documento protegido pela lei de direito autoral · 2012-11-14 · para lawrence appley, apud silva...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
COMO RETER TALENTOS NAS ORGANIZAÇÕES
Por: Monielly de Carvalho Mayrink Perez
Orientador
Prof. Antonio Fernando Vieira Ney
Belo Horizonte
2008
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2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
COMO RETER TALENTOS NAS ORGANIZAÇÕES
Apresentação de monografia à Universidade
Cândido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão de
Recursos Humanos
Por: Monielly de Carvalho Mayrink Perez
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pelas oportunidades
e pela perseverança e, sobretudo,
pelas pessoas maravilhosas que
fazem parte da minha vida.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais e ao
meu marido, que sempre me apoiaram
em tudo.
5
RESUMO
A Administração é uma ciência que serve de apoio às tomadas de
decisão. Sua importância já era conhecida desde a antiguidade, segundo
registros encontrados na Suméria, no Egito e na Babilônia.
De acordo com Lawrence Appley, apud SILVA (2001) “Administração é o
alcance de resultados por meio dos esforços de outras pessoas.” (p.6).
Portanto, ela deve ser capaz de estudar maneiras para melhor aproveitar o
capital humano e alcançar objetivos.
Duas ferramentas da administração para isso são o treinamento e a
motivação. O treinamento é um processo ou um conjunto de processos que
visam cultivar no funcionário conhecimentos, hábitos, atitudes e técnicas de
maneira que sua produção aumente e ele se sinta satisfeito (WAHRLICH,
1960). O treinamento é importante para adequar o funcionário às suas novas
atividades, redesenhar funções na organização, atualizar os funcionários e dar
suporte ao plano de carreira.
A motivação por sua vez é, segundo Berelson e Steiner, apud LOPES
(1980) “Um estado que dá energia, torna ativo ou move (daí motivação) e que
dirige ou canaliza o comportamento em direção a objetivos”. (p.3). Deve ser
avaliada sob três óticas: sob a ótica Monetária, avaliando que o funcionário não
se motiva apenas pelo dinheiro; sob a ótica Atitudinal, considerando que um
indivíduo satisfeito tem mais atitude que um insatisfeito; e sob a ótica
Situacional, que afirma que o comportamento deve ser analisado de acordo
com a situação.
6
METODOLOGIA
O presente trabalho trará uma abordagem geral de como as
organizações devem proceder para manter seu pessoal qualificado e por mais
tempo trabalhando na organização.
Para tanto, o primeiro passo foi a pesquisa bibliográfica feita em diversos
livros que tratam do assunto. Em seguida, foi feita pesquisa em revistas e
Internet.
Para ilustrar o trabalho foram anexados estudos de caso de empresas
reais que tratam dos assuntos motivação e treinamento.
No intuito de deixar o trabalho mais consistente, foi aplicado questionário
para medir o nível de motivação em trabalhadores de diferentes áreas.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - Contextualização 10
1.1 – Conceito de Administração 10
1.2 – Histórico da Administração 11
1.3 – Cenário atual das empresas 12
CAPÍTULO II - O treinamento e a motivação 14
2.1 – Conceito de Treinamento 14
2.2 – Conceito de Motivação 15
CAPÍTULO III - A utilização do treinamento e da
motivação para reter talentos nas organizações 19
3.1 – Utilizando o Treinamento 19
3.2 – Utilizando a Motivação 22
3.2.1 – Técnicas Motivacionais 23
3.2.1.1 – Técnica Monetária 23
3.2.1.2 – Abordagem Atitudinal 24
3.2.1.3 – Abordagem Situacional 25
3.2.2 – Atitudes desmotivadoras 26
CONCLUSÃO 40
ANEXOS 42
Anexo 1 - Internet 43
1.1 – Diminuição do índice de
absenteísmo e rotatividade na empresa 43
1.2 – Aproveitamento máximo dos
Treinamentos 49
Anexo 2 - Questionários 55
BIBLIOGRAFIA 76
ÍNDICE 78
FOLHA DE AVALIAÇÃO 80
8
INTRODUÇÃO
Este trabalho trará como temas centrais o treinamento e a motivação de
pessoal, de forma a responder a seguinte questão: “É possível reter talentos
nas organizações utilizando técnicas de treinamento e motivação?”.
Tal questionamento deve-se à grande rotatividade de funcionários nas
empresas, ou seja, muitos trabalhadores têm se desligado de suas empresas
sem motivo aparente.
O objetivo deste trabalho, portanto, será estudar as variáveis de
treinamento e motivação, bem como analisar de que maneira elas podem
contribuir para a retenção de bons profissionais.
Uma das hipóteses para se reter talentos é considerar que o treinamento
melhora a qualidade da mão-de-obra, mantém os funcionários motivados e,
consequentemente, diminui a rotatividade.
No primeiro capítulo será feita a contextualização do assunto, fixando
conceitos importantes do que vem a ser a Administração, fazendo um breve
relato do surgimento desta ciência e, por fim, apontando o cenário atual das
empresas.
No segundo capítulo do trabalho serão tratados os temas centrais:
treinamento e motivação, conceituando e explicando cada um deles.
Finalmente, no terceiro capítulo será abordada a questão principal: como
utilizar o treinamento e a motivação para reter talentos nas organizações.
Serão levantadas técnicas de treinamento, explicando-se cada uma delas e
bem como o passo-a-passo. Também serão abordadas técnicas de motivação.
9
“A motivação relaciona-se intimamente com a
personalidade do homem e com seu
desenvolvimento mental, emocional, profissional e
social. Ela incita as pessoas a se superarem e a
tenazmente persistirem na consecução do objetivo
a que visam. Promover essa motivação positiva e
canaliza-la em benefício das pessoas e da
organização a que servem, portanto, parece de
inquestionável relevância para o êxito de qualquer
empreendimento coletivo humano”. (LOPES,
1980, p.143)
10
CAPÍTULO I
CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1 Conceito de Administração
A Administração é uma atividade de suma importância a todos os
empreendimentos humanos, servindo de apoio às tomadas de decisão. Alguns
conceitos valem a pena serem conhecidos para que se tenha uma idéia maior
do que vem a ser exatamente a Administração.
Segundo George Terry, apud SILVA (2001) “Administração é um
processo distinto, que consiste no planejamento, organização, atuação e
controle, para determinar e alcançar os objetivos da organização pelo uso de
pessoas e recursos” (p.6).
Para Lawrence Appley, apud SILVA (2001) “Administração é o alcance
de resultados por meio dos esforços de outras pessoas” (p. 6).
E, ainda, para Peter Drucker, apud SILVA (2001) “Administração é
simplesmente o processo de tomada de decisão e o controle sobre as ações
dos indivíduos, para o expresso propósito de alcance de metas
predeterminadas” (p. 6).
Resumindo, administração é a atividade de planejar, organizar, executar
e controlar recursos com o intuito de se atingir algum objetivo.
11
1.2 Histórico da Administração
A importância da Administração se confirma na descoberta de registros
históricos. Documentos escritos há 5000 anos foram encontrados na Suméria e
comprovam as práticas administrativas desde aquela época. O controle
tributário era feito através da escrita – foi a primeira utilização do inventário - e
os Sacerdotes tinham que prestar contas de sua gestão ao sumo Sacerdote.
Ainda conforme Silva (2001), no Egito a construção da pirâmide de
Quéops envolveu mais de cem mil trabalhadores durante vinte anos,
necessitando de 2.300.000 blocos de 2,5 toneladas cada um. Obviamente esse
empreendimento gigantesco só foi possível graças ao planejamento
administrativo.
Ainda no Egito, um livro escrito por Ptah-hotep em 2.000 a.C. orienta seu
filho sobre o comportamento de liderança: “Declara o teu negócio sem
encobrimento, nem disfarces. Deve se dizer francamente o que se sabe e o
que não se sabe. O chefe deve ter em mente os dias que estão por vir. Grande
é aquele cujos conselheiros são grandes”.
Também há registros de práticas administrativas na Babilônia, onde
criou-se o “Código de Hamurabi” que eram leis que versavam sobre a
propriedade particular e a rural, o comércio, os negócios, a família e o trabalho.
Um exemplo é a instituição do salário mínimo onde se vê “Se um homem aluga
um trabalhador do campo, pagar-lhe-á 8 gus de cereal por ano”. Mas, o
exemplo mais forte da visão administrativa daquele povo é a noção de controle
identificada na seguinte lei: “Se um homem entrega a outro prata, ouro, ou
qualquer coisa em depósito, seja o que for, mostrá-lo-á a uma testemunha,
combinará os termos do contrato e fará então o depósito”. O Código de
Hamurabi vigorou de 2000 a 1700 a.C.
12
1.3 Cenário atual das empresas
Antigamente, as pessoas se dedicavam mais ao trabalho e estavam
dispostas a encarar desafios. Atualmente, o cenário é diferente: o que se tem
visto é uma diminuição do envolvimento das pessoas com o trabalho, bem
como a diminuição da motivação em relação ao mesmo (FELLIPE, 2007).
A principal causa desta falta de motivação é que o trabalho deixou de
ser fonte de prazer e passou a ser um meio de sobrevivência. Hoje as pessoas
não mais trabalham com aquilo que gostam ou que têm aptidão, mas sim, com
o que há disponível – ressalta-se aqui a falta de emprego.
Segundo Felippe (2007), um forte indicador da desmotivação é a
diminuição da jornada de trabalho. Assim, quando há crise de motivação os
funcionários querem permanecer menos tempo no ambiente de trabalho.
Outro fator que tem contribuído para a desmotivação é o medo da
punição presente em muitas organizações. E quando o funcionário não se
sente à vontade para opinar e dar sugestões, sua criatividade fica restrita
gerando desinteresse.
Santos (2007) observou que nas consultorias de treinamento existem
atualmente colaboradores que não sabem sua verdadeira missão dentro da
organização. Com isso, eles não têm visão de futuro e tampouco conseguem
alcançar seus objetivos. Uma dica seria praticar o auto-conhecimento como
fonte de motivação. Para tanto, os colaboradores devem ter em mente seus
objetivos pré-estabelecidos e os respectivos planos de ação com períodos
definidos.
Em entrevista realizada pelo site RH.com.br com César Romão,
presidente por 20 anos de uma grande empresa brasileira de metalurgia,
quando se perguntou o que os profissionais esperam das empresas quando se
13
fala em motivação, a resposta foi “Mais respeito”. Para César, muitas empresas
estão tratando seus funcionários como cobaias ao implantar processos de
treinamento ainda desconhecidos. Segundo ele, alguns processos
motivacionais são como verdadeiros “parques de diversão”, que duram apenas
um fim de semana num acampamento e ainda colocam em risco a segurança
dos funcionários.
Quando perguntado se as empresas estão compreendendo as
expectativas dos profissionais, César Romão responde que são poucos os
gerentes de RH no Brasil que entendem de processos motivacionais. Segundo
ele, a maioria se deixa influenciar por vivências motivacionais de outras
empresas, e que alguns desses processos são feitos por pessoas
despreparadas. Outro ponto destacado pelo entrevistado é que as empresas
hoje estão focando seus treinamentos mais para planos estratégicos do que
para o desenvolvimento de conhecimento.
Em resposta a outra pergunta, Romão diz que a maior dificuldade na
implantação de um programa motivacional é a falta de conhecimento no
assunto por parte de quem contrata e implanta o projeto, pois muitas vezes se
deixa influenciar por notícias de outras empresas.
Finalmente, o entrevistado afirma que atualmente as empresas ainda
são vistas de forma paternalista pelos funcionários, e que aquelas vêem os
funcionários unicamente como meios de lucros.
CAPÍTULO II
O TREINAMENTO E A MOTIVAÇÃO
2.1 Conceito de Treinamento
De acordo com Wahrlich (1960), o treinamento é um processo ou um
conjunto de processos que visam cultivar no funcionário conhecimentos,
hábitos, atitudes e técnicas de maneira que sua produção aumente e ele se
sinta satisfeito. Logo, o treinamento busca a eficiência no trabalho já
desenvolvido e/ou a qualificação em atividades diferentes.
O treinamento é importante por vários motivos:
- para adequar o novo funcionário às atividades que irá desenvolver, visto que
foi selecionado pelas suas qualificações gerais;
- para redesenhar as funções da organização que mudam constantemente –
sobretudo acompanhando o mercado;
- para manter o funcionário atualizado quanto a novos conhecimentos, técnicas
e atitudes desejadas;
- para ajustar o funcionário às peculiaridades do cargo;
- para dar suporte ao plano de carreira da empresa – prática que está se
tornando comum nas organizações;
- para criar mão-de-obra especializada quando há pouca ou nenhuma oferta no
mercado de trabalho.
O treinamento deve ser responsabilidade da administração superior,
mas também dos órgãos especializados, como a área de Recursos Humanos,
e da chefia imediata (WAHRLICH, 1960). No caso da chefia imediata, a
responsabilidade pelo treinamento se justifica pelo fato de que o chefe é o
responsável direto pela produção; dessa forma, as instruções só podem ser
15
cumpridas por quem for capacitado para tal. Além disso, é o chefe a pessoa
que mais conhece seus subordinados e, portanto, o que sabe das reais
necessidades de treinamento. A responsabilidade dos órgãos especializados
está na premissa de que são esses órgãos que conhecem a metodologia de
treinamento, conseguem identificar as necessidades comuns a vários setores e
alertam os chefes sobre as necessidades e oportunidades. Já a administração
superior define as políticas gerais de treinamento, de acordo com o que
esperam da organização, e coordenam os demais responsáveis pelo
treinamento.
Sem dúvida uma empresa que promove o treinamento constante – e
acima de tudo eficaz - tem como benefícios/ resultados:
- redução do desperdício;
- redução do tempo de aprendizagem;
- redução do custo de conservação dos equipamentos;
- aperfeiçoamento do trabalho;
- redução de gastos com serviços extraordinários;
- redução de reclamações;
- melhoria do moral dos funcionários;
- redução de acidentes;
- melhoria da qualidade dos produtos/serviços;
- redução de absenteísmo;
- melhoria na comunicação.
2.2 Conceito de Motivação
O estudo de motivação remonta a Antiguidade, quando já se observava
que o homem nem sempre age racionalmente. Muitas vezes seu
comportamento baseia-se em sentimentos como: amor, inveja, ódio, simpatia,
ciúme, etc. (LOPES, 1980). Um bom conceito de motivação é:
16
“Um motivo é um estado interno que dá
energia, torna ativo ou move (daí motivação) e
que dirige ou canaliza o comportamento em
direção a objetivos.”
(BERELSON & STEINER, apud LOPES, 1980, p.3)
Segundo Lopes (1980) o processo motivacional é composto por três
elementos interdependentes:
- Necessidades: surgem em situações de desequilíbrio fisiológico ou
psicológico;
- Estímulos ou impulsos: surgem para aliviar as necessidades. Os impulsos são
deficiências com direção e os estímulos orientam a ação;
- Objetivos: aliviam as necessidades e reduzem o estímulo ou o impulso. O
alcance de um objetivo tende a restaurar o equilíbrio.
Identificar o que motiva um indivíduo é extremamente difícil, pois:
- o comportamento difere de cultura para cultura e de pessoa para pessoa;
- os motivos semelhantes podem se manifestar de maneiras diferentes;
- um comportamento pode significar vários motivos;
- os motivos podem se expressar disfarçadamente.
Para facilitar essa análise do real motivo, é importante saber que
existem três tipos: motivos primários, gerais e secundários. Os motivos
primários também podem ser chamados de fisiológicos, e não resultam de
aprendizagem. São classificados em:
- Motivos positivos ou de suprimento: relacionados a deficiências
homeostáticas do organismo. Ex: fome, sede, sono.
- Motivos negativos ou de fuga: resulta de estímulos prejudiciais ou nocivos.
Ex: dores.
- Motivos referentes à manutenção das espécies: estimulam a reprodução
sexual para a proteção dos seres humanos.
17
Os motivos gerais, segundo Lopes (1980), também não resultam de
aprendizagem, mas diferenciam-se dos primários porque não têm base
fisiológica. São eles:
- Capacidade: partindo do pressuposto que todo organismo consegue interagir
com o ambiente, o ser humano tem a necessidade de se sentir capaz de fazer
as coisas acontecerem;
- Afeto: associa-se ao motivo primário de manutenção da espécie pelo ato
sexual, e ao motivo secundário de afiliação;
- Curiosidade, manipulação e atividade: o ser humano tem uma característica
nata de curiosidade, sendo que, se essa curiosidade for reprimida as atividades
ficarão estagnadas.
Finalmente, os motivos secundários que são aqueles aprendidos
(LOPES, 1980). Classificam-se em:
a) Poder: o esforço para se compensar sentimentos de inferioridade é apoiado
pelo impulso inato de poder;
b) Afiliação: é a união das pessoas em momentos de crise, medo ou perigo;
c) Status: levam as pessoas a terem prestígio social/ profissional e à
segurança. São determinados pelos valores e papéis de cada um dentro da
sociedade;
d) Realização: é subdividida em:
- riscos moderados: o indivíduo que tem um senso de realização elevado
assume riscos moderados, baseado no bom senso. Já aquele que arrisca
muito ou quase nada possui senso de realização baixo;
- feedback imediato: quem tem senso de realização elevado busca
atividades com feedback imediato;
- completação: completar a tarefa para a qual foi incumbido gera satisfação
em quem tem senso de realização elevado.
- preocupação com o objetivo: quem tem senso de realização elevado não
desiste de seus objetivos até alcançá-los.
18
e) Dinheiro: é através do dinheiro que grande parte das motivações se
concretiza;
f) Segurança: muito comum em sociedades desenvolvidas, onde as constantes
mudanças geram necessidade de segurança nos indivíduos.
19
CAPÍTULO III
A UTILIZAÇÃO DO TREINAMENTO E DA MOTIVAÇÃO
PARA RETER TALENTOS NAS ORGANIZAÇÕES
3.1 Utilizando o treinamento
Como se vê, dentre as várias vantagens do treinamento tem-se uma de
vital importância para as organizações: a redução de absenteísmo. O
absenteísmo nada mais é que as faltas dos funcionários ao trabalho, o que
leva, em vários casos, ao desligamento definitivo da empresa. Portanto, aplicar
as técnicas de treinamento é imprescindível para reter talentos na organização.
O treinamento pode visar a dois públicos distintos: empregados novos e
empregados antigos. O treinamento de empregados novos, segundo Wahrlich
(1960), apresenta duas fases: primeiro um Treinamento de Iniciação e
posteriormente um Treinamento nas Técnicas do Cargo.
O Treinamento de Iniciação nada mais é que uma orientação geral ao
funcionário que esteja ingressando na organização. Ele pode ser ministrado
pelo chefe imediato ou pelo órgão responsável (Recursos Humanos, por
exemplo). Pode-se ainda delegar a responsabilidade a supervisores especiais,
que são funcionários experientes, que gostem de transmitir conhecimento,
inspirem confiança e tenham alto padrão de qualidade no trabalho. Nesta fase,
é interessante a apresentação do organograma da empresa, bem como
relatórios e gráficos que demonstrem a situação atual da mesma.
Para auxiliar no Treinamento de Iniciação (e também em outros tipos de
treinamento) é importante a elaboração de um Manual de Serviço. Este manual
20
deve conter informações detalhadas dos processos, deve ser dirigido a um
público específico e ser periodicamente revisto e atualizado.
Conforme Wahrlich (1960) pode-se utilizar o seguinte roteiro na
aplicação de um Treinamento de Iniciação:
1º Boas vindas ao novo funcionário;
2º Entrevista pessoal com o chefe para esclarecimentos;
3º Apresentação aos colegas;
4º Explicação dos regulamentos, direitos e deveres do funcionário;
5º Explicação do trabalho (em geral);
6º Apresentação das dependências da empresa (arquivos, restaurante,
banheiros, etc);
7º Novas entrevistas com o chefe para acompanhamento;
8º Entrevista final (após 1 mês) para balanço.
A segunda fase de treinamento consiste no Treinamento das Técnicas
do Cargo. Este tipo de treinamento objetiva mostrar ao novo funcionário as
técnicas individuais daquele trabalho que ele irá realizar, e é muito importante
que se tenha bem definidos: a função e o objetivo do trabalho, os
equipamentos, os métodos a serem utilizados, a qualidade, o desperdício, os
custos do treinamento, as relações com as outras atividades, a conservação
dos equipamentos e a segurança de todos os envolvidos.
O roteiro de Treinamento das Técnicas do Cargo é chamado Training
Within Industry e segue os seguintes passos:
1º Preparar o funcionário. Como?
- indagando o que ele já sabe sobre aquele trabalho;
- despertando interesse pelo trabalho;
- colocando-o à vontade;
- explicando o que será ensinado.
21
2º Apresentar o trabalho. Como?
- descrevendo e demonstrando como o trabalho é feito;
- fazendo perguntas que ajudem o funcionário a entender mais claramente;
- exemplificando cada operação.
3º Fazer com que execute o trabalho. Como?
- deixando o funcionário sob orientação de seu superior;
- corrigindo seus erros com compreensão;
- pedindo-o para descrever o que e por que aquilo está sendo feito;
- deixando-o à vontade para repetir a tarefa.
4º Controlar os resultados. Como?
- deixando o funcionário trabalhar sozinho;
- encorajando-o;
- esclarecendo a quem ele deve procurar em caso de dúvidas;
- visitando-o com freqüência;
- reduzindo o assessoramento até que o funcionário se sinta seguro para
trabalhar totalmente sozinho.
O treinamento de empregados antigos é outra importante vertente da
prática de treinamentos. De acordo com Wahrlich (1960), este tipo de
treinamento pode ocorrer pelos seguintes motivos:
• Necessidade de ajustamento a reorganizações efetuadas;
• Adoção de novos métodos de trabalho;
• Necessidade de ajustamento a modificações de cargos;
• Aumento da produção;
• Adaptação a novos equipamentos;
• Preparação para ocupar cargos de chefia.
Definido o problema, o treinamento de empregados antigos pode ser
feito através de: demonstrações, reuniões e conferências, divulgação de
informações, rodízios de funcionários em áreas diferentes, estudos de caso,
22
visitas, viagens, leitura e pesquisa, simulações, estágio em função superior,
cursos e seminários.
Para cada necessidade de treinamento utiliza-se um método diferente,
como por exemplo, para o ajustamento a reorganizações e modificações de
cargos deve-se utilizar a divulgação de informações através de folhetos, filmes,
cartazes, manuais específicos ou notas em jornais internos. Para promover o
aumento da produção primeiramente faz-se uma investigação das causas –
que pode ser uma falha no treinamento de iniciação, uma deficiência de
supervisão, inabilitação para o cargo, problemas temporários, inadaptação,
dentre outros. Feito o diagnóstico, pode-se promover cursos aos funcionários,
transferi-los a outros setores, etc. Se a necessidade for preparar o funcionário
para ocupar um cargo de chefia, as opções são promover reuniões com os
superiores, realizar estudos de caso e viagens para que o funcionário tenha
maior conhecimento das tarefas complexas.
Há ainda um outro tipo de treinamento que visa um público mais
específico: futuros chefes. Esta modalidade de treinamento é bastante utilizada
por organizações modernas que trabalham com a idéia de “plano de carreiras”.
Por se tratar de um assunto de grande importância aos funcionários, tudo que
se relaciona à progressão de carreira é fator de satisfação e interesse.
Portanto, o Treinamento para Chefia, como explica Wahrlich (1960), merece
destaque pois, além de estimular os funcionários através do plano de carreira,
torna o treinamento menos superficial e passa a contextualizá-lo à situação
específica onde for aplicado.
3.2 Utilizando a Motivação
Além do Treinamento, a retenção de bons profissionais numa empresa
depende também da Motivação desses profissionais. Para que isso ocorra,
23
existem técnicas motivacionais, abordagens e modelos, conforme Lopes
(1980):
3.2.1 Técnicas Motivacionais
3.2.1.1 Técnica Monetária
É a mais antiga e ainda largamente utilizada pelos gestores; contudo, a
tendência é diminuir a relação existente entre dinheiro e motivação. Com o
advento da Escola das Relações Humanas e da Teoria Comportamental o
salário passou a ocupar a posição mediana dentre as necessidades humanas.
O dinheiro até hoje indica status e poder, mas há situações em que
pessoas trocaram empregos de maior remuneração por outro de maior
satisfação (e menor remuneração), como também há aquelas que preferiram
altos salários à satisfação pessoal.
Importante é considerar que a política salarial de uma empresa deve ser
bem planejada, implantada e controlada, de maneira que se mantenha um
pessoal motivado (LOPES, 1980). Para isso, devem-se considerar os seguintes
pontos:
- “salário igual para trabalho igual”;
- adicionais de antiguidade;
- número de dependentes;
- títulos (cursos, obras publicadas, conhecimentos extras, etc.);
- horário noturno;
- horas-extra;
- insalubridade;
- condições de mercado;
- custo de vida;
- promoção baseada em desempenho;
24
- benefícios e vantagens diretas e indiretas, gratuitos ou subsidiados (moradia,
transporte, alimentação, etc).
Todos esses pontos devem ser estudados antes de serem aplicados,
pois qualquer atitude mal pensada – prometer um benefício e depois retirá-lo,
por exemplo – pode causa grande desmotivação.
3.2.1.2 Abordagem Atitudinal
Acredita-se que o indivíduo satisfeito tem mais atitude de entusiasmo do
que o indivíduo insatisfeito. Entretanto, essa análise deve levar em
consideração outros fatores, como: nem sempre o indivíduo satisfeito realiza
suas tarefas com precisão, enquanto o funcionário insatisfeito algumas vezes
realiza bem suas tarefas, pois é mais hábil.
Pesquisas apontaram que:
- um grupo é coeso quando seus membros se sentem parte da equipe,
preferem permanecer no grupo e quando sentem que esse grupo é mais forte
que os demais;
- os grupos cujos membros eram fortemente ligados exerciam mais influência
sobre os próprios membros do que aqueles grupos onde havia pouca ligação;
- em grupos mais coesos observou-se que a produção seguia o mesmo nível
(alto ou baixo igualmente para todos os membros), o absenteísmo e a
rotatividade eram menores e a satisfação era maior.
Sendo assim, para manter o funcionário motivado não basta saber o
quanto ele gosta de seu trabalho, ou qual o valor das influências externas; é
necessário saber quais serão os comportamentos de acordo com os fatores
sociais (LOPES, 1980). Normalmente, o que é aceito pelo grupo gera
satisfação.
25
3.2.1.3 Abordagem Situacional
Essa abordagem considera que o comportamento deve ser analisado de
acordo com a situação (LOPES, 1980), sendo que as situações podem ser
classificadas em: Situações de tensão no trabalho ou Situações de mudança
de comportamentos.
As situações de tensão no trabalho podem gerar insatisfação, e para se
evitar funcionários desmotivados deve-se atentar a estes pontos:
• Ameaça: quando o indivíduo percebe que sua produtividade está caindo
e, ao tentar aumentá-la não consegue, instala-se a tensão.
• Poluição: a poluição sonora, a visual, e a atmosférica podem gerar
tensão no funcionário;
• Ansiedade: pode ser ocasionada por diversos fatores como expectativas
insatisfeitas, dificuldade de interação, problemas financeiros, dificuldade
de adaptação a mudanças, etc.;
• Papéis organizacionais: quando uma pessoa fica encarregada de
determinada tarefa podem ocorre conflitos, sobrecarga de trabalho e
falta de informação.
As situações de mudança de comportamentos destacam que o
comportamento quando é desejável é reforçado positivamente, e quando o
comportamento é indesejável, é reforçado negativamente ou é ignorado. Para
lidar com os problemas de mudança de comportamentos deve-se:
a) Ampliar e enriquecer a tarefa:
Segundo Lopes (1980), a ampliação da tarefa encoraja os funcionários e
aumenta o senso de responsabilidade, enquanto o enriquecimento, baseado na
teoria dos fatores de Herzberg, dão oportunidade de progressão,
reconhecimento e realização.
26
Quando se trata de tarefas de linha de montagem onde normalmente os
trabalhos são pouco motivadores, deve-se ampliar esse trabalho na dimensão
horizontal que é referente ao número e variedade de operações; e na dimensão
vertical, onde o funcionário começa a participar do planejamento de suas
atividades.
b) Difundir novas idéias:
A aceitação da inovação é mais facilmente conquistada quando se
difunde as idéias entre os funcionários. Eles devem compreender até que ponto
e de que maneira serão atingidos por essas inovações.
3.2.2 Atitudes desmotivadoras
Os autores Caron e Vendeuvre (2004) abordam a questão da motivação
de uma maneira diferente. Eles apontam o que se deve fazer para desmotivar
os funcionários, estimulando assim um raciocínio inverso. Portanto, quem
deseja motivar seus funcionários não deve cometer os seguintes erros:
• Minar o processo de seleção interna
Um processo de seleção pode ser arruinado ao se deixar um futuro
demitido participar da seleção. Ele poderá desestimular os demais ou fará uma
enorme “propaganda” do emprego e em seguida pedirá demissão. O novo
funcionário se sentirá traído, decepcionado e arrependido.
• Recrutar clones para não correr risco algum
Ao recrutar um clone que exercia a mesma tarefa em outra empresa
corre-se o risco dele se sentir insatisfeito rapidamente, pois sua preocupação é
somente com conforto ou remuneração. Atingidas essas metas não há mais
nada que o motive, visto que a atividade ele já exerce.
27
Outra forma é recrutar pessoas com perfil semelhante. Esta decisão
limita a proliferação de novas idéias e ainda gera submissão dos empregados
ao chefe.
• Escutar-se enquanto fala
Um grande erro cometido por muitos gerentes é falar de si próprio e da
empresa, vangloriando-se, e com isso deixar de escutar o funcionário. Este
sentirá que não terá espaço para ser ouvido.
• Dificultar as entrevistas
Uma entrevista de recrutamento pode ser desmotivante quando o
recrutador nem ao menos lê o currículo do candidato antes da entrevista ou
então não passa as informações básicas de funcionamento da empresa, como
missão a ser cumprida, perspectivas e perfil dos novos colegas. E quando o
candidato pergunta sobre a remuneração e o recrutador não esclarece.
• Nivelar por baixo
Ainda segundo Caron e Vendeuvre (2004) é muito comum aos gerentes
recrutar pessoas de nível de excelência abaixo deles, como forma de evitar
ameaças; com isso perdem-se grandes colaboradores.
• Mentir sobre a qualidade do produto
Quando um produto não está no auge ou um projeto não tem visibilidade
na empresa, muitos recrutadores mentem para os candidatos. Assim, ou serão
selecionados os candidatos medíocres que nada querem fazer, ou os bons
candidatos, que logo se sentirão insatisfeitos.
• Dar esperança quanto a um avanço impossível na carreira
Existem várias maneiras de dar esperanças a um funcionário e deixá-lo
insatisfeito ao constatar que tudo não passou de promessas. Por exemplo,
pode-se concordar com tudo que o novo funcionário vislumbrar, ou então dizer-
lhe coisas do tipo: “É você quem faz com que as oportunidades apareçam.” ou
28
“Na nossa empresa tudo é possível.”. Há ainda a história de citar o próprio
exemplo de ascensão.
• Mergulhar os novatos num ambiente desagradável
Existem várias formas de constranger um novato logo na sua chegada.
Uma delas é deixá-lo sem cartão de visita por um certo tempo. Outra é não
apresentá-lo às recepcionistas e telefonistas, deixando-o no anonimato. E há
também a indelicadeza de deixar o nome do antigo funcionário na porta do
escritório, o que se agrava principalmente se este foi demitido para a entrada
do novato.
• Delegar tarefas impossíveis
Ao delegar tarefas impossíveis ao novo funcionário este se sentirá
desmotivado, sobretudo se essas tarefas forem inúteis. Muitos gerentes usam
desculpas para fazê-lo, como: “É uma boa maneira para ficar a par de tudo.” ou
“É uma forma de rentabilizar o seu cargo.” ou “É assim que funciona, são as
regras.” ou “Os outros não entenderiam por que os novatos devem ser
isentados” (CARON E VENDEUVRE, 2004).
• Garantir imediatamente uma primeira derrota
É quase inevitável levar o novato à derrota ao conferir-lhe uma tarefa
urgente que necessitaria de um preparo ou destinar-lhe funções que requerem
domínio que ele ainda não tem.
• Ser um desmancha-prazeres
Quando a empresa assume determinada postura no treinamento e
depois faz tudo ao contrário, o funcionário perde a confiança. A empresa
também pode colocar o novo funcionário sob a chefia de uma pessoa
autoritária que age como bem entende. Nesse caso, o recruta ficará angustiado
e rapidamente pedirá para sair, ou se deixará abater e não cumprirá suas
tarefas (acabando em demissão) ou ainda será perseverante e se tornará
superior ao chefe – o que é um passo para demissão.
29
Outra maneira de desmotivar o novo funcionário é deixá-lo sozinho sem
apoio ou supervisão.
• Colocar as coisas nos seus devidos lugares
Muitos gerentes transformam seus funcionários cheios de energia em
funcionários medíocres com as seguintes atitudes:
- Não dando atenção às questões individuais;
- Limitando os contatos fora da equipe;
- Fazendo comentários sobre o modo de vestir;
- Admitindo falta de respeito dentro da empresa;
- Desestimulando qualquer iniciativa;
- Impondo seu ritmo de trabalho até o esgotamento
• Desestimular por procuração
Um grande erro é recrutar um candidato para ficar sob a chefia de
determinado gerente e na última hora coloca-lo com outro gerente. Pior ainda
se este gerente for ausente de forma que os funcionários nunca saibam o que
fazer, ou presente demais, deixando os empregados sufocados de tanto
trabalho.
• Confiar uma missão estratégica
Quando se confia uma missão estratégica a um novo funcionário pode
ocorrer que: se a missão for realmente estratégica, o novo funcionário ficará
perdido sem instrução; ou se não for estratégica, o funcionário ficará sabendo
por intermédio dos outros, o que causará grande frustração.
• Manipular sem sentir vergonha
Alguns gerentes aproveitam-se de informações dadas por seus
subordinados e as utilizam como se fossem idéias suas. Outros pedem para o
novato fazer relatórios críticos que podem ser usados posteriormente contra ele
próprio (CARON E VENDEUVRE, 2004).
30
• Dizer não aos obstáculos
Quando a empresa insiste em aplicar treinamento mesmo sabendo que
será inútil ela está ignorando os obstáculos. Alguns obstáculos na aplicação da
técnica de coaching são:
- Nem todo chefe utiliza os métodos com sua equipe;
- Enquanto acontece o treinamento falta ajuda na realização do trabalho;
- A organização nem sempre passa a ter maior reconhecimento se o
treinamento for eficaz;
- O afastamento geográfico dificulta o treinamento.
• Utilizar o coaching para atingir os seus objetivos
Quando se convence os bons funcionários de que o coaching os fará
progredir, evita-se perdê-los para outras equipes. Entretanto, deixa-se de
treinar os funcionários, o que é uma perda para a empresa e para eles mesmos
(CARON E VENDEUVRE, 2004).
• Treinar os que não são “tão bons”, só que à distância
Quando não se quer correr o risco de treinar bons funcionários e perde-
los, muitas empresas optam por treinar os funcionários não tão bons através de
relatórios; porém, a obtenção dos dados pode gerar desconfiança entre os
funcionários.
Alguns gerentes ainda evitam ficar próximos dos funcionários durante
esse processo de treinamento, ou porque não dominam as competências
exigidas e isso os deixaria numa situação delicada, ou porque o funcionário é
tão bom que pode pedir aumento, ou ainda porque o gerente pode se
entusiasmar e acabar fazendo o trabalho do subordinado.
• Utilizar o coaching para liberar seus impulsos
Ocorre quando o gerente quer liberar seus impulsos e anuncia, por
exemplo, que vai passar o dia observando o trabalho do funcionário. Isto gera
31
nervosismo e insegurança. Ocorre também quando o gerente se aproveita do
coaching para valorizar a si próprio, às vezes até na frente dos clientes.
Há ainda segundo Caron e Vendeuvre (2004) o feedback do coaching
onde o gerente pode assumir as seguintes posições:
- Hipócrita: elogia o funcionário e só destaca seus pontos fortes. Parece bom,
mas para o funcionário que quer progredir, não é. O feedback deixa de ser um
valioso instrumento de melhoria;
- Dissimulado: aborda tanto os pontos fortes quanto fracos do funcionário,
entretanto, dá ênfase aos pontos fortes irrelevantes, sabendo que assim não há
riscos;
- Matador: faz papel de acusador.
• Destruir os efeitos da formação profissional
Uma empresa cujos funcionários são qualificados é sem dúvida
vitoriosa. Entretanto, essa qualificação pode ser um risco àqueles que temem
perder o controle de seus subordinados. Quanto mais qualificados, mais
contestadores os funcionários serão, terão iniciativa, e até poderão reivindicar
melhores salários.
Para evitar que isso aconteça, muitos gerentes tentam impedir que seus
funcionários se qualifiquem, recorrendo aos seguintes subterfúgios:
- Dos objetivos: questionarão ao funcionário se aquela formação vai realmente
ajuda-lo a atingir seus objetivos, se esses objetivos estão em primeiro lugar ou
se o tempo perdido com a qualificação valerá a pena;
- Do orçamento: alegarão que não há orçamento ou que só será liberado se os
resultados forem melhores;
- Do desânimo: tentarão desestimular o funcionário, dizendo que não vale a
pena, que o tempo é muito longo, etc;
- Da culpa: provarão que o funcionário não é merecedor daquela capacitação –
é muito caro, ou já tirou férias, ou nem o próprio chefe fez;
32
- Da desculpa: dificultarão ao máximo o acesso às informações ou tentarão
substituir por outra qualificação;
- Das formações disfarçadas: farão trabalhos coletivos como se fossem
verdadeiras capacitações.
• Jogar os funcionários uns contra os outros
Quando o espírito de equipe é forte entre os funcionários, muitos chefes
se sentem ameaçados. Por isso, alguns utilizam táticas para desvencilhar o
grupo. Um exemplo é conceder privilégios aos melhores funcionários, como a
opção de participar ou não das reuniões, prioridade na marcação de férias,
melhores equipamentos de informática, vaga em estacionamento, etc. Tudo
isso gera insatisfação nos funcionários que não são privilegiados, e até nos
privilegiados, pois estes passam a ser mal vistos pelos demais.
Outra forma é impor os heróis. Essa tática trata de alimentar o espírito
de competição sempre colocando uma figura como modelo a ser seguido. Além
de gerar desmotivação, a pessoa tida como exemplo será perseguida pelos
colegas. Pior que colocar uma figura como exemplo é colocar uma que não
merece esse título. Seriam pessoas que têm “costa larga” na empresa ou que
se aproveitam de situações. Há ainda a escolha de pessoas para
representarem tudo de ruim na empresa (os “bodes expiatórios”). Isso é
extremamente insatisfatório, sobretudo para aqueles que têm senso de justiça.
Para se colocar os funcionários uns contra os outros pode-se organizar
brigas de galo, que seria criar situações de concorrência interna e deixar que
a ambição gere as desavenças (CARON E VENDEUVRE, 2004).
• Fazer com que as reuniões se tornem suplícios coletivos
Uma reunião se torna improdutiva quando:
- o comunicador ou os participantes não estão preparados;
- a programação de horário e objetivos não foram bem organizados;
- há falha na logística (falta material, sala adequada, equipamentos, etc );
33
- os horários não são convenientes – sobretudo se o assunto não for urgente;
- o material de apresentação não for de boa qualidade (transparências ilegíveis,
conteúdo);
- o comunicador não tiver postura adequada: tom de voz baixo, intolerância,
repetição, autoritarismo, etc.
Ainda conforme Caron e Vendeuvre (2004) existem gerentes que
simulam reuniões participativas, pedem opinião aos funcionários, mas ao final a
conclusão é sua. Isso deixa todos insatisfeitos e desconfiados.
• Provocar a desestabilização em massa graças às convenções anuais
Eventos importantes como convenções podem, ao invés de motivar,
desmotivar os funcionários caso:
- o grande valor investido prejudique outras contas importantes;
haja deslocamento desnecessário;
- o tempo de trabalho perdido na convenção não seja levado em conta e a
cobrança se mantenha;
- os funcionários não sejam comunicados com antecedência;
- o local escolhido não seja atrativo;
- a hospedagem não tenha qualidade;
- o discurso não reserve surpresas.
Também é extremamente desmotivante aproveitar-se da ocasião para
dar más notícias, como desempenho abaixo do esperado, e responsabilizar os
participantes por isso. Ou ainda elogiar quem pouco ou nada fez pela empresa,
esquecendo-se de agradecer quem de fato merece.
Quanto aos prêmios distribuídos durante as convenções podem ocorrer
duas situações de desgosto: quem ganha são sempre as mesmas pessoas (até
chegar o momento que elas mesmas não querem mais o prêmio, que
normalmente são viagens), ou quem ganha é alguém que nada tem a ver com
o “círculo” de vencedores habituais, gerando um desconforto.
34
Outro ponto que gera irritação nos funcionários é a constante cobrança
de economia e a alegação de falta de dinheiro da empresa, enquanto os altos
executivos desfrutam de viagens maravilhosas. Ou então as convenções
“radicais” em locais exóticos (matas, campos de treinamento militar) que
colocam todos em situação desconfortável e até de risco.
• Ser solidário às políticas salariais defasadas
Nas empresas o funcionário dificilmente sabe quanto seus colegas ou
supervisores ganham (CARON E VENDEUVRE, 2004). Assim, ele deve se ater
em pedir aumento.
• Enfrentar os pedidos de aumento
Quando um funcionário cogita a idéia pedir aumento de salário, muitos
chefes utilizam artifícios para escapar. Um deles é recorrer a elementos
macroeconômicos. Se a economia está crescendo, ele alega que a qualquer
momento o cenário pode mudar; ou se está em crise, diz que é preciso esperar
a situação melhorar.
Outra forma é atribuir a culpa em função dos resultados. Neste caso
se o funcionário não cumpriu as metas a discussão não vai adiante; e se
cumpriu apenas o necessário, não é merecedor porque não fez nada além do
esperado. No entanto, se o funcionário ultrapassou as expectativas, o chefe lhe
concederá um aumento bem abaixo do que ele supunha merecer. Em qualquer
um desses casos a desmotivação é certa.
Também se pode mudar o quadro de referência, ou seja, se os demais
funcionários não tiveram bom desempenho, pede-se que seja solidário com
eles. Ou recorrer à equidade, alegando que o funcionário já recebe o
suficiente comparado com os demais.
O chefe pode ainda recorrer às escalas salariais. Se for uma empresa
de grande porte, diz-se que já possui o melhor plano de carreira, ou se for
35
pequena, que não consegue acompanhar as grandes empresas. Pode também
recorrer à paciência, protelando ao máximo dar o aumento de salários dos
funcionários.
Por fim, para desarticular de vez um pedido de aumento, o chefe pode
encontrar a falha e coloca-la em destaque. Para isso, basta encontrar um
ponto fraco do funcionário é dizer-lhe que o aumento ficará vinculado ao
progresso daquele ponto.
• Fazer com que só as responsabilidades aumentem
Pode-se propor ao funcionário assumir um cargo de gerente mesmo que
o salário continue o mesmo, justificando que será uma experiência
enriquecedora (CARON E VENDEUVRE, 2004).
• Favorecer as nomeações por indicação
Um ponto crucial de desânimo a qualquer funcionário é quando se cria
expectativa de crescimento ou de entrada numa empresa e percebe-se que só
a indicação é capaz de fazê-lo. Pior ainda quando os candidatos passam por
um processo seletivo longo e cansativo em vão ou as equipes são deixadas de
lado.
• Transformar a entrevista anual de avaliação no ponto alto da sua
empresa de sabotagem
Trata-se de transformar a entrevista de avaliação num suplício para o
funcionário. Algumas atitudes do gerente que contribuem para isso são:
- Fazer o funcionário esperar pelo encontro, ou até esquecer dele;
- Cancelar o encontro na última hora;
- Não demonstrar interesse pela avaliação;
- Pedir o funcionário para preencher formulários minutos antes da avaliação;
- Deixar-se interromper durante a entrevista;
- Desviar o foco falando de outros profissionais;
- Julgar a personalidade do funcionário.
36
Essas atitudes deixam o funcionário em dúvida se a postura do gerente
é sempre essa ou se foi apenas com ele (ele se sente rejeitado), questiona-se
se a avaliação é realmente importante e se seu esforço vale a pena (sente-se
frustrado), e chega à conclusão que merece um trabalho melhor.
Outra abordagem de avaliação é dada por Jack Welch, que divide os
funcionários em três patamares:
A – superiores
B – normais
C – não tão bons.
De acordo com a teoria o supervisor deve dividir seus funcionários em 20, 70 e
10% de A, B e C, respectivamente.
• Manter as metas, custe o que custar
Muitos gerentes insistem em manter metas não têm serventia nenhuma.
Eles estabelecem metas incompreensíveis, inatingíveis, irreais, idênticas para
todos e sem consultar os interessados.
Alguns negociam as metas como se fosse uma negociação comercial,
sempre colocando uma meta bem acima do necessário para poder contar com
uma “margem de erro”, caso o funcionário não cumpra totalmente. Neste caso,
os funcionários que se saíram bem terão maior margem para negociar; já
aqueles que ficaram abaixo do previsto sofrerão forte pressão.
Outros gerentes não estabelecem metas individuais com o pretexto se
serem modernos de acordo com Caron e Vendeuvre (2004). Porém, os
funcionários que no princípio se sentirão livres com o tempo ficarão perdidos
sem saber como devem agir.
37
E há o tipo de gerente que não define uma estratégia de recompensas
clara, dando margem à arbitrariedade – ninguém sabe em quê elas são
baseadas.
• Inspirar respeito, expirar desprezo
Uma maneira de desestruturar um funcionário é utilizando frases de
desestímulo e até desrespeito, como: “Você tem tudo sob controle?”, ou
“Quando eu o recuperei você estava na sarjeta.” O funcionário também pode
ficar abalado quando recebe críticas constantemente - é o chamado auto-
reforço psicológico. Assim, quando se diz que o funcionário não é competente,
por exemplo, ele acaba aceitando essa condição.
Uma forma de desprezo muito comum é abusar de sinais de poder, tais
como salas diferenciadas, equipamentos de informática mais modernos,
cadeiras de couro, etc. para os cargos superiores da hierarquia (CARON E
VENDEUVRE, 2004). Assim, fica bem clara a imagem de quem manda.
O chefe pode ainda desrespeitar seus funcionários impondo suas idéias
e fazendo com que todos o sigam. É a velha história: “Sou eu o chefe e é assim
que funciona!”.
• Aterrorizar o ambiente
Alguns diretores permitem-se ter acessos de cólera – podem se dar a
esse luxo pela posição que ocupam. É uma estratégia bem eficiente para
aterrorizar os funcionários, visto que faz lembrar sua autoridade e fortalece
seus ideais rapidamente por toda a organização – esse tipo de notícia corre
rapidamente. O acesso de cólera pode se dar através de berros bem dados ou
de uma bronca.
Outra forma de desestabilizar o ambiente é exigir constantes mudanças,
sempre ameaçando aqueles que não conseguirem acompanhá-las. Nesse
38
contexto destacam-se os funcionários que sugerem as mudanças; e esses
serão vistos como estrategistas e visionários.
O chefe que desejar criar um clima de desconforto e medo pode inventar
marcas pessoais para distingui-lo, como: forma de se vestir, exigência em
determinados assuntos; enfim, coisas que marquem a sua pessoa. Assim,
todos os funcionários saberão como o chefe gosta de ser tratado, como um
determinado relatório deve ser elaborado, e outros fatos que lhe concedam
respeito – e/ou submissão.
Ainda existem outras formas do gerente aterrorizar o ambiente, como
salientam Caron e Vendeuvre (2004). Por exemplo:
- Impor ritmos de trabalho de acordo com sua vida pessoal. Se ele não tem
prazer em ir para casa, permanece na empresa e ainda sobrecarrega seus
funcionários;
- Realizar mudanças (no ambiente ou nos serviços) por mera vontade pessoal;
- Empregar parentes e amigos e exigir tratamento diferenciado a eles;
- Impor o tabagismo ou o anti-tabagismo;
- Impor atividades extraprofissionais e nunca convidar os cônjuges.
Uma boa maneira de aumentar o poder sobre os funcionários é entrar
cada vez mais na sua vida pessoal. Dessa forma, os mais fracos ou sozinhos
serão “engolidos” pelo chefe, e os demais sairão por vontade própria ou serão
convidados a isso.
• Explorar o lado bom das fraquezas de cada um
Trata-se de adequar as ações de acordo com as fraquezas do
funcionário e assim arruinar a boa convivência. Uma forma de fazer isso é
quando o chefe não toma decisões para evitar conflitos. Outra é ser indiferente
aos funcionários, e deixa-lo sem atividade. Para isso, o chefe pode não
estabelecer metas claras, evitar contato direto com o funcionário, não dar-lhe
39
feedback e repassar atividades de responsabilidade de um funcionário para
outro.
Também pode-se criticar o bode expiatório pelas costas. O bode
expiatório é o funcionário fraco, com menores resultados e menos extrovertido,
de quem o chefe se aproveita para deixar recair sobre ele todos os erros
(CARON E VENDEUVRE, 2004). Óbvio que o medo de ser o próximo bode
expiatório torna-se generalizado.
40
CONCLUSÃO
A realidade de muitas empresas que convivem com um alto índice de
rotatividade e diminuição da motivação de seus funcionários pode ser revertida
aplicando-se um treinamento eficaz.
O treinamento deve ser formatado de acordo com o público alvo:
funcionários novos ou antigos na organização. Definido o público, deve-se
aplicar o treinamento de Iniciação – no caso de novos funcionários – que
contém as boas vindas, a entrevista com o chefe, a apresentação aos colegas,
a explicação dos regulamentos e do trabalho, a apresentação da empresa e a
entrevista de acompanhamento. No caso de funcionários antigos, deve-se
aplicar o treinamento das Técnicas do Cargo, que deve preparar o funcionário
para a nova tarefa, apresentar o trabalho, fazer com que ele execute-o e
controlar seu desempenho.
Os resultados de um bom treinamento são bastante animadores.
Observa-se uma redução no desperdício (tanto de materiais quanto de tempo),
redução no tempo de aprendizagem e no custo de conservação dos
equipamentos – os funcionários se tornam mais zelosos com o material de
trabalho -, redução de reclamações, pois as instruções se tornam mais claras,
redução de acidentes, melhora na qualidade do trabalho, e os pontos mais
importantes: melhora na moral dos funcionários – que se sentem valorizados e
redução do absenteísmo.
Por outro lado, a aplicação de técnicas para motivar os funcionários
também tem efeito positivo na tentativa de reter talentos. É importante aos
gestores: dar suporte aos funcionários novatos, delegar tarefas passíveis de
serem realizadas, reconhecer os verdadeiros “bons” funcionários, estimular o
crescimento profissional, realizar reuniões produtivas, planejar bem os eventos,
manter a transparência nas questões salariais, dar abertura aos pedidos de
41
aumento, não praticar políticas discriminatórias de promoção, dar a devida
importância à entrevista de avaliação, ser maleável com as metas, escutar o
funcionário, preparar-se para uma entrevista – isso demonstra respeito com o
candidato -, recrutar pessoas tão boas quanto ou melhores que os próprios
gestores, não criar inimizades entre os funcionários, dentre outras atitudes.
Enfim, manter talentos nas organizações não é tarefa difícil, só requer
atenção e alguns cuidados.
42
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Internet
1.1 Diminuição do índice de absenteísmo 43
e rotatividade da empresa
1.2 Aproveitamento máximo dos treinamentos 49
Anexo 2 >> Questionários 55
43
ANEXO 1
INTERNET
1.1 Diminuição do índice de absenteísmo e rotatividade da empresa
por, Roseli Rocha Vaz (*)
http://www.sato.adm.br/artigos/espaco_rh_diminuicao_do_indice_de_absent_ro
tatividade.htm
Histórico da Empresa
A empresa foi fundada em junho de 1988 e atua no segmento de
embalagens plásticas flexíveis impressas e lisas, é uma empresa familiar, hoje
administrada por sua segunda geração, acompanhando o crescimento mundial
e buscando cada vez mais ser competitiva no mercado, a EMPRESA ALPHA
LTDA iniciou seu processo de qualificação (ISO 9001) em meados de 2001,
para reorganizar os métodos e os processos já implantados ao longo de seus
13 anos de atividades.
Atualmente a empresa conta com cento e cinquenta colaboradores
diretos, além de um quadro de prestadores de serviços terceirizados.
O incremento de valores éticos e morais é uma das metas da EMPRESA
ALPHA LTDA que desenvolve treinamento e conscientização de toda equipe,
buscando a harmonia entre os departamentos, e gerando maior qualificação e
produtividade. (...)
Os principais produtos hoje são sacolas, bobinas e saquinhos de
tamanhos variados para produtos alimentícios produzidos em polietileno de alta
densidade.
Os principais clientes são distribuidores do ramo de embalagens, sendo
estes distribuídos por todas as regiões do país. (...)
44
Problema
O problema a ser abordado é: A diminuição do índice de absenteísmo e
rotatividade da empresa. (...)
Objetivos Gerais
O objetivo deste trabalho é encontrar maneiras de identificar os
problemas que causam faltas constantes e demissões e rever a atuação de
líderes e dos funcionários em geral para obter informações necessárias para
diminuir os índices atuais, tanto de absenteísmo como de rotatividade da
empresa e assim diminuir custos com rescisões e alcançar melhores resultados
em todos os aspectos. (...)
Sistema atual da empresa
A empresa possui cento e cinquenta funcionários diretos, além de um
quadro de prestadores de serviços terceirizados. Os funcionários estão
distribuídos em quatro turnos de trabalho, ou seja:
Turno A - das 06:00 às 14:00 hs
Turno B - das 14:00 às 22:00 hs
Turno C - das 22:00 às 06:00 hs
Turno D - das 07:30 às 17:30 hs
Atualmente a empresa possui seis departamentos administrativos e seis
departamentos produtivos. O departamento de recursos humanos hoje é
composto por três pessoas, e a liderança é composta por três líderes (um em
cada turno), além do encarregado de produção, dois assistentes técnicos e um
auxiliar de PCP.
A empresa faz suas contratações através de agências de emprego.
Há alguns anos a empresa implantou o Informativo interno, a cada dois
meses ele é realizado e distribuído a todos os funcionários, onde são
45
publicadas matérias sobre qualidade, sobre assuntos atuais, entrevistas com
funcionários, além de ter um quadro de sugestões, perguntas e respostas,
estas extraídas de uma caixinha de sugestões que encontra-se na fábrica à
disposição de todos (atualmente pouco utilizada).
A empresa não possui programa de cargos e salários até o momento,
mas devido a implantação da ISO 9000 o R.H preparou junto a uma consultoria
as descrições de cargos de todos os funcionários da empresa, este ano
também foram realizadas avaliações de desempenho dos funcionários, onde
cada líder avaliou o seu pessoal e com esta avaliação o R.H levantou as
necessidades de treinamentos, a cada seis meses o R.H realizará novas
avaliações. Além disso, foi implantado este ano (Junho/02) a pesquisa de
satisfação interna, também atendendo normas da ISO, o resultado geral da
pesquisa foi satisfatório, foram realizadas perguntas sobre a satisfação do
funcionário com relação ao R.H, benefícios, treinamentos, relação interpessoal,
sistema da qualidade e visão da empresa, semestralmente haverá novas
avaliações.
Desde o início de 2002 o R.H vem também apurando o número de horas
paradas por funcionário e o índice de rotatividade, assuntos alvos de
preocupação da empresa, abaixo seguem demonstrativos de janeiro a
outubro/02:
MÊS HORAS PARADAS/ FUNC.
JANEIRO/02 1:55
FEVEREIRO/02 1:78
MARÇO/02 1:11
ABRIL/02 1:19
MAIO/02 1:28
JUNHO/02 0:87
JULHO/02 2:85
46
AGOSTO/02 1:21
SETEMBRO/02 1:82
OUTUBRO/02 1:08
MÊS ROTATIVIDADE
JANEIRO/02 2,00%
FEVEREIRO/02 1,30%
MARÇO/02 2,60%
ABRIL/02 3,30%
MAIO/02 0,00%
JUNHO/02 2,00%
JULHO/02 0,65%
AGOSTO/02 4,1%
SETEMBRO/02 0%
OUTUBRO/02 1%
No intuito de diminuir os índices atuais de absenteísmo a empresa
implantou dois estilos de cesta básica: cesta NORMAL que é para os
funcionários que tiveram atestado médico no mês ou algum atraso, a cesta VIP
que é para aqueles que não tiveram nenhuma ocorrência durante o mês e a
PERDA da cesta para aqueles que tiveram faltas injustificadas. Além disso, foi
contratado um médico do trabalho que vem à empresa semana sim, semana
não, para atender aos funcionários no ambulatório médico da empresa e
verificar os atestados entregues por eles, no intuito de acompanhar o quadro
clínico de cada trabalhador, além disso, uma vez por ano é realizado o exame
médico periódico e audiometria em todos os funcionários.
Também no intuito de alcançar o comprometimento de todos os
funcionários através da liderança, a empresa custeou curso de
47
desenvolvimento gerencial aos responsáveis pelos setores, o curso teve vários
módulos e um deles foi a implantação da carta de valores, onde os líderes
aprenderam o que é, e como multiplicá-la dentro da empresa, então, em
agosto/02 os multiplicadores reuniram grupos de funcionários e com cada
grupo foram escolhidas de oito a dez palavras para compor a carta, no final das
reuniões ficaram as seguintes palavras: Amor, Justiça, Sinceridade,
Honestidade, Responsabilidade, Cooperação, Humildade, Respeito e
Otimismo. Houve um evento de divulgação da carta, onde todos se
comprometeram com ela, inclusive no sentido de multiplicá-la aos funcionários
novos que entrarem na empresa.
Quanto a rotatividade, espera-se que o índice diminua se o absenteísmo
diminuir , pois a maior causa das demissões na empresa atualmente são as
faltas e os atrasos ao trabalho (constantes). O R.H está sempre orientando os
líderes de que a última atitude é a demissão, tenta-se recuperar o funcionário
de todas as maneiras, mas se nada adiantar ele é demitido. (...)
Propostas de melhorias
Analisando os problemas atuais da empresa proponho uma melhor
avaliação da liderança, talvez através dos próprios funcionários, para isso o
R.H deverá montar uma pesquisa ou entrevista informal com perguntas
sucintas sobre a liderança, e com perguntas onde se perceba o que realmente
o funcionário está pensando sobre a empresa, sobre o seu trabalho e o seu dia
a dia.
É necessário criar maneiras de tornar o funcionário mais participativo,
tornar mais ativa a caixinha de sugestões através de concursos, de premiações
para as melhores sugestões, etc, pois a caixinha de sugestões é o melhor
veículo para se saber o que está acontecendo na empresa, principalmente no
chão de fábrica, além disso as pessoas que estão diretamente ligadas à
produção é que podem ter idéias excelentes de mudanças lucrativas.
48
Formar uma estrutura de cargos e salários na empresa está se tornando
imprescindível, por isso, a proposta é: já que as descrições de cargos estão
prontas, partir para o perfil do cargo, que já será uma ferramenta também para
a seleção de pessoal, talvez seria necessária contratar uma consultoria externa
para dar um suporte, proponho a avaliação dos cargos através do método
quantitativo por pontos (por ser o mais preciso), onde se utiliza para cálculo
progressões aritméticas (PA) e progressões geométricas (PG) para se
conseguir verificar em que posição está os salários da empresa com relação ao
mercado e realizar os ajustes necessários.
O R.H deve atuar como agente facilitador para que mudanças
aconteçam, tendo clareza dos objetivos e estratégias da organização,
assegurando a preservação dos valores da empresa, e visando a geração de
capital intelectual, a atuação do profissional de R.H. deverá trazer resultados
positivos.
Para isto é necessário que a política de R.H. esteja integrada ao
planejamento estratégico da organização, facilitando as relações interpessoais,
buscando e aplicando soluções rápidas, comprometimento e envolvimento de
todos, com isto a práticas organizacionais passam a ter significado dentro e
fora da organização, modelando o comportamento do funcionário e
diferenciando a empresa na visão de seus clientes. (...)
(*)Adaptado
49
1.2 Aproveitamento máximo dos treinamentos
Patrícia Bispo
http://www.rh.com.br/ler.php?cod=4733
A máxima de que o capital intelectual faz a diferença para o negócio já foi
incorporada à cultura de muitas organizações, afinal as novas tecnologias tornam-
se cada vez mais acessíveis devido ao fenômeno da Globalização. Se por um
lado algumas empresas têm essa conscientização e tornaram o investimento na
área de T&D uma rotina, há outras organizações que não sabem como dar o
passo inicial para se enquadrarem a essa realidade do universo corporativo.
Um exemplo interessante de uma empresa que sabe conduzir e aproveitar,
ao máximo, as ações destinadas à área de treinamento e desenvolvimento é o
Grupo Porcão. Para se ter uma idéia de como a organização preocupa-se em
desenvolver o potencial dos colaboradores, anualmente é realizado um
investimento de aproximadamente 1 milhão de reais para a área. A cadeia de
rodízio do Grupo Porção começou suas atividades em 1975 e, atualmente, possui
10 unidades, sendo seis no Rio de Janeiro/RJ, uma em Brasília/DF, uma em Belo
Horizonte/MG e mais duas outras nos Estados Unidos, nas cidades de Miami e
New York. No Brasil, a empresa conta com aproximadamente 1.500
colaboradores.
Foi a partir de 2000, que o Grupo Porcão começou a investir mais
consistentemente na área de T&D, período em que foi implantado o departamento
de Recursos Humanos da organização. A partir daí, as necessidades de
treinamento passaram a ser identificadas através de alguns indicadores como
diagnóstico da cultura organizacional, pesquisas de clima, pesquisas de satisfação
de clientes, avaliações de visitas periódicas às unidades, pesquisas do “Cliente
Espião”, entrevistas de desligamento, rotatividade, resultados das metas,
relatórios de vendas, entrevistas com gestores, feedbacks de reuniões gerais,
índices de produtividade e qualidade, entre outros.
De acordo com Angela Chermont, gerente de RH do Grupo Porcão, um dos
50
motivos que levou a organização a investir na área de T&D foi o fato da
organização acreditar que os talentos humanos são os bens mais preciosos e
necessários ao cumprimento da missão organizacional e que é através das
pessoas que a empresa atinge as metas e alcança os resultados esperados.
“Acreditamos que para chegar ao nível de excelência em serviços muito esforço é
requerido juntamente com a implementação de diversas ações de grande impacto
e relevância, de modo a influenciar positivamente na cultura e no clima
organizacional”, salienta Chermont.
Na prática, os programas de treinamento são padronizados e
desenvolvidos, em sua maioria, internamente durante todo o ano com base nas
prioridades do negócio, sempre alinhados com a estratégia empresarial. Na
empresa, existe um plano anual de treinamento com clareza de objetivos e
diretrizes. Dentre os principais programas ministrados e que acontecem
sistematicamente em um processo contínuo de aprendizagem em todas as
unidades do grupo, destacam-se: Programa de Integração de Novos
Colaboradores; Técnicas de Atendimento ao Cliente; Atendimento ao Cliente
Interno; Visão Estratégica; Administração de Conflitos; Liderança e Gestão de
Pessoas; Treinamento ao Ar Livre; Workshops de Vivência Situacional; Curso de
Oratória; Curso de Inglês; Supletivo Ensino Médio, entre outros.
“Temos também o Programa de Estágio Interno, onde desenvolvemos
nossos Talentos na Escola Porcão, capacitando-os para o exercício de novas
funções a fim de que possam crescer e fazer carreira dentro do grupo, sendo este
um grande fator de retenção de profissionais na organização. Temos vários
exemplos de profissionais que fizeram carreira dentro de nosso grupo através do
programa de desenvolvimento”, comenta Angela Chermont, ao salientar que a
empresa preocupa-se tanto com o desenvolvimento técnico e como o
comportamental dos funcionários.
Os principais treinamentos comportamentais, explica a gerente de
Recursos Humanos, são principalmente os de Atendimento ao Cliente Externo e
Interno, com ênfase no relacionamento interpessoal para profissionais de todos os
51
níveis, inclusive as lideranças. Vale salientar que todos os programas de
treinamento são desenvolvidos com metodologia que favorece a contínua
interação entre os participantes, são bastante interativos com jogos, dinâmicas,
vídeos, clips, motivacionais, exercícios e, em sua maioria, são realizados ao ar
livre. Todos os registros dos treinamentos são lançados em um Banco de Talentos
para emissão de relatórios, permitindo consulta a qualquer momento ao histórico
do profissional.
Durante a realização das atividades voltadas para a área de T&D, várias
competências dos participantes são observadas e após cada treinamento o
departamento de RH emite um relatório com observações precisas sobre a
participação individual de cada treinando. Estas informações são importantíssimas
e servem de base para os processos de promoção e avaliação de potencial, o que
permite a revelação de talentos. Segundo Ângela Chermont, é comprovado que os
treinamentos melhoram significativamente a motivação e a satisfação do
funcionário com a organização, refletindo conseqüentemente na excelência da
qualidade do serviço prestado ao cliente externo e no aprimoramento do
relacionamento interpessoal, trabalho em equipe e comunicação. Os resultados
são claramente constatados e nas duas últimas pesquisas de clima organizacional
realizadas pelo Grupo Porção, por exemplo, constatou que a “dimensão
treinamento” atinge o maior índice de satisfação dentre todos os aspectos
avaliados, com escores de 94,33% e 92,15%, respectivamente.
Receptividade dos colaboradores – Os investimentos realizados na área de
T&D do Grupo Porcão têm tido uma boa aceitação dos colaboradores. Em todos
os programas de treinamento ministrados, a área de RH observa que existe uma
forte pré-disposição dos funcionários para a mudança de atitude e receptividade
ao trabalho conduzido. “Conseguimos provocar questionamentos e muita
sensibilização para o trabalho desenvolvido. Todos nós aprendemos e ensinamos
o tempo todo, uns com os outros. A avaliação das atividades de treinamento
acontece sistematicamente após a realização de cada trabalho ministrado, em
quatro níveis. O ciclo completo para avaliação do programa leva de seis meses a
52
um ano”, afirma Angela Chermont.
O processo de avaliação dos treinamentos do Grupo Porcão é bem
detalhado e conduzido da seguinte forma:
* Avaliação de Reação: um formulário é entregue regularmente a todos os
participantes ao término de cada treinamento para preenchimento imediato, a fim
e avaliar os diferentes aspectos do curso ministrado - conteúdo, metodologia,
instrutoria, logística, entre outros fatores. Esta avaliação documenta o valor
percebido pelo treinando.
* Avaliação de Aprendizagem: são aplicados testes ao final de cada treinamento
para verificação da assimilação do conteúdo do curso. Esta ponderação mede, por
exemplo, o conhecimento ou a habilidade adquirida pelo treinando com relação ao
que foi ensinado.
* Avaliação de Comportamento: para avaliar mudança de comportamento dos
profissionais, a área de RH visita as unidades e observa os funcionários treinados
diretamente em seu local de trabalho - exercendo suas funções, sendo emitido um
relatório ao término. Com a devida orientação do RH, os gestores também avaliam
suas equipes de trabalho para verificar se o treinamento que os colaboradores
receberam foi válido ou não, e dão feedback periodicamente ao treinando e ao
departamento de RH. Para esse trabalho é utilizado um formulário de checklist
para anotação do que é observado na prática, com o funcionário em ação. Neste
nível, devido à sua dificuldade, a avaliação do treinamento é feita por
amostragem, ou seja, em cada unidade são feitas visitas e os funcionários são
observados em ação aleatoriamente. Por exemplo: para cada 100 profissionais,
25 funcionários são avaliados. Os instrumentos de coleta de dados para a
avaliação do programa são questionários, observação, entrevistas, testes e
registros de desempenho.
“Quando a avaliação é feita pelo departamento de Recursos Humanos
corre-se o risco do desempenho do funcionário ser melhor na presença de
pessoas conhecidas, ou seja, com as quais o profissional está familiarizado, o que
53
pode influenciar no resultado da avaliação. Por isso também optamos pelo projeto
Cliente Espião - oculto, para minimizar este risco”, destaca a gerente de RH.
* Avaliação de resultados: no Grupo Porcão existem instrumentos que servem
de suporte para avaliar o retorno do investimento. Como resultados esperados,
freqüentemente são analisados alguns índices e indicadores como: melhoria da
qualidade, aumento do lucro, aumento da satisfação dos clientes, resultados da
pesquisa cliente espião (cliente oculto) incidência de elogios e reclamações,
aumento de produção, aumento das vendas, redução de custos, diminuição de
acidentes, queda de rotatividade de pessoal, melhoria nos resultados da pesquisa
de clima organizacional, redução da quantidade de conflitos, entre outros. O
retorno do treinamento não é mensurado em termos financeiros, mas aferido
através destes índices.
À medida que os resultados do treinamento aparecem, novos investimentos
são feitos pela área de Recursos Humanos, ampliando inclusive a credibilidade, a
influência e a atuação do departamento em toda a organização. Os resultados são
apresentados e discutidos em reuniões quinzenais com a presença da
presidência, diretoria, superintendência e gerências.
Condução dos treinamentos – Cerca de 80% dos treinamentos do Grupo
Porcão são ministrados pela área de RH (gerente, analistas e técnicos) e por
profissionais das demais áreas da empresa que atuam como agentes
multiplicadores. Apenas 20% são ministrados por consultorias ou instituições
externas parceiras. Angela Chermont afirma que a organização prefere trabalhar
nessa linha, porque acredita que dessa maneira os programas fiquem mais
alinhados com a cultura, a linguagem e a metodologia própria da organização,
preservando sua essência e identidade no sentido mais amplo. Isto permite ao
Porcão fazer ajustes e atualizações com mais dinamismo à medida que novas
idéias precisam ser introduzidas, favorecendo a flexibilização por vezes
necessária.
A própria empresa estimula a participação do funcionário no
54
desenvolvimento de suas competências. Para isso, a área de RH divulga o
calendário de treinamentos e dentro de um cronograma de atividades planejado
os gestores escalam os participantes de cada turma em parceria com o
departamento de Recursos Humanos. Para alguns cursos específicos e mais
técnicos, os líderes submetem suas necessidades específicas de acordo com a
estratégia do negócio. Em seguida é feita uma avaliação conjunta dos gestores
com o RH que viabiliza sua concretização, tendo como base a análise da situação
e os “gaps” identificados.
Quando questionada sobre os benefícios que os investimentos em T&D
têm trazido à organização, Chermont reforça que toda empresa bem-sucedida
precisa preparar-se para o sucesso, e o investimento nessa área, quando bem
planejado e focado nas reais necessidades do negócio, contribui e muito para o
alcance dos resultados esperados. “Sabemos que quando o funcionário é bem
preparado e motivado, fazendo o que gosta e com a atitude correta, ele
permanecerá na organização, perseguirá seus ideais incansavelmente, desde que
exista oportunidade para seu crescimento pessoal e profissional. Dessa forma, a
organização conta com a pessoa certa no lugar certo, fazendo o que gosta e o
que a empresa precisa que ela faça. Com o alinhamento das expectativas,
havendo esta sinergia, podemos apostar que o sucesso é garantido”, finaliza a
gerente de RH do Grupo Porcão.
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ANEXO 2
QUESTIONÁRIOS
Os questionários foram aplicados em dez (10) profissionais de diferentes
áreas (administradores, professores, advogados, contadores e estudantes)
numa empresa de construção civil; com o objetivo de medir o nível de
motivação dos funcionários.
O resultado foi o seguinte: nove (09) funcionários responderam aos
questionários corretamente. Um (01) funcionário teve dificuldade para
respondê-lo, alegando que não exerce cargo de chefia.
Dentre os nove que responderam, um (01) se enquadrou na pontuação
de 21 a 24 pontos: “Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros
para executarem suas tarefas.” Três (03) funcionários se enquadraram na
pontuação de 17 a 20 pontos: “Na condição de chefe, você é um bom
motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem
trabalhando com você. Pode melhorar um pouco.” Três (03) se enquadraram
na pontuação de 13 a 16 pontos: “Você nem sempre consegue motivar os
liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar
parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas.
Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo
na equipe.” E dois (02) ficaram abaixo de 13 pontos: “Sua equipe deve estar
muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque
provavelmente você também anda desmotivado”.
Pode-se concluir que o nível de motivação dos funcionários dessa
empresa está variando de bom (17 a 20 pontos) a regular (13 a 16 pontos),
numa escala de ótimo, bom, regular e ruim. A empresa deve trabalhar,
portanto, nesta questão para melhorar o nível de satisfação de seus
funcionários.
56
Como Anda Sua Motivação? Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
57
21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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Como Anda Sua Motivação? Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
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21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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Como Anda Sua Motivação? Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
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21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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Como Anda Sua Motivação? Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
63
21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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Como Anda Sua Motivação?
Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
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20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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Como Anda Sua Motivação?
Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
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20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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Como Anda Sua Motivação?
Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
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20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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Como Anda Sua Motivação?
Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
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20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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Como Anda Sua Motivação?
Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
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20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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Como Anda Sua Motivação?
Embora este seja um questionário destinado a quem exerce algum cargo de chefia, ele pode também ser preenchido por qualquer pessoa que queira conhecer e avaliar seu estado motivacional. Preencha o questionário a seguir e faça sua auto-avaliação PERGUNTAS SIM NÃO
1 Você sabe se motivar no trabalho?
2 Você tem como hábito fazer amizades ou associar-se a pessoas positivas e vencedoras?
3 Você gosta de se arriscar freqüentemente buscando trabalhar num projeto diferente ou inovador?
4 No trabalho, você testa freqüentemente os limites de sua capacidade e de seu potencial?
5 Você aceita novas responsabilidades no trabalho sempre que tem chance, mesmo que você tenha que criar essas chances?
6 Você sempre faz 10% a mais do que é esperado de você?
7 Em meio a dificuldades no trabalho, você freqüentemente perde a calma ou se irrita?
8 Você habitualmente começa o dia sem grandes expectativas, ou às vezes um pouco desanimado e receoso, desempenhando as tarefas meio mecanicamente?
9 Diante de obstáculos ou decepções, você permanece otimista e esperançoso?
10 Você sente orgulho do trabalho que faz?
11 Muitos afirmam que algumas pessoas não têm nenhuma motivação e não há nada que o chefe possa fazer a respeito. Você é da mesma opinião?
12 Você estimula os seus liderados a fixarem metas pessoais para o desenvolvimento e ascensão deles?
13 No seu entender, a atitude do gerente para com seus subordinados é o fator que mais influi na produtividade deles?
14 Você acha que as pessoas trabalham só por dinheiro?
15 Você dá feedback regularmente ( semanal, quinzenal ou mensalmente) sobre o trabalho que o liderado está desenvolvendo, fazendo-o saber se o serviço está indo bem ou mal?
16 Você acha que as pessoas sempre procuram ser recompensadas de alguma forma por realizarem um trabalho?
17 Você faz com que as pessoas realmente cresçam e se desenvolvam em seu trabalho, mesmo que você corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento?
18 Você trata todos os seus liderados da mesma maneira, independentemente do seu conhecimento, nível hierárquico, competência ou forma de comportamento?
19 Suas expectativas em relação aos subalternos estão claras para todos eles?
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20 Você estimula e propicia todas as condições para que seus subordinados trabalhem sempre em equipe?
21 No departamento que você chefia/ trabalha, as pessoas precisam freqüentemente ser empurradas ou pressionadas para que o serviço saia?
22 Você propicia vários treinamentos por ano (pelo menos três) a cada um de seus liderados?
23 Seus subordinados sentem orgulho do trabalho que desenvolvem?
24 Você muitas vezes sente os seus liderados meio apáticos, conformados ou tensos? FAÇA SUA AUTOAVALIAÇÃO Conte pontos para as seguintes respostas: Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões:1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 22, 23 Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 7, 8, 11, 14, 18, 21, 24 TOTAL DE PONTOS______ As perguntas de 1 a 10 dizem respeito à sua motivação pessoal (automotivação) no trabalho . As perguntas de 11 a 24, referem-se à sua capacidade em fazer seus liderados se motivarem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 21 a 24 pontos. Parabéns. Você se motiva e sabe motivar os outros para executarem suas tarefas. De 17 a 20 pontos. Na condição de chefe, você é um bom Motivador de pessoas, e elas provavelmente se sentem bem trabalhando com você. Pode melhorar um pouco. De 13 a 16 pontos. Você nem sempre consegue motivar os liderados do jeito que você gostaria ou deveria. Sua equipe pode estar parcialmente desmotivada ou descontente. Procure saber as causas. Talvez você mesmo esteja um pouco desmotivado, o que acaba refletindo na equipe. Abaixo de 13 pontos. Sua equipe deve estar muito desmotivada, e é possível que você não saiba as causas, porque provavelmente você também anda desmotivado.
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BIBLIOGRAFIA
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação. São Paulo: Atlas,1990.
BISPO, Patrícia. Aproveitamento máximo dos treinamentos. Disponível em:
<http://www.rh.com.br/ler.php?cod=4733> Acesso em: 26/06/08
_____. Existem regras para motivar? Disponível em:
<http://www.rh.com.br/ler.php?cod=4790> Acesso em: 26/06/08
CARON, Nicolas; VENDEUVRE, Frédéric. Desmotivação hoje e sempre! –
como enlouquecer seus funcionários e formar a pior equipe. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas,1994.
HILL, Norman C. Como melhorar o desempenho dos empregados. São Paulo:
EPU,1986.
JAMESON, Samuel Haig. Administração de pessoal. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 1963.
LOPES, Tomás de Vilanova Monteiro. Motivação no trabalho. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1980.
NUTTIN, Jozef. Estudos de motivação humana. Organização e tradução de:
José Roberto Malufe, Maria Regina Maluf. São Paulo: Liv. Duas Cidades,1982.
Revista Gestão Plus n. 18. FELLIPE, Maria Inês. Os desafios da motivação. s.l.
2001, p. 18 e 19.
77
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SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2001.
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empresa. Disponível em:
<http://www.sato.adm.br/artigos/espaco_rh_diminuicao_do_indice_de_absent_r
otatividade.htm> Acesso em: 26/06/08
<http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=6&canallocal=27&ca
nalsub2=86&id=431> Acesso em: 17/10/08
78
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
CONTEXTUALIZAÇÃO 10
1.1 – Conceito de Administração 10
1.2 – Histórico da Administração 11
1.3 – Cenário atual das empresas 12
CAPÍTULO II
O TREINAMENTO E A MOTIVAÇÃO 14
2.1 – Conceito de Treinamento 14
2.2 – Conceito de Motivação 15
CAPÍTULO III
A UTILIZAÇÃO DO TREINAMENTO E DA MOTIVAÇÃO
PARA RETER TALENTOS NAS ORGANIZAÇÕES 19
3.1 – Utilizando o Treinamento 19
3.2 – Utilizando a Motivação 22
3.2.1 – Técnicas Motivacionais 23
3.2.1.1 – Técnica Monetária 23
3.2.1.2 – Abordagem Atitudinal 24
3.2.1.3 – Abordagem Situacional 25
3.2.2 – Atitudes desmotivadoras 26
79
CONCLUSÃO 40
ANEXOS 42
Anexo 1 – Internet 43
1.1 – Diminuição do índice de absenteísmo
e rotatividade na empresa 43
1.2 – Aproveitamento máximo dos
treinamentos 49
Anexo 2 - Questionários 55
BIBLIOGRAFIA 76
ÍNDICE 78
80
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: