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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Planejamento e Orçamento - Controlando o caminho para
alcançar as metas
Por: Grace Pereira Silva
Orientador
Prof. Luciana Madeira
Rio de Janeiro
2015
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Planejamento e Orçamento - Controlando o caminho para
alcançar as metas
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Auditoria e Controladoria.
Por: . Luciana Madeira
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à Deus por me permitir concluir
este trabalho, aos meus professores que contribuíram na
minha formação e deram base para chegar até aqui e aos
meus familiares pelo apoio incondicional durante todo
este processo.
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DEDICATÓRIA
Dedico aos meus pais Valdea Pereira e José Antônio, ao
Jairo Gomes meu companheiro fiel, aos meus amigos e
parentes.
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RESUMO
Planejamento e orçamento são ferramentas de gestão bastante
conhecidas e fundamentais no âmbito das grandes organizações, porém pouco
utilizadas no universo das micro e pequenas empresas. Seja por falta de
informação ou por falta de conhecimento por conta da inexperiência de seus
gestores.
No Brasil as micro e pequenas empresas têm uma importância muito
significativa para o crescimento e desenvolvimento da economia já que
representam 80% das empresas situadas no mercado brasileiro. Entretanto
pesquisas realizadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (SEBRAE) mostram que a taxa de mortalidade neste grupo é bem
elevada, das empresas que são abertas anualmente no Brasil, 46% delas
fecham as portas precocemente, antes do terceiro ano de vida.
Entre os vários motivos que contribuem para essa alta taxa de
mortalidade encontram-se a efetiva falta de gestão e planejamento. Empresas
que não possuem um planejamento bem definido com suas metas e objetivos
a longo, médio e curto prazos traduzidos em forma de orçamento estão mais
suscetíveis ao fracasso.
Técnicas básicas de gestão como planejamento, orçamento e controle
trazem grandes vantagens para as empresas em diversos aspectos. Traçar um
orçamento permite que os gestores consigam se programar contra as
incertezas futuras, ajuda no processo de tomada de decisão e a controlar de
forma mais eficaz e eficiente o passo a passo em busca da concretização das
metas e objetivos da organização.
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METODOLOGIA
Este trabalho baseou-se através de pesquisas bibliográficas dos últimos
quinze anos, onde os principais temas pesquisados foram planejamento e
controle como ferramentas de gestão e o universo das pequenas e
microempresas.
Dentre os livros pesquisados estão Orçamento e Controle – Editora FVG
– 2ª Edição (2008), Como elaborar orçamentos (2000) do autor Stepehn
Brookson, SEBRAE – Taxa de sobrevivência das empresas no brasil (20011),
Manual do orçamento (2003) de Rogério João Lunkes, entre outros, para
elaborar um artigo que informe a importância e as vantagens da elaboração de
um bom planejamento e orçamento sob o contexto das micro e pequenas
empresas.
O orçamento atualmente é considerado uma ferramenta de gestão e
planejamento, porém pouco utilizado pelas micro e pequenas empresas.
Traçar um orçamento permite que os gestores consigam se programar
contras as incertezas futuras e controlar melhor o passo a passo na busca das
realizações das metas.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Pequenas e Microempresas e o planejamento 10
CAPÍTULO II - Orçamento como ferramenta de gestão 19
CAPÍTULO III - Controle 28
CONCLUSÃO 36
ANEXOS 38
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46
ÍNDICE 50
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INTRODUÇÃO
Este trabalho é desenvolvido através da pesquisa de referencial teórico
sobre as vantagens que a elaboração de um orçamento e seu uso efetivo
podem trazer para as micro e pequenas empresas em termos de controle.
O objetivo é mostrar que a elaboração e utilização do planejamento e do
orçamento trazem vantagens para as empresas em diversos aspectos,
principalmente se falando de controle e meios para alcançar as metas
traçadas, evidenciar e demonstrar o quanto à gestão do orçamento é
importante.
Carlos Alberto dos Santos, diretor do SEBRAE informa que, estudo
realizado em 2005 mostra que no Brasil as micro e pequenas empresas tem
uma participação de 99,1% na economia dos negócios formais no mercado
brasileiro, tornando-se um grande potencial gerador de empregos e recursos
financeiros na sociedade.
Um planejamento bem elaborado e estruturado preparar a empresa para
o futuro, eles são parte fundamental da estratégia, e ignorar essa ferramenta é
deixar a companhia à deriva. O objetivo da criação do orçamento é tentar
controlar e reduzir as despesas do próximo período (um ano). Quando falamos
sobre preparar a empresa para o futuro, os orçamentos são extremamente
importantes e saudáveis.
É de fundamental importância que os administradores e gestores de
recursos tenham conhecimento e saibam gerir as ferramentas de gestão, pois
um orçamento elaborado com eficiência e seriedade pode representar a
estabilidade dessas empresas no mercado.
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O orçamento é um instrumento de implementação da estratégia da
empresa, projeta e gera informações relevantes no processo de tomada de
decisão, proporcionando aos gestores da empresa uma visão ampla e futura
de seus negócios ajudando na tomada de decisão e no passo a passo para a
realização das metas traçadas.
No capitulo I será abordado o universo e a definição de micro e pequena
empresa, qual sua expressividade no mercado brasileiro e como são
identificadas e divididas. Também será abordado o conceito de planejamento e
sua aplicabilidade nos níveis estratégico, tático e operacional da empresa.
Como também os tipos de planejamento: mercadológico, orçamentário e
recursos humanos e como se dá o planejamento em micro e pequenas
empresas.
No capitulo II o tema central é o orçamento, sua definição, como se dá
sua elaboração. Os tipos de orçamento que são passíveis de uma empresa
elaborar e desenvolver que são eles de vendas, produção, caixa, despesas
operacionais e investimento. Definição e aplicabilidade dos métodos
orçamentários para cada tipo de situação, orçamento estático, flexível,
contínuo, ajustado, matricial, base histórico e base zero. Quais as vantagens
que a elaboração de um bom orçamento trazem para a organização.
O capítulo III o tema abordado é o controle orçamentário, sua aplicação
e finalidades, bem como as etapas que compõe o controle. Por que controlar e
o controle financeiro nas micro e pequenas empresas.
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CAPÍTULO I
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E O PLANEJAMENTO
Pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (SEBRAE) em 2013 revelou que no Brasil elas
representam 40% da massa salarial, 52% do total de empregos formais, 70%
da geração de novos empregos mensais e 1% das exportações.
1.1 – Micro e pequenas empresas
Do total de empresas que são abertas anualmente no Brasil 80% destas
se encaixam no seguimento de micro e pequenas empresas (MPEs). Por
serem uma quantia significante da nossa economia foram desenvolvidos
alguns tios de benefícios para ajudar essas empresas a se manterem de se
desenvolverem.
Para que essas empresas sejam identificadas existem hoje no Brasil
pelo menos três tipos de definições utilizadas para limitar o que seria uma
PME.
O SEBRAE define as pequenas e microempresas pela quantidade de
pessoas que elas empregam. No setor de serviços e comércio é considerada
microempresas as que empregam até nove pessoas, ou ate dezenove pessoas
em setores industriais ou construção. As pequenas empresas são aquelas que
empregam de dez a quarenta e nove pessoas no caso de serviços e comércio,
e de vinte a noventa e nove pessoas em indústrias e construção.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
considera com critério para diferenciação a Receita Operacional Bruta (ROB)
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das empresas. As microempresas são aquelas que têm ROB inferior ou igual a
R$ 2,4 milhões anual. Já as pequenas empresas são aquelas que possuem
ROB superior a R$ 2,4 milhões e inferior ou igual a R$ 16 milhões.
A definição, mais comum e mais utilizada, é a da Lei Geral para Micro e
Pequenas Empresas sancionada em dezembro de 2006. Esta lei regulariza as
vantagens das MPEs, como criar facilidades tributárias e tratamento
diferenciado em licitações.
Esta lei delimita microempresa aquelas que faturam até R$ 240 mil/ano,
pequena empresa as que faturam mais de R$ 240.00,01 até R$ 2,4 milhões
anualmente.
A mudança de status de uma classificação para outra é automática. As
microempresas faturem mais que o limite estabelecido durante um ano
passará a ser considerada pequena empresa no ano seguinte e vice-versa. Já
as pequenas empresas que ultrapassarem o faturamento de R$ 2,4 milhões,
ela está excluída do sistema no ano seguinte.
A Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas não se limita apenas ao
faturamento anual das MPEs para lhe conceder esses status e seus
benefícios, há outros aspectos que impedem as MPEs de usufruírem desta lei
e não fazem parte deste enquadramento empresas que:
Tenham participação de outra empresa
Representam pessoas jurídicas com sede em outro país
Caso um dos sócios já tenha uma empresa que já está
enquadrada na lei
Caso um dos sócios participar (com mais de 10%) de uma outra
empresa que ultrapasse o limite de faturamento para micro e
pequenas Empresas
Surgiram da cisão de uma outra empresa
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Trabalham apenas com produtos financeiros como casas de
câmbio, seguradoras ou distribuidoras de títulos.
1.2 – Planejamento Conceito
O ato de planejar está presente em praticamente todas as atividades do
nosso cotidiano. E não poderia ser diferente tratando-se de empreendimentos.
Quando os gestores realizam um planejamento bem realista e elaborado a
probabilidade de sucesso aumentará significativamente.
“ O planejamento é a mais básica de todas as funções
administrativas, e a habilidade pela qual essa função é
desempenhada determina o sucesso de todas as
operações. Planejar pode ser definido como o processo
de pensamento que se precede a ação e está direcionado
para que se tomem decisões no momento presente com o
futuro e vista.” (CATELLI, 2007)
Planejamento é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo
estimar os ganhos, despesas e investimentos que a empresa terá no próximo
período (geralmente 1 ano). É um processo que ajudará a organização a atingir
suas metas e objetivos, evitando desperdício de tempo e recursos.
Quando há programação prévia é mais fácil alcançar os planos
desejados. O planejamento não elimina completamente os riscos que podem
afetar a empresa, porém, mostra de forma mais racional as possíveis
surpresas desagradáveis e deixa seus gestores mais preparados para agir de
forma eficaz para que tais acontecimentos não afetem ou afetem o menos
possível no funcionamento e gestão do empreendimento.
O planejamento empresarial pode ser dividido em três etapas, para
facilitar sua elaboração e entendimento:
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A primeira é traçar as metas. Estas podem ser abrangentes à todos os
níveis da organização incluindo a missão estratégica da empresa.
A segunda é rever opções e prever resultados. Após as metas e
objetivos serem traçados chega e hora de definir como será possível alcança-
los. Uma lista de possibilidades e opções devem ser descritas detalhadamente
informando como facilitarão o alcance dos objetivos.
A terceira etapa do planejamento é decidir dentre as possíveis opções.
É necessário analisar cada uma e levantar qual é o melhor custo benefício
para a organização. Escolher aquelas que serão implementadas
estabelecendo uma direção para a organização.
1.3 – Tipos de planejamento segundo os níveis da empresa
O planejamento deve atingir todos os níveis dentro da empresa,
conforme apresentado na figura 1 a seguir, onde podemos verificar que
mesmo em pequenas e microempresas que não possuem muitos
departamentos, os planos, metas e objetivos devem ser compartilhados
com todos os níveis da organização: institucional, intermediário e
operacional.
Segundo Chiavenato (2004), existem três tipos de planejamento e
cada um deles tem enfoque em nível diferentes dentro da empresa e
são divididos em:
Planejamento estratégico
Planejamento tático
Planeamento operacional
A figura abaixo mostra de que forma cada tipo de planejamento incide
sobre os determinados níveis da organização:
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Figura 1 – tipos de planejamento - Fonte CHIAVENATO, 2004
1.3. 1 – Planejamento estratégico.
O objetivo principal do planejamento estratégico é definir uma direção
para a empresa. Para qualquer PME que deseja crescer e se manter
competitiva no mercado a montagem do planejamento estratégico é um passo
muito importante.
Os planos estabelecidos no planejamento estratégico determinam as
formas pelas quais a empresa atingirá suas metas e objetivos. Esta etapa
ajudará a definir e esclarecer a missão, visão, valores, objetivos e estratégia da
empresa. O gestor analisa o cenário em que sua empresa está inserida e
assim reconhece e define as ameaças e oportunidades que podem afetar o
seu negócio, sejam eles internos ou externos.
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1.3. 2 – Planejamento tático.
O planejamento tático é desenvolvido pelos departamentos da empresa
e consiste em definir como os recursos e meios disponíveis na organização
podem ser utilizados para alcançar suas metas e objetivos estratégicos.
Este planejamento traduz e interpreta as decisões tomadas no
planejamento estratégico e determina como cada departamento deve agir em
direção aos objetivos da empresa como um todo.
1.3. 3 – Planejamento operacional.
O planejamento operacional é a formalização dos procedimentos que
serão utilizados para alcançar as metas e objetivos definidos pela empresa.
Esta é a ultima etapa do planejamento e é a mais detalhada de todas, pois
explica e descreve cada tarefa isoladamente.
Nesta etapa encontramos a descrição de como a empresa é organizada,
sua capacidade de produzir ou vender, sua infraestrutura, layout e recursos
necessários. Ele estabelece o que fazer, quando fazer, como fazer, quem faz e
em que sequencia.
1.4 – Planejamento mercadológico
Segundo artigo escrito por SILVA, Luci ao site Centro de \produções
Técnicas (CPT), o planejamento pode ser dividido em planejamento
mercadológico, financeiro e de recursos humanos. E eles tem por objetivo
harmonizar os setores da empresa em busca das metas.
O planejamento mercadológico consiste em analisar o mercado que a
empresa está inserida levando em consideração desde a escolha do seu tipo
de produto ou serviço oferecido até a fidelização de seus clientes.
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É preciso analisar a segmentação de mercado, planejar qual política de
preço será adotada, o plano de promoção das vendas, verificar os canais de
distribuição e verificar qual é o melhor que se encaixo no seu tipo de empresa.
Em suma, consistem em conhecer o mercado em que a empresa está e
conhecer o produto oferecido por ela.
1.5 – Planejamento financeiro
Planejar é descrever com antecedência as ações que serão tomadas
estimando quanto de recurso será necessário para alcançar as metas
desejadas. É um ciclo de combinações de várias decisões que estão
interligadas.
A finalidade do planejamento financeiro, também conhecido como
planejamento orçamentário é projetar os resultados previstos pela empresa,
levando em consideração seus objetivos. E assegurar que a empresa terá
recursos suficientes para alcançar suas metas.
1.6 – Planejamento de recursos humanos
Neste tipo de planejamento está inserido o capital humano da
organização. Aqueles que serão responsáveis pela transformação do
planejamento em realidade.
É necessário fazer um bom planejamento de recurso humano para que
a organização assegure que terá pessoal capacitado para executar os serviços
que sejam necessários. Nesta etapa então o planejamento de recrutamento e
seleção, capacitação e treinamento.
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1.7 – Planejamento em micro e pequenas empresas.
O planejamento é a etapa do processo de gestão mais ausente no
ambiente das MPEs, e esta falta de planejamento é um dos fatores que
prejudicam o crescimento dessas empresas no Brasil.
As MPEs estão inseridas em um mercado altamente concorrido e
competitivo onde um planejamento bem elaborado e estruturado podem trazer
vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes conforme mostra o
artigo no ANEXO 1 escrito em Abril de 2013 pelo consultor RANTIN, Eduardo
Tadeu, do Escritório Regional do Sebrae-SP em São Carlos, onde mostra que
com a adoção das ferramentas de gestão, os impactos que incidem sobre
essas empresas podem ser minimizados.
O gestor que conhece o mercado e conhece muito bem a sua empresa
torna-se um diferencial. Neste tipo de mercado competitivo identificar as
oportunidades e as ameaças é extremamente importante, pois isso facilita a
empresa a aproveitar as oportunidades quando elas aparecerem e também as
deixa preparada para se proteger das ameaças futuras.
As micro e pequenas empresas as quais seus gestores dominam esses
fatores tem maior chance de sucesso do que as demais que não se atentam a
essas particularidades.
1.7. 1 – Vida útil das micro e pequenas empresas.
As PMEs são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento
econômico do país criando emprego e renda. Elas representam 25% do
Produto interno bruto (PIB) e 40% da massa salarial.
Apesar destes números extremamente significantes as MPEs passam
por várias complicações que encurtam seu tempo de vida. Conforme matéria
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da Exame.com no ANEXO 2 com a especialista em empreendimentos SERVA,
Cynthia (2015), a falta de um planejamento que demonstre a análise de
mercado a médio e longo prazo, a falta de experiência dos gestores e a falta
de um diferencial competitivo contribuem para essas empresas não passem do
seu primeiro ano de vida.
Observar como funciona o cenário em que atua analisando os trabalhos
dos concorrentes permite ao microempreendedor buscar medidas inovadoras e
a entender suas necessidades e quais medidas devem ser tomadas.
O planejamento feito não é garantia de sucesso, mas a falta total de
planejamento adequado pode levar a empresa à falência. Casos reais desta
natureza mostram que a falta de metas e objetivos; informações financeiras
imprecisas; decisões tomadas ou decididas em momento errado são fatores
determinantes para a sobrevivência das MPEs.
No capítulo seguinte, será abordado os tipos de orçamento que podem
existir em uma empresa e suas vantagens.
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CAPÍTULO II
ORÇAMENTO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO
O orçamento é a complementação do planejamento estratégico. O
planejamento traça as metas e objetivos enquanto o orçamento materializa o
passo a passo neste caminho. É um instrumento de motivação, comunicação e
avaliação.
2.1 – Definição de orçamento
Orçamento é o ato de estimar os ganhos, despesas e investimentos que
ocorrerão na empresa no período futuro (geralmente um ano). Faz parte do
planejamento financeiro estratégico e seu objetivo é mostrar as metas e dar
aos gestores a possibilidade de acompanhar a evolução dos resultados.
“Orçamentos são essenciais para o planejamento e o
controle da empresa. Ajudam a coordenar as ações dos
líderes de diferentes áreas, estabelecem um
compromisso com os objetivos da organização.”
(BROOKSON, 2000)
2.2 – Elaboração do orçamento
A elaboração do orçamento acontece meses antes do inicio do ano
orçado, isso é feito para que haja tempo hábil para analise e discursão do
processo. O orçamento empresarial nada mais é do que a tradução das metas
e objetivos traçados no planejamento estratégico em números. Envolver o
maior número possível de pessoas que desempenham funções de liderança na
elaboração do orçamento ajuda a organização a se manter na direção ao
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encontro de suas metas, pois desta forma todos sabem de onde para onde
estão indo e todos trabalham na mesma direção.
Um bom orçamento deve ser realista, ser composto por metas e
objetivos possíveis de serem alcançados, estes devem ser desafiadores e
motivo de motivação para toda equipe.
2.3 – Tipos de orçamento
Geralmente o orçamento é projetado para um ano, mas este pode ser
subdividido em metas mensais. O orçamento geral também pode ser dividido
em orçamento operacional e financeiro. Segundo o livro Orçamento e Controle
da editora FGV, eles englobam orçamentos referentes a vendas, produção,
despesas operacionais e investimentos.
2.3. 1 – Orçamento de vendas
O orçamento de vendas consiste em determinar o que será vendido, a
quantidade e o valor e assim teremos a base para planejamento dos demais
orçamentos. Sejam empresas comerciais, industriais ou prestadoras de
serviços, primeiramente planeja-se o seu nível de vendas, ou o número de
transações efetuadas com seus clientes, em caso de prestadora de serviços.
“A dificuldade que se encontra nessa análise é
decorrente, muitas vezes, da carência de informações
necessárias e da impossibilidade de quantificação de
algumas dessas variáveis.”
(SANVICENTE E SANTOS, 2000)
Existem algumas técnicas econômicas e estatísticas facilitam a difícil
tarefas de fazer projeção das vendas. Este orçamento deve ser muito bem
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planejado, pois influência os demais, as vendas não podem ser
superestimadas nem subestimadas.
2.3. 2 – Orçamento de produção
O orçamento de produção consiste em determinar a quantidade que
será produzida para atender as necessidades traçadas no planejamento. Para
a elaboração deste orçamento deve-se levar em conta as vendas projetadas,
política de estoque e todas as variáveis que incidem sobre a produção como
material direto, mão-de-obra e custos indiretos de fabricação.
2.3. 3 – Orçamento de caixa
O orçamento de caixa está diretamente ligado a todos os outros
orçamentos, um planejamento orçamentário de caixa mal calculado pode
acabar inviabilizando alguns ou todos os outros orçamentos, por isso este é
considerado o mais importante dentro da organização visto que um erro pode
ocasionar grandes consequências. Com a elaboração do orçamento de caixa o
gestor consegue verificar se haverá necessidade de recorrer ao mercado
financeiro.
2.3. 4 – Orçamento de despesas operacionais
O orçamento de despesas operacionais corresponde às despesas
administrativas necessárias para a gestão da empresa.
2.3. 5 – Orçamento de investimento
No orçamento de investimento os gestores devem levar e consideração
os tipos de investimentos que planejam para a sua empresa e que ajudarão a
organização a chegar às metas desejadas, como por exemplo, investimento
para aumento da capacidade produtiva.
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“Neste orçamento se consideram aquelas despesas
incorridas com aquisições de máquinas ou veículos,
construções, modificações e transformações que tenham
caráter de melhoria ou reposição da capacidade produtiva
ou de prestação de serviços.” (SANVICENTE E SANTOS,
2000)
Para realização de um orçamento de investimento adequado, é
aconselhável ao gestor utilizar métodos de avaliação do risco e também do
retorno dos investimentos, como por exemplo, payback; taxa média de retorno
e valor presente, entre outros, para que assim possa optar pelo melhor
investimento para a organização.
Em suma, na realização de um orçamento algumas coisas devem ser
levadas em consideração como a projeção das receitas, custos e despesas;
projetar os investimentos que serão realizados para que a organização chegue
aos objetivos traçados; criar um conjunto de indicadores que ajudarão na
gestão e facilitarão o acompanhamento dos resultados; medir o desempenho
continuamente; tomar decisões sobre implementação de um sistema
orçamentário.
Um orçamento bem elaborado trás inúmeras vantagens para a empresa
ainda mais quando ele está completamente alinhado com o planejamento
estratégico da organização. Reduz o nível de incertezas futuras, planeja a
melhor forma de utilização dos recursos a longo prazo, melhora os níveis de
informação o que ajuda na tomada de decisão, reduz os custos, ajudas os
gestores a enxergar oportunidades de negócios, mostra se a empresa está
seguindo no caminho planejado, entre outras.
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Ao implementar um orçamento as ações precisam fazer parte do dia-a-
dia da empresa e devem ser analisados e revisados continuamente tomando
ações preventivas ou corretivas quando necessário.
2.4 – Métodos orçamentários
Existem vários tipos de métodos orçamentários, para que sua
implementação tenha sucesso os gestores devem levam em consideração seu
ramo de atividade e seu estilo de gestão, para então pesquisar um tipo de
orçamento que atenda da melhor forma possível os interesses e necessidades
da organização.
Entre os diversos métodos existentes serão apresentados os mais
tradicionais, a fim de verificar as principais aplicações e vantagens de cada um.
O orçamente Estático ou Budget como também é nomeado, trata-se de
um orçamento onde mudanças durante seu ano de execução não são
possíveis. Ou seja, depois de definido mesmo que por alguma razão haja
mudanças internas ou externas, no mercado em que a PME esteja inserida,
não é possível fazer modificações. Umas das vantagens deste tipo de
orçamento é que por trabalhar com valores constantes o planejamento
financeiro é feito com mais facilidade. A grande desvantagem é que este
orçamento é muito engessado e o gestor não pode fazer ajustes mensais caso
necessário.
O orçamento Flexível é um conjunto de orçamentos relacionados a
vários tipos de atividades. Consiste em segregar os custos fixos dos custos
variáveis e mensurar a capacidade de produção de cada máquina ou
empregado, ajuda a empresa a prever os custos e calcular sua capacidade.
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“O orçamento flexível permite que os gestores calculem
um conjunto mais vasto de variações que o orçamento
estático.”
(HORNGREN, FOSTER e DATAR, 2000)
O orçamento Contínuo consiste basicamente em analisar o orçamento
do período anterior verificando detalhadamente as receitas e despesas,
verificando o que deu certo e errado para planejar um novo orçamento
modificando o que não deu muito certo.
“O orçamento continuo é adequado a empresas com
produtos com ciclo de vida curto e processos que exigem
rapidez nas mudanças.” (LUNKES, 2003)
Este tipo de orçamento pode ser revisado mensalmente, trimestralmente
e semestralmente, ou seja, pode ser atualizado periodicamente para um curto
período.
O orçamento Ajustado é aquele que pode ser modificado a partir do
orçamento inicial. O gestor pode fazer ajustes para que a empresa alcance
suas metas de acordo com as necessidades do mercado e da empresa. Seu
objetivo é apresentar uma saída, uma alternativa para qualquer eventualidade
fora do planejamento.
Orçamento Matricial é uma matriz formada pelo cruzamento de linhas e
colunas que demonstram os gastos/despesas por departamentos. Com este
tipo de orçamento as despesas podem ser reduzidas pois é possível eliminar
os vícios tradicionais do processo orçamentário. Assim cada departamento
passa a ter uma meta interna que contribui para a empresa em busca do
objetivo geral.
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Orçamento Base Histórico é projetado considerando os números do ano
anterior. Este orçamento é bem simples de ser projetado, pois basicamente o
gestor calcula em quanto quer aumentar a receita em relação ao orçamento
executado no ano anterior, assim projeta os custos e gastos em sua função. A
empresa ganha velocidade na elaboração deste tipo de orçamento e assim
reconhece e pode evitar os erros cometidos anteriormente.
Orçamento Base Zero (OBZ) tem por principal característica eliminar
gastos julgados supérfluos que não irão contribuir para que a empresa alcance
os objetivos desejados. Este tipo de orçamento é bem detalhado e para sua
elaboração o gestor deve ter pelo menos um ano de histórico de custo e
despesas, o planejamento e a estratégia bem traçados e definidos e identificar
quais custos são fundamentais para o desenvolvimento e funcionamento da
empresa.
“Esse orçamento requer que todas as atividades estejam
justificadas e priorizadas antes de serem tomadas as
decisões relativas a quantia de recursos a serem
alocados a cada departamento ou atividade.” (LUNKES,
2003)
O OBZ tem várias vantagens, permite o gestor fazer alocação correta
dos custos, focar nos objetivos e metas principais da empresa, permite que o
gestor tome decisões coerentes e inteligentes. A grande desvantagem é a
burocratização que este orçamento acarreta, visto que a empresa necessita de
um grande nível de controle para sua implementação.
2.5 – Vantagens da elaboração do orçamento
Um orçamento bem definido e planejado de acordo com as metas e
objetivos da empresa podem render várias vantagens para uma organização.
O artigo do ANEXO 3 por FARIA, Luiz Felipe Nogueira de, mostra que os
orçamentos podem ajudar uma empresa a superar crises, entre outras
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vantagens. Principalmente para MPEs onde cada recurso financeiro é muito
importante. Algumas vantagens que o orçamento pode proporcionar são:
Controle: permite controlar todos os tipos de despesas da
organização e isso ajuda a definir quais despesas são realmente
necessárias.
Organização: um orçamento por mais simples eu seja pode
mostrar os recursos separados por categorias e departamentos o
que facilita a visualização e o entendimento.
Comunicação: o orçamento deve ser compartilhado com os
funcionários da organização, assim todos sabem qual caminho
deve ser seguido e a comunicação fica mais clara entre os
diferentes departamentos. Assegurando que todos trabalhem na
mesma direção.
Conhecimento: permite saber que a real situação financeira da
empresa e como estão sendo gastos os recursos.
Os orçamentos podem revelar potenciais gargalos que ocasionam
desperdício de recursos.
Muitos gestores de PMEs não utilizam orçamentos como forma de
gestão devido ao grande tempo e esforço que sua elaboração envolve.
2.6 – Orçamento em micro e pequenas empresas
No universo das pequenas e microempresas é bastante comum
encontramos gestores e administradores que não utilizam o orçamento como
forma de gestão. Eles estão preocupados apenas com o dia a dia e se as
contas poderão ser pagas no final do mês e se esquecem de focar no
planejamento e onde querem estas no futuro.
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Os gestores dessas empresas relutam por optar em utilizar orçamentos
pois acreditam que isso é muito trabalhoso e não fazem parte de suas
realidades.
As MPEs estão situadas em um mercado altamente competitivo e por
causa de sua estrutura organizacional e pela forma como são conduzidas
ficam totalmente vulneráveis ás mudanças do ambiente.
O tamanho de uma empresa, seja ela grande ou pequena, não é um
limitador para elaboração de um orçamento. Por mais simples que um
orçamento seja ele servirá para ajudar a empresa caminhar rumo ao o
crescimento e desenvolvimento.
No próximo capítulo, o tema central será o controle, suas etapas e quais
os tipos de controles uma empresa pode desenvolver.
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CAPÍTULO III
CONTROLE
Para uma empresa chegar onde deseja não basta apenas fazer um bom
planejamento, é necessário fazer o acompanhamento periódico do orçamento,
fazendo comparações do que foi previsto e o que foi realizado, corrigindo os
erros e redirecionando as ações afim de assegurar que as metas e objetivos
traçado sejam atingidos.
3.1 – Controle orçamentário
O controle orçamentário é um instrumento gerencial que tem como
objetivo apontar falhas e erros, que ocorreram em determinado período.
Permite que os gestores possam identificar quão próximos estão de alcançar
as metas e objetivos planejados.
O mercado em que as MPEs estão inseridas não é estático, as coisas
mudas diariamente e afetam as empresas, sejam mudanças internas ou
externas. As condições mudam e as empresas quando não podem controlar
essas mudanças devem se ajustar a elas.
Uma das finalidades de controle orçamentário é possibilitar que os
gestores tomem decisões que corrijam as falhas existentes e assim a empresa
volte para o rumo traçado. É preciso analisar a variação entre o que foi
planejado e o realizado, verificar as causas e razões das variações e tomar
ações para tentar corrigi-las.
“Controle significa conhecer a realidade, compará-la com
o que deveria ser, tomar conhecimento rápido das
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divergências e suas origens e tomar atitudes para sua
correção.” (MARTINS, 2001)
Com a realização do controle orçamentário é possível quantificar as
variações de determinado período e o mais importante, saber os motivos
responsáveis pela causa dos desvios. A falta de um controle orçamentário
indica que o gestor não sabe a importância de se considerar o orçamento
como uma ferramenta muito importante de gestão.
3.2 – Aplicação e finalidade
Controlar nada mais é do que uma fiscalização, que pode ser feita sobre
atividades, pessoas, departamentos ou produtos. Controlar possui muitas
finalidades importantes, tais como:
Identificar problemas que possam ocasionar desvios dos
resultados esperados, possibilitando sua correção evitando sua
reincidência.
Permite que o desempenho desenvolvido pela operação da
organização seja mais próximo possível dos resultados
esperados, para que as metas traçadas sejam alcançadas
rapidamente.
Mostra se a estratégia adotada pela organização está dando os
resultados previstos.
Proporciona informações reais da situação da organização no
período controlado, o que possibilita ao gestor intervir de forma
rápida e eficiente nos desvios ocorridos, fazendo a organização
voltar para o rumo traçado.
30
3.3 – Etapas do controle
Segundo Chiavenato (2000), controlar é um processo cíclico composto
por quatro etapas, conforme demonstrado da figura 2 logo a seguir. As quatro
etapas estão interligadas e por ser um processo cíclico uma é feita em função
da outra:
Estabelecimento de padrões e critérios
Observação do desempenho
Comparação do desempenho com o padrão estabelecido
Ação corretiva
Figura 2 – etapas do controle - Fonte CHIAVENATO, 2000
31
3.3.1 – Estabelecimento de padrões e critérios
Os padrões e os critérios regem as tomadas de decisões que
permitiram que a empresa alcance as metas e objetivos traçados no
planejamento. É o desempenho que se espera que a empresa tenha e pode
ser medido em relação à tempo, dinheiro, custos.
3.3.2 – Observação do desempenho
Nesta etapa é possível o gestor acompanhar o desempenho do que está
sendo controlado fazendo comparações com períodos anteriores e
observações.
3.3.3 – Comparação do desempenho com o padrão estabelecido
Todos os tipos de atividades que envolvem previsão e planejamento
estão sujeitas a sofrerem algum tipo de variação, erro ou desvio e é nesta
etapa que o gestor faz a comparação entre o padrão estabelecido e o
desempenho obtido. Nem todo tipo de variação requer correção, por isso é
preciso estabelecer limites que tornam algumas variações aceitáveis, assim as
correções realmente necessárias serão concentradas nos desvios que
ultrapassem os limites da normalidade.
3.3.4 – Ação corretiva
Nesta etapa do controle é quando o gestor toma através de decisões
medidas para corrigir as variações que estão foram do limite do que foi
planejado. As correções devem ser feitas para que a empresa consiga voltar
para o caminho em busca de alcançar as metas e objetivos que foram
traçados.
32
3.4 – Características do controle
Um sistema eficiente de controle deve conter algumas características
para assegurar o gestor de que o controle que está sendo executado
realmente é eficaz, são elas:
O controle deve caminhar na mesma direção do planejamento
estratégico apoiando-o, fazendo com que a organização foque
nas atividades que realmente são essenciais.
O controle deve informar dados passíveis de compreensão para
que facilite e apoie o processo de tomada de decisão.
Os erros e desvios devem ser apontados rapidamente pelo
controle, informando onde e quais as variações estão
acontecendo para que os gestores possam corrigi-las.
O controle deve se adaptar as necessidades da organização, ou
seja, deve ser flexível para que se ajuste a novas circunstancias.
O controle deve transmitir credibilidade e confiabilidade de uma
forma bem comunicativa.
O controle de estar diretamente ligado à melhorias e
desenvolvimento.
3.5 – Os níveis de controle
O planejamento é o inicio do processo administrativo e o controle serve
de fechamento deste processo. Da mesma forma que o planejamento, o
controle também pode ser feito de acordo com os níveis estratégico, tático e
operacional.
33
3.5.1 – Controles estratégicos
Os controles estratégicos ficam no nível institucional e estão ligados ao
desempenho e resultado da organização de uma forma global e refere-se a ela
como um todo. Seu foco é o ambiente externo, são analisados os relatórios
como o balanço patrimonial e controle de lucros e perdas.
3.5.2 – Controles táticos
Os controles táticos estão situados no nível intermediário, seu foco está
nos departamentos da organização. Geralmente nesse nível os controles são
de médio prazo como por exemplo, o controle orçamentário que se dá no
exercício anual.
3.5.3 – Controles operacionais
Por fim os controles operacionais são projetados para o curto prazo,
aborda cada tarefa e seu foco é direcionado para cada processo da
organização.
3.6 – Por que controlar
O controle serve para que as atividades desenvolvidas não desviem do
caminho planejado.
Quando os gestores traçam metas e objetivos para suas empresas, eles
esperam que os mesmos sejam alcançados. Em empresas pequenas estes
devem sem muito bem definidos para que os objetivos da organização não
entrem em conflito com os objetivos pessoais de seus gestores e funcionários.
As empresas têm mais sucesso e alcançar suas metas quando os objetivos
pessoais dos funcionários e os organizacionais são congruentes, caminham na
34
mesma direção. O sistema de controle serve para assegurar que os objetivos
organizacionais sejam alcançados.
“A congruência de objetivos de um processo significa que
os atos e as atitudes que este leva as pessoas a adotar,
de conformidade com seus próprios interesses, são
também do próprio interesse da organização.” (ANTHONY
e GOVINDARAJAN, 2002)
3.7 – Controle interno
O controle interno em uma organização tem por objetivo assegurar que
a empresa tenha um desenvolvimento satisfatório em relação aquilo que foi
traçado como meta e que os processos realizados aconteçam de forma eficaz
e organizada.
Os controles internos são implementados para ajudar os colaboradores
a identificar seu papel dentro da organização na caminhada em direção aos
objetivos através de normas, métodos, rotinas e manuais. Assim todos sabem
o que precisa ser feito, quando e como deve ser feito.
“ O controle interno é um conjunto de controles
interligados de maneira lógica, abrangendo todas as
funções administrativas, ou seja, o planejamento, a
execução e o controle.” (SCHIMIT, SANTOS e ARIMA,
2006)
O controle interno transmite segurança para o gestor, o que é um
facilitador na tomada de decisão.
35
3.8 – Controle financeiro em micro e pequenas empresas
O empreendedor bem sucedido deve ter sempre controle sobre suas
finanças. O sucesso de uma organização depende muita de uma boa gestão,
principalmente a financeira. Um acompanhamento detalhado e um bom
planejamento fazem uma grande diferença, principalmente para MPEs que tem
alto índice de mortalidade nos primeiros anos.
Isso ocorre porque muitos empreendedores dão inicio aos seus
negócios sem um planejamento financeiro adequado. No inicio das atividades
é primordial fazer um bom controle do fluxo de caixa. Tendo o conhecimento
das suas movimentações financeiras é possível fazer planejamentos de
investimentos futuros e arcar com as despesas do período.
Manter um controle financeiro rigoroso evita que gastos desnecessários
sejam efetuados. Uma boa forma de controle é diariamente comparar seus
lançamentos financeiros pois é preciso saber desde o início se há brechas que
possam vir a prejudicar as metas da empresa.
36
CONCLUSÃO
As micro e pequenas empresas desenvolvem um papel extremante
importante e significativo para a economia brasileira. Estas empresas estão
inseridas em um mercado altamente acirrado e competitivo onde todas buscam
seu espaço para seu crescimento, desenvolvimento e serem lucrativas que é o
objetivo de toda empresa.
Para que essas empresas cumpram seu objetivo natural elas precisam
enfrentar uma série de obstáculos que podem atrapalha e dificultar esta
caminhada. Não só os concorrentes diretos são motivos de preocupação, as
empresas sofrem com as ameaças vindas do externo da organização e com as
fraquezas que são encontradas no interior da própria empresa. Por este motivo
é primordial que os gestores conheçam muito bem o mercado que atuam, eles
precisam saber identificar essas ameaças e fraquezas que podem influenciar
sua empresa.
Em contra partida eles também devem ter a capacidade de identificar as
oportunidades eu o mercado pode vir a oferecer, como os pontos fortes da
organização que podem se tornar um diferencial. Muito mais importante do que
saber identificar esses fatores é preciso saber aproveitar as oportunidades e os
pontos fortes como se defender das ameaças e sanar as fraquezas.
Para identificar o que pode ou não influenciar a organização tanto de
forma positiva como negativa é preciso saber onde a empresa está situada no
mercado e onde ela pretende chegar a longo prazo definindo assim suas
metas e objetivos, isso nada mais é que planejamento organizacional.
O planejamento é a etapa da gestão mais ausente no âmbito das micro
e pequenas empresas e isso prejudica seu crescimento e desenvolvimento. A
37
falta de metas e objetivos claros e definidos, informações financeiras
imprecisas, decisões tomadas no momento errado são fatores determinantes
para a sobrevivência dessas empresas.
O orçamento é a tradução das metas e objetivos, ele faz parte do
planejamento financeiro estratégico. Quais as vantagens que a elaboração de
um orçamento e seu uso efetivo podem trazer para a empresa? Ele possibilita
aos gestores fazer o acompanhamento e a evolução dos resultados, permite
maior controle sobre os gastos e despesas ajudando a definir aqueles que são
realmente necessários, transcreve de forma fidedigna a situação financeira da
organização o que ajuda na tomada de decisão, permitindo que os gestores
tomem decisões no momento certo.
Planejar e colocar em pratica não é suficiente, também é preciso
controlar as ações, os resultados e o desempenho da empresa. Isso ajuda a
comparar o que foi planejado e o que foi efetivamente realizado, indicando as
falhas e desvios que aconteceram no período e que podem ter desviado a
empresa do caminho planejado. A identificação das falhas possibilita que os
gestores verifiquem suas causas e tomem medidas corretivas no tempo
correto.
Um planejamento e um orçamento bem elaborados ajudam na domada
de decisão, contribuem para o crescimento da organização, na identificação e
correção das falhas, prepara a empresa para lhe dar da melhor forma possível
com as incertezas futuras, identifica oportunidades e estes fatores geram uma
grande vantagem competitiva o que é primordial em um mercado tão acirrado
como o das micro e pequenas empresas.
38
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Artigo – Pequenos negócios;
Anexo 2 >> Os principais erros que empreendedores cometem no início – Revista Exame; Anexo 3 >> Artigo – Orçamentos.
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ANEXO 1
INTERNET
http://www.sebraesp.com.br/index.php/170-produtos-
online/planejamento/publicacoes/artigos/8109-pequenos-negocios-algumas-
comparacoes
Pequenos negócios: algumas comparações
Publicado em Quarta, 03 Abril 2013 20:42
É comum gestores e empreendedores de empresas pequenas assumirem que a gestão desse
tipo de negócio é basicamente a mesma de uma empresa de grande porte, numa escala
menor: tudo igual, com vendas menores, menos empregados, etc.
Vamos argumentar aqui que o tamanho de uma empresa cria uma condição particular de
necessidades de toda natureza, particularmente, de recursos financeiros que a distingue das
demais e requer práticas de gestão diferenciadas.
A necessidade de recursos especiais é oriunda de condições típicas desse tipo de
empreendimento. Entre outras coisas, é comum que as pequenas empresas tenham de
agregar funções fragmentadas - não raro encontra-se empresas que precisam projetar,
fabricar, distribuir e vender seus produtos, o que dificulta a competição com as empresas de
grande porte que são especializadas e que podem concentrar seus esforços em sua
especialização. Nessas condições, cortes de custos são mais facilmente absorvidos, em função
da facilidade de tomada de decisão, assim, seu impacto sobre os lucros é reduzido.
Da mesma forma, o impacto de salários e pró-labore nas empresas pequenas é muito maior
que aquele gerado nas empresas de grande porte, que, com isso, conseguem avançar mais
facilmente na implementação de projetos e na sofisticação da gestão, além de conseguir pagar
por treinamentos, consultorias, controladoria e contabilidade.
Mudanças em legislação, normas e regulamentações provocam também um impacto muito
maior nas pequenas empresas, principalmente, aquelas que demandam elevado custo de
adequação em curto espaço de tempo. Tais limitações restringem a capacidade das pequenas
40
empresas em cometer erros ou enganos, pois estes podem ter resultados fatais para o
negócio.
Como micro empresas ou empresas de pequeno porte podem reduzir seus riscos nesse
cenário? O monitoramento permanente da legislação relativa à vida e aos interesses do
negócio, a adoção de ferramentas de gestão adequadas ao porte do empreendimento, o
planejamento sistemático e realístico, além da qualidade e inovação, são formas de superar as
dificuldades e crescer de forma estruturada, consistente e sustentável. O Sebrae-SP coloca
permanentemente à disposição dos empreendedores e gestores de pequenos negócios um
elenco de ferramentas de gestão e de inovação cujo propósito é contribuir para a alavancagem
e perpetuação desses empreendimentos.
Com a adoção conjunta das ferramentas disponíveis dentro de um processo de planejamento
bem elaborado, os impactos gerados por causas externas podem ser minimizados e em alguns
casos eliminados.
Eduardo Tadeu Rantin é consultor do Escritório Regional do Sebrae-SP em São Carlos
41
ANEXO 2
Exame.com
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/os-principais-
erros-que-empreendedores-cometem-no-inicio
Os principais erros que empreendedores cometem no início - 19/06/2015 06:00 Respondido por Cynthia Serva, especialista em empreendedorismo
Você identificou uma excelente oportunidade de negócio, sua ideia era incrível e você tinha disponível um investimento financeiro inicial. Apesar de o cenário parecer favorável, sua empresa fracassou. E a pergunta que agora insiste em não sair de sua cabeça é: por quê? Onde falhei?
Muitos novos empreendimentos estão condenados desde o início porque as hipóteses sobre as quais os empreendedores se basearam para construir seus modelos de negócio eram, de alguma forma, falhas.
Segundo dados do Sebrae, é no primeiro ano de vida das pequenas e médias empresas que o risco de algo dar errado é mais elevado. Entre os motivos citados estão a falta de experiência do empreendedor de implementar seu modelo de negócio e de preparo para realizar a gestão da empresa.
Entre outros motivos que aumentam as taxas de insucesso estão a falta de planejamento, a ausência de pesquisa ou dados insuficientes sobre o mercado em que se pretende atuar e a inexistência de um diferencial competitivo em relação à concorrência.
Portanto, se pretende iniciar um novo negócio o mais indicado é que você não cometa os seguintes erros:
42
1. Não pesquisar o mercado em que vai atuar
Valide suas hipóteses com o público alvo que pretende atender ainda na fase de planejamento e validação. Será que realmente existem pessoas dispostas a pagar por seu produto ou serviço? Esse mercado é suficientemente grande para mais um competidor? Lembre-se que quem tem que se apaixonar por seu negócio é o seu cliente e não você!
2. Não buscar um diferencial
Ao realizar a pesquisa de mercado certifique-se que seu produto ou serviço tenha de fato um diferencial competitivo relevante em relação à concorrência. Se você pretende competir em um determinado mercado precisa saber claramente qual é o posicionamento que sua empresa irá assumir na mente do cliente: qualidade superior? Preço? Design e inovação? Experiência do consumidor?
Sem uma vantagem competitiva claramente definida sua empresa dificilmente irá prosperar. Criar uma vantagem competitiva sustentável deve ser uma das metas mais importantes de qualquer organização!
3. Ignorar as finanças
Todo começo é incerto, por isso, fique atento aos investimentos e também ao capital de giro. Não se esqueça de avaliar e acompanhar a análise financeira desde o início do negócio. É isso que vai te sinalizar se algo está ou não está indo bem do ponto de vista financeiro. É extremamente importante fazer avaliações sobre a receita, os custos fixos e variáveis, e claro, sobre os resultados.
Seja por falta de experiência ou falta de conhecimento muitos empreendedores erram no início por não saberem avaliar corretamente os resultados da empresa. Isso significa, por exemplo, que em alguns casos a empresa pode até lucrar, mas ainda assim podem existir problemas no caixa, seja em razão de um estoque grande ou até mesmo porque está vendendo muito a prazo e demorando a receber, entre outros.
Por último, lembre-se que planejamento e acompanhamento não é garantia que você terá sucesso, até porque empreender significa
43
correr riscos, mas com certeza tende a minimizar as chances de erros, ou aumentar as chances de acerto!
Cynthia Serva é coordenadora e professora do Centro de Empreendedorismo do Insper.
44
ANEXO 3
INTERNET
http://www.nossadica.com/orcamento.php
ARTIGOS - ORÇAMENTO 10 ETAPAS QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA NA HORA DE DRIBLAR A CRISE Por Luiz Felipe Nogueira de Faria
• Não importa a temperatura do mercado, elaborar um orçamento cuidadoso é uma atitude
prudente que premia o gestor competente que trabalha de forma assertiva pela
perpetuação da empresa.
Independente do tamanho ou segmento de mercado em que atua a empresa deve
obrigatoriamente elaborar um orçamento detalhado baseado numa perspectiva de vendas
assertiva para o ano fiscal.
Ambos, orçamento e previsão de vendas, são tarefas elementares e ordinárias.
O orçamento, na sua definição mais grosseira, é a ferramenta que equaciona as fontes de
receita versus os custos, despesas e investimentos. É portanto, indispensável na tomada
de decisões.
O responsável por facilitar este processo deve promover sinergia entre as áreas de
vendas, marketing, produto e financeira.
Para que se obtenha um bom resultado na condução desta tarefa, atenha-se aos fatos
históricos da empresa e não maquie a realidade. Não permita “chutes” sobre as perspectivas de vendas e evite também atitudes que tentam encontrar “pelo em ovo enquanto o elefante passa pela suas costas”. Assertividade é a virtude a ser alcançada neste processo!
Na prática o orçamento elimina o “entusiasmo vazio” de gestores falastrões e preguiçosos, transformando esta energia pouco confiável numa equação matemática eficiente.
É importante calcificar a idéia de que:
Planejamento Estratégico e Orçamento são ferramentas complementares. O planejamento
estratégico traça um caminho que projeta a empresa no médio-longo prazo enquanto o
orçamento, materializa cada passo que será dado neste caminho.
Um Planejamento Estratégico sem Orçamento tende a ser apenas um sonho.
Um Orçamento sem Planejamento Estratégico tende a ser apenas
uma planilha de despesas elaborada pela tesouraria.
Existem escolas que defendem o planejamento e o orçamento, outras que abominam. A
primeira defende a previsibilidade e a boa gestão dos recursos humanos e financeiros, a
outra defende a intuição e a massa crítica dos diretores da empresa. Qual seguir então?
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Se você julga que sua empresa foi criada para perpetuar-se ao longo de décadas e
séculos e que a liderança e a intuição do brilhante dono, fundador, que a criou não estará
presente para sempre, recomendo fortemente que você opte por um caminho mais
tangível ou seja planeje o futuro da empresa.
10 PASSOS PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO Antes de começar documente as premissas que envolvem o orçamento. Faça uma análise
consciente do ambiente que a empresa está inserida listando suas variáveis controláveis e
incontroláveis.
Não tente transformar-se como num “passe de mágica” num analista de mercado nem “pai de santo” tentando desvendar as incertezas do futuro. Atente-se aos fatos!
46
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - ANTHONY, Rober N; GOVIDARAJAN, Vijay. Sistemas de controle
gerencial. São Paulo: Atlas, 2002.
2 - BROOKSON, Stephen. Como elaborar orçamento. Editora Publifolha,
2000.
3 - CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem de gestão
econômica - GECON. São Paulo: Atlas, 2007.
4 - CHIAVENATO, Idalberto. Administração dos novos tempos. 2ª edição., Rio
de janeiro: Elsevier, 2004.
5 - CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria gerencial da administração. 6ª
edição., Rio de Janeiro: Campus, 2000.
6 - FARIA, Luiz Felipe Nogueira de. - 10 etapas que podem fazer a diferença
na hora de driblar a crise. - Disponível em:
<http://www.nossadica.com/orcamento.php > - Acesso em: 03 de Julho de
2015.
7 - HORGREN, Charles Tomas; FOSTER, George; DATAR, Skrikant.
Contabilidade de Custos. 9ª edição., Rio de Janeiro, ed. LTC, 2000.
8 - LUNKES, Rogério João. Manual de orçamento. São Paulo: Atlas, 2003.
9 - MARTINS, Elizeu. Contabilidade se custos. 8ª edição., São Paulo: Atlas,
2001.
47
10 - RANTIN, Eduardo Tadeu (2013). - Pequenos negócios: algumas
comparações. Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/index.php/170-
produtos-online/planejamento/publicacoes/artigos/8109-pequenos-negocios-
algumas-comparacoes> - Acesso em: 29 de Junho de 2015.
11 - SANVICENTE, Antônio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na
administração de empresas: planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 2000.
12 - SCHIMIT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; ARIMA, Carlos Hideo.
Fundamentos de auditoria de sistemas. São Paulo, editora Atlas, 2006.
13 - SERVA, Cynthia (2015). - Os principais erros que os empreendedores
cometem no início. - Disponível em:
<hrrp://http://exame.abril.com.br/pme/noticias/os-principais-erros-que-
empreendedores-cometem-no-inicio> - Acesso em: 08 de Julho de 2015.
14 - SILVA, Luci. - Como administrar pequenas empresas - dicas de
planejamento. Disponível em: <http://www.cpt.com.br/cursos-
gestaoempresarial/artigos/como-administrar-pequenas-empresas-dicas-de-
planejamento> - Acesso em: 05 de Agosto de 2015.
48
TÍTULOS CONSULTADOS
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espirito
empreendedor. editora São Paulo, 2008.
FELISBINO, Samuel Carlos. Orçamento como ferramenta de controle para
micro e pequenas empresas. Revista brasileira de contabilidade. Brasília, ano
XXXII, nº 141 p. 31-37 maio/junho 2003.
FREZATTI, Fabio. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial.
5ª edição., São Paulo: Atlas, 2009.
LUNKES, Rogério João. Estudo sobre a integração entre balanced scorecard e
o orçamento. Revista brasileira de contabilidade. Brasília, ano XXXI, nº 136 p.
49-59.
LUNKES, Rogério João; VERTUOSO, Olindo neto. Orçamento de base zero
(OBZ). Revista brasileira de contabilidade. Brasília, ano XXXII, nº 144 p. 53-66
novembro/dezembro 2003.
SARDINHA, José Carlos; ALMEIDA, José Mauro Bacellar de; DINOÁ, Luis
Limeira; FERREIRA, Washington Luiz. Orçamento e controle. 2ª edição.,
editora FVG, 2008.
SEBRAE. Anuário do trabalho na micro e pequena empresa 2010/2011. 4ª
edição., São Paulo: SEBRAE, 2011.
49
SEBRAE. Taxa de sobrevivência das empresas no Brasil. São Paulo,
SEBRAE, 2011
50
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E O PLANEJAMENTO 10
1.1 – Pequenas e microempresas 10
1.2 – Planejamento conceito 12
1.3 – Tipos de planejamento segundo os níveis da empresa 13
1.3.1 – Planejamento estratégico 14
1.3.2 – Planejamento tático 15
1.3.3 – Planejamento operacional 15
1.4 – Planejamento mercadológico 15
1.5 – Planejamento orçamentário 16
1.6 – Planejamento de recursos humanos 16
1.7 – Planejamento em micro e pequenas empresas 17
1.7.1 – Vida útil das micro e pequenas empresas 17
CAPÍTULO II
ORÇAMENTO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO 19
2.1 – Definição de orçamento 19
2.2 – Elaboração do orçamento 19
2.3 – Tipos de orçamentos 20
2.3.1 – Orçamento de vendas 20
2.3.2 – Orçamento de produção 21
51
2.3.3 – Orçamento de caixa 21
2.3.4 – Orçamento de despesas operacionais 21
2.3.5 – Orçamento de investimento 21
2.4 – Métodos orçamentários 23
2.5 – Vantagens da elaboração do orçamento 25
2.6 – Orçamento em micro e pequenas empresas 26
CAPÍTULO III
CONTROLE 28
3.1 – Controle orçamentário 28
3.2 – Aplicações e finalidade 29
3.3 – Etapas do controle 30
3.3.1 – Estabelecimento de padrões e critérios 31
3.3.2 – Observação do desempenho 31
3.3.3 – Comparação do desempenho com o padrão estabelecido 31
3.3.4 – Ação corretiva 31
3.4 – Características do controle 32
3.5 – Os níveis de controle 32
3.5.1 – Controles estratégicos 33
3.5.2 – Controles táticos 33
3.5.3 – Controles operacionais 33
3.6 - Por que controlar 33
3.7 – Controle interno 34
3.8 – Controle financeiro em micro e pequenas empresas 35
CONCLUSÃO 36
ANEXOS 48
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46
TÍTULOS CONSULTADOS 48
ÍNDICE 50