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Ano XXI N. 4.837 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 7/7/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Glênio Crampregher Nathália Turchetti Glênio Crampregher Luiza Ferraz Wesley Campos Fabiano Campbell Thainá Nogueira Noturno nos Museus reúne atividades em mais de 30 museus de BH Evento será realizado na noite do dia 17 e, entre as atrações, uma palestra de Pascal Torres, curador do Museu do Louvre, de Paris capital mineira, o Noturno tem a proposta de estender o horário de funcionamento de mais de 30 museus na cidade. No dia 17 des- te mês, uma sexta-feira, duran- te a noite e o início da madruga- da, o público terá acesso a expo- sições, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, shows, apresentações de dança e espetáculos teatrais, entre outras atrações. Todas as ações promo- vidas pela FMC são gratuitas e a programação completa, com en- dereços e detalhes, está disponí- vel no site www.noturnonosmu- seus.com.br. “Os museus são es- paços vivos e às vezes distantes da população e a ideia do No- turno é quebrar esse paradigma. É provocar a apropriação des- tes espaços, fortalecendo as po- líticas de formação de público e criando laços entre o cidadão e o museu”, disse Leônidas Oliveira, presidente da FMC. Na abertura oficial, o escri- tor e ensaísta Pascal Torres, cura- dor do Museu do Louvre, em Pa- ris, ministra às 19h uma palestra no Museu Histórico Abílio Barre- to, que terá como tema “O mu- seu, reflexo da sociedade con- temporânea”. Durante o Notur- no nos Museus, o Abílio Barreto recebe ainda apresentações como o espetáculo “Malabares de Luz e Fogo”, da Trupe Gaia. Outra atra- ção será o minicurso “Introdução à conservação preventiva na Mu- seologia”. Na Pampulha, os desta- ques são os site-specifics, insta- lações de arte que se relacionam com o ambiente no qual estão co- locados. Algumas destas instala- ções fazem menção à candidatu- ra do Conjunto Moderno ao título de Patrimônio da Humanidade. É o caso de “Painel Interativo Pam- pulha 2016”, que o artista Rogé- rio Fernandes desenvolve no Mu- seu de Arte da Pampulha (MAP). Na obra, um painel criado com material reciclável convida o pú- blico a expressar em palavras su- as impressões e sentimentos so- bre a Pampulha. Em outra insta- lação, a “Bolhas Flutuantes”, Ro- gério convida o público a reviver sua memória afetiva sobre o com- plexo arquitetônico da Pampu- lha com uma instalação de bolas de plástico ilustradas pelo artista e dispostas no espelho d’água. O MAP recebe ainda shows musicais e ações de outros artistas. A Casa do Baile será um dos palcos do site-specific “Baila Co- migo”, do artista Leandro Rallo, que convida todos para partici- par de uma apresentação audio- visual na qual serão apresentadas imagens retrôs e músicas autorais. Outra atração será a performance “Entre Sólidos e Líquidos”, com o Grupo eMe, que propõe a criação de um painel de azulejos, utilizan- do o público como regente. Ocupação dos museus Na Casa Kubitschek, o des- taque fica por conta do site-speci- fic “Sombras no Museu”, do gru- po Girino, proposta de ocupação da fachada do museu por meio do teatro de sombras e da projeção de silhuetas de bonecos e som- bras corporais. É uma ação inte- rativa na qual o público terá opor- tunidade de vivenciar técnicas de projeção de sombras em grande escala, produzindo uma grande intervenção urbana. Outra ação interessante será desenvolvida pe- la artista Clarice Fonseca. O site- -specific “Tirando o Chapéu” fa- rá a exibição ao público de uma coleção de chapéus, flores de te- cido e luvas dos anos 1930, 1940 e 1950, além de modelos atuais. As peças originais serão apresen- tadas em desfile da modelo Jéssi- ca dos Santos. O Centro de Referên- cia da Moda, que fica no Centro da capital, também exalta a Pam- pulha em uma de suas ações no Noturno nos Museus. “Moda e Grafitti: um olhar urbano sobre a Pampulha”, do grupo Criola, é um desfile de moda inspirado na Igreja da Pampulha, obra de Por- tinari. O painel externo é aborda- do pela estilista por meio de um olhar urbano e contemporâneo, utilizando o grafite e o corpo hu- mano como suportes artísticos, o que transforma o desfile em per- formance. Outros espaços O Noturno nos Museus não estará presente apenas nos equipamentos administrados pe- la FMC. Mais de 30 instituições vão participar, entre eles o Mu- seu da História do Futebol, que fi- ca no Mineirão e promove a nar- ração da história “Brasil de contos e cores” com a Cia Arreleque. O museu promove ainda uma exibi- ção de filme e um debate sobre as memórias do futebol. Já o Espaço do Conhecimento UFMG, na Pra- ça da Liberdade, realiza a perfor- mance “Som dos Sinos”, uma in- tervenção pública com projeções de imagens e amplificação de pai- sagens sonoras com trilha com- posta a partir dos sons dos sinos. O Sesc Paladium, no Cen- tro, por sua vez, promove a per- formance “Entrecosturas”, com Karol Monteiro e Lygia Peçanha. As performers se costuram com li- nhas coloridas, que entram e sa- em dos corpos, ligando-os e crian- do tensionamentos. O local se- rá palco também de uma ofici- na de Produção Executiva Cura- torial, além de mostras de cinema e apresentação de um espetácu- lo teatral. No Memorial Minas Gerais Vale, o destaque é o site-speci- fic “Ave Sinfonia” com Igor Amin, que fará uma apresentação inédi- ta do documentário experimen- tal “Ave Sinfonia”, com projeções executadas em tempo real nos jar- dins do prédio do Memorial Va- le, na Praça da Liberdade. Em ou- tra ação, “Sombras transitórias”, as artistas Luísa Ganzarolli e Pa- trícia Cioffi fazem uma propos- ta de ocupação do espaço públi- co que tem como objetivo regis- trar a transitoriedade de uma cal- çada durante o Noturno nos Mu- seus por meio de sombras. A Prefeitura de Belo Ho- rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), anunciou a programação da edi- ção 2015 do Noturno nos Mu- seus. Evento já consolidado na dom 4837.indd 1 06/07/2015 18:31:50

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.837 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 7/7/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Noturno nos Museus reúne atividades em mais de 30 museus de BH

Evento será realizado na noite do dia 17 e, entre as atrações, uma palestra de Pascal Torres,

curador do Museu do Louvre, de Paris

capital mineira, o Noturno tem a proposta de estender o horário de funcionamento de mais de 30 museus na cidade. No dia 17 des-te mês, uma sexta-feira, duran-te a noite e o início da madruga-da, o público terá acesso a expo-sições, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, shows, apresentações de dança e espetáculos teatrais, entre outras atrações. Todas as ações promo-vidas pela FMC são gratuitas e a programação completa, com en-dereços e detalhes, está disponí-vel no site www.noturnonosmu-seus.com.br. “Os museus são es-paços vivos e às vezes distantes da população e a ideia do No-turno é quebrar esse paradigma. É provocar a apropriação des-tes espaços, fortalecendo as po-líticas de formação de público e criando laços entre o cidadão e o museu”, disse Leônidas Oliveira, presidente da FMC.

Na abertura oficial, o escri-tor e ensaísta Pascal Torres, cura-dor do Museu do Louvre, em Pa-ris, ministra às 19h uma palestra no Museu Histórico Abílio Barre-to, que terá como tema “O mu-seu, reflexo da sociedade con-temporânea”. Durante o Notur-no nos Museus, o Abílio Barreto recebe ainda apresentações como o espetáculo “Malabares de Luz e Fogo”, da Trupe Gaia. Outra atra-ção será o minicurso “Introdução à conservação preventiva na Mu-seologia”.

Na Pampulha, os desta-ques são os site-specifics, insta-lações de arte que se relacionam com o ambiente no qual estão co-locados. Algumas destas instala-ções fazem menção à candidatu-ra do Conjunto Moderno ao título de Patrimônio da Humanidade. É o caso de “Painel Interativo Pam-pulha 2016”, que o artista Rogé-rio Fernandes desenvolve no Mu-seu de Arte da Pampulha (MAP). Na obra, um painel criado com material reciclável convida o pú-

blico a expressar em palavras su-as impressões e sentimentos so-bre a Pampulha. Em outra insta-lação, a “Bolhas Flutuantes”, Ro-gério convida o público a reviver sua memória afetiva sobre o com-plexo arquitetônico da Pampu-lha com uma instalação de bolas de plástico ilustradas pelo artista e dispostas no espelho d’água. O MAP recebe ainda shows musicais e ações de outros artistas.

A Casa do Baile será um dos palcos do site-specific “Baila Co-migo”, do artista Leandro Rallo, que convida todos para partici-par de uma apresentação audio-visual na qual serão apresentadas imagens retrôs e músicas autorais. Outra atração será a performance “Entre Sólidos e Líquidos”, com o Grupo eMe, que propõe a criação de um painel de azulejos, utilizan-do o público como regente.

Ocupação dos museus

Na Casa Kubitschek, o des-taque fica por conta do site-speci-fic “Sombras no Museu”, do gru-po Girino, proposta de ocupação da fachada do museu por meio do teatro de sombras e da projeção de silhuetas de bonecos e som-bras corporais. É uma ação inte-rativa na qual o público terá opor-tunidade de vivenciar técnicas de projeção de sombras em grande escala, produzindo uma grande intervenção urbana. Outra ação interessante será desenvolvida pe-la artista Clarice Fonseca. O site--specific “Tirando o Chapéu” fa-rá a exibição ao público de uma coleção de chapéus, flores de te-cido e luvas dos anos 1930, 1940 e 1950, além de modelos atuais. As peças originais serão apresen-tadas em desfile da modelo Jéssi-ca dos Santos.

O Centro de Referên-cia da Moda, que fica no Centro da capital, também exalta a Pam-pulha em uma de suas ações no

Noturno nos Museus. “Moda e Grafitti: um olhar urbano sobre a Pampulha”, do grupo Criola, é um desfile de moda inspirado na Igreja da Pampulha, obra de Por-tinari. O painel externo é aborda-do pela estilista por meio de um olhar urbano e contemporâneo, utilizando o grafite e o corpo hu-mano como suportes artísticos, o que transforma o desfile em per-formance.

Outros espaçosO Noturno nos Museus

não estará presente apenas nos equipamentos administrados pe-la FMC. Mais de 30 instituições vão participar, entre eles o Mu-seu da História do Futebol, que fi-ca no Mineirão e promove a nar-ração da história “Brasil de contos e cores” com a Cia Arreleque. O museu promove ainda uma exibi-ção de filme e um debate sobre as memórias do futebol. Já o Espaço do Conhecimento UFMG, na Pra-ça da Liberdade, realiza a perfor-mance “Som dos Sinos”, uma in-tervenção pública com projeções de imagens e amplificação de pai-sagens sonoras com trilha com-posta a partir dos sons dos sinos.

O Sesc Paladium, no Cen-tro, por sua vez, promove a per-formance “Entrecosturas”, com Karol Monteiro e Lygia Peçanha. As performers se costuram com li-nhas coloridas, que entram e sa-em dos corpos, ligando-os e crian-do tensionamentos. O local se-rá palco também de uma ofici-na de Produção Executiva Cura-torial, além de mostras de cinema e apresentação de um espetácu-lo teatral.

No Memorial Minas Gerais Vale, o destaque é o site-speci-fic “Ave Sinfonia” com Igor Amin, que fará uma apresentação inédi-ta do documentário experimen-tal “Ave Sinfonia”, com projeções executadas em tempo real nos jar-dins do prédio do Memorial Va-le, na Praça da Liberdade. Em ou-tra ação, “Sombras transitórias”, as artistas Luísa Ganzarolli e Pa-trícia Cioffi fazem uma propos-ta de ocupação do espaço públi-co que tem como objetivo regis-trar a transitoriedade de uma cal-çada durante o Noturno nos Mu-seus por meio de sombras.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC),

anunciou a programação da edi-ção 2015 do Noturno nos Mu-seus. Evento já consolidado na

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BELO HORIZONTETerça-feira, 7 de julho de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Ailton Krenak lança hoje livro no projeto Sempre Um Papo

O mineiro Ailton Krenak, principal líder do movimento indígena da década de 1970, é o convidado de hoje do proje-to Sempre Um Papo para o debate e lançamento do livro “En-contros - Ailton Krenak” (Azougue Editorial). A obra reúne en-trevistas concedidas ao longo de sua vida, entre 1984 e 2013, organizadas pelo editor Sérgio Cohn, e inclui o discurso feito no Congresso, em 1987, que culminou na garantia de direitos fundamentais ao povo indígena, estabelecidos na Constituição Federal de 1988. O evento será realizado às 19h30, no Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, em Belo Hori-zonte, com entrada gratuita.

Em 264 páginas, o livro, que tem apresentação de Viveiros de Castro, apresenta uma análise da atuação de Ailton Krenak. A obra faz um apanhado de como seu trabalho tem sido funda-mental para a luta pelos direitos indígenas e para a criação de iniciativas como a União das Nações Indígenas e a Aliança dos Povos da Floresta. Ailton é um pensador acurado e original das relações entre as culturas ameríndias e a sociedade brasileira, criando reflexões provocativas e de largo alcance, como as pre-sentes nas entrevistas e depoimentos contidos no livro.

Ailton Krenac foi o principal líder do movimento indígena na década de 1970

Pereira da Viola é a atração do dia no projeto Ofício da Música

Pereira da Viola tem 25 anos de carreira e está preparando o lançamento de seu primeiro DVD

O Museu de Artes e Ofícios dá continuidade hoje, às 19h30, com entrada gratuita, às ações do projeto Ofício da Música e recebe Pereira da Viola, que vai apresen-tar o show “Prosa Mineira”. Pereira será acompanhado pelo irmão Di-to Rodrigues no violão. O museu fica na Praça da Estação. Com cin-

co CDs autorais, “Terra Boa”, “Ta-waraná”, “Viola Cósmica”, “Viola Ética” e “Akpalô”, todos lançados em pequenos selos independen-tes, Pereira da Viola também parti-cipou de relevantes trabalhos cole-tivos, festejados pelos amantes da música regional brasileira, como “Violeiros do Brasil”, “Viva Vio-

la”, “Viola Brasileira em Concer-to”, “Carnaviola” e “Pote”, lança-do em parceria com Wilson Dias e João Evangelista Rodrigues. Pereira da Viola agora está trabalhando na produção do DVD “Menina Flor”, que vai reunir 25 anos de trabalho em composições, parcerias e an-danças pelo país.

Artistas já podem se inscrever para o edital Descentra Cultura 2015

A Fun-dação Muni-cipal de Cul-tura recebe até o dia 31 deste mês as inscrições para o edital Descentra Cultu-ra 2015. O objetivo é democrati-zar o acesso aos recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, ampliando a participação de artis-tas e agentes culturais de todas as partes da cidade. Neste ano, serão investidos R$ 2 milhões do Fun-do de Projetos Culturais para o fi-nanciamento de até 100 propos-tas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do si-te www.bhfazcultura.pbh.gov.br/descentra2015. O edital comple-to está disponível no mesmo site.

Os projetos culturais inscri-tos devem, necessariamente, pos-suir caráter artístico e/ou cultural. Cada artista poderá apresentar so-mente uma proposta. O Descen-tra Cultura 2015 irá financiar 100 projetos com até R$ 20 mil. A exe-cução desses projetos deve acon-tecer no município de Belo Hori-zonte e a suas contrapartidas obri-gatoriamente em um dos equipa-mentos culturais administrados pela Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Fundação Munici-pal de Cultura.

A seleção das propostas se-rá feita pela Comissão Municipal de Incentivo à Cultura, compos-ta por três representantes do po-der público e três do setor cultu-ral. Serão avaliadas a consistência do projeto, a exequibilidade, o impacto cultural do projeto e seu efeito multiplicador.

Descentralização Cultural

O Descentra Cultura é re-sultado de um trabalho em con-junto realizado pelo Conselho Municipal de Cultura, pela Co-missão Municipal de Incentivo à Cultura e a Fundação Municipal

de Cultura no sentido de descen-tralizar os recursos, atendendo a projetos que, normalmente, não são beneficiados pelas leis de in-centivo existentes hoje.

Em outra ação de descen-tralização, a Fundação Municipal de Cultura promove no dia 15 de agosto a terceira edição do festi-val Descontorno Cultural. O even-to abrange atividades artísticas si-multâneas em um sábado inteiro de programação em todos os cen-tros culturais da cidade. Serão 12 horas ininterruptas de shows mu-sicais, apresentações de teatro, dança e circo, literatura, cultura popular, performances e oficinas, entre outras ações.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 7 de julho de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Fóruns regionais debatem direitos

da população LGBT

Voluntários dos Nudecs conhecem experiência sustentável em visita a Brumadinho

Corpo gerencial da Regional Nordeste se reúne e debate

saúde e segurança no trabalho O corpo gerencial da Regional Nordeste se reuniu no fi-

nal de junho, na sede da secretaria regional, no bairro São Pau-lo, com o objetivo de ampliar as discussões sobre a saúde do trabalhador e a segurança no trabalho. O evento foi iniciado com uma dinâmica e cada participante se apresentou e teve a oportunidade de definir, com uma única palavra, o que a saú-de e segurança do trabalho significam para ele.

Durante o encontro, temas como avaliação da capacida-de laborativa, readaptação funcional, diálogo de segurança e análise de saúde, segurança e bem estar no trabalho, entre ou-tros, foram amplamente abordados pelas gerências de Saúde e Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Engenharia e Se-gurança do Trabalho, da Secretaria Municipal Adjunta de Re-cursos Humanos (Smarh).

A iniciativa foi uma oportunidade para os servidores co-nhecerem melhor as ações da Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho, principalmente nos aspectos referentes à readap-tação funcional e avaliação da capacidade laboral do servidor.

Voluntários viram de perto o uso da agroecologia, prática que preserva o meio ambiente

Com o objetivo de apresen-tar aos voluntários do Núcleo de Defesa Civil (Nudec) um exemplo de preservação do meio ambien-te de forma sustentável, a Diretoria de Manutenção e Risco da Com-

panhia Urbanizadora e de Habita-ção de Belo Horizonte (Urbel) pro-moveu uma visita ao Assentamen-to Pastorinhas, que fica em Bruma-dinho, na região metropolitana. O Pastorinhas é formado por uma co-

munidade de agricultores. Vinte famílias vivem no local e se man-têm com o uso da agroecologia, dispensando o uso de ações da-nosas ao meio ambiente, como o emprego de agrotóxicos, queima-das e desmatamentos. “Eles con-seguiram atingir um nível de união no assentamento. Com certeza le-varemos esses ensinamentos para a nossa comunidade”, comentou Ri-ta Campos de Oliveira, moradora do Jardim do Vale, região do Bar-reiro. O Nudec é formado por ci-dadãos que, por meio do trabalho voluntário e solidário, contribuem com ações preventivas nas áreas de risco, além de orientar e pres-tar socorro mais imediato nas situa-ções de calamidade e emergência. Em Belo Horizonte existem 49 nú-cleos organizados, com 410 volun-tários, que abrangem 56 comuni-dades em todas as regiões.

O Centro de Referência pe-los Direitos Humanos e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Tra-vestis e Transexuais de Belo Hori-zonte (CRLGBT-BH), vinculado à Coordenadoria Municipal de Di-reitos Humanos da Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Direitos de Ci-dadania, tem como objetivo con-tribuir para a defesa e a promoção dos direitos humanos e da cidada-nia da população LGBT, por meio de ações que têm como foco o enfrentamento a violência e a dis-criminação por orientação sexual e identidade de gênero no muni-cípio de Belo Horizonte. Entre os eixos de atuação, o CRLGBT-BH visa propiciar espaços de discus-são de diversas temáticas relacio-nadas ao segmento LGBT, auxiliar no acesso às informações sobre direitos humanos, reconhecendo suas especificidades, sem desca-racteriza-los enquanto cidadãos.

No dia 19 de julho de 2015 Belo Horizonte receberá a “18ª Parada do Orgulho LGBT - 18 anos colorindo a cidade”. O even-to, de grande porte e visibilidade,

historicamente apoiado pela Pre-feitura de Belo Horizonte, é ante-cedido por uma programação ex-tensa proposta por diversos ato-res municipais que têm como ob-jetivo consolidar o debate sobre a questão LGBT na cidade. Nes-te ano, o CRLGBT promove, até o dia 16, fóruns regionais de deba-te sobre diversidade sexual, iden-tidade de gênero, homo, lesbo, transfobia e políticas públicas jun-to à população de Belo Horizon-te. Confira no quadro ao lado a programação dos encontros.

Por meio desses fóruns, a Prefeitura espera dar continuida-de ao programa BH sem Homofo-bia, lançado em janeiro de 2015, tanto para servidores quanto pa-ra a população geral, aproximan-do-o de todas e todos munícipes que dela precisam. A expectativa é que a política de Direitos Hu-manos e Cidadania para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Tran-sexuais possa ser capilarizada e incluída de forma transversal na oferta de serviços públicos do mu-nicípio.

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTETerça-feira, 7 de julho de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,85

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 25,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,80

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,49

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,44

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,90

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,36

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,82

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,90

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,14

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,24

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,38

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,26 0,02

Arroz 3,00 kg 7,57 0,03

Banana caturra 12,00 kg 23,64 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,18 0,47

Café moído 0,60 kg 8,50 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 122,88 2,02

Farinha de trigo 1,50 kg 4,30 -0,07

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,98 -0,11

Leite pasteurizado 7,50 l 20,32 0,54

Manteiga 750,00 g 16,16 0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,00 -0,02

Pão francês 6,00 kg 64,26 1,31

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 37,44 -5,25

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 518,75(8)

1119,41(17)

885,11(45)

1527,05(88)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 785,73(292)

1071,96(355)

1231,96(371)

1998,92(148)

3 Quartos e 1 banheiro 938,65(111)

1158,88(160)

1384,66(146)

1810,63(80)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1325,67(127)

1443,70(311)

1683,92(477)

2364,76(269)

4 Quartos e até 2 banheiros 2025,00(4)

1514,29(7)

2233,72(43)

2793,62(69)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

- 2289,13(23)

2710,31(64)

4502,11(95)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 526,15(26)

657,78(27)

-(3)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 666,30(27)

805,88(17)

962,86(7)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 752,50(4)

731,00(10)

-(3)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 855,08(59)

1061,70(53)

1420,40(25)

-

3 Quartos e 1 banheiro 1156,51(43)

1677,06(17)

1587,50(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1504,55(33)

2259,00(35)

3322,73(33)

6350,00(12)

4 Quartos e até 2 banheiros 1950,00(12)

2100,00(4)

5437,50(8)

5825,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3703,13(16)

4791,67(18)

4548,21(28)

9299,79(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - maio de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 3,12 4,10 3,52

Aquisição de veículos (1) 1,47 2,35 1,89

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,48

Automóveis Usados multimarcas 1,59 2,58 2,06

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,29 10,11 5,81

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,26 16,57 13,70

Cheque especial (1) (2) 9,31 15,82 11,90

Comércio Eletrônico 1,49 2,29 1,75

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,24 2,18 1,61

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,24 1,17 0,90

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,99 2,61

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,23 2,85 2,52

Crédito pessoal consignado público (1) 1,76 2,56 1,95

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,28 4,82

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,97 1,16 1,07

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,32 3,74 3,01

Capital de Giro (1) 1,39 3,31 2,40

Conta Garantida (1) 2,01 4,66 2,97

Desconto de Duplicatas (1) 1,23 3,16 2,50

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,80

Fundos de Curto Prazo 0,57 0,98 0,81

Fundos de Longo Prazo 0,85 0,98 0,93

Poupança (1) 0,68

Taxa SELIC (1) 1,08

(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Junho de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 7 de julho de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Trabalho infantil é tema de fórum na Pampulha

Projeto BUC e diagnóstico do projeto Família Cidadã são apresentados durante reunião da

Câmara Intersetorial de Políticas Sociais

Integração metropolitana e segurança da informação são

temas de palestras promovidas pela Secretaria Municipal de Finanças

Mais duas palestras que fazem parte do programa “O que a Fazenda anda Fazendo” foram realizadas no final de junho pela Secretaria Municipal de Finanças (SMF). A primeira, na se-de da SMF, no Centro, foi ministrada pelo secretário munici-pal adjunto de Planejamento e Gestão, Sidnei Bispo, que apre-sentou ao corpo gerencial da SMF o Plano de Governança Me-tropolitana. A outra palestra foi realizada na sede da Prefeitu-ra, também no Centro, e teve como tema “Segurança na Era da Informação”. Esta foi ministrada pelo superintendente de Mo-nitoração e Segurança da Informação, Leandro Machado, da Prodabel.

Sidnei Bispo ressaltou a importância do Plano Municipal de Governança e Integração Metropolitana (PMGIM) e falou so-bre seus objetivos principais, a governança e a integração me-tropolitana como estratégia de desenvolvimento econômico e social e o protagonismo de Belo Horizonte em um cenário de oportunidades junto à região metropolitana. Bispo destacou os princípios, as diretrizes relativas à governança integrada e me-tropolitana, os instrumentos de gestão, as metas e estratégias e os indicadores.

A palestra de Leandro Machado teve como objetivo le-var ao conhecimento do público a correta utilização dos re-cursos tecnológicos colocados à disposição. Leandro demons-trou a importância do controle de acesso, em especial do uso da internet. Os dados estatísticos sensibilizaram os servido-res da SMF para a utilização racional dos recursos tecnológi-cos disponíveis.

A reunião da Câmara Inter-setorial de Políticas Sociais (CIPS), realizada no auditório da Secreta-ria Municipal de Políticas Sociais (SMPS), no Centro, no final de ju-nho, foi marcada pelas apresen-tações do projeto Base de Unifi-cação do Cidadão (BUC), das se-cretarias municipais de Gover-no e Modernização, e do plano de diagnóstico do projeto Famí-lia Cidadã, Cidade Solidária, im-plantado nos núcleos do progra-ma BH Cidadania e coordenado pela SMPS.

Em agosto, a Secretaria Mu-

nicipal Adjunta de Assistência So-cial vai concluir o diagnóstico, após realizar um estudo das famí-lias em vulnerabilidade. Segundo a secretária municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira, a adminis-tração municipal precisa ser a por-ta de entrada para que as famílias em situação de extrema pobreza possam ter acesso ao trabalho, à saúde e à educação.

Com a proposta de solucio-nar os problemas envolvendo ca-dastros duplicados e/ou incorretos no sistema operacional da Prefei-tura de Belo Horizonte, o proje-

to BUC deve ser implantado ain-da neste ano. O objetivo princi-pal é reunir informações dos ci-dadãos atendidos pela PBH, unifi-cando dados e gerando um cadas-tro único. De acordo com a ge-rente de Planejamento de Políti-cas Sociais, Renata Chaves, o pro-jeto vai possibilitar aos usuários do sistema trabalhar com dados reais e desenvolver políticas com maior integração, já que o cadas-tro irá englobar o histórico do ca-dastrado em vários setores do mu-nicípio. “Temos vários cadastros de um único cidadão no sistema da Prefeitura. Essa unificação se-rá imprescindível para desenvol-ver políticas com base em um nú-mero real de cidadãos registrados no sistema”, disse.

A CIPS é composta pela Se-cretaria Municipal de Políticas So-ciais, que tem a função de coor-denação, e por suas respectivas secretarias adjuntas, de Assistên-cia Social, Direitos de Cidadania e Segurança Alimentar e Nutricio-nal. Fazem parte também as se-cretarias municipais de Educação e Saúde, as secretarias regionais e a Fundação Municipal de Cultu-ra. As reuniões são realizadas uma vez a cada mês ou, extraordinaria-mente, de acordo com as deman-das e necessidades.

“Exploração Sexual e Tra-balho Infantil” foi tema do Fó-rum dos Direitos da Criança e do Adolescente realizado pela Re-gional Pampulha, em sua sede, no bairro São Luís, no final de ju-nho. O evento contou com a pre-sença de estudantes das escolas municipais Anne Frank, Francis-ca Alves, Professora Alice Nacif, Dom Orione e Santa Terezinha e da Escola Estadual Deputado Ál-varo Salles, além de representan-

tes do poder público e da socie-dade civil que compõem a rede de proteção às crianças e adoles-centes na região. O evento con-tou com uma apresentação artís-tica dos adolescentes do grupo de percussão da Escola Estadual Deputado Álvaro Salles.

Psicóloga e integrante da equipe do Programa BH: Crian-ças e Adolescentes Protegidas, da Coordenadoria Municipal de Di-reitos Humanos, Adriana Alberto

introduziu o tema exibindo um documentário veiculado no pro-grama Conexão Repórter. A psi-cóloga ressaltou que, para o me-nor de 18 anos, é proibida qual-quer forma de trabalho perigo-so, penoso, insalubre ou desgas-tante. “A criança e o adolescente, por estarem em fase de desenvol-vimento e crescimento, não po-dem estar sujeitas ao trabalho, pois, dependendo das circuns-tâncias, pode prejudicar a saúde,

a segurança ou até a moral”, es-clareceu. Uma roda de conversa foi formada para debater o assun-to. Os profissionais do Centro de Referência Especializado da As-sistência Social e os conselheiros tutelares esclareceram dúvidas sobre as suas atividades, especial-mente em relação às questões re-lativas ao atendimento e ao enca-minhamento dos casos de abuso e violência.

Para a integrante da comis-

são organizadora do fórum, Ma-ria Anália de Sousa, a solução para enfrentar a violação de di-reitos de crianças e adolescentes deve ser conjunta. “Nenhum ór-gão ou entidade conseguirá so-zinho solucionar a questão da exploração do trabalho infantil. Devemos nos articular em rede e nas esferas municipal, estadu-al e federal cada membro deve-rá exercer a sua competência”, comentou.

Projeto BUC, que deve ser implantado ainda neste ano, vai unificar dados e gerar um cadastro único dos cidadãos

Palestras de Sidnei Bispo e Leandro Machado foram ministradas no final de junho e fazem parte do programa “O que a Fazenda anda Fazendo”

Apresentação de percussão abrilhantou o evento, que reforçou a importância do trabalho em rede para combater a violação dos direitos de crianças e adolescentes

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BELO HORIZONTETerça-feira, 7 de julho de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Gerência de Jardins e Áreas Verdes da Regional Centro-Sul disponibilizou a muda e plantou o arbusto. Ipê plantado no local pode chegar a 20 metros de altura

Projeto Ouvidor Jovem ganha cada vez mais espaço nas escolas da capital

Novo ipê amarelo substitui árvore com risco de queda e dará mais vida à Avenida Brasil

Alunos da Escola Municipal Imaco realizaram em junho um atendimento presencial e coletaram diversas demandas de estudantes e professores

Árvore símbolo do Bra-sil, um ipê amarelo foi plantado no espaço de um fícus centená-rio, que apresentava elevado ris-co de queda e precisou ser supri-mido. O plantio da nova muda foi realizado na última semana, no passeio em frente ao prédio onde funciona o Ministério Público Fe-deral e a Procuradoria da Repúbli-ca em Minas Gerais, na Avenida

Brasil, 1.877, no bairro Funcioná-rios. A Gerência de Jardins e Áre-as Verdes da Regional Centro-Sul (Gerjav-Cs) disponibilizou a muda e plantou o arbusto, que agora in-tegra o conjunto de 62 mil árvo-res da região.

Para a escolha da nova ár-vore, a Procuradoria da Repúbli-ca realizou um concurso interno. A Gerjav indicou quatro espécies

mais adequadas para o local - pau--brasil, escumilha africana, sibipi-runa e ipê amarelo. O eleito foi o ipê, que daqui a quatro anos de-ve começar a florir e dar mais vida à Avenida Brasil. O período de flo-ração da árvore ocorre entre agos-to e novembro e o espécime pode chegar a 20 metros de altura.

Segundo a secretária substi-tuta estadual da Procuradoria da

República, Alexandra Marques, houve comoção durante a supres-são do fícus, no final do ano pas-sado. “Todos ficaram tristes quan-do recebemos a notícia de que o fícus teria que ser suprimido. Além de ser uma árvore muito bo-nita, era centenária. Infelizmente, estava condenada. Houve as op-ções de escolha para a substitui-ção e hoje todos estão felizes pe-

la substituição de uma árvore por outra”, comentou.

A supressão do fícus foi exe-cutada devido ao agravamento da inclinação do espécime, que co-locava em risco pessoas e o patri-mônio. A medida foi tomada após avaliação de engenheiros da Ger-jav-CS e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que monito-ravam a situação da árvore. Antes da execução desse serviço, houve tentativas da preservação do es-pécime, com podas para equilí-brio, porém, ainda assim, o pro-blema não apenas persistiu como se agravou, sendo inevitável a sua supressão.

A criação de espaços de tro-ca de experiências entre os alunos das escolas municipais e a admi-nistração pública de Belo Hori-zonte tem ganhado visibilidade e hoje é uma experiência de prota-gonismo juvenil bem sucedido.

O trabalho de Ouvidoria nas escolas, realizado por meio do projeto Ouvidor Jovem, tem mos-trado o quanto é importante dar voz aos jovens. Os alunos captam as demandas dos demais estudan-tes, dos professores e de todos en-

volvidos com a escola e registram as manifestações no Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública.

Os ouvidores jovens da Es-cola Municipal Imaco, que fica no bairro Funcionários, realizaram no final de junho o atendimento pre-sencial. Após o registro, as mani-festações receberam um número e uma senha para serem acompa-nhadas pelos manifestantes.

Segundo Camila Andrade, de 13 anos, aluna do 8º ano do ensino fundamental, é muito im-portante a participação dos jovens na construção de sua cidadania. “Recebi reclamações, sugestões e elogios sobre serviços prestados pela Prefeitura e já sou reconheci-da como ouvidora jovem por co-legas, professores, funcionários e a comunidade escolar como um todo”, disse.

Os ouvidores jovens são es-tudantes de 27 escolas, três de ca-da região da cidade, eleitos de-mocraticamente para serem inter-locutores entre a comunidade es-colar e a administração municipal. Eles captam demandas na comu-nidade escolar e as repassam pa-ra a Prefeitura de Belo Horizon-te. Utilizando o Sistema de Ouvi-doria e Gestão Pública, os alunos irão colaborar para a ampliação e a consolidação de ações em prol do protagonismo juvenil nas es-colas. Assim, ao exercerem o pa-pel de incentivadores, catalisado-res e propulsores da participação da comunidade escolar, os alunos contribuirão para o aprimoramen-to das políticas públicas da capi-tal.

“Considero válido e interes-sante os alunos se manifestarem e ter um ouvidor jovem na escola fa-vorece o crescimento dos estudan-

tes e a melhoria no processo de aprendizagem”, disse a professora Lice Pinho Gonçalves. Quem tam-bém aprovou a criação da Ouvido-ria Jovem é Karina Amaral Fonseca, mãe de uma aluna da Escola Mu-nicipal Imaco. “É muito positiva a iniciativa e os alunos poderem se manifestar é ótimo. O sigilo tam-bém é importante, para dar mais liberdade aos alunos que querem se manifestar”, comentou.

Para desempenharem o seu papel, os ouvidores jovens passa-ram por um processo de formação comandado pela Ouvidoria Geral do Município (Ouvim) e foi criado

o acesso de todos eles ao Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública, habilitando-os a fazer os registros das manifestações, que são en-caminhadas em tempo real para a Ouvim. Após o retorno dos ór-gãos, as respostas são sistemati-zadas e encaminhadas aos ouvi-dores jovens regionais para, en-fim, serem respondidas aos seus destinatários. Todo esse proces-so é concluído de acordo com os prazos estabelecidos pelo decreto que rege a Ouvim.

Segundo o ouvidor geral do Município, Saulo Amaral, os ouvi-dores jovens também estão atu-ando em eventos realizados pe-las escolas, como ocorreu na Es-cola Municipal Imaco. “Esse movi-mento demonstra, mais uma vez, a evolução do projeto, assim co-mo o engajamento e o compro-metimento dos alunos envolvi-dos”, elogiou.

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