direitos humanos professor luis alberto · prova: analista jurídico de defensoria - ciências...
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DIREITOS HUMANOSProfessor Luis Alberto
Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou
Degradantes
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PRIMEIRO DOCUMENTO INTERNACIONAL DO SISTEMA GLOBAL ESPECÍFICO
HISTÓRICO
Ratificada no Brasil em 1989
ASSINATURA1984
Dentre as diversas formas de violação dos direitos humanos, a tortura é a que mais causa aversão a
comunidade internacional.
(ONU – Assembleia Geral –XL Sessão)
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HISTÓRICO DA CRÍTICA À TORTURA
Digesto Justiniano
Séc. VI
Cesare Beccaria
Séc. XVIII
Abolição da prática nos
Códigos Penais Europeu
Questionamento das informações obtidas
mediante tortura
“a tortura não é condenável apenas
porque é desumana, mas porque é
ineficiente e estúpida”
(Sec. XVIII e XIX)
Não havia preocupação mundial com relação à tortura
Como divisor de águas
Nasce um movimentomundial de repúdio à tortura
O que significa dizer que a Leide Tortura possui "CaráterBIFRONTE"?
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RESPOSTA
Busca-se a proteção às garantias constitucionais básicas do cidadão,não apenas em relação aos agravos realizados por FUNCIONÁRIOPÚBLICO, mas também no que tange aos abusos praticados porQUALQUER PESSOA.
9 anos sem lei específica.
1997
Antes Depois
-A TORTURA ERA PUNIDA COMO
HOMICÍDIO, MAUS-TRATOS, LESÃO
CORPORAL, ETC.
- Somente o ECA, no seu artigo 223
punia a tortura à criança ou
adolescente
- Foi criada Lei própria para tipificar e
punir o crime de tortura.
- Lei 9455/97
- revogou o art. 233/ECA.
Art. 233. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guardaou vigilância a tortura: (Revogado pela L-009.455-1997)
Pena - reclusão de um a cinco anos.
Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: Defensor Público
1) Passou a ser previsto como crime autônomo a partir da entrada emvigor da Constituição Federal de 1988 que, no art. 5o , inciso IIIafirma que ninguém será submetido a tortura, nem a tratamentodesumano e degradante e que a prática de tortura será consideradacrime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.
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MOVIMENTO MUNDIAL CONTRA TORTURA
TODOS OS PAÍSES, SEGUIRAM OS TRATADOS INTERNACIONAIS
BRASIL *
TORTURA É CRIME PRÓPRIO TORTURA É CRIME COMUM
* Lei jabuticaba
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DOCUMENTOS QUE COMBATEM A TORTURA
Artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos
Humanos
Artigo 7º do Pacto Internacional sobre Direitos
Civis e Políticos
Determinam que ninguém será sujeito à tortura ou a pena ou tratamento cruel, desumano ou degradante,
ARTIGO 1º 1. Para os fins da presente Convenção, o termo "tortura" designaqualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, sãoinfligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de umaterceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela ouuma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; deintimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivobaseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ousofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa noexercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seuconsentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ousofrimentos que sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ouque sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.
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CONCEITO DE TORTURA - Convenção contra Tortura
Qualquer ato FINALIDADE
Informações ou confissões(“...dela ou de terceira pessoa..”)
Castigo por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ouseja suspeita de ter cometido ou
Sujeito ativo
Pessoas instigadas oucom consentimento,
aquiescência do servidor público
Inflição de dor “Funcionário Público”
Outra pessoa no exercício de funções
públicas
Intimidar ou coagir esta pessoa ououtras pessoas ou
Sofrimento físico
Mental
ou
ou
Discriminação de qualquer natureza
CONVENÇÃO CONTRA TORTURA
TRATAMENTO CRUEL TRATAMENTO DEGRADANTE
Intensificação desnecessária do sofrimento
Atos que visam diminuir ouhumilhar as pessoasAtos que superam a normalidade
Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia
A respeito da Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, julgue os itens seguintes.
2) Tortura é qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos sãoinfligidos à pessoa a fim de se obterem informações ou confissões,ainda que tais dores ou sofrimentos sejam consequênciasunicamente de sanções legítimas.
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Banca: ESAF Órgão: CGU Prova: Analista de Finanças e Controle (adaptada)
3) Considerando que o Brasil é Estado Parte da Convenção contra aTortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas oudegradantes como direitos que emanam da dignidade inerente àpessoa humana. Nos termos da Convenção, o termo “tortura”designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicosou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim deobter dela informação, ainda que as dores ou sofrimentos sejamconsequência unicamente de sanções legítimas.
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Banca: CESPE Órgão: STM Prova: Juiz-Auditor Substituto
Com base na Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruéis, Desumanas ou Degradantes, julgue:
4) As penas legítimas que inflijam dores ou sofrimentos agudos,físicos ou mentais, devem ser consideradas tortura.
5) A qualidade especial do agente é essencial para a configuração docrime de tortura.
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Banca: FDRH Órgão: PC-RS Prova: Escrivão e Inspetor de Polícia - 2°Parte
6) Para os efeitos da Declaração sobre a Proteção de Todas as Pessoascontra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanosou Degradantes, o ato de tortura
a) caracteriza-se somente quando praticado por funcionário público.
b) é sempre praticado com o fim de obter uma informação ouconfissão.
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c) não se configura quando a pena ou o sofrimento foremconsequência da privação legitima da liberdade.
d) nem sempre constitui uma ofensa à dignidade humana.
e) é admitido quando há estado de guerra ou ameaça de guerra.
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Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AMProva: Analista Jurídico de Defensoria - Ciências Jurídicas
(Adaptada)
7) A Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou PenasCruéis, Desumanos ou Degradantes, inclui, na definição de "tortura”,qualquer ato pelo qual uma violenta dor ou sofrimento, físico oumental, é infligido dolosa ou culposamente a uma pessoa ou grupoétnico com o fim de se obter deles informações ou confissão.
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TORTURA – INFORMAÇÕES RÁPIDAS
Lei n. 9455/97
TORTURA TORTURA QUALIFICADA TORTURA OMISSIVA
1) Tortura-prova;
2) tortura para ação ou omissão
criminosa;
3) tortura-discriminação;
4) tortura-castigo
5)Tortura sem finalidade.
Reclusão, de dois a oito anos.
Se resulta lesão
corporal de natureza
grave ou gravíssima
Reclusão de quatroa dez anos
Se resulta morte
Reclusão é deoito a dezesseisanos
Aquele que se omite em facedessas condutas, quando tinha odever de evitá-las ou apurá-las
Detenção de um a quatro anos*
* Não se equipara a crime hediondo.
MANDADOS DE CRIMINALIZAÇÃO
Legislador ordinário tem a obrigatoriedade de tratar,protegendo determinados bens ou interesses de formaadequada e, dentro do possível, integral.
CF/88, art. 5o XLII - a prática do racismo constitui crimeinafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nostermos da lei;
CF/88, art. 5o XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis einsuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráficoilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidoscomo crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, osexecutores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
CF/88, art. 5o XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível aação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordemconstitucional e o Estado Democrático;
ORTURA
RÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES
ERRORISMO
RIMES HEDIONDOS
ACISMO
ÇÃO DE GRUPOS ARMADOS
INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA (ou
indulto individual),
ANISTIA.
IMPRESCRITÍVEIS
INAFIANÇÁVEIS
Se a CF/88 destaca que a tortura éprescritível e os tratadosinternacionais de forma diferente,como resolver esse impasse?
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1ª CORRENTE 2ª CORRENTE
A CF etiquetou a tortura comodelito prescritível.
Imprescritibilidade da tortura.
Deve prevalecer a norma maisfavorável à Dignidade da PessoaHumana (Princípio pro homine).
Deve prevalecer a nossa CartaMaior.
CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS
OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES
Art. 1º
Item 2. O presente Artigo não será interpretado de maneiraa restringir qualquer instrumento internacional oulegislação nacional que contenha ou possa conterdispositivos de alcance mais amplo.
IMPRESCRITIBILIDADE DA PRETENSÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DECORRENTE DE ATOS DE TORTURA.
É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização pordano moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante oregime militar de exceção. Precedentes citados: AgRg no AG1.428.635-BA, Segunda Turma, DJe 9/8/2012; e AgRg no AG1.392.493-RJ, Segunda Turma, DJe 1/7/2011.
STJ-REsp 1.374.376-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em25/6/2013.
Banca: VUNESP Órgão: MPE-SPProva: Promotor de Justiça
8) O crime de tortura, que é imprescritível, segundo a legislaçãopenal brasileira somente pode ser praticado por funcionário públicoou outra pessoa no exercício de função pública.
9) A Constituição Federal tem como cláusula pétrea a garantia de queninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano oudegradante.
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Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: Defensor Público
10) No ano de 1993, João foi preso no Brasil durante umamanifestação popular motivada por reivindicações diversas. Nadelegacia policial, sofreu maus tratos por parte dos policiais e foiencarcerado na condição de preso provisório. Durante o período deencarceramento, ele foi torturado e submetido a abuso sexual poralgumas autoridades policiais para que informasse quem eram oslíderes daquele movimento, informação essa não conhecida por João.No julgamento pela participação na manifestação, o tempo de suacondenação foi inferior ao tempo que ele já havia cumprido comopreso provisório.
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Logo após sua libertação, João aceitou convite de uma organizaçãonão governamental francesa para residir em Paris, obteve cidadaniafrancesa e passou a visitar o Brasil eventualmente para relatar essaexperiência. Em uma dessas visitas, já em 2001, ele identificou elocalizou um de seus torturadores. Nesse mesmo ano, por intermédiode um conhecido, já que não tinha condições financeiras para custearos honorários de um advogado, João ingressou com pedido judicialem que requereu indenização contra a unidade federativa onde foipreso em razão dos danos decorrentes da tortura e dos maus tratossofridos no período de encarceramento. Esse processo ainda não foijulgado e encontra-se atualmente na primeira instância. João procuraa Defensoria para passar a representá-lo.
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A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
No processo judicial em curso, João tem direito a receber indenizaçãopelos maus tratos e pela tortura sofridos, caso seja possívelcomprová-los.
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Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: PC-RSProva: Delegado de Polícia - Bloco II (adaptada)
11) A Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ouPenas Cruéis, Desumanos ou Degradantes entende que seuconceito de tortura não pode ser ampliado pela legislaçãonacional.
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Art. 1º - O presente Artigo não será interpretado demaneira a restringir qualquer instrumento internacional oulegislação nacional que contenha ou possa conterdispositivos de alcance mais amplo.
CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS
OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES
ARTIGO 2º
1. Cada Estado Parte tomará medidas eficazes de caráterlegislativo, administrativo, judicial ou de outra natureza, afim de impedir a prática de atos de tortura em qualquerterritório sob sua jurisdição.
A vedação a tortura, tratamentocruel ou degradante é um direitoabsoluto?
CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS
OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES
ARTIGO 2º
2. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstânciasexcepcionais tais como ameaça ou estado de guerra,instabilidade política interna ou qualquer outra emergênciapública como justificação para tortura.
Banca: PGR Órgão: PGR Prova: Procurador da República
12) EM CASO DE EMERGÊNCIA QUE AMEAÇA A VIDA DE UMANAÇAO, O DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOSPERMITE A DERROGAÇÃO DE DIREITOS, CONTANTO QUE
a) ( ) o Estado garanta o amplo acesso à Justiça, para a hipótese degrave lesão de direitos fundamentais;
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b) ( ) o Estado garanta alguns direitos fundamentais inderrogáveis,como o direito à vida, a proibição da tortura e da escravidão, aliberdade de crença e consciência e os meios ("remedies") paraproteger esses direitos;
c) ) o Estado dê aviso prévio da derrogação, que pode afetarqualquer direito apenas pelo tempo necessário para debelar aemergência;
d) ( ) o Estado se restrinja a suspender somente as garantias quepossam interferir com a formação da opinião pública e apenas pelotempo necessário para debelar a emergência.
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Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PAProva: Delegado de Polícia Civil
13) Conforme estabelecido na Convenção contra a Tortura eoutros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ouDegradantes, admite-se excepcionalmente a prática detortura para se evitar crime de genocídio ou em caso deguerra declarada.
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CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS
OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES
ARTIGO 2º
3. A ordem de um funcionário superior ou de umaautoridade pública não poderá ser invocada comojustificação para a tortura.
Exp
uls
ão, d
evo
luçã
o o
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extr
adiç
ão
Não precisa de acordo bilateral
Não pode ocorrer se houver risco de torturano país em que praticou o crime
CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS
OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES
ARTIGO 3º
1. Nenhum Estado Parte procederá à expulsão, devoluçãoou extradição de uma pessoa para outro Estado quandohouver razões substanciais para crer que a mesma correperigo de ali ser submetida a tortura.
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AMProva: Analista Jurídico de Defensoria - Ciências Jurídicas
(Adaptada)
14) A Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, estabelece que,por nenhuma razão, nem mesmo a inexistência de acordobilateral sobre o assunto, um Estado-Parte deixará deexpulsar, devolver ou extraditar uma pessoa para outroEstado quando houver fundadas evidências de que nesteoutro Estado ela tenha cometido crime de tortura.
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CESPE/DPE-PE - Defensor Público
Com relação aos tratados internacionais de proteção aosdireitos humanos, julgue o próximos item.
15) A tortura é um crime que viola o direito internacional,porém, em circunstancias excepcionais, como em casos desegurança nacional, se comprovada grave ameaça asegurança pública, pode ser exercida com limites.
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CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS
OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES
ARTIGO 3º
2. A fim de determinar a existência de tais razões, asautoridades competentes levarão em conta todas asconsiderações pertinentes, inclusive, quando for o caso, aexistência, no Estado em questão, de um quadro deviolações sistemáticas, graves e maciças de direitoshumanos.
Banca: ESAF Órgão: CGU Prova: Analista de Finanças e Controle
16) Considerando que o Brasil é Estado Parte da Convençãocontra a Tortura e outros tratamentos ou penas cruéis,desumanas ou degradantes como direitos que emanam dadignidade inerente à pessoa humana, marque a opçãocorreta.
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a) Nos termos da Convenção, o termo “tortura” designaqualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicosou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa afim de obter dela informação, ainda que as dores ousofrimentos sejam consequência unicamente de sançõeslegítimas.
b) Nos casos de guerra, devido às circunstânciasexcepcionais, é possível justificar-se o uso de tortura.
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c) Não se concederá a extradição de pessoa quandohouver razões para crer que a mesma corre perigo de ali sersubmetida a tortura.
d) É vedado a um Estado Parte deter pessoa denacionalidade diversa suspeita de praticar tentativa detortura.
e) O apátrida vítima de tortura deverá comunicar oocorrido, imediatamente, a qualquer Estado Parte.
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CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS
OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES
ARTIGO 6º
3. A qualquer pessoa detida segundo com o parágrafo 1 serágarantido o direito de comunicar-se imediatamente com orepresentante mais próximo do Estado de que é cidadãoou, se for apátrida, com o representante do Estado ondenormalmente reside.
Jurisdiçãocompulsória e universal
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(...para os indivíduos suspeitos de terem praticado tortura)
Jurisdiçãocompulsória
Independentemente
do território onde a violação tenha ocorrido
Os Estados-parteestão obrigadosa punir ostorturados
nacionalidade do autor da tortura
nacionalidade da vítima de tortura
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA NA LEI DE TORTURA
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se aindaquando o crime não tenha sido cometido emterritório nacional, sendo a vítima brasileira ouencontrando-se o agente em local sob jurisdiçãobrasileira.
Justiça Universal
no país onde se encontra
O acusado depraticar a torturadeverá serprocessado:
extraditado para o país deorigem.*
OU
* Independentemente de haveracordo prévio bilateral sobre aextradição
PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
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Compromisso assumido pelos Estados partes
Tentativa de Tortura
cumplicidade ou
participação na tortura.
Colaborar emqualquerprocesso criminalrelativo a torturaincluindo:
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ARTIGO 9, Item 1. Os Estados partes comprometem-se a prestar todaa colaboração possível em qualquer processo criminal relativo àsinfrações previstas no artigo 4.º, incluindo a transmissão de todos oselementos de prova de que disponham necessários ao processo.
ARTIGO 4º, Item 1. Cada Estado Parte assegurará que todos os atosde tortura sejam considerados crimes segundo a sua legislação penal.O mesmo aplicar-se-á à tentativa de tortura e a todo ato de qualquerpessoa que constitua cumplicidade ou participação na tortura.
Item 2. Cada Estado Parte punirá estes crimes com penas adequadasque levem em conta a sua gravidade.
TORTURA OMISSIVA(Lei n. 9455/97)
TORTURA OMISSIVA
Art. 1º§ 2º Aquele que se OMITE em face dessas condutas, quandotinha o dever de EVITÁ-LAS ou APURÁ-LAS, incorre na pena dedetenção de um a quatro anos.
** Há dois comportamentos omissivos.
a) OMISSÃO IMPRÓPRIA OU TORTURA IMPRÓPRIA (O AGENTE TINHAO DEVER DE EVITAR);
b) OMISSÃO PRÓPRIA OU TORTURA PRÓPRIA (O AGENTE TINHA ODEVER DE APURAR).
Torturador ativo Torturador por omissão
Art. 1°, I, II e §1°
Regime inicial fechado
Equiparado a hediondo, a
progressão se dá com 2/5, se
primário, ou 3/5 se reincidente
Art. 1, §2°.
REGIME SEMIABERTO ou aberto
(punido com detenção)
NÃO É EQUIPARADO À
HEDIONDO (progressão com 1/6
da pena)
Ano: 2017 Banca: FAPEMS Órgão: PC-MSProva: Delegado de Polícia
17) O Decreto n°40, de 15 de fevereiro de 1991, promulgou aConvenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis,Desumanos e Degradantes, passando a ser executada e cumprida tãointeiramente como nela se contém, conforme dispõe o artigo 1°desse decreto. Segundo essa Convenção,
a) será excluída qualquer jurisdição criminal exercida de acordo como direito interno.
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b) nenhum Estado-Parte procederá à expulsão, à devolução ou àextradição de uma pessoa para outro Estado quando não houverrazões substanciais para crer que a mesma corre perigo de ali sersubmetida a tortura.
c) nenhum Estado-Parte procederá à expulsão, à devolução ou àextradição de uma pessoa para outro Estado quando houver razõessubstanciais para crer que a mesma corre perigo de ali ser submetidaà tortura.
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d) cada Estado-Parte assegurará que todos os atos de tortura sejamconsiderados crimes segundo a sua legislação penal, o mesmo seaplicando à tentativa de tortura, não se estendendo às hipóteses departicipação na tortura.
e) a pessoa processada por crime de tortura não poderá recebertratamento justo em todas as fases do processo.
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Compromisso assumido pelos Estados Partes
(Proibição de tortura)
Incorporados no treinamento do pessoal civil ou militar
encarregado da aplicação da lei
Pessoal médico, funcionários
públicos
Qualquer pessoa submetida a qualquer forma de prisão,
detenção ou reclusão.
Ensino e informações
ARTIGO 10
1. Cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação sobre aproibição de tortura sejam plenamente incorporados no treinamentodo pessoal civil ou militar encarregado da aplicação da lei, do pessoalmédico, dos funcionários públicos e de quaisquer outras pessoas quepossam participar da custódia, interrogatório ou tratamento dequalquer pessoa submetida a qualquer forma de prisão, detenção oureclusão.
2. Cada Estado Parte incluirá a referida proibição nas normas ouinstruções relativas aos deveres e funções de tais pessoas.
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ARTIGO 11
Cada Estado Parte manterá sistematicamente sob exame as normas,instruções, métodos e práticas de interrogatório, bem como asdisposições sobre a custódia e o tratamento das pessoas submetidas,em qualquer território sob sua jurisdição, a qualquer forma de prisão,detenção ou reclusão, com vistas a evitar qualquer caso de tortura.
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ARTIGO 12
Cada Estado Parte assegurará suas autoridades competentesprocederão imediatamente a uma investigação imparcial sempre quehouver motivos razoáveis para crer que um ato de tortura tenha sidocometido em qualquer território sob sua jurisdição.
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MECANISMOS DE REPARAÇÃO ÀS VÍTIMAS DE TORTURA, TRATAMENTO OU PENAS CRUÈIS, DESUMANAS OU
DEGRADANTES.
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Direito à reparação
Indenização justa e adequada
Incluindo meios para reabilitação
Indenização pela Convenção não elimina a indenização das leis nacionais.
ARTIGO 14
1. Cada Estado Parte assegurará, em seu sistema jurídico, à vítima deum ato de tortura, o direito à reparação e a uma indenização justa eadequada, incluídos os meios necessários para a mais completareabilitação possível. Em caso de morte da vítima como resultado deum ato de tortura, seus dependentes terão direito à indenização.
2. O disposto no presente Artigo não afetará qualquer direito aindenização que a vítima ou outra pessoa possam ter em decorrênciadas leis nacionais.
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SPProva: Escrivão de Polícia
18) A Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou PenasCruéis, Desumanos ou Degradantes dispõe, expressamente, que cadaEstado Parte assegurará, em seu ordenamento jurídico, à vítima deum ato de tortura, direito
a) a ter proteção especial para depor como testemunha contra seuofensor, com direito aos meios e condições suficientes para viver emlugar seguro custeado pelo Estado.
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b) à reparação e a uma indenização justa e adequada, incluindo osmeios necessários à sua mais completa reabilitação possível.
c) a obter indenização justa e em dinheiro por parte do ofensor e umapensão mensal a ser suportada pelo próprio Estado.
d) a obter a devida justiça com o julgamento do seu ofensor e queeste seja compelido a reparar os danos causados.
e) a receber assistência legal, psicológica, social e financeira do poderpúblico e do próprio ofensor para refazer sua vida em todos os seusaspectos.
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ARTIGO 15
Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração que sedemonstre ter sido prestada como resultado de tortura possa serinvocada como prova em qualquer processo, salvo contra uma pessoaacusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
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Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AMProva: Analista Jurídico de Defensoria - Ciências Jurídicas
19) A Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou PenasCruéis, Desumanos ou Degradantes,
a) estabelece que, por nenhuma razão, nem mesmo a inexistência deacordo bilateral sobre o assunto, um Estado-Parte deixará deexpulsar, devolver ou extraditar uma pessoa para outro Estadoquando houver fundadas evidências de que neste outro Estado elatenha cometido crime de tortura.
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b) prevê que, exceto para preservação da segurança nacional emsituação extrema de ameaça ou estado de guerra, nenhuma outracircunstância excepcional, instabilidade política interna ouemergência pública poderá ser invocada como justificativa para atortura.
c) dispõe que cada Estado-Parte assegurará que nenhuma declaraçãocomprovadamente obtida sob tortura possa ser admitida como provaem qualquer processo, exceto contra uma pessoa acusada de torturacomo prova de que tal declaração foi dada.
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d) inclui, na definição de "tortura”, qualquer ato pelo qual umaviolenta dor ou sofrimento, físico ou mental, é infligido dolosa ouculposamente a uma pessoa ou grupo étnico com o fim de se obterdeles informações ou confissão.
e) prevê, para o Estado-Parte, a obrigação de implementarprogressivamente o registro audiovisual de todos os interrogatóriosde pessoas submetidas a detenção, disponibilizando o acesso dasimagens aos comitês nacionais e internacionais de monitoramentosempre que solicitado.
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MECANISMOS DE
FISCALIZAÇÃO
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COMITÊ CONTRA TORTURA
Composição
Dez peritos
Elevada reputação moral e reconhecidacompetência em matéria de direitoshumanos, os quais exercerão suas funções atítulo pessoal.
COMITÊ
Eleição
Mandato
❑ Eleitos em votação secreta dentre umalista de pessoas indicadas pelos EstadosPartes.
✓ 4 anos.
❑ Cada Estado Parte pode indicar umapessoa dentre os seus nacionais.
✓ O mandato de cinco dos membros eleitosna primeira eleição expirará ao final dedois anos;
Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: PC-RSProva: Delegado de Polícia - Bloco II
20) A Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ouPenas Cruéis, Desumanos ou Degradantes:
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Art. 1º - ... Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentosque sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou quesejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.
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a) Abrange, no conceito de tortura, as sanções legítimas.
b) Entende que seu conceito de tortura não pode ser ampliado pelalegislação nacional.
Art. 1º - O presente Artigo não será interpretado de maneira arestringir qualquer instrumento internacional ou legislação nacionalque contenha ou possa conter dispositivos de alcance mais amplo.
Art. 5º, item 3 - Esta Convenção não exclui qualquer jurisdiçãocriminal exercida de acordo com o direito interno.
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c) Não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de acordo com odireito interno.
d) Assevera que os membros do Comitê Contra a Tortura não podemser reeleitos.
Art. 17, item 5 – Os membros do Comitê serão eleitos para ummandato de quatro anos. Poderão, caso suas candidaturas sejamapresentadas novamente, ser reeleitos.
Art. 10, item I - Cada Estado Parte assegurará que o ensino e ainformação sobre a proibição de tortura sejam plenamenteincorporados no treinamento do pessoal civil ou militar encarregadoda aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários públicos e dequaisquer outras pessoas que possam participar da custódia,interrogatório ou tratamento de qualquer pessoa submetida aqualquer forma de prisão, detenção ou reclusão.
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e) Torna opcional a informação sobre a tortura para membros dapolícia civil.
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Responsabilidade do Comitê
Relatórios
(art. 19)
Comunicações Interestaduais
(art. 21)
Petições Individuais
(art. 22)
Processamento dos mecanismos de fiscalização
Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PAProva: Delegado de Polícia Civil
21) Conforme estabelecido na Convenção contra a Tortura eoutros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ouDegradantes, é correto afirmar:
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Art. 17, item 1: O Comitê será composto por dez peritos de elevadareputação moral e reconhecida competência em matéria de direitoshumanos, os quais exercerão suas funções a título pessoal. Osperitos serão eleitos pelos Estados Partes, levando em conta umadistribuição geográfica equitativa e a utilidade da participação dealgumas pessoas com experiência jurídica.
5
a) O Comitê contra a tortura será composto por dez peritos deelevada reputação moral e reconhecida competência em matéria dedireitos humanos, indicados diretamente pelo Secretário Geral dasNações Unidas.
Art. 2°, item 2. Em nenhum caso poderão invocar-secircunstâncias excepcionais tais como ameaça ouestado de guerra, instabilidade política interna ouqualquer outra emergência pública comojustificação para tortura.
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b) Admite-se excepcionalmente a prática de torturapara se evitar crime de genocídio ou em caso deguerra declarada.
Art. 1°, item 1: Para os fins da presente Convenção, o termo "tortura"designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicosou mentais, ...NÃO se considerará como tortura as dores ousofrimentos que sejam consequência unicamente de sançõeslegítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.
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c) Considera-se tortura qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentosagudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a umapessoa, ainda que sejam consequência unicamente de sançõeslegítimas.
Art. 22, item 2: O Comitê considerará inadmissível qualquercomunicação recebida em conformidade com o presente Artigo queseja anônima, ou que, a seu juízo, constitua abuso do direito deapresentar as referidas comunicações, ou que seja incompatível comas disposições da presente Convenção.
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d) O Comitê Contra Tortura deverá receber e examinar todas ascomunicações, ainda que anônimas, enviadas por pessoas quealeguem ser vítimas de violação, por um Estado Parte, dasdisposições da Convenção.
Art. 15: Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração quese demonstre ter sido prestada como resultado de tortura possa serinvocada como prova em qualquer processo, salvo contra umapessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foiprestada.
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e) Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração que sedemonstre ter sido prestada como resultado de tortura possa serinvocada como prova em qualquer processo, salvo contra uma pessoaacusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: Defensor Público
22) No ano de 1993, João foi preso no Brasil durante umamanifestação popular motivada por reivindicações diversas. Nadelegacia policial, sofreu maus tratos por parte dos policiais e foiencarcerado na condição de preso provisório. Durante o período deencarceramento, ele foi torturado e submetido a abuso sexual poralgumas autoridades policiais para que informasse quem eram oslíderes daquele movimento, informação essa não conhecida por João.No julgamento pela participação na manifestação, o tempo de suacondenação foi inferior ao tempo que ele já havia cumprido comopreso provisório.
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Logo após sua libertação, João aceitou convite de uma organizaçãonão governamental francesa para residir em Paris, obteve cidadaniafrancesa e passou a visitar o Brasil eventualmente para relatar essaexperiência. Em uma dessas visitas, já em 2001, ele identificou elocalizou um de seus torturadores. Nesse mesmo ano, por intermédiode um conhecido, já que não tinha condições financeiras para custearos honorários de um advogado, João ingressou com pedido judicialem que requereu indenização contra a unidade federativa onde foipreso em razão dos danos decorrentes da tortura e dos maus tratossofridos no período de encarceramento. Esse processo ainda não foijulgado e encontra-se atualmente na primeira instância. João procuraa Defensoria para passar a representá-lo.
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A respeito dessa situação hipotética, julgue o item aseguir.
É correto afirmar que a cidadania francesa de João eo fato de ele não residir mais no Brasil justificam aimprocedência da ação por ele proposta.
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Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: Delegado de Polícia
23) De acordo com a Convenção contra a Tortura e outrosTratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes, é corretoafirmar:
a) A referida denúncia eximirá o Estado-parte das obrigações que lheimpõe a presente Convenção relativamente a qualquer ação ouomissão ocorrida antes ou após a data da denúncia. Todavia, adenúncia não acarretará a suspensão do exame de quaisquerquestões que o Comitê já começara a examinar antes da data em quea denúncia fora realizada.
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Artigo 31, item 2, da Convenção
" A referida denúncia não desobrigará o Estado Parte das obrigaçõesque lhe são impostas por esta Convenção no que concerne aqualquer ação ou omissão ocorrida antes da data em que a denúnciase tornar efetiva; a denúncia não prejudicará, de qualquer modo, oprosseguimento da análise de quaisquer assuntos que o Comitê jáhouver começado a examinar antes da data em que a denúnciaproduziu efeitos."
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b) As controvérsias entre dois ou mais Estados-partes com relaçãoà interpretação ou aplicação da presente Convenção serão sempresubmetidas à Corte Internacional de Justiça, mediante solicitaçãofeita em conformidade com o Estatuto da Corte.
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Artigo 30, item 1, da Convenção:"Quaisquer controvérsias entre dois ou mais Estados Partes com relação àinterpretação ou à aplicação desta Convenção que não puderem serresolvidas por meio de negociação serão, a pedido de um deles, submetidasa arbitragem. Se no prazo de seis meses, contados da data do pedido dearbitragem, as Partes não conseguirem chegar a um acordo no que dizrespeito à organização da arbitragem, qualquer das Partes poderá levar acontrovérsia à Corte Internacional de Justiça,mediante requerimentoelaborado em conformidade com o estatuto da Corte."
c) Todo Estado-parte poderá denunciar a presente Convençãomediante notificação por escrito endereçada ao Secretário Geral dasNações Unidas. A denúncia produzirá efeitos 30 (trinta) dias depoisda data do recebimento da notificação pelo Secretário Geral.
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Artigo 30, item 1, da Convenção: "Um Estado Parte poderá denunciara presente Convenção mediante notificação por escrito dirigida aoSecretário-Geral das Nações Unidas. A denúncia produzirá efeitos umano após a data em que o Secretário-Geral tiver recebido anotificação. "
d) Todo Estado-parte na presente Convenção poderá proporemendas e depositá-las junto ao Secretário Geral da Organização dasNações Unidas. Quando entrarem em vigor, as emendas serãoobrigatórias para os Estados-partes que as aceitaram, ao passo que osdemais Estados-partes permanecem obrigados pelas disposições daConvenção e pelas emendas anteriores por eles aceitas.
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Artigo 29, itens 1 e 3:"1. Todo Estado Parte na presente Convenção poderá propor uma emenda eentregá-la ao Secretário-Geral das Nações Unidas. O Secretário-Geral comunicará aproposta de emenda aos Estados Partes, pedindo-lhes que indiquem se desejam aconvocação de uma conferência dos Estados Partes para examinar a proposta esubmetê-la a votação. Se no prazo de quatro meses, contados da data da referidacomunicação, pelo menos um terço dos Estados Partes se declarar favorável à talconferência, o Secretário-Geral a convocará sob os auspícios das NaçõesUnidas. Toda emenda adotada pela maioria dos Estados Partes presentes e votantesna conferência será submetida pelo Secretário-Geral à aceitação de todos osEstados Partes.""3. Quando essas emendas entrarem em vigor, tornar-se-ão obrigatórias para todosos Estados Partes que as aceitaram, continuando os demais Estados Partesobrigados pelas disposições desta Convenção e pelas emendas anteriores que elestenham aceitado. "
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e) A partir da data de protocolo da denúncia de um Estado-parte, o Comitê não dará início ao exame de qualquer nova questãoreferente ao Estado em apreço.
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Artigo 31, item 3 da Convenção:
"A partir da data em que a denúncia de um Estado Parte tornar-seefetiva, o Comitê não dará início ao exame de nenhum novo assuntoreferente a tal Estado"