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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO: UMA APROXIMAÇÃO
• Direito Internacional Público: – «Conjunto de normas que regulam as
relações externas dos atores que compõem a sociedade internacional ». (Celso Mello)
– A igualdade jurídica entre os Estados soberanos é pressuposto do Direito Internacional.
• Direito Internacional Privado: – Conjunto das normas reguladoras das
relações jurídicas de caráter privado que, vinculadas a mais de uma ordem jurídica, apresentam um elemento de estraneidade.
– «Direito das relações internacionais afetadas pela diversidade dos direitos internos». (Francescakis)
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO: UMA APROXIMAÇÃO
• Direito Internacional Privado: – Direito interno. Internacionais são as
relações jurídicas por ele reguladas.
– Sobredireito: o Dipr não resolve diretamente a questão jurídica, apenas indica o direito, nacional ou estrangeiro, a ela aplicável.
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO: UMA APROXIMAÇÃO
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• FUNDAMENTOS DO D.I.Pr.–Cosmopolitismo;–Diversidade legislativa e uniformidade das leis;–Conflitos das leis: Conflitos de leis no espaço.
• Extraterritorialidade das leis.• Intercâmbio universal (comércio internacional).
–Coexistência das ordens jurídicas;– Sociedade internacional.
• Posição clássica caráter formal (direito adjetivo. Ramo do direito positivo).
• Posição moderna analise metodológica das questões suscitadas pela norma indireta em sua estrutura e funcionamento. (Técnica).
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Delimitação do objeto. (Irineu Strenger).–Criar um direito uniforme;–Nacionalidade;–Condição jurídica do estrangeiro;–Conflitos das leis;–Reconhecimento internacional dos direito
adquiridos.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Direito Uniforme e Direito Comparado.
– Direito uniforme – normas de caráter interno.– Direito uniformizado – resultante de tratados e
convenções.– Direito internacional privado.– Direito internacional privado uniformizado –
Convenções internacionais que impedem os conflitos de 2º grau.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS DE D.I. PRIVADO.
• Quanto à fonte: (Doutrinária, legislativa, jurisprudencial , internas e externas).
• Quanto à natureza:– Indireta conflitual– Direta substancial– Qualificadoras definem institutos de D. I. Privado.
• 3. Quanto à estrutura: unilaterais, bilaterais, justapostas.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Normas indiretas – estrutura.• a) objeto de conexão;• b) elemento de conexão.• a) objeto de conexão – descreve a matéria a qual
se refere à norma indireta de D.I. Privado. Capacidade jurídica, forma de um testamento (conceitos jurídicos) nome da pessoa física ou diretos reais referentes a um bem imóvel. (Direitos).
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• b) Elementos de conexão – parte da norma que possibilita o reconhecimento do direito aplicável nacionalidade, domicílio e residência, lex rei sitae, lex loci actus, lex loci delicti comissii, autonomia da vontade das partes, lex fori.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Fases históricas• Período jurisprudencial até séc. XVIII• Legal {legal / convencional} codificações• Períodos: antiguidade / clássica.• Sistemas: personalidade do
direito/territorialidade feudalismo.
• Período estatutário Estatutos de Bolonha, Florença, Milão, Modena, Pisa, Veneza etc.
• estatutos compreendiam os direitos particulares, municipais ou provinciais, escritos ou não das cidades ou províncias da Europa Ocidental.
• Dividiam-se os estatutos em pessoais e reais.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Pressuposição dos conflitos entre os estatutos.• Escolas estatutárias• Italiana séc. XIV Bártolo de Sassoferrato e
Charles Dumoulin.• Normas ad decidendam litis estatuto do lugar
onde o contrato fora declarado• Normas ad ordinandam estatuto do lugar onde
se encontra o juiz.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Francesa Bertrand D`Argentré Todos os costumes são reais.
• Holandesa noção de comitas gentium. Exceção ao princípio da territorialidade.
• Huber.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• 1º) O direito de cada estado rege todos os seus súditos e reina nos limites do seu território.
• 2º) São súditos em seu estado todos os que estejam em seu território de forma permanente ou temporária.
• 3°) Os governantes, por cortesia, admitem a extensão do direito objetivo de cada povo a estados estrangeiros
• Alemã.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Teorias Modernas Período legal.• Story E.U.A.• Mancini Itália• Savigny Alemanha.• Pillet França.• Joseph Story.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Cada nação decide automaticamente como aplicar o direito estrangeiro.
• É de interesse mútuo admitir o direito de outro país.
• Todas as questões de conflitos de leis devem ser solucionadas levando-se em consideração as relações sociais, econômicas, políticas e circunstanciais de cada nação. Escola realista de direito internacional privado.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Savigny.• Problema do DIP: estabelecer os limites locais do império
das regras de direito sobre as relações jurídicas.• Questão: seriam as regras jurídicas que iriam determinar
as relações de direito a que se aplicam ou seria o inverso?• Não existe possibilidade e haver regra jurídica sem que
haja relação de direito. São as relações de direito que se subordinam às regras de direito. Parte-se da relação de direito para se saber a regra jurídica a ser aplicada.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• 1ª regra fundamental: a lei que deve reger a relação jurídica é aquela mais conforme a natureza dessa relação jurídica, seja a lei nacional ou estrangeira.
• 2ª regra fundamental: a lei mais conforme à relação jurídica é determinada pela sede dessa relação.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Determinação da sede da relação: Há um lugar no qual a relação jurídica atua de maneira predominante. Savigny estabelece cinco agrupamentos para se saber a natureza mais conforme a relação de direito.
• a) lex domicilli (estatuto pessoal: estado, capacidade, direito de família e os direito sucessórios).
• b) lex rei sitae (bens: imóveis, móveis – domicílio).• c)lex loci executionis (obrigações e contratos).• d) lex fori (processo).• e) locus regit actum (forma dos atos).
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Exceções à teoria da comunidade de direito.
• a) leis positivas obrigatórias.• b) instituições desconhecidas ou não reconhecidas
pelo jurídico do Estado.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Mancini.• Extraterritorialidade das leis (personalidade do direito).• Princípio da personalidade relativa do direito, expressa no
princípio da autonomia da vontade.• a) regras jurídicas necessárias ou imperativas. (estado,
capacidade, relações de família e sucessões). Justificativa: personalidade do direito.
• b) regras jurídicas voluntárias. (negócios e jurídicos). Justificativa: principio da liberdade.
• c) regras jurídicas de ordem pública. (direito público e direito privado). Justificativa: soberania.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Pillet.• a) conflitos de soberania.• b) conflitos de competência legislativa.• Na ordem interna, todas as leis são permanentes
ou contínuas e genéricas.• A permanência corresponde à
extraterritorialidade.
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• A generalidade corresponde à territorialidade.• A decisão pela preponderância de uma ou de
outra depende da análise do fim social da lei.• a) leis de proteção individual ou pessoal.Devem
conservar o seu caráter de permanência ou continuidade. (extraterritorialidade).
• b) leis de proteção social. Devem conservar a generalidade (territorialidade).
HISTÓRIA E TEORIA DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
APLICAÇÃO E PROVA DO DIREITO ESTRANGEIRO
• Lei estrangeira fato / lei Art.14 LICC. Art 337, CPC.
Art. 337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz.
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.
• Prova do direito estrangeiro.• a) Certidão legalizada de dois advogados.• b) Informação via diplomática a ser fornecida pelo
mais alto tribunal, pelo Ministério da Justiça, pela Procuradoria Geral.
• Impossibilidade de conhecimento da lei:Norma subsidiária.
APLICAÇÃO E PROVA DO DIREITO ESTRANGEIRO
INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ESTRANGEIRO
• a) recepção material parte integrante do sistema jurídico do foro.
• b) recepção formal incorporação da norma que conserva o sentido e o valor originário. Há incorporação sem nacionalização.
• c) Aplicação da norma estrangeira sem qualquer incorporação e integração.
• Adaptação aplicação do direito estrangeiro adaptado às circunstâncias locais.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
• Teoria das qualificações.• a) qualificação pela lex fori.• b) qualificação pela lex causae.• c) qualificação por referência a conceitos
autônomos e universais.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADOSISTEMA CONTINENTAL EUROPEU
• Aplicação do método conflitual clássico. Método multilateral (Savigny e Joseph Story).
– A norma de DIPr apresenta um elemento de conexão (facteur de rattachement, punto de collegamento) que indica o direito aplicável.
– Objetivo: aplicar o direito indicado pela regra de
conflito. Não há considerações de justiça material.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO SISTEMA ANGLO-SAXÔNICO
• Aplicação do método unilateral (EUA: Restatement on the Conflicts of Law, 1934).
– Determinação do alcance espacial das regras jurídicas envolvidas.
– Análise do resultado final substantivo.
– Objetivo: considerações de justiça social.
SISTEMA ANGLO-SAXÔNICO: DOUTRINAS
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– INTEREST ANALYSIS (análise dos interesses do Estado).
– THE BETTER LAW APPROACH (análise teleológica do problema).
– THE MOST SIGNIFICANT RELATIONSHIP (análise dos vínculos mais estreitos).
SISTEMA ANGLO-SAXÔNICO: JURISPRUDÊNCIA CASO BABCOCK 1963. Primeiro hard case (caso difícil).
– Fatos: acidente de trânsito ocorrido em Ontário, Canadá. A passageira do veículo processou o motorista.
– Foro de julgamento: Tribunal de New York.
– Lei aplicável: lei Canadense (lex loci delictii) Lei do local da ocorrência do delito. Para evitar fraudes, a lei canadense impedia o pagamento de indenização ao passageiro.
SISTEMA ANGLO-SAXÔNICO: CASO BABCOCK
DECISÃO
– Lei aplicável: lei americana.– Fundamento: vínculos mais estreitos com o
direito americano.– Pontos de contato: carro registrado em NY,
domicílio do motorista e da vítima em NY, seguro do carro de NY.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO PÓS-MODERNO
ELEMENTOS DA PÓS-MODERNIDADE(Erik Jayme)
– PLURALISMO – COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL– NARRAÇÃO (NORMAS NARRATIVAS)– RETORNO DOS SENTIMENTOS
A ORDEM PÚBLICA
Conceito:– Relativo – Instável– Contemporâneo– Reflete a filosofia sócio-político-jurídica da
legislação.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO PÓS-MODERNO
A ORDEM PÚBLICA
– Limitação à aplicação do direito estrangeiro.– Conteúdo atual da Ordem Pública:
proteção dos Direitos Humanos. Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem
como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes. (LICC)
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO PÓS-MODERNO
NOVA METODOLOGIA HERMENÊUTICA
– Quais os critérios que dão à norma um caráter de imperatividade?– Impossibilidade de resposta: o positivismo
jurídico não fornece uma resposta satisfatória.– Utilização de uma hermenêutica constitucional
de matriz principiológica.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO PÓS-MODERNO
NOVA METODOLOGIA HERMENÊUTICA
– Os princípios constitucionais são sempre superiores à norma mandamental do DIPr.
– Efeitos horizontais dos direitos fundamentais: extensão dos direitos humanos às relações interindividuais.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO PÓS-MODERNO
O DIREITO INTERNACIONAL E A PROTEÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL
– A noção de relativismo cultural.
– Direito e cultura: diversidade, pluralidade, tolerância.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO PÓS-MODERNO
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Conflito de leis X conflito de jurisdições• Conflito de competências X conflito de jurisdições
• Natureza das normas delimitadoras da jurisdição: regras diretas e unilaterais.
• Princípios gerais que norteiam as normas delimitadoras da jurisdição.
• A)Da plenitudo jurisdicionis: exclusividade e unilateralidade.
• Decorrência natural da própria soberania estatal.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• EXCLUSIVIDADE: os tribunais de cada país, quando acionados, aplicarão sempre as regras delimitadoras de jurisdição que integram a sua própria ordem jurídica.
• UNILATERALIDADE: negar à mesma regra que afirma ou afasta a competência internacional do Estado o valor atributivo, por si só, de competência internacional de outro Estado.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• A pergunta a formular não é “qual a jurisdição competente”, mas se “existe ou não a competência internacional do Estado acionado para decidir determinado caso concreto”.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• B) Princípio da imunidade de jurisdição: • par in parem non habet imperium• Par in parem non habet iudicium
• C) Princípio da não-denegação da justiça.• Declinatoria fori
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Declaração universal dos direitos do homem.• “Todo homem tem direito, em plena igualdade, a
uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer ação criminal contra ele”.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• D) Princípio da autonomia da vontade:• A escolha do foro competente pode influir na
determinação da lei aplicável à relação jurídica com conexão internacional.
• Forum shopping e Forum non conveniens.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• E) Princípio da efetividade:• O Estado deve abster-se de julgar se a sentença
que vier a proferir não puder ser reconhecida onde deve exclusivamente produzir os seus efeitos.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• F) Princípio do maior interesse:
• Valoração dos interesses em presença, sobrepondo-se aos resultados próprios do silogismo que aplica dedutivamente a regra de direito aos fatos.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Normas delimitadoras da fonte internacional: função uniformizadora e harmonizadora.
• A) Convenções da Haia: Convenção sobre acordos de eleição de foro, de 1965; Convenção sobre o reconhecimento e execução de sentenças estrangeiras em matéria civil e comercial, de 1971, etc.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• B) Convenções interamericanas: Código de Bustamante, de 1928; Tratado de Lima, de 1878, e Tratado de Montevidéu, de 1889, com a revisão de 1940.
• C) CIDPs-OEA: • Convenção interamericana sobre a eficácia
extraterritorial das sentenças e laudos arbitrais estrangeiros, de 1979.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Convenção interamericana sobre a competência na esfera internacional para a eficácia extraterritorial das sentenças estrangeiras, de 1984.
• D) Convenções da Comunidade Européia:• Convenção de Bruxelas concernente à
competência judiciária e à execução de sentenças em matérias civil e comercial, de 1968.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Convenção interamericana sobre a competência na esfera internacional para a eficácia extraterritorial das sentenças estrangeiras, de 1984.
• D) Convenções da Comunidade Européia:• Convenção de Bruxelas concernente à
competência judiciária e à execução de sentenças em matérias civil e comercial, de 1968.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Convenção de Lugano relativa à jurisdição e execução de sentenças em matéria civil e comercial, de 1988.
• E) Tratados do Mercosul:• Protocolo de Las Leñas sobre cooperação,
assistência jurisdicional em matérias civil, comercial, trabalhista e administrativa.
• Protocolo de Buenos Aires sobre jurisdição internacional em matéria contratual, de 1994.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Normas vigentes no Brasil• Competência internacional concorrente: Art. 88 do
CPC.• A) Regra Actor Sequitur Forum Rei: Art. 88,I.• Art. 88. É competente a autoridade judiciária
brasileira quando:I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
• Conceito de domicílio: pessoa física e pessoa jurídica
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Alteração de domicílio• Pluralidade de réus• O domicílio no direito de família• Interpretação do Art. 94, § 3º: norma de
competência interna.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.
• § 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
• § 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• § 3o Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
• § 4o Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• B) Regra Actor Sequitur Forum Executionis: Art. 88,II.
• Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando:I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Ações indenizatórias e reclamações trabalhistas contra Estados estrangeiros: princípio da imunidade de jurisdição restrita.
• C) Regra Actor Sequitur Facti Causans: Art. 88, III, CPC.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando:I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;III - a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Hipóteses de competência internacional exclusiva.• A Regra Forum Rei Sitae: Art. 89,I, do CPC.• Art. 89. Compete à autoridade judiciária brasileira,
com exclusão de qualquer outra:I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Inventário e partilha de bens situados no Brasil: Art, 89, II, CPC.
• Art. 89. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• Partilha de bens na dissolução da sociedade conjugal.
• Litispendência e conexão internacional: Art. 90, do CPC.
• Art. 90. A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que Ihe são conexas.
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
• HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA:• Homologação de sentença estrangeira STJ.docx• Acórdão Sentença Estrangeira.pdf• Acordão 02.pdf• Acordão 03.pdf• Acordão 04.pdf• Acordão 05.pdf• Acordão 06.pdf
DIREITO PROCESSUAL INTERNACIONAL
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REFERÊNCIAS
ATENÇÃOParte deste material foi coletado na internet e não foi possível
identificar a autoria. Este material se destina para fins de estudo e não se encontra completamente atualizado.
• _________________Obrigado pela atenção!!
• Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553
• Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da Conquista
• Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado.
• Bacharel em Teologia
• Especialista em Direito Educacional - FTC
• Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA
• Mestrando em Filosofia - UFSC
Email: [email protected]
Facebook: Ney Maximus
FIM