dirigentes da universidade potiguar - unp.br · 6 apresentaÇÃo o presente documento se constitui...
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DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR
Milton Camargo
Presidente
Profª MSc. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira
Reitora
Profª MSc. Sandra Amaral de Araújo
Pró-Reitora de Graduação
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Prof. MSc. Barney Silveira Arruda
Coordenador Geral
Profª Drª. Priscilla Silveira
Coordenadora Pedagógica
ESCOLA DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
Gedson Bezerra Nunes
Diretor
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE
E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
Prof Dr. Gilson de Garcia Silva
Coordenador
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
PARTE I – CONTEXTO INSTITUCIONAL .......................................... 8
1.1 MANTENEDORA ............................................................................................. 9
1.2 MANTIDA ....................................................................................................... 10
1.2.1 Base legal ................................................................................................ 10
1.2.2 Perfil e missão ......................................................................................... 10
1.2.3 Organização administrativa e acadêmica ................................................ 11
1.2.4 Dados socioeconômicos da região Nordeste ........................................... 11
1.2.5 Breve histórico da UnP ............................................................................ 12
PARTE II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................. 14
2.1 DADOS DO CURSO ...................................................................................... 15
2.1.1 Denominação ........................................................................................... 15
2.1.2 Eixo tecnológico ....................................................................................... 15
2.1.3 Ato de criação e número de vagas .......................................................... 15
2.1.4 Regime acadêmico .................................................................................. 15
2.1.5 Modalidade de oferta ............................................................................... 15
2.1.6 Formas de acesso ao Curso .................................................................... 15
2.1.7 Carga horária total ................................................................................... 16
2.1.8 Integralização .......................................................................................... 16
2.1.9 Locais de oferta ....................................................................................... 16
2.1.10 Coordenação do curso ........................................................................... 16
2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .................................................................. 17
2.2.1 Administração de Cursos na UnP ............................................................ 17
2.2.2 A Coordenação do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas a
distância............................................................................................................ 17
2.2.3 A Coordenação Acadêmica Administrativa – CAA - CST em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas a distância........................................................ 18
2.2.4 Conselho de curso – ConseC .................................................................. 18
2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ........................................................ 20
4
2.3.1 Necessidade social .................................................................................. 20
2.3.2 Concepção ............................................................................................... 25
2.3.3 Objetivos .................................................................................................. 29
2.3.4 Perfil profissional do egresso ................................................................... 30
2.3.4.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .................................................. 31
2.3.4.2 CAMPOS DE ATUAÇÃO E FUNÇÕES ............................................. 34
2.3.5 Organização curricular ............................................................................. 34
2.3.5.1 LÓGICA CURRICULAR .................................................................... 36
2.3.5.2 ORGANIZAÇÃO DA OFERTA .......................................................... 40
2.3.5.3 ESTRATÉGIAS DE INTERDISCIPLINARIDADE .............................. 40
2.3.5.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR........................................................ 43
2.3.5.5 ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DAS RELAÇÕES
ÉTNICO-RACIAIS E DOS DIREITOS HUMANOS ........................................ 45
2.4 METODOLOGIA ............................................................................................ 49
2.4.1 Acessibilidade pedagógica e atitudinal .................................................... 51
2.4.2 As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) ............................ 53
2.4.3 Material didático ....................................................................................... 53
2.4.4 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes ............. 54
2.4.5 Sistema de controle de produção e distribuição de material didático
(logística) .......................................................................................................... 55
2.4.6 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ............................................... 55
2.5 DINÂMICA DE INTERAÇÕES ....................................................................... 57
2.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ....................................... 60
2.7 PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO ................................... 63
2.7.1 Pesquisa .................................................................................................. 63
2.7.2 Extensão E Ação Comunitária ................................................................. 68
2.8 APOIO AO DISCENTE .................................................................................. 75
2.9 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO .................................................................... 77
5
PARTE III – CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO ............................................................................ 79
3.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ........................................................ 80
3.2 CORPO DOCENTE ........................................................................................ 81
3.2.1 Perfil: formação acadêmica, regime de trabalho e tempo de experiência
profissional ........................................................................................................ 81
3.3 TUTORES ...................................................................................................... 84
3.3.1 Tutor Docente EaD .................................................................................. 84
3.3.2 Da Tutoria a Distância ............................................................................. 85
3.3.3 Das atribuições do tutor presencial .......................................................... 87
3.4 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ..................................................... 89
3.4.1 Núcleo de Educação a Distância (NEaD) ................................................ 89
3.4.2 Equipe técnico-administrativa dos polos .................................................. 90
PARTE IV – INFRAESTRUTURA ..................................................... 92
4.1 ESTRUTURA FÍSICA DA UnP ...................................................................... 93
4.1.1 Espaços gerais ........................................................................................ 93
4.2 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS (SIB/UnP) ................................ 95
4.3 INSTALAÇÕES – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ............................................. 97
4.3.1 Núcleo de Educação a Distância (NEaD) ................................................ 97
4.3.2 Coordenação do Curso – Sede ............................................................... 97
4.3.3 Polos de apoio presencial ........................................................................ 97
4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA .......................................................... 98
4.5 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) ................................................... 99
APENDICES
6
APRESENTAÇÃO
O presente documento se constitui do projeto pedagógico do Curso Superior
de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na modalidade a
distância. Este projeto pedagógico de curso tem como propósito a definição e a
contextualização das diretrizes pedagógicas para o referente curso superior de
tecnologia para a Universidade Potiguar, proposto a pessoas que finalizaram o
ensino médio e desejam ter uma formação superior.
A implantação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas – EaD em 2014, representa uma iniciativa da
Universidade Potiguar (UnP) com o propósito de expandir as possibilidades de
ingresso ao ensino superior, e a busca em qualificar profissionais com condições
de atuar no mercado de trabalho. Além disso, sua instalação retrata o cumprimento
de metas previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016),
especialmente no que se refere às políticas de educação a distância e à expansão
de cursos de graduação tecnológica.
Essas metas, por sua vez, traduzem respostas da Universidade Potiguar
(UnP) a demandas externas relacionadas, por exemplo, ao acesso de jovens e
adultos ao ensino superior, e isso numa fase de desenvolvimento econômico
nacional em que se mostra prioritária a formação de profissionais que possam
atender aos requisitos do mercado de trabalho, constantemente renovados em
função dos avanços científicos e tecnológicos e numa realidade educacional, como
a nordestina, em que diversos segmentos populacionais, nas mais vezes, não
contam com unidades de ensino superior, sobretudo em municípios interioranos.
O CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas a distância encontra-se
em pleno funcionamento, com atividades na sede da UnP, em Natal, e com polos
de apoio localizados, inicialmente, na Zona Norte de Natal e no interior do Rio
Grande do Norte (RN): Caicó, Currais Novos e Mossoró. Gradualmente, o Curso
chega a outras localidades, com polos, por exemplo, em Cuiabá e Goiânia.
Rege o funcionamento do Curso o presente Projeto Pedagógico (PPC),
construído coletivamente de acordo com as diretrizes curriculares nacionais gerais
definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para as graduações
tecnológicas (Pareceres CNE/CES n. 436/2001 e CNE/CP n. 29/2002; Resolução
7
CNE/CP n. 3/2002); base legal e normativa que trata da educação a distância;
políticas e diretrizes institucionais administrativas, acadêmicas e pedagógicas e
referências normativas, além de orientações do Núcleo de Educação a Distância
(NEaD) da UnP.
Na sua estrutura, este Projeto Pedagógico contém quatro partes, sendo que,
na primeira, encontram-se indicadas as principais informações sobre o contexto
institucional; da segunda constam os elementos que norteiam o desenvolvimento
curricular do Curso em suas especificações conceituais e metodológicas,
observadas a natureza de uma graduação tecnológica e de uma oferta a distância;
a terceira parte trata do NDE e dos docentes do curso, assim como do corpo tutorial,
do pessoal técnico-administrativo (na sede e nos polos) e, ainda, das políticas de
apoio ao discente. Por fim, a quarta parte compreende a descrição geral das
instalações da UnP e dos polos.
Por se constituir em instrumento de planejamento, logo, de direcionamento
dos fazeres acadêmico, didático e pedagógico, este Projeto vem guiando o dia a
dia do Curso, estabelecendo-se uma dinâmica participativa que inclui avaliações,
redimensionamentos e redefinições, sempre que necessário, de modo a assegurar
o sentido político e educacional do Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas na modalidade a distância.
8
PARTE I – CONTEXTO INSTITUCIONAL
9
1.1 MANTENEDORA
Sociedade Potiguar de Educação e Cultura Ltda. (APEC).
BASE LEGAL
Endereço: Av. Floriano Peixoto, 295. Petrópolis. Natal/RN.
Razão social: pessoa jurídica de natureza privada, constituída como
sociedade por quotas, com finalidade lucrativa.
Registro no cartório:
- Estatuto Social original da APEC - inscrito no Cartório do 2° Ofício
de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das Pessoas
Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215,
data de 14.09.79.
- Contrato Social atual: registro no dia 09/10/2013, na Junta
Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE
24200645943 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40.
10
1.2 MANTIDA
Universidade Potiguar (UnP)
1.2.1 Base legal
Endereço: Campus Natal, sede – Av. Roberto Freire, 2184 – Capim
Macio.
Atos legais:
- Autorização: Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981;
Decreto n. 85.828/1981 (D.O.U. de 20 de março de 1981).
- Credenciamento como Universidade: Decreto de 19 de dezembro de
1996 (D.O.U. de 20 de dezembro de 1996).
- Recredenciamento (ensino presencial): Portaria MEC n. 529, de 10
de maio de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012).
- Credenciamento EaD: Portaria MEC n. 837, de 3 de abril de 2006
(D.O.U. de 04 de abril de 2006).
- Campus fora da sede - Mossoró: Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de
dezembro de 2001 (D.O.U. de 04 de abril de 2006).
1.2.2 Perfil e missão
A UnP, com sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), é a única
Universidade particular do Estado, atuando ao lado de três outras instituições
públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural
do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.
A Universidade Potiguar tem a sua estrutura organizada em dois campi: o
Campus Natal, abrangendo seis Unidades - Floriano Peixoto, Salgado Filho,
Nascimento de Castro, Roberto Freire, João Medeiros e Marcelo Mariano, e o
Campus Mossoró, fora da sede, autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849,
de 13 de dezembro de 2001. Integrando a Laureate International Universities desde
2007, a UnP se destaca no cenário educacional do RN e do Nordeste pela
qualidade dos serviços que, oferece nas áreas do ensino, da pesquisa e da
extensão e ação comunitária.
11
É missão da UnP formar cidadãos comprometidos com os valores éticos,
culturais, sociais e profissionais, contribuindo - através do ensino, da pesquisa e da
extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do
Norte, da Região e do País.
1.2.3 Organização administrativa e acadêmica
A organização administrativa da UnP, conforme seu Estatuto, é constituída
por:
a) Administração Superior, exercida pela Presidência, pelos Órgãos
Colegiados Superiores - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE); pela Reitoria,
como órgão executivo;
b) Administração Acadêmica, exercida pelo Comitê Acadêmico, com a
seguinte composição: Reitoria, Pró-Reitoria Acadêmica, Diretoria
Acadêmica de Campus fora de sede; Diretorias de Escolas,
(Comunicação e Artes, Direito, Educação, Engenharias e Ciências
Exatas, Gestão e Negócios, Hospitalidade, Saúde); Diretoria de Pilares
Estratégicos; Coordenação Acadêmico-Administrativa do Ensino de
Pós-graduação Lato Sensu; Secretaria Geral (controle e registros
acadêmicos).
As coordenadorias de curso vinculam-se às Diretorias de Escola e têm como
órgão colegiado o Conselho de Curso (ConseC).
A UnP conta, ainda, com órgãos especiais, suplementares e de
assessoramento às suas atividades-fim.
1.2.4 Dados socioeconômicos da região Nordeste
A UnP está localizada no Rio Grande do Norte (RN), um dos estados do
Nordeste brasileiro, região em que reside expressiva parcela da população
brasileira (27,7%), conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) de 2013, constantes da Síntese dos Indicadores Sociais 2014,
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).1
1 BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de Pesquisas. Indicadores Sociais: uma análise das condições de
12
A participação nordestina no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de
13,9% em 2014, destacando-se avanços expressivos nos setores industrial, como
o Distrito Industrial de Ilhéus, na Bahia, ou o Distrito Industrial de Maracanaú, no
Ceará; na tecnologia da informação, com destaque para Recife que detém o maior
polo tecnológico do país. Salienta-se ainda a produção de petróleo, principalmente
no Rio Grande do Norte, com ênfase para Mossoró, município de destaque no
cenário potiguar. Na Bahia encontra-se o polo Petroquímico de Camaçari, um dos
mais importantes do Brasil.
O Nordeste segue a tendência nacional de efetivação de significativos
avanços sociais nos últimos anos, destacando-se como a região de maior
crescimento. Contudo, a distribuição de riqueza e renda ainda é expressivamente
desigual, tal como ilustra o índice de Gini2. Consideradas as grandes regiões
brasileiras, observa-se que a desigualdade é historicamente superior no Nordeste
e Centro-Oeste. Enquanto, em 2013, o índice de Gini para o Brasil era de 0,501,
nessas duas regiões os coeficientes observados foram de, respectivamente, 0,509
e 0,519. Em melhor situação ficaram as regiões Sul, com 0,458, e, em seguida, a
Sudeste (0,483). Para o Norte registra-se 0,484.
Com essas características e pelas potencialidades econômicas que
apresenta, a região Nordeste requer a atuação de instituições educacionais de nível
superior que possam influenciar positivamente a realidade, em função da redução
das desigualdades sociais e do fortalecimento e ampliação dos avanços já
alcançados.
1.2.5 Breve histórico da UnP
A UnP iniciou suas atividades em 1981 com a oferta das graduações em
Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Registra uma
expansão significativa a partir do seu credenciamento como Universidade, em
1996. Hoje, são 78 (setenta e oito) cursos de graduação presenciais em atividade,
vida da população brasileira 2014. (Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica. N. 34). Rio de Janeiro, 2014. 2 Mede o nível de desigualdade de um país, numa escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, tanto mais desigualdade na distribuição de renda e riqueza; quanto mais próximo de 0, mais igualdade.
13
consideradas todas as Unidades do Campus Natal com 62 (sessenta e dois) e no
Campus Mossoró 16 (dezesseis)3.
Na educação a distância (EaD) assinalam-se a criação do Núcleo de
Educação a Distância (NEaD), em 2004, e, no ano 2006, o credenciamento
institucional para atuação nacional nos diversos níveis do ensino superior.
Atualmente, registram-se 14 (quatorze) cursos de graduação em funcionamento
(entre bacharelados; licenciaturas; CSTs), com polos no RN e em outras Unidades
da Federação.
Na pós-graduação lato sensu, implantada desde os anos 1990, a oferta
presencial compreende 45 (quarenta e cinco) cursos de especialização4, situados
em vários campos: direito; educação e comunicação; engenharias, tecnologia da
informação e meio ambiente; gestão e negócios; saúde e bem-estar.
Em nível stricto sensu indicam-se quatro mestrados profissionais em
funcionamento – Administração, Engenharia de Petróleo e Gás, Biotecnologia e
Psicologia e Organização do Trabalho. Registra-se um doutorado em
Biotecnologia, em parceria com a Rede Nordeste de Biotecnologia – RENORBIO.
A pesquisa e a extensão têm viabilização por meio de mecanismos de
apoio aos professores e alunos: financiamento de pesquisas; programas de bolsas
estudantis – iniciação científica e extensão; revistas eletrônicas e promoção de
eventos para a divulgação da produção, a partir de linhas estabelecidas
institucionalmente.
Todos os cursos de graduação e de pós-graduação e respectivas atividades
de ensino, pesquisa e extensão encontram-se organizados por Escolas:
Comunicação e Artes; Direito; Educação; Engenharias e Ciências Exatas; Gestão
e Negócios; Hospitalidade; Saúde. Estas, por sua vez, estabelecem a gestão dos
seus cursos sob quatro pilares estratégicos institucionais cobrindo todas as
dimensões estabelecidas no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES): qualidade acadêmica; empregabilidade;
internacionalidade; responsabilidade social.
3 Dados do cadastro e-Mec sistematizados pelo Núcleo de Projetos da Pró-Reitoria Acadêmica (NuPe/ProAcad). Considere-se a mesma fonte para o número de cursos EaD. 4 Conforme a Coordenação Acadêmico-Administrativa da Pós-graduação lato sensu/UnP. Ag./2015.
14
PARTE II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
15
2.1 DADOS DO CURSO
2.1.1 Denominação
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia/MEC – 2010).
2.1.2 Eixo tecnológico
Engenharias e ciências exatas.
2.1.3 Ato de criação e número de vagas
Criado através da Resolução nº 019/2013 – ConSUni/UnP, de 02 de outubro
de 2013, com 120 vagas totais anuais, assim distribuídas:
Quadro 6 – Vagas por polo
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35 28 14 14 14 7 8
2.1.4 Regime acadêmico
Seriado semestral.
2.1.5 Modalidade de oferta
A distância.
2.1.6 Formas de acesso ao Curso
O acesso ao curso ocorre mediante processo seletivo aberto a candidatos
que tenham escolarização completa de nível médio ou equivalente. As informações
sobre o processo constam de edital próprio estruturado conforme disposições da
Portaria Normativa Nº 40, de 12 de dezembro de 2010 (art. 32, §3º).
As vagas iniciais ofertadas são em sua maior parte destinadas a candidatos
que se submetem a concurso vestibular; a outra parte das vagas é destinada a
candidatos que optam por usar o resultado obtido no Exame Nacional do Ensino
Médio.
16
Constituem outras formas de acesso ao curso, no caso de vagas não
preenchidas após a matrícula dos classificados em processo seletivo: transferência
interna e externa e ingresso como portador de diploma de graduação, sendo a
seleção realizada mediante avaliação do histórico escolar do curso de origem.
2.1.7 Carga horária total
2000 horas.
2.1.8 Integralização
Mínimo: 2,5 anos;
Máximo: 5,0 anos.
2.1.9 Locais de oferta
O Curso tem como sede o Campus Natal - Unidade Roberto Freire, com os
seguintes polos de apoio:
ZONA SUL – Natal: Av. Eng. Roberto Freire, 1684, Capim Macio, CEP:
59082-902, Natal/RN.
ZONA NORTE – NATAL/RN: Av. Dr. João Medeiros Filho, nº 2300 –
Potengi, CEP: 59120-555, Natal/RN.
CAICÓ: Rua Otávio Lamartine, 461 – Centro/Área Urbana, CEP: 59300-
000A, Caicó/RN.
CURRAIS NOVOS: Praça Cristo Rei, 74, Centro, CEP: 59380-000,
Currais Novos/RN.
MOSSORÓ: Av. João da Escóssia, 1561, Nova Betânia, CEP: 59607-
330, Mossoró/RN.
CUIABÁ: Rua 09, nº 257, Boa Esperança, CEP 78068-410, Cuiabá/MT.
GOIÂNIA: Alameda Rio Vermelho, 542, Aruanã, CEP 74.740-270,
Goiânia/GO
2.1.10 Coordenação do curso
Prof. Dr. Gilson Garcia da Silva
Contato: [email protected]
17
2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
2.2.1 Administração de Cursos na UnP
A Coordenadoria de Curso, vinculada à Diretoria de Escola, é um órgão
executivo da Administração Acadêmica da Universidade, exercida pelo
Coordenador de Curso e designado pelo Reitor, para mandato de dois anos,
permitida a recondução.
Com atuação regida pelo Estatuto e Regimento Geral da Universidade,
assim como pelo Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Plano de
Desenvolvimento Institucional 2007/2016, a Coordenadoria de Curso pode contar
com a estrutura de pessoal da Escola da qual é integrante; b) o Conselho de Curso
(ConseC) e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) para o desenvolvimento das
atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas nos projetos pedagógicos
(PPCs).
No caso dos cursos a distância registram-se o gerenciamento e apoio da
equipe do NEaD no tocante aos aspectos administrativos, financeiros, acadêmicos,
pedagógicos e de produção e customização de recursos didáticos, além das
equipes dos polos, conforme atribuições constantes do Regimento Interno desse
Núcleo.
As coordenações de graduação têm representatividade nos órgãos
colegiados superiores, ConSUni e ConEPE, e presidem o conselho de curso e os
NDEs dos seus respectivos cursos.
2.2.2 A Coordenação do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas a
distância
A Coordenação do Curso está sob a responsabilidade do professor Dr.
Gilson Garcia da Silva, Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 1991, tem mestrado em Engenharia
Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1995) e doutorado
em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (2003). Atualmente é professor da Universidade Potiguar e professor do
Instituto Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (IFRN).
Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Eletrônica, com
ênfase em Propriedades Mecânicas dos Metais e automação de processos
18
industriais. Também atua na área de inspeção de equipamentos e materiais para
indústria de petróleo, ministrando essa disciplina tanto para o técnico em petróleo
e gás (IFRN) como para engenharia de petróleo na Universidade Potiguar.
O Prof. Dr. Gilson Garcia da Silva, além da experiência como pesquisador,
com vários trabalhos apresentados em congressos nacionais e internacionais, bem
como artigos científicos em revistas internacionais, possui experiência profissional
de 15 (quinze) anos no magistério superior e de 20 (vinte) anos na educação técnica
e tecnológica.
2.2.3 A Coordenação Acadêmica Administrativa – CAA - CST em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas a distância
A coordenação do Curso está sob a responsabilidade da Profª. Christiane de
Araújo Nobre (Portaria Nº 057/2015 de 12 de fevereiro de 2015). Bacharel em
Ciência da Computação pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(UERN), 2009; Mestre em Sistema e Computação pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN), 2012. Experiência profissional na educação a
distância desde 2012 como tutora presencial e online do Instituto Metrópole Digital
– IMD. Professora do Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN, atuando no
PRONATEC e nos cursos de nível técnico, no período de 2012 a 2013.
Professora substituta da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, a
partir de novembro de 2012, atuando no curso de Ciência da Computação.
Foi contratada em abril de 2014, pela Universidade Potiguar, exercendo a
docência no curso técnico de Informática para Internet – PRONATEC, modalidade
presencial.
Trabalha na graduação desde agosto de 2014, e como Coordenadora
Acadêmica Administrativa do Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas ofertado a distância.
2.2.4 Conselho de curso – ConseC
O Conselho do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento
de Sistemas, modalidade a distância, funciona regularmente e tem a seguinte
composição conforme portaria da reitoria, seguindo as normas institucionais
pertinentes.
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Quadro 1 - Conselho do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas EaD
TITULARES SUPLENTE
Presidente: Gilson Garcia da Silva Christiane de Araújo Nobre
Representação docente: Hidejundes Macedo Paulino
Jorge Ramos Figueiredo
Representação discente: Jose Padilha Chrispim Neto
Ítalo Pereira de Brito
Representantes da entidade profissional afeta ao curso: Marcos Ferreira de Lima
Marcílio Pelicano Ribeiro
O Conselho vem funcionando regularmente, com o propósito de promover a
co-participação de professores e alunos no desenvolvimento do Curso, legitimando
decisões nos âmbitos didático-pedagógico e administrativo, em função do
aperfeiçoamento curricular.
As reuniões são realizadas bimestralmente, havendo a possibilidade de
reuniões extraordinárias, quando necessário.
20
2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2.3.1 Necessidade social
A necessidade de oferecer o Curso é referenciada na dimensão da
correspondente necessidade social, caracterizada pela incidência em absorver as
pessoas formada pelo mesmo, através de uma evidenciada disposição do mercado
de trabalho.
Ao iniciar o desenvolvimento de cursos superiores de tecnologia (CSTs)
presenciais em 2003, a Universidade Potiguar (UnP) assim o fazia em função do
cumprimento de metas do PDI (2007/2016) relacionadas ao atendimento a
demandas de elevação da escolarização da população e de formação profissional,
estabelecendo-se, naquele momento, uma política de valorização desse tipo de
curso, gradualmente fortalecida pela diversificação da oferta, expansão de vagas,
criação das condições materiais e de recursos humanos para o seu funcionamento.
Enfatiza-se, nesse progresso, a introdução de cursos na modalidade a
distância, sobretudo de graduações tecnológicas, atendendo as diversas
possibilidades obtidas nas Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação –
NTICs e seu uso e valor nos procedimentos educacionais. Conforme o censo da
educação superior de 2013, a matrícula cresceu 3,6% nos cursos nos cursos a
distância, contabilizando uma participação superior a 15% na matrícula de
graduação.
21
Nesse sentido, é evidenciada a realização de modelos diferenciados de
ensino e de aprendizagem e da própria educação a distância, expandindo as
chances de escolarização, fato de maior significado na sociedade brasileira,
quando se tem à frente as necessidades educacionais postas pela clientela advinda
do ensino médio.
De acordo com o Censo Escolar 2013 do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (INEP), a oferta do ensino médio no país manteve-se
praticamente estável no período de 2007 a 2013, com queda de 0,8% em 2013
(64.037 matrículas).
De acordo com o Diagnóstico da Educação Básica e Superior (2009-2014)
o Rio Grande do Norte (RN), no ano de 2013 obteve 140.565 matrículas do Ensino
Médio, quantitativo inferior ao de 2012 que atingiu 145.114. A educação profissional
continua em expansão, com crescimento de 5,8%, alcançando o contingente de
1,44 milhão de alunos atendidos em 2013 no Brasil em 2013. Para o ensino médio
integrado, os números indicam 1,14 milhão de matrículas. A educação profissional
(Concomitante e Subsequente)) aumentou 3,7%.
22
Nos últimos 7 anos, a rede federal cresceu 64% e a rede privada aumentou
74% a oferta de matrícula, o que significa a importância desse tipo de educação
para o desenvolvimento do país.
Referências contextuais
A informática ou tecnologia da informação é, atualmente, um artifício
essencial para as organizações, na medida em que os recursos tecnológicos
automatizam processos e enquadra-se como fontes de vantagens competitivas por
meio do estudo de cenários, apoio ao processo decisório para fixação e
implementação de novas estratégias organizacionais. Dessa forma, acendem a
preocupação com a coleta, processamento, armazenamento e transmissão da
informação, isso porque a disponibilidade da correta informação, na hora exata,
para as pessoas que tomam decisões, é requisito essencial para o avanço contínuo
da qualidade e competitividade organizacionais, o que alude em considerar a
crescente importância dos sistemas de informação fundamentados em
23
computador. Em 2012, A BRASSCOM – Associação Brasileira das Empresas de
Tecnologia da Informação e Comunicação apresentou informações relevantes
onde evidencia em números a elevada demanda nacional por profissionais do setor
de Tecnologia da Informação e Comunicação, especialmente por analistas
desenvolvedores de softwares.
Além desses profissionais, foram expostas informações acerca dos
seguintes profissionais: analistas de suporte computacional, programadores de
sistemas de informação, técnicos de manutenção e equipamentos, e engenheiros
da computação.
A Associação apresentou o crescimento na demanda desses profissionais
no período de 2003 até 2010. Por exemplo, a necessidade de profissionais que
trabalham no Desenvolvimento de Sistemas de Informação no Brasil, no ano de
2003 era de 590, enquanto que no ano de 2010 a busca cresceu para 2.926, e para
os Analistas de Sistemas, a demanda passou de 1.333 profissionais no ano 2003
para 7.603 no ano 2010.
Além disso, a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da
Informação e Comunicação (Brasscom) apresentou que foram necessários 200 mil
24
profissionais em Tecnologia da Informação para suprir as demandas de mercado
em 2013, e uma previsão de 400 mil profissionais é prevista para o ano de 2020.
Concluiu-se que ao longo dos anos cresceu bastante e continuará crescendo a
procura por profissionais da área de Tecnologia da Informação e Comunicação.
A partir desse cenário, o CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
mostrar-se como ótima opção de formação profissional, acompanhando um mundo
de trabalho em franca expansão e carente de profissionais com sólida formação
técnica e acadêmica, tanto na iniciativa privada quanto nos órgãos públicos, nos
setores industriais, comerciais e de prestação de serviços.
No estado do RN a informática passa pelas mesmas expectativas de
desenvolvimento, já que está vinculada aos diversos setores produtivos,
mencionando como destaque estadual as atividades de exportação de frutas,
turismo, comércio, e a produção petrolífera em que são múltiplas as cooperações
associadas à área.
Dessa forma, é de grande relevância os trabalhadores que desenvolvem
atividades relacionadas, não sendo satisfatório apenas fazer a instalação de
equipamentos, procura-se por profissionais que consigam desenvolver serviços de
programação, tirar proveito de ambientes de desenvolvimento de sistemas, realiza
testes de programas de computador, executa manutenção de programas de
computadores implantados, entre outras atividades da área.
Nessa perspectiva, a UnP expandiu sua atuação em alguns municípios do
estado do RN, com a oferta de cursos em diferentes áreas profissionais, na
modalidade EaD, conforme as necessidades locais. No âmbito da área de
Tecnologia e Informação, a oferta do Curso na modalidade à distância, visa, como
em todos os seus cursos, formar cidadãos críticos e reflexivos que além de atender
a demanda de mercado também se comprometam com a responsabilidade social.
É nesse contexto que a Universidade Potiguar oferta o Curso Superior de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, modalidade a distância,
beneficiando vários municípios interioranos, muitos dos quais sem nenhuma
Instituição de Ensino Superior (IES).
No RN, existem 29 IES, sendo 4 (quatro) Universidades: três públicas
(Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; Estadual do Rio Grande do Norte –
UERN; Federal Rural do Semiárido – UFERSA) e uma particular, a Universidade
Potiguar. Assinalam-se ainda o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
25
– IFRN; o Centro Universitário do Rio Grande do Norte – Uni-RN e o Instituto de
Educação Superior Pte. Kennedy. As demais Instituições são faculdades, a maioria
localizada em Natal.
Em relação à oferta de cursos de graduação, em particular de CSTs em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas, modalidade a distância, encontra-se no e-
MEC o registro de que existem 274 IES no país implementando essa graduação.
Diante desses dados e das demais características traçadas em relação ao
cenário brasileiro, o CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, desenvolvido
pela UnP, focaliza a formação de profissionais para atuar na área de sistemas de
informação de forma a inovar, planejar e gerenciar infraestrutura de informação e
coordenar os recursos de informação nas organizações, mostrando-se como uma
excelente escolha, pois alcança um mercado de trabalho em crescimento que
necessita de profissionais com consistente formação técnica e acadêmica.
2.3.2 Concepção
O desenvolvimento do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na
condição de uma graduação à distância, funciona de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais instituídas pelos Pareceres CNE/CP n. 436/2001 e
n. 29/2002, e Resolução CNE/CP n. 3/2002; em consonância com o Projeto
Pedagógico Institucional (PPI) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI
2007/2016), considerando também o Decreto n. 5.622/2005 que trata da educação
a distância (EaD), alterado pelo Decreto 6.306/2007, e outros dispositivos oficiais
pertinentes.
O processo formativo implementado pelo Curso pressupõe uma ação
educativa metódica e intencional, construída por meio de interações aluno/objetos
de estudo/professor/tutor, com a utilização do ambiente virtual de aprendizagem
(AVA) - Blackboard, a partir da compreensão educação a distância como:
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem (que) ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos5.
5 BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da LDB, que estabelece as diretrizes e bases da Educação a Distância. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm>. Acesso em: 10 fev. 2010.
26
O Curso leva em conta também a compreensão de autores, como Arafeh,15
que diz: a Educação a Distância (EaD) abrange uma vasta gama de novas
tecnologias, pedagogias, estilos de aprendizagem e habilidades e ambientes
desenvolvidos para oferecer conteúdo educacional para a aprendizagem dentro e
fora dos tradicionais ambientes educacionais. Como resultado, a EaD vem
acompanhada por uma série de outros conceitos e práticas que surgiram de novos
desenvolvimentos tecnológicos e sociais.
A autora retoma a ideia tradicional de que a educação a distância tem como
elementos constitutivos a educação (traduzida nos processos de ensino e
aprendizagem); divergência geográfica ou temporal; um meio de transmissão
(tecnologia) e informações ou conteúdos de comunicação.
A concepção pedagógica adotada pelo Curso, em relação à aprendizagem,
é a de que esta se efetiva na interrelação com o outro, sempre com a mediação da
linguagem, e como um processo de elaboração compartilhada de significações.
Assim sendo, aprender é um ato social, embora materializado individualmente.
Visto que os cursos superiores de tecnologia, em geral, assim como os
ofertados a distância têm alunos adultos, como é o caso do CST em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, as colaborações de Malcom Knowles também são
essenciais, adotando-se, no presente Projeto, o conceito de andragogia para a
compreensão do processo cognitivo de aprendizagem do adulto.
Também é importante, no Curso, o pensamento de Paulo Freire,
particularmente no que se refere à conscientização como um processo de inserção
crítica do indivíduo na realidade e de atuação para transformá-la (educação
transformadora), assim como a construção da autonomia intelectual do estudante.
Esse propósito pressupõe mudanças, as quais, segundo Behar (2009),
estariam pautadas no “desenvolvimento das competências e habilidades, o respeito
ao ritmo individual, a formação de comunidades de aprendizagem e as redes de
convivência, entre outras”.
Assim, o modelo pedagógico adotado pelo CST em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas compreende elementos teóricos - que explicam e
orientam a forma de abordagem do currículo e que se concretiza nas práticas
pedagógicas, as quais requerem, necessariamente, interações
professor/aluno/objeto de estudo - e, ao mesmo tempo, elementos práticos –
essenciais ao Curso, por sua natureza enquanto graduação tecnológica.
27
Ao mesmo tempo, o processo formativo refere-se às relações sociais e
produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos do Curso. Busca-
se, portando, a articulação entre conhecimentos científicos e os contextos, e o
desenvolvimento de valores éticos, considerando a diversidade de pessoas e
grupos e a necessidade de preservação ambiental.
O Curso ainda enfatiza a necessidade de manter o egresso atualizado em
relação às novidades de sua profissão. Anualmente acontecem o Workshop da
Escola de Engenharias Ciências Exatas e o Congresso Científico da Unp. Em
ambos são realizadas atividades voltadas para as diversas áreas de atuação
profissional, relacionando-as às principais questões econômicas, sociais, políticas
e ambientais, nacionais e internacionais. Além disso, visa à atualização acerca de
inovações tecnológicas e científicas nas mais diversas áreas onde as ciências
exatas são aplicadas.
A oferta do Curso enfatiza a integração/interação com o mercado de
trabalho, considerando as constantes inovações tecnológicas e científicas e a
complexidade das questões mercadológicas, conforme apontado pelas diretrizes
curriculares nacionais gerais (Resolução CNE/CES n. 3/2002)
É importante que o aluno entenda que a revolução tecnológica, ao sacudir
as bases da maioria das atividades econômicas e da sociedade em geral, torna
inviáveis os profissionais que não se atualizem e não apresentem diferenciais de
competitividade e que. Nesse contexto, o profissional da área de Tecnologia da
Informação possui um papel fundamental para elaborar soluções para meio de
recursos computacionais, desse modo, impulsionar a sobrevivência das
organizações.
São fundamentais na proposta do Curso, de acordo com as diretrizes
curriculares nacionais gerais (Parecer CNE/CP n. 29/2002 e Resolução CNE/CP n.
3/2002) estudos e atividades que propiciem ao aluno a compreensão e a avaliação
dos conceitos e ferramentas essenciais à gestão e sua aplicabilidade no contexto
empresarial. Logo, a dinâmica curricular deve ocorrer de acordo com os seguintes
princípios:
● interdisciplinaridade, que pressupõe aproximações e complementações
entre conhecimentos afins, sendo essencial o desenvolvimento de atividades
formuladas em torno de temáticas comuns, como no caso dos Projetos
Interdisciplinares I, II e III.
28
● flexibilidade curricular, abrangendo possibilidades de: i) aproveitamento de
estudos; ii) experiências profissionais anteriores; iii) exame de proficiência e iv)
emissão de certificação intermediária;
● atualização permanente, que se encontra imbricada com a provisoriedade
do conhecimento e com a velocidade com que avançam a ciência, a técnica e a
tecnologia, exigindo uma revisão contínua do Curso, de forma a expressar a sua
relevância social;
● contextualização, implicando constante articulação entre as atividades
curriculares, entidades e instituições que trabalham com segmentos empresariais,
na perspectiva de provocar situações pedagógicas de interesse para os alunos, e
de desenvolver um processo formativo compatível com as demandas sociais,
nestas incluídas as necessidades do mercado de trabalho.
Os procedimentos adotados nas disciplinas e atividades curriculares visam
propiciar a articulação entre teoria e prática, com estímulo à participação discente
nas diferentes situações didático-pedagógicas, de forma a potencializar o
desenvolvimento de competências e habilidades como a autonomia intelectual e a
capacidade de adaptação às mudanças e às transformações de mercado,
condições importantes para a educação continuada.
Adota-se, nessa dinâmica, como um dos princípios curriculares, a
contextualização, a respeito do qual, como relatora do Parecer CNE/CEB n.
15/1998, Guiomar Namo de Mello destaca:
O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.
As iniciativas pedagógicas, portanto, têm maior significado, tanto quanto
maior for a sua proximidade com as práticas laborais. Nesse sentido, a
contextualização evoca áreas, âmbitos ou dimensões de formação generalista,
focada na gestão de negócios comerciais presentes na vida pessoal, social e
cultural dos sujeitos e mobiliza competências cognitivas já adquiridas.
29
2.3.3 Objetivos
Geral
Formar tecnólogos em Analise e Desenvolvimento de Sistemas capazes de
otimizar e informatizar processos de trabalho por meio da tecnologia da
informação. O profissional será capaz de interpretar, implementar e adaptar
soluções tecnológicas a partir da análise, avaliação, planejamento, projeto e
implementação de sistemas computacionais.
Específicos
Saber identificar conceitos de tecnologias atuais e futuras, sendo capaz de
contribuir à inovação tecnológica;
Utilizar o conhecimento adquirido na modelagem e projeto de sistemas
baseados em computador de tal forma que isto demonstre a compreensão
da relação custo/benefício envolvendo as decisões de projeto;
Especificar, projetar e implementar sistemas baseado em computador;
Desenvolver e implementar softwares básicos, aplicativos e sistemas de
informação utilizando metodologias de desenvolvimento, linguagens de
programação e ferramentas computacionais;
Utilizar as principais tecnologias computacionais para construção de
sistemas de software;
Analisar e estender sistemas baseados em computador segundo critérios
relacionados ao seu corrente uso e desenvolvimento futuro;
Aplicar de forma efetiva as ferramentas utilizadas para a construção e
documentação de software;
Compreender o processo envolvido na utilização de computadores e
dispositivos computacionais na solução de problemas práticos;
Os objetivos estabelecidos estão relacionados às habilidades e
competências previstas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia,
bem como nas habilidades e competências definidas no âmbito institucional e da
Escola a que pertence o curso.
Há um quadro no item 07 que evidencia essa relação explicitando a
coerência absoluta entre, objetivos do curso, definidos a partir das habilidades e
competências previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, institucionais e da
30
Escola, estrutura curricular e perfil do egresso, sempre respeitado o contexto
educacional cuja expressão máxima se materializa no perfil dos estudantes.
2.3.4 Perfil profissional do egresso
O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento
de Sistemas - EaD da Universidade Potiguar visa a formação de um profissional
ético, competente, empreendedor e comprometido com a sociedade em que vive,
além do domínio de conhecimentos, habilidades e competências para seu perfil
profissional. Esse profissional analisa, projeta, documenta, especifica, testa,
implanta, mantém sistemas computacionais de informação.
Com uma formação base no 1º semestre do curso e específica nos demais
semestres, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas da UnP apresenta conhecimentos que possibilitam ao egresso atuar em
diversos ramos de atividade. Pois, o curso fornece condições para que os alunos
tornem-se cidadãos com excelente capacidade intelectual e iniciativas
empreendedoras.
Dessa forma, o futuro profissional deve trabalhar também com ferramentas
computacionais, equipamentos de informática e metodologia de projetos na
produção de sistemas. Raciocínio lógico, emprego de linguagens de programação
e de metodologias de construção de projetos, preocupação com a qualidade,
usabilidade, robustez, integridade e segurança de programas computacionais.
E de acordo com o Catalogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia,
é preciso que os profissionais sejam capazes de implementar, em software,
sistemas que definam problemas do mundo real. É preciso desenvolver software
para aplicações comerciais, analisando a realidade brasileira, em particular a
nordestina, e sua implantação no ambiente internacional e nacional,
proporcionando as condições para as corporações permaneçam no mercado.
Além disso, na concepção do CST em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas da UnP preocupou-se com à formação de profissionais que tenham a
compreensão da dinâmica social e organizacional, e o entendimento sobre as
transformações intercedidas pela tecnologia são tão relevantes quanto o domínio
da própria tecnologia, sendo esta apenas um caminho pelo qual essa
transformação se concretiza. A finalidade de utilização das tecnologias da
informação nas empresas é disponibilizar ferramentas para geração de valor com
31
economia de recursos e ganho de produtividade. Assim sendo, o profissional
precisa ser capaz de remodelar processos empresariais de uma forma inovadora e
eficiente, ao invés de apenas desenvolver produtos tecnológicos.
2.3.4.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Além das competências gerais, o egresso deve apresentar as competências
e habilidades específicas demonstradas no (quadro 2), que estabelece uma relação
destas com as disciplinas responsáveis pela sua formação.
Quadro 2 – Relação entre competências e habilidades com as disciplinas
correspondentes – Estrutura 2014.1
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DISCIPLINAS ASSOCIADAS
Capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de soluções nas diferentes áreas aplicadas.
Fundamentos de Sistemas de Informação, Arquitetura e Organização de Computadores, Linguagem de Programação, Práticas de Programação, Sistemas Operacionais, Empreendedorismo e Sustentabilidade, Projeto e Administração de Banco de Dados, Redes de Computadores, Desenvolvimento de Software para Web, Qualidade e Teste de Software, Sistemas Distribuídos, Computação Móvel, Gestão de Projetos, Projeto Interdisciplinar I, Projeto Interdisciplinar II, Projeto Interdisciplinar III
Formação humanística permitindo a compreensão do mundo e da sociedade, e o desenvolvimento de habilidades de trabalho em grupo e de comunicação e expressão.
Antropologia e Cultura Brasileira; Comunicação e Expressão; Empreendedorismo e Sustentabilidade, Optativa, Projeto Interdisciplinar I, Projeto Interdisciplinar II, Projeto Interdisciplinar III
Formação em negócios, permitindo uma visão da dinâmica organizacional.
Antropologia e Cultura Brasileira; Estrutura de Dados; Empreendedorismo e Sustentabilidade; Projeto e Gestão de Projetos; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III
Preocupação constante com a atualização tecnológica e com o estado da arte.
Fundamentos de Sistemas de Informação; Arquitetura e Organização de Computadores, Linguagem de Programação; Banco de Dados; Práticas de Programação; Antropologia e Cultura Brasileira, Estrutura de Dados; Sistemas Operacionais; Empreendedorismo e Sustentabilidade; Projeto e Administração de Banco de Dados; Redes de Computadores; Desenvolvimento de Software para Web; Qualidade e Teste de Software; Sistemas Distribuídos; Computação Móvel; Gestão de Projetos.
Domínio da língua inglesa para leitura técnica na área
Construção de Algoritmos; Raciocínio Lógico; Engenharia de Software; Sistemas Digitais; Arquitetura e Organização de Computadores; Linguagem de Programação; Práticas de Programação; Estrutura de Dados; Sistemas
32
Operacionais; Modelagem de Sistemas; Banco de Dados; Projeto e Administração de Banco de Dados; Redes de Computadores; Pesquisa, ordenação e Técnicas de Armazenamento; Desenvolvimento de Software para Web; Laboratório de Programação; Qualidade e Teste de Software; Sistemas Distribuídos; Computação Móvel; Gestão de Projetos; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III
Conhecimento básico das legislações trabalhista e de propriedade intelectual
Fundamentos de Sistemas de Informação; Comunicação e Expressão; Antropologia e Cultura Brasileira; Empreendedorismo e Sustentabilidade; Gestão de Projetos; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III.
Processo de projeto para construção de soluções de problemas com base científica
Empreendedorismo e Sustentabilidade; Banco de Dados; Projeto e Administração de Banco de Dados; Desenvolvimento de Software para Web; Gestão de Projetos; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III.
Modelagem e especificação de soluções computacionais para diversos tipos de problemas
Engenharia de Software; Modelagem de Sistemas; Banco de Dados; Projeto e Administração de Banco de Dados; Desenvolvimento de Software para Web; Laboratório de Programação; Gestão de Projetos; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III.
Validação da solução de um problema de forma efetiva
Construção de Algoritmos; Raciocínio Lógico; Engenharia de Software; Linguagem de Programação; Práticas de Programação; Estrutura de Dados; Modelagem de Sistemas; Banco de Dados; Projeto e Administração de Banco de Dados; Desenvolvimento de Software para Web; Laboratório de Programação; Qualidade e Teste de Software; Computação Móvel; Gestão de Projetos; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III
Projeto e implementação de sistemas de computação
Projeto e Administração de Banco de Dados; Desenvolvimento de Software para Web; Gestão de Projetos; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III
Critérios para seleção de software e hardware adequados às necessidades empresariais, industriais, administrativas de ensino e de pesquisa
Fundamentos de Sistemas de Informação; Engenharia de Software; Arquitetura e Organização de Computadores; Empreendedorismo e Sustentabilidade; Antropologia e Cultura Brasileira; Sistemas Operacionais; Redes de Computadores; Qualidade e Teste de Software;
Respeitar os princípios éticos da área de computação
Fundamentos de Sistemas de Informação; Engenharia de Software; Arquitetura e Organização de Computadores; Linguagem de Programação; Empreendedorismo e
33
Sustentabilidade; Antropologia e Cultura Brasileira; Práticas de Programação; Gestão de Projetos.
Implementar sistemas que visem melhorar as condições de trabalho dos usuários, sem causar danos ao meio-ambiente
Construção de Algoritmos; Raciocínio Lógico; Fundamentos de Sistemas de Informação; Engenharia de Software; Sistemas Digitais; Arquitetura e Organização de Computadores; Linguagem de Programação; Empreendedorismo e Sustentabilidade; Práticas de Programação; Estrutura de Dados; Sistemas Operacionais; Modelagem de Sistemas; Banco de Dados; Projeto e Administração de Banco de Dados; Redes de Computadores; Pesquisa, ordenação e Técnicas de Armazenamento; Desenvolvimento de Software para Web; Laboratório de Programação; Qualidade e Teste de Software; Sistemas Distribuídos; Computação Móvel; Gestão de Projetos; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III.
Facilitar o acesso e a disseminação do conhecimento na área de computação
Construção de Algoritmos; Comunicação e Expressão; Raciocínio Lógico; Fundamentos de Sistemas de Informação; Engenharia de Software; Sistemas Digitais; Arquitetura e Organização de Computadores; Linguagem de Programação; Empreendedorismo e Sustentabilidade; Antropologia e Cultura Brasileira; Práticas de Programação; Estrutura de Dados; Sistemas Operacionais; Modelagem de Sistemas; Banco de Dados; Projeto e Administração de Banco de Dados; Redes de Computadores; Pesquisa, ordenação e Técnicas de Armazenamento; Desenvolvimento de Software para Web; Laboratório de Programação; Qualidade e Teste de Software; Sistemas Distribuídos; Computação Móvel; Gestão de Projetos; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III.
Ter uma visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na sociedade
Fundamentos de Sistemas de Informação; Empreendedorismo e Sustentabilidade; Antropologia e Cultura Brasileira; Projeto Interdisciplinar I; Projeto Interdisciplinar II; Projeto Interdisciplinar III.
O conjunto das competências e habilidades está organizado numa
sequência que proporciona ao aluno a obtenção de certificações intermediárias,
conforme especificações deste PPC, o que se configura como uma das estratégias
de flexibilização curricular – princípio previsto nas diretrizes curriculares nacionais
gerais para a graduação tecnológica.
34
2.3.4.2 CAMPOS DE ATUAÇÃO E FUNÇÕES
O egresso possuirá uma formação capaz de atuar no desenvolvimento
tecnológico da computação. Consequentemente, este será capaz de interpretar e
adaptar as inúmeras soluções que a ciência e a tecnologia colocam à sua
disposição para análise, avaliação, planejamento, projeto e implementação de
sistemas computacionais.
O profissional em Análise e Desenvolvimento de Sistemas poderá atuar nos
mais diferentes tipos de organizações, como: órgãos públicos, instituições privadas
ou ainda em seu próprio empreendimento utilizando equipamentos de informática,
ferramentas computacionais, e metodologia de projetos no desenvolvimento de
sistemas, por meio do raciocínio lógico, do emprego de linguagens de programação
e de metodologias de construção de projetos.
Além disso, ele está apto a projetar e programar sistemas computacionais
de informação para indústrias, prestadores de serviços, empresas públicas e
desenvolvedoras de software. No entanto, o profissional poderá desempenhar
diversas funções ou cargos:
Analista de Sistemas;
Projetista de Sistemas;
Administrador de Dados;
Consultor em Tecnologia;
Gerente de Tecnologia;
Gerente de Informações;
Docente na área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
2.3.5 Organização curricular
O Curso está organizado em 5 séries, com um mínimo de 2000 horas,
considerando o disposto: a) nas diretrizes curriculares nacionais para os CSTs; b)
no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia; c) no Decreto n.
5.622/2005 (alterado pelo Decreto n. 6.303/2007); d) nos Referencias de Qualidade
para Educação Superior a Distância. São cumpridos também outros requisitos
legais e normativos do ponto de vista da organização curricular. (Quadro 03):
35
Quadro 03 – Requisitos legais e normativos relacionados à LIBRAS, educação
ambiental e educação das relações étnico-raciais - estratégias de
cumprimento
REQUISITOS ESTRATÉGIAS DE CUMPRIMENTO
Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (LIBRAS).
Inclusão de LIBRAS como optativa na estrutura curricular em vigor.
Parecer CNE/CP n. 003, de 10 de março de 2004 e Resolução CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004 (educação das relações étnico-raciais).
Empreendedorismo e Sustentabilidade Ambiental Atividades em extensão e pesquisa
Palestras e eventos científicos
Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n. 4.281, de 25 de junho de 2002 (educação ambiental).
Antropologia e Cultura Brasileira
Atividades em extensão e pesquisa
Palestras e eventos científicos
Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012 (direitos humanos).
Antropologia e Cultura Brasileira Atividades em extensão e pesquisa
Palestras e eventos científicos
No âmbito das orientações da UnP, o Curso segue o previsto no Projeto
Pedagógico Institucional e no PDI 2007/2016, especialmente no que se refere à
implementação de políticas, objetivos e metas que focalizam a educação
tecnológica e a modalidade a distância.
Do ponto de vista curricular, a organização do Curso apresenta as seguintes
características:
a seleção das disciplinas é feita sob os princípios da sua relevância para
o desenvolvimento do perfil profissional e da necessidade de construção
de aprendizagens significativas, o que pressupõe o contato dos alunos
com as condições do futuro exercício profissional e a integração entre
teoria e prática;
enseja a flexibilidade curricular, mediante, sobretudo, a emissão de
Certificado;
a sequência das disciplinas propicia a interdisciplinaridade, princípio
viabilizado também por meio de atividades de iniciação científica e de
extensão e da oferta das disciplinas Projeto Interdisciplinar I, II e III;
os estudos e atividades realizadas ao longo das quatro séries são
conduzidos sob a concepção do uso crescente de novas tecnologias nos
36
processos produtivos e do relacionamento dos processos de trabalho
com os padrões econômicos, sociais e culturais das sociedades
contemporâneas.
2.3.5.1 LÓGICA CURRICULAR
A organização do Curso compreende, como ilustra a figura 1, ciclos de
formação, blocos de conhecimentos e disciplinas, delineando-se,
metodologicamente, uma lógica que vai do geral ao particular.
Os ciclos, com o sentido da abrangência do processo de formação em
relação aos alunos e à totalidade de suas realidades materiais e subjetivas, são
três:
a) de formação geral e humanística, comportando uma base de
conhecimentos necessários à educação continuada e à compreensão de
conceitos que circundam o exercício do futuro profissional;
b) básico profissionalizante, destinado a estudos próprios da área do
Curso, abrangendo disciplinas que compõem a base para a
compreensão do objeto da profissão;
c) profissionalizante, compreendendo estudos específicos e mais
verticalizados do próprio Curso, consolidando-se, nessa etapa, o
processo de formação em nível de graduação.
Ainda que apresente peculiaridades, cada ciclo não se fecha em si próprio.
Antes, pressupõe interconexões, tanto que um mesmo ciclo pode conter blocos de
conhecimentos que se espalham durante o desenvolvimento do Curso, não se
restringindo a uma determinada série ou a um determinado momento curricular. A
dinâmica é, portanto, de interações, de forma que o estudante pode retomar/ampliar
aspectos tratados nas diversas etapas da sua formação.
Os blocos agrupam estudos teórico-metodológicos que apresentam uma
base conceitual comum ou de aproximação entre seus elementos constitutivos;
estão definidos na perspectiva de atenuar a fragmentação dos saberes, fenômeno
que se articula à divisão social e técnica do trabalho; aglutinam disciplinas,
compreendidas como campos de estudo de teorias e práticas em um nível particular
e específico.
Com esta lógica, que pressupõe interações, pretende-se que o aluno possa,
gradualmente, apreender saberes gerais e específicos, em perspectiva
37
interdisciplinar, num caminho teórico e metodológico que vai do mais simples para
o mais complexo; do geral para o particular6.
Figura 1 – Lógica curricular
Nessa lógica, a estrutura curricular constitui expressão síntese dos ciclos e
blocos, contendo a delimitação dos espaços de tempo das disciplinas série a série,
o que pode ser ilustrado inicialmente a partir da estrutura implantada. (Quadro 04).
Quadro 04 – Organização do Curso por ciclos de formação, blocos de
conhecimentos e disciplinas – Estrutura 2014.1
CICLOS DE FORMAÇÃO BLOCOS DE
CONHECIMENTOS DISCIPLINAS
GERAL E HUMANÍSTICO Fundamentação Geral
Básica
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
OPTATIVA
BÁSICO PROFISSIONALIZANTE
Pesquisa
PROJETO INTERDISCIPLINAR I
PROJETO INTERDISCIPLINAR II
PROJETO INTERDISCIPLINAR III
Fundamentação em Informática
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Comportamento e Sociedade
EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA
6 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria de Graduação e Ação Comunitária. Reforma curricular 2010. Natal, 2009.
38
Gestão de Projetos GESTÃO DE PROJETOS
PROFISSIONALIZANTE Práticas e Habilidades
RACIOCÍNIO LÓGICO
CONSTRUÇÃO DE ALGORITMOS
ENGENHARIA DE SOFTWARE
SISTEMAS DIGITAIS
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES
PRÁTICAS DE PROGRAMAÇÃO
MODELAGEM DE SISTEMAS
SISTEMAS OPERACIONAIS
LABORATÓRIO DE PROGRAMAÇÃO
PROJETO E ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS
REDES DE COMPUTADORES
PESQUISA, ORDENAÇÃO E TÉCNICAS DE ARMAZENAMENTO
SISTEMAS DISTRIBUÍDOS
BANCO DE DADOS
ESTRUTURA DE DADOS
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA WEB
COMPUTAÇÃO MÓVEL
QUALIDADE E TESTE DE SOFTWARE
Essas disciplinas, cujas ementas e bibliografias constam do anexo A, têm a
sua distribuição por série e cargas horárias estabelecidas na estrutura curricular
implantada em 2014.1.
39
Estrutura curricular 2014.1
Série DISCIPLINAS CH Semestral
Hora Aula
1ª
Comunicação e Expressão 40
Raciocinio Lógico 40
Construção de Algoritmos 80
Sistemas Digitais 80
Fundamentos de Sistemas de Informação 40
Engenharia de Software 80
Total 1ª Série 360
2ª
Antropologia e Cultura Brasileira 40
Arquitetura e Organização de Computadores 80
Empreendedorismo e Sustentabilidade 40
Linguagem de Programação 80
Práticas de Programação 80
Projeto Interdisciplinas I 80
Total 2ª Série 400
3ª
OPTATIVA 40
Banco de Dados 80
Estrutura de Dados 80
Modelagem de Sistemas 80
Sistemas Operacionais 80
Projeto Interdisciplinar II 80
Total 3ª Série 440
4ª
Laboratório de Programação 80
Projeto e Administração de Banco de Dados 80
Redes de Computadores 80
Pesquisa, Ordenação e Técnicas de Armazenamento 80
Sistemas Distribuídos 80
Total 4ª Série 400
5ª
Desenvolvimento de Software para WEB 80
Computação Móvel 80
Gestão de Projetos 80
Qualidade e Teste de Software 80
Projeto Interdisciplinar III 80
Total 5ª Série 400
Carga Horária Total do Curso 2000
*Libras oferta optativa (Decreto (5626/2005)
Acessibilidade pedagógica e atitudinal
As condições de acessibilidade pedagógica e atitudinal encontram-se
numa ordem direta com os procedimentos metodológicos adotados pelos docentes
e com as vivências interpessoais no dia a dia acadêmico7. Mesmo assim, há
7 No glossário do Instrumento de Avaliação de cursos de graduação presencial e a distância/MEC/INEP,
mar/2015: “Acessibilidade atitudinal refere-se à percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionadas a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras.” A acessibilidade pedagógica, por sua vez, significa “ Ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente: a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.” P. 41, itens 3 e 4.
40
disciplinas integrantes da estrutura curricular cujos conteúdos ensejam essas
dimensões da acessibilidade. São exemplificativas Antropologia e Cultura Brasileira
e Libras (esta, optativa).
2.3.5.2 ORGANIZAÇÃO DA OFERTA
A oferta das disciplinas, de acordo com o Regimento Geral, ocorre:
a) na 1ª série: por blocos, cada um composto por três disciplinas, de modo
a facilitar a ambiência do aluno à modalidade;
b) da 2ª série em diante: de forma continuada, ou seja, as unidades
curriculares são desenvolvidas ao longo de cada série.
Essa organização poderá ser modificada a partir de ações de
acompanhamento e avaliação efetivadas pelo NDE.
Formatos de oferta
Desde a implantação do Curso existe apenas o formato on line de oferta,
com um encontro presencial obrigatório destinado à avaliação da aprendizagem.
Estruturado com base em pesquisa8, atende a um público já atuante no mercado
de trabalho e com expectativas de atualização e ascensão profissional, de melhoria
salarial e de obtenção de diploma de graduação.
Todavia, para esse mesmo público, segundo a referida pesquisa, o requisito
legal de frequência a um curso presencial inviabilizaria a sua participação, dadas
as condições dos horários de trabalho.
2.3.5.3 ESTRATÉGIAS DE INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade é implementada na perspectiva de que o aluno possa
integrar conteúdos de uma ou mais séries, e ainda estabelecer relações entre esses
conteúdos e aqueles situados em campos do conhecimento afins.
A proposta do Curso é estimular a implementação de inovações
pedagógicas e adoção de procedimentos metodológicos que coloquem em
evidência uma nova atitude do professor e do aluno expressando um novo modo
de ser e de agir com vistas ao desenvolvimento do ser humano.
8UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pesquisa Working Adult UnP. Natal, 2011.
41
É nessa perspectiva que estão organizadas atividades curriculares de várias
disciplinas, especialmente dos Projetos Interdisciplinares, cuja execução propicia
ao aluno a percepção de que uma determinada área do conhecimento se
intercomunica com outras, podendo formar um todo constituído de partes (embora
não se neguem as especializações associadas à divisão social e técnica do
trabalho).
Pela metodologia adotada, a execução dos projetos interdisciplinares
oportuniza aos alunos o desenvolvimento da sua autonomia intelectual, do espírito
investigativo e o contato com realidades do mercado de trabalho.
Desenvolvimento dos projetos interdisciplinares
Os projetos interdisciplinares I, II e III, previstos nas estruturas curriculares
em vigor, da 2ª a 4ª série, são trabalhados a partir de temáticas definidas pelo NDE
em conjunto com demais professores. A perspectiva é que, a partir de cada tema,
haja convergência entre as disciplinas ofertadas na própria série do Projeto e as
da(s) série(s) anterior(es).
Cada projeto tem as suas etapas de construção detalhadas em guia de
aprendizagem, havendo flexibilidade para definição de novas temáticas que
atendam a diferentes realidades organizacionais das cidades ou regiões de
localização dos polos, ou quando resultados da avaliação deste Projeto Pedagógico
assim o indicarem.
Em relação à estrutura curricular 2014, o desenvolvimento dos projetos
apresenta-se da seguinte forma:
Projeto Interdisciplinar I
O objetivo é o desenvolvimento um pequeno projeto de software por um
aluno ou um grupo de alunos. Este projeto vai abranger os conhecimentos
adquiridos no semestre anterior e mais especificamente as disciplinas Engenharia
de Software e Lógica de Programação. O objetivo é criar uma aplicação simples,
porém funcional, simulando alguma necessidade do mercado.
42
Projeto Interdisciplinar II
Compreende o desenvolvimento de um projeto de software por um aluno ou
um grupo de alunos. A essência, neste caso, é semelhante a do Projeto
Interdisciplinar I, porém agora usando novas técnicas de programação aprendidas
nos períodos anteriores, e mais especificamente nas disciplinas de Linguagem de
Programação e Práticas de Programação. Este projeto deverá apresentar melhor
organização, orientação a objetos (mesmo que simplificada), e, se desejar, poderá
ter integração com banco de dados.
Projeto Interdisciplinar III
Visa o desenvolvimento de um projeto de software por um aluno ou um grupo
de alunos. Além de seguir a mesma essência do Projeto Interdisciplinar II, este
projeto terá um nível de exigência maior, devendo agora ser realmente um projeto
funcional, com interface de usuários bem definida, orientação a objetos plena e
integração com banco de dados.
Este trabalho possibilita uma maior integração dos conteúdos estudados nas
disciplinas das séries do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Torna-
se importante acrescentar que exercícios dessa natureza possibilitam a percepção
de que a produção do conhecimento não se dá de modo isolado, uma vez que os
saberes se intercomunicam formando um todo constituído de partes essenciais a
sua compreensão.
Nos três casos, os resultados serão apresentados a partir da construção de
um relatório técnico científico, devendo estes subsidiar propostas de intervenção a
serem desenvolvidos junto às instituições, cenários de investigação.
A intenção da realização desses projetos é proporcionar ao aluno uma
experiência de relação direta entre os conhecimentos do curso e a realidade
objetiva, capitalizando aspectos de interdisciplinaridade; consolidar o aprendizado
dos alunos numa situação em que se exijam os fundamentos e conceitos da área,
a aplicabilidade prática dos mesmos, aliando a capacidade de reflexão, análise e
sistematização; evidenciar as necessidades das habilidades dos eixos de gestão e
negócios e colaboração no trabalho profissional e ainda apurar o nível de formação
alcançado pelo aluno para sua qualificação e aprovação no Curso Superior de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
43
As decisões das temáticas tratadas nos Projetos Interdisciplinares serão
definidas pelo NDE em conjunto com demais professores. As atividades serão
planejadas e conduzidas pelos professores da série, mas toda a sua
operacionalização é feita pelo e sob a orientação do professor da disciplina.
Destaca-se, além desses Projetos, que a interdisciplinaridade também é
observada na realização de trabalhos acadêmicos das outras disciplinas que
possuem o objetivo de favorecer a ampliação de conhecimentos dos alunos, com
estudos sobre um tema comum às disciplinas trabalhadas em uma mesma série ou
em séries anteriores, o que permitirá ao aluno compreender melhor a sinergia
curricular, a inter-relação entre conceitos e a aplicação destes conteúdos na prática,
contribuindo para o desenvolvimento de uma visão abrangente necessária à área
de TI.
2.3.5.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR
As estratégias de flexibilização curricular são viabilizadas principalmente
por meio de:
aproveitamento de estudos e experiências anteriores;
oferta de disciplinas optativas;
estágio supervisionado não obrigatório.
Aproveitamento de estudos e experiências anteriores
O Curso pode efetivar o aproveitamento de estudos e experiências
anteriores do aluno com base no art. 41 da LDB n. 9.394/1996 que, de maneira
bastante ampla, dispõe: o conhecimento adquirido na educação profissional,
inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação
para prosseguimento ou conclusão de estudos.
A sistemática de avaliação prevista pelo Curso compreende estratégias
como o exame de proficiência que, segundo o Regimento Geral da Universidade,
destina-se à avaliação das potencialidades, conhecimentos e experiência
profissional anteriores do aluno, propiciando-lhe o avanço nos estudos, mediante
comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e
competências requeridas por disciplina ou grupo de disciplinas do currículo do seu
curso por meio de avaliação teórica, prática ou teórico-prática.
44
Em caso de solicitação do exame de proficiência, o Curso pode adotar como
procedimentos:
a) observação do desempenho do aluno em atividade simulada no
laboratório de informática (do polo) ou no seu ambiente de trabalho;
b) aplicação presencial ou eletronicamente de prova escrita;
c) análise de curriculum profissional, com a respectiva comprovação.
A opção por qualquer desses procedimentos levará em conta as
competências e habilidades a avaliar, havendo a possibilidade de adoção de
outra(s) forma(s) de avaliação de estudos e experiências, desde que analisadas
pelo NDE e aprovadas previamente pelo Conselho do Curso.
A implementação do exame de proficiência, quando se tratar de
aproveitamento de disciplina, ocorrerá a partir de editais elaborados pela ProAcad,
com base em indicação pela Coordenação do Curso.
Oferta de disciplinas optativas
Desde a instalação do Curso, prevê-se a oferta de disciplinas optativas com
vistas à diversificação e flexibilização do processo formativo, observando-se a sua
organização na estrutura curricular. São ofertadas como tal:
Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental; e
Libras
Estágio supervisionado não obrigatório
O aluno do Curso pode realizar estágio supervisionado não obrigatório nos
termos da Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008 (Art. 2º, § 2º), desde que
cumpridos os requisitos estabelecidos neste Projeto.
Do ponto de vista do Regulamento de Estágio da Universidade Potiguar, art.
4º:
O estágio curricular, de natureza não obrigatória, é o estágio realizado por livre escolha do aluno, na área de sua formação, e que, de acordo com as suas peculiaridades e quando previamente formalizado junto à Universidade, dará direito a comprovante de horas de estágio.
Nesse tipo de estágio o aluno terá experiência prática na área do Curso, de
modo a ampliar, diversificar e complementar suas aprendizagens e estabelecer
uma correlação entre a teoria e a prática, desde a 1ª série.
45
Para tanto, a Universidade Potiguar mantém convênios com os agentes de
integração Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e Instituto Euvaldo Lode
(IEL), desenvolvendo também convênios diretos com empresas e organizações
governamentais e não governamentais.
A formalização do estágio ocorre, inicialmente, a partir de contato do aluno
com a coordenação de polo, para que possa informar os dados da organização/
campo de estágio necessários à regularização do termo de compromisso.
O controle dos trâmites processuais para a efetivação do estágio é da
responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica (ProAcad), com apoio do seu Núcleo
de Estágio e Empregabilidade.
O acompanhamento do estágio deve ser realizado mensalmente, através de
relatórios apresentados pelos discentes à coordenação de polo, indicando as
principais atividades desenvolvidas na empresa.
2.3.5.5 ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DAS RELAÇÕES ÉTNICO-
RACIAIS E DOS DIREITOS HUMANOS
O tratamento da educação ambiental e da educação das relações étnico-
raciais, no âmbito do Curso, irá ocorrer através da oferta das disciplinas
EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE e ANTROPOLOGIA E
CULTURA BRASILEIRA, e de forma transversal, e sob o entendimento de que uma
e outra são práticas sociais que interagem e se situam no campo dos direitos
humanos e da cidadania.
Reforçam esse entendimento no tocante à educação ambiental os princípios
enunciados no Art. 4º da Lei n. 9.795, de 27 de abril de 19999:
I. o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade,
considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
III. o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais,
regionais, nacionais e globais;
9 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Sub-Chefia para Assuntos Jurídicos. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a política nacional de educação ambiental e dá outras providências. Brasília, 1999. D.O.U. de 28.04.1999.
46
VIII. o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.
No que diz respeito à educação para as relações étnico-raciais destaca-se o
Parecer CNE/CP n. 003, de 10 março de 2004, com ênfase para os princípios que
indicam:
a) o reconhecimento da igualdade da pessoa humana como sujeito de
direitos;
b) a necessidade de superação da indiferença e da injustiça com que os
negros e os povos indígenas vêm sendo tratados historicamente;
c) a importância do diálogo na dinâmica da sociedade brasileira,
essencialmente pluriétnica, e que precisa ser justa e democrática;
d) a necessidade de valorização da história e da cultura dos povos africanos
e indígenas na construção histórica da sociedade brasileira;
e) a indispensável implementação de atividades que exprimam a conexão
dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência de
vida dos alunos e professores, valorizando aprendizagens vinculadas às
relações entre negros, indígenas e brancos no conjunto da sociedade.
Como disciplinas do ciclo básico profissionalizante, além de abordarem as
questões étnico-raciais, Ética e Compromisso Social, Desenvolvimento Humano e
Social e Antropologia e Cultura têm em seu ementário conteúdos que tratam
questões relacionadas à temática dos Direito Humanos, assuntos que, por sua vez,
são trabalhados pelo curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, de modo a
atenderem às normatizes da Resolução CNE/CES n. 1, de 30 de maio de 2012,
segundo a qual a Educação em Direitos Humanos deve ser pautada em
concepções e práticas educativas voltadas aos processos de promoção, proteção,
defesa dos Direitos Humanos, sendo aplicadas na vida cotidiana dos cidadãos em
suas responsabilidades individuais e coletivas.
Outro ponto relevante da Resolução das Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos, o qual institui que para promover a educação em
direitos humanos visando mudança e transformação social é preciso pautar o
ensino no seguimento dos princípios da(o):
I - dignidade humana;
II - igualdade de direitos;
III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
47
IV - laicidade do Estado;
V - democracia na educação;
VI - transversalidade, vivência e globalidade; e
VII - sustentabilidade socioambiental.
Estratégias de abordagem
As principais estratégias de trabalho no Curso, em relação às temáticas,
compreendem a oferta de disciplinas e atividades transversais.
No primeiro caso, destaca-se o desenvolvimento das seguintes unidades
curriculares:
a) educação ambiental: EMPREENDEDORISMO E
SUSTENTABILIDADE, na 2ª série da estrutura curricular 2014;
b) educação para a educação das relações étnico raciais:
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA, na 2ª série da estrutura
curricular 2014.
c) educação dos direitos humanos: ANTROPOLOGIA E CULTURA
BRASILEIRA, na 2ª série da estrutura curricular 2014.
O curso ainda desenvolve ações como, palestras referentes às temáticas
abordadas na disciplina e participação do aluno em eventos científicos, focados nas
temáticas da disciplina. A universidade organiza eventos como Workshop e
Congresso Científico onde são debatidas as transformações tecnológicas
associadas aos diversos aspectos da vida social, a globalização, o
desenvolvimento sustentável e sua interferência na mudança de comportamento
organizacional. Aponta-se também o e-book Sociedade e Educação das Relações
Étnico-raciais, desenvolvido por docentes da própria Universidade, disponível on-
line SIB/Biblioteca Virtual UnP
Os alunos devem encontrar nas disciplinas condições didático-pedagógicas
para estabelecer relações entre a educação ambiental e a educação das relações
étnico-raciais; entre estas e a dinâmica da sociedade brasileira atual, em particular
no que se refere aos direitos que conformam uma vida cidadã; de sistematizar e
construir sínteses e formas de intervenção com base nos assuntos estudados e
experiências vividas.
Essa perspectiva leva em conta a articulação da nova unidade curricular:
48
a) com a própria Lei n. 9.795/1999, em especial seu art. 5º, incisos IV e V
que indicam ser necessário:
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;
b) com os objetivos da educação para as relações étnico-raciais, como
explicitado na Resolução CNE/CP n. 1/2004, art. 2º, § 1º:
divulgação e produção de conhecimentos bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira.
Atividades implementadas
Destaca-se, como uma das realizações expressivas no campo da educação
para a educação das relações étnico-raciais, a produção de um livro construído sob
orientações da Assessoria Pedagógica da ProAcad e supervisão da equipe do
NEaD, cujos capítulos têm como títulos:
estrutura social e aspectos étnico-culturais;
etnocentrismo e questão racial no brasil: índios;
etnocentrismo e questão racial no brasil: africanos;
grupos étnicos na sociedade brasileira contemporânea;
cidadania e democracia na formação da sociedade brasileira;
políticas de inclusão social;
direitos sociais no Brasil;
relações étnico-raciais e educação inclusiva na sociedade brasileira
contemporânea.
No tocante à educação ambiental, assinala-se a organização de programas
e projetos de extensão, dos quais alunos e docentes dos cursos – inclusive do CST
em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – podem participar. São ilustrativos:
oficina de reciclagem de papel; bosque das mangueiras, entre outros. Indica-se,
ainda, a produção apresentada nas diversas edições do congresso
científico/mostra de extensão promovido anualmente pela UnP.
49
2.4 METODOLOGIA
O Curso adota estratégias diversificadas em consonância com os objetivos,
perfil profissional e competências previstas neste Projeto e nos planos de ensino.
Tem-se como perspectiva uma dinâmica de co-responsabilidade em que ao
professor cabe a mediação pedagógica e, ao aluno, uma participação efetiva,
responsável e autônoma em direção à construção de suas aprendizagens.
Nesse sentido, as situações didático-pedagógicas propiciam ao estudante o
desenvolvimento da sua autonomia intelectual e de uma postura colaborativa e
crítica necessárias a:
a) construção de competências relacionadas ao comunicar-se com
clareza, ao domínio de conteúdos e métodos necessários à
superação de riscos e ao aproveitamento de oportunidades,
observada a dinâmica do mercado de trabalho;
b) investigação do cotidiano da profissão, mediante a realização de
pesquisas e de atividades integradas, com destaque para as
promovidas pelos Projetos Integrados I e II. O objetivo é que o futuro
profissional conheça, analise e reflita sobre os fatores sociais,
educacionais, ambientais, políticos e culturais que permeiam a
atuação do profissional, considerando a realidade brasileira e sua
inserção no cenário internacional, com ênfase no Nordeste e RN;
c) construção ou fortalecimento de atitudes pró-ativas, da agilidade, da
participação; criatividade, cooperação e atitude ética de respeito à
diversidade de pessoas e grupos, e de preservação ambiental.
Destacam-se, sob essa perspectiva, a leitura dos conteúdos indicados pelo
professor, estudo de casos, visitas técnicas, apresentação e análise de vídeos,
participação em fóruns, atividades nos laboratórios de informática com uso de
ferramentas e softwares, tais como Excel e BizAgi (software gratuito BPM [Business
Process Management] que permite automatizar os processos de negócio de forma
ágil e simples em um ambiente gráfico intuitivo) na perspectiva da integração teoria-
prática e da interdisciplinaridade.
Os alunos participam ativamente das atividades seja no sentido de superar
eventuais dificuldades de aprendizagem, seja no sentido de facilitar a compreensão
dos temas estudados, ou, ainda, para abrir espaços em que possam relatar suas
50
experiências profissionais, desenvolver o espírito de equipe e o respeito à opinião
de outros estudantes.
Uma vez que, em geral, os discentes do ensino superior são adultos (ou
jovens adultos), as situações didático-pedagógicas levam em conta princípios da
andragogia. Assim, o professor desenvolve sua disciplina considerando que, a
princípio, seu aluno apresenta condições de auto administrar-se e tem um campo
de experiências que, por pressuposto, é essencial à ampliação de aprendizagens
já construídas e à construção de novas. O significado subjetivo da aprendizagem
está, portanto, diretamente associado a essas experiências e, também, à
aplicabilidade do quanto estudado.
Espera-se que, por esse caminho, o aluno se envolva afetiva e
intelectualmente com as suas aprendizagens, apreendendo conhecimentos,
técnicas e tecnologias necessárias a um desempenho profissional ético (expresso
em atitudes de respeito à diversidade de pessoas e ao meio ambiente) e
competente, constituindo-se cidadão.
Articulação teoria-prática
O Curso visa formar o profissional com perfil empreendedor, capaz de
proporcionar a integração teoria-prática.
São realizadas atividades nos laboratórios de informática, como também
visitas técnicas supervisionadas pelos respectivos professores, inclusive ao
Empreende, a fim de se demonstrar o funcionamento da incubadora de empresas,
assim como das empresas incubadas
Recursos
No decorrer de cada disciplina, os estudantes vivenciam situações didáticas
organizadas em unidades de estudo, compostas por momentos síncronos e
assíncronos:
Síncronos:
Encontros presenciais: são realizados nos polos de apoio presencial
conforme os planos de ensino, destinando-se alguns à avaliação
presencial.
51
Web conferências: encontros virtuais para exposição, discussão e
revisão dos conteúdos desenvolvidos ao longo do semestre.
Chat: recurso de bate-papo que o Estudante pode acessar para tirar
dúvidas com os Tutores a Distância.
Assíncronos:
Exploração de conteúdos: os estudantes exploram no seu próprio
ritmo os conteúdos disponibilizados em cada unidade de estudo, nos
formatos texto, hipertexto e multimídia, podendo imprimir uma versão
dos materiais para estudo off-line.
Atividades de aprendizagem: além da publicação dos conteúdos de
cada aula, são utilizados os recursos do ambiente virtual para a
realização de atividades adequadas aos objetivos e conteúdos de
cada disciplina.
Fórum: a interação entre estudantes, docentes e tutores a distância
ocorre de forma intensa e contínua por meio deste recurso, que
permite o esclarecimento de dúvidas e o atendimento individual das
necessidades específicas de cada estudante no que tange ao
conteúdo e às atividades de cada unidade da disciplina.
2.4.1 Acessibilidade pedagógica e atitudinal
O Curso prevê formas de trabalho diversas, conforme as necessidades
educacionais especiais (NEEs) apresentadas pelos alunos, na perspectiva de
eliminar barreiras que interfiram negativamente na sua participação nas atividades
curriculares e em sua permanência na UnP (portador de deficiência, transtornos
globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação).
Sempre em articulação com o NAPe/UnP, e/ou sob sua supervisão, o
professor pode atuar a partir: a) das peculiaridades que configuram o tipo de NEE
do seu aluno, considerando as possibilidades encontradas nas TICs; b) de
utilização de outros recursos. (Quadro 05).
52
Deve ser levado em conta o fato de que algumas situações exigem uma
atuação mais específica, que extrapola a ação pedagógica docente, sendo
necessárias atuação interprofissional e participação das famílias, respeitadas as
orientações e procedimentos do NAPe.
Quadro 05- Atendimento a alunos deficientes - principais atividades e
recursos
TIPO DE NECESSIDADE
ATIVIDADE/RECURSO PREVISTO RESPONSABILIDADE
Cegueira ou baixa visão
Disponibilização de computador e scanner com programas Winvox, Dosvox, Recongnitaplus 3.0 e Standard OCR 3.2, Agnvox e Papovox para digitalização da bibliografia a ser
utilizada pelo aluno e posterior envio por e-mail.
NAPe
Profissional ledor nas atividades pedagógicas; NAPe
Flexibilização das atividades pedagógicas; NAPe e docentes das
disciplinas
Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre
outros);
NAPe e docentes das disciplinas
Informação prévia ao aluno sobre eventuais mudanças no arranjo físico da sala de aula ou de laboratórios; .
Docentes das disciplinas
Surdez ou deficiência
auditiva
Disponibilização de intérprete de LIBRAS ao aluno; Formação em educação inclusiva para o corpo docente;
NAPe e docentes das disciplinas
Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre
outros);
NAPe e docentes das disciplinas
Deficiência mental
Estabelecimento de uma rede articulada de profissionais, tais como: pedagogo, psicólogo, psicopedagogo,
neurologista, assim como de professores com habilitação para suporte necessário em sala de aula.
NAPe e docentes das disciplinas
Surdocegueira
Profissional intérprete de LIBRAS com habilitação em surdocego, pois a maneira de executar o uso da LIBRAS nesses casos possui especificidades no uso do tato e no
conhecimento da vibração das cordas vocais. Disponibilização do sistema BRAILE que também pode ser
utilizado no processo educacional desse tipo de aluno. Articulação das duas modalidades LIBRAS TÁTIL e
BRAILE para o processo de aprendizagem.
NAPe e docentes das disciplinas
Transtornos globais de
desenvolvimento
Capacitação do corpo docente em educação inclusiva; Oferta de acompanhamento psicológico e pedagógico;
Formação de rede de atenção contemplando a família e profissionais da saúde, quando necessário;
Flexibilização das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do
tempo).
NAPe
Altas habilidades / superdotação
Promoção de ações de capacitação docente considerando a amplitude e a sequência prevista na
articulação entre os conteúdos construídos e o processo de vivência e das práticas pedagógicas.
Oferta de suporte pedagógico e psicológico Levantamento e escuta das necessidades de cada aluno
contemplando sempre os seus aspectos singulares.
NAPe
53
2.4.2 As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) utilizadas para o
desenvolvimento de atividades previstas no Projeto Pedagógico do Curso - PPC
são diversificadas e compreendem diversos recursos, destacando-se o auto
atendimento - ferramenta do portal/UnP que disponibilizada a toda a comunidade
acadêmica mediante login e senha individuais, acesso a diversos serviços,
conforme seja o segmento, se professor, técnico-administrativo, aluno ou
coordenador de curso. Também pelo autoatendimento alunos e professores podem
consultar o acervo das bibliotecas e ter acesso a outros serviços, como empréstimo
e renovação.
No caso de professores e alunos, especificamente do ponto de vista da
efetivação das atividades didático-pedagógicas, utiliza-se, principalmente, o
ambiente virtual de aprendizagem (AVA), denominado Blackboard, cujas
ferramentas didáticas síncronas e assíncronas possibilitam o ensino/aprendizagem
online efetivo, destacando-se fórum, vídeo conferências e questionários online.
Para garantir a acessibilidade e domínio das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs) pelos alunos é realizado um plano de comunicação entre
todos os envolvidos no processo.
Na primeira semana de aula, é realizada a ambientação/acolhimento dos
mesmos pelo tutor presencial em cada polo, para conscientizá-los das vantagens
do aprendizado online, suas características e modelo pedagógico, assim como,
sobre as ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem. Para os alunos da
Graduação Tradicional, esta ambientação é realizada pelo coordenador de curso
em sala de aula e a ambientação técnica pelo monitor tecnológico.
2.4.3 Material didático
Os materiais didáticos de cada disciplina estão organizados em quatro
unidades de aprendizagem e estruturados em dois grupos: Material Referencial e
Material Complementar.
Material Referencial: composto pelo Conteúdo Referência da disciplina, é
desenvolvido por um Docente Autor e disponibilizado aos Estudantes através de
texto em PDF (e-book). Os textos em PDF apresentam os conteúdos previstos nas
Ementas das disciplinas e respeitam o respectivo Plano de Ensino. São formatados
no modelo de e-book permitindo a impressão ou visualização eletrônica. Trata-se
54
de um material de referência desenvolvido para cada disciplina, construído em
linguagem dialógica, no qual o Docente-Autor dialoga com o Estudante. Além disso,
os Docentes-Autores são orientados a desenvolverem o conteúdo a partir de uma
concepção andragógica e significativa. Desta forma, relacionam os conteúdos ao
cotidiano a partir de exemplos, exercícios e práticas.
Material Complementar: composto por multimeios criados ou selecionados
pelos Docentes e Tutores para auxiliar os Estudantes na compreensão do Material
Referencial. Trata-se de um material de apoio contendo leituras complementares,
podcasts, vídeos, softwares, ilustrações, entrevistas, indicações de sites, de filmes
e softwares, objetivando contribuir para o aprofundamento do conteúdo da
disciplina. São publicados diretamente no ambiente virtual de aprendizagem ou
encaminhados no formato de hiperlink para consulta e download.
A fim de garantir um referencial de qualidade, o desenvolvimento do material
instrucional para cada disciplina é orientado a partir do Plano de Ensino e Plano de
Aulas.
2.4.4 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes
O docente, com papel conteudista, realiza o planejamento da disciplina
dando as diretrizes necessárias para que o tutor desempenhe a interação com os
estudantes no processo de ensino/aprendizagem.
Nas atividades, o AVA permite que o professor/tutor forneça feedback
quantitativo e qualitativo das atividades onlines realizadas pelos alunos.
Através da ferramenta fórum, os alunos podem se comunicar com o
professor/tutor EaD para tirar dúvidas.
Semanalmente, o tutor EaD elabora um relatório descrevendo o
desempenho das turmas ao professor conteudista a fim de que acompanhem o
aprendizado e possam dar as diretrizes necessárias.
Os alunos são auxiliados pelo professor e tutor EaD na organização de seu
estudo online e no direcionamento dos objetivos de aprendizagem através da
ferramenta aviso.
Outro canal importante na disciplina é o “Revisão de Notas”, em que o
estudante pode argumentar quando não concordar com alguma nota de
atividades/avaliações, recebendo neste mesmo local o feedback do professor/tutor.
55
2.4.5 Sistema de controle de produção e distribuição de material didático
(logística)
O sistema de controle de produção e distribuição de material didático online
aos alunos ocorre da seguinte forma: a partir de relatórios gerados pela ProAcad,
são listadas as disciplinas que serão ofertadas no semestre seguinte e é realizado
um extrato dos recursos existentes e que precisam ser produzidos.
Para o início desta produção, identifica-se as competências e a ementa e
com base nesses dados o autor produz os recursos didáticos previstos de acordo
com o cronograma estimado. Esse controle é realizado pela Laureate Brasil, com
o apoio de um comitê formado por membros de cada IES da rede Laureate, bem
como por professores validadores da área relativa ao conteúdo que está sendo
produzido. Essa equipe analisa, acompanha e valida criteriosamente a produção
dos recursos didáticos, garantindo assim a qualidade almejada.
No recebimento dos recursos didáticos finalizados da Laureate Brasil, a
equipe EaD envia para o professor responsável antes do início da disciplina, para
que ele analise e faça o planejamento necessário. Concomitantemente a esse
processo, a referida equipe monta as matrizes de cada disciplina com o respectivo
conteúdo na sala de aula virtual (Blackboard) e por fim, migra esse conteúdo para
a turma/disciplina de modo que os alunos possam visualizá-lo.
Todas essas ações ocorrem antes do início da disciplina para que todos os
alunos tenham acesso ao conteúdo logo no primeiro dia de aula, seguindo o
planejamento realizado pelo professor.
O aluno tem acesso no ambiente virtual à versão online dos recursos
didáticos, podendo fazer download das versões em PDF.
2.4.6 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Um AVA deve favorecer o ensino-aprendizagem, a construção coletiva de
conhecimentos, o interesse mútuo em torno de um mesmo objeto de estudo, regras
de resolução de conflitos, permitindo que a simples agregação eletrônica de
pessoas torne-se uma Comunidade Virtual de Aprendizagem.
Blackboard Learning, ambiente virtual de ensino-aprendizado utilizado pelo
Curso, é considerado líder em plataforma de e-learning por sua facilidade de uso,
larga adoção em instituições de ensino, flexibilidade pedagógica, amplitude de
56
funções e características intuitivas, para aprendizado a distância e para apoio ao
ensino presencial.
Optou-se pelo Blackboard também devido à sua integração com o sistema
acadêmico, ao suporte ao número de usuários, às funcionalidades de publicação
de conteúdos em diferentes formatos e sob diferentes condições adaptáveis e,
principalmente, aos recursos para realização e entrega de atividades individuais e
coletivas, com os respectivos registros de participação: dos estudantes,
acompanhamento pelos docentes e exibição de resultados de avaliação,
prestando-se a funções de administração dos dados dos usuários e funcionamento
como um ambiente virtual flexível.
O Ambiente Virtual Blackboard apresenta ampla facilidade de uso e
inovação. Suas funcionalidades possibilitam a utilização de maneira simples e
intuitiva. Igualmente permite a “escalabilidade” podendo ser ampliado para suportar
milhares de cursos e usuários.
Design do ambiente virtual
O ambiente foi configurado com os seguintes recursos:
RECURSO DESCRIÇÃO
Avisos Está é a primeira tela do ambiente apresentada ao Estudante, concentra informações importantes para o andamento da disciplina.
Orientações Importantes Pesquisa no acervo da biblioteca e acesso ao acervo virtual, horários e endereços dos laboratórios de informática para utilização em horário extra aula, bem como tutoriais de utilização das ferramentas e recursos para a aprendizagem.
Contato
Por telefone fixo dos respectivos polos, presencialmente nos campi e polos, por e-mail para estudantes de cursos 100% on-line para questões de Secretaria e Financeiro, bem como dúvidas técnicas e operacionais. Para falar com a coordenação do curso, o estudante pode acessar os contatos pelo ambiente virtual no link comunidade.
Programe-se Contém link para cronograma de atividades e provas com informações sobre prazos e feedbacks, e calendário acadêmico institucional.
Conteúdos
Apresentação da disciplina contendo mini currículo do docente e do tutor Web, bem como link para: - Plano de Ensino: reúne as informações oficiais sobre a disciplina como ementa, objetivos gerais e específicos, conteúdo programáticos, critérios de avaliação, metodologia, bibliografia básica e complementar. - Plano de Aulas: apresenta um Plano de estudos semanal, com a distribuição de conteúdos, objetivos de cada unidade de aula, metas de aprendizagem, atividades e biligroafia/materiais para estudo sugeridos a cada semana. Contém ainda links para as quatro unidades de aula e um link para todas as atividades.
Prova e Revisão Link para a Prona N2, Prova de Segunda Chamada, Solicitação de Revisão de N1 e N2.
Notas e Faltas Link para as minhas avaliações, web conferência e critérios de avaliação.
Acesse Link para pesquisa de satisfação.
57
2.5 DINÂMICA DE INTERAÇÕES
A mediação pedagógica, sob o olhar da Metodologia Ativa, valoriza a
presença enriquecedora do outro e o reconhecimento da presença das múltiplas
realidades, a provisoriedade do conhecimento e a presença do aleatório em nossas
vidas.
De todo modo, para que possa ser caracterizada como mediação
pedagógica, é preciso que a intervenção realizada pelo docente vá além do
processo estímulo-resposta e que seja permeada pelo uso de signos
(representações da realidade).
A Educação a Distância é uma modalidade de ensino mais autônomo, ou
seja, o estudante deve ser participativo, ter força de vontade e perseverança, já que
a construção do seu conhecimento depende de seu empenho, disciplina e
dedicação às disciplinas e respectivos conteúdos abordados no Curso.
Nesse sentido, o docente precisa assumir uma postura reflexiva e
investigativa sobre os vários aspectos constituintes do processo de ensino-
aprendizagem, para que possa criar estratégias da mediação pedagógica que
sejam significativas para o aprendizado. O docente é, assim, responsável por
acompanhar o andamento da turma, intervir quando for necessário, contribuir,
incentivar e somar esforços com vistas à construção das competências previstas
neste PPC.
Na mediação pedagógica o docente é um colaborador/orientador. Isso se
aplica quando, notamos que, na relação dos participantes, há a constituição de um
movimento no qual um participante tenta auxiliar o outro. Nessa perspectiva,
cumpre destacarmos o papel do Tutor Web que corrobora com as discussões no
AVA, publica dos avisos semanais, acompanham do programa de qualidade e
estimula a participação dos Estudantes.
Parte-se das premissas de que o processo educativo a distância é mais do
que disponibilizar conteúdos digitais, que EAD sem metodologia de ensino não é
EAD, e que em ambientes virtuais de aprendizagem, o que faz a diferença são as
pessoas e como elas interagem com conteúdos, ferramentas e outras pessoas.
A tutoria a distância é realizada por profissionais administrativos
selecionados por área de conhecimento, e que trabalham em parceria com os
docentes responsáveis pelas disciplinas, com atribuições específicas conforme
detalhado a seguir.
58
As atividades de tutoria garantem que o estudante tenha um
acompanhamento permanente por meio de encontros midiatizados ao longo do
processo de ensino-aprendizagem. A tutoria a distância garante a efetividade da
interação, de atendimento aos estudantes e de estímulo ao processo educativo,
estabelecendo-se uma relação muito próxima aos respectivos docentes no que
compete ao planejamento e condução do processo de ensino-aprendizagem.
Assim como os docentes, os tutores têm formação e titulação na área em que
atuam, garantindo o comprometimento com os objetivos institucionais e o
atendimento dos Estudantes.
Para apresentação dos materiais instrucionais, segmentados em
referenciais e complementares, o docente e o tutor trabalham juntos na composição
das trilhas de aprendizagem. Ao Tutor EAD cabe a estruturação das trilhas de
aprendizagem em acordo com os Planos de Ensino e de Aula estabelecidos pelo
Docente, desenvolvimento e compilação de materiais complementares
convergentes aos materiais referenciais. Além disso, o Tutor presta suporte ao
Docente, auxilia nos eventos síncronos e assíncronos, mantém os Estudantes
informados sobre os eventos da disciplina, e faz o acompanhamento dos fóruns e
outras atividades.
Ferramentas
As tecnologias de informação e comunicação são mecanismos efetivos de
interação entre Coordenadores, Docentes, Tutores e Estudantes. Os principais
mecanismos de interação adotados na modalidade a distância são:
SMS: mensagens enviadas aos Estudantes como lembrete e sensibilização
para as principais datas e atividades de aprendizagem;
E-mail: comunicados enviados ao endereço eletrônico dos Estudantes com
informações sobre as atividades de cada unidade de aprendizagem, links, avisos,
orientações e esclarecimentos;
Avisos semanais: publicados no ambiente virtual de aprendizagem da
disciplina, destacando os conteúdos das aulas e atividades;
Fórum Fale com o(a) Docente(a): onde ocorre a interação assíncrona entre
Docentes e Estudantes, com prazo de retorno em até 48hs (dias úteis);
59
Fórum Temático: para interação entre Docentes, Tutores e Estudantes
acerca de temas pertinentes aos conteúdos das disciplinas;
Encontros presenciais: encontros realizados nos Polos de Apoio Presenciais
para aula inaugural, atividades práticas e avaliação das disciplinas;
Web conferências: encontros virtuais para abordagem dos conteúdos
desenvolvidos em cada unidade de aprendizagem. São desenvolvidas via
Collaborate, gravadas e postadas nas respectivas trilhas de aprendizagem;
Prova presencial: os Estudantes comparecem ao Polo de Apoio Presencial
para realização da avaliação presencial;
Contatos: informações sobre os contatos com profissionais envolvidos no
atendimento ao Estudante para esclarecimento de dúvidas técnicas, financeiras,
administrativas e acadêmicas;
Telefone: contato da Central de Atendimento ao Estudante (CAA)
disponibilizado aos Estudantes;
Minha Comunidade: espaço no ambiente Virtual de Aprendizagem, que
permite ao acadêmico interagir com a coordenação do curso.
60
2.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O desempenho acadêmico do aluno é acompanhado continuamente pelo
professor, que, em algumas disciplinas, é também professor-tutor EaD, por meio
de atividades avaliativas a distância e presenciais, considerando os aspectos
diagnóstico, formativo e somativo, e a predominância dos resultados da avaliação
presencial (Decreto nº 5.622/2005).
A composição da nota foi ajustada para alunos ingressantes em 2015,
REGISTRANDO-SE, PORTANTO, os dois formatos praticados.
Para alunos ingressantes antes de 2015, a composição de nota, de cada
disciplina online, ocorria da seguinte forma:
I. ATIVIDADES AVALIATIVAS ONLINE (N1) – Valor total: 4,0
a) A N1 é composta por atividades online relativas a cada Unidade de
Aprendizagem, distribuída da seguinte forma:
Disciplinas comuns:
Fórum_Unidade 1 com valor 1,0
Atividade Objetiva_Unidade 2 com valor 1,0
Atividade Discursiva_Unidade com valor 1,0
Atividade Objetiva_Unidade 4 com valor 1,0
b) Para as disciplinas relacionadas a Estágio e TCC a N1 tem o mesmo valor (4,0),
mas será composto da seguinte forma:
DISCIPLINAS DE ESTÁGIO, TCC: trabalho com valor 4,0
II. AVALIAÇÃO PRESENCIAL DA UNIDADE (N2) – Valor total: 6,0
a) A N2 é composta pela Avaliação Presencial da Unidade. O aluno ainda poderá
realizar uma Avaliação de 2ª chamada se tiver perdido a avaliação da unidade.
Esta nota de segunda chamada representará a N2.
b) Caso não obtenha nota final mínima de 7,0 na média da unidade somando-se
N1+N2, poderá fazer a Avaliação de Recuperação.
c) Para realizar as referidas avaliações, o aluno precisa agendá-las. Esse
agendamento ocorrerá no sistema MEGA (autoatendimento). No agendamento o
aluno deverá selecionar o dia/horário/local disponíveis para a realização das suas
avaliações. O não agendamento acarretará em perda da avaliação, ficando o aluno
com nota 0,0 (zero).
61
III. COMPOSIÇÃO DA NOTA FINAL (NF) DA DISCIPLINA:
a) A Nota Final (NF) é calculada conforme abaixo: N1 + N2 = NF
Sendo:
N1 (valor máximo de 4,0) = notas das atividades avaliativas online.
N2 (valor máximo de 6,0) = nota da Avaliação Presencial.
b) Quando o aluno fizer avaliação de recuperação (valor máximo de 10,00), as
notas N1 e N2 serão descartadas e a nota obtida na avaliação de recuperação
passará ser a Nota Final (NF).
c) É considerado aprovado o aluno que atingir média igual ou superior a 7,0 (sete)
como Nota Final.
Esta regra não se aplica aos alunos das primeiras e segundas séries do curso
A composição de notas aplicada para alunos da primeira e segunda séries do curso,
ocorre da seguinte forma:
I. ATIVIDADES AVALIATIVAS ONLINE (N1) – Valor total: 10,0 (40% da Nota
Final)
a) A N1 é composta por atividades online relativas a cada Unidade de
Aprendizagem, distribuída da seguinte forma:
Disciplinas comuns:
Fórum_Unidade 1 com valor 2,5
Atividade Objetiva_Unidade 2 com valor 2,5
Atividade Discursiva_Unidade 3 com valor 2,5
Atividade Objetiva_Unidade 4 com valor 2,5
II. AVALIAÇÕES PRESENCIAIS (N2 e N2 Sub) – Valor total: 10,0 (60% da
Nota Final)
a) A N2 é composta por uma Avaliação Presencial. O aluno ainda poderá realizar
uma Avaliação Substitutiva (N2 Sub) para se recuperar, caso não tenha atingido
a nota final mínima (7,0), para melhorar sua média, OU para reposição, se tiver
perdido a avaliação presencial N2. Ambas as avaliações (N2 e N2 Sub) possuem
o mesmo valor (10,0) e peso (60% da Nota Final).
b) Para realizar as referidas avaliações, o aluno precisa agendá-las. Esse
agendamento ocorrerá no sistema MEGA (autoatendimento). No agendamento o
aluno deverá selecionar o dia/horário/local disponíveis para a realização das suas
62
avaliações. O não agendamento acarretará em perda da avaliação, ficando o aluno
com nota 0,0 (zero).
III. COMPOSIÇÃO DA NOTA FINAL (NF) DA DISCIPLINA:
a) A Nota Final (NF) é calculada através de uma média ponderada, conforme
abaixo:
N1 x 0,4 + N2 x 0,6 = NF
Sendo:
N1 (valor máximo de 10,0) = notas das atividades avaliativas online.
A N1 corresponde a 40% da Nota Final.
N2 (valor máximo de 10,0) = nota da Avaliação Presencial. A N2
corresponde a 60% da Nota Final da disciplina.
b) Se o aluno realizar a avaliação presencial substitutiva (N2 Sub), sua Nota
Final será calculada da seguinte forma:
N1 x 0,4 + N2 Sub x 0,6 = NF
c) Será considerado aprovado o aluno que atingir média igual ou superior a 7,0
(sete) como Nota Final.
63
2.7 PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO
2.7.1 Pesquisa
A Universidade Potiguar apresenta a seguinte estrutura para o
desenvolvimento da pesquisa:
Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC);
Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP);
Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP) destinada a professores
pesquisadores;
Comitê de Pesquisa (ComPesq): órgão de natureza consultiva,
deliberativa e de assessoramento no que se refere a aspectos técnicos
e científicos dos projetos de pesquisas da Universidade. É responsável
pela análise prévia de projetos apresentados pelos diversos cursos, para
posterior encaminhamento ao Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão.
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP): órgão colegiado interdisciplinar e
independente, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, ao qual
compete: analisar os protocolos de pesquisa, envolvendo seres
humanos, e materiais deles advindos; animais e aspectos de
biossegurança, inclusive os multicêntricos; decidir sobre os aspectos
éticos, científicos e metodológicos, incluindo a pertinência e o alcance
sócio-científico da pesquisa a ser desenvolvida na Universidade
Potiguar.
A pesquisa no Curso abrange as áreas das engenharias e ciências exatas,
logo abaixo (Quadros 6, 7, 8 e 9) encontram-se relacionados os projetos
institucionais desenvolvidos entre os anos de 2010 e 2014, bem como suas
respectivas linhas de pesquisa.
64
Quadro 06 – Projetos de Pesquisa 2010
TÍTULO LINHA DE PESQUISA PROF. COORDENADOR
1. Avaliação da eficiência de estações compactas no tratamento de águas residuárias.
Planejamento e gestão urbana
Carla Gracy Ribeiro Meneses
2. Avaliação da qualidade da água para consumo humano da cidade de Parnamirim a partir de parâmetros físico-químicos e biológicos
Controle Ambiental Lourdes Bernadete Dias Duarte De Melo
Quadro 7 – Projetos de Pesquisa 2011
TÍTULO LINHA DE PESQUISA PROF. COORDENADOR
1. Avaliação da eficiência de estações compactas no tratamento de águas residuárias.
Controle Ambiental Carla Gracy Ribeiro
Meneses
Quadro 8 – Projetos de Pesquisa 2012
TÍTULO LINHA DE PESQUISA PROF. COORDENADOR
1. Análise das Áreas de Risco no Vale do Açu
Desenvolvimento Sustentável
Carla Gracy Ribeiro Meneses
2. Estudo dos Impactos Ambientais da Indústria de Petróleo no Rio Grande do Norte
Tecnologias Ambientais Fábio Ricardo Silva Góis
3. Monitoramento da Dinâmica Costeira na Praia de Ubarana – Guamaré/RN
Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
Moab Praxedes Gomes
4. Tratamento de Matéria Orgânica Sintética Utilizando Processos Oxidativos Avançados
Tecnologias Ambientais Andréa Francisca Fernandes Barbosa
Quadro 9 – Projetos de Pesquisa 2014
TÍTULO LINHA DE PESQUISA PROF. COORDENADOR
1. Otimização da Qualidade do Ecodiesel (B7, B10, B15,B20 E B100) através da Modificação da Composição dos Ácidos Graxos usando Biodiesel de diferentes Óleos
Tecnologias Ambientais e Petróleo e Gás
João Paulo da Costa Evangelista
2. Tratamento de Efluente gerado na Produção de Biodiesel utilizando Processos Oxidativos Avançados
Tecnologias Ambientais e Petróleo e Gás
Luzia Patrícia Fernandes de Carvalho Galvão
3. Beneficiamento de Resíduos de Petróleo utilizando Métodos Termocatalíticos.
Tecnologias Ambientais e Petróleo e Gás
Ana Catarina Fernandes Coriolano
4. Armazenamento e Produção de Biodiesel através do Óleo de Fritura
Tecnologias Ambientais e Petróleo e Gás
Luzia Patrícia Fernandes de Carvalho Galvão
65
b) O e-labora como agente de fomento à pesquisa na Escola de Engenharias
e Ciências Exatas
O Brasil, apesar da Lei de Inovação Tecnológica (2004), que aponta para um
incentivo à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), ainda se encontra em uma posição
desconfortável, quando compararmos a outros países. De acordo com o Ranking
disposto na Figura 04, o País foi o 13º colocado em relação ao quantitativo de
patentes oriundas de P&D depositadas no ano de 2014, sendo os EUA o líder
mundial.
Figura 2 – Ranking dos países em função quantitativo de patentes oriundas de
P&D depositadas no Mundo em 2014.
Fonte: e-labora (2014).
No que se refere aos investimentos no setor, o Brasil aplica pouco mais de
1,2% do seu PIB em Pesquisa e Desenvolvimento, ou seja, o País ainda tem um
baixo índice de investimento quando comparado a outras nações, ficando à frente
apenas de países de menor poder econômico como, por exemplo, a Argentina, o
Chile e o México (Figura 05).
66
Figura 3 – Classificação mundial dos países em função do investimento do PIB em
P&D.
Fonte: e-labora (2014).
A Figura 05 mostra ainda que no Brasil para cada três pesquisadores apenas
um está dentro das empresas, enquanto que nos EUA a realidade é a inversa (para
cada três, apenas um está dentro da academia). Tal fato, além de remeter a
relevância dos investimentos para o fomento, estímulo e incentivo da P&D, aponta
para necessidade promover no Brasil uma maior integração entre a academia e as
indústrias. Pensando nisso, a UnP, de forma diferenciada, desenvolveu o seu
Centro de Excelência em Pesquisa Aplicada: o e-labora.
Criado em 2014, o e-labora é um Centro de Pesquisa que reúne
informações, investimentos e investigações científicas com o objetivo de realizar a
integração entre academia e a sociedade civil visando gerar saltos de eficiência e
produtividade para o mercado e excelência na formação acadêmica e profissional
dos alunos da Universidade Potiguar, em especial, os da Escola de Engenharias e
Ciências Exatas.
Com as experiências, o aprendizado e o aperfeiçoamento técnico
proporcionados pelo e-labora os discentes irão construir novas competências e
habilidades, as quais serão somadas aquelas já trabalhadas em sala de aula.
67
Estímulos esses, que contribuirão para ampliação dos conhecimentos do discente
e com o fortalecendo da sua formação profissional.
As ações desenvolvidas através do Centro de Pesquisa, além do
aprendizado, proporcionarão ao discente a ampliação da pesquisa institucional
tanto em relação à diversificação das linhas de estudo quanto ao aumento no
quantitativo de alunos envolvidos (bolsistas e/ou voluntários). Já para sociedade
civil, os serviços ofertados acenarão como uma possibilidade de novas parcerias
na busca de soluções técnicas que possam promover ganhos de produtividade e
competitividade mediante o mercado.
Atualmente, o foco do e-labora são pesquisas e serviços nas áreas das
Engenharias sejam elas de natureza específica ou multidisciplinares. Na Escola de
Engenharias e Ciências Exatas, onde insere-se o Curso de Engenharia Ambiental
e Sanitária, a pesquisa aplicada promovida pelo e-labora envolve e integra alunos
de graduação e pós-graduação, pesquisadores (da própria instituição) e empresas
parceiras na busca por soluções de problemas reais sempre com o objetivo de
desenvolver novas técnicas, tecnologias, produtos e patentes.
Com o início das atividades do Centro, em 2014, foram incialmente
selecionadas quatro grandes áreas de conhecimento, todas eleitas em função da
infraestrutura institucional, da expertise dos pesquisadores, e claro, das demandas
de mercado. As grandes áreas escolhidas foram: Construção Civil,
Desenvolvimento de Software, Automação e Controle e Microeletrônica. Já em
2015, em função dos resultados obtidos no ano anterior e das crescentes
demandas oriundas tanto da sociedade civil quanto do interesse dos discentes em
participarem dos trabalhos desenvolvidos pelo Centro, novas áreas de
conhecimento foram incluídas: Arquitetura e Urbanismo; Petróleo e Gás; Processos
de Produção; Ambiental; Segurança do Trabalho; e Energias.
Cabe ressaltar que, diante dos princípios da multidisciplinaridade e da
indissociabilidade trabalhados pelo e-labora, apesar de existirem as grandes áreas
de atuação, todas as atividades desenvolvidas pelo Centro são executadas por
profissionais e graduandos tanto do Curso que detém o conhecimento específico
quanto por aqueles das áreas correlatas. Seguindo essa diretriz, o processo de
seleção dos discentes que integrarão as equipes de pesquisa (como bolsistas ou
voluntários) se dá via Edital permitindo a inscrição de Alunos dos mais diferentes
68
Cursos cuja aprovação fica condicionada ao cumprimento dos requisitos dispostos
no Edital.
Detendo-se ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, os Quadros 10
e 11, logo abaixo, listam, respectivamente, as pesquisas desenvolvidas pelo e-
labora nos anos de 2014 e 2015 que estabelecem relação com os conteúdos
abordados ao longo dessa graduação.
Quadro 10 – Projetos de pesquisa do e-labora que envolveram a temática
ambiental e/ou sanitária no ano de 2014.
TÍTULO LINHA DE PESQUISA PROF. COORDENADOR 1. Confecção de Tijolo
Ecológico a partir de Resíduo Industrial.
Construção Civil Élcio Correia de Souza
Tavares
Quadro 11 – Projetos de pesquisa do e-labora que envolveram a temática
ambiental e/ou sanitária no ano de 2015.
TÍTULO LINHA DE PESQUISA PROF. COORDENADOR
1. Reaproveitamento de Resíduos Líquidos em Canteiros de Obras por Processos de Filtração
Construção Civil Ítalo Vale Monte Júnior
2. Síntese e Caracterização de Grafeno para Aplicação Ambiental na Indústria do Petróleo.
Petróleo e Gás Glauber José Turolla Fernandes
3. Utilização de Bagaço de Cana-de-açúcar na Remoção de Poluentes Presentes na Água Produzida de Petróleo.
Petróleo e Gás Fábio Pereira Fagundes
2.7.2 Extensão E Ação Comunitária
a) A extensão e a ação comunitária na UnP
A extensão volta-se para o estudo de temáticas da atualidade, incluindo
cursos e seminários que possibilitam o aprofundamento de conhecimentos
complementares ao exercício profissional da Engenharia Ambiental e Sanitária. Em
geral, as atividades extensionistas propiciam:
I. o contato do aluno com o mercado de trabalho;
II. a formação da consciência sócio-política;
III. a dinamização do trabalho científico de intervenção na comunidade;
IV. o trabalho interdisciplinar;
V. a interrelação Universidade-empresa, fortalecendo
responsabilidades recíprocas.
69
Para o desenvolvimento de suas atividades extensionistas, a Universidade
Potiguar trabalha o Programa de Bolsas de Extensão (ProBEx), destinado à
participação de alunos.
b) A extensão e a ação comunitária no Curso
A extensão universitária visa complementar ou atualizar o conhecimento dos
futuros profissionais, bem como proporcionar o seu treinamento em tecnologias
recentes, contribuindo para a formação de recursos humanos que atendam às
exigências de qualificação e expansão do mercado de trabalho.
A participação dos alunos em projetos de extensão comunitária ou
universitária atua com instrumento amplificador de formação. Tais atividades são
incentivadas pela Coordenação do Curso e, uma vez cumpridas pelo discente,
podem compor o histórico escolar na forma de atividade complementar, desde que
observadas as normas institucionais pertinentes.
No âmbito do Curso, a extensão deverá ocorrer em diversas formas, tais
como:
Apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC);
Congresso Científico e Mostra de Extensão da Universidade Potiguar;
Semana do Meio Ambiente;
Workshop da Escola de Engenharias e Ciências Exatas.
Ano 2010
a) Projetos
PROJETO COORDENADOR
Informática Cidadã Cláudio Márcio Campos de Mendonça
b) Eventos e Atividades
ATIVIDADE TEMA DATA
IV Semana do Meio Ambiente Pré-Sal: O Novo Marco
Regulatório de Exploração e Produção de Petróleo
De 31/05 a 05/06/2010
IV Semana do Meio Ambiente Avaliação Prática de
Impactos Ambientais na Indústria do Petróleo
De 31/05 a 05/06/2010
IV Semana do Meio Ambiente Programas Ambientais da
Petrobras/RN De 31/05 a 05/06/2010
70
XII Congresso Científico e a XI Mostra de Extensão da Universidade Potiguar
UnP 30 anos: Ciência e Formação Profissional para o Desenvolvimento do RN
De 03/11 a 05/11/2010
Ano 2011
a) Projetos
PROJETO COORDENADOR
Informática Cidadã Weinberg de Paiva e Souza
b) Eventos e Atividades
ATIVIDADE TEMA DATA
I Workshop da Escola de Engenharias e
Ciências Exatas -X- De 25/05 a 27/05/2011
Mutirão de Limpeza do Rio Potengi Recuperação do Estuário do Rio
Potengi 28/05/2011
Lançamento da Cartilha intitulada
“Intervenção em Áreas Degradadas:
Estudo no Trecho do rio Pitimbu – Ponte
Velha e Mata do CATRE – Município de
Parnamirim/RN”
Comemoração da Semana do
Meio Ambiente 02/06/2011
II Mutirão Renove o Verde Recuperação de Áreas de Mata
Atlântica 04/06/2011
XIII Congresso Científico e a XII Mostra
de Extensão da Universidade Potiguar
Ciência e Inovação:
Conhecimento para Superar
Fronteiras.
De 26/10 a 28/10/2011
Mesa Redonda
Meio Ambiente: A atuação da
Engenharia em Áreas
Degradadas
Em 02/06/2011
Ano 2012
a) Projetos
PROJETO COORDENADOR
Qualidade da Água para Consumo Humano na
Comunidade de Parnamirim-RN
Lourdes Bernadete Dias Duarte de Melo
Ana Katarina Oliveira Aragão
Informática Cidadã Weinberg de Paiva e Souza
b) Eventos e Atividades
ATIVIDADE TEMA DATA
Mesa Redonda
Criação de Unidade de Conservação
como forma de salvaguardar o
patrimônio natural do Município de
Martins/RN.
27/04/2012
71
XIV Congresso Científico e a XIII
Mostra de Extensão da
Universidade Potiguar
Ciência e Sustentabilidade: Desafios e
Oportunidades De 07/11 a 08/11/2012
Ano 2013
a) Projetos
PROJETO COORDENADOR
Informática Cidadã Weinberg de Paiva e Souza
b) Eventos e Atividades
ATIVIDADE TEMA DATA
II Workshop da Escola de Engenharias e
Ciências Exatas -X- De 08/05 a 10/05/2013
Semana do Meio Ambiente Consciência e atitude mudam o
Mundo De 04/06 a 09/06/2013
XIV Mutirão de Limpeza do Rio Potengi e
Educação Ambiental
Recuperação do Estuário do Rio
Potengi 08/06/2013
XV Congresso Científico e a XIV Mostra de
Extensão da Universidade Potiguar
Formação e empregabilidade:
os desafios Globais De 22 a 24/10/14
XV Mutirão de Limpeza do Rio Potengi e
Educação Ambiental
Limpeza do Estuário do Rio
Potengi 23/11/2013
Ano 2014
a) Projetos
PROJETO COORDENADOR
Informática Cidadã Weinberg de Paiva e Souza
b) Eventos e Atividades
ATIVIDADE TEMA DATA
Aperfeiçoamento em Conteúdos de
Conhecimentos Gerais E atualidades –
Palestra 01
Democracia, ética e cidadania; e
Globalização e geopolítica 15/03/2014
Aperfeiçoamento em Conteúdos de
Conhecimentos Gerais E atualidades –
Palestra 02
Ecologia/Biodiversidade 12/04/2014
Aperfeiçoamento em Conteúdos de
Conhecimentos Gerais E atualidades –
Palestra 03
Arte e cultura; Sociodiversidade:
multiculturalismo, tolerância,
inclusão/exclusão, relações de
gênero
10/05/2014
Aperfeiçoamento em Conteúdos de
Conhecimentos Gerais E atualidades –
Palestra 04
Ciência, tecnologia e inovação;
Avanços tecnológicos;
Tecnologias de informação e
comunicação
16/08/2014
III Workshop da Escola de Engenharias e
Ciências Exatas e I Simpósio do Mestrado Ciência e Inovação Tecnológica De 21/08 a 23/08/2014
72
Profissional em engenharia de Petróleo e
Gás
Aperfeiçoamento em Conteúdos de
Conhecimentos Gerais E atualidades –
Palestra 05
Relações de trabalho 13/09/2014
XVI Congresso Científico e a XV Mostra
de Extensão da Universidade Potiguar
Ciência, cultura, arte e filosofia:
integração dos saberes para um
mundo melhor
De 08 a 10/10/2014
Aperfeiçoamento em Conteúdos de
Conhecimentos Gerais E atualidades –
Palestra 06
A vida urbana e rural; Violência 18/10/2014
Aperfeiçoamento em Conteúdos de
Conhecimentos Gerais E atualidades –
Palestra 07
Palestra motivacional de
encerramento 08/11/2014
Ano 2015
a) Projetos
PROJETO COORDENADOR
Informática Cidadã Weinberg de Paiva e Souza
b) Eventos e Atividades
ATIVIDADE TEMA DATA
IV Workshop da Escola de Engenharias
e Ciências Exatas e o II Simpósio do
Mestrado Profissional em Engenharia de
Petróleo e Gás.
Ciência, Tecnologia, Inovação e
Empregabilidade: o Aluno e o
Mercado de Trabalho.
De 27/05 a 29/05/2015
Mesa Redonda Plano Nacional de Recursos
Hídricos 03/06/2015
Ciclo de Palestras da Escola de
Engenharias e Ciências Exatas em
Comemoração à Semana do Meio
Ambiente
O Estuário e suas
importâncias;
Gestão Pública;
Destinação dos Resíduos
Sólidos do Município de Natal:
uma questão técnica, legal e
de consciência.
De 10/06 a 12/06/2015
Visita Técnica Complementar à
Programação da Semana do Meio
Ambiente Promovida pela Escola de
Engenharias e Ciências Exatas
Conhecendo o Estuário do Rio
Ceará-Mirim, Barra do Rio,
Extremoz-RN.
13/06/2015
73
c) Eventos e Atividades 2015.2
ATIVIDADE TEMA DATA
Integração ecológica do homem com
o meio ambiente.
Recomposição de Áreas
Degradadas de Mangue no
Estuário do Rio Ceará-Mirim,
Extremoz-RN.
De 08/15 a 12/2015.
Workshop de Empregabilidade
Carreira e as Mídias Digitais:
como utilizar as mídias digitais
para alavancar sua carreira
profissional.
19/08/2015
Palestra
Ciência, Tecnologia e Inovação;
Avanços Tecnológicos;
Tecnologia de Informação e
Comunicação.
22/08/15
XVII Congresso Científico e a XVI
Mostra de Extensão da Universidade
Potiguar
-X- De 28/10 a 30/10/2015
INICIATIVAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ÉTNICO-RACIAIS E EM DIREITOS
HUMANOS - UnP
O Curso pode participar de atividades institucionais, assinalando-se, por
exemplo:
PROJETOS:
Barco-Escola Chama-Maré: educação ambiental com foco no rio
Potengi, em perspectiva multidisciplinar; abordagem de aspectos
histórico-culturais, ecológicos, econômicos e sociais).
Eco-recifes: práticas de gestão sustentável.
Energia Verde: restauração de área degradada - serviços ambientais
dos ecossistemas e vegetação, Bioma Mata Atlântica com vistas ao
equilíbrio dos processos ambientais - parceria com a COSERN.
Informática Cidadã: informática para alunos do ensino médio da rede
pública.
EVENTOS:
Dia Nacional de Ação Voluntária, com a Fundação Bradesco.
Dia da Responsabilidade Social (promoção da Associação Brasileira de
Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES).
Palestras:
- Democracia, ética e cidadania, globalização e geopolítica;
- Ecologia e biodiversidade;
74
- Arte e cultura: sociodiversidade, multiculturalismo, tolerância
inclusão/exclusão e relações de gênero;
- Ciência, tecnologia e inovação; Avanços tecnológicos; TICs;
- Relações de trabalho;
- Vida rural, vida urbana e violência.
75
2.8 APOIO AO DISCENTE
O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente da
Universidade Potiguar ocorre de acordo com o Programa de Apoio ao Estudante
(PAE/UnP)10, compreendendo vários mecanismos:
- apoio à participação em eventos científicos e à produção científica;
- divulgação da produção discente;
- apoio prestado pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPe);
- estratégias de atendimento a alunos com necessidades especiais, como
disponibilização de tradutor de Libras; acompanhamento do NAPe a
alunos; realização de oficinas com docentes; adaptação de ambientes a
portadores de deficiência física, entre outras;
- bolsas acadêmicas:
a) Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC);
b) Programa de Bolsas de Extensão (ProBEx);
c) Programa de Bolsas de Monitoria (ProBoM).
A Universidade também disponibiliza a seus estudantes:
a) a Ouvidoria, que funciona mediante atendimento individual a alunos e
seus pais, ou por e-mail, cartas e telefone;
b) o International Office, responsável por viabilizar as iniciativas, programas
e serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede Laureate;
c) Núcleo de Estágio e Empregabilidade (NEE), responsável pelos
procedimentos formais relacionados aos estágios supervisionados
obrigatórios e não obrigatórios (Lei 11788/2008).
Destaca-se também o alumni UnP, canal virtual que possibilita a
aproximação e/ou reaproximação entre alunos, ex-colegas de turma, professores e
Universidade, proporcionando mecanismos para realização de estágios e ingresso
no mercado de trabalho e criando oportunidades de networking para os egressos.
Além disso, registra-se a existência de representação estudantil,
concretizada por meio da participação do aluno nos órgãos colegiados e de sua
organização como Diretório Central dos Estudantes (DCE) - conjunto dos alunos
da UnP - e Centro Acadêmico (CA) - conjunto dos alunos de um curso ou de cursos
10 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Programa de Apoio ao Estudante. Natal: Edunp, 2006. (Documentos Normativos da UnP. Série Verde, V. 5).
76
afins, de conformidade com a legislação pertinente e com o disposto no Estatuto e
no Regimento Geral da Universidade.
77
2.9 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso e seu respectivo Projeto Pedagógico são avaliados de maneira
sistemática, visando a melhoria contínua dos processos de ensino e aprendizagem
e do próprio Curso, a partir de encontros pré-definidos entre a Direção da Escola e
coordenador do Curso, integrantes da CPA/UnP e do NEaD, contemplando os
contextos institucional, acadêmico e administrativo.
Três formas de aquisição de dados são importantes:
a) as autoavaliações conduzidas pela CPA/UnP;
b) os resultados das avaliações do Exame Nacional de Avaliação de
Desempenho dos Estudantes (ENADE), a partir do momento em que o
Curso participe desse Exame;
c) resultados de avaliações in loco realizadas por comissões designadas
pelo INEP.
No primeiro caso, há o envolvimento de docentes, tutores, discentes e
pessoal técnico-administrativo, com abordagem das seguintes categorias (Figura
04).
Figura 4 – Categorias Avaliadas
Ao Núcleo de Educação a Distância, à coordenação do Curso e às
coordenações de polos compete assegurar a efetiva realização da dinâmica
avaliativa.
78
A análise dos relatórios emitidos pela CPA/UnP deve ser implementada sob
a responsabilidade da coordenação do Curso, com participação do NDE e demais
professores, assim como com os tutores e coordenadores de polos, com vistas à
elaboração de plano de melhoria, sempre que identificadas fragilidades,
destacando-se a necessária conexão com informações advindas do ENADE e da
avaliação in loco.
A avaliação do PPC, especificamente, abrange:
- coerência do Projeto com os requisitos legais, com as diretrizes
curriculares nacionais e orientações institucionais constantes do PDI;
- coerência entre os objetivos do curso e perfil do profissional a ser
formado;
- atualidade das competências e habilidades previstas no perfil
profissional;
- ações de implementação das políticas de ensino, pesquisa, extensão e
ação comunitária;
- estratégias de flexibilização curricular adotadas;
- coerência da sistemática de avaliação empregada nas disciplinas com
os conteúdos estudados;
- melhorias relacionadas ao Corpo Docente: titulação, regime de trabalho,
requisitos de experiência, composição e funcionamento do NDE, dentre
outros.
- adoção de melhorias relacionadas à infraestrutura e recursos de apoio:
suporte físico, computacional e bibliográfico.
As informações são coletadas pela CPA/UnP, por meio de instrumento
elaborado pela coordenação do Curso e NDE, analisadas por essa Comissão e
divulgadas junto a envolvidos na execução do PPC (coordenação do Curso, NDE,
docentes, discentes, tutores, coordenações de polos). Cabe ao NDE a proposição
de estratégias de aperfeiçoamento, se for o caso, mediante documento específico
submetido à análise do Conselho do Curso, e implementado sob o
acompanhamento da CPA/UnP.
79
PARTE III – CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
80
3.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O NDE do Curso tem a sua composição conforme o disposto na Resolução
CONAES n. 1, de 17 de junho de 2010. São 5 (cinco) professores, entre os quais a
coordenação do Curso, seu presidente, todos com pós-graduação stricto sensu e
que atuam em regime de tempo integral ou parcial. Sua designação é feita por ato
da Reitoria, para mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução. (Quadro 12).
Quadro 12 – Composição do NDE do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – EaD
Nome Titulação Regime Trabalho
1. Gilson Garcia da Silva Doutorado Tempo Integral
2. Christiane de Araújo Nobre Mestrado Tempo Parcial
3. Hideljundes Macedo Paulino Mestrado Tempo Parcial
4. Jorge Ramos Figueiredo Especialista Tempo Integral
5. Carmen Brunelli de Moura Doutorado Tempo Integral
81
3.2 CORPO DOCENTE
3.2.1 Perfil: formação acadêmica, regime de trabalho e tempo de experiência
profissional
O corpo docente do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é
constituído por 18 (dezoito) profissionais dos quais 15 (83%) com formação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu. São 10
professores com mestrado (56%) e 05 com doutorado (28%). São 04 (22%) com
Tempo Parcial - TP, 07 (39%) em Tempo Integral –TI e 07 (39%) Horista.
Quadro 13 - Docentes
Nome Formação Acadêmica Disciplina(s) Regime
Trabalho
Experiência profissional (em
anos)
Ensino Superior
Mercado
1. Aláx Jorge Morais
Graduação: Bacharel em
Matemática. Universidade Federal do
Ceará. UFC: 1970. Especialização: Engenharia
de Sistema. Universidade Federal do Rio
Grande do Norte. UFRN: 1982.
Mestrado: Matemática
Universidade Federal do Ceará: UFC: 1975.
Construção de Algoritmo
TP 44 8
2. Ari Barreto de Oliveira
Graduação em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas – IFRN, 2011; Especialização em Banco
de Dados – AVM, 2014
Fundamentos de Sistemas de
Informação; Projeto Interdisciplinar I; Banco
de Dados; Projeto Interdisciplinar II; Projeto
e Administração de Banco de Dados;
Projeto Interdisciplinar III
Horista 5 13
3. Carlos Alberto de Albuquerque Silva
Graduação em Ciência da Computação – UNIPÊ,
2006; Mestrado em Engenharia
Elétrica e da Computação – UFRN, 2010.
Laboratório de Programação
Horista 4 9
4. Carmen Brunelli de Moura
Graduação em Letras – UFG, 1995; Mestrado em Estudos da Linguagem –
UFRN, 2005; Doutorado em Estudos da Linguagem – UFRN, 2010.
Comunicação e Expressão
TI 16 16
5. Christiane de Araújo Nobre
Graduação em Ciência da Computação – UERN,
2009;
CAA, Construção de Algoritmos; Raciocínio Lógico; Linguagem de
TP 3 3
82
Mestrado em Sistemas e Computação – UFRN,
2012.
Programação; Práticas de Programação;
Modelagem de Sistemas
6. Eliselma Vieira dos Santos
Graduação em Ciência da Computação – UERN,
2012; Mestrado em Sistemas e
Computação – UFRN, 2015
Engenharia de Software; Sistemas Operacionais;
Desenvolvimento de Software para Web
TP 2 2
7. Francisco Wendell Bezerra Lopes
Graduação: Engenharia Química.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
UFRN: 2001 Mestrado: Engenharia
Química. Universidade Federal do
Rio Grande do Norte. UFRN: 2003.
Doutorado: Engenharia Química (Conceito
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
UFRN: com período co-tutela em Université du Sud
- Toulon – Var: 2011.
Projeto Interdisciplinar III TI 5 3
8. Gilson Garcia da Silva
Graduação em Engenharia Mecânica – UFRN, 1991; Mestrado em Engenharia Mecânica – UFRN, 1995; Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais –
UFRN, 2003.
Estrutura de Dados TI 15 20
9. Glauber José Turolla Fernandes
Graduação em Química, UFRN, 1995;
Mestrado em Ciências com ênfase em Química
analítica, USP, 2000. Doutorado em Ciências e Engenharia de Materiais,
UFRN, 2005; Doutorado em Química,
UFRN, 2010.
Raciocínio Lógico TI 5 13
10. Hideljundes Macedo Paulino
Graduação em Tecnólogo em Processamento de Dados – UNP, 1997;
Mestrado em Gestão Pública – UFRN, 2014.
Pesquisa, Ordenação e Técnicas de
Armazenamento; Computação Móvel; Gestão de Projetos
TP 15 17
11. Jorge Ramos Figueiredo
Graduação em Controladoria Empresarial - Faculdade Integrada do
Ceara, 20055; Especialização em
Administração e Segurança de Sistemas
Computacionais – Faculdade Integrada do
Ceara, 2006.
Qualidade e Teste de Software
TI 7 22
12. Marcelo Bavelloni
Graduação em Administração de
Empreendedorismo e Sustentabilidade
Horista 10 10
83
Empresas – PUC-SP, 1995;
Especialização em MBA em Marketing – FGV, 2008.
13. Mary Sorage Praxedes da Silva
Graduação em Ciências Biológicas – UERN, 1992; Mestrado em Bioecologia Aquática– UFRN, 2004.
Desenvolvimento e Sustentabilidade
ambiental Horista 8 28
14. Nielsen Castelo Damasceno
Graduação em Engenharia da Computação – UnP,
2007; Mestrado em Engenharia
Elétrica - UFRN, 2010
Sistemas Digitais; Arquitetura e
Organização de Computadores;
Sistemas Distribuídos
Horista 6 6
15. Paulo Roberto de Andrade Santos
Graduação em Fonoaudiologia – UnP,
2005; Mestrado PROFISSIONAL
EM ENSINO NA SAÚDE/MPES- UFRN,
2015.
Libras TI 6 6
16. Ricardo Cesar de Oliveira Moreira
Graduação em Engenharia da Computação – UnP,
2007; Mestrado em Engenharia
Elétrica - UFRN, 2012.
Redes de Computadores
Horista 6 17
17. Ricardo Yamashita Santos
Graduação em Letras – UFRN, 2009; Mestrado em Estudos da Linguagem –
UFRN, 2011; Doutorado em Estudos da Linguagem – UFRN, 2014.
Comunicação e Expressão
TI 7 7
18. Úrsula Andréa de Araújo Silva
Graduação em História – UFRN, 2005;
Mestrado em História - UFRN, 2007.
Antropologia e Cultura Brasileira
Horista 7 7
84
3.3 TUTORES
3.3.1 Tutor Docente EaD
Art. 12. São atribuições do docente EaD:
I – estabelecer os fundamentos teóricos do projeto de cada disciplina;
II – organizar o conteúdo curricular articulado a procedimentos e atividades
pedagógicas sob a orientação da Coordenação Pedagógica do NEaD;
III – elaborar as atividades online e as avaliações presenciais, com
respectiva chave de resposta, a fim de orientar o tutor a distância para o cadastro
e correção das mesmas;
IV – selecionar e organizar o material didático, adequando os recursos
didáticos à realidade vivenciada pelos alunos, e buscando adotar estratégias de
acessibilidade pedagógica para combater as barreiras pedagógicas (adaptação
curricular, diversificação de recursos didáticos, flexibilidade de prazos para
realização das atividades);
V – identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades
e atitudes, reajustando os planos de ensino sempre que for necessário;
VI – gerir o processo de ensino-aprendizagem, em particular motivar,
orientar, acompanhar e avaliar o desempenho dos tutores a distância, quando for
o caso, em especial com relação à implementação do planejamento da oferta da
disciplina;
VII – manter um canal, por meio das ferramentas de comunicação e
interação do ambiente virtual, para motivar, orientar e acompanhar o desempenho
dos estudantes;
VIII – manter plena comunicação com a Coordenação Pedagógica do NEaD,
tutores a distância e presenciais, e monitores;
IX – acompanhar os resultados das avaliações realizadas pela CPA/UnP,
com alunos, tutores e quanto aos recursos didáticos, propondo melhorias à oferta;
X – agilizar os processos acadêmicos e administrativos pertinentes à função
docente.
Parágrafo Único. Os docentes podem assumir, em algumas disciplinas,
atividades condizentes com as atividades de tutoria a distância, configurando-se
como professor-tutor de educação a distância.
85
3.3.2 Da Tutoria a Distância
Art. 13. São atribuições da Tutoria a Distância:
I – mediar a realização dos processos de ensino e de aprendizagem do
aluno;
II – esclarecer dúvidas e realizar discussão sobre os conteúdos das
disciplinas através das ferramentas de comunicação e interação do ambiente virtual
de aprendizagem.
III – acompanhar a frequência e a participação dos alunos nas atividades
propostas, de acordo, com o projeto pedagógico;
IV – promover espaços de construção coletiva de conhecimento;
V – corrigir as atividades e avaliações discursivas, sob orientação do
professor, através de chave de resposta;
VI – motivar, orientar e acompanhar o desempenho dos alunos;
VII – alertar os acadêmicos para o cumprimento do cronograma de
realização e entrega das atividades de aprendizagem;
VIII – orientar os acadêmicos na realização das atividades de estudo,
interação e de avaliação;
IX – incentivar os acadêmicos a participarem dos encontros presenciais e
demais atividades previstas na disciplina;
X – elaborar e sugerir material de apoio e sustentação teórica aos conteúdos,
planejando o uso juntamente com o docente da disciplina, atentando para o
atendimento aos aspectos da acessibilidade metodológica e buscando desenvolver
objetos de aprendizagem que ajude a mitigar as barreiras pedagógicas (adaptação
curricular, diversificação de recursos didáticos, flexibilidade de prazos para
realização das atividades);
XI – planejar, com o docente, as estratégias de aprendizagem e de avaliação
utilizadas na disciplina;
XII – participar das atividades de planejamento e redirecionamento das
disciplinas;
XIII – manter plena comunicação com a Coordenação Pedagógica do NEaD
e com a Coordenação do curso, demais docentes e tutores presenciais;
XIV – atender as diretrizes estabelecidas pelo NEaD;
XV – encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de
informação e as dúvidas apresentadas pelos alunos.
86
Parágrafo único. A tutoria a distância atua a partir da sede da UnP e/ou de
Instituições parceiras/coligadas, sob orientação e supervisão da Coordenação
Pedagógica da Educação a Distância, mediando o processo de ensino-
aprendizagem junto aos alunos geograficamente distantes e vinculados aos polos
de apoio presencial. O tutor a distância tem formação correlacionada à(s)
disciplina(s) ministrada(s), e participa constantemente de processos de capacitação
promovidos pelo NEaD.
Quadro 14 – Tutores a distância: formação acadêmica e experiência em
EaD
NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EAD
1. BÁRBARA JACINTA BEZERRA DE SOUSA
ESPECIALISTA 2 ANOS
2. VACICLÊNIO VALÉRIO PEREIRA DA
COSTA MACEDO MESTRE 8 MESES
3. JÉSSICA MEIRELES DE SANTOS GRADUADA 8 MESES
4. JULIANA CARNEIRO DANTAS ANDREOLI SIQUEIRA
ESPECILIASTA 1 ANO E 5 MESES
5. RAMON PABLO BARROS ESPECIALISTA 2 ANOS
6. EMANNUELLE DE ARAÚJO SILVA ESPECIALISTA 1 ANO E 3 MESES
7. FABRÍCIA JULIANA DA SILVA ASSUNÇÃO
PANTOJA GRADUADA 8 MESES
8. SANILLE KATARINE ROLIM DE OLIVEIRA ESPECIALISTA 1 ANO E 5 MESES
9. EVERTON FAGNER COSTA DE ALMEIDA MESTRE 8 MESES
10. CELSO JOVENTINO DA SILVA NETO ESPECIALISTA 8 MESES
11. KATIUSCIA VALENA COSTA DA MOTA ESPECIALISTA 8 MESES
12. EMMANUELA LÚCIA DE QUEIROZ
PIMENTA DANTAS ESPECIALISTA 8 MESES
87
3.3.3 Das atribuições do tutor presencial
Os tutores presenciais, compondo a equipe de cada polo, são responsáveis
por: atendimento aos estudantes em horários pré-estabelecidos, de acordo com
suas necessidades em relação ao definido no PPC; ambientação/acolhimento do
aluno; orientação e capacitação quanto à metodologia EaD e ao Ambiente Virtual
de Aprendizagem (AVA); organização dos estudos e domínio dos sistemas
envolvidos. Principais atividades:
* dar suporte técnico aos alunos quanto ao uso das tecnologias necessárias
ao processo de aprendizagem;
* estimular o estudo individual e em grupo dos alunos no polo, fomentando
o hábito de pesquisa;
* instruir os alunos quanto às especificidades da modalidade a distância, do
modelo de oferta e das atividades específicas do Curso em consonância com o
projeto pedagógico, sob orientação do NEaD;
* divulgar, organizar e coordenar as atividades presenciais obrigatórias e não
obrigatórias no polo, conforme planos de ensino e cronogramas das disciplinas e
planejamento do NEaD;
* realizar a aplicação das avaliações do vestibular;
* realizar a aplicação das avaliações presenciais;
* dar suporte ao aluno em relação às atividades acadêmicas presenciais
obrigatórias, tais como: apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, aula
prática em laboratório e estágio supervisionado;
* Tirar dúvidas sobre a utilização do AVA;
* divulgar entre os alunos cursos previstos para a região ou no Brasil
(presencial e online) na área do Curso;
* cadastrar as atividades complementares dos alunos, sob supervisão da
coordenação do polo.
A rotina de atividades do tutor presencial varia conforme demandas dos
alunos, oferta dos encontros presenciais e cumprimento de atividades/planos de
ensino/cronogramas e guias de aprendizagem. Todas as ações são acompanhadas
através de relatórios e de reuniões com a coordenação pedagógica do NEAD e
professores-tutores a distância.
88
Quadro 15 – Tutores presenciais: formação acadêmica, carga horária e
polo de atuação - 2015.2
NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA CH
SEMANAL POLO
9 ADRIANA LORENA DA SILVEIRAALCANTARA ALCOFORADO OSEAS
GRADUAÇÃO: Pedagogia / Universidade Estadual Vale do Acaraú / 2013.
44 H Currais Novos
10 ALINE KARINE DANTAS DUARTE
GRADUAÇÃO: CST em Gestão Comercial / UnP / 2012.
44 H Zona Norte
11 IZABELITA DANTAS FILGUEIRA
GRADUAÇÃO: Pedagogia /UERN / 2009. 44 H Mossoró
12 LARISSA CARLA BARBOSA CHAVES
GRADUAÇÃO: Psicologia / UnP / 2010
44 H Zona Sul
ESPECIALIZAÇÃO: MBA em Gestão Estratégica de Pessoas / UNIRN / 2012
13 LUANNA PEREIRA FERNANDES
GRADUAÇÃO: CST em Gestão de Recursos Humanos / UnP / 2012.
44 H Zona Sul
14 LUCIANA FIRMINO DE ARAÚJO
GRADUAÇÃO: CST em Gestão de Recursos Humanos / UnP/ 2013
44 H Zona Sul
15 ROSA CARDOSO LEANDRO
GRADUAÇÃO: Pedagogia / Universidade de Cuiabá / 1998 ESPECIALIZAÇÃO:
Informática na Educação/ UNIRONDON / 2005.
36 H Cuiabá
16 SUZY FABIANE ALVES DA SILVA
GRADUAÇÃO: Pedagogia / Faculdade Alfredo Nasser / 2007
36 H Goiânia ESPECIALIZAÇÃO: Docência Superior /
Faculdade Ávila / 2011
Vivência e Prática na Educação Infantil / Faculdade Ávila / 2012
17 VANIA SILVA DE ARAÚJO
GRADUAÇÃO: Pedagogia / UFRN / 2011
44 H Caicó ESPECIALIZAÇÃO: Português e a Matemática numa perspectiva transdisciplinar EaD / IFRN / 2015.
89
3.4 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
3.4.1 Núcleo de Educação a Distância (NEaD)
As atividades de gestão, acompanhamento e avaliação dos cursos a
distância ofertados pela UnP são da responsabilidade do NEaD11, órgão vinculado
à Pró-Reitoria Acadêmica, com uma estrutura de recursos humanos que viabiliza a
política institucional no âmbito da UnP (quadros 16 e 17)no tocante à oferta de:
a) programas e cursos de graduação, pós-graduação e extensão, na
modalidade a distância;
b) disciplinas online que têm o processo de ensino-aprendizagem
mediado por corpo docente e de tutores fazendo uso de Tecnologias
da Informação e Comunicação (TICs) e recursos didáticos e
desenvolvendo atividades educativas e curriculares em lugares e
tempos diversos.
Quadro 16 – Coordenadores do NEaD
NOME CH FUNÇÃO
Barney Silveira Arruda 40h Coordenador Geral
Luciana Lopes Xavier 8h Coordenadora Acadêmica
Karen Barbosa Montenegro de Souza 40h Coordenadora Acadêmica
Priscilla Carla Silveira Menezes 40h Coordenadora Pedagógica
Michelle Cristine Mazzetto Betti 32h Apoio Pedagógico
Quadro 17 – Corpo Técnico-Administrativo do NEaD
NOME CARGA
HORÁRIA SEMANAL
FUNÇÃO
Ana Roberta F. de A. Rodrigues 44h Web Designer
Cynthia Mirelly de Moura 44h Assistente Administrativo II
Eliane Ferreira de Santana Calheiros 44h Analista de Processos
Acadêmicos (APA)
Elania Elias da Silva 44h Assistente administrativo I
Gláucia Pereira da Silva 44h Coordenadora de Logística
Bruno Victor Sales de Oliveira 44h Assistente administrativo I
Liana Kicia Guilherme da Silva Pinto 44h Assistente administrativo I
Priscila Viterbino de França 44h Analista de Processos
Acadêmicos (APA)
Lucas Rafael Arcanjo 44h Assistente administrativo I
Maria da Conceição Barros da Silva 44h Assistente administrativo I
11 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Regimento Interno do Núcleo de Educação a Distância - NEaD. Natal, 2015.
90
Romenia da Penha Paulino Amaro 44h Assistente administrativo I
3.4.2 Equipe técnico-administrativa dos polos
As atividades administrativas, pedagógicas e operacionais de cada polo
são da responsabilidade de equipe constituída por coordenador e assistentes
administrativos, responsáveis, no seu conjunto, por assegurar aos alunos
regularmente matriculados a participação nos encontros didático-pedagógicos
obrigatórios e não obrigatórios destinados a: avaliações presenciais; consulta ao
acervo bibliográfico; utilização de laboratórios de informática para acesso aos
conteúdos das unidades de estudo, acesso ao sistema de gestão informatizado
para acompanhamento de seu processo administrativo e solicitação de
documentos, pesquisa dos trabalhos das disciplinas; participação nas atividades de
tutoria presencial; acesso à secretaria para solicitação de quaisquer informações
ou recebimento de documentos, entre outros.
Especificamente, o coordenador de polo é responsável pelas as
atividades administrativas, pedagógicas e operacionais, garantindo a oferta das
disciplinas e atendimento a demandas relacionadas à estrutura física e de pessoal
necessária à implementação deste PPC.
Para o exercício de suas funções, o coordenador de polo deve apresentar
prévia experiência acadêmica e administrativa, ser graduado e capacitado
regularmente, assumindo como atribuições principais:
coordenar administrativamente o trabalho dos tutores presenciais;
supervisionar o trabalho desenvolvido na secretaria do polo;
coordenar os processos seletivos no polo;
coordenar os processos de matrícula e renovação de matrícula no polo;
agilizar ações de marketing na região do polo;
adotar estratégias de captação e retenção dos alunos;
manter-se em constante comunicação com o NEaD e com o setor
Administrativo da UnP.
Os assistentes administrativos atuam na secretaria acadêmica do polo,
no registro e acompanhamento de procedimentos de matrícula e renovação da
91
matrícula, apoio aos tutores presenciais (polo); atendimento a estudantes usuários
de laboratórios e bibliotecas, entre outros.
Capacitação em EaD
A capacitação de toda a equipe técnico-administrativa da sede e dos polos,
envolvida com as atividades das disciplinas online e cursos a distância, é oferecida
periodicamente pela equipe do NEaD, contemplando as especificidades do projeto
institucional em EaD, com ênfase no desenvolvimento das habilidades necessárias
ao uso da mídia de interação e da metodologia a ser adotada.
A programação contempla temas relacionados às novas tecnologias de
informação e comunicação e educação a distância; conceitos e características da
EaD; papel e funções da equipe envolvida na EaD; as metodologias em EaD; a
utilização do ambiente virtual de aprendizagem; o professor e o aluno em EaD; a
avaliação do aluno e auto avaliação do Curso.
Além disso, são realizadas capacitações que abordam: Sistema Acadêmico
e Financeiro (SAF); Sistema de Avaliação Institucional (SAI); Organização do
Controle Acadêmico; Regimentos, Diretrizes e Procedimentos Institucionais;
Modelo de Oferta (Material Instrucional, Recursos Didáticos, UnP Virtual, Tutoria);
Projetos Pedagógicos e Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP).
O pessoal técnico-administrativo do Curso pode também participar de
iniciativas institucionais promovidas pelo Setor de Desenvolvimento Humano/UnP,
destacando-se, por exemplo, cursos sobre Libras, em conjunto com o NAPe/UnP.
Acrescenta-se ainda o suporte técnico e pedagógico prestado pela equipe
do NEaD aos profissionais dos polos, por meio de reuniões; troca de informações
com uso dos recursos on line; contatos presenciais.
92
PARTE IV – INFRAESTRUTURA
93
4.1 ESTRUTURA FÍSICA DA UnP
Integram a infraestrutura da UnP:
Campus Natal, sede, com seis Unidades:
Floriano Peixoto;
Salgado Filho;
Nascimento de Castro;
Roberto Freire;
João Medeiros;
Marcelo Mariano.
Campus Mossoró;
Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC),
Parnamirim/RN;
Polos EaD no RN (capital e interior) e em outros estados.
4.1.1 Espaços gerais
Acessibilidade física: os ambientes da UnP apresentam condições de
alcance, percepção e entendimento para a utilização por portadores de deficiência,
com segurança e autonomia, de edificações. Há espaços sem obstáculos para o
cadeirante; rampas e/ou elevadores, conforme a estrutura física das Unidades do
Campus Natal e a de Mossoró; cadeiras de rodas, auxiliares para condução; vagas
de estacionamento exclusivas; corrimãos; banheiros, lavabos e bebedouros
adaptados, assim como ambientes administrativos e bibliotecas12. Para alunos
cegos ou com baixa visão existem equipamentos para digitalização do material
acadêmico, além de telas ampliadas.
Salas de docentes e de reuniões: equipadas com mobiliário, materiais e
equipamentos; computadores com acesso à internet; disponibilização de wifi;
serviços de limpeza efetuadas continuamente por empresa terceirizada; condições
de acessibilidade física.
Salas de aula: dimensionadas conforme o número de alunos; mobiliadas
com cadeiras escolares, mesa e cadeira para docente e quadro branco;
climatização com uso de ar condicionado; iluminação artificial (uso de lâmpadas de
12 Mais detalhes constam de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Diretoria Administrativa. Gerência de Operações e Manutenção – GOM. Plano de acessibilidade. Natal, 2013.
94
intensidade ideal para a leitura e demais atividades letivas); disponibilização de
datashow e de computador em cada sala de aula; apresentam condições de
acessibilidade física.
Equipamentos de informática: instalados nos laboratórios, bibliotecas,
ambientes acadêmicos e administrativos, com acesso à internet e disponibilização
de wifi; impressoras laser.
Manutenção e conservação das instalações físicas: sob a
responsabilidade da Gerência de Operações e Manutenção (GOM) com o apoio
das Prefeituras de cada Unidade do Campus Natal e do Campus Mossoró.
Manutenção e conservação dos equipamentos: mediante convênios em
empresas terceirizadas. No caso de computadores e impressoras, existe setor
específico de prontidão - service desk, do qual são usuários docentes e pessoal
técnico-administrativo. Para equipamentos dos laboratórios há manutenção
periódica por técnicos especializados, no início de cada semestre, ou quando
identificados problemas.
Procedimentos institucionais de atualização de equipamentos e
materiais: por meio do planejamento (Capex e planos de metas de diretorias de
escolas, coordenadorias de cursos e chefes de setores) e de sua viabilização
mediante um sistema informatizado (SIS Compras).
Espaços para atividades artísticas, físicas, culturais e de lazer: existem
auditórios e anfiteatros, além de auditórios. Há também espaços de convivência em
toda a UnP, com um padrão geral que inclui: serviços bancários, de alimentação e
de cópias/reprografias. Atividades físicas podem ser realizadas na piscina e ginásio
terapêutico, destacando-se ainda os convênios para aulas práticas e estágios na
área esportiva.
Sistema Acadêmico Financeiro (SAF): permite que todos os cursos e
setores institucionais funcionem em um mesmo padrão de gestão e que agiliza os
procedimentos acadêmicos e administrativos necessários a: realização de
matrícula e de sua renovação; controle de pagamento e mensalidades;
funcionamento da Secretaria Geral (responsável pela organização, registro e
controle acadêmico); gestor de carga horária docente.
95
4.2 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS (SIB/UnP)
O Sistema Integrado de Bibliotecas SIB-UnP13 é composto por um conjunto
de 6 (seis) bibliotecas setoriais distribuídas nos campi Natal e Mossoró; uma
unidade de apoio organizada no NIPEC, em Parnamirim/RN, além das bibliotecas
que oferecem suporte à educação a distância. Funciona conforme Regimento
Interno e as ações de atualização e expansão do acervo são efetivadas com base
na Política de Desenvolvimento das Coleções, considerando a necessidade de
implementação dos PPCs e o número de vagas de cada curso. Existe dotação
orçamentária específica para aquisição do acervo, disponibilizada pela APEC.
As bibliotecas, integradas às edificações que compõem as unidades da
Universidade Potiguar, encontram-se próximas às salas de aulas e laboratórios,
facilitando o acesso à comunidade acadêmica. São departamentalizadas de acordo
com os padrões de bibliotecas universitárias e com layout adequado à filosofia
institucional e à funcionalidade para o atendimento ao usuário.
Todas as bibliotecas são totalmente informatizadas, interligadas por
Sistema de Informação de Biblioteca (SIBI), desenvolvido pela equipe do Setor de
Tecnologia da Informação da Universidade Potiguar, permitindo o atendimento aos
usuários, o processamento técnico, o desenvolvimento das atividades
administrativas e a disponibilidade da maioria dos serviços através do
autoatendimento on line: consulta ao acervo bibliográfico, reservas e renovações
de obras, entre outros.
Os espaços físicos das bibliotecas, da forma como estão estruturados e
organizados, promovem livre acesso aos acervos e demais serviços; são
climatizados e com iluminação adequada ao ambiente de leitura em grupo,
individual e leituras rápidas.
O acervo é constituído por diversos materiais informacionais: livros,
periódicos, multimeios (fitas de vídeo, DVD, VCD e CD Rom), plantas, bases de
dados especializadas, e-books, destacando-se ainda a produção intelectual da UnP
(monografias e dissertações).
13 V. detalhes em: UNIVERSIDADE POTIGUAR. Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP.
Memorial das Atividades do Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP: Relatório dos principais serviços ofertados, indicadores, ampliação dos acervos e melhoria funcional e física das bibliotecas. Natal, 2014.
96
Serviços disponibilizados pelo autoatendimento
renovação de empréstimo;
pesquisa simples e reserva de exemplar;
pesquisa refinada e reserva de exemplar;
histórico do usuário – empréstimo e débito;
histórico do usuário – reserva;
acesso as bases de dados especializadas;
nada consta.
As bibliotecas funcionam durante todo o ano letivo, ininterruptamente
(exceto domingos, feriados e recessos), de segunda à sábado.
97
4.3 INSTALAÇÕES – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
4.3.1 Núcleo de Educação a Distância (NEaD)
Os espaços destinados ao NEaD, estruturados conforme critérios contidos
no documento “Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância”
do Ministério da Educação (MEC) de 2007, abrangem: recepção; sala para as
coordenações geral, acadêmica, pedagógica e produção de recursos didáticos;
apoio acadêmico-pedagógico e sala de reunião.
4.3.2 Coordenação do Curso – Sede
A comunidade acadêmica do Curso conta com: salas de aula; sala para a
direção; sala para recepção; sala para professores; laboratórios de informática;
gabinetes de atendimento ao aluno.
Esses ambientes possuem dimensões adequadas ao seu uso, são
mobiliados apropriadamente, contam com boas condições acústicas e de
iluminação, com fácil acesso aos portadores de deficiência e equipados com
computadores ligados em rede administrativa.
4.3.3 Polos de apoio presencial
O funcionamento do Curso ocorre em polos de apoio localizados em Natal
(Zona Norte e Zona Sul), Caicó, Currais Novos, Mossoró/RN; Cuiabá/MT,
Goiânia/GO.
Todos os espaços/ambientes dos polos estão equipados segundo a
finalidade a que se destinam e atendem aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação.
98
4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
No polo Zona Sul, com funcionamento na Unidade Roberto Freire, registram-
se 11 (onze) laboratórios, com 379 computadores, cujas especificações se seguem.
(Quadro 16).
Quadro 16 - Laboratórios da Unidade Roberto Freire – Polo Zona Sul.
LABORATÓRIO/LOCALIZAÇÃO ÁREA (M2)
QTDE. ESPECIFICAÇÕES
Lab. 1 - no térreo 93,3 41
PLACA-MÃE: Dell INC Modelo 04YP6J; PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU @ 3.50 GHz; MEMORIA RAM: 4GB; HD: 500GB; MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição 2015
Lab. 2 - mezanino 102,85 40 Core 2Quad Q8400 2.66 GHz, 4GB RAM, HD 320 GB, ano de aquisição 2010.
Lab. 3 - mezanino 102,85 40 Core 2 Quad Q8400 2.66 GHz; 4GB RAM, 320 GB de disco rígido, DVD-RW com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2010
Lab. 4 - térreo próximo à Central do Candidato
52,30 16
PLACA-MÃE: Dell INC Modelo 04YP6J; PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU @ 3.50 GHz; MEMORIA RAM: 4GB; HD: 500GB; MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição 2015
Lab. 5 - térreo próximo ao elevador
98,77 44 Core 2Quad Q8400 2.66 GHz, 4GB RAM, HD 320 GB, ano de aquisição 2010.
Lab. 6 - térreo próximo ao elevador
98,77 41
PLACA-MÃE: Dell INC Model 04YP6J; PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU @ 3.50 GHz; MEMORIA RAM: 4GB; HD: 500GB; MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição 2015
Lab. 7 Biblioteca 45,1 29
PLACA-MÃE: Dell INC Modelo 04YP6J; PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU @ 3.50 GHz; MEMORIA RAM: 4GB; HD: 500GB; MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição 2015
Lab. 8 - térreo próximo à saída 94,32 40
PLACA-MÃE: Dell INC Model 04YP6J; PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU @ 3.50 GHz; MEMORIA RAM: 4GB; HD: 500GB; MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição 2015
Lab. 9 - (IMAC) - térreo próximo a Gastronomia
40 Intel Core i5, 16GB RAM, 1TB, ano aquisição 2014
UNIDADE IV Lab. 10 (Móvel) Móvel 40 Notebook Dell Latitude 3440: Intel Core i5, 8GB RAM, 1TB HD, ano aquisição 2014.
UNIDADE IV Lab. 11 (Mestrado) 94,32 8
PLACA-MÃE: Dell INC Model 04YP6J; PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU @ 3.50 GHz; MEMORIA RAM: 4GB; HD: 500GB; MONITOR: Dell - E1914HC, ano de aquisição 2015
99
4.5 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEPE) está previsto no Regimento Geral
da Universidade como órgão responsável pelos assuntos relacionados com
procedimentos de pesquisas que envolvam seres humanos, animais e
biossegurança, visando salvaguardar os direitos, a dignidade, a segurança e o
bem-estar dos sujeitos de pesquisa.
Criado desde 2002 (Resolução n. 022/2009 – ConSUni) e com nova
regulamentação do ConSUni, por meio da Resolução n. 002/2009, o CEP é
responsável por analisar todos os procedimentos de pesquisa envolvendo seres
humanos, e material deles advindo, animais e aspectos de biossegurança, inclusive
os multicêntricos, cabendo-lhe a responsabilidade primária pelas decisões sobre os
aspectos éticos, científicos e metodológicos, incluindo a pertinência e o alcance
sócio-científico da pesquisa a ser desenvolvida na Instituição, de modo a garantir e
resguardar a integridade e os direitos dos voluntários participantes nas referidas
pesquisas.
100
APENDICE A
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
ESTRUTURA CURRICULAR 2014
101
1ª SÉRIE
102
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
EMENTA
Aspectos relacionados à organização de textos produzidos em diferentes
linguagens. Produção de textos coerentes, compreensão da intertextualidade, tipos
de texto e gêneros de discurso, relacionando-os a seus contextos de produção e
recepção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2010.
KOCH, Ingedore Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez,
2002.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem. São Paulo: Editora Martins, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2010.
FIORIN, José L., SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto; leitura e redação. São
Paulo: Ática, 2006.
VANOYE, F. Usos da linguagem - problemas e técnicas na produção oral e escrita.
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
103
CONSTRUÇÃO DE ALGORITMOS
EMENTA
Conceitos fundamentais da lógica aplicada à programação de computadores e
resolução de problemas por meio de métodos e técnicas computacionais. A solução
do problema é descrita por meio de uma sequência finita de instruções.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PUGA, Sandra; RISSETTI, Gerson. Lógica de programação e estruturas de dados
com aplicações em Java. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
MANZANO, José Augusto Navarro Garcia; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de.
Algoritmos: Lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 24 ª
ed. São Paulo: Érica, 2011.
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes. Lógica de programação com pascal. São
Paulo: Makron Books,1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java, Como Programar. 8ª ed. São Paulo, Pearson
Education, 2010.
SIERRA, Kathy; BATES, Bert. Use a Cabeça – JAVA. 3 ª ed. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2010.
FARRER, Harry et al. Programação estruturada de computadores. 2 Ed. LTC: Belo
Horizonte, 1989.
104
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
EMENTA
Aspectos do uso de sistemas e da tecnologia da informação nas organizações.
Alinhamento da TI com a administração dos negócios e estuda o uso dos sistemas
computadorizados para o desempenho das atividades organizacionais.
Necessidade de um profissional de tecnologia de informação manter-se atualizado
com o mercado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price; GUIMARÃES, Thelma; BELMIRO, N.
João. Sistemas de Informação Gerenciais . 7ª ed. São Paulo, Prentice Hall Brasil,
2007 .
Manãs, Antonio Vico. Administração de sistemas de informação. 7ª ed. São Paulo:
Érica, 2007.
GORDON, Steven R.; GORDON, Judith R.; KRONMEYER FILHO, Oscar Rudy;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TURBAN, Efraim. Administração de Tecnologia da Informação. 3ªed. Rio de
Janeiro, Elsevier, 2005.
Stair, Ralph M. Princípios de sistemas de informação. 4ªed. Rio de Janeiro, LTC,
2002.
TURBAN, Efraim; MCLEAN, Ephraim; WETHERBE, James; SCHINKE, Renate;
BRODBECK, Ângela Freitag. Tecnologia da Informaçao para Gestao:
Transformando os Negocios na Economia Digital. 8ªEd.São Paulo, Bookman, 2012.
105
RACIOCÍNIO LÓGICO
EMENTA
Lógica e argumentação. Dedução e indução. Falácias. Distintas concepções de
lógica: seus fundamentos, sua relevância. Silogismo aristotélico. Lógica
proposicional: sintaxe e semântica. Lógica de predicados de primeira ordem:
sintaxe e semântica. Técnicas de dedução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. Nobel, 1975.
CARRION, Rejane et al., Introdução a lógica elementar, Editora da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, 1988.
MORTARI, Cezar A. Introdução à lógica. Universidade Estadual Paulista. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CABRAL, Luiz Claudio; NUNES, Mauro Cesar. Raciocínio lógico passo a passo.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MARIANI, Volneis. Raciocínio lógico. São Paulo: Saraiva, 2012. (Coleção Resposta
Certa)
NÉRICI, Imídio Giuseppe. Introdução à lógica. Nobel, 1988.
106
SISTEMAS DIGITAIS
EMENTA
Princípios da álgebra booleana, suas propriedades e teoremas. Técnicas para
construção de portas lógicas, que são os blocos funcionais básicos dos circuitos
lógicos digitais. Ferramentas para a síntese e análise de circuitos elementares,
metodologias de projeto orientadas à combinação desses módulos e
implementação de sistemas digitais de maior complexidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MARTINS, Claudia. Sistemas Digitais:
Princípios e Aplicações. São Paulo, Pearson Education, 2011.
MALVINO, Albert Paul e LEACH Donald P., Eletrônica Digital – Princípios e
Aplicações – Vol. II. 4ªEd. Makron Books, 1997
FREGNI e SARAIVA. Engenharia do Projeto Lógico Digital: Conceitos e Prática.
Editora Edgar Blücher Ltda, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ERCEGOVAC, Milos D.; LANG, Tomas; MORENO, Jaime H. Introdução Aos
Sistemas Digitais. Porto Alegre, Bookman, 2000.
IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. São
Paulo, Érica 2007.
Rabaey, Jan M.Digital integrated circuits. Prentice-Hall, 1996.
107
ENGENHARIA DE SOFTWARE
EMENTA
Conceitos de Engenharia de Software que possibilitam a elaboração de estratégias
para o desenvolvimento de um software, englobando desde o levantamento de
requisitos, análise, projeto, implementação, teste e manutenção. Modelos e
metodologias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de Software. São Paulo, Pearson
Education, 2004.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. São Paulo, Makron Books, 2005.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. São Paulo, Addison Wesley, 2007 8a
edição.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PETERS, James F. Engenharia de Software: teoria e prática. Rio de Janeiro,
Campus, 2004.
FOWLER, Martin; KOBRYN, Cris. UML Essencial. 3a ed. Bookman, 2005. Edição
digital.
GANE, Chris. Desenvolvimento Rápido de Sistemas. Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos - LTC, 1988 VO-1
108
2ª SÉRIE
109
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA
EMENTA
Conceitos que compõem as áreas específicas das ciências sociais, enfatizando a
antropologia social. Sociedades contemporâneas, abordando suas relações
sociais, políticas, econômicas e culturais. Diversidade cultural brasileira, suas
manifestações e produção material.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPRA, F. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2004.
LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.
RIBEIRO, Darcy et al. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. São Paulo: Zahar, 2001.
LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural. São Paulo: COSAC-NAIFY,
2005.RAMONET, I. Guerras do século XXI. São Paulo: VOZES, 2003.
VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura. 2ª. edição, Rio de Janeiro, Jorge Zaar
Ed., 1987.
110
ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES
EMENTA
Funcionamento interno dos computadores eletrônicos digitais a partir do
detalhamento dos componentes arquiteturais dos sistemas de propósito geral.
Análise de desempenho, fatores limitantes e respectivas soluções, e abordagens
tecnológicas. Análise da eficiência da arquitetura na sua interação com os sistemas
operacionais, dispositivos periféricos e programas aplicativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MONTEIRO, Mário Antonio. Introdução À Organização de Computadores. 5a ed.
Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos - LTC, 2007.
STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 8a ed. São
Paulo, Prentice-Hall, 2010.
WEBER, Raul Fernando. Arquitetura de computadores pessoais. 2a ed. Porto
Alegre, Sagra Luzzatto, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PATTERSON, David A. O Organização e projeto de computadores. 2a ed. Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos - LTC, 2000.
Tanenbaum, Andrew S. Structured computer organization. 4ªed. Prentice-Hall,
1999.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. 3a ed. Rio
de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos LTC, 1999.
111
EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE
EMENTA
Empreendedorismo e o papel do empreendedor, suas habilidades e características.
Aspectos estratégicos, gerenciais e operacionais que subsidiam a elaboração do
plano de negócios necessário à viabilidade de um empreendimento.
Desenvolvimento sustentável, empreendedorismo ético e consumo responsável.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio
de Janeiro: Editora Campus, 2008.
Philippi Jr., Arlindo (Ed.). Educação ambiental e sustentabilidade. Manole, 2005.
Portilho, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Cortez, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SALIM, C. S. Construindo planos de negócios: todos os passos necessários para
planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Chiavenato, Idalberto. Empreendedorismo. 3ª Ed. Saraiva, 2008.
Leite, Emanuel. O fenômeno do empreendedorismo. Saraiva, 2012.
112
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
EMENTA
Conceitos do paradigma de orientação a objetos com ênfase nas principais
características e recursos oferecidos. Conceitos de orientação a objetos explorados
por meio de implementações de aplicações práticas, utilizando uma linguagem de
programação orientada a objetos e um ambiente integrado de desenvolvimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java, Como Programar. 8ª ed. São Paulo : Pearson
Prentice Hall Brasil, 2010.
CORNELL, Gary; HORSTMANN, Cay S. Core java 2. Vol. I. São Paulo: Pearson
Education, 2003.
SIERRA, Kathy; BATES, Bert. Use a Cabeça - JAVA. 2ª ed. São Paulo: Alta Books,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, Everton Coimbra. Algoritmos. Florianópolis: Visual Books, 2008.
PUGA, Sandra; RISSETTI, Gerson. Lógica de programação e estruturas de dados
com aplicações em Java. São Paulo, Prentice-Hall, 2009.
MANZANO, José Augusto Navarro Garcia; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de.
Algoritmos: Lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 24 ª
ed. São Paulo : Érica, 2011.
113
PRÁTICAS DE PROGRAMAÇÃO
EMENTA
Conceitos relacionados ao desenvolvimento da lógica aplicada à programação de
computadores, desde estruturas homogêneas (vetores e matrizes), cadeia de
caracteres (strings) até a manipulação de arquivos. Desenvolvimento de aplicações
com interfaces gráficas, trabalhando com os principais componentes gráficos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARNOLD, Ken; GOSLING, James. A linguagem de programação Java. 4. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2007.
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java Como Programar. 8ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall Brasil, 2010.
SIERRA, Kathy; BATES, Bert. Use a Cabeça - JAVA. 2ª ed. São Paulo: Alta Books,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORNELL, Gary; HORSTMANN, Cay S. Core Java 2. São Paulo: Pearson
Education, 2003.
PUGA, Sandra; RISSETTI, Gerson. Lógica de programação e estruturas de dados
com aplicações em Java. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Patrick Naughton, Dominando o Java, Guia Autorizado da Sun Microsystems,
Editora Makron Books, 1997.
114
PROJETO INTERDISCIPLINAR I
EMENTA
Planejamento e o desenvolvimento de um projeto em um ambiente científico e/ou
de caráter comercial. Complementação de conteúdos e a aplicação dos
conhecimentos adquiridos, nas disciplinas do semestre, em problemas
interdisciplinares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PUGA, Sandra; RISSETTI, Gerson. Lógica de programação e estruturas de dados.
2ª ed. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2009.
NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo, Makron Books, 2008.
TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MARTINS, Claudia, Sistemas Digitais:
Princípios e Aplicações. São Paulo, Pearson Education, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java, Como Programar. 8ª ed. São Paulo, Pearson
Education, 2010.
GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2010.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price; GUIMARÃES, Thelma; BELMIRO, N.
João. Sistemas de Informação Gerenciais . 7ª ed. São Paulo, Prentice Hall Brasil,
2007 .
115
3ª SÉRIE
116
BANCO DE DADOS
EMENTA
Teoria de Banco de Dados, envolvendo arquitetura de Banco de Dados,
modelagem conceitual com ênfase no modelo entidade-relacionamento, além de
conceitos pertinentes ao modelo relacional e à álgebra relacional. Técnicas para
normalização de banco de dados e introduzida a linguagem SQL para criação de
tabelas em um Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional (SGBDR).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ELMASRI, Ramez., Sistemas de Banco de Dados São Paulo, Addison Wesley,
2008.
HEUSER, Carlos Alberto, Projeto de Banco de Dados. Porto Alegre, Sagra
Luzzatto, 2004. 6 ed.
DATE, C. J. Introdução A Sistemas de Banco de Dados. Rio de Janeiro, Campus,
2000. 8 ed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. São Paulo, Addison Wesley, 2007 8a
edição.
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, F.; SUDARSHAN, H. Sistema de Banco de Dados.
São Paulo, Makron Books, 2006. 5 ed.
Setzer, Valdemar W., Bancos de dados orientados a objetos. Editora Edgard
Blücher. 2002
117
ESTRUTURA DE DADOS
EMENTA
Soluções clássicas de problemas por meio de abstração utilizando conjuntos de
dados, representações, operações, apoiados em métodos e técnicas, tendo como
subsídio uma linguagem de programação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORMEN, Thomas H., Algoritmos. Rio de Janeiro, Campus, 2002.
TAMASSIA, Roberto; GOODRICH, Michael T., Estruturas de Dados e Algoritmos
em Java. São Paulo, Bookman Companhia ED, 2007, 4ªed.
Villas, Marcos Vianna et al., Estruturas de dados, Campus, c1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAFORE, Robert, Estrutura de Dados e Algoritmos em Java. São Paulo, Ciência
Moderna, 2004.
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java Como Programar. 8ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall Brasil, 2010.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson, Lógica de Programação e Estruturas de Dados
com Aplicações Java, São Paulo, Prentice-Hall, 2009.
118
MODELAGEM DE SISTEMAS
EMENTA
Aplicação de conceitos de orientação a objetos para modelar um software a partir
da descrição de um problema. Notação UML (Unified Modeling Language) e
ferramenta CASE (Computer-Aided Software Engineering), incluindo diferentes
contextos de negócio sob a ótica do usuário, a partir de modelos de casos de uso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GANE, Chris. Desenvolvimento rápido de Sistema. Rio de Janeiro: Livros Técnicos
Científicos, 1988. 170p. Reimp. 1993.
BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML: um guia
prático para modelagem de sistemas orientados a objetos através da linguagem de
modelagem unificada. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 369p.
BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006. 474p. 9 tir. 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 6ª ed. [S.l]: Pearson Educación,
2011. 1 v..
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 1995. 1056p.
RUMBAUGH, James. Modelagem e projetos baseados em objetos. 8ª ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1994. 652p.
119
SISTEMAS OPERACIONAIS
EMENTA
Conceitos e projeto de Sistemas Operacionais, com ênfase nos aspectos
relacionados à máquina virtual e gerenciamento de recursos. Mecanismos de
gerenciamento de processos, memória e entrada/saída com estudos de casos nos
Sistemas Operacionais existentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEITEL, Harvey., Sistemas Operacionais São Paulo, Prentice-Hall, 2005.
SILBERSCHATZ, Abraham, Sistemas Operacionais Rio de Janeiro, Campus,
2001.
TANENBAUM, Andrew S., Sistemas Operacionais Modernos. São Paulo, Prentice-
Hall, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAVIS, Willian S., Sistemas operacionais: uma visão sistemática. Campus, 1990.
MACHADO, Francis Berenger, Arquitetura de sistemas operacionais. LTC, 2002.
TANENBAUM, Andrew S., Sistemas operacionais São Paulo:, Bookman, 2008.
120
PROJETO INTERDISCIPLINAR II
EMENTA
Planejamento e o desenvolvimento de um projeto em um ambiente científico e/ou
de caráter comercial. Complementação de conteúdos e a aplicação dos
conhecimentos adquiridos, nas disciplinas do semestre, em problemas
interdisciplinares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006. 474p. 9 tir. 2006
CORMEN, Thomas H., Algoritmos. Rio de Janeiro, Campus, 2002.
ELMASRI, Ramez., Sistemas de Banco de Dados São Paulo, Addison Wesley,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEITEL, Harvey., Sistemas Operacionais São Paulo, Prentice-Hall, 2005.
TANENBAUM, Andrew S., Sistemas Operacionais Modernos. São Paulo, Prentice-
Hall, 2010.
BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML: um guia
prático para modelagem de sistemas orientados a objetos através da linguagem de
modelagem unificada. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 369p.
121
4ª SÉRIE
122
LABORATÓRIO DE PROGRAMAÇÃO
EMENTA
Conceitos de orientação a objetos, classes, objetos, relacionamentos e vetores por
meio do estudo de uma linguagem de programação orientada a objetos.
Características e recursos utilizados em uma linguagem de programação, focando
o estudo e o desenvolvimento de aplicações com interfaces gráficas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARNOLD, KEN; GOSLING, JAMES. A Linguagem de Programação Java. 4a.
Edição. Bookman. 2007.
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java Como Programar. 8ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall Brasil, 2010.
LAFORE, Robert, Estrutura de Dados e Algoritmos em Java. São Paulo, Ciência
Moderna, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Barnes, David J. Programação orientada a objetos com Java. Pearson Prentice
Hall. 2007
David Flanagan. Java in a Nutshell. O'Reilly & Associates, 2th edition,1997
SIERRA, Kathy; BATES, Bert. Use a Cabeça – JAVA. 3 ª ed. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2010.
123
PROJETO E ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS
EMENTA
Sistemas de gerenciamento de banco de dados do mercado e conceitos da
construção de um banco de dados. Práticas do SQL-DDL, DML e projetos com
apoio de um SGBD comercial. Fundamentos da administração de banco de dados
como segurança, gerenciamento de transações e controle de concorrência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ELMASRI, Ramez., Sistemas de Banco de Dados. São Paulo, Addison Wesley,
2008.
Machado, Felipe Nery Rodrigues, Projeto de Banco de Dados. Érica, 2002 8 ed.
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, F.; SUDARSHAN, H., Sistema de Banco de Dados.
São Paulo, Makron Books, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DATE, C. J. Introdução A Sistemas de Banco de Dados. Rio de Janeiro: Campus,
2004 8ed.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. São Paulo, Addison Wesley, 2007 8a
edição.
Setzer, Valdemar W., Bancos de dados orientados a objetos. Editora Edgard
Blücher. 2002
124
REDES DE COMPUTADORES
EMENTA
Redes de computadores como infraestrutura de comunicação para interligação de
sistemas computacionais e compartilhamento de recursos. Articulação dos
conceitos de redes de computadores, aplicação, nível físico, organização e
desenvolvimento de aplicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Rio de Janeiro, Campus, 1997,
2003.
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet. 3. ed. São
Paulo, Pearson, 2010.
FOROUZAN, A. B. Comunicação de dados e Redes de Computadores. 4. ed. São
Paulo, Mac Graw Hill, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOARES, L. F.; LEMOS G.; COLCHER S. Redes de Computadores: das LANs,
MANs e WANs às Redes ATM. 2. Ed. Rio de Janeiro: Campus. 1995.
STALLINGS, W. Network security essentials. 3ª ed. Pearson Prentice Hall, 2007.
COMER, D. E. Internetworking with TCP/IP, Vol. I, 3ªEd. Prentice-Hall, 1995.
125
PESQUISA, ORDENAÇÃO E TÉCNICAS DE ARMAZENAMENTO
EMENTA
Armazenamento e a recuperação de informações em memória, discutindo aspectos
de tecnologia computacional envolvidos nas soluções. Técnicas específicas que
trabalham com grandes volumes de dados, minimizando o seu tempo de
ordenação, busca e acesso. Classes de problemas por meio do estudo da análise
de complexidade de algoritmos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORMEN, Thomas H., Algoritmos. Rio de Janeiro, Campus, 2002.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson, Lógica de Programação e Estruturas de Dados
com Aplicações Java., São Paulo, Prentice-Hall, 2009.
TAMASSIA, Roberto; GOODRICH, Michael T., Estruturas de Dados e Algoritmos
em Java. São Paulo, Bookman Companhia ED, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java Como Programar. 8ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall Brasil, 2010.
KNUTH, Donald Ervin, Art Of Computer Programming. Estados Unidos, Addison-
Wesley, 1998.
TAMASSIA, Roberto; GOODRICH, Michael T., Estruturas de Dados e Algoritmos
em Java. São Paulo, Bookman Companhia ED, 2007, 4ªed.
126
SISTEMAS DISTRIBUÍDOS
EMENTA
Projeto e gerenciamento de sistemas distribuídos, ambientes, modelos de
comunicação e as arquiteturas existentes. Implementações de aplicações paralelas
e distribuídas, tais como Sistemas de Arquivos Distribuídos, Sistemas de
Transações Distribuídas, Clusters, Grids, Computação em Nuvem e Web Services.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COULOURIS, George, Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto. São Paulo,
Bookman, 2007.
TANENBAUM, Andrew S., Sistemas Distribuídos Princípios e Práticas. São Paulo,
Pearson Prentice - Hall, 2007.
DEITEL, Harvey, Sistemas Operacionais São Paulo, Prentice-Hall, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TANENBAUM, Andrew S., Sistemas Operacionais Modernos. São Paulo, Prentice-
Hall, 2010.
SILBERSCHATZ, Abraham., Sistemas operacionais: conceitos e aplicações. Rio
de Janeiro, Campus, 2001.
ÖZSU, M. Tamer, Valduriez, Patrick, Princípios de sistemas de bancos de dados
distribuídos. Rio de Janeiro, Campus, 2001.
127
5ª SÉRIE
128
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA WEB
EMENTA
Conceitos fundamentais da arquitetura de aplicações Web. Desenvolvimento de um
software utilizando uma linguagem de programação com conectividade a banco de
dados. Modelo de três camadas e um framework utilizado no mercado de trabalho
para o desenvolvimento web.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Freeman, Eric.; Freeman, Elisabeth. Use a cabeça! padrões de projetos. 2ª Ed. Alta
Books, 2007.
KURNIAWAN, B. Java para a web com servlets, JSP e EJB. Editora Moderna, 2002.
MUKHI, V.; MUKHI, S; KOTECHA, N.; GRIESI, A. Java Servlets JSP. São Paulo:
Makron Books, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java Como Programar. 8ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall Brasil, 2010.
Hickson, Rosângela. Projetos de sistemas web orientados a interface. Elsevier.
2003.
Zeldman, Jeffrey. Projetando web sites compatíveis. Elsevier, 2003.
129
COMPUTAÇÃO MÓVEL
EMENTA
Projeto e implementação de aplicações móveis, acessíveis por meio de quaisquer
dispositivos computacionais e integráveis com aplicações existentes. Aspectos
práticos, por meio da utilização de ferramentas e linguagens de programação para
o desenvolvimento de aplicações móveis.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COULOURIS, George, Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto. São Paulo,
Bookman, 2007.
Johnson, Thienne M. Java para dispositivos móveis. Novatec, 2008.
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet. 3. ed. São
Paulo, Pearson, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TANENBAUM, Andrew S., Distributed systems principles and paradigms. São
Paulo, Pearson Prentice - Hall, 2002.
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java Como Programar. 8ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall Brasil, 2010.
Sierra, Kathy. Use a cabeça! Java. 2ªEd. Alta Books, 2007.
130
GESTÃO DE PROJETOS
EMENTA
Atividades típicas da função de gerente de projeto. Práticas de organismos
consagrados na área, evidenciando a relação teoria e prática na gestão de projetos.
Project Management Body of Knowledge – PMBOK.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Berkun, Scott. A arte do gerenciamento de projetos. Bookman, 2008.
Dinsmore, Paul C. AMA manual de gerenciamento de projetos. Brasport, 2009.
HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos - Guia para o Exame Oficial do PMI.
Campus, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Mendes, João Ricardo Barroca. Gerenciamento de projetos. Fundação Getúlio
Vargas, 2009.
VALERIANO, Dalton L. Gerência em projetos. São Paulo, Makron Books do Brasil,
1998.
SOMMERVILLE, I, Engenharia de Software. São Paulo, Addison Wesley, 2007 8a
ed.
131
QUALIDADE E TESTE DE SOFTWARE
EMENTA
Conceitos de qualidade e teste de software para a definição de estratégias de testes
e casos de testes apropriados ao tipo do sistema a ser desenvolvido. Modelos de
qualidade de software, Capability Maturity Model Integration (CMMi), técnicas e
ferramenta para automatização de testes utilizada pelo mercado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Hetzel, William. Guia completo ao teste de software. Ed. Campus, 1985.
PRESSMAN, R. S., Engenharia de Software, São Paulo, McGraw-Hill, 2011.
SOMMERVILLE, I, Engenharia de Software. São Paulo, Addison Wesley, 2007 8a
ed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Humphrey, Watts S. A Discipline for Software Engineering. Ed. Addison Wesley,
1995, 789p.
Tonsig, Sérgio Luiz, Engenharia de software. Ed. Fatura, 2003.
Rumbaugh, James. Modelagem e projetos baseados em objetos. 8ª Ed. Campus,
1994.
132
PROJETO INTERDISCIPLINAR III
EMENTA
Planejamento e o desenvolvimento de um projeto em um ambiente científico e/ou
de caráter comercial. Complementação de conteúdos e a aplicação dos
conhecimentos adquiridos, nas disciplinas do semestre, em problemas
interdisciplinares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SOMMERVILLE, I, Engenharia de Software. São Paulo, Addison Wesley, 2007 8a
ed.
COULOURIS, George, Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto. São Paulo,
Bookman, 2007.
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet. 3. Ed. São
Paulo, Pearson, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java Como Programar. 8ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall Brasil, 2010.
KURNIAWAN, B. Java para a web com servlets, JSP e EJB. Editora Moderna, 2002.
MUKHI, V.; MUKHI, S; KOTECHA, N.; GRIESI, A. Java Servlets JSP. São Paulo:
Makron Books, 2002.
133
APENDICE B
OPTATIVAS
134
LIBRAS
EMENTA
Conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais. Noções
linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e intensificadores no discurso.
Aspectos sobre a educação de surdos.Noções básicas da língua de sinais
brasileira. Legislação vigente acerca da introdução da Libras como disciplina
curricular em cursos universitários.Fundamentação teórica e prática da língua dos
sinais. Estrutura gramatical da língua de sinais de forma prática. Aspectos culturais
do cotidiano das pessoas surdas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de
sinais e língua portuguesa e língua portuguesa. Brasília: Secretaria de
Educação Especial, 2004.
SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2.ed. São
Paulo: Paulinas, 2010. 367p.
SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima et al. Ensino de língua portuguesa para
surdos: caminhos para prática pedagógica. Brasília: Secretaria de Educação
Especial, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FALCÃO, Luiz Alberico Barbosa. Aprendendo a LIBRAS e reconhecendo as
diferenças: um olhar reflexivo sobre inclusão: estabelecendo novos diálogos.
Recife: Editora do Autor, 2007.
GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno
da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem cognição numa perspectiva
sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.
135
DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
EMENTA
Gestão e Políticas Ambientais. Aspectos Políticos e o Sistema Nacional do Meio
Ambiente. Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental. Aplicabilidade dos
Sistemas de Gestão Ambiental nas Empresas. Responsabilidade social numa
perspectiva estratégica. Modelos conceituais sobre responsabilidade social. A
responsabilidade social nas diferentes áreas organizacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade.
2ªed. São Paulo: Atlas, 2011. 220p.
DUSI, Luciane. Responsabilidade social e meio Ambiente. Natal: EdUnP, 2011.
REIS, Lineu Belico dos; FADIGAS, Eliane A. F. Amaral; CARVALHO, Cláudio Elias.
Energia, recursos naturais e a prática do desenvolvimento sustentável. 2ª ed.
Barueri: Manole, 2012. 447p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra.
Petrópolis: Vozes, 1999. 199p. Reimp. 2004.
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo (Org.); LAYRARGUES, Philippe Pomier
(Org.). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. 5ª ed. São
Paulo: Cortez, 2000. 183p. Reimp. 2008..
MAY, Peter H. (Org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010. 379p
MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco: doutrina,
jurisprudência, glossário. 7ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. 1647p
PHILIPPI JR., Arlindo (Ed.); PELICIONI, Maria Cecília Focesi (Ed.). Educação
ambiental e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2005. 878p. Reimp. 2009.