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DO MUNICIPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ESTADO DO ESPÍRITO SANTO w w w . c a c h o e i r o . e s . g o v . b r ________________________________________________________________________________________________________________________________ ANO XXXVI - Cachoeiro de Itapemirim Sexta– Feira 20 de Dezembro de 2002 - Nº 1835 Preço do Exemplar R$ 0,80 P O D E R E X E C U T I V O BOLETIM INFORMATIVO SANTA CASA REGISTRA REPASSE COM REGULARIDADE PELA PREFEITURA O Prefeito Theodorico Ferraço recebeu um ofício do Vice – Presidente do Conselho Deliberativo da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim Monsenhor Antônio Rômulo Zagotto e da Superintendente Nercedes Canal, que registra com louvor que a única subvenção que o hospital recebeu com regularidade, no decorrer do ano de 2002, foi a repassada pela Prefeitura de Cachoeiro. Na oportunidade, a Secretária Municipal de Saúde Terezinha Dardengo disse que já enviou o Ofício de número 551/Astec- Semus à Superintendência da Santa Casa e ao Vice – Presidente do Conselho Deliberativo, informando a renovação para o ano de 2003, do Convênio de Cooperação Financeira, para a manutenção dos serviços de Pronto Socorro, em atendimento ao Ofício 339/02. O registro do número de atendimento no Pronto Socorro da Santa Casa a cada ano, mostra a seguinte estatística: 1999 – 17.672. 2000 – 24.20l. 200l - 15.170 e em 2002, até o mês de outubro, 55.443 atendimentos. PREFEITURA VAI REALIZAR CONCURSO PARA O MAGISTÉRIO EM JANEIRO A Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, através da Secretaria Municipal de Educação, abrirá inscrição de 13 a 17 de janeiro, para o preenchimento de 95 vagas para os cargos de Professor de Ensino Infantil “A” e “ B”, e para auxiliar de serviços de Centro de Educação Infantil. A inscrição poderá se feita das 08 às 17 horas, na sede da Faccaci, no bairro Monte Cristo, mediante a apresentação do recibo de pagamento da taxa de inscrição no Banestes, cópia da cédula de identidade ou carteira profissional, acompanhada do original. O candidato precisa ainda ser brasileiro nato ou naturalizado; ter idade mínima de 18 anos; estar em dia com o serviço militar e com as obrigações eleitorais e ter habilitação exigida para o cargo. A taxa de inscrição é de R$30,00, para o cargo de professor PEI – A e PEI – B, e de R$ 20,00, para o cargo de auxiliar de serviços do Centro de Educação Infantil, a ser paga no Banestes S/A, em favor da Faccaci/ Concurso/PMCI – conta número 8. 94l.494 – Agência 115. No ato da inscrição, o candidato deverá preencher uma ficha de inscrição. Para concorrer ao cargo de professor de educação infantil – A, o candidato precisa ter concluído o Magistério – ensino médio. Há 10 vagas. A carga horária é de 40 horas semanais, para trabalhar com crianças de zero até 03 anos. O salário básico inicial é de R$ 38l,49. Professor de educação infantil – B – o candidato precisa ter habilitação mínima de magistério – ensino médio. Estão sendo oferecidas 57 vagas. A carga horária é de 25 horas semanais, para trabalhar com crianças de 04 a 06 anos. Salário inicial de R$ 262,29. Para o cargo de auxiliar de serviços de Centro de Educação Infantil (CEI), é necessário que o candidato tenha o ensino fundamental completo. Existem 28 vagas, para uma carga horária de 40 horas semanais, para atuar com crianças de zero até 03 anos. O salário inicial é de R$ 230,82. As provas, na primeira fase, serão de escrita e de múltipla escolha, sendo, esta última, composta de questões de conhecimentos específicos, e a primeira, a discursiva, sendo de caráter eliminatório para os professores. Para os auxiliares de serviço gerais, as provas serão de múltipla escolha, também eliminatórias, de português e matemática. As provas de títulos são de caráter classificatório. INSCRIÇÃO DO CONCURSO PARA GUARDA E AGENTE MUNICIPAL A inscrição para o concurso público para admissão de guarda municipal e agente de trânsito será realizada no período de 13 a 17 de janeiro, das 08 às 17 horas, na Faccaci, no bairro Monte Cristo, no prédio do Caic. Para o cargo de guarda municipal, a taxa de inscrição é no valor de R$ 20,00, e para agente de trânsito é de R$30,00,a ser depositada no Banestes S/A – Agência 115, conta número 8. 941.494 Faccaci/Concurso Público/PMCI. Para fazer a inscrição, o candidato precisa ser brasileiro nato ou naturalizado; ter idade mínima de 18 anos; estar em dia com as obrigações eleitorais e com o serviço militar (homem); ter altura mínima de 1,68 m homem e 1,65 m - mulher; não possuir antecedentes criminais, nem figurar como réu em processo criminal; não ter sido demitido, licenciado ou excluído de órgãos públicos civis ou militares, por motivos disciplinares ou de conduta inadequada; possuir escolaridade e habilitação exigida para o exercício do cargo; possuir carteira de habilitação, no ato da nomeação de, no mínimo, categoria A/B e apresentar comprovante de conclusão de curso com experiência no manuseio de arma de fogo, para o cargo de guarda municipal. Estão sendo oferecidas 59 vagas, distribuídas entre a sede do município e os distritos de Burarama, Coutinho, Conduru, Córrego dos Monos, Itaóca, Pacotuba, São Vicente e Vargem Grande do Soturno e 09 vagas para Agente de Trânsito. D I Á R I O O F I C I A L

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DO MUNICIPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

w w w . c a c h o e i r o . e s . g o v . b r________________________________________________________________________________________________________________________________

ANO XXXVI - Cachoeiro de Itapemirim Sexta– Feira 20 de Dezembro de 2002 - Nº 1835 Preço do Exemplar R$ 0,80

P O D E R E X E C U T I V OBOLETIM INFORMATIVO

SANTA CASA REGISTRA REPASSE COMREGULARIDADE PELA PREFEITURA

O Prefeito Theodorico Ferraço recebeu um ofíciodo Vice – Presidente do Conselho Deliberativo da SantaCasa de Misericórdia de Cachoeiro de ItapemirimMonsenhor Antônio Rômulo Zagotto e da SuperintendenteNercedes Canal, que registra com louvor que a únicasubvenção que o hospital recebeu com regularidade, nodecorrer do ano de 2002, foi a repassada pela Prefeitura deCachoeiro.

Na oportunidade, a Secretária Municipal deSaúde Terezinha Dardengo disse que já enviou o Ofício denúmero 551/Astec- Semus à Superintendência da SantaCasa e ao Vice – Presidente do Conselho Deliberativo,informando a renovação para o ano de 2003, do Convêniode Cooperação Financeira, para a manutenção dos serviçosde Pronto Socorro, em atendimento ao Ofício 339/02.

O registro do número de atendimento no ProntoSocorro da Santa Casa a cada ano, mostra a seguinteestatística: 1999 – 17.672. 2000 – 24.20l. 200l - 15.170 eem 2002, até o mês de outubro, 55.443 atendimentos.

PREFEITURA VAI REALIZAR CONCURSOPARA O MAGISTÉRIO EM JANEIRO

A Prefeitura Municipal de Cachoeiro deItapemirim, através da Secretaria Municipal de Educação,abrirá inscrição de 13 a 17 de janeiro, para opreenchimento de 95 vagas para os cargos de Professor deEnsino Infantil “A” e “ B”, e para auxiliar de serviços deCentro de Educação Infantil.

A inscrição poderá se feita das 08 às 17 horas, nasede da Faccaci, no bairro Monte Cristo, mediante aapresentação do recibo de pagamento da taxa de inscriçãono Banestes, cópia da cédula de identidade ou carteiraprofissional, acompanhada do original.

O candidato precisa ainda ser brasileiro nato ounaturalizado; ter idade mínima de 18 anos; estar em diacom o serviço militar e com as obrigações eleitorais e terhabilitação exigida para o cargo.

A taxa de inscrição é de R$30,00, para o cargo deprofessor PEI – A e PEI – B, e de R$ 20,00, para o cargode auxiliar de serviços do Centro de Educação Infantil, aser paga no Banestes S/A, em favor da Faccaci/Concurso/PMCI – conta número 8. 94l.494 – Agência 115.No ato da inscrição, o candidato deverá preencher umaficha de inscrição. Para concorrer ao cargo de professor deeducação infantil – A, o candidato precisa ter concluído oMagistério – ensino médio. Há 10 vagas. A carga horária é

de 40 horas semanais, para trabalhar com crianças de zeroaté 03 anos. O salário básico inicial é de R$ 38l,49.

Professor de educação infantil – B – o candidatoprecisa ter habilitação mínima de magistério – ensinomédio. Estão sendo oferecidas 57 vagas. A carga horária éde 25 horas semanais, para trabalhar com crianças de 04 a06 anos. Salário inicial de R$ 262,29.

Para o cargo de auxiliar de serviços de Centro deEducação Infantil (CEI), é necessário que o candidatotenha o ensino fundamental completo. Existem 28 vagas,para uma carga horária de 40 horas semanais, para atuarcom crianças de zero até 03 anos. O salário inicial é deR$ 230,82.

As provas, na primeira fase, serão de escrita e demúltipla escolha, sendo, esta última, composta de questõesde conhecimentos específicos, e a primeira, a discursiva,sendo de caráter eliminatório para os professores. Para osauxiliares de serviço gerais, as provas serão de múltiplaescolha, também eliminatórias, de português e matemática.As provas de títulos são de caráter classificatório.

INSCRIÇÃO DO CONCURSO PARA GUARDAE AGENTE MUNICIPAL

A inscrição para o concurso público paraadmissão de guarda municipal e agente de trânsito serárealizada no período de 13 a 17 de janeiro, das 08 às 17horas, na Faccaci, no bairro Monte Cristo, no prédio doCaic. Para o cargo de guarda municipal, a taxa deinscrição é no valor de R$ 20,00, e para agente de trânsitoé de R$30,00,a ser depositada no Banestes S/A – Agência115, conta número 8. 941.494 Faccaci/ConcursoPúblico/PMCI.

Para fazer a inscrição, o candidato precisa serbrasileiro nato ou naturalizado; ter idade mínima de 18anos; estar em dia com as obrigações eleitorais e com oserviço militar (homem); ter altura mínima de 1,68 mhomem e 1,65 m - mulher; não possuir antecedentescriminais, nem figurar como réu em processo criminal; nãoter sido demitido, licenciado ou excluído de órgãospúblicos civis ou militares, por motivos disciplinares ou deconduta inadequada; possuir escolaridade e habilitaçãoexigida para o exercício do cargo; possuir carteira dehabilitação, no ato da nomeação de, no mínimo, categoriaA/B e apresentar comprovante de conclusão de curso comexperiência no manuseio de arma de fogo, para o cargo deguarda municipal.

Estão sendo oferecidas 59 vagas, distribuídasentre a sede do município e os distritos de Burarama,Coutinho, Conduru, Córrego dos Monos, Itaóca, Pacotuba,São Vicente e Vargem Grande do Soturno e 09 vagas paraAgente de Trânsito.

D I Á R I O O F I C I A L

Sexta - Feira, 20 de Dezembro de 2002 E X E C U T I V O Diário Oficial do Município 1835 Página 2

PODER EXECUTIVO MUNICIPAL

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

JATHIR GOMES MOREIRAVice – Prefeito

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO

EDITADO pela:

DD AA TT AA CC II__________________________Empresa de Processamento de Dados do

Município de Cach. de Itapemirim.

Rua Joaquim Vieira, 23 – GuanduViva Shopping – 2º AndarCachoeiro de Itapemirim – ESCep. 29.300-784

A S S I N A T U R A S_____________

Trimestral .................. ... ...R$ 50,00Semestral .................. . ......R$ 100,00Anual .......................... .....R$ 200,00Publicações e Contatos____ (28) 3521-2001Diário Oficial (28) 3155-5203

TERMINA HOJE A INSCRIÇÃOPARA O CONCURSO PARA GARI

Os candidatos interessados emparticipar do Concurso Público para Garipodem fazer a inscrição até hoje (20/12), às17 horas, na sede da Faccaci, no prédio doCaic, no bairro Monte Cristo. A Prefeitura deCachoeiro está oferecendo 72 vagas paratrabalhar na cidade e nos distritos, comsalário inicial de R$ 200,00, para 40 horassemanais.

A taxa de inscrição é de R$15,00,que deve ser paga no Banestes S/A – Agência115 – conta número 8.941.494Faccaci/concurso/PMCI. No ato da inscrição,o candidato precisa apresentar comprovanteque está em dia com as obrigações militares eeleitorais; ser alfabetizado; ter no mínimo 18anos e ser brasileiro nato ou naturalizado.

ENCONTRO DE CORAIS NAESCADARIA DO CENCIARTE

Dentro da programação natalina deatividades culturais, aconteceu ontem(19/12), a partir das 18 horas, um Encontrode Corais, na escadaria do Cenciarte, noCentro da Cidade.

Na oportunidade, participaram do evento apresentando o seurepertório, incluindo músicas natalinas, os corais: Musical Acústico,Igreja Presbiteriana Central; Coral da Igreja Presbiteriana (RuaMoreira); Segunda Igreja Batista e Igreja Renovada de Cachoeiro.

Na próxima segunda-feira (23/12), a partir das 19 horas,acontecerá a apresentação do grupo “El Shaday”; celebração religiosaa cargo do Padre Joselito e uma Cantata de Natal, que está sendoorganizada pela Paróquia Nosso Senhor dos Passos. Todas asapresentações acontecerão na Praça Jerônimo Monteiro, no centro daCidade, ao lado do Cenciarte.

ALUNOS DAS OFICINAS SÓCIO - EDUCATIVASRECEBERAM CERTIFICADOS

A Secretaria Municipal da Criança, Adolescente e daJuventude entregou ontem (19/12), às 19 horas, no auditório daSemcaj, 400 certificados, aos alunos que concluíram os cursos dasoficinas sócio – educativas. Somente em 2002, mais de l.300 crianças,adolescentes e jovens, adquiriram formação pessoal e moral, atravésdas práticas esportivas e culturais, oferecidas pela Secretaria.

Desta feita, estão sendo entregues certificados aos alunos dasoficinas de bijuteria, capoeira, desenho artístico, judô, karatê, pinturaem tecido, pintura especial, teatro, tênis, vôlei e futebol.

FEIRA DE ARTESANATO NO FINAL DE SEMANA

O Departamento de Turismo, da Secretaria Municipal deCultura e Turismo, informou que a Feira de Artesanato aconteceráamanhã, dia 21, 22 e 23 / 24 de dezembro, em caráter especial, das 09às 21 horas, no calçadão em frente ao Teatro Municipal “RubemBraga”. Durante esses dias, o consumidor poderá encontrar ótimaopção de presente, de produtos confeccionados em madeira, pedras,contas, fios, bordados em geral e gastronomia.

FÉRIAS DA EDUCAÇÃO COMEÇA SEGUNDA – FEIRA

Os servidores, professores e alunos da Rede Municipal deEnsino entrarão em férias na próxima segunda – feira (23/12). A Sememanterá, durante as férias, servidores de plantão, para o atendimentodas emergências e prestação de informações, à sociedade.

Coordenadoria de Comunicação da PMCICoordenadora: Regina Monteiro

Jornalista: Marise FabberOficial Administrativo: Robson Sabadine

Sexta - Feira, 20 de Dezembro de 2002 E X E C U T I V O Diário Oficial do Município 1835 Página 3

ATOS DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL

LEI Nº 5379

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL AADOTAR O PROGRAMA DE COMBATE ÀVIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS EADOLESCENTES.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica por esta Lei autorizado o Chefe doExecutivo Municipal a implantar o Programa de Combateà Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes,objetivando a implantação de sistemas adequados eeficazes no que se refere à prevenção e intervenção naspolíticas e ações voltadas ao desenvolvimento social dacriança e do adolescente e de suas famílias.

Art. 2º - Fica autorizada a criação de uma redede atendimento formada por uma equipe multidisciplinarespecializada na área de violência doméstica envolvendoas Secretarias da Saúde, da Educação, da Cultura, doEsporte, de Trabalho e Habitação, de Ação Social e daCriança e do Adolescente, visando a elaboração depropostas de prevenção e intervenção nas famílias quenecessitarem.

Parágrafo único – A prevenção dar-se-á em trêsníveis, a saber:

I – Primário: elaboração de estratégia dirigida aoconjunto da população num esforço para reduzir aincidência ou o índice de ocorrência de novos casos deviolência doméstica, onde inclua programas específicosde :

a) pré-natal – que abordem a temática daviolência doméstica e reforcem os vínculos pais e filhos;

b) orientação familiar e apoio para pais e/ouresponsáveis;

c) capacitação e assessoria aos ConselheirosTutelares;

d) treinamento e capacitação voltados aosprofissionais das áreas sociais e das secretarias citadas nocaput deste artigo;

e) inclusão nas escolas municipais de módulospedagógicos sobre a violência doméstica nos currículos,de forma a envolver a criança, o adolescente e acomunidade escolar na discussão e reflexão sobre estatemática, na busca de solução para sua própria unidade;

f) sensibilização, desenvolvimento e execução decampanhas educativas publicitárias, através dos meios decomunicação, palestras, debates e outros meios deabordagem da violência doméstica que se fizeremnecessários;

g) incentivos à produção e/ou aquisição dematerial técnico sobre este tema, de modo a formar acervoacessível à comunidade;

h) formação de banco de dados sobre a situaçãoda violência doméstica, informatizando as informações eagilizando o diagnóstico e o prognóstico.

II – Secundário: deverá envolver o atendimentoda população de risco e a elaboração de um trabalho queinclua:

a) visitação domiciliar para promover cuidadosmédicos-sociais aos pais do grupo de risco;

b) otimização dos recursos já existentes, como oDisque-Criança, através de pessoal compatível ànecessidade, bem como os demais recursos materiais efinanceiros que se fizerem necessários;

c) subsídio através de auxílio material àsfamílias do grupo de risco;

d) reavaliação do atendimento já existente emregime de abrigo, adequando-o à realidade da demanda eampliação do atendimento em regime aberto através decreche, com especial atenção às crianças e famílias emsituação de risco.

III – Terciário: desenvolvimento de atendimentodirigido aos indivíduos agressores ou vítimas, visandoreduzir as conseqüências adversas da violência doméstica,com a implantação de abrigos para mulheres e seusfilhos, dotado de toda a infra-estrutura necessária ao bomatendimento das mesmas, com pessoal especializado.

Art. 3º - Para implementar este Programa deCombate à Violência Doméstica, o Executivo Municipal,poderá firmar convênio e/ou parceria com entidadesgovernamentais, inclusive com repasse de recursosfinanceiros e/ou cessão de pessoal.

Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 12 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

LEI Nº 5380

DISPÕE SOBRE PASSE LIVRE PARA PACIENTESCOM TUBERCULOSE E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:

Sexta - Feira, 20 de Dezembro de 2002 E X E C U T I V O Diário Oficial do Município 1835 Página 4

Art. 1º - Fica concedido PASSE LIVRE naslinhas de ônibus urbano e dos Distritos e localidades dointerior do município aos pacientes com tuberculose emtratamento no Centro de Referência e Infectologia “AbelSantana”.

Parágrafo único – Este benefício será concedidosomente durante o tratamento da tuberculose, sendonecessária a comprovação por laudo médico.

Art. 2º - Para atendimento do disposto no artigoanterior, as pessoas beneficiadas e/ou familiares deverãoprocurar o Centro de Referência e Infectologia “AbelSantana”.

Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 12 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

LEI Nº 5381

DENOMINA VIA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DECACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominada escadariaANGELINA GUILHERMINO DO NASCIMENTOque fica situada no bairro Coramara, ligando a Rua Mª.Emília Lesqueves à Avenida Francisco Cabral daFonseca.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 12 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

LEI Nº 5382

DENOMINA VIA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DECACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominada escadariaVALDECIR DUARTE COSTA que fica situada no

bairro Coramara, ligando a Rua Clementina de Jesus àRua Santos Francisco Cipriano.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 12 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

LEI Nº 5383

DISPÕE SOBRE O COMBATE AO RACISMO NOMUNICÍPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:

Art. 1º - O Poder Público Municipal, na área desua competência, assegurará meios eficazes que visemcoibir a prática de racismo.

Parágrafo único – O dever do Poder Públicocompreende:

I – a criação e divulgação dos meios decomunicação, de cujo espaço se utilize a administraçãopública, de programas de valorização da participação donegro na formação histórica e cultural brasileira e decombate às idéias e práticas racistas;

II – a reciclagem periódica dos servidorespúblicos, especialmente os de creche e escolasmunicipais, de modo a habilitá-los para o combate àsidéias e práticas racistas;

III – a punição ao agente público que violar aliberdade de expressão e manifestações das religiões afro-brasileiras;

IV – organizar a rede de ensino municipal,levando em conta as contribuições das diferentes culturase etnias para a formação do nosso povo;

V – o cancelamento, mediante processoadministrativo sumário, sem prejuízo de outras sançõeslegais, de alvará de funcionamento do estabelecimentoprivado, franqueado ao público, que cometer ato dediscriminação racial, salvaguardando os direitos dostrabalhadores;

VI – a representação proporcional dos gruposétnicos em todas as campanhas e atividades decomunicação do Município e de entidades que tenhaminvestimento político ou econômico na PrefeituraMunicipal;

VII – a adoção, no sistema público de saúde, deprocedimentos de detecção, nos primeiros anos de vida,de anemia falciforme e hipertensão, males cuja incidênciahá maior na população negra e acarretam repercussões nasaúde reprodutiva;

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VIII – o desenvolvimento de programas queassegurem igualdade de oportunidade e tratamento naspolíticas culturais do Município, tanto no que diz respeitono fomento à produção cultural, quanto na preservação damemória, objetivando dar visibilidade aos símbolos emanifestações do povo negro.

Art. 2º - Fica instituído no calendário oficial doMunicípio de Cachoeiro de Itapemirim, Dia Nacional daConsciência Negra, celebrado anualmente em 20 (vinte)de novembro.

Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data desua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições emcontrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 12 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

LEI Nº 5384

DENOMINA ESCADARIA PÚBLICA E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominada ESCADARIANICANOR DE SOUZA BELONHA, a escadaria queinicia na Rua Aldoziro Dutra, atravessa a Rua Omir LealBezerra e termina na Rua Edimo R. Costa, no BairroAgostinho Simonato nesta cidade.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 12 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

LEI Nº 5386

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO DIA MUNICIPALDO VOLUNTARIADO NO MUNICÍPIO DECAHOEIRO DE ITAPEMIRIM-ES, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituído Dia Municipal doVoluntariado na data de 24 de março de cada ano, noMunicípio de Cachoeiro de Itapemirim-ES.

Parágrafo único – Neste dia será realizada umaSessão Especial para prestar homenagem àqueles cidadãosque destacam-se pelo trabalho voluntário dedicado àentidades filantrópicas, governamentais e nãogovernamentais do Município.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação, revogadas as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 16 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

LEI Nº 5387

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO PRÊMIO“PROFESSOR DEUSDEDIT BAPTISTA” E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado ainstituir o Prêmio “PROFESSOR DEUSDEDITBAPTISTA” com a finalidade de valorizar e estimularexperiências inovadoras na área educacional ehomenagear o ilustre Professor Deusdedit Baptista.

Capítulo I

Das Disposições Gerais

Art. 2º - O Prêmio "Professor DeusdeditBaptista" é uma promoção da Prefeitura Municipal deCachoeiro de Itapemirim, através da Secretaria Municipalde Educação – SEME, que visa identificar, valorizar,disseminar e recompensar experiências deensino/aprendizagem de qualidade.

§1º - Será realizado anualmente, sendo apremiação entregue no mês de outubro do ano em curso.

§2º - Estará aberto a todos os professores doMunicípio de Cachoeiro de Itapemirim que desejaremparticipar.

§3º - Tem caráter exclusivamente de valorizaçãode trabalhos educativos, sem utilizar-se de sorteio oupagamento pelos concorrentes.

§ 4° - A premiação de que trata o “caput” desteartigo será concedido a três categorias, a saber:

I - Educação Infantil

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II - Ensino Fundamental

III - Ensino Médio

Seção IDa Inscrição e da Participação

Art. 3º - O período de inscrição serádeterminado anualmente pela Secretaria Municipal deEducação.

Art. 4º - A inscrição estará aberta paraexperiências de ensino/aprendizagem que possam sercomprovadas, relativas a qualquer disciplina, área doconhecimento ou conteúdo do currículo escolar.

§ 1° - A ficha de inscrição e demais orientaçõesserão encaminhadas às Unidades de Ensino em data a serestabelecida posteriormente pela SEME.

§ 2° - O professor que efetuar a sua inscriçãoreceberá um documento comprobatório da mesma.

§ 3° - O participante deve se inscrever com 1(um) só trabalho em forma de relato.

§ 4° - Os trabalhos enviados fora do períodoestabelecido ou com informações que firam esteregulamento serão desclassificados.

Art. 5º - O Prêmio “Professor DeusdeditBaptista" recompensará experiências deensino/aprendizagem de qualidade, independentemente daárea ou disciplina.

Seção IIDa Apresentação do Trabalho.

Art. 6º - O trabalho inscrito deverá ser feitoatravés de relato com até 100 (cem) linhas manuscritasou 7.000 (sete mil) caracteres digitados ou datilografados,de uma experiência de aprendizagem bem sucedidareferente a qualquer disciplina, área do conhecimento ouconteúdo do currículo escolar, devendo os 03 (três)primeiros classificados comprovar a execução dotrabalho.

Seção IIIDo Processo de Seleção e da Composição das

Comissões Julgadoras

Art. 7º - Serão selecionados como finalistas 03(três) trabalhos de professores, por categoria, sendo queem cada categoria será escolhido 01 (um) trabalhovencedor, que ganhará o PRÊMIO “PROFESSORDEUSDEDIT BAPTISTA”.

Art. 8º - O processo de seleção contará comuma comissão composta por professores e especialistas daárea abrangida pelo trabalho, indicados pela SEME.

Seção IVDa Análise dos Trabalhos

Art. 9º - A Comissão de Análise e Seleção, emtodas as etapas do processo seletivo, levará em contaos seguintes pontos:

I. Preocupação e empenho pela aprendizagem deconteúdos relevantes do currículo escolar;

II. Tratamento pedagógico interdisciplinar queleve em conta a realidade do aluno, de sua comunidade edo mundo atual;

III. Consistência pedagógica e clareza conceitual;

IV. Clareza, correção e objetividade do relato daexperiência de ensino/aprendizagem;

V. O contexto e os recursos usados para odesenvolvimento da experiência;

VI. Informações objetivas sobre os resultados deaprendizagem alcançados pelos alunos.

Art. 10 - Na avaliação dos trabalhos serávalorizada a presença de estratégias inovadoras notratamento de questões relacionadas ao processo deensino / aprendizagem;

Art. 11 - Será estipulado o prazo de 72 (setentae duas) horas para entrega do material comprobatório dos03 (três) primeiros trabalhos classificados de cadacategoria.

Seção VDos Prêmios

Art. 12 - A premiação dos primeiros lugaresserá feita através de troféu, diploma e assinatura por umano de revista pedagógica de sua preferência.

Seção VIDa Divulgação e Entrega dos Prêmios

Art. 13 - Os resumos dos 03 (três) trabalhosfinais serão publicados em jornal da cidade de Cachoeirode Itapemirim e Diário Oficial do Município.

Art. 14 - Os 03 (três) Professores do Ano, umpor categoria, serão homenageados na Festa do Professor.

Capítulo IIDas Disposições Finais

Art. 15 - Será de inteira responsabilidade dosparticipantes todos os ônus referentes a direitos autoraisde textos, imagens de fotos, vídeos e outros meios queacompanharem os trabalhos, bem como as autorizaçõesassinadas por seus autores.

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Parágrafo único No caso de imagens dealunos, a autorização deve ser assinada por pais ouresponsáveis.

Art. 16 - Os participantes deverão autorizar, noato da inscrição, o registro das atividades in loco, emforma de vídeo, filme e/ou fotos, de todos os aspectospedagógicos das experiências de ensino/aprendizagemrelatados nos trabalhos por eles inscritos.

Art. 17 - Todos os participantes autorizam aSEME, desde já, a utilizar, editar, publicar, reproduzir edivulgar por meio de jornais, revistas, televisão, cinema,rádio e internet, imagem e conteúdo e qualquer outrainformação, sem restrição de espécie alguma, porqualquer meio ou técnica e sem qualquer ônus para amunicipalidade, as experiências de ensino/aprendizagemrelatadas nos trabalhos por eles inscritos e as imagensmencionadas nos Artigos 15 e 16 deste Capítulo.

Art. 18 - Os materiais encaminhados pelosparticipantes não serão devolvidos, podendo ser utilizadospara fins educativos.

Art. 19 - É de inteira responsabilidade da SEMEa escolha da Comissão de Análise e Seleção, queindicará os finalistas e o Professor Premiado porcategoria, e cujas decisões são soberanas e irrecorríveis.

Art. 20 - Não poderão participar do Prêmio“Professor Deusdedit Baptista” funcionários da SEME -Unidade Central, nem integrantes da Comissão deAnálise e Seleção, bem como seus parentes.

Parágrafo único - As questões omissas naregulamentação do prêmio de que trata a presente Leiserão decididas pela SEME.

Art. 21 - A participação no Prêmio “ProfessorDeusdedit Baptista” implica na aceitação tácita eirrestrita deste regulamento.

Art. 22 - Esta Lei entrará em vigor na data dasua publicação, com os efeitos retroativos a 30 de agostode 2002, revogando-se as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 17 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

LEI Nº 5388

INSTITUI E REGULAMENTA O REGISTRO DOPATRIMÔNIO VIVO DE CACHOEIRO DEITAPEMIRIM (RPV-CI) E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA e PROMULGA a seguinte Lei:

CAPÍTULO IDa Instituição do Registro do Patrimônio Vivo – RPV-CI

Art. 1° - Fica instituído no âmbito daAdministração Pública Municipal, o Registro doPatrimônio Vivo de Cachoeiro de Itapemirim a ser feitoem livro próprio a cargo da Secretaria Municipal deCultura e Turismo, assistida neste mister, na formaprevista nesta Lei, pelo Conselho Municipal de Registrodo Patrimônio Vivo.

Parágrafo único – Será considerado PatrimônioVivo de Cachoeiro de Itapemirim (RPV-CI), para os finsdesta Lei, a pessoa natural ou grupo de pessoas naturais,dotado ou não de personalidade jurídica, que detenha osconhecimentos ou as técnicas necessárias para a produçãoe preservação de aspectos da cultura tradicional ou popularestabelecida em território municipal.

CAPÍTULO II

Dos Requisitos para Habilitação à Inscrição no RPV-CI

Art. 2º - Considerar-se-á habilitado para pedidode inscrição no RPV-CI, na forma desta Lei, os que,abrangidos na definição de Patrimônio Vivo de Cachoeirode Itapemirim, atenderem ainda os seguintes requisitos:

I – no caso de pessoa natural:

a) estar viva;

b) ser brasileira e residente no Município deCachoeiro de Itapemirim, há mais de 10 (dez) anos,contados da data do pedido de inscrição;

c) ter comprovado participação em atividadesculturais há mais de 10 (dez) anos, contados da data dopedido de inscrição;

d) estar capacitada a transmitir seusconhecimentos e técnicas para alunos ou aprendizes.

II – no caso de grupos:

a) estar em atividade;b) estar constituído sob qualquer forma

associativa, sem fins lucrativos, dotados ou não depersonalidade jurídica na forma da lei civil,comprovadamente há mais de 10 (dez) anos contados dadata da inscrição;

c) ter comprovado a participação em atividadesculturais há mais de 10 (dez) anos contados da data dainscrição;

d) estar capacitado a transmitir seusconhecimentos e técnicas para alunos ou aprendizes.

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§ 1º - O requisito da alínea “d” do inciso I docaput deste artigo poderá ser dispensado na hipótese deverificação de incapacidade física causada por doençagrave cuja ocorrência for comprovada mediante a examemédico-pericial com base em laudo conclusivo damedicina especializada, elaborado ou ratificado por juntamédica nomeada quando necessário pela Secretaria deSaúde do Município.

§ 2º - No caso de Grupos não dotados depersonalidade jurídica, a concessão da Inscrição no RPV-CI fica condicionada a aquisição, pelo grupo, depersonalidade jurídica na forma da lei civil, mantidos adenominação tradicional do grupo, o objeto cultural e afinalidade não lucrativa.

CAPÍTULO IIIDos Direitos Decorrentes da Inscrição no RPV-CI

Art. 3º - A inscrição no RPV-CI acarretará apessoa natural ou grupo inscrito exclusivamente osseguintes direitos:

I - uso do título de Patrimônio Vivo do Municípiode Cachoeiro de Itapemirim;

II - prioridade na análise de projetos por elesapresentados a Lei Rubem Braga de que trata a Lei nº3467, de 10 de julho de 1991.

Art. 4º - Os direitos atribuídos aos inscritos noRPV-CI, na forma prevista nesta Lei, terão naturezapersonalíssima e serão inalteráveis, não podendo sercedidos ou transmitidos, sob qualquer título, a cessionária,herdeiros ou legatários, todavia, não geram qualquervínculo de natureza administrativa para com o Município.

§ 1º - Os direitos atribuídos aos inscritos no RPV-CI, extinguir-se-ão:

I – pelo cancelamento da inscrição na formaprevista nesta Lei;

II – pelo falecimento do Inscrito se pessoanatural, ou;

III – pela sua dissolução, de fato ou de direito, nocaso de grupo com ou sem personalidade jurídica.

§ 2º - O quantitativo máximo de novas Inscriçõesno RPV-CI não excederá anualmente a 6 (seis) e o númerototal de inscrições ativas em qualquer tempo nãoultrapassará a 50 (cinqüenta).

CAPÍTULO IV

Dos Deveres Decorrentes de Inscrição no RPV-CI e doCancelamento da Inscrição

Art. 5º - Serão deveres dos Inscritos no RPV-CI,observando o disposto no Art. 2º desta Lei:

I - participar de programas de ensino-aprendizagem organizados pela Secretaria Municipal deCultura e Turismo, cujas despesas poderão ser custeadaspelo Município, visando transmitir para alunos ouaprendizes os conhecimentos e técnicas das quais foremdetentores;

II - ceder ao Município, para fins lucrativos denatureza educacional, em especial para documentação edivulgação e sem exclusividade em relação a outroseventuais cessionários que o inscrito houver por bemconstituir, os direitos patrimoniais de autor sobre osconhecimentos e as técnicas que detiver.

Art. 6º - Caberá a Secretaria Municipal deCultura e Turismo acompanhar o cumprimento, pelosinscritos no RPV-CI, dos deveres a eles atribuídos naforma prevista nesta Lei, bem como lhes prestar aassistência técnica e administrativa necessária ao bomdesempenho de suas atividades.

§ 1º - A cada 02 (dois) anos, até o final doexercício financeiro subseqüente ao biênio objeto deanálise, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismoelaborará relatório a ser apresentado ao Chefe do PoderExecutivo Municipal relativo ao cumprimento ou nãopelos inscritos no RPV-CI dos deveres a eles atribuídos naforma prevista nesta Lei.

§ 2º - Na elaboração do relatório de que trata oparágrafo anterior, a Secretaria Municipal de Cultura eTurismo assegurará aos candidatos inscritos no RPV-CI, odireito de ampla defesa para esclarecimento, pelo prazo de30 (trinta) dias, de qualquer exigência ou impugnaçãorelativa ao cumprimento dos deveres a eles atribuídos naforma prevista nesta Lei.

§ 3º - Não será considerado descumprimento dosdeveres atribuídos por esta Lei à impossibilidade, para oInscrito ou para número relevante de membros do grupoinscrito, de participar dos programas de que trata o inciso Ido art. 5º desta Lei, desde que tal impossibilidade tenhasido motivada por impedimentos legais ou profissionais,ou ainda, por incapacidade física causada por doençagrave, cuja ocorrência for comprovada mediante a examemédico-pericial especializado, com base em laudoconclusivo elaborado ou ratificado por junta médicaindicada pela Secretaria de Saúde do Município deCachoeiro de Itapemirim.

§ 4º - A aprovação pelo Chefe do PoderExecutivo Municipal, por 02 (dois) biênios consecutivosou por 03 (três) biênios alternados, de relatório de que tratao § 1º deste artigo, em que tiver ficado constatado odescumprimento de qualquer dos deveres atribuídos naforma prevista nesta Lei, implicará no cancelamentoimediato do registro do inscrito inadimplente junto aoRPV-CI.

§ 5º - De decisão do Chefe do Poder ExecutivoMunicipal que implicar o cancelamento de inscrição noRPV-CI, caberá recurso do interessado, com mero efeitodevolutivo, ao Conselho Municipal de Registro do

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Patrimônio Vivo que, apreciando-o, manterá ou reformaráa decisão recorrida.

CAPÍTULO VDo Processo de Registro no RPV-CI

Art. 7º - São partes legítimas para provocar ainstauração do processo de registro no RPV-CI:

I - o Secretário Municipal de Cultura e Turismo;

II - a Câmara Municipal de Cachoeiro deItapemirim;

III - a Associação de Folclore de Cachoeiro deItapemirim;

IV - as entidades sem fins lucrativos, sediadas noMunicípio de Cachoeiro de Itapemirim, que estejamconstituídas a pelo menos 02 (dois) anos nos termos da leicivil e que incluam entre suas finalidade a proteção aopatrimônio cultural e artístico municipais.

Art. 8º - Formulado o requerimento da Inscriçãopor parte legítima e instruído com anuência expressa docandidato ao registro no RPV-CI, acompanhado dosdocumentos que comprovem o atendimento dos requisitosprevistos nesta Lei, o Secretário Municipal de Cultura eTurismo, considerando habilitada à inscrição do candidato,mandará publicar edital no Diário Oficial do Município eem jornais de ampla circulação no Município, paraconhecimento público das candidaturas e eventualimpugnação por qualquer do povo, no prazo de 15 (quinze)dias, a contar da publicação.

§ 1º - De decisão do Secretário Municipal deCultura e Turismo que considerar o candidato inabilitadopara inscrição no RPV-CI, por não atender qualquer dosrequisitos previstos nesta Lei, caberá recursos dointeressado, com mero efeito devolutivo, ao ConselhoMunicipal de Registro do Patrimônio Vivo que,apreciando-o, manterá ou reformará a decisão recorrida.

§ 2º - Ultrapassado o prazo para reconhecimento eimpugnação de que trata o caput deste artigo, o ConselhoMunicipal de Registro do Patrimônio Vivo elaborarárelatório acerca da idoneidade da candidatura apresentada.

§ 3º - Na elaboração do relatório de que trata oparágrafo anterior, o Conselho Municipal de Registro doPatrimônio Vivo, assegurará aos candidatos à inscrição noRPV-CI o direito de ampla defesa, para esclarecimento,pelo prazo de 15 (quinze) dias, de qualquer exigência ouimpugnação relativa ao atendimento dos requisitosprevisto nesta Lei.

§ 4º - Caso o número de candidatos apresentadosconsiderados habilitados pelo Conselho de Registro doPatrimônio Vivo, de que trata o parágrafo 2º deste artigo,exceda o número máximo anual permitido de novasinscrições no RPV-CI, a comissão, no seu relatórioestabelecerá recomendações de preferência na Inscriçãocom base:

I - na relevância do trabalho desenvolvido pelocandidato em prol da cultura cachoeirense;

II - na idade do candidato, se pessoa natural, ouna antiguidade do grupo e,

III - na avaliação da situação de carência socialdo candidato.

§ 5º - Tendo sido considerado o candidato apto aoregistro no RPV-CI, conforme disposto na resolução doConselho Municipal de Registro do Patrimônio Vivo, deque trata o parágrafo anterior, o Secretário Municipal deCultura e Turismo, mediante ato próprio a ser Publicadono Diário Oficial do Município, determinará a Inscrição docandidato no RPV-CI.

§ 6º - A inscrição no RPV-CI produzirá efeitosfinanceiros a partir do primeiro dia do segundo mêssubseqüente à publicação do ato concessivo da inscrição.

CAPÍTULO VIDo Conselho de Registro do Patrimônio Vivo

Art. 9º - O Conselho de Registro do PatrimônioVivo terá a seguinte formação:

I - um representante do Poder ExecutivoMunicipal;

II - um representante do Poder LegislativoMunicipal;

III - um representante da Associação do Folclorede Cachoeiro de Itapemirim;

IV - um representante da Secretaria Municipalde Cultura e Turismo; e

V - três representantes escolhidos entre pessoasde notório saber e reputação ilibada na área de culturaespecífica, no Município.

CAPÍTULO VIIDas Disposições Gerais e Transitórias

Art. 10 – Todas as disposições relativas aoscandidatos à inscrição no RPV-CI ou aos nele inscritos,salvo disposição expressas em contrário, aplicam-seigualmente, no que couber, aos grupos candidatos àinscrição no RPV-CI ou nele inscritos.

Art. 11 – Todas as despesas decorrentes daexecução desta Lei correrão por conta das dotaçõesorçamentárias da Secretaria Municipal de Cultura eTurismo e consignadas no Orçamento-Programa doMunicípio de Cachoeiro de Itapemirim, ficando o Chefedo Poder Executivo autorizado, se necessário, proceder àsuplementação de recursos ou à abertura de créditoespecial.

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Art. 12 – O Poder Executivo, mediante Decreto,expedirá instruções para fiel execução desta Lei, bemcomo poderá delegar ao Secretário Municipal de Cultura eTurismo, competência para expedir atos normativoscomplementares.

Art. 13 – Esta Lei entrará em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 17 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

LEI Nº 5389

AUTORIZA AO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL APARTICIPAR DO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL,DESTINADO A IMPLEMENTAR O PROGRAMA DECRÉDITO PRODUTIVO POPULAR E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, APROVA e o Prefeito MunicipalSANCIONA a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo Municipalautorizado a associar o Município de Cachoeiro deItapemirim ao Programa de Crédito Produtivo Popular,operacionalizado pela Associação IntermunicipalCapixaba de Crédito (ASSINCRED), qualificada comoOrganização da Sociedade Civil de Interesse Público(OSCIP), no Ministério da Justiça.

Art. 2º - Para a consolidação de que trata odisposto no artigo anterior, fica, ainda, o Poder ExecutivoMunicipal autorizado, por Decreto, a abrir CréditoEspecial na Unidade Orçamentária 28.01 -SECRETARIA MUNICIPAL DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - SEMDEC,até o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para,mediante Convênio de Cooperação Financeira, procederao repasse à entidade em epígrafe, a título de participaçãofinanceira do Município no Programa de CréditoProdutivo Popular.

§ 1º - Os recursos serão oriundos da anulaçãoparcial de dotações das diversas Unidades Orçamentáriasda Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim,consignadas no orçamento vigente neste exercício e, senecessário, nos subseqüentes.

§ 2º - Poderão ser computados, ainda, como partedo Crédito Especial, os recursos financeiros advindos dosaldo disponível do Convênio firmado com o Banco deDesenvolvimento do Estado do Espírito Santo –BANDES, para implementação do Programa de Fomentopara Pequenos Negócios – Sub-Programa de Apoio aoSetor Informal (PROPEN – SEIN).

§ 3º - A operacionalização do Programa deCrédito Produtivo Popular será efetivada pela AssociaçãoIntermunicipal Capixaba de Crédito (ASSINCRED) porintermédio do Banco do Povo, mediante Termo deCooperação Técnico-Operacional a ser firmado entre aspartes.

Art. 3º - Os recursos financeiros do eráriomunicipal serão somados aos aportes do BNDES, doSEBRAE, de outros municípios consorciados, de pessoasfísicas e jurídicas e de organismos de cooperação técnica efinanceira, inclusive internacionais.

Art. 4º - Os recursos financeiros decorrentes dapresente Lei só poderão ser aplicados no território dejurisdição deste Município, que poderá disponibilizarmeios, como equipamentos e pessoal, em favor doconsórcio intermunicipal ora tratado, enquanto este não seconsolidar financeiramente.

Art. 5º - A liberação do recurso financeiro de quetrata a presente Lei, fica condicionada à participação doMunicípio com pelo menos três (3) membros no Conselhode Administração da mencionada entidade e, a criação daCOMISSÃO MUNICIPAL DE FISCALIZAÇÃO ECONTROLE FINANCEIRO do Programa de CréditoProdutivo Popular, a ser instituída e regulamentada porDecreto do Chefe do Poder Executivo Municipal.

Parágrafo único – A Coordenação Geral daComissão Municipal de que trata o “caput” deste artigocaberá ao Secretário Municipal da Fazenda.

Art. 6º - Esta Lei entrará em vigor na data da suapublicação, revogadas as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 17 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

CONVÊNIO Nº ...................

TERMO DE CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICO-FINANCEIRA QUE ENTRE SI CELEBRAM OMUNICÍPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM EASSOCIAÇÃO INTERMUNICIPAL CAPIXABA DECRÉDITO – ASSINCRED, ORGANIZAÇÃO DASOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO.

O MUNICÍPIO DE CACHOEIRO DEITAPEMIRIM, Pessoa Jurídica de Direito PúblicoInterno, com sede na rua Barão de Itapemirim, nº 14,Centro, cidade de Cachoeiro de Itapemirim, inscritono CNPJ sob o nº 27.165.588/0001-90, neste atorepresentado pelo seu Prefeito Municipal.................................................................... e peloProcurador Geral do Município

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......................................................................., nomeadoatravés do Decreto Municipal nº ............, doravantedenominada CONCEDENTE, e a ASSOCIAÇÃOINTERMUNICIPAL CAPIXABA DE CRÉDITO -ASSINCRED, Pessoa Jurídica de Direito Privado,sem fins lucrativos, CGC/CNPJ sob o nº02.887.440/0001-38, registrada sob o nº 480, livro A,do Cartório de Pessoas Jurídicas desta Comarca,qualificada como Organização da Sociedade Civil deInteresse Público, conforme consta do processo MJ nº08015.005962/2002-78 e do despacho da SecretáriaNacional de Justiça, de 03.05.2002, público no DiárioOficial da União de 08.05.2002, neste atorepresentada na forma de seu estatuto por............................................................................,doravante denominada CONVENENTE [OSCIP],com fundamento no que dispõe a Lei nº 9.790, de 23de março de 1999, e o decreto nº 3.100, de 30 de junhode 1999, resolvem firmar o presente TERMO DECONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICO -FINANCEIRA, que será regido pelas cláusulas econdições que seguem.

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

O presente TERMO DE CONVÊNIO DECOOPERAÇÃO TÉCNICO - FINANCEIRA tem porobjeto o programa de microcrédito e a suaimplementação no Município de Cachoeiro deItapemirim, realizando-se por meio do estabelecimentode vinculo de cooperação entre as partes.

SUBCLÁUSULA ÚNICA – O Programa deTrabalho poderá ser ajustado de comum acordo entreas partes, por meio de :a) registro por simples apostila,dispensando-se a celebração de termo Aditivo,quando se tratar de ajustes que não acarretemalteração dos valores definidos na Cláusula Quarta; eb) celebração de Termo Aditivo, quando setratar de ajustes que impliquem alteração dos valoresdefinidos na Cláusula Quarta.

CLÁUSULA SEGUNDA – DO PROGRAMA DETRABALHO, DAS METAS, DOS INDICADORES DEDESEMPENHO E DA PREVISÃO DE RECEITAS EDESPESAS

O detalhamento dos objetivos, das metas, dosresultados a serem atingidos, do cronograma deexecução, dos critérios de avaliação de desempenhocom os indicadores de resultados, e a previsão dereceitas e despesas, na forma do inciso IV do § 2º doArt. 10 da Lei nº 9.790/99, constam do Programa deTrabalho proposto pela CONVENENTE e aprovadopela CONCEDENTE, sendo parte integrante deste

TERMO DE CONVÊNIO, independentemente desua transcrição.

CLÁUSULA TERCEIRA – DASRESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES

São responsabilidades e obrigações, além dosoutros compromissos assumidos neste TERMO DECONVÊNIO:

I – Da OSCIP - CONVENENTE

a – executar, conforme aprovado pelaCONCEDENTE, o Programa de Trabalho, zelandopela boa qualidade das ações e serviços prestados ebuscando alcançar eficiência, eficácia, efetividade eeconomicidade em suas atividades; b – observar, no transcorrer da execução desuas atividades, as orientações emanadas daCONCEDENTE, elaboradas com base noacompanhamento e supervisão; c – responsabilizar-se integralmente pelacontratação e pagamento do pessoal que vier a sernecessário e se encontrar em efetivo exercício nasatividades inerentes à execução deste TERMO DECONVÊNIO, inclusive pelos encargos sociais eobrigações trabalhistas decorrentes, observando-se odisposto no art. 4º, inciso VI, da Lei 9.790, de 23 demarço de 1999; d – promover, até 28 de fevereiro de cada ano, apublicação integral na imprensa oficial do Municípiode extrato de relatório de execução física e financeirado TERMO DE CONVÊNIO, de acordo com omodelo constante do Anexo II do Decreto 3.100, de 30de junho de 1999; e – publicar, no prazo máximo de trinta dias,contados da assinatura deste TERMO DE CONVÊNIO,regulamento próprio contendo os procedimentos queadotará para promover a aquisição ou contratação dequaisquer bens, obras e serviços, observados osprincípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,publicidade, economicidade e da eficiência; f – indicar pelo menos um responsável pela boaadministração e aplicação dos recursos recebidos,cujo nome constará do extrato deste TERMO DECONVÊNIO a ser publicado pela CONCEDENTE,conforme modelo apresentado no Anexo I do Decreto3.100, de 30 de junho de 1999; e g – movimentar os recursos financeiros, objetodeste TERMO DE CONVÊNIO, em conta bancáriaespecífica indicada pela CONCEDENTE.

II – Da CONCEDENTE

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a - acompanhar, supervisionar e fiscalizar aexecução deste TERMO DE CONVÊNIO, de acordocom o Programa de Trabalho aprovado; b – indicar a CONVENENTE o banco para queseja aberta conta bancária específica paramovimentação dos recursos financeiros necessários àexecução deste TERMO DE CONVÊNIO; c – repassar os recursos financeiros aCONVENENTE nos termos estabelecidos naCláusula Quarta; d – publicar no Diário Oficial do Municípioextrato deste TERMO DE CONVÊNIO e de seusaditivos e apostilamentos, no prazo máximo dequinze dias após sua assinatura, conforme modelo doAnexo I do Decreto nº 3.100, de 30 de junho de 1999; e – criar Comissão de Avaliação para esteTERMO DE CONVÊNIO, composta por doisrepresentantes da CONCEDENTE e dois daCONVENETE; e f – prestar o apoio necessário a CONVENENTEpara que seja alcançado o objetivo deste TERMO DECONVÊNIO em toda sua extensão.

CLÁUSULA QUARTA – DOS RECURSOSFINANCEIROS

Para o cumprimento das metas estabelecidas nesteTERMO DE CONVÊNIO, a CONCEDENTE destinará ovalor global de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sendouma metade para ser repassada no corrente exercíciofiscal, decorrente da abertura de Crédito Especial doorçamento municipal vigente, utilizando-se dos recursosfinanceiros advindos do saldo disponível do Convêniofirmado com o Banco de Desenvolvimento do Estado doEspírito Santo (BANDES), para implementação doPrograma de Fomento para Pequenos Negócios - Sub-Programa de Apoio ao Setor Informal (PROPEN-SEIN), e a outra metade constante de dotaçãoorçamentária do exercício fiscal subseqüente, a serliberada em cinco parcelas mensais de R$ 20.000,00(vinte mil reais).

SUBCLÁUSULA PRIMEIRA – ACONCEDENTE, no processo de acompanhamento,fiscalização e supervisão deste TERMO DECONVÊNIO, poderá recomendar a alteração devalores, que implicará a revisão das metas pactuadas,ou recomendar revisão das metas, o que implicará aalteração do valor global pactuado, tendo como baseo custo relativo, desde que devidamente justificada eaceita pelas partes, de comum acordo, devendo,nestes casos, serem celebrados Termos Aditivos.

SUBCLÁUSULA SEGUNDA – Os recursosrepassados pela CONCEDENTE a CONVENENTE,enquanto não utilizados, deverão sempre quepossível ser aplicados no mercado financeiro,devendo os resultados obtidos serem revertidosexclusivamente à execução do objeto deste TERMODE CONVÊNIO.

SUBCLÁUSULA TERCEIRA – Havendoatrasos nos desembolsos previstos no cronogramaestabelecido no caput desta Cláusula, aCONVENENTE poderá realizar adiantamentos comrecursos próprios à conta bancária indicada pelaCONCEDENTE, tendo reconhecido as despesasefetivas, desde que em montante igual ou inferior aosvalores ainda não desembolsados e estejam previstasno Programa de Trabalho.

SUBCLÁUSULA QUARTA – Na hipótese deformalização de Termo Aditivo, as despesasprevistas e realizadas no período compreendidoentre a data original de encerramento deste TERMODE CONVÊNIO e à formalização da nova data deinício serão consideradas legítimas, desde quecobertas pelo respectivo empenho.

SUBCLÁUSULA QUINTA – As despesasocorrerão à conta do orçamento vigente e subseqüente,cujos créditos e empenhos serão indicados por meio de:

a) registro por simples apostila,dispensando-se a celebração de Termo Aditivo,quando se tratar apenas da indicação da dotaçãoorçamentária para o novo exercício, mantida aprogramação anteriormente aprovada; eb) celebração de Termo Aditivo, quandohouver alteração dos valores globais definidos nocaput desta Cláusula.

SUBCLÁUSULA SEXTA – A liberação derecursos de parcelas subsequentes à primeira, ficarácondicionada à comprovação das metas para o períodoimediatamente anterior à última liberação, medianteapresentação dos documentos constantes dos incisos I eIV do art. 12 do decreto nº 3.100, de 30 de junho de1999.

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CLÁUSULA QUINTA – DA PRESTAÇÃO DECONTAS

A CONVENENTE elaborará e apresentará aCONCEDENTE prestação de contas doadimplemento do seu objeto e de todos os recursos ebens de origem pública recebidos mediante esteTERMO DE CONVÊNIO, até 28 de fevereiro doexercício subseqüente e a qualquer tempo porsolicitação daquela. SUBCLÁUSULA PRIMEIRA – ACONVENENTE deverá entregar a CONCEDENTE aPrestação de Contas instruída com os seguintesdocumentos:

I – relatório sobre execução do objeto doTERMO DE CONVÊNIO , contendo comparativoentre as metas propostas e os resultados alcançados; II – demonstrativo integral da receita e despesarealizadas na execução do objeto, oriundos dosrecursos recebidos da CONCEDENTE , referentes aoobjeto deste TERMO DE CONVÊNIO, assinadospelo contabilista e pelo responsável daCONVENENTE indicado na Cláusula Terceira; III – extrato da execução física e financeirapublicado na impressa oficial do Município, deacordo com modelo constante do Anexo II do decreto3.100, de 30 de junho de 1999;

SUBCLÁUSULA SEGUNDA – Os originaisdos documentos comprobatórios das receitas edespesas constantes dos demonstrativos de que tratao inciso II, da Subcláusula anterior, ser arquivados nasede da CONVENENTE por, no mínimo, cinco anos,separando-se os de origem pública daqueles daorganização.

SUBCLÁUSULA TERCEIRA – Osresponsáveis pela fiscalização deste TERMO DECONVÊNIO, ao tomarem conhecimento de qualquerirregularidade ou ilegalidade na utilização dosrecursos ou bens de origem pública pelaCONVENENTE, darão imediata ciência ao Tribunalde Contas respectivo e ao Ministério Público, sobpena de responsabilidade solidária, consoante o art.12 da Lei 9.790, de 23 de março de 1999.

CLÁUSULA SEXTA – DA AVALIAÇÃO DERESULTADOS

Os resultados atingidos com a execução doTERMO DE CONVÊNIO devem ser analisados pelaComissão de Avaliação citada na Cláusula Terceira.

SUBCLÁUSULA ÚNICA – A Comissão deAvaliação emitirá relatório conclusivo sobre osresultados atingidos, de acordo com Programa deTrabalho, com base nos indicadores de desempenhocitados na Cláusula Segunda, e o encaminhará aCONCEDENTE, até 90 dias após o término desteTERMO DE CONVÊNIO.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA VIGÊNCIA E DAPRORROGAÇÃO

O presente TERMO DE CONVÊNIO vigorarápor dois anos, a partir da data de sua assinatura.

SUBCLÁUSULA PRIMEIRA – Findo o TERMODE CONVÊNIO e havendo adimplemento do objeto eexcedentes financeiros disponíveis junto aCONVENENTE, a CONCEDENTE poderá, com base naindicação da Comissão de Avaliação, citada na CláusulaSexta, e na apresentação de Programa de Trabalhosuplementar, prorrogar este TERMO DE CONVÊNIO,mediante registro por simples apostila ou requerer adevolução do saldo financeiro disponível.

SUBCLÁUSULA SEGUNDA – Findo o TERMODE CONVÊNIO e havendo inadimplemento do objeto erestando desembolsos financeiros a serem repassadospela CONCEDENTE a CONVENETE, este TERMO DECONVÊNIO poderá ser prorrogado, mediante TermoAditivo, por indicação da Comissão de Avaliação citadana Cláusula Sexta, para cumprimento das metasestabelecidas.

SUBCLÁUSULA TERCEIRA – Havendoinadimplemento do objeto com ou sem excedentesfinanceiros junto a CONVENENTE, aCONCEDENTE poderá, desde que não haja alocaçãode recursos públicos adicionais, prorrogar esteTERMO DE CONVÊNIO, mediante Termo Aditivo,

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por indicação da Comissão de Avaliação citada naCláusula Sexta, ou requerer a devolução dos recursostransferidos e/ou outra medida que julgar cabível.

SUBCLÁUSULA QUARTA – Nas situaçõesprevistas nas Subcláusulas anteriores, a Comissão deAvaliação deverá se pronunciar até trinta dias após otérmino deste TERMO DE CONVÊNIO, casocontrário, a CONCEDENTE deverá decidir sobre asua prorrogação ou não.

CLÁUSULA OITAVA – DA RESCISÃO

O presente TERMO DE CONVÊNIO poderáser rescindido por acordo entre as partes ouadministrativamente, independente das demaismedidas cabíveis, nas seguintes situações: I – se houver descumprimento, ainda queparcial, das Cláusulas deste TERMO DECONVÊNIO; II – unilateralmente pela CONCEDENTE se,durante a vigência deste TERMO DE CONVÊNIO, aCONVENENTE perder, por qualquer razão, aqualificação como “Organização da Sociedade Civilde Interesse Público”.

CLÁUSULA NONA –DA MODIFICAÇÃO

Este TERMO DE CONVÊNIO poderá sermodificado em qualquer de suas Cláusulas e condições,exceto quanto ao seu objeto, mediante registro porsimples apostila ou Termo Aditivo, de comum acordoentre os PARCEIROS, desde que tal interesse sejamanifestado, previamente, por uma das partes, porescrito.

CLÁUSULA DÉCIMA – DO FORO

Fica eleito o foro da Comarca de Cachoeiro deItapemirim para dirimir qualquer dúvida ousolucionar questões que não possam ser resolvidasadministrativamente, renunciando as partes aqualquer outro, por mais privilegiado que seja. E, por estarem assim, justas e acordadas,firmam as partes o presente TERMO DECONVÊNIO em 3 (três) vias de igual teor e forma epara os mesmos fins de direito, na presença dastestemunhas abaixo qualificadas.

Cachoeiro de Itapemirim, ............... de..................................... de ......................

---------------------- ----------------------------------CONCEDENTE CONVENENTE

Testemunhas:

Nome: ------------------- Nome:--------------------Endereço:--------------- Endereço:-----------------CPF nº-- ------------- CPF nº --------------------

DECRETO Nº 14.101

DECLARA DE UTILIDADE PÚBLICA PARA FINS DEDESAPROPRIAÇÃO, O IMÓVEL QUE MENCIONA EDÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,

DECRETA:Art. 1º - Fica declarado de utilidade pública, para

fins de desapropriação, o imóvel de propriedade de JOSÉERVATTI e s/m THEREZINHA CYPRIANOERVATTI, assim descrito e caracterizado:

“Uma área de terreno medindo 76,48m² (setenta eseis metros quadrados e quarenta e oito decímetrosquadrados), com 4,55m (quatro metros e cinqüenta e cincocentímetros) de frente, confrontando-se com a RuaJerônimo Ribeiro; por 4,00 (quatro metros) de fundos,confrontando-se com o Córrego Amarelo; lado direito com19,00m (dezenove metros) confrontando-se com a RuaIdália Rocha Cordeiro e lado esquerdo com 20,33m (vintemetros e trinta e três centímetros), confrontando-se comJosé Ervatti, situada na Rua Jerônimo Ribeiro, esquinacom a Rua Idália Rocha Cordeiro, no Bairro Amarelo,nesta cidade. Registrada no CRI desta Comarca sob o nº15.494 de ordem, Livro nº 2-CH, Ficha 94 e verso eInscrição Municipal nº 24.495.”

Art. 2° - A desapropriação a que se refere opresente Decreto se destina à ampliação de uma viapública, e, para concretização da medida, a municipalidadepoderá alegar urgência, na forma do artigo 15 do Decreto-Lei n° 3365/41, para fins de imissão provisória de posse.

Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Cachoeiro de Itapemirim, 11 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

PORTARIA N° 529/2002

O Prefeito Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estadodo Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO que, nesta época do ano, todas aspessoas promovem, entre grupos de amigos e familiares,encontros de confraternização e congraçamento, em razãodas comemorações natalinas e festejos com a passagempara um novo ano;

CONSIDERANDO que a Municipalidadetradicionalmente tem liberado seus servidores públicos,

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nos dias que antecedem o NATAL e ANO NOVO, dassuas atividades profissionais, para que os mesmos possamdar atenção especial aos seus familiares e às programaçõesespirituais e religiosas nesse tempo de ADVENTO eAÇÃO DE GRAÇAS pelo final de ano;

CONSIDERANDO que, nesta época, em especial, osmunícipes estão envolvidos com as compras de presentesnatalinos e outras atividades, não recorrendo aos serviçospúblicos colocados à sua disposição nas repartiçõesmunicipais e, portanto, a suspensão dos mesmos não traráqualquer prejuízo à coletividade, mas, ao contrário, irácontribuir para a economia das despesas públicas.

RESOLVE:

Considerar facultativo o ponto nos dias 24 e 31 dedezembro de 2002 em todas as repartições públicasmunicipais, exceto naquelas consideradas essenciais.

Cachoeiro de Itapemirim, 17 de dezembro de 2002.

THEODORICO DE ASSIS FERRAÇOPrefeito Municipal

SECRETARIA MUNICIPAL ADMINISTRAÇÃO

ESPÉCIE: Contrato nº 075/2002.OUTORGANTE PERMITENTE: MUNICÍPIO DECACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, através daSECRETARIA MUNICIPAL DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - SEMDEC.OUTORGADO PERMISSIONÁRIO: SINCONSUL –Sindicato das Indústrias de Confecções do Sul do Estadodo Espírito Santo.OBJETO: Permissão de Uso gratuito, de cárater precáriodo imóvel constituído do complexo de Armazenamentodo Extinto IBC, no município de Cachoeiro deItapemirim, denominado Armazéns do IBC, cuja posse foiadquirida através de Contrato de Cessão de Uso Gratuitofeito com União Federal, para instalação de “PóloIndustrial”, do ramo de confecções, visando incrementar oParque Industrial do Município de Cachoeiro deItapemirim e desenvolver projetos de geração de empregoe renda.

VIGÊNCIA: 10 anos a contar da data da assinatura docontrato.DATA DA ASSINATURA: 16/12//2002.SIGNATÁRIOS: Theodorico de Assis Ferraço - PrefeitoMunicipal, Mário Pires Martins Filho - Procurador Geraldo Município, Renato Ramos Magalhães– Titular daSecretária Municipal de Desenvolvimento Econômico –SEMDEC, Carlos Alberto Venial Prucoli– Presidente doSINCONSUL – Sindicato das Indústrias de Confecçõesdo Sul do Estado do Espírito Santo.PROCESSO: Prot. Nº 9466/2002.

PREFEITURA MUNICIPALPREFEITURA MUNICIPALPREFEITURA MUNICIPALPREFEITURA MUNICIPALDE CACHOEIRO DEDE CACHOEIRO DEDE CACHOEIRO DEDE CACHOEIRO DEITAPEMIRIM - ESITAPEMIRIM - ESITAPEMIRIM - ESITAPEMIRIM - ES

VAMOS COMBATER A DENGUE

Como COMBATER a Dengue -(Denuncie – 3155 - 5711)

• Destrua tampas, copos descartáveis, lata e

pneus velhos ou mantenha-os bem guardados, longe das

chuvas e colocados para coleta de lixo.

• Mantenha a água da piscina bem tratada e

sempre limpe as calhas e a laje da sua casa

principalmente a água acumulada das chuvas no terraço.

• Evite cultivar planta aquáticas e não tenha em

casa planta que acumulam água nas folhas, como

bromélias(gravatás). Não esqueça também de substituir

a água dos pratos de plantas por areia grossa molhada.

• Troque a água das jarras de flores

diariamente. Lave e escove bem os recipientes para

remover os ovos do mosquito que podem esta colados

nas paredes.

• Esvazie as garrafas que estão fora de uso e

guarde-as sempre de boca para baixo e em lugares

cobertos.

• Mantenha bem fechadas as caixas d'águas,

poços, latões, filtros e latas de lixo para não permitir a

entrada ou saída de mosquitos.

• Troque, todos os dias, a água dos bebedouros

de animais, lavando-os com escova ou bucha.

Lembre-se: a prevenção é sempre o melhorremédio

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