direito penal militar
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Código de direito penal militarTRANSCRIPT
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13/04/2015 DEL1001
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del1001.htm 1/82
PresidnciadaRepblicaCasaCivil
SubchefiaparaAssuntosJurdicos
DECRETOLEIN1.001,DE21DEOUTUBRODE1969.
Videtextocompilado
(Vigncia)CdigoPenalMilitar
OsMinistrosdaMarinhadeGuerra,doExrcitoedaAeronuticaMilitar,usandodasatribuiesquelhesconfereoart.3doAtoInstitucionaln16,de14deoutubrode1969,combinadocomo1doart.2,doAtoInstitucionaln5,de13dedezembrode1968,decretam:
CDIGOPENALMILITAR
PARTEGERAL
LIVRONICO
TTULOI
DAAPLICAODALEIPENALMILITAR
Princpiodelegalidade
Art.1Nohcrimesemleianteriorqueodefina,nempenasemprviacominaolegal.
Leisupressivadeincriminao
Art.2Ningumpodeserpunidoporfatoqueleiposteriordeixadeconsiderarcrime,cessando,emvirtudedela,aprpriavignciadesentenacondenatriairrecorrvel,salvoquantoaosefeitosdenaturezacivil.
Retroatividadedeleimaisbenigna
1Aleiposteriorque,dequalqueroutromodo,favoreceoagente,aplicaseretroativamente,aindaquandojtenhasobrevindosentenacondenatriairrecorrvel.
Apuraodamaiorbenignidade
2 Para se reconhecer qual a mais favorvel, a lei posterior e a anterior devem ser consideradasseparadamente,cadaqualnoconjuntodesuasnormasaplicveisaofato.
Medidasdesegurana
Art. 3 As medidas de segurana regemse pela lei vigente ao tempo da sentena, prevalecendo,entretanto,sediversa,aleivigenteaotempodaexecuo.
Leiexcepcionaloutemporria
Art. 4 A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas ascircunstnciasqueadeterminaram,aplicaseaofatopraticadodurantesuavigncia.
Tempodocrime
Art. 5 Considerase praticado o crime no momento da ao ou omisso, ainda que outro seja o doresultado.
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Lugardocrime
Art.6Considerasepraticadoofato,nolugaremquesedesenvolveuaatividadecriminosa,notodoouemparte, eaindaquesob formadeparticipao,bemcomoondeseproduziuoudeveriaproduzirseo resultado.Noscrimesomissivos,ofatoconsiderasepraticadonolugaremquedeveriarealizarseaaoomitida.
Territorialidade,Extraterritorialidade
Art.7Aplicasealeipenalmilitar,semprejuzodeconvenes,tratadoseregrasdedireitointernacional,ao crime cometido, no todo ou em parte no territrio nacional, ou fora dle, ainda que, neste caso, o agenteestejasendoprocessadooutenhasidojulgadopelajustiaestrangeira.
Territrionacionalporextenso
1Paraosefeitosdaleipenalmilitarconsideramsecomoextensodoterritrionacionalasaeronaveseosnaviosbrasileiros,ondequerqueseencontrem,sobcomandomilitaroumilitarmenteutilizadosouocupadosporordemlegaldeautoridadecompetente,aindaquedepropriedadeprivada.
Ampliaoaaeronavesounaviosestrangeiros
2tambmaplicvelaleipenalmilitaraocrimepraticadoabordodeaeronavesounaviosestrangeiros,desdequeemlugarsujeitoadministraomilitar,eocrimeatentecontraasinstituiesmilitares.
Conceitodenavio
3ParaefeitodaaplicaodsteCdigo,considerasenaviotdaembarcaosobcomandomilitar.
Penacumpridanoestrangeiro
Art. 8 A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quandodiversas,ounelacomputada,quandoidnticas.
Crimesmilitaresemtempodepaz
Art.9Consideramsecrimesmilitares,emtempodepaz:
IoscrimesdequetratasteCdigo,quandodefinidosdemododiversonaleipenalcomum,ounelanoprevistos,qualquerquesejaoagente,salvodisposioespecial
II oscrimesprevistosnesteCdigo,emboratambmosejamcomigualdefiniona leipenalcomum,quandopraticados:
a)pormilitaremsituaodeatividadeouassemelhado,contramilitarnamesmasituaoouassemelhado
b)pormilitaremsituaodeatividadeouassemelhado,em lugarsujeitoadministraomilitar,contramilitardareserva,oureformado,ouassemelhado,oucivil
c)pormilitaremservio,emcomissodenaturezamilitar,ouemformatura,aindaqueforadolugarsujeitoaadministraomilitarcontramilitardareserva,oureformado,ouassemelhado,oucivil
c) pormilitar em servio ou atuando em razo da funo, em comisso de naturezamilitar, ou emformatura,aindaqueforadolugarsujeitoadministraomilitarcontramilitardareserva,oureformado,oucivil(RedaodadapelaLein9.299,de8.8.1996)
d) pormilitar durante o perodo demanobras ou exerccio, contramilitar da reserva, ou reformado, ouassemelhado,oucivil
e)pormilitaremsituaodeatividade,ouassemelhado,contraopatrimniosobaadministraomilitar,ouaordemadministrativamilitar
f) por militar em situao de atividade ou assemelhado que, embora no estando em servio, usearmamentodepropriedademilitarouqualquermaterialblico,sobguarda,fiscalizaoouadministraomilitar,paraaprticadeatoilegal
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f)revogada.(VideLein9.299,de8.8.1996)
IIIoscrimespraticadospormilitardareserva,oureformado,ouporcivil,contraasinstituiesmilitares,considerandosecomotaisnososcompreendidosnoincisoI,comoosdoincisoII,nosseguintescasos:
a)contraopatrimniosobaadministraomilitar,oucontraaordemadministrativamilitar
b) em lugar sujeito administraomilitar contramilitar emsituaode atividadeou assemelhado, oucontrafuncionriodeMinistriomilitaroudaJustiaMilitar,noexercciodefunoinerenteaoseucargo
c) contramilitar em formatura, ou durante o perodo de prontido, vigilncia, observao, explorao,exerccio,acampamento,acantonamentooumanobras
d)aindaqueforadolugarsujeitoadministraomilitar,contramilitaremfunodenaturezamilitar,ounodesempenho de servio de vigilncia, garantia e preservao da ordem pblica, administrativa ou judiciria,quandolegalmenterequisitadoparaaqulefim,ouemobedinciaadeterminaolegalsuperior.
Pargrafonico.Oscrimesdequetrataesteartigo,quandodolososcontraavidaecometidoscontracivil,serodacompetnciadajustiacomum.(PargrafoincludopelaLein9.299,de8.8.1996)
Pargrafonico.Oscrimesdequetrataesteartigoquandodolososcontraavidaecometidoscontracivilserodacompetnciadajustiacomum,salvoquandopraticadosnocontextodeaomilitarrealizadanaformadoart.303daLeino7.565,de19dedezembrode1986CdigoBrasileirodeAeronutica.(RedaodadapelaLein12.432,de2011)
Crimesmilitaresemtempodeguerra
Art.10.Consideramsecrimesmilitares,emtempodeguerra:
IosespecialmenteprevistosnesteCdigoparaotempodeguerra
IIoscrimesmilitaresprevistosparaotempodepaz
IIIoscrimesprevistosnesteCdigo,emboratambmosejamcomigualdefinionaleipenalcomumouespecial,quandopraticados,qualquerquesejaoagente:
a)emterritrionacional,ouestrangeiro,militarmenteocupado
b)emqualquerlugar,secomprometemoupodemcomprometerapreparao,aeficinciaouasoperaesmilitaresou,dequalqueroutraforma,atentamcontraaseguranaexternadoPasoupodemexplaaperigo
IV os crimes definidos na lei penal comumou especial, embora no previstos nesteCdigo, quandopraticadosemzonadeefetivasoperaesmilitaresouemterritrioestrangeiro,militarmenteocupado.
Militaresestrangeiros
Art.11.Osmilitaresestrangeiros,quandoemcomissoouestgionasfrasarmadas,ficamsujeitosleipenalmilitarbrasileira,ressalvadoodispostoemtratadosouconvenesinternacionais.
Equiparaoamilitardaativa
Art.12.Omilitardareservaoureformado,empregadonaadministraomilitar,equiparaseaomilitaremsituaodeatividade,paraoefeitodaaplicaodaleipenalmilitar.
Militardareservaoureformado
Art.13.Omilitar da reserva, ou reformado, conservaas responsabilidadeseprerrogativasdopstoougraduao,paraoefeitodaaplicaodaleipenalmilitar,quandopraticaoucontralepraticadocrimemilitar.
Defeitodeincorporao
Art.14.Odefeitodoatode incorporaonoexcluiaaplicaoda leipenalmilitar,salvosealegadoouconhecidoantesdaprticadocrime.
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Tempodeguerra
Art.15.Otempodeguerra,paraosefeitosdaaplicaodaleipenalmilitar,comeacomadeclaraoouoreconhecimento do estado de guerra, ou com o decreto demobilizao se nle estiver compreendido aqulereconhecimentoeterminaquandoordenadaacessaodashostilidades.
Contagemdeprazo
Art.16.Nocmputodosprazosincluiseodiadocomo.Contamseosdias,osmeseseosanospelocalendriocomum.
Legislaoespecial.Salriomnimo
Art.17.AsregrasgeraisdsteCdigoaplicamseaosfatosincriminadosporleipenalmilitarespecial,seestanodispedemododiverso.Paraosefeitospenais,salriomnimoomaiormensalvigentenopas,aotempodasentena.
Crimespraticadosemprejuzodepasaliado
Art.18.FicamsujeitossdisposiesdsteCdigooscrimespraticadosemprejuzodepasemguerracontrapasinimigodoBrasil:
Iseocrimepraticadoporbrasileiro
IIseocrimepraticadonoterritrionacional,ouemterritrioestrangeiro,militarmenteocupadoporfrabrasileira,qualquerquesejaoagente.
Infraesdisciplinares
Art.19.steCdigonocompreendeasinfraesdosregulamentosdisciplinares.
Crimespraticadosemtempodeguerra
Art. 20. Aos crimes praticados em tempo de guerra, salvo disposio especial, aplicamse as penascominadasparaotempodepaz,comoaumentodeumtro.
Assemelhado
Art.21.Consideraseassemelhadooservidor,efetivoouno,dosMinistriosdaMarinha,doExrcitooudaAeronutica,submetidoapreceitodedisciplinamilitar,emvirtudedeleiouregulamento.
Pessoaconsideradamilitar
Art.22.consideradamilitar,paraefeitodaaplicaodsteCdigo,qualquerpessoaque,emtempodepaz ou de guerra, seja incorporada s fras armadas, para nelas servir em psto, graduao, ou sujeio disciplinamilitar.
Equiparaoacomandante
Art.23.Equiparaseaocomandante,paraoefeitodaaplicaoda leipenalmilitar, tdaautoridadecomfunodedireo.
Conceitodesuperior
Art.24.Omilitarque,emvirtudeda funo,exerceautoridadesbreoutrode igualpstoougraduao,considerasesuperior,paraefeitodaaplicaodaleipenalmilitar.
Crimepraticadoempresenadoinimigo
Art. 25. Dizse crime praticado em presena do inimigo, quando o fato ocorre em zona de efetivasoperaesmilitares,ounaiminnciaouemsituaodehostilidade.
Refernciaa"brasileiro"ou"nacional"
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Art. 26. Quando a lei penal militar se refere a "brasileiro" ou "nacional", compreende as pessoasenumeradascomobrasileirosnaConstituiodoBrasil.
Estrangeiros
Pargrafo nico. Para os efeitos da lei penalmilitar, so considerados estrangeiros os aptridas e osbrasileirosqueperderamanacionalidade.
Osquesecompreendem,comofuncionriosdaJustiaMilitar
Art.27.QuandosteCdigoserefereafuncionrios,compreende,paraefeitodasuaaplicao,osjuzes,osrepresentantesdoMinistrioPblico,osfuncionrioseauxiliaresdaJustiaMilitar.
CasosdeprevalnciadoCdigoPenalMilitar
Art.28.Oscrimescontraaseguranaexternadopasoucontraasinstituiesmilitares,definidosnesteCdigo,excluemosdamesmanaturezadefinidosemoutrasleis.
TTULOII
DOCRIME
Relaodecausalidade
Art.29.Oresultadodequedependeaexistnciadocrimesmente imputvelaquem lhedeucausa.Considerasecausaaaoouomissosemaqualoresultadonoteriaocorrido.
1Asuperveninciadecausarelativamenteindependenteexcluiaimputaoquando,porsis,produziuoresultado.Osfatosanteriores,imputamse,entretanto,aquemospraticou.
2Aomissorelevantecomocausaquandooomitentedeviaepodiaagirparaevitaroresultado.Odever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigao de cuidado, proteo ou vigilncia a quem, de outraforma,assumiuaresponsabilidadede impediroresultadoeaquem,comseucomportamentoanterior,criouoriscodesuasupervenincia.
Art.30.Dizseocrime:
Crimeconsumado
Iconsumado,quandonleserenemtodososelementosdesuadefiniolegal
Tentativa
IItentado,quando,iniciadaaexecuo,noseconsumaporcircunstnciasalheiasvontadedoagente.
Penadetentativa
Pargrafonico.Puneseatentativacomapenacorrespondenteaocrime,diminudadeumadoisteros,podendoojuiz,nocasodeexcepcionalgravidade,aplicarapenadocrimeconsumado.
Desistnciavoluntriaearrependimentoeficaz
Art.31.Oagenteque,voluntriamente,desistedeprosseguirnaexecuoouimpedequeoresultadoseproduza,srespondepelosatosjpraticados.
Crimeimpossvel
Art.32.Quando,por ineficciaabsolutadomeioempregadoouporabsoluta impropriedadedoobjeto,impossvelconsumarseocrime,nenhumapenaaplicvel.
Art.33.Dizseocrime:
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Culpabilidade
Idoloso,quandooagentequisoresultadoouassumiuoriscodeproduzilo
II culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, ateno, ou diligncia ordinria, ouespecial, a que estava obrigado em face das circunstncias, no prev o resultado que podia prever ou,prevendoo,supelevianamentequenoserealizariaouquepoderiaevitlo.
Excepcionalidadedocrimeculposo
Pargrafonico.Salvooscasosexpressosemlei,ningumpodeserpunidoporfatoprevistocomocrime,senoquandoopraticadolosamente.
Nenhumapenasemculpabilidade
Art.34.Pelosresultadosqueagravamespecialmenteaspenassrespondeoagentequandooshouvercausado,pelomenos,culposamente.
rrodedireito
Art.35.Apenapodeseratenuadaousubstitudaporoutramenosgravequandooagente,salvoemsetratandodecrimequeatentecontraodevermilitar,supelcitoofato,porignornciaourrodeinterpretaodalei,seescusveis.
rrodefato
Art.36.isentodepenaquem,aopraticarocrime,supe,porrroplenamenteescusvel,ainexistnciadecircunstnciadefatoqueoconstituiouaexistnciadesituaodefatoquetornariaaaolegtima.
rroculposo
1Seorroderivadeculpa,astettulorespondeoagente,seofatopunvelcomocrimeculposo.
rroprovocado
2Seorroprovocadopor terceiro, responderstepelocrime,a ttulodedoloouculpa,conformeocaso.
rrosbreapessoa
Art.37.Quandooagente,porrrodepercepoounousodosmeiosdeexecuo,ououtroacidente,atingeumapessoaemvezdeoutra, respondecomose tivessepraticadoocrimecontraaquelaquerealmentepretendia atingir. Devem terse em conta no as condies e qualidades da vtima,mas as da outra pessoa,paraconfigurao,qualificaoouexclusodocrime,eagravaoouatenuaodapena.
rroquantoaobemjurdico
1Se, por rro ou outro acidente na execuo, atingido bem jurdico diverso do visado pelo agente,respondesteporculpa,seofatoprevistocomocrimeculposo.
Duplicidadedoresultado
2Se,nocasodoartigo, tambmatingidaapessoavisada,ou,nocasodopargrafoanterior,ocorreaindaoresultadopretendido,aplicasearegradoart.79.
Art.38.Noculpadoquemcometeocrime:
Coaoirresistvel
a)sobcoaoirresistvelouquelhesuprimaafaculdadedeagirsegundoaprpriavontade
Obedinciahierrquica
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b)emestritaobedinciaaordemdiretadesuperiorhierrquico,emmatriadeservios.
1Respondepelocrimeoautordacoaooudaordem.
2Seaordemdosuperiortemporobjetoaprticadeatomanifestamentecriminoso,ouhexcessonosatosounaformadaexecuo,punveltambmoinferior.
Estadodenecessidade,comexcludentedeculpabilidade
Art.39.Noigualmenteculpadoquem,paraprotegerdireitoprpriooudepessoaaquemestligadoporestreitasrelaesdeparentescoouafeio,contraperigocertoeatual,quenoprovocou,nempodiadeoutromodo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que no lhe erarazovelmenteexigvelcondutadiversa.
Coaofsicaoumaterial
Art.40.Noscrimesemquehviolaododevermilitar, oagentenopode invocar coao irresistvelsenoquandofsicaoumaterial.
Atenuaodepena
Art.41.Nos casosdoart. 38, letrasaeb , se era possvel resistir coao, ou se a ordem no eramanifestamenteilegalou,nocasodoart.39,seerarazovelmenteexigvelosacrifciododireitoameaado,ojuiz,tendoemvistaascondiespessoaisdoru,podeatenuarapena.
Exclusodecrime
Art.42.Nohcrimequandooagentepraticaofato:
Iemestadodenecessidade
IIemlegtimadefesa
IIIemestritocumprimentododeverlegal
IVemexerccioregulardedireito.
Pargrafonico.Nohigualmentecrimequandoocomandantedenavio,aeronaveoupraadeguerra,naiminnciadeperigoougrave calamidade, compeleos subalternos, pormeios violentos, a executar serviosemanobrasurgentes,para salvaraunidadeouvidas,ouevitarodesnimo,o terror, adesordem,a rendio,arevoltaouosaque.
Estadodenecessidade,comoexcludentedocrime
Art.43.Consideraseemestadodenecessidadequempraticaofatoparapreservardireitoseuoualheio,deperigocertoeatual,quenoprovocou,nempodiadeoutromodoevitar,desdequeomalcausado,porsuanaturezae importncia,considervelmente inferioraomalevitado,eoagentenoera legalmenteobrigadoaarrostaroperigo.
Legtimadefesa
Art.44. Entendese em legtima defesa quem, usandomoderadamente dosmeios necessrios, repeleinjustaagresso,atualouiminente,adireitoseuoudeoutrem.
Excessoculposo
Art.45.Oagenteque,emqualquerdoscasosdeexclusodecrime,excedeculposamenteoslimitesdanecessidade,respondepelofato,sestepunvel,attulodeculpa.
Excessoescusvel
Pargrafonico.Nopunveloexcessoquandoresultadeescusvelsurprsaouperturbaodenimo,emfacedasituao.
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Excessodoloso
Art.46.Ojuizpodeatenuarapenaaindaquandopunvelofatoporexcessodoloso.
Elementosnoconstitutivosdocrime
Art.47.Deixamdeserelementosconstitutivosdocrime:
Iaqualidadedesuperiorouadeinferior,quandonoconhecidadoagente
IIaqualidadedesuperiorouadeinferior,adeoficialdedia,deserviooudequarto,ouadesentinela,vigia,ouplanto,quandoaaopraticadaemrepulsaaagresso.
TTULOIII
DAIMPUTABILIDADEPENAL
Inimputveis
Art.48.Noimputvelquem,nomomentodaaooudaomisso,nopossuiacapacidadedeentenderocarterilcitodofatooudedeterminarsedeacrdocomsseentendimento,emvirtudededoenamental,dedesenvolvimentomentalincompletoouretardado.
Reduofacultativadapena
Pargrafo nico. Se a doena ou a deficinciamental no suprime,mas diminui considervelmente acapacidadedeentendimentoda ilicitudedo fatoouadeautodeterminao,no ficaexcludaa imputabilidade,masapenapodeseratenuada,semprejuzododispostonoart.113.
Embriaguez
Art.49.Noigualmenteimputveloagenteque,porembriaguezcompletaprovenientedecasofortuitoouframaior,era,aotempodaaooudaomisso,inteiramenteincapazdeentenderocartercriminosodofatooudedeterminarsedeacrdocomsseentendimento.
Pargrafonico.Apenapodeserreduzidadeumadoisteros,seoagenteporembriaguezprovenientedecasofortuitoouframaior,nopossua,aotempodaaooudaomisso,aplenacapacidadedeentenderocartercriminosodofatooudedeterminarsedeacrdocomsseentendimento.
Menores
Art. 50.Omenordedezoitoanos inimputvel, salvose, j tendocompletadodezesseisanos, revelasuficientedesenvolvimentopsquicoparaentenderocarter ilcitodo fatoedeterminarsedeacrdocomsteentendimento.Nestecaso,apenaaplicveldiminudadeumtroatametade.
Equiparaoamaiores
Art.51.Equiparamseaosmaioresdedezoitoanos,aindaquenotenhamatingidoessaidade:
a)osmilitares
b)osconvocados,osqueseapresentam incorporaoeosque,dispensadostemporriamentedesta,deixamdeseapresentar,decorridooprazodelicenciamento
c)osalunosdecolgiosououtrosestabelecimentosdeensino,sobdireoedisciplinamilitares,que jtenhamcompletadodezesseteanos.
Art. 52. Osmenores de dezesseis anos, bem como os menores de dezoito e maiores de dezesseisinimputveis, ficam sujeitos s medidas educativas, curativas ou disciplinares determinadas em legislaoespecial.
TTULOIV
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DOCONCURSODEAGENTES
Coautoria
Art.53.Quem,dequalquermodo,concorreparaocrimeincidenaspenasastecominadas.
Condiesoucircunstnciaspessoais
1Apunibilidadedequalquerdosconcorrentesindependentedadosoutros,determinandosesegundoasuaprpriaculpabilidade.Nosecomunicam,outrossim,ascondiesoucircunstnciasdecarterpessoal,salvoquandoelementaresdocrime.
Agravaodepena
2Apenaagravadaemrelaoaoagenteque:
Ipromoveouorganizaacooperaonocrimeoudirigeaatividadedosdemaisagentes
IIcoageoutremexecuomaterialdocrime
IIIinstigaoudeterminaacometerocrimealgumsujeitosuaautoridade,ounopunvelemvirtudedecondioouqualidadepessoal
IVexecutaocrime,ounleparticipa,mediantepagaoupromessaderecompensa.
Atenuaodepena
3Apenaatenuadacomrelaoaoagente,cujaparticipaonocrimedesomenosimportncia.
Cabeas
4Na prtica de crime de autoria coletiva necessria, reputamse cabeas os que dirigem, provocam,instigamouexcitamaao.
5Quandoocrimecometidoporinferioreseumoumaisoficiais,sostesconsideradoscabeas,assimcomoosinferioresqueexercemfunodeoficial.
Casosdeimpunibilidade
Art. 54. O ajuste, a determinao ou instigao e o auxlio, salvo disposio em contrrio, no sopunveisseocrimenochega,pelomenos,asertentado.
TTULOV
DASPENAS
CAPTULOI
DASPENASPRINCIPAIS
Penasprincipais
Art.55.Aspenasprincipaisso:
a)morte
b)recluso
c)deteno
d)priso
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e)impedimento
f)suspensodoexercciodopsto,graduao,cargooufuno
g)reforma.
Penademorte
Art.56.Apenademorteexecutadaporfuzilamento.
Comunicao
Art.57. A sentena definitiva de condenao morte comunicada, logo que passe em julgado, aoPresidentedaRepblica,enopodeserexecutadasenodepoisdesetediasapsacomunicao.
Pargrafo nico. Se a pena imposta em zona de operaes de guerra, pode ser imediatamenteexecutada,quandooexigirointerssedaordemedadisciplinamilitares.
Mnimosemximosgenricos
Art.58.Omnimodapenade reclusodeumano,eomximode trintaanosomnimodapenadedetenodetrintadias,eomximodedezanos.
Penaatdoisanosimpostaamilitar
Art.59.Apenadereclusooudedetenopor tempoatdoisanos, impostaamilitar,convertidaempenadeprisoecumprida:
Art.59Apenadereclusooudedetenoat2(dois)anos,aplicadaamilitar,convertidaempenadeprisoecumprida,quandonocabvelasuspensocondicional:(RedaodadapelaLein6.544,de30.6.1978)
Ipelooficial,emrecintodeestabelecimentomilitar
IIpelapraa,emestabelecimentopenalmilitar,ondeficarseparadadepresosqueestejamcumprindopenadisciplinaroupenaprivativadeliberdadeportemposuperioradoisanos.
Separaodepraasespeciaisegraduadas
Pargrafonico.Paraefeitodeseparao,nocumprimentodapenadepriso,atenderse, tambm,condiodaspraasespeciaisedasgraduadas,ounoe,dentreasgraduadas,dasquetenhamgraduaoespecial.
Penadoassemelhado
Art.60.Oassemelhadocumpreapenaconformeopstoougraduaoquelhecorrespondente.
Penadosnoassemelhados
Pargrafonico.ParaosnoassemelhadosdosMinistriosMilitaresergossobcontrledstes,regulaseacorrespondnciapelopadroderemunerao.
Penasuperioradoisanos,impostaamilitar
Art.61.Apenaprivativadeliberdadepormaisdedoisanos,impostaamilitar,cumpridaempenitenciriamilitare,nafaltadesta,empenitenciriacivil,ficandooreclusooudetentosujeitoaoregimedoestabelecimentoaquesejarecolhido.
Art. 61 A pena privativa da liberdade por mais de 2 (dois) anos, aplicada a militar, cumprida empenitenciriamilitare,nafaltadessa,emestabelecimentoprisionalcivil,ficandooreclusooudetentosujeitoaoregime conforme a legislao penal comum, de cujos benefcios e concesses, tambm, poder gozar.(RedaodadapelaLein6.544,de30.6.1978)
Penaprivativadaliberdadeimpostaacivil
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Art.62.O civil cumpreapena impostapela JustiaMilitar empenitenciria civil ou, falta, emseoespecialdeprisocomum,ficandosujeitoaoregimedoestabelecimentoaquesejarecolhido.
Art.62OcivilcumpreapenaaplicadapelaJustiaMilitar,emestabelecimentoprisionalcivil,ficandoelesujeito ao regime conforme a legislao penal comum, de cujos benefcios e concesses, tambm, podergozar.(RedaodadapelaLein6.544,de30.6.1978)
Cumprimentoempenitenciriamilitar
Pargrafonico.Por crimemilitar praticadoem tempodeguerrapodero civil ficar sujeitoa cumprir apena,notodoouemparte,empenitenciriamilitar,se,embenefciodasegurananacional,assimodeterminarasentena.
Pargrafonico Porcrimemilitarpraticadoem tempodeguerrapoderocivil ficarsujeitoa cumprir apena,notodoouemparteempenitenciriamilitar,se,embenefciodasegurananacional,assimodeterminarasentena.(RedaodadapelaLein6.544,de30.6.1978)
Penadeimpedimento
Art.63.Apenadeimpedimentosujeitaocondenadoapermanecernorecintodaunidade,semprejuzodainstruomilitar.
Penadesuspensodoexercciodopsto,graduao,cargooufuno
Art.64.Apenadesuspensodoexercciodopsto,graduao,cargooufunoconsistenaagregao,no afastamento, no licenciamento ou na disponibilidade do condenado, pelo tempo fixado na sentena, semprejuzo do seu comparecimento regular sede do servio. No ser contado como tempo de servio, paraqualquerefeito,odocumprimentodapena.
Casodereserva,reformaouaposentadoria
Pargrafonico.Seo condenado, quandoproferidaa sentena, j estiver na reserva, ou reformadoouaposentado,apenaprevistanesteartigoserconvertidaempenadedeteno,detrsmesesaumano.
Penadereforma
Art.65.Apenadereformasujeitaocondenadosituaodeinatividade,nopodendopercebermaisdeumvinteecincoavosdosldo,poranodeservio,nemreceberimportnciasuperiordosldo.
Superveninciadedoenamental
Art.66.Ocondenadoaquesobrevenhadoenamentaldeveser recolhidoamanicmio judicirioou,nafaltadste,aoutroestabelecimentoadequado,ondelhesejaasseguradacustdiaetratamento.
Tempocomputvel
Art. 67. Computamse na pena privativa de liberdade o tempo de priso provisria, no Brasil ou noestrangeiro, e o de internao em hospital ou manicmio, bem como o excesso de tempo, reconhecido emdeciso judicial irrecorrvel, no cumprimento da pena, por outro crime, desde que a deciso seja posterior aocrimedequesetrata.
Transfernciadecondenados
Art. 68. O condenado pela Justia Militar de uma regio, distrito ou zona pode cumprir pena emestabelecimentodeoutraregio,distritoouzona.
CAPTULOII
DAAPLICAODAPENA
Fixaodapenaprivativadeliberdade
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Art. 69.Para fixao da pena privativa de liberdade, o juiz aprecia a gravidade do crimepraticado e apersonalidadedoru,devendoteremcontaaintensidadedodoloougraudaculpa,amaioroumenorextensodo dano ou perigo de dano, os meios empregados, o modo de execuo, os motivos determinantes, ascircunstncias de tempo e lugar, os antecedentes do ru e sua atitude de insensibilidade, indiferena ouarrependimentoapsocrime.
Determinaodapena
1Sesocominadaspenasalternativas,ojuizdevedeterminarqualdelasaplicvel.
Limiteslegaisdapena
2Salvoodispostonoart.76,fixadadentrodoslimiteslegaisaquantidadedapenaaplicvel.
Circunstnciasagravantes
Art. 70. So circunstncias que sempre agravam a pena, quando no integrantes ou qualificativas docrime:
Iareincidncia
IIteroagentecometidoocrime:
a)pormotivoftiloutorpe
b)parafacilitarouasseguraraexecuo,aocultao,aimpunidadeouvantagemdeoutrocrime
c)depoisdeembriagarse,salvoseaembriaguezdecorredecasofortuito,enganoouframaior
d) traio,deemboscada,comsurprsa,oumedianteoutro recurso insidiosoquedificultouou tornouimpossveladefesadavtima
e)comoemprgodeveneno,asfixia,tortura,fogo,explosivo,ouqualqueroutromeiodissimuladooucruel,oudequepodiaresultarperigocomum
f)contraascendente,descendente,irmooucnjuge
g)comabusodepoderouviolaodedeverinerenteacargo,ofcio,ministrioouprofisso
h)contracriana,velhoouenfrmo
i)quandooofendidoestavasobaimediataproteodaautoridade
j)emocasiodeincndio,naufrgio,encalhe,alagamento,inundao,ouqualquercalamidadepblica,oudedesgraaparticulardoofendido
l)estandodeservio
m)comemprgodearma,materialouinstrumentodeservio,parassefimprocurado
n)emauditriodaJustiaMilitaroulocalondetenhasedeasuaadministrao
o)empasestrangeiro.
Pargrafonico.Ascircunstnciasdasletrasc,salvonocasodeembriaguezpreordenada,l,meo ,sagravamocrimequandopraticadopormilitar.
Reincidncia
Art.71.Verificasea reincidnciaquandooagentecometenvocrime,depoisde transitarem julgadoasentenaque,nopasounoestrangeiro,otenhacondenadoporcrimeanterior.
Temporariedadedareincidncia
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1 No se toma em conta, para efeito da reincidncia, a condenao anterior, se, entre a data documprimentoouextinodapenaeocrimeposterior,decorreuperododetemposuperioracincoanos.
Crimesnoconsideradosparaefeitodareincidncia
2Paraefeitodareincidncia,noseconsideramoscrimesanistiados.
Art.72.Socircunstnciasquesempreatenuamapena:
Circunstnciaatenuantes
Iseroagentemenordevinteeumoumaiordesetentaanos
IIsermeritrioseucomportamentoanterior
IIIteroagente:
a)cometidoocrimepormotivoderelevantevalorsocialoumoral
b)procurado,porsuaespontneavontadeecomeficincia,logoapsocrime,evitarlheouminorarlheasconseqncias,outer,antesdojulgamento,reparadoodano
c)cometidoocrimesobainflunciadeviolentaemoo,provocadaporatoinjustodavtima
d)confessadoespontneamente,peranteaautoridade,aautoriadocrime,ignoradaouimputadaaoutrem
e)sofridotratamentocomrigornopermitidoemlei.Noatendimentodeatenuantes
Pargrafonico.Noscrimesemqueapenamximacominadademorte,aojuizfacultadoatender,ouno,scircunstnciasatenuantesenumeradasnoartigo.
Quantumdaagravaoouatenuao
Art.73.Quandoaleideterminaaagravaoouatenuaodapenasemmencionaroquantum,deveojuizfixloentreumquintoeumtro,guardadososlimitesdapenacominadaaocrime.
Maisdeumaagravanteouatenuante
Art.74.Quandoocorremaisdeumaagravanteoumaisdeumaatenuante,ojuizpoderlimitarseaumasagravaoouaumasatenuao.
Concursodeagravanteseatenuantes
Art.75. No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximarse do limite indicado pelascircunstnciaspreponderantes,entendendosecomotaisasqueresultamdosmotivosdeterminantesdocrime,dapersonalidadedoagente,edareincidncia.Sehequivalnciaentreumaseoutras,comosenotivessemocorrido.
Majoranteseminorantes
Art.76.Quandoa leiprevcausasespeciaisdeaumentooudiminuiodapena,no ficao juizadstritoaoslimitesdapenacominadaaocrime,senoapenasaosdaespciedepenaaplicvel(art.58).
Pargrafonico.Noconcursodessascausasespeciais,podeojuizlimitarseaumsaumentoouaumasdiminuio,prevalecendo,todavia,acausaquemaisaumenteoudiminua.
Penabase
Art.77.Apenaquetenhadeseraumentadaoudiminuda,dequantidadefixaoudentrodedeterminadoslimites,aqueojuizaplicaria,senoexistisseacircunstnciaoucausaqueimportaoaumentooudiminuio.
Criminosohabitualouportendncia
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Art.78. Em se tratando de criminoso habitual ou por tendncia, a pena a ser imposta ser por tempoindeterminado.O juiz fixarapenacorrespondentenova infraopenal,queconstituiraduraomnimadapenaprivativadaliberdade,nopodendoser,emcasoalgum,inferioratrsanos.
Limitedapenaindeterminada
1 A durao da pena indeterminada no poder exceder a dez anos, aps o cumprimento da penaimposta.
Habitualidadepresumida
2Considerasecriminosohabitualaquleque:
a)reincidepelasegundaveznaprticadecrimedolosodamesmanatureza,punvelcompenaprivativadeliberdadeemperododetemponosuperioracincoanos,descontadooqueserefereacumprimentodepena
Habitualidadereconhecvelpelojuiz
b)emborasemcondenaoanterior,cometesucessivamente,emperododetemponosuperioracincoanos, quatro ou mais crimes dolosos da mesma natureza, punveis com pena privativa de liberdade, edemonstra,pelassuascondiesdevidaepelascircunstnciasdos fatosapreciadosemconjunto,acentuadainclinaoparataiscrimes.
Criminosoportendncia
3Considerasecriminosopor tendnciaaqulequecometehomicdio, tentativadehomicdioou lesocorporal grave, e, pelosmotivos determinantes emeios oumodo de execuo, revela extraordinria torpeza,perversooumalvadez.
Ressalvadoart.113
4Ficaressalvado,emqualquercaso,odispostonoart.113.
Crimesdamesmanatureza
5Consideramsecrimesdamesmanaturezaosprevistosnomesmodispositivolegal,bemcomoosque,embora previstos em dispositivos diversos, apresentam, pelos fatos que os constituem ou por seusmotivosdeterminantes,caracteresfundamentaiscomuns.
Concursodecrimes
Art.79. Quando o agente,mediante uma s oumais de uma ao ou omisso, pratica dois oumaiscrimes, idnticosouno,aspenasprivativasde liberdadedevemserunificadas.Seaspenassodamesmaespcie,apenanicaasomade tdasse,deespciesdiferentes,apenanicaeamaisgrave,mascomaumentocorrespondentemetadedotempodasmenosgraves,ressalvadoodispostonoart.58.
Crimecontinuado
Art.80.Aplicasea regradoartigoanterior,quandooagente,mediantemaisdeumaaoouomisso,pratica dois oumais crimes damesma espcie e, pelas condies de tempo, lugar, maneira de execuo eoutrassemelhantes,devemossubseqentesserconsideradoscomocontinuaodoprimeiro.
Pargrafonico.Nohcrimecontinuadoquandosetratadefatosofensivosdebensjurdicosinerentespessoa,salvoseasaesouomissessucessivassodirigidascontraamesmavtima.
Limitedapenaunificada
Art.81.Apenaunificadanopodeultrapassardetrintaanos,sederecluso,oudequinzeanos,sededeteno.
Reduofacultativadapena
1Apenaunificadapodeserdiminudadeumsextoaumquarto,nocasodeunidadedeaoouomisso,
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oudecrimecontinuado.
Graduaonocasodepenademorte
2Quando cominada a pena demorte como graumximo e a de recluso como graumnimo, aquelacorresponde,paraoefeitodegraduao,dereclusoportrintaanos.
Clculodapenaaplicveltentativa
3Noscrimespunidoscomapenademorte,estacorrespondedereclusoportrintaanos,paraclculodapenaaplicveltentativa,salvodisposioespecial.
Ressalvadoart.78,2,letrab
Art.82.Quandoseapresentaocasodoart.78,2, letrab , ficasemaplicaoodispostoquantoaoconcursodecrimesidnticosouaocrimecontinuado.
Penasnoprivativasdeliberdade
Art.83.Aspenasnoprivativasde liberdadesoaplicadasdistintae integralmente,aindaqueprevistasparaumsdoscrimesconcorrentes.
CAPTULOIII
DASUSPENSOCONDICIONALDAPENA
Pressupostosdasuspenso
Art.84.Podesersuspensapordoisaseisanosaexecuodapenadedetenonosuperioradoisanosou, no caso de recluso por igual prazo, se o ru era, ao tempo do crime,menor de vinte e um oumaior desetentaanos,desdeque:
Art.84Aexecuodapenaprivativadaliberdade,nosuperiora2(dois)anos,podesersuspensa,por2(dois)anosa6(seis)anos,desdeque:(RedaodadapelaLein6.544,de30.6.1978)
Inotenhaorusofridocondenaoanterior,porcrimereveladordemndole
IosentenciadonohajasofridonoPasounoestrangeiro,condenaoirrecorrvelporoutrocrimeapenaprivativadaliberdade,salvoodispostono1doart.71(RedaodadapelaLein6.544,de30.6.1978)
II os seus antecedentes e personalidade, osmotivos e circunstncias de seu crime, bem como suacondutaposterioraste, indicativadearrependimentooudosincerodesejodereparaododano,autorizemapresunodequenotornaradelinqir.
II os seus antecedentes e personalidade, osmotivos e as circunstncias do crime, bem como suacondutaposterior, autorizemapresunodequeno tornaradelinqir. (Redaodadapela Lei n 6.544, de30.6.1978)
Restries
Pargrafonico.Asuspensonoseestendespenasde reforma, suspensodoexercciodopsto,graduaooufunooupenaacessria,nemexcluiaaplicaodemedidadesegurananodetentiva.
Condies
Art.85.Asentenadeveespecificarascondiesaqueficasubordinadaasuspenso.
Revogaoobrigatriadasuspenso
Art.86.Asuspensorevogadase,nocursodoprazo,obeneficirio:
I condenado, por sentena irrecorrvel, na JustiaMilitar ou na comum, em razo de crime, ou de
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contravenoreveladorademndoleouaquetenhasidoimpostapenaprivativadeliberdade
IInoefetua,semmotivojustificado,areparaododano
IIIsendomilitar,punidoporinfraodisciplinarconsideradagrave.
Revogaofacultativa
1Asuspensopodeser tambmrevogada,seocondenadodeixadecumprirqualquerdasobrigaesconstantesdasentena.
Prorrogaodeprazo
2Quandofacultativaarevogao,ojuizpode,aoinvsdedecretla,prorrogaroperododeprovaatomximo,sestenofoiofixado.
3 Se o beneficirio est respondendo a processo que, no caso de condenao, pode acarretar arevogao,consideraseprorrogadooprazodasuspensoatojulgamentodefinitivo.
Extinodapena
Art.87.Seo prazoexpira semque tenha sido revogadaa suspenso, fica extinta a penaprivativa deliberdade.
Noaplicaodasuspensocondicionaldapena
Art.88.Asuspensocondicionaldapenanoseaplica:
Iaocondenadoporcrimecometidoemtempodeguerra
IIemtempodepaz:
a)porcrimecontraasegurananacional,dealiciaoeincitamento,deviolnciacontrasuperior,oficialdedia, de servio ou de quarto, sentinela, vigia ou planto, de desrespeito a superior, de insubordinao, ou dedesero
b)peloscrimesprevistosnosarts.160,161,162,235,291eseupargrafonico,ns.IaIV.
CAPTULOIV
DOLIVRAMENTOCONDICIONAL
Requisitos
Art.89.Ocondenadoapenadereclusooudedetenoportempoigualousuperioradoisanospodeserliberadocondicionalmente,desdeque:
Itenhacumprido:
a)metadedapena,seprimrio
b)doisteros,sereincidente
IItenhareparado,salvoimpossibilidadedefazlo,odanocausadopelocrime
IIIsuaboacondutaduranteaexecuodapena,suaadaptaoaotrabalhoescircunstnciasatinentesasuapersonalidade,aomeiosocialesuavidapregressapermitemsuporquenovoltaradelinqir.
Penasemconcursodeinfraes
1Nocasodecondenaoporinfraespenaisemconcurso,deveterseemcontaapenaunificada.
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Condenaodemenorde21oumaiorde70anos
2Seocondenadoprimrioemenordevinteeumoumaiordesetentaanos,otempodecumprimentodapenapodeserreduzidoaumtro.
Especificaesdascondies
Art.90.Asentenadeveespecificarascondiesaqueficasubordinadoolivramento.
Preliminaresdaconcesso
Art.91.OlivramentosmenteseconcedemedianteparecerdoConselhoPenitencirio,ouvidosodiretordoestabelecimentoemqueestoutenhaestadooliberandoeorepresentantedoMinistrioPblicodaJustiaMilitar e, se imposta medida de segurana detentiva, aps percia conclusiva da no periculosidade doliberando.
Observaocautelareproteodoliberado
Art.92.O liberado ficasobobservaocautelareproteorealizadasporpatronatooficialouparticular,dirigido aqule e inspecionado ste pelo Conselho Penitencirio. Na falta de patronato, o liberado fica sobobservaocautelarrealizadaporserviosocialpenitencirioourgosimilar.
Revogaoobrigatria
Art. 93.Revogaseo livramento, seo liberadovema ser condenado, emsentena irrecorrvel, apenalprivativadeliberdade:
Iporinfraopenalcometidaduranteavignciadobenefcio
IIporinfraopenalanterior,salvose,tendodeserunificadasaspenas,noficaprejudicadoorequisitodoart.89,nI,letraa
Revogaofacultativa
1O juiz pode, tambm, revogar o livramento se o liberado deixa de cumprir qualquer das obrigaesconstantes da sentena ou irrecorrvelmente condenado, pormotivo de contraveno, a pena que no sejaprivativadeliberdadeou,semilitar,sofrepenalidadeportransgressodisciplinarconsideradagrave.
Infraosujeitajurisdiopenalcomum
2Paraosefeitosdarevogaoobrigatria,sotomadas,tambm,emconsiderao,nostrmosdosns.IeIIdsteartigo,asinfraessujeitasjurisdiopenalcomume,igualmente,acontravenocompreendidano1,seassim,comprudentearbtrio,oentenderojuiz.
Efeitosdarevogao
Art.94.Revogadoo livramento,nopodesernovamenteconcedidoe,salvoquandoarevogaoresultadecondenaoporinfraopenalanterioraobenefcio,nosedescontanapenaotempoemqueestvesltoocondenado.
Extinodapena
Art. 95. Se, at o seu trmo, o livramento no revogado, considerase extinta a pena privativa deliberdade.
Pargrafonico.Enquantonopassaemjulgadoasentenaemprocesso,aquerespondeoliberadoporinfraopenalcometidanavignciadolivramento,deveojuizabstersededeclararaextinodapena.
Noaplicaodolivramentocondicional
Art.96.Olivramentocondicionalnoseaplicaaocondenadoporcrimecometidoemtempodeguerra.
Casosespeciaisdolivramentocondicional
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Art.97.Emtempodepaz,o livramentocondicionalporcrimecontraaseguranaexternadopas,ouderevolta,motim,aliciaoeincitamento,violnciacontrasuperioroumilitardeservio,sserconcedidoapsocumprimentodedoisterosdapena,observadoaindaodispostonoart.89,prembulo,seusnmerosIIeIIIe1e2.
CAPTULOV
DASPENASACESSRIAS
PenasAcessrias
Art.98.Sopenasacessrias:
Iaperdadepstoepatente
IIaindignidadeparaooficialato
IIIaincompatibilidadecomooficialato
IVaexclusodasfrasarmadas
Vaperdadafunopblica,aindaqueeletiva
VIainabilitaoparaoexercciodefunopblica
VIIasuspensodoptriopoder,tutelaoucuratela
VIIIasuspensodosdireitospolticos.
Funopblicaequiparada
Pargrafonico.Equiparasefunopblicaaqueexercidaememprsapblica,autarquia,sociedadedeeconomiamista,ousociedadedequeparticipeaUnio,oEstadoouoMunicpiocomoacionistamajoritrio.
Perdadepstoepatente
Art.99.Aperdadepstoepatenteresultadacondenaoapenaprivativadeliberdadeportemposuperioradoisanos,eimportaaperdadascondecoraes.
Indignidadeparaooficialato
Art.100.Ficasujeitodeclaraodeindignidadeparaooficialatoomilitarcondenado,qualquerquesejaapena, nos crimes de traio, espionagemou cobardia, ou emqualquer dos definidos nos arts. 161, 235, 240,242,243,244,245,251,252,303,304,311e312.
Incompatibilidadecomooficialato
Art.101.Ficasujeitodeclaraode incompatibilidadecomooficialatoomilitarcondenadonoscrimesdosarts.141e142.
Exclusodasfrasarmadas
Art.102.Acondenaodapraaapenaprivativadeliberdade,portemposuperioradoisanos,importasuaexclusodasfrasarmadas.
Perdadafunopblica
Art.103.Incorrenaperdadafunopblicaoassemelhadoouocivil:
Icondenadoapenaprivativadeliberdadeporcrimecometidocomabusodepoderouviolaodedeverinerentefunopblica
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IIcondenado,poroutrocrime,apenaprivativadeliberdadepormaisdedoisanos.
Pargrafonico.Odispostonoartigoaplicaseaomilitardareserva,oureformado,seestivernoexercciodefunopblicadequalquernatureza.
Inabilitaoparaoexercciodefunopblica
Art.104. Incorrena inabilitaoparaoexercciode funopblica,peloprazodedoisatvinteanos,ocondenadoareclusopormaisdequatroanos,emvirtudedecrimepraticadocomabusodepoderouviolaododevermilitarouinerentefunopblica.
Trmoinicial
Pargrafonico.Oprazodainabilitaoparaoexercciodefunopblicacomeaaotrmodaexecuoda pena privativa de liberdade ou da medida de segurana imposta em substituio, ou da data em que seextingueareferidapena.
Suspensodoptriopoder,tutelaoucuratela
Art.105.Ocondenadoapenaprivativadeliberdadepormaisdedoisanos,sejaqualfrocrimepraticado,ficasuspensodoexercciodoptriopoder,tutelaoucuratela,enquantoduraaexecuodapena,oudamedidadeseguranaimpostaemsubstituio(art.113).
Suspensoprovisria
Pargrafonico.Duranteoprocessopodeo juizdecretarasuspensoprovisriadoexercciodoptriopoder,tutelaoucuratela.
Suspensodosdireitospolticos
Art.106. Durante a execuo da pena privativa de liberdade ou damedida de segurana mposta emsubstituio,ouenquantoperduraainabilitaoparafunopblica,ocondenadonopodevotar,nemservotado.
Imposiodepenaacessria
Art.107.Salvo os casos dos arts. 99, 103, n II, e 106, a imposio da pena acessria deve constarexpressamentedasentena.
Tempocomputvel
Art.108.Computasenoprazodasinabilitaestemporriasotempodeliberdaderesultantedasuspensocondicionaldapenaoudolivramentocondicional,senosobrevmrevogao.
CAPTULOVI
DOSEFEITOSDACONDENAO
Obrigaoderepararodano
Art.109.Soefeitosdacondenao:
Itornarcertaaobrigaoderepararodanoresultantedocrime
PerdaemfavordaFazendaNacional
IIaperda,emfavordaFazendaNacional,ressalvadoodireitodolesadooudeterceirodeboaf:
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienao, uso, porte oudetenoconstituafatoilcito
b)doprodutodocrimeoudequalquerbemouvalorqueconstituaproveitoauferidopeloagentecomasua
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prtica.
TTULOVI
DASMEDIDASDESEGURANA
Espciesdemedidasdesegurana
Art.110.Asmedidasdeseguranasopessoaisoupatrimoniais.Asdaprimeiraespciesubdividemseem detentivas e no detentivas. As detentivas so a internao em manicmio judicirio e a internao emestabelecimentopsiquitricoanexoaomanicmiojudicirioouaoestabelecimentopenal,ouemseoespecialdeumoudeoutro.Asnodetentivassoacassaodelicenaparadireodeveculosmotorizados,oexliolocaleaproibiode freqentardeterminados lugares.Aspatrimoniaissoa interdiodeestabelecimentoousededesociedadeouassociao,eoconfisco.
Pessoassujeitassmedidasdesegurana
Art.111.Asmedidasdeseguranasmentepodemserimpostas:
Iaoscivis
II aosmilitaresouassemelhados,condenadosapenaprivativade liberdadepor temposuperioradoisanos, ou aos que de outromodo hajam perdido funo, psto e patente, ou hajam sido excludos das frasarmadas
IIIaosmilitaresouassemelhados,nocasodoart.48
IVaosmilitaresouassemelhados,nocasodoart.115,comaplicaodosseus1,2e3.
Manicmiojudicirio
Art.112.Quandooagenteinimputvel(art.48),massuascondiespessoaiseofatopraticadorevelamqueleofereceperigoincolumidadealheia,ojuizdeterminasuainternaoemmanicmiojudicirio.
Prazodeinternao
1 A internao, cujomnimo deve ser fixado de entre um a trs anos, por tempo indeterminado,perdurandoenquantonofraveriguada,medianteperciamdica,acessaodapericulosidadedointernado.
Perciamdica
2Salvodeterminaoda instnciasuperior,aperciamdicarealizadaaotrminodoprazomnimofixadointernaoe,nosendoestarevogada,deveaquelaserrepetidadeanoemano.
Desinternaocondicional
3Adesinternaosemprecondicional,devendoserrestabelecidaasituaoanterior,seoindivduo,antesdodecursodeumano,vemapraticarfatoindicativodepersistnciadesuapericulosidade.
4Duranteoperododeprova,aplicaseodispostonoart.92.
Substituiodapenaporinternao
Art. 113. Quando o condenado se enquadra no pargrafo nico do art. 48 e necessita de especialtratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituda pela internao em estabelecimentopsiquitrico anexo aomanicmio judicirio ou ao estabelecimento penal, ou em seo especial de um ou deoutro.
Superveninciadecura
1Sobrevindoacura,podeointernadosertransferidoparaoestabelecimentopenal,noficandoexcludooseudireitoalivramentocondicional.
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Persistnciadoestadomrbido
2 Se, ao trmino do prazo, persistir o mrbido estado psquico do internado, condicionante depericulosidadeatual,a internaopassaaserportempoindeterminado,aplicandoseodispostonos1a4doartigoanterior.
brioshabituaisoutoxicmanos
3 idntica internao para fim curativo, sob as mesmas normas, ficam sujeitos os condenadosreconhecidoscomobrioshabituaisoutoxicmanos.
Regimedeinternao
Art.114.Ainternao,emqualquerdoscasosprevistosnosartigosprecedentes,devevisarnoapenasao tratamento curativo do internado, seno tambm ao seu aperfeioamento, a um regime educativo ou detrabalho,lucrativoouno,segundoopermitiremsuascondiespessoais.
Cassaodelicenaparadirigirveculosmotorizados
Art. 115. Ao condenado por crime cometido na direo ou relacionadamente direo de veculosmotorizados,deveser cassadaa licenapara tal fim,peloprazomnimodeumano, seas circunstnciasdocasoeosantecedentesdocondenadorevelamasuainaptidoparaessaatividadeeconseqenteperigoparaaincolumidadealheia.
1Oprazodainterdiosecontadodiaemqueterminaaexecuodapenaprivativadeliberdadeoudamedidadeseguranadetentiva,oudadatadasuspensocondicionaldapenaoudaconcessodolivramentooudesinternaocondicionais.
2 Se, antes de expirado o prazo estabelecido, averiguada a cessao do perigo condicionante dainterdio,estarevogadamas,seoperigopersisteaotrmodoprazo,prorrogasesteenquantonocessaaqule.
3 A cassao da licena deve ser determinada ainda no caso de absolvio do ru em razo deinimputabilidade.
Exliolocal
Art.116.Oexliolocal,aplicvelquandoojuizoconsideranecessriocomomedidapreventiva,abemdaordempblicaoudoprpriocondenado,consistenaproibiodequesteresidaoupermanea,duranteumano,pelomenos,nalocalidade,municpiooucomarcaemqueocrimefoipraticado.
Pargrafonico.Oexliodevesercumpridologoquecessaoususpensacondicionalmenteaexecuodapenaprivativadeliberdade.
Proibiodefreqentardeterminadoslugares
Art.117.Aproibiodefreqentardeterminadoslugaresconsisteemprivarocondenado,duranteumano,pelo menos, da faculdade de acesso a lugares que favoream, por qualquer motivo, seu retrno atividadecriminosa.
Pargrafo nico. Para o cumprimento da proibio, aplicase o disposto no pargrafo nico do artigoanterior.
Interdiodeestabelecimento,sociedadeouassociao
Art.118.Ainterdiodeestabelecimentocomercialouindustrial,oudesociedadeouassociao,podeserdecretadaportemponoinferioraquinzedias,nemsuperioraseismeses,seoestabelecimento,sociedadeouassociaoservedemeiooupretextoparaaprticadeinfraopenal.
1A interdioconsistenaproibiodeexercerno localomesmocomrcioou indstria,ouaatividadesocial.
2 A sociedade ou associao, cuja sede interditada, no pode exercer em outro local as suasatividades.
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Confisco
Art.119.O juiz,emboranoapuradaaautoria,ouaindaquandooagente inimputvel,ounopunvel,deveordenaroconfiscodosinstrumentoseprodutosdocrime,desdequeconsistamemcoisas:
Icujofabrico,alienao,uso,porteoudetenoconstituifatoilcito
IIque,pertencendosfrasarmadasousendodeusoexclusivodemilitares,estejamempoderouemusodoagente,oudepessoanodevidamenteautorizada
IIIabandonadas,ocultasoudesaparecidas.
Pargrafonico.ressalvadoodireitodolesadooudeterceirodeboaf,noscasosdosns.IeIII.
Imposiodamedidadesegurana
Art.120.Amedidadeseguranaimpostaemsentena,quelheestabelecerascondies,nostrmosdaleipenalmilitar.
Pargrafonico.Aimposiodamedidadesegurananoimpedeaexpulsodoestrangeiro.
TTULOVII
DAAOPENAL
Proposituradaaopenal
Art.121.AaopenalsmentepodeserpromovidapordennciadoMinistrioPblicodaJustiaMilitar.
Dependnciaderequisio
Art. 122. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141, a ao penal, quando o agente for militar ouassemelhado,dependedarequisiodoMinistrioMilitaraqueaquleestiversubordinadonocasodoart.141,quandooagentefrcivilenohouvercoautormilitar,arequisioserdoMinistriodaJustia.
TTULOVIII
DAEXTINODAPUNIBILIDADE
Causasextintivas
Art.123.Extingueseapunibilidade:
Ipelamortedoagente
IIpelaanistiaouindulto
IIIpelaretroatividadedeleiquenomaisconsideraofatocomocriminoso
IVpelaprescrio
Vpelareabilitao
VIpeloressarcimentododano,nopeculatoculposo(art.303,4).
Pargrafo nico. A extino da punibilidade de crime, que pressuposto, elemento constitutivo oucircunstnciaagravantedeoutro,noseestendeaste.Noscrimesconexos,aextinodapunibilidadedeumdlesnoimpede,quantoaosoutros,aagravaodapenaresultantedaconexo.
Espciesdeprescrio
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Art.124.Aprescriorefereseaopenalouexecuodapena.
Prescriodaaopenal
Art.125.Aprescriodaaopenal,salvoodispostono1dsteartigo,regulasepelomximodapenaprivativadeliberdadecominadaaocrime,verificandose:
Iemtrintaanos,seapenademorte
IIemvinteanos,seomximodapenasuperioradoze
IIIemdezesseisanos,seomximodapenasuperioraoitoenoexcedeadoze
IVemdozeanos,seomximodapenasuperioraquatroenoexcedeaoito
Vemoitoanos,seomximodapenasuperioradoisenoexcedeaquatro
VIemquatroanos,seomximodapenaigualaumanoou,sendosuperior,noexcedeadois
VIIemdoisanos,seomximodapenainferioraumano.
Superveninciadesentenacondenatriadequesmenteorurecorre
1 Sobrevindo sentena condenatria, de que smente o ru tenha recorrido, a prescrio passa aregularse pela pena imposta, e deve ser logo declarada, sem prejuzo do andamento do recurso se, entre altimacausainterruptivadocursodaprescrio(5)easentena,jdecorreutemposuficiente.
Trmoinicialdaprescriodaaopenal
2Aprescriodaaopenalcomeaacorrer:
a)dodiaemqueocrimeseconsumou
b)nocasodetentativa,dodiaemquecessouaatividadecriminosa
c)noscrimespermanentes,dodiaemquecessouapermanncia
d)noscrimesdefalsidade,dadataemqueofatosetornouconhecido.
Casodeconcursodecrimesoudecrimecontinuado
3Nocasodeconcursodecrimesoudecrimecontinuado,aprescrioreferida,nopenaunificada,masdecadacrimeconsideradoisoladamente.
Suspensodaprescrio
4Aprescriodaaopenalnocorre:
Ienquantonoresolvida,emoutroprocesso,questodequedependaoreconhecimentodaexistnciadocrime
IIenquantooagentecumprepenanoestrangeiro.
Interrupodaprescrio
5Ocursodaprescriodaaopenalinterrompese:
Ipelainstauraodoprocesso
IIpelasentenacondenatriarecorrvel.
6 A interrupo da prescrio produz efeito relativamente a todos os autores do crime e nos crimesconexos,quesejamobjetodomesmoprocesso,ainterruporelativaaqualquerdlesestendeseaosdemais.
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Prescriodaexecuodapenaoudamedidadeseguranaqueasubstitui
Art.126. A prescrio da execuo da pena privativa de liberdade ou damedida de segurana que asubstitui (art.113)regulasepelo tempofixadonasentenaeverificasenosmesmosprazosestabelecidosnoart.125,osquaisseaumentamdeumtro,seocondenadocriminosohabitualouportendncia.
1Comeaacorreraprescrio:
a)dodiaemquepassaemjulgadoasentenacondenatriaouaquerevogaasuspensocondicionaldapenaouolivramentocondicional
b)dodiaemquese interrompeaexecuo,salvoquandoo tempoda interrupodevacomputarsenapena.
2No caso de evadirse o condenado ou de revogarse o livramento ou desinternao condicionais, aprescrioseregulapelorestantetempodaexecuo.
3Ocursodaprescriodaexecuodapenasuspendeseenquantoocondenadoestprsoporoutromotivo,einterrompesepeloinciooucontinuaodocumprimentodapena,oupelareincidncia.
Prescrionocasodereformaoususpensodeexerccio
Art. 127. Verificase em quatro anos a prescrio nos crimes cuja pena cominada, no mximo, dereformaoudesuspensodoexercciodopsto,graduao,cargooufuno.
Disposiescomunsaambasasespciesdeprescrio
Art.128.Interrompidaaprescrio,salvoocasodo3,segundaparte,doart.126,todooprazocomeaacorrer,novamente,dodiadainterrupo.
Reduo
Art.129.Soreduzidosdemetadeosprazosdaprescrio,quandoocriminosoera,aotempodocrime,menordevinteeumanosoumaiordesetenta.
Imprescritibilidadedaspenasacessrias
Art.130.imprescritvelaexecuodaspenasacessrias.
Prescrionocasodeinsubmisso
Art.131.Aprescriocomeaacorrer,nocrimede insubmisso,dodiaemqueo insubmissoatingeaidadedetrintaanos.
Prescrionocasodedesero
Art.132.Nocrimededesero,emboradecorridooprazodaprescrio,estasextingueapunibilidadequandoodesertoratingeaidadedequarentaecincoanos,e,seoficial,adesessenta.
Declaraodeofcio
Art.133.Aprescrio,emboranoalegada,deveserdeclaradadeofcio.
Reabilitao
Art.134.Areabilitaoalcanaquaisquerpenasimpostasporsentenadefinitiva.
1Areabilitaopoderserrequeridadecorridoscincoanosdodiaemquefrextinta,dequalquermodo,apenaprincipalouterminaraexecuodestaoudamedidadeseguranaaplicadaemsubstituio(art.113),oudodiaemque terminar oprazoda suspensocondicional dapenaoudo livramento condicional, desdequeocondenado:
a)tenhatidodomiclionoPas,noprazoacimareferido
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b) tenhadado,durantesse tempo,demonstraoefetivaeconstantedebomcomportamentopblicoeprivado
c)tenharessarcidoodanocausadopelocrimeoudemonstreabsolutaimpossibilidadedeofazeratodiadopedido,ouexibadocumentoquecomprovearennciadavtimaounovaodadvida.
2Areabilitaonopodeserconcedida:
a)emfavordosqueforamreconhecidosperigosos,salvoprovacabalemcontrrio
b)emrelaoaosatingidospelaspenasacessriasdoart.98,incisoVII,seocrimefrdenaturezasexualemdetrimentodefilho,tuteladooucuratelado.
Prazopararenovaodopedido
3Negadaareabilitao,nopodesernovamenterequeridasenoapsodecursodedoisanos.
4Osprazosparaopedidodereabilitaoserocontadosemdbronocasodecriminosohabitualouportendncia.
Revogao
5Areabilitaoserrevogadadeofcio,ouarequerimentodoMinistrioPblico,seapessoareabilitadafrcondenada,pordecisodefinitiva,aocumprimentodepenaprivativadaliberdade.
Cancelamentodoregistrodecondenaespenais
Art.135.Declaradaareabilitao,serocancelados,medianteaverbao,osantecedentescriminais.
Sigilosbreantecedentescriminais
Pargrafo nico. Concedida a reabilitao, o registro oficial de condenaes penais no pode sercomunicadosenoautoridadepolicialoujudiciria,ouaorepresentantedoMinistrioPblico,parainstruodeprocessopenalquevenhaaserinstauradocontraoreabilitado.
PARTEESPECIAL
LIVROI
DOSCRIMESMILITARESEMTEMPO
DEPAZ
TTULOI
DOSCRIMESCONTRAASEGURANA
EXTERNADOPAS
Hostilidadecontrapasestrangeiro
Art.136.Praticaromilitaratodehostilidadecontrapasestrangeiro,expondooBrasilaperigodeguerra:
Penarecluso,deoitoaquinzeanos.
Resultadomaisgrave
1Seresultarupturaderelaesdiplomticas,represliaouretorso:
Penarecluso,dedezavinteequatroanos.
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2Seresultaguerra:
Penarecluso,dedozeatrintaanos.
Provocaoapasestrangeiro
Art.137.Provocaromilitar,diretamente,pasestrangeiroadeclararguerraoumoverhostilidadecontraoBrasilouainterviremquestoquerespeitesoberanianacional:
Penarecluso,dedozeatrintaanos.
Atodejurisdioindevida
Art.138.Praticaromilitar, indevidamente,noterritrionacional,atode jurisdiodepasestrangeiro,oufavoreceraprticadeatodessanatureza:
Penarecluso,decincoaquinzeanos.
Violaodeterritrioestrangeiro
Art.139.Violaromilitarterritrioestrangeiro,comofimdepraticaratodejurisdioemnomedoBrasil:
Penarecluso,dedoisaseisanos.
EntendimentoparaempenharoBrasilneutralidadeouguerra
Art.140.Entraroutentarentraromilitarementendimentocompasestrangeiro,paraempenharoBrasilneutralidadeouguerra:
Penarecluso,deseisadozeanos.
EntendimentoparagerarconflitooudivergnciacomoBrasil
Art.141.Entrarementendimentocompasestrangeiro,ouorganizaonleexistente,paragerarconflitooudivergnciadecarter internacionalentreoBrasil equalqueroutropas,oupara lhesperturbaras relaesdiplomticas:
Penarecluso,dequatroaoitoanos.
Resultadomaisgrave
1Seresultarupturaderelaesdiplomticas:
Penarecluso,deseisadezoitoanos.
2Seresultaguerra:
Penarecluso,dedezavinteequatroanos.
TentativacontraasoberaniadoBrasil
Art.142.Tentar:
Isubmeteroterritrionacional,oupartedle,soberaniadepasestrangeiro
IIdesmembrar,pormeiodemovimentoarmadooutumultosplanejados,oterritrionacional,desdequeofatoatentecontraaseguranaexternadoBrasilouasuasoberania
IIIinternacionalizar,porqualquermeio,regiooupartedoterritrionacional:
Penarecluso,dequinzeatrintaanos,paraoscabeasdedezavinteanos,paraosdemaisagentes.
Consecuodenotcia,informaooudocumentoparafimdeespionagem
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Art.143.Conseguir,paraofimdeespionagemmilitar,notcia, informaooudocumento,cujosigilosejadeinterssedaseguranaexternadoBrasil:
Penarecluso,dequatroadozeanos.
1Apenadereclusodedezavinteanos:
IseofatocomprometeapreparaooueficinciablicadoBrasil,ouoagentetransmiteoufornece,porqualquer meio, mesmo sem remunerao, a notcia, informao ou documento, a autoridade ou pessoaestrangeira
IIseoagente,emdetrimentodaseguranaexternadoBrasil,promoveoumantmnoterritrionacionalatividadeouserviodestinadoespionagem
III se o agente se utiliza, ou contribui para queoutremse utilize, demeio de comunicao, para darindicaoqueponhaoupossapremperigoaseguranaexternadoBrasil.
Modalidadeculposa
2Contribuirculposamenteparaaexecuodocrime:
Penadeteno,deseismesesadoisanos,nocasodoartigoouatquatroanos,nocasodo1,nI.
Revelaodenotcia,informaooudocumento
Art.144.Revelarnotcia,informaooudocumento,cujosigilosejadeinterssedaseguranaexternadoBrasil:
Penarecluso,detrsaoitoanos.
Fimdaespionagemmilitar
1Seofatocometidocomofimdeespionagemmilitar:
Penarecluso,deseisadozeanos.
Resultadomaisgrave
2Seofatocomprometeapreparaoouaeficinciablicadopas:
Penarecluso,dedezavinteanos.
Modalidadeculposa
3Searevelaoculposa:
Penadeteno,deseismesesadoisanos,nocasodoartigoouatquatroanos,noscasosdos1e2.
Turbaodeobjetooudocumento
Art.145.Suprimir, subtrair, deturpar, alterar, desviar, ainda que temporriamente, objeto ou documentoconcernenteseguranaexternadoBrasil:
Penarecluso,detrsaoitoanos.
Resultadomaisgrave
1Seofatocomprometeaseguranaouaeficinciablicadopas:
PenaRecluso,dedezavinteanos.
Modalidadeculposa
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2Contribuirculposamenteparaofato:
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Penetraocomofimdeespionagem
Art.146.Penetrar,semlicena,ouintroduzirseclandestinamenteousobfalsopretexto,emlugarsujeitoadministraomilitar, ou centro industrial a servio de construo ou fabricao sob fiscalizaomilitar, paracolhrinformaodestinadaapasestrangeiroouagenteseu:
Penarecluso,detrsaoitoanos.
Pargrafo nico.Entrar, em local referido no artigo, sem licena de autoridade competente,munido demquinafotogrficaouqualqueroutromeiohbilparaaprticadeespionagem:
Penarecluso,attrsanos.
Desenhooulevantamentodeplanoouplantadelocalmilitaroudeengenhodeguerra
Art.147.Fazerdesenhoou levantarplanoouplantade fortificao,quartel, fbrica, arsenal, hangarouaerdromo, ou de navio, aeronave ou engenho de guerra motomecanizado, utilizados ou em construo sobadministraooufiscalizaomilitar,oufotograflosoufilmlos:
Penarecluso,atquatroanos,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Sobrevoemlocalinterdito
Art.148.Sobrevoarlocaldeclaradointerdito:
Penarecluso,attrsanos.
TTULOII
DOSCRIMESCONTRAAAUTORIDADE
OUDISCIPLINAMILITAR
CAPTULOI
DOMOTIMEDAREVOLTA
Motim
Art.149.Reuniremsemilitaresouassemelhados:
Iagindocontraaordemrecebidadesuperior,ounegandoseacumprila
IIrecusandoobedinciaasuperior,quandoestejamagindosemordemoupraticandoviolncia
III assentindo em recusa conjunta de obedincia, ou em resistncia ou violncia, em comum, contrasuperior
IVocupandoquartel, fortaleza,arsenal, fbricaouestabelecimentomilitar,oudependnciadequalquerdles,hangar,aerdromoouaeronave,navioouviaturamilitar,ouutilizandosedequalquerdaqueles locaisoumeios de transporte, para ao militar, ou prtica de violncia, em desobedincia a ordem superior ou emdetrimentodaordemoudadisciplinamilitar:
Penarecluso,dequatroaoitoanos,comaumentodeumtroparaoscabeas.
Revolta
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Pargrafonico.Seosagentesestavamarmados:
Penarecluso,deoitoavinteanos,comaumentodeumtroparaoscabeas.
Organizaodegrupoparaaprticadeviolncia
Art. 150.Reuniremsedois oumaismilitaresouassemelhados, comarmamentooumaterial blico, depropriedade militar, praticando violncia pessoa ou coisa pblica ou particular em lugar sujeito ou no administraomilitar:
Penarecluso,dequatroaoitoanos.
Omissodelealdademilitar
Art.151.Deixaromilitarouassemelhadodelevaraoconhecimentodosuperioromotimourevoltadecujapreparaotevenotcia,ou,estandopresenteaoatocriminoso,nousardetodososmeiosaoseualcanceparaimpedilo:
Penarecluso,detrsacincoanos.
Conspirao
Art.152.Concertaremsemilitaresouassemelhadosparaaprticadocrimeprevistonoartigo149:
Penarecluso,detrsacincoanos.
Isenodepena
Pargrafonico. isentodepenaaquleque,antesdaexecuodocrimeequandoeraaindapossvelevitarlheasconseqncias,denunciaoajustedequeparticipou.
Cumulaodepenas
Art.153.Aspenasdosarts.149e150soaplicveissemprejuzodascorrespondentesviolncia.
CAPTULOII
DAALICIAOEDOINCITAMENTO
Aliciaoparamotimourevolta
Art. 154. Aliciar militar ou assemelhado para a prtica de qualquer dos crimes previstos no captuloanterior:
Penarecluso,dedoisaquatroanos.
Incitamento
Art.155.Incitardesobedincia,indisciplinaouprticadecrimemilitar:
Penarecluso,dedoisaquatroanos.
Pargrafonico.Namesmapenaincorrequemintroduz,afixaoudistribui,emlugarsujeitoadministraomilitar, impressos, manuscritos ou material mimeografado, fotocopiado ou gravado, em que se contenhaincitamentoprticadosatosprevistosnoartigo.
Apologiadefatocriminosooudoseuautor
Art.156.Fazerapologiadefatoquealeimilitarconsideracrime,oudoautordomesmo,emlugarsujeitoadministraomilitar:
Penadeteno,deseismesesaumano.
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CAPTULOIII
DAVIOLNCIACONTRASUPERIOROU
MILITARDESERVIO
Violnciacontrasuperior
Art.157.Praticarviolnciacontrasuperior:
Penadeteno,detrsmesesadoisanos.
Formasqualificadas
1Seosuperiorcomandantedaunidadeaquepertenceoagente,ouoficialgeneral:
Penarecluso,detrsanoveanos.
2Seaviolnciapraticadacomarma,apenaaumentadadeumtro.
3 Se da violncia resulta leso corporal, aplicase, alm da pena da violncia, a do crime contra apessoa.
4Sedaviolnciaresultamorte:
Penarecluso,dedozeatrintaanos.
5Apenaaumentadadasextaparte,seocrimeocorreemservio.
Violnciacontramilitardeservio
Art. 158.Praticar violncia contraoficial dedia, de servio, oudequarto, ou contra sentinela, vigia ouplanto:
Penarecluso,detrsaoitoanos.
Formasqualificadas
1Seaviolnciapraticadacomarma,apenaaumentadadeumtro.
2 Se da violncia resulta leso corporal, aplicase, alm da pena da violncia, a do crime contra apessoa.
3Sedaviolnciaresultamorte:
Penarecluso,dedozeatrintaanos.
Ausnciadedlonoresultado
Art.159.Quandodaviolnciaresultamorteoulesocorporaleascircunstnciasevidenciamqueoagenteno quis o resultado nem assumiu o risco de produzilo, a pena do crime contra a pessoa diminuda demetade.
CAPTULOIV
DODESRESPEITOASUPERIOREA
SMBOLONACIONALOUAFARDA
Desrespeitoasuperior
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Art.160.Desrespeitarsuperiordiantedeoutromilitar:
Penadeteno,detrsmesesaumano,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Desrespeitoacomandante,oficialgeneralouoficialdeservio
Pargrafonico.Seofatopraticadocontraocomandantedaunidadeaquepertenceoagente,oficialgeneral,oficialdedia,deserviooudequarto,apenaaumentadadametade.
Desrespeitoasmbolonacional
Art.161.Praticaromilitardiantedatropa,ouemlugarsujeitoadministraomilitar,atoquesetraduzaemultrajeasmbolonacional:
Penadeteno,deumadoisanos.
Despojamentodesprezvel
Art. 162. Despojarse de uniforme, condecorao militar, insgnia ou distintivo, por menosprzo ouvilipndio:
Penadeteno,deseismesesaumano.
Pargrafonico.Apenaaumentadadametade,seofatopraticadodiantedatropa,ouempblico.
CAPTULOV
DAINSUBORDINAO
Recusadeobedincia
Art.163.Recusarobedeceraordemdosuperiorsbreassuntooumatriadeservio,ourelativamenteadeverimpstoemlei,regulamentoouinstruo:
Penadeteno,deumadoisanos,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Oposioaordemdesentinela
Art.164.Oporsesordensdasentinela:
Penadeteno,deseismesesaumano,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Reunioilcita
Art. 165. Promover a reunio demilitares, ou nela tomar parte, para discusso de ato de superior ouassuntoatinentedisciplinamilitar:
Penadeteno,deseismesesaumanoaquempromoveareuniodedoisaseismesesaquemdelaparticipa,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Publicaooucrticaindevida
Art.166.Publicaromilitarouassemelhado,semlicena,atooudocumentooficial,oucriticarpblicamenteatodeseusuperiorouassuntoatinentedisciplinamilitar,ouaqualquerresoluodoGovrno:
Penadeteno,dedoismesesaumano,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
CAPTULOVI
DAUSURPAOEDOEXCESSOOUABUSO
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DEAUTORIDADE
Assunodecomandosemordemouautorizao
Art.167.Assumiromilitar,semordemouautorizao,salvoseemgraveemergncia,qualquercomando,ouadireodeestabelecimentomilitar:
Penarecluso,dedoisaquatroanos,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Conservaoilegaldecomando
Art.168.Conservarcomandooufunolegitimamenteassumida,depoisdereceberordemdeseusuperiorparadeixlosoutransmitilosaoutrem:
Penadeteno,deumatrsanos.
Operaomilitarsemordemsuperior
Art. 169. Determinar o comandante, sem ordem superior e fora dos casos em que essa se dispensa,movimentodetropaouaomilitar:
Penarecluso,detrsacincoanos.
Formaqualificada
Pargrafonico.Seomovimentodatropaouaomilitaremterritrioestrangeirooucontrafra,navioouaeronavedepasestrangeiro:
Penarecluso,dequatroaoitoanos,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Ordemarbitrriadeinvaso
Art. 170. Ordenar, arbitrriamente, o comandante de fra, navio, aeronave ou engenho de guerramotomecanizadoaentradadecomandadosseusemguasouterritrioestrangeiro,ousobrevolos:
Penasuspensodoexercciodopsto,deumatrsanos,oureforma.
Usoindevidopormilitardeuniforme,distintivoouinsgnia
Art. 171. Usar o militar ou assemelhado, indevidamente, uniforme, distintivo ou insgnia de psto ougraduaosuperior:
Penadeteno,deseismesesaumano,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Usoindevidodeuniforme,distintivoouinsgniamilitarporqualquerpessoa
Art.172.Usar,indevidamente,uniforme,distintivoouinsgniamilitaraquenotenhadireito:
Penadeteno,atseismeses.
Abusoderequisiomilitar
Art.173.Abusardodireitoderequisiomilitar,excedendoospodresconferidosourecusandocumprirdeverimpstoemlei:
Penadeteno,deumadoisanos.
Rigorexcessivo
Art.174.Excederafaculdadedepunirosubordinado,fazendoocomrigornopermitido,ouofendendooporpalavra,atoouescrito:
Penasuspensodoexercciodopsto,pordoisaseismeses,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
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Violnciacontrainferior
Art.175.Praticarviolnciacontrainferior:
Penadeteno,detrsmesesaumano.
Resultadomaisgrave
Pargrafonico.Sedaviolnciaresultalesocorporaloumortetambmaplicadaapenadocrimecontraapessoa,atendendose,quandofrocaso,aodispostonoart.159.
Ofensaaviltanteainferior
Art. 176. Ofender inferior, mediante ato de violncia que, por natureza ou pelo meio empregado, seconsidereaviltante:
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Pargrafonico.Aplicaseodispostonopargrafonicodoartigoanterior.
CAPTULOVII
DARESISTNCIA
Resistnciamedianteameaaouviolncia
Art.177.Oporseexecuodeatolegal,medianteameaaouviolnciaaoexecutor,ouaquemestejaprestandoauxlio:
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Formaqualificada
1Seoatonoseexecutaemrazodaresistncia:
Penareclusodedoisaquatroanos.
Cumulaodepenas
2Aspenasdsteartigosoaplicveissemprejuzodascorrespondentesviolncia,ouaofatoqueconstituacrimemaisgrave.
CAPTULOVIII
DAFUGA,EVASO,ARREBATAMENTOE
AMOTINAMENTODEPRESOS
Fugadeprsoouinternado
Art.178.Promoverou facilitara fugadepessoa legalmenteprsaousubmetidaamedidadeseguranadetentiva:
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Formasqualificadas
1Seocrimepraticadoamoarmadaoupormaisdeumapessoa,oumediantearrombamento:
Penarecluso,dedoisaseisanos.
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2Sehemprgodeviolnciacontrapessoa,aplicasetambmapenacorrespondenteviolncia.
3Seocrimepraticadoporpessoasobcujaguarda,custdiaouconduoestoprsoouinternado:
Penarecluso,atquatroanos.
Modalidadeculposa
Art.179.Deixar,porculpa,fugirpessoalegalmenteprsa,confiadasuaguardaouconduo:
Penadeteno,detrsmesesaumano.
Evasodeprsoouinternado
Art.180.Evadirse,outentarevadirseoprsoouinternado,usandodeviolnciacontraapessoa:
Penadeteno,deumadoisanos,almdacorrespondenteviolncia.
1Seaevasoouatentativaocorremediantearrombamentodaprisomilitar:
Penadeteno,deseismesesaumano.
Cumulaodepenas
2Seaofatosucededesero,aplicamsecumulativamenteaspenascorrespondentes.
Arrebatamentodeprsoouinternado
Art.181. Arrebatar prso ou internado, a fim demaltratlo, do poder de quem o tenha sob guarda oucustdiamilitar:
Penarecluso,atquatroanos,almdacorrespondenteviolncia.
Amotinamento
Art.182.Amotinaremsepresos,ouinternados,perturbandoadisciplinadorecintodeprisomilitar:
Penarecluso,attrsanos,aoscabeasaosdemais,detenodeumadoisanos.
Responsabilidadedeparticipeoudeoficial
Pargrafo nico.Namesma pena incorre quemparticipa do amotinamento ou, sendo oficial e estandopresente,nousaosmeiosaoseualcanceparadebelaroamotinamentoouevitarlheasconseqncias.
TTULOIII
DOSCRIMESCONTRAOSERVIO
MILITAREODEVERMILITAR
CAPTULOI
DAINSUBMISSO
Insubmisso
Art.183.Deixardeapresentarseoconvocado incorporao,dentrodoprazoque lhe foimarcado,ou,apresentandose,ausentarseantesdoatooficialdeincorporao:
Penaimpedimento,detrsmesesaumano.
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Casoassimilado
1Namesmapenaincorrequem,dispensadotemporriamentedaincorporao,deixadeseapresentar,decorridooprazodelicenciamento.
Diminuiodapena
2Apenadiminudadeumtro:
a)pelaignornciaouaerradacompreensodosatosdaconvocaomilitar,quandoescusveis
b) pela apresentao voluntria dentro do prazo de um ano, contado do ltimo dia marcado para aapresentao.
Criaoousimulaodeincapacidadefsica
Art.184.Criarousimularincapacidadefsica,queinabiliteoconvocadoparaoserviomilitar:
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Substituiodeconvocado
Art.185.Substituirseoconvocadoporoutremnaapresentaoounainspeodesade.
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Pargrafonico.Namesmapenaincorrequemsubstituioconvocado.
Favorecimentoaconvocado
Art.186.Darasiloaconvocado,outomloaseuservio,ouproporcionarlheoufacilitarlhetransporteoumeioqueobsteoudificulteaincorporao,sabendooutendorazoparasaberquecometeuqualquerdoscrimesprevistosnestecaptulo:
Penadeteno,detrsmesesaumano.
Isenodepena
Pargrafonico.Seofavorecedorascendente,descendente,cnjugeouirmodocriminoso,ficaisentodepena.
CAPTULOII
DADESERO
Desero
Art. 187. Ausentarse o militar, sem licena, da unidade em que serve, ou do lugar em que devepermanecer,pormaisdeoitodias:
Penadeteno,deseismesesadoisanosseoficial,apenaagravada.
Casosassimilados
Art.188.Namesmapenaincorreomilitarque:
Inoseapresentanolugardesignado,dentrodeoitodias,findooprazodetrnsitooufrias
IIdeixadeseapresentaraautoridadecompetente,dentrodoprazodeoitodias,contadosdaqueleemqueterminaoucassadaalicenaouagregaoouemquedeclaradooestadodestiooudeguerra
IIItendocumpridoapena,deixadeseapresentar,dentrodoprazodeoitodias
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IVconsegueexclusodoservioativoousituaodeinatividade,criandoousimulandoincapacidade.
Art.189.Noscrimesdosarts.187e188,ns.I,IIeIII:
Atenuanteespecial
Iseoagenteseapresentavoluntriamentedentroemoitodiasapsaconsumaodocrime,apenadiminudademetadeedeumtro,sedemaisdeoitodiaseatsessenta
Agravanteespecial
IIseadeseroocorreemunidadeestacionadaemfronteiraoupasestrangeiro,apenaagravadadeumtro.
Deseroespecial
Art.190.Deixaromilitardeapresentarsenomomentodapartidadonavioouaeronave,dequetripulante,oudapartidaoudodeslocamentodaunidadeoufraemqueserve:
Art. 190. Deixar o militar de apresentarse no momento da partida do navio ou aeronave, de que tripulante, ou do deslocamento da unidade ou fora em que serve: (Redao dada pela Lei n 9.764, de18.12.1998)
Pena deteno,at trsmeses,seapsapartidaoudeslocamento,seapresentar,dentroemvinteequatro horas, autoridade militar do lugar, ou, na falta desta, autoridade policial, para ser comunicada aapresentaoacomandomilitardaregio,distritoouzona.
Pena deteno,at trsmeses, seapsapartidaoudeslocamentoseapresentar, dentrodevinteequatro horas, autoridade militar do lugar, ou, na falta desta, autoridade policial, para ser comunicada aapresentaoaocomandomilitarcompetente.(RedaodadapelaLein9.764,de18.12.1998)
1Seaapresentaosederdentrodeprazosuperioravinteequatrohorasenoexcedenteacincodias:
Penadeteno,dedoisaoitomeses.
2Sesuperioracincodiasenoexcedenteadezdias:
2o Se superior a cinco dias e no excedente a oito dias: (Redao dada pela Lei n 9.764, de18.12.1998)
Penadeteno,detrsmesesaumano.
2oA.Sesuperioraoitodias:(PargrafoincludopelaLein9.764,de18.12.1998)
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Aumentodepena
3Sesetratardeoficial,apenaagravada.
3oApenaaumentadadeumtero,sesetratardesargento,subtenenteousuboficial,edemetade,seoficial.(RedaodadapelaLein9.764,de18.12.1998)
Concrtoparadesero
Art.191.Concertaremsemilitaresparaaprticadadesero:
Iseadeseronochegaaconsumarse:
Penadeteno,detrsmesesaumano.
Modalidadecomplexa
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IIseconsumadaadesero:
Penarecluso,dedoisaquatroanos.
Deseroporevasooufuga
Art. 192.Evadirseomilitar dopoderdaescolta, oude recintodedetenooudepriso, ou fugir emseguidaprticadecrimeparaevitarpriso,permanecendoausentepormaisdeoitodias:
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Favorecimentoadesertor
Art.193.Darasiloadesertor,outomloaseuservio,ouproporcionarlheoufacilitarlhetransporteoumeio de ocultao, sabendo ou tendo razo para saber que cometeu qualquer dos crimes previstos nestecaptulo:
Penadeteno,dequatromesesaumano.
Isenodepena
Pargrafonico.Seofavorecedorascendente,descendente,cnjugeouirmodocriminoso,ficaisentodepena.
Omissodeoficial
Art.194.Deixarooficialdeprocedercontradesertor,sabendo,oudevendosaberencontrarseentreosseuscomandados:
Penadeteno,deseismesesaumano.
CAPTULOIII
DOABANDONODEPSTOEDEOUTROS
CRIMESEMSERVIO
Abandonodepsto
Art.195.Abandonar,semordemsuperior,opstooulugardeservioquelhetenhasidodesignado,ouoservioquelhecumpria,antesdeterminlo:
Penadeteno,detrsmesesaumano.
Descumprimentodemisso
Art.196.Deixaromilitardedesempenharamissoquelhefoiconfiada:
Penadeteno,deseismesesadoisanos,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
1Seoficialoagente,apenaaumentadadeumtro.
2Seoagenteexerciafunodecomando,apenaaumentadademetade.
Modalidadeculposa
3Seaabstenoculposa:
Penadeteno,detrsmesesaumano.
Retenoindevida
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Art.197.Deixarooficialderestituir,porocasiodapassagemdefuno,ouquandolheexigido,objeto,plano,carta,cifra,cdigooudocumentoquelhehajasidoconfiado:
Penasuspensodoexercciodopsto,detrsaseismeses,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Pargrafo nico. Se o objeto, plano, carta, cifra, cdigo, ou documento envolve ou constitui segrdorelativosegurananacional:
Penadeteno,detrsmesesaumano,seofatonoconstituicrimemaisgrave.
Omissodeeficinciadafra
Art.198.Deixarocomandantedemanterafrasobseucomandoemestadodeeficincia:
Penasuspensodoexercciodopsto,detrsmesesaumano.
Omissodeprovidnciasparaevitardanos
Art.199.Deixarocomandantedeempregartodososmeiosaoseualcanceparaevitarperda,destruioouinutilizaodeinstalaesmilitares,navio,aeronaveouengenhodeguerramotomecanizadoemperigo:
Penarecluso,dedoisaoitoanos.
Modalidadeculposa
Pargrafonico.Seaabstenoculposa:
Penadeteno,detrsmesesaumano.
Omissodeprovidnciasparasalvarcomandados
Art. 200. Deixar o comandante, em ocasio de incndio, naufrgio, encalhe, coliso, ou outro perigosemelhante, de tomar tdas as providncias adequadas para salvar os seus comandados e minorar asconseqnciasdosinistro,nosendooltimoasairdebordoouadeixaraaeronaveouoquartelousedemilitarsobseucomando:
Penarecluso,dedoisaseisanos.
Modalidadeculposa
Pargrafonico.Seaabstenoculposa:
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Omissodesocorro
Art.201.Deixarocomandantedesocorrer,sem justacausa,naviodeguerraoumercante,nacionalouestrangeiro,ouaeronave,emperigo,ounufragosquehajampedidosocorro:
Penasuspensodoexercciodopsto,deumatrsanosoureforma.
Embriaguezemservio
Art.202.Embriagarseomilitar,quandoemservio,ouapresentarseembriagadoparaprestlo:
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
Dormiremservio
Art. 203. Dormir o militar, quando em servio, como oficial de quarto ou de ronda, ou em situaoequivalente,ou,nosendooficial,emserviodesentinela,vigia,plantosmquinas,aoleme,derondaouemqualquerserviodenaturezasemelhante:
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Penadeteno,detrsmesesaumano.
CAPTULOIV
DOEXERCCIODECOMRCIO
Exercciodecomrcioporoficial
Art. 204. Comerciar o oficial da ativa, ou tomar parte na administrao ou gerncia de sociedadecomercial,oudelaserscioouparticipar,excetocomoacionistaoucotistaemsociedadeannima,ouporcotasderesponsabilidadelimitada:
Penasuspensodoexercciodopsto,deseismesesadoisanos,oureforma.
TTULOIV
DOSCRIMESCONTRAAPESSOA
CAPTULOI
DOHOMICDIO
Homicdiosimples
Art.205.Mataralgum:
Penarecluso,deseisavinteanos.
Minoraofacultativadapena
1Seoagentecometeocrimeimpelidopormotivoderelevantevalorsocialoumoral,ousobodomniodeviolentaemoo,logoemseguidaainjustaprovocaodavtima,ojuizpodereduzirapena,deumsextoaumtro.
Homicdioqualificado
2Seohomicdiocometido:
Ipormotivoftil
II mediantepagaoupromessaderecompensa,porcupidez,paraexcitarousaciardesejossexuais,ouporoutromotivotorpe
IIIcomemprgodeveneno,asfixia,tortura,fogo,explosivo,ouqualqueroutromeiodissimuladooucruel,oudequepossaresultarperigocomum
IVtraio,deemboscada,comsurprsaoumedianteoutrorecursoinsidioso,quedificultououtornouimpossveladefesadavtima
Vparaasseguraraexecuo,aocultao,aimpunidadeouvantagemdeoutrocrime
VIprevalecendoseoagentedasituaodeservio:
Penarecluso,dedozeatrintaanos.
Homicdioculposo
Art.206.Seohomicdioculposo:
Penadeteno,deumaquatroanos.
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1Apenapodeseragravadaseocrimeresultadeinobservnciaderegratcnicadeprofisso,arteouofcio,ouseoagentedeixadeprestarimediatosocorrovtima.
Multiplicidadedevtimas
2Se,emconseqnciadeumasaoouomissoculposa,ocorremortedemaisdeumapessoaoutambmlesescorporaisemoutraspessoas,apenaaumentadadeumsextoatmetade.
Provocaodiretaouauxlioasuicdio
Art.207.Instigarouinduziralgumasuicidarse,ouprestarlheauxlioparaqueofaa,vindoosuicdioconsumarse:
Penarecluso,dedoisaseisanos.
Agravaodepena
1Seo crimepraticadopormotivoegostico, oua vtimamenor ou temdiminuda, por qualquermotivo,aresistnciamoral,apenaagravada.
Provocaoindiretaaosuicdio
2Comdetenodeumatrsanos,serpunidoquem,desumanaereiteradamente,infligemaustratosaalgum,sobsuaautoridadeoudependncia,levandoo,emrazodisso,prticadesuicdio.
Reduodepena
3Seo suicdioapenas tentado,eda tentativa resulta lesograve,apena reduzidadeumadoisteros.
CAPTULOII
DOGENOCDIO
Genocdio
Art.208.Matarmembrosdeumgruponacional,tnico,religiosooupertencenteadeterminadaraa,comofimdedestruiototalouparcialdssegrupo:
Penarecluso,dequinzeatrintaanos.
Casosassimilados
Pargrafonico.Serpunidocomrecluso,dequatroaquinzeanos,quem,comomesmofim:
Iinfligelesesgravesamembrosdogrupo
IIsubmeteogrupoacondiesdeexistncia,fsicasoumorais,capazesdeocasionaraeliminaodetodososseusmembrosoupartedles
IIIforaogruposuadisperso
IVimpemedidasdestinadasaimpedirosnascimentosnoseiodogrupo
Vefetuacoativamenteatransfernciadecrianasdogrupoparaoutrogrupo.
CAPTULOIII
DALESOCORPORALEDARIXA
Lesoleve
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Art.209.Ofenderaintegridadecorporalouasadedeoutrem:
Penadeteno,detrsmesesaumano.
Lesograve
1Seseproduz,dolosamente,perigodevida,debilidadepermanentedemembro,sentidooufuno,ouincapacidadeparaasocupaeshabituais,pormaisdetrintadias:
Penarecluso,atcincoanos.
2 Se se produz, dolosamente, enfermidade incurvel, perda ou inutilizao demembro, sentido oufuno,incapacidadepermanenteparaotrabalho,oudeformidadeduradoura:
Penarecluso,dedoisaoitoanos.
Lesesqualificadaspeloresultado
3Seosresultadosprevistosnos1e2foremcausadosculposamente,apenaserdedeteno,deum a quatro anos se da leso resultar morte e as circunstncias evidenciarem que o agente no quis oresultado,nemassumiuoriscodeproduzilo,apenaserderecluso,atoitoanos.
Minoraofacultativadapena
4Seoagentecometeocrimeimpelidopormotivoderelevantevalormoralousocialousobodomniodeviolentaemoo,logoemseguidaainjustaprovocaodavtima,ojuizpodereduzirapena,deumsextoaumtro.
5No casode leses leves, seestas so recprocas, no se sabendoqual dos contendoresatacouprimeiro,ouquandoocorrequalquerdashiptesesdopargrafoanterior,ojuizpodediminuirapenadeumadoisteros.
Lesolevssima
6Nocasodeleseslevssimas,ojuizpodeconsiderarainfraocomodisciplinar.
Lesoculposa
Art.210.Sealesoculposa:
Penadeteno,dedoismesesaumano.
1Apenapodeseragravadaseocrimeresultadeinobservnciaderegratcnicadeprofisso,arteouofcio,ouseoagentedeixadeprestarimediatosocorrovtima.
Aumentodepena
2Se,emconseqnciadeumasaoouomissoculposa,ocorrem lesesemvriaspessoas,apenaaumentadadeumsextoatmetade.
Participaoemrixa
Art.211.Participarderixa,salvoparasepararoscontendores:
Penadeteno,atdoismeses.
Pargrafonico.Seocorremorteou lesograve,aplicase,pelo fatodeparticipaona rixa,apenadedeteno,deseismesesadoisanos.
CAPTULOIV
DAPERICLITAODAVIDAOUDASADE
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13/04/2015 DEL1001
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del1001.htm 42/82
Abandonodepessoa
Art.212.Abandonaromilitarpessoaqueestsobseucuidado,guarda,vigilnciaouautoridadee,porqualquermotivo,incapazdedefendersedosriscosresultantesdoabandono:
Penadeteno,deseismesesatrsanos.
Formasqualificadaspeloresultado
1Sedoabandonoresultalesograve:
Penarecluso,atcincoanos.
2Seresultamorte:
Penarecluso,dequatroadozeanos.
Maustratos
Art. 213.Expor a perigo a vida ou sade, em lugar sujeito administraomilitar ou no exerccio defuno militar, de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilncia, para o fim de educao, instruo,tratamento ou custdia, quer privandoa de alimentao ou cuidados indispensveis, quer sujeitandoa atrabalhosexcessivosouinadequados,querabusandodemeiosdecorreooudisciplina:
Penadeteno,dedoismesesaumano.
Formasqualificadaspeloresultado
1Sedofatoresultalesograve:
Penarecluso,atquatroanos.
2Seresultamorte:
Penarecluso,dedoisadezanos.
CAPTULOV
DOSCRIMESCONTRAAHONRA
Calnia
Art.214.Caluniaralgum,imputandolhefalsamentefatodefinidocomocrime:
Penadeteno,deseismesesadoisanos.
1Namesmapenaincorrequem,sabendofalsaaimputao,apropalaoudivulga.
Exceodaverdade
2Aprovadaverdadedofatoimputadoexcluiocrime,masnoadmitida:
I se, constituindoo fato imputadocrimedeaoprivada,oofendidono foi condenadopor sentenairrecorrvel
IIseofatoimputadoaqualquerdaspessoasindicadasnonIdoart.218