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O dramaO dramaO dramaO drama das crechesdas crechesdas crechesdas creches A lista de espera para vagas em creches municipais só aumenta. Já sãoquase 150 mil crianças sem atendimento. E olha que uma das principais promessas de campanha do prefeito Gilberto Kassab (PSD) foi a de acabar com essas filas. É verdade que Kassab criou muitas vagas novas, mas a procura também aumentou. Movido pelo temor da cobrança que virá na eleição do ano que vem, o prefeito resolveu inovar --e apareceu com uma ideia ousada. Kassab propôs vender terrenos da prefeitura e conseguir, em vez de dinheiro, a construção de muitas creches a toque de caixa. Os compradores se comprometeriam a erguer as escolinhas nos bairros mais carentes, em troca da área concedida. O primeiro negócio desse tipo estava em andamento no Itaim Bibi. Para pagar o terreno em área nobre da cidade, o comprador teria que construir 200 creches. As mães e a cidade ficariam muito agradecidas, se tudo desse certo. Mas a Justiça suspendeu a lei que autorizava a prefeitura a fazer a troca. O problema é que no quarteirão a ser vendido já estão em funcionamento duas escolas, uma biblioteca e uma creche, entre outros centros de atendimento à comunidade. Além disso, há um processo em curso para tombar a área (ou seja, declará-la como um patrimônio da cidade a ser preservado). E alguns donos de apartamentos bacanas na região não querem abrir mão da vista que o terreno cheio de árvores lhes oferece. Com isso tudo, a promessa de novas creches fica cada vez mais distante. A saída agora é tentar vender outras áreas, que prejudiquem menos gente e onde não haja serviços públicos bem avaliados pela comunidade, como parece ser o caso do quarteirão no Itaim Bibi.

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A cidade das pontes estaiadas

A inauguração da segunda ponte estaiada da cidade de São Paulo vai diminuir, com certeza, a crítica antiga (e procedente) de que os administradores paulistanos são historicamente pouco atentos à melhoria da paisagem da capital paulista. No enunciado dessa crítica vem sempre o registro de que as mais bonitas cidades europeias - Paris, como exemplo maior - erguem pontes artísticas sobre seus rios. Já as pontes construídas em quase cinco séculos sobre o Tietê, o Pinheiros e o Tamanduateí são pouco criativas, para não dizer feias. Com a ponte estaiada sobre o Rio Pinheiros, inaugurada três anos atrás com o nome de Ponte Octavio Frias de Oliveira, abriu-se um precedente notável. Projetada na gestão Marta Suplicy, viabilizada e construída pela gestão Serra-Kassab, a primeira ponte estaiada de São Paulo - e a única do gênero no mundo com duas pistas em curva conectadas a um mesmo mastro - rapidamente se converteu no mais novo cartão-postal da nossa cidade. Desde o Natal de 2008, intensamente iluminada, colorida, aparece como uma das mais bonitas cenas paulistanas dos fins de ano. Agora, com a inauguração da Ponte Governador Orestes Quércia, na confluência dos rios Tamanduateí e Tietê, São Paulo ganha mais um imponente cartão-postal. Diante do complexo do Anhembi, o maior centro de exposições da cidade, a nova ponte estaiada com certeza terá maior volume de tráfego que a anterior, ao garantir interligação direta da Avenida do Estado com a Marginal Tietê. Aumenta, também, a boa impressão de que finalmente as administrações paulistanas se sensibilizaram ante a necessidade de erguer obras de arte e não meras passagens sobre seus rios. Deve-se aplaudir a perspectiva de São Paulo vir a se tornar conhecida como a cidade das pontes estaiadas. Mas é preciso alertar para a necessidade de, pelo menos, manter limpas e pintadas as pontes antigas. Não se pode esquecer, igualmente, que persiste o descaso completo em relação às estátuas e monumentos por toda a cidade. Em sua quase totalidade, essas peças estão sujas e em muitas delas as mutilações nunca são corrigidas. Quem circula pelas praças e principais vias da cidade continua assistindo ao constrangedor espetáculo do abandono de estátuas e monumentos. De todo modo, a cidade pode comemorar a existência de duas belas pontes estaiadas sobre os dois principais rios que banham a cidade. É uma visão bonita, que suaviza o corrido cotidiano de quem vive em São Paulo e causa excelente impressão aos que visitam a cidade. Existe mesmo a possibilidade de, daqui por diante, até os congestionamentos de trânsito nas marginais se tornarem menos irritantes. Já é uma boa notícia.

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Lei estadual que obriga estrada a ter ciclovia é ignorada Trecho Sul do Rodoanel é apenas um exemplo de rodovia em São Paulo que, de acordo com a legislação, deveria contar com rota para bicicletas Rodrigo Burgarelli e Felipe Frazão - O Estado de S.Paulo

Lei estadual de 1998 que obriga a incluir ciclovias em todas as rodovias paulistas construídas desde então está praticamente esquecida pelo governo e pelas concessionárias. Daquele ano para cá, São Paulo ganhou 4.542 novos quilômetros de estrada, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). As ciclovias, porém, somam apenas 17,4 km em três pequenos trechos de rodovias no Estado.

Também conhecida como Plano Cicloviário do Estado de São Paulo, a Lei 10.095 determina que as ciclovias sejam construídas em todos os trechos urbanos, de conurbação e onde há locais de atração de pessoas, como indústrias, escolas e comércios.

Também exige construção de vias exclusivas para ciclistas em pontes, viadutos e túneis. Não há dados sobre o quanto a lei foi respeitada nesse tipo de construções, mas até obras em cartões-postais paulistanos, como a Ponte Octávio Frias de Oliveira, desrespeitaram a legislação.

"Essa diferença (entre os quilômetros novos e os trechos de ciclovias) é uma vergonha! Mostra qual é o enfoque do governo: priorizar o transporte motorizado e só", diz o cicloativista Felipe Aragonez. "Isso tinha de ser feito principalmente em trechos urbanos", afirma.

Entre as rodovias construídas desde que a lei entrou em vigor estão os Trechos Oeste (2001) e Sul (2010) do Rodoanel, a extensão da Bandeirantes até Cordeirópolis (2001) e as novas pistas da Imigrantes (2002), além de 2.986 km de rodovias vicinais.

Outra obrigação é a formulação de um programa para a construção de ciclovias e ciclofaixas nas estradas existentes antes da lei. Isso, porém, ainda não foi feito e mesmo obras a serem iniciadas não preveem ciclovias. É o caso dos novos trechos do Rodoanel - Leste e Norte - e da duplicação de 42,9 km da Raposo Tavares.

Enquanto isso, concessionárias proíbem bicicletas de trafegar no acostamento de rodovias. A Ecovias, que administra a Imigrantes, por exemplo, afirma que o objetivo da restrição é garantir a segurança dos ciclistas. A empresa não informou a razão de a Nova Imigrantes não ter ciclovia. Já a CCR SPvias, responsável pela

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duplicação da Raposo Tavares, afirmou que o projeto não contempla ciclovias porque o Executivo não regulamentou o programa.

Já a Secretaria de Transportes afirmou que vai criar neste ano um grupo de estudo para a elaboração desse plano. A pasta afirmou também que existem projetos de ciclovias em duas estradas e uma terceira está em construção entre Salto e Itu.

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