ditadura militar implantaÇÃo do regime resistÊncia economia abertura polÍtica
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DITADURA MILITAR
IMPLANTAÇÃO DO REGIME
RESISTÊNCIA
ECONOMIA
ABERTURA POLÍTICA
FECHAMENTO POLÍTICO
CASTELO BRANCOCASTELO BRANCO - 1964 - 1967 decretação do AI-1 - poder Executivo poderia cassar mandatos,
aposentar funcionários civis e militares e decretar estado de sítio sem autorização do Congresso.
Alto Comando das Forças Armadas indicou Castelo Branco. Congresso Nacional aceitou a indicação.
Autorizou prisões, intervenções em sindicatos e cassou políticos.
criou o Serviço Nacional de Informações (SNI).
1965 - decretou o AI-2: eleições indiretas para presidente, extinção dos partidos políticos existentes e permissão apenas para duas novas organizações - ARENA e MDB.
AI-3: governadores e prefeitos seriam eleitos indiretamente.
AI-4: definiu as condições para se preparar a nova Constituição.
REAGRUPAMENTO PARLAMENTAR BIPARTIDARISMO
RESISTÊNCIA
1966 - 1975
MANIFESTAÇÕES ESTUDANTIS (1966-1968)
LUTA ARMADA (1969-1975)
Guerrilha Urbana (1969-1972)
Guerrilha Rural (1966 / 1972-1975)
AÇÕES VOLTADAS À ORGANIZAÇÃO DA POPULAÇÃO (a partir de 1975)
1968• Mundo: rebelião estudantil
• Brasil: movimento estudantil liderou a oposição ao regime militar
• 28/03: passeata contra o atraso das obras do Calabouço PM matou Edson Luís de Lima Souto Enterro: 50 mil pessoas 01/04: manifestações no RJ e em SP contra a morte de Édson 04/04: missa de 70 dia – PM agrediu brutalmente a população Morte de Édson: estopim que fez explodir a resistência aberta à ditadura
militar.
• Duas greves operárias de grande expressão:
Contagem (MG) estreitamento das relações entre operários e estudantes
Osasco(SP) debate de novas formas de organização dos trabalhadores
• “Sexta-feira sangrenta” - 21/06/68:
estudantes foram às ruas protestar contra a agressão policial - 400 alunos em reunião com o reitor da UFRJ
PM e DOPS agrediram estudantes com armas de fogo População somou-se aos estudantes – 10 horas de confronto
com a polícia – 4 mortos, dezenas de feridos, centenas de presos.
• “Passeata dos Cem Mil” – 26/06/68 – estudantes, artistas, intelectuais, sacerdotes, donas-de-casa organizaram a maior passeata de protesto até então jamais vista
UNE
Movimento estudantil ficou desarticulado no segundo semestre de 1968 - OUTUBRO: 700 estudantes foram presos em Ibiúna (SP) ao tentarem realizar clandestinamente o 300 Congresso da UNE
AI - 5COSTA E SILVACOSTA E SILVA - 1967 – 1969
• 12/12/1968: Câmara Federal recusou a licença pedida pelo governo para processar o deputado Márcio Moreira Alves por discurso ofensivo às Forças Armadas
• 13/12/1968: decretação do AI-5; Congresso Nacional foi fechado e permaneceu em recesso por um ano
• AI-5: suspendeu todas as garantias constitucionais, dando ao presidente o controle absoluto sobre os destinos do país; vigência – 1968-1979
– suspensão do habeas-corpus* aos acusados de crime contra a segurança nacional – prisões e torturas
– decretar estado de sítio sem autorização do Congresso– decretar o recesso parlamentar– promover cassações de mandatos e direitos políticos– censura sistemática de revistas, jornais, rádio e TV– intervenção federal em estados e municípios
• Antes mesmo da sua divulgação pela “Hora do Brasil”, as prisões aconteceram aos milhares: estudantes, trabalhadores, artistas, intelectuais, políticos – “os inimigos do povo”
• * habeas-corpus: instrumento jurídico com a função de resguardar o indivíduo da ameaça de sofrer violência ou coerção em sua liberdade de locomoção, ou seja, resguardar basicamente o direito à liberdade
APARATO REPRESSIVO
GUERRILHA URBANA
• AÇÕES: seqüestros de embaixadores
expropriação de dinheiro de bancos para financiar a guerrilha
• Desmontada pelas forças da repressão - a maior parte dos militantes foi presa ou morta:
Marighella – 1969
Joaquim Câmara Ferreira e Mário Alves – 1970
Carlos Lamarca - 1971
GUERRILHA RURAL• TRÊS FOCOS:
Serra do Caparaó (Minas Gerais) Vale do Ribeira (São Paulo) Araguaia (Pará)
• A iniciativa do PC do B de preparar a guerrilha rural no Araguaia desde 1967 foi exterminada entre 1972 e 1975.
• 1986: I Seminário do Grupo “TORTURA NUNCA MAIS”:
Estado e militares não haviam reconhecido nem a existência da guerrilha nem o extermínio dos guerrilheiros.
segundo depoimentos de pais dos desaparecidos no Araguaia, os militares sumiram com os corpos.
ECONOMIA
MÉDICI / DELFIM NETTO – ministro do Planejamento
● "MILAGRE BRASILEIRO“ "MILAGRE BRASILEIRO“ - - excepcional crescimento econômico brasileiro entre 1968 e 1973
arrocho salarial + subsídios concedidos pelo governo = lucros elevados para as grandes empresas
aumento das exportações levou à elevação das reservas cambiais brasileiras – comprar tecnologia e maquinário para a indústria nacional
abertura ao capital externo atraiu investidores estrangeiros
expansão do sistema de crédito ao consumidor da classe média
empréstimos junto a agentes de crédito no exterior 1973 - I PND / REIS VELOSO – Ministro do Planejamento
ênfase à indústria de bens de consumo duráveis, INCRA, Mobral, Ponte Rio-Niterói e Transamazônica.
UFANISMO NACIONALISTA: “Brasil, ame-o ou deixe-o”, Ninguém segura este país”, “Brasil, conte comigo” e “Pra frente, Brasil”
ABERTURA POLÍTICA
Ernesto Geisel1974-1979
João Baptista Figueiredo
1979-1985
CONGRESSO NACIONAL
LEI FALCÃO (1976) - limitou acesso de candidatos ao rádio e à TV nas eleições municipais e cassou direitos políticos de parlamentares do MDB
PACOTE DE ABRIL DE 1977: mandato de 6 anos, manutenção de eleições indiretas para governadores e criação dos "senadores biônicos“
no caso, um terço do Senado seria composto por políticos nomeados diretamente pelo governo e não eleito pelo voto popular
final do governo: revogação do AI-5
1978 - 1979: greves de metalúrgicos no ABC paulista
GREVES – 1978-1980
NO GOVERNO FIGUEIREDO – 1979 - 1984
• 1979: LEI DA ANISTIA - aos presos e exilados acusados de crimes políticos a lei, no entanto, não incluía aqueles considerados culpados por atos
terroristas e luta armada contra o governo, embora perdoasse todos os militares que haviam cometido violências na repressão
• AGO/1979: reorganização da UNE
• NOV/1979 – nova LEI ORGÂNICA DOS PARTIDOS: adoção do pluripartidarismo proibição de alianças entre partidos
ELEIÇÕES DIRETAS: GOVERNADORES – 1982
(não ocorriam desde 1967)PDS venceu em 12 estados; oposição venceu em 10 estados.
CAMPANHA DAS DIRETAS-JÁ• após as eleições de 1982, começaram as articulações políticas em
torno da sucessão presidencial: indiretas em novembro/1984
• o crescimento eleitoral da oposição desde 1974 e o fortalecimento dos movimentos populares (em especial, o sindical) criaram condições para o surgimento de uma forte campanha em defesa da volta das eleições diretas
• pressionar o Congresso Nacional a aprovar a emenda Dante de Oliveira: presidente deveria ser eleito pelo voto popular:
– 27/NOV/1983: 10 mil pessoas no Pacaembu– 25/JAN/1984: 100 mil pessoas na Praça da Sé– 10/ABR/1984: 1 milhão de pessoas no centro do Rio de Janeiro– 15/ABR/1984: 1,7 milhões na praça da Sé
• 25/ABR/1984: data da votação da emenda Dante de Oliveira:
– 298 deputados a favor– 65 deputados contra faltaram 22 votos favoráveis para
completar– 3 abstenções os 2/3 necessários para a aprovação– 112 deputados não compareceram
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS
EMENDA DERROTADA NO CONGRESSO escolha seria por via indireta
partidos de oposição iniciaram articulação visando abater o regime no próprio Colégio Eleitoral
candidatos - dois civis:
– Tancredo Neves: PMDB + PFL (dissidentes do PDS) – ALIANÇA DEMOCRÁTICA
– Paulo Maluf : PDS Vitória de Tancredo Neves –
15/JAN/1985
480 votos contra 180 7 intervenções cirúrgicas e
longa agonia falecimento em 21 de abril de
1985 posse do vice José Sarney