doenÇas pulmonares ocupacionais dr. jefferson benedito pires de freitas departamento de medicina...
TRANSCRIPT
DOENÇAS PULMONARES DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAISOCUPACIONAIS
Dr. Jefferson Benedito Pires de Freitas Dr. Jefferson Benedito Pires de Freitas Departamento de Medicina Social da Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências MFaculdade de Ciências Méédicas dicas da da Santa Casa de São Paulo Santa Casa de São Paulo Tel: 3222-3812 Tel: 3222-3812 –– [email protected] [email protected]@fcmscsp.edu.br
Doenças Pulmonares OcupacionaisDoenças Pulmonares Ocupacionais
Doenças de parênquima e pleuraDoenças de parênquima e pleura
Doenças de vias aéreasDoenças de vias aéreas
Doenças de parênquima e pleuraDoenças de parênquima e pleura
PneumoconiosesPneumoconioses
– Doenças pulmonares que resultam da Doenças pulmonares que resultam da
deposição de poeira mineral nos pulmões deposição de poeira mineral nos pulmões
e uma subseqüente resposta do e uma subseqüente resposta do
hospedeiro. hospedeiro. (Wilt et al, 1998) (Wilt et al, 1998)
– Termo derivado do grego e aplicado desde Termo derivado do grego e aplicado desde o inicio do século XIX. o inicio do século XIX. (Meiklejohn Br J Med.,9, 93-8, 1951)(Meiklejohn Br J Med.,9, 93-8, 1951)
PNEUMOCONIOSESPNEUMOCONIOSES
Pneumoconioses não fibrogênicasPneumoconioses não fibrogênicas
Pneumoconioses fibrogênicasPneumoconioses fibrogênicas
PNEUMOCONIOSES NÃO PNEUMOCONIOSES NÃO FIBROGÊNICASFIBROGÊNICAS
DoenDoençça pulmonar causada pela exposia pulmonar causada pela exposiçção ão àà poeiras com poeiras com
baixo potencial fibrogênico;baixo potencial fibrogênico;
normalmente ocorrem apnormalmente ocorrem apóós exposis exposiçções ocupacionais ões ocupacionais
descontroladas e de longa duradescontroladas e de longa duraçção;ão;
não costumam causar sintomas respiratnão costumam causar sintomas respiratóórios e rios e
geralmente o diagngeralmente o diagnóóstico incidental ou por um achado de stico incidental ou por um achado de
exame periexame perióódico.dico.
PNEUMOCONIOSES NÃO PNEUMOCONIOSES NÃO FIBROGÊNICASFIBROGÊNICAS
Exemplos:Exemplos:– siderose;siderose;– baritose;baritose;– estanhose;estanhose;– rocha fosfrocha fosfáática.tica.
OcupaOcupaçções de risco:ões de risco:– Soldadores de arco elSoldadores de arco eléétrico;trico;– trabalhadores de rocha fosftrabalhadores de rocha fosfáática;tica;– mineramineraçção e ensacamento de bão e ensacamento de báário e estanho.rio e estanho.
PNEUMOCONIOSES PNEUMOCONIOSES FIBROGÊNICASFIBROGÊNICAS
SilicoseSilicose
DoenDoençças relacionadas ao asbestoas relacionadas ao asbesto
Pneumoconiose por poeira mistaPneumoconiose por poeira mista
Pneumoconiose do Trabalhador do Carvão (PTC)Pneumoconiose do Trabalhador do Carvão (PTC)
Pneumoconiose por abrasivosPneumoconiose por abrasivos
Pneumopatia por metais durosPneumopatia por metais duros
Pneumopatia por berPneumopatia por berííliolio
Pneumonites por hipersensibilidadePneumonites por hipersensibilidade
SILICOSESILICOSE
DoenDoençça pulmonar crônica a pulmonar crônica caracterizada por uma fibrose caracterizada por uma fibrose pulmonar progressiva e irreverspulmonar progressiva e irreversíível, vel, decorrente da inaladecorrente da inalaçção de partão de partíículas culas de sde síílica livre e cristalina.lica livre e cristalina.
SILICOSESILICOSEFontes de sFontes de síílica livre ou cristalina: lica livre ou cristalina:
– Areia;Areia;– Granito;Granito;– Arenito;Arenito;– Silex;Silex;– ardardóósia e outros;sia e outros;– assim como certos carvões e alguns minassim como certos carvões e alguns minéérios rios
metmetáálicos.licos.
Três formas mais comumente Três formas mais comumente encontradas são:encontradas são:– Quartzo (o mais comum)Quartzo (o mais comum)– Tridimita Tridimita – CristobalitaCristobalita
SILICOSESILICOSEEXPOSIEXPOSIÇÇÃO OCUPACIONALÃO OCUPACIONAL
Mineração, abertura de tuneis;Mineração, abertura de tuneis;
corte de pedras;corte de pedras;
jateamento de areia;jateamento de areia;
usos industriais de areia (processos de abrasão e usos industriais de areia (processos de abrasão e polimento);polimento);
fundições, fabricação de vidros, cerâmicas;fundições, fabricação de vidros, cerâmicas;
cavadores de poços;cavadores de poços;
lapidadores de pedras.lapidadores de pedras.
PNEUMOCONIOSESPNEUMOCONIOSES
EpidemiologiaEpidemiologia– A maior casuística nacional de silicose A maior casuística nacional de silicose
provém da mineração de ouro subterrânea provém da mineração de ouro subterrânea de Minas Gerais, na qual já foram de Minas Gerais, na qual já foram registrados cerca de 4.000 casos. registrados cerca de 4.000 casos.
– A ocorrência de silicose varia de 3,5% no A ocorrência de silicose varia de 3,5% no ramo de pedreiras (exploração de granito e ramo de pedreiras (exploração de granito e fabricação de pedra britada) a 23,6% no fabricação de pedra britada) a 23,6% no setor de indústria naval (operações de setor de indústria naval (operações de jateamento com areia). jateamento com areia).
Fonte: Occupational Lung Diseases - Fonte: Occupational Lung Diseases - An international perspective - 1998An international perspective - 1998
Estudos epidemiológicos de silicose no Estudos epidemiológicos de silicose no BrasilBrasil
IndústriaIndústria ReferênciaReferência Desenho/Desenho/EstudoEstudo
Nº Trab.Nº Trab.AfetadosAfetados
TaxasTaxas DescriçãoDescrição
Ind. UrbanaInd. Urbana Minervino et al, Minervino et al, 19641964
DescritivoDescritivo 278278 3,3%3,3% Prev. SilicotbPrev. Silicotb
C. CivilC. Civil Franco, 1974Franco, 1974 TransversalTransversal 200200 3,0%3,0% Prev.Prev.
GeralGeral Mendes, 1978Mendes, 1978 PrevalênciaPrevalência 30.00030.000 -- Est.silicóticos Est.silicóticos no Brasilno Brasil
CerâmicaCerâmica Oliveira, 1988Oliveira, 1988 TransversalTransversal 4.0004.000 3,9%3,9% Prev.Prev.
ReparaçãoReparaçãoPneusPneus
Souza e Filho, 1992Souza e Filho, 1992 TransversalTransversal 687687 13,7%13,7% PrevalênciaPrevalência
Cavador de Cavador de poçospoços
Holanda et al, 1995Holanda et al, 1995 TransversalTransversal 687687 27,027,0 PrevalênciaPrevalência
GeralGeral Bagatin et al,Bagatin et al,19951995
DescritivoDescritivo 818818 -- Nº casosNº casos
Ind. NavalInd. Naval C.T.E.-RJ, 1991C.T.E.-RJ, 1991 TransversalTransversal 728728 23,8%23,8% Prev.Prev.
SILICOSESILICOSE
Pode-se apresentar de forma:Pode-se apresentar de forma:
– Crônica Crônica
– Acelerada ou Sub-aguda Acelerada ou Sub-aguda
– AgudaAguda
SILICOSESILICOSEMANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
1. Crônica: 1. Crônica:
mais comum e ocorre apmais comum e ocorre apóós longo tempo do ins longo tempo do iníício da exposicio da exposiçção ão
de 10 a 20 anos (ex. trabalhadores de cerâmicas);de 10 a 20 anos (ex. trabalhadores de cerâmicas);
com a progressão da doencom a progressão da doençça ha háá a coalescência dos n a coalescência dos nóódulos, dulos,
podendo evoluir para grandes conglomerados;podendo evoluir para grandes conglomerados;
assintomassintomááticos ou apresentar sintomas que em geral, são ticos ou apresentar sintomas que em geral, são
precedidos das alteraprecedidos das alteraçções radiolões radiolóógicas.gicas.
SILICOSESILICOSEMANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
2. Acelerada:2. Acelerada:
Alterações radiológicas mais precoces com 5 a 10 Alterações radiológicas mais precoces com 5 a 10
anos de exposição (cavadores de poços);anos de exposição (cavadores de poços);
Sintomas respiratórios costumam ser precoces e Sintomas respiratórios costumam ser precoces e
limitantes;limitantes;
Maior potencial de evoluir para formas mais Maior potencial de evoluir para formas mais
complicadas da doença.complicadas da doença.
SILICOSESILICOSEMANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
3. Aguda:3. Aguda:
Forma rara da doença, associada a exposições maciças à sílica Forma rara da doença, associada a exposições maciças à sílica livre, por períodos que variam de poucos meses até 4 a 5 anos livre, por períodos que variam de poucos meses até 4 a 5 anos (jateamento de areia, moagem de pedra);(jateamento de areia, moagem de pedra);
o padrão radiológico é caracterizado por infiltrações alveolares o padrão radiológico é caracterizado por infiltrações alveolares difusas, progressivas, às vezes com nodulações mal definidas; difusas, progressivas, às vezes com nodulações mal definidas;
a dispnéia é incapacitante e pode evoluir para morte por a dispnéia é incapacitante e pode evoluir para morte por insuficiência respiratória.insuficiência respiratória.
SILICOSESILICOSEDIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
História ou anamnese ocupacional e exame radiológico dos História ou anamnese ocupacional e exame radiológico dos
pulmões.pulmões.
TRATAMENTOTRATAMENTO
Tratamento é apenas paliativo, visto tratar-se de doença de Tratamento é apenas paliativo, visto tratar-se de doença de
caráter progressivo e irreversível.caráter progressivo e irreversível.
Estar atento as principais complicações já citadas Estar atento as principais complicações já citadas
anteriormente, dentre elas a tuberculose o que piora anteriormente, dentre elas a tuberculose o que piora
sobremaneira o prognóstico.sobremaneira o prognóstico.
SILICOSESILICOSECOMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES
Associação de tuberculose à silicose é relativamente Associação de tuberculose à silicose é relativamente
freqüente e constitui complicação muito grave;freqüente e constitui complicação muito grave;
outras infecções oportunistas podem ocorrer, outras infecções oportunistas podem ocorrer,
principalmente nas formas aceleradas ou complicadas;principalmente nas formas aceleradas ou complicadas;
maior incidência de infecções de vias aéreas;maior incidência de infecções de vias aéreas;
presença de doenças auto-imunes.presença de doenças auto-imunes.
DOENÇAS RELACIONADAS AO DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOASBESTO
TIPOS DE ASBESTOTIPOS DE ASBESTO
Palavra grega Palavra grega “asbesta” -“asbesta” - indestrutível, indestrutível,
inextinguível, incombustível. inextinguível, incombustível.
Conhecido comercialmente como amianto, Conhecido comercialmente como amianto,
designação proveniente do latim designação proveniente do latim “amianthus”“amianthus” e e
que significa não-contaminado, incorruptível. que significa não-contaminado, incorruptível.
DOENÇAS RELACIONADAS AO DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOASBESTO
TIPOS DE ASBESTOTIPOS DE ASBESTO
2 Grupos:2 Grupos:
Anfibólios – amosita (amianto marrom), Anfibólios – amosita (amianto marrom),
crocidolita (amianto azul), antofilita e tremolita;crocidolita (amianto azul), antofilita e tremolita;
serpentinas – crisotila (amianto branco), serpentinas – crisotila (amianto branco),
representa 90% da produção mundial.representa 90% da produção mundial.
DOENÇAS RELACIONADAS AO DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOASBESTO
PROPRIEDADES DO ASBESTOPROPRIEDADES DO ASBESTO
Alta resistência a tração mecânica;Alta resistência a tração mecânica;
incombustibilidade e grande resistência a altas temperaturas; incombustibilidade e grande resistência a altas temperaturas;
baixa condutibilidade elétrica; baixa condutibilidade elétrica;
resistência a substâncias químicas agressivas; resistência a substâncias químicas agressivas;
capacidade de filtrar microrganismos; capacidade de filtrar microrganismos;
durabilidade; durabilidade;
resistência ao desgaste e abrasão. resistência ao desgaste e abrasão.
DOENÇAS RELACIONADAS DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOAO ASBESTO
EXPOSIEXPOSIÇÇÃO OCUPACIONALÃO OCUPACIONALMineração;Mineração;
indústria de cimento amianto;indústria de cimento amianto;
indústria de autopeças;indústria de autopeças;
isolantes térmicos;isolantes térmicos;
indústria de juntas e gaxetas;indústria de juntas e gaxetas;
construção civil.construção civil.
ASBESTOASBESTOHISTÓRICOHISTÓRICO
1955, Doll relata os 61 casos de câncer de pulmão.1955, Doll relata os 61 casos de câncer de pulmão.
1960, o derrame pleural decorrente da exposição ao 1960, o derrame pleural decorrente da exposição ao asbesto.asbesto.
1960, Wagner et al., na África do Sul, demonstram 1960, Wagner et al., na África do Sul, demonstram pela primeira vez a associação entre asbesto e pela primeira vez a associação entre asbesto e mesotelioma de pleura. mesotelioma de pleura.
1980, descrição da atelectasia redonda.1980, descrição da atelectasia redonda.
MAGNANI et al. 1995, a relação entre mesotelioma de MAGNANI et al. 1995, a relação entre mesotelioma de pleura e exposição não-ocupacional é estabelecida.pleura e exposição não-ocupacional é estabelecida.
DOENÇAS RELACIONADAS DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOAO ASBESTO
1.1. AsbestoseAsbestose
2.2. Doenças pleurais não malignasDoenças pleurais não malignas
3.3. Câncer de PulmãoCâncer de Pulmão
4.4. Mesotelioma maligno de pleuraMesotelioma maligno de pleura
DOENÇAS RELACIONADAS DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOAO ASBESTO
1. Asbestose1. Asbestose
Fibrose pulmonar de caráter progressivo e irreversível.Fibrose pulmonar de caráter progressivo e irreversível.
Diagnóstico - história clínicaocupacional e radiografia de tórax, Diagnóstico - história clínicaocupacional e radiografia de tórax, conforme a técnica da OIT/1980.conforme a técnica da OIT/1980.
Período de latência de 15 a 25 anos. Período de latência de 15 a 25 anos.
O início dos sintomas se desenvolve de maneira insidiosa, com O início dos sintomas se desenvolve de maneira insidiosa, com manifestações de dispnéia e tosse.manifestações de dispnéia e tosse.
No exame físico - estertores crepitantes de base, No exame físico - estertores crepitantes de base, baqueteamento digital com cianose de extremidades e baqueteamento digital com cianose de extremidades e constatar-se evolução para cor pulmonale nos estágios finais.constatar-se evolução para cor pulmonale nos estágios finais.
DOENÇAS RELACIONADAS AO DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOASBESTO
2. Espessamento Pleural Circunscrito - Placas Pleurais2. Espessamento Pleural Circunscrito - Placas Pleurais
São a mais freqüente manifestação de exposição ao asbesto.São a mais freqüente manifestação de exposição ao asbesto.
O tempo de latência para o aparecimento de espessamento é em média de 30 O tempo de latência para o aparecimento de espessamento é em média de 30 anos. anos. (Begin R, 1998) (Begin R, 1998)
3. Espessamento Pleural Difuso3. Espessamento Pleural Difuso
O espessamento pleural difuso é uma doença da pleura visceral. O espessamento pleural difuso é uma doença da pleura visceral.
O espessamento pleural difuso pode ser responsável pela dispnéia de exercício O espessamento pleural difuso pode ser responsável pela dispnéia de exercício e episódios de tosse seca associados a uma significativa restrição da função e episódios de tosse seca associados a uma significativa restrição da função pulmonar.pulmonar.(Begin 1998)(Begin 1998)
DOENÇAS RELACIONADAS AO DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOASBESTO
4. Atelectasia Redonda4. Atelectasia Redonda
Fibrose focal com retração e parcial colapso do pulmão Fibrose focal com retração e parcial colapso do pulmão
adjacente por invaginação pleural.adjacente por invaginação pleural.(Begin 1998)(Begin 1998)
5. Derrame Pleural Pelo Asbesto5. Derrame Pleural Pelo Asbesto
Diagnóstico retrospectivo, baseado na história de exposição e Diagnóstico retrospectivo, baseado na história de exposição e
na exclusão de outras causas. É geralmente recorrente e na exclusão de outras causas. É geralmente recorrente e
bilateral, freqüentemente associado com dor torácica. bilateral, freqüentemente associado com dor torácica. (Miller Je et al, 1992)(Miller Je et al, 1992)
NEOPLASIAS RELACIONADAS NEOPLASIAS RELACIONADAS AO ASBESTOAO ASBESTO
1.1. Câncer de PulmãoCâncer de Pulmão
Período de latência, normalmente mais de 30 anos, Período de latência, normalmente mais de 30 anos,
para o desenvolvimento da doença. para o desenvolvimento da doença.
Existe um sinergismo entre o hábito de fumar e a Existe um sinergismo entre o hábito de fumar e a
exposição ao asbesto. exposição ao asbesto. (Selikoff and Hamond, 1979)(Selikoff and Hamond, 1979)
NEOPLASIAS RELACIONADAS AO NEOPLASIAS RELACIONADAS AO ASBESTOASBESTO
2. Mesotelioma de Pleura2. Mesotelioma de Pleura
Estudos epidemiológicos sugerem que 75% a 80% Estudos epidemiológicos sugerem que 75% a 80%
dos casos de mesotelioma maligno de pleura estão dos casos de mesotelioma maligno de pleura estão
associados à exposição ao asbesto (Período de associados à exposição ao asbesto (Período de
latência de 30 a 40 anos). Não existe uma maior latência de 30 a 40 anos). Não existe uma maior
prevalência de mesotelioma maligno entre fumantes. prevalência de mesotelioma maligno entre fumantes. (Mossman and Gee, 1989)(Mossman and Gee, 1989)
NEOPLASIAS RELACIONADAS AO NEOPLASIAS RELACIONADAS AO ASBESTOASBESTO
Embora exista uma significativa relação dose-Embora exista uma significativa relação dose-
dependência para este tumor com exposição ao dependência para este tumor com exposição ao
asbesto, muitos casos foram documentados com asbesto, muitos casos foram documentados com
baixos níveis de exposição e por baixos períodos de baixos níveis de exposição e por baixos períodos de
tempo ocorridos muitos anos atrás.tempo ocorridos muitos anos atrás. (Milne JH, 1976)(Milne JH, 1976)
OUTRAS PNEUMOCONIOSESOUTRAS PNEUMOCONIOSES Pneumoconiose dos trabalhadores de carvão.Pneumoconiose dos trabalhadores de carvão.
Pneumoconiose por poeira mistaPneumoconiose por poeira mista
Pneumoconiose por abrasivosPneumoconiose por abrasivos
Pneumoconiose por metais durosPneumoconiose por metais duros
Pneumopatia pelo berilioPneumopatia pelo berilio
Pneumonites de hipersensibilidadePneumonites de hipersensibilidade
CONDUTACONDUTA
Pneumoconiose não fibrogênica o afastamento pode Pneumoconiose não fibrogênica o afastamento pode produzir eventualmente uma redução da intensidade produzir eventualmente uma redução da intensidade das opacidades radiológicas.das opacidades radiológicas.
Tratamento das co-morbidades associadas através Tratamento das co-morbidades associadas através dos consensos (DPOC, tuberculose pulmonar, dos consensos (DPOC, tuberculose pulmonar, câncer de pulmão).câncer de pulmão).
Reatores forte expostos a sílica ou com silicose Reatores forte expostos a sílica ou com silicose devem ser considerados como grupos de risco e devem ser considerados como grupos de risco e candidatos a quimioprofilaxia.candidatos a quimioprofilaxia.
PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSESPROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES CONDUTACONDUTA
Os casos diagnosticados devem ser Os casos diagnosticados devem ser tratados como:tratados como:
– ““casos sentinela” devendo ser devidamente casos sentinela” devendo ser devidamente notificados e desencadear ações integradas de notificados e desencadear ações integradas de vigilância;vigilância;
– detectar outros casos ainda não diagnosticados detectar outros casos ainda não diagnosticados dentro do ambiente gerador da doença; dentro do ambiente gerador da doença;
– adoção de medidas de prevenção e proteção aos adoção de medidas de prevenção e proteção aos trabalhadores expostos;trabalhadores expostos;
PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSESPROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES PREVENPREVENÇÇÃO DE PNEUMOCONIOSEÃO DE PNEUMOCONIOSE
Umidificação do ambiente com lavagem constante do Umidificação do ambiente com lavagem constante do piso.piso.
Ventilação local exaustora e ventilação geral do Ventilação local exaustora e ventilação geral do ambiente de trabalho.ambiente de trabalho.
Enclausuramento total ou parcial do processo Enclausuramento total ou parcial do processo produtor de poeiras.produtor de poeiras.
Substituição de matérias primas/produtos.Substituição de matérias primas/produtos.
PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSESPROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES PREVENPREVENÇÇÃO DE PNEUMOCONIOSEÃO DE PNEUMOCONIOSE
Minimização de emanações industriais para o meio Minimização de emanações industriais para o meio ambiente.ambiente.
Proteção respiratória individual em operações onde Proteção respiratória individual em operações onde as medidas de proteção coletiva são insuficientes as medidas de proteção coletiva são insuficientes para o controle da exposição.para o controle da exposição.
Lavagem de roupas pela empresa Lavagem de roupas pela empresa
MÉTODOS DIAGNÓSTICOSMÉTODOS DIAGNÓSTICOS
Radiografia de tóraxRadiografia de tórax
– O método de referência para a análise de O método de referência para a análise de radiografias convencionais de tórax é a radiografias convencionais de tórax é a Classificação Radiológica da OIT, cuja Classificação Radiológica da OIT, cuja última versão é a de 2000. última versão é a de 2000.
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONALAsma é uma doença das vias aéreas que tem as Asma é uma doença das vias aéreas que tem as
seguintes características:seguintes características:
obstrução das vias aéreas reversível obstrução das vias aéreas reversível
espontaneamente ou com tratamento;espontaneamente ou com tratamento;
inflamação das vias aéreas;inflamação das vias aéreas;
aumento da reatividade das vias aéreas a uma aumento da reatividade das vias aéreas a uma
variedade de estímulos.variedade de estímulos.
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL
Asma ocupacional (AO) é a obstrução Asma ocupacional (AO) é a obstrução
reversível das vias aéreas causada reversível das vias aéreas causada
pela exposição, no ambiente de pela exposição, no ambiente de
trabalho, a poeiras, gases, vapores ou trabalho, a poeiras, gases, vapores ou
fumos.fumos.
(Bernstein et al, 1993)(Bernstein et al, 1993)
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL
Doença ocupacional pulmonar de maior Doença ocupacional pulmonar de maior
prevalência em países desenvolvidos. prevalência em países desenvolvidos.
Cerca de 9 a 15% dos casos de asma Cerca de 9 a 15% dos casos de asma
em adultoem adulto
(Balmes et al – 2003)(Balmes et al – 2003)
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL
É uma doença que torna o trabalhador É uma doença que torna o trabalhador
permanentemente inapto para qualquer atividade permanentemente inapto para qualquer atividade
que envolva exposição, em qualquer concentração que envolva exposição, em qualquer concentração
ao agente que a desencadeou, pois a continuidade ao agente que a desencadeou, pois a continuidade
da exposição envolve risco de vida. da exposição envolve risco de vida.
Ela exige a readaptação profissional ou recolocação Ela exige a readaptação profissional ou recolocação
do trabalhador.do trabalhador.
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL
Pode também incapacitá-lo para outros tipos de Pode também incapacitá-lo para outros tipos de
atividade laborativa, seja de modo temporário, na atividade laborativa, seja de modo temporário, na
sua fase aguda ou permanente, pois na maioria dos sua fase aguda ou permanente, pois na maioria dos
casos (60 a 90%) a doença se torna crônica, com casos (60 a 90%) a doença se torna crônica, com
continuidade dos sintomas mesmo vários anos após continuidade dos sintomas mesmo vários anos após
o afastamento da exposição.o afastamento da exposição.
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL
Tipos de Asma OcupacionalTipos de Asma Ocupacional
– ImunológicaImunológica
– Não imunológicaNão imunológica
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL
ImunológicaImunológica
– Aparece depois de um período de latência de Aparece depois de um período de latência de exposição necessária para trabalhadores que exposição necessária para trabalhadores que adquirem sensibilização imunológicamente adquirem sensibilização imunológicamente mediada pelo agente causador. mediada pelo agente causador.
– O mais comum tipo de Asma ocupacional (mais O mais comum tipo de Asma ocupacional (mais que 90% dos casos)que 90% dos casos)
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL
Não ImunológicaNão Imunológica
– Caracterizada pela ausência de Caracterizada pela ausência de período de latência. Ocorre depois de período de latência. Ocorre depois de exposições acidentais a altas exposições acidentais a altas concentrações de agentes irritantes.concentrações de agentes irritantes.
– Menos comum, cerca de 7% dos casosMenos comum, cerca de 7% dos casos
(Mapp et al 2005)(Mapp et al 2005)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA EPIDEMIOLOGIA DA ASMA OCUPACIONALOCUPACIONAL
Estudo com 15.637 pessoas de 20 Estudo com 15.637 pessoas de 20 –– 44 anos, selecionados da 44 anos, selecionados da
populapopulaçção geral de 26 ão geral de 26 ááreas de 12 pareas de 12 paííses industrializados (EUA, RU, ses industrializados (EUA, RU,
SuSuéécia, Espanha, Noruega, Nova Zelândia, Itcia, Espanha, Noruega, Nova Zelândia, Itáália, Irlanda, Islândia, lia, Irlanda, Islândia,
Alemanha, BAlemanha, Béélgica e Austrlgica e Austráália) mostrou alto risco de asma lia) mostrou alto risco de asma
ocupacional em:ocupacional em:
– FazendeirosFazendeiros (O.R. 2,62 95% IC 1,29 (O.R. 2,62 95% IC 1,29 –– 5,35) 5,35)– PintoresPintores (O.R. 2,34 95% IC 1,04 (O.R. 2,34 95% IC 1,04 –– 5,28) 5,28)– LimpadoresLimpadores (O.R. 1,97 95% IC 1,33 (O.R. 1,97 95% IC 1,33 –– 2,92) 2,92)– Trab. RuraisTrab. Rurais (O.R. 1,79 95% IC 1,02 (O.R. 1,79 95% IC 1,02 –– 3,16 3,16))
ProporProporçção de asma atribuão de asma atribuíída a ocupada a ocupaçção ão –– 5 5 –– 10%. 10%.
((Occupational asthma in Europe and other industrialised áreas a population – based study – Lancet, Occupational asthma in Europe and other industrialised áreas a population – based study – Lancet, 1999)1999)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA EPIDEMIOLOGIA DA ASMA OCUPACIONALOCUPACIONAL
No Reino Unido, em 1998, foram notificados 2966 No Reino Unido, em 1998, foram notificados 2966
casos de doencasos de doençças pulmonares ocupacionais, as pulmonares ocupacionais,
27% (n=822) eram de asma ocupacional. Os 27% (n=822) eram de asma ocupacional. Os
agentes mais comuns foram: enzimas, agentes mais comuns foram: enzimas,
isocianatos, animais de laboratisocianatos, animais de laboratóório, colofonio, rio, colofonio,
lláátex, glutaraldetex, glutaraldeíído.do.(SWORD 98, 1999)(SWORD 98, 1999)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA EPIDEMIOLOGIA DA ASMA OCUPACIONALOCUPACIONAL
Na Finlândia foram notificados 2602 casos de Na Finlândia foram notificados 2602 casos de
asma ocupacional entre 1989-1995 (incidência asma ocupacional entre 1989-1995 (incidência
anual de 17,4/100.000 trabalhadores). Mais anual de 17,4/100.000 trabalhadores). Mais
acometidos: padeiros, pintores, veterinacometidos: padeiros, pintores, veterináários, rios,
trabalhadores de indtrabalhadores de indúústria qustria quíímica e plmica e pláástica, stica,
tratadores de animais, trabalhadores de indtratadores de animais, trabalhadores de indúústria stria
alimentalimentíícia, soldadores.cia, soldadores.(Am J Ind Med 2000)(Am J Ind Med 2000)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA EPIDEMIOLOGIA DA ASMA OCUPACIONALOCUPACIONAL
Na AustrNa Austráália 15% dos novos casos de asma em adultos são lia 15% dos novos casos de asma em adultos são
diretamente atribudiretamente atribuíídos a exposidos a exposiçção ocupacional.ão ocupacional.(Asthma Management Handbook – 2002 – National Asthma Council Australia)(Asthma Management Handbook – 2002 – National Asthma Council Australia)
De 1915 casos de asma ocupacional em 4 Estados De 1915 casos de asma ocupacional em 4 Estados
Americanos (Massachusetts, New York, New Jersey, Americanos (Massachusetts, New York, New Jersey,
Michigan) de 1993-1997, 12% (n=236) dos casos estavam Michigan) de 1993-1997, 12% (n=236) dos casos estavam
associados a produtos de limpeza (associados a produtos de limpeza (áácidos, cloro, amônia, cidos, cloro, amônia,
desinfetantes como formaldedesinfetantes como formaldeíído, glutaldedo, glutaldeíído, compostos de do, compostos de
amônia quartenamônia quartenáária).ria).(SENSOR – Sentinel Event Notification System for Occupational Risks – (SENSOR – Sentinel Event Notification System for Occupational Risks –
Occupational Lung Disease Bulletin – July 2003)Occupational Lung Disease Bulletin – July 2003)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA EPIDEMIOLOGIA DA ASMA OCUPACIONALOCUPACIONAL
Tipo de Tipo de trabalhotrabalho
Nº sujeitosNº sujeitos PrevalênciaPrevalência(%)(%)
ReferenciaReferencia
Pintores, Pintores, isocianatoisocianato
730730 7,17,1 Mastrangelo et Mastrangelo et al - 1995al - 1995
Indústria de Indústria de borrachaborracha
196196 7,17,1 Di Lorenzo et al Di Lorenzo et al – 2002– 2002
Trabalhadores Trabalhadores domésticosdomésticos
593593 25,025,0 Medina Ramon Medina Ramon et al – 2003et al – 2003
FloristasFloristas 128128 14,114,1 Akpinar-Elci et Akpinar-Elci et al – 2005al – 2005
Padeiros de Padeiros de supermercadosupermercado
6666 9,09,0 Brant et al -2005Brant et al -2005
Mapp et al - 2005Mapp et al - 2005
Alguns dos mais comuns sensibilizantes de Alguns dos mais comuns sensibilizantes de ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores
em várias atividades estão expostosem várias atividades estão expostos
SensibilizantesSensibilizantes OcupaçõesOcupaçõesDiisocianatosDiisocianatos Pintores, trabalhadores automotivos, Pintores, trabalhadores automotivos,
trabalhadores de fabricação de trabalhadores de fabricação de poliuretanos rígido ou flexivelpoliuretanos rígido ou flexivel
Poeira de madeira, resina Poeira de madeira, resina fenólica, formaldeído, fenólica, formaldeído, diisocianato diisocianato
Marceneiros, carpinteiros, trabalhadores Marceneiros, carpinteiros, trabalhadores ruraisrurais
Borracha natural e Borracha natural e sintética, glutaldeído, sintética, glutaldeído, formaldeído, penicilina e formaldeído, penicilina e outros aerossóis de outros aerossóis de medicamentos, medicamentos, metilmetacrilatometilmetacrilato
Trabalhadores de saúdeTrabalhadores de saúde
AnidridosAnidridos Uso de plásticosUso de plásticos
Mapp et al - 2005Mapp et al - 2005
Alguns dos mais comuns sensibilizantes de Alguns dos mais comuns sensibilizantes de ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores
em várias atividades estão expostosem várias atividades estão expostos
SensibilizantesSensibilizantes OcupaçõesOcupações
Compostos epóxis em Compostos epóxis em tintas spraystintas sprays
Trabalhadores automotivosTrabalhadores automotivos
Animal, plantas, insetos e Animal, plantas, insetos e fungos fungos
Farmacêuticos e jardineirosFarmacêuticos e jardineiros
Enzimas e produtos de Enzimas e produtos de limpezalimpeza
Auxiliares e trabalhadores de laboratórioAuxiliares e trabalhadores de laboratório
Alimentos ou alergenos de Alimentos ou alergenos de proteínas animal proteínas animal
Trabalhadores de indústria alimentícia e de Trabalhadores de indústria alimentícia e de animaisanimais
Mapp et al - 2005Mapp et al - 2005
Alguns dos mais comuns sensibilizantes de Alguns dos mais comuns sensibilizantes de ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores
em várias atividades estão expostosem várias atividades estão expostos
SensibilizantesSensibilizantes OcupaçõesOcupações
Poeira de floresPoeira de flores Trabalhadores de floriculturaTrabalhadores de floricultura
PersulfatosPersulfatos CabelereirosCabelereiros
Poeira de floresPoeira de flores Trabalhadores de floriculturaTrabalhadores de floricultura
Colofônio (soldas de Colofônio (soldas de fluxo)fluxo)
Trabalhadores eletrônicosTrabalhadores eletrônicos
Poeira metálica, fumos Poeira metálica, fumos (e.g. cobalto, cromo, (e.g. cobalto, cromo, niquel, sais de platinaniquel, sais de platina
Soldadores, outros trabalhadores de Soldadores, outros trabalhadores de matais, trabalhadores de refinação de matais, trabalhadores de refinação de platinaplatina
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONALDIAGNÓSTICO CLÍNICO OCUPACIONALDIAGNÓSTICO CLÍNICO OCUPACIONAL
Estabelecer inicialmente o diagnóstico de asma brônquica;Estabelecer inicialmente o diagnóstico de asma brônquica;
história ambiental e ocupacional detalhada;história ambiental e ocupacional detalhada;
sintomas imediatos, ou no final da jornada ou noturnos;sintomas imediatos, ou no final da jornada ou noturnos;
presença de outros aerossóis inaláveis,que possam ser presença de outros aerossóis inaláveis,que possam ser
veiculados de outras áreas vizinhas;veiculados de outras áreas vizinhas;
complementar com dados de antecedentes pessoais e familiares, complementar com dados de antecedentes pessoais e familiares,
com ênfase em sintomas atópicos e dados ambientais fora do com ênfase em sintomas atópicos e dados ambientais fora do
local de trabalho.local de trabalho.
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL1. CURVA DE PEAK-FLOW1. CURVA DE PEAK-FLOW
2. OUTROS TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR2. OUTROS TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR
– Espirometria Espirometria
– Testes de provocação brônquica inespecífica (histamina, carbacol, Testes de provocação brônquica inespecífica (histamina, carbacol,
metacolina)metacolina)
– Testes de provocação brônquica específica (com agentes suspeitos)Testes de provocação brônquica específica (com agentes suspeitos)
3. TESTES CUTÂNEOS E SOROLÓGICOS 3. TESTES CUTÂNEOS E SOROLÓGICOS
S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D A A A A A S D A A A A0
200
400
600
800
1000
33 anos, masc, operador de moinho, exposto a polietileno aquecido
A T S D T T T T T S D T T T T T S D A A A A A S D A A A A A S D A A0
100
200
300
400
500
34 anos, masc., pintor de autos, exposto a tinta poliuretânica
A A S D A A A A A S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D T T T0
50
100
150
200
250
42 anos, fem., faxineira, exposta a irritantes
T T T S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D A A A A A S D A A A A A S D A0
100
200
300
400
500
600
20 anos, masc, pintor de móveis, exposto a verniz poliuretano e poeira de madeira
Curva de PFE em laminador (indústria naval) exposto a resina poliéster e tinta poliuretânica.
Curva de PFE - JLS, manutenção elétrica, Curva de PFE - JLS, manutenção elétrica, exposto ao colofonio.exposto ao colofonio.
100
200
300
400
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35Dias
PFE
ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL
TRATAMENTOTRATAMENTO
PROGNÓSTICOPROGNÓSTICO
CONDUTACONDUTA