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Disciplina: Seminário de Epistemologia I (FCM 819) Professor: Alberto Oliva Horário: Terça-feira das 14h às 17h
Programa
1. O Justificacionismo e a concepção tradicional de racionalidade.
2. Racionalismo crítico e convencionalismo metodológico.
3. O ceticismo e o relativismo como herdeiros do convencionalismo
metodológico.
4. Kuhn: a incomensurabilidade e a derrocada da objetividade.
5. O modelo dual: os fatos das ciências naturais e os fatos pré-interpretados das
ciências sociais
6. O socioconstrutivismo: as ciências naturais explicadas pelas sociais.
Bibliografia básica
Carnap, R. (1979) “Replies”. In: The Philosophy of Rudolf Carnap. Illinois. The Open
Court Publishing.
Kuhn, T. (1970) The structure of scientific revolutions. In: Foundations of the unity of
science Vol.2. The University of Chicago Press.
Kuhn, T. (1977) The Essential Tension. Chicago. The University of Chicago Press.
Kuhn, T. (1976) “Reflections on my Critics”. In: Lakatos & Musgrave (orgs.) Criticism
and the Growth of Knowledge. Cambridge University Press.
Kuhn, T. (2000) The Road since Structure. Chicago. University of Chicago Press.
Neurath, O (1969) “Foundations of the Social Sciences”. In: Foundations of the Unity
of Science. Vol. 1. The University of Chicago Press.
Neurath, O (1973) Empiricism and Sociology. Boston. D. Reidel Publishing Co.
Neurath, O. (1960) “Sociology and Physicalism”. In: Ayer, A. (org.) Logical
Positivism. Illinois. The Free Press,
Oliva, A. (1999) Ciência e Sociedade do Consenso à Revolução. Porto Alegre.
Edipucrs.
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Oliva, A. (2005) Racional ou Social? A autonomia da razão científica questionada.
Porto Alegre. Edipucrs.
Popper, K. (1968) The Logic of Scientific Discovery. Londres. Hutchinson.
Popper, K. (1989) Conjectures and Refutations. Londres. Routledge and Kegan Paul.
Feigl, H. (1979) “Physicalism and the Unity of Science”. In: The Philosophy of Rudolf
Carnap. Illinois. The Open Court Publishing.
Winch, P. (1976) The Idea of a Social Science and its Relation to Philosophy.
Londres, Routledge and Kegan Paul. 9ª ed.
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Disciplina: Seminário de Epistemologia II (FCM 820) Professor: Danillo Leite Horário: terças-feiras, 15:00-18:00 hs.
título: Reflexão e gosto na filosofia kantiana
1. Objetivos
O curso consistirá em um estudo das relações entre gosto e reflexão em Kant tendo
por base a leitura e a discussão do livro de Henry Allison, Kant’s Theory of Taste,
dedicado à primeira parte da Crítica do Juízo.
2. Programa
1 – A concepção kantiana de juízo de reflexão. 2 – O quid facti e o quid juris no domínio do gosto. 3 – A Dedução dos juízos puros de gosto. 4 – A importância sistemática do gosto na filosofia de Kant.
3. Bibliografia básica
ALLISON, Henry. Kant’s Theory of Taste. New York: Cambridge University Press, 2001. GINSBORG, Hannah. The Normativity of Nature. New York: Oxford University Press, 2015. GUYER, Paul. Kant and the Claims of Taste. Cambridge and London: Harvard University Press, 1979. KANT, I. Crítica da Faculdade do Juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
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Disciplina: Seminário de Ontologia I FCM 827) Professor: Marcos André Gleizer Horário: quartas-feiras, de 14:00h às 17:00h.
Tema: Espinosa e a identificação entre Deus e a Natureza
Descrição sumária do conteúdo:
O curso pretende examinar algumas das principais dificuldades envolvidas na famosa identificação que Espinosa estabelece entre Deus e a Natureza em sua Ética demonstrada à maneira dos geômetras. Dentre as dificuldades a serem analisadas, destacamos as seguintes:
(1) A construção do conceito de Deus como substância absolutamente infinita: como uma mesma substância pode ser constituída por atributos realmente distintos? Como se articulam identidade e diferença no Absoluto?
(2) A causalidade divina: o que significa afirmar que Deus é causa de todas as coisas no mesmo sentido em que ele é causa de si? Como a relação imanente que vincula a Natureza Naturante (isto é, a substância constituída pelos infinitos atributos) à Natureza Naturada (isto é, o conjunto infinito dos modos que a substância causa em si) preserva uma distinção de essência entre estes dois aspectos da mesma Natureza?
(3) A realidade do finito: como o finito pode ser derivado do infinito? Qual é a densidade ontológica que os seres finitos podem adquirir como modificações da substância divina?
(4) Potência, conatus e desejo: como o fato da potência humana ser uma parte finita da potência divina funda uma concepção do desejo como pura positividade?
Ao examinar estas dificuldades pretendemos discutir as noções de identidade e diferença, positividade e negatividade, infinitude e finitude, causalidade e necessidade, que sustentam a identificação entre Deus e a Natureza e conferem inteligibilidade ao sistema de Espinosa.
Bibliografia sumária:
1) Espinosa :
Ética – Col. "Os Pensadores"; ed. Abril Cultural, São Paulo, 1983.
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Ética – Tradução de Tomaz Tadeu; Ed. Autêntica, Belo Horizonte, 2007.
Ethique – Présenté et traduit par Bernard Pautrat; Ed. du Seuil, Paris, 1999.
The Collected Works of Spinoza; edited and translated by E. Curley, Princeton University Press, Princeton, New Jersey, 1988.
2) Comentadores:
Bennet, J. – A study of Spinoza’s Ethics; Hackett publishing Company, 1984.
Curley, E. – Behind the Geometrical Method; Princeton University Press, 1988.
Deleuze, G. – Spinoza et le problème de l’expression; les Editions de Minuit, Paris, 1968.
Della Rocca, M. – Representation and the mind-body problem in Spinoza; Oxford University Press, New York, 1996.
__________ - “Causation and Spinoza’s claim of identity”; in History of Philosophy Quartely, 8/3, 1991
Garret, D. (ed.) – The Cambridge Companion to Spinoza; Cambridge University Press, 1996.
__________ - “Spinoza’s necessitarianism”; in Yovel, 1991. __________ - “Spinoza’s Conatus Argument”; in Koistinen, O. & Biro, J. (eds.), Spinoza: Metaphysical Themes, Oxford University Press, 2002.
Gueroult, M. - Spinoza, I, Dieu; Aubier-Montaigne, Paris, 1968.
Koistinen, O. & Biro, J. (eds.), Spinoza: Metaphysical Themes, Oxford University Press, 2002.
Macherey, P. - Hegel ou Spinoza; Librairie François Maspero, Paris, 1979. Matheron, A. – Individu et Communauté chez Spinoza; Les Editions de Minuit, Paris, 1969.
OBS: a bibliografia completa será dada no início do curso.
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Disciplina: Seminário de Ontologia IV (FCM830) Professor: Rodrigo Guerizoli Horário: Segundas-feiras, de 14:00h às 17:00h
Tema: Modalidades e contingência em Duns Scotus
Programa: O curso tem por objetivo discutir aspectos-chave da teoria das
modalidades de João Duns Scotus (ca. 1265-1308), sobretudo no que concerne às
noções de contingente e de possível, à luz, em particular, de certos pontos de
referência da tradição aristotélica e de sua posteridade crítica na obra de Guilherme
de Ockham (1285-1347). Enfocaremos, especificamente, nas relações entre o
discurso sobre as modalidades e o sobre a liberdade da vontade, bem como nas
relações entre modalidades e análises de ordem linguístico-semânticas das assim
chamadas proposições de possibili.
No curso serão discutidas fontes primárias e bibliografia secundária.
Bibliografia (amostra):
a) Primária:
• JOÃO DUNS SCOTUS, Textos sobre poder, conhecimento e contingência,
trad. R. H. Pich, Porto Alegre/Bragança Paulista, Edipucrs/EDUSF, 2008.
• PICH, R. H., “A questão 15 do livro IX das Quaestiones super libros
metaphysicorum Aristotelis de Duns Scotus: Introdução, estrutura e tradução”
in: Veritas 53 (2008), pp. 118-157.
• GUILHERME DE OCKHAM, “Tratado sobre a predestinação e a presciência
divinas e os futuros contingentes”, in: OLIVEIRA, Carlos E. de, Entre a
filosofia e a teologia. Os futuros contingentes e a predestinação divina
segundo Guilherme de Ockham, São Paulo, Paulus, 2014.
b) Secundária:
• KNUUTTILA, S. Modalities in Medieval Philosophy, London/New York,
Routledge, 1993.
• NORMORE, C. “Duns Scotus’s Modal Theory”, in: WILLIAMS, T. (ed.). The
Cambridge Companion to Scotus, Cambridge, Cambridge University Press,
pp. 129-160.
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• DUMONT, S. “The Origin of Scotus’s Theory od Synchronic Contingency”, in:
Modern Schoolman 72 (1995), pp. 149-167.
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Disciplina: Seminário de Ontologia II (FCM828) Professor: Luiz Henrique Lopes dos Santos Horário: Sextas-feiras, de 14:00h às 17:00h (Início do curso: 11/08) Encontros
quinzenais que se estenderão por 2018/1.
Tema: Leitura do Livro IX da Metafísica de Aristóteles
Programa: Trata-se de ler minuciosamente, na forma de seminário, o Livro IX da
Metafísica de Aristóteles, onde se elucidam sistematicamente os vários sentidos dos
termos potência e ato. Dando procedimento ao seminário anterior, começaremos
pelo capítulo 7.
Bibliografia:
1) Barnes, J. (ed.), The Complete Works of Aristotle, Princeton, 1984.
2) Aristotle, Metaphysics: Book transl. and comm. Stephen Makin, Oxford, 2006.
3) Burnyeat, M., et al., Notes on Eta and Theta of Aristotle's Metaphysics, Oxford,
1984.
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Disciplina: Seminário de Questões Clássicas de Filosofia III (FCM814) Professora: Carolina Araújo Professor convidado: Francisco Gonzalez – University of Ottawa Horário: Sexta-feira, de 09:00h às 12:00h
Tema: O Parmênides de Platão
Programa: Este curso pretende tratar dos problemas metafísicos presentes no
Parmênides de Platão. Ainda que haja uma hipótese interpretativa a ser testada ao
longo do curso, a saber, que o Parmênides apresenta a teoria platônica do ser, o
objetivo é o de formular com precisão as aporias e a investigação apresentadas no
texto. Assim, pretende-se começar com uma formulação da posição eleática a partir
dos fragmentos de Parmênides e Zenão. Em seguida, uma série de aulas será
dedicada a compreender qual seria a contribuição do Sócrates platônico à tradição e
aos problemas do eleatismo à medida que sua investigação implica uma certa
concepção de ser e unidade. Finalmente passaremos a uma análise do exercício
dialético da segunda parte do diálogo enfatizando os critérios pelos quais ele se
desenvolve, como partes, todo, princípio, fim, espaço, tempo, ação, afecção,
movimento, repouso, relação, semelhança, percepção, conhecimento, etc. Na
sequência, especial atenção será dada à suposta terceira hipótese e o problema do
instante.
Bibliografia (amostra):
a) Primária:
BURNET, J., (ed.) Parmenides. In: Platonis Opera. Vol. 2. Oxford: Clarendon Press, 1901. DIELS, H. & KRANZ, W. Die Fragmente der Vorsokratiker .Zurich: Weidmann, 1966. PLATÃO. Parmênides. Tradução de Maura Iglésias e Fernando Rodrigues. São
Paulo: Loyola, 2013.
b) Secundária:
ALLEN, R. E. Plato's Parmenides. Oxford: Blackwell, 1983. ANSCOMBE, G. E. M. "The New Theory of Forms." The Monist 50 (1966) 403-20. BERTI, E. “Consequenze delle ipotesi del Parmenide.” Il ‘Parmenide’ di Platone, Atti del Convegno ‘Il Parmenide di Platone’ 27-28 ottobre 1988. Ed. Vincenzo Vitiello. Napoli: Guida, 1992.
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BRISSON, L. and V. Décaire. “Le nombre des hypothèses du Parménide: la ‘troisième fois’ (155e4) de quelle ‘deuxième fois.’” Rheinisches Museum für Philologie 130 (1987): 248-253. BRUMBAUGH, Robert. Plato on the One: The Hypotheses in the Parmenides. New Haven: Yale University Press, 1961. CIMAKASKY, J. and R. Polansky. “Counting the Hypotheses in Plato’s Parmenides.” Apeiron 46.3 (2013): 229-243. CORDERO, N.-L. “Les deux chemins de Parménide dans les fragments 6 et 7.” Phronesis 24.1 (1979): 1-32. CORDERO, N.-L. Siendo, se es: la Tesis de Parmenides. Buenos Aires: Biblos, 2005. CORNFORD, F. M. Plato and Parmenides. London: Routledge and Kegan Paul,1939. GEACH, P. T. "The Third Man Again." Philosophical Review 65 (1956), 72- 82. HARTE, V. Plato on parts and wholes. Oxford: Oxford University Press, 2002. MEINWALD, C. Plato’s Parmenides. Oxford: Oxford University Press, 1991.
MILLER, M. H. Plato’s Parmenides. University Park: Penn State Press, 1986.
PALMER, J. Plato’s reception of Parmenides. Oxford: Clarendon Press, 1999.
PROCLUS. Commentary on Plato's Parmenides. Translated by Glenn Morrow and John Dillon. Princeton: Princeton University Press, 1987. RICKLESS, S. Plato’s Forms in transition. Cambridge: Cambridge University Press,
2006.
RANGOS, S. “Plato on the Nature of the Sudden Moment, and the Asymmetry of the
Second Part of the Parmenides.” Dialogue 53 (2014): 538-574.
RUNCIMAN, W. G. "Plato's Parmenides." Harvard Studies in Classical Philology 64 (1959), 89-120. RYLE, G. "Plato's Parmenides." Mind 48 (1939), 129-51, 302-25.
SAYRE. "Plato's Parmenides: Why the Eight Hypotheses are Not Contradictory." Phronesis Vol. 23, No. 2 (1978) pp. 133-50. SELLARS, W. "Vlastos and the Third Man." Philosophical Review 64, no. 3 (1955) 405-37.
VITIELLO, V. “La terza ipotesi.” Il ‘Parmenide’ di Platone, Atti del Convegno ‘Il
Parmenide di Platone’ 27-28 ottobre 1988. Ed. Vincenzo Vitiello, 90-91. Napoli:
Guida, 1992.
VLASTOS, G. "Plato's Third Man' Argument (Parm.132A1-B2): Text and Logic." Philosophical Quarterly 19, no. 77 (1969), 289-301. ____. "The Third Man Argument in the Parmenides." Philosophical Review 63, no. 3 (1954), 319--49.
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Disciplina: Seminário de Questões Clássicas de Filosofia II (FCM813) Professor: Fernanda Lobo Horário: quintas-feiras de 14h às 17h
1. Objetivos
Investigação da noção de substância segundo o estoicismo antigo.
2. Programa
Leitura dos fragmentos estoicos e de testemunhos antigos com o intuito de analisar
a concepção estoica de substância e seus desdobramentos. Discutiremos a doutrina
estoica dos quatro gêneros supremos (na qual a noção de substância se insere),
contrastando-a com a doutrina aristotélica das categorias e ressaltando as
diferenças entre as duas. A partir disso, investigaremos diretamente a noção de
substância no quadro da filosofia estoica e discutiremos algumas das questões
suscitadas por tal noção como, por exemplo, o problema da individuação.
O programa pode ser dividido em três módulos:
• Introdução aos aspectos lógicos e ontológicos da doutrina estoica;
• Leitura comparada de fragmentos estoicos sobre os gêneros supremos e de
trechos selecionados das Categorias e da Metafísica de Aristóteles;
• A noção de substância no estoicismo antigo.
3. Bibliografia básica
ARISTÓTELES. Categories and De Interpretatione. Translated with notes and glossary by J.L. Ackrill. Oxford: Oxford University Press, 1963 (reprinted from corrected sheets of the first edition, 1974).
. Metaphysics. In: The Complete Works of Aristotle, Vol. II. Translated by W.D. Ross. New York: Princeton University Press, 1984.
. Metafísica. Organizado por Giovanni Reale. Tradução de Marcelo Perini (vol. II: texto grego com tradução ao lado). São Paulo: Loyola, 2013 (3ª ed.).
INWOOD, B. e GERSON, L.P. (transl. and introd.). The Stoic Reader, Selected Writings and Testimonia. Indianapolis: Hackett Publishing Company, 2008.
LONG, A.A. & SEDLEY, D.N. The Hellenistic philosophers, 2 vols. New York:
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Cambridge University Press, 1987.
MINIO-PALLUELO, Lorenzo. Categoriae et liber de interpretatione, recognovit brevique adnotatione critica instruxit. Oxonii [i.e. Oxford]: E. Typographeo Clarendoniano, 1949.
SCHUHL, P.-M. (ed.). Les Stoïcienes I et II. Textes traduits par Émile Bréhier. Collection Tel, vols. 281 et 282. [s.l.]: Éditions Gallimard, 1962.
von ARNIM, Ioannes (ed.). Stoicorum Veterum Fragmenta, 4 vols. Leipzig: Teubner (1903-1905).
Bibliografia complementar ALGRA, Keimpe et al. (Org.). The Cambrige History of Hellenistic Philosophy. New
York: Cambridge University Press, 1999.
BRUNSCHWIG, Jacques. “Metafísica estoica”. In: Os Estoicos. Inwood (Ed.). Tradução de Paulo Fernando Tadeu Ferreira e Raul Fiker. São Paulo: Odysseus Editora, 2006, p. 229-257.
GOLDSCHMIDT, Victor. Le Système Stoïcien et l’Idée de Temps. Paris : Vrin, 2006 (2ème ed.).
GOURINAT, Jean-Baptiste e BARNES, Jonathan (orgs.). Ler os estoicos. Tradução de Paula S.R.C. Silva. São Paulo: Edições Loyola, 2013.
RIST, J.M. “Categories and their uses”. In: Problems in Stoicism. Long, A.A (ed.) London: The Athlone Press, 1996, p. 38-57.
WEDIN, Michael V. Aristotle’s Theory of Substance: The Categories and Metaphysics Zeta. New York: Oxford University Press, 2000.
Outros textos serão indicados ao longo do curso.
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Disciplina: Seminário de Questões Clássicas de Filosofia IV (FCM815) Professor: Ulysses Pinheiro Horário: quintas-feiras, de 14:00h às 17:00h
Programa:
O objetivo do curso é pensar o significado político da Parte V da Ética de Spinoza a partir de sua contraposição às teses de Giorgio Agamben, expostas principalmente em O tempo que resta, livro que trata da estrutura do tempo messiânico nas Cartas de Paulo. O tema central do curso pertence, portanto, ao domínio da teologia-política. Pretende-se discutir uma alternativa spinozana à proposta de Agamben através da oposição entre a “pura potência inoperante”, tal como caracterizada por ele, e o “necessitarismo” de Spinoza, o que implicará, entre outras coisas, uma análise do modo como esse último entende a relação entre tempo e eternidade.
Bibliografia primária:
AGAMBEN, Giorgio. O tempo que resta. Um comentário à Carta aos Romanos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
______ . O uso dos corpos (Homo sacer, IV, 2). São Paulo: Boitempo, 2017.
______ . Bartebly, ou da contingência. Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2015.
SPINOZA. Ética. Edição bilíngue. Tradução de Grupo de Estudos Espinosanos (coordenado por Marilena Chauí). São Paulo: Edusp, 2015.
______ . Tratado da emenda do intelecto. Tradução de Cristiano Novaes de Rezende. Edição bilíngue. Campinas: Editora da Unicamp, 2015.
Uma bibliografia secundária será apresentada no primeiro dia de aula.
Forma de avaliação: participação no seminário e um trabalho final.
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Disciplina: Seminário de Teoria da Ação II (FCM824) Professora: Marina Velasco Horário: Terça-feira, de 13:30h às 16:30h
Tema: O conceito de Igualdade
Programa:
Igualdade e Justiça formal Além da justiça formal: O ideal da igualdade. Igualdade: natural ou construída? Duas respostas clássicas. Igualdade de quê? Satisfação, recursos, oportunidades, direitos, capacidades, posição... Igualdade formal. Igualdade proporcional. Igualdade moral. Presunção de igualdade Igualdade simples. Objeções. Concepções utilitaristas e kantianas da igualdade. Igualdade e Direitos Humanos. Igualdade e culturas. Bibliografia:
ANDERSON, Elisabeth, “What is the point of Equality”, Ethics (1999) 109: 287-337. COHEN, Gerald A., 1989, “On the Currency of Egalitarian Justice,” Ethics, 99: 906-
944. -------------1993, “Equality of What? On Welfare, Goods, and Capabilities,” in: M.
Nussbaum & A. Sen (eds.), The Quality of Life, Oxford: Oxford University Press, pp. 9–29.
COHEN, Joshua, 1989, “Democratic Equality,” Ethics 99, pp. 727–751. DWORKIN Ronald. Virtude soberana. São Paulo, Martins Fontes, 2005. (Seleção) FORST, Rainer, Contextos de Justiça. Filosofia Política para Além do Liberalismo e
Comunitarismo. São Paulo: Boitempo, 2010. (Seleção) HUME, DAVID. Tratado da Natureza Humana, São Paulo, UNESP, 2000. (Seleção) NAGEL, Thomas, 1979, “Equality,” in T. Nagel, Mortal Questions, Cambridge
University Press, pp. 106-127. ------------ 1991, Equality and Partiality, Oxford University Press. (Seleção) RAWLS, John. Uma teoria da Justiça. (Seleção) ---------- Liberalismo político. (Seleção) ROUSSEAU, Jean J., Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade
Entre os Homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999. (Seleção) SCHEFFLER, Samuel, 2003, “What is Egalitarianism?”, Philosophy & Public Affairs, 31
n 1.
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SEN, Amartya, Desigualdade re-examinada, Rio de Janeiro/ São Paulo: Record, 2001. (Seleção)
----------1980, “Equality of What?”, in: The Tanner Lecture on Human Values, vol. I, Cambridge: Cambridge University Press, pp. 197-220
SINGER, Peter. “A igualdade e suas implicações”, em Ética Prática, São Paulo, Martins Fontes, 1994, Cap. 9, 25-64.
WALZER, Michael. “Igualdade complexa”, em Esferas da Justiça. Uma defesa do Pluralismo e a Igualdade. São Paulo, Martins Fontes, 2002, Cap. 1.
WILLIAMS, Bernard. “A ideia de Igualdade”. in: B. Williams, Problems of the Self, Cambridge: Cambridge University Press, pp. 230-249.
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Disciplina: Teoria da Ação III. Professora : Maria das Graças de Moraes Augusto Horário: 5a. feira das 10:00 às 13:00 horas - Sala do Pragma (307A)
1. Objetivos Leitura do Livro IV da República de Platão, enfocando as relações entre
a definição da dikaiosýne e da adikía , nos passos 432b-435c, e a conformação da
psykhé no âmbito no homem e da cidade.
2. Programa
2.1 As duas definições da justiça: [i] τὸ τὰ αὖτου πράττειν e τοῦ οἰκείου τε καὶ ἑαυτοῦ
ἑξις τε καὶ πρᾶξις.
2.2 A definição de ἀδικία, os demiourgoí e a metabolé da pólis.
3. As três partes da alma e consecução da phrónesis.
3.1 Textos Antigos
ADAM, James. The Republic of Plato. Edited with notes, commentary and
appendices by J.Adam. 2.ed. Cambridge : Cambridge University Press, 1962. 2v.
[with an introduction by D.A. Rees]
CHAMBRY, Émile. La République. Texte établi et traduit par É. Chambry avec
introduction A. Diès. Paris: Les Belles Lettres, 1981. 3v. [reimpressão da edição de
1932]
JOWETT, B. & CAMPBELL, L. Plato’s Republic. Oxford : Oxford University Press,
1894. 3v. [ v.1: The Greek Text; v. 2 : Essays; v. 3 : Notes ].
SLINGS, R.S. Platonis Rempublicam. Edited by R.S. Slings. Oxford : Oxford
University Press, 2003. [Oxford Classical Text] SLINGS, S.R. Critical notes on
Plato’s Politeia, IV. Mnemosyne. v.42, n.2, p. 381-96, 1989.
PORPHYRE. L’anthre des nymphes dans l’ Odyssée. Texte grec établi par le
“Séminaire of Classics de l’ Université de Buffalo” avec traduction de Yann Le Lay.
Lagrasse: Verduer, 1989.
PROCLUS. Commentaire sur La République de Platon. Traduction et notes par J.
Festugière. Paris: Vrin, 1970. 3v.
3.2 Bibliografia Complementar
PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais |
Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 |
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ALLEN, D. S. Why Plato wrote. Sussex: Blackwell Publishing, 2013.
BOUVIER, J. La statuaire morale de Platon. Grenoble: Université Pierre Mendès-
France, 2011. (Tese de Doutorado, 723 p.)
LEVIN, S. Greek conceptions of naming: three forms of appropriateness in Plato and
the literary tradition. Classical Philology, v. 92, n. 1, p. 46-57, jan. 1997.
KARELIS, C. Plato on Art and reality. The Journal of Aesthetics and Art Criticism, v.
34, n. 3, p. 315-321, 1976.
KEULS, E. Plato on painting. The American Journal of Philology, v. 95, n. 2, p. 100-
127, 1974.
ONIANS, J. Idea and product: potter and philosopher in Classical Athens, Journal of
Design History, v. 4, n. 2, p. 65-73, 1991.
PETRAKI, Z. The poetics of philosophical language. Berlim: W. De Gruyter, 2011.
RADEMAKER, A. Soprhosyne and the rethoric of self-restraint. Leiden; E. J. Brill,
2005.
STECKERL, F. On the problema: artefact and idea. Classical Philology, v. 37, n. 3, p.
288-291, jul. 1942.
STEWART, A. The canon of Polykleitos: a question of evidence. Journal of Hellinic
Studies, v. 92, p. 122- 131, 1978.
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Disciplina: Seminário de Ontologia III (FCM829) Professor: Guido Imaguire Horário: 5ª FEIRA de 14:00 às 17:00h
1. Objetivos
Propriedades do Grounding e o Grounding das Propriedades Disposicionais
2. Programa
Ontological Grounding ou ‘fundação metafísica’ é uma relação de determinação
metafísica que estabelece estruturas metafísicas hierárquicas de prioridade. Diz que
A é fundamento de B quando ambos são o caso e A é a razão de B ser (B ocorre
‘em virtude’ de A ocorrer). Usualmente, atribui-se as propriedades formais de uma
ordem estrita à relação de grounding: irreflexiva, assimétrica e transitiva. No entanto,
alguns autores tem questionado a pertinência dessa caracterização, sugerindo que a
relação não é nem assimétrica, nem irreflexiva, nem transitiva. Esse debate constitui
o tópico da primeira parte do seminário. Na segunda parte, pretende-se usar a teoria
de grounding para resolver algumas dificuldades da teoria de propriedades
disposicionais, p.ex.: são propriedades disposicionais fundadas em propriedades
categóricas e, por isso, somente derivadas? Em virtude do quê um enunciado de
atribuição de uma propriedade disposicional é verdadeiro?
3.Bibliografia básica
Schaffer, J. (2012) ‘Grounding, Transitivity, and Contrastivity’. F. Correia and B. Schnieder (eds.), Metaphysical Grounding: Understanding the Structure of Reality (Cambridge, UK: Cambridge University Press) Rodriguez-Pereyra, G. (2015) ‘Grounding is not a Strict Order’. Journal of the American Philosophical Association, 1, pp 517-534 Raven, M. J. ‘Is ground a strict partial order?’ American Philosophical Quarterly Jenkins, C. S. (2011). ‘Is Metaphysical Grounding Irreflexive?’ The Monist 94 (2): 267-76. Allen, S. (2016) A Critical Introduction to Properties. Bloomsbury Academic. Mumford, S. 1998. Dispositions. Oxford: Oxford University Press. Mellor, D. H. 1993. ‘Properties and Predicates.’ In Bacon, Campbell and Reinhardt (eds), 1993: 101–12.
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Disciplina: Seminário de Questões de Filosofia Analítica Contemporânea III
( FCM817)
Docente: Célia Teixeira
Horário: Sexta-feira, das 14:00h às 17:00h
Tema: Seminário LEME – Linguagem, Epistemologia e Metafísica
Programa: Trata-se de um seminário aberto cujo objectivo principal consiste em
oferecer uma plataforma onde alunos e pesquisadores de filosofia analítica possam
apresentar e discutir os seus trabalhos, expondo-os à crítica alheia num ambiente
informal e estimulante. O seminário encontra-se igualmente aberto ao estudo de
obras (i.e., artigos, capítulos de livros ou livros) relevantes para os projetos de
pesquisa dos seus participantes.
(A avaliação dos alunos inscritos terá por base a participação oral nos trabalhos do
seminário e um trabalho escrito a ser entregue no final do semestre).
Bibliografia:
A combinar no decorrer do seminário.