do · um momento de renovação”, declarou jorge monteiro, presidente da refit. “a refit chega...

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A cúpula da Universidade Brasil vive um clima de apreensão. Na última quinta-feira (6), o Tribunal de Contas do Município de São Paulo deter- minou um novo edital para a concessão do Pacaembu. A instituição de ensino, que entregou uma das propostas no processo de licitação, tem no estádio o seu principal projeto no esporte para os próximos anos. Em conversa com a Máquina do Esporte, um dia antes da decisão do Tribunal de Contas, o reitor da universidade, Fernando Costa, detalhou todo o projeto: será construída uma “universidade do esporte” dentro do complexo do Pacaembu. “O Pacaembu é fundamental para que possamos desenvolver esse projeto, a Universidade do Esporte. Não só com o futebol, mas também com o basquete, o O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO POR DUDA LOPES Universidade detalha plano para Pacaembu 1 NÚMERO DO DIA de dólares cada receberam Novak Djokovic e a japonesa Naomi Osaka pela conquista do Aberto dos EUA, neste final de semana 3,8 mi EDIÇÃO 1081 - SEGUNDA-FEIRA, 10 / SETEMBRO / 2018

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A cúpula da Universidade Brasil vive um clima de apreensão. Na última quinta-feira (6), o Tribunal de Contas do Município de São Paulo deter-minou um novo edital para a concessão do Pacaembu. A instituição de

ensino, que entregou uma das propostas no processo de licitação, tem no estádio o seu principal projeto no esporte para os próximos anos.

Em conversa com a Máquina do Esporte, um dia antes da decisão do Tribunal de Contas, o reitor da universidade, Fernando Costa, detalhou todo o projeto: será construída uma “universidade do esporte” dentro do complexo do Pacaembu.

“O Pacaembu é fundamental para que possamos desenvolver esse projeto, a Universidade do Esporte. Não só com o futebol, mas também com o basquete, o

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR DUDA LOPES

Universidade detalha plano para Pacaembu

1

N Ú M E R O D O D I A

de dólares cada receberam Novak Djokovic e a japonesa Naomi Osaka pela conquista do Aberto dos EUA, neste final de semana3,8mi

EDIÇÃO 1081 - SEGUNDA-FEIRA, 10 / SETEMBRO / 2018

vôlei, a natação. Ali vai ser o centro de radiação de termos acadêmicos para todo o Brasil. Do Pacaembu sairá todo o conteúdo”, contou Fernando Costa.

A proposta havia sido entregue junto com outros três concorrentes pela conces-são do estádio. Pela reforma, a Universidade Brasil investiria R$ 310 milhões, em projeto que inclui até a cobertura da arena para a realização de eventos diversos.

A composição da proposta ainda inclui a presença de uma construtora, com 15% do projeto, e o Santos, com, no mínimo, 5%. Caso queira investir mais, o clube poderia ter uma participação maior no local onde passaria a mandar seus jogos.

“Já temos estruturado todo o plano de negócios. Já acertamos o financiamento. Com 35 anos, o projeto se paga com tranquilidade”, garantiu Santos.

Segundo o reitor, já há uma série de parcerias para tocar cada modalidade den-tro do projeto. Para o futebol, há acordo com a Federação Paulista. Para o basque-te, o técnico e professor da FMU, Cláudio Mortari, ficaria como responsável, assim como José Roberto Guimarães no vôlei. No tênis, o nome não pôde ser revelado ainda, enquanto que na natação ainda não foi definido um profissional.

A ideia do projeto é servir como base de apoio a diversos segmentos do esporte, como a formação de atletas, a organização de eventos, profissionalização de árbi-tros e estruturação de projetos esportivos. O Pacaembu serviria como centro da universidade, com palestras e fóruns que serviriam aos cursos à distância.

“É forma para que todos os esportes olímpicos tenham um conteúdo acadêmico, uma metodologia com início meio e fim. Não é só ‘vamos ver se dá certo’. Não é assim. Isso não existe mais”, sentenciou Fernando Santos.

I M A G E M D A S E M A N A

BRASILEIRO THIAGO WILD VENCE O US

OPEN JUVENIL

O brasileiro Thiago Wild, de 18 anos, foi campeão do Aberto dos EUA juvenil; é a segunda vez que um brasileiro ganha um grand slam nessa

categoria. Wild, que é filho de tenista,

agora deixa o juvenil para tentar carreira na ATP, onde ocupa

hoje o 474° lugar

O P I N I Ã O

Pacaembu é a maior piada do paulistano

São Paulo e os paulistanos adoram se gabar de sua relativa superioridade econômica em relação ao restante do país. Deitado no berço esplêndido da falácia de “estado mais rico do Brasil”, da “cidade que move o país”, somos

capazes de produzir algumas aberrações fantásticas, que vão muito além de prefeitos que não cumprem o mandato e usam a cidade como trampolim para alçar cargos públicos maiores ou achar divertido pagar R$ 50 por um sanduíche.

Dentro da lógica de que o dinheiro é que manda em tudo, o paulistano tem uma predileção em querer privatizar tudo. Quando, em 2016, Fernando Haddad ousou fechar a avenida Paulista para carros aos domingos para abrir mais uma área pública de lazer, o paulistano tentou de todas as formas vetar uma aberração dessas, que feria o uso do carro particular em benefício daquilo que costumamos chamar de “pessoas”.

O caso do estádio do Pacaembu é o melhor exemplo de como não consegui-mos pensar em soluções púbicas para ge-rar benefício à população. Não existe um evento organizado pela prefeitura que seja dentro do estádio. Sim, os moradores do bairro tentam ao máximo boicotar o uso do estádio por terceiros, tanto que conse-guiram, na microgestão Doria, proibir o acesso às áreas internas do estádio ao pú-blico que não é morador do bairro. Mas imagine quão ilógico é a prefeitura ter

uma área para realizar atividades e simplesmente não planejar seu uso pelo público. É basicamente você ter um parque, mas só abri-lo a moradores do bairro e locatários.

Quando o Corinthians deixou de jogar no Pacaembu para ir atrás do sonho da casa própria, a cidade de São Paulo viu-se diante de um dilema. O que fazer com o estádio? Vale lembrar que foram os vereadores que proibiram a concessão do local para o clube paulista, que até então queria um estádio mais moderno para poder fazer mais dinheiro e reinvestir dentro do próprio time, à liderado por Ronaldo Fenômeno.

Hoje, com uma prefeitura que pensa apenas na privatização, a única solução para o Pacaembu é ser entregue para alguém que consiga planejar ordenadamente no que fazer do estádio, mas sabendo que, para isso, o futebol precisará deixar de ser o carro--chefe do espaço. Se der certo, será um caso inédito na história da gestão de arenas.

A quem ama o projeto de estado mínimo, porém, fica o aviso. O futebol brasi-leiro é gerenciado dessa forma pela CBF Já as ligas americanas poderiam ser a melhor expressão de como funcionaria um estado bem atuante dentro de um ecossistema...

Estádio é como se você tivesse um

parque que só abre para moradores do

bairro ou para quem pagar aluguel

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

Mediapro assina com Conmebol por

Libertadores

O Coritiba fechou um novo pa-trocínio até o final do ano. A em-presa de mobilidade urbana 99 es-tampará a barra de trás da camisa coxa-branca e trará uma série de benefícios para os sócios e os torce-dores do clube paranaense.

Pelo acordo, a 99 também terá acesso a uma série de propriedades ofertadas pelo clube, como placas de publicidade no campo, exposição nos backdrops durante as entrevis-tas e ativações com torcedores.

Um dos principais focos da par-ceria é valorizar a experiência dos torcedores com uma solução de mobilidade em dias de jogos no es-tádio Couto Pereira, minimizando a busca por vagas para carros.

C O R I T I B A F E C H A PAT R O C Í N I O E T E R Á A P L I C AT I V O 9 9 N A C A M I S A

A Jeunesse, empresa americana es-pecializada em produtos que atrelam beleza e bem-estar a inovação e tec-

nologia, anunciou nesta quinta-feira (6) a renovação de seu contrato de patrocínio com as equipes de vôlei

masculino e feminino do Sesc RJ. Os valores e a duração do novo acordo

não foram divulgados. “Acreditamos que o esporte é um dos pilares que

pode transformar a vida das pessoas”, afirmou Paloma Doro, gerente de

marketing e vendas da Jeunesse Brasil.

JEUNESSE RENOVA

PATROCÍNIO ÀS EQUIPES DE VÔLEI DO SESC

POR REDAÇÃO

A empresa de mídia espanhola Mediapro assinou na quin-ta-feira (6) um contrato de quatro anos com a Confedera-ção Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Pelo acordo, a Mediapro será responsável por produzir e fornecer o sinal internacional da Copa Libertadores, da Copa Sul-Americana e da Recopa Sul-Americana até o final de 2022.

A parceria prevê que um centro de produção exclusivo será montado no centro de Buenos Aires, capital argentina, e dis-tribuirá 263 partidas para os dez países filiados à entidade (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Para-guai, Peru, Uruguai e Venezuela). Os valores da negociação não foram divulgados.

De acordo com a Mediapro, os sinais distribuídos estarão disponíveis em português, inglês e espanhol, e contarão com destaques, conteúdos de redes sociais e vídeos promocio-nais dos três torneios.

Vale lembrar que este é o segundo acordo assinado entre Conmebol e Mediapro em pouco mais de um mês. No final de julho, a empresa de mídia espanhola ganhou o direito de fornecer a tecnologia de arbitragem de vídeo (VAR) para as competições organizadas pela entidade sul-americana.

O contrato é válido para o restante da temporada 2018 e também a de 2019, a primeira com final única na Liberta-dores. Ele inclui, além dos três torneios de clubes, a Copa América, principal competição entre seleções do continente, que será disputada no Brasil no ano que vem.

POR ERICH BETING

O Vasco fechou na última quinta-feira (6) seu terceiro patrocínio em pouco mais de um mês. Após estampar as costas com a Zoom e a barra de trás com a Yes!, agora foi a vez das mangas. Quem ocupará o espaço será a Refit, maior refinaria de petróleo privada do país e que tem sua sede no próprio Rio de Janeiro.

“O patrocínio ao Vasco é uma parceria que fortalecerá a agremiação cruz-maltina e possibilitará à Refit aumentar significativamente a exposição de sua marca em um momento de renovação”, declarou Jorge Monteiro, presidente da Refit.

“A Refit chega ao clube em um momento importante. É a quinta marca que colo-camos na nossa camisa, todas de empresas privadas, o que mostra que o trabalho árduo de inserir o Vasco de novo no mercado publicitário vem dando retorno e sendo reconhecido”, disse o vice-presidente de marketing do Vasco, Bruno Maia.

“Desde o início da nossa gestão, temos trabalhado para aumentar a valorização, aumentar a credibilidade e isso tem sido bastante positivo. A Refit acreditou neste trabalho, se associa ao clube e passa a fazer parte do patrocínio estampado na nossa camisa”, disse Alexandre Campello, presidente do Vasco.

Apesar do anúncio feito no dia em que o clube enfrentava o América-MG, a mar-ca da Refit só passou a aparecer no uniforme no jogo do último domingo, diante do Vitória, em Salvador. O clube carioca acabou derrotado por 1 a 0.

De acordo com o Vasco, como uma forma de celebrar a parceria, válida até dezembro, a Refit ocupará o espaço máster nos próximos dois jogos da equipe, primeiro diante do Vitória e, depois, no clássico contra o Flamengo.

Vasco fecha com refinaria Refit

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POR REDAÇÃO