direitos humanos e seguridade social
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DIREITOS HUMANOS E SEGURIDADE SOCIAL. SEGURIDADE SOCIAL E PREVIDÊNCIA SOCIAL Profª Eleusa de Carvalho Furquim. PREVIDÊNCIA SOCIAL. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
DIREITOS HUMANOS E SEGURIDADE DIREITOS HUMANOS E SEGURIDADE SOCIALSOCIAL
SEGURIDADE SOCIALE
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Profª Eleusa de Carvalho Furquim
PREVIDÊNCIA SOCIALPREVIDÊNCIA SOCIALÉ seguro “sui generis”, de filiação
compulsória para os regimes básicos (RGPS e RPPS), além de coletivo, contributivo, de organização estatal, amparando seus beneficiários contra os riscos sociais.
Riscos Sociais: não devem ser interpretados somente como as adversidades imprevisíveis (doença, acidente), quanto os eventos previsíveis (idade, morte), mas também acontecimentos venturosos (maternidade). Risco social deve ser entendido como necessidade social, ou seja, todo evento coberto pelo sistema protetivo, com intuito de fornecer ao segurado, algum rendimento substituidor de seu rendimento face à situação de risco.
PREVIDÊNCIA SOCIAL NA CFRB/1988PREVIDÊNCIA SOCIAL NA CFRB/1988
Art. 194 – A Seguridade Social compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência
social.
PREVIDÊNCIA SOCIAL NA PREVIDÊNCIA SOCIAL NA CFRB/1988CFRB/1988Art. 201 – A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá nos termos da lei, a:
I- cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada.
II- proteção à maternidade, especialmente à gestante.
III- proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário.
IV- salário-família e auxílio-reclusão para dependentes de segurados de baixa renda.
V- pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge, companheiro e dependentes.
REGIMES REGIMES PREVIDENCIÁRIOSPREVIDENCIÁRIOS REGIMES BÁSICOS:
REGIME GERAL DA REVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS (Art.201 CFRB/88)
REGIME PRÓPRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPPS (Art. 40 CFRB/88)
REGIMES COMPLEMENTARES:PRIVADO – (Art. 202 CFRB/88) Fechado AbertoPÚBLICO: Fechado – Art. 40 § § 14, 15, 16
CFRB/88)
REGIMES: PRESSUPOSTOS REGIMES: PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAISCONSTITUCIONAISArt. 201- A previdência social será
organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e filiação obrigatória, observados critérios...que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial....
Art. 202- O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral da previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar
REGIMES: PRESSUPOSTOS REGIMES: PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAISCONSTITUCIONAIS Art. 40 – Aos servidores titulares de cargos efetivos
da União, Estados, DF, e Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado o regime de previdência de caráter contributivo, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial...
§ 14- A União...., desde que instituam regime de previdência complementar ara os seus servidores, titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para os valores das aposentadorias e pensões...o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social...
§ 15- Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais para a instituição de regime de previdência complementar...
§ 16 – Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos § § 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência comlementar
BENEFICIÁRIOS DO RGPSBENEFICIÁRIOS DO RGPS SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: I- Empregado II- Empregado doméstico III- Trabalhador avulso IV- Segurado especial V- Contribuinte individual SEGURADO FACULTATIVO: I- dona de casa II- síndico de condomínio não remunerado III- estudante IV- brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no
exterior VI- membro do conselho tutelar não vinculado VII- bolsista e estagiário VIII- brasileiro residente e domiciliado no exterior e não
vinculado IX- presidiário sem atividade remunerada e não vinculado
DEPENDENTESDEPENDENTESI- o cônjuge, a companheira (o), e o filho
não emancipado de qualquer condição, menor de 21 anos ou menor (dependentes de 1ª classe)
II- os pais (dependentes de 2ª classe)III- o irmão não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 anos ou inválido (dependentes de 3ª classe)
Os dependentes têm direitos aos benefícios:
A) pensão por morteB) auxílio-reclusão
QUALIDADE DE QUALIDADE DE SEGURADOSEGURADO Início:Início: Ato de inscrição (obrigatórios) e pagamento da 1ª
contribuição (facultativos) Período de graçaPeríodo de graça: lapso de tempo no qual o segurado
mantém a sua condição, após interrupção da atividade remunerada ou/e sem contribuição:
I- sem limite para quem está em gozo de benefício II- até 12 meses após cessar atividade remunerada ou
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração III- até 12 meses após cessar a segregação compulsória por
doença IV- até 12 meses após o livramento, o segurado detido ou
recluso V- até 3 meses após o licenciamento, o segurado
incorporado às Forças Armadas VI- até 6 meses após a cessação das contribuições o
segurado facultativo.
PERDA DA QUALIDADE DE PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADOSEGURADOPassado o período de graça sem que seja
efetuada qualquer contribuição, ocorre a perda da qualidade de segurado.
Restabelecimento: havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa perda somente serão computadas para efeito de carência, depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao RGPS, com no mínimo 1/3 do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida em lei para o benefício pleiteado.
PREVIDÊNCIA SOCIALPREVIDÊNCIA SOCIAL
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
AUXILIO-DOENÇAAUXILIO-DOENÇAHipótese de Incidência: ficar
incapacitado para o trabalho ou para a atividade habitual por mais de 15 dias
Carência: 12 contribuições mas será dispensada se for acidente de trabalho
Termo Inicial: 16º após o evento deflagrador
Termo Final: sem previsão legal
AUXÍLIO-DOENÇAAUXÍLIO-DOENÇASujeito Ativo: todos os segurados, se
acidente de qualquer natureza. Todos os segurados, exceto o doméstico e facultativo, se acidente de trabalho.
Base de cálculo: salário de benefício.
Alíquota: 91% do salário de benefício
AUXÍLIO-ACIDENTEAUXÍLIO-ACIDENTEHipótese de Incidência: perda ou
redução da capacidade laboral decorrente de acidente de qualquer natureza
Carência: independe de carência
Termo Inicial: dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independente de qualquer remuneração auferida pelo acidentado
Termo Final: sem previsão legal
AUXÍLIO-ACIDENTEAUXÍLIO-ACIDENTESujeito Ativo: segurados
empregados (exceto o doméstico), trabalhador avulso e especial.
Base de cálculo: salário de benefício
Alíquota: 50 % do salário de benefício que deu origem ao auxílio-doença.
É BENEFÍCIO DE NATUREZA INDENIZATÓRIA
APOSENTADORIA POR APOSENTADORIA POR INVALIDEZINVALIDEZHipótese de Incidência: ficar
incapacitado para toda e qualquer atividade laboral, não sendo possível a reabilitação.
Carência: 12 contribuições se invalidez comum e isenta se invalidez acidentária
Termo Inicial: a partir do 16º dia do evento deflagrador (afastamento da atividade) ; a partir da data da entrada com o requerimento ou da data do início da incapacidade, se entre essas duas datas decorrerem mais de 30 dias.
APOSENTADORIA POR APOSENTADORIA POR INVALIDEZINVALIDEZSujeito Ativo: todos os segurados
Base de cálculo: salário de benefício
Alíquota: 100% do salário de beneficio, podendo ser acrescido de 25% no valor da aposentadoria do segurado que necessitar de assistência permanente de outra pessoa.
APOSENTADORIA APOSENTADORIA ESPECIALESPECIALHipótese de Incidência: exercer
atividade sujeita a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15, 20 ou 25 anos.
Carência: 180 contribuiçõesTermo Inicial: a partir da data do
desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias ; a partir da data do requerimento quando não houver desligamento ou quando requerida após 90 dias.
APOSENTADORIA APOSENTADORIA ESPECIALESPECIALSujeito Ativo: segurados
empregados, avulsos e contribuinte individual que trabalhem em condições especiais.
Base de cálculo: salário de benefício
Alíquota: 100% do salário de benefício
APOSENTADORIA POR APOSENTADORIA POR IDADEIDADEHipótese de Incidência: atingir idade
prevista em lei:Para homens: 65 anosPara mulheres: 60 anosEsta idade é reduzida em 5 anos quando
se tratar de trabalhador rural
Carência: 180 contribuições
Termo Inicial: empregado e doméstico, a partir da data do desligamento quando requerida até 90 dias, ou a partir da data do requerimento.
APOSENTADORIA POR APOSENTADORIA POR IDADEIDADESujeito Ativo: todos os segurados
Base de cálculo: salário de benefício
Alíquota: 70% do salário de benefício + 1% a cada grupo de 12 contribuições até o máximo de 30%
APOSENTADORIA POR TEMPO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOCONTRIBUIÇÃO
Hipótese de Incidência: completar 35 anos de contribuição para homens e 30 para mulheres.
Esse tempo é reduzido em 5 anos quando se trata de professor que comprove atividade exclusiva no magistério do ensino infantil, fundamental e médio.
Carência: 180 contribuições
Termo Inicial: data do desligamento do emprego, até 90 dias depois dela ou a partir da data do requerimento.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOCONTRIBUIÇÃO
Sujeito Ativo: qualquer segurado obrigatório e facultativo.
Base de cálculo: salário de contribuição
Alíquota: 100% do salário de benefício
APOSENTADORIA POR TEMPO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOCONTRIBUIÇÃO
Ao contrário do que se comenta, NÃO HÁ LIMITE DE IDADE para aposentadoria por tempo de contribuição.
Existem regras de transição aplicáveis aos segurados filiados ao RGPS em período anterior a 16/12/1998, com limite de idade de 53 anos para homens e 48 anos para mulheres.
A aposentadoria proporcional que não existe no novo texto da lei, somente pode ser solicitada aos filiados ao RGPS em período anterior a 16/12/1998
SALÁRIO-FAMÍLIASALÁRIO-FAMÍLIAHipótese de Incidência: ter filho
ou equiparado menor de 14 anos ou inválido
Carência: independe de carência
Sujeito Ativo: segurado empregado (exceto o doméstico) e avulso, desde que de baixa rendabaixa renda.
SALÁRIO-FAMÍLIASALÁRIO-FAMÍLIABAIXA RENDA: A Emenda
Constitucional 20/98 limitou a concessão deste benefício e do auxílio-reclusão ao segurado de baixa renda, sendo que tal definição deve constar em lei que ainda não existe. Entretanto, a mesma EC 20/98, determinou regra temporária, a partir da remuneração, atualmente corrigida no valor de R$862,11
SALÁRIO-FAMÍLIASALÁRIO-FAMÍLIABase de cálculo: o empregado ou o
avulso deverá ter o salário de contribuição inferior ou igual a R$862,11
Alíquota: a cota por filho é de R$29,41 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$573,58, ou R$20,73 para segurado com empresa, que irá deduzí-las quando do recolhimento das contribuições sobre folha de pagamento.remuneração entre R$543,58 e R$862,11
As cota do salário-família são pagas pela empresa que irá deduzí-las, quando do recolhimento da contribuição sobre folha de pagamento.
AUXÍLIO-RECLUSÃOAUXÍLIO-RECLUSÃOHipótese de Incidência: prisão do
segurado de baixa renda, baixa renda, que não receba remuneração de empresa e nem esteja em gozo de outro benefício
Carência: independe de carência
Sujeito Ativo: dependentes do segurado de baixa renda
AUXÍLIO-RECLUSÃOAUXÍLIO-RECLUSÃOBase de cálculo: salário de
benefício, respeitado o limite definido como baixa renda.
Alíquota: 100% do salário de benefício.
PENSÃO POR MORTEPENSÃO POR MORTEHipótese de Incidência: morte
do segurado (natural ou presumida)
Carência: inexiste carência
Sujeito Ativo: dependentes do segurado
PENSÃO POR MORTEPENSÃO POR MORTEBase de cálculo: salário de
benefício ou aposentadoria que o segurado recebia ou daquela que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data do óbito.
Alíquota: 100%
SALÁRIO-MATERNIDADESALÁRIO-MATERNIDADEHipótese de Incidência:
concretizar o parto, realizar a adoção ou obter a guarda para fins de adoção
Carência: independe de carência para as seguradas empregadas (inclusive doméstica) ; para contribuintes individuais, seguradas especiais e facultativas: 10 contribuições.
Sujeito Ativo: todas as seguradas da Previdência Social.
SALÁRIO-MATERNIDADESALÁRIO-MATERNIDADECritério temporal: 120 dias: até 28 dias
antes do parto e término 91 dias depois do parto. Os prazos diferenciados para a adotante foram tacitamente revogados ela Lei 12.010/09 que revogou previsão idêntica da CLT ao tratar da licença maternidade.
Parto: evento ocorrido a partir da 23ª semana de gestação, inclusive em caso de natimorto. A interrupção da gestação após este período, desde que não criminosa, dará direito ao benefício integral. Antes disto, a segurada terá direito o salário-maternidade correspondente a duas semanas.
SALÁRIO MATERNIDADESALÁRIO MATERNIDADEBase de cálculo e alíquota:I- renda mensal igual a remuneração
integral de um mês de trabalho, para a empregada e trabalhadora avulsa
II- valor correspondente ao seu último salário de contribuição para a empregada doméstica
III- um salário mínimo para a segurada especial
IV- um doze avos da soma dos 12 últimos salários de contribuição, apurados em período não superior a 15 meses para a segurada individual e facultativa.
ABONO ANUALABONO ANUAL- Corresponde ao valor da renda mensal do
benefício ou no mês de dezembro ou no mês da alta ou cessação do benefício.
- É a gratificação natalina dos beneficiários do RGPS
-É calculado da mesma forma que a gratificação natalina dos trabalhadores
- É devido as segurados e dependentes que durante o ano recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte, auxílio-reclusão.
HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONALHABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Objetivo: visa proporcionar aos beneficiários incapacitados parcial ou totalmente, habilitação e reabilitação profissional para o trabalho, em caráter obrigatório, independente de carência.
Cabe ao INSS promover a habilitação e reabilitação profissional, mas não constitui sua obrigação a manutenção do reabilitado no esmo emprego ou colocação em outro.
HABILITAÇÃO E REABILITAÇAO PROFSSIONALHABILITAÇÃO E REABILITAÇAO PROFSSIONAL
O processo de habilitação/reabilitação profissional será desenvolvido por meio:
I- avaliação do potencial laborativoII- orientação e acompanhamento de
programação profissionalIII- articulação com a
comunidade,inclusive mediante a celebração de convênios
IV- acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho
HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONALHABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
O papel da empresa: A Lei 8213/91 fixa que as empresas com 100 ou mais empregados, estará obrigada a preencher de 2 a 5% de seus cargos com beneficiários reabilitados
Até 200empregados: 2%De 201 a 500: 3%De 501 a 500: 4%Mais de 1000: 5%
HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONALHABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
PROGRAMAS POR ORDEM DE PRIORIDADE:
I- beneficiários em gozo de auxílio-doença ou acidentário II- beneficiário em gozo de aposentadoria especial, por
tempo de contribuição ou idade, que em atividade de laboração sofra acidente de qualquer natureza
III- aposentado por invalidez IV- segurado sem carência para o auxílio-doença,
portador de incapacidade V- o dependente pensionista inválido VI- dependente maior de 16 anos portador de deficiência VII – portador de deficiência sem vínculo com a
Previdência Social