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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
FORMAS GEOMÉTRICAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA
GRADUAÇÃO EM MODA
Por: Simone de Melo Vasconcelos Moraes de Oliveira
Orientadora
Prof. Msc. Mônica Ferreira de Melo
Rio de Janeiro
2013
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
FORMAS GEOMÉTRICAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA
GRADUAÇÃO EM MODA
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do grau
de especialista em Docência do Ensino Superior.
Por: Simone de Melo Vasconcelos Moraes de Oliveira
AGRADECIMENTOS
Nesta etapa final do Curso de Docência do Ensino Superior,
da AVM Faculdades Integradas, há uma saudade de um
tempo indelével em nossas vidas. Conhecemos diversas
pessoas que cruzaram nossos caminhos e muitas delas não
passam sem deixar um pouco de si em minha história.
Primeiramente, agradeço a minha orientadora Professora
Msc. Mônica Ferreira de Melo, pelo exemplo de dedicação,
determinação e paciência, sempre disponível a nos escutar e
orientar.
Ao professor Pedro Sayad pelos ensinamentos e as
valiosas contribuições para esta monografia.
Aos professores do curso de graduação, pelos
ensinamentos e os bons momentos vividos.
Aos professores Alcione Vasconcelos Reis, Gerson Reis,
Thiago Vieira e Marcelo Saldanha pela determinação e
disponibilidade, as críticas e ensinamentos, os bons
momentos vividos, me apoiando nos momentos mais difíceis,
mostrando-me que por mais adversas que as situações
possam parecer, somos capazes de superá-las.
Aos amigos da turma de Docência.
Aos alunos da minha turma FAETEC do Curso de Corte e
Costura, pela troca de experiências e muitas alegrias.
Ao meu esposo Paulo Moraes de Oliveira e nossas filhas
Marlene e Helena, agradeço em especial.
Aos meus pais Gilberto e Marlene, e aos meus irmãos:
Alcione, Lúcia, Mônica, Ismael, Gilberto, Sheila, Andréa,
Rosane, Júlio, Wellington, Rafael, Lilian e Luiz pelo exemplo
de dedicação e amor.
Obrigada a Deus e ao Frei Luiz por mais esta conquista.
DEDICATÓRIA
Ao meu esposo Paulo Moraes de Oliveira
e minhas filhas Marlene e Helena pela
compreensão e carinho.
Dedico.
EPÍGRAFE
“A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver.”
Nietzsche
RESUMO
O presente estudo destaca a utilização das formas geométricas, uma
abordagem sobre a construção do vestuário, através da observação das ações
no cotidiano. Deste modo, o recorte escolhido delimita-se ao estudo em Moda
no período 2010/2013 em sua graduação. Desmistificando as ações
inconscientes que antes julgava como preconceituosas, mas como a
interpretação de um código de comunicação visual que remete ás relações de
imagens e memórias. Como exemplo quando observamos uma pessoa que se
apresenta com semelhanças ao arquétipo Marilyn Monroe, estrela cintilante do
cinema americano, que usava vestidos “acinturados”, alongados, nos trazem as
memórias de sedução. Enquanto, quando observamos a indumentária utilizada
por médicos e advogados, aliamos a ideia de sabedoria. A pesquisa também
destaca os conhecimentos, de como corrigir e valorizar a aparência pessoal a
fim de melhorar a autoestima. Este trabalho pretende, também, ressaltar a
importância do vestuário, a partir do estudo da construção da indumentária,
utilizando-se das formas geométricas harmônicas na produção pretendida
aliando aos arquétipos do inconsciente coletivo, e seu uso nas tendências de
moda e estilo.
Palavras-chave: Moda, Formas Geométricas, Construção da personagem.
METODOLOGIA
A construção da metodologia foi realizada com a utilização da pesquisa
bibliográfica. Cumpre destacar a relevância do estudo que se justifica através
da modelagem, e da construção da indumentária do personagem aliando as
formas geométricas a elementos da linguagem visual e estética.
Necessário se faz mencionar que as obras citadas nesta pesquisa têm
por finalidade enriquecer nossas ponderações, entre elas estão: JUNG (2012),
AGUIAR (2004), PEZZOLO (2003), DUBURG (2012),DUARTE (1998), ERNER
(2005), SMITH (2012), LAVER (1989), BIONDO (2007), REGO (2007), MORS
DE CASTRO (2010), DUGGAN (2002) DONDIS (1998).
Estudando os arquétipos de Jung e o inconsciente coletivo, pude por em
prática os ensinamentos do professor Pedro Saiad na composição do figurino e
na análise do personagem que nos transformamos a cada dia. Neste mister
buscamos alcançar o estilo que reflita a própria identidade.
Nos estudos das teorias de Todeschini, Elam e Pezzolo identifiquei com
maior nitidez as formas geométricas que povoam o inconsciente coletivo. Das
ricas fontes de Duburg e Rosa retirei os subsídios que me deram a segurança
para a construção da indumentária apropriada.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I - A GEOMETRIA DO TIPO FÍSICO 12
CAPÍTULO II - MODELAGEM PLANA E MOULAGE 19
CAPÍTULO III – A COMPOSIÇÃO DO PERSONAGEM 28
CONCLUSÃO 38
ANEXOS 39
BIBLIOGRAFIA 43
ÍNDICE 44
INTRODUÇÃO
Desde a adolescência até os dias atuais se vivencia através das
experiências, impressões diretas ou indiretas o que existe nas mais diversas
formas de manifestações interpessoais.
Neste estudo pretendo destacar as etapas que levaram à escolha da
temática da pesquisa e o recorte mais adequado para o assunto escolhido.
Na vivência da experiência, sente-se o “preconceito” sociocultural, que
se faz presente pelas diferenças de oportunidades, cultura, etc.
Quando se ingressa na faculdade de Moda, busca-se um novo rumo.
Aprimoramos e aguçamos o olhar sobre a escolha mais adequada da
vestimenta, como uma alfabetização da história da imagem pessoal.
Durante a formação em Desing de Moda, tivemos o privilégio de assistir
as aulas do professor Pedro Saiad, renomado figurinista, cenógrafo, diretor de
arte de teatro, televisão, publicidade e cinema. A partir dele fui desmistificando
as ações inconscientes que antes julgava como “preconceituosas”, mas
posteriormente se valendo da interpretação de um código de comunicação
visual, dos arquétipos, que transportam as relações de imagens e memórias.
Como exemplo, o professor citou que ao vermos uma mulher que se apresenta
com semelhanças ao estilo Marilyn Monroe, que foi uma das mais famosas
estrelas do cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e
um ícone de popularidade no século XX, com vestidos “acinturados”, alongados
nos trazem as memórias de sedução.
Da mesma maneira, vestuários utilizados por advogados, médicos,
professores, etc. onde se destacam as formas geométricas como triângulos e
retângulos, emitem a mensagem daqueles que detém a sabedoria.
Deste modo, aplicando os conhecimentos estudados: as formas, e
cores, texturas, etc., mais adequadas no vestuário observa-se uma mudança
significativa pessoal e no outro.
E mais ainda, compreende-se que podemos decodificar o que o outro
está sentindo ou expressando através de ações do cotidiano, de como
usa/escolhe seus acessórios, suas cores, suas formas geométricas, listras, etc.
Como cada um manifesta-se na indumentária, diz muito sobre si ou a
mensagem que deseja transmitir.
É salutar destacar o aperfeiçoamento dos conhecimentos, para
corrigindo e valorizando a vestimenta poder melhorar a autoestima da pessoa,
dentre outros benefícios.
Este trabalho visa ressaltar a importância do vestuário, a partir do estudo
da construção da indumentária, utilizando-se das formas geométricas
harmônicas na produção pretendida e fluindo reflexões sobre a composição da
personagem.
Tais pesquisas levam a questão central deste estudo: Como utilizar as
formas geométricas no estudo do vestuário, na produção de moda e na
construção da personagem?
Nosso objetivo é, também, trazer uma abordagem nova sobre a
construção do vestuário através da observação das formas geométricas e a
comunicação visual e os arquétipos presentes na escolha da vestimenta.
Para podermos responder a estas questões e demonstrar a importância
do estudo de modelagem harmoniosa e adequada nas produções pretendidas,
tornou-se indispensável à revisão bibliográfica para o aprofundamento da
pesquisa delimitando-se o estudo na graduação em Moda em estudo na
FAETEC/RJ no período de 2010 e 2013.
Desta forma é forçoso destacar a relevância acadêmica que se justifica
pelo estudo da modelagem, e da construção da indumentária da personagem
através de formas geométricas.
Do ponto de vista profissional, destacamos a importância das formas
geométricas do vestuário e a comunicação visual.
Por fim, no âmbito social, a pesquisa objetiva valorizar a identidade e a
autoestima contribuindo na composição do vestuário.
Assim sendo, o presente estudo está estruturado em três capítulos, a
saber: o primeiro intitulado “A geometria do tipo físico” traz reflexões sobre
como o conhecimento de cores, formas e texturas, aliadas a geometria do
corpo podem contribuir para disfarçar e valorizar e como utilizar truques
simples na escolha do vestuário; o segundo capítulo, “Modelagem plana e
Moulagem” apresentam a arte e a técnica do design de moda e como explorar
a criatividade da criação em Moulagem, modelando sobre o corpo vivo ou o
manequim, numa visão tridimensional, favorecendo a visualização do caimento
e volume do tecido, facilitando os ajustes. Diferente da modelagem plana que
se constrói o molde a partir das medidas no plano bidimensional, baseia-se no
estudo da geometria aliado às medidas da silhueta do corpo; O terceiro, “A
composição do personagem” demonstra que podemos utilizar a vestimenta
como um objeto para simbolizar a impressão de nós mesmos, utilizando os
arquétipos presentes no inconsciente coletivo.
CAPÍTULO I
A GEOMETRIA DO TIPO FÍSICO
“É pela análise do tipo físico que usamos a ferramenta da moda para
valorizar o que é bonito e esconder o que não queremos que
sobressaia. Uma roupa desproporcional em relação ao corpo destrói
qualquer look por mais harmonioso que seja.” (AGUIAR, 2004, p.177)
O tempo é o mentor que promove mudanças no corpo humano. Desde o
nascimento, as formas vão se modificando, acentuando-se com o passar dos
anos, seja pela imposição genética ou mesmo produzida em conformidade com
os cuidados individuais, estilo de vida etc.
O presente capítulo visa demonstrar como as formas geométricas
podem contribuir para uma construção de uma imagem estética utilizando
técnicas e estratégias compositivas.
Um modo fácil de visualizarmos as formas geométricas do corpo é
através de um espelho e uma simples fita métrica. As formas são mais fáceis
para compor a imagem como, por exemplo: TRIÂNGULO, RETÂNGULO,
OVAL. A mestra PEZZOLO (2003, p.18) faz uma análise do tipo físico de
pessoas que não possuem medidas padrão e encontram dificuldades de usar a
moda a seu favor (FIGURA 1): quadris volumosos e tronco miúdo, muito busto
e quadris normais; tronco curto e pernas normais; pernas curtas e tronco
normal; barriga proeminente; falta de bumbum; pernas finas; pernas grossas;
pouco busto.
“Seja qual for seu tipo físico há como operar milagres em sua silhueta
apostando no jogo das proporções” (PEZZOLO, 2003 p.19)
FIGURA I - Qual é o seu tipo físico? (PEZZOLO, 2003, p.14).
Através do estudo e do olhar buscamos o conhecimento de como
elementos visuais, possibilitam estratégias e técnicas para a composição
estética mais adequada na busca da harmonia e equilíbrio na escolha da
indumentária a seu favor.
Escolher com sabedoria, formas, texturas, cores, padronagens e
modelagem, é o primeiro passo.
1.1 - ANÁLISES DA APARÊNCIA E ESTILO
Diferenciando Moda e Estilo, Pezzolo (2003) diz:
“A moda, simplesmente, é uma determinação de
tendências de mercado. O estilo, porém, é elaborado; é
fruto da formação pessoal e se traduz num completo
conhecimento de si mesmo.” (p. 14)
Na revista Manequim (2013, 27/01, redemodaspot.com), encontramos
sugestão simples para avaliar o formato de uma silhueta: medindo a largura
dos ombros, cintura e quadris, apenas de uma lateral a outra. Se ombros,
quadris e cintura tiverem o mesmo tamanho, classifica-se como RETÂNGULO,
mas se a cintura é fina, TRIÂNGULO DUPLO ou AMPULHETA. Quadris mais
largos que os ombros e cintura, PERA, mas se os ombros forem maiores,
TRIÂNGULO INVERTIDO. O corpo OVAL tem a cintura um pouco maior que as
outras medidas (FIGURA 2).
FIGURA 2 - As formas geométricas (TODESCHINI, 2009, http//www.mulher
singular.com.br, acessado no 20/01/2013).
1.2 – A LINGUAGEM DO CORPO
O corpo fala muito de cada um. Observe-se como senta, anda e a
postura da cabeça e ombros revela seu modo de ser. Faça uma avaliação de
sua silhueta, os pontos positivos e o que não lhe agrada, o que pode ser
corrigido. Avalie o que lhe incomoda, o que lhe valoriza.
Desta forma encontra-se o primeiro passo, em seguida o que a moda lhe
oferece para somar ao seu estilo, idade e forma física.
Com auxílio de técnica de uso de cores e formas, é possível disfarçar
imperfeições e ressaltar pontos positivos. Por exemplo, utilizando as cores:
claras e brilhantes aumentam, enquanto que escuras e foscas diminuem; cores
vibrantes evidenciam e as sóbrias suavizam e acalmam.
Contudo, atenção às padronagens. Aquelas com motivo geométrico,
florais e listras muito grandes são perigosas.
Assim sendo, optar pela modelagem mais adequada: linhas verticais
finas alongam e afinam o corpo avantajado e linhas horizontais, influem na
proporção. PEZZOLO (2003, p. 26 a 30) apresenta uma tabela simples
(FIGURA 3), com sugestões e orientações, com truques que se adaptam a
cada tipo físico .
Figura3 - Suges
Lací Todeschini
traduzindo de maneira s
dicas de sugestões sim
FIGURA
http//www.mu
Sugestões e orientações (PEZZOLO, 2003, p.
chini (2009) nos mostra a estética para cada
neira simples e objetiva, as formas geométrica
s simples.
IGURA 4 - Forma OVAL (TODESCHINI, 2009,
mulhersingular.com.br, acessado no 20/01/
03, p.28 e 29)
cada tipo de corpo,
étricas de cada um e
2009,
/01/2013).
OVAL- Chame atenção para o rosto, ombros e busto. Sobreposições de
cores e peças, ajudam na composição, com tecidos de bom caimento e ajuste
o que puder, logo abaixo do seio.
FIGURA 5 - Forma RETANGULAR (TODESCHINI, 2009, http//www.mulher
singular.com.br).
RETANGULAR - Escolha peças simples, sempre com a cintura marcada.
FIGURA 6 - Forma TRIÂNGULO com base (TODESCHINI, 2009,
http//www.mulhersingular.com.br, acessado no 20/01/2013 ).
TRIANGULO - Minimize os quadris com tons mais escuros e com foco
em cima(estampas e acessórios). Detalhes que puxem a atenção para cima.
FIGURA 7 - Forma TRIÂNGULO INVERTIDO (TODESCHINI, 2009,
http//www.mulhersingular.com.br , acessado no 20/01/2013).
TRIANGULO INVERTIDO - Parte superior ajustada e parte inferior
(calças, saias e bermudas) mais soltas e alargando para baixo.
Após o estudo do tipo físico e da geometria do corpo, torna-se
necessário conhecermos breves informações sobre a confecção da peça de
roupa.
CAPÍTULO II
MOULAGE E MODELAGEM PLANA
“Vestir uma mulher não é cobri-la com ornamentos, mas
sim sublimar o significado de seu corpo e realçá-lo,
envolver a natureza em um contorno capaz de acentuar
sua graça.” (Paul Poiret, estilista francês
(AGUIAR,2003,,p.82)
O objetivo deste capítulo é levar breves informações sobre as técnicas
de modelagem do tecido na confecção da vestimenta.
2.1 – Moulage
Moulage, palavra francesa que significa forma. Uma técnica de
modelagem tridimensional onde a construção da roupa é feita diretamente
sobre um busto de costura ou um modelo vivo. Isto facilita a visualização do
caimento e do volume, favorecendo a percepção do movimento e da
criatividade. A técnica de modelagem tridimensional proporciona melhores
condições para os ajustes, melhor acabamento e caimento. A moulage permite
uma amplitude de criatividade do profissional e uma visualização rápida e
eficaz na confecção, pois mostra a peça em três dimensões: frente, costas e
lateral.
Uma maneira fácil é usar papel fino próprio para costura, por ser mais
resistente, colocando-o sobre o manequim e fazendo as dobras, pences,
pregas, etc., alfinetando e marcando. Pode-se usar, também, tecidos de
algodão cru em suas diferentes gramaturas. Após este procedimento de
marcação coloque o molde sobre a mesa, desta forma a modelagem se
aproxima da perfeição do caimento do tecido, necessitando de pequenos ou
nenhum ajustes. Em seguida, transpor o molde para o tecido desejado,
respeitando o sentido do fio e o caimento do tecido. O manequim é para o
profissional de moda o equivalente à prancheta para o arquiteto.
Através da dobradura do papel, os contornos do corpo, construindo
alças, mangas, saias, etc. Marcando pences, pregas e outras, o profissional
dialoga com o tecido.
“Moulage é um rio de tecido, com estreitamentos e
ampliações, diques e cachoeiras, deltas e afluentes
estagnados (...). O tecido modelado é energia pura.”
Dirk Lauwaert (DUBURG E TOL, 2012, p.9)
FOTOS 1 e 2 – Moulage - Fonte: Acervo pessoal
FOTO 1 FOTO 2
As informações são transportadas para o molde plano para
posteriormente colocá-lo sobre o tecido.
Esta técnica exige experiência, prática e conhecimento do material.
Duburg (2012) afirma:
“Esse conhecimento é tradicionalmente passado de
mestre para aprendiz no atelier, e, hoje, algumas
escolas de moda ensinam moulage como parte
prática do curso. Um conhecimento teórico básico de
apoio à prática, porém não é um luxo
desnecessário.” (p. 09)
A maior vantagem deste procedimento é tornar o resultado
imediatamente visível ao contrário do molde desenhado no papel onde só
podemos visualizar depois de ser executado no tecido (toile). O material usado
na moulage é chamado toile, em francês, tecido.
2.2 – MODELAGEM PLANA A modelagem plana possui instrumentos específicos para medir e
marcar com precisão, como a fita métrica, a régua de costura, esquadros, giz
de alfaiate, lápis giz etc. Instrumentos de corte, vários tipos de tesouras de
costura, alfinetes, acessórios de passar etc. Os moldes possuem uma série de
instruções, linhas, pontos e outros símbolos impressos que auxiliam na
montagem da peça.
A modelagem é uma etapa significativa do momento de confecção da
roupa, é a técnica utilizada através da leitura e interpretação de um modelo
específico. Deste modo o estudo da silhueta, tecidos a fim de criar um estudo
da anatomia do corpo, utilizando os princípios da geometria. (ROSA,2008:p.20)
A seguir apresentaremos atividades desenvolvidas no Curso de Corte e
Costura FAETEC/2010
FOTO 3 – Sala de máquinas do Curso Corte e costura -: FAETEC/2010
FOTO 4 - Uso do instrumento adequado para a modelagem plana
FOTO 5 - Testando a modelagem em escala reduzida, ¼ do tamanho real
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FOTO 6 - Molde sobre o tecido
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FOTO 7 - Peças confeccionadas pelas alunas do curso, em escala reduzida.
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FOTO 8 - Mo
A modelagem pl
tecido ao meio, soment
2.3 – A modelagem na
Na antiguidade,circunferência, aproveifiguras 8 e 9 os desenh
Molde de base de blusa, do manequim 36 a
em plana parte do principio da simetria do co
mente sendo necessário fazer a metade da pe
m na antiguidade
idade, partia-se do ponto zero e consroveitando a flexibilidade do tecido cortado
esenhos dos povos da antiguidade e seus mold
FIGURA 8 = (KÖLER, 2001, p.80)
m 36 ao 50
do corpo, dobra-se o
da peça desejada.
construíam toda a ortado em viés. Nas s moldes
Font
e: A
cerv
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ssoa
l
FIGURA
FIGURA
com ca
Os maiores bene
série.
O conhecimento
confecção da peça de
caimento.
GURA 9 = (KÖLER, 2001, p.138)
URA 10 - Molde de capa espanhola do Séc XV
om caimento em viés. (KÖLER, 2001, p.325)
benefícios da modelagem plana diz respeito a
mento de modelagem plana e moulage con
ça de roupa com o melhor aproveitamento d
éc XVI,
325)
peito a produção em
e contribuem para a
ento do tecido e seu
No capítulo seguinte, refletiremos sobre como utilizamos ou podemos
usar os conhecimentos do inconsciente coletivo na composição da
personagem, ou seja, as mensagens que emitimos ao escolher a vestimenta
mais adequada para cada ocasião.
CAPÍTULO III
A COMPOSIÇÃO DO PERSONAGEM
“Nossa imagem externa é nosso mensageiro, uma declaração pública. Alguns disfarces estão fortemente ligados aos nossos medos mais íntimos, e neste caso a roupa funciona como um escudo para nos ocultar e proteger.” (AGUIAR, 2004, p.24)
O presente capítulo visa demonstrar a composição dos arquétipos dos
personagens na escolha da roupa, de conformidade com as mensagens do
inconsciente coletivo. Segundo Jung (2012, p.12), “uma camada mais ou
menos superficial do inconsciente é indubitavelmente pessoal Nós a
denominamos inconsciente pessoal. porém repousa sobre uma camada mais
profunda que já não tem sua origem em experiências e aquisições pessoais,
sendo inata. Esta camada mais profunda é o que chamamos de inconsciente
coletivo. Uma existência psíquica só pode ser reconhecida pela presença de
conteúdos capazes de serem conscientizados. Os conteúdos do inconsciente
coletivo são chamados arquétipos”.
Relendo Pezzolo (2003,p.13), dela captamos que “a partir da segunda
metade do século passado, mais seguramente após a segunda guerra, a
economia, a política, os movimentos artísticos e as mudanças de
comportamento passaram a influenciar mais a criatividade. A moda, até então
ditada por grandes estilistas e marcada por estrelas de Hollywood passaram a
brotar de raízes vindas da juventude e da rua.
O jovem entrou no mercado não só como consumidor, mas também
como criador de novas ideias. Jeans, camiseta, minissaia, influências do rock,
movimento hippie, punk, as discotecas... As ideias se diversificaram a tal ponto
que foi necessário criar uma “moda básica”.
O termo “básica” é derivado do inglês “basic” e se refere às peças
fundamentais para compor um guarda-roupa. São itens clássicos e sempre
atuais. Um exemplo patente é a calça “jeans” um marco do século XX.
Pezzolo (2003, p.42) conta a origem desse fenômeno, “em 1847, o
jovem Levi Strauss saiu da Baviera (atual Alemanha) rumo aos Estados Unidos
disposto a fazer fortuna. Montou, inicialmente, uma alfaiataria em Nova Iorque,
mas durante a colonização do Oeste americano empolgou-se com a corrida do
ouro e decidiu ir para lá onde vendia aos mineradores uma lona própria para
cobrir carruagens e barracas. Observando o trabalho dos caçadores de ouro
que se ajoelhavam nos solos rústicos das minas notou que necessitavam de
calças mais resistentes e teve a ideia de confeccionar calças de trabalho
utilizando a lona que vendia. Nasciam as Levi’s pants que rapidamente
passaram a ser usadas por cowboys que lidavam com o gado. Por volta de
1860 as calças azul índigo passaram a substituir as de lona. O tecido substituto
não era novo. Em 1567, já era fabricado em Gênova, daí seu nome Jean, que
vem da palavra italiana Genovese. Em 1877, as calças ganharam rebites nos
bolsos e etiquetas de couro com logotipo da marca. Surgiu assim a calça jeans
501, da Levi Strauss Co. como em seu protótipo continuou com 5 bolsos e
“Five pockets jeans”, como é conhecida até hoje. A difusão do jeans na Europa
deu-se depois da segunda guerra, quando foram usados por milhões de
americanos. Mais tarde o filme “Juventude Transviada” mostrou James Dean
vestindo surrados e desbotados jeans. - foi a consagração.
As fantasias acrescentadas aos jeans são incontáveis: mudanças na
modelagem, bordados, recortes, aplicações, rasgos, taxas, zíperes, variedade
de bolsos, tingimentos, de acabamentos, mistura de outros materiais, mas a
clássica calça 5 bolsos permanece imbatível”.
Outros exemplos de peças básicas clássicas e atemporais que povoam
os guarda-roupas de todos os tempos: o vestido preto e a camiseta T-sirt. O
vestido preto, criado por Coco Chanel em 1926, teve seu auge após 1930.
Segundo Pezzolo (2033, p.35), “a década de 30 foi o melhor período para vestir
preto. Durante a grande depressão que culminou com a segunda guerra
mundial esbanjar estava fora de moda. É dessa época o comentário publicado
na Vogue: ‘agora é de mau gosto parecer rico, existe uma moda de visual
pobre, damas incrivelmente ricas estão usando simples vestidos pretos.’ Sem
dúvida o pretinho se revelou perfeito para as mulheres de todas as classes
sociais. O pretinho se revelou como um verdadeiro coringa nos anos 60 e início
dos 70. Givenchy, criador do figurino de Audrey Hepburn, para o filme
“Bonequinha de Luxo” e mais alguns não escolheu outro modelo para marcar a
imagem da atriz senão um pretinho com decote e cavas bem pronunciadas.
Acessórios: luvas pretas sete oitavos, um vistoso colar de pérolas graúdas e
uma longa piteira nas mãos. Perfeito!
Outro básico que detém atenção é a nossa famosa camisa T-sirt.
Segundo Pezzolo (2003, p.40), “com nome e formato de uma simples letra a
peça também conhecida como camiseta pode ser definida como a roupa
universal dó século XX e continua mantendo imbatível o seu posto no século
XXI. Dizem que sua fabricação começou por volta de 1943 para vestir
marinheiros americanos – quando foi desenhada,codificada e programada para
a guerra. Mas isso foi o início da fabricação em massa, porque a T-sirt de
malha de algodão com ou sem mangas, já tinha história. Ela aparece numa
escultura de Miguel Ângelo, “O Escravo Moribundo” (Museu do Louvre), e em
obras impressionistas como “O Barco”, de Manet (1874), e “O Almoço dos
Remadores”, de Renoir (1881). Vestiu também personagens famosas de
histórias em quadrinhos Pafúncio (1913), Popeye (1929), Pinduca (anos 40) e
outros. Mas, acaba a guerra, a camiseta passou a fazer parte da nossa vida
civil. Seu preço baixo e a associação à imagem dos vencedores contribuiram
para seu sucesso. Entretanto, sua explosão na moda deu-se somente em
1957, graças à máquina do cinema. Marlon Brando a exibiu como um rebelde
sensual em “Um Bonde Chamado Desejo”. Mais tarde James Dean usou a
peça com jeans, transformando-a definitivamente num símbolo da juventude”.
Lembrando as aulas do figurinista Pedro Sayad, a criação dos
figurinos e o uso de formas geométricas em sua composição para a construção
do personagem é inspirado nos conceitos da obra de “Fashion Mirror of
History” de Michael Batterberry e Ariane Ruskin Batteberry, que conheceu na
França.
De acordo com Sayad, o método de criação baseia-se nas relações da
importância da imagem visual e mensagens que o figurino pode proporcionar.
O conhecimento que a pessoa faz de si mesmo e a mensagem que deseja
emitir para outro. Para Jung (2000):
“Arquétipo é uma espécie de imagem apriorística incrustada
profundamente no inconsciente coletivo da humanidade,
refletindo-se (projetando-se) em diversos aspectos da vida
humana, como sonhos e até mesmo narrativa”s. Ele explica que
"no concernente aos conteúdos do inconsciente coletivo,
estamos tratando de tipos arcaicos - ou melhor -primordiais, isto
é, de imagens universais que existiram desde os tempos mais
remotos.” (p. 16)
As imagens das personagens possuem intrinsecamente uma série de
informações subjetivas e complexas. Personagens escolhidos possuem
características próprias que rapidamente associamos.
Os personagens básicos originais são: O REI, A RAINHA, O HERÓI, O
MÁRTIR, A VÍTIMA e O DIABO.
3.1 – O HERÓI
O arquétipo do HERÓI é aquele que se aproxima dos deuses.
Sua forma remete a movimento e força, a imagem gráfica é a Estrela de Davi.
Observa-se, também, na geometria da pirâmide, todas as energias do universo
que são atraídas e emanadas pelos vértices do triângulo. O corpo ideal,
simbolizado por triângulos. A imagem do aventureiro forte e viril.
As figuras 11 e 12 repr
290)
FIGURA 11
3.2 – O REI.
O HERÒI, aquele
ao retornar se torna R
sabedoria. Não possui
possui a necessidade
retângulos (capas, tún
remetem a ideia do
advogados, presidentes
muita flexibilidade de m
As figuras 13 e 14 repre
representam O HERÓI (FEYERABEND, GH
FIGU
aquele que sai na busca do conhecimento, da
rna REI. Com a mudança passa a ser aque
ssui mais a agilidade do HERÓI, vai residir
dade de se expor em combate. Sua imagem
s, túnicas), que juntamente com as form
a do saber. Observa-se nas vestimentas
dentes, etc., a ‘imagem-mensagem’ daquele
de movimentos, mas detém o conhecimento.
representam O REI (FEYERABEND, GHOSH
D, GHOSH, 2009, p.
FIGURA 12
to, da conquista, mas
aquele que detém a
esidir no castelo, não
agem é acrescida de
formas triangulares
entas de médicos,
quele não precisa ter
ento.
HOSH, 2009, p. 229).
FIGURA 13
3.3 – A RAINHA.
No caso da RAIN
sabedoria, com triângul
formas circulares que e
curvas levam a percepç
As figuras 15 e 1
FIGURA 15
FIGURA 14
a RAINHA, observam-se formas geométricas
iângulos e retângulos, mas com limitações sim
que emanam a ideia de dominação, dor e gr
rcepção de proteção e alegria, entre a dor e o
5 e 16 correspondem à RAINHA (FEYERABE
2009, p.62 e 63 )
FIGURA 16
RA 14
tricas que remetem a
es simbolizados pelas
r e graça. As formas
or e o prazer.
RABEND, GHOSH,
3.4 - A VÍTIMA..
Ao longo da História, observam-se as transformações da indumentária
feminina, as mudanças e conquistas em sua condição e posição na sociedade
.
O círculo exprime a ideia de proteção. Um arquétipo para simbolizar a
VÍTIMA é a mãe, vitima de uma circunstância de proteção do filho.
As figuras 17 e 18 representam A VÍTIMA (FEYERABEND, GHOSH,
2009, p. 74)
FIGURA 17 FIGURA 18
3.5 – O DIABO
O DIABO, objeto de sedução, sabedoria e poder. A imagem acentua os
elementos de sedução, com cinturas ajustadas bem ajustados ao corpo.,
roupas alongadas, uso de triângulos voltados para baixo, ou seja, recebe a
energia das trevas.
As figuras 19 e 20 simbolizam a figura do DIABO (FEYERABEND,
GHOSH, 2009, p. 21)
FIGURA 19 FIGURA 20
3.6 – O MÁRTIR
No entanto, a figura do MÁRTIR remete a ideia daquele que sabe e faz.
Utiliza-se da sabedoria dos retângulos, a sensualidade da curva e a força do
triângulo. É uma vítima que não aceita determinada imposição e luta contra
isso como um HERÓI. A sabedoria não vem do REI, mas foi adquirida por
esforço próprio. Um exemplo é Joana Darc, da França.
As figuras 21 e 22 caracterizam o MÁRTIR (FEYERABEND, GHOSH,
2009, p. 77)
FIGURA 21 FIGURA 22
Cada figura vê-se simbolizada pelo olhar e a percepção dos seus
movimentos e atitudes, merecendo as definições que se seguem:
HEROI – O ser humano que se aproxima dos Deuses;
REI – o ser humano que estagna o herói;
DIABO – é o responsável pelas dificuldades dos dois primeiros;
VÍTIMA – é sempre o personagem feminino;
MÁRTIR - é a vítima que não aceita a sua condição e luta
desesperadamente contra.
A observação das formas geométricas nos remete aos arquétipos
existentes no inconsciente coletivo, favorecendo a construção do personagem
seja real ou imaginário, realidade ou ficção.
Nas avaliações de Jung (2012, p.14), “O significado da palavra arquétipo
fica, sem dúvida, mais claro quando se relaciona com o mito, o ensinamento
exotérico e o conto de fada. O assunto se complica, porém, se tentarmos
fundamentar psicologicamente. Até hoje, os estudiosos da mitologia
contentavam-se em recorrer às ideias solares, lunares, meteorológicas,
vegetais, etc. O fato de que os mitos são, antes de tudo, manifestações da
essência da alma, foi negado de modo absoluto até nossos dias. O homem
primitivo não se interessa pelas explicações objetivas do obvio. Mas, por outro
lado, tem uma necessidade imperativa, ou melhor a sua alma inconsciente é
impelida irresistivelmente a assimilar toda a experiência externa sensorial
acontecimentos anímicos. Para o primitivo não basta ver o sol nascer e
declinar. Esta observação exterior deve corresponder para ele a um
acontecimento anímico, o sol deve representar em sua trajetória o destino de
um Deus ou herói que no fundo habita unicamente na alma do homem”.
CONCLUSÃO
. .
O estudo das formas geométricas aplicados na formação acadêmica do
ensino superior, como Moda, Design, Comunicação e Marketing, entre outros,
permite na prática, a concepção de novas ideias.
A moda, bem como os costumes, reflete as transformações da
sociedade ao longo da história.
Tanto homens como mulheres buscam nas tendências da moda, o seu
estilo próprio, a mensagem do seu EU interior. A imagem que fazemos de nós
mesmos ou da maneira que camuflamos nosso medo mais oculto, reflete o
conhecimento que detemos sobre como a vestimenta pode influir na
comunicação visual.
O presente estudo traz reflexões de arquétipos de personagens onde
observamos em suas características singulares as relações com as formas
geométricas presentes na indumentária.
O conhecimento do tipo físico e dos truques para acentuar ou disfarçar
partes do corpo, aliado aos arquétipos do inconsciente coletivo, favorece na
melhor escolha da roupa que devemos usar para cada ocasião.
O estudo aguça o olhar e permite novas reflexões sobre o assunto
abordado. Não impõe verdades absolutas mas fomenta novas pesquisas com o
fito de se aprofundar no tema.
A beleza estética não se restringe ao físico ideal, mas na escolha mais
adequada de valorizar os pontos que consideramos positivos e disfarçar o que
não nos agrada.
A pesquisa destacou, primeiramente, o conhecimento do tipo físico e
como as formas geométricas do corpo humano podem contribuir para a melhor
composição do vestuário, realçando a beleza de cada um.
Em seguida exploramos um pouco do conhecimento sobre a confecção
da peça de roupa, com breves considerações sobre os tipos de modelagens.
Por fim, alfabetizamos e aguçamos nosso olhar, através do
conhecimento dos arquétipos que estão presentes no inconsciente coletivo.
Apresentamos reflexões sobre como podemos utilizar, na construção do
personagem, suas formas geométricas, cores e texturas, a fim de contribuir
para a graduação de moda entre outros fins.
Cabe destacar que o estudo favoreceu melhor aprofundamento sobre o
tema, oportunizando novo saber e reflexões.
Na comunicação visual permite interpretações e o conhecimento dos
códigos favorece uma nova leitura de nós mesmos e do nosso interior, nas
relações do cotidiano. Todo esse conjunto de informações contribuirá
efetivamente para a formação de novos contingentes de graduados em Moda.
INDICE DE ANEXOS
ANEXO 01 ÍNDICE DE FIGURAS 40 ANEXO 02 ÍNDICE DE FOTOS 41
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 Qual é seu tipo físico? 13
Figura 2 As formas Geométricas 14
Figura 3 Sugestões e orientações 16
Figura 4 Foma OVAL 16
Figura 5 Forma RETANGULAR 17
Figura 6 Forma TRIÂNGULO 17
Figura 7 Forma TRIÂNGULO INVERTIDO 18
Figura 8 Os povos da Antiguidade (moldes) 24
Figura 9 Molde da antiguidade 25
Figura 10 Molde de capa espanhola do Séc XVI 25
Figura 11 e 12 O HERÒI 31
Figura 13 e 14 O REI 32
Figura 15 e 16 A RAINHA 32
Figura 17 e 18 A VÍTIMA 33
Figura 19 e 20 O DIABO 34
Figura 21 e 22 O MÁRTIR 35
ÍNDICE DE FOTOS
FOTOS 1 e 2 Moulage 20
FOTO 3 Sala de máquinas 22
FOTO 4 Uso do instrumento adequado à modelagem plana 22
FOTO 5 Testando modelagem em escala reduzida 22
FORO 6 Molde sobre tecido 23
FOTO 7 Peça confeccionada pela aluna em escala reduzida 23
FOTO 8 Molde de base de blusa do manequim 36 ao 50 24
BIBLIOGRAFIA
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Paulo, Editora SENAC/SP, 2004.
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2009.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Ed. Martins
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DUBURG, Annette. Moulage: arte e técnica no design de moda. Porto Alegre
Bookman, 2012.
FEYERABEND, F.V.; GHOSH, F. Ilustração de moda,GG moda,Barcelona,
2009.
JUNG, Carl. Os arquétipos do inconsciente coletivo. Rio de Janeiro, Vozes,
2000.
KÖHLER, Carl. História do vestuário. 2ª Ed., São Paulo Martins Fontes,
2001.
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Companhia das Letras, 1989.
MUNARI, BRUNO. Design e Comunicação Visual. São Paulo: Ed. Martins
Fontes,1989.
PEZZOLO, Dinah Bueno. Moda fácil: guia de estilo para todas as ocasiões.
São Paulo, Codex, 2003.
ROSA, Stefania. Alfaiataria – modelagem plana masculina. Brasília, Editora
Senac/DF, 2008.
SMITH, Alison. Costura passo a passo. São Paulo, PubliFolha, 2012.
WEBGRAFIA
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
EPÍGRAFE 5
RESUMO 6
METODOLOGIA 7
SUMÁRIO 8
INTRODUÇÃO 9
CAPITULO I - GEOMETRIA DO TIPO FÍSICO 12
1.1 – Análise da aparência e estilo 14
1.2 – A linguagem do corpo 15
CAPÍTULO II - MOULAGE E MODELAGEM PLANA 19
2.1 – Moulage 19
2.2 – Modelagem Plana 21
2.3 – Modelagem na antiguidade 24
CAPITULO III - A COMPOSIÇÃO DO PERSONAGEM 27
3.1 – O Herói 30
3.2 – O Rei 31
3.3 – A Rainha 32
3.4 – A Vítima 33
3.5 – O Diabo 33
3.6 – O Mártir 34
CONCLUSÃO 37
ANEXOS 39
BIOGRAFIA CONSULTADA 42
WEBGRAFIA 43
ÍNDICE 44