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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Maio - 2005 - Nº 45 - Ano 4 Bento XVI é o primeiro papa do século XXI Reprodução Diocese celebra os 10 anos de Dom Jacyr Pág. 12 Pág. 6 João Paulo II O Papa da Paz Caderno Especial: Reprodução Dom Jacyr inicia visitas pastorais A Paróquia da Catedral, em Santos, foi a primeira a receber a visita pastoral, nos dias 22 a 24 de abril. Den- tre os assuntos tratados, a necessidade da catequese para crianças e famílias. Às 12h53 (horário de Brasília; 17h53, em Roma), do dia 19 de abril de 2005, a Igreja Católica elegia seu 265º papa: a fumaça branca na chaminé da Capela Sistina anunciava que o Cardeal Joseph Ratzinger havia sido escolhido para ser o novo papa e assumiria o nome de Bento XVI. Joseph Ratzin- ger, 78 anos completos no dia 16 de abril, é o 8º Sumo Pontífice alemão. Por volta das 13h40, o protodiácono anunciou “Habemus Papam” (temos papa). O cardeal alemão, então, apareceu numa janela do Vaticano e pronunciou o “urbi et orbi” (bênção a Roma e ao mundo), vestido com os trajes brancos tradicionais de seda e lã e com o solidéu branco na cabeça. Logo no primeiro pronunciamento, ele parecia muito emocionado. O sumo Pontífice afirmou que estava consolado porque Deus “sabe traba- lhar”, e atuará com “instru- mentos suficientes” para que possa levar adiante o seu pontificado. Págs. 2, 3 e 4 Em clima de muita ale- gria e fraternidade, a Dio- cese de Santos celebrou no dia 29 de abril, na Catedral de Santos, os 10 anos de or- denação episcopal de D. Ja- cyr Francisco Braido. Ordenado em Serafina Corrêa-RS, Dom Jacyr che- gou a Santos em 1995, como bispo coadjutor de Dom David Picão. O bispo diocesano foi homenageado por crianças da Casa João Paulo II, ao fi- nal da celebração. Pág. 11 Festa do Divino Espírito Santo Pág. 7 Assembléia Diocesana de Pastoral Agentes de pastoral de todas as paróquias da Diocese de Santos (Re- gião Metropolitana da Baixada Santista) parti- ciparam da 1ª Assem- bléia Diocesana de Pas- toral do ano. O tema central do en- contro foi “Eucaristia, como fonte de Missão”, assessorado pelo profes- sor Adailton Maciel Augusto, do ITESP. 4ª Semana Municipal Antidrogas Louvor a N. Sra. de Fátima Diversas comunidades da Baixada Santis- ta se preparam para as celebrações em honra a Nossa Senhora de Fátima, também padroei- ra de Guarujá. Tradição de Corpus Christi Comunidades preparam a celebração de Corpus Christi (26/5), quando acontece tam- bém a tradicional exposição de tapetes temáticos. Em algumas cidades, os tapetes se- rão feitos por estudantes e agentes de pastoral. Pág. 11 Pág. 11 Itanhaém celebra em maio a Festa do Divino Espírito Santo. Com uma extensa programação re- ligiosa e cultural, a Festa faz parte do Calendário Turístico da Cidade, atraindo um grande nú- mero de turistas. A comunidade católi- ca destaca a realização do Setenário, que acontece na Igreja Matriz de San- tana, a partir do dia 8. Catedral recolhe fotos do Monte Serrat para exposição fotográfica Pág. 12 Reitor da S. Camilo fala sobre importância da bioética Pág. 8 Padres da Diocese discutem desafios da Pastoral Urbana e Pólos pastorais Pág. 5 Programa da Câmara discute políticas públicas para a terceira idade Pág. 12 Pág. 5 O Conselho Munici- pal Antidrogas realiza de 9 a 13 de maio, a 4ª Se- mana Municipal Anti- drogas de Santos, com o tema Políticas públicas sobre drogas. Durante o encontro serão tratadas questões como Tratamento, rea- bilitação e reinserção social. Prevenção, dentre outros. Vem aí a Gincana Vocacional Diocesana Inscreva sua paróquia! Chico Surian

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Page 1: Distribuição gratuita Maio - 2005 - … · 2011. 11. 10. · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita Maio - 2005 - Nº 45 - Ano 4 Bento XVI é o primeiro

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SPDistribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Maio - 2005 - Nº 45 - Ano 4

B e n t o X V I é oprimeiro papa do século XXI

Reprodução

Diocese celebra os 10 anos de Dom Jacyr

Pág. 12

Festas dos padroeiros: Auxiliadora,São Jorge, Bom Pastor e São José

Pág. 6

João Paulo IIO Papa da Paz

Caderno Especial:

Reprodução

Dom Jacyr iniciavisitas pastorais

A Paróquia da Catedral,em Santos, foi a primeira areceber a visita pastoral, nosdias 22 a 24 de abril. Den-tre os assuntos tratados, anecessidade da catequesepara crianças e famílias.

Às 12h53 (horário deBrasília; 17h53, em Roma),do dia 19 de abril de 2005,a Igreja Católica elegia seu265º papa: a fumaçabranca na chaminé daCapela Sistina anunciavaque o Cardeal JosephRatzinger havia sidoescolhido para ser o novopapa e assumiria o nome deBento XVI. Joseph Ratzin-ger, 78 anos completos nodia 16 de abril, é o 8º SumoPontífice alemão.

Por volta das 13h40, oprotodiácono anunciou“Habemus Papam” (temospapa). O cardeal alemão,então, apareceu numajanela do Vaticano epronunciou o “urbi et orbi”(bênção a Roma e aomundo), vestido com ostrajes brancos tradicionaisde seda e lã e com o solidéubranco na cabeça.

Logo no primeiropronunciamento, eleparecia muito emocionado.O sumo Pontífice afirmouque estava consoladoporque Deus “sabe traba-lhar”, e atuará com “instru-mentos suficientes” paraque possa levar adiante oseu pontificado.

Págs. 2, 3 e 4

Em clima de muita ale-gria e fraternidade, a Dio-cese de Santos celebrou nodia 29 de abril, na Catedralde Santos, os 10 anos de or-denação episcopal de D. Ja-cyr Francisco Braido.

Ordenado em SerafinaCorrêa-RS, Dom Jacyr che-gou a Santos em 1995, comobispo coadjutor de DomDavid Picão.

O bispo diocesano foihomenageado por criançasda Casa João Paulo II, ao fi-nal da celebração.

Pág. 11

Festa do DivinoEspírito Santo

Pág. 7

AssembléiaDiocesanade Pastoral

Agentes de pastoralde todas as paróquias daDiocese de Santos (Re-gião Metropolitana daBaixada Santista) parti-ciparam da 1ª Assem-bléia Diocesana de Pas-toral do ano.

O tema central do en-contro foi “Eucaristia,como fonte de Missão”,assessorado pelo profes-sor Adailton MacielAugusto, do ITESP.

4ª SemanaMunicipalAntidrogas

Louvor a N. Sra. de FátimaDiversas comunidades da Baixada Santis-

ta se preparam para as celebrações em honraa Nossa Senhora de Fátima, também padroei-ra de Guarujá.

Tradição de Corpus ChristiComunidades preparam a celebração de

Corpus Christi (26/5), quando acontece tam-bém a tradicional exposição de tapetestemáticos. Em algumas cidades, os tapetes se-rão feitos por estudantes e agentes de pastoral.

Pág. 11Pág. 11

Itanhaém celebra emmaio a Festa do DivinoEspírito Santo. Com umaextensa programação re-ligiosa e cultural, a Festafaz parte do CalendárioTurístico da Cidade,atraindo um grande nú-mero de turistas.

A comunidade católi-ca destaca a realização doSetenário, que acontecena Igreja Matriz de San-tana, a partir do dia 8.

Catedral recolhefotos do Monte

Serrat paraexposição

fotográfica

Pág. 12

Reitor daS. Camilo

fala sobreimportânciada bioética

Pág. 8

Padres da Diocesediscutem desafios

da PastoralUrbana e Pólos

pastorais

Pág. 5

Programa daCâmara discute

políticas públicaspara a

terceira idade

Pág. 12

Pág. 5

O Conselho Munici-pal Antidrogas realiza de9 a 13 de maio, a 4ª Se-mana Municipal Anti-drogas de Santos, com otema Políticas públicassobre drogas.

Durante o encontroserão tratadas questõescomo Tratamento, rea-bilitação e reinserçãosocial. Prevenção, dentreoutros.

Vem aí aGincana

VocacionalDiocesana

Inscrevasua

paróquia!

Chico Surian

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Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque Ballerini

Conselho EditorialPe. Antonio Alberto FinottiPe. Eniroque BalleriniPe. Francisco GrecoPe. Luiz Carlos Passos

Pe. Marcos SabinoOdílio Rodrigues Filho.Humberto Jr.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico e Editora-ção: Francisco SurianEstagiária: Beatriz HelenaBuciano/UniSantos

Serviços de Notícias:CNBB, CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,

Zenit, ACI DigitalTiragem: 40 mil exemplaresImpressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: Presença Dioce-sana é distribuído gratuitamen-te em todas as paróquias ecomunidades da Diocese deSantos, nos seguintes municí-pios: Santos, São Vicente,Cubatão, Guarujá, Praia Grande,Mongaguá, Itanhaém, Bertiogae Peruíbe.Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

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Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

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Seminário S. José(13) 3258-6868

2 Maio/2005

Mensagem da CNBB sobre a eleição do papa Bento XVIMUNDO

Reprodução/cnbb

A mística da reunião litúrgicaIone Buyst

A humanidade – todos nós – é a ovelha tres-malhada que, no deserto, já não encontra o

caminho. O Filho de Deus não tolera isto;Ele não pode abandonar a humanidade

numa tal miserável condição.

Papa Bento XVI, na homilia de início de pontificado -Roma, 24 de abril de 2005

CNBB - LITURGIA

Cardeal Joseph Ratzinger assume com o nome de Bento XVI

Santíssimo Padre, BentoXVI,

Bendito, o que vem emnome do Senhor!

A Conferência Nacional dosBispos do Brasil, juntamente comtodo o povo brasileiro, congratu-la-se com a eleição de VossaSantidade, como Sucessor de SãoPedro na Sede Romana e Pastoruniversal da Igreja Católica.

Manifestamos nossa plena eleal adesão ao seu Magistério,junto com a filial devoção doscatólicos do nosso País.

Estamos unidos em preces,pedindo que o Espírito Santoilumine e fortaleça Vossa Santi-dade no exercício do ministériopetrino e para que seu pontifi-cado seja pleno de ricos frutos

para a Igreja e o mundo inteiro.Pedimos neste momento Sua

bênção apostólica para a Igrejano Brasil, para todos os seus mi-nistros, para os governantes eautoridades constituídas, para asfamílias e todos os brasileiros,especialmente os pobres, doen-tes e todos os que sofrem.

Que a Virgem Maria, Mãe deDeus e da Igreja, e seu esposoSão José, protejam e confortemVossa Santidade todos os dias.

Pela Presidência da CNBB,em nome de todos os Bispos doBrasil,

Dom Antônio Celso deQueirós - Bispo de

Catanduva, SPVice-Presidente da CNBB -

Brasília, 19/04/2005

Igreja ganha seu 265º papaÀs 12h53 (horário de Brasí-

lia; 17h53, em Roma), do dia 19de abril de 2005, a Igreja Católi-ca elegia seu 265º papa: a fuma-ça branca na chaminé da CapelaSistina anunciava que o CardealJoseph Ratzinger havia sido es-colhido para ser o novo papa eassumiria o nome de Bento XVI.Joseph Ratzinger, 78 anos com-pletos no dia 16 de abril, é o 8ºSumo Pontífice alemão.

Por volta das 13h40, o proto-diácono anunciou “HabemusPapam” (temos papa). O carde-al alemão, então, apareceu numajanela do Vaticano e pronunciouo “urbi et orbi” (bênção a Romae ao mundo), vestido com os tra-jes brancos tradicionais de sedae lã e com o solidéu branco nacabeça.

Logo no primeiro pronunci-amento, ele parecia muito emo-cionado. O sumo Pontífice afir-mou que estava consolado por-que Deus “sabe trabalhar”, e atu-ará com “instrumentos suficien-tes” para que possa levar adianteo seu pontificado.

Início de pontificadoO Papa Bento XVI iniciou seu

pontificado com a missa soleneno dia 24 de abril (10 horas horá-rio de Roma) e, durante sua pri-meira homilia como Sumo Pontí-fice, se comprometeu em buscara unidade de todos os cristãos: “Oatual Sucessor de Pedro assumecomo compromisso primário o detrabalhar sem poupar energias nareconstituição da plena e visívelunidade de todos os seguidoresde Cristo”, disse.

O novo papa também fez umapelo à juventude e se compro-meteu a ir a Colônia, para a pró-xima Jornada Mundial da Juven-tude, em agosto próximo.

Veja, a seguir, trechos de suaprimeira homilia que, segundoos analistas, indicam os princi-pais pontos a serem seguidosdurante o pontificado. O textocompleto está no site da CNBB:www.cnbb.org.br:

“Não tenhais medo de Cris-to! Ele não tira nada, e dá tudo”

Senhores Cardeais, Venerados Ir-mãos no episcopado e no sacerdócio,Distintas Autoridades e Membros doCorpo diplomático, Caríssimos Irmãose Irmãs

O canto da ladainha dos san-tos acompanhou-nos por três ve-zes, nestes dias tão intensos: du-rante o funeral do nosso SantoPadre João Paulo II; por ocasiãodo ingresso dos Cardeais no

É domingo, dia do Se-nhor. Uma por uma, ou empequenos grupos, as pessoaschegam para a reunião. Elaacontece numa casa, ou nacapela ou igreja da comuni-dade, ou debaixo de uma ár-vore, ou na praia... Pouco im-porta o local, o que não podefaltar é a reunião. Pouco im-porta o tamanho da assem-bléia, se somos muitos oupoucos: somos povo de Deus,corpo de Cristo, templo doEspírito Santo. Em cada ros-to, Cristo nos acolhe; em cadacumprimento, em cada abra-ço de acolhida recebo e sourecebida pelo Senhor. SeuEspírito vai tecendo os laçosque nos unem com Ele, como Pai e entre nós. “Benditoseja Deus que nos reuniu noamor de Cristo!” Somos dife-rentes, temos dificuldades derelacionamento, há tensões eaté brigas na comunidade,mas o momento da reuniãolitúrgica é um imperativo: éDeus quem está convocandopara a comunhão. É momen-to de reconciliação nele.

Ao aclamar a Deus, ao in-vocar o nome de Jesus, ao en-toar nossos louvores e fazersubir ao Senhor nossas súpli-cas, estamos expressando eafirmando: Deus é o centro denossa vida, o objeto de nossodesejo mais profundo, a fi-nalidade de nossa busca. E éo próprio Senhor que fez nas-cer e crescer em nosso cora-ção esta busca, este desejo doencontro com ele. E ao mes-mo tempo ele se faz presentee enche nosso coração de ale-gria e reconhecimento: “Eleestá no meio de nós!”. De fato,Cristo está presente quandoa comunidade ora esalmodia, pois eledisse: Onde dois outrês estiverem reuni-dos em meu nome,ali estou Eu nomeio deles (Cf. Mt28,20).

Várias pessoasse dispõem a fazer osserviços necessáriospara o bom anda-mento da celebra-ção: preparar o local,o roteiro da celebra-ção, os cantos, as lei-turas, a homilia...,presidir a celebraçãoem nome de Cristo.Irmãos servindo ir-mãos. Somos umpovo todo ele minis-terial.

No fim de umasemana de traba-lho, de correria, dedificuldades, de vi-olências, de preo-cupação com o de-semprego, encon-tramos na reuniãoda comunidade, aconvite de Jesus, ummomento de des-canso, de alegria,de consolo, dediscernimento, deprofissão da fé navida que vence a morte. Étempo de retomada do sonhodo Reino, de renovação docompromisso batismal. Étempo de ressurreição, depentecostes.

Numa sociedade caracte-rizada por dominação, exclu-sões, luta pelo poder..., nossaassembléia é chamada a sercomo que uma parábola e umensaio do tipo de convivên-cia que buscamos para todaa sociedade: no diálogo, naconvivência igualitária, noreconhecimento mútuo.“Quem estava sozinho, famí-

lia encontrou” canta o Salmo68,7 na versão do Ofício Divi-no das Comunidades: a soli-dão dá lugar à comunhão.Somos convidados a ouvir einterpretar juntos as leiturasbíblicas, a discernir o pensa-mento do Senhor para a nos-sa realidade, a cantar e orar auma só voz, a dançar no mes-mo passo, a nos abraçar noamor de Cristo, a partilhar fra-ternalmente o pão e o vinho.

A reunião litúrgica, prin-cipalmente a celebração dodomingo, dia do Senhor, échamada a ser um marco navida e na missão da comuni-dade, uma páscoa semanal,fazendo memória da páscoade Jesus e celebrando nelenossa própria páscoa, nossapassagem da morte para avida: “Páscoa de Cristo napáscoa da gente, páscoa dagente na páscoa de Cristo”.É o encontro da comunidadecom seu Amado, seu Noivo,seu Esposo, o Cristo Ressus-citado.

O local onde celebramosacaba impregnado da mesmamística do povo santo e sacer-dotal que aí se reúne. Por mais

simples e despoja-do que seja, é ante-cipação da Cidadesanta, da nova Jeru-salém, pronta comouma esposa que seenfeitou para seumarido. É a tendade Deus com a hu-manidade; ele en-xugará toda lágri-ma dos seus olhos,pois nunca maishaverá luto, nemgrito, nem dor...,porque Ele decla-rou: “Eis que façonovas todas as coi-sas!” (Cf. Ap 21,2-5). O carinho como qual construímos,organizamos, lim-pamos e enfeitamosnossas igrejas e ca-pelas é uma expres-são de fé, de amor ecarinho pelo Senhore pela comunidadeque ele vem visitar.

P e r g u n t a spara reflexãopessoal e em gru-pos

01. Por que agente não fazerorações em casa,cada um e cada

uma por si? Por que precisa-mos nos reunir em comuni-dade para celebrar juntos,principalmente aos domin-gos?

02. Quem nos reúne? Porquê? Para quê?

03. Que importância tema celebração do domingopara a nossa missão na socie-dade?

04. O local onde nossacomunidade se reúne paracelebrar (igreja, capela...)nos ajuda a viver a mística dareunião litúrgica? Como? Oque poderia melhorar?

Conclave; e também hoje, quan-do o cantamos novamente com ainvocação: Tu illum adiuva [isto é, “Tu(Deus) ajuda-o”] – sustenta o novosucessor de S. Pedro. Cada vezouvi este canto orante, ouvi-o deum modo totalmente particular,como uma grande consolação.Como nos sentimos abandona-mos depois da partida de JoãoPaulo II!

O Papa que foi, durante 26anos, o nosso Pastor e guia nocaminho através deste tempo. Eleatravessava o limiar para a outravida – entrando no mistério deDeus. Mas não dava este passosozinho.

...Caros amigos! Neste momen-

to não preciso apresentar um pro-grama de governo.

Alguns dos traços daquiloque considero ser o meu dever, jáexpus na minha mensagem dapassada quarta-feira, 20 de Abril;não faltarão outras ocasiões parao fazer.

O meu verdadeiro programade governo é o de não fazer a mi-nha vontade, de não procurar asminhas idéias, mas pôr-me à es-cuta, com toda a Igreja, da Pala-vra e da vontade do Senhor, e deme deixar guiar por Ele, de modoque seja Ele mesmo a guiar a Igre-ja nesta hora da nossa história.

Em vez de expor um progra-ma, queria simplesmente procu-rar comentar os dois sinais comque a assunção do MinistérioPetrino é liturgicamente repre-sentada. Ambos estes sinais re-fletem, de resto, exatamente tam-bém aquilo que é proclamadonas leituras de hoje.

O primeiro sinal é o Pálio,tecido de pura lã, que me foi pos-to aos ombros... Na realidade, osimbolismo do Pálio é ainda maisconcreto: a lã de cordeiro pre-tende representar a ovelha per-dida ou também a ovelha doentee a ovelha débil, as quais o pas-tor põe aos seus ombros e conduzàs águas da vida. A parábola daovelha tresmalhada, que o pastorprocura no deserto era, para osPadres da Igreja, uma imagemdo mistério de Cristo e da Igreja.

A humanidade – todos nós –é a ovelha tresmalhada que, nodeserto, já não encontra o cami-nho. O Filho de Deus não toleraisto; Ele não pode abandonar ahumanidade numa tal miserávelcondição. Ele Levanta-se, aban-dona a glória do Céu, para reen-contrar a ovelha e segui-la até à

Cruz. Põe-na aos ombros, leva anossa humanidade, leva-nos anós mesmos – Ele é o Bom Pastorque oferece a sua vida pelas ove-lhas. Antes de mais, o Pálio dizque todos nós somos levados porCristo, mas, ao mesmo tempo,convida-nos a levar-nos uns aosoutros. Assim, o Pálio torna-se osímbolo da missão do Pastor, deque falam a segunda leitura e oEvangelho.

...O Deus que se tornou Cordei-

ro, diz-nos que o mundo se salvapelo Crucificado e não peloscrucificadores. O mundo éredimido pela paciência deDeus, é destruído pela impaci-ência dos homens. Uma das ca-racterísticas fundamentais dopastor dever ser a de amar os ho-mens que lhe foram confiados,tal como ama Cristo, a cujo servi-ço se encontra. “Apascenta as minhasovelhas”, diz Cristo a Pedro e amim neste momento.

Apascentar quer dizer amar, eamar quer dizer também estar dis-postos a sofrer. Amar significa: daràs ovelhas o verdadeiro bem, o ali-mento da verdade de Deus, da Pa-lavra de Deus, o alimento da suapresença, que Ele nos dá no San-tíssimo Sacramento.

Caros amigos, neste momen-to, eu só posso dizer: rezai pormim, para que eu aprenda cadavez mais a amar o Senhor. Rezaipor mim, para que eu aprenda aamar cada vez mais o seu reba-nho – vós, a Santa Igreja, cadaum de vós, individualmente e to-dos vós em conjunto. Rezai pormim, para que eu não fuja pormedo perante os lobos. Rezemosuns pelos outros, para que o Se-nhor nos leve e nós aprendamosa levar-nos uns aos outros.

O segundo sinal, com que érepresentada na liturgia de hojea tomada de posse do MinistérioPetrino é a entrega do anel dopescador. O chamamento dePedro a ser pastor, que acabamosde ouvir no Evangelho, vem noseguimento da narração de umaabundante pesca: depois de umanoite em que tinham lançado asredes sem sucesso, os discípulosvêem na margem o Senhor res-suscitado. Ele manda-lhes vol-tar a pescar mais uma vez e eisque a rede se enche de tal ma-

neira que eles não conseguempuxá-la para cima; 153 grandespeixes: “E apesar de serem tantos, arede não se rompeu” (Jo 21, 11).

...Cada um de nós é o fruto de

um pensamento de Deus. Cadaum de nós é querido, cada um denós é amado, cada um de nós énecessário. Não há nada maisbelo do que ser alcançados, sur-preendidos pelo Evangelho, porCristo. Não há nada mais belodo que conhecê-Lo e comunicaraos outros a amizade com Ele.

A missão do pastor, do pes-cador de homens pode parecerfreqüentemente cansativa. Masé bela e grande, porque, no fimde contas, é um serviço à alegria,à alegria de Deus que quer en-trar no mundo. Queria aqui pôrem relevo ainda uma coisa: tantona imagem do pastor, como nado pescador, emerge, de modomuito explícito, o chamamentoà unidade. “Tenho ainda outras ove-lhas, que não são deste redil; também es-tas Eu preciso de as trazer e hão de ouvira minha voz e haverá um só rebanho e umsó pastor” (Jo 10, 16) - diz Jesus nofinal do discurso do Bom Pastor.E a narração dos 153 grandespeixes termina com a alegreconstatação: “E apesar de serem tan-tos, a rede não se rompeu” (Jo 21, 11).

Ai de mim, querido Senhor,esta rede agora rompeu-se! Que-reríamos dizer cheios de dor. Masnão – não devemos estar tristes!Alegramo-nos com a tua pro-messa, que não desilude e faze-mos todo o possível para percor-rer o caminho para a unidade,que Tu prometeste.

Fazemos memória dela naoração ao Senhor, como mendi-gos: sim, Senhor, lembra-te doque prometeste. Faze com quesejamos um só pastor e um só re-banho! Não permitas que a tuarede se rompa e ajuda-nos a serservidores da unidade.

... Assim, hoje, eu quero comgrande força e grande convicção,partindo da experiência de umalonga vida pessoal, dizer-vos avós, caros jovens: Não tenhaismedo de Cristo! Ele não tiranada, e dá tudo. Quem se dá aEle, recebe o cêntuplo. Sim, abri,escancarai as portas a Cristo - eencontrareis a verdadeira vida.Amém.”

Numasociedadecaracteriza-

da pordominação,exclusões,luta pelopoder...,nossa

assembléiaé chamadaa ser comoque uma

parábola eum ensaiodo tipo deconvivênciaque busca-mos para

toda asociedade:no diálogo,

naconvivênciaigualitária

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Com a palavra Presença DiocesanaMaio/2005 3EDITORIAL

Nepotismo: quem paga a conta?Até quandoficaremos de braçoscruzados vendo onepotismo acontecere, não apenas noLegislativo mas,igualmente,no Judiciário eno Executivo?

Primeira homilia do Papa Bento XVI

EM FOCO

(Ao final da concelebra-ção eucarística com os car-deais eleitores, na CapelaSistina - Quarta-feira, 20 deabril de 2005)

Caros irmãos Cardeais,Caríssimos Irmãos e Irmãs em

Cristo, Todos vós, homens e mulhe-res de boa vontade!

No meu espírito convivemnestas horas dois sentimentoscontraditórios. De um lado, umsentido de inadequação e dehumana perturbação pela res-ponsabilidade que ontem mefoi confiada, enquanto Suces-sor do apóstolo Pedro nestaSede de Roma, cara a cara coma Igreja universal. Por outrolado, sinto em mim uma vivagratidão a Deus que - como nosfaz cantar a liturgia - não aban-dona o seu rebanho, mas o con-duz através dos tempos, sob aorientação daqueles que Elemesmo elegeu como vigários doseu Filho e constitui pastores.

...2. Surpreendendo todas as

minhas previsões, a divina Pro-vidência, através do voto dosmeus venerados Padres Car-deais, chamou-me a sucedera este grande Papa. Penso,nesta hora, naquilo que acon-teceu na região de Cesaréiade Filipe, há dois mil anos.Parece-me ouvir as palavras dePedro: “Tu és o Cristo, o Filhodo Deus vivo”, e a solene afir-mação do Senhor: “Tu ésPedro e sobre esta pedraedificarei a minha Igreja...Dar-te-ei as chaves do Reinodos céus” (Mt 16, 15-19).

...Escolhendo-me como

Bispo de Roma, o Senhor quisfazer de mim seu vigário, “pe-dra” sobre a qual todos se po-dem apoiar com segurança.Peço-lhe que supra a pobre-za das minhas forças, paraque eu seja Pastor fiel e co-rajoso do seu rebanho, sem-pre dócil às inspirações doseu Espírito...

A vós, Senhores Cardeais,com espírito agradecido pelaconfiança demonstrada, peçoque me sustentem com a ora-ção e com a constante, ativa esábia colaboração. Peço tam-bém a todos os Irmãos no Epis-copado que estejam a meulado com a oração e com o con-selho, para que possa ser ver-dadeiramente o Servus servorumDei. Como Pedro e os outrosApóstolos constituíram pordesejo do Senhor um únicoColégio apostólico, do mes-mo modo o Sucessor de Pedroe os Bispos, sucessores dosApóstolos devem estar estrei-tamente unidos entre si - algoque o Concílio frisou com for-ça (cf. Lumen gentium, 22).

...3. Tenho diante de mim,

de forma particular, o teste-munho do Papa João PauloII. Ele deixa uma Igreja maiscorajosa, mais livre, mais jo-vem. Uma Igreja que, segun-do o seu ensinamento eexemplo, olha com serenida-de para o passado e não temmedo do futuro.

...4. De maneira muito sig-

nificativa, o meu Pontificadoinicia-se quando a Igrejaestá a viver o Ano especial de-dicado à Eucaristia. Comodeixar de acolher esta coin-cidência providencial, comoum elemento que deve carac-terizar o ministério ao qualfui chamado?

A Eucaristia, coração davida cristã e fonte da missãoevangelizadora da Igreja, nãopode deixar de constituir ocentro permanente e a fontedo serviço petrino que me foiconfiado. A Eucaristia tornaconstantemente presente oCristo ressuscitado, que con-tinua a dar-se a nós, chaman-do-nos a participar na mesado seu Corpo e do seu San-gue. Da plena comunhão comEle nascem todos os outroselementos da vida da Igreja,em primeiro lugar a comu-nhão entre todos os fiéis, ocompromisso de anunciar ede testemunhar o Evangelho,o ardor da caridade para comtodos, especialmente os maispobres e pequenos.

Neste ano, portanto, de-verá ser celebrada com parti-cular relevo a Solenidade doCorpus Domini. A Eucaristia es-tará, portanto, no centro daJornada Mundial da Juventu-de, de Agosto, em Colônia eem Outubro da Assembléia

Ordinária do Sínodo dos Bis-pos, que decorrerá sobre o tema“A Eucaristia, fonte e cume davida e da missão da Igreja”.

...5. Alimentados e susten-

tados pela Eucaristia, os ca-tólicos não podem deixar desentir-se estimulados a ten-der para aquela plena unida-de que Cristo desejou arden-temente no Cenáculo.

Deste supremo anelo doMestre divino, o Sucessor dePedro sabe que deve assumiresta tarefa de um modo muitoparticular. A ele foi, de fato,confiada a missão de confir-mar os irmãos (cf. Lc 22,32).Plenamente consciente, por-tanto, no início do seu minis-tério na Igreja de Roma quePedro regou com o seu san-gue, o atual seu Sucessor as-sume como compromisso pri-mário o de trabalhar sem pou-par energias na reconstituiçãoda plena e visível unidade detodos os seguidores de Cristo.

...6. Volto com a memória,

neste momento, à inesquecí-vel experiência vivida por to-dos nós por ocasião da mortee das exéquias de João PauloII. Em volta dos seus restosmortais, depositados na terranua, recolheram-se Chefesdas Nações, pessoas de todosos estratos sociais e especial-mente os jovens, num ines-quecível abraço de afeto eadmiração. O mundo inteiroolhou para ele com confian-ça. Pareceu a muitos queaquela intensa participação,amplificada até aos confinsdo planeta pelos meios decomunicação social, fossecomo um coral pedido de aju-da dirigido ao Papa por parteda humanidade hodierna,perturbada por incertezas etemores, que se interroga so-bre o seu futuro.

A Igreja de hoje devereavivar em si mesma a cons-ciência da missão de proporao mundo, novamente, a vozdaquele que disse: “Eu sou aluz do mundo, quem me se-gue não andará nas trevas,mas terá a luz da vida (Jo 8,12).

Ao assumir o seu minis-tério, o novo Papa sabe que asua missão é o de fazer res-plandecer diante dos homense mulheres de hoje a luz deCristo: não a sua própria luz,mas a de Cristo. Com estaconsciência, dirijo-me a to-dos, mesmo aos que seguemoutras religiões ou que sim-plesmente procuram umaresposta às perguntas funda-mentais da existência e ain-da não a encontraram. A to-dos me dirijo com simplici-dade e afeto, para assegurarque a Igreja quer continuar atecer com eles um diálogoaberto e sincero, à procura doverdadeiro bem do homem eda sociedade.

Invoco de Deus a unidadee paz para a família humanae declaro a disponibilidadede todos os católicos em coo-perar para um autêntico de-senvolvimento social, que res-peite a dignidade de cada serhumano.

Não pouparemos esforçose dedicação para prosseguiro promissor diálogo começa-do pelos meus venerados Pre-decessores com as diversascivilizações, para que da com-preensão recíproca nasçam ascondições de um futuro me-lhor para todos.

Penso em particular nosjovens. A eles, interlocutoresprivilegiados do Papa JoãoPaulo II, vai o meu abraço afe-tuoso à espera, de Deus quiser,de encontrá-los em Colônia porocasião da próxima JornadaMundial da Juventude. Convos-co, caros jovens, futuro e espe-rança da Igreja e da humani-dade, continuarei a dialogar,escutando as vossas expectati-vas no intento de ajudar-vos aencontrar, numa profundidadecada vez maior, o Cristo vivo, oeternamente jovem.

7. Mane nobiscum, Domine! Ficaconosco Senhor! Esta invocaçãoé o tema dominante da CartaApostólica de João Paulo II parao Ano da Eucaristia e é a oraçãoque brota espontaneamente domeu coração, enquanto me pre-paro para iniciar o ministério aque Cristo me chamou. ComoPedro, também eu renovo-lhea promessa incondicional de fi-delidade. Só a Ele pretendoservir, dedicando-me total-mente ao serviço da sua Igreja.

Essa história já é mais doque conhecida: todomundo sabe que os nos-

sos parlamentares, em todo osníveis, tão logo assumem o seumandado, que lhe foi concedidopelo povo através do voto, tratamde colocar em seus gabinetes seuspróprios familiares. E isto não énovo e nem recente em nosso País.

E o mais revoltante é queeste festival de empregos parafamiliares, que chamamos denepotismo, é pago com o di-nheiro proveniente dos impos-tos, isto é, quem paga a conta éo contribuinte, somos nós.

Recentemente o próprio presi-dente da Câmara dos Deputados,Severino Cavalcanti, declarou paraquem quisesse ouvir, que estavaempregando em seu gabinete todaa “parentada” e que o fazia porqueera uma forma de sustentar pesso-as que não têm qualquer tipo deemprego. Ele nem sequer falousobre a confiança, que é usada porquase todo os parlamentares.

Já está ocorrendo uma certapressão por causa disso, emboradeputados e senadores acharamuma saída para despistar essa fal-ta de respeito pela ´coisa públi-ca´: empregar os familiares de ou-

tro parlamentar e este empregaros seus, todos sendo pago, comojá foi falado, pelos impostos co-brados dos cidadãos que, por suavez, pagam os impostos criadospelos próprios parlamentares.

Um círculo vicioso... Diantedesse nepotismo vem a reflexão:os parlamentares não estão a ser-viço do povo, por que é do povo queemana o poder? Até quando fica-remos de braços cruzados vendo onepotismo acontecer e, não ape-nas no Legislativo mas, igualmen-te, no Judiciário e no Executivo?

Precisamos estar atentos e vigi-lantes para evitar que estes homens

continuem governando para si, es-quecendo do povo que os elegeu eespera transparência e dignidade.

O mês de maio é dedica-do a Maria. É o mêsmariano. E isto nos en-

che de alegria e confiança, poistemos como mãe aquela que foia mãe de Jesus. Ela o recebeuprimeiro em seu coração pelafé, pois ela acreditou no anún-cio do anjo. Depois o acolheuem seu seio. E durante toda suavida, esteve a seu lado e viveutodos os momentos de sua mis-são, estando presente sob a cruze sendo testemunha de sua res-surreição. No Cenáculo, rezoucom a Igreja que aguardava oEspírito Santo para dar início àmissão. Ela foi modelo de fé,esperança e caridade. E na his-tória da Igreja, sempre se fezpresente com suas apariçõespara confirmar sua caminhada.Neste mês, lembramos com ca-rinho sua aparição em Fátima.

No dia 1º de maio, celebra-mos a festa de São José Operá-rio. O mês se abriu com umaatenção especial aos trabalha-dores. Sentimos, antes de maisnada, alegria por todos os tra-balhadores que têm emprego.Desejamos que tenham saláriosuficiente para manter suas fa-mílias. E rezamos e nos preocu-pamos por tantos desemprega-dos. A economia deve estar a ser-viço da pessoa humana e não

apenas do lucro e da tecnologia!No dia 8 de maio, celebramos

o Dia das Mães. É grande nossaalegria ao lembrar, dentro da fa-mília, a figura carinhosa e atentada mãe. Ela se torna a imagem doDeus da vida que gera com amor ecuida de seus filhos com ternura.Ternura: como é comovente a fi-gura da mãe atenta a seus filhos ese desdobrando para dar toda aatenção e proteção a suas criatu-ras, ao lado do pai que desejamos,não só presente, como tambémcarinhoso e capaz de compartilharo dever e a alegria de educar asnovas gerações para a vida. Assim,teremos a certeza de uma huma-nidade renovada e portadora dosvalores da compreensão, do diá-

logo e da paz. Ficamos muito fe-lizes ao encontrar, em nossas co-munidades, exemplos de mãese de pais, dedicados ao amor. Re-zemos para que isto se realize afim de termos a certeza de diasmelhores! Parabéns, mamães!Parabéns, papais! Parabéns, fa-mílias!

O mês de maio nos convidaainda a abrir nosso coração à fé.No dia 8, exatamente no dia dasmães, somos convidados a con-templar a figura do Senhor Je-sus que sobe aos Céus, diantedos discípulos: “Jesus foi elevadoaos céus, à vista deles. Uma nuvem o en-cobriu , de modo que seus olhos não podi-am mais vê-lo. Os apóstolos continuavamolhando para o céu, enquanto Jesus su-bia” (At. 1, 9-10). Mas, eles sãoconvidados a retornarem à mis-são que lhe fora confiada por Je-sus, até que Ele não retorne“como o vistes partir para o céu: ̀ Ide efazei discípulos meus todos os povos, ba-tizando-os em nome do Pai e do Filho edo Espírito Santo e ensinando-os a ob-servar tudo o que vos ordenei! Eis que euestarei convosco todos os dias, até o fimdo mundo´”. Somos convidados àmissão, contando com a presen-ça de Jesus em nosso meio.

No dia 15 de maio, celebra-remos com entusiasmo, alegriae esperança a vinda do Espíritosobre os Apóstolos, Maria e os

discípulos reunidos: “De repente,veio do céu um barulho como se fosseuma forte ventania, que encheu a casaonde se encontravam, E então aparece-ram línguas como de fogo que se reparti-ram e pousaram sobre a cabeça de cadaum deles. Todos ficaram cheios do Espí-rito Santo” (At. 2, 2-4).

Foi o começo entusiasmanteda missão da Igreja, missão queperdura até os dias de hoje, mo-vida pelo mesmo Espírito. E con-tinuará até o fim dos tempos.Somos todos convidados a nosinserir nesta dinâmica missioná-ria, que a Igreja sempre sentiu eque hoje se revela com apelosmais intensos, diante da novaépoca que estamos vivendo.

No domingo seguinte a Pen-tecostes, celebramos a festa daSantíssima Trindade. É o misté-rio por excelência! Dele brota,antes de mais nada, o própriouniverso e a própria vida: de fatoé o Pai que tudo cria na sabedo-ria do Verbo e na força do Espí-rito! E o Filho é enviado pararedimir o mundo decaído pelopecado e recriar o Povo de Deus,vivificado pelo Espírito.

De fato, maio é um mês paraviver no carinho e na fé! Amemose incentivemos a missão, seguin-do os passos de Jesus: “Eis que euestarei convosco todos os dias, até o fimdo mundo”.

D. Jacyr FranciscoBraido,CS

Bispo Diocesanode Santos

Mês de maio: tempo de carinho e féMENSAGEM DO BISPO

Papa João Paulo II

(Mensagem do Papa JoãoPaulo II para o 39º Dia mundial dasComunicaçoes Sociais - 8/5/05)

Queridos Irmãos e Irmãs1. Lemos na Carta de São

Tiago: “ De uma mesma bocaprocedem a bênção e a maldi-ção. Não convem, meus irmãos,que seja assim” (Tg 3,10). AsSagradas Escrituras nos recor-dam que as palavras têm um ex-traordinário poder para unir aspessoas ou dividi-las, para criarvínculos de amizade ou provo-car hostilidade.

Esta não é uma verdade quediz respeito somente ás palavrastrocadas entre as pessoas. Apli-ca-se a toda comunicação, emqualquer lugar em qualquernível. As modernas tecnologiasnos oferecem possibilidadesnunca vistas antes para fazer obem, para difundir a verdade denossa salvação em Jesus Cristo,e para promover a harmonia e areconciliação. Por isso mesmoo seu mal uso pode provocardanos enormes, provocandoincompreensão, preconceitos eaté conflitos. O tema escolhidopara a Jornada Mundial das Co-municações Sociais do ano2005, “ Os Meios de Comunica-ção ao Serviço da compreensãoentre os povos”, assinala umanecessidade urgente: promovera unidade da Família humanaatravés da utilização destes ma-ravilhosos recursos.

2. Um modo importante parase alcançar esta meta é a educa-ção. Os meios podem mostrar amilhões de pessoas como sãooutras partes do mundo e outrasculturas. Por isso são chamadosacertadamente “ o primeiroareópago do tempo moderno”para muitos são o principal ins-trumento informativo e formativo,de orientação e inspiração paraos comportamentos individuais,

familiares e sociais” (Redempto-ris missio, 37). Um conhecimentoadequado promove a compreensão,dissipa os preconceitos e despertao desejo de aprender mais. As ima-gens, em particular, têm a capaci-dade de transmitir impressões du-radouras e modelar atitudes. En-sinam as pessoas a olharem osmembros de outros grupos e na-ções, exercendo uma influênciasutil sobre o modo pelo qual de-vem ser considerados; como ami-gos ou inimigos, aliados ou poten-ciais adversários.

Quando os demais são apre-sentados em termos hostis , semei-am sementes de conflito que po-dem facilmente converter-se emviolência, guerra, e inclusogenocídio. Em vez de construir aunidade e o entendimento, osmeios podem ser usados para de-negrir os outros grupos sociais,étnicos e religiosos, fomentandoo temor e o ódio . Os responsáveispelo estilo e o conteúdo daquiloque se comunica têm o grave de-ver de assegurar que isto não su-ceda. Realmente os meios têm umpotencial enorme para promovera paz e construir pontes entre ospovos, rompendo o círculo fatal daviolência, vingança e as agressõessem fim, tão difundidas em nossotempo. Nas palavras de São Pau-lo, que foi a base da mensagempara a Jornada Mundial da Pazdeste ano: “ Não te deixes vencer

pelo mal, antes vence o mal como bem” (Rm 12,21).

3. Se esta contribuição à cons-trução da paz é um dos modossignificativos de como os meiospodem unir as pessoas, têm tam-bém grande influência positivapara impulsionar as mobilizaçõesde ajuda em resposta a desastresnaturais ou outros. Tem sido co-movente ver a rapidez com que acomunidade internacional res-pondeu ao recente Tsunami, queprovocou inúmeras vítimas. A ve-locidade com que as notícias vi-ajam hoje aumenta a possibili-dade de se tomar medidas práti-cas em tempo útil para oferecer amelhor assistência. Desta manei-ra, os meios podem conseguir umbem muito grande.

4. O Concilio Vaticano II nosrecorda: “ Para o reto uso destesmeios é absolutamente necessá-rio que todos os que servem de-les conheçam e ponham fiel-mente em prática neste campo,as normas da ordem moral”.(Inter Mirifica, 4).

O princípio ético fundamen-tal é este : “A pessoa e a comuni-dade humanas são a finalidadee a medida do uso dos meios decomunicação social : a comuni-cação deveria realizar-se de pes-soa a pessoa, para o desenvolvi-mento integral das mesmas”(Ética nas comunicações soci-ais, 21). Assim sendo, são oscomunicadores que devem emprimeiro lugar colocar em prati-ca nas suas vidas os valores e ati-tudes que são chamados a culti-var nos demais. Antes de tudodeve se incluir um autênticocompromisso com o bem comum,um bem que não se reduza aosestreitos interesses de um grupoparticular ou nação, se não queacolha as necessidades e inte-resses de todos, o bem da famí-lia humana ( cf. Pacem in Ter-ris,132). Os comunicadores têm

a oportunidade de promover umaautêntica cultura da vida, distan-ciando-se da atual conjunturacontra a vida (cf. Evangeliumvitae, 17) transmitindo a verdadesobre o valor e a dignidade de todapessoa humana.

5. O modelo e a pauta de todacomunicação encontra-se nopróprio Verbo de Deus “ de mui-tos modos falou Deus a nossospais por meio dos profetas; nes-tes últimos tempos nos falou pormeio do seu Filho” (Heb 1,1). OVerbo encarnado estabeleceuuma nova aliança entre Deus eseu povo, uma aliança que tam-bém nos une, convertendo-nosem comunidade. “ De fato, ele é anossa paz: de dois povos fez umsó povo, em sua carne derruban-do o muro da inimizade que osseparava (Ef 2,14)

Minha Oração na JornadaMundial das Comunicações So-ciais deste ano é que os homense as mulheres dos meios de co-municação assumam seu papelpara derrubarem os muros da di-visão e a inimizade em nossomundo, muros que separam ospovos e as nações entre si e ali-mentam a incompreensão e adesconfiança. Oxalá usem os re-cursos que têm a sua disposiçãopara fortalecer os vínculos deamizade e amor que são sinaisclaros do nascente Reino de Deusaqui na terra.

(www.vatican.va)

Os comunicadorestêm a oportunidadede promover umaautêntica cultura davida, distanciando-seda atual conjunturacontra a vida

Os Meios de Comunicação a serviço do diálogoVOZ DO PASTOR

Page 4: Distribuição gratuita Maio - 2005 - … · 2011. 11. 10. · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita Maio - 2005 - Nº 45 - Ano 4 Bento XVI é o primeiro

Palavra viva

Especial João Paulo II Maio/2005Presença Diocesana4

O Papaé infalível?

Pe. Caetano Rizzi - VigárioJudicial da Diocese de Santos

QUAL É A DÚVIDA? AGENDA

Pe. Carlos de MirandaAlves - Pároco da Paróquia

N.S. Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

ESTUDO BÍBLICO

Lamentaçõesde um povo sofrido

Cardeal Geraldo Majella -presidente da CNBB

Conservar a fé

Intenção do mêsPara que os perseguidos pela causa da fé e

da justiça sejam amparados pela força doEspírito Santo.

Datas:Dia 1: Dia do trabalhadorDia 8-15: Oração pela

Unidade dos cristãosDia 13: Abolição da escravaturaDia 15: Dia mundial da Comunicação Social

Fonte: Liturgia Diária, Paulus - AnoXIV - nº 161 - maio de 2005

Liturgia - Maio

O livro das Lamentações jáchama a atenção pelo seu títuloque sugere tristeza e desânimo.Não é pra menos pois o livro pro-vavelmente foi escrito na Pales-tina após a queda de Jerusalémem 586 a.C. Há uma tradição queatribui as Lamentações ao pro-feta Jeremias, mas parece não sero correto.

As Lamentações são cantosfúnebres que apresentam, demodo doloroso e sofrido, emborade forma poética, a destruição dacidade de Jerusalém pela Babi-lônia, bem como os aconteci-mentos ocorridos após essa ca-tástrofe nacional: a fome, a sede,a violência, os incêndios, os sa-ques e o exílio forçado. Olhe em2Rs 24-25 e acompanhe estemomento difícil da história deIsrael.

Lendo as Lamentações vamosperceber que os poemas retratama angústia de um povo humilha-

do, que faz um profundo examede consciência, grita e geme dearrependimento e suplica o per-dão de Deus. Por outro lado, ape-sar do povo ter perdido tudo e vi-ver numa situação calamitosa,restou uma coisa muito impor-tante: a fé.

Em meio às chamas e des-truição uma lembrança lateja nocoração de muitos: Deus é o Se-nhor de tudo e de todos. E maisainda: nunca abandona o seupovo para sempre e está dispostoa agir com misericórdia. Ao lon-

go das páginas do livro, o deses-pero cede lugar à oração confi-ante, mesmo quando não existemotivo algum para qualquer es-perança. É esperar contra toda adesesperança.

Na Semana Santa costuma-mos utilizar passagens deste li-vro, especialmente para celebrara paixão do Senhor Jesus, que émotivo de esperança para o mun-do. Você já teve a oportunidadede escutar o canto da Verônicana procissão do Senhor Morto?O canto entoado corresponde aum trecho do livro das Lamenta-ções, cujas palavras são atribuí-das a Jesus por causa do seu so-frimento: “Vós todos que passaispelo caminho, olhai e vede: hádor como a minha dor?” (Lm1,12). Leia o livro das Lamenta-ções e reflita: é possível confiarem Deus diante das dificulda-des e tribulações? Qual é o sen-tido do sofrimento em nossa vida?

O Movimento de Casais emSegunda União da Diocese deSantos promove mais um en-contro de formação.

Dia: 28 de maioHorário: Das 8h às 11h30Tema: Fé e Vida.Orientador: Padre Javier

Mateo AranaLocal: Igreja N.Sra. do Car-

mo - R. Egídio Martins, 182 -Ponta da Praia/Santos

Informações, com os coor-denadores: Zulmira e Rollem-berg: (13) 3227-3453.

Formação paraCasais em 2ª União

Cursos na IgrejaSanta Terezinha

8/5 - das 10h às 15h - en-contro da Infância Missioná-ria

28/5 - das 14 às 17h - For-mação para catequistas com Ir.Míria.

Aberto para todos. Iscriçõesna secretaria, sem taxa.

29/5 - das 8h às 17h - en-contro para casais - Inscriçõesna secretaria, taxa de R$10,00(somente para quem mora emItanhaém)

Te.: (13)3426-3211.

Retiro Inacianodo CEIA

Baseado na metodologiados exercícios espirituais deSanto Inácio de Loyola (fun-dador da Companhia de Jesus,mais conhecida como PadresJesuítas), o CEIA - Centro deEspiritualidade Inaciana An-chieta, em Santos, está reali-zando uma série de retiros du-rante o ano.

Retiro de MaioDias 20, 21 e 22. Orientado-

ra: Ir. Maria Creppas (Irmãzi-nhas da Imaculada Conceiçao.Local: CEFAS.

Outras informações pelotel.: (13)9788-0031, com sr. Igor.

Durante todos os dias domês de Maio, a Paróquia Se-nhor dos Passos, em Santos, re-aliza o Terço Meditado.

Horário: Diariamente, apartir das 17h40

Endereço: Rua João Pinho,15 - Gonzaga. Tel.: (13) 3233-1366.

Terço meditado

26/5 - Festa do SantíssimoCorpo e Sangue de Cristo, commissas às 9h e às 17h. O povo éconvidado a participar da Pro-cissão Eucarística, que sairá daIgreja Matriz

29/5 - 17h - Santa Missa -após a missa, coroação da Ima-gem de Nossa Senhora.

Celebrações naReitoria do Amparo

Diante do fato da morte doPapa João Paulo II (2 deabril), que emocionou o mun-do, e a eleição de seu suces-sor, Bento XVI , Ângelo, de Ita-nhaém, nos escreve pergun-tando por que o Papa é infalí-vel e quem garante esta infali-bilidade.

A certeza da infalibilida-de do Papa, em matéria demoral e de fé, como ensina aIgreja, nos é garantida porJesus Cristo ao confiar aPedro o governo da Igreja:“Eu te digo: Tu és Pedro esobre esta pedra edificarei aminha Igreja, e as portas doinferno não prevalecerãocontra ela. Eu te darei aschaves do Reino dos Céus:tudo o que ligares na terra,será ligado nos céus, e tudoo que desligares na terra, serádesligado nos céus”(Mt,16,18-19).

Mais tarde, o ConcílioVaticano I, no dia 18 de Ju-lho de l870, na Constituiçãodogmática Pastor Aeternus, de-clara solenemente esta infa-libilidade do Romano Pon-tífice. Isso tudo em virtude daassistência divina prometidaa ele na pessoa de São Pedro.

Esta infalibilidade nãotem sua origem meramentehumana. Ela existe por von-tade do Senhor Jesus, que quissua Igreja santa e, por isso, oque ela ensina deve conduzireste povo à santidade de cos-tumes, de moral e de fé.

A doutrina da infalibili-dade do papa, que desta ma-neira é proposta, deve refe-rir-se à fé ou aos costumesou à moral (não à história, àpsicologia, à economia, àpolítica ou a outra ciênciahumana qualquer).

O Concílio Vaticano II, na

Dei Verbum (Sobre a Palavra deDeus), em seu número 10b,ensina: “Tal magistério (en-sinamento sobre a moral ou àfé) não está acima da Palavrade Deus, mas a serviço dela,não ensinando senão o que foitransmitido...”

Também o DocumentoConciliar Lumem Gentium (Luzpara os Povos), número 25,diz: “E por isso (tais defini-ções) não precisam da apro-vação de ninguém nem ad-mitem apelação a outro tri-bunal. Pois neste caso o Ro-mano Pontífice não se pro-nuncia como pessoa particu-lar, mas expõe ou defende adoutrina da fé católica comomestre supremo da Igrejauniversal, no qual de modoespecial reside o carisma dainfalibilidade da própriaIgreja.”

Tudo isso não deve servisto como algo ditatorial,algo pessoal (como são cer-tas Medidas Provisórias denossa Constituição), masalgo que nos dê estabilida-de, que garanta a nossa fé,que fundamente a doutrina.Por isso, o carisma que Jesuspede em favor de Pedro servepara garantir a fé de todos.Pois seu inabalável vigor nafé não é nota ou mérito pes-soal de Simão Pedro, mas lheé conferido por sua qualida-de de visível pastor supremoda Igreja. É a razão por queterá validade para todos os su-cessores de Pedro, na suaconstante convivência comtantos irmãos hesitantes ouperplexos.

“Confirma teus irmãos”(Lc 22,32), diz Jesus a Pedro.

“Confirma teus irmãos”,diz Jesus a Bento XVI.

Graças a Deus!

Ficamos confusos só emimaginar uma pessoa flutu-ando no espaço, desafiandofrontalmente a lei da gravi-dade. Santos Dumont, Pai daAviação, para chegar ao pon-to que chegoum, teve de fa-zer uma longa e difícil cami-nhada. Mas conseguiu colo-car no espaço um corpo maispesado que a ar. Este era naépoca o grande desafio.

Na levitação a pessoa flu-tua sem o auxílio de máqui-nas que o impulsionem.

Muito freqüentes são ashistórias que falam da movi-mentação de pratos, panelase outros objetos que sãoprojetados à distância ouatraídos por uma força estra-nha e misteriosa que nóschamamos em para psicolo-gia de Telergia. Já na levita-ção o corpo é impulsionadoaparentemente sem nenhu-ma ajuda externa.

A Bíblia narra episódiosinteressantíssimos de arreba-tamentos, sempre atribuídosà obra de Deus. Elias foi arre-batado’ ao céu num carro defogo (Cf.2 Rs 2,11). O ProfetaHabacuc, depois de suspensodo chão, foi arrebatado atéBabilônia para encontrar-secom o Profeta Daniel (Cf. Dn.14,31-36). Filipe foi arrebata-do e transportado para Azoto(Cf. At. 8,39-40).

Muitos místicos comoTereza D’Ávila, Pedro deAlcãntara, José de Copertino(famosíssimo por suas nume-rosas e espetaculares levita-ções) foram observados levi-tando do chão por pessoas fi-

O fenômeno da Levitação

PARAPSICOLOGIA - PE. QUEVEDO, SJDiretor do Centro Latino-Americano de

Parapsicologia - Site: www.clap.org.br

dedignas. Não é uma balela,portanto. Mas também não épor aí que vamos medir o graude santidade das pessoas. Agrande maioria dos santos ja-mais levitou.

O fenômeno da Levitaçãotambém foi constatado fora docontexto religioso, por ex:entre fakires (descartada apossibilidade de truques, éclaro).

O famoso escritor de con-tos policiais Sherlok Holmeslevitou diante de seus compa-nheiros e conseguiu a façanhade sair flutuando por uma ja-nela de um prédio de três an-dares e entrar pela outra.

Eusápia Paladino, nassessões espíritas, conseguiaerguer-se no ar e assim per-manecer algum tempo, con-tra todas as leis da gravidade.São casos espantosos que aFísica ainda não conseguiuexplicar. Os fenômenos Para-psicológicos extrapolam aestes limites convencionais.

Os casos são constatados,catalogados e estruturadosmeticulosamente, mas, em setratando de fenômenos parap-sicológicos, sempre há muitoo que aprender. Por isso con-vidaria os interessados a umaprofundamento maior destestemas tão fascinantes. Existevasta literatura a respeito, bemcomo cursos confiáveis de ori-entação católica como os mi-nistrados no Centro Latino-Americano de Parapsicologia(CLAP), com a supervisão deuma equipe de psicólogos,parapsicólogos e psiquiatrasde alto gabarito.

Paróquia faz campanha para arrecadar BíbliasA Paróquia Nossa Senhora da Assunção, do Morro São Bento em Santos, está precisando de

Bíblias (em qualquer estado), a fim de que os grupos de pastorais e movimentos possam ter aprofun-damento bíblicos em seus encontros.

Interessados em fazer doações de Bíblias podem entrar em contato com a secretaria da paróquia,pelo telefone: (13)3235-1277 ou pelo e-mail: [email protected]

Site dos jovens O grupo de jovens da Paróquia Nossa Senhora da Assunção está lançando site. O endereço é:www.gruconet.cjb.net.

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22moD � 9-8.6-4,43xE-ARUTIELª1 31-11,31roC2-ARUTIELª2 81-61,3oJ-OHLEGNAVE

32 72-71,01cM 42 13-82,01cM 52 54-23,01cM 62 85-15,6cM 72 62-11,11cM 82 33-72,11cM

92moD � 23.82-62.81,11tD-ARUTIELª1 82.52-12,3mR-ARUTIELª2 72-12,7tM-OHLEGNAVE

03 21-1,21cM 13 65-93,1cL

Bento XVI, pouco a pouco,revela a toda a Igreja, senão umprograma de governo pastoral, aomenos diretrizes e motivaçõesque irão ajudar a cada um na suamissão dentro do povo de Deus.Um papa, como o seu predeces-sor, preocupado pelo futuro daIgreja, não o colocando na defe-sa, mas com capacidade criativapara ler o evangelho e teste-munhá-lo perante o mundo. Eleé defensor da fé, com discerni-mento e propostas claras.

É grande sua preparação in-telectual quanto à Palavra deDeus, à teologia, à moral, ao di-reito e à cultura em geral. Assim,sem falar da ação do EspíritoSanto que é o essencial, comoevangelizador pode enfrentar nomelhor modo o desafio mais pro-fundo para o cristianismo hoje,ou seja conservar a fé encarnando-a. A Igreja deve anunciar, em vozalta, toda a verdade do evangelhonão porque é seu direito, masporque é seu dever.

O papa sabe desde a primei-ra hora ser grande demais para osucessor de Pedro a tarefa, masconta com a oração de toda aIgreja. E ele disse na homilia daentronização solene do seu pon-tificado: “Sim, a Igreja está viva!Esta é a maravilhosa experiên-cia desses dias. Justamente nostristes dias da doença e da mor-te do Papa, isso se manifestoude modo maravilhoso aos nossosolhos que a Igreja está viva. E aIgreja é jovem. Ela leva em si ofuturo do mundo e, assim, mos-tra também a cada um de nós ocaminho rumo ao futuro. ... Nador, presente no rosto do SantoPadre, nos dias de Páscoa, con-templamos o mistério da paixão

de Cristo e, juntos, tocamos assuas feridas. Mas em todos essesdias, também pudemos, em umsentido profundo, tocar o Ressus-citado. Foi-nos dado a oportuni-dade de experimentar a alegriaque Cristo prometeu, depois deum breve tempo de obscuridade,como fruto da sua ressurreição.”

E saudou a Igreja: “Saúdo comgrande alegria e gratidão todosvocês, venerados cardeais e bis-pos, caríssimos sacerdotes, diá-conos, agentes pastorais, cate-quistas. Saúdo vocês, religiosos ereligiosas, testemunhas datransfiguradora presença de Deus.Saúdo vocês, fiéis leigos, imersosno grande espaço da construçãodo Reino de Deus, que se expan-de no mundo, expressão da vida.O discurso também se enche deafeto na saudação que dirijo atodos aqueles que, renascidos nosacramento do batismo, não seencontram ainda em plena comu-nhão conosco; e a vocês irmãos dopovo hebraico, a quem somos li-gados por um grande patrimônioespiritual comum, que tem suasraízes nas irrevocáveis promessasde Deus. O meu pensamento, porfim – quase como uma onda quese expande – vai a todos os ho-mens do nosso tempo, crentes enão-crentes”.

O papa reafirma com convic-ção: “O meu verdadeiro progra-ma de governo é o de não fazer aminha vontade, de não perseguiras minhas idéias, mas de colo-car-me, com toda a Igreja, naescuta da palavra e da vontadedo Senhor e deixar-me guiar porEle, de modo que seja Ele mes-mo a guiar a Igreja nesta hora danossa história”.

O novo papa é homem de gran-de profundidade, força intelec-tual, solicitude pala fé e pela Igre-

ja. Foi sempre um homem de res-postas pontuais e francas. A li-nha por ele proclamada é de ter oConcílio Vaticano II como refe-rência constante, tomando-o nacontinuidade da tradição da Igre-ja, e não como ruptura.

Um papa não pode ser repro-dução de algum seu predecessor,porque tem o seu carisma próprio,mesmo quando tenha sido estrei-to colaborador do precedente porvinte e três anos. Cada um temsua história pessoal na adesão aCristo que todos irmanou. As ex-periências pessoais são muito di-versas, e aí está a preciosa cola-boração de cada um, segundo aprovidência divina.

Não houve nenhuma preocu-pação para que o conclave fossebreve. Porém as circunstâncias,que o acompanharam, foram im-portantes: a doença de João Pau-lo II, particularmente na fase ter-minal, um tempo de graça, Suamorte comoveu o mundo. As “con-gregações gerais dos cardeais” nopré-conclave deram oportunida-de à manifestação de cada umtendo em vista os desafios de hojepara o anúncio do evangelho.

Bento XVI não poderá serchamado papa de transição ematenção à sua idade. Os que as-sim foram chamados no passadodeixaram marcos importantes navida da Igreja, como o papa JoãoXXIII que convocou o ConcílioVaticano II. O novo papa deixa-rá sem dúvida um sinal profun-do de promoção da missão daIgreja: testemunhar e propor a féem Cristo e a visão sobre o ho-mem; mostrar o potencial religi-oso e cultural da Igreja a fim demanter e relançar o papel histó-rico do cristianismo em um con-texto novo.

Os instrumentos para issoserão, entre outros, descrever amissão mesma, promover o ecu-menismo, o diálogo entre as re-ligiões para a promoção dapaz. Não há fronteiras que pos-sam impedir a ação do Espíritode Deus.

ESPIRITUALIDADE

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DiocesanasMaio/2005 Presença Diocesana5

CÚRIA DIOCESANA - Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254CEP – 11015-200 - Santos - SP -Telefone: (13)3224-3000

[email protected]

Bispo Diocesano:D. Jacyr Francisco Braido, CS

Horário: 3ª e 6ª-feira - 15 às 17h30 -Agendar horário

Vigário Geral:Pe. Antonio Baldan Casal

Horario: 6ª-feira - 14 às 16h

Chanceler do Bispado:Pe. Carlos de Miranda Alves;3ªs e 6ªs - 14h30 às 17h30

Vigário Judicial:Pe. Caetano Rizzi

Horário: 3ª e 6ª - 14h às 16hEcônomo Diocesano:

Pe. Claudenil Moraes da Silva4ª-feira - das 15h às 17h

Coordenador Diocesanode Pastoral:Pe. Antonio Alberto Finotti

Horário: 3ª e 6ª - 14h30 às 17h30

Horário de atendimentoda Cúria:

De 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 12 horas; edas 14 às 18h.

Centro Diocesano dePastoral Pe. Lúcio Floro:Horário: De 2ª a 6ª, das 14 às 22 horas.Sábado: Das 8 às 12;e das 14 às 18h.Telefone: (13)3224-3170

Assessoria de Comunicação:De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18 horas.Telefone: (13)3224-3000

PJ - Educação na Fé

Assessoria ColegiadaDiocesana da PJ

“Só cristãos geram cristãos.Nenhum cristão chegou sozi-nho a fé em Jesus Cristo”(Mateus Penteado). Com oobjetivo de promover a forma-ção de jovens conscientes eque queiram realmente ser “salda terra e luz do mundo”, aPastoral da Juventude (PJ)preocupa-se em como esseprocesso formativo pode servivenciado da melhor maneirapossível. Para isso, é preciso tercomo ferramenta um planeja-mento, um norte, que orienteas pessoas que se comprome-tem com o ministério do acom-panhamento da juventude.

O Processo de Educaçãona Fé (PEF), com suas dimen-sões e etapas, vem comofacilitador para o trabalho deformação integral de nossosjovens e adolescentes. É im-portante ressaltar que o PEFnão deve ser tratado como algofechado, estanque ou seqüen-cial. Como qualquer processo,ele é dinâmico, acontece deforma simultânea, e deve seradaptado as diferentes reali-dades juvenis, seguindo o bomsenso. Pedagogicamente, paramelhor compreensão da idéiaproposta pelo PEF, alguns ter-mos técnicos são usados.ETAPAS

Podem ser definidas comoos principais momentos davida de um grupo e do jovem,ou seja, a nucleação, a inici-ação e a militância. Elas po-dem ser melhor entendidasquando vistas no aspecto dogrupo (o principal espaço daPJ), o que não significa quetodos os membros de um gru-po vivenciem as etapas emconjunto. É fundamental res-peitar o ritmo de cada um du-rante o PEF.

A nucleação é a etapa deconvocação da juventude paraa vida em grupo. É o períodoem que se busca a “cara”, aunidade do grupo. É precisohaver uma grande preocupa-

ção no modo em como se temtentado criar grupos de jovens.Atualmente, são muitas asofertas oferecidas aos jovens eé preciso ter claro que a nossaproposta precisa ser apresen-tada de forma atraente.

Outro ponto importante éem relação aos motivos pelosquais o jovem chega ao gru-po. Muitas vezes ele(a) vempor indicação de algum ami-go ou até por estar afetivamen-te interessado em alguém dogrupo. Certa vez uma jovem fezuma reflexão interessante di-zendo que “não importava omotivo pelo qual a pessoa en-tra no grupo, mas sim o que afaz perseverar nele”.

No tempo chamado ini-ciação, o grupo e a pessoapercorrem o caminho deaprofundamento e amadure-cimento de sua fé e práticacristãs. É preciso planejarbem o caminho que quer sertomado e, fundamentalmen-te, garantir o protagonismodo jovem no seu meio.

Já o momento denomina-do militância não deve serencarado como ponto de che-gada. O PEF deve acontecerdurante toda a vida do cris-tão. Diante do termo militân-cia, alguns o interpretamcomo fase de um certo afas-tamento da Igreja, o que é umenorme equívoco. O amadu-recimento da fé nos chamapara a realização de “umaação refletida, contextualiza-da e organizada” (Projeto deVida / Caminho vocacionalda Pastoral da Juventude La-tino-Americana). Na verda-de, durante todo o percursode conscientização do jovema militância vai acontecen-do, em diferentes níveis. Essaconclusão reforça o conceitoque o PEF é algo dinâmico.(Continua na próxima edição)

CALENDÁRIO DIOCESANO Maio

3 - Reunião CODIPAF - 20h3 - CODIEF - Catedral - 15h4 - CCP - CODIEF - regiões - 15h4 - Reunião CEIA - CDP -19h305 - Reunião CODIPAF - CDP - 20h5 - Ampliada Comipas e IM - CDP - 20h7 - Pastorais Sociais (CODISP) -

CDP - 9h7 - Reunião Mov. Schoenstatt - CDP

- 14h às 18h7 - Encontro Pastoral da Educação -

S. Judas Tadeu/CB - 9h7 a 15 - Festa do Divino Espírito

Santo - Itanhaém9 - Reunião Pastoral Carcerária -

Itanhaém -15h9 a 13 - Semana de Oração pela

Unidade dos Cristãos12 - JEP Leigos - Stella Maris - 20h12 - Conselho Presbiteral -

Residência Sacerdotal -9h12 - Reunião CODICOM -CDP - 19h3013 - Reunião da CODICEB’S - CDP -20h13 - CAE - Resid. Sacerdotal -20h14 - Núcleo CRB (CODIR) - Casa Pia14 - Conselho Diocesano de Pastoral

- UniSantos/FACOS – Sl 305 - 9h15 - Pentecostes16 - Reunião Geral da CODIPAF -

CDP - 20h às 22h18 - Min. Sagrada Comunhão -

Igreja Santa Cruz - 14h30

18 - Reunião do CEIA - CDP - 19h3019 - RegiãoCentro 1 - Sta.

Margarida Maria - 9h19 - Região Orla - padres - Capela

Santa Edwiges- 9h; leigos - 20h20 a 22 - Retiro do CEIA - CEFAS20 a 22 - ECC 2ª Etapa - Guarujá22 - Encontro Espiritualidade

Ecumênica - N.Sra da Conceição– Itanhaém - 8h às 18h

23 - CODIPAL - Catedral -19h3023 - Conselho Diocesano ECC -

Santa Rosa de Lima/ Guarujá25 a 2/6 - Novena do Sagrado

Coração de Jesus - ParóquiaSagrado Coração de Jesus

26 - Corpus Christi27 - Reunião Comissão Secretários

- CODICOM - CDP - 19h27 - Reunião Região Pastoral

Cubatão - Capela N.Sra deFátima /V. Natal - 19h30

27 a 29 - ECC 1ª Etapa- SãoFrancisco de Assis/CB

28 - Reunião Geral CODIEF -Guarujá - 14h

29 - Festa de Nossa SenhoraAuxiliadora - Paróquia N.S.Auxiliadora/SV

29 - Formação para Líderes da IMaté 14 anos - São Vicente

Cúria DiocesanaATENDIMENTO

A Baixada Santista conta comum Núcleo do Movimento deReintegração das Pessoas Atin-gidas pela Hanseníase (MOR-HAN). O Núcleo funciona em SãoVicente, na casa de Luiz José daSilva, coordenador do Movimentona Baixada Santista. O telefone é9109-7897.

Luiz contraiu hanseníase em1994 e somente um ano depoiscomeçou a se tratar. “Trabalhavano pólo industrial de Cubatão eachava que as manchas eram porcausa disto”, afirmou.

Com o objetivo de impedirque mais pessoas passassempelo mesmo problema, Luiz co-meçou seu trabalho de esclare-cimento sobre a doença. “Sofri,fiquei quase na miséria porcausa disso. Só estou impedin-do que passem pelo que passei”,explicou.

Na Região, o Núcleo contacom aproximadamente dez pes-soas que procuram esclarecer acomunidade sobre a doença, nãosó àqueles que contraíram ahanseníase.

Luiz acredita numa maiorinteração entre as pastorais e oMovimento e espera poder distri-buir, ainda neste ano, um guiasobre a hanseníase às pastoraisque atingem um número grandede pessoas, como as da Saúde, daCriança e a Pastoral Carcerária.

Quem quiser mais informa-ções sobre o Movimento, podeligar gratuitamente no TeleHan-sen - 0800 26 2001.

Ou então acessar o site:www.morhan.org.br.

Voluntáriosalertam sobreHanseníase

SAÚDE

Pe. Marcos Sabino integra FSSO Conselho do Fundo Social

de Solidariedade de Guarujápassou a contar com a participa-ção do Pe. Marcos Roberto Sabi-no, SDB, pároco da Paróquia N.Sra. de Fátima e Sto. Amaro hádois anos. Responsável por qua-tro das onze capelas que com-põem a Paróquia, o padre acre-dita ter sido importante aceitartal compromisso, estabelecidoem fevereiro deste ano. “Não adi-anta nada ficar só aqui (na Paró-quia). Temos que nos misturar.O Fundo não irá prestar apenasuma ajuda assistencialista, masajudar as pessoas a gerar renda,a construir suas vidas”.

Segundo ele, o assistencia-lismo não dá suportes para que apessoa possa melhorar a situa-ção em que se encontra.“Quemfaz muito isso, quer ganhar voto”.

Para padre Sabino, o correto

seria contribuir com projetosque possam transformar vidas.

O Conselho, formado pornove pessoas, conta também coma participação de ZenóliaMartins da Silva, da Capela Nos-sa Senhora Aparecida, do Pere-quê.

Dois exemplos de que osvalores cristãos devem ser tam-bém levados quando se passada porta da Igreja para a rotinado dia-a-dia.

REGIÃO GUARUJÁ

A Cáritas Diocesana de San-tos promove no dia 23 de maio,Auditório 310 da UniversidadeCatólica de Santos (Av. Conse-lheiro Nébias, 300), a apresen-tação do projeto “Fronteiras So-lidárias”.

O evento é uma parceria como Alto Comissariado das Naçõesunidas para os Refugiados –ACNUR. Participam do encon-tro representantes da sociedadecivil e autoridades envolvolvidascom as atividades de fronteira.

No dia 24 de maio, na OAB,haverá a Capacitação para as au-toridades de fronteira sobre a le-gislação para refugiados, a car-go da Polícia Federal.

DoaçõesA Cáritas Diocesana de

Santos recebeu no dia 31 demarço passado, do Grêmio daFirma P&O Nedlloyde, 284 qui-los de alimentos doados por

Cáritas promove encontrosobre “Fronteiras Solidárias”

s e u sfuncio-nários, que participarão dos 10km A Tribuna.

Esses alimentos foram doa-dos as seguintes entidades:

1 - Igreja Santa Cruz, quedistribui cestas básicas paramoradores de cortiços do cen-tro;

2 - Aldeia Itaóca, em Mon-gaguá

3 - Aldeia Paranapuã, em SãoVicente

Agradecemos ao Presidentedo Grêmio, Sr. João Gouveia, e afuncionária Andréia Santos.

Outras informações: (13)3228-5824, a partir das 14 horas.

Santos realiza 4ª Semana Municipal AntidrogasO Conselho Municipal An-

tidrogas realiza de 9 a 13 demaio, a 4ª Semana MunicipalAntidrogas de Santos, com otema Políticas públicas sobredrogas. Durante o encontro se-rão tratadas questões como tra-tamento, reabilitação e reinser-ção social, prevenção, redução dedanos sociais e à saúde, reduçãode oferta, estudos e pesquisas.

De 10 a 15, o Comad manteráo Centro de Informações sobreDrogas, na Ilha de Conveniênciado Boqueirão, Orla de Santos.Após os encontros haverá apre-sentações culturais.

Programa9/5 - 19h - Abertura oficial,

com a presença do prefeito JoãoPaulo Tavares Papa. Teatro Mu-nicipal Brás Cubas - Av. SenadorPinheiro Machado, 48. Palavrado Padre Javier Mateo Arana, daPastoral da Sobriedade da Dio-cese de Santos.

Palestrantes: Dr. José CarlosFernandes Galduróz/Unifesp.

Tema: Epidemiologia: usode drogas pela juventude noBrasil. e Dra. Ana Cecília PettaRoseli Marques, Presidente daAssociação Brasileira de Estu-dos do Álcool e outras drogas/Unifesp.

Tema: Teoria e prática so-bre programas de prevenção.

10/5 - 9h - Ass. dos Advoga-dos de Santos - R. Tolentino Fil-gueiras, 162. Palestrante: Dr. LuizAlberto Chaves de Oliveira – Sec.Exec. do Conselho Estadual deEntorpecentes de SP.

Tema: Capacitação aosConselheiros do COMAD eConselheiros Tutelares.

14h - UNILUS - R. BatistaPereira, 265 - Oficinas de redu-ção de danos

19h - Mesa-redonda: Po-líticas Públicas sobre Redu-ção de Oferta. Coordenação:DEINTER-6/ Sec. de Estadodos Negócios da SegurançaPública.

11/5 - 15h - Prodesan - Praçados Expedicionários, 10. Assem-

bléia Geral Extraordinária doCOMAD.

12/5 - 19h - UNISANTOS/Pompéia - Rua Euclides da Cu-nha, 247 - Lançamento de Con-curso de Poesias nas Escolas deEnsino Fundamental. Pales-trante: Profª Ângela Vianna Ma-chado Fernandes, da Unicamp.Tema: Prevenção ao uso dedrogas na Escola.

20h30 - Loja Maçônica Da-masco, Rua Galeão Coutinho, 281- Fórum Maçônico em Favor daVida e Contra a Violência. Pa-lestrante: Marcelo Lourenço -Com. Terapêutica Recanto Vida.

13/5 - 19h - UNISANTA/Blo-co E - Rua Cesário Mota, 8.Palestrantes: Profª Drª AliceAparecida da Matta Chasin -Soc. Br. de Toxicologia.

Tema: Toxicologia dasdrogas de abuso. Profª Drª EroyAparecida da Silva - UNIFESPe CONEN.

Tema: Importância da pre-venção às drogas na família.

PREVENÇÃO

Clero discute desafios da Pastoral UrbanaJEP

A Pastoral Urbana à luz dos cin-co pólos pastorais foi o temada Jornada de Estudos Pas-

torais (JEP) do dia 28 de abril. Otema foi apresentado ao clero e reli-giosas pelo padre Alcides Costa, mis-sionário comboniano, no CEFAS.

O tema faz parte da progra-mação geral de estudos sobre ospólos pastorais - porto, turismo,universidades, superação da mi-séria e fome, idosos - em prepa-ração à elaboração do Plano Dio-cesano de Pastoral.ENTENDER A CIDADE

Inicialmente, Pe. Alcides fa-lou sobre a necessidade de aIgreja entender os fenômenosque ocorrem no âmbito da cida-de, “pois, acima de tudo, a cida-de é o lugar da mudança, da di-nâmica, da pluralidade. Tudomudo a todo instante. E esse é,talvez, o maior desafio para a açãopastoral da Igreja, pois somos fru-to de uma cultura teológica ba-seada na estabilidade, na segu-rança, na certeza, na verdade, nodogma. Ao lado disso, ainda es-tamos baseados no parâmetro daIgreja rural, onde a religião ti-nha o controle da vida social,moral, econômica, política. Nacidade, isso é impossíel”.

Sobre a “identidade” da ci-dade, Padre Alcides lembrouque, atualmente, no contexto dacultura pós-moderna, o ‘homemurbano prima pela autonomia,pela liberdade, pelo deslocamen-to, por arranjos sociais, não maisbaseados no parentesco ou na vi-zinhança. O homem da cidade vaionde se sente bem e nisso se con-figura uma outra característicadesafiadora para a Igreja: a difi-culdade de adesão a uma paró-quia ou a uma atividade pasto-ral. Ele está sempre mudando deum lado para outro”, destacou.

O missionário enfatizou anecessidade de os agentes pas-

torais conhecerem melhor as ́ ló-gicas´, para que se possa esta-belecer caminhos de diálogocom as diferentes ´tribos´ quepovoam a cidade. “Isso é funda-mental, pois precisamos enten-der o funcionamento do mundourbano para que nossa ação pas-toral responda às necessidadesque daí surgem”.CARACTERÍSTICAS DAPASTORAL URBANA

Para Padre Alcides, a Pasto-ral Urbana deve apresentar al-gumas características próprias,como, por exemplo;

- o agente deve amar a cida-de. A cidade possui valores quea Igreja não pode desprezar.

- utilizar os recursos tecnoló-gicos que permitem a comunica-ção em larga escala (rádio, televi-são, internet, dentre outros). A ci-dade supõe multidão.

- ser uma pastoral missioná-ria, isto é, ir ao encontro das pes-soas onde elas estão: shoppingcenters, mundo do trabalho,mundo do lazer, mundo da cul-tura, nas praças, nas ruas, nasassociações.

- criar condições de atendi-mento ao público nas paróquias

em horário de almoço, por exem-plo, único tempo disponível nodia para muitos trabalhadores.

- estar articulada com os di-versos segmentos sociais organi-zados, pois nenhum grupo, iso-lado, consegue dar conta de aten-der as necessidades da vida nacidade. A Igreja deve aprender atabalhar em rede com outros se-tores da sociedade.

- rever a linguagem usada emsua Liturgia, pois ainda contémmuitos elementos da cultura ru-ral que não fazem parte do uni-verso de crianças, jovens e adul-tos da cidade. Sem essa adapta-ção, a comunicação e o diálogoestarão comprometidos.

Relacionando com a realida-de sócio-cultural da Diocese deSantos, Padre Alcides explicouque a opção por “pólos temáticos,como a Diocese vem assumindo,sem dúvida, é uma nova forma defazer pastoral no ambiente dacidade. Mas, para isso, é precisogrande capacidade de diálogo ecoragem para fazer o anúncioalegre da Boa Nova, sem esque-cer a necessidade de se colocara serviço desses segmentos, dan-do testemunho da ação do Espí-rito Santo em nossa vida”.

As paróquias das nove ci-dades da Baixada Santistaestão coletando assinaturasem favor da campanha Pro-paganda sem Bebida, quevisa à aprovoção de lei peloCongresso Nacional, proi-bindo a veiculação de propa-ganda de bebida alcoólica,notadamente cerveja. O obje-tivo da campanha é arrecadar1 milhão de assinaturas paraserem enviadas ao Congressoaté setembro de 2005.

A iniciativa é do Conse-lho Nacional Antidrogas econta com o apoio do Conse-lho Municipal Antidrogas deSantos, Secretaria de Educa-ção, universidades e clubes deservir.

CampanhaPropagandasem Bebida

Pe. Alcides: “A cidade é o lugar da mudança contínua”

Chico Surian

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Geral Maio/2005Presença Diocesana6JOÃO PAULO II: 16/10/78 A 2/4/2005ACONTECEU

Diocese se despede do Papa João Paulo IIFotos Chico Surian

Crianças da Capela São Lucashomenageiam Papa João Paulo II

Arquivo Capela

Mesmo abalados com anotícia da morte do Papa JoãoPaulo II - após a pequena vi-gília feita pela recuperaçãode sua saúde -, as criançasda Capela São Lucas (Paró-quia N.S. de Fátima/Guarujá) prestaram uma bo-nita homenagem ao “gigan-te da fé”, conforme elas sereferiram ao Sumo Pont~ifice.

A homenagem foi feitana missa do dia 9 de abrilpassado. Foi cantada a Ora-

ção de São Francisco de As-sis, enquanto cada criançasegurava um pequeno cartaz,com as palavras: paz, amor,justiça, perdão, verdade, luz,liberdade, diálogo. No finalda canção, uma das criançassoltou uma pomba, como ogesto da paz, com o qual oPapa tanto se identificava.

A missa foi presidida peloPe. Antonio Gerotto, que apoiouos gestos simples das criançase jovens da catequese.

Encontro de Ministros do Centro 2

Chico Surian

“Existem menores profundamente feridos pela violên-cia dos adultos: abusos sexuais, aviamento à prosti-tuição, envolvimento na venda e no uso da droga;crianças obrigadas a trabalhar ou alistadas paracombater; inocentes marcados para sempre pela

desagregação familiar; pequenos sumidos no ignóbiltráfico de órgãos e pessoas...

A humanidade não pode fechar os olhosperante um drama tão preocupante!”João Paulo II - Quaresma de 2004

Os sentimentos de perda,saudade e confiançamarcaram os fiéis que

participaram da missa de sétimodia do Papa João Paulo II*, no dia9 de março na Catedral de Santos.

A missa, presidida por DomJacyr Francisco Braido, bispo di-ocesano, contou com a presençados sacerdotes, religiosos, diáco-nos permanentes das nove cida-des da Baixada Santista, além deautoridades civis e centenas defiéis que lotaram a Catedral.

NÃO TENHAIS MEDO!Na procissão de entrada, um

grande banner com a imagem doPapa João Paulo II, trazia os di-zeres “Não tenhais medo. Abri asportas a Cristo”, extraída de seuprimeiro pronunciamento comoPontífice ao fiéis, no dia 21 deoutubro de 1978, na Praça de SãoPedro, em Roma.

Na homilia, Dom Jacyr Fran-cisco Braido destacou alguns as-pectos da vida, da missão e dopensamento de João Paulo II, “oPapa que acreditava na humani-dade. E, para servi-la saiu pelomundo, anunciando e testemu-nhando a Boa Nova do SenhorRessuscitado. Sem medo, abriuas portas a Cristo, enfrentando ador, o medo, superando toda di-ficuldade”.

SEDE DE DEUS

Diante dos desafios advindos,principalmente, do progressotecnológico, Dom Jacyr destacoua preocupação do Papa com oscaminhos que esse progresso es-tava conduzindo a humanidade:“Ele sentia que a humanidadeestava com saudade de colocartoda essa maravilha da Ciência aserviço da vida, do Deus da vida.Já não é mais possível cada umviver para si. E sua morte desper-ta no mundo essa necessidade dereflexão, de aprofundamento dovalor da vida. O mundo parece

rejeitar a ética, a fé, o transcen-dente. Mas, João Paulo II mos-trou que essas são necessidadesabsolutamente humanas. E a hu-manidade têm sede de Deus”.

Dom Jacyr falou ainda sobreo papel da Igreja no mundo con-temporâneo e a necessidade doscristãos estarem cada vez maispreparados para enfrentar os no-vos desafios, dentre eles as ques-tões da bioética e da pobreza quecastiga a humanidade.

ESPÍRITO DA VIDA

Ao final da celebração, cri-anças, jovens, casais e idosos, re-presentando todas as pastorais,serviços e movimentos existentesna Diocese de Santos colocaramflores em um vaso branco, comosinal da participação na vida dio-cesana e da comunhão com todaa Igreja neste momento de luto.

O Conjunto Renascer cantoua música “Tu és Pedro”, interca-lada com uma gravação do Papa

João Paulo II, que dizia: “Espíri-to da vida / transformador domundo / doado pelo eterno/ vempara dar esperança a todo homemna face da terra”.

Desde que foram divulgadasas primeiras notícias do agrava-mento da doença do Sumo Pon-

tífice, as comunidades e paró-quias da Diocese se mobilizaramem vigílias e orações. No dia 8 deabril, sexta-feira, todas as paró-quias rezaram a missa de sétimodia pelo Santo Padre.

*Saiba mais no Caderno Es-pecial sobre o Papa João Paulo II.

Crianças participam da homenagem a João Paulo II

Mensagem do banner lembrou primeiro pronunciamento do Papa, em outubro de 1978

Cerca de 120 ministrosextraordinários da SagradaComunhão da Região Pasto-ral Centro 2* (Santos) parti-ciparam do 1º Encontro deFormação Regional, nos dias7 a 9 de abril passado.

O encontro foi realizadona paróquia Nossa SenhoraAparecida. Os temas foramapresentados pelos padresEdison Biazio (Liturgia); Pe.José Carlos Romano (Doen-tes); e pelo casal Catarina eMilton Lacerda (Espiritua-lidade).

Milton Lacerda explicoua importância de os minis-tros “conhecerem melhor asetapas do desenvolvimentohumano, para poderem supe-rar as açõe mecânicas na açãopastoral”.

Segundo o professor, “emmuitos casos, os agentes depastoral agem como se nãoestivessem trabalhando emum grupo humano, ignoran-do os problemas decorrentes

de qualquer relacionamentohumano. Por isso, ao lado dasetapas do crescimento huma-no, é preciso conhecer tam-bém as etapas do crescimen-to em grupo. Só assim, pode-remos assumir com maturi-dade o crescimento espiritu-al, tão importante para osministros e para qualqueragente de pastoral”.

Luiz Carlos Dilbue, mi-nistro há 3 anos da ParóquiaHospitalar Santa Cruz, ava-liou como positivo o encon-tro, destacando a importân-cia de o ministro conhecerbem o seu trabalho, princi-palmente nas questões queenvolvem o atendimento aosdoentes. “Não é fácil. Os de-safios são muitos. Por isso te-mos de estar preparados”.

*Paróquias: ImaculadoCoração de Maria, SantaCruz, Nossa Sra. Aparecida,São Benedito, São Jorge Már-tir, São José Operário e SãoJudas Tadeu.

Grupo Fé e Política da AparecidaO Grupo Fé e Política, da Paróquia N.Sra. Apareci-

da, em Santos, convida os interessados parao encontro de formação.

Dia: 2 de maio, às 20 horas, no Salão Paroquial.Informações: Helenice: 3238-2873 ou Orlando:

3236-0717 ou 3227-4100 (Sec. paroquial).

Começa na próxima segun-da-feira, dia 9 de maio, a Semanade Oração Pela Unidade dos Cris-tãos. O encontro é uma iniciativado Conselho Nacional de IgrejasCristãs (CONIC), com o objetivode reunir as Igreja Cristãs paraque rezem, estudem e planejemações que fortaleçam o espíritode unidade.

Na diocese, a celebração deabertura será às 20 horas na Paró-quia da Pompéia, em Santos.

Programação10 a 12 - Reflexão em grupo

nas comunidades.13 - 20h - Celebração ecu-

mênica - Igreja Episcopal An-glicana - Pça. Jorge Washing-ton, 92 - em frente ao OrquidárioMunicipal - Stos.

Informações:(13) 3422-4029, com Padre

Albino Schwengber, coordenadordiocesano da Comissão Ecumê-nica e Diálogo Inter-Religioso.

Dom Jacyr inicia visitas pastorais na DioceseO encontro com voluntários

e funcionários do Centro Comu-nitário João Paulo II, no dia 22de abril, marcou o início das vi-sitas pastorais, a serem realiza-das por Dom Jacyr FranciscoBraido, nas paróquias da Dioce-se de Santos.

As visitas começaram pelascomunidades da Paróquia Nos-sa Senhora do Rosário (Catedral),reunindo famílias da comunida-de Santa Bakhita, Catedral eMonte Serrat.

Na sexta-feira, Dom Jacyrconheceu por dentro o trabalhodo Centro Comunitário João Pau-lo II, coordenado pelas IrmãsCanossianas, com a apoio de umcorpo de voluntários e profissio-nais conveniados com a Prefei-tura de Santos, através da ONGEstrela do Mar.

O Centro atende atualmentecerca de 255 famílias carentesda área central de Santos, em trêsáreas: educação, promoção (14cursos profissionalizantes) e as-sistência social.

Oferece também reforço es-colar e atividades lúdico-peda-gógicas para 76 crianças, de 6 a

14 anos; e mantém atividades comum grupo de 84 idosas.

No sábado, pela manhã, obispo diocesano manteve conta-to com agentes de pastoral emembros das Irmandades sedia-das na Catedral.

Dentre os desafios apresen-tados pelos agentes estão as di-ficuldades de participação dosjovens e crianças nas atividadesparoquiais.

Com as lideranças da comu-

nidade de Nossa Senhora doMonte Serrat, desafio semelhan-te foi apresentado. Há ainda opouco engajamento dos pais,além de sincretismo religiosoque tem dividido a atenção doscatólicos.

Dom Jacyr pediu a todos queinvistam maiores esforços na ca-tequese renovada, para que amensagem e a vida evangélicaschegue com mais eficácia a to-das as pessoas.

Dom Jacyr durante reunião com voluntários da Casa João Paulo II

Chico Surian

Cerca de 1500 pessoas par-ticiparam com bicicletas colo-ridas e decoradas especialmen-te para a ocasião, do Passeio Ci-clístico pela Paz, promovidopela Prefeitura de Guarujá, pormeio da Secretaria de Esporte eLazer, em parceria com as paró-quias Bom Jesus, Nossa Senho-ra de Fátima e Nossa Senhoradas Graças.

A comunidade da ParóquiaBom Jesus, da Vila Zilda, per-correu as vias Heleno Correa deLima, Tancredo Neves, RodoviaCônego Domenico Rangoni(Piaçaguera/Guarujá), Via San-tos Dumont. Os participantes da

Paróquias do Guarujá participam de passeio ciclístico pela pazDivulgação

No passeio pela paz, foi lembrada a mensagem de João Paulo II

Paróquia Nossa Senhora das Gra-ças desfilaram pelas Ruas PadreAnchieta, Cunhambebe, SãoPaulo, Avenidas PresidenteVargas, Oswaldo Cruz e SantosDumont.

Todos os ciclistas se encon-traram posteriormente na pontedo Rio Santo Amaro de onde se-guiram pela Via Santos Dumont,depois Avenida Puglise.

O evento foi encerrado comuma missa de ação de graças,onde foi lembrado o falecimentodo Papa João Paulo II. O temaprincipal foi a Campanha da Fra-ternidade 2005 “Solidariedade ePaz”.

Semana Nacionalda Unidadedos Cristãos

ECUMENISMO

Ministros defendem a importância da formação pastoral

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GeralMaio/2005 Presença Diocesana7PASTORAL

Eucaristia e missão é tema da AssembléiaACONTECEU

Fotos Chico Surian

Guarujá ganha mais uma capelaHélio Brito

Glória Teixeira: amor edevoção a N. Sra. de Fátima

Catequese e CF 2005 no Embaré

Divulgação

Crianças do Embaré visitaram a Pastoral da Criança da São Jorge

Aproveitando a Campa-nha da Fraternidade 2005,cujo tema é “Felizes os quepromovem a paz”, a cateque-se do Embaré, tanto de Pri-meira Eucaristia, quanto deCrisma, organizou um traba-lho social prático.

Nos dias 1º e 23 de mar-ço, catequistas, crianças, jo-vens e agentes da CF do Em-baré estiveram na ParóquiaSão Jorge Mártir, visitando aPastoral da Criança.

Foram feitos teatrinhosde fantoche, além de brin-cadeiras e entrega de gulo-seimas às crianças.

Este projeto social teve oobjetivo de levar uma mensa-gem de paz e solidariedade(através de teatrinhos) às cri-anças, bem como dar oportu-nidade aos catequizandos decolocar em prática os valoresaprendidos nos encontros deformação.

Foi excelente a recepçãodos agentes da Pastoral da Cri-ança e a experiência vivenciadapor todos. Esperamos todosque a Campanha da Fraterni-dade continue a estimularações deste tipo no decorrerdeste ano. (Colaboração: Catequis-tas do Embaré)

No próximo dia 13 demaio, dia de Nossa Senho-ra de Fátima, a paróquiaNossa Senhora das Graças,em Vicente de Carvalho,viverá um dia especial:uma missa às 19h30 nanova capela que leva onome da Virgem que apa-receu aos três pastorinhosem Portugal, na Cova daIría, marca mais uma eta-pa da história de determi-nação, fé e amor das co-munidades locais.

A mais nova comuni-dade católica de Vicentede Carvalho está sendoformada sob o manto deNossa Senhora de Fátimae nasce da fé de uma devotada Virgem que doou o terre-no com sua casa (única) àDiocese.

Glória Teixeira, umaportuguesa nascida na Ilhada Madeira, recebeu da fa-mília de além-mar uma ima-gem da santa e, desde então,não descansou enquanto nãoviu o sonho de erguer-lheuma capela ser realizado.Todos os trâmites foram cum-pridos, inclusive tentativas defazê-la desistir, consulta aosfilhos... Mas tudo conspiroupara a realização do projeto.Nossa Senhora certamentegostou da idéia e deu seuempurrãozinho.

O espaço físico reservadoao templo não é muito gran-de: são 152m2, além de ummezanino de 8x4m. A obra

está sendo erguida pela Paró-quia, com a participação detodas as comunidades jáestabelecidas e com ingredi-entes imprescindíveis nessashoras. Espera-se que até o dia13 o telhado esteja pronto.

Além da Matriz, a ParóquiaNossa Senhora das Graças éformada pelas comunidades:Bom Jesus dos Passos, Nª SrªAparecida, Nª Srª Aparecida(Conceiçãozinha), Nª Srª daPaz, Sagrada Família, SantoAmaro, Sto. Antônio, São Fran-cisco, São João Batista, São José,São Judas Tadeu, São PauloApóstolo, São Pedro da Maré eSão Pedro Pescador (MonteCabrão).

(Colaboração: Miguel e Mar-lene Rubido - Pascom/VC)

Pólo Universidade promove encontro

Chico Surian

Universitários discutem caminhos de uma atuação pastoral

A Comissão de Estudosdo Pólo Universidade (Pla-no Diocesano de Pastoral)promoveu no dia 24 passadoo primeiro encontro com uni-versitários da Região.

A reunião foi realizada noColégio Stella Maris, em San-tos, assessorada pelo professorde História Contemporânea,Adailton Augusto Maciel, daPUC-SP e do ITESP.

Foram abordados ques-tões como ´ser cristão hoje´,´cultura da pós-modernidade´

e ́ ambiente universitário´.Segundo o coordenador da

Comissão de Estudos do PóloUniversidade, Milton Lacerda,esse primeiro encontro é paraconhecer mais de perto a rea-lidade dos esudantes e domundo universitário, para quea Comissão possa avançar naspropostas para o Plano Dioce-sano de Pastoral.

O próximo encontro estámarcado para o dia 5 de ju-nho, em local a ser determina-do ainda.

No dia 24 de abril passado,cerca de 300 coordenadores e ze-ladores da Campanha Mãe Pere-grina de Schoenstatt, reuniram-se na Capela São Gaspar Bertonni(Paróquia Santo Antonio emPraia Grande) para o encontro deoração e espiritualidade do Mo-vimento. Participaram zeladoresdas cidades de Cubatão; PraiaGrande; Santos; Guarujá; Peruí-be; Itanhaém e São Vicente.

Durante o encontro foramvivenciados os seguintes momen-

tos: Oração do Terço diocesano,oração da manhã, seguida dotema ministrado pela irmã Elisa,de Atibaia.

O tema convoca todos à pre-paração do centenário de funda-ção do Movimento Schoenstatt,em 18 de Outubro de 2014.

Após o almoço, houve as apre-sentações de grupos, encenan-do os tópicos da palestra.

Padre Paulo Roberto Staut(pároco da paróquia Santo An-tonio) esteve presente ao encon-

tro e deu a bênção para o enviode todos os presentes.

O encontro terminou com aCelebração da Palavra, realizadapelo Diácono Reinaldo Flor deSouza, da Paróquia São Francis-co de Assis, em Cubatão, repre-sentando o Assessor Diocesanodo Movimento, Padre AntonioPereira Luz.

ReuniãoNo dia 7 de maio haverá reu-

nião na Cúria Diocesana, das 14hàs 18h.

Encontro de zeladores de Schoenstatt

As Irmãs Catequistas doSagrado Coração (paróquiaN. Sra. da Assunção/Morro S.Bento) convidam a todos paraarticipar em da festa de suafundadora, Beata Júlia Salza-no, dia 17 de maio, às 19h.

A celebração terá iníciocom o tríduo festivo, nos dias14 a 16 de maio, às 18h15, naParóquia Nossa Senhora daAssunção.

Festa da BeataJulia Salzano

Agentes de pastoral, serviços, movimentos, representantes de Conselhos Pa-

roquiais de Pastoral (CPPs), repre-sentantes do Conselho Diocesano dePastoral, seminaristas, religiosos, di-áconos permanentes e sacerdotes daDiocese de Santos participaram daAssembléia Diocesana de Pastoral,no dia 30 de abril, em Santos.O encontro reuniu 164 agentesde pastoral de toda a Diocese efoi assessorado pelo professorAdailton Augusto Maciel, doITESP e da PUC-SP, que abor-dou o tema “Eucaristia como fon-te de Missão”.

Abrindo o dia, Dom JacyrFrancisco Braido falou sobre atradição da Igreja Católica de“reunir-se em assembléia para re-solver os assuntos de sua organi-zação e vida diária. Foi assim comas primeiras comunidades, assu-mida ao longo de nossa história,e hoje nós, enquanto Igreja, es-tamos vivendo esta experiênciade aprender a decidir juntos ocaminho que queremos trilharjuntos. Não é uma experiênciafácil, mas assim como as primei-ras comunidades contaram coma assistência do Espírito Santo,nós também o teremos entre nós”.

Falando sobre o tema, profes-sor Adailton fez uma análise daCarta Apostólica Mane NobiscumDomine (Fica Conosco Senhor),do papa João Paulo II para o Anoda Eucaristia (2003-2004), lem-brando que “a palavra ´origem´perpassa todo o documento, paranos dizer que a Eucaristia é aorigem, o princípio, o funda-mento de nossa vida e missãoenquanto Igreja”.

Segundo Adailton, a Euca-ristia é, para a Igreja:

- mistério de luz, pois emCristo a graça de Deus se mostracomo luz para o mundo, atravésda presença de Jesus entre oshomens.

- fonte e manifestação da co-munhão com Deus, com os ir-mãos e, sobretudo, com o dife-rente. “Isso nos desafia a buscaro objetivo comum que nos une,que é a vontade do Pai Criador,revelada por Cristo e confirmadapela Igreja”.

- eucaristia é princípio e projeto

de missão. “Projeto é algo dinâmico,mutável, por isso temos de estar aten-to às realidades ao nosso redor quemudam a todo momento”, alertou.EXIGÊNCIAS

O documento também apon-ta as exigências decorrentes daparticipação na Eucaristia:

- A espiritualidade eucarís-tica leva à missão. Quem encon-trou o Senhor não espera, parteimediatamente para anunciá-lo.“É a experiência dos discípulosde Emaús. Participar da Ecaris-tia tem conseqüências éticas,morais, políticas, sociais objeti-vas decorrentes da fé cristã.

- A participação na Eucaris-tia se concretiza na ação da Igre-ja no mundo, por isso ela precisaatualizar-se em relação ao tem-po histórico e à cultura no qualestá inserida.

- Eucaristia leva à solidarie-dade e ao serviço aos últimos.“Isso e partilha, divisão de bens.Mas por que ir ao encontro dosirmão? Porque Cristo, primeiro,veio ao nosso encontro. Acima detudo, doou-se a Si mesmo, pe-dindo que, na Eucaristia, fizés-semos o memorial de seu gesto deamor. Esse é o grande desafio”.

HOMENAGEMNo final da Assembléia, os

agentes de pastoral fizeram umahomenagem a dom Jacyr Fran-cisco Braido pelos seus 10 anosde ordenação episcopal, realiza-da no dia 30 de abril de 1995.Foi apresentado um audiovisualsobre sua ordenação em SerafinaCorrêa-RS, chegada em Santos e

10 anos de vida na Diocese. Emseguida, dez crianças da Infân-cia Missionária (Capela S. Lu-cas/Guarujá), cantaram e entre-garam um presente ao bispo.

Emocionado, Dom Jacyragradeceu a homenagem, pe-dindo orações e a colaboraçãode toda a Diocese em sua mis-são pastoral.

Infância missionária recebe conselheiraInfância missionária recebe conselheiraCrianças da Infância Missi-

onária da paróquia Beato José deAnchieta, em São Vicente, rece-beram no dia 10 de abril a visitada conselheira tutelar RosângelaRodrigues dos Santos, para umencontro sobre o ECA- Estatutoda Criança e do Adolescente.

As crianças demonstraramgrande interesse pelo Estatuto eaproveitaram a oportunidadepara apresentar uma série de

Comunidade celebra Santa Rita

queixas e reivindicações àconselheira.

Dentre as queixas mais co-muns das crianças estão a qua-lidade da merenda escolar (àsvezes, a única refeição do diapara muitas ), dificuldades derelacionamento na escola entrealunos e professores, falta deatendimento à crianças portado-ras de necessidades especiais ea dificuldade para a compra do

uniforme e de material escolar.A conselheira prometeu levar

todas as reclamações para o Con-selho e averiguar as denúncias.

A comunidade Santa Rita(paróquia Santo Antonio doEmbaré) celebra neste mês demaio sua padroeira, com tríduofestivo e missa solene.

Tríduo: dias 19 a 21, às 19h30Missa Solene: dia 22, às 16h.A Comunidade Santa Rita

teve início em 1988 quando co-meçaram as missas aos sábadosnas dependências do recém-construído CECON Santa Rita.

“As pessoas foram chegandoe ficando. E, principalmente, asmais idosas, contentes, agrade-ciam a Deus terem agora um lu-gar onde participar da Missa,mais perto de casa, sem precisa-rem atravessar ruas e avenidas

movimentadas”, lembra MariaHelena, coordenadora. Em 2000,

foi formado o Conselho da Co-munidade.

Vem aí aXVI GincanaVocacionalDiocesana

Inform. 3251-7191(c/o seminarista Rafael)

Celebração de abertura da Assembléia destaca a importância da Eucaristia e da Palavra na vida da Igreja

Dom Jacyr recebe o carinho e a homenagem das crianças da InfânciaMissionária pelos seus 10 anos de ordenação episcopal

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EDUCAÇÃO EducaçãoPresença Diocesana8 Maio/2005

Novopontificado

PASTORAL DA UNIVERSIDADEPASTORAL DA UNIVERSIDADE

UniSantos-Lab, centro de pesquisa eaprendizagem

LICEU SANTISTA

Alunos preparam Feira de Ciências HumanasRoberta Barbosa

UNISANTOS

D. David PicãoPró-Reitor de Pastoral

da UniversidadeCatólica de Santos e

Sec. Executiva

Fotos Eraldo Silva

Criado para dotar o curso deFarmácia e Bioquímica de umcentro de aprendizagem práticae de pesquisa, atendendo a ne-cessidade dos alunos de cumprirestágio obrigatório, o UniSantos-Lab – Laboratório de Análises Clínicas eToxicólogicas, funciona no CampusVila Nova (Rua da Constituição,321). Nele, funcionários admi-nistrativos, professores, alunos efamiliares, de todo o ComplexoEducacional São Leopoldo(Mantenedora, Liceu Santista eUniSantos), podem se submetera exames nas áreas de Patolo-gia Clínica (Bioquímica, bacte-riologia, imunologia, hormônios,urinálise, parasitologia, hemato-logia, toxicologia, medicinaocupacional) e Anatomia Pato-lógica (anatomopatológico, col-pocitologia oncótica e citolo-gia), ou seja, exames de sangue,fezes, urina, secreção, esperma,inclusive de DNA, a preços decusto. O serviço também é aber-to à comunidade e os tipos deexames não realizados no Uni-Santos-Lab são encaminhadospara laboratórios de apoio, comoo Rhesus.

Ainda, mediante pagamentode uma taxa, a coleta será efetua-da na residência do interessado.Os exames podem ter recomen-dação médica ou serem solicita-dos com processo do próprio coor-denador, o responsável técnico dolaboratório, professor RubensMoldero Filho, titular das disci-plinas Bioquímica Clínica e He-

matologia Clínica. No laboratório,além do professor Moldero, atu-am a bióloga-supervisora de está-gios, professora Silvana Rocha, eseis funcionários.

Anteriormente credenciadopela Universidade, como Delta-lab, o laboratório iniciou suasatividades em fevereiro de 1996.Durante todo esse período, até o

mês de março último, atendeu83 mil pacientes e realizou 251mil exames.

O atendimento é feito de se-gunda a sexta-feira, das 7 às 12 edas 14 às 18 horas, e aos sábados,das 7 às 11 horas. Para obter asvantagens oferecidas, basta apre-sentar comprovante de vínculocom a instituição.

O laboratório é um centro de pesquisa e aprendizagem prática dos alunos

As amostras para exames podem ser colhidas fora do laboratório

Com o intuito de obter in-formações para a apresentaçãodos trabalhos, alunos de 5ª, 6ªe 7ª séries do Ensino Funda-mental e de todo o EnsinoMédio estiveram envolvidos emestudos do meio que os levaram adiversas instituições e comu-nidades da região. As classesda 8ª série serão as próximas aparticipar das atividades.

As turmas da 5ª série foramvisitar o 6º Grupamento deBombeiros de Santos. Os estu-dantes puderam conhecer odia-a-dia da corporação, os ve-ículos utilizados nas ações, osprocedimentos operacionais ediversos equipamentos de sal-vamento. Já as classes de 6ª e 7ªséries visitaram uma série deentidades assistenciais queatendem crianças carentes,como Creche Santo Antônio,Creche Mundo da Criança, Cre-che Padre Lúcio Floro e CasaVó Benedita. Os estudantes fo-ram mostrar pequenas apresen-tações teatrais que explicavamsintomas e tratamentos de di-versas doenças infantis.

Os alunos do 1º ano doEnsino Médio foram conhe-cer a Fraternidade de Alian-ça Toca de Assis, em Santos.Fundada em maio de 1994pelo então seminarista Rober-to José Lettiri com mais trêsjovens que desejavam viver ocarisma franciscano, a Toca deAssis, espelhada nos exem-plos de pobreza, obediência,castidade e gratuidade do“Poverello de Assis”, já conta-va, em 1996, com a ajuda de 80

jovens que, entre a Pastoral de Ruae a primeira casa de acolhimento,prestavam atendimento aos sofredo-res abandonados de rua.

O 2º ano dividiu-se em dois estudosdo meio: Sítio Conceiçãozinha e Socie-dade Amigos do Perequê, ambas co-munidades de pescadores. Uma dasmais antigas da região, o Sítio Con-ceiçãozinha, localizado no municípiode Guarujá, tem mais de um século deexistência, desde que os primeiroscaiçaras se instalaram no local. Atu-almente cerca de 4 mil famílias vi-vem no lugar, que ainda carece desaneamento básico, segurança, saú-de, lazer e educação, condições bási-cas para uma vida com dignidade.

A Sociedade Amigos do Perequê,também no Guarujá, reúne parte dospescadores que atuam naquela re-gião. Ela foi fundada há 5 anos e hojeauxilia os trabalhadores quanto à do-cumentação necessária para o ofícioda pesca, embarcação e registros. Até

que uma cooperativa seja monta-da, esse é o objetivo dos coordena-dores, cada pescador é responsá-vel pela comercialização do seupescado (cerca de 90% compostopor camarão 7 barbas), que nor-malmente é vendido para profis-sionais de salga (limpeza e con-servação), e só então repassadopara restaurantes, peixarias e de-mais consumidores.

A Casa do Sol, mantida peloAsilo de Inválidos de Santos, atu-almente abriga 100 idosos a par-tir de 60 anos de idade. A insti-tuição filantrópica foi visitadapelos estudantes do 3º ano que,além de conhecerem as instala-ções, também conversaram com osmoradores. Entre muitas históri-as ouvidas e outras recordações dejuventude dos hoje avôs e avós, osalunos propiciaram momentos dedescontração e receberam inúme-ras manifestações de carinho.

Alunos do 3º ano visitaram a Casa do Sol, onde moram cerca de 100 idosos

Leigos discutem desafios da Bioética

A Igreja revive, nestesdias, momentos históricoscom o passamento de nossoquerido e saudoso Papa JoãoPaulo II e a eleição de um novoPontífice.

Esses acontecimentos tra-zem para a nossa reflexãoaquilo que se costuma cha-mar as “notas” da Igreja, ouseja: a Igreja é una, santa, ca-tólica e apostólica. Já se vãodois mil anos de unidade, desantidade, de catolicidade ede apostolicidade da Igreja,fundada por Jesus, “sobrePedro e os Apóstolos”.

Jesus fundou uma únicaIgreja. A unidade é a primei-ra e fundamental nota da Igre-ja. Assim o proclamamos emnossa profissão de fé: “creio naIgreja una”. Ela é una porqueassim Jesus a constituiu. Suaunidade é proclamada nadoutrina que Jesus ensinou.É una na disciplina: um só re-banho debaixo do cajado deum só pastor.

A santidade refulge naIgreja em plenitude. Seu fun-dador é o próprio Jesus, o Fi-lho de Deus, feito um de nóspara salvação da humanida-de. A graça que a anima vemdo próprio Jesus, o Filho deDeus, feito um de nós paranossa salvação. A Eucaristiae os Sacramentos santificam-na e lhe dão o poder de santi-ficar todos aqueles que delase acercam.

Católica, está presente em

todos os recantos do mundo eune em plenitude todos que aela aderem, seguindo seusensinamentos e observandosua disciplina.

Apostólica, não só vem dosApóstolos, mas segue-lhes osensinamentos e a disciplina.

O titulo de “romana” ca-racteriza sua sede, desde otempo de Pedro e dos Apósto-los e continua a indicar suaatual sede. Por ser o centropolítico do império romano,Pedro e os Apóstolos escolhe-ram-na para ser a sede tam-bém das atividades religiosascatólicas.

Para Roma, voltam-se cons-tantemente nossas atenções.Dali nos vêm as graças e as for-ças que nos dão coragem eentusiasmo por pertencermosa essa abençoada organizaçãoque Jesus nos deixou.

Abençoada Roma portudo quanto nos alcança comsua existência e presença! Aela sempre nos dirijamos paramanter e fazer crescer nossacatolicidade, levando-a aosconfins de todo o mundo.

“Renovo o meu sincero apelo, a fim de que a investi-gação científica e biomédica, evitando qualquer

tentação de manipulação do homem, se dedique comempenho à exploração de caminhos e recursos para o

sustento da vida humana, a cura das enfermidades e asolução de problemas sempre novos no âmbito

biomédico. (João Paulo II aos membros da PontífíciaAcademia para a Vida - 24/2/03)

Pastoral aborda a ‘ Solidariedade e Paz nas Escolas’O núcleo cubatense da Pas-

toral da Educação realizou o 8ºencontro de professores, no dia 2de abril passado, no SENAI, como tema `Paz e solidariedade nasescolas´, desenvolvido pelo edu-cador Pe. Julio Lanceloti.

Pe. Julio abordou a questão,enfocando a Declaração dos Prin-cípios sobre a Tolerância, daONU, como “condição para seconviver em paz. Por acaso, a atu-al Campanha da Fraternidadepropõe ‘ educar para a resoluçãonão violenta de conflitos’, tantono âmbito político (os conflitosarmados) como no âmbito da fa-mília, da escola”, lembrou.

Como exemplo, citou a “po-lítica de não-violência ativa, quefoi praticada por MahatmaGhandi, na época da luta contraos ingleses pela libertação daÍndia; por Martin Luther kingcontra o racismo nos EstadosUnidos, e outros”.

O sacerdote explicou que“tolerância é harmonia na dife-rença (religiosa, racial, social)e que praticar a tolerância nãosignifica aceitar a injustiça so-cial”, chamando a atenção parao 4° artigo da Declaração, sobreEducação: “ Educação é o meiomais eficaz de prevenir a into-lerância, ensinando aos indiví-

duos quais são os seus direitose liberdades, a fim de assegurarseu respeito e de incentivar avontade de proteger os direitose a liberdade dos outros”.

Essa educação, segundo Pa-dre Júlio, exige “promover mé-todos sistemáticos e racionais deensino da tolerância, de modo aajudar os jovens a desenvolver suacapacidade de exercer juízo au-tônomo, de realizar uma reflexãocritica e de raciocinar em ter-mos éticos. Isto significa umarevisão dos projetos pedagógicosdas escolas”, defendeu.

Como exemplo de projetopedagógico, Pe. Júlio destacou,

o Programa de Prevenção à vio-lência, nas escolas da Rede Mu-nicipal de Porto Alegre-RS. Elefez um paralelo com a atuaçãoda Pastoral da Criança, que re-centemente lançou os Dez Man-damentos da Paz, apontadoscomo material para discussãonas escolas.PRÓXIMO ENCONTRO

O próximo encontro já estáagendando para o próximo dia 4de junho às 9 horas, no BlocoCultural do Paço Municipal daPrefeitura de Cubatão.

(Colaboração: Prof. WalterBorysow - Pastoral da Educação Dioce-se de Santos)

Assembléiado Litoral Sul

Será realizada no dia 19 demaio, na Paróquia N. Sra. Apa-recida, de Mongaguá, a partirdas 19h30, a Assembléia Regio-nal de Pastoral do Litoral Sul.Estão convocados todos os repre-sentantes das pastorais, movi-mentos e associações das paró-quias (S. Antonio e N.Sra. dasGraças/PG; N.Sra. da Conceição/Itanhaém; São João Batista/Pe-ruíbe). No encontro acontecerátambém, a eleição do novo Con-selho Regional de Pastoral doLitoral Sul, que coordenará asações pastorais para o biênio2005/2007.

Encontro EcumênicoNo dia 22 de maio, no Salão

Paroquial da Igreja Matriz N.Sra. Aparecida, em Mongaguá,das 14 às 17h, acontece o I En-contro Regional de Espirituali-dade Ecumênica.

São convidados todos os quejá atuam, ou queiram participardas ações ecumênicas da Região.

Outras informações pelo te-lefone: (13)3422-4029, com Pa-dre Albino Schwengber

PASTORALJEP

Os desafios da bioética esuas implicações sociais foi

o tema da Jornada de EstudosPastorais (JEP) dos leigos, rea-lizada no dia 28 de abril, no Co-légio Stella Maris, em Santos.

O encontro, promovido peloCodilei, teve como palestrante oprofessor Christian Barchifonta-nie, sacerdote Camiliano, Enfer-meiro, Mestre em AdministraçãoHospitalar e da Saúde, Reitor doCentro Universitário São Camilo,Pesquisador do Núcleo de Bioé-tica da Instituição e Coordena-dor do CEP do Centro Universi-tário São Camilo-SP.

Inicialmente, padre Christianfalou sobre os diversos conceitosde bioética, lembrando “que re-centemente, a mídia deu ênfaseapenas às questões da bioéticamédica e da biomedicina, princi-palmente por causa da aprovaçãoda lei no Brasil que permitiu pes-quisas com células-tronco embri-onárias. Entretanto, a Bioética en-volve também a mais cotidiana dasnossas ações, pois, acima de tudo,quando falamos de bioética, esta-mos falando da defesa da vida e daqualidade da vida”.

Segundo o professor, a socie-dade precisa conhecer e se en-

volver nas dis-cussões bioéti-cas, pois se tra-ta, em primeirolugar de um“exercício de ci-dadania, já queo que está emjogo é o futuroda própria vidade todos os se-res, em todos osseus aspectos:desde o seu nas-cimento até amorte. Da compreensão que te-mos desses processos - vida -crescimento - morte - é que va-mos extrair juízos de valor quevão nortear nossas decisões -pessoais, sociais, políticas, eco-nômicas, jurídicas, médicas, re-ligiosas diante de situações quese nos impõem”.

Elemento fundamental paraessas escolhas é a liberdade e cons-ciência do que está sendo propostoe escolhido. “E aqui, nos depara-mos com um grave problema ético,pois, no caso da aprovação da Leide Biossegurança (que permitiua pesquisa com células-tronco em-brionárias), a maioria dos parla-mentares aprovou a Lei sem saber

realmente do que se tratava. Se, porum lado, o Estado tem de prover omelhor para seus cidadãos, por ou-tro, a sociedade tem de vigiar o Es-tado para que, de fato, as opçõespolíticas representem os interes-ses da população e não apenas osinteresses do mercado que, via deregra, têm sido determinantes nasdiscussões bioéticas”.

Para o professor, o maior desa-fio para a ação da Igreja está emestabelecer um diálogo com omundo da ciência e com os de-mais setores sociais para que, nessaquestão, acima de tudo, a digni-dade da vida seja preservada.

Fotos Chico Surian

Pe. Cristhian: “A vida emprimeiro lugar”

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Bento XVI: acolhemos o

Presença DiocesanaMaio/2005 9

A vocaçãomaterna

Pe. Ricardo de Barros MarquesAssessor Diocesanoda Pastoral Vocacional

PASTORAL VOCACIONAL

DOMINOTAS

Paróquias começam cadastro de novoscolaboradores para o Seminário Diocesano

LANÇAMENTO DA CAMPANHA DO CARNÊ - 17 DE ABRIL

Seminário São JoséSeminário São José

Chico Surian

Como no mundo civil festejamosem maio o dia das mães, a nossa colu-na traz a entrevista com uma mãededicadíssima a sua família biológica eà família de fé; estamos falando deEdna Tavares Garcia, paroquiana doImaculado Coração de Maria, mem-bro da Pastoral Familiar e uma pre-sença materna na Pastoral Vocacio-nal. Edna é casada há 43 anos comWalmir, tem dois filhos e cinco neti-nhos. Católica atuante em várias pas-torais na sua comunidade cultiva umsentido eclesial a ponto de participarde reuniões e eventos diocesanos di-vidindo seu tempo entre a família e aigreja. Na PV, participa da ComissãoDiocesana, da Animação para Casais,da Gincana, do EIV...

Padre Ricardo: Edna, sermãe é uma vocação?

Edna Tavares: Sem dú-vida nenhuma. Os filhos sãoum presente de Deus e so-mos chamadas a educá-lospara serem pessoas de beme para amarem a Deus. En-tão educar, como mãe, éuma vocação.

Padre Ricardo: Por quea Pastoral Vocacionalé uma prioridade em

sua vida?Edna Tavares: Porque me

apaixonei pelo verdadeiroobjetivo da PV: ajudar os jo-vens a descobrirem sua verda-deira vocação. Diz Jesus: “Amesse é grande e os operáriossão poucos”. Quero ajudar osjovens a discernir sobre os

ministérios na Igreja e sobreo matrimônio.

Padre Ricardo: Vocêtambém trabalha com

casais. Que mensagemdeixaria para eles?

Edna Tavares: Que seamem muito assim como Cris-to ama sua Igreja. Que nuncase esqueçam das promessasfeitas, um para o outro, dian-te de Deus. E quando os anospassarem e verem seus filhoscrescidos e os filhos de seusfilhos, agradeçam a Deus pelafamília.

Padre Ricardo: poderiaindicar-nos um bom livro

que você leu e dizer oporquê da indicação?Edna Tavares: “Partilhar

Amor”, de Pedro Cometti. Por-que trata do relacionamentoentre o casal, a sua relaçãocom Deus e a vocação de edu-car os filhos.

nosso novo Papa. Muito se temfalado dele. Há destaquespara suas qualidades intelec-tuais. Há críticas por meios decomunicação que só desejamconfundir a opinião públicae espalhar cizânia. Não nosesqueçamos que o Papa, en-tre outras missões, é o minis-tro da unidade da Igreja.

Acampamento Vocacio-nal: Em algumas comunida-des a PV vai de vento em popa!Uma certa comunidade deSantos planeja para breve umacampamento vocacionalpara os seus jovens.

Quanta criatividade!Gincana Vocacional: Já

está aberto o período de ins-crições para a Gincana Voca-cional que acontecerá em se-tembro. Os jovens das paró-quias ou dos colégios católi-cos que desejarem devem pro-curar o seminarista Rafael.Telefone (11) 6215-9456.

Encontro de Identifica-ção Vocacional: pelo segun-do ano consecutivo teremos oEIV, e em julho. As inscri-ções já estão abertas e podemser feitas por meio dos coor-denadores paroquiais ou re-gionais da PV.

João Paulo II: Com amorte do Papa da Paz, vive-mos na Igreja um momentoímpar. Redescobrimos umpastor próximo, humilde, co-municativo. O nosso olharpara tudo isso é de gratidão aDeus por nos ter dado um pro-feta da Vida e da Paz.

2

2

2

Homenagem póstuma a Padre Waldemar MartinsDia 7 de maio, sábado, a

missa das 18h30min da paró-quia dos Passos estará sendocelebrada em intenção de Pe.Waldemar do Valle Martins,idealizador da Paróquia Senhordos Passos e seu primeiro pá-roco (1964-1974).

Estão convidados todos os pa-roquianos e os membros da Irman-dade dos Passos, além de seus in-contáveis amigos e admiradores.

Após a missa, haverá o des-cerramento do retrato de Pe.Waldemar, a ser posteriormen-te afixado na sala que leva seu

nome, no andar térreo. A ceri-mônia será enriquecida com oespetáculo “Vitrais do Mundo”:textos extraídos do livro demesmo nome, de autoria do ho-menageado, e músicas inter-pretadas pelo COPAS – Coraldos Passos. Tel.: (13) 3223-1366.

Pe. José Mário BacciTrespalacios, cjm - Reitor e

ecônomo do SeminárioDiocesano São José

Neste mês de abril re-lança-mos em todas as paróquias daDiocese a Campanha do Carnê.Através da Campanha queremosassociar todos os membros dasnossas comunidades à importan-te missão de formar os padres danossa Diocese. Já o dissemos: àIgreja não podem faltar padressábios e santos!

E para que isso aconteça, épreciso suscitar o empenho detodos para criar as condições ne-cessárias para que os jovens queprocuram o Seminário possam de-senvolver adequadamente o pro-cesso formativo.

Nunca será suficiente agra-decer a cada pessoa que contri-bui com o Seminário e queremosdizer que desde o mês de maiocelebraremos a eucaristia no Se-minário pelas intenções de to-das as pessoas que colaboramconosco através da Campanha.

Na nossa base de dados te-mos 857 cadastrados antigos. Talvez sejam mais porque tivemosalgumas falhas no cadastramen-to. Por isso, se você é contribuin-te antigo e não recebeu nenhu-ma comunicação nos primeirosdias de maio, pedimos que entreem contato conosco: (13) 3258-6868, ou escreva para nós: Semi-nário Diocesano São José R. DoSeminário s/n Nova Cintra - Cep11080-050.

E gostaria de aproveitar esteespaço para contar para todosquais são nossas despesas men-sais no Seminário. Mais do quenúmeros, o importante é perce-ber o grande esforço que faz aDiocese na formação dos padres.Aliás devemos precisar: quantoesforço você faz para que aDiocese tenha os recursos...Porque nós, sacerdotes, nuncadevemos esquecer que agora so-mos sacerdotes graças à colabo-ração de muitas pessoas quedesde há muitos anos colaboramcom a Campanha.

Muito, muito obrigado a to-dos...

No relançamento da Campanha, foram cadastrados 398 colaboradores

Carta aos colaboradores

1. Alimentação 7.0002. Serviços de água, luz, gás, telefone 2.5003. Material de limpeza 5504. Conservação e reparos 4005. Altar, culto (hóstias, vinhos, livros litúrgicos) 3505. Impressos e material de escritório 6506. Transporte, manutenção dos veículos e gasolina 3.0007. Salários de 4 funcionários e 3 padres 8.0008. Impostos, taxas 3509. Faculdade de 8 estud.de Teologia/SP 4.40010. 2 professoras (português e bíblia) 80011. Bancos, juros, multas, comissões 12012. Parcela do Celta 380

TOTAL 28.500

Despesas mensais do Seminário (em reais)

Santos, 02 de maio de 2005“Que cada um dê conforme tiver

decidido no seu coração, sem pesarnem constrangimento, pois Deus amaa quem dá com alegria” (2Cor 9, 7)

Estimado (a) contribuinte!!!Receba minha saudação ca-

rinhosa, agradecida e cordial.Deus lhe abençõe e lhe faça sen-tir sua presença misericordiosa.

Escrevo esta carta para vocêcom muita alegria e com um vivosentido de gratidão. Você temcontribuido, desde há algumtempo, com nosso Seminário,através de sua colaboração eco-nômica. Sem ela teria sido im-possível desenvolver nossa deli-cada missão.

Em 2004 recebemos com aCampanha do Carnê, aproxima-damente, 72 mil reais, duranteos 12 meses do ano. Sabemos queessa cifra é significativa e mui-to importante para nós. Sou gra-to, de coração, a você e conte comnossa contínua oração diante deDeus “que vê no escondido” eque “dará a recompensa” (Cfr.Mt 6,6).

Animados pelo sentido decolaboração generosa que des-cobrimos em muitas pessoascomo você, quisemos re-lançar aCampanha do Carnê em toda aDiocese.

O lançamento foi exitoso e

será mais ainda porque há paró-quias nas quais não aconteceu olançamento, por causa das ativi-dades já programadas. Recebe-mos 398 novos cadastrados.Louvado seja Deus por isso! Elesse unem a você nesta obra im-portante da formação dos futu-ros padres.

Com oa casião do re-lança-mento da Campanha, introduzi-mos algumas mudanças no fun-cionamento da mesma. Queroexplicar brevemente para quevocê continue sendo nosso (a)colaborador (a):

Desapareceu o talão de 12boletos. No seu lugar você rece-berá, via Correio, na sua casa e acada 3 meses: 1 carta do Bispo, 1informativo do Seminário e 1 fo-lha com 6 boletos para fazer asua contribuição na secretaria daparóquia durante 3 meses.

Você leva até a paróquia suacontribuição, junto com a folha

dos 6 boletos. A secretária rece-be o dinheiro e recorta um boletoque fica com ela e deixa outrocom você para você levar o con-trole. A secretária envia para oSeminário cada mês a contribui-ção. Assim você fará durante 3meses. Ao final deste tempo, re-ceberá oportunamente uma car-ta do Seminário com outra cartado Bispo, outro informativo e ou-tra folha com 6 boletos para fa-zer sua contribuição nos 3 mesesseguintes.

Neste ano temos uma metapara atingir: arrecadar na Cam-

panha 500 reais por mês em cadaParóquia. Sua colaboração seráimportante para conseguir esteobjetivo.

Cada 5ª-feira, no Seminário,estaremos rezando por você, porsuas necessidades e por sua vida.Tenha certeza de que seu gestogeneroso, segundo o dizer dosalmista, “atravessa as nuvens echega ao coração de Deus”.

Pe. José Mário BacciTrespalacios, cjm - Reitor

do Seminário DiocesanoSão José

Vem aí a XVI Gincana Vocacional DiocesanaTEMA: Eu voz dou a minha Paz. LEMA: Cristo Eucarístico é Pão e Paz para todos.

Inscreva sua Paróquia!

Inform. 3251-7191 (c/o seminarista Rafael)

Entrevista do mês:Edna Tavares Garcia

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Presença Diocesana Geral Maio/200510

O Sacramentoda Eucaristia - XIII

VIVENDO O SÍNODOPe. Antônio Alberto Finotti

Coordenador Diocesanode Pastoral

(Fonte: 1º Sínodo da Diocesede Santos - Documento Sinodal -Conclusões, p. 111 a 112).

IV.- CELEBRAÇÕES DOMINICAIS NA AUSÊNCIA

DO PRESBÍTERO - A CELEBRAÇÃO

1ª formaçãopara

secretáriosparoquiais e

diocesanos

A Comissão Diocesana de Secretários Pa-roquiais promove encontro de formação.

Dia: 10 de maioHora: das 14h30 às 17h30Local: Centro Diocesano de PastoralTema: Identidade humana do secretárioPalestrante: Pe. Carlos de Miranda Alves,

Chanceler do BispadoInformações: (13) 3224-3170, a partir das

14 horas, com Alexrande Cordela.

Queridas (os) Catequis-tas,

minhas saudações eabraços carinhosos às mãescatequistas. Aceitem os nos-sos parabéns e votos de feli-cidades. Deus as abençoesempre.

Novamente estamos nomês de maio: é o mês de Ma-ria. Todo ano o celebramoscom coroações, procissões eorações em homenagem anossa Mãe. Alias, todos ossábados são dedicados aMaria Santíssima. Sábado écomo se fosse a aurora dodomingo, o dia da Ressurrei-ção do Senhor. Dizem que na-quele sábado (Sábado San-to) foi o primeiro e o únicoque ela ficou sem Jesus. Masa Igreja pensou em consolá-la todos os sábados cele-brando como seu dia: domin-go é o dia do Nosso Senhore sábado é o dia da NossaSenhora.

No século 14, um piedo-so dominicano, o bem-aven-turado Henrique Suso, devo-to de Maria Santíssima, ini-ciou as homenagens a nossaMãe com celebrações e cul-tos especiais, ofertando, prin-cipalmente flores. Era costu-me no mês de maio oferecerbuquê de flores às damas quepraticam as obras da carida-de ou uma outra ação que me-reça agradecimentos e apre-ciação da população. O bompovo católico adotou o cos-tume e começou a venerarNossa Senhora com uma ra-zão maior ainda: por Ela ser apessoa que “recebeu o Verbode Deus no coração e no cor-po e trouxe ao mundo a Vida”,como nos ensina o ConcílioVaticano II.

No século XVII na Itália,aos domingos do mês de maio,os jesuítas começaram ora-ções e celebrações para home-nagear a Nossa Senhora e di-fundiram esta devoção emtodo o mundo.

O Concílio nos convida a

FC sotnaSseraguLSOTNAS-ORTNECOÃIGER 5002

airaMedoãçaroCodalucamIaiuqóraP 00,300.1 00,014

odacificurCsuseJedaiuqóraP 54,444 56,79

adicerapAarohneSassoNaiuqóraP 00,000.5 00,082

oãçnussAadarohneSassoNaiuqóraP 00,024 00,501 5002/edadinretarFadahnapmaCadoriecnaniFotnemivoM

edúaSadlarotsaPadlaossePaiuqóraP 00,004.2 00,012

artniCavoN-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 19,155 52,381 sateloCsadodadacerralatoT 92,270.701$R

ailímaFadargaSaiuqóraP 76,306.1 50,821

airaMadiragraMatnaSaiuqóraP 50,482.1 00,385 5002/lirbAa4002/oiaMedodoíreP-sasepseD

otideneBoãSaiuqóraP 41,920.1 00,082

ritráMegroJoãSaiuqóraP 00,512 00,0 5002/FCadoãçaraperPedortnocnE 00,008$R

oirárepOésoJoãSaiuqóraP 00,000.1 00,051 5002/FCesaBotxeTodotnemaçnaL 00,000.1$R

uedaTsaduJoãSaiuqóraP 91,571.2 21,452 5002/FCadoãçailavAedortnocnE 00,008$R

lardetaC-oirásoRod.S.NaiuqóraP 00,450.1 56,063 5002/FC)saxiaf86(lausiVoãçacinumoCittoniF 00,409.1$R

SOTNAS-ALROOÃIGER 5002 5002/FC)rennab16(sorierteLmegamI 00,039$R

raMododalotsopAodlaossePaiuqóraP 00,691.1 00,052 esaBotxeTodotnemaçnalomocsasepseD 00,45$R

omraCod.S.NaiuqóraP 00,330.7 00,007

aiépmoPedoirásoRod.S.NaiuqóraP 51,020.11 00,083.1 00,884.5$R

suseJedoãçaroCodargaSaiuqóraP 00,002.01 00,042.1

érabmEodoinotnAotnaSaiuqóraP 69,745.3 00,407 latoTbuS 92,485.101$R

olotsópAoluaPoãSaiuqóraP 00,117.1 79,822

sossaPsodrohneSaiuqóraP 00,000.5 78,966 BBNCedadeiradiloSedlanoicaNodnuF-%04 27,336.04$R

ETNECIVOÃSOÃIGER 5002 1PS-BBNClanoigeRodnuF-%01 34,851.01$R

adicerapA.S.NaiuqóraP 00,234.1 00,861 edadeiradiloSedonasecoiDodnuF-%05 51,297.05$R

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,027.3 00,013

rodacsePO-ordePoãSaiuqóraP uoivneoãn 06,631 sotnemahnimacnEsodlatoT 92,485.101$R

arodailixuA.S.NaiuqóraP 05,763 07,08.5002edlirbaed52,sotnaS

ateihcnAedésoJotaeBaiuqóraP 00,004 00,003

ritráMetneciVoãSaiuqóraP 00,063.3 00,767

orapmAod.S.NairotieR 00,064.1 56,622

atsilegnavEoãoJoãSaiuqóraP 51,708 01,04

OÃTABUCOÃIGER 5002 5002-sotnaSseraguL

apaLad.S.NaiuqóraP 46,388.2 00,225

sissAedocsicnarFoãSaiuqóraP 09,912.2 57,525

uedaTsaduJoãSaiuqóraP 31,847.1 03,262 5002/sotnaSseraguLsodateloC-sotnemahnimacnE

ÁJURAUGOÃIGER 5002

oramAotnaSeamitáFed.S.NaiuqóraP 00,535.4 00,003 "atcnaSarreTorP"-%09 92,093.51$R

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,005.2 00,005 oinUacilóhtaC-%01 30,017.1$R

amiLedasoRatnaSaiuqóraP 00,312.2 11,781

agoitreB-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 52,795.1 64,228 sotnemahnimacnEsodlatoT 23,001.71$R

suseJmoBrohneSaiuqóraP 00,698 00,611

ORTNECLAROTILOÃIGER

áugagnoM-adicerapA.S.NaiuqóraP 00,180.1 06,251 .5002edlirbaed52,sotnaS

méahnatI-oãçiecnoCad.S.NaiuqóraP 00,514.1 00,328

ednarGaiarP-saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,503.1 00,018

ednarGaiarP-oinotnAotnaSaiuqóraP 00,004.2 00,006

ebiureP-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 06,595.2 29,337

sotnaSedesecoiD

SORTUO-SOIGÉLOC-SALEPAC 5002

etneciVoãS-ieRotsirCalepaC 00,012

aseugutroPaicnecifeneBadalepaC 00,003

rotsaPmoBodalepaC 57,753.1

ésoJoãSolemraCodalepaC 00,001 05,54

adalucamIairaMoigéloCodalepaC 00,332

soiránoicnuFesonulA/siaP/ésoJ.SoigéloCodalepaC adazilaeroãn

ésoJoãSoigéloCodalepaC 00,095

siraMalletSoigéloCodalepaC 08,985.1 00,65

aidróciresiMedasaCatnaSalepaC 00,007

yennaiVairaMoãoJoãSalepaC 06,485.1

HNB-aloyoLedoicángIotnaSBEC 00,06

oiránetnerauQ-açnarepsEadarohneSassoNajergI 00,633 00,35

omraCodarohneSassoNajergI 05,273 00,18

oirásoRodarohneSassoNajergI 00,244

noiSodarohneSassoNajergI 58,532 75,411

méahnatI-setrAsaleB-ahnisereTatnaSajergI 00,790.1

ávaugaraCésoJoãSajergI 00,003

tarreSetnoMod.S.NoiráutnaS 06,512

ognolaVodoinotnAotnaSoiráutnaS 05,324 05,151

ariecreTmedrOleváreneV 00,001

LATOT 92,270.701$R 23,001.71

Coletas para os Lugares Santos e CF 2005

ter uma relação muito íntima etransformadora com ela, comoseguidores do nosso Mestre.Esta intimidade é visível nospoucos momentos que a Sa-grada Escritura nos fala deMaria Santíssima. Nós cate-quistas temos a obrigação demostrar aos catequizandosonde e o que a Bíblia fala deNossa Senhora. É importanteque leiamos juntos com elespara que eles possam enten-der como o nosso Senhor dei-xou bem explícito esta devo-ção para com sua mãe e agoraa nossa mãe. É muito impor-tante e necessário explicarcomo os Mistérios do Terçoestão na Sagrada Escritura.

O nosso Papa Bento XVIdisse na homilia da missa deposse: “Meu verdadeiro pro-grama do governo é não fa-zer a minha vontade, não se-guir minhas próprias idéias,mas pôr-me, junto com todaa Igreja, à escuta da pala-vra e da vontade do senhore a deixar-me conduzir porele, de tal modo que seja Elemesmo que conduza a Igrejanesta hora de nossa história”.

Que nossa devoção aMaria Santíssima não sejaapenas para fazer uma Roma-ria à Aparecida, uma festa,procissão, as coroações, nareza do Terço, andar com oEscapulário ou com santi-nhos dela ou até muitas ora-ções e celebrações.

Todas estas devoçõesdevem nos ajudar a ser pes-soas que escutam mais e vi-vam melhor a Santa Palavrade Deus na nossa vida. As-sim como a Palavra de Deusa transformou, também nostransformará em criaturasnovas que construirão umavida pessoal, na família e nanossa sociedade com muitorespeito, amor, perdão e jus-tiça. Conseqüentemente, nosempenharemos para eliminartodos os tipos de violênciado nosso meio.

É a chegada da PAZ!

Objetivos das coletasDe acordo com o que

foi votado na 36ª e na 38ªAssembléia Geral CNBB(abril de 1998 e 2000), ascoletas nacionais passa-rão a ser as seguintes e te-rão a destinação:

Coleta em favor daEvangelização (3º domin-go do Advento); ColetaNacional da Solidarieda-de ou Campanha da Fra-ternidade (final da Qua-resma); Lugares Santos(Sexta-feira Santa:); óbu-lo de São Pedro (ente ju-nho e julho); Missões(em outubro).

A Coleta Nacionalda Solidariedade foi re-alizada nos dias 19 e 20de março passado (sába-do e Domingo de Ramos)eserá vem assim distri-buída:

- 60% ficam na Dio-cese, destinados ao Fun-do Diocesano de Solida-riedade

- 40% vão para o Fun-do Ecumênico Nacionalde Solidariedade, parapromover a educação paraa paz, a cidadania e os di-

reitos humanos, a supe-ração da exclusão sociale o apoio às vítimas daviolência.

No dia 25 de março(Sexta-feira Santa), foirealizada a Coleta paraos Lugares Santos. Essacoleta destina-se a au-xiliar na conservação doslugares santos, emjerusalém, nos quais vi-veu Jesus Cristo, e tam-bém apoiar a comunida-de cristã que vive na Pa-lestina e em Israel.

Foi o Papa Paulo V,em 1618, quem pela pri-meira vez determinou ainstituição e finalidadedesta coleta.

A coleta também éuma forma de conservarlugares importantes paraa memória cristã, quevêm sendo mantidosprincipalmente com otrabalho empreendidopelos franciscanos.

Dessa coleta 10% sãodestinados aos trabalhosde evangelização e pro-moção humana da orga-nização Catholica Unio.

“A ordem a observar nareunião do dia dominical,quando não há Missa, cons-ta de duas partes, a saber, acelebração da palavra de Deuse a distribuição da comu-nhão. Na celebração nãodeve ser inserido o que é pró-prio da Missa, sobretudo aapresentação dos dons e aoração eucarística. O rito dacelebração deve ser organi-zado de tal modo que favore-ça totalmente a oração e dê aimagem duma assembléialitúrgica e não de uma sim-ples reunião. Os textos dasorações e das leituras paracada domingo ou solenida-de tomam-se habitualmentedo Missal e do Lecionário.Desse modo os fiéis, seguin-do o curso do Ano Litúrgico,terão possibilidade de orar ede ouvir a palavra de Deus emcomunhão com outras comu-nidades da Igreja.

O Pároco, ao preparar acelebração com os leigos de-signados, pode fazer adapta-ções, tendo em conta o nú-mero dos participantes e a ca-pacidade dos animadores, erelativamente aos instrumen-tos que servem ao canto e àexecução musical.

Quando o Diácono presi-de à celebração, comporta-sedo modo que é próprio ao seuministério nas saudações, nasorações, na leitura do Evan-gelho e na homilia, na dis-tribuição da comunhão e nadespedida dos participantescom a bênção.

Paramenta-se com as ves-

tes próprias do seu ministé-rio, isto é, a alva com a estola,e, se for oportuno, adalmática, e utilize a cadeirapresidencial. O leigo que ori-enta a reunião comporta-secomo um entre iguais, comosucede na Liturgia das Ho-ras, quando o ministro é lei-go ( ‘O Senhor nos abençoe...’,‘Bendigamos ao Senhor...’).

Não deve usar as palavrasque pertencem ao Presbíteroou ao Diácono, e deve omitiraqueles ritos, que de modomais direto lembram a Mis-sa, por exemplo: as sauda-ções, sobretudo ‘O Senhor es-teja convosco’ e a forma dedespedida, que fariam apa-recer o moderador leigo comoum ministro sagrado.

Deve usar uma veste quenão desdiga do ofício quedesempenha, ou vestir aque-la que o Bispo eventualmentetenha estabelecido. Não deveusar a cadeira presidencial,mas prepara-se antes umafora do presbitério. O altar,que é a mesa do sacrifício edo convívio pascal, deve servirapenas para sobre ele colocaro pão consagrado antes dadistribuição da Eucaristia.

Ao preparar a celebraçãocuide-se da conveniente dis-tribuição dos serviços, porexemplo, para as leituras,para os cânticos etc., e da dis-posição e arranjo dos lugares.

CATEQUESE

A cheia de graça!

Pe. João Chungath - assessor eclesiástico da Codief

E n c am i n h amen t o s

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AgendaMaio/2005 Presença Diocesana11○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMA

Rádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Comunidade Famíliade Deus.Sintonizando um mundo novo.

Amor e Paz

Conversandocom Jesus

Rádio Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus -Diariamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

As missas celebradas sábado edomingo na Igreja São João Batista,de Peruíbe, são transmitidas pelasseguintes rádios locais:Sábado, às 18h30 - Conquista FM92,7 (3453-1193)Domingo, às 8h - Juventude FM98,3 - (3458-5254)Domingo, às 19 horas - Astral FM103,1 - (3453-3928)Outras informações, na Paróquia:(13)3455-1491.

Missasem Peruíbe

PresençaCatólica

Rádio LitoralFM 91,9Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Rádio Boa Nova 96,3 FMEm caráter experimental 24 horasno ar. Missa ao vivo: sábado, às19h; domingo, às 18h30.Produção: Paróquia N.S. dasGraças - Praia Grande

Boa Nova

Rádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Rádio Gênesis

Santa Cecília TVMomento de Fé e Esperança -Mensagens de Frei Lino de Oliveira,Reitor do Convento do Carmo, noprograma Te Vejo na Quarta.Toda 4ª feira, às 19h. Reprise aossábados, às 14h30.Produção: Cândido Gonzalez.Canais: 52 UHF, 13 NET, 14Cambrás, 51 UHF Litoral Sul

Fé eEsperança

Programação 100% católica,a cargo da paróquia São Franciscode Assis - Cubatão.Tel.: (13)3372-3508

Verbo FM 93,9

ITANHAÉM - TRADIÇÃO RENOVADA

Paróquias festejam N.Sra. de Fátima

A Paróquia N.Sra. Apareci-da, em Santos, promove extensaprogramação em homenagem aNossa Senhora, neste mês demaio. Cada dia do Mês será de-votado a uma expressão dos no-mes marianos.

Tema: Se buscais a Maria,encontrareis Jesus

1 - Desterro2 - Graças3 - Rosa Mística4 - Dores5 - N. Sra da Saúde6 - Perpétuo Socorro7 - Conceição. Após a missa:

Noite das Saladas, jantar espe-cial pelo Dia das Mães.

8 - Carmo9 - Loreto10 - Achiropita11 - Amparo12 - N. Sra.da Cabeça13 - N. Sra. de Fátima14 - Mãe da Igreja15 - N.Sra. de Pentecostes16 - Rainha da Paz17 - Salete18 - Desatadora dos Nós19 - Lourdes20 - Nazaré21 - N. Sra. do MonteSerrat22 - Mãe Rainha23 - N. Sra. da Lapa24 - N.Sra. Auxiliadora25 - N. Sra. da Penha26 - Solenidade de Corpus

Christi. Hora Santa: 17h30.Missa solene às 19h (Haverá aconfecção de tapetes ao redorda Praça em frente à Igreja)

27 - Candelária28 - Guadalupe29 - Navegantes30 - N.Sra Menina31 - N. Sra. Aparecida. 19h30

- Solene coroação com missa delouvor. Após a missa, procissãopelas ruas do bairro.PENTECOSTES

A Paróquia fará também aSetena de Pentecostes, de 8 a 14de maio, sempre após as missas.

Dia 14 - Vigília de Pentecos-tes, das 21h às 23h.

Dia 15 - Missa Solene dePentecostes

Às quartas-feiras não haverámissa, mas haverá a Celebraçãoda Palavra com distribuição daEucaristia.

Tel.: (13) 3227-4100

Os nomes de Maria

Celebrando os 50 anos delançamento da Pedra Funda-mental, a Paróquia estará reali-zando extensa programação, queenvolverá a celebração de CorpusChristi.

12 a 25 - Peregrinação daImagem de Nossa Senhora dasGraças pelas comunidades daParóquia, onde haverá missa so-lene, coroação de Nossa Senho-ra, procissão luminosa, cantos eoração do Terço.

Dia 25 - Confecção dos Ta-petes de Corpus Christi, com aparticipação das comunidades,escolas, Conselho Tutelar e en-tidades.

Dia 26 - 16h - Missa Cam-pal Solene de Corpus Christi

Dia 27 - Missa Campal emcomemoração aos 50 anos delançamento da pedra fundamen-tal da paróquia.

Festa de N. Sra.das Graças - PG

O mês de maio será mar-cado pela realização dasFestividades do Divino Es-

pírito Santo de Itanhaém, entre osseus dias 7 e 15. Com uma extensaprogramação religiosa e folclórica,a Festa faz parte do Calendário Tu-rístico da Cidade, atraindo um gran-de número de turistas.

A comunidade católica des-taca a realização do Setenário,que acontece na Igreja Matriz deSantana, a partir do dia 8, sem-pre às 19h, com a chegada dasBandeiras que estavam nas Co-munidades. Esse ano o Impera-dor é Tiago Passos Bechelli, aImperatriz Mariana Passos Be-chelli e o Capitão do Mastro An-tonio Carlos Facciolo Filho.

A Paróquia lembra aos inte-ressados em participar do sorteiopara os próximos três anos queas inscrições serão feitas na se-cretaria da Paróquia entre os dias9 e 14 de maio, no seu horário deatendimento.

Confira, a seguir, a progra-mação da Festa do Divino 2005,que conta com o apoio do De-partamento da Cultura da Pre-feitura Municipal de Itanhaém:

Erguida do Mastro - Dia 8- 11h30 - Saída da procissão daCasa da Memória com as Ban-deiras do Divino e o Capitão doMastro, em direção à IgrejaMatriz , onde será erguido oMastro do Divino, dando inícíooficial aos Festejos.

Santa Missa e Setenário -de 8 a 13 - 19 horas - Igreja Ma-triz.

14 - 18h30 - Procissão Encer-ramento Setenário; 19h - Missae Encerramento do Setenário

15 - 5h - Alvorada - 10h -Missa Solene e Distribuição doPão Bento; 18h30 - Procissão doResplendor e Missa de Encerra-mento

22 - 20h30 -Descida do MastroNoites da Soca - nos sába-

dos, 7 e 14 - Pça. Narciso deAndrade - durante a noite e ma-drugada, acontece a tradicional

Soca do Arroz para o preparo doCuscuz, a ser distribuído, comcafé, após a Alvorada (às 5h damanhã). Momento de grandesimbolismo de mutirão na feiturae partilha do alimento, onde to-dos são convidados a vivenciar ereverenciar esse sentar à mesa doImpério do Divino: o Reino daJustiça, Solidariedade e Diversi-dade com todos e para todos.

Abertura do Império - dia14 - 12h - Casa da Memória -Momento solene da Festa, quan-do são apresentados o Impera-dor e a Imperatriz, relembrandoos que colocaram o seu poder aserviço da implantação do Impé-rio do Divino, na história de to-dos os que com ele sonharam esonham.

Exposição Artes do Divi-no - 7 e 22 - exposição de te-las, fotografias e poesias com otema da Festa do Divino, de ar-tistas plásticos e fotógrafos in-teressados, a ser realizada noEspaço Anchieta, dentro doPaço Municipal.

Encenação Divino Vivo - 7,8, 14 e 15 - 18h - Centro Histórico- Encenação ao ar livre de tre-chos da história de Santa Isabelde Portugal, que dá origem à tra-dição lusitana da Festa do Divi-no e propiciou as mais diversasadaptações no processo de colo-nização portuguesa, principal-mente no Brasil, assim como nacidade de Itanhaém.

Painel Memória do Divino- 8 a 22 - Painel livre que ficarána parte térrea da Casa da Me-mória (Casa de Câmara e Ca-deia), onde os moradores colo-carão suas fotografias e artigosque retratem a memória da Fes-ta do Divino, possibilitando a to-dos reverem, ou relerem, momen-tos que marcaram a vida de to-dos os seus participantes.

Festival Divino Momento -dia 14 - 21h - Concertos musi-cais, shows e danças, queabrilhantarão os momentos no-turnos do evento. Igreja Matriz eEspaço da Soca. Destaque para oShow com INEZITA BARROSO.

O folclorista Toninho Macedo, durante seminário sobre a Festa do Divino

Divulgação

Devotos de Nossa Senhora deFátima do Porto de Santos con-vidam para as celebrações do 88ºAniversário da Aparição de Nos-sa Senhora de Fátima aos trêspastorzinhos, que serão realiza-das no próximo dia dia 13 demaio.

Programação15h30 – saída da procissão

de frente da Igreja Nossa Senho-ra Aparecida (Av. Afonso Pena,614), levando a imagem de Nos-sa Senhora de Fátima, até o Mo-numento no Porto.

17h – missa campal ao ladodo Monumento. Missa presidi-da pelo Mons. Joaquim Clemen-tino Leite. Após a missa, bênçãoaos devotos e ao povo em geral.

Confira outras celebraçõesem honra a N.Sra. de Fátima

Catedral de Santos - Dias 10,

Cidade celebra a Festa do Divino

11 e 12 - 18h30 - Missa e tríduo.13 - 19h - Missa Solene pre-

sidida por Dom Jacyr FranciscoBraido. Em seguida, procissão develas, pelas ruas do Centro deSantos.

S. João Batista/ Nova Cintra- 13/5 - 18h - missa com Coroa-ção de Nossa Senhora de FátimaPERUÍBE

São João Batista - 13/5 - 19h- missa em honra a Nossa Senho-ra de Fátima.BERTIOGA

Dia 13 - 19h - missa e procis-são de N.Sra. de Fátima - BairroVista LindaMONGAGUÁ

Dias 11, 12 e 13/5 - 18h - tríduo(Bairro Itaóca)

14/5 - Festa em louvor a

N.Sra de Fátima18h - procissão, em seguida

Santa Missa e Coroação de N.Senhora, representada pelas cri-anças da catequese da comuni-dade e pelo coral da Matriz.GUARUJÁ

16 a 27 - 19h - Novena a Nos-sa Senhora de Fátima

29- Dia da Festa:6h – Alvorada de Fogos9h – Hasteamento do Pavi-

lhão Nacional e Bandeiras deMunicípios Portugueses e Ban-da Municipal

9h30 – Procissão motorizadae bênção de carros

18h – Procissão em honra aNossa Senhora Fátima

19h – Missa campal20h30 – Quermesse

Celebrações de Corpus ChristiAs paróquias e comunidades

já estão se preparando para a tra-dicional celebração de CorpusChristi, celebrada este ano nopróximo dia 26 de maio.

Além da Missa Solene, algu-mas paróquias realizam a con-fecção dos tapetes de CorpusChristi.

Peruíbe - 16h - missa e pro-cissão de Corpus Christi

Itanhaém15h - Centro Comunitário do

Santuário - Missa. Em seguida,procissão para a Matriz de Santa-na, onde estão expostos os tape-tes decorativos.

SantosReitoria do AmparoMissas às 9h e 17h, com Pro-

cissão EucarísticaSta. Margarida Maria9h - Missa festiva na paró-

quia Sta Margarida Maria, reu-nindo as paróquias da Região

Pastoral Centro 1. Em seguida,procissão até a Paróquia Sagra-da Família.

Mongaguá9h às 16h - Adoração a Jesus

Sacramentado16h - Procissão e em seguida

santa missaCubatão19h30 - Missa no Cartódromo de

Cubatão, reunindo as três paróquias,Lapa, S. Fco. Assis e S. Judas Tadeu.

Anuncie

JORNAL PRESENÇADIOCESANA

(13) 3224-3000

HOMENAGEM

A Paróquia Nossa Senho-ra Aparecida/ Mongaguá pro-move nos dias 14 e 15 de maiopróximos o Retiro de Pente-costes. Inscrições com antece-dência na Secretaria Paroqui-al. O retiro é aberto á partici-pação de todos.

Inf.: (13) 3448-3358.

Retiro dePentecostes

Paróquias na RedeDiversas paróquias da Dio-

cese de Santos já dispõe de suapágina na Internet.

Atenção: o traço de hifeni-zação (-) que aparece em al-guns endereços é apenas daimpressão. Não fazem parte doendereço eletrônico, assimcomo acentos ou cedilhas.

Confira:1 - São Beneditohttp://psbs1.vila.bol.com.br2 - São Jorge Mártirwww.saojorgemartir.rg3.net3 -Coração de Mariawww.coracaodemaria.org.br4 - N.Sra. do Carmowww.paroquiado-

carmo.org.br5 - N. S dos Naveganteswww.igrejasanta-

edwigessantos.com.br6 - Coração de Jesuswww.paroquiacoracao-

dejesus.com.br7 - Santuário do Valongowww.santuariodo-

valongo.com.br

Trezena deN. Sra. de Fàtima

A Paróquia Santa Margari-da Maria convida as comuni-dades para as festividades emhonra a N. Sra. de Fátima, de30 de abril a 12 de maio, ás19h30.

4 - Tema: “Maria, modelode esperança”

5 - Tema: “A imaculadaConceição”

6 - Tema: “Maria, modelode caridade”

7 - Tema: “Maria, modelode oração”

8 - Tema: “Maria, modelode comunhão”

9 - Tema: “Maria, modelode devoção à Paixão”

10 - Tema: “Maria, refúgiodos pecadores”

11 - Tema: “Maria, consola-dora dos aflitos”

12 - Tema: “Maria, saúdedos enfermos”

13 - 8h - missa; 18h30 - Pro-cissão e em seguida festivamissa solene. (Quermessedurante toda a programação)

15/5 - Festa de Pentecos-tes - Cenáculo - 8h às 18h

29/5 - durante a missa das18h - Coroação de Nossa Senho-ra pelas crianças da catequese.

Missa na TVTodo domingo, às 10 da

manhã, a Santa Cecília TV re-transmite missas gravadasnas paróquias da Diocese deSantos.

Maio1- S. Benedito8 - Sta. Cruz/Dia das Mães15 - N.Sra. Graças22 - S. Judas Tadeu/Cb29 -Sag. FamíliaA Santa Missá é transmi-

tida pelos seguintes canais daSanta Cecília TV:

52 UHF13 NET14 Cambrás51 UHF Litoral Sul

Page 12: Distribuição gratuita Maio - 2005 - … · 2011. 11. 10. · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita Maio - 2005 - Nº 45 - Ano 4 Bento XVI é o primeiro

GeralPresença Diocesana12 Maio/2005

DESTAQUE

Fotos Chico Surian

Dom Jacyr celebra 10 anos de ordenação episcopalFESTA

Aberto mais um Núcleo Multiuso

No novo núcleo haverá aulas de alimentação e remédios caseiros

Chico Surian

Formação para Ministros

Ir. Dolores: “Eucaristia é serviço para os mais pobres”

Divulgação

A Paróquia Imaculado Co-ração de Maria, em Santos,inaugurou no dia 28 de abril o11º Núcleo Multiuso da Pasto-ral da Criança.

O projeto é uma parceriaentre a Pastoral da Criança e aAssociação Comunidade deMãos Dadas (ACMD), de San-tos, entidade que reúne empre-sários em ações de responsa-bilidade social e defesa dosdireitos da criança e do ado-lescente.

O novo Núcleo foi equipa-do com cozinha completa, novalor de 8 mil reais, para aten-der 67 crianças de 0 a 6 anosda Vila Mathias e imediações.Na cozinha também serão mi-nistrados cursos de alimenta-ção enriquecida e remédioscaseiros para as mães das cri-

Toda última quarta-feira domês, a Sala dos Vereadores, naPrefeitura Municipal de Santos,está aberta àqueles que têm in-teresse em discutir políticas pú-blicas para o idoso.

Por meio do Programa deQualidade de Vida e Envelheci-mento Saudável, implantado em1997 pela vereadora Suely Mor-gado (PT), os cidadãos podemexpôr suas opiniões e levá-las,posteriormente, ao Executivo. Oprograma hoje faz parte de umaComissão Especial de Vereado-res (CEV), formada por SuelyMorgado (PT), Carlos MantovaniCalejon (PTB) e Regina Arantes

Programa discute políticas públicas para o idoso

DIREITOS

do Nascimento Felinto (PDT).A primeira reunião deste ano

ocorreu no dia 30 de março, quan-do foi elaborado o planejamento

para 2005. Estavam presentes noencontro diversas lideranças e re-presentantes de entidades quetrabalham junto ao idoso.

O coordenador do Pólo deestudos do Idoso, da Diocese deSantos, Ernesto Peres, participouda reunião, levantando a ques-tão do idoso morador de rua.

Marivalda Carrer da Cruz,que fez parte da bancada de dis-cussão e integra o Núcleo Co-munitário de Apoio à TerceiraIdade da Baixada Santista(Nucatis), já está no Programahá 4 anos. Ela, que defendeusuas idéias na reunião tomandocomo base o Estatuto do Idoso,confirmou a importância da Co-missão e de discussões com aparticipação popular.

Suely Morgado acredita queo horário e os dias das reuniõesnão “chamam” muito a popula-ção, mas espera futuramente cri-ar uma Comissão itinerante, afim de que a sociedade estejamais presente nas discussões.

Junho Saúde do idoso de baixa renda (Dia 29)

Agosto Idoso na família (Dia 31)

Set. Artigo 71 do Estatuto do Idoso - priori-dades para os idosos (Dia 28)

Out. Profissionalização do idoso (Dia 26)

O Q U E S E R Á D I S C U T I D O N O S P R Ó X I M O S M E S E S

Outras informações: Suely Morgado: 3219-5707 / 3211-4166Câmara de Santos: (13) 3211-4100

Ministros Extraordináriosda Sagrada Comunhão, da Paró-quia São Judas Tadeu em Cuba-tão, realizaram estudo sobre aCarta Apostólica Maee NobiscumDomine, do papa João Paulo ll, so-bre a Eucaristia. O encontro foirealizado no dia 23 de abril, nacapela Jesus Ressuscitado, e foiministrado pela Irmã DoloresJunqueira, de São Vicente.

Ir. Doloress destacou que aEucaristia nasceu na noite deQuinta-feira Santa no contex-to da Ceia Pascal. “A Carta

Name Nobiscum Domine (Perma-nece Conosco Senhor) foi oconvite dos dois discípulos deEmaús a Jesus quando O re-conhecerem no partir do pão”.

A Eucaristia é manifesta-ção da união. Ela nos impul-siona para a missão, para o ser-viço, por isso o Ministro deveser testemunho da união.“União com Cristo e união en-tre os irmãos, porque comemosdo mesmo pão, e, principal-mente, com os irmãos mais ca-rentes e mais necessitados”.

anças que são assistidas pelaPastoral.

A Pastoral da Criançaexiste há 10 anos na paróquiae conta atualmente com cer-ca de 10 voluntárias para asvisitas às famílias, atendimen-to e pesagem das crianças,que ocorre toda segunda quar-ta-feira do mês, a partir das14h30 na paróquia.

A meta da ACMD é im-plantar 29 Núcleos Multiusosem toda a Baixada Santista,para que possam ser atendi-das cerca de 37 mil criançasem toda a Região. Mais 14núcloes já estão em fase deimplantação.

Interessados em conhecere apoio o projeto, podem en-trar em contato com a ACMD,pelo telefone: (13)3222-5002.

Um clima de alegria e espe-rança marcou a missa de ação

de graças pelos 10 anos de ordena-ção episcopal de Dom Jacyr Fran-cisco Braido, bispo diocesano deSantos, no dia 29 de abril, na Cate-dral de Santos. Fiéis de toda a Re-gião, sacerdotes, seminaristas, di-áconos e religiosas participaram dacelebração, que contou tambémcom a presença de Dom DavidPicão, bispo emérito de Santos.

Dom Jacyr dedicou ainda acelebração pelo pontificado donovo Papa Bento XVI, pedindo quetoda a Diocese se una em comu-nhão com o Sumo Pontífice em suamissão de conduzir a Igreja deCristo neste terceiro milênio.

Na homilia, Dom Jacyr des-tacou a importância da comu-nhão pessoal com a SantíssimaTrindade, “da qual nasce a Igre-ja e nossa vocação. De modo es-pecial, quero unir- me a todos osque fazem parte desta minhahistória, agradecendo profunda-mente todo apoio já recebido”.

Dom Jacyr fez seu o apelo dopapa Bento XVI - e de João Paulo

II - para que os fiéis “não tenhammedo de lançar as redes paraáguas mais profundas. O Senhorestá caminhando conosco na ora-ção, na eucaristia, na palavra. Porisso, a cada dia, devemos renovarnossa adesão ao Senhor, ´alegresna esperança´”, referindo-se aolema de seu episcopado.

Monsenhor João Leite, deca-no dos sacerdotes diocesanos, emsua mensagem de agradecimen-to, desejou muitos e proveitososanos de pastoreio a Dom Jacyr,lembrando que a diocese preci-sa “muito de sua presença, cari-nho e orientação”.

Ao final da celebração, DomJacyr foi homenageado com umadança, apresentada por um grupode crianças da Casa João Paulo IIe recebeu uma cesta de flores.

Dom Jacyr Braido foi ordena-do bispo em 30 de abril de 1995,em Serafina Corrêa-RS. Veio paraSantos como bispo coadjutor emmaio do mesmo ano e assumiucomo titular da diocese em 26de julho de 2000, com a renún-cia de Dom David Picão.

1 - Dom Jacyrrecebe floresde criança daCasa JoãoPaulo II2 -Mensa-gem deMons. JoãoLeite3 - Apresen-tação decrianças daCasa JoãoPaulo II4- Participa-ção do clero5 - Fiéisvieramprestigiar obispodiocesano

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Fotos do Santuário do Monte SerratEm preparação aos 50 anos de Consagração da Cidade

de Santos a N. S. do Monte Serrat (setembro de 2005), aCatedral de Santos solicita às pessoas que possuam algumafoto, documento, registro impresso, audiovisual ou sobre qual-quer outro suporte (botons, imagens, souvernirs etc) referen-te ao Santuário de N.S. Senhora do Monte Serrat que possamcedê-lo temporariamente para reprodução, com o objetivode constituir-se um acervo para futura exposição fotográficasobre o evento. As fotos e documentos originais serão devol-vidos a seus proprietários, ficando as reproduções e guardados objetos sob a responsabilidade da Catedral de Santos.

Inf. : Padre José Myalil Paul - Tel.: (13) 3232-4593.

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