dom do temor de deus 2
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Dom de Temor de DeusIs 11,2 Sobre ele repousar o Esprito do Senhor, Esp-rito de Sabedoria e de Entendimento, Esprito de Pru-dncia e de Coragem, Esprito de Cincia e de Temor
ao Senhor.
1830 A vida moral dos cristos sustentada pelosdons do Esprito Santo. Estes so disposies perma-
nentes que tornam o homem dcil aos impulsos doEsprito Santo.
1831 Os sete dons do Esprito Santo so: sabedoria,entendimento, conselho, fortaleza, cincia, piedade e
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O temor pode ser classificado moralmente e teologi-camente em quatro, que so:[1]
Temor mundano ou humano;
Servil; Temor Divino: Inicial;
Filial ou casto (reverente).
Temor mundano: dado que, efetivamente, o objetodo temor o mal, o homem se aparta as vezes de Deus
pelos males que teme (Medo dos castigos, da justiadivina)[2].
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Temor Filial: quando o homem se converte e se unea Deus pelo temor da culta, pois prprio dos filhostemem de ofender (desagradar) o pai[4].
Temor Inicial: quando o homem se converte e seune a Deus pelos dois temores da culpa e da pena [5].
[4] Teme a Deus no pelo castigo (inferno) ou pelo de be-nefcio (cu), mas porque O ama e no quer desagrad-Lo. continua
2144 A deferncia para com o nome de Deus exprime o
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O Dom do Santo Temor[6]. um Dom do EspritoSanto que leva o fiel, como que por instinto sobrena-tural, a submeter-se totalmente vontade de Deus,evitando tudo o que possa ofender a sua excelncia e
santidade. Este dom aperfeioa diretamente a virtudeteologal da esperana e indiretamente outras virtudes,como a da temperana e da humildade. So seusefeitos um grande horror ao pecado e um estado de
profunda e humilde unio a Deus. S. Toms diz quelhe correspondem as bem-aventuranas da pobrezaespiritual e das lgrimas, dele derivando os frutos doEsprito Santo da modstia, continncia e castidade.
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Quadro sintico
I Escrito sobre os quatro Livros de Sentenas de Pedro Lombardo (3 d.34 q.1 a.2)Critrio de classificao: A ao humana, que o dom aperfeioa, ou so:
A) Contemplao, que envolve:Ao Dons
Conhecimento da verdade (inventio) Dom de Inteligencia
Juzo sobre outras coisas (iudictium) Dom de Sabedoria
B) Ao, que procede
Ao Dons
Direcionando (ordemcognitivo)
Criao (inventio) Dom de Conselho
Juzo (iudictium) Dom de Cincia
Executando (ordemafetivo)
Operao (justia) Dom de Piedade
Paixes Da Ira (fortaleza) Dom da FortalezaDa Concupiscncia(temperana)
Dom de Temor
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II Suma Teolgica Tomo I Parte I-II, q. 68 a.4.
Critrio de classificao: As faculdades que podem ser princpio de atos humanos e nosquais h dons so:
A) A razo, que so: Dons
Especulativa (pes-quisa)
Apreenso da verdade (inventio) Dom de Inteligencia
Juzo sobre a verdade (iudictium) Dom de Sabedoria
prtica (ao)
Apreenso da verdade (inventio) Dom de Conselho
Juzo sobre a verdade (iudictium) Dom de CinciaB) O Apetite (desejo)
Ao Dons
Em relao aos demais Dom de Piedade
Em relao a si mesmoMedo de perigo Dom da Fortaleza
Desejo desordenado de prazer Dom de Temor
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II Suma Teolgica Tomo III e IV Parte II-IIa e II-IIb,
Critrio de classificao: As Virtudes, cuja ao aperfeioada pelos Dons, so:A) Teologais
Virtude Dons
FDom de Sabedoria
Dom de Cincia
Esperana Dom de Temor
Caridade Dom de Sabedoria
B) Morais
Virtudes Dons
Prudencia Dom de Conselho
Justia Dom de Piedade
Fortaleza Dom da Fortaleza
Temperana Dom de Temor
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Rm 3,18 No h temor a Deus diante dos seus olhos(Sl 35,2)[7].Rm 8, 15 Porquanto no recebestes um esprito de es-cravido para viverdes ainda no temor, mas recebes-
tes o esprito de adoo pelo qual clamamos: Aba!Pai!Rm 13, 3 Em verdade, as autoridades inspiram temor,no porm a quem pratica o bem, e sim a quem faz o
mal! Queres no ter o que temer a autoridade? Faze obem e ters o seu louvor. () 5 Portanto, necessriosubmeter-se, no somente por temor do castigo, mastambm por dever de conscincia. () 7 Pagai a cada
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2 Cor 7,1 Depositrios de tais promessas, carssimos,purifiquemo-nos de toda imundcie da carne e do esp-rito, realizando plenamente nossa santificao no te-mor de Deus. () 5 De fato, nossa chegada em Ma-
cednia, nenhum repouso teve o nosso corpo. Eramaflies de todos os lados, combates por fora, temores
por dentro. () 11 Vede, pois, que solicitude operou emvs a tristeza segundo Deus! Muito mais: que excu-
sas! Que indignao! Que temor! Que ardor! Quezelo! Que severidade! Mostrastes em tudo que no t-nheis culpa neste assunto.Ef 5, 21 Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cris-
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sinceridade de corao, por temor a Deus.Hb 11, 7 Pela f na palavra de Deus, No foi avisado arespeito de acontecimentos imprevisveis; cheio desanto temor, construiu a arca para salvar a sua fam-
lia. Pela f ele condenou o mundo e se tornou o her-deiro da justificao mediante a f.Hb 12, 28 sim, possuindo ns um reino inabalvel, de-diquemos a Deus um reconhecimento que lhe torne
agradvel o nosso culto com temor e respeito. Porquenosso Deus um fogo devorador (Dt 4,24).1Pd 1, 17 Se invocais como Pai aquele que, sem distin-o de pessoas, julga cada um segundo as suas obras,
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Eclo 1, 11 O temor do Senhor glria e honra, alegriae coroa de exultao. 12 O temor do Senhor alegra ocorao, d contentamento, gozo e vida longa. 13 Parao que teme ao Senhor tudo terminar bem, no dia de
sua morte ser abenoado. 14 O princpio da sabedoria temer ao Senhor, com os fiis, no seio materno, elafoi criada. 15 Entre os homens, ela fez um ninho,fundao eterna, e com a sua raa ela vive fielmente. 16
A plenitude da sabedoria temer ao Senhor, ela osinebria com os seus frutos; 17 ela enche toda a sua casacom tesouros e os celeiros com seus produtos. 18 Acoroa da sabedoria o temor do Senhor, ela faz
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Classes de Temores
Psicologicamente(segundo o objeto com relao
ao que teme)
Interno
Externo
Natural ou instintivo
No naturalou
adventcio
Fsico: (temor do trabalho: preguia)
Moralmente
Filosoficamente(com relao razo que o regula)
Teologicamente(com relao a Deus)
Moral
Por padecer(Prximo)
Padecido: vergonha(concomitante)
Genrico: rubor
Especfico: pudor
Por quantidade: estupefao, admirao(sumo)
Por qualidade
Em ato: terror(imprevisto)
Em potencia: ansiedade(imprevisvel)
Moderado
Imoderado
Mundano (ou humano)
DivinoServil
Filial (= casto ou reverencial)
Puramente servil (= servilmente servil)
Inicial (no puramente servil)
Adaptado de Santo Toms de Aquino, Suma de Teologa. Edicindirigida por los Regesntes de Estudios de las ProvinciasDominicana em Espaa. 4 edicin. BAC, Madrid, 2001. Tomo III,Parte II-II(a) pg. 177.