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Boas práticas e corrupção Marçal Justen Filho 09.05.2012

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Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas práticas e o combate à corrupção no Fórum Brasileiro de Contratação e Gestão Pública de Marçal Justen Filho

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Page 1: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

Boas práticas e corrupção

Marçal Justen Filho

09.05.2012

Page 2: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

Boas práticas e corrupção

Marçal Justen Filho

09.05.2012

Page 3: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

1) A tese: corrupção é um subproduto da ausência de

disciplina jurídica

1.1) A disciplina insuficiente

1.2) A disciplina inadequada

Page 4: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

1) A tese: corrupção é um subproduto da ausência de

disciplina jurídica

1.3) A tese subjacente: a eliminação da corrupção depende da alteração legislativa

Page 5: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

2) Considerações sobre a corrupção

2.1) Definição: apropriação não autorizada pela ordem jurídica, por meio do exercício do poder estatal, da riqueza coletiva para benefício de um ou de alguns dos integrantes da comunidade

Page 6: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

2) Considerações sobre a corrupção

2.2) A corrupção é negativa porque transfere para sujeitos específicos uma parte da riqueza necessária à realização dos interesses da coletividade

Page 7: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

3) A corrupção é uma manifestação de ilicitude

3.1) Decorrências

3.1.1) O exercício do poder estatal é pressuposto da corrupção

Page 8: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

3) A corrupção é uma manifestação de ilicitude

3.2) Concepção normativista da realidade: se o direito cria o Estado, então o direito cria conjuntamente a corrupção

Page 9: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

3) A corrupção é uma manifestação de ilicitude

3.3) Concepção institucional: a organização social

3.3.1) A ineficácia institucional

3.3.2) A ausência de comprometimento com os valores compartilhados

Page 10: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

3) A corrupção é uma manifestação de ilicitude

3.4) A peculiaridade:

3.4.1) A criminalidade comum

3.4.2) A corrupção: defeito na formação do agente estatal

Page 11: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

4) Disciplina jurídica, ilicitude e corrupção

4.1) A incapacidade normativa de eliminar a ilicitude

4.2) A disciplina jurídica e a redução da ilicitude

Page 12: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

4) Disciplina jurídica, ilicitude e corrupção

4.3) A existência e a adequação da disciplina jurídica

4.4) A corrupção e o desvio no exercício da competência estatal

Page 13: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

4) Disciplina jurídica, ilicitude e corrupção

4.5) O defeito normativo: a oportunidade para a corrupção

Page 14: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

5) As “boas práticas”

5.1) A consagração de práticas administrativas excludentes da corrupção

5.2) A “eficiência” na disciplina da atividade administrativa

Page 15: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

5) As “boas práticas”

5.2.1) A eficiência econômica: uso racional dos recursos públicos

5.2.2) A corrupção: uso ineficiente de recursos estatais

5.2.3) A ausência de oportunidade para o uso irracional

Page 16: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

6) A problemática da “supremacia do interesse

público”

6.1) A corrupção e a desnaturação do princípio

6.2) A oportunidade para uso ineficiente

Page 17: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

6) A problemática da “supremacia do interesse

público”

6.3) O bloqueio da análise crítica dos fins concretos da atuação do agente estatal

Page 18: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

7) Boas práticas e repressão à corrupção

7.1) A necessidade de comprovação concreta da utilidade e adequação

7.2) A repressão à corrupção como um subproduto da eficiência

Page 19: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

7) Boas práticas e repressão à corrupção

7.2.1) A distinção entre o desperdício e a corrupção

7.2.2) A prática mais eficiente e a eliminação da oportunidade para a corrupção

Page 20: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

8) Conclusão

8.1) A eliminação da ilicitude por meio da edição da norma jurídica é uma contradição em termos

8.2) Os limites das instituições jurídicas

Page 21: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

8) Conclusão

8.3) A fraqueza das instituições

8.4) A cautela na avaliação das práticas administrativas

Page 22: Direito dos Contratos Administrativos: Entre o estímulo às boas  práticas e o combate à corrupção

8) Conclusão

8.5) O fim da presunção de legitimidade dos atos administrativos?