disfagia: conceito, diagnóstico, grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino...
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Disfagia Conceito Diagnoacutestico Grau de severidade
MSc Profordf Viviane MarquesFonoaudioacuteloga Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia
Coordenadora da Poacutes-graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia Hospitalar Diretora da Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Docente do Mestrado de HIVAIDS UNIRIOChefe do Serviccedilo de Fonoaudiologia do Hospital Universitaacuterio Gafreacutee Guinle
Tutora da Residecircncia de Fonoaudiologia do HUGGPresidente do Projeto Terceira Idade Saudaacutevel
httpwwwvivianemarquescombr
As definiccedilotildees de disfagia encontradas na literatura satildeo descritas de forma distintas
Poreacutem a noccedilatildeo mais frequumlente entre
os autores eacute que a disfagia eacute uma
dificuldade de degluticcedilatildeo
Comumente a degluticcedilatildeo eacute dividida em fases somente para fins didaacuteticos
Magendie em 1836 dividiu-a em 3 fases oral fariacutengea e esofageana Logemann
em 1983 dividiu-a em 4 fases preparatoacuteria oral oral fariacutengea e
esofaacutegica
A Disfagia pode ser orofariacutengea ou alta quando existem alteraccedilotildees e mudanccedilas na fase oral ou fariacutengea da degluticcedilatildeo
ou pode ser baixa ou esofagiana quando existem alteraccedilotildees na fase
esofaacutegica da degluticcedilatildeo
A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em
Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas
Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em
disfagia
Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios
oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da
funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia
Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas
necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal
Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo
conversivos Induzida por drogas eacute aquela
desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos
As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia
RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias
orofariacutengeasrdquo
O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e
Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm
Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia
Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo
Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002
Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007
Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
As definiccedilotildees de disfagia encontradas na literatura satildeo descritas de forma distintas
Poreacutem a noccedilatildeo mais frequumlente entre
os autores eacute que a disfagia eacute uma
dificuldade de degluticcedilatildeo
Comumente a degluticcedilatildeo eacute dividida em fases somente para fins didaacuteticos
Magendie em 1836 dividiu-a em 3 fases oral fariacutengea e esofageana Logemann
em 1983 dividiu-a em 4 fases preparatoacuteria oral oral fariacutengea e
esofaacutegica
A Disfagia pode ser orofariacutengea ou alta quando existem alteraccedilotildees e mudanccedilas na fase oral ou fariacutengea da degluticcedilatildeo
ou pode ser baixa ou esofagiana quando existem alteraccedilotildees na fase
esofaacutegica da degluticcedilatildeo
A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em
Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas
Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em
disfagia
Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios
oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da
funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia
Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas
necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal
Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo
conversivos Induzida por drogas eacute aquela
desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos
As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia
RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias
orofariacutengeasrdquo
O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e
Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm
Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia
Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo
Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002
Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007
Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Comumente a degluticcedilatildeo eacute dividida em fases somente para fins didaacuteticos
Magendie em 1836 dividiu-a em 3 fases oral fariacutengea e esofageana Logemann
em 1983 dividiu-a em 4 fases preparatoacuteria oral oral fariacutengea e
esofaacutegica
A Disfagia pode ser orofariacutengea ou alta quando existem alteraccedilotildees e mudanccedilas na fase oral ou fariacutengea da degluticcedilatildeo
ou pode ser baixa ou esofagiana quando existem alteraccedilotildees na fase
esofaacutegica da degluticcedilatildeo
A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em
Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas
Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em
disfagia
Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios
oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da
funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia
Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas
necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal
Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo
conversivos Induzida por drogas eacute aquela
desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos
As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia
RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias
orofariacutengeasrdquo
O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e
Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm
Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia
Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo
Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002
Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007
Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
A Disfagia pode ser orofariacutengea ou alta quando existem alteraccedilotildees e mudanccedilas na fase oral ou fariacutengea da degluticcedilatildeo
ou pode ser baixa ou esofagiana quando existem alteraccedilotildees na fase
esofaacutegica da degluticcedilatildeo
A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em
Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas
Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em
disfagia
Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios
oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da
funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia
Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas
necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal
Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo
conversivos Induzida por drogas eacute aquela
desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos
As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia
RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias
orofariacutengeasrdquo
O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e
Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm
Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia
Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo
Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002
Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007
Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em
Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas
Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em
disfagia
Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios
oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da
funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia
Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas
necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal
Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo
conversivos Induzida por drogas eacute aquela
desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos
As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia
RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias
orofariacutengeasrdquo
O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e
Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm
Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia
Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo
Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002
Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007
Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios
oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da
funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia
Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas
necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal
Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo
conversivos Induzida por drogas eacute aquela
desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos
As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia
RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias
orofariacutengeasrdquo
O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e
Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm
Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia
Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo
Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002
Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007
Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
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bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas
necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal
Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo
conversivos Induzida por drogas eacute aquela
desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos
As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia
RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias
orofariacutengeasrdquo
O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e
Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm
Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia
Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo
Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002
Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007
Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia
RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias
orofariacutengeasrdquo
O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e
Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm
Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia
Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo
Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002
Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007
Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002
Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007
Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo
Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil
Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas
Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos
Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas
dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer
consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees
mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito
Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos
sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo
Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia
Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
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(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros
procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de
indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica
II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre
outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo
III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada
uma das suas etapas
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos
distuacuterbios de degluticcedilatildeo
V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas
necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura
VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a
eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades
de degluticcedilatildeo
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando
classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral
VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas
posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia
da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea
IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre
outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a
execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos
XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade
para controle dos resultados
XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal
ou alterado
XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave
comunidade e do ensino profissional
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA
A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no
processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute
se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado
para cada caso
FILHO E D M et al 2000
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
MARCHESAN 2005
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
MARCHESAN 2005
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE
COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS
As classificaccedilotildees existentes
consideram como criteacuterio prioritaacuterio a
penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo
traqueal para definir o grau de
comprometimento mas se considera
tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar
hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e
prazer de alimentar do paciente
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
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(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Disfagia leve
A dificuldade do indiviacuteduo estaacute
concentrada no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de pequena
quantidade de estase recessos
fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea
Sem histoacuteria de
broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem
perda nutricional significativa
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Disfagia Moderada
Dificuldade no transporte oral do
bolo
Ocorrecircncia de estase em recessos
fariacutengeos com sinais sugestivos de
penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena
quantidade de material aspirado ou
riscos de aspiraccedilatildep
Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit
nutricional e alteraccedilatildeo do prazer
alimentar
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Disfagia Severa
Grande quantidade de estase nos
recessos fariacutengeos sinais sugestivos
de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande
quantidade de material aspirado
Pneumonias de repeticcedilatildeo
desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com
impacto social
Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
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Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral
Intake Scale ndash FOIS
( ) Niacutevel 1 Nada por via oral
( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral
de algum alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente
via oral de alimento ou liacutequido
( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia
( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem
sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees
poreacutem com restriccedilotildees alimentares
( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
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(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA
NEUROGEcircNICA (PROCEDON)
Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito
fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos
Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos
SILVA RG et al 2010
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
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Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
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(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Sem disfagia 24 dias
Com disfagia 4 dias
Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar
Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital
resources
Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD
Abstract
OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to
prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and
comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad
prognostic indicator in patients with stroke
MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was
evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient
demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also
evaluated
RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of
which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with
fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract
infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all
patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients
without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os
pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os
pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia
associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases
CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad
prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is
advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom
(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older
Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources
Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema
entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos
hospitalares
CicheroJA Altman KW
Source
School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract
Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many
other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to
determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration
pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care
is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do
atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares
aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the
despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the
social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early
identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo
precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente
com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo
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Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
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Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
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(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
10
90
Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
000
100
Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia
Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa
Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
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(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA
A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de
alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser
acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em
constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo
assertiva e segura
Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia
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Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo
nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias
Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em
pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia
BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
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bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
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BIBLIOGRAFIA
bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62
bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999
bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007
bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995
bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000
bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier
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