diretrizes para apresentaÇÃo de trabalhos … · normalização de documentos. 2. monografia. 3....
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MARIA FERNANDA G. CARDOSO DE MELO
JULIANA PINTO DE MOURA CAJUEIRO
MÁRCIO SOUZA MARTINS
MARA JANAINA DE OLIVEIRA
DIRETRIZES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DA FACAMP
Campinas2013
FACAMPEstrada Municipal Unicamp-Telebrás, Km1, s/nº
CEP 13083-970 – Campinas – SP
Caixa Postal 6016
TEL: (19) 3754 8520 – FAX: (19) 3287 0094
www.facamp.com.br
REVISÃO
Débora Alves
COLABORAÇÃO
Rosana Corazza
Ficha Catalográfica Elaborada pela Biblioteca da Facamp
Melo, Maria Fernanda Godoy Cardoso de.Diretrizes para apresentação de trabalhos acadêmicos da Facamp /
Maria Fernanda Godoy Cardoso de Melo. - Campinas, SP : [s.n.], 2013.34 p.: il.
1. Normalização de documentos. 2. Monografia. 3. Metodologia
Científica. I. Cajueiro, Juliana Pinto de Moura. II. Martins, Márcio Souza. III. Oliveira, Mara Janaina de. IV. Título.
CDD: 025.00218
M491d
SUMÁRIO1 TRABALHOS ACADÊMICOS: MONOGRAFIAS 04
1.1 Estrutura da Monografia 051.2 Elementos Pré-textuais 05
1.2.1 Capa 051.2.2 Folha de rosto 061.2.3 Ficha catalográfica 081.2.4 Folha de aprovação 091.2.5 Dedicatória 101.2.6 Agradecimentos 111.2.7 Epígrafe 121.2.8 Resumo na língua materna 13 1.2.9 Resumo em língua estrangeira 141.2.10 Lista de Lista de ilustrações: gráficos, mapas, fluxogramas, quadros, fotografias, etc 151.2.11 Lista de tabelas 161.2.12 Lista de abreviaturas e siglas. 171.2.13 Sumário 18
1.3 Elementos Textuais 181.3.1 Introdução 191.3.2 Desenvolvimento 191.3.3 Conclusão 19
1.4 Elementos Pós-textuais 19
2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO 192.1 Ilustrações (ABNT NBR 14724:2011) 202.2 Tabelas (ABNT NBR 14724:2011) 20
3 CITAÇÕES (NBR 10520/2002) 213.1 Citação Direta (textual) 223.2 Citação Indireta (livre) 223.3 Citação da Citação 233.4 Citação de Informações Extraídas de Documentos Eletrônicos 233.5 Citação de Informação Oral 243.6 Regras para Citações Diretas e Indiretas 243.7 Notas de Rodapé 263.8 Notas de Referências 263.9 Notas Explicativas 26
4 REFERÊNCIAS (NBR 6023/2002) 264.1 Exemplos de Referências (NBR 6023/2002) 27
REFERÊNCIAS 33
APÊNDICE A 34
4
1 TRABALHOS ACADÊMICOS: MONOGRAFIASA monografia é um estudo profundo sobre um tema único e bem delimitado. Para Umberto Eco (1985,
p.1), é um trabalho acadêmico no qual o estudante deve discutir “um problema relacionado com o
ramo de estudos em que pretende formar-se”.
A monografia, assim como os trabalhos de conclusão de curso, é, em geral, uma obrigação constante do
currículo mínimo dos cursos de graduação; entretanto, não deve ser encarada como um mero obstáculo
à conclusão do curso. Deve ser entendida como um desafio ao estudante, uma oportunidade de aprender a
fazer pesquisa acadêmica. Esse exercício acadêmico pode ser aproveitado na vida profissional mesmo
para os alunos que não seguirão carreira acadêmica. Eles irão aprender a buscar informação, como
ordená-la e hierarquizá-la, como ter disciplina e método na análise, além de desenvolver a capacidade
de se chegar a conclusões cuja utilização prática seja clara.
Estudos com abordagens setoriais, por exemplo, podem abrir oportunidades para empregos/estágios
nas áreas analisadas. A monografia poderá servir, também, como um “cartão de visitas” do formando
em processos seletivos para a pós-graduação ou para o mercado de trabalho.
Por ser uma primeira experiência de relato científico, a monografia se constitui numa preparação
metodológica para futuros trabalhos de investigação.
Um trabalho acadêmico deve seguir convenções. Há várias regras de citação e referências bibliográficas
válidas para o trabalho acadêmico por exemplo. O importante a se redigir uma monografia ou um
trabalho acadêmico é ser coerente: começou utilizando determinada regra, siga-a até o final de seu
trabalho. A padronização é, em muitos casos, um indicador da qualidade do texto. As regras apresen-
tadas aqui são aquelas escolhidas como padronização para os trabalhos de monografias da FACAMP.
Nesse sentido, este manual tem por objetivos auxiliar os alunos e professores da FACAMP na elaboração
de monografias e esclarecer dúvidas quanto às normas da ABNT– Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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1.1 Estrutura da MonografiaA estrutura da monografia compreende elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-
-textuais.
Elementos Pré-Textuais
Capa Obrigatório
Folha de rosto Obrigatório
Ficha Catalográfica Obrigatório
Folha de aprovação Obrigatório
Dedicatória Opcional
Agradecimentos Opcional
Epígrafe Opcional
Resumo em português Obrigatório
Resumo em inglês Obrigatório
Lista de ilustrações, gráficos, tabelas, etc. Opcional
Listas de abreviaturas e siglas Opcional
Elementos Textuais
Sumário Obrigatório
Introdução Obrigatório
Desenvolvimento Obrigatório
Conclusão Obrigatório
Elementos Pós-Textuais
Referências Obrigatório
Glossário Opcional
Apêndice (s) Opcional
Anexo (s) Opcional
Índice Opcional
1.2 Elementos Pré-textuais1.2.1 Capa
Proteção externa do trabalho em que se encontram as informações indispensáveis à sua identificação.
Deve conter os seguintes elementos:
• nomedainstituição;
• nomedoautor;
• título;
• subtítulo(sehouver);
• númerodevolume (sehouvermaisdeum,deve constar emcadavolumeanumeração
correspondente);
6
• local(cidade);
• ano.
Figura 1 - Modelo de capa
1.2.2 Folha de rosto
A folha de rosto contém os elementos essenciais de identificação da publicação. Deve conter as
informações:
• nomedoautor;
• título;
• subtítulo(sehouver);
7
• númerodevolume(sehouvermaisdeum,deveconstaremcadavolumenumeraçãocor-
respondente);
• naturezadapublicação(monografia),objetivo(aprovaçãoemdisciplina,graupretendidoetc.),
nome da instituição, área de concentração;
• nomedoorientador;
• nomedoco-orientador(sehouver);
• local(Cidade);
• ano.
Figura 2 - Modelo de folha de rosto
8
1.2.3 Ficha catalográfica
A ficha catalográfica localiza-se na parte inferior do verso da folha de rosto (versão impressa) ou após a
folha de rosto (versão eletrônica) e deverá ser solicitada ao bibliotecário.
Figura 3 - Modelo de ficha catalográfica:
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1.2.4 Folha de aprovação
Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho:
• nomedoautor;
• título;
• subtítulo(sehouver);
• naturezadapublicação(monografia)objetivo(aprovaçãoemdisciplina,graupretendidoetc.),
nome da instituição, área de concentração;
• datadeaprovação;
• nome;
• titulaçãoeassinaturadoscomponentesdabancaexaminadoraeinstituiçõesaquepertencem.
Figura 4 - Modelo de folha de aprovação
10
1.2.5 Dedicatória
Elemento opcional. Texto curto no qual o autor presta uma homenagem ou dedica seu trabalho a
alguém.
Figura 5 - Modelo de dedicatória
11
1.2.6 Agradecimentos
Elemento opcional e deve ser colocado após a dedicatória. São agradecimentos a pessoas e instituições
que efetivamente colaboraram para a execução do trabalho.
Figura 6 - Modelo de agradecimentos
12
1.2.7 Epígrafe
Elemento opcional, colocado após os agradecimentos. Citação de um pensamento que embasou a
gênese do trabalho.
Figura 7 - Modelo de epígrafe
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1.2.8 Resumo em língua materna
Esse é um elemento obrigatório. Síntese dos pontos relevantes do texto, em linguagem clara, concisa,
direta e com, no máximo, 500 palavras. Deve-se usar um parágrafo único. Logo abaixo do resumo, são
incluídas as palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave.
Figura 8 - Modelo de resumo
14
1.2.9 Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório. A tradução do resumo para o inglês, ou para outro idioma de difusão internacional,
deve aparecer logo após o resumo na língua vernácula.
Figura 9 - Modelo de abstrac
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1.2.10 Lista de ilustrações: gráficos, mapas, fluxogramas, quadros, fotografias etc.
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem em que as ilustrações são apre-
sentadas no texto, com cada item designado por seu nome específico e acompanhando do respectivo
número da página.
Observação: para cada tipo de ilustração é feita uma lista própria.
Figura 10 - Modelo de lista de ilustrações
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1.2.11 Lista de tabelas
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem em que as tabelas são apresentadas
no texto, com cada item designado por seu nome específico e acompanhado do respectivo número
de página.
Figura 11 - Modelo de lista de tabelas
17
1.2.12 Lista de abreviaturas e siglas
A lista de abreviaturas e siglas é um elemento opcional e consiste na relação alfabética das abreviaturas
e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso.
Figura 12 - Modelo de lista de abreviaturas e siglas
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1.2.13 Sumário
Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas dos respectivos números das páginas. Havendo
mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho. Os elementos pré-
-textuais não devem constar no sumário.
Figura 13 - Modelo de sumário
1.3 Elementos TextuaisOs elementos textuais correspondem à organização do trabalho acadêmico – a monografia, por exemplo,
deve obedecer à seguinte sequência: Introdução, Desenvolvimento (dividido em capítulos, conforme a
natureza do assunto) e Conclusão.
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1.3.1 Introdução
Na introdução deve-se fornecer uma visão global da pesquisa realizada, incluindo a formulação de
hipóteses, delimitações do assunto tratado, os objetivos e justificativa da pesquisa.
1.3.2 Desenvolvimento
a) Revisão de literatura: o autor deve demonstrar conhecimento da literatura básica sobre o assunto
estudado e resumir os resultados de estudos feitos por outros autores. Para isso, a literatura citada deve
ser apresentada preferencialmente em ordem cronológica, em blocos de assunto, mostrando a evolução
do tema de maneira integrada. Além disso, todo documento analisado deve constar na listagem bi-
bliográfica e deve ser referenciado conforme recomendações do item 3 deste manual.
b) Material e métodos (metodologia): parte em que se descreve a metodologia adotada para o
desenvolvimento do trabalho. Descrição breve, porém completa e clara, das técnicas e processos
empregados, bem como o delineamento experimental ou delineamento de pesquisa.
c) Resultados: esse capítulo deve ser apresentado de forma detalhada, proporcionando ao leitor a per-
cepção completa dos resultados obtidos. Deve incluir ilustrações tais como: quadros, gráficos, tabelas,
mapas e outros.
d) Discussão dos resultados: é a comparação entre os resultados alcançados pelo estudo e aqueles
descritos na revisão de literatura.
1.3.3 Conclusão
É a síntese final do trabalho. A conclusão se constitui uma resposta à hipótese elaborada na introdução.
O autor manifestará seu ponto de vista sobre os resultados obtidos e sobre seu alcance. Não se permite
a inclusão de dados novos nesse capítulo.
1.4 Elementos Pós-textuaisSeção de referências e Anexos e/ou Apêndices (opcionais).
2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃOO trabalho acadêmico deve observar as seguintes regras de apresentação (NBR 14724/2011):
a) Fonte e Espaçamento: a fonte utilizada pode ser Arial ou Times New Roman, tamanho nº 12, espaça-
mento 1,5, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, legendas das
ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, que devem ser digitadas em tamanho menor, uniforme, e
em espaço simples.
b) Paginação: todas as folhas do trabalho acadêmico, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
sequencialmente, mas a numeração das páginas é inserida apenas a partir da primeira folha da parte
textual [Introdução], em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. No caso de o trabalho
acadêmico ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de paginação,
do primeiro ao último volume. No caso de haver apêndice e/ou anexo, as folhas devem ser numeradas
de maneira contínua e dar seguimento à paginação do texto.
c) Formato e Margem: O trabalho acadêmico deve ser digitado em papel branco, no formato A4 (21
cm X 29,7cm), na cor preta. As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e
inferior de 2cm.
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2.1 Ilustrações (ABNT NBR 14724:2011)Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identifi cação aparece na parte superior, precedida da
palavra designativa (gráfi co, fi gura, imagem, mapa, fotografi a, esquema, fl uxograma, organograma,
desenho planta, quadro, retrato, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no
texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Na parte inferior da ilustração, indicar a
fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas
e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto
e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.
Exemplo:
GRÁFICO 1 - PIB Per Capita Relativo nos Países da América Latina e da OCDE: Crises de 1982 e 2008
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, baseado no Economic Outlook da OCDE, de junho de 2009; no Consensus Forecast, de junho de 2009; e na base de dados WEO do FMI, de abril de 2009.
2.2 Tabelas (ABNT NBR 14724:2011)As tabelas devem ser padronizadas de acordo com Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) :
1) as tabelas devem ser dispostas na posição vertical, preferencialmente, para facilitar a leitura dos
dados. Caso não tenha espaço, pode colocar na posição horizontal com o título voltado para a margem
esquerda da folha;
2) se houver necessidade, as tabelas podem continuar na folha seguinte. “Nesse caso, o fi nal da primeira
folha não será delimitado por traço horizontal na parte inferior e o cabeçalho será repetido na folha
seguinte” (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 2010, p.41);
3) as colunas não devem ter traços verticais, e os traços horizontais superior e inferior devem ser mais
fortes;
4) Na parte superior deve haver a identifi cação, precedida da palavra “Tabela”, seguida de seu número
de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos e travessão e do respectivo título. Na parte
inferior, são colocadas as fontes consultadas para a construção da tabela e outras notas precisam ser
citadas após o traço inferior da tabela.
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Exemplo:
TABELA 1 - PIB Per Capita Relativo nos Países da América Latina e da OCDE: Crises de 1982 e 2008
Tempo Crise de 1982 Crise de 20081 100,00 100,002 96,46 102,403 92,98 103,504 93,17 104,655 92,536 93,927 95,198 94,639 93,54
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, baseado no Economic Outlook da OCDE, de junho de
2009; no Consensus Forecast, de junho de 2009; e na base de dados WEO do FMI, de abril de 2009.
3 CITAÇÕES (NBR 10520:2002)As citações são trechos transcritos ou informações extraídas das publicações consultadas para a reali-
zação do trabalho, com o propósito de esclarecer ou complementar as ideias do autor. Fazem parte do
trabalho acadêmico por que, ao citar os autores, você: está demonstrando que conhece a literatura re-
ferente ao tema sobre o qual pesquisa; está esclarecendo que a ideia (o conceito, a proposição, o juízo,
etc.) exposta foi formulada por outrem; está evitando ser acusado de desrespeitar os direitos autorais,
isto é, cometer plágio (considerado crime); está franqueando a outros autores que “acompanhem” o
caminho que você próprio trilhou; e está se prevenindo contra críticas que podem ser endereçadas ao
autor em questão (e não, por engano, a você).
As citações bibliográficas aparecerem no texto ou em notas de rodapé e podem ser: direta (textuais)
ou indireta (livres). Em ambos os casos é OBRIGATÓRIA a indicação das fontes que formaram a base das
análises e redação, mesmo quando seja a simples utilização de uma informação quantitativa, como
uma porcentagem, por exemplo.
Apresentação Sistema Autor-Data
As citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, instituição responsável ou título incluído na sen-
tença (caso a autoria não esteja declarada), devem ser grafadas em letras maiúsculas e minúsculas
quando fizerem parte integrante do texto; e em letras maiúsculas quando vierem entre parênteses.
Exemplos:
1) Schumpeter (1982, p. 47) analisa o desenvolvimento capitalista como resultado de mudanças revo-
lucionárias [...].
2) “Na medida em que as ‘novas combinações’ podem, com o tempo, originar-se das antigas por ajuste
contínuo mediante pequenas etapas [...]” (SCHUMPETER, 1982, p. 48).
Essas informações (autor, ano e página) devem estar presentes sempre que as fontes consultadas para
a realização do trabalho tenham servido como base para as análises elaboradas pelo autor da mono-
grafia ou cujas informações ou trechos tenham sido citados. Ou seja, tanto no caso de paráfrases como
de reprodução de trechos, deve-se dar crédito ao autor citado.
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3.1 Citação Direta (textual)Transcrição literal de textos do autor consultado. É reproduzida entre aspas duplas, exatamente como
consta do original, e acompanhada de informações sobre a fonte (em respeito à Lei 5.988 de 14 dez.
1973, que regulamenta os direitos autorais).
Nas citações diretas, deve-se observar que:
a) Citações curtas (de até três linhas) são inseridas no texto e entre aspas duplas.
Exemplos:
1) O desenvolvimento econômico “criou uma ampla gama de oportunidades de investimento, especial-
mente no período do governo Juscelino Kubitschek (1956-60)” (MELLO; NOVAIS, 2009, p. 30).
2) Segundo Beluzzo (2009, p. 160), “A teoria dos “mercados eficientes” pretendia, enfim, ensinar que
todas as informações relevantes sobre os “fundamentais”’ da economia estão disponíveis em cada
momento para os participantes do mercado”.
b) citações longas (mais de três linhas) constituem um parágrafo independente, recuado (4 cm da
margem esquerda), sem aspas, com tamanho de letra menor de que o utilizado no texto e com o espa-
çamento simples entre linhas.
Exemplo:
A teoria clássica supõe que a disposição do empresário para iniciar a pro-
dução vai depender do volume de produto que ele espera receber [...]. Mas,
numa economia empresarial, esta é uma análise errada acerca da natureza
do cálculo dos negócios. O empresário está interessado não no volume do
produto, mas no volume de dinheiro que espera receber (KEYNES, 1979, p. 61).
3.2 Citação Indireta (livre)Também pode ser chamada de paráfrase, isto é, quando repete com suas próprias palavras o pensa-
mento do autor, ou seja, quando elabora o resultado de sua leitura, com base na reflexão e sedimen-
tação do conteúdo dos textos pesquisados. Existem algumas formas de se fazer esse tipo de citação:
a) quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) faz parte integrante do texto, menciona-se a(s) data(s) da(s)
publicação(ões) citada(s), entre parênteses, logo após o nome do autor.
Exemplo:
Segundo Chesnais (1996), as três últimas décadas que antecedem o início do século XXI e que introduzem
o processo de globalização do sistema econômico capitalista representam momentos de expressivas
mudanças no que tange ao financiamento dos investimentos de CT&I em todo o mundo.
b) a indicação da(s) fonte(s) entre parênteses pode suceder à citação, para evitar interrupção da
sequência do texto. Havendo mais de uma fonte a ser citada, elas devem estar em ordem alfabética e
separadas por ponto-e-vírgula.
Exemplo:
As políticas keynesianas ficam então marcadas pelas propostas de criar empregos e elevar os salários e
demais remunerações do trabalho (BELLUZZO, 2009; MELLO, 2009).
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c) Pode-se utilizar o sistema numérico para a indicação da fonte. Nesse caso, menciona-se apenas o
número recebido na listagem de referências bibliográficas. A numeração é indicada em algarismos
arábicos, entre parêntese, e alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto, como caracter
sobrescrito. O sistema numérico não deve ser usado quando há notas de rodapé.
Exemplos:
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” (15)
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.”15
3.3 Citação da Citação
É aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-se de citação constante
em outra obra.
Pode-se reproduzir a informação já citada por outros autores, cujos documentos tenham sido con-
sultados.
Regras:
Citar no texto o sobrenome do autor do documento não consultado, seguido das expressões: citado
por, apud, conforme ou segundo e o sobrenome do autor do documento consultado.
Exemplo:
Marinho (1980 apud MARCONI, LAKATOS, 1982), apresenta a formulação do problema como uma fase
de pesquisa que, sendo bem delimitado, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação.
No rodapé da página, a referência do documento não consultado:
_____________________1MARINHO, Pedro. A pesquisa em ciências humanas. Petrópolis: Vozes, 1980.
Na listagem de referências devem-se incluir os dados completos apenas do documento
consultado:
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.
3.4 Citação de Informações Extraídas de Documentos Eletrônicos
O objetivo de qualquer citação é permitir sua comprovação ou aprofundamento do tema pelo leitor,
também para as informações relativas aos documentos eletrônicos é necessário citar a fonte − endereço
eletrônico −, possibilitando, dessa forma, que qualquer pessoa possa percorrer o mesmo caminho.
Exemplo:
No texto:
Através da lista de discussão do COMUT on-line1 soube-se que ela já conta com mais de 200 inscritos
[.....].
No rodapé da página:
24
Obs.: na listagem de referências do trabalho, deve constar a referência completa dos documentos
eletrônicos que deram origem à citação.
3.5 Citação de informação oralOs dados obtidos por informação oral (comunicação pessoal, palestras, apontamentos em aula, conferência
etc.) podem ser citados, indicando, entre parênteses, a expressão: “informação verbal”, mencionando-se os
dados disponíveis em nota de rodapé.
Exemplo:
No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)1.
No rodapé da página:
_______________________1Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.
3.6 Regras para Citações Diretas e Indiretas – outros casos
a) a indicação de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencio-
nados simultaneamente, deve ser feita com suas datas separadas por vírgula.
Exemplo:
(DREYFUSS, 2000, 2002, 2006)
b) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentar as iniciais de seu prenomes.
Exemplo:
Azevedo, C. (2006)
Azevedo, M. (2006)
Se persistir a coincidência, acrescentam-se os prenomes por extenso:
Exemplo:
Azevedo, Cândido (2007)
Azevedo, Carlos (2007)
c) para entidades coletivas conhecidas por sigla, deve-se citar o nome por extenso, acompanhado
pela sigla na primeira citação e, a partir daí, usar apenas a sigla.
Exemplo:
A TAB. 2 confirma os dados apresentados anteriormente Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE, 2007).
Nas citações subsequentes, deve-se usar apenas a sigla:
IBGE (1975) ou (IBGE, 1975).
d) quando se tratar de documentos de autoria de órgão da administração direta do governo, cuja
referência se inicia pelo nome geográfico do país, estado ou município, cita-se o nome geográfico da
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entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido da data de publicação do documento
separado por vírgula e parênteses.
Exemplos:
No texto:
O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado Contrato de Gestão, que conduziria
à captação de recursos privados como forma de reduzir os investimentos públicos no ensino superior
(BRASIL, 1995).
Na listagem de referências bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano diretor da reforma do
aparelho do Estado. Brasília, DF,1995.
e) no caso das obras de autoria ou de responsabilidade desconhecida, a entrada da referência é pela
primeira palavra do título em letras maiúsculas, seguida de reticências, da data de publicação do docu-
mento e da(s) página(s) da citação separados por vírgula e entre parênteses.
Exemplo:
No texto:
“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação sistemática
das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a
sociedade” (ANTEPROJETO..., 1987, p.55).
f) Deve-se colocar a (s) página (s) da fonte consultada da seguinte forma:
Quando o assunto é tratado em uma única página da fonte utilizada.
Exemplo: Furtado (1985, p. 79)
Quando o assunto é tratado em páginas consecutivas da fonte utilizada.
Exemplo: Furtado (1985, p. 75-82)
Quando o assunto é tratado em páginas não consecutivas da fonte utilizada.
Exemplo: Furtado (1985, p. 40 e 53).
g) para indicar as supressões (quando o autor não usa totalmente os dizeres do autor que está sendo
citado no texto) usa-se [...]
Exemplo:
“[...] ao longo desse período as mudanças tecnológicas foram notáveis e se irradiaram pela agricultura
e pelo conjunto da indústria [...].” (MAZZUCCHELLI, 2009, p.183).
h) para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los, indicando essa alteração com a expressão
“grifo nosso” entre parênteses após a chamada da citação, ou “grifo do autor”, caso o destaque já faça
parte da obra consultada.
Exemplos:
“[...] Dependência e Desenvolvimento representa uma tentativa de constituir uma nova problemá-
tica, a problemática da instauração de um modo de produção capitalista em formações sociais que
encontram na dependência seu traço histórico peculiar [...].” (MELLO, 2009, p.25, grifo do autor).
26
Como já apontamos, “a industrialização chegara ao fim e a autodeterminação do capital estava,
doravante, assegurada” (MELLO, 2009, p. 122, grifo nosso).
i) quando se tratar de texto traduzido deve-se incluir a expressão (tradução nossa) ou (tradução do
autor) após a chamada da citação.
Exemplo:
“Cada vez mais os mercados globais observam antes a concorrência entre sistemas de produção, libera-
dos por ETN, do que a disputa entre empresas isoladas” (UNCTAD, 2002, p.122, tradução nossa).
j) as citações indiretas de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano,
são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espace-
jamento, conforme a lista de referências.
Exemplo:
De acordo com Resende (2005a)
(RESENDE, 2005b)
k) as citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente,
devem ser separadas por ponto-e-vírgula e em ordem alfabética.
Exemplo:
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um
processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).
3.7 Notas de rodapéAs notas de rodapé têm como objetivo transmitir informações complementares ao texto, ao mesmo
tempo em que evitam interrupções que prejudicam a narrativa.
Apresentam-se na margem inferior da mesma página em que ocorre a chamada numérica recebida no
texto. São separadas do texto por um traço contínuo de 5 cm e digitadas em um espaço simples e com
caractere menor do que o usado para o texto.
Nas notas de rodapé, é utilizado o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para as
notas explicativas.
Exemplo:_____________________1Encontra-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Rahner (1962).
3.8 Notas de referênciasAs notas de referências devem conter o sobrenome do autor, data da publicação e outros dados para
localização da parte citada; devem ter numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, para
cada capítulo ou parte.
Exemplo:_____________________1NOBREGA, 1962, p. 365.
27
3.9 Notas explicativasAlgumas notas apenas fazem considerações suplementares (como dados sobre autores citados) e não
devem integrar o texto, pois interrompem a sequência do pensamento.
Exemplo:_____________________1 Professor titular da Cadeira de Fisiologia, do Departamento de Fisiologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.
4 REFERÊNCIAS (NBR 6023:2002)As referências bibliográficas consistem numa listagem das publicações utilizadas para a elaboração
do trabalho, ordenadas alfabeticamente, pelo sobrenome de autor e título para todo tipo de material
consultado, independentemente do formato em que se apresente.
As referências são digitadas na margem esquerda, com espaço simples entre as linhas e espaço 1,5 para
separar as referências entre si.
O recurso tipográfico negrito é utilizado para destacar o elemento título da obra e deve ser uniforme
em todas as referências do documento. Isso não se aplica às obras sem indicação de autoria ou de res-
ponsabilidade, cujo elemento de entrada seja o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiús-
culas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.
Comunicações pessoais (inclusive e-mails) não fazem parte da lista de referências e devem ser colocadas
apenas em nota de rodapé.
Os elementos que compõem a referência são, nesta ordem: autor (pessoal, entidade e título), título,
subtítulo, edição, local de publicação, editora, data, descrição física, séries e notas especiais.
4.1 Exemplos de Referências (NBR 6023:2002)Livros (manual, guia, catálogo, folheto, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses,
dissertações, entre outros).
Nas referências com até três autores, cita(m)-se o (s) autor(es), pelo último sobrenome, em letras
maiúsculas, separados com ponto e vírgula. Acima de três autores, indica-se apenas o primeiro autor
seguido de et. al.
Exemplos de Referências - Pessoa Física:
Um autor
BELLUZZO, Luiz Gonzaga de Mello. Os antecedentes da tormenta: origens da crise global. São Paulo:
UNESP; Campinas: Edições FACAMP, 2009. 307p.
Dois autores
MELLO, João Manuel Cardoso de; NOVAIS, Fernando. Capitalismo tardio e sociabilidade moderna. 3.
ed. São Paulo: UNESP; Campinas: Edições FACAMP, 2009. 111p.
Três autores
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Giafranco. Dicionário de política. 5. ed. Brasília:
UNB, 2004.
28
Mais de três autores
SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999.
OBS: Sobrenomes Compostos:
a) Sobrenomes que tenham parentesco (Filho, Júnior, Neto, Sobrinho): a entrada para esse caso deve
ser feita pelo sobrenome que antecede o grau de parentesco.
Exemplo:
DELFIM NETO, Antônio. O problema do café no Brasil. 3. ed. São Paulo: UNESP; Campinas: Edições
FACAMP, 2009. 285p.
b) Sobrenomes ligados por hífen: a entrada para esse caso deve ser feita pelos dois sobrenomes.
Exemplo:
LEVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 542p.
(Antropologia).
c) Sobrenomes que contenham um substantivo mais um adjetivo: a entrada para esse caso deve ser
feita pelo pelos dois sobrenomes.
Exemplo:
CASTELO BRANCO, Camilo; TUFANO, Douglas; GOMES, Alvaro Cardoso. Amor de perdição. São Paulo:
Moderna, 1995.
d) Sobrenomes espanhóis: a entrada para esse caso deve ser feita pelo pelos dois sobrenomes.
Exemplo:
MARTÍNEZ ALIER, Joan. El ecologismo de los pobres: conflictos ambientales y lenguajes de valoracion.
Barcelona: ICARIA, 2005. 363p.
Várias obras de um mesmo autor
Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas, sucessivamente, na mesma
página, pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear
(equivalente a seis espaços) e ponto.
Exemplo:
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de economia
particular. Rio de Janeiro: J. Olympo, 1943. 2v.
______. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional,
1836.
Autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título da obra/texto.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p.
Organizador, Coordenador etc.
Exemplo:
CARNEIRO, Ricardo. (Org.). Os clássicos da economia. São Paulo: Ática,1997. 2v.
Tradutor, Revisor, Ilustrador etc.
Exemplo:
29
DANTE, Alighieri. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas de Hernani Donato. São Paulo: Circulo
do Livro, 1983. 344p.
Parte de livro (capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou
títulos próprios).
Os elementos são, nesta ordem: autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In”, e da referência
completa do livro. No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar
a parte referenciada.
Exemplo:
BELUZZO, Luiz Gonzaga de Mello. Dinheiro e as transfigurações da riqueza. In: TAVARES, Maria da
Conceição; FIORI, José Luís (orgs.). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 5.ed.
Petrópolis: Vozes, 1998. p. 151-193.
Documento Mimeografado:
Exemplo:
RODRIGUES, F. H. L. Notas sobre o investimento direto estrangeiro (IDE) recente no Brasil. [S.l]: [s.n],
2008. Mimeografado.
Livros em meio eletrônico
As referências devem seguir os padrões indicados para os livros e acrescidas das informações relativas
à descrição física do meio eletrônico.
Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico apresentando-as entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em; data de acesso
ao documento precedida da expressão Acesso em:.
Exemplos:
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta, 1998. 5 CD-ROM.
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. UNAMA, 2007. Disponível em: <http://
www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000213>. Acesso: em 05 jul. 2007.
Entidade
As obras de responsabilidade de entidades (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos,
seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso.
Quando a entidade tem uma determinação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão
superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.
Exemplos:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências:
elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 2006, 43p.
Local indeterminado
Exemplo:
OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981.
30
Duas Editoras
Exemplo:
MAZZUCCHELLI, Frederico. Os anos de chumbo: economia e política internacional no entreguerras.
São Paulo: UNESP; Campinas: Edições FACAMP, 2009. 429p.
Editora indeterminada
Exemplo:
FRANCO, L. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília: [s.n.], 1983. 107p.
Séries e notas especiais
Após todas as indicações sobre os aspectos físicos serem incluídas, acrescentam-se as notas relativas a
séries e/ou coleções. Indicam-se, entre parênteses, os títulos das séries e coleções separados por vírgula
da numeração em algarismos arábicos, se houver.
Exemplo:
ARBEX JUNIOR, J. Nacionalismo: o desafio à nova ordem pós-socialista. São Paulo: Scipione, 1993. 104
p. (História em aberto).
Tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso etc.
Nas teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos devem ser indicados, em nota, o tipo de
documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o
local e a data da defesa.
Exemplo:
AURELIANO, Liana Maria. No limiar da industrialização: estado e acumulação de capital, 1919-1937.
1976. 194f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, Insti-
tuto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, 1976. Disponível em: <http://libdigi.unicamp.br/
document/?code=000074876>. Acesso em: 1 out 2012.
Publicação periódica (artigos científicos, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.)
Exemplo:
DIPLOMACY & STATECRAFT. USA: Routledge Taylor & Francis Group, v.17, n. 3, sept. 2006.
Artigo e/ou matéria de revista
Exemplo:
FAIZULLAEV, A. Diplomacy and self. Diplomacy & Statecraft, USA, v.17, n. 3, p. 497-522, sept. 2006.
Artigo e/ou matéria da revista em meio eletrônico
Exemplo:
PAULANI, Leda Maria. Economia e retórica: o capítulo brasileiro. Revista de Economia Política, São
Paulo, v. 26, n. 1, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01
0131572006000100001&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 05 Jul 2007. Pré-publicação.
Documentos disponíveis somente em suporte eletrônicos (homepage institucional, websites,
base de dados; listas de discussão, mensagens eletrônicas e outros)
Regra:
SOBRENOME, Prenome(s) ou NOME DA INSTITUIÇÃO. Título e versão (se houver) e descrição física do
meio eletrônico. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano.
31
Exemplos:
BANCO CENTAL DO BRASIL (BCB). Relatório de Estabilidade Financeira, 2012. Disponível em: < http://
www.bcb.gov.br/?RELESTAB201209>. Acesso em: 02 out. 2012.
ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <mtmendes@uol.
com.br> em 12 jan. 2002.
Imagem em movimento
Filmes, videocassetes, DVD, entre outros.
Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte
em unidades físicas.
Exemplos:
A DOCE vida. Diretor Federico Fellini. Itália: Versátil, 1 DVD.
VOGT, Carlos (coord.). Pensadores do Brasil: Caio Prado Jr. Debate de João Manuel Cardoso de Mello,
Fernando Antônio Novais; Produção de Myriam Wonsik; Apresentação de Luciano Galvão Coutinho;
Direção de Marcus Vinicius Pasini Ozores. Campinas,: UNICAMP/NUDECRI/LABJOR: Instituto UNIEMP,
2000. 1 fita de vídeo, son., color., 1/2 pol. (Brasil pensa; v. 21).
Evento
Para citação dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais, resultados,
entre outras denominações), os elementos essenciais são: nome do evento, numeração, ano e local
(cidade) de realização. Em seguida, o título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), seguido
dos dados de local de publicação, editora e data da publicação.
Exemplo:
ENCONTRO BRASILEIRO DE ECONOMETRIA, 24., 2002, Novo Friburgo. Anais... Nova Friburgo: Sociedade
Brasileira de Econometria, 2002.
Evento em meio eletrônico
Acrescentar as informações relativas à descrição física ou meio eletrônico.
Exemplo:
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996.
Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em 21 jan. 1997.
Trabalho apresentado em evento e/ou meio eletrônico
As referências devem listar: autor(es), título do trabalho, seguido da expressão In:, nome do evento,
numeração do evento, ano e local de realização, título do documento, local, editora, data de publicação
e página inicial e final da parte referenciada.
Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso
ao documento, precedida da expressão Acesso em:.
Exemplos:
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado à objetos. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9.,1994. São Paulo. Anais. . . São Paulo: USP,1994. p.16-29.
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais. . . Fortaleza: 1998. 1 CD-ROM.
32
Documento iconográfico
Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico,
transparência, cartaz entre outros.
Os elementos são: autor, título (quando não existir: [Sem título]), data, e especificação do suporte.
Exemplo:
O DESCOBRIMENTO do Brasil. Fotografia de Carmem Souza. Gravação de Marcos Lourenço. São Paulo:
CERAVI, 1985. 31 – diapositivos, color. + 1 cassete sonoro (15 min), mono.
Documento cartográfico
Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea, entre outros.
Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação específica
e escala.
Exemplo:
INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo.
São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.
Documento sonoro
Inclui disco, CD, fita cassete, entre outros. Os elementos essenciais são compositor (es) ou intérprete(s),
título, local, gravadora (ou equivalente) data e especificação do suporte.
Exemplos:
No todo:
JOBIM, A. C. Jobim em vários tons. Rio de Janeiro: Movie Play, 1999. 1 CD.
Em parte:
JOBIM, A. C.; MORAES, V. Garota de Ipanema. Interprete: JOBIM, A. C. In: JOBIM, A. C. Jobim em vários
tons. Rio de Janeiro: Movie Play, 1999. 1 CD. Faixa 8.
Documento tridimensional
Inclui escrituras, maquetes, objetos e suas representações (fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais
empalhados, monumentos, entre outros).
Os elementos essenciais são: autor(es), quando for possível identificar o criador artístico do objeto;
título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação [Sem título]; data e
especificação do objeto.
Exemplo:
DUCHAMP, M. Escultura para viajar. 1918. 1 escultural variável.
Documento jurídico
Inclui legislação, jurisprudência e doutrinas.
Legislação – Exemplos:
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº. 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea da legislação e
jurisprudência. São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
BRASIL, Medida provisória nº. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República
33
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências:
elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e documentação, numeração
progressiva das seções de um documento escrito, apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação, sumário,
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações
em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011
ECO, H. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo: Perspectiva, 1977.
FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. de. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
7 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2004.
NUNES, L. A. R. Manual de monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2000.
Federativa do Brasil. Poder Executivo. Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
BRASIL. Decreto-lei nº. 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São
Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
BRASIL. Congresso. Senado. Resolução nº. 17, de 1991. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991.
Jurisprudência – Exemplo:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº. 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação dos
Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
Doutrina – Exemplo:
BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral
de Jurisprudência dos Estados. São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.
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APÊNDICE A QUADRO 2: EXPRESSÕES LATINAS E ABREVIATURAS
EXPRESSÕES/ ABREVIATURAS EXEMPLO
Apud (citado por, conforme, segundo) ALBUQUERQUE (1996 apud SANTOS JÚNIOR, 2002, p. 13).
Coord. / (coord.) Coordenador(a) VELLOSO, João Paulo dos Reis (coord.)
Ed./(ed.) (Editor, edição) BAYLIS, John; SMITH, Steve; OWENS, Patricia (ed.)
Et al. (e outros) SPECK, Bruno Wilhelm et al
Idem ou Id. (do mesmo autor) 1 HOBSBAWM, Eric J. (1997)2 Id, 2007, p. 365.
Ibidem ou Ibid. (na mesma obra) 1 HOBSBAWM, Eric J. (1997)2 Ibid, p. 353 Ibid, p. 77
In/ In: (em) BAZZANESI, Carla. Mulheres dos anos dourados. In: DEL PRIORE, Mary. A mulher na história do Brasil. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1992. 64p
Opus citatum ou op. cit. (opere citado, obra citada) 1 MARX, 2005, P. 65.2 ENGELS, 1957, P. 77.3 MARX, op. cit., p. 30
Org./ (org) (Organizador) DUPAS, Gilberto (org.)
S.d. / [s.d.] (Sem data) São Paulo: Atlas, [s.d.].
S.l / [S.l.] (Sine loco, sem local [S.l]:Summus, 1999.
S.n / [s.n] (Sine nomine, sem editora) São Paulo: [s.n], 2000.
Trad. (Tradutor) DILLARD, Dudley D. A teoria econômica de John Maynard Keynes: teoria de uma economia monetária. Trad. de Albertino Pinheiro Junior. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 1986.
Fonte: Elaboração própria com base nas normas da ABNT.