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DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL MARCO ANTONIO LORGA MARCO ANTONIO LORGA E-mail: E-mail: [email protected] Homepage: www.lorgamikejevs.com.br Homepage: www.lorgamikejevs.com.br Celular: 8143-1111 / 3622-3889 Celular: 8143-1111 / 3622-3889

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL

MARCO ANTONIO LORGAMARCO ANTONIO LORGAE-mail: E-mail: [email protected]: www.lorgamikejevs.com.brHomepage: www.lorgamikejevs.com.brCelular: 8143-1111 / 3622-3889Celular: 8143-1111 / 3622-3889

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CONTEÚDO:CONTEÚDO: Direito de EmpresasDireito de Empresas Direito SocietárioDireito Societário

DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Evolução HistóricaEvolução Histórica Antiguidade – não se pode falar em Antiguidade – não se pode falar em

Direito ComercialDireito Comercial Babilônia – Código de Hamurabi (séc. XVIII Babilônia – Código de Hamurabi (séc. XVIII

AC)AC) Fenícios – comércio marítimo no Fenícios – comércio marítimo no

Mediterrâneo (séc. X a I AC)Mediterrâneo (séc. X a I AC) Império Romano – (séc. VI AC a V DC) – os Império Romano – (séc. VI AC a V DC) – os

conflitos eram resolvidos pelo conflitos eram resolvidos pelo jus gentium jus gentium (mercadores estrangeiros) ou pelo (mercadores estrangeiros) ou pelo jus jus civile civile (mercadores romanos) (mercadores romanos)

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Evolução HistóricaEvolução Histórica Idade média – surgimento do Direito Idade média – surgimento do Direito

ComercialComercial Comércio marítimoComércio marítimo FeirasFeiras Corporações de comerciantesCorporações de comerciantes Normas de caráter internacionalNormas de caráter internacional Primeiros institutos: bancos, letra de Primeiros institutos: bancos, letra de

câmbio, câmbio (seguro) marítimo, câmbio, câmbio (seguro) marítimo, contratos e sociedades mercantis.contratos e sociedades mercantis.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Evolução HistóricaEvolução Histórica Mercantilismo (séc. XV a XVIII)Mercantilismo (séc. XV a XVIII)

ColonialismoColonialismo Fortalecimento dos estados nacionaisFortalecimento dos estados nacionais Intervencionismo estatalIntervencionismo estatal Surgimento das sociedades anônimasSurgimento das sociedades anônimas Codificação (Ordenança do Comércio Codificação (Ordenança do Comércio

Terrestre – 1673 e Ordenança da Marinha Terrestre – 1673 e Ordenança da Marinha – 1681)– 1681)

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Evolução HistóricaEvolução Histórica Período modernoPeríodo moderno

Europa – guerra dos sete anos (1756 a Europa – guerra dos sete anos (1756 a 1763)1763)

Inglaterra – revolução industrial (meados Inglaterra – revolução industrial (meados do séc. XVIII)do séc. XVIII)

EUA – independência (1776)EUA – independência (1776) França – revolução (1789) – Código França – revolução (1789) – Código

Napoleônico (1807)Napoleônico (1807)

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Evolução Histórica do Direito Comercial:Evolução Histórica do Direito Comercial: Período subjetivo – antigoPeríodo subjetivo – antigo

Idade média – comerciante é aquele inscrito Idade média – comerciante é aquele inscrito em uma corporaçãoem uma corporação

Período objetivo – Teoria dos Atos de Período objetivo – Teoria dos Atos de ComércioComércio

Comerciante é definido por leiComerciante é definido por lei Período subjetivo – moderno – Teoria de Período subjetivo – moderno – Teoria de

EmpresaEmpresa Empresário é quem exerce atividade Empresário é quem exerce atividade

empresarialempresarial

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL FONTES PRIMÁRIASFONTES PRIMÁRIAS

Constituição FederalConstituição Federal Ordem Econômica e Financeira (art. 170 e Ordem Econômica e Financeira (art. 170 e

seguintes)seguintes) Código CivilCódigo Civil

Direito de Empresa e Direito SocietárioDireito de Empresa e Direito Societário Código ComercialCódigo Comercial

Direito MarítimoDireito Marítimo Leis ComerciaisLeis Comerciais

Lei de Sociedades por Ações, Locação, Duplicatas, Lei de Sociedades por Ações, Locação, Duplicatas, etc.etc.

Tratados InternacionaisTratados Internacionais Leis Uniformes de Genebra (letra de câmbio, nota Leis Uniformes de Genebra (letra de câmbio, nota

promissória e cheque) – Convenção de Varsóvia promissória e cheque) – Convenção de Varsóvia (transporte aéreo)(transporte aéreo)

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL FONTES SECUNDÁRIAS FONTES SECUNDÁRIAS

Lei de Introdução ao Código CivilLei de Introdução ao Código Civil Art. 4º - Quando a lei for omissa, o juiz Art. 4º - Quando a lei for omissa, o juiz

decidirá o caso de acordo com a analogia, decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de os costumes e os princípios gerais de direito.direito.

Costumes (usos e costumes – usos e Costumes (usos e costumes – usos e práticas comerciais) – Requisitos:práticas comerciais) – Requisitos:

prática entre os comerciantesprática entre os comerciantes estarem em conformidade com os estarem em conformidade com os

princípios da boa-fé e às máximas princípios da boa-fé e às máximas comerciaiscomerciais

não serem contrários às disposições da não serem contrários às disposições da legislação comercial.legislação comercial.

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

(CF, artigos 170 a 181)(CF, artigos 170 a 181) Iniciativa privada tem papel primordial na Iniciativa privada tem papel primordial na

exploração de atividades econômicasexploração de atividades econômicas Art. 170 - A ordem econômica, fundada na Art. 170 - A ordem econômica, fundada na

valorização do trabalho humano e na valorização do trabalho humano e na livre livre iniciativainiciativa, tem por fim assegurar a todos existência , tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:observados os seguintes princípios:

II - II - propriedade privadapropriedade privada;; IX - IX - tratamento favorecido para as empresas de tratamento favorecido para as empresas de

pequeno portepequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.que tenham sua sede e administração no País.

Parágrafo único - É assegurado a todos o Parágrafo único - É assegurado a todos o livre livre exercício de qualquer atividade econômicaexercício de qualquer atividade econômica, , independentemente de autorização de órgãos independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.públicos, salvo nos casos previstos em lei.

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

(CF, artigos 170 a 181)(CF, artigos 170 a 181) O Estado somente tem função supletivaO Estado somente tem função supletiva

Art. 173 - Ressalvados os casos previstos nesta Art. 173 - Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da necessária aos imperativos da segurança nacional segurança nacional ou a ou a relevante interesse coletivo relevante interesse coletivo conforme conforme definidos em lei.definidos em lei.

CONCLUSÃO: ”é pressuposto jurídico do CONCLUSÃO: ”é pressuposto jurídico do regime jurídico-comercial uma Constituição regime jurídico-comercial uma Constituição que adota os princípios do liberalismo ou de que adota os princípios do liberalismo ou de uma vertente neoliberal no regramento da uma vertente neoliberal no regramento da ordem econômica” (Fábio Ulhoa Coelho)ordem econômica” (Fábio Ulhoa Coelho)

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTEMICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Constituição FederalConstituição Federal Art. 179 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Art. 179 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios dispensarão às microempresas e às empresas Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.eliminação ou redução destas por meio de lei.

Lei nº 9.317/1996 Lei nº 9.317/1996 Criou o SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Criou o SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de

Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte)de Pequeno Porte)

Lei nº 9.841/1999Lei nº 9.841/1999 Instituiu o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Instituiu o Estatuto da Microempresa e da Empresa de

Pequeno PortePequeno Porte Lei Complementar nº 123/2006Lei Complementar nº 123/2006

Instituiu o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Instituiu o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, revogando a Lei nº 9.317/1996 e Lei nº Pequeno Porte, revogando a Lei nº 9.317/1996 e Lei nº 9.841/19999.841/1999

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO

PORTE (LC 123)PORTE (LC 123) DEFINIÇÃODEFINIÇÃO

Microempresa – faturamento anual até R$ Microempresa – faturamento anual até R$ 240.000,00240.000,00

Empresa de Pequeno Porte – faturamento anual Empresa de Pequeno Porte – faturamento anual entre R$ 240.000,00 e R$ 2.400.000,00entre R$ 240.000,00 e R$ 2.400.000,00

Obs. – Existem outro limites, federais, estaduais e Obs. – Existem outro limites, federais, estaduais e municipais. Ex.: BNDES:municipais. Ex.: BNDES:

ME - até R$ 1.200.000ME - até R$ 1.200.000 Pequena empresa – entre R$ 1.200.000 e R$ Pequena empresa – entre R$ 1.200.000 e R$

10.500.00010.500.000

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL MICROEMPRESA E EMPRESA DE MICROEMPRESA E EMPRESA DE

PEQUENO PORTE (LC 123)PEQUENO PORTE (LC 123) BENEFÍCIOS:BENEFÍCIOS:

Trâmite especial para inscrição e baixaTrâmite especial para inscrição e baixa Regime Especial Unificado de Arrecadação Regime Especial Unificado de Arrecadação

de Tributos e Contribuiçõesde Tributos e Contribuições Preferência nas licitações públicas, no caso Preferência nas licitações públicas, no caso

de empate (propostas até 10% superiores; de empate (propostas até 10% superiores; no pregão, até 5% superiores)no pregão, até 5% superiores)

Dispensa de algumas obrigações Dispensa de algumas obrigações trabalhistastrabalhistas

Estímulo ao crédito e à capitalizaçãoEstímulo ao crédito e à capitalização Acesso aos Juizados EspeciaisAcesso aos Juizados Especiais

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

(CF, artigos 170 a 181)(CF, artigos 170 a 181) Limitações à Livre Iniciativa (art. 170)Limitações à Livre Iniciativa (art. 170)

I - soberania nacional;I - soberania nacional; III - função social da propriedade;III - função social da propriedade; IV - livre concorrência;IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor;V - defesa do consumidor; VI – defesa do meio ambienteVI – defesa do meio ambiente

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)

Art. 20. Constituem infração da ordem econômica, Art. 20. Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob qualquer independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados:não sejam alcançados:

I - limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar I - limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa;a livre concorrência ou a livre iniciativa;

II - dominar mercado relevante de bens ou II - dominar mercado relevante de bens ou serviços;serviços;

III - aumentar arbitrariamente os lucros;III - aumentar arbitrariamente os lucros; IV - exercer de forma abusiva posição dominante.IV - exercer de forma abusiva posição dominante.

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)

Art. 20...Art. 20... § 1º - A conquista de mercado resultante de processo § 1º - A conquista de mercado resultante de processo

natural fundado na maior eficiência de agente natural fundado na maior eficiência de agente econômico em relação a seus competidores não econômico em relação a seus competidores não caracteriza o ilícito previsto no inciso II.caracteriza o ilícito previsto no inciso II.

§ 2º - Ocorre posição dominante quando uma empresa § 2º - Ocorre posição dominante quando uma empresa ou grupo de empresas controla parcela substancial de ou grupo de empresas controla parcela substancial de mercado relevante, como fornecedor, intermediário, mercado relevante, como fornecedor, intermediário, adquirente ou financiador de um produto, serviço ou adquirente ou financiador de um produto, serviço ou tecnologia a ele relativa.tecnologia a ele relativa.

§ 3º - A posição dominante a que se refere o parágrafo § 3º - A posição dominante a que se refere o parágrafo anterior é presumida quando a empresa ou grupo de anterior é presumida quando a empresa ou grupo de empresas controla 20% (vinte por cento) de mercado empresas controla 20% (vinte por cento) de mercado relevante, podendo este percentual ser alterado pelo relevante, podendo este percentual ser alterado pelo CADE para setores específicos da economia.CADE para setores específicos da economia.

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)

Art. 21. As seguintes condutas, além de outras, na Art. 21. As seguintes condutas, além de outras, na medida em que configurem hipótese prevista no art. 20 medida em que configurem hipótese prevista no art. 20 e seus incisos, caracterizam infração da ordem e seus incisos, caracterizam infração da ordem econômica;econômica;

I - fixar ou praticar, em acordo com concorrente, sob I - fixar ou praticar, em acordo com concorrente, sob qualquer forma, preços e condições de venda de bens ou qualquer forma, preços e condições de venda de bens ou de prestação de serviços;de prestação de serviços;

II - obter ou influenciar a adoção de conduta comercial II - obter ou influenciar a adoção de conduta comercial uniforme ou concertada entre concorrentes;uniforme ou concertada entre concorrentes;

III - dividir os mercados de serviços ou produtos, III - dividir os mercados de serviços ou produtos, acabados ou semi-acabados, ou as fontes de acabados ou semi-acabados, ou as fontes de abastecimento de matérias-primas ou produtos abastecimento de matérias-primas ou produtos intermediários;intermediários;

IV - limitar ou impedir o acesso de novas empresas ao IV - limitar ou impedir o acesso de novas empresas ao mercado;mercado;

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)

Art. 21... Art. 21... V - criar dificuldades à constituição, ao funcionamento V - criar dificuldades à constituição, ao funcionamento

ou ao desenvolvimento de empresa concorrente ou de ou ao desenvolvimento de empresa concorrente ou de fornecedor, adquirente ou financiador de bens ou fornecedor, adquirente ou financiador de bens ou serviços;serviços;

VI - impedir o acesso de concorrente às fontes de VI - impedir o acesso de concorrente às fontes de insumo, matérias-primas, equipamentos ou tecnologia, insumo, matérias-primas, equipamentos ou tecnologia, bem como aos canais de distribuição;bem como aos canais de distribuição;

VII - exigir ou conceder exclusividade para divulgação de VII - exigir ou conceder exclusividade para divulgação de publicidade nos meios de comunicação de massa;publicidade nos meios de comunicação de massa;

VIII - combinar previamente preços ou ajustar vantagens VIII - combinar previamente preços ou ajustar vantagens na concorrência pública ou administrativa;na concorrência pública ou administrativa;

IX - utilizar meios enganosos para provocar a oscilação IX - utilizar meios enganosos para provocar a oscilação de preços de terceiros;de preços de terceiros;

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)

Art. 21... Art. 21... X - regular mercados de bens ou serviços, estabelecendo X - regular mercados de bens ou serviços, estabelecendo

acordos para limitar ou controlar a pesquisa e o acordos para limitar ou controlar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, a produção de bens ou desenvolvimento tecnológico, a produção de bens ou prestação de serviços, ou para dificultar investimentos prestação de serviços, ou para dificultar investimentos destinados à produção de bens ou serviços ou à sua destinados à produção de bens ou serviços ou à sua distribuição;distribuição;

XI - impor, no comércio de bens ou serviços, a XI - impor, no comércio de bens ou serviços, a distribuidores, varejistas e representantes, preços de distribuidores, varejistas e representantes, preços de revenda, descontos, condições de pagamento, revenda, descontos, condições de pagamento, quantidades mínimas ou máximas, margem de lucro ou quantidades mínimas ou máximas, margem de lucro ou quaisquer outras condições de comercialização relativos quaisquer outras condições de comercialização relativos a negócios destes com terceiros;a negócios destes com terceiros;

XII - discriminar adquirentes ou fornecedores de bens ou XII - discriminar adquirentes ou fornecedores de bens ou serviços por meio da fixação diferenciada de preços, ou serviços por meio da fixação diferenciada de preços, ou de condições operacionais de venda ou prestação de de condições operacionais de venda ou prestação de serviços;serviços;

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)

Art. 21... Art. 21... XIII - recusar a venda de bens ou a prestação de XIII - recusar a venda de bens ou a prestação de

serviços, dentro das condições de pagamento normais serviços, dentro das condições de pagamento normais aos usos e costumes comerciais;aos usos e costumes comerciais;

XIV - dificultar ou romper a continuidade ou XIV - dificultar ou romper a continuidade ou desenvolvimento de relações comerciais de prazo desenvolvimento de relações comerciais de prazo indeterminado em razão de recusa da outra parte em indeterminado em razão de recusa da outra parte em submeter-se a cláusulas e condições comerciais submeter-se a cláusulas e condições comerciais injustificáveis ou anticoncorrenciais;injustificáveis ou anticoncorrenciais;

XV - destruir, inutilizar ou açambarcar matérias-primas, XV - destruir, inutilizar ou açambarcar matérias-primas, produtos intermediários ou acabados, assim como produtos intermediários ou acabados, assim como destruir, inutilizar ou dificultar a operação de destruir, inutilizar ou dificultar a operação de equipamentos destinados a produzi-los, distribuí-los ou equipamentos destinados a produzi-los, distribuí-los ou transportá-los;transportá-los;

XVI - açambarcar ou impedir a exploração de direitos de XVI - açambarcar ou impedir a exploração de direitos de propriedade industrial ou intelectual ou de tecnologia;propriedade industrial ou intelectual ou de tecnologia;

XVII - abandonar, fazer abandonar ou destruir lavouras XVII - abandonar, fazer abandonar ou destruir lavouras ou plantações, sem justa causa comprovada;ou plantações, sem justa causa comprovada;

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)

Art. 21... Art. 21... XVIII - vender injustificadamente mercadoria abaixo do XVIII - vender injustificadamente mercadoria abaixo do

preço de custo;preço de custo; XIX - importar quaisquer bens abaixo do custo no país XIX - importar quaisquer bens abaixo do custo no país

exportador, que não seja signatário dos códigos exportador, que não seja signatário dos códigos Antidumping e de subsídios do Gatt;Antidumping e de subsídios do Gatt;

XX - interromper ou reduzir em grande escala a XX - interromper ou reduzir em grande escala a produção, sem justa causa comprovada;produção, sem justa causa comprovada;

XXI - cessar parcial ou totalmente as atividades da XXI - cessar parcial ou totalmente as atividades da empresa sem justa causa comprovada;empresa sem justa causa comprovada;

XXII - reter bens de produção ou de consumo, exceto XXII - reter bens de produção ou de consumo, exceto para garantir a cobertura dos custos de produção;para garantir a cobertura dos custos de produção;

XXIII - subordinar a venda de um bem à aquisição de XXIII - subordinar a venda de um bem à aquisição de outro ou à utilização de um serviço, ou subordinar a outro ou à utilização de um serviço, ou subordinar a prestação de um serviço à utilização de outro ou à prestação de um serviço à utilização de outro ou à aquisição de um bem;aquisição de um bem;

XXIV - impor preços excessivos, ou aumentar sem justa XXIV - impor preços excessivos, ou aumentar sem justa causa o preço de bem ou serviço.causa o preço de bem ou serviço.

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)Abuso do Poder Econômico (Lei nº 8884/94)

Art. 21... Art. 21... Parágrafo único. Na caracterização da imposição de Parágrafo único. Na caracterização da imposição de

preços excessivos ou do aumento injustificado de preços excessivos ou do aumento injustificado de preços, além de outras circunstâncias econômicas e preços, além de outras circunstâncias econômicas e mercadológicas relevantes, considerar-se-á:mercadológicas relevantes, considerar-se-á:

I - o preço do produto ou serviço, ou sua elevação, não I - o preço do produto ou serviço, ou sua elevação, não justificados pelo comportamento do custo dos justificados pelo comportamento do custo dos respectivos insumos, ou pela introdução de melhorias de respectivos insumos, ou pela introdução de melhorias de qualidade;qualidade;

II - o preço de produto anteriormente produzido, quando II - o preço de produto anteriormente produzido, quando se tratar de sucedâneo resultante de alterações não se tratar de sucedâneo resultante de alterações não substanciais;substanciais;

III - o preço de produtos e serviços similares, ou sua III - o preço de produtos e serviços similares, ou sua evolução, em mercados competitivos comparáveis;evolução, em mercados competitivos comparáveis;

IV - a existência de ajuste ou acordo, sob qualquer IV - a existência de ajuste ou acordo, sob qualquer forma, que resulte em majoração do preço de bem ou forma, que resulte em majoração do preço de bem ou serviço ou dos respectivos custos.serviço ou dos respectivos custos.

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº 9.279/96)Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº 9.279/96)

Art. 195. Comete crime de concorrência desleal quem:Art. 195. Comete crime de concorrência desleal quem: I - publica, por qualquer meio, falsa afirmação, em I - publica, por qualquer meio, falsa afirmação, em

detrimento de concorrente, com o fim de obter detrimento de concorrente, com o fim de obter vantagem;vantagem;

II - presta ou divulga, acerca de concorrente, falsa II - presta ou divulga, acerca de concorrente, falsa informação, com o fim de obter vantagem;informação, com o fim de obter vantagem;

III - emprega meio fraudulento, para desviar, em III - emprega meio fraudulento, para desviar, em proveito próprio ou alheio, clientela de outrem;proveito próprio ou alheio, clientela de outrem;

IV - usa expressão ou sinal de propaganda alheios, ou os IV - usa expressão ou sinal de propaganda alheios, ou os imita, de modo a criar confusão entre os produtos ou imita, de modo a criar confusão entre os produtos ou estabelecimentos;estabelecimentos;

V - usa, indevidamente, nome comercial, título de V - usa, indevidamente, nome comercial, título de estabelecimento ou insígnia alheios ou vende, expõe ou estabelecimento ou insígnia alheios ou vende, expõe ou oferece à venda ou tem em estoque produto com essas oferece à venda ou tem em estoque produto com essas referências;referências;

VI - substitui, pelo seu próprio nome ou razão social, em VI - substitui, pelo seu próprio nome ou razão social, em produto de outrem, o nome ou razão social deste, sem o produto de outrem, o nome ou razão social deste, sem o seu consentimento;seu consentimento;

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº 9.279/96)Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº 9.279/96)

Art. 195...Art. 195... VII - atribui-se, como meio de propaganda, recompensa VII - atribui-se, como meio de propaganda, recompensa

ou distinção que não obteve;ou distinção que não obteve; VIII - vende ou expõe ou oferece à venda, em recipiente VIII - vende ou expõe ou oferece à venda, em recipiente

ou invólucro de outrem, produto adulterado ou ou invólucro de outrem, produto adulterado ou falsificado, ou dele se utiliza para negociar com produto falsificado, ou dele se utiliza para negociar com produto da mesma espécie, embora não adulterado ou da mesma espécie, embora não adulterado ou falsificado, se o fato não constitui crime mais grave;falsificado, se o fato não constitui crime mais grave;

IX - dá ou promete dinheiro ou outra utilidade a IX - dá ou promete dinheiro ou outra utilidade a empregado de concorrente, para que o empregado, empregado de concorrente, para que o empregado, faltando ao dever do emprego, lhe proporcione faltando ao dever do emprego, lhe proporcione vantagem;vantagem;

X - recebe dinheiro ou outra utilidade, ou aceita X - recebe dinheiro ou outra utilidade, ou aceita promessa de paga ou recompensa, para, faltando ao promessa de paga ou recompensa, para, faltando ao dever de empregado, proporcionar vantagem a dever de empregado, proporcionar vantagem a concorrente do empregador;concorrente do empregador;

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº 9.279/96)Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº 9.279/96)

Art. 195...Art. 195... XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de

conhecimentos, informações ou dados confidenciais, conhecimentos, informações ou dados confidenciais, utilizáveis na indústria, comércio ou prestação de utilizáveis na indústria, comércio ou prestação de serviços, excluídos aqueles que sejam de conhecimento serviços, excluídos aqueles que sejam de conhecimento público ou que sejam evidentes para um técnico no público ou que sejam evidentes para um técnico no assunto, a que teve acesso mediante relação contratual assunto, a que teve acesso mediante relação contratual ou empregatícia, mesmo após o término do contrato;ou empregatícia, mesmo após o término do contrato;

XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de conhecimentos ou informações a que se refere o inciso conhecimentos ou informações a que se refere o inciso anterior, obtidos por meios ilícitos ou a que teve acesso anterior, obtidos por meios ilícitos ou a que teve acesso mediante fraude; oumediante fraude; ou

XIII - vende, expõe ou oferece à venda produto, XIII - vende, expõe ou oferece à venda produto, declarando ser objeto de patente depositada, ou declarando ser objeto de patente depositada, ou concedida, ou de desenho industrial registrado, que não concedida, ou de desenho industrial registrado, que não o seja, ou menciona-o, em anúncio ou papel comercial, o seja, ou menciona-o, em anúncio ou papel comercial, como depositado ou patenteado, ou registrado, sem o como depositado ou patenteado, ou registrado, sem o ser;ser;

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº 9.279/96)Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº 9.279/96)

Art. 195...Art. 195... XIV - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de XIV - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de

resultados de testes ou outros dados não divulgados, resultados de testes ou outros dados não divulgados, cuja elaboração envolva esforço considerável e que cuja elaboração envolva esforço considerável e que tenham sido apresentados a entidades governamentais tenham sido apresentados a entidades governamentais como condição para aprovar a comercialização de como condição para aprovar a comercialização de produtos.produtos.

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.multa.

§ 1º Inclui-se nas hipóteses a que se referem os incisos § 1º Inclui-se nas hipóteses a que se referem os incisos XI e XII o empregador, sócio ou administrador da XI e XII o empregador, sócio ou administrador da empresa, que incorrer nas tipificações estabelecidas nos empresa, que incorrer nas tipificações estabelecidas nos mencionados dispositivos.mencionados dispositivos.

§ 2º O disposto no inciso XIV não se aplica quanto à § 2º O disposto no inciso XIV não se aplica quanto à divulgação por órgão governamental competente para divulgação por órgão governamental competente para autorizar a comercialização de produto, quando autorizar a comercialização de produto, quando necessário para proteger o público.necessário para proteger o público.

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº Repressão à Concorrência Desleal (Lei nº

9.279/96)9.279/96) Art. 209. Fica ressalvado ao prejudicado o direito Art. 209. Fica ressalvado ao prejudicado o direito

de haver perdas e danos em ressarcimento de de haver perdas e danos em ressarcimento de prejuízos causados por atos de violação de direitos prejuízos causados por atos de violação de direitos de propriedade industrial e atos de concorrência de propriedade industrial e atos de concorrência desleal não previstos nesta Lei, tendentes a desleal não previstos nesta Lei, tendentes a prejudicar a reputação ou os negócios alheios, a prejudicar a reputação ou os negócios alheios, a criar confusão entre estabelecimentos comerciais, criar confusão entre estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviço, ou entre os industriais ou prestadores de serviço, ou entre os produtos e serviços postos no comércio.produtos e serviços postos no comércio.

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA

CONCORRÊNCIACONCORRÊNCIA Repressão à Concorrência Desleal (Código Repressão à Concorrência Desleal (Código

Civil)Civil) Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o

alienante do estabelecimento não pode fazer alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.subseqüentes à transferência.

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROIBIDOS DE EXERCER EMPRESAPROIBIDOS DE EXERCER EMPRESA

Os proibidos de exercer empresa são plenamente Os proibidos de exercer empresa são plenamente capazes para a prática dos atos e negócios capazes para a prática dos atos e negócios jurídicos, mas o ordenamento em vigor entendeu jurídicos, mas o ordenamento em vigor entendeu conveniente vedar-lhes o exercício dessa atividade conveniente vedar-lhes o exercício dessa atividade profissional. (Fábio Ulhoa Coelho)profissional. (Fábio Ulhoa Coelho)

Direito EmpresarialDireito Empresarial Falido não-reabilitadoFalido não-reabilitado Condenado pela prática de crime cuja pena vede o Condenado pela prática de crime cuja pena vede o

acesso à atividade empresarial (Lei nº 8934/94 – acesso à atividade empresarial (Lei nº 8934/94 – Lei de Registro de Empresas, art. 35, II)Lei de Registro de Empresas, art. 35, II)

LeiloeiroLeiloeiro

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DIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL PROIBIDOS DE EXERCER EMPRESAPROIBIDOS DE EXERCER EMPRESA

Direito AdministrativoDireito Administrativo Estatuto dos funcionários públicosEstatuto dos funcionários públicos

Direito AeronáuticoDireito Aeronáutico Vedado o serviço de transporte aéreo doméstico Vedado o serviço de transporte aéreo doméstico

por pessoas jurídicas estrangeiraspor pessoas jurídicas estrangeiras Direito ConstitucionalDireito Constitucional

É vedada a participação direta ou indireta de É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. (CF, art. 199, § 3º)(CF, art. 199, § 3º)

Direito Previdenciário Direito Previdenciário Devedores do INSS (Lei nº 8212/91, art. 95, § 2º, Devedores do INSS (Lei nº 8212/91, art. 95, § 2º,

d)d)

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Noção vulgar de EmpresaNoção vulgar de Empresa::

lugarlugar onde são produzidos ou comercializados bens onde são produzidos ou comercializados bens ou serviços (estabelecimento)ou serviços (estabelecimento)

instrumento de lucroinstrumento de lucro para o empresário (ramo de para o empresário (ramo de atividade)atividade)

complexo de benscomplexo de bens voltados para a produção voltados para a produção (indústria)(indústria)

instituiçãoinstituição geradora de empregos, renda, impostos geradora de empregos, renda, impostos (empregador, produtor, contribuinte)(empregador, produtor, contribuinte)

pessoapessoa que explora atividade empresarial que explora atividade empresarial (empresário, comerciante)(empresário, comerciante)

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Alberto Asquini – A empresa Alberto Asquini – A empresa representa um fenômeno representa um fenômeno multifacetário e poliédrico, que multifacetário e poliédrico, que assume os seguintes perfis:assume os seguintes perfis: SubjetivoSubjetivo ObjetivoObjetivo CorporativoCorporativo FuncionalFuncional

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

PERFIL SUBJETIVO:PERFIL SUBJETIVO:

Titular da empresaTitular da empresa O empresário é O empresário é responsávelresponsável pela pela

articulação dos fatores de articulação dos fatores de produção, bem como pelo produção, bem como pelo riscorisco da atividade econômica.da atividade econômica.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

PERFIL OBJETIVO:PERFIL OBJETIVO: PatrimonialPatrimonial Empresa é um Empresa é um estabelecimentoestabelecimento, ,

um conjunto de bens corpóreos e um conjunto de bens corpóreos e incorpóreos reunidos e incorpóreos reunidos e organizados pelo empresário, organizados pelo empresário, para o desenvolvimento de uma para o desenvolvimento de uma atividade econômica.atividade econômica.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

PERFIL CORPORATIVO:PERFIL CORPORATIVO: União de esforçosUnião de esforços para a para a

consecução de um bem comum.consecução de um bem comum. Empresa é o Empresa é o conjunto conjunto formado formado

pelo pelo estabelecimento empresarial estabelecimento empresarial – que compreende bens – que compreende bens corpóreos e incorpóreos – e os corpóreos e incorpóreos – e os recursos humanos recursos humanos utilizados na utilizados na execução da atividade execução da atividade econômica a que a empresa se econômica a que a empresa se propõe.propõe.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

PERFIL FUNCIONAL:PERFIL FUNCIONAL: Empresa é uma Empresa é uma atividade atividade

econômica organizada, para a econômica organizada, para a produção e circulação de bens ou produção e circulação de bens ou serviçosserviços, que se faz por meio de , que se faz por meio de um estabelecimento e por um estabelecimento e por vontade do empresário.vontade do empresário.

Critério adotado pelo Direito Critério adotado pelo Direito brasileiro.brasileiro.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Conceito de Empresário:Conceito de Empresário: Código Civil (CC/2002):Código Civil (CC/2002):

Art. 966. Considera-se empresário Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.bens ou de serviços.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Conceito Jurídico de Empresa:Conceito Jurídico de Empresa: Atividade econômica organizada, Atividade econômica organizada,

para a produção ou circulação de para a produção ou circulação de bens ou serviços, exercida bens ou serviços, exercida profissionalmente pelo profissionalmente pelo empresário, por meio de um empresário, por meio de um estabelecimento empresarial. estabelecimento empresarial.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Requisitos do art. 966 do Requisitos do art. 966 do CC/2002:CC/2002: ProfissionalismoProfissionalismo

HabitualidadeHabitualidade PessoalidadePessoalidade Monopólio de informações Monopólio de informações

Atividade econômica organizadaAtividade econômica organizada Produção ou circulação de bens Produção ou circulação de bens

ou serviçosou serviços

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

ProfissionalismoProfissionalismo HabitualidadeHabitualidade

É necessário que a atividade É necessário que a atividade econômica seja exercida de econômica seja exercida de modo permanentemodo permanente..

Está descartado, portanto, o Está descartado, portanto, o exercício esporádico ou exercício esporádico ou eventual da atividade eventual da atividade econômica.econômica.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS ProfissionalismoProfissionalismo

PessoalidadePessoalidade É necessário que a atividade econômica É necessário que a atividade econômica

seja exercida seja exercida diretamente pelo próprio diretamente pelo próprio empresárioempresário (pessoa física) (pessoa física) ou pela ou pela sociedade empresáriasociedade empresária (pessoa jurídica). (pessoa jurídica).

O sócio de uma pessoa jurídica pode ser O sócio de uma pessoa jurídica pode ser um um investidor investidor ou ou empreendedorempreendedor, mas , mas não é empresárionão é empresário

Os empregados quando produzem ou Os empregados quando produzem ou circulam bens o fazem circulam bens o fazem em nome do em nome do empresárioempresário..

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

ProfissionalismoProfissionalismo Monopólio de informaçõesMonopólio de informações

Informações que o empresário Informações que o empresário detém sobre o produto ou serviço detém sobre o produto ou serviço explorados pela empresa.explorados pela empresa.

Direito do ConsumidorDireito do Consumidor: : informações sobre condições de informações sobre condições de uso, qualidade, insumos uso, qualidade, insumos empregados, defeitos de empregados, defeitos de fabricação, riscos potenciais à fabricação, riscos potenciais à saúde ou a vida dos consumidores.saúde ou a vida dos consumidores.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Atividade econômica organizadaAtividade econômica organizada Atividade econômica:Atividade econômica:

A atividade empresarial é A atividade empresarial é econômica porque é exercida com econômica porque é exercida com intuito de lucrointuito de lucro..

O lucro não é obrigatório, mas deve O lucro não é obrigatório, mas deve ser visado.ser visado.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Atividade econômica organizadaAtividade econômica organizada Atividade organizada:Atividade organizada:

A empresa é atividade organizada A empresa é atividade organizada porque nela se encontram porque nela se encontram articulados os 4 fatores de articulados os 4 fatores de Produção: Produção: capitalcapital, , mão-de-obramão-de-obra, , insumos insumos e e tecnologiatecnologia..

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Produção ou circulação de bens ou Produção ou circulação de bens ou serviçosserviços Produção de bens – indústriaProdução de bens – indústria Circulação de bens – comércio atacadista Circulação de bens – comércio atacadista

ou varejistaou varejista Produção de serviços – banco, hospital, Produção de serviços – banco, hospital,

escola, etc.escola, etc. Circulação de serviços – agência de Circulação de serviços – agência de

turismoturismo

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Produção ou circulação de bens ou Produção ou circulação de bens ou serviçosserviços Não são empresários os profissionais Não são empresários os profissionais

intelectuais:intelectuais: CC/2002, art. 966:CC/2002, art. 966: Parágrafo único. Não se considera Parágrafo único. Não se considera

empresário quem exerce empresário quem exerce profissão profissão intelectual, de natureza científica, literária intelectual, de natureza científica, literária ou artísticaou artística, ainda com o concurso de , ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, auxiliares ou colaboradores, salvo se o salvo se o exercício da profissão constituir elemento de exercício da profissão constituir elemento de empresaempresa..

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Produção ou circulação de bens ou Produção ou circulação de bens ou

serviçosserviços Produtor rural – CC/2002:Produtor rural – CC/2002:

Art. 971. O empresário, cuja atividade Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis Empresas Mercantis da respectiva sede, da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, caso em que, depois de inscrito, ficará ficará equiparadoequiparado, para todos os efeitos, , para todos os efeitos, ao ao empresário sujeito a registroempresário sujeito a registro..

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Regra:Regra: Art. 982. Salvo as exceções expressas, Art. 982. Salvo as exceções expressas,

considera-se considera-se empresária empresária a sociedade que a sociedade que tem por objeto o tem por objeto o exercício de atividade exercício de atividade própria de empresário sujeito a registroprópria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais(art. 967); e, simples, as demais..

Exceções:Exceções: Parágrafo único. Independentemente de Parágrafo único. Independentemente de

seu objeto, considera-se seu objeto, considera-se empresária a empresária a sociedade por açõessociedade por ações; e, simples, a ; e, simples, a cooperativa.cooperativa.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 1:EXEMPLO 1:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.

Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... Dona Maria é uma cozinheira de mão-cheia, Dona Maria é uma cozinheira de mão-cheia,

imbatível na culinária mineira: leitão à pururuca, imbatível na culinária mineira: leitão à pururuca, feijão tropeiro, frango ao molho pardo, frango feijão tropeiro, frango ao molho pardo, frango com quiabo, tutu, bambá de couve e muito mais. com quiabo, tutu, bambá de couve e muito mais. Um dia, a filha lhe disse: “– Mãe, a senhora devia Um dia, a filha lhe disse: “– Mãe, a senhora devia cozinhar pra fora. Do jeito que cozinha bem, iria cozinhar pra fora. Do jeito que cozinha bem, iria fazer um dinheirão.” Dona Maria deu de ombros, fazer um dinheirão.” Dona Maria deu de ombros, achando a idéia despropositada; mas aquele achando a idéia despropositada; mas aquele pensamento lhe rondou por semanas, até que pensamento lhe rondou por semanas, até que decidiu que iria, sim, fazer dinheiro com os seus decidiu que iria, sim, fazer dinheiro com os seus dotes culinários.dotes culinários.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 1:EXEMPLO 1:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.

Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... Trabalho autônomo: Trabalho autônomo: Na cozinha de sua própria Na cozinha de sua própria

casa, Dona Maria passa a cozinhar por casa, Dona Maria passa a cozinhar por encomenda. Mandou fazer uns cartões e uns encomenda. Mandou fazer uns cartões e uns cartazes, informando que atendia a pedidos de cartazes, informando que atendia a pedidos de pratos. Os interessados passavam por lá, pratos. Os interessados passavam por lá, encomendavam o que queriam, pagavam uma encomendavam o que queriam, pagavam uma parte antecipada, para comprar os ingredientes, parte antecipada, para comprar os ingredientes, e o restante quando viessem apanhar a comida, e o restante quando viessem apanhar a comida, que ia cheirando no carro até suas casas. que ia cheirando no carro até suas casas. Embora não saiba, Dona Maria está trabalhando Embora não saiba, Dona Maria está trabalhando como autônoma, não carecendo de registro; como autônoma, não carecendo de registro; seu seu trabalho é regulado, basicamente, pelo Código trabalho é regulado, basicamente, pelo Código Civil e pelo Código de Defesa do Consumidor.Civil e pelo Código de Defesa do Consumidor.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 1:EXEMPLO 1:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.

Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... Relação de emprego: Relação de emprego: Dona Maria empregou-se Dona Maria empregou-se

num restaurante de comida típica mineira, num restaurante de comida típica mineira, trabalhando como cozinheira das 18 às 24 horas, trabalhando como cozinheira das 18 às 24 horas, de segunda-feira a sábado. de segunda-feira a sábado. Seu trabalho, nessa Seu trabalho, nessa hipótese, é regulado pela Consolidação das Leis hipótese, é regulado pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)Trabalhistas (CLT), devendo ter a Carteira de , devendo ter a Carteira de Trabalho assinada, recebendo salário e tendo Trabalho assinada, recebendo salário e tendo garantidos os direitos assinalados na garantidos os direitos assinalados na Constituição da República e na legislação Constituição da República e na legislação trabalhista.trabalhista.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 1:EXEMPLO 1:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.

Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... Empresária: Empresária: Dona Maria tomou suas economias — R$ 30 Dona Maria tomou suas economias — R$ 30

mil — e resolveu abrir um restaurante. Alugou um imóvel, mil — e resolveu abrir um restaurante. Alugou um imóvel, comprou mesas, cadeiras, um balcão, freezer, fogão comprou mesas, cadeiras, um balcão, freezer, fogão industrial, pratos etc. Contratou uma ajudante, assinando-industrial, pratos etc. Contratou uma ajudante, assinando-lhe a Carteira de Trabalho, e elaborou rotinas diárias de lhe a Carteira de Trabalho, e elaborou rotinas diárias de trabalho: limpeza e preparação do restaurante, compra de trabalho: limpeza e preparação do restaurante, compra de verduras, elaboração da comida, serviço aos clientes, verduras, elaboração da comida, serviço aos clientes, limpeza dos pratos e instalações. Decidiu que abriria de limpeza dos pratos e instalações. Decidiu que abriria de segunda a sexta-feira, de 9 às 15 horas, elaborando um segunda a sexta-feira, de 9 às 15 horas, elaborando um cardápio para cada dia: um prato feito (PF), com variações: cardápio para cada dia: um prato feito (PF), com variações: ovo, frango, carne de porco ou de boi. Procurou um ovo, frango, carne de porco ou de boi. Procurou um advogado e o contratou para registrá-la na Junta advogado e o contratou para registrá-la na Junta Comercial, sob a Comercial, sob a firma Maria da Silva — Restauranteirafirma Maria da Silva — Restauranteira, , empresa cujo objeto é a produção e a venda de refeições, empresa cujo objeto é a produção e a venda de refeições, atuando sob o título de estabelecimento Restaurante da atuando sob o título de estabelecimento Restaurante da Maria Cozinheira, e sede no imóvel alugado. R$ 30 mil era Maria Cozinheira, e sede no imóvel alugado. R$ 30 mil era o capital da empresa, devidamente escriturados por um o capital da empresa, devidamente escriturados por um contador.contador.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 1:EXEMPLO 1:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 6/7.

Dona Maria cozinha bem...Dona Maria cozinha bem... Sociedade empresária: Sociedade empresária: Dona Maria propôs a Dona Maria propôs a

sua filha montarem um restaurante; procuraram sua filha montarem um restaurante; procuraram um advogado que elaborou um contrato social e um advogado que elaborou um contrato social e o levou a registro na Junta Comercial; com o o levou a registro na Junta Comercial; com o registro, registro, criou-se uma pessoa jurídicacriou-se uma pessoa jurídica, Maria , Maria Cozinheira Ltda., do qual são sócias mãe e filha; Cozinheira Ltda., do qual são sócias mãe e filha; como a primeira investiu R$ 30 mil e a segunda como a primeira investiu R$ 30 mil e a segunda apenas R$ 20 mil no negócio, Dona Maria tornou-apenas R$ 20 mil no negócio, Dona Maria tornou-se sócia majoritária, com 60% do capital. A partir se sócia majoritária, com 60% do capital. A partir de então, organizaram uma estrutura de bens e de então, organizaram uma estrutura de bens e procedimentos para a atuação habitual e procedimentos para a atuação habitual e profissional no fornecimento de refeições, dando-profissional no fornecimento de refeições, dando-lhe o nome de Restaurante da Maria Cozinheira.lhe o nome de Restaurante da Maria Cozinheira.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 2:EXEMPLO 2:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.

Fazenda Estadual do Estado de São Paulo x RonaldoFazenda Estadual do Estado de São Paulo x Ronaldo A Fazenda Estadual do Estado de São Paulo ajuizou uma A Fazenda Estadual do Estado de São Paulo ajuizou uma

execução fiscal execução fiscal contra a contra a firma individual firma individual titularizada por titularizada por Ronaldo, uma microempresa. O próprio Ronaldo, uma microempresa. O próprio Ronaldo, que era Ronaldo, que era advogado, embargou a execução, mas foi vencido. Apelou advogado, embargou a execução, mas foi vencido. Apelou ao Tribunal de Justiça de São Pauloao Tribunal de Justiça de São Paulo, mas a , mas a Corte ignorou Corte ignorou seu recursoseu recurso, pois , pois não havia nos autos uma procuração da não havia nos autos uma procuração da firma individualfirma individual para que Ronaldo a defendesse no para que Ronaldo a defendesse no processo: “Ora, o que se verifica, no caso, é que a causa processo: “Ora, o que se verifica, no caso, é que a causa não pertine ao advogado subscritor não pertine ao advogado subscritor da petição do recurso, da petição do recurso, enquanto enquanto pessoa física, mas sim a outra pessoa, qual seja pessoa física, mas sim a outra pessoa, qual seja a pessoa jurídica embargante e ora apelante, da qual ele a pessoa jurídica embargante e ora apelante, da qual ele participaparticipa. Não está o advogado defendendo direito seu, . Não está o advogado defendendo direito seu, mas de outrem, que por sua natureza jurídica não tem mas de outrem, que por sua natureza jurídica não tem habilitação legal e assim não ostenta capacidade habilitação legal e assim não ostenta capacidade postulatória”postulatória”

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 2:EXEMPLO 2:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.

Fazenda Estadual do Estado de São Paulo x RonaldoFazenda Estadual do Estado de São Paulo x Ronaldo Ronaldo interpôs recurso especial — 102.539/SP — ao Ronaldo interpôs recurso especial — 102.539/SP — ao

Superior Tribunal de Justiça, que lhe deu provimento: “Superior Tribunal de Justiça, que lhe deu provimento: “Não Não é correto atribuir-se ao comerciante individual é correto atribuir-se ao comerciante individual personalidade jurídica diferente daquela que se reconhece personalidade jurídica diferente daquela que se reconhece a pessoa físicaa pessoa física. Os termos . Os termos pessoa jurídica, empresa e firma pessoa jurídica, empresa e firma exprimem conceitos que não podem ser confundidosexprimem conceitos que não podem ser confundidos. Se o . Se o comerciante em nome individual é advogado, não comerciante em nome individual é advogado, não necessita ele de procuração para defender em juízo os necessita ele de procuração para defender em juízo os interesses da empresa, pois estará postulando em causa interesses da empresa, pois estará postulando em causa própria (Código de Processo Civil, artigo 254, 1).”própria (Código de Processo Civil, artigo 254, 1).”

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 2:EXEMPLO 2:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.

Fazenda Estadual do Estado de São Paulo x RonaldoFazenda Estadual do Estado de São Paulo x Ronaldo Em seu voto, o Ministro Humberto Gomes de Barros diz Em seu voto, o Ministro Humberto Gomes de Barros diz

que o que o entendimento do Tribunal Paulista “gera-se no velho entendimento do Tribunal Paulista “gera-se no velho engano que leva à confusão de conceitos entre firma engano que leva à confusão de conceitos entre firma individual e pessoa jurídicaindividual e pessoa jurídica. Ora, o termo firma provém do . Ora, o termo firma provém do latim latim firmare firmare (assegurar). Hoje, através de metáfora, (assegurar). Hoje, através de metáfora, passou à nossa língua, com o significado de assinatura passou à nossa língua, com o significado de assinatura (que dá firmeza ao conteúdo de determinado documento). (que dá firmeza ao conteúdo de determinado documento). No Direito Comercial, onde a assinatura reveste-se de No Direito Comercial, onde a assinatura reveste-se de valor fundamental, o termo passou a exprimir o nome pelo valor fundamental, o termo passou a exprimir o nome pelo qual o comerciante se faz conhecer em seus negócios. J. qual o comerciante se faz conhecer em seus negócios. J. Silva pode ser a firma do comerciante José Silva. Silva pode ser a firma do comerciante José Silva. A adoção A adoção de firma individual não significa tenha o comerciante de firma individual não significa tenha o comerciante adotado outra personalidadeadotado outra personalidade. Ele apenas adotou o que, no . Ele apenas adotou o que, no jargão militar, chama-se jargão militar, chama-se nome de guerranome de guerra. [...] No . [...] No recorrente, o recorrente, o status de advogado confunde-se com o de status de advogado confunde-se com o de empresário comercial (comerciante), em uma só pessoaempresário comercial (comerciante), em uma só pessoa.”.”

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 2:EXEMPLO 2:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 12.

Fazenda Estadual do Estado de São Paulo x RonaldoFazenda Estadual do Estado de São Paulo x Ronaldo E diferente quando alguém é E diferente quando alguém é sócio de uma sociedade sócio de uma sociedade

empresária, já que é ela, a sociedade, e não ele, o sócio, empresária, já que é ela, a sociedade, e não ele, o sócio, quem exerce a atividade empresarialquem exerce a atividade empresarial. Assim, disse Barros, . Assim, disse Barros, o o Tribunal não poderia exigir a procuração do comerciante, Tribunal não poderia exigir a procuração do comerciante, outorgando poderes ao advogado, já que são ambos a outorgando poderes ao advogado, já que são ambos a mesma pessoa, o que traduziria a figura absurda do mesma pessoa, o que traduziria a figura absurda do contrato consigo mesmocontrato consigo mesmo. “. “Primeiro, porque a empresa Primeiro, porque a empresa individual não é sociedade.individual não é sociedade. Por isto, não se há de falar em Por isto, não se há de falar em pessoa física do sócio, distinta da pessoa jurídica. pessoa física do sócio, distinta da pessoa jurídica. Segundo, porque, no Segundo, porque, no comércio individual, a pessoa física comércio individual, a pessoa física do comerciante titular da firma responde pelas dívidas e do comerciante titular da firma responde pelas dívidas e obrigações com o seu patrimônio individualobrigações com o seu patrimônio individual. Tanto que, em . Tanto que, em caso de quebra, o comerciante individual considera-se caso de quebra, o comerciante individual considera-se falido. Terceiro, porque se falido. Terceiro, porque se o advogado, o titular da firma e o advogado, o titular da firma e o empresário confundem-se em uma só pessoao empresário confundem-se em uma só pessoa, não há , não há lugar para cogitar-se em mandato ou procuração.”lugar para cogitar-se em mandato ou procuração.”

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 3:EXEMPLO 3:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13.

Instituto Nacional do Seguro Social - INSS x JoséInstituto Nacional do Seguro Social - INSS x José O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pediu o O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pediu o

desconto no benefício mensal do segurado José das desconto no benefício mensal do segurado José das contribuições por ele devidas à Previdência Social. José se contribuições por ele devidas à Previdência Social. José se defendeu, defendeu, alegando que a lei só permite o desconto de alegando que a lei só permite o desconto de contribuições devidas pelo segurado e não pela empresacontribuições devidas pelo segurado e não pela empresa. . Por meio do Recurso Especial 227.393/PR, a matéria foi Por meio do Recurso Especial 227.393/PR, a matéria foi submetida à Primeira Turma do Superior Tribunal de submetida à Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, que decidiu: “Justiça, que decidiu: “Tratando-se de firma individual há Tratando-se de firma individual há identificação entre empresa e pessoa física, posto não identificação entre empresa e pessoa física, posto não constituir pessoa jurídica, não existindo distinção para constituir pessoa jurídica, não existindo distinção para efeito de responsabilidade entre a empresa e seu único efeito de responsabilidade entre a empresa e seu único sóciosócio. Pode ser descontado dos benefícios auferidos pelo . Pode ser descontado dos benefícios auferidos pelo sócio o valor das contribuições devidas pela empresa sócio o valor das contribuições devidas pela empresa individual.”individual.”

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS EXEMPLO 3:EXEMPLO 3:

MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13.MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo, Atlas, 2005, p. 13.

Instituto Nacional do Seguro Social - INSS x JoséInstituto Nacional do Seguro Social - INSS x José O Ministro Garcia Vieira declarou em seu voto que, como O Ministro Garcia Vieira declarou em seu voto que, como

no caso concreto, o segurado executado é no caso concreto, o segurado executado é empresário empresário individual e não foram localizados bens da empresaindividual e não foram localizados bens da empresa, o INSS , o INSS requereu a penhora de parte de seus benefícios, tendo o requereu a penhora de parte de seus benefícios, tendo o pedido sido indeferido pelo juiz sob o fundamento de que a pedido sido indeferido pelo juiz sob o fundamento de que a lei só permite o desconto de contribuições devidas pelo lei só permite o desconto de contribuições devidas pelo segurando e não pela empresa. Acontece que, segurando e não pela empresa. Acontece que, por se por se tratar de firma individual, há identificação entre empresa e tratar de firma individual, há identificação entre empresa e pessoa física porque as firmas individuais não constituem pessoa física porque as firmas individuais não constituem pessoas jurídicaspessoas jurídicas e não existe distinção para efeito de e não existe distinção para efeito de responsabilidade entre a empresa e seu titular. “Este é responsabilidade entre a empresa e seu titular. “Este é sempre responsável pelos atos de sua empresa individual. sempre responsável pelos atos de sua empresa individual. Assim, podem ser descontadas dos benefícios do recorrido Assim, podem ser descontadas dos benefícios do recorrido as contribuições previdenciárias devidas por sua empresa as contribuições previdenciárias devidas por sua empresa individual, indistintamente.”individual, indistintamente.”

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Estão sujeitos ao regime jurídico Estão sujeitos ao regime jurídico empresarial:empresarial:

Empresário individual: Empresário individual: pessoa físicapessoa física que que exerce atividade empresarial. Tem obrigações exerce atividade empresarial. Tem obrigações típicas de pessoa jurídica (CNPJ, Declaração típicas de pessoa jurídica (CNPJ, Declaração de IR de PJ).de IR de PJ).

Sociedade empresária: Sociedade empresária: pessoa jurídicapessoa jurídica que que exerce atividade empresarial.exerce atividade empresarial.

Por exclusão, estão sujeitos ao regime Por exclusão, estão sujeitos ao regime jurídico civil:jurídico civil:

Pessoa física não empresária Pessoa física não empresária Sociedade não empresáriaSociedade não empresária

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou Estabelecimento empresarial ou

fundo de comérciofundo de comércio Conceito: Conceito: conjunto de bens corpóreos e conjunto de bens corpóreos e

incorpóreos reunidos pelo empresário incorpóreos reunidos pelo empresário para o desenvolvimento de sua para o desenvolvimento de sua atividade econômica.atividade econômica.

Natureza jurídica:Natureza jurídica: universalidade de universalidade de fato.fato. Essa universalidade de bens Essa universalidade de bens pode apresentar valor econômico pode apresentar valor econômico superior à de seus bens separados. superior à de seus bens separados. Esse valor denomina-se Esse valor denomina-se aviamento.aviamento.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou Estabelecimento empresarial ou

fundo de comérciofundo de comércio Aviamento:Aviamento:

EMPRESAEMPRESA FATURAMENTOFATURAMENTO

ANUAL (1999)ANUAL (1999)VALOR DE VALOR DE MERCADO MERCADO

(1999)(1999)

FATURAMENTO FATURAMENTO ANUAL (2007)ANUAL (2007)

VALOR DE VALOR DE MERCADO MERCADO

(2007)(2007)

MicrosoftMicrosoft US$ 15 bilhõesUS$ 15 bilhões US$ 507 bilhõesUS$ 507 bilhões US$ 51 bilhõesUS$ 51 bilhões US$ 299 bilhõesUS$ 299 bilhões

GeneralGeneral

MotorsMotorsUS$ 160 bilhõesUS$ 160 bilhões US$ 84 bilhõesUS$ 84 bilhões

AppleApple US$ 36 bilhõesUS$ 36 bilhões US$ 140 bilhõesUS$ 140 bilhões

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Estabelecimento empresarial ou fundo de Estabelecimento empresarial ou fundo de comérciocomércio

Alienação (trespasse) – CC/2002:Alienação (trespasse) – CC/2002:

Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade inscrição do empresário, ou da sociedade empresáriaempresária, no Registro Público de Empresas , no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Estabelecimento empresarial ou fundo de Estabelecimento empresarial ou fundo de comérciocomércio

Alienação (trespasse) – CC/2002:Alienação (trespasse) – CC/2002:

Art. 1.145. Se ao alienante Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destesconsentimento destes, de modo expresso ou , de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou fundo de Estabelecimento empresarial ou fundo de

comérciocomércio

Alienação – Cláusula de não restabelecimento Alienação – Cláusula de não restabelecimento – CC/2002:– CC/2002:

Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimentoalienante do estabelecimento não pode fazer não pode fazer concorrência concorrência ao adquirente,ao adquirente, nos cinco anos nos cinco anos subseqüentes à transferênciasubseqüentes à transferência..

Parágrafo único. No caso de Parágrafo único. No caso de arrendamento ou arrendamento ou usufrutousufruto do estabelecimento, a do estabelecimento, a proibiçãoproibição prevista prevista neste artigo persistirá neste artigo persistirá durante o prazo do durante o prazo do contratocontrato..

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou Estabelecimento empresarial ou

fundo de comérciofundo de comércio

Bens corpóreos:Bens corpóreos: Mercadorias, equipamentos, instalações, Mercadorias, equipamentos, instalações,

veículos, etc. (proteção: Direito Civil)veículos, etc. (proteção: Direito Civil)

Bens incorpóreos:Bens incorpóreos: Ponto comercial, nome comercial e Ponto comercial, nome comercial e

propriedade industrial (proteção: Direito propriedade industrial (proteção: Direito Empresarial)Empresarial)

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou Estabelecimento empresarial ou

fundo de comérciofundo de comércio Ponto comercial:Ponto comercial:

Local em que se encontra o Local em que se encontra o estabelecimento empresarialestabelecimento empresarial

Direito de inerênciaDireito de inerência: interesse, : interesse, juridicamente protegido, do empresário, juridicamente protegido, do empresário, da permanência de sua atividade no local da permanência de sua atividade no local onde se encontra estabelecido.onde se encontra estabelecido.

Ação renovatóriaAção renovatória: ação judicial que : ação judicial que protege o direito de inerência ao ponto.protege o direito de inerência ao ponto.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou fundo de Estabelecimento empresarial ou fundo de

comérciocomércio Ação renovatória – requisitos cumulativos – Ação renovatória – requisitos cumulativos –

Lei nº 8.245/91, art. 51:Lei nº 8.245/91, art. 51:I - I - o o contratocontrato a renovar tenha sido celebrado a renovar tenha sido celebrado por por

escritoescrito e com e com prazo determinadoprazo determinado;;

II - II - o o prazo mínimoprazo mínimo do contrato a renovar ou a do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de escritos seja de cinco anoscinco anos;;

III - III - o locatário esteja explorando seu comércio, no o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramomesmo ramo, pelo , pelo prazo mínimo e ininterrupto prazo mínimo e ininterrupto de três anosde três anos..

Deve ser proposta Deve ser proposta entre 1 ano e 6 mesesentre 1 ano e 6 meses anteriores ao vencimento do contrato (§ 3º).anteriores ao vencimento do contrato (§ 3º).

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou fundo de Estabelecimento empresarial ou fundo de

comérciocomércio Ação renovatória – Exceção de retomada – Ação renovatória – Exceção de retomada –

Lei nº 8.245/91, art. 52:Lei nº 8.245/91, art. 52:I - I - por determinação do Poder Público, tiver que por determinação do Poder Público, tiver que

realizar no imóvelrealizar no imóvel obras obras que importarem na sua que importarem na sua radical transformação; radical transformação; ou para fazer ou para fazer modificaçõesmodificações de tal natureza de tal natureza que aumente o que aumente o valor do negócio ou da propriedadevalor do negócio ou da propriedade;;

§ 3º - § 3º - O locatário terá O locatário terá direito a indenização direito a indenização para para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros ressarcimento dos prejuízos e dos lucros cessantescessantes ... se o locador, ... se o locador, no prazo de três no prazo de três meses da entrega do imóvelmeses da entrega do imóvel, não der o destino , não der o destino alegado ou não iniciar as obras determinadas alegado ou não iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que declarou pretender pelo Poder Público ou que declarou pretender realizar.realizar.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou fundo de Estabelecimento empresarial ou fundo de

comérciocomércio Ação renovatória – Exceção de retomada – Ação renovatória – Exceção de retomada –

Lei nº 8.245/91, art. 52:Lei nº 8.245/91, art. 52:II - II - o imóvel o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio vier a ser utilizado por ele próprio ou ou

para para transferência de fundo de comércio transferência de fundo de comércio existente há mais de um anoexistente há mais de um ano, sendo detentor , sendo detentor da maioria do capital o da maioria do capital o locadorlocador, seu , seu cônjugecônjuge, , ascendenteascendente ou ou descendentedescendente..

§ 1º - § 1º - Na hipótese do inciso II, o Na hipótese do inciso II, o imóvel não imóvel não poderá ser destinado ao uso do mesmo ramo poderá ser destinado ao uso do mesmo ramo do locatáriodo locatário, salvo se a locação também , salvo se a locação também envolvia o fundo de comércio, com as envolvia o fundo de comércio, com as instalações e pertences.instalações e pertences.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou Estabelecimento empresarial ou

fundo de comérciofundo de comércio Ação renovatória – Exceção de Ação renovatória – Exceção de

retomada – Lei nº 8.245/91, art. 72:retomada – Lei nº 8.245/91, art. 72:II - II - não atendernão atender, a proposta do locatário, o , a proposta do locatário, o

valor locativo real do imóvelvalor locativo real do imóvel na época na época da renovação, excluída a valorização da renovação, excluída a valorização trazida por aquele ao ponto ou lugar;trazida por aquele ao ponto ou lugar;

§ 1º - § 1º - No caso do inciso II, o locador No caso do inciso II, o locador deverá apresentar, em deverá apresentar, em contrapropostacontraproposta, , as condições de locação que repute as condições de locação que repute compatíveis com o valor locativo real e compatíveis com o valor locativo real e atual do imóvel.atual do imóvel.

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS Estabelecimento empresarial ou fundo de Estabelecimento empresarial ou fundo de

comérciocomércio Ação renovatória – Exceção de retomada – Lei nº Ação renovatória – Exceção de retomada – Lei nº

8.245/91, art. 72:8.245/91, art. 72:III - III - ter ter proposta de terceiroproposta de terceiro para a locação, para a locação, em em

condições melhorescondições melhores;;

§ 2º - § 2º - No caso do inciso III, o locador deverá juntar No caso do inciso III, o locador deverá juntar prova prova documental da proposta do terceirodocumental da proposta do terceiro, subscrita por , subscrita por este e por duas testemunhas, com este e por duas testemunhas, com clara indicação do clara indicação do ramo a ser exploradoramo a ser explorado, que não poderá ser o mesmo , que não poderá ser o mesmo do locatário. Nessa hipótese, do locatário. Nessa hipótese, o locatário poderáo locatário poderá, , em em réplica, réplica, aceitar tais condiçõesaceitar tais condições para obter a para obter a renovação pretendida.renovação pretendida.

O locatário O locatário terá direito a indenização terá direito a indenização ... se a ... se a renovação não ocorrer em razão de proposta de renovação não ocorrer em razão de proposta de terceiro... (art. 52, § 3º)terceiro... (art. 52, § 3º)

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DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

Clientela X FreguesiaClientela X Freguesia

Clientela: Clientela: conjunto de pessoas que conjunto de pessoas que entabulam negócios com o estabelecimento entabulam negócios com o estabelecimento empresarial. Proteção: repressão à empresarial. Proteção: repressão à concorrência desleal.concorrência desleal.

Freguesia: Freguesia: conjunto de pessoas que residem conjunto de pessoas que residem nas proximidades do estabelecimento nas proximidades do estabelecimento empresarial (podem – ou não – ser clientes). empresarial (podem – ou não – ser clientes). Proteção: direito de inerência.Proteção: direito de inerência.

Page 76: DIREITO EMPRESARIAL MARCO ANTONIO LORGA E-mail: marco@lorgamikejevs.com.br marco@lorgamikejevs.com.br Homepage:  Celular: 8143-1111

DIREITO DE EMPRESASDIREITO DE EMPRESAS

NOME EMPRESARIALNOME EMPRESARIAL FIRMA:FIRMA:

Empresário individual:Empresário individual: composto do nome civil do composto do nome civil do empresário, por extenso ou abreviado. Pode ser empresário, por extenso ou abreviado. Pode ser acrescida a atividade exercida.acrescida a atividade exercida.

Sociedade empresária:Sociedade empresária: composto do nome civil de composto do nome civil de todos os sócios ou de alguns deles + a partícula & todos os sócios ou de alguns deles + a partícula & Cia.. Pode ser acrescida a atividade exercida. O Cia.. Pode ser acrescida a atividade exercida. O contrato deve ter cláusula de assinatura contrato deve ter cláusula de assinatura empresarial.empresarial.

DENOMINAÇÃO:DENOMINAÇÃO: Sociedade empresária:Sociedade empresária: composto de nome de composto de nome de

livre escolha (expressão fantasia) Deve ter livre escolha (expressão fantasia) Deve ter acrescida a atividade exercida.acrescida a atividade exercida.