direitos das mulheres

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Direitos das Mulheres 1

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Page 1: Direitos das mulheres

Direitos das Mulheres

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Page 2: Direitos das mulheres

Índice

Direitos das Mulheres......................................................................................1

Introdução........................................................................................................3

História.............................................................................................................4

Os 12 Direitos das Mulheres............................................................................5

Questões?......................................................................................................12

Conclusão......................................................................................................13

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Page 3: Direitos das mulheres

Introdução

O tema que nós escolhemos foi os Direitos das Mulheres, pois nós

somos futuras mulheres, e este é um tema que nos choca bastante, ao

saber que ainda nos dias de hoje muitas mulheres sofrem deste problema.

Portanto, pretendemos dar a conhecer os nossos direitos.

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Page 4: Direitos das mulheres

História

O movimento da igualdade foi desencadeado pela Revolução Francesa 

(1789), apesar disso não se conseguiu derrubar as desigualdades entre

géneros. As mulheres do Terceiro Estado, ou seja, mulheres do povo fizeram

na época, diversas denúncias contra a situação de inferioridade que viviam em

relação aos homens.

Na Europa, a primeira manifestação em favor da igualdade entre os sexos foi a

de Poulain de la Barre, França num folheto criado em 1673 

A eliminação do estatuto jurídico de inferioridade das mulheres, na vida civil,

ocorreu meramente no século XX. Apesar disso não foi em todos os países.

O primeiro país a reconhecer às mulheres o direito de voto foi a Nova Zelândia,

em 1893. Em seguida, Austrália (1902), Finlândia (1906) e a Noruega (1913).

Entre 1914 e 1939, as mulheres alcançaram o direito ao voto em mais 28

países. Foi somente após a Segunda Guerra Mundial que alguns países

ocidentais, como a Itália e a França, admitiram as mulheres no corpo eleitoral.

O último país ocidental a reconhecer às mulheres o direito de votar foi a Suíça,

em 1971.

À medida que o movimento feminista internacional começou a ganhar força nos

anos 70, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o ano de 1975 como

o Ano Internacional das Mulheres e organizou a primeira Conferência Mundial

sobre as Mulheres, na Cidade do México. Os anos de 1976 a 1985 foram

declarados a Década da Mulher .

Em 18 de dezembro de 1979, foi divulgada, no âmbito das Nações Unidas, a

Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as

Mulheres, frequentemente descrita como uma Carta Internacional dos Direitos

da Mulher .

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Page 5: Direitos das mulheres

Os 12 Direitos das Mulheres(segundo as Nações Unidas)

1º Direito à vida;

O direito à vida não se resume, como é óbvio, simplesmente ao facto de se estar vivo, respirar, andar e falar, mas sim o direito de possuir uma vida, de a poder controlar, de viver sem violência e sem medo, pois a verdade é que são muitas ainda as mulheres nesta situação.

2º Direito à liberdade e a segurança pessoal;

Este direito vem dar liberdade à mulher, que não se pode deixar aprisionar nem controlar por quem quer que seja.

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Page 6: Direitos das mulheres

3º Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação;

Esta igualdade define-se ao respeito mútuo às mulheres, mesmo direito de oportunidade entre todos.

4º Direito à liberdade de pensamento;

Todas as pessoas passam a ter direito à liberdade de pensamento e de expressão. Mas este direito não impede que um número considerável de mulheres viva na base de interpretações oriundas da religião, de crenças, filosofias ou costumes, como forma de delimitar a sua liberdade de pensamento, estabelecendo uma conduta moral para restringir os seus direitos.

5º Direito à informação e a educação;

Com este direito, todas as mulheres passam a poder receber educação e informação suficientes de forma a assegurar que quaisquer decisões relacionadas com a sua vida sejam exercidas com o seu consentimento pleno, livre e informado. E este direito é também uma forma da mulher exercer a sua liberdade com responsabilidade.

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Page 7: Direitos das mulheres

6º Direito à privacidade;

A privacidade passa pelo respeito. As mulheres não podem mais viver vigiadas nem inibidas.

7º Direito à saúde e à proteção desta;

Relativamente a este direito, ele deu-se mais a nível reprodutivo. As mulheres passaram a ter o direito de obterem mais informação sobre métodos para a regulação da fecundidade, assim como o direito de receberem serviços adequados de atenção à saúde que permitam a gravidez e os partos sem risco. Passaram também a ter mais informações em relação à sua anatomia sexual e reprodutiva.

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Page 8: Direitos das mulheres

8º Direito a construir relacionamento conjugal e a planear a sua família;

Este direito ainda não se encontra assente em todo o mundo pois, para se planear a família a mulher necessita saber como fazê-lo, e a verdade é que existe ainda um grande número de mulheres que vivem em completa ignorância sobre a sua anatomia e não conhecem a responsabilidade que um filho implica. Em muitos países, a mulher encontra-se ainda privada ao acesso de métodos contracetivos seguros.

9º Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los;

Durante muitos anos a sociedade definiu a mulher como esposa e mãe, e esta não tinha opinião no que diz respeito a quando e quantos filhos queriam ter. Este direito veio então mudar isso.

10º Direito aos benefícios do progresso científico;

O direito das mulheres aos benefícios do progresso científico é essencial para que seja garantido o acesso pleno a novas tecnologias de saúde, seguras e efetivas.

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11º Direito à liberdade de reunião e participação política;

A participação das mulheres nas esferas de decisão política continua, como sabemos, a ser baixa. Não basta apenas dizer que há uma tendência do crescimento do número de deputados ou de mulheres a ocuparem cargos políticos, é preciso que nos interroguemos sobre as possibilidades que têm as mulheres nos ministérios, nos partidos e nos parlamentos, de fazerem valer os seus interesses e as suas necessidades nas agendas públicas e políticas.

12º Direito a não ser submetida a tortura e maltrato;

Como sabemos, a violência doméstica é ainda um problema corrente na atualidade, como também o assédio nos locais de trabalho, nas escolas e outras formas de violência de género, como a mutilação genital, tráfico de mulheres, prostituição e turismo sexual. Na nossa opinião, nos dias de hoje, continua a ser dada uma importância insuficiente no que diz respeito a este direito.

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Page 10: Direitos das mulheres

Estes 12 Direitos das Mulheres, abriram caminho para as mulheres de todo o mundo se questionarem sobre a desatenção oficial e indiferença geral para a discriminação generalizada e a violência que vivenciaram, e lutarem pela mudança. Contudo, convém lembrar que a desigualdade e descriminação não é algo que possa ser resolvido apenas com a publicação de decretos ou leis, mas sim algo que passa por uma mudança de mentalidades, partindo portanto dos homens e das mulheres.

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Page 11: Direitos das mulheres

Questões?

Como seria se em Portugal não existisse igualdade entre géneros?

Como seria a vida do género feminino?

Será que vestiríamos desta forma?

Será que teríamos amizades com rapazes como temos hoje em dia?

Seríamos nós a escolher o nosso marido, no futuro?

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Conclusão

Após a realização deste trabalho concluímos que os direitos das

mulheres é um tema muito discutido atualmente, no qual vários ONG se

tem debruçado para diminuir a diferença entre homens e mulheres na

sociedade, e para que seja atingida a igualdade entre os sexos. São várias

as questões nas quais se têm debruçado sobre este assunto, ente elas: a

educação, a paz e a guerra, a saúde sexual, violência, religiões, trabalho e

emprego e a tomada de decisões. Apesar de tudo o que se tem feito neste

âmbito, há ainda muito para fazer, pois levará muito tempo as mudanças de

mentalidade, que já existe desde quase a existência do Homem na Terra.

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