diretrizes em reabilitação músculo esqueléticas · • exercícios que trabalhem a...
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Diretrizes em ReabilitaçãoMúsculo Esqueléticas
Diretrizes Para Reabilitação
• Príncípios de Reabilitação em Doenças Neuromusculares
• Técnicas Especiais em Hidroterapia
• Hidroginástica em populações especiais
Diretrizes Para Reabilitação
• Proteção das estruturas lesadas• Manutenção do condicionamento
cardiorespiratório• Ganho completo da ADM• Prevenção de atrofia muscular• Propriocepção• Manutenção de força e flexibilidade das outras
estruturas• Retorno à atividade esportiva com agilidade e
segurança
Fibromialgia
• Caracteriza-se por dor difusa (articular, muscular, miofascial), intensa e crônica, com envolvimento de músculos, tendões e ligamentos, além de fadiga, distúrbios do sono, depressão, alterações do humor, e dificuldade para concentrar-se. (WOLFE et al., 1990)
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Fibromialgia
• Quadro Clínico:• Não apresenta diagnóstico
clínico• Termografia
• Sinais e Sintomas:• Cansaço e Falta de Atenção• 11 dos 18 pontos• Dor difusa e generalizada• 25% Depressão• Insônia
Quadro Clínico da Fibromialgia
• Dor - acúmulo de tensão em diferentes partes do corpo• Fadiga - 90%• Depressão e ansiedade – 25%• Localização mais comum da dor:coluna vertebral, cinturas
escapular e pélvica, parede anterior do tórax. • Distúrbios do sono e fadiga – 80%• Rigidez matinal, sensação subjetiva de edema, fenômeno de
Raynauld, tonturas e palpitaçõesocorrem em 58 a 80% dos casos.
• Humor Alterado• Outras afecções como enxaqueca, síndrome do cólon irritável,
tensão pré-menstrual, zumbido, ocorrem em 30%-60% dos casos
Fibromialgia
• Doença inflamatória
• Processo de adaptação pior
• Respeite a individualidade de cada um
• Trabalho em solo é diferente de piscina
• Explorem aquecimento para evitar rigidez (osteoartrite)
• Muito alongamento
Atividades Físicas Para a Fibromialgia:
• Considerações:• A literatura científica é clara quando diz que, na grande
maioria dos casos, ocorre um aumento dos sintomas da doença (principalmente dor e fadiga) após o início de um programa de atividades físicas regulares.
• Contudo, este desconforto vai diminuindo na medida em que o portador de SFM dá continuidade ao seu treinamento.
• Logo, inicie o treinamento com cargas leves e, também, motivar seu aluno na convicção de que ao longo do tempo (até 2 meses) este desconforto irá desaparecer.
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Fibromialgia
• Condicionamento Aeróbio: caminhada, trote leve, natação, hidroginástica, bicicleta (aumento dos níveis de beta-endorfina e de serotonina, diminuição da dor, sensação de prazer, aumento da capacidade funcional, melhora do sono).
• Flexibiidade, (estiramento dos pontos retesados, alívio da dor, melhora do sono).
• Fortalecimento muscular (nas áreas menos acometidas, intensidade leve
• Relaxamento (tai chi, yoga, mentalização, meditação, massagem) e HIDROTERAPIA
• Autor x Tipo de exercício x Intensidade x Duração x Conclusão
• Meiworm et al. (2000)Exercício aeróbico (natação, bicicleta, caminhada e corrida)25 minutos, 2 vezes/semana,12 sem.Benéfico
• Sabbag et al. (2000)Exercício aeróbico60 min., 3 x/sem. 60-70% da FC max., 24 sem.Benéfico
• Martin et al. (1996)Programa de exercícios aeróbicos, alongamento e fortalecimento60 min., 3 vezes/semana 6 sem.,Benéfico
• Jentoft et al. (2001)Exercício aquático e em solo (aeróbico, along. fortalecimento e relax)60 minutos, 2 vezes/semana,20 sem.Ambos benéficos
• Mannerkorpi et al. (2000)Hidroterapia e educativo,24 sem.Benéfico
Fibromialgia
• Enquanto alguns estudos de curta duração não conseguiram evidenciar melhoras na capacidade funcional e psicológica dos portadores de SFM Martin L et al,1996; Mannerkorpi K et al.2002)
• Pesquisas com quatro meses de duração ou mais foram capazes de verificar a melhora de vários parâmetros fisiológicos e de qualidade de vida (Van Santen M etal., 2002; Jones KD e Clarck SR, 2002)
• Demonstrando que as mudanças e adaptações ao treinamento parecem mesmo necessitarem de um tempo maior para acontecerem nesta população.
(Jentoft ES, Kvalvik AG, Mengshoel AM. Effects of pool-based and land-based exercise on women with fibromyalgia/chronic widespread
muscle pain. Arthritis Rheum 2001;45:42-7)
• Em um outro estudo , portadores da SFM fizeram exercícios resistidos em solo e água por 8 semanas, 2 vezes por semana, executando 3 séries de 10 repetições com cargas que variaram entre 60 e 70% de RM.
• Os resultados mostraram que este programa de exercícios atenuou de maneira significativa os sintomas da doença, com especial ênfase na diminuição da fadiga e melhora na qualidade do sono e do humor.
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(Hidroterapia, pompagem e alongamento no tratamento de fibromialgia: relato de caso.
Fisioterapa e movimento;19(2):49-55,abrr-jun, 2006)
• Avaliações foram realizadas pré e pós teste, incluindo: postural e de flexibilidade pelo teste mão solo, positividade dos tender points pela digito pressão e avaliação da dor pela EVA
• Tto em hidro constituindo alongamentos e pompagens gerais em 10 sessões de 1 h.
• Observaram nos resultados melhora da flexibilidade, redução do limiar de dor, melhora do bem estar geral.
(Síndrome da Fibromialgia: tratamento na piscina aquecida.Bastos, C.; Oliveira, E. M.;
Ver. Lato e Sensu, V.4, n.1,p,3-5, out 2003 Belém)
• Estudo de caso• Aplicação de exercícios em água aquecida 33
graus:• Alongamentos ativos• Fortalecimento dos principais grupos musculares• Relaxamento por flutuação• Resultados:• Alívio da dor, diminuição da rigidez, diminuição
dos espasmos e melhora da autoestima
(Hidrocinesioterapia no tratamento de mulheres com fibromialgia.Salvador, J; et al,2004
Rev. Fisioterapia e Pesquisa)
• 4 mulheres entre 30 e 55 anos sem submissão a algum tipo de tto medicamentoso préveo
• Avaliação da qualidade de vida pelo questionário Whoqol bref, qualidade de sono pela escala de 1-péssima,2-ruim, 3-regular, 4-boa e 5-ótima, flexibilidade pelo teste do 3 dedo-chão, dor pela eva e AVD´s pelo ques tionário de impacto da fibromialgiaFIQ
• Reavaliadas na 5 e 11 sessão
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• Exercícios na hidro apresentavam 4 fases:
• 1- 5´ de aquecimento global com camihada na água antero posterior e latero lateral
• 2-15´ de alongamento musular ativo de MMSS, MMII e dorsal sustentado por 20´´
• 3- Exercícios de FM ativo livre inicialmente de MMSS e MMII segudo com carga por alteres e pesos aquáticos de 1k. 3x 12 repetições
• 4- 20´ de relaxamento em DD com flutuadores
• 11 sessões de 70´ 3 x semanal
• Resultados:
• Melhora na qualidade do sono• Melhora na flexibilidade• Melhor do quadro álgico geral e localizado, por
redução da sensibilidade do tender point• Melhora na qualidade de vida, aumento da
resistencia física, diminuição de inatividade, melhora do condicionamento físico geral
• Tratamento multidiciplinar se torna necessário• Fator psicológico não apresentou mudança
satisfatória
Atividades Físicas Para a Fibromialgia: ACSM
• Iniciar com cargas leves, tanto para o condicionamento cardiorespiratóriocomo para o neuromuscular, e respeitar um tempo maior de adaptação antes de propor aumento da carga
• Diminuir o trabalho de contrações musculares excêntricas para diminuir a dor tardia ao exercício
• Se o professor propuser uma nova carga de treino que provoque aumento da dor ou piora de quaisquer outros sintomas da doença, deverá diminuir a carga assim que observar este efeito
• Na medida em que o portador da SFM for se condicionando, a carga deveráser aumentada gradativamente, podendo chegar a 85% da FC máx para trabalhos aeróbios e a 70-80% de RM para exercícios neuromusculares, se, éclaro, o paciente estiver treinado e respondendo bem à carga proposta
• Incluir exercícios de flexibilidade, respiração e relaxamento em todas as aulas
Osteoporose
• Conceito:
• Osteoporose é uma desordem esquelética caracterizada por massa óssea reduzida, comprometendo a resistência óssea e predispondo a um aumento do risco de fratura. Resistência óssea se traduz pela integração entre quantidade (densidade) e qualidade óssea. (NIH ConsensusConference 2001)
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Osteoporose Osteoporose• Atividade física é um meio efetivo de mudar a
massa óssea• Exercícios com sustentação do peso corporal de
média -longa duração• Exercícios com impacto e saltos• Exercícios resistidos (força muscular)• Exercícios visando condicionamento cardio-
respiratório• Exercícios que trabalhem a propriocepção e o
equilíbrio corporal• Exercícios de flexibilidade (ACSM, 2004)
Fraturas Por Osteoporose ao Longo da Vida
• Relação mulheres:homens
• 7:1 Fraturas de coluna
• 2:1 Fraturas de quadril
• 33% mulheres e 17% homens sofrerão fraturas aos 90 anos de idade
• Aumento dramático após 65anos
(Fernandes, 1996)
VértebrasVértebras
Fêmur proximal
Fêmur proximal
AntebraçoAntebraço
Idade (anos)Idade (anos)
Incidência/1 0
00
Incidência/1 0
00
Osteoporose
• Osteoblastos:mineralização da matriz
• Osteoclastos:reabsorção da matriz
• Osteócitos:osteoblasto maduro, responsável pela integridade da matriz óssea
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Remodelação ósseaRepouso
Reabsorção (15 dias)
Células de revestimento
Formação(4-6 meses)
Osteoblastos
Osteoclasto
Lacuna de Howship
Matriz osteoide
Osteoporose
• Como fazer osso?
• Não deixar ter adaptação: aumenta a carga, aumenta velocidade, direções, equipamentos
• Cuidado com corrida latero lateral• Origem e inserção muscular: efeito do exercício é sítio
específico• 30 anos: pico de massa óssea• 30-40: manutenção• Após os 40: perda
Osteoporose
• Como um estímulo faz osso?
• Mecanutransdução: piezoeletricidade(Rubin, 2002)
• Power plate? • Estresse impactante ou estresse mecânico (contração
muscular)
• E se seu aluno tiver OP + AO?
Osteoporose
• Turner, 1998:
• Para produzir osso é necessário treino dinâmico, com estímulo de curta duração e alta intensidade, intervalados
• Estimula fibra tipo 2 de força e velocidade, este tipo de fibra vibra com maior intensidade quando comparada com a tipo 1
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Osteoporose
• Turner, 2007
• Exercício contra resistência, dinâmico, com alta carga, estimula fibra tipo 2, estimulando a formação de massa óssea
Shorter, more frequent mechanical loading sessions enhance bone mass.
ALEXANDER G et al.MED & SCI SPO & EXER,2002.
• Randomização das ratas em 2 grupos com sobrecarga: GSC (13) e GSI (13) e GC (18)
• As patas dianteiras esquerdas das ratas foram imobilizadas e as patas direitas foram submetidas a 360 ciclos de carga-dia, 3x semana, 16 semanas. A cada dia um grupo recebia esta carga de maneira contínua (sessão úníca) e outro grupo recebia a carga de forma intervalada (4 séries de 90 ciclos com intervalo de 3 h entre uma e outra).
• DEXA avaliou BMD da ulna das ratas.• RESULTADOS:• Depois das 16 sem. de carga, BMD das patas direitas foram maiores que os
das patas esquedas nos dois grupos submetidos à carga. Contudo, o grupo que recebeu a carga dividida em quatro sessões diárias apresentou aumentos significativamente maiores que o grupo de carga
• CONCLUSÃO:• Exer. para humanos que visem manter ou melhorar a massa óssea talvez
alcancem maior sucesso se a sessão de treino for dividida em sessões menores durante o dia, com intervalos de descanso entre as mesmas.
Power training is more effective than strength training for mantaining bone mineral density in postmenopausal
womenS. V. Stengel, et al. J Appl Physiol 99: 181–188, 2005
• OBJETIVOS: comparar os efeitos de treinos de força executado com repetições lentas e rápidas nos parâmetros ósseos.
• 53 mulheres pós-menopausa, randomizadas em GF e GP, 12 meses de treino.• Ambos os grupos fizeram 4 sessões de treino 3x semana: 20 aquecimento
(70-85% fcmáx), sequência de saltos multidirecionais(4x15), treino de força, alongamento.
• Periodização do treino de força: 12 semanas – entre 70 e 90% de 1RM seguidas de 4 sem. 50% de 1RM.
• Diferença de treino entre os grupos: GF (concêntrica 4s, excêntrica 4s) GP (concêntrica rápida, excêntrica 4s).
• Todas as mulheres tomavam cálcio e Vitamina D.• RESULTADOS:• GP manteve a DMO da coluna (0,7, 2,1%, não significante) e do fêmur total
(0,0, 1,7%, não significante); GF perdeu massa óssea de maneira significativa tanto na coluna (0,9, 1,9%) como no fêmur total (1,2, 1,5% ).
• CONCLUSÃO: Em mulheres pós-menopausadas, o treinamento de potência é mais efetivo para a redução da perda óssea do que o treinamento de força muscular
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THE BENEFICIAL EFFECT OF SWIMMING ON BONE MASSMedicine & Science in Sports & Exercise: Vol 35(5) Supp 1 May 2003
Pinto, A L.S.1; Takayama, L1; Carazzato, J G.2; Pereira, R M.R.1; Lima, F11Division of Rheumatology and Division of Sports Medicine
2University of São Paulo, SP, Brazil• 30 meninas caucasianas (14.3 ± 1.8 anos) atletas de natação
comparadas a 17 meninas caucasianas (15.2 ± 1.9 anos). Todasjá haviam menstruado.
• DEXA para aferir BMD e Composição Corporal• RESULTADOS:• Média de BMD foi maior para as nadadoras do que nos
controles para corpo total e coluna lombar (L1-L4) , mas similar para cólo do fêmur
• Com relação à composição corporal, as nadadoras também apresentaram uma maior massa magra (p < 0.001) e menor quantidade de gordura.
• CONCLUSÃO:• A natação, apesar de ser uma atividade sem a sustentação do
peso do corpo contra a gravidade, mostrou ter um efeito positivona BMD de adolescentes nadadoras.
Bone Density and Physical Function in Postmenopausal Women After a 12-Month Water Exercise Intervention
Littrell et al., Medicine & Science in Sports & Exercise: Volume 36(5),May 2004
• 59 mulheres(≥ 5 anos pós menopausa) – 27 exercício e 32 controle;
• DEXA: coluna antero-posterior, quadril e cólo do fêmur• Protocolo: 45 min. de aula, 3 x sem. 12 meses. G.Controle –
manteve atividades diárias• RESULTADOS:• Teste t para uma amostra mostrou que depois dos 12 meses de
treinamento, BMD do cólo do Fêmur diminuiu 3% no G.Controle e não mudou no grupo treinado.
• CONCLUSÃO:• A manutenção da BMD no cólo do Fêmur, um local de fraturas
clinicamente relevante, sugere que exercícios aquáticos são um meio eficaz para a manutenção da massa óssea de mulheres pós menopausadas.
Influence of Aquatic and Weight-Bearing Exercises on Quantitative Ultrasound Variables in
Postmenopausal WomenAy A, Yurtkuran M. AmJ Phys Med Rehabil, 2005.
• 62 mulheres pós menopausadas (54,a ±7), com valores de calcanealBUA (broadband ultrasound attenuation) menores ou iguais a -1;
• Exercícios Aquáticos(EA):n=21, Exercícios em terra (ET): n=21, Grupo Controle (GC): n = 20
• Não tomavam medicação que interferisse no metabolismo ósseo;• Todas tomavam 1000 mg-dia de Cálcio elementar;• 6 meses de treino;• O mesmo protocolo foi seguido para EA e ET: Aquecimento,
caminhada, saltitos,exercícios de equilíbrio,volta á calma e alongamento;
• Resultados:• EA: 3,1% de aumento, ET: 4,2% de aumento, GC: 1,3% de
diminuição • Conclusão:Tanto os EA quanto os ET foram eficazes em aumentar os
valores de BUA em mulheres pós menopausadas.
• Aumentando discretamente ou mantendo a massa óssea, o importante é que os exercícios físicos levam á diminuição do número de quedas, diminuindo assim, o número de fraturas.
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Cuidados Durante a Prescrição de Exercícios:
• Trabalhar musculaturas diretamente envolvidas com o cólo do fêmur e coluna
• Estímulos em diferentes direções• Trabalho de força muscular/potência: 3 séries de 8 a 12 rep. (65-
80% de RM) com 1 min de descanso entre cada série• Repetir a mesma sessão de treino de força por no mínimo 6 sessões
de treino;• Utilizar impacto (corrida, trote, step)• Cuidado com flexões e rotações de coluna
Fortalecer extensores de coluna;• Fortalecer abdominais (isometria ou flexão de quadril)
Trabalho de equilíbrio; propriocepção; flexibilidade• Aumentar a capacidade cardiorespiratória.
Sinaki, M., & Mikkelsen, B.A. 1984.Postmenopausal spinal osteoporosis: Flexion versus
extension exercisesArchives of Physical Medicine and Rehabilitation. 65
(10), 593–96• 59 mulheres,49-60 anos(média 56 anos),pós-
menopausadas com osteoporose • Programa de treinamento:• G1- Ex. de extensão de coluna, G2 - Ex. de flexão de
coluna, • G3- Ex. de extensão + flexão de coluna, G4 – sem
exercícios.• Acompanhamento dos pacientes:média de 2 anos.• Raio-x de coluna antes e durante todo o programa para
acompanhar n de fraturas.
• Resultados: (fraturas)
• G1 – Extensão – 16%
• G2 – Flexão – 89%
• G3 – Extensão + Flexão – 53%
• G4 – sem exercícios – 67%
Extensões de coluna são permitidas e necessárias. Mas...
(Sinaki, 1984)
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Osteoartrite e Osteoartrose
• Artrite : significa inflamação nas articulações.
• Existem mais de 100 tipos de artrite: gota, artrite traumática, bacteriana, lupus, artrite reumatóide, são apenas algumas delas.
• Osteoartrite:é a forma mais comum de artrite e pode ser chamada também de artrose ,osteoartrose ou artrite degenerativa.
• A osteoartrite (OA) é uma enfermidade crônico degenerativa que promove alterações na cartilagem articular, sendo a doença musculoesquelética mais comum em todo o mundo.
Osteoartrite e Osteoartrose
Tratamento:• Atividade Física• Fisioterapia• Conscientização do
aluno (calçados, acessórios, postura)
• Medicação• Cirurgia
• Redução da dor e rigidez• Melhora da flexibilidade e
aumento da amplitude de movimento
• Fortalecimento muscular;• Maior estabilidade
articular• Ajuda na redução do peso
corporal;• Sensação de bem estar.
Osteoartrite e Osteoartrose
• Aquecimento
• Alongamentos
• Fortalecimentos
• Propriocepção(equilíbrio)
Efeitos da hidroterapia na recuperação do equilíbrio e prevenção de quedas em idosas
Resende SM, Rassi CM, Viana FPRevista Brasileira de Fisioterapia, 2008
• Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercícios aquáticos no equilíbrio e no risco de quedas em idosas.
• Métodos:Trata-se de um estudo quase-experimental antes/depois sem grupo controle. Foram avaliadas 25 idosas por meio de duas escalas, a Escala de Equilíbrio de Berg e Timed Up & Go.
• Programa: baixa a moderada intensidade, que consistiu de três fases: fase de adaptação ao meio aquático, fase de alongamento e fase de exercícios estáticos e dinâmicos para equilíbrio, por 12 semanas, sendo duas sessões semanais com 40 minutos de duração cada sessão.
• As idosas foram reavaliadas após a sexta e a 12ª semanas do programa
• Resultados: aumento significativo do equilíbrio das idosas e ainda, redução do risco de quedas
• Conclusões:pode-se sugerir que este programa para equilíbrio aumentou o equilíbrio e reduziu o risco de quedas nas idosas.
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Fase I – Adaptação ao meio aquáticExercício 1:controle respiratório
Posicionamento: posição semi-sentada sem apoio posterior, com imersão no nível dos ombros. Ombros em flexão de 90º e cotovelos em extensão. Atividade: expirar lenta e prolongadamente pela boca sobre a água, com boca imersa e posteriormente com boca e nariz imersos
Fase II – Alongamento. Os alongamentos são mantidos por 30 segundosExercício 2:alongamento dos músculos isquiotibiais
Posicionamento: posição ortostática com as costas apoiadas na parede.Atividade: elevar um dos membros inferiores, manter extensão do joelho e flexão dorsal do tornozelo
Exercício 3:alongamento dos músculos tríceps sural e íliopsoasPosicionamento: posição ortostática com as mãos apoiadas na borda da piscina. Atividade: realizar um passo largo à frente, manter o joelho anterior em flexão, o joelho posterior em extensão e os pés em contato com o fundo da piscina.
• Fase III – Exercícios para equilíbrio estáticos e dinâmicos. As velocidades e freqüências indicadas são médias aproximadas
Exercício 4:marcha em círculo com as mãos dadas e mudanças de sentido esporádicasAtividade: marchar lateralmente, de frente e de costas, alternando nos sentidos horário e anti-horário, três vezes em cada tipo de marcha (1’ para cada tipo de marcha, velocidade: 0,40m/s)
Exercício 5:marcha em filaPosicionamento: apoiar as mãos na cintura do indivíduo da frente. Atividade: deslocar-se na piscina realizando curvas e mudanças de direção. Atividade conduzida pelo fisioterapeuta (3’, velocidade: 0,40m/s).
• Exercício 6:Marcha para frente impulsionando os membros inferiores com vigorAtividade: marchar com maior velocidade e impulsão
• Exercício 7:Marcha para trás• Exercício 8:Marcha lateral com passos largos• Exercício 9:Marcha com um pé à frente do outro
Atividade: marchar apoiando um pé imediatamente à frente do outro, e assim sucessivamente
• Exercício 10:Marcha com rotação de troncoAtividade: caminhar para frente levando a mão ao joelho oposto em flexão, de forma alternada (45m, velocidade: 0,30m/s).
• Exercício 11:Marcha com paradas em apoio unipodalAtividade: realizar a marcha e, ao comando do fisioterapeuta, manter o apoio unipodal com o joelho oposto em flexão durante 10 segundos
• Exercício 12:Flexo-extensão de ombros bilateralPosicionamento: posição semi-sentada. Atividade: realizar flexão e extensão de ombros mantendo cotovelos em extensão. Iniciar em hiperextensão máxima
Aptidão física relacionada à saúde deidosos: influência da hidroginástica
Roseane Victor Alves1, Jorge Mota2, Manoel da Cunha Costa1 e João Guilherme Bezerra Alves3
Rev Bras Med Esporte _ Vol. 10, Nº 1 – Jan/Fev, 2004
• Fundamentos e objetivos: A prática de exercício físico, além de combater o sedentarismo, contribui de maneira ignificativa para a manutenção da aptidão física do idoso.
• Objetivo: verificar o efeito da prática de hidroginástica sobre a aptidão física do idoso associada à saúde.
• Metodologia: Foi realizado um ensaio controlado em 74 mulheres idosas, sem atividade física regular.
• Um grupo de 37 mulheres recebeu aulas 2x semanais de 45 minutos de hidroginástica durante três meses e outras 37 mulheres serviram como controle.
• A aptidão física foi avaliada através da bateria de testes de Rikli e Jones (1999), com avaliações de força e resistência de membros inferiores (levantar e sentar na cadeira), força e resistência de membros superiores flexão do antebraço), flexão de membros inferiores (sentado, alcançar os membros inferiores com as mãos), mobilidade física – velocidade, agilidade e equilíbrio (levanta, caminha 2,44m e volta a sentar), flexibilidade dos membros superiores (alcançar atrás das costas com as mãos) e resistência aeróbica (andar seis minutos).
• A bateria de testes foi aplicada antes do início das aulas e no fim do programa após três meses.
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Aptidão física relacionada à saúde deidosos: influência da hidroginástica
Roseane Victor Alves1, Jorge Mota2, Manoel da Cunha Costa1 e João Guilherme Bezerra Alves3
Rev Bras Med Esporte _ Vol. 10, Nº 1 – Jan/Fev, 2004
• Protocolo:• 1 – Aquecimento (alongamento e flexibilidade, método estático,
durante 5min)
• 2 – Exercícios aeróbicos (corridas, deslocamentos e movimentos combinados de braços e pernas, de modo intervalado, 1min para atividade e 1min para recuperação, durante 20min)
• 3 – Exercícios localizados (força/resistência dos membros superiores, inferiores e abdominais, utilizando a resistência daágua, durante 15 minutos)
• 4 – Relaxamento (caminhadas lentas, por 5min)
Aptidão física relacionada à saúde deidosos: influência da hidroginástica
Roseane Victor Alves1, Jorge Mota2, Manoel da Cunha Costa1 e João Guilherme Bezerra Alves3
Rev Bras Med Esporte _ Vol. 10, Nº 1 – Jan/Fev, 2004
• Resultados: Ao longo dos três meses, foram acompanhadas 30 mulheres em cada grupo
• Observou-se no grupo da hidroginástica um melhor desempenho em todos os pós-testes, quando comparados com os resultados do próprio grupo no pré-teste e com o controle no pós-teste
• Conclusão: Concluiu- se que a prática de hidroginástica para mulheres idosas sem exercícios físicos regulares contribuiu para a melhoria da aptidão física relacionada àsaúde.
Exercício físico como tratamento na osteoartrite de quadril: uma revisão de ensaios clínicos aleatórios controlados.
(Rev. Bras. Reumatol. v.46 n.4 São aulo jul./ago. 2006)
• Nem sempre é possível melhorar, principalmente em pacientes com OA grave e com idade mais avançada, mas é preciso identificar se existe manutenção do quadro, pois este também éum meio de tratar, isto é, impedir a progressão da doença e das incapacidades associadas a ela
• Um programa de exercícios não precisa ser somente curativo. Ele pode prevenir perdas de força muscular, de realização das atividades diárias, da ADM, promover o controle da dor e evitar o estabelecimento de deformidades, sendo estas metas valiosas para o profissional que trabalha com indivíduos com osteoartrite
• Exercícios de flexibilidade visando aumentar a ADM; força muscular; aeróbios;propriocepção.
Condromalácea
• Definição:
• Amolecimento ou desgaste da cartilagem retro patelar, que gera dor e inflamação, provocando desvio lateral da mesma.
• Joelho do corredor
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Força de Compressão Patelar
• Influenciada pelo ângulo de flexão do joelho e pela força de contração do quadríceps
Atividade Muscular de membros inferiores durantecorrida em água profunda
J Electromyogr Kinesiol. 2007 Jun 13
Kaneda K, Wakabayashi H, Sato D, Uekusa T, Nomura T.
• 9 adultos jovens• Comparação entre caminhada terrestre (LW), caminhada
aquática (WW) e corrida em água profunda (DWR)• RESULTADOS:• A contração voluntária máxima (CVM) do reto femoral foi
maior na WW e DWR do que na LW;• A CVM do vasto lateral foi menor na WW e DWR do que na
LW, na fase de volta do movimento da perna.• A CVM do bíceps femoral foi maior na DWR do que na LW e
WW na fase de ida e volta do movimento.• CONCLUSÃO:• DWR é uma boa estratégia para estimular os flexores do
quadril e extensores do joelho
Efeitos de exercícios aquáticos na flexibilidade, força e capacidade cardiorrespiratória de adultos com osteoartrite de quadril ou joelho
Wang TJ, Belza B, Elaine Thompson F, Whitney JD, Bennett K.1: J Adv Nurs. 2007 Jan;57(2):141-52
• Estudo , 2 grupos: G1 (ex.aquáticos) e G2 ( controles sedentários).• 38 participantes, Treino de resistência muscular, flexibilidade,
propriocepção e aeróbico.• Testes: flexibilidade (goniômetro), dinamômetro portátil, teste de
caminhada de 6-min., questionário de qualidade de vida, escala visual analógica de dor.
• RESULTADOS: • ↑ estatisticamente significantes de força muscular, e flexibilidade no
quadril e joelho, além de melhora cardiorrespiratória. A taxa de aderência foi de 81.7% e nenhum efeito adverso em decorrência do exercício físico foi relatado.
• CONCLUSÃO:• Os resultados sugerem que exercícios aquáticos não pioram e nem
provocam mais danos na articulação doente. Esse tipo de treinamento deve ser recomendado para pacientes com osteoartrite uma vez que foi eficiente em aumentar os níveis de força, flexibilidade e capacidade física geral.
Fisioterapia Aquática para osteoartrite de quadril e joelhoHinman RS, Heywood SE, Day AR.
Phys Ther. 2007 Jan;87(1):32-43. Epub 2006 Dec 1.
• Estudo randomizado controlado, participantes divididos em G1 (ex. aquática) e G2(controle)
• Foram avaliadas a dor, capacidade física, AVDs, qualidade de vida, e força muscular.
• RESULTADOS:• O grupo de ex.aquáticos apresentou menos dor e rigidez articular e
melhor capacidade física, qualidade de vida e força dos músculos do quadril. 75% dos pacientes reportaram diminuição da dor e 75% melhoraram sua função, comparados a apenas 17% de melhora no grupo controle. Os benefícios foram mantidos por até 6 semanas após o programa de ex.aquáticos, com 84% dos participantes continuando independentes.
• CONCLUSÃO:• Comparados ao grupo controle, os participantes dos ex.aquáticos
melhoraram sua função física, força muscular, e qualidade de vida.
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Aspectos gerais da reabilitação física em indivíduos com osteoartrose
RBM - REV. BRAS. MED. - VOL. 60 - Nº 3 - MARÇO DE 2003
Revisão :modalidades de reabilitação:
• A. Crioterapia (gelo, almofadas de gel, sprays)• B. Órteses, faixas e coletes• C. Cinesioterapia (exercícios passivos, ativos, ativos-resistivos, isométricos, isotônicos e
isocinéticos)• D. Termoterapia (calor úmido, parafina, almofadas elétricas, luz infravermelho)• E. Eletroterapia (diatermia por ondas curtas, corrente interferencial, TENS, ultra-som,
correntes diadinâmicas e corrente russa)• F. Massagens (clássica, ayurvédica, shiatsu)• G. Manipulações (medicina osteopática e terapia manual-descompressão articular)• H. Alongamento muscular e reeducação postural (RPG e ginástica holística)• I. Treino de marcha e equilíbrio• J. Ergonomia (ensinamentos posturais e adaptações nas AVD)• K. Hidroterapia (Bad Ragaz, Halliwick, Watsu)• L. Orientações gerais (alimentação, relaxamento físico e mental, condicionamento físico,• apoio psicológico).
Aspectos gerais da reabilitação física em indivíduos com osteoartrose
RBM - REV. BRAS. MED. - VOL. 60 - Nº 3 - MARÇO DE 2003
• Objetivos:
• Tratamento da inflamação
• Mobilização articular – aumentar o espaço articular
• Resistência, força e estabilidade – associado ao trabalho muscular
• Restauração da função
• Diminuir a dor e evitar a progressão da doença
Diretrizes para a Prescrição de Exercícios:
• Trabalhar com exercícios isométricos quando o aluno não conseguir executar qualquer movimento naquela articulação
• Aos poucos, na medida em que o movimento articular for sendo liberado, passar a realizar exercícios dinâmico
• Sempre trabalhar com maior ADM possível
• Sempre realizar um trabalho de fortalecimento muscular (1 a 3 séries de 8 a 12-15 repetições, com carga leve a moderada e 1 minuto de descanso entre as séries)
• Evitar grande número de repetições de um mesmo exercício jáque o stress articular será prejudicial nestes casos
Diretrizes para a Prescrição de Exercícios:
• Enfatizar os exercícios de propriocepção (ex: equilibrar-se em um pé só, uso de prancha de propriocepção, caminhar sem sapatos em diferentes superfícies como grama, areia, cimento, colchões, caminhar de lado, para trás, exercícios com os olhos fechados)
• Aumentar o período de aquecimento pois esta população produz pouco ou nenhum líquido sinovial nas articulações, e um aquecimento prolongado ajudará a liberar alguma lubrificação dentro da articulação
• Cuidado com a pegada prolongada em materiais
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Alterações Angulares do Joelho
Frontal:• varo e valgo
Sagital:• flexão e extensão• recurvatum
Trasnsversal:• rotação interna e
externa
JoelhoQ normal:
• EIAS até o centro patelar e desta até a tuberosidade da tíbia
• 12 graus homens• 15 graus mulheres
Joelho em Recurvatum
• O quadríceps geralmente é mais forte que os posteriores de coxa
• O solear é forte e encurtado
• Trabalhar alongamento de quadríceps e solear e fortalecimento de ísquio tibiais
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Joelho em Flexo
• Posteriores e tibial anterior encurtado e forte
• Quadríceps e TS alongado e fraco
Joelho Varo
• Alongamento das estruturas mediais do joelho
• FM lateral
• Solo e aquática
Joelho: Feminino x Masculino Joelho Varo
• Grande stress nos cruzados posteriores e ligamento colateral lateral
• Evitar hiperextensão de joelho e fortalecer rotadores do quadril.
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Joelho Valgo
• Alongamento das estruturas laterais do joelho
• FM medial
• Solo e aquática
Joelho Valgo
• Grande stress nos ligamentos cruzados anteriores e ligamento colateral medial
• Evitar agachamentos (esses exercícios anteriorizam muito a tíbia solicitando grande ação dos cruzados anteriores)
• Alongar
Joelho
• Evitar chutes laterais com valgismo pois isto aumenta o stress lateral
• Procure aumentar a força do VMO para evitar que a patela sofra com os movimentos de flexão lateral.
• Cuidado! Cartilagem depois de lesada não se regeneraIncentivar produção de líquido sinovial
Joelho do Nadador
• Dor e hipersensibilidade na face medial do joelho
• O movimento de chicotada irrita o ligamento colateral medial
• 391 nadadores:73% de lesão no colateral medial, outros estilos – 48% de lesão
(Vizsolyi P et al., 1987)
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• Ajudando a diagnosticar:HIDROGINÁSTICA E
POPULAÇÃO ESPECIAL
• HAS
• Obesidade
• Gestação
• PC
• Síndrome de Down
Hidroginástica e Hipertensão
•• Em geral, trabalhaEm geral, trabalha--se dentro da se dentro da áágua com uma PA gua com uma PA menor que fora da menor que fora da áágua, quando comparados os gua, quando comparados os exercexercíícios de mesma intensidadecios de mesma intensidade
•• A PA A PA éé mais baixa na mais baixa na áágua provavelmente por causa gua provavelmente por causa do retorno venoso que do retorno venoso que éé facilitado pelo empuxofacilitado pelo empuxo
•• HipertensosHipertensosdevem entrar e sair da piscina devem entrar e sair da piscina gradativamente, pela rampa ou escadagradativamente, pela rampa ou escada
• Cuidado com dores de cabeça atrás da nuca: interrompa o exercício e afira a PA
Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático: diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações
na prescrição do exercício – uma revisãoRev Bras Med Esporte vol.12 no.4 Niterói July/Aug. 2006
• A intensidade na qual o esforço é realizado é fundamental na elaboração e no controle de qualquer programa de exercícios
• Atividades conduzidas nos meios terrestre e aquático apresentam especificidades distintas
• Volume do corpo imerso, posição corporal e temperatura da água levam o organismo a condições diferenciadas daquelas observadas no meio terrestre,influenciando os indicadores de intensidade do esforço
• Objetivo: analisar as principais alterações que ocorrem na variáveis FC e percepção subjetiva de esforço em condição de imersão, comparando com o meio terrestre
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Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático: diferenças em relação ao meio terrestre e
aplicações na prescrição do exercício – uma revisãoRev Bras Med Esporte vol.12 no.4 Niterói July/Aug. 2006
• Resultasos e Conclusão:
• Em relação à freqüência cardíaca, pode-se concluir que ocorre redução nos batimentos cardíacos durante a imersão, influenciada pela temperatura da água, pela profundidade de imersão, pela ausência ou presença de esforço, pelo tipo e intensidade do exercício e pela pressão hidrostática exercida no corpo.
• Tal redução deve ser considerada ao utilizar esse indicador de intensidade do esforço no meio aquático. Quanto à percepção subjetiva do esforço, a escala de Borg parece ser uma opção adequada para o controle da intensidade de exercícios aquáticos, considerando-se as recomendações inerentes a sua aplicação
Hidroginástica e Obesos• Densidade da Gordura = 0.98; Densidade da água = 1 ; obesos flutuam mais
facilmente. Cuidado com os materiais flutuantes, evite acidentes.
• Pode-se trabalhar com caneleiras de peso para ajudar a manter o aluno na posição vertical.
• Na água o obeso consegue fazer exercícios por mais tempo (termorregulaçãofacilitada, alívio das articulações, ambiente menos invasivo).
• O trabalho sem perder o contato de um dos pés com o chão é muito indicado para aumentar o gasto energético.
• O trabalho de DEEP (piscina profunda) com cinturão é excelente pois livra todo o peso das articulações.
• Em obesos não hipertensos pode ser proposta uma aula de intensidade moderada
• 3 séries de 1 min de exercícios em alta intensidade intercalados com séries de 1min de repouso ativo
• Repetir esse tipo de estímulo por 8 semanas e depois voltar para a aula convencional
(Stanford University, 2006 CA-EUA)
Hidro e Paralisia Cerebral
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Paralisia Cerebral
• Encefalopatia não progressiva crônica
• Termo que designa um grupo de desordens motoras
• Lesão cerebral
Causas:
• Pré Natal - Peri Natal - Pós Natal
Paralisia Cerebral
Lesão:
• Atraso ou parada do desenvolvimento motor
• Não ocorre modulação dos reflexos primitivos
• Dificuldade de controlar os movimentos e padrões posturais
• Tônus inadequado
Paralisia Cerebral
Classificação Topográfica:
• Monoplegia/paresia
• Hemiplegia/paresia
• Tetraplegia/paresia
• Diplegia/paresia
PC - Espástico
• Piramidal: 70%
• Lesão córtex motor
• Hipotonia de base - choque
• Hipertonia espástica = elástica
• Tetraplegia, diplegia, hemiplegia
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Atividades aquáticas para PC severa e a relação com o processo ensino-aprendizagem.
Aidar, J. F. et al, Fit Performance Journal 6(6):337-81, 2007
OBJETIVO:• Avaliar a função social e habilidades manuais de indivíduos com PC
submetidos a um programa de atividades aquáticasMÉTODOS:• 21 crianças espásticas com atetose de 6 a 12 anos• Avaliação através da escala PEDI- Pediatric Evaluation Disability
Inventory de função social e habilidades manuais• Piscina não aquecida para atividades aquáticas não descritas por 16
semanas, 2x sem por 45´.RESULTADOS:• Houve melhora nas habilidades de escrita e manuseio de objetos com
lápis e papel, mas não na espasticidade global.
CONCLUSÃO:• Melhora da independência.
INDEPENDENCIA É SÓ ISSO?
Hidrocinesioterapia como recurso auxiliar nas aquisições motora de bebês prematuros.
Manfroi, F; Moreira, H. S. B.Mongrafia- Faculdade Assis Gurgaez FAG- PR
OBJETIVO:• Minimizar e prevenir o atraso no DNPM e promover habilidade nas trocas
posturais do mesmoMÉTODOS:• 7 crianças até 1 ano e meio, 5 com síndromes, 3 com PCe 2 com apenas
atraso de base• Avaliação pelo AIMS: escala motora infantil de alberta aplicada ao
responsável• Exercícios de posturas da motricidade voluntária do DNPM normal em piscina
aquecida 34 grausRESULTADOS:• Melhora significativa na prono, supino, na sedestação e bipedestação 40%.
Assume postura mais ativa pela ação da flutuação, melhor estabilidade pela pressão hidrostática
• Redução da espasticidade, melhora do touns e controle de movimentos oscilatórios
CONCLUSÃO:• Recurso coadjuvante dos exercícios em solo para melhoria geral desses
indivíduos
Hidro e Síndrome de Down Síndrome de Down
• John Langdon Down 1862
• 85% Trissomia 21
• Não disjunção meiótica
Translocação 4%Mosaico 3%
• 1 a 2 – 1000 nascimentos
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Síndrome de Down
Retardo Mental• Leve: QI 55-69, capazes de aprender, educáveis
• Moderada: QI 35-54, treináveis, atividades condicionadas, supervisionadas
• Grave: QI 20-34, dificuldade de adaptação social, treináveis ainda
• Profunda: QI <19, dependência nas AVD´S
Síndrome de Down
• Observações:
• Promover aprendizado de tarefas simples e progredir para complexas
• Com repetição do fato - Aprendizagem
• Ao mudar a tarefa sempre parta de algo de base jáaprendido
(Teixeira, 2008)
HIDROTERAPIA Y SÍNDROME DE DOWNÁlvarez, M. J.
REVISTA DE INVESTIGACIÓN Y EDUCACIÓNNº 3-Noviembre- de 2003
ACTIVIDADES ACUÁTICAS ADAPTADAS:
• El medio acuático y la natación adaptada formanparte de este todo, y según el objetivo que se proponga puede tener un enfoque:
• Educativo (aprendizaje-enseñanza)
• Terapéutico recreativo (ocio y tiempo libre)
• Utilitario
• Competitivo - Halliwick
HIDROTERAPIA Y SÍNDROME DE DOWNÁlvarez, M. J.
REVISTA DE INVESTIGACIÓN Y EDUCACIÓNNº 3-Noviembre- de 2003
• El objetivo esencial es favorecer el desarrollo psicomotor.• La inmersión.• No siempre es considerada como una etapa de la evolución motriz,
sí un paso obligado en su progresión hacia la autonomía.• permite explorar mejor el medio subacuático.• La evolución del comportamiento motor en el agua• Primero: la adquisición de la posición vertical movimientos para
equilibrarse• Segundo: la adquisición de la capacidade orientación,• Tercero: La adquisición de desplazamiento
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A CONTRIBUIÇÃO DA NATAÇÃO COMO FATOR DE INCLUSÃO SO CIALSOBRE O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE
DOWNMorais et al,(2005), Monografia- Centro de Ciências da Saúde/Departamento de
Educação Física
• Objetivo:• Analisar ancontribuição da natação, como forma de inclusão social,
sobre o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social da criança portadora de SD.
• A análise dos aspectos pedagógicos e metodológicos do ensino-aprendizagem da natação investigados recomenda que a criança com SD deva participar da vida em sociedade e seja tratada como as outras crianças “normais”, com carinho, respeito e naturalidade. ]
• Conclusão:• Um ambiente favorável ao desenvolvimento da criança com SD, em
especial, as sessões de natação, pelo seu caráter de coletividade e dinamismo motor aquático, promovem níveis mais elaborados de desenvolvimento.
• Desta forma, a natação adquire um papel importante no desenvolvimento integral da criança com SD.
Síndrome de Down
• Cuidados:
• Temperatura da água
• Atividade rápida e estimulante
• Aquecimento inicial e aeróbico
• Alongamento dentro da ADM após termoregulação
• Fortalecimento muscular global
Técnicas em Reabilitação Bad Ragaz
• O métodoBad Ragazé uma coleção de técnicas terapêuticas realizadas na água.
• Desenvolvido através dos anos, nas estações termais da cidade de Bad Ragaz – Suíça
• 1930 spas na Suíça • 1957 na Alemanha pelo Dr. Knupfer, sendo incorporado
para Bad Ragaz os flutuadors.• 1967 Incorporação da FNP por fisioterapeutas
• As propriedades únicas da água como: flutuabilidade, turbulência, pressão hidrostática, tensão superficial e capacidade térmica são usadas para facilitar a reabilitação, promover o relaxamento a estabilização e exercícios com resistência progressiva.
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Bad Ragaz: FNP na Água• O método Bad Ragaz incorporou muitos princípios do PNF,
adaptando-os ao meio líquido. O corpo imerso na água reage de forma diferente que em solo, pois não há pontos de fixação nem a ação da gravidade
• O PNF solicita movimentos a partir da estabilidade fornecida pela força da gravidade, o BR requer movimentos a partir da estabilidade oferecida pelo terapeuta, suas mãos são o único ponto de fixação.
• No PNF a resistência é aplicada manualmente. Movimentos através da água promovem a resistência no Bad Ragaz, embora algumas vezes o terapeuta possa fornecer contra-resistência manual. Uma restrição ao método BR em comparação ao PNF é que embora se consiga na água uma posição de extensão da articulação, o alongamento muscular passivo não pode ser realizado efetivamente, sendo melhores conseguidos no PNF.
Diagonais de Kabat
• Método Kabat, desenvolvido em 1951 na California pelo neurofisiologista Herman Kabat
• Técnicas que impõem ao indivíduo exigências onde se busca dele a melhor resposta motora.
• Uma vez que o indivíduo apresente alguma alteração neuromuscular ou pretenda uma melhor condição física para determinadas atividades, como por exemplo as desportivas, os movimentos utilizados como terapia ou treinamento devem ser específicos, com intuito de se atingir o fim proposto, e pode-se associar a este intuito a técnicas de facilitação neuromuscularproprioceptiva que podem ser definidas como aquelas destinadas apromover ou acelerar a resposta do mecanismo neuromuscular por meio da estimulação dos proprioceptores.
Objetivos do Bad Ragaz
• 1. Adequação do tônus• 2. Relaxamento• 3. Aumento da amplitude do movimento• 4. Reeducação muscular• 5. Fortalecimento muscular• 6. Alongamentos• 7. Melhorar o alinhamento e estabilidade do tronco• 8. Preparação dos membros inferiores para suportar o peso.• 9. Restauração dos padrões normais de movimentos dos
MMII e MMSS.• 10.Melhora a resistência geral.• 11.Treinamento da capacidade funcional do corpo como um
todo.
Técnicas do Bad Ragaz
• Isocinéticamente:
• O terapeuta promove uma fixação, enquanto o paciente se move na água em linha reta ou em envolta do terapeuta. O paciente determina a resistência ajustando a velocidade do movimento na água
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Técnicas do Bad Ragaz
• Isotônicamente:
• O terapeuta atua na fixação móvel de um ponto. Por exemplo: o paciente pode ser puxado ou oscilado na direção do movimento ativo, (esta ação aumenta a resistência durante o movimento), ou ao contrário, o movimento pode ser assistido pelo terapeuta, empurrando na direção oposta da intenção do paciente
Técnicas do Bad Ragaz
• Isométricamente:
• O paciente posiciona-se numa situação fixa e o terapeuta o puxa através da água. Esta ação promove contrações de estabilização.
Técnicas do Bad Ragaz
• Relaxamento ou Modo Passivo:
• O terapeuta pode mover o paciente passivamente através da água para relaxamento, inibição tônica, alongamento de tronco e tração da coluna vertebral.
Halliwick
• 1946 - James Macmillan
• Ensinar controle e equilíbrio na água
• Ensinar a nadar
• Sem uso de flutuadores
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Halliwick
10 Pontos 4 Fases• 1. Ajuste Mental e Despredimento-----Adaptação• 2. Rotação Sagital------------------------Restauração do Equilíbrio• 3. Rotação Vertical-----------------------Restauração do Equilíbrio• 4. Rotação Lateral------------------------Restauração do Equilíbrio• 5. Rotação Combinada-------------------Restauração do Equilíbrio• 6. Inversão Mental/Empuxo-------------Inibição dos Movimentos• 7. Manutenção do Equilíbrio------------Inibição dos Movimentos• 8. Deslizamento Turbulento-------------Inibição dos Movimentos• 9. Progressão Simples-----------------Facilitação dos Movimentos• 10. Nado Simplificado-----------------Facilitação dos Movimentos
1- Ajuste Mental: Adaptação
• Trabalhar o medo
• Acostumar com a água, toque, rosto
• Postura vertical inicial
• Respiração
• Fora e dentro da água
• Soprar objetos
• Bolhas na água
2- Rotação Sagital: Restauração do Equilíbrio
• Sentar em sela
• Estabilização de tronco
• Percepção corporal em déficit
• Graduar a dificuldade com diferentes
contatos: escápula, gradil costal e lombar
• Promover desequilíbrio lateral
3- Rotação Vertical: Restauração do Equilíbrio
• Supino
• Boiar
• Rotação transversal:sair de supino para sentar
• Rotação vertical:sair de vertical, para supino, para em pé
• Ficar em cubo antes de deitar
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4- Rotação Lateral: Restauração do Equilíbrio
• Rotação Longitudinal• Supino
• Rotação de 360 graus
• Iniciar rodando primeiro a cabeça, com respiração, depois braço contralateral
• O braço facilita o movimento
• Cuidado com espasticidade
5- Rotação Combinada: Restauração do Equilíbrio
• De pé cair a frente, associar rotação lateralfacilitada pelo braço , supino e de supino, ficar em pé novamente
• Estratégia frente
a desequilíbrios
6- Inversão Mental ou Empuxo: Inibição dos Movimentos
• Inverter o pensamento
• Do que o aluno tem medo?
• De afundar....
• Mostrar que isso não acontece...
• Posição bola
• Pegar objetos no fundo
somente com flexão lateral de troco
7- Manutenção do Equilíbrio: Inibição dos Movimentos
• Equilíbrio estático:• Cubo• Triangulo• Bastão • Bola• Gerar turbulência
• O aluno deve tentar permanecer parado
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8- Deslizamento Turbulento: Inibição dos Movimentos
• Trabalho de equilíbrio com o aluno em supino
• Leve toque no ombro inicial
• O professor desloca
a pessoa com
turbulência
9- Progressão Simples: Facilitação dos Movimentos
• Deambulação pela água de forma controlada, com movimentos ativos de MMSS de impulsão
• Frente, costas, lateral
10- Nado Simplificado: Facilitação dos Movimentos
• Natação
Avaliação
30
Avaliação
• 6 Grupos
• Uma pessoa do grupo escreverá os nomes e sobrenomes de todos os integrantes em uma folha separada para entregar agora
• Sorteio dos temas
Avaliação
• G1- Joelho Valgo
• G2- Joelho Varo
• G3- Joelho Hiperextendido
• G4- Joelho Hiperfletido
• G5- Osteoporose
• G6- Osteoartrite
Avaliação
• Planejar 3 exercícios de FM, 3 exercícios de alongamento para os grupos musculares que apresentam alteração
• Ação muscular, pq, Vetor F, Nível
• 8:00• 20´ teste do material• 8´ para apresentar
OBRIGADA !!!