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Edição #9 / Ano 2 INFORME DO METRÔ Linha 4 Ponte estaiada Construção será sobre a Lagoa da Tijuca, na Barra Pág. 3 PROJETO ZERO ÓLEO PÁG. 12 Ecopontos são instalados em ilhas da Barra TATUZÃO PÁG. 6 Equipamento já está em operação INSTALAÇÃO DOS TRILHOS PÁG. 7 Trabalho começa em abril no bitúnel entre Barra e São Conrado MOISÉS PÁG. 11 Campeão Brasileiro pelo Botafogo, em 1995, trabalha na obra Novas intervenções em Ipanema Continua nas páginas 4 e 5 Imagem Conceitual Para permitir a passagem do Tunnel Boring Machine (TBM), o ‘Tatuzão’, por baixo da Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, é necessário fazer um serviço de tratamento do solo na via. Por isso, desde 22/03, trechos da Rua Visconde de Pirajá entre o Jardim de Alah e a Rua Maria Quitéria estão ocupados temporariamente por canteiros de obras. Duas das três faixas de rolamento da via estão livres para o trânsito. Os ônibus que trafegavam pela Rua Visconde de Pirajá passaram a circular pela Avenida Vieira Souto. Durante a execução dos serviços na Rua Visconde de Pirajá, serão criados acessos especiais para as garagens da área impactada, evitando o bloqueio total. O fluxo de pedestres no passeio público será mantido, assim como o acesso ao comércio. O estacionamento na rua sofrerá alterações de acordo com o andamento da obra. Operadores de tráfego trabalham na região para orientar condutores e pedestres. As alterações viárias foram definidas em conjunto com a CET-Rio e a Secretaria Municipal de Transportes. FVD Studio

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Informe Linha 4

Edição #9 / Ano 2

INFORME

DO METRÔLinha 4

Ponte estaiadaConstrução será sobre a

Lagoa da Tijuca, na Barra

Pág. 3

PROJETO ZERO ÓLEO PÁG. 12Ecopontos são instalados em ilhas da Barra

TATUZÃO PÁG. 6Equipamento já está em operação

INSTALAÇÃO DOS TRILHOS PÁG. 7Trabalho começa em abril no bitúnel entre Barra e São Conrado

MOISÉS PÁG. 11Campeão Brasileiro pelo Botafogo, em 1995, trabalha na obra

Novas intervenções em Ipanema

Continua nas páginas 4 e 5

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Para permitir a passagem do Tunnel Boring Machine (TBM), o ‘Tatuzão’, por baixo da Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, é necessário fazer um serviço de tratamento do solo na via. Por isso, desde 22/03, trechos da Rua Visconde de Pirajá entre o Jardim de Alah e a Rua Maria Quitéria estão ocupados temporariamente por canteiros de obras. Duas das três faixas de rolamento da via estão livres para o trânsito. Os ônibus que trafegavam pela Rua Visconde de Pirajá passaram a circular pela Avenida Vieira Souto.

Durante a execução dos serviços na Rua Visconde de Pirajá, serão criados acessos especiais para as garagens da área impactada, evitando o bloqueio total. O fluxo de pedestres no passeio público será mantido, assim como o acesso ao comércio. O estacionamento na rua sofrerá alterações de acordo com o andamento da obra. Operadores de tráfego trabalham na região para orientar condutores e pedestres.

As alterações viárias foram definidas em conjunto com a CET-Rio e a Secretaria Municipal de Transportes.

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Informe Linha 4 32 Informe Linha 4

EXPEDIENTEEsta publicação é de responsabilidade da Concessionária Rio Barra.

Redação e edição: FSB Comunicações Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Medeiros TIRAGEM: 100.000 exemplares

CONSÓRCIO CONSTRUTOR RIO BARRAEndereço: Av. Armando Lombardi, 30 - Barra da TijucaCep: 22640-000 | Rio de Janeiro - RJTelefax: (21) 3389-2100Responsável pela obra entre Barra da Tijuca e Gávea

CONSÓRCIO LINHA 4 SULEndereço: Avenida Epitácio Pessoa, 365 - Jardim de AlahCep: 22410-090| Rio de Janeiro - RJTelefax: (21) 2134-3700 Responsável pela obra entre Ipanema e Gávea

A Linha 4 do Metrô do Rio de Ja-neiro – que ligará a Barra da Tijuca a Ipanema – vai transportar, a par-tir de 2016, mais de 300 mil pesso-

as por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade pagando uma única tarifa.

Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e, aproximadamente, 16 quilômetros de ex-tensão. A Linha 4 do Metrô entra em ope-ração no primeiro semestre de 2016, após

passar por uma fase de testes. “O Governo do Estado do Rio de Ja-

neiro está implantando a Linha 4 do Metrô porque são inquestionáveis a efi-ciência deste sistema de transporte e sua importância para o desenvolvimento da região metropolitana do Rio. O metrô tem enorme capacidade de transporte de passageiros e traz melhorias ao trânsito e ao meio ambiente, retirando veículos das ruas. Trata-se da realização de um antigo sonho dos cariocas. A população do Rio de Janeiro será beneficiada pela obra, que vai integrar bairros e regiões da cidade com rapidez, comodidade e segurança”, afirma o secretário de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner.

Com a nova linha, o passageiro poderá seguir, sem baldeação, do Jardim Oceâni-

co, na Barra, à Estação Uruguai, na Tijuca. O trajeto Barra–General Osório será feito em 15 minutos, e o Barra–Tijuca, em 50 minutos.

Sobre o empreendedorA Concessionária Rio Barra é responsável pela implantação de toda a Linha 4 do Metrô do Rio, e contratou dois consórcios construtores: o Linha 4 Sul, responsável pela obra entre Ipanema e Gávea, e o Rio Barra, que constróio trecho entre a Gávea, incluindo a estação, e o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca.

Trajeto da Linha 4

Barra—Nossa Senhora da Paz: 13min15seg

Nossa Senhora da Paz—Carioca: 18min

Gávea—Barra: 9min50seg

Antero de Quental—Barra: 9min31seg

Tempo de viagem entre as estaçõesJardim de Alah—Barra: 11min11seg

General Osório—Barra: 15min31seg

Antero de Quental—Carioca: 24min

Barra—Uruguai: 50min58seg

Gávea—Leblon: 3min01seg

Barra—Pavuna: 1h20min, com transbordo

Jardim Oceânico—Carioca: 34min

15 minutos

Tempoestimado

Linha 4 do Metrô vai transportar mais de 300 mil passageiros por dia a partir de 2016

Barra–Ipanema em 15 minutos

Ponte estaiada ligará túneis do metrô ao Jardim Oceânico

Para chegar ou sair da Barra da Ti-juca, os trens da Linha 4 do Metrô vão passar por uma ponte estaiada ligando a Estação Jardim Oceânico

aos túneis construídos na rocha do Mor-ro do Focinho do Cavalo, na Barrinha. A ponte de concreto, suspensa por cabos de aço, começou a ser construída em feve-reiro e passará sobre a Lagoa da Tijuca. Esta será a primeira ponte estaiada para o metrô no Rio de Janeiro e contará com projeto de iluminação cenográfica.Com 417m de comprimento, incluindo

trechos dos elevados de transição para a galeria subterrânea e túnel, a ponte terá 13,9m de largura e duas vias, uma para as composições que seguirão no sentido Barra, e a outra em direção à Zona Sul.

Os trens vindos da Zona Sul sairão do bitúnel e chegarão à Barrinha pela ponte estaiada, seguindo pela superfície até a Avenida Armando Lombardi, onde farão o “mergulho” para acessar a Estação Jar-dim Oceânico, que será subterrânea.

As fundações da ponte começaram a ser construídas em março. O canteiro

Imagem conceitual do projeto em execução na Barra da Tijuca

de apoio às obras foi instalado no Jardim Oceânico, em uma área de cerca de 13 mil m², onde existia a comunidade Vila União. Para viabilizar o projeto, os 76 imóveis existentes no local foram desa-propriados e as famílias e comerciantes indenizados e realocados.

Às margens da Armando Lombardi, serão erguidos dois pilares inclinados e paralelos, de 76m de altura, onde serão ancorados os cabos de sustentação da ponte. Trezentos operários trabalham na execução deste projeto.

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As novas intervenções em Ipa-nema são necessárias para a re-alização de atividades prévias à passagem do ‘Tatuzão’ por baixo

da Rua Visconde de Pirajá, assim como já ocorreu na Rua Barão da Torre, no mesmo bairro. Será executado o serviço

ÔnibusOs pontos de ônibus foram instalados na orla na mesma direção dos existentes na Rua Visconde de Pirajá, para que os usuários saibam onde passará a linha que costumam utilizar. Com exceção das linhas461 (São Cristovão x Ipanema), 503 (Alto Leblon x Ipanema - circular), 525 (General Osório x Alvorada) e Metrô na Superfície, que vão entrar na Rua Vinicius de Moraes, os demais coletivos seguirão pela praia até aRua Francisco Otaviano, em Copacabana.

Atendimento à comunidadePara facilitar e agilizar o atendimento aos moradores, uma Central de Atendimento Móvel está percorrendo na superfície o mesmo trajeto que o ‘Tatuzão’ vai fazer no subsolo, ao longo das ruas Barão da Torre e Visconde de Pirajá. O trailer conta com profissionais de comunicação social aptos para tirar as dúvidas da população. A equipe está disponível das 6h40 às 22h, de segunda a sábado.

É possível ainda obter informações e tirar dúvidas nas Centrais de Atendimento à Comunidade na Praça Nossa Senhora da Paz e no Jardim de Alah, além do telefone 0800-0210620. A ligação é gratuita e o atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Ou, ainda, pela internet: Blog (www.metrolinha4.com.br) ou Twitter (twitter.com/linha4).

Preparação do subsolo de Ipanema para a passagem do ‘Tatuzão’

de Jet Grouting (tratamento do solo) —que consiste em injeções de cimento no subsolo. Os pontos de intervenção estão sendo instalados em fases, para que duas das três faixas da rua estejam sempre libera-das à circulação de carros.

O acesso ao comércio será preservado, assim como a circulação de pedestres. Uma sinalização especial será instalada nos tapumes para indicar a localização das lojas e para que os clientes saibam que elas continuam funcionando nor-malmente.

R. Visconde de Pirajá entre o número 608 e a esquina com a Avenida Henrique Dumont.

R. Visconde de Pirajá, lado par, entre a R. Henrique Dumont e a Avenida Epitácio Pessoa;

Veja o mapa das intervenções

Central de Atendimento Móvel percorrerá Ipanema e Leblon

Fase 1Esquina da R. Maria Quitéria com a Av. Visconde de Pirajá, lado par;

R. Visconde de Pirajá, do número 415 até a esquina com a Garcia D’Ávila;

R. Visconde de Pirajá, da esquina da Garcia D’Ávila até o número 493;

Fase 2R. Visconde de Pirajá, em frente ao número 525;

R. Visconde de Pirajá, entre os números 520 e 540;

Lado ímpar da Visconde de Pirajá na esquina com a García D’Ávila

R. Visconde de Pirajá, em frente ao número 577;

Fase 3R. Visconde de Pirajá entre os números 452 e 466;

R. Visconde de Pirajá entre os números 495 e 503;

Lado par da Visconde de Pirajá na esquina com a Rua Aníbal de Mendonça;

Lado par da Visconde de Pirajá na esquina com a Rua Henrique Dumont;

Os canteiros que ficarem na mesma altura, mas um de cada lado da via, serão montados em momentos diferentes para que se preserve sempre o fluxo de veículos na Visconde de Pirajá.

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Trilhos serão instalados em abrilOs trilhos da Linha 4 começam a ser instalados em abril no bitúnel entre Barra e São Conrado. Cada trilho tem 18 metros de compri-

mento e pesa mais de 1 tonelada. Ao todo, neste trecho de 5 quilômetros de extensão — o maior entre estações metroviárias do mundo escavado em rocha — serão mais de 1.100 trilhos, vindos da Espanha. Ao todo, já foram escavados mais de 7,5 mil metros de túneis entre Barra e Gávea.

Atualmente, há seis frentes de escava-ção de túneis. Além dos dois que seguem da Estação São Conrado em direção à Gá-vea, após o Carnaval foram iniciadas outras

quatro sob o Morro Dois Irmãos, na altura do Alto Leblon. Neste trecho, são abertos bitúneis em duas direções: São Conrado e Gávea. Para alcançar este ponto dentro do maciço, os operários seguiram pelo túnel de serviço construído a partir do campo de futebol da PUC-Rio.

Corpo da EstaçãoNa Estação Jardim Oceânico, na Barra, o corpo da estação começou a ser concreta-do. Ali, ficarão a plataforma e o mezanino. Estão em construção as lajes de fundo e de teto da estação. Em outros trechos desta estação, seguem a escavação e a construção

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Jardim de Alah

O ‘Tatuzão’ vai percorrer 5km até chegar à Estação Gávea

TBM constrói túnel em IpanemaO ‘Tunnel Boring Machine’ (TBM), que escava os túneis da Linha 4 entre Ipanema e Gávea, já está em operação. A supermáquina par-

tiu da caverna subterrânea construída ao lado da Estação General Osório, em Ipa-nema, em dezembro, e percorrerá 5km até chegar à Gávea. O método construtivo de escavação de túnel por ‘Tatuzão’ é o mais adequado às características do solo da Zona Sul do Rio de Janeiro, com trechos em rocha e areia.

A Estação Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, será a primeira por onde o TBM passará e, ali, já terminaram os trabalhos

de concretagem das lajes de cobertura e acesso. A escavação para a laje de fundo também está em andamento.

Na Estação Jardim de Alah, estão em execução as paredes diafragma (paredes da estação) e a instalação de cortinas de proteção aos prédios do entorno, e o Jet Grouting — serviço de tratamento do solo. No canteiro da obras da Antero de Quental, no Leblon, continuam os servi-ços de Jet Grouting e a escavação da laje de cobertura dos dois acessos de passagei-ros.

No Leblon, é realizado o Jet Grouting para a construção do poço que será utiliza-

do como parte do sistema de ventilação e saída de emergência da Linha 4, na esqui-na das avenidas Visconde de Albuquerque e Ataulfo de Paiva. Ao lado, na Rua Igara-pava, é feito tratamento do solo na área de transição entre areia e rocha, para auxiliar a escavação do TBM, que neste ponto sai-rá do trecho em areia e voltará a entrar em rocha. Em ambos os locais, é realizada a identificação e o remanejamento de redes subterrâneas.

Já na fábrica de aduelas, na Leopol-dina, já foram produzidos mais de 1.600 anéis de concreto que formam os túneis da Linha 4 entre Ipanema e Gávea.

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Antero de QuentalNossa Senhora da Paz

dos dois acessos de passageiros.Já a Estação São Conrado está comple-

tamente escavada, e a plataforma, cons-truída. Os operários trabalham nas ins-talações hidráulicas e elétricas das salas técnicas. No acesso próximo à Rocinha, na Av. Niemeyer, é feita a impermeabilização e estruturação do terreno. Na encosta junto à Estrada da Gávea, continua a escavação para instalação da subestação de energia que vai abastecer toda a Linha 4 do Metrô.

No canteiro da Estação Gávea, instala-do em parte do estacionamento da PUC, acontece o serviço de Jet Grouting, que consiste no tratamento do solo.

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São Conrado GáveaJardim Oceânico

Material veio da Espanha e está sendo estocado dentro dos túneis

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Jovens da Rocinha são capacitados pela Linha 4 do Metrô

A Linha 4 do Metrô abraçou o Pro-jeto Pescar, da Fundação de mesmo nome, e começou a capacitar 20 jovens moradores da comunidade

da Rocinha no curso de auxiliar adminis-trativo, em março. A seleção privilegiou candidatos com idades entre 16 e 19 anos e renda per capita familiar inferior a meio salário mínimo.

Diretor de contrato do Consórcio Construtor Rio Barra, o engenheiro Lúcio Silvestre acredita na filosofia da Fundação Projeto Pescar, de promover oportunida-des e iniciação profissional.

“É importante direcionar esses jovens e capacitá-los para o mercado”, afirma o engenheiro. “Em vez de dar o peixe, a gen-te ensina a pescar, como prega o projeto”, completa.

Além de observar a rotina deste me-gaempreendimento que é a Linha 4 do Metrô, os alunos vão ter aulas no recém--inaugurado Centro de Treinamento e Ca-pacitação (CTC), um ambiente planejado para o conhecimento e a troca de expe-riências, com duas salas e uma biblioteca equipada com computadores. Nas lições de desenvolvimento em serviços admi-nistrativos, há módulos sobre introdução à contabilidade, introdução à logística, matemática fundamental aplicada, rela-cionamento com o cliente, planejamento organizacional, departamento pessoal, uso de recursos de trabalho e noções bási-cas sobre organização de eventos.

O curso segue até novembro, com um total de 900 horas/aula. Os alunos tam-bém vão aprender sobre desenvolvimento pessoal e cidadania, com noções de meio ambiente, saúde, comunicação, tecnologia e empreendedorismo, por exemplo. Du-rante as aulas, os jovens vão receber mate-rial didático, uniforme, alimentação, vale transporte e kit de higiene bucal. Além disso, o Projeto Pescar oferece acompa-nhamento psicológico para melhor apro-veitamento. Ao final do período, os apro-vados serão certificados pela Fundação Projeto Pescar.

‘Projeto Pescar’ oferece aos jovens curso de auxiliar administrativo, além de noções de tecnologia

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Empregabilidade chega a 79%

Embora não haja obrigatoriedade de ab-sorver os alunos na empresa ou sua in-serção no mercado de trabalho, os jovens receberão apoio para buscar novas opor-tunidades de emprego. De acordo com estatísticas da Fundação — com 142 uni-

Av. Aquarela do Brasil está em mão única, no sentido praia

Funcionários da Linha 4 do Metrô começaram a escavar mais um tre-cho do acesso de passageiros à Es-tação São Conrado, pela Avenida

Aquarela do Brasil, em março. Por isso, a via passou a operar em mão única, sen-tido praia de São Conrado, no dia 21/03. Até então, os carros seguiam pela avenida em mão dupla. A intervenção, definida em conjunto com a CET-Rio (Compa-nhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro), tem duração prevista de aproxi-madamente um ano.

Agentes de trânsito orientam condu-tores sobre a nova direção e placas in-formativas também foram instaladas na região.

Além do acesso pela Av. Aquarela do Brasil, próximo à antiga concessionária de veículos Itavema, a Estação São Conrado terá outros dois acessos: um que ficará na Av. Niemeyer (Rocinha), próximo à Igreja Universal, e o que será na Estrada da Gá-

Começou em fevereiro mais uma temporada do programa de in-clusão digital ‘Caia na Rede’, pro-movido pela Linha 4 do Metrô,

em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI). Durante 10 semanas, 30 colaboradores terão 40 horas de aulas de informática básica, de navegação na internet e pacote Office. São compostas duas turmas de 15 funcionários, cada.

Em 2013, 28 alunos se formaram. Cyntia Santos, professora do SESI, avalia que uma das ferramentas mais úteis para os colaboradores é o Excel: “Eles apren-deram a fazer planilhas que os ajudam a controlar o orçamento doméstico, por exemplo”. Todos os formandos recebem um certificado do SESI, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Mão única na Av. Aquarela do Brasil viabiliza a escavação de trecho do acesso à Estação São Conrado

Nova turma do programa de inclusão digital

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vea, em frente ao Supermercado Extra. A expectativa é que 61 mil pessoas utilizem

Profissionais da Linha 4 do Metrô aprendem noções básicas de informática, internet e pacote Excel

dades no Brasil, Argentina e Paraguai —, o índice de empregabilidade chega a 79%. O Projeto Pescar foi criado há 36 anos no Rio Grande do Sul, pelo empresário Ge-raldo Linck que, depois de presenciar um assalto praticado por um menino, decidiu abrir as portas de sua empresa a 15 jovens moradores do entorno da fábrica, ensi-nando-os mecânica automotiva.

esta estação diariamente a partir de 2016, quando a Linha 4 vai entrar em operação.

O Centro de Treinamento e Capacitação foi instalado no canteiro administrativo da Barra da Tijuca

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Informe Linha 4 1110 Informe Linha 4

Técnico em segurança foi campeão brasileiro pelo Botafogo

Dentre os mais de 7 mil colabo-radores da Linha 4 do Metrô, há muitas histórias de vida surpreen-dentes e interessantes. Uma delas é

a de Moisés do Nascimento Monteiro, de 41 anos, que atua há quase um ano como técnico em segurança do trabalho na cen-tral de concreto da Linha 4, no Leblon.

Quem trabalha e circula pelo cantei-ro instalado na área do 23º BPM, onde é produzido todo o concreto usado nas obras na Zona Sul, pode observar a rotina de Moisés e sua relação descontraída com os colegas. “Fala, jogador!”, cumprimenta um operário que também chega para tra-balhar. O apelido deve-se ao fato de o ca-pixaba ter feito parte do time profissional que conquistou os últimos títulos de peso do Botafogo. Com a camisa do Glorioso, entre 1993 e 1996, Moisés foi campeão da Copa Conmebol de 1993 e conquistou o Campeonato Brasileiro de 1995, jogan-do ao lado de ídolos da torcida alvinegra como Túlio Maravilha e Donizete Pantera.

Curiosamente, Moisés tinha em cam-po uma função parecida com a que de-sempenha hoje em dia na obra. Como vo-lante dentro das quatro linhas, era dever dele proteger a zaga e defender a equipe, além de distribuir e construir as jogadas na saída de bola. No canteiro, ele orienta os colegas na utilização dos equipamentos de proteção individual e coletiva, de uso obrigatório nas obras. Além disso, Moisés exerce funções no almoxarifado e passa o tempo todo atento aos detalhes do am-biente de trabalho, percorrendo o canteiro para observar o cumprimento dos proto-colos que evitam acidentes e garantem a segurança de todos os funcionários.

“Por aqui há um grande fluxo de cami-nhões, betoneiras e equipamentos pesa-dos. É preciso muito aparato e sinalização para evitar acidentes”, conta o ex-jogador. “Felizmente não houve acidentes desde que trabalho aqui”, comemora Moisés, que antes de se tornar técnico em segu-rança do trabalho tentou ser treinador. Depois disso, retomou os estudos, termi-

nou o ensino médio e se formou no curso técnico. Surpreendentemente, o primeiro emprego dele em uma obra foi, justamen-te, a do Maracanã, onde atuou com a bola no pé muitas vezes e chegou a marcar um gol contra o Atlético-MG, em 1994.

Moisés sente orgulho de ter entrado

para a história do Maracanã, e também demonstra satisfação em trabalhar nesta obra olímpica. “Sei que a Linha 4 vai be-neficiar muitas pessoas de todos os bair-ros. Vamos poder ir da Pavuna até a Bar-ra, por exemplo, apenas com um tipo de transporte”, afirma Moisés.

Alunos de Engenharia aprendem a executar uma grande obra

Estudantes de Engenharia Civil e Mecânica do Rio aprenderam na prática como se tira do papel pro-jetos de grande porte e alta com-

plexidade. Formou-se em 07/02 a primeira turma do ‘Programa Transferência de Co-nhecimento’ (PTC). Os responsáveis pela construção da Linha 4 do Metrô, maior obra de infraestrutura metroviária do Bra-sil, desenvolveram o PTC com o apoio das universidades UFRJ, UFF, UERJ e PUC.

Esta iniciativa inédita no Brasil tem o objetivo de transferir conhecimentos sobre as estratégias para a mobilização de um me-gaprojeto, que requer engenharia avançada, e transmitir a vivência profissional não só das técnicas de engenharia, mas de outras atividades essenciais à execução de um grande empreendimento, como logística de equipamentos, ações ambientais, recursos humanos, comunicação com a comunida-de do entorno e até a criação de refeitórios e cozinhas industriais para milhares de tra-balhadores. Ao final do curso, 62 alunos, di-vididos em 10 grupos, apresentaram traba-lhos, no qual demonstraram como aplicar o conhecimento adquirido. O grupo mais

bem avaliado ganhou uma viagem para co-nhecer outra grande obra de infraestrutura: a Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho (RO). Toda a tur-ma recebeu um certificado de conclusão do PTC.

“Foi muito gratificante transferir nos-so conhecimento aos futuros profissionais. Estes alunos vão chegar ao mercado de tra-balho mais bem preparados, entendendo os desafios e a logística para executar uma obra de grande porte”, explica Marcos Vidi-

gal, diretor de contrato das obras de imple-mentação da Linha 4 e um dos idealizado-res do programa.

Com o sucesso do PTC, uma nova tur-ma foi aberta em março. As aulas aconte-cem aos sábados, até junho. Alunos de En-genharia UFRJ, da UFF, UERJ e PUC-Rio se inscreveram nos diretórios acadêmicos das universidades. O ‘Programa Transfe-rência de Conhecimento’ será mantido até a Linha 4 do Metrô entrar em operação, no primeiro semestre de 2016.

Grupo que apresentou o melhor trabalho vai conhecer obra em Porto Velho

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Evento de encerramento do PTC e premiação do melhor trabalho de conclusão de curso

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Moisés mostra os equipamentos de proteção individual utilizados nas obras da Linha 4 do Metrô

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Eletricista da obra comanda o Império da CruzadaO Bloco Império da Cruzada comemorou a festa do povo pela primeira vez nas ruas do Leblon. Desde 2008, o grupo desfilava apenas dentro do conjunto do bairro, reunindo moradores. Com o apoio da Linha 4 do Metrô, a bateria com 100 ritmistas tocou sambas famosos e antigos acompanhando Serginho Gamma, um dos intérpretes da Unidos da Tijuca, na segunda-feira de Carnaval. Segundo o presidente do bloco e eletricista da obra, Wagner Alves Rodrigues, de 31 anos, o tema do samba-enredo deste ano foi uma homenagem às mulheres: “O que seria denós sem elas?”.

Informe Linha 412

Mantenha a cidade limpa. Não jogue este impresso em vias públicas.

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0800-0210620 De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

Ecopontos são instalados em ilhas da Barra para coletar óleo

O que fazer com o óleo vegetal usa-do em casa ou nas cozinhas de res-taurantes, quando ele já não serve mais? Nas ilhas Primeira e Gigóia,

na Barra da Tijuca, os moradores e comer-ciantes agora podem descartar o óleo resi-dual da fritura em três ecopontos, para que seja tratado e reutilizado como sabão e até mesmo na produção de biodiesel. A ação de coleta e reciclagem do projeto Zero Óleo é uma iniciativa da ONG Lagoa Viva, em par-ceria com a Linha 4 do Metrô. O objetivo é preservar as lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá e dar uma destinação correta e produtiva aos resíduos.

A expectativa é coletar e reciclar cerca de 12 mil litros de óleo vegetal este ano. Para isso, em 22 de fevereiro, a ONG e a Linha 4, patrocinadora do projeto Zero Óleo, fi-zeram uma ação de mobilização de mora-dores e administradores de restaurantes das duas ilhas. Houve distribuição de panfletos e a instalação dos ecopontos à beira das la-goas da Barra.

“Aderimos ao projeto por ele estar ali-nhado aos valores do Consórcio, que tra-balha para construir o metrô — meio de transporte de massa mais ecologicamente correto — com a preocupação de minimi-zar o impacto das obras para o meio am-biente. Além do Zero Óleo, temos ações de tratamento e reaproveitamento de água nos canteiros de obras que já reutilizaram mais de 120 milhões de litros; projetos de preser-vação da fauna e flora, monitoramento da qualidade do ar e controle de ruídos, entre outros”, destacou o diretor de contrato do Consórcio Construtor Rio Barra, Lúcio Sil-vestre.

Na Ilha da Gigóia, há pelo menos mil domicílios e cerca de 4 mil moradores, além dos restaurantes. Já na Ilha Primeira são 300 residências. Os ecopontos têm capa-cidade para 1.000 litros e ficarão em locais de fácil acesso, permitindo que os próprios

Expectativa é reciclar 12 mil litros de óleo vegetal em 2014, com a conscientização da comunidade

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moradores levem o óleo das frituras, arma-zenado em garrafas pet, para despejar nes-ses recipientes. Um voluntário vai recolher o óleo para reciclagem em estabelecimen-tos comerciais. Tão logo estejam cheios, os ecopontos serão substituídos e o material coletado será encaminhado a empresas de-vidamente credenciadas nos órgãos compe-tentes para reciclagem.

Risco para a natureza e tubulações

Morador da Ilha da Gigóia há 16 anos, Fer-nando Mendes, de 43 anos, é proprietário de um restaurante e aderiu ao Zero Óleo. Ela conta que, a cada 20 dias, gasta 300 li-tros de óleo no restaurante e que o projeto é importante para o descarte correto desse material. “Existia uma cultura antiga na ilha de jogar o lixo em uma fossa e cobrir. Ago-ra, a maioria dos moradores joga o óleo na

pia da cozinha, o que traz problemas para o encanamento e consequências ambientais. Como as casas foram construídas sem rede de esgoto adequada, este óleo acaba atingin-do as lagoas”, relata Fernando.

O presidente da ONG Lagoa Viva, Do-nato José Velloso, explica que, quando eli-minado diretamente no ralo da pia, no lixo ou em contato com o solo, o óleo chega às lagoas e rios e não se desfaz na superfície da água, impactando na respiração dos peixes e entrada de luz no ambiente aquático.

“O acúmulo de óleo e gordura nos en-canamentos ainda pode provocar refluxo de esgoto, entupimento e até rompimento das redes de coleta, além de contribuir para a presença de ratos e baratas”, diz Donato. “Para desentupir os encanamentos, é preciso usar produtos altamente tóxicos, o que aca-ba criando um círculo vicioso”. Em 2012, 3 mil litros de óleo foram coletados no projeto Zero Óleo.