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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO DO MAR Prof.ª Luciana Melo

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. DIREITO DO MAR Prof.ª Luciana Melo. DIREITO DO MAR. sob o patrocínio das Nações Unidas, foi concluída em Genebra, em 1958 Uma Convenção sobre o mar territorial e zona contígua ; Uma Convenção sobre o alto mar ; - PowerPoint PPT Presentation

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO DO MARProf.ª Luciana Melo

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DIREITO DO MARsob o patrocínio das Nações Unidas, foi concluída em Genebra, em 1958Uma Convenção sobre o mar territorial e zona contígua;Uma Convenção sobre o alto mar;Uma Convenção sobre pesca e conservação dos recursos vivos do alto mar eUma Convenção sobre a plataforma continental

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DIREITO DO MAREstes 04 textos, não foram genericamente aceitos e produziram-se em uma era marcada por questionamentos de normas e princípios por causa dos oceanos serem via de comunicação, pesca, guerras, e ainda, o fator econômico, de grande interesse dos Estados de maior potência mundial;

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DIREITO DO MARPor causa desta situação, foi concluída em 1982 (depois de quase 09 ano de negociação) a CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE O DIREITO DO MAR, em Montego Bay, composto de 320 artigos e vários anexos.São ao todo, 60 (sessenta) Estados ratificantes ou aderentes.O Brasil ratificou esta Convenção.

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DIREITO DO MAR - NAVIOSÉ todo engenho flutuante dotado de alguma forma de autopropulsão, organizado e guarnecido segundo sua finalidade. O navio tem sempre um nome, um porto de matrícula, uma tonelagem, uma nacionalidade (em função da matrícula) que lhe confere o direito de arvorar um pavilhão estatal.

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Navios de guerra - encontram-se a todo o momento sob a jurisdição do Estado de origem, gozando de imunidade mesmo quando em trânsito por mares territoriais alheios, ou ancorados em portos estrangeiros.Igual privilégio reconhece o costume internacional às embarcações pertencentes ao Estado e usadas para fins não–comerciais, qual um navio de representação. Os navios comerciais, públicos ou privados, condicionam-se ao espaço onde estejam.

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ÁGUA INTERIORESTodo Estado possui em seu âmbito espacial suas águas interiores compostas por rios, lagos de água doce e mares interiores carentes de interesse internacional, estes elementos são estranhos ao direito do mar.A Convenção de 1982 Cuida das águas situadas aquém da linha de base do mar territorial, pela existência de baías, portos e ancoradouros, ou um litoral caracterizado por recortes profundos e reentrâncias em que exista uma franja de ilhas ao longo da costa de sua proximidade imediata

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Sobre as águas interiores o Estado Costeiro exerce soberania ilimitada. Não há nelas o direito de passagem inocente. O acesso aos portos não é livre por força de alguma norma geral de direito das gentes: tanto os navios mercantes quanto os de guerra que ostentem pavilhão estrangeiro só podem atracar nos portos – adentrando, pois, águas interiores – quando autorizados pela capitania

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MAR TERRITORIALPela Convenção, o Mar Territorial estende-se além do território do Estado e das suas águas interiores, a uma zona de mar adjacente. A soberania, neste caso, alcança não apenas as águas como também o leito do mar, o respectivo subsolo, e ainda o espaço aéreo sobrejacente.

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MAR TERRITORIALA soberania do Estado costeiro no mar territorial relaciona-se com o imperativo de defesa do território.O Brasil o adotou em 200 milhas por decreto de 03/1970, quando já o haviam feito 08 países da área.A Convenção/82 manda que seja de 12 milhas marítimas a largura máxima da faixa de todo Estado costeiro, mas consagra as 200 milhas a título de Zona Econômica Exclusiva.

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ZONA CONTÍGUAÉ uma 2ª faixa, adjacente ao mar territorial, e, em princípio, de igual largura, onde o Estado costeiro pode tomar medidas de fiscalização em defesa de seu território e de suas águas, no que concerne à alfândega, à imigração, à saúde, e ainda à disciplina regulamentar dos portos e do trânsito pelas águas territoriais. A faixa não poderá ir além de 24 milhas marítimas contadas da mesma linha de base do mar territorial.

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ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA - ZEE

Faixa adjacente ao Mar Territorial – que se sobrepõe, assim, à zona contígua – e cuja largura máxima é de 180 milhas marítimas contadas no limite exterior daquele, com o que se perfazem, destarte, 200 milhas a partir da linha de base. Sobre sua ZEE o Estado é limitado e especificamente soberano: ele ali exerce direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais.

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PLATAFORMA CONTINENTAL

Parte do leito do mar adjacente à costa.A uma boa distância do litoral, cede lugar às inclinações abruptas que conduzem aos fundos marinhos. Sobre essa plataforma e seu subsolo o Estado costeiro exerce soberanamente a exploração dos recursos naturais.

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ALTO-MAR: navegação/aproveitamento de qualquer forma pelos Países. O alto-mar deve ser utilizado para fins pacíficosProibição formal da guerra, desde 1945, onde no exercício de suas liberdades cada País deve observar o interesse dos demais.Em alto-mar, todo navio se encontra sob a jurisdição de seu Estado Patrial.Os navios de guerra exercem autoridade sobre navios mercantes de igual bandeira.

Page 15: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

TRÂNSITO MARÍTIMO - ESTREITOS

É o corredor cujas águas integram o mar territorial de um ou mais Estados, e que assegura a comunicação entre espaços de alto mar ou ZEE, interessando à navegação internacional.

A Convenção de 1982 garante nos estreitos o direito de passagem em trânsito a navios e aeronaves, civis ou militares, de qualquer bandeira.

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TRÂNSITO MARÍTIMO - CANAIS

Corredores que facilitam o trânsito entre dois espaços marítimos.Não constituem obra da natureza.O regime jurídico de todo canal que tenha interesse para a navegação internacional há de ser ditado por aquela soberania que assumiu o empreendimento de construí-lo em seu próprio território, salvo disposição em contrário.