direitos autorais
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Direitos Autorais
Conceito:‘’O Direito autoral visa proteger a obra intelectual, fruto resultante da
manifestação original e criativa, e os interesses de quem a cria, equilibrados ao interesse de utilização dessas obras. De forma sucinta podemos dizer que Direito autoral é o direito que: “[...] tem o autor de obra literária, científica ou artística, de ligar o seu nome às produções do seu espírito e de produzi-las, ou transmiti-las. Na primeira relação, é a manifestação da personalidade do autor; na segunda, é de natureza real, econômica.”. (BEVILÁQUA, 1958, p 11). As formas e os conteúdos destas manifestações têm ligações intrínsecas com as personalidades de seus criadores, dada a natureza de suas origens.
Conceituando o Direito de Autor, podemos assentar que se constitui no ramo do Direito Privado, que tem por objetivo a disciplina das relações
jurídicas decorrentes da criação e da utilização de obras intelectuais estéticas. Cuida, portanto, da regência de todas as relações decorrentes
do nascimento e da comunicação das obras literárias, artísticas e científicas, na defesa dos interesses de seus criadores (ou sucessores, ou
cessionários de direitos). (BITTAR, 1989, p 15).
Quanto à natureza, vejamos: “Em linhas gerais, o direito autoral tem, ao mesmo tempo, características de direito pessoal e de direito real,
citados na subdivisão romana, o que já seria suficiente para se criar uma nova categoria na subdivisão romana: a intelectual, [...].”.
(PIMENTA, 2005, p 33). Neste sentido trazemos à luz os ensinamentos doutrinários de BEVILÁQUA:
Pensam uns que se trata de direito individual, não desprendido da personalidade, porque, no dizer de BLUNTSCHLI, “a obra é a
expressão direta do espírito pessoal do autor”. Adotaram o mesmo ponto de vista LANGE, DAHN, e TOBIAS BARRETO. Entendem outros
que o direito dos autores é mero privilégio, temporàriamente [sic] concedido, para aumento e progresso das letras, das ciências e das
artes, o qual se defende considerando-se ato ilícito a sua lesão. GERBER, na Alemanha, e, entre nós, MEDEIROS E ALBUQUERQUE,
aquém se deve a lei n.º 496, de 1º de agosto de 1898, e COELHO RODRIGUES, [...]. Alguns denominam esta relação jurídica monopólio
de exploração. (BEVILÁQUA 1958, p 237).’’
http://direitosautorais.blog.com/direito-autoral-em-obras-musicais/direitos-autorais-2/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm