doenças parasitárias.pptx
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Doenças parasitáriasParasitas externos dos mamíferos
C.V.E.P. – Inês Bião 2014
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FurãoDermatite parasitária
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Sarna auricular/Otoacariose• Otodectes cynotis• + Comum• Transmissão: contacto direto com o animal infetado (furão, cão, gato).• Maioria assintomáticos
• Sx: – prurido moderado a severo, – movimentos bruscos da cabeça, – prurido e crostas no pescoço,– canais auriculares estão eritematosos e têm um cerúmen acastanhado
abundante que pode ser confundido com a cera fisiológica abundante em muitos animais.
• Complicações infeciosas, bacterianas e fúngicas frequentes.
http://www.adopt-a-ferret-101.com/image-files/ferretearmites.jpg
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Sarna auricular/Otoacariose• DD(prurido):
– sarna sarcóptica, – pulicose; – pioderma bacteriano, – esgana.
• Dx:– Visualização direta dos parasitas(normal/ muito numerosos) com o otoscópio– Exame no m.o. de detritos cutâneos recolhidos por raspagem do canal auditivo
• Tx: – Ivermectina 0,2-0,4mg/Kg SC 3adm no total com intervalo de 2/4semanas->EFICAZ
(adultos)– Antiparasitários externos para cão e gato resultam bem: Fipronil, Selamectina,
Moxidectina.
• Tratar todos os animais em contacto• Higienizar o ambiente
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Sarna sarcóptica• Sarcoptes scabiei
• Pouco frequente
• Transmissão: – contacto direto com cães infetados – através do meio ambiente (menos comum)
• Sinais clínicos:
– Forma generalizada: • prurido intenso + alopécia
– Forma localizada: • parte distal das extremidades: patas, dedos e almofadas plantares;• os dedos estão inflamados, eritematosos e muito pruriginosos; • forma mais severa: deformação e queda das unhas.
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Sarna sarcóptica
• DD(prurido): otocariose, pulicose, pioderma bacteriano, esgana.
• Dx:– Raspagem: os falsos negativos são frequentes– No caso de suspeita clinica, é necessário um ensaio terapêutico .
• Tx: – Ivermectina 0,2-0,4mg/Kg SC cada 2semanas até desaparecerem os
sinais.– Antiparasitários externos spot-on para gato: Selamectina ou
Moxidectina.– Ab se houver infeções secundárias.
• Todos os animais em contacto devem ser tratados e o seu habitat desinfetado(solo, jaula, brinquedos).
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Ixodidose
• Ixodes ricinus
• Ixodes hexagonus
• muito frequente
• Podem ser vetores de helmintes protozoários, fungos, bactérias e vírus.
• Sx: – A presença do parasita não produz manifestações cutâneas própria/ditas– Pode provocar pequenas feridas causadas por ação mecânica do rostro
(capítulo) e da saliva da carraça.– As infestações massivas podem provocar anemia.
http://tcf.bh.cornell.edu/users/jdelaet/4_4_07_7/oeploa520/nDSC_6543.JPG
http://www.discoverlife.org/IM/I_MWS/1010/320/Ixodes_ricinus,I_MWS101068.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Ixodes_hexagonus_(aka).jpg
http://zaklad-parazytologii.sum.edu.pl/uploaded/I.%20hexagonus%20samica.jpg
Neurotoxinas: -parasilia, -alt. hemostase, -imunossupressão.
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Ixodidose• Dx:– Visualização das carraças na pele.
• Tx:
– Remoção manual tendo o cuidado de não deixar o rostro na pele já que a persistência do mesmo pode provocar nódulos dérmicos firmes, não aderidos, que reabsorvem rapidamente.
– Infestação massiva: • Ivermectina 0,4mg/Kg PO, SC :2 adm , intervalo de 14-28d
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Pulicose• Ctenocephalides sp.
• Transmissão: contacto direto com cães ou gatos com infestação massiva ou através do meio ambiente.
• Sx: – Assintomáticos;– Automutilação;– Maioria dos afetados: prurido moderado a intenso principalmente no dorso;– No caso de infestações massivas: descamação, escoriações e alopécia.
• A hipersensibilidade à picada de pulga não está descrita em furões.
ferret
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Pulicose• Dx:
– Visualização das pulgas adultas ou dos seus excrementos no pêlo que podem ser recolhidas com auxílio de um pente.
• Tx:– Atualmente não há nenhum antiparasitário com licença para furões por isso utilizam-
se formas para gato.
• Ivermectina ;
• Fipronil “spot-on” 0,2-0,4mL q30d (adulticida);
• Imidaclopride “spot-on” 0,1-0,4mL q30d (adulticida).;
• Lufenuron 30-45mg/Kg PO q30d (larvicida).
– Os organofosforados devem ser utilizados com muita precaução já que não há licença para uso no furão.
• Se se tratar escrupulosamente o meio ambiente, o prognostico é excelente.
• Tratar todos os animais em contacto com o afetado assim como o seu habitat!
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Sarna demodécica• Demodex spp.• Velhos ou imunodeprimidos• Alopécia, eritema e espessamento da pele periocular e peribucal.
• Dx: – Biópsia: hiperqueratose moderada e ácaros
• Tx:– Amitraz top na área afetada q7-14d x 3-6tx– Ivermectina 0,05-0,3mg/Kg PO q24h durante um mês até
raspagens negativas
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DXSarna
auricularSarna
sarcópticaIxodidose Pulicose Sarna
demodécica
Raspagem + m.o.
Visualização direta otoscópio
dejetos
Ensaio terapêutico
Biópsia
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TratamentoSarna auricular
Sarna sarcóptica
Ixodidose Pulicose Sarna demodécica
Ivermectina (Ivomec®)
Fipronil (Frontline® )
Selamectina (Stronghold®)
Moxidectina
Imidaclopride(Advantage®) Imidaclopride 10 % /moxidectina 1.0% (Advocate®)
Lufenuron (Program®)
Amitraz Remoção manual
Ab (infeçoes 2as)
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Estatística C.V.E.P.
Otocariose50%
Pulicose50%
Afetados: 4 (6,5%)61 furões
Jou+Max+Leo:cerúmen escuro nos
ouvidos mas sem ácaros no mo
Vickie: otocariose->ivomec
Yukimura: otocariose->selamectina
Bina+Snif: pulgas->advantage
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CoelhosDermatite parasitária
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Otoacariose• Psoroptes cuniculi
• + frequente nesta espécie• muito contagioso
• Transmissão: meio ambiente por contacto direto com portadores.
• Todos os estadios do parasita permanecem na superfície da pele onde se alimentam de serosidades, resíduos cutâneos e sangue.
• Sx:– Alopécia e crostas nos pavilhões auriculares;– Otite eritematosa-ceruminosa bilateral;– Cerúmen abundante escuro ou branco e seco;– Movimentos bruscos da cabeça;– Prurido nas orelhas , cabeça, pescoço e tronco.
• pioderma bacteriano secundário.
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Otoacariose• Em estadios mais avançados: – as crostas acumulam-se no conduto auditivo formando camadas na face interna e externa dos pavilhões auriculares que dá umaspeto de mil folhas muito característico desta doença.
• A infeção bacteriana 2ª pode provocar um odor intenso e dor.
• Nos animais imunodeprimidos, pode generalizar-se a todo o corpo e causar alopécia, crostas e prurido.
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Otoacariose• Dx:
– Visualização direta dos parasitas no exame m.o. da amostra recolhida por raspagem do canal auditivo.
• Tx: – Ivermectina 0,4mg/Kg SC 3adm no total separadas por 2 semanas->EFICAZ;– Uma aplicação spot-on de Selamectina com a mesma frequência é eficaz;– Eprinomectina (0,2-0,3mg/Kg SC DU; 2mg/kg top DU);– Doramectina (0,2mg/kg IM DU; 0.3mg/kg SC)– Advocate® (10mg/kg Imidaclopride+1mg/kg Moxidectina top q4sem x 3tx)
• Não remover as crostas auriculares: dor intensa e sangramento.
• Lesões cutâneas desaparecem após 2-3 semanas do tx etiológico.• Prognóstico: bom.• Todos os animais em contacto devem ser tratados!• Desinfetar o habitat!
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Queiletielose
• Cheyletiella parasitivorax
• Ácaro que vive na superfície da epiderme• frequente e contagioso
• Transmissível ao homem, ao cão e ao gato provocando uma dermatite pápulo-escamosa;
• Sx: – estado querato-seborreico, mais ou menos pruriginoso; – o pêlo tem um aspeto sujo e com escamas sob toda a linha dorsal do
corpo.• Pode haver zonas de alopécia e escoriações na zona dorsal, no
pescoço, e nos flancos.• Muitos coelhos são portadores sem sinais clínicos.
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Queiletielose• DD(outras ectoparasitas):
– Leporacus gibus, – pediculose, – sarna, – pulicose,– dermatite por hipersensibilidade.
• Dx:– Sx clinicos– Visualização dos parasitas no pêlo com lupa ou ao m.o.;– Exclusão de outras dermatites escamosas: as escamas podem reconhecer-se após fazer o teste do
pente com um pente colorido e fazer o teste com fita adesiva transparente e posterior exame com lactofenol ao m.o. com média ampliação.
• Tx: – Ivermectina 0,4mg/Kg SC 3adm no total separadas por 2semanas->EFICAZ– Selamectina 12mg/kg top na base do pescoço DU. – Todos os animais em contacto devem ser tratados.
• -O prognóstico é bom.
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Infestação por Leporacus gibus• frequente • Geralmente pouco patogénico-> há muitos
portadores assintomáticos
• A infestação massiva pode provocar uma dermatite escamoso-crostosa alopécica na linha média dorsal.
• O prurido é moderado ou ausente.
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Leporacus gibus
• Dx:– Sx clinicos– Visualização direta dos parasitas no exame m.o. da
amostra recolhida por raspagem cutânea superficial ou dos pêlos arrancados e colocados em fita adesiva transparente.
• Tx: – Ivermectina 0,4mg/Kg SC 3adm no total separadas por
2 semanas->EFICAZ– Uma aplicação spot-on de selamectina com a mesma frequência é eficaz.
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Pulicose• Spilopsyllus spp. (específica do coelho e da lebre).• Ctenocephalides canis• Ctenocephalides felis)
• Frequência moderada
• T: contacto direto
• Spilopsyllus : +++ fêmeas gestantes -> maturação dos ovários das pulgas fêmeas (corticosteróides, tirosina, prolactina, estrogénio)
• Imediatamente após o parto, as pulgas passam a alimentar-se dos recém-nascidos.• 1 fêmea poe 50 ovos q maturam em 3d->larvas->alimentam-se de fezes de pulgas adultas->em 8 a
22d ficam adultos-> infestam coelhas.
• Spilopsyllus spp. é um dos agentes responsáveis pela transmissão do vírus da mixomatose no coelho!!!->atenção aos excesso populacional nas cuniculturas.
• Sx: – lesões alopécicas eritematosas e escamoso-crostosas (o pêlo dos animais afetados cai
facilmente);– na face e nos pavilhões auriculares;– prurido facial, dorso-lombar e dos pavilhões auriculares(alguns casos).– Reação imunitária :inflamação e irritação da zona afetada.
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Pulicose• DD(outras parasitoses externas):
– sarna, – Queiletielose, – Dermatofitose,– pioderma bacteriana.
• Dx:– Visualização direta das pulgas ou dos seus dejetos
• Tx: – Eliminar as pulgas do animal, dos filhotes e do habitat.– Ivermectina 0,4ml/Kg SC 10-14d intervalo– É possível usar carbamatos, imidaclopride e permetrina desde
que se evite a sua ingestão após a aplicação.– Limpeza rigorosa do habitat; queimar pêlos, atenção aos ninhos!
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Míases
• Cuterebra spp.
• deposita seus ovos perto de gaiolas para coelhos. • hospedeiros habituais: coelho, esquilo e rato.• +++ coelhos que vivem no exterior num ambiente húmido.• As larvas sobem pelo pêlo do hospedeiro até chegar a um orifício natural e
migram para o tecido SC, posteriormente formam uma pupa que origina o aparecimento de nódulos SC na linha dorsal das costas, nas pregas axilares e inguinais e no abdómen.
• Cada nódulo mede 1-3cm e tem um orifício na superfície da pele pelo qual a larva respira.
• Casos severos: apáticos, anoréticos e desidratados.
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Míases• DD:
– abcesso sc, – quisto, – tumor,– hematoma.
• Dx:– Visualização direta da larva dentro do nódulo após a sua excisão.
• Tx: – Extração, com muito cuidado, da larva após a abertura do orifício respiratório.– Não deixar a larva para evitar um possível choque anafilático e todo o tecido
necrótico deve ser desbridado.– Ab para evitar um pioderma bacteriano.– Medidas preventivas mecânicas e químicas nas incubadoras afetadas.
• O prognóstico é bom mas as feridas podem demorar a cicatrizar.
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Ixodidose
• Hemaphysalis leporispalustris é a carraça mais frequente do coelho doméstico e selvagem.
• As infestações massivas podem originar uma perda de sangue grande provocando uma anemia regenerativa.
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Ixodidose
• Dx:– VISUALIZAÇÃO direta da carraça no pêlo.
• Tx: – Extração manual da carraça.– Infestação severa: Ivermectina 0,4mg/Kg SC 1adm-
>EFICAZ para matar as carraças
• O prognóstico é bom mas os animais afetados são uma fonte de infeção para outros coelhos e para o homem.
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Pediculose
• Haemodipsus ventriculosus (piolhos picadores )
• Vetor de tularémia (Pasteurella tularensis)
• ++jovens e mal nutridos
• Ovos na pele e pêlo do hospedeiro;
• As infestações massivas podem originar uma perda de sangue grande provocando uma anemia regenerativa, alopécia, dermatite papulosa, alopécica e pruriginosa.
• DD: pulicose, sarna ou pseudosarna
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Pediculose
• Dx:– Visualização direta dos Piolhos e ao m.o.
• Tx: – Todos os animais em contacto com o afetado
devem ser tratados;– Tricotomia das zonas de pêlo mais afetadas.– Ivermectina 0,4mg/Kg SC 3adm no total separadas
por 10-14d-> é curativa.
• O prognóstico é bom mas é muito contagiosa.
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Pediculose
• Linognathus setosus
• Cão
• Pescoço e base das orelhas
• Não sazonal
• Dx: visualização ao m.o.
• Tx: Ivermectina 0,4mg/Kg SC 3adm no total separadas por 10-14d.
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Sarna
• Sarcoptes scabiei• Notoedres cuniculi
• São os ácaros mais frequentes do coelho.• A sarna caracteriza-se principalmente por um prurido intenso
não sazonal que apenas responde a corticosteróides.
• Sarcóptica: cabeça e membros (espaços interdigitais) , progride para todo o corpo.
• Notoédrica: lábios, face e orelhas.
• As lesões principais são pápulas, alopécia, eritema e crostas.
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Sarna
• DD: pulicose e infestações por ácaros phylicoides.
• Dx:
– Exclusão de outras causas de prurido;– Realização de raspagens cutâneas superficiais que permitem a visualização de ovos,
larvas, ninfas e adultos;– São frequentes os falsos negativos já que os parasitas são difíceis de encontrar.
• Tx:
– Todos os animais em contacto devem ser tratados – Tricotomia da àrea de pêlo afetado.– Ivermectina 0,2-0,4mg/Kg SC 3adm no total separadas por 2semanas-> é curativa.
• O prognóstico é bom.
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DiagnósticoSarna auricular
Queiletielose
Leporacus
Pulicose míases Ixodidose
Pediculose
Sarna
Visualização direta
Larva no nódulo
terapêutico
Teste do pente + fita adesiva
Visualização ao m.o.
Raspagem
Falsos negativos
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TratamentoSarna auricu
lar
Queiletielose
Leporacus
Pulicose
míases
Ixodidose
Pediculose
Sarna
Ivermectina (Ivomec®)
Fipronil (Frontline® )
Selamectina(Stronghold®)
Imidaclopride 10 % /moxidectina 1.0% (Advocate®)
Doramectina
Eprinomectina
Remoção manual
Problemas neurológicos e morte!!!
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Estatística C.V.E.P.
Otocariose3%
Cheiletielose4%
Pulicose21%
Carraças2%
Leporacus13%míases
1%
piolhos14%
sarna41%
90 afetados (8,6%)
1046 coelhos
19 pulicose
3 otocariose
37 sarna
2 ixodidose
4 queiletielose
12 Leporacus
13 pediculose
1 míases
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Porquinho da índiaDermatite parasitária
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Sarna– Trixacarus caviae semelhante a S. scabiei
– Hemizoonose (não volta do homem para o animal)
– Sx: • prurido intenso que provoca escoriações graves por automutilação até letargia e anorexia->septicemia ou insuficiência renal->morte.• Pode ocorrer hiperestesia, pseudocrises de epilepsia, abortos espontâneos em fêmeas; • Costas, dorso e flancos.• Infeção bacteriana secundária com aparecimento de crostas, escamas, alopécia, liquenificação e
hiperpigmentação cutânea.
– Dx: raspagem cutânea profunda sob anestesia geral– Tx:
• Ivermectina 0,4mg/kg SC 3 adm com 10d intervalo• Selamectina 6-12mg/kg “spot-on”q15d-q30d• Moxidectina 1mg/kg ou 0.1mL/Kg “spot-on”q15d-q30d
– Tratar todos em contacto, limpar o habitat.
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Sarna• Sarcoptes scabiei• Notoedres cati• Notoedres muri
– Esporádicos
• Chirodiscoides caviae (ácaro)– Afeta os folículos pilosos, vive na base dos pêlos.– Sx (imunodeprimido ou maneio inadequado):
• prurido que provoca automutilação, escoriações e alopécia.• Animal debilitado em quase todos casos
– Dx: identificação dos ácaros ao m.o.– Tx:
• Ivermectina 0,4mg/kg SC 3 aplicações com 10d intervalo• Selamectina 6-12mg/kg “spot-on”q15d-q30d• Moxidectina 1mg/kg ou 0.1mL/Kg “spot-on”q15d-q30d
• Tratar todos os animais em contacto e o habitat
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Sarna
• Myocoptes musculinus– Acaro ocasional
• Demodex caviae esporádico– Alopécia, eritema, pápulas, crostas– Cabeça, tronco e extremidades– +++imunodeprimidos– Tx: amitraz diluído a 0,025% em banhos 1
x/semana até à obtenção de raspagens negativas.
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Pediculose
• Glicoricolla porcelli• Gyropus ovalis• Trimenopon hispidum– Normal/ assintomaticos– Infestações massivas: pêlo quebrado e embaraçado– Sx: prurido, descamação difusa, alopécia localizada à
volta das orelhas e na linha do dorso.– Dx: identificação ao m.o. dos piolhos e ovos aderidos ao
pêlo.– Tx igual à sarna.
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Outros
• Raro– Cheyletiella parasitivorax– Ctenocephalides felis felis– Carraças
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Estatística – C. porcellus
Pediculose33%
Sarna67%
Afetados : 141 (18%)768 C. porcellus
47 pediculose -> ivermectina/ selamectina
94 sarna -> ivermectina
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RatoDermatite parasitária
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Sarna• Ocasionais:
– notoedres muris, – trixacans diversus, – sarcoptes scabiei, – trixicans caviae.
• Notoedres muris– Sx: lesões pápulo-crostosas nos pavilhões auriculares, na área
periorbitária e na base do nariz.
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Sarna
– Dx: raspagem cutânea profunda ou biópsia.
– Tx: • Ivermectina 0,4mg/kg SC 3 aplicações com 10d intervalo• Selamectina 6-12mg/kg “spot-on”q15d-q30d• Moxidectina 1mg/kg ou 0.1mL/Kg “spot-on”q15d-q30d
• Demodex ratticola: não foi descrito em nenhum rato de companhia.
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Pseudosarnas
• Liponyssus bacoti, • Lyponissoides sanguineus, • Radfordia ensífera
• Diagnosticam-se ocasionalmente e geralmente assintomáticas.
• Tx = à sarna.
• Nas inf por L. sanguineus devemos tratar o ambiente.
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Pediculose• Polyplax spinulosa
• Piolho picador
• É raro encontra-los.
• Transmissão é por contacto direto.
• Lesões: eritema, prurido e alopecia na cabeça, pescoço e tronco.
• Tx: – Ivermectina 0,2-0,4mL/Kg SC em 3 aplicações com 10d de intervalo.
• Vetores de:– Encephalitozoon cuniculi– Haemobartonella muris– Pasteurella tularensis (agente da Tularémia no homem).
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Pulicose
• Ctenocephalides felis, • Leptopsylla segnis, • Nosopsyllus fasciatus,• Xenopsylla cheopis.
• Tx: – Carbaril em pó ou em spot-on formulados com
princípios ativos para coelho ou gato como imidaclopride, selamectina ou moxidectina.
– É imprescindível tratar o habitat.
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TratamentoSarna Pseudosarna Pediculose Pulicose
Ivermectina (Ivomec®)
Fipronil (Frontline® )
Selamectina (Stronghold®)
Moxidectina
Imidaclopride (Advantage®)
Carbaril
Amitraz
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Estatística
Sarna25%
Pediculose75%
4 afetados (18%)22 Rattus norvegicus
Cinty+Husky+Lucho: Piolhos->ivermectina• Polyplax spinulosa(Husky)
Pewee: sarna->ivermectina
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Chinchila
• Pêlo muito denso (60-90 pêlos por folículo)
• Ectoparasitas raros!!
• Foi reportada Cheyletiella spp. ->ivermectina.
• Pulgas ocasionalmente->prurido->imidacloprid.
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Gerbilo Meriones unguiculatus
• Ectoparasitas são raros no gerbilo.
• A principal é a demodecicose
• Demodex moroni, • D. criceti,• D. aurati.
• A demodecicose generalizada geralmente está associada a:– uma doença que causa um estado de imunossupressão nos animais de idade
avançada;– carências nutricionais;– sobrepopulação.
• Sx: alopécia, descamação, úlceras localizadas que normalmente infetam; lesões na face, tórax, abdómen e extremidades.
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Demodecicose
• Dx: raspagem e tricograma
• Tx: – banho a cada 5-7dias com amitraz diluído a 0,025% até resolução
dos sinais clínicos e ausência de ácaros nas raspagens cutâneas– ivermectina 3 admnistrações na dose 0,2-0,4mg/kg com 10 dias
de intervalo
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Outros
• O acarus faris pode ser causa de alopecia, descamação e espessamento da pele do dorso seguida de alastramento para o terço posterior e estendendo-se para a cabeça.
• O tx consiste numa atuação sobre o meio ambiente, diminuindo a taxa de humidade.
• Pode diagnosticar-se a presença de Liponyssoides sanguineus mas não está associada a nenhum sinal clínico.
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Estatística C.V.E.P.
Pediculose100%
Afetados : 1 (8%)
12 Meriones unguiculatus
Pediculose: Buba ->
ivermectina
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Hamster
• Sarna notoédrica• Notoedres notoedres• Notoedres cati
– Raramente diagnosticados;– Violento prurido e numerosas escoriações;– Crostas amarelas, eritema e alopécia;– Pav. auriculares, face, almofadas plantares, região
perianal, costas, cauda;– Dx: raspagem cutânea profunda sob anestesia geral.– Tx: ivermectina 0,2-0,4mg/Kg SC 3-5xs 10d intervalo– Selamectina/moxidectina spot-on 3-5aplicações c 15d
intervalo
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Hamster• Sarna demodécica
• Demodex criceti (na queratina)• Demodex aurati (foliculo piloso):+ frequente.
– F. predisponentes: Imunodepressão, tumor (micose fungóide), hiperadrenocorticismo, insuficiência renal.
– Sx: • alopécia difusa moderada a grave associada a dermatite eritemato-escamosa,
hiperpigmentação, seborreia;• Raramente pruriginosa;• Linha do dorso e na face mas pode estender-se a qualquer parte do corpo.
– Dx: raspagem cutânea– Tx:
• amitraz a 0.01%-0,025% aplicação local ou em banhos q7d/q14d até raspagens negativas ou sem sx ;
– tratar a doença subjacente, mudar as condições de higiene.
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Hamster• Sarna:
– sarcoptes scabiei, trixacarus diversus– Agentes ocasionais– Tx:
• ivermectina, selamectina, moxidectina.
• Pseudosarna: Liponyssus bacoti (raro)– Dermatite com intenso prurido sobre zonas de pele fina– Tx:
• amitraz a 0.01%; tratar ambiente
• Pulicose e Pediculose é raro(contaminação por outro animal)– Tx:
• selamectina (10-15mg/kg);• moxidectina (1mg/kg);• Imidaclopride (1gota/200g PV).
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Estatística C.V.E.P.
97 Mesocricetus auratus
Bochechas+Kika+Mickey: sarna -> ivermectina
Mickey+Sebastião: sarna demodécica -> ivermectina
sarna60%
sarna demod-écica40%
Afetados: 5 (5%)
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Estatística C.V.E.P.
pulga14% sarna
demodé-cica14%
sarna71%
Afetados: 7 (4%)192 Phodopus sp.
Mimi+Mimi+Noddy +Rosita+Teco: sarna-
>Ivermectina
Daisy: Pulicose-> Selamectina
Nut: sarna demodécica (não contagiosa) -> ivermectina
(filhotes sem lesões)
![Page 63: Doenças parasitárias.pptx](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022033008/55cf967f550346d0338bdb19/html5/thumbnails/63.jpg)
Murganho• Sarna • +freq:
– myobia musculi, – radfordia affinis, – myocoptes musculinus, – trichoecius rombousti, – liponyssoides sanguineus, – laelaps echidninus, – psorergates muricola, – demodex musculi.
• myobia musculi, radfordia affinis– Base do pêlo, – Cabeça e região ventral do pescoço– Dermatite alopécica difusa, eritematosa, crostosa– Dermatite ulcerativa (myobia musculi)
• myocoptes musculinus, trichoecius rombousti– Base do pêlo– Dermatite pruriginosa, eritematosa, crostosa, alopécica– Pescoço, costas, dorso, abdómen
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Murganho
• T: contacto direto
• Hipersensibilidade: automutilações
• Assintomático nos imunocompetentes
• Dx: impressoes cutâneas ao m.o. , tricograma, raspagem.
• Tx: – ivermectina 200-500µg/Kg SC 2-3xs cada 10d– Selamectina/moxidectina spot-on 3 xs, 15d intervalo
![Page 65: Doenças parasitárias.pptx](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022033008/55cf967f550346d0338bdb19/html5/thumbnails/65.jpg)
Murganho
• Demodex musculi
• Raro
• Complicações bacterianas
• Dx: raspagem
• Tx: amitraz a 0.01%a 0,025% 1x semana até raspagens negativas ou desaparecimento dos sx
![Page 66: Doenças parasitárias.pptx](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022033008/55cf967f550346d0338bdb19/html5/thumbnails/66.jpg)
Murganho
• Polyplax serrata – (vetor de encephalitozoon cuniculi, haemobartonella
muris, pasteurella tularensis)• Ivermectina 0,4mg/kg SC 3 aplicações com 10d intervalo• Selamectina 6-12mg/kg “spot-on”q15d-q30d• Moxidectina 1mg/kg ou 0.1mL/Kg “spot-on”q15d-q30d
• Pulgas: Ctenocephalides felis
• Miases: Lucilia sp. e Calliphora spp
![Page 67: Doenças parasitárias.pptx](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022033008/55cf967f550346d0338bdb19/html5/thumbnails/67.jpg)
Octodon degus - Degu
• Pulgas• Ácaros• Nenhum estudo• Suspeitas de dermatite parasitaria
![Page 68: Doenças parasitárias.pptx](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022033008/55cf967f550346d0338bdb19/html5/thumbnails/68.jpg)
Antiparasitários externos usados em roedores
Princípio ativo Posologia e via de adm patologia
Amitraz 0,5% Banhos: solução de 0,01% a 0,025% 1x/semana
Demodecicose, sarna, pseudosarna, pulicose e pediculose.
Carbaril 1% ou 5% Pó: 1 a 2 vezes/semana Pulicose e pediculose
Dimpilato/Diazinón 0,03%-0,06%
Spray: 1 vez/semana Pulicose e pediculose
Fipronil
Imidaclopride Spot on: 10 a 20mg/kg, uma gota para 200g
Pulicose
Ivermectina 1% 0,2-0,4mg/kg SC, 2 a 3 vezes com 10 dias de intervalo
Sarna, pediculose e pseudosarna
Moxidectina Spot-on: 1mg/kg (0,1mL/kg) cada 15 a 30 dias
Sarnas, pseudosarna, pulicose e pediculose
Selamectina Spot-on: 6 a 12 mg/kg cada 15 a 30dias
Sarna, pseudosarna, pulicose e pediculose.
CONTRA-INDICADO EM ROEDORES
![Page 69: Doenças parasitárias.pptx](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022033008/55cf967f550346d0338bdb19/html5/thumbnails/69.jpg)
Questões• Qual é o parasita que provoca crostas nos pavilhões auriculares com aspeto de mil-
folhas?
• Qual o parasita que costuma apresentar falsos negativos na raspagem cutânea?
• Qual é o desparasitante que não se pode utilizar em coelhos e roedores?
• Qual é o ectoparasita que completa o seu ciclo de vida em coelhas gestantes?
• Qual é o ectoparasita que é vetor da mixomatose?
• Quais são os vetores da tularémia?
• O género Liponyssoides sp. está associado a que doença nos roedores?
• Quais são os parasitas mais comuns da chinchila?
• Qual é a dermatite parasitária mais comum no murganho?
• Quais são os ectoparasitas mais comuns no Porquinho da índia?
![Page 70: Doenças parasitárias.pptx](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022033008/55cf967f550346d0338bdb19/html5/thumbnails/70.jpg)
Obrigada pela atenção!!
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=hgm61LJEwqE
![Page 71: Doenças parasitárias.pptx](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022033008/55cf967f550346d0338bdb19/html5/thumbnails/71.jpg)
Bibliografia
• BENSIGNOR. E. , “Dermatologia de los NAC”, (2010), Esteve Veterinária
• HARCOURT-BROWN F. , “Textbook of rabbit medicine”, (2002), British Library
• LABER-LAIRD K. et al., “Rodent and rabbit medicine”, (1996), Pergamon
• Manual Merck, sexta edição, Merial• CAMPILLO, M. , “Parasitologia Veterinária” (1999), Mc
Graw-Hill – Interamericana, Espanha.• URQUHART, G.M., “Veterinary Parasitology”, 2ª edição,
Guanabara Koogan;