doriogrande dosul·1920 ·75...
TRANSCRIPT
a mecanizacaoda agricultura
do rio grande do sul·1920 ·75I~::~FUNDACAO DE ECONOMIA E ESTATisTICA
CODESUL CONSELHO DE DESENVOLVIMENTODO EXTREMO SUL
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULJosé Augusto Amaral de Souza
Governador
SECRETARIA DE COORDENAÇÃO E PLANEJAMENTO
Eduardo Emílio Maurell Müller
Secretário
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA
Entidade de direito privado instituída pela Lein" 6.624, de 13 de novembro de 1973, destinada à execuçãode estudos, pesquisas e análises da economia do Estado e à ela-boração de estatísticas, como órgão de apoio operacional doplanejamento estadual.
CONSELHOS:
DIRETORIA:
CONSELHO DE PLANEJAMENTO:
Antônio Mário Pascual BianchiDionysio Azambuja da SilvaGaspar Albite ChuyEudes Antidis MissioAntônio Ernani Martins LimaOdo CazzuloHeitor Silveira - PRESIDENTE DO CONSELHO
CONSELHO CURADOR:
Ubirajara Pessano RicciárdiPaulo Olímpio Gomes de SouzaRiograndino Vasconcellos Franzen
PRESIDENTE: Heitor SilveiraDIRETOR TÉCNICO: ítalo Danilo FraquelliDIRETOR ADMINISTRATIVO: Antônio Gonzalez Mojon
GERÊNCIAS:
rmIrm
FEE- BibliotecaA mecanização d
IIIIIIIIA5947
ANALISE:Mário BaiocchiINDICADORES: Ario ZimmermannINFORMÁTICA: Abelardo Augusto Sorio RibeiroPROGRAMAS ESPECIAIS: Aldrovando Rosito GuerraPUBLICAÇÕES: Decio Anson Lima
RECURSOS: Sifredo Schiller
in« — U. l.BIBLIOTECA
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA
a mecanizaçãoda agricultura
do rio grande do sul-1920 -75
CONVÊNIO:
CODESUL CONSELHO DE DESENVOLVIMENTODO EXTREMO SUL
EQUIPE TÉCNICA
ElaboraçãoDejalme Andreoli
Maria Benetti
Colaboração EspecialAdoralvo Antônio Schio
SupervisãoMário Baiocchi
j í E h. - C r í -' Ü C, I Porto Alegre, RSl 1979
CONVENÇÕES
O dado é desconhecido, não implicando, porém, a afirmativade que o fenômeno não existe.
O fenômeno não existe.
0-00-0,00 O fenômeno existe, sendo sua expressão, porém, tão pequena
que não atinge a unidade adotada na tabela.
Fundação de Economia e Estatística
A mecanização da agricultura do Rio Grande do Sul
1920-75. Porto Alegre, 1979.251 p.
1. Agricultura. 2. Mecanização agrícola, l. Título
CDU 631.3(816.5)
A Fundação de Economia e Estatística não assume os concei-tos e opiniões emitidos neste trabalho, sendo os mesmos de inteira responsabi-lidade dos autores.
Tiragem: 1.000
Toda correspondência para esta publicação deverá ser endereçada à:
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA
Rua Siqueira Campos, 1044 - 29 andar. Fone: (0512)25-935590 000-Por to A l e g r e - R S .
— U f.B I B L I O T F - , »,
F E T - C E O O C J
BIBLIOTtCA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO V
INTRODUÇÃO 1-5
CAPITULO l-ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO NA LAVOURA GAÚCHA NOPERÍODO 1920-70 7-34
1. Analisadas Informações Globais no Período 1920-70 92. Distribuição das Máquinas e Equipamentos por Região de Programação no Período 1920-70 183. Distribuição das Máquinas e Equipamentos por Estrato de Área no Período 1950-70 274. O Perfil da Mecanização no Ano de 1975 29
CAPITULO II-A TRANSFORMAÇÃO TECNOLÓGICA DA AGRICULTURA DO RIO GRANDEDO SUL 35-77
1. A Mecanização da Lavoura Orizícola do Rio Grande do Sul 402. A mecanização da Lavoura de Trigo e Soja no Rio Grande do Sul 60
CAPITULO III-EFEITOS DO PROCESSO DE MECANIZAÇÃO DA AGRICULTURA DO RIOGRANDE DO SUL 79-89
CONSIDERAÇÕES FINAIS 91-99
ANEXO 101-249Considerações Gerais sobre os Dados e Metodologia Utilizada 103Quadros 109Gráficos '. 247Bibliografia 250
APRESENTAÇÃO
A compreensão do fato econômico principia pelo conhecimento de sua história. A partir desse posi-cionamento procurou a FEE, ao realizar estudo sobre a Mecanização da Agricultura gaúcha, atentar, primordial-mente, para a evolução histórica desse fenômeno, sem dúvida uma das manifestações mais importantes do pro-cesso de penetração do capitalismo no campo.
Decidida a realização do trabalho e definida sua concepção metodológica básica — a de estudar a me-canização através de seu processo evolutivo no período 1920-75 —, a FEE recebeu o inestimável apoio do CODE-SUL—Conselho de Desenvolvimento do Extremo Sul, o qual, garantindo o indispensável suporte financeiro,tornou viável mais este estudo da realidade econômica sul-rio-grandense.
A partir da proposta inicial do trabalho, cuja caracterização mais essencial foi esboçada acima, aequipe técnica responsável defrontou-se com várias opções analíticas, escolhendo a da realização de estudode caráter eminentemente exploratório. Nesses termos o estudo foi conduzido de modo a que, partindo daimpressionante massa de dados reunidos sobre a mecanização da lavoura, fossem identificadas suas característicasbásicas tais como: o ritmo de incorporação das máquinas ao processo produtivo, as mudanças qualitativas no esto-que de máquinas e implementos e a fase do processo produtivo em que ocorreu a mecanização, e fosse revelado opapel que ela exerceu como elemento transformador das relações de produção na agricultura.
Assim definido o alcance do estudo, procurou-se, num primeiro momento, detectar a evolução doprocesso de mecanização sob três aspectos, o de sua ocorrência segundo os estratos de área, o de sua distribuiçãono espaço gaúcho e o de suas relações com as diferentes linhas de produção. Esmiuçadas as evidências empíricasnestes três níveis de apreciação, buscou-se a explicação para elas no exame das condições que asseguram a renta-bilidade do produtor, uma das integrantes fundamentais da racionalidade capitalista de produção, a qual, como otrabalho expõe, foi um dos condutores da mecanização na agricultura gaúcha. •
INTRODUÇÃO
A mecanização pode ser entendida, inicialmente, pela utilização de diferen-
tes instrumentos mecânicos de trabalho com o objetivo de facilitar o cumprimento das di-
versas etapas de um processo produtivo. Na produção agrTcola, os instrumentos mecânicos
utilizados podem ser constituTdos desde os mais simples, como a enxada, até os mais so-
fisticados, como a combinada. Esses instrumentos têm como objetivo principal superar os
diferentes obstáculos enfrentados pelo homem, desde o manejo do solo agriculturavel atéa colheita do produto.
A evolução das condições técnicas de produção indica que, inicialmente, o ho-
mem trabalhava a terra diretamente ou com a utilização da tração animal para movimentar
instrumentos simples de trabalho. Foi sõ na primeira metade do século XIX que'surgiram
os primeiros instrumentos mecânicos de tração a vapor. No inTcio do século atual, o motor
a explosão evidenciou a importância da tração mecânica, através do uso de motores esta-
cionarios para irrigação, e tratores para o trato da terra. Posteriormente, novas e va-
riadas formas de utilização de máquinas ampliaram as possibilidades da tração mecânica
da agricultura. Esse processo de substituição dos instrumentos simples de trabalho movi-mentado pelo homem, movimentado pelo animal e, posteriormente, pelo motor a combustão
interna, tem como resultado o aumento da produtividade do trabalho humano bem como a uti-
lização mais uniforme e contTnua do recurso terra.
O presente estudo tem como objetivo uma avaliação quantitativa e qualitativa
do estoque de máquinas e equipamentos a disposição da agricultura gaúcha no período de
1920-75. A avaliação qualitativa refere-se ã evolução da tração animal para a tração me-cânica, onde o animal de tração tende a ser substituído pelo trator. A força mecânica
representada pelo trator, por sua vez, exige uma série de implementos agrTcolas,tornan-
do-se um instrumento de trabalho que intensifica a mecanização por unidade de mão-de-
-obra o de terra ocupada. E ainda importante considerar que, inicialmente, esse proces-
so de concentração de instrumentos mecânicos se dá na fase de plantio e,posteriormente,na de colheita. Nessa fase surgem as automotrizes que, independentemente do trator,exe-
cutam diversas tarefas como o corte e o ensacamento.A introdução de instrumentos mecânicos de produção na agricultura caracteri-
za uma das formas de agregação de valor ao processo produtivo, representando uma impor-
tante forma de acumulação de capital. Para cumprir os objetivos deste estudo, conside-
ra-se a hipótese de que a intensificação do uso de instrumentos mecânicos de trabalho
caracteriza um processo de acumulação de capital na agricultura.A primeira hipótese a ser verificada reflete o objetivo principal deste es-
tudo e refere-se ã intensificação do uso de máquinas e equipamentos nos trabalhos agrí-colas e ã transformação de suas relações de produção. Essa transformação se da no sen-
tido de reforçar a rentabilidade econômica da unidade de produção. Essa rentabilidade é
considerada como a margem positiva de lucro em relação ao capital utilizado pelo empre-
sãrio agrícola, por unidade de tempo, condição necessária para a intensificação da meca-
nização segundo a racionalidade capitalista de produção.
A explicação da mecanização, segundo esse método, privilegia o estudo das ca-racterísticas técnicas e sociais de produção, no âmbito da empresa agrícola. As princi-
pais vantagens técnicas de intensificação, podem ser enumeradas como a uniformidade e me-
lhor qualidade do produto resultante, maior velocidade no cumprimento das etapas de pro-
dução e menor incidência da sazonalidade de ocupação da mão-de-obra. A intensificação da
divisão social do trabalho e o respectivo aumento de sua produtividade com a intensifi-
cação da mecanização resultam na diminuição do emprego da mão-de-obra direta por unida-
de de produto e de tempo. As maquinas e equipamentos utilizados na agricultura represen-
tam o resultado da aplicação de mão-de-obra no setor industrial que é transferido paraa propriedade do empresário agrícola.
As vantagens econômicas da aquisição deste tempo de trabalho, implícito nos
bens de capital adquiridos, agregam-se as vantagens técnicas já enumeradas. E importan-
te, também, acrescentar as vantagens provenientes do acesso aos benefícios de certos
instrumentos de política econômica, como o crédito a juros reais negativos, redução e
isenção dos impostos etc., pela aquisição de máquinas e equipamentos. Desse modo,a aqui-
sição dos instrumentos mecânicos de trabalho pode-se tornar bem mais vantajosa, quando
relacionada ã aquisição de mão-de-obra no mercado de trabalho.
Outra dimensão social importante é a de que a racionalidade capitalista, que
preside o comportamento do produtor agrícola, deve orientar no sentido de que se produ-
zam bens que podem, seguramente, encontrar comprador. O dinheiro gasto na aquisição dos
meios de produção deve ser recuperado pelo resultado das relações de mercado, acrescido
de um excedente que permita a remuneração do lucro usual. Dadas as condições de formação
dos custos de produção, o comportamento do volume de vendas e do nível de preços do pro-
duto no mercado é que vai definir o comportamento do empresário. E importante salientar,
ainda, que há duas dimensões na análise para explicar a formação e a realização do pro-
duto.
O comportamento do produtor agrícola, adequando-se as condições técnicas e
sociais vigentes no sentido de alcançar o seu objetivo principal, o lucro, caracteriza
a dimensão microeconõmica.
As condições sociais, econômicas e institucionais que explicam as possibili-
dades de aquisição de determinados recursos produtivos,por um lado,ea garantia dos ní-veis de receita suficientes, por outro lado, caracterizam a dimensão macroeconômica. A
essa amplitude de explicação é importante salientar o papel dos diferentes instrumentos
de política econômica que podem agir tanto a nível de formação dos custos de produção
como a nível de formação da receita.No âmbito da empresa vê-se, pois, a adequação das relações de produção ao ob-
jetivo do lucro. Mas essa transformação intensifica as relações sociais de produção,quan-do o empresário agrícola adquire a força de trabalho e os diferentes meios de produção mate-
rial, através da relação de mercado. Há que considerar, ainda, sua articulação com ou-
tras formas de produção internas ao setor agrícola na ocupação do espaço agriculturãvel
e da mão-de-obra disponível.Com base em um raciocínio indutivo, percebe-se que ocorrem modificações a ní-
vel de empresa agrícola, sua crescente importância na ocupação do espaço agriculturãvel
e no nível e qualidade do emprego rural. A elevação do índice de capitalização pela in-
tensificaçao do processo de mecanização da empresa agrícola induz ao desenvolvimento de
ramos industriais específicos. As obras de infra-estrutura de transporte, armazenagem,
assistência técnica etc. ampliam as possibilidades de investimento induzidos pelas ne-cessidades da agricultura intensamente mecanizada.
Mas esse método de abordagem deve adequar-se ao conhecimento da realidade ma-
croeconômica de reprodução da forma capitalista de produção. Num enfoque dedutivo par-
te-se do conhecimento da realidade nacional, evidenciando-se a agricultura como uma fron-
teira a ser conquistada pelo movimento do capital. Essa conquista pode-se dar de forma
direta e/ou indireta. Diretamente, quando o capital penetra no campo e passa a produzir
bens agrícolas, através de empresas tipicamente capitalistas. Indiretamente,quando essa
reprodução da racionalidade capitalista no campo induz a modificações na ocupação do es-
paço agriculturãvel e no comportamento do nTvel de emprego da economia como um todo.
Em termos de relações internas ao Setor Agrícola ê importante o entendimento
da rearticulação da estrutura produtiva agrícola no espaço e no tempo e as modificaçõesna taxa de crescimento do emprego rural.
Em termos de relações intersetoriais é importante considerar as pos^bil idadesde desenvolvimento de importantes ramos produtivos, ampliando as possibilidades de in-
vestimento e de emprego numa amplitude macroeconômica.
A esse nTvel é importante considerar a influência significativa que certos
instrumentos de política econômica exercem no favorecimento das possibilidades de repro-
dução da racionalidade capitalista na produção agrícola. Essa influencia aparece tanto
a nível de formação dos custos monetários de produção, como a nível deformação da recei-
ta monetária. A política de preços mínimos, a dotação de créditos para comercialização,
concessão de subsídios para exportação são alguns dos exemplos mais freqüentes de instru-mentos de política econômica que têm como objetivo garantir o nível de renda do produtor.
A dotação de credito de custeio,a redução dos preços das maquinas e equipamentos via re-
dução e/ou isenção de impostos, construção de obras de infra-estrutura etc. representam
exemplos freqüentes de redução dos custos de produção da empresa capitalista agrícola.
Desse conjunto de variáveis grande parte são materializados via Estado,o qual
é entendido como o aparelho jurídico, político e ideológico, proveniente da formação so-cial e econômica adequada ao âmbito da nação, mas sem perder de vista sua inserção na
dinâmica da acumulação capitalista internacional. As forças sociais e econômicas,que co-mandam o processo de acumulação capitalista a nível internacional,é que explicam as medidasgerais inscritas nos planos de desenvolvimento econômico nacional. Esses,por sua vez, é que
privilegiam os instrumentos de política econômica, com o objetivo de determinar as ca-
racterísticas de produção, localizadas em determinada região ou referentes a determina-
do processo produtivo.Neste estudo, a passagem do micro para o macroeconômico deve considerar a
aceitação de duas hipóteses básicas: a primeira refere-se ã consideração de que os in-
centivos ã produção agrícola têm tido como objetivo principal fortalecer a racionalida-
de capitalista da produção, caracterizando as linhas gerais do condicionamento macroe-
conômico. A segunda refere-se ã adequação das condições de produção do produtor agríco-
la aos estímulos de diferentes naturezas, que estão inseridos na lógica de acumulação
capitalista nacional. Esses estímulos podem ser visualizados pelas economias externas,
oferecidas pelas obras de infra-estrutura (estradas, armazéns, silos etc.), e as condi-
ções materiais e de realização da produção, permitindo ao produtor agrícola evoluir den-
tro de uma faixa de autonomia relativa. Esse movimento do produtor, entre as dife-
rentes condições de receita e de custo de produção, se dá pela busca da margem de
lucro necessária para garantir sua continuidade como produtor capitalista. Embora este
estudo tenha privilegiado o método de análise da mecanização agrícola, via comportamen-
to do produtor, transformação de suas relações de produção e influências sõcio-econõmi-
cas, não se deve perder de vista que sua autonomia relativa e condicionada pelas variá-
veis macroeconômicas, com ênfase na realidade nacional.
A avaliação quantitativa das hipóteses tem como universo de análise a agri-
cultura do Rio Grande do Sul no período de 1920-75. No entanto, o conjunto de informa-
ções publicadas por diferentes órgãos oficiais e não oficiais não possibilitam a veri-
ficação direta das hipóteses principais enunciadas por este estudo. A solução proposta
consiste na utilização de informações disponíveis a diferentes níveis de agregação, no
sentido de avaliar o estoque global de máquinas e equipamentos, sua evolução no tempo esua distribuição em termos de:
- região de programação;
- estrato de área;
- linha de produção.
Considerando a dimensão histórica da ocupação do espaço agrícola gaúcho, se-
ria importante considerar, inicialmente, a formação de um estoque de máquinas e equipa-
mentos tradicionais, os quais têm como característica principal um baixo índice de con-
centração por unidade de área e de mão-de-obra ocupada. Nessa fase a tração predominan-
te seria humana e animal, através de culturas cujo produtor tenha como objetivo princi-
pal a satisfação das necessidades de subsistência a nível familiar. Nessa fase predomi-
na, portanto, uma racionalidade não capitalista de produção.
A segunda fase do processo de mecanização seria caracterizada pela crescente
importância da tração mecânica, tendo o trator como principal instrumento de trabalho. O
seu alto valor intrínseco e a exigência de uma série de implementos agrícolas para sua
utilização, tenderia a intensificar o grau de concentração da mecanização por unidade
de área e de mão-de-obra ocupada.
A transformação das condições de produção exigiria do produtor modificaçõesimportantes de seus objetivos. No momento em que a racionalidade capitalista de produção
predominar sobre a racionalidade não capitalista, o objetivo principal do produtor pas-
saria a ser o lucro. A propriedade privada de produção, a produção para mercado e o
uso regular de moeda são as principais características da forma de produção capitalista,
definindo um comportamento orientado pela busca do lucro privado.
Segundo os parâmetros que delimitam essa racional idade,o empresário passaria
a preferir o produto que apresentar condições de produção a custos os mais baixos pos-
síveis e resultado de mercado aos mais altos preços possíveis.Em termos de agricultura do Rio Grande do Sul, as informações preliminares,
referentes ao período 1950-70, indicam transformações importantes na estrutura produti-
va concomitante ã elevação do grau de mecanização da agricultura. Nesse período, três
linhas de produção destacam-se em termos de crescimento absoluto e relativo da produção:
arroz, trigo e soja. Desse modo seria plenamente justificável a proposição de que essestrês produtos se adaptariam melhor as condições exigidas pela racional idade capitalista,
justificando o estudo a nível de produto.O movimento no espaço e no tempo das informações estatísticas disponíveis
5
permite evidenciar importantes indicadores que poderão ser utilizados como material em-pírico para a verificação das hipóteses principais do estudo.
Como caráter introdutório é importante evidenciar que, desde princípios des-te século, até fins da década de 40, embora de forma lenta, ocorreu um significativocrescimento do estoque de maquinas e equipamentos na agricultura gaúcha.
A partir dessa época acelera-se o processo de "industrialização" da agricul-tura com o número de tratores crescendo quase sete vezes entre 1950 e 1960, atingindo acifra de mais de 15 mil unidades em 1960 e quase 40 mil em 1970.
Outro traço marcante da "modernização" do setor agrícola estadual foi seu ca-ráter restrito, entendendo-se por isso, que o processo de incorporação do progresso téc-nico no meio rural, longe de homogineo, ocorreu de forma extremamente desigual,privile-giando algumas poucas linhas de produção, em detrimento das demais.
E interessante chamar a atenção para o fato de que as atividades modernas es-tão associadas, historicamente, a um processo de substituição de importações, como é ocaso do arroz e do trigo, ou então encontram-se vinculadas a uma agricultura de exporta-ção, cujo melhor exemplo é a soja. Esse movimento desigual de penetração do progressotécnico no campo, deixou amplos segmentos produtivos rurais escassamente atingidos peloprogresso econômico, desigualdade que pode ser observada através das discrepãncias nosníveis de renda, quer com relação as regiões, quer relativamente aos estabelecimentosagrícolas.1
Um dos objetivos deste trabalho consiste em analisar o processo de moderni-zação do campo gaúcho, atendendo, contudo,especificamente, para o fenômeno da mecaniza-ção das atividades produtivas.
Assim,a preocupação básica é a de determinar as alterações no ritmo de mecani-zação da lavoura (se possível,nos diferentes estágios do processo produtivo),bem como as
transformações qualitativas ocorridas no estoque de máquinas e implementos agrícolas,caracterizando os objetivos bá.sicos do subcapítulo 1.
Nos subcapítulos 2 e 3, passa-se a analisar a distribuição espacial por es-trato de área das máquinas e equipamentos agrícolas com o objetivo de avaliar a penetra-ção desigual do progresso técnico no campo. E importante esclarecer que, em termos deperiodização, essa primeira abordagem segue as informações disponíveis nos Censos. Noscapítulos a seguir, a partir de informações mais contínuas no tempo (ano a ano), ê pos-sível periodizar o estudo segundo o ciclo da mecanização agrícola no Estado.
O terceiro capítulo explora o manancial mais rico de informações estatísti-cas a nível de produto, com o objetivo de testar as principais hipóteses propostas peloestudo. Nesses dois capítulos, o estudo restringe-se a interpretar o comportamento doprodutor capitalista na agricultura, adequando-se as condições físicas, sociais e eco-nômicas na busca do seu objetivo principal; o lucro.
O quarto capítulo evidencia os efeitos da penetração do capital no campo gaú-cho, em termos das relações do produtor agrícola com as demais entidades sociais e eco-nômicas exõgenas ao seu processo produtivo.
O último capítulo procura evidenciar, de forma breve e sucinta, as condicio-nantes macroeconômicas, bem como especular sobre as possibilidades da continuação doprocesso de mecanização agrícola gaúcho. •
1 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS INTEGRADOS PARA O SETOR AGROPECUÁRIO. Ano-base: perfil dosetor em 1975. Porto- Alegre, Palloti, 1978. 258p. (A problemática do setor agro-pecuário, 2) .
ÍSS — U. l.BIBLIOTECA
CAPITULO l -- ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO
NA LAVOURA GAÚCHA NO PERÍODO 1920-70
CAPITULO l - ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO NA LAVOURA GAÚCHANO PERÍODO 1920-70
O objetivo deste capitulo consiste em analisar a evolução do emprego de ma-
quinas na lavoura gaúcha no perTodo 1920-75 sob três aspectos. O primeiro deles preocu-
pa-se com as alterações no ritmo de incorporação das máquinas ao processo produtivo.
Além disso interessa, particularmente, acompanhar as mudanças qualitativas no estoque
de maquinas e implementos agrários decorrentes da incorporação de instrumentos de tra-
balho, tecnologicamente, mais avançados. Por último, investiga-se em que fase do pro-
cesso produtivo — preparo do solo, semeadura, tratos culturais e colheita — ocorreu
uma intensificação do processo de mecanização.
Esses elementos permitirão que se chegue a uma periodização dos anos 1920 ai
1975, em função do emprego de máquinas na agricultura.
» Antes de passar ã análise dos dados, cabem algumas considerações breves a
respeito das informações utilizadas.
Para o perTodo 1920 a 1970, a única fonte sistemática para coleta de infor-
mações constitui os Censos Agrícolas da FIBGE. Os dados relativos ao Recenseamento de
1975, no que se refere a máquinas e implementos agrários, não estavam disponTveis na
época do trabalho. Entretanto, não parecia admissTvel que f icasse totalmente a desco-
berto um perTodo tão importante na história da mecanização da lavoura gaúcha, onde al-
teram-se definitivamente os padrões de produção no meio rural.
Por essa razão, uti l iza-se as estimativas do PII-RS sobre as existências de
capital em máquinas e implementos neste ano.
A natureza distinta dos dados limita, como é óbvio, a comparabilidade entre
a série 1920-70 ao ano de 1975. Por essa razão, anal isa-se, separadamente, o perTodo
1920-70 e o ano de 1975, como se esse último fosse, por ass im dizer, um retrato atual
da mecanização no Estado. Os desvios desta estimativa, em relação a alguns dos dados
censitãrios, por outro lado, só poderão ser avaliados quando forem conhecidos os resul-
tados do Recenseamento do ano de 1975 da FIBGE.
Antes de passar ã descrição dos dados, recomenda-se a leitura das "Conside-
rações sobre a natureza e a metodologia dos dados utilizados", no Anexo EstatTstico.
1. Análise das Informações Globais no Período 1920-70
O inquérito econômico da agricultura, relativo ao ano de 1920, registra um
total de 134.9901 estabelecimentos agrícolas no Estado, ocupando 18.579 mil hectares, o
1 Esse dado discrepa do constante no Quadro 23, pois foi considerado pelo seu total,enquanto que o ultimo e o resultado da soma dos valores a nível de município (Ver aesse respeito, Anexo Estatístico, p. 101).
10
que e q ü i v a l e a uma área média de 138 hectares. A área de l avoura , no mesmo ano , repre-
sentava apenas 4 , 1 % da área o.cupada pelas un idades p rodu t ivas sendo, portanto, poucoexpress ivo seu peso no agregado.2
Compulsando-se os dados sobre a estrutura do uso da terra no ano, vê-se quea área c u l t i v a d a com o m i l h o representa 60% da área c u l t i v a d a total , a área do t r igo,14%, a do feijão, 12% e a da mandioca 4%, cabendo aos demais produtos uma part icipaçãode 10% (valores ca lcu lados a par t i r das c i f ras re lacionadas no Quadro 1).
Quan to as maquinas agr ícolas , o inven tá r io registrava um estoque de 817 tra-tores no Estado e 73.400 a r ados , ev idenc i ando a preponderância dos equ ipamentos de tração
a n i m a l sobre os de tração mecânica . Com efeito, a densidade de área c u l t i v a d a por tra-tor a t i n g i a 1.091 hectares, enquanto que para os arados o ind icador acusava 12 hectares.E o número de estabelecimentos por trator era de quase 153 e por arado de 1,7 (ver Qua-dros 6, 16 e 15).
Chama a atenção que na época não exist isse nem um arado por es tabelecimento,
sendo l ícito supor que s i g n i f i c a t i v a parte das unidades produt ivas não conhec iam a tra-ção a n i m a l nos t rabalhos agrár ios . Esse estágio p r i m i t i v o de tecnolog ia 3 pode ser ates-tado pelo nTvel de u t i l i z a ç ã o das m á q u i n a s em outras fases do processo produt ivo . A s s i m ,se quase um entre dois estabelecimentos lavram a terra,apenas um quarto a gradeiam sen-do as semeadeirãs conhecidas em 5 ,7% dos es tabelec imentos , os cul t ivadores em 6,8% e os
•ceifadores em 8,0% das unidades p r o d u t i v a s (dados c a l c u l a d o s a pa r t i r dos Quadros23 e6 ) .
Esses índices ba ixos de emprego de máqu inas no c i c lo p rodu t ivo , isto é, pre-paro do solo, p l a n t i o , tra-tos c u l t u r a i s e co lhe i t a i m p l i c a m uma u t i l i z a ç ã o i n t e n s i v a de
mão-de-obra em todas as etapas do processo de produção, notadamente, em suas fases fi-n a i s . 4
Apesar de ba ixo , o emprego de m á q u i n a s na a g r i c u l t u r a gaúcha conf igura-se
elevado, quando comparado ã média n a c i o n a l , po is , em 1920, para cada 100 es tabelecimen-tos recenseados, 13,9 possuíam arados, 7 ,1 , grades, 1,2, semeadeirãs , 1 ,7 , cul t ivadores ,
RECENSEAMENTO DO BRASIL; agricultura 1920. Rio de Janeiro, Ministério da Agricultu-ra, Industria e Comercio, 1923.
O conceito e aqui utilizado no sentido relativo, considerando a existência de umatecnologia que envolve a tração animal e, num grau mais acima, a existência de traçãomecânica.
Nessas condições é lógico supor que a baixa utilização de equipamentos mecânicos nostrabalhos agrários fosse acompanhada por uma técnica de exploração ao mesmo tempomuito primitiva e minimizadora de esforço físico. Poder-se-ía pensar, talvez, numaforma de exploração semelhante aquela descrita por Jean Roche, como a técnica tradi-cional utilizada pelos colonos alemães no Estado que consistia 110 ciclo derrubada— queimada — plantação — capina. O processo consiste em "cortar a capoeira, dei-xando-a abandonada no solo em ramas, para secar. Posteriormente é queimada e na cama-da das cinzas, ou a pouca profundidade do solo, o colono deposita grãos de milho,de feijão, tuberculos de batata-inglesa, ou planta a mandioca, a cana-de-açúcar e ofumo. Segue-se a capina que consiste em preparar a terra ou dar uma segunda cova asculturas". (Ver JEAN, Roche. A colonização alemã e o Rio Grande do Sul. Porto Ale-gre, Globo, 1969. t.l p.286). Essa técnica, evidentemente, toma menos tempo que ou-tras técnicas e poderia explicar o baixo emprego de maquinas na agricultura. Alemdisso, a prática de associar cultivos é outra forma de produção economizadora de tra-balho, largamente utilizada pelos agricultores na época. Tanto assim que o Censo de1920, simplesmente, exclui da área cultivada total as áreas de feijão e mandioca, por-que as considera em associação com o milho.
110,8, ceifadores e, apenas, 0 ,2 , tratores, enquan to q u e , no Rio Grande do S u l , mais de
50% dos estabelecimentos possuíam arados, 25%, grades, 6%, semeadei ras , 7%, c u l t i v a d o r e se 8%, ceifadores.
E o Estado f i g u r a em pr imei ro l u g a r no número de tratores, com suas 817 u n i -dades, seguindo-se os estados de São P a u l o , M i n a s Gera is , Paraná e Santa C a t a r i n a , comvalores s i g n i f i c a t i v a m e n t e menores, de 817, 401, 153, 95 e 94 u n i d a d e s , respectivamente.
Quanto aos arados, para tomar-se outro i n d i c a d o r , o estoque gaúcho corres-
p o n d i a a mais da metade (52%) do total recenseamento no B r a s i l , sendo c inco de seus mu-n i c T p i o s — C a n g u ç u , Pelotas , São Lourenço do S u l , Cachoeira e Alegrete — c l a s s i f i c a -
dos como os pr imeiros munic íp ios b ra s i l e i ros detentores desse t ipo de i n s t rumen to . 5
As informações censi tár ias r e l a t ivas ao ano de 1940 apresentam um total de
230.722 estabelecimentos ru ra i s , ocupando uma área de 20.442 mil hectares. O crescimen-to do número de estabelecimentos a um ritmo bem super ior ao de incorporação da área,entre 1920 e 1940, redundou num decréscimo do tamanho médio do es tabe lec imento de 137,6para 88,6 hectares. S e g u i n d o as indicações do censo ter-se-ia que a área ocupada com la-
voura representa ao redor de 8% da área total ocupada pelos es tabe lec imentos , contra os4% registrados em 1920.6
Compulsando-se as informações sobre a área c u l t i v a d a total para o ano de
1940, segundo os levantamentos do an t igo D E E / R S , aparece um total de 1.275 m i l hectaresu t i l i z a d o s com l a v o u r a . Essa c i f ra e bastante modesta, quando comparada a do ano de1920 ,po i s recorde-se que nesse ano a área c u l t i v a d a t o t a l i z a v a 891 m i l hectares. O rit-mo de crescimento, no período, correspondeu, portanto, a uma taxa média de 1,8% a . a .
E interessante chamar a atenção, por outro l a d o , para o fato de q u e , no
t ranscurso das duas décadas, não se regis t raram grandes variações em torno dessa taxa
m é d i a de crescimento,como e v i d e n c i a a série dos r e l a t ivos de aumento da área c u l t i v a d a .
Com efe i to ,o re la t ivo passou do va lor 100 para 108, entre 1920 e 1923, c a i u para 97 em1925, s u b i u , novamente , para 104 em 1931, vo l tou a ca i r para 96 no ano de 1938 p u l a n d o ,f i n a l m e n t e , para 102 em 1939.7
M a n i p u l a n d o - s e os dados sobre área c u l t i v a d a , a nível de l i n h a de produção,
constata-se q u e , em 1920, não f a z i a parte dos levantamentos uma série de cu l tu r a s( p r i n c i p a l m e n t e as permanentes) que passaram a ser computadas nos períodos poster iores ,
podendo-se supor que a na tureza d i s t i n t a dos dados, nesses anos, e x p l i c a s s e , em par te ,o pequeno crescimento da área c u l t i v a d a . Com e f e i t o , os dados dos Quadros l e 2 ev iden-
c i a m que a área c u l t i v a d a total passou de 892 para 1.275 mil hectares — um crescimentode 383 mil hectares — enquan to as áreas de todas as c u l t u r a s recenseadas, exceto as do
5 RECENSEAMENTO op. cit. nota 2.
5 CENSOS ECONÔMICOS: Rio Grande do Sul 1940. Rio de Janeiro, IBGE, 1950.
' INCRA. Levantamento e avaliação de recursos naturais socio-economicos e institucio-nais do Rio Grande do Sul. Brasília, 19~73. v. 2.
12
t r igo, arroz, m i l h o , fe i jão e mand ioca , elevaram-se em 289 mil hectares . 8
As ev idênc ias apresentadas sobre a expansão da área c u l t i v a d a , r e v e l a d o r a s deum período de estagnação na íávoura gaúcha , i n d u z e m a pensar que o estoque de maqu inas
e implementos agrícolas manteve-se, i g u a l m e n t e , constante no período.
Os dados disponíveis no Censo de 1940, a esse respeito, revelam, contudo, ou-tra s i tuação.
Com exceção dos tratores, que efe t ivamente crescem mui to pouco entre 1920 e
1940, passando de 817 para 1.104 u n i d a d e s , o que representa uma taxa media de evoluçãode 1 , 5 % a . a . , os demais ins t rumentos de produção apresentam um sensível crescimento noperíodo (ver Quadros 6 e 7).
A s s i m ê que os arados evo lu í ram a 5 , 7%, as grades, a 3,5%, as semeadeiras a
11 ,9%, enquanto os cu l t ivadores apresentaram um crescimento anua l de 12,6% a .a . Chama aatenção, no entanto, a redução no número de ceifadores em relação ao inquér i to de 1920,a qua l pode ser a t r ibuída a critérios d i s t in tos de levantamento e/ou a sua subs t i t u i çãopor outros ins t rumentos não previstos no inven tá r io .
E a relação entre a área c u l t i v a d a total e esses bens de produção reduziu--se, cons ideravelmente , de 12,2 para 5,7 hectares no caso dos arados, de 27 para 19,5no que se refere as grades e de 115,8 para 17,6 hectares , por semeade i ra . Quan to aoscu l t ivadores , o i nd i cado r revela um decréscimo de 96,9 para 12,8 hectares por un idadede m á q u i n a recenseada.
E interessante ressal tar , a i n d a , que em 1940, em média , para cada estabele-
cimento ex i s t i a um arado, enquan to que em 1920 h a v i a quase dois es tabelecimentos ( 1 , 7 )por un idade de recurso (ver Quadro 15).
Jã para os tratores, o i n d i c a d o r mostra uma s i tuação inversa , pois a densi-dade de área por un idade de e q u i p a m e n t o aumenta de 1.091 para 1.155 (ver Quadros 16 e17 ) , o mesmo ocorrendo com o número de es tabe lec imentos que passa de 153 para 209 en-tre os l i m i t e s do tempo considerado (ver Quadro 15) .
Os dados apresentados permi tem c o n c l u i r que ocorreu uma i n t e n s i f i c a ç ã o namecanização da l a v o u r a gaúcha através da incorporação de tração a n i m a l nos t raba lhosagrários , nas var ias fases do processo p rodu t ivo .
Rompe-se, a s s im, o padrão de exploração p r i m i t i v o , registrado nos anos 20,
cuja característica era o desconhecimento da tração a n i m a l , em grande parte, dos esta-belecimentos ( 4 6 % ) e das tarefas p rodu t i va s .
Apesar desse aumento s i g n i f i c a t i v o no uso de m á q u i n a s , e in te ressante recor-dar que o crescimento da área c u l t i v a d a f i c o u em 1 ,8% a . a . , mui to próximo, por tanto , ao
Essas cifras são compatíveis com os indicadores de desempenho da lavoura, a nível na-cional, pois entre 1920 e 1940 o índice do Produto Real para as lavouras do MercadoInterno, com base 1930=100, passou de 64,3 para 93,4 acusando um crescimento de 45%entre os dois pontos extremos considerados, correspondendo a uma taxa de crescimentomédio anual de 1,9%. Segundo a mesma fonte, o produto mantém-se, praticamente, está-vel no segundo qüinqiJenio dos anos 30 (exceção dos anos 1938 e 1939), enquanto ospreços passam por um longo período de estagnação, de 1928 ate 1940. (Ver VILLELA,Aníbal Villanova & SUZIGAN, Wilson. Política do governo e crescimento da economiabrasileira: 1889-1945. Rio de Janeiro^ IPEA, T9lT.468pT (serie monografica, 10)).
13
crescimento da força de t r aba lho que deve ter andado em torno de 2 % . 9 Tal fato sugere
uma relação entre o crescimento da mão-de-obra e da incorporação de área ao nTvel de
tecnologia conhecida no perTodo.
Quer-se com isso dizer que o desempenho da l avoura no perTodo não poder ia
ter s ido mui to diverso do que f o i , isto ê", medíocre, tendo em vis ta os padrões de ex-
ploração dos solos os q u a i s e n v o l v e m a natureza da combinação dos fatores — mão-de-
-obra i n t e n s i v a — e a s . a s s i m chamadas técnicas de exploração dos solos — cujo melhor
exemplo const i tu i a "que imada" (com seus efeitos negat ivos sobre a evolução dos níveis
de produção) .
No ano de 1940, o c u l t i v o do m i l h o ocupa, s o z i n h o , 41% da área c u l t i v a d a ,
s e g u i n d o - l h e , em ordem decrescente de impor tânc ia , com par t ic ipações entre 1 1 % e 6%, o
trigo, o arroz, o feijão e a mandioca.
A maior transformação ocorrida foi no i tem "outros", cuja cont r ibu ição ao
agregado de área passou de 4% para 25%, entre 1920-40 (valores estimados a par t i r do
Quadro 2) .
F ina lmen te , deve-se registrar que, comparat ivamente ã média n a c i o n a l de in-
corporação de m á q u i n a s , o Estado se revelou menos d i n â m i c o , pois reduz sua par t ic ipação
de 52% para 44,5% no número total de arados e de 47 ,9% para 32 ,7% no estoque de trato-
res. Enquan to isso, o Estado de São P a u l o e l eva , subs t anc i a lmen te , sua c o n t r i b u i ç ã o nos
agregados de tratores de 23 ,5% para 4 1 , 7 % e no de arados de 19,8% para 33,6%, no perío-
do 1920-40.10
Entre 1940 e 1950, o número de estabelecimentos agrícolas do Estado sobe de
230.722 para 286.733, ocorrendo uma redução no seu tamanho médio de 88,6 para 77 hecta-
res.
A área ocupada pe lo subsetor l a v o u r a , por outro l ado , e l eva , s i g n i f i c a t i v a -
mente, seu peso na área total ocupada pelas un idades p rodut ivas de 8% para 17%. n
Entre 1940 e 1950, segundo dados do DEE, a área c u l t i v a d a total passa de
1.275 para 2.135 m i l hectares, correspondendo a um ri tmo médio de crescimento de 5 ,3%
a .a . Essa performance é altamente express iva , a inda ma i s quando comparada com a regis-
trada nas duas décadas anteriores quando a área c u l t i v a d a cresceu a 1,8% a . a . (ver Qua-
dros 2 e 3).No transcurso dos anos 40, a estrutura do uso da terra mantém-se praticamen-
te i n a l t e r a d a , com o m i l h o p a r t i c i p a n d o com 40% do total da área c u l t i v a d a , o arroz em
11% e o fe i jão e a m a n d i o c a com, cada um, entre 6% e 7% de pa r t i c ipação . A ún ica alte-
ração importante em termos de área ocorreu com o tr igo, cuja con t r ibu ição no agregado
de área passa de 1 1 % para 23%.
Os dados a n a l i s a d o s acusam, por outro l ado , que esses produtos, que compõem
a maior parte da área c u l t i v a d a do Estado (87%) , apresentam todos aumentos expressivos
9 Não se dispõe de dados que permitam estimar a evolução da força de trabalho rural noperíodo 1920-40. Admite-se, neste caso, que seria próxima a registrada pela populaçãototal de 2,12% a.a., o que não parece absurdo, tendo em vista a progressão das taxasrepresentativas do crescimento populacional entre 1940-50 e 1950-60 que foram de1,84% e 0,91% a.a.
10 CENSOS ECONÔMICOS op. cit. nota 6.
11 IbidemCENSOS ECONÔMICOS: Rio Grande do Sul 1950. Rio de Janeiro, IBGE, 1956.
14
de área.1 2 Bons exemplos dessa performance const i tuem-se o tr igo, com 12 ,9% de aumento
anua l de área e do m i l h o que registrou uma evolução de 5,0% a . a . (va lores ca lcu lados apar t i r dos Quadros 2 e 3).
Ao contrário do período anter ior , em que o processo de mecanização ocorreupela in tens i f i cação de tração a n i m a l , o período em aná l i se caracteriza-se por um ex-
pressivo crescimento do uso de tração mecânica . Tomando-se os dados sobre o estoque detratores, como ind icador , tem-se que as unidades s u b i r a m de 1.104 para 2 .245, corres-
pondendo a um ri tmo anua l de crescimento de 7 ,4% a .a . Nesse mesmo período, os equ ipa-mentos de tração a n i m a l e v o l u T r a m a taxas bem in fe r io res , sendo de 3,4% a evolução do
número de arados e 1 ,4% a do i tem grades (valores ca l cu lados a par t i r dos Quadros 7 e8).
A relação área cul t ivada/ t ra tor desce de 1.155 para 951 hectares e o númerode estabelecimentos por trator de 208,9 para 127,7 (ver Quadros 17, 18 e 15) .
A q u i , é interessante recordar que , entre 1920 e 1940, tais indicadores mos-travam-se em ai tá.
Já o número de arados cresce pouco menos que a área c u l t i v a d a total e a um
ritmo superior a do número de es tabelecimentos , pois a relação ha/arado apresenta umapequena a l ta de 5,7 para 6,8 e uma redução de 1,0 para 0,9, respectivamente (ver Quadros17, 18 e 15).
Chama-se a atenção, a i n d a , que em 1940 ex i s t i a , em média , 831 pessoas por
trator, sendo que em 1950 esse número h a v i a d iminu ído para 477, o que representa um de-créscimo de 43%. Jã no que diz respeito aos arados , as alterações nesse sent ido forammenos s i g n i f i c a t i v a s , pois registraram-se 4,1 pessoas por un idade de ins t rumento em1940 contra 3,4 pessoas em 1950, a lcançando , tal decréscimo, o percentual de 1 , 7 % (da-
dos transcritos e obtidos a part ir do Quadro 2 1 ) .Os dados re la t ivos as demais m á q u i n a s apontam um crescimento das grades, da
ordem de 1 ,4%, dos ceifadores de 9 , 5 % , dos rolos de 2 ,8% e dos pu lver izadores de 2 , 4 % ,
a .a . Quanto as semeadeiras, observou-se um decréscimo expressivo de seu número de cercade 72 para 17 m i l unidades o que pode ser a t r ibuTdo a prováveis alterações nos crité-
rios de levantamento do Censo de 1940 (va lores ca lcu lados a pa r t i r dos Quadros 7 e 8).Salvo os casos dos tratores e dos ce i fadores , o crescimento das máqu inas agrícolas fo i ,contudo, i n f e r i o r ao da área c u l t i v a d a total , como e v i d e n c i a m os coeficientes de densi-dade, hectare c u l t i v a d o / m á q u i n a , mantendo-se em al ta no período (ver Quadros 17 e 18).
Chama a atenção, a i n d a , que na época ex i s t i a uma relação de, pra t icamente ,um es tabelecimento por arado e de quase quatro estabelecimentos por grade, ev idencian-do esses dados a i n d a um n íve l , re la t ivamente , ba ixo de preparo dos solos, pois se todosos estabelecimentos pod iam proceder ã lavração apenas um, em qua t ro , gradeava a terra.
Quanto ã u t i l i z a ç ã o de máquinas nas outras etapas do processo produt ivo , asi tuação revela-se mais grave, pois para quase 287 m i l estabelecimentos ex i s t i a apenas
17,5 m i l semeadeiras , 3,9 mil ceifadores , 2,8 m i l rolos e 24 ,4 pu lver izadores , (ver Qua-dros 25 e 8).
12 A nível nacional o índice do produto real das culturas de mercado interno cresceu aa 5,6% entre 1940 e 1947 e o índice de preços a 16,4% a.a., evidenciando uma recupe-ração sensível do setor agrícola apoiada em preços favoráveis. (Dados calculados apartir das séries apresentadas por VILLELA & SUZIGAN op. cit. nota 8.).
15
Não obstante, isso pode-se dizer , com base nos dados sobre o emprego de má-
q u i n a s nos t rabalhos agrários no perTodo 1920-70, que a década compreendida entre 1940-
~50caracteriza-se pela transrção da agr icul tura a formas mais modernas de produção, on-
de ganham, progressivamente, impor tância os instrumentos de tração mecânica . Essa in-tens i f icação da mecanização , é importante sa l i en ta r , concentrou-se na fase de preparodos solos.
Esse aumento no uso de m a q u i n a r i a agrícola de tração mecânica deve ter con-
t r ibuído, em boa parte, para elevar a p rodu t iv idade física da mão-de-obra de 1,4 para2,0 hectares cu l t ivados por pessoa ocupada, o qua l representou um aumento de 3,7% a .a .
Apesar dessa me lho r i a no padrão de p rodu t iv idade , seu nível é bastante ba ixo , quandocomparado a padrões in t e rnac iona i s , mesmo l a t i no -amer i canos .
Cite-se como exemplo os países p la t ines representados pela Argent ina e Uru-guai onde, em 1950, cada t raba lhador rural c o l h i a 8,3 a 5,8 hectares,respectivamente. A
média registrada pelo Rio Grande do Sul aproxima-se da est imada para o Bras i l que ses i tua em 1,8 hectares por homem ocupado.
Esses coeficientes baixos de produtividade na lavoura gaúcha podem ser ex-
p l icados , de um lado, pela subocupaçlo de mão-de-obra rural que pesa, negat ivamente,sobre o ind icador . Além disso, e forçoso reconhecer que apesar do rápido crescimento dam a q u i n a r i a moderna a maior parte dos estabelecimentos rurais a inda u t i l i z a v a padrões,re la t ivamente , p r imi t ivos de exploração dos solos.
E interessante regis t rar , a i n d a , que a incorporação da tração mecânica aos
trabalhos agrários, medida a pa r t i r da evolução do número de tratores, é mais lenta noEstado do que no B r a s i l , pois a par t ic ipação do número de tratores gaúchos na frota na-
c iona l ba ixa de 34% para 27% entre 1940-50.Em relação ao número de es tabelecimentos , o estoque de tratores aumentou
muito ma i s no Bras i l que no Rio Grande do S u l , tendo o i n d i c a d o r estabelecimento/trator
reduzido-se em 54% a nível g loba l e em 29% em âmbi to e s t adua l . 1 3
A mecanização median te o uso de tração a n i m a l , por seu lado, apenas acompa-nha a média bras i le i ra , como sugere a participação dos arados disponíveis na lavoura
gaúcha no agregado n a c i o n a l , que permanece em torno de 14% entre os pontos extremosconsiderados.
O período que segue, 1950-70, se caracteriza pelo aumento notável das máqui -nas de tração mecânica no estoque de máqu inas em gera l , como pode ser deduz ido através
do exame da evolução do parque de tratores. Entre 1950 e 1960, o número de tratores au-mentou a uma taxa média a n u a l de 21 ,0% e entre 1960 e 1970 a 10 ,2% a . a .
A l é m disso, fato al tamente revelador do aumento do grau de mecanização, é aincorporação de m á q u i n a s , com maior capacidade horár ia de tração.
Isso pode ser ev idenc iado tomando-se os dados sobre o número de tratores demais de 10 cavalos de força em 1950 e 1960, cu ja pa r t i c ipação no número total de trato-
res e v o l u i u de 88% para 96%. Entre 1960 e 1970, período para o qua l se dispõe de infor-mações, os tratores de m a i s de 50cv t iveram um aumento de par t ic ipação de 21% para 47%,
13 CENSOS ECONÔMICOS op. cit. notas 6 e 11.
16
no estoque de tratores.11*
Assim, apesar da taxa representativa do aumento do número de tratores apre-
sentar uma redução relativa entre 1950-60 e 1960-70, essa perda pode ser mais que com-
pensada pelo aumento das máquinas de maior poder de tração.
Observando-se o Quadro 15, vê-se que decresce, significativamente, o número
de estabelecimentos por trator de 127,7 para 23,9 entre 1950 e 1960 e para 12,8 deste
ano ao de 1970.
Essa intensificação da mecanização pode ser vista, também, através do coefi-
ciente pessoal ocupado por trator que desce de 477 para 87 e, depois, 36 pessoas entre
1950-60-70.
Os coeficientes indicativos da intensidade da mecanização, estabelecimentos
e área cultivada total por unidade de arado e grade mantém-se, relativamente, estável
no período 1950-60. No transcurso desses anos, passa a existir mais de um arado por es-
tabelecimento, indicando que em média todas as unidades produtivas lavram a terra. Mas
nem todas a gradeiam, pois em 1960 exist iam 3,5 estabelecimentos por unidade de grade
(valores transpostos e calculados a partir dos Quadros 15, 26, 25, 8 e 9).
Os dados relativos ã disponibil idade dos outros itens de máquinas, semea-
deiras, cultivadores etc. são indicativos que seu uso é ainda menos difundido nas de-
mais fases do processo produtivo, evidenciando uma concentração relativa da mecanização
nas fases de preparo dos solos (ver Quadros 26, 25, 8 e 9).
Esses dados devem, na verdade, ser tomados com extrema cautela, pois eviden-
ciam o que não e lógico, uma redução no número de máquinas agrícolas entre 1940 e 1960.
Essa redução é que expl ica a queda nos coeficientes área cult ivada por unidade de má-
quina no perTodo. Tal movimento deve ser resultado de critérios distintos de levanta-
mento de dados nos diversos Censos.
Em todo caso, demonstram, em cada censo, que a alocação da máquina privile-
gia as primeiras fases do processo produtivo.
No que diz respeito, particularmente, ã fase da colheita deve ter ocorrido
uma intensificação do processo de mecanização, mediante o uso das automotrizes e co-
Iheitadeiras, fato que não pode ser observado, diretamente, através dos dados censitã-
rios, pois apenas em 1970 aparece esse item no inquérito.
Um fator importante do aumento de máquinas na etapa de colheita é o dinamis-
mo da lavoura da soja. O fato de ser plantada em sucessão com o trigo exige uma abre-
viação de seu tempo de colheita para que sobre tempo para preparar e deitar sobre o
terreno as sementes da cultura de inverno.
O crescimento da produtividade física da mão-de-obra por seu lado, medida
através do número de hectares por pessoa ocupada, evoluiu de 2,0 para 2,6 e, depois,
3,8 hectares entre 1950-60 e 1960 e 1970, o que representa uma taxa de crescimento
anual de 2,6% e 3,9%, respectivamente.
E interessante observar, por outro lado, que entre 1950 e 1970, a frota de
tratores do Estado perde ligeiramente seu peso no agregado nacional, pois cai de 26,8%
1U Ibidem nota 11.CENSO AGRÍCOLA DE 1960; Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, IBGE, 1967.CENSO AGROPECUÁRIO; Rio Grande do Sul 1970. Rio de Janeiro, IBGE, 1974.
l í" c t - C E D O17
para 24,7% e 24,1% entre 1950-60-70. " "
Além d isso, tomando-se a década de 60 para análise, vê-se que a participação
da Região Sul (Rio Grande do Sul,Paraná e Santa Catarina) na existência de tratores a
nível nacional passou de 35% para 39%. Tendo em vista a posição estável do parque esta-
dual em torno de 24%/25%, conclui-se que os demais estados da região (Santa Catarina e
Paraná) incorporavam máquinas agrTcolas modernas a um ritmo superior ao da lavoura gaú-
cha. Com efeito, o parque paranaense de tratores evoluiu a razão de 13,6% a.a. entre
1960-70, enquanto para o Estado esta média foi de 10,2% a.a.1 5
No período que se terminou de analisar, o tamanho médio dos estabelecimentos
rurais sofreu as seguintes alterações: reduziu-se de 77 para 57 hectares entre 1950 e
1960 e para 46,8 hectares em 1970. Entre 1970 e 1975, no entanto, ocorreu um aumento da
área média que pulou para 50,4 hectares nos últimos anos.
A lavoura foi a atividade que, relativamente, incorporou mais área, haja vis-
ta sua contribuição no agregado ter passado de li/.- para 17%, 21% e 25% no transcurso
dos anos considerados.16 E dentro do subsetor lavoura foi o seguinte o crescimento
anual da área nas principais linhas de produção:
LINHAS DEPRODUÇÃO
1950-60 1960-70 1970-75
Tri go
Soja .
Arroz
Milho
6,8
21,3
3,4
3,3
4,4
17,8
2 ,2
4,0
5,3
29,0
1,7
-2,6
E interessante reproduzir aqui as estimativas do PII-RS17 sobre a evolução
da área mecanizada no período 1960-75. Segundo este estudo, as áreas mecanizadas cons-
tituem, na sua quase totalidade, as áreas de arroz, trigo e soja, que juntas evoluíram
do relativo 100 em 1960 para 252 em 1970 e 385 em 1975, representando um crescimento
médio anual de, respectivamente, 9 ,7% e 8,8%. Enquanto isso, a área não mecanizada pas-
sou do índice 100 para 131 e depois 172 em 1960, 1970 e 1975.
Essas ci fras permitem concluir que o extraordinário impulso conhecido pela
lavoura no período pode ser creditado ã expansão da sojicultura e do trigo (já que o
arroz cresce a taxas inferiores a 4% entre 1950-75) e que, por outro lado, isso ocorreu
mediante a intensificação do uso de máquinas modernas no processo produtivo.
Os dados da CCLEF18 sobre a evolução da área mecanizada para o período
15 BRASIL. Ministério da Agricultura et alii. Projeto e evolução recente da agricul-tura brasileira 1920-1975: região sul. Rio de Janeiro, 1978. v.5, t. (ConvênioMinistério da Agricultura, FGV, SUPLAN, EIA e CPDA).
16 Ibidem.17 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS INTEGRADOS PARA O SETOR AGROPECUÁRIO. A economia estadual
e a evolução do setor agropecuário. Porto Alegre, Palloti, 1978. 262p. ilust.(A problemática do setor agropecuário, 1).
18 ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO TRIGO: safra 62/71. Porto Alegre, Comissão Central de Levan-tamento e Fiscalização de Safras Triticolas, 1968/1971.
18
1960-70 conf i rmam a a f i r m a t i v a a c i m a , no que diz respeito ã l avoura t r i tTcola . Seguin-
do-se essas informações , a evolução da área mecanizada na lavoura do trigo foi de 34%
a . a . , enquan to a da l avoura não mecan izada a 10 ,9% a .a . Tal d i sc repânc ia i m p l i c o u quea par t ic ipação da área mecanizada na área total passasse de 55% para 82% entre os pon-tos extremos considerados.
Tendo em vista, que a cu l tu r a da soja ocorre em sucessão com a do t r igo e,
a i n d a , que um crescimento de 17% a.a . é incompatível com o ritmo de crescimento da for-ça de t rabalho ru ra l , é l íci to supor que a tendência da área mecanizada da soja é tam-bém de crescer acima dos índices percorridos pela lavoura não mecanizada.
Quanto ã mecanização do arroz, as c i f ras apresentadas pelo IRGA 1 9 são elo-qüentes a respeito: na safra 1973/74, entre 69% e 96% da arpa total das lavouras de"Zona Arrozeira" (que representa 91% da área total do arroz) era t r aba lhada a trator
nas fases de lavração, gradeação, adubação, semeadura e enta ipamento . E 73% dessa áreaera c o l h i d a com c e i f a t r i l h a s .
2. Distribuição das Máquinas e Equipamentos por Região de Programação no Período 1920-70
O obje t ivo deste i tem é observar a d i s t r i bu i ção do estoque de máquinas e im-
plementos agrár ios , a nível de Região de Programação, no decurso do período 1920-75.A aná l i se será centrada no r i tmo de incorporação do progresso técnico nas
várias regiões, adotando-se como ind i cado r da u t i l i z a ç ã o de diferentes técnicas de pro-dução o t ipo de tração — mecânica e a n i m a l .
Cabe referir , a i n d a , que o uso da tração mecânica será a n a l i s a d o através doscoeficientes que r e l a c i o n a m o estoque de tratores com a área c u l t i v a d a , estabelecimen-tos e pessoal ocupado, enquanto que a adoção de uma tecnologia de tração an ima l seráexaminada considerando o comportamento das relações es tabelecimentos , área c u l t i v a d a epessoal ocupado, por número de arados. 2 0
Os coef ic ientes relat ivos ã d i s p o n i b i l i d a d e das demais m á q u i n a s encontram-se,
no en tan to , arrolados no conjunto de quadros sobre o a s sun to , que compõem o Anexo Es-tatístico.
Nas f o l h a s que seguem aparece o mapa desenhado com as nove Regiões de Pro-gramação que servem de base ã a n á l i s e regional da d i s t r i b u i ç ã o da m a q u i n a r i a agrícola ea relação dos mun ic íp io s que compõem cada uma de las .
F i n a l m e n t e , é impor tante menc iona r que a caracterização das regiões quan to i
estrutura f u n d i á r i a , capacidade de uso e uso efe t ivo dos solos — fatores i n t i m a m e n t ere lac ionados ã m e c a n i z a ç ã o — s e r á efetuada no decurso do t r aba lho , p resc ind indo-se de
uma apresentação p rev ia desses e lementos .
19 ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safra 1973/74. Porto Alegre, IRGA, 1975.
20 Para analisar a evolução da tração animal, o mais correto seria acompanhar a evolu-ção do rebanho de animais de serviço. Entretanto, como não se dispunha do dado, ado-tou-se o critério mais simples de utilizar o arado como representativo desse padrãotecnológico. Pensa-se, no entanto, que este constitui um bom indicador, pois aindaque no estoque de arados constem os de tração mecânica seu peso no agregado é modes-tíssimo, se for avaliado pelo número de tratores existentes. A evolução dos aradosestaria, assim, evidenciando o comportamento dos arados de tração animal e, portan-to, do tipo de tração correspondente.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SULREGIÕES DE PROGRAMAÇÃO COM A DIVISÃO MUNICIPAL
R E P Ú B L I C A
A R G E N T I N A *
R E P Ú B L I C A
O R I E N T A L
D E S A N T A
A T A R l N A
D O
U R U G U A I
ARROIO GRANDE
O
o
21
REGIÃO l
AlecrimAlpestreAratiba
Barão de Cotegipe
Boa Vista do Buricã
Braga
Cacique Doble
Cai b ate
Caiçara
Campina das Missões
Cândido God5i
Casca
Cerro Largo
Constantina
Cri ss i uma l
Davi d CanabarroErechimErva! GrandeErval SecoFrederico WestphalenGauramaGe tú l io Vargas
Giruã
Guarani das Missões
Ho r i zo n ti na
Humaitã
Independência
IraT
I ta t iba do Sul
Jacut inga
Liberato Salzano
Machad inho
Marau
Marcêl i no Ramos
Mariano Moro
flaxi mi l i ano de Al mei da
Mi raguaí
Nonoai
Pai m F i lho
Pai mi t inho
Plana l to
Porto LucenaPorto Xavier
Redentora
Rodeio Bonito
R o n d i n h a
Roque Gonzales
SananduvaSanta RosaSanto Augusto
Santo Cristo
São José do Ouro
São Mar t inho
São Paulo das Missões
São Valen t im
Seberi
Severiano de Almeida
Tapeja rã
Tenente Portela
Três de Mai o
Três Passos
Tucunduva
T up a rendi
Vi adutos
Vi cente Dutra
REGIÃO 2
Agudo
Alvorada
Anta Gorda
Antônio Prado
Arroio do Meio
Arroio do Tigre
Arvorez inha
Barros Cassai
Bento Gonçalves
Bom Reti ro do Sul
Campo Bom
Canela
Canoas
Carlos Barbosa
Caxias do Sul
Cruzeiro do Sul
Dói s Irmãos
Dona Francisca
22
EncantadoEstância Velha
Esteio
EstrelaFar roup i lhaFaxinai do SoturnoF e l i zFlores da CunhaFontoura Xav ie rGar iba ld iGramadoGravataíGuaporêIgre j inhaIlópolisIvotiLajeadoMontenegroMuçumNova AraçãNova BassanoNova BrésciaNova PalmaNova Petrópolis
REGIÃO 2
Nova Prata
Novo HamburgoParaíPortãoPorto Alegre
PutingaRoca Sales
RolanteSalvador do SulSanta Cruz do Sul
Santo AntônioSão Leopoldo
São Marcos
São Sebastião do CaTSapi rangaSapucaia do SulSerafina CorrêaSobradi nhoTaquaraTaquari
Três CoroasVera Cruz
Venãncio Ai résVeranõpolis
REGIÃO 3
Ajuri cabaAugusto PestanaBarracãoCampinas do SulCampo NovoCampo RealCaraz inhoCatuTpeChapadaChiapetaCi ríacoColoradoCondorCoronel Bi cacoCruz AltaEspumoso
Ibi acã
Ibi raiarasIbi rubãI j u TLagoa VermelhaPa lmei ra das MissõesPanambiPasso FundoPejuçaraRonda Al taSanta Bárbara do SulSarandiSelbachSertãoSoledadeTaperaVictor Graeff
23
REGIÃO 4
Bossoroca
Itaqui
Jaguari
Júlio de Castilhos
Mata
Santa Maria
Santiago
Santo Ângelo
Santo Antônio das Missões
São Borja
São Francisco de Assis
São Luís Gonzaga
São flicolau
São Pedro do Sul
Tunanci reta
REGIÃO 5
Arroio dos Ratos
Arroio Grande
Barra do Ribeiro
Butiã
Cachoeira do Sul
Camaquã
Canguçu
Dom Fe l i ei ano
Formiguei ro
General Câmara
Guaíba
Jaguarão
Pedro Osório
Pelotas
Restinga Seca
Rio Pardo
Santa Vitoria do Palmar
São Jerônino
São Lourenco do Sul
São Sepé
Tapes
Tri unfo
Viamão
REGIÃO 6
Mostardas
Osório
Rio Grande
Bom Jesus
Cambará do Sul
Esmeralda
encapava do Sul
EncruziIhada do Sul
Erva!
Alegrete
B ageCacequi
Dom Pé d ri to
Lavras do SulQuaraí
São José do Norte
Torres
Tramandaí
REGIÃO 7
São Francisco de Paula
Vacaria
REGIÃO 8
Pinhei ro Machado
Pi rati ni
Santana da Boa Vista
REGIÃO 9
Rosário do Sul
Santana do Livramento
São GabrielSão Vi cente do Sul
Uruguaiana
24
O comportamento dos indicadores de disponibilidade de maquinas na lavoura, a
nível regional, permite dividir o período 1920-70 em tris fases distintas.
A primeira delas corresponde as duas décadas situadas entre 1920 e 1940 e
caracteriza-se pelo aumento generalizado do uso de tração animal nos trabalhos agrários,
como atestam os coeficientes área total cultivada por arado e grade, ao evidenciarem-se
em baixa no período (ver Quadros 16 e 17).
Paralelamente, observa-se um movimento de incorporação de instrumentos de
tração mecânica nas regiões 5, 6, 7 e 9 onde se reduz a densidade de hectares por uni-
dade de trator.
Conclui-se, então, que o processo de mecanização revelou-se mais intenso
nesse último grupo de regiões que passam a contar com maior disponibilidade relativa de
máquinas — de tração mecânica e animal — por unidade de recurso, terra e mão-de-obra.
Assim é que em 1940 as regiões 7, 1/3 e 2 apresentam os menores índices de
mecanização em geral e as regiões 5, 6, 8 e 9 os valores mais elevados (ver Quadros 15,
17 e 21).
Além disso, chama a atenção que nas regiões 1/3, 2 e 4 (e 8 também) se veri-
fica um aumento no numero de hectares por trator, evidenciando que a incorporação de
área é realizada mediante a utilização de equipamentos de tração animal.
As transformações ocorridas a nível das regiões 5, 6, 7 e 9 não foram, con-
tudo, suficientes para alterar o padrão tecnológico anterior como ilustra bem o coefi-
ciente hectares cultivados/trator que registra, inclusive, a nível de subsetor, um
acréscimo no período.
£ interessante observar, por outro lado, que as regiões 2 e a 1/3 detêm, em
1920, 68,2% do total da área cultivada, em 1940, 66,7%, enquanto que as regiões 5, 6 e
9 apresentam uma participação conjunta no agregado de área cultivada, em cada ano, de
20% (ver Quadros l e 2).
Dessa forma, é lícito supor que os padrões de exploração agrícola nas re-
giões 1/3 e 2 é que determinaram, em última instância, os padrões médios vigentes no
Estado no transcurso das duas décadas analisadas.
Nesse período, dos 380 mil hectares incorporados ao processo produtivo, 300
mil correspondem ã expansão das áreas nas regiões 1/3, 2 e 4, e apenas 59 mil hectares
as regiões 5 e 9, podendo-se concluir, então, que a fronteira agrícola no Estado se
deslocava em bases primitivas de exploração, enquanto que as áreas de ocupação anterior,
as grandes regiões formadas pelos campos de criação situados entre a Depressão Central e
a região da fronteira, constituíam a vanguarda tecnológica.
Observando-se, por outro lado, os dados a respeito da estrutura do uso das
terras, nota-se uma certa "especialização regional" na produção, com tendência a acen-
tuar-se no transcurso do período 1920-40, como evidenciam os dados a respeito da dis-
tribuição regional das principais linhas de produção (ver Quadros l e 2). Esses mostram
que nos últimos anos, as regiões 1/3 e 2 detinham entre 70% e 90% da área total culti-
vada com milho, feijão, mandioca e trigo, enquanto que as regiões 5 e 9 plantavam 84%
da área do arroz (chama-se a atenção que nesse ano a região 2 já não aparece como se-
gunda região produtora de arroz como acontecia em 1920. Talvez esse fato contribua para
explicar a redução relativa do estoque de tratores verificada na região entre 1.920-40
em favor da Região 9).
Os dados sugerem, então, a existência de uma relação entre o plantio das
25
culturas do milho, do feijão, do trigo, da mandioca, etc.,e formas de produção, tecnolo-
gicamente, mais atrasadas e o cultivo do arroz e formas mais avançadas de produção.
A segunda fase, cOm vigincia nos anos 40, distingue-se da prineira, basica-
mente, devido ã caTda generalizada no ritmo de mecanização de tração animal, como de-
monstra o aumento no número de hectares por unidade de arado (ver Quadros 17 e 18).
Esse aumento foi, entretanto, mais acentuado nas regiões 5, 6, 8 e 9, poden-
do ser atribuído ã existência de uma certa ociosidade das máquinas, ass im como ã incor-
poração de máquinas mais modernas, com maior poder de tração na média e grande proprie-
dade, aumentando, dessa forma, o número de hectares cultivados por arado.
Nesse período, com efeito, o número de hectares cultivados por trator conti-
nua a reduzir-se nas regiões 5, 6 e 9. Já nas regiões 1/3 e 2, tal relação mantém-se em
alta. Ass im sendo, nessas regiões a incorporação de áreas dá-se, fundamentalmente, me-
diante tração animal.
Chama a atenção que no transcurso da década, a região 4, que nas duas déca-
das anteriores apresentava um crescimento mais que proporcional da área cult ivada em
relação ao número de tratores, passa a registrar uma redução no coeficiente, indicando
a incorporação mais intensa da tração mecânica. Junta-se essa, então, ao rol das re-
giões que intensificaram o emprego de tração mecânica nas atividades produtivas.
Finalmente, cabe referir, que não existe no período uma correspondência en-
tre regiões com elevados índices de mecanização de tração mecânica e produtividade fí-
s ica da mão-de-obra, pois se o coeficiente é relativamente mais baixo nas regiões 9, 6
e 5, são as regiões 8, 1/3 e 2 que acusam o maior número de hectares cultivados por
pessoa empregada (ver Quadros 17 e 22 ) .
Essa si tuação ê a mesma dos anos de 1940. A expl icação encontrada no caso
das regiões 1/3 e 2 é que a util ização dos solos é mais intensa, o mesmo ocorrendo com
a mão-de-obra, através das práticas de associação e sucessão dos cult ivos, o que acar-
reta uma maior produtividade dos equipamentos empregados. Nesses anos, a área cultivada
total expandiu-se ã razão de 5,3% a.a. , cifra expressiva, quando comparada ã registrada
entre 1920 e 1940, que foi de 1,8% a .a . Coube as regiões 1/3 e depois a 5, 6 e 9, os
maiores incrementos de área cult ivada. O ritmo de incorporação de área nas regiões 1/3
foi de 9%; na 5, de 4,5"'.; na 6, de 4,6% e na 9, de 5,9% a. a.
Entre 1940 e 1950, as culturas que apresentaram maiores índices de cresci-
mento de área cult ivada foram o trigo, o arroz e o milho.
A área do trigo, do milho, do feijão e da mandioca continuam a concentrar-se
nas regiões 1/3 e 2, enquanto que a do arroz nas regiões 5 e 9 (ver Quadros 2 e 3).
Os dados apresentados permitem concluir que a expansão acelerada das áreas
nas regiões 1/3 baseou-se, fundamentalmente, numa tecnologia mão-de-obra intensiva, en-
quanto que a expansão das áreas das regiões 5, 9 e 6 caracteriza-se pelo emprego rela-
tivamente mais intenso de meios de produção agrícolas.
A terceira fase, enfim, abarca o período 1950-70 e caracteriza-se pela in-
tensif icação na tração mecânica a nível de todas as regiões,chamando particular atenção
o processo de penetração de padrões modernos de produção nas regiões 4, 3 e l (ver Qua-
dros 18, 19 e 20) .
Não obstante as alterações regionais, em 1960, os maiores índices de mecani-
zação pertencem, ainda, as regiões 9, 5 e 6 e os menores as regiões 2, 1/3 e 8. E inte-
ressante notar, por outro lado, que nesse ano os maiores coeficientes de produtividade
26
da mão-de-obra (área cu l t ivada /pessoa l ocupado) surgem nas regiões 9, 8, 1/3 (ver Qua-dros 19 e 2 2 ) .
Em 1970, confirma-se o quadro anterior, vigente em 1960, que p r i v i l e g i a as
regiões 9, 6 e 5 na densidade de capi ta l de tração mecânica por un idade de área. No ex-tremo oposto, isto e, no rol das regiões com menores coeficientes de densidade, apare-cem, novamente, as regiões 8, 1/3 e 2 (ver Quadro 20 ) .
Quan to ã p rodut iv idade física da mão-de-obra, medida em termos de área cul -t ivada , sobressaem, em 1960, as regiões 9, 8, 1/3 e, em 1970, as regiões 4, 1/3 e 9(ver Quadro 22 ) .
Antes de conc lu i r , cabe uma ressalva de maior importância para a aná l i s e .
O fato de considerar as regiões l e 3 em conjunto com o objetivo de recons-t i t u i r a base física de 1970 em 1950, certamente terá obscurecido o processo d inâmico de
mecanização que v i n h a ocorrendo na região 3.Neste sent ido, é interessante colocar que em 1960 a região 3 de t inha 28,5%
da área mecanizada total , s i tuando-se acima das demais regiões.Tendo em vis ta , entretanto, que no decurso da década de 60, os desmembramen-
tos de área nas regiões l e 3 não foram tão s i g n i f i c a t i v o s quan to nos anos anteriores,ju lga-se vál ido considerar os dados das duas regiões em separado, com o objet ivo dea v a l i a r a situação da região 3.
A s s i m procedendo, resu l tam índices re la t ivamente intensos de mecanização na
região 3, comparados aos da l, o que permite c o n c l u i r que a região l pesa, negativamen-te, na média das duas regiões e, por conseguin te , na s i tuação da região 3 no quadro ge-ral das regiões.
Além disso, ê interessante refer i r que a p rodu t iv idade f ísica da mão-de-obra,
em relação ã terra, é maior na região 3, em 1960 e 1970, quando tomada i so ladamente . 2 1
Compulsando-se os dados do P I I - R S , re la t ivos ao período 1960-75, sobre aevolução da área mecanizada a nível r eg iona l , chama a atenção que , com exceção da re-gião 7, cuja par t i c ipação na formação da área total mecan izada é inexpress iva , os maio-
res índices de crescimento da área mecanizada ocorrem nas regiões 4, 3 e l , ev idenc ian-do o deslocamento do processo de mecanização das regiões 5, 6 e 9 para as a l u d i d a sáreas.
Em 1970, segundo a mesma fonte, a região 4 pa r t i c i pava com 2 1 % , a região 3,
com 18,5% e a l, com 17% na área total mecan izada .Esclarece o estudo, por outro lado , que essas áreas são const i tuídas pelas
áreas mecanizadas do arroz, do trigo e da soja . 2 2 Como a área do arroz concentra-se nasregiões 5 e 9 e a do trigo e da soja nas regiões l , 3 e 4, segue-se que a evolução das
áreas mecanizadas nas p r imei ras regiões ref le tem a mecanização da l avoura do arroz, en-quanto que nas regiões l , 3 e 4, o comportamento das áreas mecan izadas v i n c u l a - s e ã
2 ! Os coeficientes utilizados para esta análise foram calculados a partir dos Quadros A,5, 9, 10, 13 e 14.
Considerar as áreas de arroz, trigo e soja como únicas áreas mecanizadas e, eviden-temente, uma simplificação. Esse procedimento, entretanto, não conduz a resultadosmuito distantes dos reais, pois conhecidas as áreas do arroz, através de estudos doIRGA, do trigo, fornecidas pela FECOTRIGO, estimadas as áreas de sucessão trigo esoja, a capacidade de tração de tratores, chega-se a um calculo aproximado do numerode hectares.
27
evolução do binômio trigo/soja (a região 4,é bom ressaltar, produz, também, importantes
parcelas do arroz estadual, explicando o cultivo do cereal, também, os índices de meca-
nização registrados).23
3. Distribuição das Máquinas e Equipamentos por Estrato de Área no Período 1950-70
Tendo em vista que nem todas as informações sobre as variáveis analisadas
estavam disponíveis antes do Censo de 1950, tomou-se como referência para estudo o pe-
ríodo 1950-70.
Os dados do Quadro 31 permitem observar que em 1950 as 2 .245 unidades de
tratores achavam-se distribuídas na razão de 34,7% no estrato de 100 a 500ha e 14,4% no
de 500 a l .OOOha, dispondo os dois juntos de 49,1% do estoque levantado. Signif icativo,
ainda, e o número de tratores nos estratos de l .OOOha, cuja participação no agregado
atinge 32%.
Desta forma, os estratos de mais de lOOha registram 81,1% do número total de
tratores, sendo de 46,4% a participação dos que possuem mais de 500 hectares.
Aos estratos de menos de 100 hectares cabe, portanto, a participação resi-
dual de 18,9% na frota de tratores.
Já os arados, as grades, os rolos, as semeadeiras, pulverizadores e ceifa-
deiras aparecem, preferencialmente, no estrato de 10 a 50 hectares que, isoladamente,
possui entre 52% e 68% de cada um dos equipamentos nomeados.
Os dados estão a apontar uma relação direta entre o uso de tração mecânica e
o tamanho do estabelecimento agrário.
A relação entre o número de estabelecimentos e as máquinas e equipamentos
agrícolas cai, consideravelmente, ã medida que aumenta o estrato de área.
Assim, no estrato de l a 10 hectares, estão registrados 2.651 estabelecimen-
tos por trator e 1,61 estabelecimentos por arado, reduzindo-se esse número para 5 e 0,3,
respectivamente, no último estrato, de mais de l .OOOha (ver Quadro 38).
Chama a atenção, por outro lado, que no ano de 1950, no estrato de O a lOha,
nem todos os estabelecimentos possuíam arado, apenas um para 1,6, podendo-se supor, en-
tão, que a tração animal nos trabalhos agrários não fosse uma técnica generalizada.
Essa hipótese parece mais verossímel quando as especificações do Censo de
1950 advertem que "excluíram-se as explorações exclusivamente destinadas ao consumo do-
méstico" tratando-se os estabelecimentos investigados de unidades com objetivo comer-
cial. Observando-se os dados sobre a relação entre área cultivada e número de tratores,
chama a atenção a disparidade existente entre os valores encontrados no primeiro e úl-
timo estrato. No intervalo de O a 10 e 10 a 50 hectares existem 8.922 e 7.987 hectares
por trator, relação que desce para 1.523, 352, 252 e 228 nos estratos subsequentes (ver
Quadro 39).
Já o coeficiente hectares por arado e grade evidencia-se menos discrepan-
te entre os estratos de área.
Com relação ã disponibilidade de capital em máquinas por homem ocupado, os
- Para analisar a distribuição das culturas por região, no período, conferir Quadros3, 4 e 5.
28
dados do Quadro 42 e v i d e n c i a m que essa aumenta ã medida que cresce o tamanho do estabe-
lecimento, pelo menos, no que diz respeito ã tração mecânica, aqui representada pelo
uso do trator. A s s i m , existe um trator para cada quase 70.000 unidades de mão-de-obrano estrato l , 3.392 no estrato 2, número^que se reduz celeremente ate a t i n g i r 70 pes-soas por maquina no úl t imo intervalo.
Quanto aos arados, a relação mantim-se entre 3 e 4 unidades por t r aba lhador .
Os dados do Quadro 43 chamam a atenção que com exceção dos in t e rva los s i t ua -dos nos pontos extremos da estratificação, de O a 10 e mais de 1.000 hectares, nos de-mais não ocorre grandes divergências na p rodu t iv idade f í s i c a da mão-de-obra, pois cadahomem colhe entre 2,4 e 2,7 hectares (ver Quadro 43) .
Entre 1950 a 1960, os números censitãrios evidenciam um aumento de partici-pação dos estratos com área in fe r io r a 100 hectares no estoque de tratores cujo percen-tual passou de 19% para 40%.
Esse aumento foi mais s igni f ica t ivo no intervalo de O a 10 hectares, pois a
part ic ipação percentual desse estrato no ano de 1960 e q ü i v a l i a a quase quatro vezes ovalor encontrado em 1950.
Cabe chamar a atenção para os incrementos de participação registrados no in-tervalo de 10 a 50 hectares, que passou de 8,3% para 21 ,4%, eqü iva l endo a um incrementode 2,6 vezes no perTodo. Os intervalos de 100 a 500 e 500 a 1.000 hectares mantém, pra-
ticamente, seu peso no agregado, correspondendo então os incrementos de participação
dos estratos de O a 100 hectares ã redução da con t r ibu ição dos loca l i zados na fa ixa demais de 1.000 hectares (ver Quadros 31 e 32).
Os arados, grades, semeadeiras, pulverizadores e cultivadores mantêm um ele-vado grau de concentração nos in terva los de O a 100 hectares, notadamente no de 10 a 50hectares.
No transcurso do perTodo, o número de tratores por estabelecimento reduz-se,
consideravelmente, a nTvel de estrato, sendo essas reduções mais importantes nos estra-tos menores si tuados entre O e 100 hectares, onde o decréscimo da relação E/T a t inge 90%entre 1950 e 1960. Esses decréscimos na relação d i m i n u e m , progressivamente, do percen-
tual 84 no estrato de 100 a 500 hectares até a t i n g i r 71 no estrato de mais de l . O O O h a .Entretanto, enquanto existe 69 estabelecimentos por trator e 12 nos estratos
de 10 a 50 e 50 a 100 hectares em 1960, nos in te rva los de 100 a 500ha a relação é de 4
estabelecimentos; no de 500 a 1.000, de 2,2 un idades , descendo a relação para cerca de1,5 no in te rva lo de mais de l .OOOha (ver Quadro 38).
As alterações no coeficiente pessoal ocupado/ t ra tor reduzem-se, também,subs-t anc ia lmen te , entre 1950 a 1960, como se pode ver no Quadro 42. Por outro lado, a rela-
ção entre área cu l t ivada por trator reduz-se 91% no estrato 1; 92% no estrato 2; 88% no3 e 49% no estrato 6 (valores ca l cu l ados a par t i r dos Quadros 39 e 40) .
Os maiores coeficientes de p r o d u t i v i d a d e f ís ica , por pessoa ocupada, apare-cem nos estratos superiores da estratificação f u n d i á r i a , acima de 100 hectares. No in-tervalo de 100 a 500 hectares, cada pessoa colhe 5 hectares, no posterior de 500 a 1.000hectares, 8 hectares e no m a i s de 1.000 hectares, 7 hectares, dados esses bastante aci -
ma da média estadual de 2,8 hectares (ver Quadro 43). Ass im sendo, são os estratos in-feriores da es t ra t i f icação que pesam, negat ivamente , sobre esses Tnd ices de p r o d u t i v i -dade, trazendo para b a i x o a média es tadua l . C o n c l u i - s e , então, que , apesar do aumentoconsiderável nos Tndices de mecanização dos estabelecimentos de pequeno porte, não fo-
29
ram esses suficientes para reduzir as discrepâncias de produtividade entre os estratos
de área.
Tendo em vista que-essas unidades produtivas apresentam elevados índices de
crescimento de mecanização na década de 60, superiores aos dos estabelecimentos de mé-
dio e grande porte,conclui-se que a incorporação de progresso técnico ficou restrita a
um número ainda reduzido de estabelecimentos, razão pela qual os índices de produtivi-
dade não se elevaram a níveis superiores, atingidos nos estabelecimentos de maior por-
te.
Observando-se, agora, a distribuição da área de cada cultura por estrato de
área, chama a atenção que, em 1960, 71% da área do trigo e 76% da área do arroz aloca-
vam-se nos estabelecimentos com mais de 100 hectares. Jã a área do milho aparece na
proporção de mais de 60% nos estabelecimentos de O a 50 hectares, o mesmo ocorrendo com
o i tem."outros", representativo das linhas de produção feijão, mandioca, soja, fumo, vi-
de i rã etc. (ver Quadro 29). Entre esse ano e o de 1970, passa a existir uma maior pro-
porção da área do trigo nos estratos de até 100 hectares, pois a participação de 28%
em 1960 sobe para 42% em 1970. A área da soja aloca-se na razão de 91% nos estratos in-
feriores de até 100 hectares, sendo que 78% da área do milho, 96% do feijão e 87% da
área da mandioca estão contidos nesse intervalo. Jã o arroz tem apenas 21% de sua ã~rea
neste intervalo (ver Quadro 30).
Tomando-se os dados sobre o uso da terra a nível de região, chama a atenção
que nos estratos de mais de 100 hectares, 87% e 79% das áreas cult ivadas pertencem ao
trigo e ao arroz.
Nos demais estratos, considerando os estabelecimentos contidos no intervalo
de 10 a 100 hectares, por exemplo, produz-se de tudo um pouco, embora o trigo, a soja e
o milho absorvam 65% da área cult ivada total.
Essa concentração dos equipamentos de tração mecânica nos estratos superio-
res da estratif icação fundiária expl ica-se, então, pela presença do trigo e do arroz na
estrutura produtiva, ao mesmo tempo que o movimento de mecanização em direção aos es-
tratos inferiores pode ser explicado pelo avanço do trigo e da soja nos estabelecimen-
tos de menor porte.
4. O Perfil da Mecanização no Ano de 1975
Os dados do Quadro 49 permitem constatar que o conjunto de maquinas e equi-
pamentos agrícolas, que compõe o sistema de produção com uso de tração animal, concen-
tra-se nas regiões l e 2 que participam com 57% no agregado do valor. Esses equipamen-
tos assumem alguma expressão nas regiões 3 e 5, cujas contribuições alcançam 12,5% e
14,2 respectivamente.
Jã os instrumentos que fazem parte do sistema de produção que uti l iza a tra-
ção mecânica alocam-se, preferencialmente, nas regiões 3 ( 3 1 % ) , 5 (18%) , 4 (18%) e l
(14%) (ver Quadro 50) .
Observando-se,por outro lado,a composição do capital em máquinas e implemen-
tos a nível regional, vê-se que nas regiões 9, 4, 3, 5 e 6, o valor dos equipamentos de
tração mecânica sobre o valor total das máquinas assume as maiores proporções, com
percentuais não inferiores a 74%, atingindo até 90% nas regiões 9 e 4. Seguem em ordem
decrescente de importância as regiões 8 e l, cada uma com 59% do capital correspondendo
30
aos itens de tração mecânica (ver Quadro 52 ) .
Essas são as características da distribuição regional das máquinas e equipa-
mentos, tanto de tração mecânica como animal, no Rio Grande do Sul em 1975.
E interessante observar, por outro lado, como se distribui, regionalmente, a
área da lavoura e o valor Agregado Bruto da Lavoura. A primeira concentra-se nas re-
giões 3 e l (27,8%), sendo signif icativas, ainda, as áreas da lavoura das regiões 4
(14 ,1%) , 2 (13%) e 5 (10,5%). Essas cinco regiões totalizam, então, mais de 93% da área
de lavoura do Estado, sendo desprezível a área de lavoura das outras regiões (ver Qua-
dro 52) .
Quanto ao Valor Agregado Bruto, sua distribuição regional privilegia as re-
giões l (27%) e 3 (22%) . Seguem a esta, em ordem decrescente de importância, a 2 (15 ,1%) ,
a 5 (15,0%) e a 4 (11,8%) (ver Quadro 52).
Confrontando-se a distribuição regional da área de lavoura a do valor agre-
gado bruto, vê-se que não existe uma correspondência entre as mesmas (não é o caso par-
ticular da região l, que mantém sua participação em ambas). Ass im , as regiões 3 e 4
apresentam uma participação na formação do valor inferior a da área, ao passo que as
regiões 2 e 5 têm essa participação num nível superior. Esse indicador de desempenho
pode ser melhor visualizado relacionando-se, diretamente, as variáveis, obtendo-se o
VAB/ha, por região. As regiões onde este coeficiente é mais alto são a 6 (Cr$ 2,92/ha)
e a 9 (Cr$ 1,88/ha). Mas, como se viu, são regiões que não pesam, significativamente,
quanto ã participação em área ou valor da lavoura.
Compare-se, então, as regiões realmente responsáveis pela lavoura do Estado.
O maior rendimento por hectare e o da região 5 (Cr$ 1,83/ha) seguida pela 2 (Cr$ l ,487
ha) e l (Cr$ 1,25/ha). Numa outra faixa de rendimento de 1,00/ha, encontram-se as re-
giões 3 e 4 (ver Quadro 5 2 ) .
A análise do investimento em maquinas e equipamentos por área da lavoura de-
monstra que a região que mais investe é a 9, como indicou-se acima, com Cr$ 4.670,59/ha.
Constata-se, também, um alto valor de máquinas e equipamentos por hectare na Região de
Programação 7 e na Região de Programação 6. Tal si tuação pode ser expl icada pela espe-
cia l ização da lavoura nestas áreas. Das regiões realmente responsáveis pela lavoura é a
Região de Programação 5 a que mais concentra esse tipo de investimento por unidade de
área (Cr$ 3.117,38/ha). Depois vem a Região de Programação 4 com Cr$ 2.006,94/ha, e a
seguir a 3, 2 e l, respectivamente, com valores semelhantes (ver Quadro 52 ) .
Observe-se, agora, o comportamento do coeficiente VAB/Va lo r das máquinas e
equipamentos. A região de rendimento mais alto é a Região de Programação l (Cr$ 1,75) ,
seguida da Região de Programação 2 (Cr$ 0,88) e 6 (Cr$ 0,80). Com níveis de produtivi-
dade econômica inferiores, encontram-se as regiões 5 (Cr$ 0 ,59) , a 3 (Cr$ 0,57) e a 4
(Cr$ 0 ,52) . A Região de Programação 9 apresenta um menor rendimento (Cr$ 0,40) (ver Qua-
dro 52 ) .
A Região de Programação l surge como a de melhor desempenho, invertendo a
posição com a 5, que era a de melhor rendimento por área. A Região de Programação 2
mantém-se no primeiro grupo. Por outro lado, a Região de Programação 6 confirma sua po-
sição de região de lavoura especial izada, bastante tecnificada e, por isso mesmo, com
bom desempenho, apesar de não ser s igni f icat iva em termos de área a VAB da lavoura gaú-
cha.
Seria oportuno, ainda, descrever a distribuição dos tratores e automotrizes
31
por Região de Programação, para melhor conhecer sua local ização no Estado. A s s i m , tem-
-se que dos 60.753 tratores do Estado, 30% estão na Região de Programação 3; 18,8%, na
5; 18,3%, na 4 e de maneira s i g n i f i c a t i v a a i n d a na Região de Programação l com 1 1 , 6 % .
Da mesma forma, concentra-se as automotrizes com 35% na Região de Programação 3 ; 18,8%,
na 4; 18,9%, na l e 1 2 , 9 % , na 5 (ver Quadro 5 2 ) . Comparado esse estoque com a área me-
can izada , por região, tem-se que a ocupação desses equipamentos é ma io r , para tratores,
nas Regiões de Programação l (78ha/ trator) e na 3 (76ha/ t ra tor ) . Rela t ivamente a auto-
motr izes , a ocupação e maior na Região de Programação 3 ( 2 6 0 h a / a u t o m o t r i z ) , na 4
(257ha /au tomot r i z ) e na 6 (233ha /au tomot r iz ) . Em ambos equipamentos destaca-se a ocu-
pação da Região de Programação 8, mas essa região é totalmente i n s i g n i f i c a n t e em termos
de área e VAB da l avoura .
Para melhor caracterização das regiões, seria informativo descrever, de uma
forma gera l , sua es t rutura de uso da terra, ao mesmo tempo i d e n t i f i c a n d o os estratos,
p r i n c i p a l m e n t e , responsáveis pe la área da l a v o u r a 2 ' * . Essa descrição excetuara as re-
giões 7 e 8 por sua s i g n i f i c a ç ã o e por não apresentarem características p e c u l i a r e s , co-
mo é o caso da 6 e 9.
A Região de Programação l tem 9 2 , 5 % de sua área de l avoura ocupada pelas
cu l turas da soja, m i l h o , t r igo e mand ioca , sendo que 32% dessa área de l avoura se lo-
c a l i z a nos estratos l e 2, portanto, em propriedades até lOOha . A área física da lavou-
ra é 66% da área total.
A Região de Programação 2 tem a es t ru tura de produção d i v e r s i f i c a d a , apare-
cendo com destaque o m i l h o , a soja , o t r igo , a m a n d i o c a , o fumo e a f r u t i c u l t u r a , todas
com área super io r a 50 m i l hectares. Por outro lado , 75% da área de lavoura está con-
centrada no estrato l, ou seja, em propriedades com menos de l O h a . A área física da la-
voura é apenas 36% da área total , sendo s i g n i f i c a t i v a s as áreas de f loresta , gado lei-
teiro e a n i m a l de serviço.
Já a Região de Programação 3 tem sua l avoura concentrada na cu l tu ra da soja
e t r igo, perfazendo ambas 84% do total da área de l avoura . Re la t ivamen te ã es t ra t i f i -
cação dessa área, tem-se o estrato 3 com 50%, e 2 com 37% e a 4 com 7 ,4%. Na Região de
Programação 3 a área f ís ica da l a v o u r a é 51% da área total da região.
Na Região de Programação 4, a soja e o tr igo são responsáveis por mais de
78% da área de l avoura . Chama a atenção, por outro lado, que os estratos 3 e 2 respon-
dem por 60% e 24% da área alocada para essas cu l tu ras . A ãrea física de lavoura repre-
senta apenas 20 ,4% da ãrea total da região.
Na Região de Programação 5, a ãrea da lavoura e ocupada em 81% pelas cu l tu -
ras do arroz, soja e m i l h o , sendo sua loca l ização p r i n c i p a l nos estratos 2 ( 3 8 , 6 % ) , 3
( 3 4 , 4 % ) e 4 ( 1 6 , 3 % ) . A área f ísica da l avoura é, aí, apenas 18% da ãrea total.
Na Região de Programação 6, a estrutura do uso da terra i d e n t i f i c a as cu l tu -
ras do arroz, cebola e f r u t i c u l t u r a (abacaxi e b a n a n a ) como as p r i n c i p a i s responsáveis
p e l a ãrea da l a v o u r a , em 73,5%. Devido as características dessas c u l t u r a s , umas com
m a i o r e x i g ê n c i a de ãrea e outras mais i n t e n s i v a s , a l oca l i zação da ãrea de l avoura é
melhor d is t r ibuída entre os estratos, excetuando-se o 5. A ãrea física da l avoura na
Reg ião de Programação 6 perfaz apenas 1 1 , 7 % da ãrea to ta l .
' P I I R S op. r i t. nota l in t rod .
32
Finalmente, na Região de Programação 9, as principais culturas são o arroz,
trigo, soja e milho, perfazendo 94% da área da lavoura.
Essas tem sua exploração concentrada nos estratos 3 (39%) , estrato 2 (29%)
e estrato 4 ( 7 % ) . Nessa região a área fTsica da lavoura é tão-somente 4 , 3 % da área to-
tal da região.
Por fim, veja-se a distribuição da maquinaria agrícola, a nível de estrato
de área.
Inicialmente, é interessante chamar a atenção que no ano de 1975 util izou-
- s e a estratif icação adotada pelo PIIRS, pois os dados sobre máquinas e eauipamentos
estavam disponíveis somente nesta fonte.
Essa estratif icação, vale considerar, é questionável para anal isar os s is-
temas de produção, notadamente, porque concebe o estrato 2, englobando as unidades de
produção de 10 a lOOha e o 3 compreendendo as unidades de 100 a 1.000 hectares. Essa es-
tratificação induz a considerar diferentes tipos de unidades de produção no mesmo in-
tervalo, embora divirjam quanto ã estrutura do uso da terra e tecnologia utilizada.
Assim, é que o estrato 2 deve contemplar desde o empresário agrícola moderno,
arrendatário, até o pequeno produtor, proprietário ou parceiro, que util iza distintos
graus de mecanização na atividade produtiva. O mesmo ocorre no estrato 3, onde médios
lavoureiros são agrupados a grandes empresários agrícolas e pecuaristas.
Por fim, não se vi necessidade em dividir as unidades com mais de 1.000 hec-
tares em dois estratos, devido as suas características semelhantes.
O Quadro 44 mostra o número de máquinas e equipamentos por tração e por es-
trato de área para o Estado em 1975. A primeira característica a chamar a atenção é a
quase inexistência de itens de tração mecânica no estrato 1. Constata-se, por outro la-
do, uma certa concentração dos itens de tração animal nesse estrato, embora se encontre
no estrato 2 o maior número de instrumentos de tração animal, a julgar pelo número de
carroças, arados de aiveca, saraquãs, debulhadeirãs e grade de dente que aparecem nesse
intervalo de área. Assim, são as propriedades com menos de lOOha as responsáveis pela
quase totalidade dos equipamentos de tração animal.
Tomando-se os dados sobre os instrumentos de tração mecânica chama a atenção
que a concentração do estoque de máquinas e equipamentos — considerados seus itens
principais: trator, automotriz, arado de discos, pulverizador 400 litros, semeadeira
adubadeira 15 linhas e reboque 5 , 5 t — o c o r r e no estrato 3, secundado pelo estrato 2.
Como exemplo, tem-se que nesses dois estratos estão 79% dos tratores, 77% das automo-
trizes, 79% dos arados de discos e 77% das grades ue discos. Destaca-se o número de má-
quinas e equipamentos com esse tipo de tração no estrato 4.O Quadro 45 mostra o valor das máquinas e equipamentos agrícolas por tração
e por estrato de área.
Os dados apresentados confirmam a concentração do valor da tração animal no
estrato 2 ,segu ido pelo estrato l, ambos perfazendo 90% do total do valor da tração ani-
mal. Confirma-se, também, a concentração do valor da tração mecânica no estrato 3, se-
cundada pelo estrato 2, perfazendo, ambos, 78% do valor total da tração. No caso da
tração animal, de um total de Cr$ 3.227.042.000, Cr$ 2 .220.036.000 correspondem ao va-
lor do capital no estrato 2 e Cr$ 681.650.000, no estrato 1. Quanto ao item de tração
mecânica, de um total de Cr$ 9 .749.664.000 o estrato 3 f ica com 52,6%, o estrato 2, com
25,3% e o estrato 4, com 17% do valor total da tração.
33
Considerando-se, agora, o valor total das maquinas e equipamentos de ambas
trações, por estrato, vi-se sua concentração nos estratos 3 e 2, sendo o primeiro res-
ponsável por 41,5% e o segundo por 36,1%, aparecendo ainda, com importância,o estrato 4
com 13,3%. O estrato l tem 5,5% e o 5 tem 3,5% do valor total das máquinas e equipamen-
tos.
Observando-se, agora, a composição do capital segundo o tipo de tração, a
nTvel de estrato, vi-se que, no estrato l, 95% do valor das máquinas e equipamentos
são de tração animal.
No estrato 2, principal responsável pela tração animal e segundo no valor de
equipamentos de tração mecânica., há um equilTbrio, pois 47 ,5% do valor desses bens cor-
responde ao sistema de tração animal e 52,5% ao de tração mecânica. Já no estrato 3,
principal responsável pela tração mecânica e onde a tração animal é pouco sinnif icati-
va, o valor dos instrumentos de tração mecânica atinge 95,3% do valor total e o relativo
a animal 4,7%, invertendo os números do estrato 1. Para os estratos superiores, a ten-
dência é aumentar a representação da tração mecânica, sendo essa de 97 ,1% no estrato 5
(ver Quadro 46).
Chama-se a atenção, por outro lado, que no total da área de lavoura do Esta-
do — 6.838.532ha — 49,3% estão concentradas no estrato 2 e 32,3%, no estrato 3.
Do mesmo modo, o valor agregado bruto da lavoura aloca-se, preferencialmente,
nesses dois estratos. Para o ano de 1975, o VAB de 8.719 bilhões de cruzeiros foi gera-
do em 49,6% no estrato 2 e 28,6%, no estrato 3, restando 9,7% para o estrato l, 9,3%
para o 4 e, finalmente, 2 ,7% para o 5.
Não obstante, sua posição privi legiada na formação da área cult ivada e do
valor agregado bruto, o estrato 3 é o que apresenta menor valor agregado por hectare
cult ivado (Cr$ 1.130,00). Os principais lugares ficam com os estratos 5 (Cr$ 1.690,00)
e 4 (Cr$ 1.560,00). O estrato 2, por seu lado, que aparecia em primeiro plano nos dois
aspectos anal isados, apresenta um coeficiente de Cr$ 1.280,00/ha, f icando, portanto, a
um nível intermediário entre os estratos 3 e 4 (ver Quadro 53 ) .
Comparando-se agora o VAB com o valor dos investimentos de máquinas e equi-
pamentos por estrato (Cr$ /ha) , obtém-se o valor gerado por unidade monetária investida
em máquinas e equipamentos por intervalo de área. Para o total do Estado esse valor é
de CrS 0,67. O estrato que gera maior valor por cruzeiros investido é" o l, com Cr$ 1,19,
seguido pelo 2 com Cr$ 0,92. Para os outros estratos, este valor é inferior ã média do
Estado, sendo o estrato 3 o de menor valor, cerando, apenas, Cr$ 0,46 por cruzeiro in-
vestido em maquinas e equipamentos. Novamente, ocorre aqui uma maior rentabilidade dos
estratos inferiores, sendo o ponto mínimo o estrato 3, para depois elevar-se nos outros
estratos, mas num patamar abaixo do anterior.
Tomando-se agora o indicador valor em máquinas por área cult ivada tem-se pa-
ra o total do Estado Cr$ 1.897,59/ha. O estrato que apresenta maior investimento por
unidade de área é o 4 com Cr$ 3.336,28/ha, seguido do 5 com Cr$ 3.264,02/ha e o 3 com
Cr$ 2.437,50/ha. Os intervalos inferiores estão abaixo da média, reduzindo-se o coefi-
ciente, conforme o estrato. Configura-se, então, a seguinte si tuação: os estratos que
apresentam os maiores índices de mecanização por unidade de área, são aqueles que menor
retorno apresentam por unidade investida. Mas, por outro lado, são os que possuem os
mais elevados índices de produtividade econômica da terra (pelo menos isso é verdade
para os estratos 4 e 5).
34
Por f i m , cabe apresentar a i n d a , a d i s t r i b u i ç ã o de dois i tens, os mais impor-
tantes, da tração mecânica, por estrato de área: tratores e automotr izes . Do total de60.753 tratores, 53,8% es tão- . local izados em propriedades com área entre 100-1 .OOOha;
25%, no estrato 2; 16 ,6%, no estrato 4; 4 ,6%, no estrato 5, não ex i s t indo tratores noestrato 1. O mesmo ocorre com as automotr izes , que de um total de 15.479 estão loca-
l i zadas em 55,4% no estrato 3; 21 ,9%, no estrato 2; no estrato 4, 18,3%; 4 , 3 % , no 5.C a l c u l a n d o a área d i sponTvel por cada um desses equipamentos , por estrato, conc lu i - se
que o 2 i aque le onde e maior a área d isponTvel por trator e au tomot r iz , sendo 222hapara o p r imei ro e 997ha para a segunda. Essa lotação de trator e au tomotr iz por hecta-
re de lavoura é interessante ressaltar , guarda uma relação inversa com o tamanho do es-trato. A d i s p o n i b i l i d a d e de trator e automotr iz no estrato 3, o mais mecanizado, é de
68ha e 258ha, respectivamente (ver Quadro 53) . •
CAPITULO II - A TRANSFORMAÇÃO TECNOLÓGICA DA AGRICULTURADO RIO GRANDE DO SUL
O exame do comportamento de indicadores de disponibilidade de maquinas agrí-
colas na lavoura gaúcha, no período 1920-75, permite diferenciar três momentos no pro-
cesso de mecanização, pelas características da incorporação do progresso técnico em ca-
da um dos referidos períodos.
O primeiro perTodo, 1920-40, é marcado pela intensificação do uso de tração
animal nos trabalhos agrários; o segundo deles, que vai de 1940 a 1950, caracteriza-sepela transição a padrões de produção, tecnologicamente mais avançados, onde figuram as
maquinas e instrumentos de tração mecânica com maior importância relativa.
A continuidade e aceleração desse processo durante as duas décadas posterio-
res (1950-1970) determinaram alterações profundas nos padrões médios de exploração agrí-
cola do Estado — caracterizando-se, finalmente, um terceiro período — como pode ser ob-servado através dos indicadores de disponibilidade de trator, por pessoa ocupada, por
estabelecimento agrícola e por hectare cultivado.
Assim, em 1950, existia, em média, 477 pessoas, 128 estabelecimentos e 951
hectares, por trator. Em 1970, esses números haviam-se alterado para 36(pessoas),^(es-tabelecimentos) e 136 (hectares).
Outra constatação, de maior importância, refere-se ao caráter restrito da
introdução do progresso técnico a um par de culturas, a saber: o arroz, o trigo e a so-ja. Essas constituíram-se, com efeito, no veículo de modernização da lavoura no Estadoe, se, recentemente, utilizam-se tratores para a exploração do sorgo, da cevada e de
pastagens artificiais e se parte da área do milho jã emprega tração mecânica,isto é de-
corrência da mecanização iniciada com as culturas do arroz, trigo e soja. Introduz-se a
tecnologia moderna, estendendo-a, na margem, a outras culturas praticadas na unidadeprodutiva.
Como áreas de agricultura moderna, conta o Estado desde o início do século
passado com a zona da lavoura arrozeira nas regiões 2, 5, 9 e 6; a partir do início dadécada de 50, com as áreas tritícolas das regiões 3 e 4 ( e da região l, um pouco de-
pois). Essas áreas de agricultura moderna receberam um extraordinário impulso com a ex-
pansão da sojicultura em meados da década de 60.E interessante recordar que durante largo tempo, até aproximadamente a déca-
da de 50, a vanguarda tecnológica restringia-se as lavouras orizícolas das regiões 5,9,6 e 2 que apresentavam os maiores índices de mecanização (de tração mecânica).
Essas regiões, exceção feita as regiões 2 e 6, constituem-se em regiões depredomínio do médio e grande estabelecimento agrícola (ver Quadros 23 a 27), dedicados
38
esses, basicamente, ã atividade criatÕria extensiva.1
São regiões com significativas áreas de solos de Classe IV2, que permitem a
exploração de uma lavoura irrigada e mecanizada.
Desta forma, a mecanização da lavoura gaúcha, inicia-se dentro das áreas
tradicionais de pecuária extensiva, em estabelecimentos de grande porte.
Isso pode ser constatado quando se analisava a distribuição da área do ar-
roz, por estrato de área dos estabelecimentos.Recorde-se, no entanto, que em 1970, 44%
do arroz era cultivado em estabelecimentos de mais de 1.000 hectares e 79% naqueles com
mais de 100 hectares.
Configura-se, assim, uma outra característica da introdução do progresso téc-
nico na agricultura gaúcha, a saber, sua restrição aos estabelecimentos de maior porte.A partir de 1950, no entanto, a fronteira tecnológica avança em direção as
regiões 3 e 4, tendo como motor o desenvolvimento da lavoura tritTcola.
Essas regiões dispõem de expressivas quantidades de solos de Classe III,pró-
prios ã exploração de culturas anuais e mecanizadas.3
A primeira apresenta as mesmas características das regiões 5 e 9, quanto a
estrutura fundiária, isto e, possui significativo número de estabelecimentos nos inter-
valos superiores da estratificação fundiária.Alem disso, de um total de 3.690.000ha disponíveis, em 1950, 3.326.000ha es-
tavam utilizados com pecuária (2.800-OOOha com gado de corte e ovinos) e, apenas
llO.OOOha com lavoura (ver PIIRS op. cit. nota 17, p.43).
A região 3 coloca-se numa situação intermediária, pois concentra, também, um
número expressivo de estabelecimentos de médio e pequeno porte (ver Quadros 23 a 27).E
importante evidenciar, ainda, que ocupava, proporcionalmente, menor área disponível com
a atividade criatõria extensiva, pois de um total de 2.660.000ha, 588.000ha correspon-
diam ã área de gado de corte e ovinos, preservando uma maior parcela do recurso ã pecuá-
ria intensiva (gado de leite e animais de serviço) e ã lavoura.Por outro lado, os dados disponíveis a respeito da distribuição da área do
trigo e do número de tratores, segundo o tamanho do estabelecimento, fornecidos pelos
Censos, assim como as estimativas da CCLEF4 sobre a distribuição da lavoura do trigo,de
acordo com os estratos de área e a área mecanizada do cereal, permitem concluir que no
período analisado, isto é, início da década de 50 a meados da década de 60, a expansão
da mecanização na lavoura do Estado esteve associada ao desenvolvimento da lavoura tri-
tícola nos estabelecimentos de grande porte.Com efeito, em 1960, ainda 71% da área do trigo era cultivado em estabeleci-
mentos de mais de 1.000 hectares. Ressalte-se, por outro lado, que esses estabelecimen-
Em 1950, de um total de 3.848.000ha de área disponível, a região 5 ocupava2.424.000ha com pecuária e 360.000ha com lavoura. Além disso,do total de área ocupa-da com pecuária, cerca de 1.900.000ha correspondiam ã área de bovinos de corte e ovi-nos. No mesmo ano, a região 9, para um total de 4.977.000ha de área disponível,utili-zava 4.675.000ha com pecuária, sendo 4.280.000ha com bovinos de corte e ovinos. A la-voura ocupava apenas 130.000 hectares (ver PIIRS op. cit. nota 17 cap.l).
A região 5 dispõe de 40,6% e a região 9, 33,2% do total dos solos de Classe IV i doEstado (ver PIIRS op. cit. nota 17 cap.l).
A região 3 dispõe de 22,4% do total de solos de Classe III e a região 4, 20,3% (verPIIRS op. cit. nota 17 cap.l).
ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO TRIGO, op. cit., nota 18.cap.l).
RE — U.!.BIBLIOTECA
39
tos detinham no mesmo ano, 60% do número de tratores.
Os dados da CCLEF, por seu lado, para o ano de 1970, acusam que 54,4? das
áreas do trigo correspondiam as lavouras com mais de lOOha e 12,8% as lavouras com área
entre 50 a 100 hectares, somando juntas um total de 1.064.000ha cultivados. E interes-
sante ressaltar que essa área corresponde a 81% do número de hectares mecanizados de
trigo, estimado pela mesma fonte. Alem disso, a CCLEF, segundo se pode ver, levanta a
área da lavoura do trigo e não a ãrea do estabelecimento onde se encontra a lavoura de
trigo (como faz o Censo). E iTcito supor, então, que essas lavouras correspondem a "x"
por cento da ãrea total dos estabelecimentos dos quais fazem parte. Assim, seria maior
a ãrea do trigo produzido no estabelecimento pertencente aos estratos superiores da es-
tratificação fundiária.
A partir de meados da década de 60, por razões que serão examinadas mais pro-
fundamente nos capítulos posteriores, expande-se, vigorosamente, o cultivo da soja no
Estado. As condições excepcionais de mercado, somaram-se as políticas públicas de fo-
mento ã produção, constituindo-se nos elementos responsáveis pelo aceleramento da meca-
nização da lavoura no Estado. Convém não esquecer, por outro lado, que a possibilidade
de ser plantado em sucessão com o trigo foi outro fator de máxima importância no aumen-
to do uso da tração mecânica.
O mais importante a assinalar no período, é a introdução de padrões de pro-
dução, tecnologicamente mais avançados, no pequeno e médio estabelecimento. A soja, com
efeito, diversamente do trigo, em sua fase recente de expansão, não pode ser caracteri-
zada como cultura de domínio da grande propriedade. Ao contrario, os dados dos Censos,
relativos ao ano de 1970 evidenciam que 83% da ãrea oleaginosa está contida nos estabe-
lecimentos de até 50ha. Além disso, no período 1960-1970 ocorre uma redução relativa
dos estratos maiores na composição da área do trigo e um aumento significativo do núme-
ro de tratores nos estabelecimentos menores. Assim, em 1960, 24% do número total detra-
tores esteve nos estratos de até 50ha, sendo que, em 1970, essa proporção havia-se al-
terado para 4%.
Constatando-se, por um lado, que a produtividade física da terra e da mão-
-de-obra guarda uma relação direta (ainda que não proporcional) ao tamanho do estabele-
cimento; que e maior a ociosidade das máquinas e equipamentos agrícolas nos estabeleci-
mentos de menor porte (ver Quadro 48) e, por outro lado, que se desconhece a "adequação'
da tecnologia disponível a pequena produção, uma questão a responder, então,e quais te-
rão sido os custos privados e sociais desse processo de modernização da pequena produ-
ção? E, ainda, quais as possibilidades de sua continuidade? Essas questões fogem ao âm-
bito deste trabalho.Entretanto, tratar-se-a de investigar quais as condições particulares que fi-
zeram com que um par de produtos incorporasse padrões de exploração,relativamente avan-
çados, constituindo-se exceção ao caso geral. Tal questão será objeto dos itens que se-
guem.
Finalmente é interessante considerar que as transformações ocorridas redun-
daram em resultados, sem dúvida, ainda modestos quando se tomam como parâmetro de ava-
liação os índices de mecanização logrados em economias, cujo setor agrícola passou por
um processo intenso de modernização tecnológica.
Assim, tomando-se como indicador do grau de mecanização da lavoura, o número
de hectares cultivados por trator, no Estado, em São Paulo, em alguns países da América
40
Latina, da Europa e Estados Unidos, pode-se avaliar a distância que separa a primeira
das demais regiões. Com efeito, no Rio Grande do Sul a relação é de 124 hectares por
trator, em São Paulo de 90, em Cuba, Argentina e Uruguai de, respectivamente,31,40 e 81
hectares, reduzindo-se essa media para 28 hectares na Alemanha Ocidental,Itália e Fran-
ça e 27 hectares nos Estados Unidos.
Comparativamente ã media nacional e latino-americana, entretanto, sua posi-
ção relativa mostra-se mais favorável, pois encontra-se abaixo dos 128 hectares regis-
trados pela primeira, aproximando-se dos 122 hectares correspondentes ã media dos paí-ses da America Latina.
Esses nTveis diferentes do emprego de maquinaria na agricultura são respon-
sáveis pelas variações regionais da produtividade fTsica da mão-de-obra empregada na
agricultura, registrando-se para ilustração, que, enquanto uma unidade de mão-de-obra
agrícola colhe 10,1 hectares na Argentina e 7,5 hectares no Uruguai, no Estado colhe
apenas 3,8 hectares. Cumpre chamar a atenção, no entanto, que esse indicador apresentou
uma tendência mais favorável no Rio Grande do Sul que nos países nomeados, no período
1950-75. Isso poae ser visto através dos relativos de crescimento do coeficiente hecta-
res colhidos/homem empregado na agricultura, que passou de 100 para 120 na Argentina,
atingindo 110 no Uruguai e 189 no Rio Grande do Sul. Diga-se, finalmente, que o desem-
penho do Estado foi superior ao do Brasil, cujo índice evoluiu de 100 a 139.5
A manutenção de índices ainda baixos de produtividade no campo deve estar re-
lacionada em algum grau a uma subocupação da mão-de-obra, e a restrição no uso das má-
quinas modernas e umas poucas linhas de produção.
1. A Mecanização da Lavoura Orizícola do Rio Grande do Sul
O advento da rizicultura como atividade agrícola regular no Rio Grande do Sul
data de 1903. A lavoura nacional até então não tinha condições de enfrentar a concor-
rência externa, suprindo-se o mercado nacional com importações da Tndia, Alemanha e In-
glaterra. Só em 1903 houve a necessária proteção 5 lavoura nacional através do aumento
da taxa alfandegária, ocorrendo, então, o incentivo necessário a implantação da lavoura
nacional, passando a substituir o arroz importado. Já em 1914, o Brasil passa de impor-
tador a exportador, quando exportou 4 mil toneladas. Em 1920, houve uma exportação re-corde de 134.554 toneladas, caindo, gradativãmente, nos anos seguintes.
Em 1832, já era plantado nas colônias gaúchas o arroz de sequeiro, mas foi
somente em 1903, com uma das primeiras lavouras irrigadas pelos Irmãos Lang e Maxim -
liano Saenger, em Pelotas, que o cultivo desse cereal passou a ter importância. Apesardos maus resultados das primeiras tentativas, em 1906, a firma F.C. Lang montava um dos
primeiros engenhos no município de Pelotas, pois essa cultura já se espalhara. Em Ca-
cnoeira do Sul, em 1905, o dentista Jorge Franke plantava arroz irrigado usando uma bom-
ba acionada a motor. Em 1911, esse município já plantava 11 lavouras utilizando as téc-
nicas de levante, utilizando locomõveis a vapor e bombas centrífugas, produzindo 2.510
toneladas.
CEPAL. 25 anos en Ia agricultura de America Latina: Rasgos principales - 1950/75.Santiligo, Chilê7 1978. (Cuadernos~de Ia CEPAL/K
Al
Em 1920, essa cultura já ocupava uma área de 60.000ha de lavoura, produzindo
132.000 toneladas de arroz com casca, a uma produtividade media de 2,2t/ha para o Esta-
do (ver Quadro 54). Pelas informações estatTsticas disponíveis, percebe-se que a área
cultivada aumentou para 129.000ha em 1940, isto e, dobrando no período de 20 anos. A
quantidade produzida também acompanhou essa tendência, aumentando para 305.195 tonela-
das de arroz com casca. A sua relação com a área cultivada, ou seja,a produtividade fí-
sica não apresentou aumento, oscilando entre 2,0 e 2,4t/ha, apresentando o ano de 1938com um resultado acima desta tendência, 2,8t/ha.
As condições desfavoráveis da grande depressão mundial, que teve reflexos na
economia brasileira, também refletiu na economia gaúcha, já que a maior parte das ex-
portações tinham o destino do mercado nacional.
A queda da área cultivada e da quantidade produzida ao mais baixo nível da
lavoura arrozeira em 1933, considerando o período 1920-75, pode ser explicada por esta
conjuntura depressiva da economia nacional. E importante considerar que a produtividade
física se manteve estável no período crítico da depressão (1931-35), o que indica que
as retrações de produção não foram causadas por condições físicas de produção. Nestemo-mento, e interessante observar que, nas décadas seguintes (1940-1975), a lavoura arro-
zeira continua a crescer moderadamente em termos de área e quantidade produzida, apre-
sentando também um crescimento moderado na produtividade. Essa, no período de 55 anos(1920-75), passa de 2,2 para 3,b5t/ha, apresentando apenas os anos de 1943 e 1945 como
atípicos. E" interessante que, nesses dois anos atípicos, a área cultivada não apresen-
tou queda, continuando a tendência crescente. Quem acompanhou essa oscilação,conseqüen-temente, foi a quantidade produzida-6
Mas, para o objeto desta análise, não ha interesse em uma investigação mais
detalhada nesta linha de explicação. E suficiente os resultados dos estudos do INCRA7 edo Prof. Ary Burger8. O estudo do INCRA revela que, embora ocorram algumas oscilações
de ciclo curto, a tendência da produção e da área cultivada tem sido crescente no pe-
ríodo 1920-68. Pelo estudo do Prof. Ary Burger, no período de 1930-51, a produção apre-
senta uma tendência em forma de curva exponencial modificada e a área cultivada uma ten-
dência de crescimento gompertziano, indicando uma saturação próxima, conseqüência da li-mitação das terras cultivãveis, o que pode ser notado na tendência das curvas de produ-
ção e área cultivada a partir de meados da década de 1960. De 1966 a 1975, ha um afas-
tamento tendencial da curva de quantidade produzida em relação ã área cultivada.9
Mantendo um ordenamento segundo o objeto do estudo, é importante considerarinicialmente que, segundo as estatísticas disponíveis em outro estudo do Prof. Ary Bur-
ger10, a safra de 1944/45 já representava M% da produção brasileira e a safra seguin-
te, 21,7%. No Rio Grande do Sul, a lavoura arrozeira, com a safra de 1946/47,contribuiu
6 ANDREOLI,Dejalme. As funções da lavoura arrozeira do Rio Grande do Sul. Porto Ale-gre, IEPE, 1978.p.1-2 (DilTsertaçào de Mestrado em Economia).
7 INCRA op. cit. nota 7 cap.l.8 BURGER, Ary. As flutuações na economia orizícola do Rio Grande do Sul. Porto Ale-
gre , IEPE /sTd./ (Tese).
9 ANDREOLI op. cit. nota 6.10 BURGER, Ary. A conjuntura da economia orizícola no Rio Grande do Sul. Porto Ale-
gre, IRGA, T952. p.14.
42
com 16,4% da formação do valor bruto da produção da agricultura11 (ver Quadro 55). Nos
anos seguintes, até 1975, a lavoura arrozeira mantém sua importância no agregado agrí-
cola estadual. Pelas informações do estudo da FEE12 sobre a agricultura gaúcha, perce-
be-se que essa lavoura é a mais importante do agregado denominado lavoura empresarial,considerando o período 1947-70. A sua participação percentual nesses agregados varia em
razão das grandes oscilações da lavoura do trigo, perdendo posição relativa quando essa
apresenta períodos favoráveis. Neste ponto, e importante evidenciar o comportamento mais
estivei da lavoura arrozeira em relação a lavoura tritícola. Aquela sõ perde definiti-
vamente sua posição hegemônica no estrato empresarial a partir do crescimento acelerado
da ãrea e produção da lavoura de soja. A partir da segunda metade da década de 1960, a
lavoura arrozeira perde posição relativa, definitivamente, considerando as informações
até o ano de 1975.
Avaliando o comportamento de importantes variáveis que definem a estrutura
produtiva da orizicultura gaúcha, verifica-se que a área cultivada e a quantidade pro-
duzida cresceram moderadamente, sem as oscilações amplas e imprevisíveis de outros pro-
dutos como, por exemplo, o trigo. O crescimento do estoque de máquinas e equipamentos,
porém, apresenta quatro períodos bem definidos: dois de crescimento lento e dois de
crescimento acelerado.
No primeiro período,1920-50,a concentração de instrumentos mecânicos deu-se
nas fases de plantio e irrigação.Mas a melhoria das técnicas de manejo da água e de pre-
paro do solo não exigiram,neste período,um crescimento significativo do estoque de má-
quinas e equipamentos mecânicos.As primeiras fases, de instalação e de consolidação do processo produtivo
orizícola, dão-se no sentido de garantir a estabilidade cultural por meio da irrigação
artificial.
Mais tarde, com a introdução do trator em substituição as trações humana e
animal, surge a preocupação de maior velocidade no cumprimento das etapas de produção,
aproveitando os períodos sazonais favoráveis para plantio ou colheita. Até princípios da
década de 1950, o maior potencial de tecnologia mecânica era aplicado na etapa de plan-
tio, utilizando tratores e implementos agrícolas importados.
Ate a década de 1940, a grande parte do estoque de tratores estava na posse
dos produtores orizícolas. As demais culturas (trigo, uva, fumo e cebola),que represen-
taram inovações tecnológicas significativas, não utilizavam máquinas pesadas, mas ape-
nas alguns instrumentos mais sofisticados de aplicação dos insumos químicos (exemplo tí-
pico, a uva), técnicas especializadas de plantio, sementes melhoradas etc.
Apenas em fins da década de 1940, é que aparecem as primeiras evidências cla-
ras de intensificação do processo de mecanização da lavoura de arroz e da lavoura de
trigo. Nesse período, é importante considerar a participação da mecanização também nas
fases de colheita, procurando resolver problemas técnicos sazonais e de disponibilidade
de mão-de-obra.Na safra de 1975/76, as duas operações mais importantes da fase de cultivo,
lavração e gradeação, utilizaram o trator em cerca de 90% da ãrea cultivada do Estado
11 O termo Agricultura inclui a produção animal e seus derivados e a vegetal.
12 FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA. 25 anos de economia gaúcha: a agricultura do RioGrande do Sul. Porto Alegre, 1978~T~
43
(ver Quadro 63). A fase ae colheita representou, na mesma safra, 83% da área colhida
através dos instrumentos mecânicos de ceifa e trilha. Consequentemente, percebe-se que
a fase de colheita já apresenta um elevado grau de mecanização, em termos de área agri-culturãvel,aproximando-se das. Tndicês da fase de preparo da terra e plantio.
A elevação do grau de mecanização nas fases de semeadura, adubação, aplica-
ção de defensivos e irrigação, indica a importância dos insumos quTmicos modernos como
indutores do processo de mecanização (ver Quadro 64). A necessidade de semear, adubar
ou aplicar os defensivos em grandes extensões de área cultivada resulta em substituição
da tração manual e animal pelo trator e o avião. Pelas informações do Anuãrio Estatís-
tico do Arroz, percebe-se que, dentre essas operações, a adubação de base e a semeadura
apresentam um grau mais elevado de mecanização, sendo o trator o instrumento de tração
mais utilizado. Para a primeira operação, o trator tem aparecido em 70% e, na segundaoperação, por volta de 80% da área cultivada de arroz no Rio Grande do Sul. Portan-
to apenas 30% a 40% dessa área são adubadas e semeadas por tração animal, manual ou pe-
la utilização do avião. Na adubação em cobertura, o avião aparece como o veTculo prin-
cipal nos últimos anos, representando, na safra de 1976/77, a adubação de 22% da área
cultivada com arroz. Na aplicação de defensivos, a tração manual ainda e a mais impor-
tante, representando 30% da área cultivada de arroz na safra de 1976/77.
A partir de fins da década de 1940, ate meados da década de 1950, ocorreu o
primeiro perTodo de intensificação da mecanização, quando então percebe-se que a meca-
nização se difunde mais rapidamente, tanto em termos de área cultivada quanto de moder-nização das operações de plantio e colheita.
No perTodo de 1946-67 a 1957-78, a magnitude de hectares por trator utiliza-do passou de 277 para 60, com a potência média passando de 22,6Hp/n9 para 27,03,no mes-
mo perTodo. Em termos de unidade de área cultivada, houve um crescimento da quantidade
e da capacidade dos tratores utilizados na orizicultura gaúcha. O segundo perTodo ace-
lerado aparece em 1968-69 ate os dias atuais, quando ocorre um aumento significativo da
capacidade de tração mecânica por unidade de área cultivada (ver Quadros 59 e 60).
Mesmo apresentando esses perTodos diferenciados em termos de acumulação do
estoque de maquinas e equipamentos na lavoura arrozeira, a elevação do seu grau de me-
canização foi mais moderada do que a da lavoura do trigo. A sua condição de lavoura me-
canizada desde várias décadas passadas lhe possibilitou acumular um estoque de maquinas
e equipamentos de forma estável e continuada. Deste modo, as informações censitarias da
década de 1940 já permitiam avaliar, na lavoura arrozeira, uma relativa concentração do
estoque de máquinas e equipamentos. Assim, quando houve o perTodo bastante favorável da
primeira parte da década de 1950, a lavoura arrozeira já apresentava um patamar de ca-
pacidade mecânica instalada.
Pela estimativa do valor do capital invertido na lavoura arrozeira do Rio
Grande do Sul, as máquinas e equipamentos representam, juntamente com a terra, os itens
principais (ver Quadro 56). A consulta as informações estatTsticas dos Anuãrios Esta-
tTsticos do Arroz do IRGA evidencia que esses itens têm crescido em importância re-
lativa e absoluta, no sentido de substituir os instrumentos de trabalho mais tradicio-nais pelos mais modernos. E importante a perda de posição relativa do item Semoventes,
onde o boi de serviço aparece como a tração animal mais utilizada.
A diminuição, em termos absolutos e relativos, do estoque dos instrumentos
tradicionais de trabalho, substituTdos pelos mais modernos, pode ser confirmada pela
44
perda de impor tânc ia do arado a boi em relação ao arado a trator (ver Quadros 57 e 58).
A pa r t i c ipação do v a l o r dos arados, tracionados a trator, na es t imat iva do
cap i ta l i n v e r t i d o na l avou ra de arroz, passou de 0,9% em 1946-47 para 2 ,7% em 1976-77.
No mesmo período, os arados t rac ionados a boi passaram de 2 ,9% para 0 ,1% (ver Quadro
5 7 ) . O boi de serviço representava 45 ,9% da e s t ima t iva do capi ta l inver t ido na lavoura
de arroz em 1946-47. Em 1976-77, ele representava apenas 6 ,5%. O número de arados a boi
passou de 16.428 para 5.923, enquanto que o arado a trator passou de 399 para 14.867
u n i d a d e s no período 1946-77 (ver Quadro 58). Percebe-se, portanto, que ha um processo
de crescimento da i m p o r t â n c i a r e l a t iva e absolu ta dos i tens de tração mecânica em rela-
ção aos i tens de tração a n i m a l .
A relação entre o va lor do estoque de máqu inas e equipamentos e o Valor Bru-
to da Produção da lavoura arrozeira permite uma aval iação da in tens i f icação do processo
de mecanização . O resu l tado percentual dessa relação passa de 29,5% em 1946-47 para ...
148,7%. em 1976-77 (ver Quadro 61 ) . Desde 1964-65 que o va lo r do estoque de m á q u i n a s e
equipamentos supera o Va lo r Bruto da Produção de arroz a n u a l .
A relação da q u a n t i d a d e f í s ica ou monetár ia do estoque de máqu inas e equipa-
mentos com uma das seguinte grandezas , V a l o r Bruto da Produção, área c u l t i v a d a , quan t i -
dade p r o d u z i d a , estrato de área, e/ou pessoal ocupado, de f i ne a in tens idade e/ou grau de
mecan ização . Uma das relações m a i s u t i l i z a d a s como ind i cado ra do grau de mecanização e
a da ãrea c u l t i v a d a sobre o número de tratores u t i l i z a d o s em uma safra .
A crescente impor tânc ia de tração mecân ica em relação ã tração a n i m a l evi-
dencia a crescente pa r t i c ipação do trator. Esse é o p r i n c i p a l ins t rumento de tração u t i -
l i z a d o para m o v i m e n t a r os ins t rumentos mecânicos de t r aba lho na a g r i c u l t u r a . N u m a lavou-
ra como a do arroz g a ú c h o , nas ú l t i m a s três décadas, a tração mecânica do trator tem si-
do f u n d a m e n t a l no cumpr imento das d i ferentes etapas da produção e c i rculação interna da
l a v o u r a . O motor es tac ionãr io representa uma tração também impor tante , sendo usado ape-
nas na fase de i r r igação e drenagem da l a v o u r a . Desse modo, uma das medidas ma i s u t i l i -
zadas do grau de mecan ização é a relação entre o número de tratores e a ãrea c u l t i v a d a ,
a q u a l pode fornecer uma i n d i c a ç ã o bastante segura do grau em que essa l avoura está sen-
do m e c a n i z a d a . A relação com a q u a n t i d a d e p roduz ida ou com o número de t rabalhadores
ocupados na l avou ra também representa def in ições a l t e rna t ivas do grau de mecanização ,
úteis em diferentes fases do estudo.
U t i l i z a n d o a de f in i ção m a i s corrente de g r^u de mecan ização , área c u l t i v a d a /
número de tratores, tem-se um i n d i c a d o r da m a g n i t u d e da terra u t i l i z a d a por cada tra-
tor. Desse modo, a passagem de 277ha/trator em 1945-47 para 35ha/trator em 1976-77 (ver
Quadro 59) i n d i c a um aumento do número de tratores por u n i d a d e de área c u l t i v a d a , isto
é, uma elevação ao grau ae mecan ização . Mas esses ins t rumentos mecân icos , embora m u i t o
impor tan tes como tração, concentram-se ma i s s i g n i f i c a t i v a m e n t e na etapa do c u l t i v o — l a -
vração, gradeação, adubação, semeadura , en ta ipamento etc. — d o que na etapa da c o l h e i t a .
As informações existentes sobre a lavração a trator e lavração com tração
a n i m a l referem-se ao período de 1973-77. O percentual da ãrea cu l t i vada com tração ani-
mal em relação ã ãrea cul t ivada a trator passou de 10,9% para 3% nesse período. A gra-
deação com tração a n i m a l , no mesmo período, passou de 0,68% para 0,05% da ãrea cu l t i va -
da com trator (ver Quadro 63) .Na etapa de co lhe i ta é cada vez m a i s impor tante os t rabalhos de ce i f a , tri-
lha e ensacamento e fe tuados pe la c o m b i n a d a . Dessa forma, a passagem de 5.370ha por com-
45
binada em 1947-48 para 151ha por combinada em 1976-77 indica a intensificação da meca-
nização na fase da colheita. Segundo o professor Ary Burger13, "na safra de 1945-46 não
existia uma ceifadeira em serviço no Rio Grande do Sul, apenas 5 combinadas e 1.190tri-
Ihadeiras. Na safra de 1948/4-9., já estavam em pleno funcionamento 37 cei fadei rãs, 67
combinadas e 1.276 trilhadeiras, ...". Pelas informações do AnuãYio EstatTstico de 1978,
safra 1976/77, percebe-se que o número de combinadas cresceu significativamente, atin-
gindo a quantidade de 3.812 unidades a disposição da lavoura orizTcola, enquanto que as
trilhadeiras cresceram muito pouco, passando para 1.604 unidades.As ceifadeiras não têm
registro no referido Anuario.
Mas, considerando que os instrumentos mecânicos podem apresentar caracterís-
ticas técnicas diferenciadas em termos de potência, capacidade,tamanho etc., podem ocor-
rer alguns desvios significativos na explicação da realidade,utilizando esses indicado-
res. Tomando o exemplo do trator, deve-se considerar que esses instrumentos podem apre-
sentar diferentes capacidades de tração em um determinado número de unidades.Sua potên-
cia, em termos de cavalos a vapor (Hp), pode variar de l a mais de 100, podendo carac-
terizar um desvio significativo da realidade analisada pela relação área cultivada/nú-mero de tratores. Como se trata de um instrumento cujo objetivo básico 5 a movimentação
dos diferentes implementos agrTcolas, a potência media por trator utilizado relacionada
com a área cultivada corrige esse desvio. Conseqüentemente, pode-se com as informações
do Quadro 59 reforçar as evidências do Quadro 60, isto é, de elevação do grau de meca-
nização da lavoura orizTcola do Rio Grande do Sul no perTodo 1946-47 a 1976-77.0 aumen-to da potência por unidade de trator utilizado passa de 0,09Hp por área cultivada para
l,99Hp por área cultivada no perTodo analisado, reforçando a aceitação da hipótese de
aumento do grau de mecanização dessa lavoura.
Essas informações são indicativas de que ha um crescimento significativo da
participação relativa do valor das maquinas, equipamentos e veTculos por unidade de va-
lor bruto da produção por unidade de tempo. Para reforçar a aceitação dessa hipótese,
pode-se utilizar as informações contidas nas estimativas dos custos de produção do ar-roz gaúcho por unidade de área plantada (ver Quadro 81).Pela estimativa do custo de uma
quadra quadrada representativa das condições médias de produção da lavoura arrozeira do
Rio Grande do Sul,pode-se verificar como se distribui o valor entre as remunerações dos
recursos Terra,Insumos de origem industrial,outros insumos e Trabalho.Na safra de 1972/73, os insumos de origem industrial representaram 53,72% dos custos de produção e,na sa-
fra de 1975/76,57,50%.Dos itens participantes deste agregado,verifica-se um crescimento
da Depreciação de Maquinas e Equipamentos de 6,35% para 9,40% do custo total e do item
Reparos de Maquinas e Equipamentos de 4,77% para 9,06%.Portanto houve um aumento dos gas-
tos em bens de produção de origem industrial, dentre os quais as maquinas e equipamen-
tos representam um peso relativamente importante. Esse peso e avaliado pela estimativa
da depreciação e reparo de maquinas e equipamentos, os quais representam a manutenção
da capacidade produtiva da lavoura mecanizada.Em termos de ocupação regional do espaço econômico, a lavoura arrozeira apa-
receu inicialmente nas regiões do litoral de depressão central, dirigindo-se,posterior-
mente, as regiões situadas a oeste do Estado. Continuou, nesta expansão geográfica, a
BUROER, op. cit. nota 10 cap.2.
46concorrência com terras de pecuária. Desse modo, a distribuição do estoque de maqui-nas e equipamentos, no tempo e no espaço geográfico agriculturãvel, permite verificar,
sob outro nTvel de agregação, as proposições de natureza não sÕ quantitativa, mas tam-
bém qualitativa já evidenciadas anteriormente.
As informações, a nTvel de municípios, combinadas com as informações a nTvel
de regiões, permitem reafirmar as evidências empTricas de caráter mais geral. As difi-
culdades de verificação das proposições pelas informações no âmbito mais geral podem
ser superadas pelo estudo no âmbito da microrregião e municTpios.
A existência de terrenos planos, facilitando o manejo da água, irrigação e
drenagem, explica a localização inicial dessa lavoura nas reg-iões de Pelotas, Camaquã e
Cachoeira do Sul. A proximidade dos mananciais de água para irrigação, bem como a faci-
lidade de escoamento da produção explicam suficientemente essa localização. O motor es-
tacionãrio, movido a gasolina ou a óleo diesel, foi o primeiro instrumento de traçãome-cãnica utilizado. A preocupação inicial do agricultor foi superar a instabilidadecarac-
terTstica da lavoura de sequeiro, cuja irrigação natural, freqüentemente, resulta em
quedas amplas e imprevisTveis da produção, devido a sua dependência de condições climá-
ticas favoráveis. A busca de terrenos planos e próximos aos mananciais de água explicama especialização regional desta cultura.
Considerando os vinte principais municTpios produtores de arroz irrigado no
Estado, pode-se ter uma visão inicial da concentração regional do estoque de máquinas eequipamentos.
Em 1946-47, os 20 principais municTpios,em relação ao termos número de tra-
tores (81% do total do Estado), representavam 73% da área cultivada com arroz e 82% da
potência emHp dessa lavoura (ver Quadro 67).Em 1976-77,os 20 principais municTpios pro-
dutores,considerando o número de tratores (74,8% do Hp total do Estado), representavam
76,5% da área cultivada e 75,9% do Hp total da lavoura arrozeira do Estado (ver Quadros
68 e 69).
Ê" interessante observar que, na safra de 1946/47, estes principais municT-
pios concentravam-se, segundo as microrregiões da FIBGE, na Campanha e Depressão Cen-
tral (ver Quadro 65) e, em termos de região de programação do PIIRS, na região 5. Com
relação a área cultivada, nesse perTodo, aparecem em ordem de importância: Vale do Ja-
cuT (20,4%), Lagoa dos Patos (19,4%), Campanha (15,6%), Porto Alegre (11,4%) e Lagoa Mi-
rim (6,4%), totalizando 73,3% da área ocupada pela orizicultura estadual.
Em se tratando de região de programação do PIIRS, as principais são as de nú-
mero 5 e 9 com, respectivamente, 72% e 14% da produção do Estado em 1940 (totalizando
86%). Em 1950, a região 5 representa 59% e a 9,13% da produção estadual, totalizando as
duas regiões 72%. A região 6 que corresponde com bastante aproximação ã microrregião da
FIBGE,denominada Litoral, começa a aparecer com alguma importância em 1950,produzindo o
equivalente a 6,5% do total do Estado.Nas safras de 1975/76, os principais municTpios se concentram, em termos de
microrregião da FIBGE, na Campanha e Lagoa Mirim (ver Quadro 65). Quanto ã área culti-vada, neste perTodo, aparecem em ordem de importância a Região da Campanha (33,1%), La-
goa Mirim (14,8%), Lagoa dos Patos (11,6%), Vale do JacuT (9,5%) e Santa Maria (5,5%),
com um total de 74,5% da área ocupada pela orizicultura estadual. Nesse último perTodo,
aparece com destaque a região da Campanha que, juntamente com a Lagoa Mirim e Lagoa dos
Patos, representam 59,5% da área cultivada de arroz no Estado.
47
A part icipação destacada de m u n i c T p i o s da Região de Campanha como U r u g u a i a -na, Dom Pedri to, Alegrete e São Borja, conforme a produção e formação do estoque es-tadual de m a q u i n a r i a estadual e equ ipamentos , dá-se pela u t i l i z a ç ã o de instrumentos mais
modernos de t rabalho. Pelas informações de 1976-77 (ver Quadro 70) esses m u n i c T p i o s nãopossuem nenhuma u n i d a d e de grades de discos e de arados a boi . No entanto as regiõesmais ant igas mantêm um importante estoque desses inst rumentos m a i s t r a d i c i o n a i s . Nesteaspecto, cumpre destacar Cachoeira do Su l , Rio Pardo, Camaquã, Santa Vitória do Palmar ,
Jaguarão, Pelotas, Mostardas, Osório, São Sepe, Arroio Grande e São G a b r i e l , e m ordem deimportância na participação do estoque de instrumentos tradicionais de trabalho. Esses
m u n i c T p i o s mantêm em estoque 98% dos arados a boi e 99% do numero de grades de discos aboi do total da amostra de 20 mun icTp ios considerados (ver Quadro 70) . Esses 20 m u n i c T -pios representam ma i s de 50% do estoque estadual de tratores.
A potência media dos tratores, existentes nos m u n i c T p i o s da Região da Campa-n h a , apresenta resultados superiores ã média da amostra considerada (ver Quadro 68) e,com mais propriedade, da media do Estado. Conseqüentemente, essa Região u t i l i z a trato-
res de maior potência do que a média do Estado, reforçando a ev idênc ia de que o seu es-toque de máqu inas e equipamentos são os ma i s modernos e m a i s potentes.
Segundo o conceito de região de programação do PI I RS 1 4 , desde 1920, a região
de programação 5 e a maior produtora de arroz e concentra parte s i g n i f i c a t i v a do esto-que de maquinas e equipamentos e tem representado mais de 50% da produção estadual dearroz. Em 1975, essa região representava 48,9% da área c u l t i v a d a e 51 ,2% da produção dalavoura arrozeira do Estado. No estoque de maquinas e equipamentos do Estado, essa re-gião pa r t i c ipa com o equ iva l en te a 17,9% do va lor total .
O cruzamento das informações dos estoques de maquinas e equipamentos por l i -nhas de produção e por estrato de área revela, i n i c i a l m e n t e , a ma io r impor tância dos es-tratos de média e grande propriedades. No ano de 197515 , 71 ,4% da área c u l t i v a d a e 75,3%
da produção de arroz gaúcho estavam si tuados nos estratos acima de l O O h a . Nesse estrato( l O O h a e m a i s ) , estão concentrados 58,5% do va lo r das m á q u i n a s e equipamentos .
Em termos de estrato de área da l avoura arrozeira do Rio Grande do Sul ,ocor-reu, no perTodo de 1948-49 a 1974-75 (ver Quadro 7 2 ) , um aumento do tamanho médio de ..30,36 para &7,3ha por es tabe lec imentos .E importante observar que essa ampl iação do ta-manho médio tem ocorrido nos estabelecimentos de estratos médio e grande. No perTodo con-
siderado, verif ica-se que os estratos até lOOha mant iveram o seu tamanho médio .O estra-to de 100 a 200ha aumentou mu i to pouco, ou seja, de 136,1 para 138,9ha/estabelecimentoem termos médios. Os estratos de 200 a 500ha e os de mais de 500 são os que apresenta-
ram um aumento s i g n i f i c a t i v o do tamanho médio , passando o p r imei ro de 280,4 para 284,6ha/estabelecimento e o segundo, de 694,5 para 951,3ha/estabelecimento.
Cons iderando os 25 p r i n c i p a i s m u n i c T p i o s em termos de área c u l t i v a d a de ar-roz no Rio Grande do Sul no ano de 1976-77 (85% da área total e s t a d u a l ) , percebe-se queo tamanho médio var ia bastante de m u n i c T p i o para m u n i c T p i o (ver Quadro 7 1 ) . Os 8 m u n i -cTpios que apresentam o mais amp lo tamanho médio por es tabelecimento são, em ordem,San-ta V i to r i a do P a l m a r , Jaguarão , Rio Grande , I t a q u i , Pelotas , U r u g u a i a n a , Arroio Grande
1£* PIIRS op. cit. nota l Introdução p.118, 155.
15 Ibidem.
48
e Bagé. Comparando o mesmo grupo de municípios com as informações estatísticas de
1946-47, percebe-se que novamente aparecem os municípios de Santa Vitoria do Palmar,Rio
Grande, Pelotas, Jaguarão, Itaqui e Arroio Grande com os mais amplos tamanhos médios.
Esses municípios, com exceção de Itaqui, estão situados na Encosta do Sudeste e Lito-
ral. Em 1976-77, os dois municípios novos que aparecem como apresentando tamanhos mé-
dios de maior amplitude estão situados na região da Campanha. Na safra de 1946/47, Ba-
gé quase nada representava em termos de área ocupada da orizicultura estadual,alcançan-
do apenas 0,07% (ver Quadro 70). Itaqui e São Borja já representavam, respectivamente,
1,4% e 1,9% da área cultivada com arroz no Estado. Esses tris municípios apresentaram um
crescimento significativo em área cultivada, sendo que, na safra de 1976/77,Bagé repre-
sentava 2,3%; Itaqui, 5,6%; São Borja, 3,8%. Dessa forma, é visível a crescente impor-
tância das áreas de Campanha onde aparecem, no ano de 1976-77, municípios produtores que
eram inexpressivos em 1946-47. Esses municípios produtores que eram inexpressivos em
1946-47. Esses municípios tim como uma das características básicas o tamanho médio deestabelecimentos, superior ã média do Estado.
Desse modo, percebe-se que, a nível de municípios, e de microrregiões da
FIBGE, ocorre um processo espacial de concentração do estoque de máquinas e equipamen-
tos modernos, privilegiando as regiões mais recentes de penetração da lavoura arrozei-
ra. Essa concentração também é visível quanto a unidade de área plantada e de mão-de-
-obra ocupada. O resultaoo é o aumento da produtividade no uso desses recursos, expres-
so no seguinte quadro-resumo:
ESPECIFICAÇÃO
t/mão-de-obra
t/ha
1920
0,091
2,065
1940
0,340
2,473
1950
0,603
2,45
1
1 ,
2,
960
036
625
1970
1 ,633
3,472
FONTE: Quadros l, 2, 3, 4, 5, 11, 12, 13, 14, 15 do anexo estatístico.
Percebe-se, segundo essas informações, que a produtividade física da terra
cresceu 1,7 vezes e a mão-de-obra 18 vezes no período de 1920-70. Portanto o recurso
mão-de-obra e que apresentou a melhor contribuição em se tratando de aumento da produ-
tividade da lavoura arrozeira QO Rio Grande do Sul.
A avaliação da concentração dos instrumentos mecânicos por unidade de mão-
-áe-obra ocupada torna-se mais difícil em razão da não disponibilidade de informações
estatísticas suficientes. Apenas a partir de princípios da década de 1970, tem apareci-
do informações diretas a nível de linha de produção e de município com respeito ã mão-
-de-obra ocupada na lavoura arrozeira. Desse modo, a relação potência do trator com a
unidade de mão-de-obra ocupada, no período de 1970-77, foi possível de ser calculada
(ver Quadro 60). O crescimento significativo dessa relação, de 6,59 para lA,47Hp/homem
ocupado, é favorável a aceitação da hipótese de ampliação da capacidade mecânica insta-
lada em relação a unidade de mão-de-obra ocupada.
A intensificação da mecanização da lavoura arrozeira do Rio Grande do Sul e
os resultados positivos de produção e produtividade ocorrem simultaneamente. Considere-
-se a hipótese mantida de que a intensificação do uso de instrumentos mecânicos de tra-
balho caracteriza um processo de acumulação de capital na agricultura gaúcha, segundo os
pressupostos da racionalidade capitalista de produção. Então o comportamento da taxa de
49
lucro torna-se a variável econômica mais importante para explicar a manutenção e am-
pliação da capacidade produtiva desta lavoura. A adaptação de suas condições de produ-
ção a esse objetivo primordial é uma das verificações mais importantes deste estudo. Di-
to de outra forma, a intensificação do uso de máquinas e equipamentos resulta na trans-
formação das relações de produção no sentido de reforçar a rentabilidade econômica do
empreendedor agrTcola.
Para uma empresa agrTcola que produz segundo essa racionalidade há que con-
siderar, inicialmente, suas relações com os proprietários dos recursos terra e mão-de-
-obra. A ocupação de uma área agriculturãvel de terra ou a ocupação de mão-de-obra por
unidade de tempo são efetuadas através de uma relação de mercado pelo pagamento de um
preço, caracterizando uma separação nítida entre os objetivos do empresário e do pro-
prietário desses recursos. Os riscos econômicos são de responsabilidade do empresário
agrTcola. Para o proprietário fundiário ou para o trabalhador agrTcola o que interessa
e o cumprimento das cláusulas contratuais de remuneração do arrendamento ou do assala-
riamento.
A força de trabalho, embora na posse do trabalhador agrTcola, está perfeitamen-
te inscrita nos resultados favoráveis ao objeto do empresário agrTcola. A sua aquisição
pelo empresário capitalista agrTcola dá-se em um mercado também independente dos resul-
tados do empreendimento. Mas o persistente excedente de oferta no mercado de trabalho
tende a manter baixa a remuneração do trabalhador agrTcola a nTveis inferiores ao equi-
valente de valor gerado pela sua participação na formação do produto.
Porém sua ação é, fundamentalmente, para movimentar desde os instrumentos de
trabalho mais tradicionais aos mais modernos, agregando valor através do tempo de tra-
balho que é incorporado ao produto resultante. Esse tempo de trabalho acrescentado
agrega-se ao tempo de trabalho implTcito na contribuição dos instrumentos mecânicos de
trabalho e demais meios de produção, resultando no valor do produto. Esse e transforma-
do em valor monetário pela realização do produto no mercado.
A participação do item mão-de-obra na formação dos dispendios monetários por
unidade de produção e de tempo serve como um indicador alternativo da sua participação
na formação do valor gerado no processo produtivo. Essa tendência ocorre na razão dire-
ta da elevação do grau de mecanização, pois os recursos mecânicos são adquiridos por um
preço no mercado, já que são produzidos pelo setor industrial, ou seja, um setor exõge-
no ao processo de produção agrTcola. Pela estimativa dos custos de produção do arroz do
Rio Grande do Sul (ver Quadro 73) nas safras de 1960/61 a 1975/76, ocorreu uma diminui-
ção da participação da remuneração do trabalho por unidade de área plantada. Na safra de
1960/61, 36,5% dos custos médios de produção se referia a gastos com mão-de-obra;em 1 975
-76, o percentual era 15,2%. Considerando o aumento da produtividade fTsica do solo no
mesmo perTodo, passando de 2,5t/ha para 3,6t/ha, e a crescente participação das despe-
sas com terra e insumos de origem industrial, a diminuição da participação da rnão-de-
-obra na formação do valor, por unidade de produto e de área, deve ter sido mais ampla.
As vantagens da mão-de-obra assalariada em relação a mão-de-obra familiar re-
sulta em importância crescente da primeira em relação ã segunda, a medida que se inten-
sifica o processo de mecanização. "Considerando a importância do pessoal ocupado nesta
lavoura sob a categoria de remunerado permanente e temporário, percebe-se a importância
do trabalho assalariado, recebendo parte da renda gerada na produção. A relação total do
pessoal ocupado na lavoura arrozeira em relação ao total do Estado pode ser avaliado pé-
50
Io estudo publicado pelo INCRA16, onde o arroz representou 4,5% da demanda de mão-de-
-obra rural ao Setor Primário em 1966-77. O Censo Agropecuário do IBGE de 1970, por sua
vez, indica que essa lavoura empregou o equivalente a 4% do pessoal ocupado na Agricul-
tura gaúcha. Do pessoal ocupado na lavoura arrozeira, mais de 90% pertencem ã categoria
de remunerado permanente e temporário, reafirmando a importância da relação de trabalho
assalariado a nTvel de produção"17, consultando o 339 Anuario Estatístico do Arroz, com
informações referentes ã safra de 1976/77, percebe-se que o número de pessoal ocupado se
distribui em termos de:
- não remunerado 8.876 11,14%
- remunerado permanente 16.407 20,59%
- remunerado temporário 54.408 68,27%
- Total geral 79.691 100,00%
A condição de assalariado passa a ter o pagamento de um salário completamen-
te desvinculado dos resultados da produção.Supondo uma taxa de salário real estável,sem
perda de poder aquisitivo, percebe-se que grande parte dos benefícios do aumento da pro-
dutividade da mão-de-obra e transferida para o proprietário dos meios de produção liga-
dos diretamente aos resultados do empreendimento. Os gastos monetários com o assalaria-
do passa a ser um custo variável, pago na exata contribuição do seu tempo de trabalho,
diferindo bastante do trabalhador não remunerado da família.
A necessidade de cobrir os dispendios monetários, representados pelos dis-
pendios resultantes da aquisição dos diferentes meios de produção necessários 5 forma-
ção do produto agrícola, obriga o empresário capitalista a movimentar-se na busca da
rentabilidade monetária num processo contínuo de produção. Nessa perspectiva ele pode
mudar de região e/ou de linha de produção para alcançar o seu objetivo bãsico:a taxa de
lucro. A sua mobilidade pode ser dificultada pela alternativa da adaptação técnica dos
instrumentos mecânicos a sua disposição, mas enquanto houver regiões de fronteira agrí-
cola, a mobilidade espacial é bastante mais fácil. Portanto a acumulação de instrumen-
tos mecânicos de trabalho obriga a continuidade da produção através de empresas tipica-
mente capitalistas. O desvio de capital monetário para compra ou arrendamento de terra
não implica necessariamente a necessidade de continuidade da relação capital ista de pro-
dução. Entre sua posse e uso se interpõem duas racionalidades bem diferenciadas.Uma uti-
lizando recursos para alcançar a maior taxa de lucro segundo as condições alternativas;
a outra buscando uma renda monetária pela cedência parcial ou definitiva de um recurso
natural que se não for usado não se deprecia.
Considerando que a expansão da lavoura arrozeira se tem efetivado entre ter-
ras de pecuária, cujo proprietário é o fazendeiro, convém considerar duas racionalida-
des antagônicas em sua personalidade. Segundo estudo da FEE18, "como pecuarista sua ati-
vidade é impregnada de características capitalistas, ao passo que, como proprietário,
sua base territorial lhe confere traços de natureza nitidamente não-capitalista.Como pe-
cuarista, o latifundiário atua tal qual um capitalista, pois lança mão de trabalho as-
salariado e seu produto assume o caráter de mercadoria, sendo sua atividade movida pelo
16 INCRA op. cit. nota 7,cap.l.
17 ANDREOLI op. cit. nota 6 cap.l18 FEE op. cit. nota 12 cap.2.
51
lucro mercantil. Mas a propriedade da terra faz com que a acumulação de capital, com
contTnua transformação nas técnicas de produção, não se imponha como uma lei coercitiva
externa ao pecuarista. Isso não significa, porem, que a pecuária não se produza em es-
cala ampliada, pois ela o faz através da aquisição de terras pelo fazendeiro, nas fren-
tes de expansão da fronteira econômica do sistema nacional. Tal procedimento permite aos
fazendeiros, como grupo social, manterem o monopólio da terra. Sobre esse monopólio,por
sua vez, assenta-se a capacidade dos pecuaristas de controlar a oferta de seus produ-
tos, o que lhe possibilita uma relativa autonomia em relação as forças do mercado.Essas
condições permitem a eles escapar do processo concorrencial e explicam por que a pecuá-
ria não é forçada a alterar substancial e continuamente seus métodos de produção,perma-
necendo na forma 'tradicional'".
Mas para a lavoura arrozeira, a monetarização crescente da remuneração dos
recursos que fazem parte das diferentes etapas da produção agrícola exige a realizaçãodo produto no mercado. Há, então, necessidade de transformar os resultados da produção
em dinheiro, em magnitude suficiente para cobrir os dispindios monetários pela remune-
ração dos recursos adquiridos no mercado. A dimensão econômica da análise fica então de-lineada pela preocupação com o comportamento dos preços pagos e recebidos pelo produtor
agrTcola e pela ponderação dos itens que contribuem para a formação dos custos de pro-
dução e pela importância do excedente monetário resultante da venda do produto no mer-
cado.
Ao produtor que deseja manter a sua capacidade mecanizada de produção deve
receber uma receita monetária superior ao seu dispendio monetário. Explicando melhor, o
excedente monetário deve cobrir a remuneração do empresário e a necessidade de reposi-
ção das máquinas, implementos agrícolas e outros recursos produtivos.
Para ampliar o seu parque de instrumentos mecânicos, o produtor agrTcola de-
ve buscar as condições de produção que amplie o seu excedente monetário19 a nTveis ca-
pazes de garantir não só a capacidade instalada mas aumenta-la. Portanto a preocupação
primeira do produtor deve ser no sentido de cultivar os produtos que tenham condições
favoráveis de mercado. Historicamente, verifica-se que as barreiras alfandegárias que
oneravam as importações de arroz, bem como o crescente mercado urbano que se formava noBrasil, representaram os estímulos iniciais ã instalação e ao crescimento desta lavou-
ra. A expansão inicial do mercado se deu, então, pela substituição das importações em
termos de mercado nacional. A sustentação e ampliação desse mercado se dá,principalmen-
te a partir da década de 1940, pelo processo de urbanização ao redor dos núcleos indus-
triais .
A partir de então, o arroz não só confirmou como ampliou a sua importância
como alimento da população urbana, aparecendo com destaque na ponderação dos cálculos
dos índices de Custos de Vida.20
Em estudos mais recentes, pode-se verificar que o destino da produção orizí-
cola gaúcha continua sendo os mercados local e nacional, e o IRGA também continuou a
cumprir as mesmas atribuições, porem agora adequado aos objetivos das políticas de de-
senvolvimento nacional. "A oferta contínua e sustentada do arroz gaúcho tem refletido a
Valor Bruto da Produçao-Despesas pela manutenção da capacidade produtiva dos meios deprodução.
20 ANDREOLI, op. ei t., nota 6 cap.2.
satisfação dos objetivos do produtor a nível microeconornico, cumprindo importantes fun-
ções a nTvel macroeconômico. A contribuição deste produtor para o desenvolvimento do se-
tor urbano-industrial tem sido importante ã medida que se considera sua participação na
formação do índice do Custo de Vida e também como pertencente a um dos principais setores
de produção agrícola do Rio Grande do Sul".21
A nível de produção, e importante considerar a magnitude do excedente comer-
cializãvel como indicador do grau de monetarização do produtor agrícola.
A estimativa do consumo rural e excedente comercializãvel de cereais e grãos
elaborados peloINCRA22 e PIIRS23 demonstram que pouco mais de 10% da produção do arroz,
em termos de média estadual,são retidas nas fazendas.Portanto a lavoura arrozeira apre-
senta um elevado grau de monetarizaçao pela comercialização de,na média estadual ,90% de
sua produção bruta (ver Quadro 75).
O Estudo Global de Comercialização do PIIRS evidencia as quatro principais
microrregiões (4, 5, 6, 9) produtoras de arroz, as quais representam 85% do total esta-
dual, são as que apresentam um elevado grau de monetarizaçao em suas vendas, com cerca
de 90% de produção disponível para comercialização, no período de 1969-72. A microrre-
gião 6 (Litoral) apresenta um excedente comercial i zã~vel equivalente a 98,6% da produção
bruta.
As evidencias empíricas são favoráveis ã caracterização do arroz como merca-
doria, sobre a qual incide o preço de mercado. Dito de outra forma, o estabelecimento
rural que produz arroz no Rio Grande do Sul produz valor de uso e valor de troca.De uso
porque é um produto útil para a população, a qual constitui um mercado comprador com
magnitude e taxa de crescimento suficientes para garantir a manutenção da ampliação da
capacidade produtiva instalada. De troca, porque o objetivo do produtor agrícola não é
o produto em si, mas a receita monetária resultante de sua venda no mercado.
E importante salientar que a magnitude do excedente comercializãvel, quando
realizado no mercado, gera um valor monetário que, limitado por uma unidade de tempo e
avaliado por unidade de produto, caracteriza o preço monetário recebido pelo produtor.O
seu confronto com os dispendios monetários caracteriza, em termos de unidade de produto
e de tempo, o excedente monetário em mão do empreendedor agrícola. O confronto entre o
comportamento destes dois preços, en uma série de anos, funciona como indicador do com-
portamento da margem de lucro, isto é, excedente monetário em mãos do empresário agrí-
cola. Mas a magnitude do excedente comercial izãvel e o nível dos preços recebidos pelo
produtor dependem não só da magnitude e do comportamento do mercado, mas também das re-
lações do vendedor com o comprador. Entre o produtor agrícola e o consumidor de seus
produtos, está localizada uma série de entidades que tem por objetivo presidir a cir-
culação da mercadoria, isto é, controlar o fluxo do produto desde o estabelecimento
agrícola até o consumidor final.
Segundo o Estudo Global de Comercialização2^, no período de 1966-67, a rela-
Ibidem.
INCRA op. ei t. nota 7 cap.l.
PROGRAMA DE INVESTIMENTOS INTEGRADOS PARA O SETOR AGROPECUÁRIO. Comercialização.Porto Alegre, Palloti, 1975. 397p. ilust. (Estudo Global, 1).
PIIRS, op. cit., nota 18 cap.3.
53
cão do produtor orizTcola gaúcho deu-se, por ordem de importância, com:
- cooperativas: 46,3%
- indústrias: 18,4%
- comerciantes: 13,9%
- atacadistas: 4,1%.
Percebe-se, portanto, que entre o produtor e consumidor pode surgir a in-
termediação de diversas instituições que podem influenciar decisivamente na formação do
preço médio recebido pelo produtor.
O comportamento dos preços recebidos pelo produtor orizTcola desde 1920 re-
vela, em termos reais25, um comportamento estacionãrio, sem perspectiva de crescimento,
segundo as informações do INCRA (Grafico III), pode-se construir um gráfico do compor-
tamento dos preços reais de 1920 a 1968. A tendência visual do gráfico confirma a hi-
pótese de comportamento estacionãrio do nTvel de preços.
Um estudo mais aprofundado de tendincia dos preços desse produto foi efe-
tuada pelo Prof. Ary Burger para o período 1930-5325.Nesse estudo,verifica-se que "con-
trastando com o intenso desenvolvimento que se verificou, tanto na área, como na produ-
ção o preço real (deflacionado) do arroz no mercado gaúcho indica apenas uma reduzida
taxa de crescimento no período considerado".
Informações mais recentes (1947-75) reafirmam o crescimento da área cultiva-
da e produção e estagnação dos preços em termos reais27. O comportamento dos preços de-
flacionados28 revelam uma tendência ã estagnação durante o subperíodo de 1947-60,ã ele-
vação do nível de preços reais de 1961 a 1964. A partir de 1965, os preços voltam aosníveis anteriores, ate 1973. Os anos de 1974 e 1975 apresentam o início de um novo pe-
ríodo de tendincia altista do nível de preços reais. A media aritmética das taxas de
crescimento dos preços reais, ano a ano, no período de 1947-75 revelam um pequeno cres-
cimento de preços.
Numa perspectiva de longo prazo, não ? tranqüila a aceitação da proposição de
que a elevação do nível de preços e que explica o comportamento intensivo da mecaniza-
ção da lavoura arrozeira, principalmente nos dois subperíodos de 1949-56 e 1970-77.
Segundo Ary Burger29, "A progressão intensiva que sofrerá a produção e área
cultivada deste produto no Estado deve-se, pois, mais as possibilidades de exportação
dos excedentes produzidos, ã garantia de preços mínimos e a redução dos custos reais da
produção com a introdução paulatina da mecanização e da adubação, do que mesmo pelo in-
centivo de um preço real crescente".A magnitude do mercado pode-se dar pelo consumo regional e da exportação pa-
ra os mercados nacional e internacional. Nesse aspecto, os subsídios ã exportação do ex-
cedente da oferta nacional têm sido o instrumento de política econômica, no sentido de
possibilitar o escoamento da produção a nível de preços compatíveis com o desenvolvi-
25 Deflator elaborado pelo INCRA utilizando as informações das 14 principais linhas deprodução da lavoura e aplicando o método de Laspeyres (INCRA, op. cit., nota 7, cap.D.
26 BURGER, op. cit., nota 10, cap.2.
27 ANDREOLI, op. cit., nota 6, cap.2.
28 CONJUNTURA ECONÔMICA. Rio de Janeiro, FGV, v.3, n.3, mar.1976.
29 BURGER. op. cit., nota 10, cap.2.
54
mento da lavoura capitalista. A garantia da remuneração do produtor a um nTvel de pre-
ços compatTveis com os gastos de produção pode ser explicada, principalmente, pela ins-
tituição dos preços mTnimos e credito para comercialização30.
O nTvel dos preços mTnimos, sendo estipulado antes do inTcio do cultivo?im-
portante para a avaliação do rendimento do produtor agrTcola. O credito para comercia-
lização atua mais numa perspectiva conjuntural, permitindo ao produtor esperar o oerTo-do sazonal favorável para a venda do produto.
No perTodo de 1947-75, segundo Dejalme Andreoli31 "A pequena amplitude de va-
riabi l idade do preço mTnimo em torno do preço midio é um indicador seguro do sucesso da
aplicação deste instrumento de polTtica econômica. Contudo, a partir de 1971, e nTtida
a conjuntura favorável de mercado quando os preços médios recebidos sempre estiveram a
nTveis superiores aos dos preços mTnimos". Um acompanhamento visual do gráfico dos pre-
ços midios e mTnimos deflacionados pelo índice Geral de Preços, coluna 2, da Revista
Conjuntura Econômica, confirma que apenas a partir de 1971 é que ocorreu uma tendência
continuada e crescente de afastamento da curva (Gráfico IV).
Os preços mTnimos, juntamente com a produtividade fTsica e magnitude da área
agriculturável, constituem-se nos parâmetros definidores da massa do credito rural que
é concedido ao produtor rural.
E importante considerar que já em 1940 a lavoura orizTcola do Rio Grande do
Sul recebeu financiamentos da Carteira de Credito AgrTcola, criada pelo Banco do Brasil
em 1937. Segundo Ary Burger32 "Tratava-se de credito relativamente barato - juros de 8%
ao ano - a prazo razoável e com garantia da própria colheita e do capital instrumental".
"A transformação do Sindicato do Arroz do Rio Grande do Sul em Instituto Riograndense do
Arroz (1940) e sendo uma das finalidades precTpuas desse órgão a fixação de preços pa-
ra cada safra deu ao orizicultor a garantia e, mais, a certeza de um preço para a venda
de sua produção". "A garantia do preço ao agricultor é uma ação que se faz sentir no
crescimento a longo prazo de uma produção. A certeza de que o preço futuro para o pro-
duto de sua colheita cobrirá o custo de produção atua com grande efeito psicológico no
agricultor". "O preço mTnimo que, a partir de 1943, é fixado pelo Instituto Rio Gran-dense de Arroz para cada safra oferece esta garantia, assegurando ao orizicultor uma re-
muneração pela sua produção que, se não lhe oferecer grande margem de lucro, cobre pelo
menos o custo de produção. A capacidade da autarquia de intervir no mercado,comprando e
vendendo arroz para evitar as oscilações violentas e garantir os preços mTnimos, cumpre
a finalidade apontada por Pedersen de reduzir a intensidade dos movimentos da conjuntu-
ra. Tem-se aqui uma causa que age: psicologicamente, pela ação sobre o produtor; econo-
micamente, pela sua ação no mercado".O crescimento da massa de credito rural fornecido pode ser verificado pela
relação crédito total concedido/Valor Bruto da Produção da lavoura arrozeira. Essa re-
lação passou de 13,8% em 1946-47 para 47,8 em 1976-77, numa tendência crescente com al-
gumas oscilações intermediárias de um ano para outro (ver Quadro 76). Em termos de va-
lor real33 sobre a área cultivada de arroz no Estado, houve também um significativo
30 ANDREOLI, op. cit., nota 6, cap.2.31 Ibidem.
32 BURGER, op. cit. nota 10, cap.2.33 CONJUNTURA ECONÔMICA, op. cit., nota 27, cap.2.
55
crescimento, passando de 14,2% em 1947-48 para 68,2% em 1973-74. O crédito institucio-
nal, fornecido pelo Banco do Brasil, tem apresentado uma crescente importância na par-
ticipação do total de crédito fornecido a essa lavoura. Em 1945-47, financiou 33% da
área cultivada, elevando para.68% em 1959 e 82% em 1976-77 (ver Quadro 78). A relação
entre área financiada e área plantada (ver Quadro 77) evidencia, no perTodo 1945-46 a
1976-77, que cerca de 90% do espaço geográfico cultivado com arroz se utiliza do crédi-
to fundiário.
A distribuição dessa massa de credito se da em todas as etapas do processo
produtivo do arroz, principalmente pelo financiamento das máquinas e equipamentos adqui-
ridos pelo produtor agrTcola. Já considera-se a importância do credito para comerciali-
zação que, em combinação com o preço mTnimo estipulado pelos órgãos governamentais, ga-
rante um nTvel de renda compatível com a existência do lucro. A preocupação agora passapara a fase do processo interno de produção, desde a lavração e discagem, ate a circu-
lação interna na propriedade.Considera-se, inicialmente, que o mais baixo custo de produção por unidade de
área plantada pode ser explicado pela:
a) utilização de instrumentos de produção de mais baixo preço unitário;
b) utilização de instrumentos de produção de mais alto preço unitário, porém
imprimindo uma elevação significativa da produtividade fTsica.
O processo de mecanização da lavoura arrozeira gaúcha deve ser explicado pe-
la segunda forma de rebaixamento dos custos em virtude do alto custo unitário das máqui-
nas e implementos agrícolas modernos utilizados, o que pode ser evidenciado pelo seu
elevado grau de mecanização.
O mais elevado grau de mecanização da lavoura gaúcha e sua forma irrigada de
cultivo apresenta a vantagem adicional de não oferecer os riscos decorrentes da insta-
bilidade cultural das lavouras de sequeiro, predominantes nos estados do centro e norte
do PaTs.Mas, por outro lado, o Ônus da irrigação aparece com grande ênfase nas esti-
mativas de despesa média de uma quadra quadrada (q.q.), calculada anualmente pelo IRGA
(ver Quadro 80), o qual evoluiu da participação de 9% em 1947 para 21,7% em 1974. Nessa
etapa de cultivo do arroz, o consumo de quantidade significativa de combustíveis e o
movimento crescente dos seus preços nos últimos anos explicam a importância cada vez
mais elevada deste item na formação dos custos médios de produção.
As etapas de preparo da terra, taipas, remontes, canais, esgotos e condutos,
corte e trilha são as que utilizam mais intensamente o trator, movimentando diferentes
implementos agrícolas. Nas etapas de corte e trilha, a sofisticada tecnologia das com-
binadas tem contribuído decisivamente na substituição das práticas manuais.Conseqüente-
mente, as amortizações dos instrumentos mecânicos utilizados, bem como os gastos com re-
paro e substituição de peças além do combustível e mão-de-obra especializada, tendem a
ampliar a sua importância nos dispendios de um processo mecanizado de produção ao cum-
prir as diferentes etapas de cultivo.Na composição das despesas médias de uma quadra quadrada (ver Quadro 80), no
perTodo de 1947-74, o item preparo da terra manteve a sua participação percentual por
volta de 5,5%; taipas e remontes baixou de 6,2% para 6,4%; corte e trilha de 12,7% para
9,7%. Esses resultados indicam que a intensificação da mecanização na orizicultura gaú-
cha tem sido efetuada a custos médios, por unidade de área plantada, mais baixos.
56
Segundo as observações ticnicas do estudo de Maria J. C. Monteiro e Peter E,Minoga34, "Um homem com ferramentas manuais pode cultivar ate um hectare por ano, com
animais ele explora oito hectares e, com um conjunto motorizado, ate oitenta hectares".
O aumento da potência fTsica .do conjunto motorizado, bem como o aumento da produtivida-
de fTsica da mão-de-obra, resulta em uma serie de vantagens em termos de capacidade pro-
dutiva. A substituição da tração mecânica pela animal permite superar os diferentes
obstáculos fTsicos que se impõem durante a efetivação das diferentes etapas do processo
produtivo. A diminuição do tempo necessário para cumprir essas etapas representam van-
tagens em termos de aproveitamento do perTodo sazonal favorável, para o preparo da ter-ra e colheita.
O aumento da produtividade fTsica, ou seja, o aumento de produção por unida-
de de área plantada, e uma das hipóteses verificadas como resultado da intensificação do
processo de mecanização. Em termos comparativos, a rentabilidade fTsica da área ocupadada lavoura arrozeira do Rio Grande do Sul sempre esteve a nTveis superiores a do Bra-
sil. A produtividade da orizicultura nacional, no perTodo de 1947-70, apresentou uma va-
riação entre 1,5 e l,7t/ha, enquanto a da orizicultura gaúcha passou de 2,6 para 3,9t/ha
no perTodo de 1947-75, portanto sempre a nTveis superiores (ver Quadro 79). A predomi-
nância da lavoura de sequeiro no agregado da produção nacional, em pequenas e midias
propriedades utilízadoras de técnica mais tradicional, explica a diferença significati-
va da rentabilidade do subagregado representado pelo Rio Grande do Sul. Em 1947, a pro-
dutividade da orizicultura gaúcha estava 42% acima da nacional (em 1973, 56%). Convém
considerar, outrossim, que apesar de a produtividade da orizicultura gaúcha vir cres-
cendo juntamente com a intensificação do processo de mecanização e ampliando sua dife-
rença em relação a média brasileira esta bastante abaixo da rentabilidade media de paT-
ses como a Itália, Japão, Austrália etc., os quais apresentam médias superiores a 6t/ha.
Pelos estudos efetuados por Ary Herzog35, na safra de 1961/62, verificou-se
que os custos de produção por unidade de área plantada das culturas de sequeiro sãomais
baixos do que os das culturas irrigadas artificialmente. Esse é o resultado da compara-
ção dos custos totais de produção das lavouras de arroz do Rio Grande do Sul em relação
as de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, evidenciando o mais alto grau de mecanização do
primeiro em comparação aos demais estados. Ao dispindio de Cr$ 97,20/q.q. na orizicul-
tura do Rio Grande do Sul, confronta-se o de Cr$ 46,35, Cr$ 37,30 e Cr$ 39,90 por q.q.,
respectivamente, nas culturas de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Mas o rendimento de
100 sacos de 50kg/q.q. para a lavoura do Rio Grande do Sul é bem superior ao de 43 para
os demais estados, colocando o custo médio de produção quase ao mesmo nTvel.Dadas as de-
mais variáveis como constantes, pode-se dizer que o preço do arroz pode ser homogêneopara os quatro Estados, percebendo-se que a mais elevada produtividade da lavoura gaú-
cha superou a desvantagem do custo total mais elevado.O estudo de Maria J. C. Monteiro e Peter E. Minoga36 comprovou os resultados
da pesquisa de Ary Herzog, comparando estruturas de custos de produção de lavouras si-
34 MINOGA, Peter Eugene à Monteiro,, Maria José Cyhlar. A mecanização na agriculturabrasileira. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro,Fundação Getulio Var-gas, 3(4):71-180, out./dez.1969~
35 HERZOG, Ary. Custo de produção de arroz no Rio Grande do Sul não e superior ao deSão Paulo. Lavoura Arrozeira, Porto Alegre, 15_(167):9-10, nov.1960.
36 MINOGA & MONTEIRO, op. cit. nota 33, cap.2.
57
tuadas no Vale do ParaTba e Barretos, em São Paulo, na safra de 1961/62. Numa mesma re-gião ou em regiões diferentes, os resultados demonstraram que as lavouras irrigadas ar-
tificialmente (mais elevado grau de mecanização) apresentaram custos totais mais eleva-
dos, porem custos médios mais baixos,devido ao diferencial de produtividade favorável.
Considerando os resultados do custo/hora dos principais instrumentos de tra-
balho utilizados na lavoura arrozeira, em confronto ao comportamento evolutivo do cus-
to midiodeuma quadra quadrada, ambos calculados pelo IRGA (ver Quadro 81), percebe-se
que o trator, arado e grades evoluíram a nTveis inferiores ao Tndice do custo médio de
uma quadra quadrada, não se constituindo, portanto, em instrumentos de elevação dos cus-
tos médios de produção.
O confronto entre o custo/hora por q.q., a preços correntes, do trator de
60Hp, arado e grade de discos, grade de dentes e bois de serviço com o comportamento do
custo médio de uma quadra quadrada (q.q.) revela que, no perTodo de. 1959-77, apenas o
boi de serviço apresenta tendência onerosa ã formação dos custos de produção (ver Qua-
dra 81). O seu custo/hora por quadra quadrada, em termos de numero Tndice passou de 100
para 132.500, enquanto que o custo médio passou de 100 para 23.780 no perTodo 1959-75.
Os demais itens, partindo da mesma base, apresentaram crescimento de custo inferior ao
custo médio de produção por q.q. Considerando, outrossim, a estimativa do custo médio
por q.q. da lavração a boi e a trator, no mesmo perTodo e na mesma base, verifica-se um
crescimento do custo bem mais acentuado da primeira estimativa em relação a segunda. Ovalor médio por unidade de trator existente da lavoura arrozeira, em termos de número
Tndice, passou de 100 em 1958-59 para 19.426 em 1976-77 (ver Quadro 82), enquanto que os
custos médios de produção evoluTram de 100 para 39.927 no mesmo perTodo. Considerando
que a potência média desses tratores aumentaram de 27Hp/trator para 70,8Hp/trator no pe-rTodo considerado (ver Quadro 60),percebe-se que o agricultor passou a utilizar um ins-
trumento mais potente por um menor custo médio.
Realmente, se se considerar que em 1967 precisava-se de 60kg de arroz para
adquirir um trator leve (44Hp) e em 1974 apenas 379 sacos (ver Quadro 85), pode-se con-
cluir que a tração mecânica, ^lém de ser a opção menos onerosa para a formação dos cus-
tos de produção, tem evoluTdo a nTveis inferiores ao do preço médio recebido pelo pro-
dutor, contribuindo para ampliar o diferencial receita-custo.
Além do comportamento favorável do custo médio por unidade de área plantada
de valor, deve-se considerar que do lado da oferta de instrumentos mecânicos para a la-
voura ocorreram diversas formas de incentivos em diferentes momentos da produção, que
contribuTram decisivamente para baixar o ônus destes itens na formação dos custos de
produção.
Na primeira metade da década de 1950, as máquinas e equipamentos adquiridospela lavoura arrozeira do Rio Grande do Sul aproveitaram a taxa de câmbio especial, que
tinha como objetivo baixar o custo da importação. O Governo Federal, através do Minis-
tério da Agricultura e Instituições a nTvel de Estado, importava máquinas, equipamentos
e insumos quTmicos, vendendo-os aos agricultores com três anos de prazo, a preço de cus-
to.
Até 1954, a taxa de câmbio para importação de bens de produção para a lavou-ra era fixada em Cr$ 28,82 por dólar. Mas a partir da Instrução n9 103 da Superinten-
dência da Moeda e do Crédito-SUMOC37 de 16/09/54 começa a sofrer alterações passando pa-
ra Cr$ 33,82 por dólar, alcançando Cr$ 100,00 em 1959.
58
Evolução do valor do dólar para importação de bens de produção para a lavourano Rio Grande do Sul
PFRTonns
Antes de 1954
16/09/54
24/03/55
26/09/57
10/06/58
04/10/58
10/01/59
SIIMOP
-Instrução 103
Resolução
Resolução 158
Instrução 158
Instrução 166
Instrução 175
FONTE: SCHILLING, Paulo R. Crise econômica
Cr$/DO"LAR NA IMPORTAÇÃO
Para a Lavoura
28,82
33,82
43,82
51,32
70,00
80,00
100,00
no Rio Grande do Sul
Média Geral (1)
-
63,20
105,00
89,40
150,00
205,00
245,00
. Porto Alegre, Difu-são de Cultura Técnica /1961/ pA
(1) CONJUNTURA ECONÔMICA. Rio de Janeiro, FGV, v.27, n.12, dez.1977. p.68.
Percebe-se o caráter vantajoso das compras de bens de produção agrTcolaatra-
vés da taxa de câmbio sempre abaixo da taxa média de importação e financiadas a preço
de custo por três anos. Mas, em meados da década de 1950, quando o grau de mecanização
da lavoura gaúcha havia se elevado significativamente, houve modificações importantes a
nTvel de Ministério. Em fins de 1956, o Decreto 40.260 substituiu o Plano de Mecaniza-
ção da Agricultura, impedindo a importação por intermédio dos Órgãos governamentais.
Desse modo, a única forma de importar máquinas e equipamentos era pagando o preço na ba-
se do dólar no mercado normal,ja que as compras teriam de ser feitas por intermédio de
empresas particulares. O resultado foi o crescimento do preço dessas máquinas e equipa-
mentos, onerando, significativamente, os custos de produção. Pelas informações do Qua-
dro 86, verif ica-se que realmente, no período de 1949-59, o preço do trator e implemen-
tos agrícolas cresceram a nTveis bastante superiores ao Tndice geral de preços, ao ín-
dice de preços recebidos e ao índice de custo médio de produção.
Percebe-se, inclusive, que o número de tratores util izados na lavoura de ar-
roz depois de crescer significativamente no período 1949-56, passando de 1.021 unidades
para 4.062, cresce mais moderadamente no período 1956-61, de 4.062 unidades para 6.291
(ver Quadro 59). No ano de 1957, ocorreu uma queda de 4.062 para 3.850 unidades, recu-
perando-se a seguir, alcançando 4.809 tratores no ano de 1959. O comportamento do núme-
ro, de combinadas também foi idêntico, passando de 67 em 1949 para 375 em 1956, caindo
para 362 em 1957 e elevando-se para 451 em 1959.
Nos períodos de 1946-47 a 1955-56, a potência média dos tratores utilizados
subiu de 22,6Hp/trator para 33,7Hp/trator, mantendo-se estagnada por volta de 33,5 até
1961-62, o que reforça a hipótese de desestímulo ao processo de mecanização da lavoura
arrozeira do Rio Grande do Sul na segunda metade da década de 1950 (ver Quadro 60).
BRASIL. Ministério da Fazenda. Superintendência da Moeda e do Crédito.
j^EE-CEDOCJ
l BI8LIOIECA 1 59
Acrescente-se, ainda, o fato de que existiam cerca de 150 modelos de trato-
res estrangeiros em uso na agricultura brasileira, criando vários problemas a nível de
manutenção, reposição de peças e adaptação dos implementos agrícolas38. As dificuldades
de aquisição de peças dificilmente encontradas nos estoques do comércio local, aliados
a elevação de seus preços de aquisição pelas dificuldades de importação geravam difi-
culdades imensas para a continuidade do processo mecanizado na agricultura.
Essa situação, ao mesmo tempo que inibiu a continuidade do processo de meca-
nização da agricultura gaúcha na segunda metade da década de 1950, apresentou precondi-
ções importantes para a instalação da fabrica nacional de tratores.
Com a seleção pelo Grupo Executivo da Industria AutomobilTstica-GEIA, de 10
dos 30 projetos apresentados, instalou-se definitivamente no Brasil a indústria de tra-
tores, com 6 fabricas que, em 1960, produziram as 37 primeiras unidades. Até 1964,quan-
do foram produzidas 11.537 unidades, a indústria nacional continuava protegida da con-
corrência externa pela polTtica protecionista de substituição de importações. Mas mesmo
a sombra dessa proteção alfandegária e as facilidades na aquisição do trator, financia-
dos a médio prazo a juros reais negativos, a demanda por trator era tTmida em relação ã
capacidade de oferta. Nos anos de 1964 e 1966, a taxa de juros para o financiamento de
tratores passou de 11% para 24% ao ano, o que, aliado ã carga tributária que incidia de
modo semelhante aos bens de menor essencialidade econômica, piorou as possibilidades de
manutenção da capacidade de produção nacional de tratores, inclusive ocorrendo o fecha-
mento de algumas fábricas.39
Desta forma, a partir de 1967, surgiram os incentivos de ordem fiscal e cre-
ditTcia com o objetivo de rebaixar os preços dos implementos mecanizados. A isenção do
ipji+o seguiu-se a do ICM41, complementada pela redução da taxa de juros42.A institucio-
nalização das condições de financiamento mais acessíveis, quando o valor de compra do
trator passou a ser amortizado em 5 anos, com taxas de juros de 15%a.a.,inferiores a ta-
xa de inflação do País, representou um importante subsídio do Sistema Financeiro Nacio-
nal, no sentido de favorecer o rebaixamento dos preços paqos pelo na ri eultor.43
O cálculo dos índices de relações de troca,efetuado pela FGV e publicado na
Revista Conjuntura Econômica (ver Quadro 87), tem demonstrado conjunturas favoráveis ao
índice de preços recebidos pelo produtor no período de 1966-75. Esse tem crescido mais
depressa do que o índice de preços pagos, o que demonstra as possibilidades de ganho da
agricultura mecanizada nas relações de troca com os fornecedores de bens de produção,
confirmando o sucesso da política de incentivo ã mecanização.
A estimativa da demanda nacional de tratores reagiu aumentando, significati-
vamente, o número de unidades adquiridas pelos agricultores. Mas, no Rio Grande do Sul,
38 SCHILLING, Paulo. Trigo. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura, 1959.
39 VELLOSO, Zoe Ayres & ROSA, Joal de Azambuja. Demanda e oferta de tratores no RioGrande do Sul. Lavoura Arrozeira, Porto Alegre, _26_(276) : 4-17, nov./dez.1973.
1+0 Impostos sobre produtos industrializados.
41 Impostos sobre circulação de mercadorias.
42 ARAÚJO, Paulo Fernando Cidade de & SCHUH, G. Edward. Desenvolvimento da agricultu-ra: analise de política econômica. São Paulo, Pioneira /1977/ p.114.
PAIVA, Ruy Miller et allií. Setor agrícola do Brasil: comportamento econômico, pro-blemas e possibilidades. São Paulo, Secretaria da Agricultura, 1973. (Trabalhoapresentado no XV Congresso Internacional de Economistas Agrícolas).
60
a reação foi mais lenta, apenas crescendo significativamente a partir de 1970, quando
a soja já elevara seu grau de mecanização.
A rotação com o trigo em duas culturas anuais sobre a mesma terra e os seus
preços crescentes no mercado internacional representam estTmulos importantes no âmbito
da produção e da circulação. Mas, para a lavoura do arroz, a explicação de sua contínua
acumulação de capital pela compra de máquinas e equipamentos dã-se pelo lado da forma-
ção dos custos de produção, jã que o nível de preços reais apresentam crescimento sig-
nificativo apenas a partir da safra de 1972/73. A partir daT, realmente, a conjuntura de
preços recebidos favoráveis agregam-se ã conjuntura favorável de custos de produção no
sentido de melhorar a rentabilidade econômica do empresário agrícola.
Isso se explica porque a lavoura arrozeira reage inicialmente de forma mais
tímida, aumentando moderadamente a sua frota de tratores e mantendo a sua potência mé-dia em termos de 39,7ha/trator, desde 1964.
A intensificação da mecanização dá-se a partir de 1963-64, podendo ser evi-
denciada tanto pelo crescimento absoluto, quanto pelo crescimento relativo do estoque demaquinas e equipamentos agrícolas (ver Quadros 59 e 60). Mas a produtividade dos recur-sos terra e mão-de-obra também apresentam um crescimento significativo a partir de
1969-70 (ver Quadro 60).
Segundo estudo de Dejalme Andreoli1*'4, a inserção da agricultura gaúcha no
processo de acumulação nacional dá-se, predominantemente, como fornecedora de alimentos
e compradora de bens de consumo e de capital. A resposta do produtor orizícola aos in-
centivos de mercado ocorre através de uma lavoura intensamente mecanizada e utilizadora
de insumos químicos, organizada sob a forma capitalista de produção. A acumulação deca-
pitai, segundo a racionalidade desse produtor, depende do comportamento favorável da ta-
xa de lucro. Considerando que os estímulos ao produtor orizícola também aparecem no la-
do da formação dos custos de produção, é importante considerar seu comportamento em com-paração com o comportamento da receita das vendas. As evidências empíricas estudadas
apresentam condições favoráveis ã aceitação da hipótese de existência de uma margem de
lucro suficiente para satisfazer o objetivo do empresário agrícola e garantir, assim, a
continuidade das condições de produção da empresa capitalista do arroz no Rio Grande doSul.
2. A Mecanização da Lavoura de Trigo e Soja no Rio Grande do Sul
Em fins do século XVIII, os açorianos efetuaram a primeira experiência com
lavoura tritícola no Rio Grande do sul. Embora experimentasse períodos de significativo
desenvolvimento, essa lavoura desapareceu durante a segunda década do século XIX45. Só
em fins desse mesmo século, com a intensificação da migração italiana, reaparece a cul-
tura gaúcha de trigo. As condições climáticas favoráveis aliaram-se as necessidades desatisfazer um habito novo trazido pelos imigrantes europeus. Em princípios desse sécu-
lo, jã aparecia como uma lavoura importante situada na região colonial, produzindo ....
140.000 toneladas de trigo em 1922, colocando-se como o quinto produto da lavoura esta-
^ ANDREOLI, op. ei t., nota 6, cap.2.
1+5 INCRA, op. cit., nota 7, cap.l.
61
dual em termos de VBP, logo após as culturas de milho, arroz, feijão e mandioca46. Em
termos de tendincia evolutiva, conforme o estudo do INCRA47, a área cultivada e a pro-
dução cresceram ate 1936. A partir de então, aparece um período depressivo que se es-
tende até princípios de 1940. 'Na primeira metade da década de 1950, o trigo surge como
o primeiro produto, representando mais de 30% do VBP da lavoura do Rio Grande do Sul.
Com relação ao Brasil, a lavoura de trigo gaúcha sempre foi a mais importan-
te, representando sempre mais de 50% da produção nacional. As primeiras informações da
década de 1970 demonstram um crescimento da participação, quando, em 1972, alcançou 80%da produção fTsica nacional (ver Quadro 91).
Esse crescimento importante da produção nacional e a reflexão do crescimentode importância a nível estadual. Mas, segundo foi verificado nos estudos do INCRA48e da
FEE1*9, o comportamento da produção estadual de trigo tem experimentado oscilações bem
definidas no tempo. Da segunda década de 1940 ã primeira década de 1950, verifica-se aocorrência de um perTodo de crescimento continuado da produção e área cultivada. Mas,na
segunda metade da década de 1950 e primeira de 1960, ocorre um período depressivo,quan-
do em 1963 a quantidade produzida de trigo gaúcho cai a níveis do ano de 1947. A recu-
peração aparece nítida na segunda metade da década de 1960, quando então aparece a cul-
tura do soja como produto importante de lavoura.
A partir de 1940, a intensificação da transformação da economia nacional pas-
sou a privilegiar a acumulação capitalista no setor urbano industrial, exigindo da agri-
cultura um fluxo crescente de alimentos e matérias-primas a preços declinantes, ou pelo
menos estáveis. No Rio Grande do Sul, a capacidade de produção da agricultura continuou
a ampliar-se de forma extensiva, ocupando toda a fronteira agrícola de posse da terra no
Estado. Com exceção da lavoura de arroz, a lavoura de trigo era, juntamente com as de-
mais lavouras, cultivada em pequenas propriedades familiares de produção, cujo objetivoprincipal era a subsistência dos trabalhadores. Esses eram, predominantemente,produtor-
-proprietario e familiares. A continuidade desta forma de produção torna-se difícil ã
medida que o recurso terra, agora apropriado privadamente em todo Estado, exige um pre-
ço cada vez mais elevado para seu uso. As culturas de milho, feijão, mandioca etc., bem
como a produção animal vinculada a esses produtos vegetais, passam a ser reproduzidos
nos Estados de Santa Catarina, Paraná e, mais tarde, Mato Grosso. Mas o trigo de difí-cil adaptação climática nestas novas frentes pioneiras de agricultura tende a ser pro-
duzido, em sua maior parte, no Rio Grande do Sul. Inicialmente, produzida na região co-
lonial, a lavoura de trigo se caracteriza, predominantemente, pelo uso de instrumentostradicionais de trabalho com tração animal. A partir do primeiro período transformador
dessa base técnica, 1947-56, a tração mecânica passa a predominar, privilegiando o tra-
tor como instrumento mais utilizado. No período compreendido entre a segunda metade da
década de 1950 e primeira metade da década de 1960, ocorre um período depressivo para a
lavoura tritícola, interrompendo o processo de intensificação de sua mecanização. Essa
sõ reaparece a partir da segunda metade da década de 1960, juntamente com a recuperação
1+6 FEE, op. cit., nota 7, cap.3, p.27-30.1+7 INCRA, op. cit., nota 7, cap.l.1+8 Ibidem.
1+9 FEE, op. cit., nota 12, cap.2.
62
da lavoura de trigo e a evidincia da lavoura de soja50.
As dificuldades de verificação empírica do processo de mecanização na lavou-
ra de trigo gaúcho, bem COPIO suas implicações a nTvel micro e macroeconômico, exigem um
método alternativo. Esse cons-iste do cruzamento de informações disponíveis a diferentes
nTveis e fontes, procurando evidenciar, inicialmente, a intensificação da mecanização
por linha de produção: trigo e soja. Algumas dessas informações são sistemáticas e
abrangentes, permitindo uma visão do Estado, das regiões e dos estratos de área,num pe-
ríodo evolutivo referente a 1920-75. Outras informações menos abrangentes são utiliza-
das como reforço das hipóteses propostas pelo estudo.
Inicialmente, i importante avaliar o comportamento de alguns indicadores do
grau de mecanização da agricultura gaúcha, identificando os períodos de intensificação
do processo de mecanização. Nesse particular é importante rememorar os resultados dos
capítulos iniciais, onde os diferentes indicadores utilizados revelam que é a partir de
1950 que ocorrem evidências empíricas da intensificação da mecanização da agricultura doRio Grande do Sul.
A evolução da relação Valor das Maquinas e Implementos com o Valor Total dos
Bens confirma essas evidincias empíricas, passando de 1,7% para 5,8% no período 1950-70.
Coeficiente do valor das máquinas e implementos agrícolas pelo valor total dos bensna agricultura do Rio Grande do Sul — 1920-1970
REGIÃO 1920
1 0,037
2 0,046
3 0,027
4 0,015
5 0,045
6 0,015
7 0,005
8 0,008
9 0,008
TOTAL 0,023
1940
0,047
0,018
0,027
0,025
0,030
0,019
0,002
0,017
0,013
0,022
1950
0,016
0,014
0,013
0,015
0,030
0,030
0,003
0,017
0,017
0,017
1960
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
,027
,025
,032
,025
,045
,044
,011
,029
,033
,031
1970
0,076
0,034
0,103
0,066
0,053
0,042
0,016
0,019
0,036
0,058
FONTE: Quadros 90 e 91 do anexo estatístico.
Mesmo ocorrendo uma elevação do grau de mecanização e um crescimento signi-
ficativo do estoque de maquinas e equipamentos,percebe-se pelo quadro-resumo abaixo que
a lavoura de arroz perdeu posição relativa na formação do valor das máquinas e equipa-
mentos da agricultura gaúcha. Mas o agregado outras culturas amplia consideravelmente a
sua posição relativa.
50 FEE, op. cit., nota 12, cap.2.
63
Participação percentual do valor das maquinas e equipamentos na lavoura de arroz eoutras culturas do Rio Grande do Sul — 1950-1970
ANOS LAVOURA DE ARROZ OUTRAS CULTURAS AGRICULTURA
1950 74,0 26,0 100,00
1960 56,0 44,0 100,00
1970 9,9 90,1 100,00
FONTE: Quadros 57 e 91.
Considere-se, inicialmente, que o valor do estoque de máquinas e equipamen-
tos pertencentes as lavouras do trigo e da soja esteja inserido no agregado outras cul-
turas. Essa evidencia empTrica autoriza a considerar a hipótese de que o crescimento re-
lativo do valor das máquinas e equipamentos nesse agregado é explicado, em grande par-
te, pela intensificação da mecanização das lavouras de trigo e soja.
Inicialmente, considere-se os resultados da evolução do indicador valor das
máquinas e implementos agrTcolas/valor total dos bens agrícolas, do qual se pode vis-
lumbrar modificações importantes na concentração espacial da mecanização da agricultura
gaúcha.
Nos primeiros anos de Censo, evidencia-se a região de programação do PIIRSde
número 5, com grande parte do Valor Total dos Bens alocados na formação do estoque de
maquinas e implementos agrícolas. Apenas a partir de 1950, é que firma-se como impor-
tante as regiões l, 3 e 4, sem perder importância a região 5. Essa região e conhecida
desde 1920 como uma das principais produtoras de arroz no Rio Grande do Sul. As regiões
l e 3, acompanhadas da região 2, constituTram-se anteriormente como as principais pro-
dutoras de trigo no Estado. Mas a região 2 perdeu posição relativa enquanto a de numero
4 a ganhou, tornando-se a segunda maior produtora de trigo do Estado em 1970. A coinci-
dência das regiões l, 3 e 4 como principais produtoras de trigo e mais elevados Tndices
de mecanização é resultado favorável a proposição de intensificação da mecanização da
lavoura tritTcola.
A cultura do soja aparece com algum significado em 1960,quando suas lavouras
no Estado totalizaram 167.384ha, muito abaixo da área cultivada de arroz,336.693ha,e de
trigo,948.749ha.Mas já em 1970 aproximava-se do trigo e ultrapassava a área cultivada de
arroz (Quadro 4 e 5). Desde então, a região l aparece como a mais importante na cultura
desse cereal, seguida com alguma distancia pelas regiões 3 e 4, representando,respecti-
vamente, 43, 36 e 12% da área cultivada do Estado (Quadro 5).
Utilizando a variável Valor Bruto da Produção, o PIIRS estima para o ano de
1975 sua distribuição em termos de região de programação51. Reaparecem as regiões 1,3 e
4 como as principais produtoras de trigo e soja, confirmando os resultados anteriores.A
distribuição por região de programação do valor das maquinas e equipamentos efetuados pe-
lo mesmo estudo revela as regiões l, 3, 4 e 5 como possuidoras de maior parte do esto-
que de máquinas e equipamentos da agricultura do Rio Grande do Sul (75% do valor total
das máquinas e equipamentos do Estado). A região 5 continua como a maior produtora de
arroz do Estado (51% do VBP da orizicultura estadual), onde o trigo e a soja aparecem
51 PIIRS, op. cit . , nota l, introd.
64
timidamente (2,7 e 7,6 do VBP estadual das respectivas culturas).
O cruzamento das informações, em termos de estrato de área e de região de pro-
gramação, efetuado no CapTtulo II, revela que as regiões 4 e 9 detim as maiores áreas
médias por estabelecimentos de lavoura.
A produção de trigo e soja, por estrato de área nos anos de 1970 e 1975, re-
vela o seguinte quadro-resumo:
Área total cultivada das principais linhas de produção da lavoura, por estrato deárea, no Rio Grande do Sul — 1970
ESPECIFICAÇÃO
Trigo
S o i a
0 — i lOha
?,59
13,32
10— nOOha
39,98
77,8
+ de lOOha
57,4
6,5
FONTE: Quadros 29 e 30 do anexo estatístico.
Valor bruto da produção, por linha de produção e por estrato de área,no Rio Grande do Sul — 1975
ESPECIFICAÇÃO
Trigo
Soja
0— l lOha
3,2
5,4
10-HlOOha
36,8
39,6
+ de lOOha
57,2
57,8
FONTE: PROGRAMA DE INVESTIMENTOS INTEGRADOS PARA O SETOR AGROPECUÁRIO. A economiaestadual e a evolução do setor agropecuário. Porto Alegre, PalToti, 1978.262p.nüst. (A problemática do setor agropecuário,!).
As informações de Censo sobre área cultivada por linha de produção revelam
que, em 1970, a produção de trigo se concentrava nas médias e grandes propriedades, en-
quanto que a da soja, nas pequenas e médias. As informações do PIIRS, utilizando a dis-
tribuição do Valor Bruto da Produção por estrato de área, revelam que, em 1975, o trigo
mantém sua posição anterior, quem se modifica significativamente é a cultura da soja.
Essa passa a concentrar sua produção também nos estratos de media e grande proprieda-
des.
A penetração dessas lavouras nas regiões 4 e 3 caracterizam, portanto, a pe-
netração em regiões de media e grande propriedades, o que facilitou a instalação de es-
tabelecimentos de maior tamanho médio,melhor adaptados ã tecnologia mecânica disponível.
As informações a nível de microrregiões da FIBGE permitem avaliar a distri-
buição da produção agrícola no âmbito do Estado em período mais curto de tempo, permi-
tindo captar algumas informações adicionais.
No ano de 1949, entre as 6 principais regiões produtoras, por ordem de im-
portância, destacavam-se as microrregiões de Erechim, Vacaria, Camaquã, Passo Fundo,So-
ledade e Caxias do Sul, totalizando 65% da área cultivada com trigo no Estado.Comparan-
do-se aos resultados do ano de 1955, percebe-se uma mudança nesse quadro, onde apare-
cem, em ordem de importância, as microrregiões de Passo Fundo, Alto Camaquã,Colonial de
Erechim, Campanha, Campos de Vacaria e Triticultora de Cruz Alta, representando 65% da
área cultivada desse cereal no Estado (ver Quadro 94). Percebe-se que, no grupo das 6
65
p r i n c i p a i s microrregiões, aparecem Cruz Al ta e Campanha, microrregiões tTpicas de média
e grande propr iedades , jun tamente com Passo Fundo e V a c a r i a . Essas regiões aumenta ram,
s i g n i f i c a t i v a m e n t e , sua par t ic ipação na área c u l t i v a d a do trigo a nTvel de Es tado ,no pe-
rTodo 1949-55. Mas a par t i r de 1956, as informações d i sponíve i s r eve l am que essas mi-
crorregiões, com exceção de Cruz A l t a , d i m i n u í r a m sua par t ic ipação. No perTodo 1955-65,
a microrregião da Campanha c a i u de 9,04? para 6 ,15 /0 ; Passo Fundo, de 18,52% para 6,5/0;
Vacar ia , de 8,47% para 2 ,44% da área c u l t i v a d a de tr igo no Es tado. Nesse perTodo,as re-
giões que ganharam posição r e l a t i va foram as C o l o n i a i s de E r e c h i m , I raT,Santa R o s a , M i s -
sões e Tri t icul tora de Cruz Alta . Inc lus ive , em termos absolutos, todas essas microrre-
giões a m p l i a r a m sua área c u l t i v a d a (ver Quadro 94 ) .
A crise da l avou ra do t r igo, a par t i r da segunda metade da década de 1950,
revelou um recuo da par t ic ipação absoluta e re la t iva das regiões produtoras ma i s recen-
tes, ou seja, as m a i s novas na expe r i ênc ia do c u l t i v o desse cereal .
Cons iderando as informações do C C L E F 5 2 , de modo ge ra l , entre 1962 e 1971, a
área c u l t i v a d a da t r i t i c u l t u r a e v o l u i u de 226 para 1.584 m i l hectares, correspondendo a
um r i tmo médio de crescimento de 2 7 , 5 % a . a . (ver Quadro 96) .
Nesse perTodo, a área m e c a n i z a d a passou de 125.385ha para l .300.061ha,repre-
sentando, respectivamente, 55% e 82% da área c u l t i v a d a total da t r i t i c u l t u r a g a ú c h a . H a ,
portanto, resul tados i n d i c a t i v o s de uma elevação s i g n i f i c a t i v a do Tndice de mecanização
dessa l i n h a de produção.
Em termos de região de programação, por ordem de impor tânc ia , as informações
do CCLEF também destacam as de n9s 3, 4 e l , repetindo-se a mesma ordem em 1970.0 agre-
gado dessas três regiões aumentou sua par t ic ipação percentual da área mecanizada em re-
lação ã área total de 78% em 1962 para 90% em 1970, carac ter izando um processo de con-
centração r e g i o n a l .
Quan to ao estrato de área, as informações do CCLEF revelam que em 1962-63 o
estrato de O a lOha representava 36,3% da área total c u l t i v a d a com tr igo no Rio Grande
do S u l . O estrato de ma i s de l O O h a representava uma segunda posição, 32,3%. Os resul ta-
dos do perTodo segu in te 1963-64 reve lam uma queda s i g n i f i c a t i v a desse p r ime i ro estrato,
passando de 36,3% para 1 2 , 4 % . O estrato benef ic i ado com essa transformação foi o de m a i s
de lOOha, que passou de 32,3% para 53,3%. Os demais estratos praticamente não se modi-
f i c a r am. Até 1966-67, o p r i m e i r o estrato se recupera enquanto o ú l t i m o vol ta a perder
posição r e l a t i v a , mantendo-se os demais prat icamente ina l t e rados . A par t i r desta ú l t i m a
sa f ra , até a de 1970/71, os estratos de O a lOha perderam posição r e l a t iva , e os de lOOha
e mais g a n h a r a m , passando , respect ivamente, para 15% e 54 ,4% da área total c u l t i v a d a com
trigo (ver Quadros 96, 97, 98 e 99) .
A var iável área m é d i a (área c u l t i v a d a / n ú m e r o de l a v o u r a s ) acompanhou esse com-
portamento, reforçando, por tanto, a proposição de amp l i ação da l avoura de trigo sobre
regiões tTpicas de rnédia e grande propr iedade e com m a i s e levado g rau de me c a n i z a ção .
Em um resumo retrospectivo, é impor tante considerar que ocorreram perTodos de
aceleração e de depressão da capac idade p rodu t iva da l a v o u r a t r i tTcola do Rio Grande do
Su l . A lavoura de soja torna-se importante apenas a partir do ú l t i m o perTodo de acele-
ração do crescimento da l avou ra de t r igo , 1967-75.
52 ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO TRIGO, op. cit., nota 18, cap.l.
66
A utilização de informações de Censo permite apenas identificar as regiões
produtoras segundo o conceito da FIBGE. Segundo essas informações, em 1960, 62% da área
cultivada deste produto no Estado estavam nas regiões de Colonial das Missões e Santa
Rosa. Em 1976, foi necessário agregar a área cultivada de seis regiões, para represen-
tar 64% do total estadual: Passo Fundo, Triticultora de Cruz Alta, Colonial das Missões,
Santa Rosa, IraT e Erechim.
Adequando as informações segundo o conceito de Região do PIIRS, pode-se di-
zer que essas 6 microrregiões da FIBGE correspondem as suas regiões de número l, 3 e 4,
espaço geoeconõmico onde se concentra o estoque de mais de 50% do valor das maquinas e
equipamentos da agricultura gaúcha. O desenvolvimento das culturas de trigo e soja em
regiões de elevado grau de mecanização e de tamanhos médio e grande de estabelecimentos
é" a evidencia mais importante a ser considerada, no sentido de reforçar a aceitação da
hipótese inicialmente proposta: intensificação da mecanização de trigo e soja como im-
portante elemento de explicação da intensificação da mecanização da agricultura gaúcha.
Considerando a hipótese mantida de que a intensificação da mecanizaçãoimpl i-ca transformação nas condições de produção no sentido da empresa capitalista, é impor-
tante verificar a sua adequação ã racionalidade dominante. Empiricamente, pode-se veri-
ficar essa adequação pelos seguintes indicadores:
- excedente comerei ai izavel;
- especialização da produção;
- transformação do produtor agrícola em trabalhador assalariado.A partir do "chão da depressão" (1962-63) e posterior recuperação da triti-
cultura gaúcha, ocorrem melhores condições de verificação empírica das proposições evi-
denciadas, para explicar o processo de transformação desta lavoura.
Considerando as informações das safras de 1962/64 e 1970/71, apenas 20%a 23%
das despesas de operação media com produtos de origem industrial dos estabelecimentos
agrícolas do Rio Grande do Sul tinham como origem o Setor Industrial (ver Quadro 105),O
mesmo cálculo efetuado pela FECOTRIGO para a lavoura de trigo do Estado indica percen-
tuais de 51,7% a 63,9%, respectivamente, nos anos de 1967 e 1974 (ver Quadro 106). No
mesmo estudo, os itens de depreciação de máquinas e equipamentos alcançam nTveis seme-
lhantes ao da lavoura de arroz. Desta forma as informações são indicativas da elevação
do grau de mecanização da lavoura tritícola, exigindo uma ampliação dos gastos monetá-
rios para adquirir os bens de produção de origem industrial.A ampliação do excedente comercializãvel, necessário para adquirir a renda
monetária capaz de cobrir a ampliação dos dispêndios monetários, é" uma condição neces-
sária que vem sendo cumprida por esta lavoura. Segundo as informações do INCRA53 em
1966-67, da produção fTsica total, 65,3% foi comercial izad-. Em termos de região de pro-
gramação, o mais elevado excedente comercializãvel pertence a região 9 a qual,apesar de
participar com apenas Q,7% da produção total do Estacij, comercializa praticamente toda
a sua produção, ou seja, 90,9%. A região 3 e l, as maiores produtoras do Estado, neste
perTodo, (respectivamente 45,5% e 27,4%) comercializam, em ordem decrescente, 77,4% e
58,4% da produção. A região 4 que é" a terceira maior produtora (12,1%) apresenta o se-
gundo maior excedente comercializãvel: 76,5%. As regiões 2 (8,5% da produção do Esta-do), a 5 (0,8%) e a 8 (1,3/0) apresentam, respectivamente, 18,3%; 10,1% e 27,4% da pro-
53 INCRA, op. cit., nota 7, cap.l, v.6.
67
dução total vendida51*.
Em termos gerais percebe-se que em algumas regiões parte significativa de sua
produção destina-se ao autoconsumo, enquanto que outras apresentam um elevado coeficien-
te de comercialização.
Consultando o estudo do PIIRS55 "O trigo apresenta uma produção comerciali-
zada de 71,5% da produção estadual, de acordo com a tabela n9 47, e o volume total de
comercialização teve um pequeno incremento no período 1967-72".
Em anos agrTcolas diferentes, percebe-se que as regiões de mais alto coefi-
ciente de comercialização são mais recentes em termos de produção de trigo.Adequando es-
sas informações ao conceito de microrregiões da FIBGE, este resultado é confirmado. Os
mais altos coeficientes de comercialização aparecem nas regiões 3 e 9, respectivamente,
Planalto Médio e Campanha. O Planalto Médio corresponde, no todo ou em parte,as regiões
coloniais de IjuT, Passo Fundo e Triticultora de Cruz Alta, segundo a conceituação da
FIBGE: As regiões l e 2 correspondem aproximadamente as zonas coloniais velhas e novas,
as quais foram as principais produtoras de trigo ate a segunda metade da década de 1940.
Nessas regiões predominam ainda os pequenos estabelecimentos agrTcolas, praticando uma
policultura de subsistência, com incidência muito ampla da mão-de-obra familiar.
O crescimento mais acelerado da produção nas regiões de Missões, Planalto Me-
di o e Campanha, a partir de meados da década de 1960 implica crescimento do excedente
comerei ai izãvel. Como já comentado, são regiões de introdução mais recente da cultura
deste cereal através de empresas agrTcolas com características capitalistas de produção.
Neste perTodo de rearticulacão da lavoura de trigo em combinação com a de so-
ja, as dificuldades de acesso ao recurso terra são mais acentuadas. O esgotamento da
fronteira agrTcola de posse desse recurso passa a exigir um preço cada vez mais elevado
para o seu uso. Considerando, outrossim, as condições de solo, clima e as condições téc-
nicas implTcitas nos bens de produção de origem industrial, e importante considerar as
dificuldades de adequação da escala de produção economicamente mais favoráveis. A pres-
são por um excedente comercial izãvel cada vez mais amplo, com magnitude suficiente paracobrir com sobras os crescentes dispêndios monetários na produção, exige um tamanho es-
pecTfico do estabelecimento adequado a uma escala de produção que, por sua vez, deve es-
tar adequada ã tecnologia disponTvel.
As dificuldades dos estabelecimentos de tamanho pequeno aparecem na necessi-
dade de adquirir terras contTnuas, seja pelo pagamento do preço do arrendamento ou da
compra da terra. Nas regiões de propriedades de tamanho grande pode ocorrer um fracio-
namento da mesma, especializando certas áreas no cultivo destes cereais. Essa solução é
mais freqüente nas regiões de pecuária, onde a cedência é mais freqüente através da fi-
gura do arrendamento de uma parte do campo utilizado para pastagem extensiva. Na região
colonial, o mais freqüente é a substituição de culturas, passando o trigo e a soja adeslocar produtos como o milho, feijão, mandioca etc.56
As possibilidades de enfrentar os custos monetários da mecanização e do pa-
gamento da renda da terra foi melhorada pela rotação sazonal com a cultura de soja, a
51* PIIRS, op. eit., nota 23, cap.2.55 PIIRS, op. cit., nota 23 cap.2.56 FEE, op. cit., nota 12, cap.2.
68
partir da segunda metade da década de 1960. O uso mais intensivo dos recursos em duas
culturas no ano agrícola representou uma importante diminuição dos custos médios, os
quais confrontados com a tendência crescente dos níveis de preço da soja representaram
as condições favoráveis de rentabilidade econômica.
A apropriação dos ganhos de produtividade da mão-de-obra pelo empresário
agrícola, bem como a exteriorização dos encargos com sua remuneração, também são impor-
tantes para explicar as condições favoráveis de rentabilidade econômica.
A crescente elevação do grau de mecanização amplia a importância dos dispen-
dios monetários na aquisição de maquinas e equipamentos em relação aos dispendios com
mão-de-obra por unidade de produto no período de um ano. A relação entre trabalho e ca-
pital modifica-se beneficiando o segundo na distribuição do valor formado durante o pro-cesso produtivo.
Se forem consideradas as informações sobre as 3 principais microrregiões pro-
dutoras do trigo em 1970, percebe-se que a Campanha, Triticultora de Cruz Alta e Passo
Fundo apresentam os mais altos percentuais do pessoal ocupado na categoria de emprega-
dos (respectivamente, 36%, 13%,e 9,6%, ver Quadro 112). As regiões coloniais, típicas de
pequena propriedade familiar como a Colonial de Erechim, de IjuT, e de IraT embora si-
tuados entre as maiores produtoras de trigo, apresentam os mais baixos percentuais de
pessoal ocupado na categoria de empregado com, respectivamente, 3,2%; 5,5%; e 4,1% do to-
tal. Nessas regiões Í muito importante a categoria do responsável e membros não remune-
rados da famTlia (ver Quadro 113).
Em termos de estrato de área, percebe-se que a densidade de mão-de-obra va-
ria significativamente em 1966-67, destacando-se as menores propriedades na intensidade
de ocupação de mão-de-obra57. A quantificação desse coeficiente em termos de estrato deárea revela que, para a lavoura do trigo, há uma relação inversa: quanto maior é o es-
trato menor e o coeficiente. No entanto a densidade de mão-de-obra assalariada cresce
diretamente com o aumento do estrato de área passando de 0,98 unidades de mão-de-obra por
ha nas propriedades de menos de 5ha para 1,34 nas propriedades de 500 a l.OOOha, caindo
moderadamente para os estratos acima de l.OOOha.Essas informações indicam a importância
da mão-de-obra assalariada na lavoura tritTcola, principalmente nos estratos de media e
grande propriedades, onde se concentram o estrato empresarial da produção.
A magnitude do excedente comercializãvel e a tendência a especialização são
duas variáveis estreitamente relacionadas, quando consideradas as dificuldades de aces-
so as novas áreas de terra agricultãvel. Esse fenômeno ocorre principalmente na região
colonial onde predomina a racionalidade policultora de subsistência. O objetivo princi-
pal do produtor, nesta forma de produção, é a subsistência da famTlia, representando otrigo o produto mais especializado para mercado. Quando ocorre uma conjuntura desfavo-
rável de mercado o produtor pode manter-se insensível, sem problemas significativos ãcontinuidade da sua capacidade produtiva. Esse período e caracterizado pelo uso de ins-
trumentos tradicionais de trabalho, movimentados, predominantemente, pela força animal.
As dificuldades de expansão desta forma de produção em virtude do esgotamen-
to da fronteira agrícola de posse da terra; as condições climáticas mais adequadas emtermos de Brasil; as condições favoráveis para aquisição de maquinas e equipamentos apreços relativamente baixos representam as condições necessárias para explicar a trans-
>7 INCRA, op. cit., nota 7, cap.l, v.5.
69
formação da base técnica da triti cultura gaúcha. As condições suficientes referem-se ã
realização da produção no mercado, a nTveis de preços compatTveis com a taxa de lucro
usual. Os produtores tradicionais tenderam a se modificar para se adaptarem as novas ca-
racterísticas da produção. Essas exigem uma ampliação do excedente comerei ai izãvel, ne-
cessário agora não só para complementar a subsistincia da família, mas também para co-
brir os custos monetários decorrentes da aquisição de maquinas, equipamentos e insumos
químicos.
As condições agronômicas e econômicas favoráveis a satisfação dos objetivos
da racionalidade capitalista atrai considerável contingente de empresários de outros se-
tores, reproduzindo no campo a forma de produzir típica da indústria. Segundo Paulo
Schilling58 "processou-se um verdadeiro 'rush', rumo ao campo, pois, como iria se veri-
ficar com o trigo, os lavoureiros de arroz, em sua grande maioria, não eram agriculto-
res tradicionais, mas citadinos de todas as profissões". Desse modo o autor evidenciauma outra faceta da penetração do capital no campo: a penetração de empresários de ori-
gem urbana.
Ocorre então a instalação de um setor produtivo com características nitida-
mente capitalistas agregando-se ao setor tradicional já existente.
Esse setor produz e é orientado pela racionalidade capitalista de produção e
tem como principal fonte de acumulação de capital a intensificação do processo de meca-
nização. As condições necessárias para explicar a contribuição do processo de mecaniza-
ção e o processo de acumulação de capital devem ser investigados no âmbito da formação
dos custos de produção e as condições suficientes no âmbito da formação da receita mo-
netária.
O elenco de variáveis que pode influenciar na formação do nível da renda do
produtor capitalista refere-se as condições de preços recebidos pelo produtor, a magni-
tude e ao comportamento do mercado para seus produtos.
A evolução dos preços médios recebidos pelo produtor de trigo no Rio Grande
do Sul pode ser avaliado no gráfico l onde se percebe uma leve tendincia crescente nos
períodos 1920-68 e 1946-75. O primeiro período e calculado pelo INCRA59 com os valores
deflacionados pelo índice de preços da lavoura, critério Laspeyres, agregando as 14principais linhas de produção, tendo o ano de 1955 como base. A segunda serie gráficafoi construída com base nas informações fornecidas pelo estudo da FEE60, o qual defla-
cionou os valores pelo Tndice Geral de Preços da FIBGE, publicados na Revista Conjuntu-
ra Econômica, coluna 2.
A observação visual do grafico revela que embora a resultante seja a tendin-
cia levemente crescente dos preços deflacionados do trigo gaúcho a longo prazo, ocorrem
períodos de curto prazo bastante instáveis.
Considerando o primeiro período de transformação da base técnica da produçãodo trigo percebe-se que de 1948 a 1952 ocorre uma queda dos preços reais e uma recuperação
a partir de então, até 1956. Nova queda de 1956 a 1958 e recuperação a partir de então,até
58 SCHILLING, Paulo R. Crise econômica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Difusão daCultura Técnica, 1961. v.l. ~
INCRA, op. cit., nota 7, cap.l, v.2.
60 FEE, op. cit., nota 7, cap.3.
70
1965, quando aparece um novo período depressivo ate 1973. Esse último perTodo de baixa
para o comportamento dos preços do crigo coincidiu com o perTodo de recuperação da ca-
pacidade produtiva desta lavoura e de intensificação da sua mecanização(ver Quadro 103).
O perTodo de escassez da oferta internacional do trigo, desorganizada pelo
conflito mundial, coincidiu com o crescimento acelerado da urbanização no Brasil.A exi-
gência de uma oferta crescente do trigo a nTvel nacional coincidiu com um perTodo de al-
tos preços de importação desse cereal. O nTvel destes preços foi suficientemente eleva-
do para permitir uma serie de conquistas econômicas e agronômicas favoráveis ao desen-
volvimento da triticultura nacional.61 Se for considerada a relação do preço de impor-
tação com o preço pago ao produtor de trigo, percebe-se que, no perTodo de 1945 a 1948,
o primeiro era mais elevado do que o segundo (ver Quadro 103). A partir de 1949,os pre-ços de importação passam para um nTvel inferior ao preço médio pago ao produtor nacio-
nal, persistindo essa condição até 1972. Nos anos de 1973, uma conjuntura altista dos
preços internacionais novamente elevam os preços da importação a nTveis superiores ao
preço pago ao produtor nacional. O resultado mais baixo da relação preço de importação/
preço pago ao produtor nacional alcança o mTnimo nos anos de 1955 a 1956, ou seja,O,33.
A partir de 1957, o resultado desta relação oscila entre 0,50 e 0,76, com exceção do ano
de 1973, cujo resultado e 1,02 (ver Quadro 103). O excedente da oferta internacional, apartir de meados da década de 1950, explica a baixa significativa dos preços do trigo
no mercado internacional, alcançando nTveis bastante abaixo dos preços nacionais.
O confronto entre o comportamento dos preços pagos aos produtores gaúchos e
os preços pagos pela importação de trigo no mercado internacional ji era, portanto,des-
favorável em princTpios da década de 1950. O Decreto-Lei n9 29.299 de 26/11/51 procurou
garantir o mercado para a produção nacional, já que a concorrência internacional era no-
vamente fortalecida. Esse decreto obrigava os moinhos a comprarem o trigo nacional na
proporção de 25% dos grãos industrializados. Deste modo, percebe-se que já nesta época
foi necessária a intervenção do Estado para garantir o mercado a nTvel nacional. Mas foi
a partir de 1955 que o excedente de trigo, no mercado internacional, se tornou amplo e
suficiente para o estabelecimento de acordos de compra a preços e condições muito favo-
ráveis. As concessões de preços e prazos de financiamento as importações brasileiras
baixaram os preços de importação a nTveis muito abaixo do preço pago aos produtores na-
cionais. Deste modo, foi necessário estabelecer um subsTdio ao produtor nacional, além
da obrigatoriedade de aquisição do trigo doméstico pelos mninhos.62 As distorções ocor-
ridas na comercialização gerou a fraude conhecida como "trigo-papel", principalmente no
perTodo de 1955 a 1962.63 Essa fraude só tem fim quando o Banco do Brasil se introduz
entre o produtor e o noaneiro e exerce o monopsõnio da compra deste cereal. Essa pre-sença do Banco do Brasil como comprador oficial do trigo em 1962 e sua institucionalização
a partir do Decreto-Lei n9 210 de fevereiro de 1967 foi completada com a criação do De-
51 Neste particular e interessante ver os seguintes estudos:BRASIL. Ministério da Agricultura, op. cit., nota 15, cap.l.FREITAS, Luiz Mendonça de & DELFIN NETTO, Antônio. _0 _tr_igo no Brasil. São Paulo,As-
sociação Comercial de São Paulo, 1960. 175p.
62 BRASIL. Ministério da Fazenda. Superintendência da Moeda e do Credito. Instrução_70. Rio de Janeiro, 1953.
53 FEE, op. cit., nota 7, cap.3.
71
parlamento de Comercialização do Trigo Nacional (CTRIN) em agosto de 1967.
O preço do trigo, fixado antes do plantio, representou uma certeza de forma-
ção de um nTvel de renda mTn-ima capaz de manter o produtor nesta lavoura. Embora o pre-
ço recebido pelo produtor nacional, deflacionado pelo índice de Preços por atacado para
produtos agrícolas, tenha apresentado uma tendência declinante no perTodo de 1962 a 1972,
a área cultivada do trigo nacional cresceu de 258.200ha para 2.265.000ha. Como a parti-
cipação da produção do Rio Grande do Sul na produção nacional alcançou 80% nesse perTo-
do, evidenciou a tendência mais acelerada do crescimento da lavoura estadual. A manu-
tenção do nTvel de preços do trigo no mercado internacional abaixo do nTvel de preçospagos ao produtor nacional sÕ foi quebrada pela tendência altista na passagem do ano
de 1972 para 1974. Deste moclo ha que buscar outra explicação para o crescimento mais
acelerado da lavoura de trigo no perTodo 1967-75.
A infra-estrutura de comercialização do trigo, embora seja totalmente adqui-
rido pele Banco do Brasil, conta com importante contribuição das cooperativas, as quaisoferecem uma ampla estrutura de armazenagem e transportes. A FECOTRIGO, fundada em 1958,
tinha ate fins de 1966, 66 cooperativas filiadas e 116.000 cooperados. A capacidade de
armazenamento dessas cooperativas elevou-se a quase 2 milhões de toneladas, com 200.000toneladas adicionais planejadas ou em construção.614
Desde 1962, o trigo nacional e adquirido pelo Banco do Brasil, caracterizan-
do uma relação monopsonica de mercado, aos nTveis do preço mTnimo fixado anualmente.Con-siderando que um dos parâmetros básicos de cálculo dos preços mTnimos são os custos mé-
dios de produção, calculados pela FECOTRIGO, percebe-se as condições bastante limitati-
vas de formação da receita monetária deste cereal.
"A Fixação do preço oficial do trigo nacional, de acordo com o Decreto-Lei
n9 6.171, de 5/1/44 e Decreto n<? 47.491, de 24/12/59, até o ano de 1965,estava afeta ao
Ministério da Agricultura. Em conseqüência da Lei Delegada nQ 5, de 26 de setembro de
1962, foi criada a Superintendência Nacional de Abastecimento-SUNAB - pelo Decreto nQ
56.452, de 9/6/65, o Departamento do Trigo, passando a esse a atribuição de realizar os
estudos com vistas ã fixação do preço do trigo nacional, e aquele órgão federal a res-
ponsabilidade de fixá-lo, nos termos do Decreto n° 51.620. Mesmo quando essa atribuição
ainda era da área do Ministério da Agricultura, e durante o perTodo em que, formalizado
pela SUNAB, era resolvido pelo Conselho Superior de Abastecimento, o estudo do Custo deProdução do Trigo da FECOTRIGO se manteve como fator principal para o encontro do preço
justo". A partir da safra de 1970/71, "a fixação do preço pago ao produtor, que ate en-tão vinha sendo estabelecida pelo Conselho Superior do Abastecimento, foi feita pelo
egrégio Conselho Monetário Nacional, seguindo um novo critério, onde o custo de produ-
ção, se não foi inteiramente desprezado, perdeu, pelo menos, suas prerrogativas de fa-
tor decisõrio".65 Segundo esse novo critério de fixação dos preços, as injunções de po-
iTtica econômica nacional sobrepuseram-se ao estudo do custo de produção.
Além de ser o único comprador do trigo, o Banco do Brasil tem sido a princi-pal fonte de crédito para a agricultura. Pelas informações de sua Carteira de Crédito
AgrTcola e Industrial, em 1959, esse estabelecimento foi responsável por 55% do valor
65
ARAÚJO & SCHUH, op. cit., nota 36, cap.3, p.106.
ANDREOLI, op. cit., nota l, cap.3.
72
de credito concedido ao setor agrícola, num total de Cr$ 22.478.000.000,00, distribuído
entre 79.951 contratos. Atualmente o Banco do Brasil e os bancos comerciais continuam
a conceder grandes volumes de financiamentos as atividades pecuárias,acompanhados de ou-
tras instituições. Os bancos 'privados operam, a grosso modo, mediante empréstimos co-
muns sob a forma de descontos de títulos. Somente o Banco do Brasil e os Bancos Ofi-
ciais estaduais e regionais, ? que realizam o crédito especializado com a agricultura.
Nesse caso e importante considerar as aplicações de recursos financeiros através de cré-
dito rural orientado, conjugado ã assistência técnica e extensão rural, no Rio Grande do
Sul, sob a orientação da ASCAR. No ano de 1977, 86% desses recursos foram fornecidos
pelo Banco do Brasil, cabendo ao Banco do Estado, ~\2% e ao BRDE, 0,37%. Do total de Cr$
381.521.000,00 de crédito concedido, o trigo foi beneficiado com a quantia de Cr$
104.396.000,00 e a soja, Cr$ 161.515.000,00, caracterizando, respectivamente, 27% e 42%
deste total.66
O comportamento da relação crédito/produto resulta na indicação de maior con-
centração de crédito nas lavouras de trigo e soja nos Estados do Sul.67 Considerando as
informações sobre o crédito destinado ao custeio de entressafra, percebe-se que o trigo
recebeu, em 1959, Cr$ 2.017.000.000,00, ou seja, 11,2% do total concedido a Agricultu-
ra. Em 1967, o trigo recebeu o equivalente a 13,6% do total concedido a Agricultura e,
em 1968, 16,8% sob a rubrica de credito para custeio.68
O crédito para custeio e investimento da lavoura de soja só experimentou um
crescimento significativo na década de 1970, inclusive superando o montante concedido ao
trigo.
Realmente a partir de 1964, substanciais quantidades de crédito passam a ser
fornecidas ã triticultura nacional. O Banco do Brasil, que fornece a quase totalidade do
crédito agrícola, triplicou o número de empréstimos para Custeio, no período de 1964-70,
enquanto que o valor deflacionado dos mesmos aumentou mais de cinco vezes. No período de
1966 a 1970, o numero de contratos de crédito para investimentos aumentou mais de cinco
vezes, enquanto seu valor deflacionado aumentou mais de oito vezes. A compra de trato-
res, que constitui um dos principais itens da categoria de investimento, foi financia-
da em número sempre crescente. Em termos de Brasil, foram financiadas 230 unidades em
1966 e 2.000 unidades em 1970. Apesar do aumento significativo do uso do crédito agrí-
cola, esses têm-se concentrado em apenas 20% a 30% do número de lavouras.69
O importante a evidenciar neste estudo, é que a partir de 1960 a relação de
compra de máquinas e equipamentos se dá com a indústria instalada no país. Os subsídios
implícitos na aquisição de máquinas e equipamentos importados tinham como origem a ope-
ração cambial. A partir de 1960, a origem do subsídio passa a ser verificada pela taxa
real negativa de juros.70
Em 1964, a taxa de juros, cobrada pela aquisição do crédito agrícola no Ban-
co do Brasil, era de 6% ao ano, quando a inflação alcançava a casa dos 51%a.a. O novo
"b BANCO DO BRASIL. DENOP. ESCAI.
67 CONJUNTURA ECONÔMICA. Rio de Janeiro, FGV, L5(2) fev.1961. p.26.
68 —. Rio de Janeiro, FGV, 3£(2):20-42, fev.1976.
f:9 CORREIO DO POVO. Porto Alegre, 6 jan.1978. p.6.
' J Ver explicação mais detalhada sobre a instalação da industria de maquinas e equipa-mentos no Brasil no capítulo anterior.
73
sistema de credito agrícola, implantado a partir de 1965, elevou a taxa para 24%. Mas a
partir de 1967, a taxa de juros foi reduzida para 15% o que, aliado a isenção do I CM e
IPI na aquisição das maquinas e instrumentos e prazo de amortização de 5 anos,represen-
tou condições bastante favoráveis ao rebaixamento dos preços pelos agricultores.71
Como o preço pago pelo trigo enfrenta um mercado monopsônico, com preços fi-
xados previamente, o produtor é induzido a melhorar as suas condições de rentabilidade
econômica pela diminuição dos custos médios de produção. Como se vê, a intensificação da
mecanização e favorecida pelos subsídios creditTcios e fiscais por ocasião de sua aqui-
sição, representando uma importante opção para a redução de custos. Mas para a lavoura
de trigo do Rio Grande do Sul, a ascenção da soja, como produto agrícola importante, émais um aspecto a ser considerado.
Inicialmente é importante considerar que a soja, ate a primeira metade da dé-
cada de 1960, era cultivada em regiões de pequena propriedade familiar, com inexpressi-
va participação em termos de agricultura estadual. A substituição das gorduras vegetais
pelos animais representa o primeiro incentivo de mercado para essa cultura. Mas o seu
comportamento dinâmico e modificador da estrutura produtiva da agricultura aparece na
segunda metade da década de 1960, mercê de condições favoráveis de mercado externo. O
aproveitamento da experiência dos produtores de trigo e de sua infra-estrutura de pro-
dução e comercialização, alem do uso da mesma terra em rotação sazonal de culturas, re-
presentam uma explicação muito importante do comportamento da rentabilidade desse ce-real e do trigo também. Duas culturas combinadas sobre a mesma terra, utilizando mais
intensivamente os recursos produtivos, permitem a elevação da taxa de lucro, objetivo
principal do empresário capitalista. A diminuição da ociosidade das máquinas,o aprovei-
tamento das condições favoráveis de aquisição das máquinas, equipamentos e insumos quí-
micos, adequando ao alto índice de comercialização, favorecem a reprodução da raciona-
lidade capitalista no campo.
Para explicar a formação dos custos de produção há que considerar, inicial-
mente, o comportamento da produtividade física dos recursos utilizados.
O comportamento do nível da produtividade física e uma importante variável
que, considerando os preços dados pelo mercado por hipóteses constantes, pode contri-
buir para o rebaixamento dos custos de produção. Esse rebaixamento é o resultado do usomais eficiente dos recursos terra e mão-de-obra na lavoura intensamente mecanizada. No
que se refere ao aumento na produtividade física da mão-de-obra Í muito difícil a com-
provação empírica para as lavouras de trigo e soja, em vista da inexistência de infor-
mações estatísticas adequadas. Mas como foi visto em outros capítulos, a intensificação
da mecanização implica aumento da produtividade da mão-de-obra. Mesmo neste capítulo,
evidenciam-se as vantagens da mecanização agrícola em relação 5 mão-de-obra ocupada e ã
sua contribuição para melhorar as condições de rentabilidade econômica. Resta verificar
a produtividade do recurso terra, ou seja, o aumento da produção por unidade de área
cultivada e por unidade ae tempo. Embora a área cultivada e a produção tenham crescido,favoravelmente, em uma perspectiva evolutiva de longo prazo, a evolução da produtivida-
de física da terra tem oscilado, amplamente, no período de 1947-75.Mesmo em conjunturas
extremamente favoráveis,como a de 1967-75,a produtividade do trigo oscilou em torno de l
tonelada por hectare por ano,apresentando uma queda brusca em 1971-72.Em 1971 ,aproduti-
71 PAIVA, op. cit., nota 37, cap.3, p.123-33.
74
vidade física era de 0,86t/ha/ano, mas, em 1972, essa medida caiu para 0,31 t/ha/ano,re-
cuperando-se logo a seguir (ver Quadro 104).
Portanto a evolução da produtividade fTsica da terra nio agregado da lavoura
gaúcha, dificilmente reforçaria a rentabilidade econômica via diminuição dos custos de
produção. No entanto, ao considerar as condições diferenciais de produção das unidades
componentes desse agregado, o resultado tende a ser diferente.
Para os objetivos deste estudo e importante considerar que, desde fins da dé-
cada de 1910, inúmeras foram as medidas governamentais no sentido de melhorar as condi-
ções de produção dessa lavoura com a finalidade principal de elevar sua produtividade
fTsica e superar, ou pelo menos minorar, a ocorrência de conjunturas extremamente des-
favoráveis. A importância desse indicador refere-se ao cumprimento de uma importante
condição para garantir a instalação e continuidade da empresa capitalista: estabilidade
cultural. A depreciação das maquinas e equipamentos, em varias safras, representa a re-
posição do valor aplicado pelo agricultor. Deste modo o horizonte de planejamento desse
produtor se extende a uma perspectiva de médio e longo prazos.
Ate fins da década de 1940, as medidas governamentais mais importantes tinham
como objetivo melhorar os Tndices de produtividade e superar a instabilidade dessa cul-
tura.72
- instituição de prêmios em maquinas agrícolas no valor correspondente a
trinta cruzeiros por hectare aos agricultores e aos sindicatos ou cooperativas agrTco-
las que, no decorrer daquele ano (1918), cultivassem trigo (Decreto-Lei 12.896 de 6 de
março de 1918);
- introdução de novas variedades como "Trintecinco" em 1935 e "Frontana" em
1942;
- contratação pelo Ministério da Agricultura com Banco do Brasil de créditos
em conta corrente, a fim de facilitar a venda a prestação de maquinas de cultivo agrT-
cola e de beneficiamento da produção, inclusive de trigo (Lei 199 de 23 de janeiro de
1936);
- venda aos agricultores ou grupo de lavradores, pelo preço de custo e em
prestações, de maquinaria agrícola e moinhos de beneficiamento (Lei 470 de 19 de junho
de 1937);
- criação do Serviço de Expansão do Trigo pelo Ministério da Agricultura em
1944;
- criação do Instituto Agronômico do Sul em 1975,atualmente, Instituto de Pes-
quisas e Experimentação Agropecuária do Sul-IPEAS;
- Plano Beckmann Fagundes: produção e distribuição de sementes e utilização
de técnicos especializados (1946-49);
- isenção de direitos alfandegários as importações de maquinaria para a la-
voura de trigo e indústria moageira, pelo prazo de 5 anos, desde que não tivesse simi-
lares de fabricação brasileira (Lei 948 de 3/12/49);
- abertura de créditos especiais, bem como de condições favoráveis de impor-
tação de máquinas, silos, moinhos e semoventes (Decreto 20.076, de 5 de maio de 1950);
- incentivo a mecanização, revenda e patrulhas mecanizadas com o objetivo de
77 FEE, op. cit., nota 7, cap.3, p.53.
BRASIL. Ministério da Agricultura, op. cit., nota 15, cap.l.
75
atender aqueles que não possuem capital para investimentos mais vultuosos (Plano de Me-
tas, 1957-60).
A importação de maquinas, implementos e insumos quTmicos ã taxa de cambio fa-
vorável caracterizam as meditfas fundamentais para baixar o custo de mecanização na pri-
meira metade da década de 1950.
Cessadas essas condições favoráveis na segunda metade da década de 1950, sõ
reapareceram na segunda metade da década de 1960. Nesse período já existia uma indús-
tria nacional de maquinas e implementos agrTcolas, quando então os principais mecanis-
mos de incentivo passam a ser o credito a taxas de juros reais negativos e a isenção
tributaria.73
Percebe-se, portanto, que as medidas de amparo a triticultura gaúcha,via re-
dução dos custos de produção, se estende no tempo, mas e apenas a partir da segunda me-
tade da década de 1940 que sua transformação se efetua, sustentando altas taxas decres-
cimento da produção.
Como refere o projeto PERSAGRI7Í4"A base da polTtica brasileira de fomento a
produção fora dada, com efeito, não só pela vontade polTtica de autonomia nos setores
estimulados pelas dificuldades comerciais no período da Grande Guerra, mas também pelo
elevado peso de um bem de consumo final na pauta de importações e pela convicção de que
a produção nacional seria viável, ã condição de que fosse estimulada". Segundo o mesmo
estudo, ao enfatizar a contribuição de Luiz de Mendonça Freitas a Antônio Delfin Ne-
to,75"... mas também pela extraordinária elevação dos preços do trigo no mercado inter-
nacional a partir de 1946, a qual pelos seus reflexos no preço do trigo em moeda brasi-
leira, estimulou o plantio e melhoria da produtividade".
As dificuldades de aquisição do trigo no mercado internacional, bem como sua
elevação de preços, ampliaram as possibilidades do mercado interno ao trigo brasileiro.
As condições favoráveis de mercado, adequadas as condições também favoráveis de aquisi-
ção de máquinas, equipamentos e insumos quTmicos, representaram as possibilidades de
instalação e fortalecimento da empresa capitalista do trigo.
Segundo Paulo Schilling 7 6, a polTtica econômica do Setor Público favoreceu,
efetivamente, a mecanização do setor tritTcola ate 1956. Com efeito, a importação de
tratores evoluiu a taxas mais elevadas na segunda metade da década de 1940.
A partir de então, as condições favoráveis de custo e de mercado desaparece-
ram. No período de 1949-59, o preço do trator e implementos mecânicos em moeda nacional
evoluTram de 100 para mais de 1.000 em termos de número Tndice. O preço médio pago ao
triti cultor gaúcho evoluiu de 100 para 464. O Tndice Geral de Preços de 100 para 524 e
o Custo Médio de Produção de 100 para 520 (ver Quadro 86). A relação entre os preços de
importação de bens de capital da agricultura nacional e preço pago ao produtor de trigo
no Brasil, em cruzeiros, revelam uma tendência crescente a partir de 1957. Ate 1956, os
dois preços evoluTram a taxas semelhantes o que indica, portanto, que os bens de capi-
tal não oneraram os custos de produção até então (ver Quadro 109). Portanto é a partir
73 Ver explicações mais detalhadas no capitulo anterior.
BRASIL. Ministério da Agricultura, op. cit., nota 15, cap.l.75 FREITAS, Luiz Mendonça de & DELFIN NETTO, Antônio. O trigo no BrasjLK São Paulo,
Associação Comercial de São Paulo, 1960. 175p.76 SCHILLING, op. cit. nota 57, cap.2.
76
de 1956 que a evolução mais acelerada dos preços das máquinas e equipamentos se materia-
liza.
Os estudos sobre custo de produção do trigo, calculado pela FECOTRIGO (ver
Quadro 108) e comparado ao p-r.eço oficial fixado institucionalmente, revelam que, no pe-
rTodo 1965-70, ocorreram condições favoráveis de mercado77. Mas no perTodo1971-73,per-
cebe-se uma conjuntura desfavorável, quando o custo de produção,calculado pela FECOTRIGO,
esteve a nTveis superiores ao preço oficial fixado. No trienio 1974-76, as condições fa-voráveis reapareceram.
A evolução dos preços pagos no atacado pela aquisição de máquinas e imple-
mentos agrTcolas manteve-se sempre inferior a evolução dos preços médios recebidos pe-
los produtores de trigo e soja (ver Quadro 111). A evolução dos preços da colheitadeira
e do trator em relação aos preços recebidos pelos produtores de trigo e soja reafirmaestes resultados (ver Quadro 110).
Convém considerar, no entanto, que esses indicadores calculados para o agre-
gado estadual não refletem as condições, significativamente, diferenciadas da triticul-
tura gaúcha. Tome-se o exemplo do estudo sobre custos de produção, efetuado pela
FECOTRIGO para a safra de 1971, o qual teve os seguintes resultados em termos de custo
por hectare:
Cr$/ha kg/ha TAMANHO PADRÃO
Lavoura padrão 508,03 l 140 150haLavoura especial 662,80 l 320 150haLavoura colonial 603,42 l 080 25ha
Percebe-se, portanto, o mais elevado custo unitário de produção da lavoura
especial e, depois, a colonial. A produtividade fTsica, atribuída a cada forma de pro-
dução, é bastante diferenciada, cabendo a colonial o mais baixo nTvel. O mais elevado
custo da lavoura especial, no entanto, é compensado pela mais elevada produtividade fT-sica, o que não acontece com a lavoura colonial. Como o trigo é cultura muito mais de-
pendente das condições de solo e clima do que da tecnologia mecânica pode ocorrer uma si-
tuação bastante diferente em termos de produtividade. Mas o mais importante a salientar
refere-se ã contribuição dos itens juros do capital imobilizado e jornadas de trabalho,
na formação dos custos de produção: 39% e 23%,respectivamente.Ha que considerar,também,
a coincidência entre a pessoa do produtor, proprietário dos meios de produção e traba-
lhador agrícola, e a existência de uma cultura de subsistência que satisfaz grande par-
te das necessidades de alimento da mão-de-obra e da tração animal78. Neste caso, muito
pouco recurso monetário será necessário dispender para contar com a contribuição desses
itens na formação do produto. Supondo que esses recursos monetários sejam necessários
para cobrir apenas 40% do valor calculado pela FECOTRIGO, o custo de um hectare passa de
Cr$ 603,42 para Cr$ 378,00, portanto bastante inferior aos custos calculados para os de-
77 Cumpre lembrar o caráter monopsonico pela aquisição de toda a produção pelo Banco doBrasil aos preços oficiais fixados.
78 ANDREOLI, op. cit., nota 6, cap.2.
77
mais tipos de lavoura. Essas utilizam maquinas, equipamentos e insumos químicos de ori-
gem industrial, apresentando um alto Tndice de monetarização de seus custos de produ-
ção, o qual, por sua vez, exige um amplo excedente comercial izavel.
Portanto, acresceat.ando-se os desvios conceituais com relação ao cálculo dos
custos de produção, a margem de lucro para os produtores melhor situados deve mais am-
pla. Estudo desta natureza foi efetuado para o calculo da rentabilidade da lavoura ar-
rozeira em trabalho de tese79 onde se verificou que, embora no agregado houvesse indí-cios de margem de lucro negativa, quando se considerou as condições diferenciais de pro-
dução e de mercado, o resultado foi a margem de lucro sempre positiva. Para a lavoura de
trigo e soja, essas hipóteses devem-se verificar com muito mais propriedade, pois as
condições diferenciais de produção são muito mais acentuadas do que a da lavoura arro-
zeira. A rotação trigo-soja numa mesma área agrícola, utilizando as mesmas maquinas eequipamentos, representam, juntamente com as condições diferenciais de produção,as evi-
dências favoráveis ã aceitação de hipótese de existência de lucro suficiente para sus-
tentar o desenvolvimento da lavoura capitalista do trigo no período 1965-75. •
79 ANDREOLI, op. cit., nota 6, cap.2.
1555 ••"•* U. Y.
CAPITULO III - EFEITOS DO PROCESSO DE MECANIZAÇÃODA AGRICULTURA DO RIO GRANDE DO SUL
CAPITULO III - EFEITOS DO PROCESSO DE MECANIZAÇÃO DA AGRICULTURADO RIO GRANDE DO SUL
A intensificação da mecanização tem representado a principal forma de acumu-
lação de capital na agricultura gaúcha. A concentração do estoque de máquinas e equipa-
mentos, em termos de linhas de produção: arroz, trigo e soja, é explicada pela adequa-
ção de suas condições de produção ã racionalidade capitalista. A transformação das rela-
ções de produção resultante tende a inserir a empresa agrícola no fluxo monetário das
relações de mercado ã montante e a jusante do seu processo produtivo. Dito de outra for-
ma, o produtor agrícola amplia suas relações de mercado tanto do lado da formação dos
custos de produção, quanto do lado da formação da receita,com diferentes entidades eco-
nômicas situadas numa realidade global ou macroeconômica. As formas concretas dessas re-
lações se dão através de uma interpretação estrutural-funcional, ou seja,através da ar-
ticulação da empresa agrícola ã realidade econômica da seguinte forma:- um fluxo continuo de alimentos e matérias-primas para a economia nacional e
internacional;
- criação de mercado para produtos industrializados;
- liberação da mão-de-obra.
O fluxo contínuo de alimentos e matérias-primas representa a realização daprodução agrícola a qual deve ter como destino o mercado nacional ou internacional.
Restritos ã dinâmica da acumulação nacional os produtos componentes deste fluxo devem
ser oferecidos a níveis de preços compatíveis com a manutenção dos custos de reprodução
da mão-de-obra assalariada urbana. Na passagem dos produtos agrícolas (matérias-prinas)
pelo beneficiamento e/ou transformação nas agroindústrias essa condição deve ser man-
tida. Quando o fluxo se dirige para o mercado internacional cumpre uma outra importan-te função, a qual pode ser denominada de produtora de divisas para reforçar a capaci-
dade de importação do País.A criação de mercado para produtos industrializados evidencia outra impor-
tante função da agricultura: ampliação dos investimentos no setor industrial.Nesse ca-so tanto a indústria produtora de bens de consumo como a produtora de bens de capital
encontram novas possibilidades de ampliação de sua capacidade produtiva. Outras formas
de investimento, induzido pela agricultura, podem ser evidenciadas pela instalação das
agroindústrias na região ou no País, fornecimento de infra-estrutura de transporte,ar-
mazenagens, assistência técnica e serviços de extensão rural etc. Nesse caso eviden-
cia-se uma criação indireta de emprego na economia, economizando em parte, a liberação
de mão-de-obra da agricultura.O processo migratório do campo para a cidade representa outra forma de a
agricultura contribuir para o desenvolvimento da empresa capitalista urbana. Esse flu-
xo de mão-de-obra em direção aos grandes centros urbanos contribui para manter o exce-
dente de oferta sobre a demanda de mão-de-obra, influindo na manutenção e mesmo rebai-
xamento da taxa de salário.
82
Mas para o objetivo deste estudo é interessante considerar que a transforma-
ção das relações de produção da agricultura, no sentido da empresa capitalista,intensi-
fica o uso do capital em substituição ao uso de mão-de-obra, por unidade de produto e
de tempo. A crescente importância do estrato empresarial da produção agrícola gaúcha
modifica as condições de criação de empregos, articulando um movimento espacial da po-
pulação rural para suprir os desajustes sazonais entre a oferta e a demanda de mão-de--obra.
Inicialmente, considera-se as diferentes capacidades de ocupação de mão-de--obra da agropecuária colonial, pecuária tradicional e empresa capitalista.
A agropecuária colonial, por exemplo, é mais intensiva em ocupação da mão-de-
-obra, enquanto que a pecuária tradicional é menos intensiva, situando-se a empresa ca-
pitalista no meio termo. Conseqüentemente, quando a empresa capitalista de produção pe-
netra em áreas agrícolas, onde predomina a pecuária tradicional, cria emprego, quando
penetra em áreas de agropecuária colonial libera emprego1, permitindo a movimentação de
população de uma região para outra, de um estrato produtivo para outro. O movimento po-
pulacional da agricultura para os demais setores da economia caracteriza a liberação de
trabalho para as atividades não-agrlcolas. Parte desta mão-de-obra pode ser ocupada pe-
los empregos criados nas zonas urbanas do Estado e parte pode migrar para as regiões defronteira agrícola a nível de pais.
No período 1950-70, as informações estatísticas evidenciam a diminuição de
emprego de mão-de-obra assalariada, contrariando uma das hipóteses propostas por esteestudo. Neste estudo convém considerar, no entanto, que o setor definidor do comporta-
mento do emprego na agricultura gaúcha foi a agropecuária colonial. Outro aspecto impor-
tante a considerar refere-se aos métodos de coleta de dados diferentes para cada Censo,
modificando a definição das categorias de emprego, ou definindo novas categorias de em-
prego. Segundo Maria R. G. Loureiro a2 categoria de parceiro pode ser definida de dife-
rentes formas, incluindo-o nas informações do Censo ora como trabalhador assalariado,
ora como membro responsável e não remunerado. Outra informação muito importante a con-
siderar refere-se a categoria empreitada que só aparece no Censo de 1970, coincidindo
com a queda, em termos absolutos, da mão-de-obra assalariada temporária no perTodo
1960-70 (ver Quadros 13 e 14). Portanto seria interessante verificar até que pon-
to essa nova categoria de ocupação não estaria substituindo a mão-de-obra assalariada.Mais ainda, se ela estava inserida no agregado mão-de-obra assalariada nos Censos ante-
riores, explicaria então a queda do nível de emprego, segundo a categoria assalariados.
Utilizando as informações a nível de região de programação, percebe-se que asregiões que influenciam, significativamente, a queda do número de assalariados são as
regiões 4, 5 e 9. Essas regiões caracterizam-se como de penetração significativa da em-presa agrícola capitalizada, com elevado índice de ocupação da mão-de-obra assalariada.
Desagregando essa categoria de emprego, verifica-se que o nível de emprego dos assala-riados temporários é que cai, passando de 119.211 para 49.568 empregados. As regiões 3,
4, 5 e 9 apresentam as quedas mais significativas, coincidindo com as regiões de mais
1 Os conceitos da Pecuãria-Tradicional,Agropecuária-ColonialeLavoura-Empresarial, es-tão explícitas no estudo do INCRA, op.cit., nota 7, cap.l.
2 LOUREIRO, Maria Rita Garcia. Capitalismo e parceria. Rio de Janeiro, Zahar, 1977.
83
alto 7ndice de ocupação da mão-de-obra.
Construindo um indicador da natureza Assalariados sobre Membros responsáveis
e não remunerados, percebe-se a maior importância do emprego assalariado nas regiões 4,
5 e 9 onde estão instaladas a pecuária tradicional e lavouras de arroz. Nas regiões l e
2, onde predominam as pequenas propriedades familiares de subsistincia, o indicador
apresenta os mais baixos valores.
Assalariados sobre responsáveis e membros não remunerados
REGIÜES ,.PROGRAMAÇÕES y 40 1950
1 0,035 0,058
2 0,095 0,137
3 0,076 0,153
4 0,260 0,312
5 0,329 0,587
6 0,181 0,319
7 0,148 0,152
8 0,267 0,401
9 0,417 1,038
1960
0,057
0,012
0,128
0,246
0,383
0,177
0,116
0,233
0,942
1970
0,018
0,072
0,086
0,147
0,138
0,083
0,129
0,178
0,507
FONTE: Quadros 11, 12, 13 e 14 do anexo estatístico.
Construindo o mesmo indicador em termos de estrato de área, percebe-se que
sua magnitude se eleva, ã medida que se considera os estratos mais elevados. Esse resul-
tado implica que a maior parte da população considerada na categoria membros responsá-
veis e não remunerados são os pequenos produtores, os quais estão agregados numa mesma
variável com os empresários capitalistas e pecuaristas.
Empregados assalariados sobre membros responsáveis e não remunerados
ESTRATO DEA~REA
0 - 10
10 - 50
50 - 100
100 - 500
500 - 1 000
+ de - 1 000
1940
0,027
0,035
0,086
0,2650,7061,607
1950 1S
0,059
0,086
0,218
0,790
1,9424,568
60 1970
0,025
0,050
0,154
0,5481,6342,305
FONTE: Quadros 11, 12, 13 e 14 do anexo estatístico.
84
Consultando o estudo de Otilia B. H. Carrion (38) e Péricles F. L. Oliveira,3
percebe-se que ocorreu um aumento,do nível de emprego da mão-de-obra assalariada na
agricultura do Rio Grande do Sul no período 1965-72. Inicialmente, é importante conside-
rar o aumento absoluto do emprego de mão-de-obra assalariada total quando este estudo
utiliza as informações do INCRA4. Segundo essa fonte, tanto a categoria de assalariados
permanentes, quanto a categoria de assalariados temporários, têm ampliado as oportunida-
des de emprego rural, evoluindo, respectivamente, de 56.170 para 69.948 e de 175.058
para 247.107 pessoas empregadas. As regiões 5 e 9 consolidam sua importância como empre-
gadoras de mão-de-obra assalariada, com predominância da condição de emprego permanente.
A distribuição do emprego por estrato de área para o ano de 1972, em quadro
inscrito no estudo de Péricles, revela que as pequenas propriedades empregam mão-
-de-obra temporária em grande quantidade. Para o mesmo ano de 1972, o estrato de O a50ha ocupou 45% do total de empregados nessa categoria. A categoria trabalhador perma-
nente empregou apenas 15%. O estrato de 500ha e mais empregou 51% do total da mão-de-
-obra permanente.
Valendo-se de estudos efetuados pelo PII/RS5 pode-se efetuar algumas obser-
vações mais atualizadas com respeito a ocupação de mão-de-obra. Observa-se, inicialmen-
te, que 70% das jornadas ocupadas diretamente no setor da agropecuária pertencem ao se-
tor lavoura, ficando o restante com o subsetor animal. A distribuição da mão-de-obra no
subsetor lavoura, conforme pode ser observado nos quadros 115 e 116 é a seguinte: 31%
destina-se as lavouras de trigo, arroz e soja-, 33,6%, ao milho; e 35,4%, as outras cul-
turas. As áreas mecanizadas do arroz, trigo e soja absorvem 7,1%, 1,5% e 2,2%,respecti-
vamente, totalizando apenas 10,8% da demanda direta do subsetor.
Colocados os grandes números a respeito da mão-de-obra, pode-se tratar essa
questão sob o ponto de vista da intensificação da mecanização da lavoura do Rio Grande
do Sul.
A questão que surge e como explicar o alto grau de mecanização de algumas
culturas importantes, tanto sob o ponto de vista de área como de valor, visto que exis-
te no Estado um superávit de mão-de-obra que pode ser considerado significativo.
Observando-se a estrutura fundiária e a densidade demográfica de cada região
nota-se que a última está altamente relacionada com o tamanho de propriedade dominante
na região. A estrutura fundiária mostra que a pequena propriedade está espacialmente
concentrada. Esse fato tem sérias implicações no que tange a disponibilidade de mão-de-
-obra, visto que enquanto algumas regiões ou zonas tem excedentes absolutos muito altos,outras têm deficits relativos. Essa disfunção entre as zonas com elevado potencial de
demanda de mão-de-obra e as zonas com disponibilidade concentrada conduzem a escassez
relativa nas primeiras.Outra questão é a da estacionai idade da demanda de mão-de-obra. O cultivo do
trigo, da soja e também do arroz tem uma alta estacionalidade no emprego da mão-de-
3 CARRION, Otilia B. H. Modificações nos padrões de utilização de mão-de-obra rur.al-RS.Porto Alegre, IEPE, 1977. (Tese de Mestrado em Economia).
4 INCRA. Sistema nacional de cadastro rural: cadastro de imóveis rurais-1972. Bra-sília, D.F., 1974.491p.(Estatísticas Cadastrais, 1)
5 Dados obtidos das estimativas feitas pelo Programa de Investimentos Integrados para oSetor Agropecuário, não publicados.
85
-obra. Para ilustração veja-se o quadro 117 que traz a distribuição mensal da demanda
de mão-de-obra da lavoura,onde se observa que enquanto em alguns meses a demanda é nula ou
quase, em outros concentra quase 100% do requerimento anual.
Ao problema da localização dos excedentes e da estacionalidade pode-se agre-
gar, também, a diferença entre os requerimentos de mão-de-obra para um hectare explorado
com tração animal e o de um com tração mecânica.
O estudo efetuado pelo P.I.I.RS (ver Quadros 117 e 118) revela ainda que um
hectare cultivado com arroz e utilizando tração mecânica absorve apenas 34% da mão-de-
-obra necessária quando comparado com a mesma unidade de produção que utiliza tração
animal. Para o trigo, a lavoura mecanizada utiliza o equivalente a 10% da lavoura não
mecanizada, (ver Quadros 119 e 120). Este resultado reforça a proposição de que a am-
pliação da lavoura mecanizada sobre a não mecanizada resulta em uma menor taxa de cresci-
mento do emprego.Portanto além da transformação qualitativa do perfil ocupacional da mão-
-de-obra agrícola há que acrescentar um menor crescimento das oportunidades de emprego.
A evolução do emprego comparada a evolução do estoque de máquinas e equipa-
mentos pode ser avaliada pelo quadro-resumo abaixo:
flMnMINUPESSOAL OCUPADO
TOTALPESSOAL OCUPADO
TRATORPESSOAL OCUPADO
ARADO
1940 917 478 831,5 4,12
1950 1 071 404 477,24 3,43
1960 1 326 390 87,44 3,23
1970 1 440 907 36,03 2,24
1975 1 915 029
ÁREA CULTIVADA DEPESSOAL OCUPADO
1,38
2,33
2,80
3,46
3,07
LAVOURATOTAL
FONTE: Quadros 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14.
Os resultados salientam que embora tenha ocorrido crescimento absoluto do
pessoal ocupado total, na sua relação com os instrumentos mecânicos e área cultivada to-
tal ocorreu uma diminuição.Dito de outra forma, houve uma diminuição do número de pessoalocupado por unidade de arado e de tratores existentes e uma maior extensão de área cultivada
de terra por unidade de mão-de-obra ocupada. As técnicas mais modernas intrínsecas aos
instrumentos de tração mecânica ampliaram a produtividade fTsica da mão-de-obra, o que
reforça a evidência de diminuição da participação do emprego direto de mão-de-obra por
unidade de produto.
As alterações da composição interna de emprego em favor da mão-de-obra assa-
lariada e diminuição da participação da mão-de-obra familiar reforça esta tendência, em
benefício da racionalidade capital ista de produção. A remuneração da participação da for-ça de trabalho passa a ser um custo variável cujo preço é determinado pelo mercado de
trabalho, independente dos resultados do processo produtivo
Conforme o Quadro 125, percebe-se que, em termos de Região de Programação, a
que apresentou o maior percentual de crescimento da utilização de mão-de-obra assala-
riada foi a de número 2, seguida mais de perto pelas de número 9 e 4. E importante tam-
bém observar nesse quadro o decréscimo do uso de mão-de-obra familiar em todas as Re-
giões de Programação, enquanto que o decréscimo do uso de mão-de-obra assalariada só
decresce nas regiões 5 e 7. O crescimento significativo do uso de mão-de-obra assalaria-da na região 2 é explicado pela importância crescente da mão-de-obra assalariada temporária
em lavouras cada vez mais espet-ial izadas em termos de l inha de produção. O trabalhador per-
manente nessas regiões é o proprietário do estabelecimento e seus familiares. Utilizamão-de-obra assalariada apenas nos "picos" de plantio e colheita. Nas regiões onde pre-
dominam os estabelecimentos caracterizados como empresariais, administrados pela racio-nalidade capitalista,o trabalhador permanente i mais importante. Nesse caso o proprie-
tário e sua famTlia aparecem apenas como proprietário dos meios de produção, os quais
são movimentados pela mão-de-obra assalariada.
Segundo o estudo sobre migrações da FEE6, o crescimento da população urbanaé muito mais acelerado do que o crescimento da população rural. O estudo da SUDESUL7
confirma a assertiva de que há um crescimento urbano mais amplo do que o rural e evi-
dencia-, ainda, o processo migratório entre Estados. Cita um exemplo marcante, quando
compara o crescimento da população rural do Paraná em 50,3% a.a. no período de 1960-70.
Nesse período o aumento da população rural do Rio Grande do Sul foi de 3,6%, passando a
população urbana do Rio Grande do Sul de 2.445.774 para 3.553.006 e a rural de 3.003.049
para 3.111.885, enquanto a total passou de 5.448.823 para 6.664.891 habitantes. No sal-
do migratório entre Estados da Região Sul, acumulados até 1970,o Rio Grande do Sul apre-
senta um saldo negativo de 406.183 pessoas. O direcionamento das trocas migratórias co-
loca o Rio Grande do Sul como Estado perdedor de população com direção aos Estados do
Paraná e Santa Catarina. Não aparece neste estudo a migração para outros Estados do Nor-
te, como o exemplo típico de Mato Grosso.O importante a salientar nestes estudos e a existência de dois fluxos bási-
cos: rural-urbano e rural-rural. O rural urbano predomina a nTvel de Estado com uma pe-
culiaridade especial, primeiro o migrante dirige-se para uma cidade pequena e depois
passa para uma cidade maior até chegar as metrópoles. A migração rural predomina no sen-
tido de ocupar áreas de fronteira agrícola fora do Estado. Isso ocorre diante das difi-
culdades de reprodução, a nTvel estadual, da estrutura familiar de produção,mais inten-
siva em ocupação de mão-de-obra.Outro efeito importante do processo de mecanização da agricultura é a in-
fluência sobre o nTvel de investimentos da economia como um todo. Do lado da formação
dos custos de produção é importante o uso crescente de máquinas e equipamentos que, co-
mo já foi examinado, tem sido muito importante para as lavouras de arroz, trigo e soja.
A importância crescente da indústria nacional de maquinas e equipamentos, desde inTcioda década de 1960, é o fato mais marcante na vinculaçao com a indústria via formação de
custos de produção da agricultura. A instalação de fabricas nacionais de tratores apre-
sentaram os primeiros resultados, em 1960, com a produção de 37 tratores.8O restante da
demanda foi suprimida pela importação de 10.547 tratores. Portanto, o Brasil já era um
importante mercado para esses itens ofertados pela indústria de outros paTses. Em 1973,
6 MIGRAÇÕES internas. Indicadores Sociais RS, Porto Alegre, FEE, _4(4) out.1976. Nume-ro Especial.
SUDESUL. C) fenômeno migratório ria Região SuJ. Porto Alegre, 1975.
8 VELLOSO & ROSA, op. cit., nota 38, cap.2.
87
a produção nacional foi de 35.200 tratores suprindo toda a demanda interna. O estoque
acumulado de tratores (frota) evoluiu de 15.168 para 49.364 unidades no Rio Grande do
Sul. A necessidade de maquinas e implementos que, complementam o complexo da tração me-
cânica do Rio Grande do Sul, 's'ão todas supridas pelas indústrias locais, exportando o
excedente para outros estados. No Rio Grande do Sul, em 1970, esse subsetor industrialera constituído de 153 estabelecimentos e ocupava 5.063 pessoas gerando Cr$ l.440.770.000
com valor bruto da produção.9 Em termos de participação nacional na produção de máqui-
nas e implementos, neste ano, só São Paulo superou o Rio Grande do Sul contando com 215estabelecimentos, ocupando 7.062 pessoas e gerando um VBP de Cr$ 235.908.000,00.
O processo de mecanização como estratégia de intensificação do uso da terra,
em regiões de fronteira agrícola de posse esgotada, implica perda mais acelerada de fer-
tilidade da terra e aumento da incidência de inços e pragas. A tecnologia moderna tem
oferecido como solução a utilização de insumos químicos para corrigir essas deficiên-
cias. Um novo ramo industrial é incentivado para satisfazer a demanda crescente dessesinsumos na agricultura.
A necessidade de instalação da infra-estrutura de apoio ao uso de inovações
tecnológicas, representada pela intensificação do processo de mecanização, exige umasérie de investimentos que fogem ã amplitude da empresa agrícola. Os Institutos de
Pesquisas Econômicas com seus programas de análise do solo, criação de sementes
melhoradas, assistência técnica e trabalhos de extensão rural, representam uma das
necessidades para o desenvolvimento de determinadas culturas. A retaguarda mecânica
da fabricação, consertos e manutenção dos equipamentos mecânicos, bem como a infra-es-
trutura de armazenagem, silos, transportes, comunicações etc., representam uma relação
complementar, tanto do âmbito da formação dos custos de produção, como da formação dos
preços recebidos pelo produtor.
Segundo o estudo da FEE10 "quanto ã ampliação das oportunidades de investi-
mento, é inegável que o avanço tecnológico abre novas fronteiras para a expansão do ca-
pital, o que ocorre tanto pelas necessidades de máquinas e equipamentos que incorporem
a nova técnica, como também pela produção de insumos, e pela criação de uma infra-estru-
tura básica que venha a ser requerida".
A relação direta e/ou indireta da oferta agrícola com a agroindústria revela
outra das implicações a serem consideradas na transformação da base técnica do setor
primário gaúcho.A instalação do parque industrial gaúcho revela, desde.o princípio, a impor-
tância dos gêneros agrupados sob a denominação de tradicionais: produtos alimentares,
bebidas, fumo, madeira, couros, peles e têxtil. Segundo estudo da FEE11, em 1949, esse
grupo representava 72,76% do Valor Bruto da Produção gerado pela indústria de transfor-mação gaúcha. Em 1970, perde posição relativa para importantes gêneros do grupo das in-
dústrias dinâmicas, mantendo, no entanto, a participação de 48,29%.
9 BRDE. A industria de máquinas e implementos agrícolas no Rio Grande do Sul. PortoAlegre, 1975. (Estudos Econômicos, 6).
1C FEE, op. cit., nota 12, cap.2.1 1 FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA. 25 anos de economia gaúcha: análise da indústria
de transformação do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1976. p.33.
Segundo outro estudo da FEE12, a Indústria, nos últimos 25 anos (1947-73),
tem participado em cerca de 20% do total do produto interno Hquido gerado na economia
estadual. Como a Indústria de Transformação representa cerca de 90% da formação do pro-
duto na indústria nacional13, evidencia-se a importância da agroindústria nos períodos
iniciais da formação econômica regional, considerando-se sua participação majoritárianesse agregado maior.
A relação de mercado pode-se dar com a agroindústria instalada no Estado, no
País ou mesmo no Exterior. De outra forma, essa relação pode-se dar de forma direta ou
indireta, ou seja, via cooperativas, comerciantes, 5rgãos institucionais etc.
Para os objetivos deste estudo, i interessante verificar, apenas, a crescen-
te importância da intervenção institucional, tanto na relação direta do produtor—agroindústria — como na indireta. Tem-se o exemplo já citado do monopsônio na comercia-
lização do trigo, o contingenciamento da exportação do soja, o estoque regulador da
oferta nacional do arroz etc. O objetivo principal é garantir um preço, na pior das hi-
póteses, estável, garantindo ã agroindústria uma matéria-prima a preços que não onerem
seus custos de produção. Como o produto final dessa indústria é importante na formação
do custo de reprodução da mão-de-obra, dos demais ramos industriais aparecem,então, va-
riáveis institucionais reguladoras também a este nível.
Diante das medidas controladoras do comportamento dos preços de venda dosprodutos agrícolas restou ao empresário a alternativa do rebaixamento dos custos de pro-
dução. Os subsídios implícitos na aquisição das maquinas e implementos agrícolas,bem comoas obras de infra-estrutura que permitiam as vantagens da economia externa,representaram
a opção mais favorável em relação aos recursos mão-de-obra e terra. A mão-de-obra,em-
bora abundante e oferecida a salários relativamente baixos, representa as dificuldades de
sua plena ocupação no espaço de uma safra agrícola. A concentração de sua ocupação,em de-
terminados períodos,e a sua relação de mercado com o proprietário dos meios de produção
representa a opção menos custosa para o empresário agrícola. O salário implica a separação
dos rendimentos do trabalhador e da empresa o que, considerada a ocupação sazonal transfe-
re a responsabilidade da sobrevivência para a pessoa do trabalhador.Mas a grande vanta-
gem oferecida pela aquisição de instrumentos mecânicos de trabalho,via créditos a juros
reais negativos e isenção fiscal,significa vantagens em relação ao uso da mão-de-obra. Amelhor adaptabilidade técnica e a garantia de nível de preços do arroz, trigo e soja são
condições suficientes para superar as dificuldades de intensificação da mecanização.Em termos conclusivos os efeitos da intensificação da mecanização por unidade
de mão-de-obra e de terra, por unidade de tempo, geraram determinados efeitos, tanto a
nível micro quanto macroeconômico.A nível microeconõmico modifica as relações de produção de apenas uma parte
da agricultura estadual, caracterizando a concentração capitalista em termos de produto,
estratos de área e região de programação. O conceito de empresa capitalista, em termos
de linha de produção, pode ser explicado pela adaptabilidade técnica e econômica aos ob-
jetivos do empresário capitalista. Embora parte do estoque de máquinas e equipamentos
12 . 25 anos de economia gaúcha; uma visão global da economia do Estado. Porto Ale-gr¥7 1975.p.26.
13 FEE, op. cit., nota 46, p.22.
89
possa ser, eventualmente, utilizado em outras culturas, mas as que induzem o processo de
mecanização são as de trigo, soja e arroz.A nTvel macroeconômico reforça as funções historicamente cumpridas pela agri-
cultura com um todo, e estabelece novas relações funcionais. Essas relações se dão no
sentido de certas condições de interdependincia da agricultura em relação ã indústria,
mas de forma dominante desta em relação aquela no que concerne a capacidade de acumula-
ção segundo os pressupostos da racionalidade capitalista. •
i« '~~\ l --- r-
t -u £ O c-
fSLlOTtCA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento da agricultura gaúcha,numa visão historico-evolutiva, sem-
pre esteve vinculada a dinâmica mais geral da economia nacional. Os estímulos dessavin-
culação explicam em grande parte o desenvolvimento de três importantes segmentos da
oferta agrTcola estadual: pecuária extensiva, agropecuária colonial e lavoura empresa-
rial. Em fins do século XVIII, apareceu a pecuária extensiva como o primeiro segmento
produtivo capaz de firmar-se, ate agora, como uma importante formação social e econômi-ca a nTvel de Estado. Na segunda metade do século passado, evidencia-se a agropecuária
colonial como resultado do processo migratório europeu. Ocupou as regiões disponíveis
ao norte do Estado, desenvolvendo uma formação sõcio-econõmica muito diferente da ins-
talada ao sul do Estado. Até princípios desse século,o desenvolvimento tecnológico des-
ses dois segmentos foi muito lento. Na agropecuária colonial, passou-se a privilegiar a
tração animal, em relação a mão-de-obra humana, e conseguiu-se acumular um estoque sig-
nificativo de máquinas e equipamentos tradicionais. A década de 1940 foi o período que
definiu o novo estagio do desenvolvimento tecnológico da agricultura, quando a tração
mecânica passa a substituir, de forma acentuada, a tração animal. E nesse período que
se evidencia o terceiro segmento da agricultura estadual: a lavoura capitalista. A per-
da de posição política e econômica do setor agrário exportador, a nível nacional, e o
crescimento da importância de outros setores sociais e econômicos representaram as no-
vas condições de vinculação da oferta gaúcha ao mercado nacional. A partir da década de
1940, a rearticulação das forças econômicas, a nível de país, se deu no sentido de fa-
vorecer certos ramos produtivos industriais. Segundo a concepção kalekiana, o processo
de acumulação capitalista nacional passou a privilegiar a instalação do departamento
produtor de bens de consumo não-durãveis. O aprofundamento da concentração industrial
se fez sentir pela concentração urbana e formação de amplos mercados para produtos tí-
picos oferecidos por esses ramos industriais. Nesse período, essa lavoura ganha impor-
tância na função de abastecedora do mercado nacional, minimizando os efeitos da elevada
instabilidade da lavoura tradicional predominante no centro e norte do País.
Na segunda metade da década 1960, dá-se a nova retomada do desenvolvimento
da indústria nacional, coincidindo com o novo salto tecnológico da agricultura gaúcha.As indústrias de bens de consumo duráveis passam a ser privilegiadas, criando-se diver-
sos mecanismos de incentivo ã acumulação capitalista nesses ramos produtivos, tanto no
âmbito da produção, quanto do mercado. O processo substitutivo de importações e os pro-
gramas de desenvolvimento nacional foram medidas importantes para a conquista e amplia-
ção do mercado nacional para a indústria. O processo de desenvolvimento concentrador de
renda, como resultado da aplicação desses programas, aparece, também, no campo através
da alternativa da modernização conservadora. Essa estratégia de desenvolvimento da agri-
cultura nacional torna-se, a partir de fins de 1960, uma variável muito importante na
rearticulação das forças sociais, políticas e econômicas a nível nacional. Na agricul-
94
tura, à manutenção do "status-quo", no que diz respeito a propriedade territorial e ouso da mão-de-obra rural, representou a alternativa preferida ã estratégia reformista.
Os diferentes instrumentos de política econômica, previstos pelos Planos de Governo,pas-
saram a incentivar a acumulação de capital via intensificação da mecanização e utiliza-
ção de insumos químicos nas lides agrícolas. A redução dos custos,via intensificação da
mecanização»deu-se via subsTdios econômicos, via tributação, crédito e obras de infra-
-estrutura.A garantia de receita deu-se a níveis de preços capazes de garantir a neces-sária margem de lucro do capitalista agrícola.
Para a economia agrícola do Rio Grande do Sul, ficou evidenciada a caracte-
rística concentradora dos resultados dessa estratégia desenvolvimentista. A formação do
segmento empresarial deu-se a nível regional e de estrato de área de terra utilizada,
constituindo-se em um mercado crescente para produtos de origem industrial, principal-
mente, os bens de consumo duráveis. Há que se considerar, ainda, a implantação de um ra-
mo industrial que não se enquadra na característica de bens de consumo duráveis,que são
as indústrias de tratores, de implementos agrícolas e de insumos químicos. Essas indús-
trias produzem bens de capital que são utilizados na agricultura, dependendo, portanto,do dinamismo desse setor para a ampliação de sua oferta.
No estado do Rio Grande do Sul, a economia agrícola respondeu a esses novos
estímulos através da intensificação da mecanização evidenciada em três culturas: arroz,
trigo e soja. Aparece a soja que, merci das condições favoráveis de mercado externo, se
constituiu no estrato mais dinâmico e transformador das condições de produção da agricul-tura gaúcha a partir de fins da década de 1960.
A tendência de especialização da economia agrícola gaúcha, em torno dessas
três culturas, representou a consolidação da penetração do capital no campo, agora am-
parado por necessidades mais amplas e profundas do processo de acumulação capitalista
nacional e internacional. As funções anteriormente citadas acrescente-se, a partir de
então, a de exportadora, economizadora de divisas e de mercado para produtos de origem
industrial. A inserção do segmento empresarial gaúcho, na dinâmica da acumulação capi-
talista nacional, se dá,agora, não sõ no âmbito do mercado, mas também pelo âmbito dos
custos de produção. Ã especialização da produção em bens de troca (mercado), se contra-
põe a compra dos recursos aos preços de mercado, introduzindo a unidade de produçãoagrícola no fluxo monetário do processo de produção capitalista nacional.
A formação social que representa a totalidade social concreta e historicamen-
te determinada para a nação brasileira,a partir da década de 1940,revela a estrutura eco-nômica industrial como dominante. Essa estrutura,por sua vez, é definida pelas relações
capitalistas de produção coexistindo como outras relações de produção. Os pressupostos bá-
sicos que orientam as políticas de desenvolvimento da economia nacional reproduzem a ra-
cionalidade produtiva da relação dominante, impondo suas leis de funcionamento a outras
relações de produção. Em outras palavras, pode-se dizer que o modo de produção dominan-
te a nível de país é o capitalista, ao qual a realidade concreta da formação social do
Rio Grande do Sul está subordinada. E passível de aceitação a proposição de que um dos
pressupostos básicos que orientam as políticas de desenvolvimento da agricultura nacio-
nal é a de que a lógica da acumulação capitalista da indústria nacional preside a trans-
formação definitiva das condições técnicas da produção agrícola no Rio Grande do Sul,
adequando-a ã satisfação de objetivos propostos por sua própria racionalidade. Esse pro-
cesso de adequação induz ao surgimento e desenvolvimento de um estrato produtivo,inten-
95
saniL, te mecanizado e especializado em termos de linha de produção, regiões e estrato de
área.As dificuldades de reprodução dos segmentos mais antigos da produção agríco-
la gaúcha, mantendo suas cond.ições técnicas de produção, é o fato mais evidente a par-
tir deste salto definitivo da penetração do capital na agricultura gaúcha. No período de
1950, o setor tradicional da produção agrTcola experimentou seu último esforço de cres-
cimento pelo uso intensivo das terras da região colonial. Os altos preços, pelo acesso a
terra cultiviivel,impossibilita a ampliação de unidades produtivas agrícolas centradas na
racionalidade da economia de subsistência familiar da agropecuária colonial e/ou no uso
extensivo do recurso terra pela pecuária tradicional. Mantendo os parâmetros definido-res do processo de desenvolvimento capitalista nacional, o desempenho da agricultura
gaúcha dependera das condições de crescimento do segmento empresarial. Os produtores dos
dois segmentos mais antigos tem apenas duas opções: tranformar-se em empresário capita-
lista ou migrar em direção ao setor urbano ou as regiões de fronteira agrTcola no âmbi-to do PaTs.
Numa região de fronteira agrícola de posse esgotada da terra com preços as-
cendentes,e a elevação mais acelerada dos preços de insumos de origem industrial, repre-
sentam restrições muito serias para a manutenção da rentabilidade das lavouras de cereais.
Nessas condições,as instituições de preços mínimos remuneradores, com base no comporta-mento dos custos de produção,podem institucionalizar o crescimento dos preços dos produ-
tos. Esses podem alcançar níveis compatíveis com a instalação de lavouras capitalistas em
regiões de piores condições diferenciais no País. Considerando que essa elevação de pre-
ços não é resultado da escassez do produto no mercado, o crescimento da produção em ou-
tras áreas tem como resultado a conquista de mercados absorvedores da produção gaúcha.Para produtos que viabilizam sua alta rentabilidade através dos preços rece-
bidos no mercado, há que se considerar as conjunturas baixistas. Para a economia gaúcha,o caso típico e o da soja que atravessou períodos bastante favoráveis de mercado exter-
no até meados desta década. Mas o que se percebe na segunda parte desta década é que
essas condições favoráveis não se repetiram.Merecerá esse produto subsídios para garan-
tir a rentabilidade econômica do produtor como tem acontecido de diferentes formas para
o trigo e o arroz? O trigo,pelo pagamento do diferencial entre o preço nacional e o inter-
nacional.O arroz,pelos subsídios ã exportação,garantindo o nível de preços do produtor
nacional. O problema que se apresenta é que se as áreas do centro e norte do País pro-
duzirem soja a baixos custos de produção, poderá não haver argumentos suficientes para
sustentar níveis de preços altos para a lavoura gaúcha. A lavoura de arroz também deve
levar em consideração esse novo angulo da problemática agrícola brasileira.A lavoura ir-
rigada tem tido condições de bom crescimento em certas regiões de Mato Grosso, Para otrigo, essa questão toma uma resultante diferente, pois é produto típico de clima frio,
dificilmente cultivãvel nas regiões tropicais do resto do País.
A experiência importante a ser evidenciada a nível de produto e de que, ba-
sicamente, o processo de mecanização se intensifica quando há condições de desenvolvi-mento da lavoura empresarial, dirigida pela racionalidade capitalista de produção. Para
essas lavouras, a margem de lucro é o parâmetro fundamental para explicar o comportamen-
to de sua produção. Uomo essa rentabilidade é viabilizada aparece como a diferença prin-cipal para cada um desses produtos. A lavoura de arroz ao montar uma entidade represen-
tativa, capaz de garantir o cumprimento de suas reivindindicações,por um lado,e a impor-
96
tãncia da oferta gaúcha desse cereal para a regular ização do abastecimento nac iona l , por
outro l ado , caracteriza o e q u i l í b r i o necessário entre as correlações de forças soc ia i s
e econômicas . Nesse caso as Va r i áve i s se res t r ingem S d i n â m i c a do capi ta l n a c i o n a l . Otr igo depende, fundamen ta lmen te , das condições de mercado externo, quando há crise nes-
se mercado, a l avoura nac iona l é e s t i m u l a d a e quando há a b u n d â n c i a , ocorre o contrár io.
Desse modo essa l avoura tem d i f i c u l d a d e s de cumpr i r umas das exigências para a in tens i -ficação da mecanização na a g r i c u l t u r a : a c o n t i n u i d a d e das condições favoráveis ao pro-cesso produt ivo c a p i t a l i s t a . O uso de instrumentos necanicos de t r aba lho requerem um
longo período de recuperação do capital investido (10 anos de tempo út i l da máquina, porexemplo ) e x i g i n d o também um longo período de p l ane j amen to do produtor.
A soja é o produto novo que surge na década de 1960. Até 1970, a inda é con-
siderado como um produto típico de pequena e média propr iedade com ba ixo índice de me-canização. Mas pelas informações estatísticas dos ú l t i m o s anos desta década, percebe-seque a soja já pode ser carac ter izada como l i n h a de produção típica de média e grande pro-
priedade e elevado índice de mecanização .A mecanização de outras c u l t u r a s , como o exemplo do m i l h o , um dos p r i n c i p a i s
produtos da lavoura do Estado, apresenta empeci lhos de duas na turezas : técnicos e eco-
nômicos , Técnicos pelas piores condições de a d a p t a b i l i d a d e da tecnologia oferecida pe-los instrumentos mecânicos a tualmente d i sponíve i s , em relação as lavouras de arroz, t r i -go e soja. A natureza econômica aparece com a concorrência das lavouras de outros Esta-dos, ins ta ladas em terras de ba ixo preço onde predominam as formas t r ad ic iona i s de pro-dução. Para os objetivos da r ac iona l i dade cap i t a l i s t a que preside o processo de desen-volv imento nac iona l é mais interessante oferta agrícola por esta r ac iona l idade de pro-
dução. O aproveitamento das terras férteis, a manutenção da capacidade p rodu t iva pelaeconomia de subs i s t ênc ia , sem necessidade de amplos gastos em inves t imentos de in f ra --estrutura e apoio f i n a n c e i r o são as vantagens p r i n c i p a i s dessa forma de produção. Es-se produtor sa t i s faz a ex igênc ia p r inc ipa l do setor hegemônico da economia nac ional , semnecessidade de apl icação maciça de recursos f inance i ros do orçamento governamental . Es-ses gastos são efetuados em situações especiais e condições bem d e l i m i t a d a s para as la-
vouras de arroz e tr igo no Rio Grande do S u l . Enquan to houver regiões de fronteira agrí-cola, é mais próprio da racional idade capital is ta reproduzir as formas t radicionais deprodução.
Numa região de fronteira agrícola de posse esgo^da da terra com preços as-cendentes, a elevação mais acelerada dos preços de insumos de or igem indus t r i a l repre-senta restrições mui to sérias para a manutenção da r e n t a b i l i d a d e das l a v o u r a s de cereais .
Nessas condições, a ins t i tu ição de preços mínimos remuneradores com base ,10 comporta-mento dos custos de produção pode i n s t i t u c i o n a l i z a r o crescimento dos preços dos produ-tos. Esses podem a lcança r níveis compatíveis com a i n s t a l ação de l avouras cap i t a l i s t a s
em regiões de piores condições d i f e r e n c i a i s de produção no país. Cons iderando que essaelevação de preços não e resul tado da escassez do produto no mercado, o crescimento daprodução em outras áreas tem como resu l tado a conquis ta de mercados absorvedores da pro-
dução gaúcha.Para produtos que v i a b i l i z a m sua a l t a r e n t a b i l i d a d e , através dos preços re-
cebidos no mercado, ha que considerar as conjunturas b a i x i s t a s . O caso típico da so ja ,
para a economia gaúcha , a t ravessou períodos bastante favoráveis de mercado externo atémeados desta década. Mas o que se percebe nesta segunda década i que essas condições
97
favoráveis não se têm repetido. Merecera esse produto subsídios para garantir a renta-
bilidade econômica do produtor como tem acontecido de diferentes formas para o trigo e
o arroz? O trigo pelo pagamento do diferencial entre o preço nacional e o internacional.
O arroz pelos subsídios a exportação garantindo o nível de preços do produtor nacional.
A questão i se as áreas do centro e norte do país produzirem soja a mais baixos custos
de produção não haverá argumento suficiente para sustentar níveis de preços altos para
a lavoura gaúcha. A lavoura de arroz também deve levar en1 consideração este novo ângulo
da problemática agrícola brasileira. A lavoura irrigada tem tido condições de bom cres-
cimento em certas regiões de Mato Grosso. Para o trigo esta questão toma uma resultante
diferente, pois é produto típico de clima frio, dificilmente cultivãvel nas regiões tro-picais do resto do país.
Além das condições favoráveis de rentabilidade econômica há de se considerar,
ainda; o esgotamento da fronteira de uso da terra para as culturas cerealistas. O espa-
ço físico agriculturãvel para essas culturas tendem a se esgotar rapidamente porque,
mesmo considerando o seu alto grau de mecanização, são ainda extensivas em suas práti-
cas agrícolas. Nos países da Europa e em certas regiões dos Estados Unidos quando houve
o esgotamento dessa fronteira agrícola, abriu-se nova fronteira agrícola no sentido de
cultivar produtos agrícolas de maior densidade econômica por hectare cultivado. Para
contornar essa passagem há que considerar o aporte tecnológico disponível, perfeitamen-
te adaptável a cereais como o arroz, trigo e soja e de difícil reversão para outras cul-
turas. Há de se considerar também, que muitos dos produtos de alta rentabilidade econô-
mica, por hectare, necessitam de uma infra-estrutura de distribuição muito bem organi-
zada e um nível de preços suficiente e estável para garantir a instalação da racionali-
dade capitalista nestes ramos. No Rio Grande do Sul, o leite é o caso típico de produto
de pequena propriedade e que, pelo menos na área da Grande Porto Alegre, tem uma rede
de distribuição bem organizada, capaz de garantir o fluxo contínuo e automático do pro-duto entre a "porteira da fazenda" e o consumidor. Mas como se trata de um produto bá-
sico na alimentação da população, tem seus preços controlados a níveis incompatíveis com
os objetivos do empreendimento empresarial. A soluçío tem sido o desvio de grande parte
da produção de leite para a fabricação de produtos típicos de alta renda, como o iogur-
te, queijos etc. Mas essa estratégia tem beneficiado apenas a indústria, não transmi-
tindo estímulos de preços suficientemente elevados para o produtor agrícola.Produtos como os hortifrutigranjeiros, leite, avicultura, piscicultura etc.,
que exigem tamanhos de propriedade de magnitude mais reduzida, necessitam a atenção de
apoio semelhante ao oferecido para a atual empresa capitalista,acrescido do cuidado es-
pecial pela infra-estrutura de distribuição.Considerando a disponibilidade do outro recurso importante para a sustenta-
ção do estrato empresarial agrícola,a mão-de-obra não tem sido causa de dificuldades para o
cumprimento da racionalidade que preside esses empreendimentos.O excedente populacional,
oriundo das dificuldades de reprodução da forma tradicional de produção, tem sido apro-
veitado pelas empresas agrícolas mediante o pagamento de salários relativamente baixos.
Desse modo o crescimento significativo da produtividade da mão-de-obra, pela intensifi-cação da mecanização, é apropriado pelo empresário capitalista reforçando sua taxa de
lucro. O problema novo que surge é que a penetração das lavouras capitalistas em re-
giões de baixa densidade de ocupação da mão-de-obra, como a de pecuária extensiva, apa-
recem problemas de falta de mão-de-obra nos períodos de plantio e colheita. Mesmo que
98
essa característica sazonal de "picos" de emprego seja diminuída pela intensificação damecanização, ela d i f i c i l m e n t e desaparecera de todo.
Para a economia gaúcha, como um todo, e visível a l iberação de grandes con-
tingentes de mão-de-obra que não encontram ocupação na ag r i cu l tu r a . Mesmo considerandoque a lavoura capi ta l i s ta , ao penetrar em regiões de ba ixa densidade de ocupação de mão-
-de-obra, não tenha contribuído para reforçar esse f luxo , deve-se considerar e mais bai-
xa capacidade de absorção de mão-de-obra em relação ã lavoura t r ad i c iona l . Portanto, se
a lavoura cap i ta l i s ta conquista áreas pertencentes a agr icu l tu ra t r ad ic iona l , transfe-rindo-as para outras regiões do País, contr ibui de forma indi re ta para a l iberação damão-de-obra pela a g r i c u l t u r a como um todo.
Convém considerar, também, que a ampliação de certos ramos indus t r i a i s e gas-
tos de infra-est rutura , de apoio técnico e econômico ao setor, cria una certa quant ida-de de empregos na região urbano- indust r ia l . Mas duas questões devem ser colocadas paraessa geração compensatória de emprego. Pr imeiro é que a indus t r i a fornecedora dos bens
ou a ins t i tu ição fornecedora dos serviços estejam ins ta ladas no Estado. Segundo é que ataxa de crescimento de emprego resultante dificilmente alcançara níveis compensatóriosdo emprego l iberado pela agr icu l tu ra .
Em uma retrospectiva resumida, deve-se considerar que a i n tens i f i cação da me-canização da agr icu l tura , no Rio Grande do S u l , pe rmi t iu o aumento da área cu l t ivada eda produt iv idade física da mão-de-obra e da terra, a u x i l i a d a pela u t i l i zação de insumosquímicos, assistência técnica e extensão r u r a l . Para a rea l idade do Rio Grande do S u l ,a inda resta a a l ternat iva de subst i tuição por cul turas de mais al to va lor intrínseco epor unidade de recurso u t i l i z a d o , conquistando uma f ronte i ra agrícola de natureza dife-rente.
Além das d i f icu ldades físicas de expansão da ag r i cu l tu ra mecanizada ha que seconsiderar as d i f i cu ldades de mercado, tanto em termos de taxa de crescimento, quanto de
nível de preços. A transformação das três l i n h a s de produção mecanizadas , no Rio Grandedo Sul é, i n i c i a l m e n t e , expl icada por conjunturas favoráveis de preços e mercados am-plos a serem conquistados, adequados as condições favoráveis de custos de produção.Diante de conjunturas desfavoráveis de mercado pode ocorrer a subs t i tu ição de uma cul-tura por outra ou outras de mais alta rentabilidade econômica. Nesse particular ha quese considerar a modificação do per f i l tecnológico oferecido pelos setores não agrícolasadaptável as novas cu l turas , bem como a ins ta lação de inf ra-es t ru tura de d i s t r ibu ição .
As modificações na estrutura de posse da terra e nas condições de acesso dotrabalhador na repartição dos resultados são medidas que , embora incompatíveis com a ma-
nutenção do "status-quo", representam al ternat ivas mais profundas de rearticulação daoferta agrícola gaúcha. A cont inuidade do crescimento da ag r i cu l tu ra capi ta l i s ta conti-nuará sustentando uma demanda crescente para bens de serviços de produção e de consumo
de classes média e a l t a , e poderá também d i n a m i z a r o mercado para bens e serviços declasse ba ixa .
Mas a reprodução a m p l i a d a da forma cap i ta l i s ta de produção há que superar a
contradição básica entre a formação da sua taxa de lucro com a do setor i n d u s t r i a l . Há
que adequar a produção e d is t r ibuição do produto agrícola com a necessária r en tab i l ida -de do empresário agrícola e com a do empresário i n d u s t r i a l , já que a produção do p r ime i -ro é insumo da produção do segundo, nas agro indús t r ias , apresenta-se como matér ia -pr imae nas demais como componente do custo de reprodução da força de t rabalho.
99
A pratica de controlar preços na venda dos produtos i m p l i c a buscar a d imi -nuição dos custos de produção como estratégia para v i ab i l i z a r a taxa de luc: o capaz demanter o empresário produzindo. A agr icu l tura , s i tuada no pr incTpio do processo de for-mação do produto g loba l , representa, no entanto o ú l t i m o setor que transfere os en-cargos da rentabi l idade econômica para os custos de produção. Como se vê, uma das for-mas de v i a b i l i z a r a rentabil idade econômica é a de se apropriar de grande parte do va-lor gerado pelo trabalhador, via intensificação do capital na formação do produto agrí-cola. O subsídio implícito na aquisição das maqu inas , equipamentos e insumos agrícolas,reforça essa capacidade de apropriação de valor . O empresirio agrícola ao adqui r i r osmeios de produção ou vender seus produtos no mercado transfere valor para a indus t r i a epara os proprietários fundiários. Essa transferência e materializada pela isenção tri-butár ia , cridito subsidiado, preço de mercado infer ior ao valor do produto vendido etc.Portanto há evidência de diferentes formas de transferência de valor sustentada por re-cursos que não tem origem nos rendimentos do empresário agrícola. Os subsídios via cré-dito e isenção tributária são exemplos de recursos que têm origem no orçamento gover-
namenta l , ou seja, da sociedade como um todo.Em termos f i n a i s , é importante considerar todas essas implicações da trans-
formação das relações de produção, no sentido de reproduzir a empresa capital ista nocampo, adequando a necessária taxa de lucro do empresário agrícola a his tór ica função denão onerar os custos de manutenção e/ou de reprodução da força de trabalho na indústria.
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OS DADOS E METODOLOGIA UTILIZADA
Primeiramente julga-se interessante chamar a atenção sobre a natureza dos
dados sobre máquinas e implementos agrícolas levantados em cada ano censitãrio.
O censo de 1920 investiga "os diversos tipos de máquinas, indicando não só o
número de fazendas que possuem esses aparelhos, como ainda a sua quantidade em cada uma
das regiões incluídas no inventário econômico". As maquinas recenseadas constituem os
arados, as grades, as semeadeiras, os cultivadores, as ceifadoras e os tratores.
O censo de 1940, por outro lado, esclarece: "no que diz respeito as máquinas
e instrumentos agrários e de defesa agrícola, acham-se discriminados os tratores (de ..
lOcv e mais e de menos lOcv) , arados (de aiveca, de discos, charruas), as grades (de
dentes e de discos), semeadeiras (simples, duplas e múltiplas e para tubérculos), os
cultivadores, as ceifadoras (de tração animal e de tração mecânica), os pulverizadores
(de porte pessoal e sobre rodas) e os extintores de formiga (com ou sem insulfador e de
tipo não declarado)".
Em 1950, "o levantamento abrangeu os tratores, os principais instrumentos
agrários (arados, grades, rolos, semeadoras, pulverizadores e polvilhadeirãs e ceifa-
dei rãs) ( . . . ) Foram recenseados tanto os tratores, instrumentos agrários ( . . . ) de pro-
priedade do estabelecimento com os pertencentes a terceiros e que ali estavam sendo utili-
zados ...". Adverte ainda a fonte que "a indagação do Censo AgrTcola de 1940 compreende
outras especificações, sendo de notar que os dados referentes a ceifadoras divergem dos
de 1950 por englobarem alfanges, foices e outros instrumentos manuais ( . . . ) " .
O censo de 1960 divulga os dados relativos aos tratores, arados, grades, se-
meadoras, pulverizadores e polvi lhadeiras, cultivadores, inclusive os obtidos por em-
préstimo ou aluguel, que estivessem sendo utilizados pelo estabelecimento na data do
censo.
Não foram consideradas as máquinas e instrumentos agrários em desuso ou ar-
rendados a terceiros.
O censo de 1950 não divulgou dados sobre cultivadores.
Em 1970, por último, "divulgam-se os dados relativos aos tratores, arados
e colheitadeirãs, inclusive os obtidos por empréstimo ou aluguel, que estivessem sendo
utilizados pelo estabelecimento na data do censo. Não foram consideradas as máquinas e
instrumentos em desuso, cedidos a terceiros por empréstimo ou aluguel, e os de pro-
priedade de órgãos do governo ou de empreiteiros, que estivessem executando serviços no
estabelecimento. O censo de 1960 adotou critério semelhante".
Os parágrafos anteriores, transcritos da "Conceituação" dos censos no item
relativo a máquinas e instrumentos agrários, permitem observar de um lado que a infor-
mação é assistemãtica, tanto do ponto de vista de sua inclusão quanto da forma com que
aparece. Cite-se como exemplos do primeiro caso, a ausência do item ceifadores a partir
do recenseamento de 1950 e do item semeadeiras em 1970. Quanto ao segundo aspecto, ré-
104
fira-se ã discriminação dos tratores pelos cavalos de força, que varia s ignif ica t iva-mente de censo para censo, e dos arados que aparecem ora s u b d i v i d i d o s em a iveca , dentese disco ora segundo a forma de tração, an imal ou mecân ica . A si tuação exata dos equ ipa -
mentos em cada recenseamento pode ser a v a l i a d a com detalhes na relação constante ã pá-g i n a 105.
Além disso, pode-se constatar que o aparato descri t ivo que cerca as informa-
ções é i n s u f i c i e n t e , porque reveste-se de uma general idade extrema. E d i f f c i l conhecer,por exemplo , os motivos da exclusão de um determinado i tem do capi ta l num ano q u a l q u e r .
Outro, a i n d a , é o caso do próprio conceito de estoque, pois os Censos de ...
1960 e 1970 esclarecem que não são levantadas as maqu inas em desuso, ignorando-se, porfalta de informação, o critério dos censos anteriores.
A natureza dos dados impr ime , como se pode deduz i r , l imitações s i g n i f i c a t i -
vas aos objetivos que se pretende a t i n g i r .A mão-de-obra agrTcola corresponde ao total do pessoal ocupado que aparece
nos censos, compreendendo as suas diferentes categorias. Para o ano de 1920 não se dis-põe desta informação, o mesmo ocorrendo no ano de 1940 com relação aos dados sobre ad i s t r ibu ição de mão-de-obra por extrato de área dos estabelecimentos.
Essa ocupação, parece interessante chamar a atenção, esconde a subocupação
da força de t rabalho , pois o inquér i to econômico registra o número de pessoas ocupadas,mas não a in tens idade de seu emprego.
Quanto ã estrutura f u n d i á r i a , pa r t i cu l a rmen te no que diz respeito ã evoluçãodo número de estabelecimentos, a incons i s tênc ia de a l g u n s dados deve ser credi tada aproblemas vo lun tá r ios ou i n v o l u n t á r i o s de coleta apresentados pelos censos.
Neste sent ido, é interessante chamar a atenção que pode exis t i r uma diferen-
ça entre o número de estabelecimentos considerados pelo seu total e a c i f ra que se ob-tém a pa r t i r da soma dos dados a nível de m u n i c í p i o . Isto, porque são omit idos a lgunsestabelecimentos com o objetivo de d i f i c u l t a r sua i den t i f i cação , nos intervalos supe-
riores da extratif icação f u n d i á r i a .No estudo u t i l i zou - se os dados m u n i c i p a i s , pois se necessitava chegar a va-
lores regionais t rabalhando-se , por conseguin te , com certa margem de erro (concentrado
nos intervalos superiores de área) . Desta forma, os coeficientes que u t i l i z a m o númerode estabelecimentos apresentam essa restrição.
Chama-se a atenção que estas discrepâncias aparecem nos anos de 1920, 1940 e
1960, sendo mais s i g n i f i c a t i v o s no p r imei ro e ú l t i m o .A área c u l t i v a d a total e por l i n h a de produção da lavoura foi extraída dos
levantamentos do ant igo D E E / R S , pois ju lgou-se serem estes re la t ivamente mais consis-
tentes que os censitãrios. No que se refere aos dados a nível de extrato de área, con-tudo, não restou outra solução que a de u t i l i z a r as informações dos censos, já que ap r ime i r a fonte não os d i spunha .
Cabe, f i n a l m e n t e , registrar a or igem e l imi t ação das informações u t i l i z a d a sno ano de 1975.
Os dados sobre o número de máquinas e equipamentos tem origem fundamenta lmen-
te num t raba lho r ea l i zado pelo I N C R A — Levantamento e Evolução de Recursos Na tura i s eSõcio-Econõmicos e In s t i t uc iona i s do Rio Grande do Sul (Acordo entre o Inst i tu to In-teramericano de Ciênc ias Agrícolas e o Governo do Estado do Rio Grande do S u l - A C I I R S )
— e complementado pelo Programa de Invest imentos Integrados para o Rio Grande do Sul-
105
D i s c r i m i n a ç ã o dos equipamentos segundo aparecem nos censos de 1920 a 1970
ANOS TRATORES ARADOS GRADES SEMEADO RÃS CULTIVADORES
1920 TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL
1940 + de lOcv disco dente -simples total
1950
1960
1970
- de lOcv
+10cv-lOcv
-lOcv-10--30vc
-30-50cv
+ de 50cv
- lOcv-10-50cv-50-lOOcv+ de 100
ai vê ca disco
charruas
disco total
ai vê ca
disco totalai veca
tração an ima ltração mecãni ca
-duplas emu l ti pi as
-p/tubérculos
total
total total
ANOS CEIFADORES COLHEITADEIRAS ROLOS PULVERIZADORES EXTINTORES DEFORMIGA
1920 TOTAL
1940 tração a n i m a l
tração mecãni ca
total -porte pessoal - c / i n s u f l a d o r-sobre rodas - s / i n s u f l a d o r
-de tipo nãodeclarado
1950 total total pul veri zadorese p o l v i l h a d e i -ras
1960 total pulveri zadorese polvilhadei-ras
1970 automotrizes ecombinadas
106
-P I I -RS .
Os dados do A C I I R S constam no volume de Caracterização de Unidades de Produ-
ção1 , t rabalho elaborado e pub l i cado pelo P I I - R S .O ajuste rea l izado pelo P I I - R S (informações não p u b l i c a d a s ) tratou de averi-
guar se a nTvel de Unidade de Produção TTp ica -UPT, o estoque de m a q u i n a s e equipamen-
tos levantados pelo A C I I R S era su f ic ien te para atender a demanda de equipamentos notriênio 1973-75.
Alem da própria amostragem já" ser uma l i m i t a ç ã o , o ajuste rea l izado só foipossTvel para os equipamentos que tim ação direta no p l an t i o ou colheita, . A quan t i f i ca -ção da demanda de cada equipamento resul tou da expansão dos coeficientes técnicos dos
perfis de cada cu l tu ra (número de horas por equipamento por hectare) através das res-pectivas áreas de c u l t i v o .
Sempre que a demanda estimada fosse superior ao estoque existente na UPT, es-te era subst i tuído pelo va lor ca l cu lado .
Quanto ao valor dos.equipamentos , o mesmo foi estimado através de um preçoca l cu l ado a par t i r de uma série his tór ica com valores a tua l i zados para 1975 (série ....1968-75 a preços de 1975).
O estudo em questão t raba lha com um conjunto básico de máqu inas e equipamen-tos agrícolas, em número de tr inta (30) , considerados representativos deste t ipo de ca-pi ta l .
Este conjunto básico, para efeito deste t r aba lho , foi s u b d i v i d i d o em doissubconjuntos , pelo critério do t ipo de tração usado nas propriedades para instrumentosagrícolas, quais sejam, tração a n i m a l — q u a n d o os implementos são movidos por an imaisde serviço: j un t a de bois e eqü inos -e tração mecânica - q u a n d o movidos a trator, mo-
tor etc.Quanto ã mão-de-obra, o PII-RS c a l c u l o u a necessidade total de mão-de-obra
nas tarefas diretamente v i n c u l a d a s ã produção. Este cá lcu lo foi real izado através doscoeficientes técnicos de mão-de-obra (por mês) por hectare.
Este método permi t iu estimar o total de mão-de-obra demandada pelas culturasem cada trimestre do ano. Posteriormente se lec ionou-se o tr imestre-pico da demanda,mul-t ip l i cou-se por 4 (quatro trimestres),ob'tendo-se, a s s i m , a demanda total anua l da mão--de-obra. Esse nível de ocupação, é importante sa l ientar , corresponde ao nível de plenoemprego de mão-de-obra, já que se considera que a ocios idade do recurso decorrente do
caráter estacionai da demanda de mão-de-obra não const i tu i desocupação. A ocupação damão-de-obra tem, pois, aqu i , s igni f icado diferente do u t i l izado pelos censos.
A d i s p o n i b i l i d a d e de mão-de-obra foi extraída do volume Caracterização das
Unidades de Produção.2
Para conclui r , cumpre referir que tanto a d isponib i l idade quanto a demandade mão-de-obra acham-se estimadas em termos de jornadas de t raba lho (ã d i ferença , uma
vez m a i s , dos dados censitãrios que se referem a pessoas ) .Finalmente, cabe referir que o processo de mecanização da lavoura gaúcha se-
rá a n a l i s a d o median te a u t i l i zação de três indicadores básicos: relação estabelecimento
1 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS INTEGRADOS PARA O SETOR AGROPECUÁRIO. Caracterização deunidades de produção. Porto Alegre, Pallotti, 1975. /Estudos Básicos, 4/.
2 PIIRS op.ci t . nota 1.
107
por máqu inas e i m p l e m e n t o ; área c u l t i v a d a total por un idade de maqu ina e imp lemen to , e
pessoal ocupado por unidade de máqu inas e implementos .Os reflexos desse processo sobre a p rodut iv idade das a t iv idades agrícolas
serão ava l i ados mediante a u t i l ização do coefi ciente de produt iv idade física da mão-de-
-obra, área c u l t i v a d a total por un idade de pessoal ocupado.Esses ind icadores , é forçoso reconhecer, l i m i t a m as p o s s i b i l i d a d e s de aná l i -
se; entretanto, são resul tado da própr ia d i s p o n i b i l i d a d e de dados estatísticos sobre o
assunto.Para o ano de 1975, por outro l a d o , as es t imat ivas sobre o capital em maqu i -
nas e implementos permitem a construção de a lguns outros coef ic ientes , como o grau de
ociosidade do parque de m á q u i n a s , r e n t a b i l i d a d e de inves t imen to , relacionados ã produ-
t ividade econômica do capi ta l . Isso torna-se particularmente interessante, quando seprocede a anál i se da mecanização a nível de extrato de área ou de es tabelec imento .
Para a n a l i s a r as diferentes situações regionais com respeito a mecanizaçãoda l avou ra , bem como as alterações a este respeito ocorridas no decurso do período . . . .1920-75, adotou-se a reg iona l ização e laborada pelo Projeto A C I I R S por duas razões. A
pr ime i ra delas reside nos critérios estabelecidos pelo Projeto para a d iv isão do Esta-
do em regiões, as q u a i s parecem adequadas para o estudo da mecanização agrícola. As va-r iáveis cl ass i f ica tõr ias para esta d i v i s ã o foram a estrutura f u n d i á r i a , a capacidade deuso dos solos e o uso dos solos no momento da pesquisa , resultando 9 Regiões, denomina-das de Regiões de Programação. Uma segunda razão da esco lha , foi o fato de que o P I I -RSvaleu-se da mesma reg iona l ização do A C I I R S , para est imar o estoque de maquinas e imple-mentos no ano de 1975. Ressalte-se que tais informações são as únicas disponíveis , de-pois do ú l t i m o levantamento censi tãr io em 1970.
Manuseando-se os dados sobre o estoque de m á q u i n a s e implementos agrários ánível m u n i ei p a i , s urgi u a d i f i c u l d a d e de reconst i tu i r ,oara o período anter ior , 1920-1960,
a mesma base f ísica que as Regiões de Programação apresentavam na ocasião da pesquisado A C I I R S , devido ã evolução po l í t i co -admin i s t r a t ivá do Estado.
Entretanto, superpondo-se o mapa com a d iv isão polí t ica do Estado em 1967,desenhado com as nove Regiões de Programação, ao mapa com os munic íp ios em 1920, che-gou-se ã conclusão que apenas as Regiões l e 3 apresentavam s i g n i f i c a t i v a s alteraçõesna base física no transcurso do período. Desta forma, o mai s correto pareceu tonar osdados agregados, quando se examina a d i s t r i b u i ç ã o e a evolução das máqu inas a nível de
região.
F ina lmen te , cabe esclarecer, em relação aos dados por extrato de área,que os
Censos Agrícolas da F I B G E , base de coleta das informações apresentam os dados sobre es-toque das m á q u i n a s somente a part i r de 1950, razão pela qua l a aná l i s e torna-se diferen-
te das rea l i zadas nos itens anteriores, quanto ã abrangênc ia no tempo.
Além d isso , como foi di to antes, o ant igo D E E / R S , fonte u t i l i z a d a para le-vantamento da área cu l t i vada to ta l , não d i s p u n h a da informação a nível de estrato deárea, pelo que é abandonada , tomando-se em seu l u g a r a F I B G E . Isto exp l i c a as diferen-ças nos valores da área cult ivada total e dos coeficientes de densidade, área cul t ivadatotal por m á q u i n a e mão-de-obra, encontrados nessa parte e nas anter iores .
J u l g o u - s e , entretanto, que o estudo não f i c a r i a p re jud icado pelas divergên-cias apontadas , po i s , o re levante a demonstrar , são as ordens de grandeza e as tendên-cias dos números,sobre as qua i s as fontes nomeadas não devem afastar-se, pois a rea l ida-
108
de invest igada é a mesma.
E, por ú l t imo , cabem algumas considerações a respeito da escolha da extrati-
ficação dos estabelecimentos..A i n d a que o critério tenha sido extremamente s i m p l e s , optou-se por uma d iv i -
são dos estabelecimentos que pr iv i leg iasse a le i tura dos extratos pequenos a médios. Is-
to, porque exis t iam indicações suf ic ientes , na ocasião, a respeito de que estaria ocor-rendo um processo de incorporação de progresso técnico nos estabelecimentos de menorporte nos úl t imos anos.
A extratif icação f icou , então, ass im d e f i n i d a : O a 10; 10 a 50; 50 a 100; 100a 500; 500 a 1.000, e mais de 1.000 hectares.
Consta também a agregação dos dados para o in terva lo de 10 a 100 e 100 a ...
1.000 hectares,com o objetivo de tornar as cifras comparáveis com as do P I I - R S para oano de 1975, que d i s c r imina os dados por estes extratos.
Como advertência f ica o s e o u i n t e . Os estabelecimentos são definidos pelos
Censos Agrícolas como "toda exploração agropecuária ( . . . ) subord inada a uma única admi-nistração ( . . . ) . Um estabelecimento pode ser constituído de terras própr ias , de terrasde terceiros ou de terras próprias e de terceiros . . . "
A s s i m sendo, o deslocamento interextrato do parque de m a q u i n a s , se ocorrer,pode s i g n i f i c a r apenas a crescente impor tância das lavouras arrendadas e não por supos-to, que a pequena e média propriedade t ivessem se mecanizado no período. •
109
Quadro l
Área total cultivada e área das^principais linhas de produção da lavoura, por Regiãode Programação, no Rio Grande do Sul — 1920
(ha)X, ÁREA
XTULTIVADA
REGIÕES \,
12
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
""V ÁREA\CULTIVADA
REGIÕES \xx^
12
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
^x ÁREA\CULTIVADA
REGIÕES \v
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
TOTAL
Absoluto % % Absc
TRIGO
luto % % Abso
32 118 100,00 3,60 6 625 20,63 5,09
ARROZ
luto % l
72 0,22 0,13
443 635 100,00 49,76 70 581 15,90 54,27 12 309 2,77 22,55
131 915 100,00 14,80 17 708 13,42 13,62 2 285 1,73 4,19
63 283 100,00 7,10 6 109 9,65 4,70 3
141 432 100,00 15,86 11
8 978 100,00 1,01
13 583 100,00 1,52 E
046 7,81 8,49 32
538 5,99 0,41
852 43,09 4,50
24 838 100,00 2,79 6 385 25,71 4,91 1
31 729 100,00 3,56 E 209 16,42 4,01 2
891 511 - 100,00 130 053 - 100,00 54
MILHO
Absoluto %i
21 250 66,17
278 269 62,76
95 131 72,13
41 309 65,30
59 113 41 ,80
4 724 52,63
6 509 47,94
11 357 45,72
17 444 54,99
001 4 ,74 5,50
743 23,16 59,97
112 1,24 0,21
4 . 0,02 0,01
235 4,98 2,26
828 8,91 5,18
589 - 100,00
FEIJÃO
% Absoluto
3,97 3 749
52,00 35 700
17,78 10 819
7,72 8 428
11,05 29 732
0,88 1 629
1,22 1 057
2,12 5 623
3,26 5 878
535 106 - 100,00 102 615
MANDIOCA
Absoluto %
126 0,39
?7 229 6,13
1 508 1,14
1 300 2,05
1 878 1,32
362 4,03
100 0,73
16 0,06
119 0,37
% %
11,67 3,65
8,04 34,80
8,20 10,54
13,31 8,21
21,02 28,97
18,15 1,59
7,78 1,03
22,64 5,48
18,52 5,73
100,00
OUTROS
% Absoluto
0,39 296
83,43 19 547
4,62 4 464
3,98 3 136
5,75 6 920
1,11 1 613
0,31 61
0,05 222
0,36 251
32 638 - 100,00 36 510
*
0,92 0,804,40 53,54
3,38 12,23
4,95 8,59
4,89 18,95
17,96 4,42
0,44 0,17
0,89 0,61
0,79 0,69
100,00
FONTE: DEE/RS.
110
Quadro 2
Área total cultivada e área das principais linhas de produção da lavoura, por Regiãode Programação, no Rio Grande do Sul — 1940
\v ÁREA\CULTIVADA
REGIÕES \v
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
TOTAL
Absoluto 1 % Abs
TRIGO
D! u to % % Absc
152 691 100,00 11,97 28 345 18,56 19,39 1
511 419 100,00 40,12 55 075 10,77 37,67 5
185 503 100,00 14,55 39 700 21,40 27,16 1
123 326 100,00 9,68
(ha)
ARROZ
luto , M * %
1.40 0 ,75 0,96
558 1,09 4,69
046 0,56 0,88
5 624 4,56 3,85 4 476 3,63 3,78
1 7 8 5 9 4 100,00 14,00 2 8 2 5 1,58 1,93 8 5 3 7 9 47,81 72,08
21 771 100,00 1,70
17 951 100,00 1,41 í
29 871 100,00 2,34
53 904 100,00 4,23
3
3 900 49,58 6,09
5 715 19,13 3,91
17
850 17,68 3,25
-
-
015 31,56 14,36
1 275 030 - 100,00 146 184 - 100,00 118 464 - 100,00
\. ÁREA\CULTIVADA
REGIÕES \,
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
MILHO
Absolu to %
74 503 48,80
262 910 51,41
94 235 50,81
34 245 27,77
27 640 15,47
3 950 18,14
6 000 33,42
4 050 13,56
12 655 23,48
FEIJÃO
% Absoluto
14,32 12 585
50,55 31 568
18,12 12 584
6,58 11 991
5,31 13 540
0,76 3 510
1,15
0,78 3 445
2,43
520 188 - 100,00 89 223
*
8,24 14,11
6,17 35,38
6,78 14,10
9,72 13,44
7,58 15,18
16,12 3,93-
11,53 3,86-
100,00
^x ÁREA\CULTIVADA
REGIÕES \,
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
MANDIOCA
Absoluto %
11 000 7,20
33 441 6,54
16 250 8,76
14 000 11,35
-
1 200 5,51
-
-
-
% Absoluto
14,49 25 118
44, Ü7 122 867
21,41 21 688
18,45 52 990
49 210
1,58 9 261
3 051
1 f 6 1,
24 234
75 891 - 100,00 325 080
OUTROS
% l
16,45 7 ,73
24,02 37,79
11,69 6,67
42,97 16,30
27,56 15,14
42 ,55 2,85
17,00 0,94
55,78 5,13
44,96 7 ,45
100,00
FONTE: DEE/RS.
Quadro 3
111
Área total cultivada e área das principais linhas de produção da lavoura,por Regiãode Programação, no Rio Grande do Sul — 1950
(ha)
"X ÁREA\CULTIVADA
REGIÕES \,
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
\. ÁREA\CULTIVADA
REGIÕES X\
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
\, ÁREA\CULTIVADA
REGIÕES ^x
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
Absoluto
358 708
657 104
444 137
166 844
276 674
34 161
12 317
89 719
95 233
2 134 897
TOTAL
o/
16,80
30,81
20,80
7,81
12,95
1,60
0,57
4,20
4,46
100,00
TRIGO
%
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Absoluto
3 441
18 771
7 577
16 162
142 916
15 674
0
5 331
31 754
241 626
ARROZ
%
1,42
7,77
3,14
6,69
59,14
6,49
0,00
2,21
13,14
100,00
Absoluto
94 890
90 965
167 100
36 470
30 014
450
5 160
41 800
23 290
490.139
19,36
18,56
34,10
7,44
6,12
0,09
1,05
8,53
4,75
100,00
26,45
13,84
37,62
21,85
10,84
1,31
41,89
46,58
24,45
-
MILHO
%
0,95
2,85
1,70
9,68
51,69
45,90
0,00
5,94
33,38
-
Absoluto
160 534
329 759
200 370
51 871
48 214
5 895
5 552
24 890
22 938
850 023
MANDIOCA
Absoluto
20 1 15
52 151
34 192
7 896
4 179
1 200
37
1 065
929
121 764
% O/
01
18,89
38,80
23,57
6,10
5,67
0,69
0,65
2,93
2,70
100,00
%
44,79
50,22
45,15
31,12
17,42
17,25
45,09
27,78
24,08
-
SCJA
Absoluto
19 720
282
792
3 405
55
0
0
0
5
24 259
%
81,29
1,16
3,26
14,04
0,23
0,00
0,00
0,00
0,02
100,00
%
5,49
0,04
0,17
2,04
0,01
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Absoluto
30 115
46 057
16 570
19 446
14 972
3 225
539
6 962
2 261
140 147
FEIJÃO
Io
21,49
32,87
11,82
13,88
10,68
2,30
0,38
4,97
1,61
100,00
Io
8,39
7,00
3,73
11,65
5,41
9,44
4,37
7,75
2,37
-
OUTROS
16,52 5,60
42,8 4 7,93
28,08 7,69
6,48 4 ,73
3,43 1,51
0,99 3,51
0,03 0,30
0,87 1,18
0,76 0,97
100,00
Absoluto
29 893
119 119
17 536
31 594
36 324
7 717
1 029
9 671
14 056
266 939
)
1
*
1,20
44,61
6,57
11,84
13,61
2,89
0,39
3,62
5,27
*
8,33
18,12
3,94
18,93
13,12
22,59
8,35
10,77
14,75
100,00
FONTE: DEE/RS.
112
Quadro 4
Área total cultivada e área das principais linhas de produção da lavoura,de Programação, no Rio Grande do Sul — 1960.
X. ÁREA\CULTIVADA
REGIÕES \,
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
"X SREA\CULTIVADA
REGIÕES \,
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
X. SREA\CULTIVADA
REGIÕES \,
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
Absoluto
817 876
756 927
624 272
318 734
449 904
61 182
29 479
130 604
220 430
3 409 408
TOTAL
%
23,99
22,20
18,31
9,35
13,20
1,79
0,86
3,83
6,47
100,00
*
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
TRIGO
Absoluto / o/
177 718 18,73 21,73
94 835 10,00 12,53
267 760 28,22 42,89
93 450 9,85 29,32
112 530 11,86 25,01
674 0,07 1,10
13 500
73 700
,42 45,84
7,77 56,43
114 582 12,08 51,98
948 749 100,00
por Região
(ha)
SOJA
Absoluto
84 091
8 888
37 632
31 810
3 613
0
0
1 050
300
167 384
%
50,24
5,31
22,48
19,00
2,16
0,00
0,00
0,63
0,18
100,00
°L
10,28
1,17
6,03
9,98
0,80
0,00
0,00
0,80
0,14
-
ARROZ
Absoluto
9 241
29 838
9 110
31 129
170 428
35 474
109
2 817
48 547
336 693
*
2,74
8,86
2,71
9,25
50,61
10,54
0,03
0,84
14,42
100,00
Cl
1,13
3,94
1,46
9,77
37,88
57,98
0,37
2,16
22,02
MILHO
Absoluto l o/
368 886 31,27 45,11
346 047 29,34 45,72
218 770 18,55 35,0478 471 6,65 24,62
87 108 7,38 19,36
4 930 0,42 8,06
12 330 ,05 41,83
32 790 2,78 25,11
30 243 2,56 13,72
179 575 100,00
MANDIOCA
Absoluto
57 280
46 380
42 713
15 900
9 088
3 110
75
974
3 126
178 646
ot o//o
32,06 7,00
25,96 6,13
23,91 6,84
8,90 4,99
5,09 2,02
1,74 5,08
0,04 0,25
0,55 0,75
1,75 1,42
100,00
FEIJÃO
Absoluto
50 709
47 868
20 212
18 375
15 639
- 4 965
1 732
6 940
6 064
172 504
»/
29,40
27,75
11,71
10,65
9,07
2,88
1,00
4,02
3,52
100,00
Io
6,20
6,32
3,24
5,76
3,48
8,12
5,88
5,31
2,75
-
Absoluto
69 951
183 071
28 075
49 599
51 498
12 029
1 733
12 333
17 568
425 857
OUTROS
*
16,43
42,98
6,59
11,65
12,09
2,82
0,41
2,90
4,13
*
8,55
24,19
4,50
15,56
11,45
19,66
5,83
9,44
7,97
100,00
FONTE: DEE/RS.
113
Quadro 5
Área total cu l t ivada e área das^p r inc ipa i s l i n h a s de produção da l avoura ,por Reg i ãode Programação, no Rio Grande do Sul — 1970
( h a )" v ÁREA
\CULTIVADA
REGIÕES \.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
\ SREA\CULTIVADA
REGIÕES \,
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
\. SREA\CULTIVADA
REGIÕES \.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
Absoluto
1 642 056
833 364
1 329 835
687 269
511 903
63 809
35 641
114 952
216 713
5 435 542
TOTAL
%
30,21
15,33
24,47
12,64
9,42
1,170,66
2,1139,99
100,00
TRIGO
*
.100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
-
Absoluto
19 261
35 226
11 118
45 242
201 244
35 058
143
3 867
69 279
420 438
ARROZ
ot
4,58
8,38
2,64
10,76
47,87
8,34
0,03
0,92
16,48
100,00
Absoluto
302 480
111 948
528 700
349 070
41 020
406
16 100
42 265
75 363
1 467 352
*
20,61
7,63
36,02
23,79
2,80
0,03
1,10
2,88
5,14
100,00
c//o
18,42
13,43
39,75
50,79
8,01
0,64
45,18
36,77
34,78
SOJA
Absoluto
374 000
55 717
310 850
104 400
14 850
130
-
2 680
980
863 607
MILHO
o/
1,174,23
0,84
6,58
39,32
54,95
0,40
3,36
31,97
-
Absoluto
622 830
362 840
362 235
116 170
163 470
5 165
14 550
53 100
41 310
1 741 670
MANDIOCA
Absoluto
138 137
66 735
48 775
18 805
12 648
4 620
229
681
3 830
294 460
% *
*
35,75
20,83
20,80
6,67
9,39
0,30
0,84
3,05
2,37
100,00
%
37,94
43,54
27,24
16,90
31,94
8,09
40,82
46,20
19,06
%
43,31
6,45
35,99
12,09
1,72
0,02
-
0,31
0,11
100,00
l
22,78
6,69
23,38
15,19
2,90
0,20-
2,33
0,45
-
Absoluto
120 899
54 439
26 530
19 075
26 336
3 480
1 765
7 597
10 586
270 707
FEIJÃO
o/
-44,65
20,11
9,80
7,05
9,73
1,29
0,65
2,81
3,91
100,00
%7,36
6,53
1,99
2,78
5,14
5,45
4,95
6,61
4,88
-
OUTROS
Absoluto
46,91 8,41
22,66 8,01
16,56 3,67
6,39 2,744,30 2,47
1,57 7,24
0,08 0,64
0,23 0,59
1,30 1,77
100,00
64 449
146 459
41 627
°í
17,08
38,82
11,03
34 50752 335
9,1513,87
14 950
2 854
4 762
1 5 365
377 308
3,96
0,76
1,26
4,07
*
3,92
17,57
3,13
5,0210,22
23,43
8,01
4,147,09
100,00
FONTE: FEE/RS.
114
Quadro 6
Máquinas e equipamentos agrTcolas, por Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1920
" \_ MAQUINAS E^ --\ EQUIPAMENTOS
REGIÕES ^ \ ^ f
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
~ \ ^ MAQUINAS E--\ EQUIPAMENTOS
REGIÕES ""\ /
1
2
3
4
TRATORES
bsoluto %
311 38,08
216 26,44
34 4,16
52 6,36
114 13,95
1 0,12
5 0,61
29 3,55
55 6,73
817 100,00
GRADES
Absoluto %
181 0,55
6 428 19,47
1"' ' ? 34/ , >. - c. , o ;
2 092 5,34
5 16 735 50,69
6
7
8
9
1 227 3,72
57 0,17
1 124 3,4C
4 398 13,32
ESTADO 33 014 100,00
(unidades)
ARADOS
Absoluto %
2 359 3,21
25 837 35,20
5 368 7,31
7 655 10,43
18 209 24,81
2 450 3,34
178 0,24
2 928 3,99
8 416 11,47
73 400 100,00
SEMEADEIRAS
Absoluto %
222 2,88
4 092 53,18
313 4,07
1 025 13,32
703 9,13
4 0,05
8 0,10
995 12,93
334 4,34
7 696 100,00
~ \ MAQUINAS E^-^EQUIPAMENTOS
REGIÕES " \ ^ /
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
Ci^-ÍVADORES
Absoluto %
506 5,50
2 905 31,57
688 7,48
1 103 11,99
1 630 17,72
14 0,15
122 1,33
1 566 17,02
666 7,24
9 200 100,00
CEIFADORES
Absoluto %
344 3,19
5 286 49,03
559 5,19
169 1,57
2 075 19,24
3 0,03
84 0,78
1 811 16,80
449 4,17
10 780 100,00
FONTE: RECENSEAMENTO DO BRAZIL 1920; agricultura. Rio de Janeiro, Ministério daAgricultura, Industria e Comercio, 1923:
055 — U. l.
Quadro 7
115
Maquinas e equipamentos agrícolas, por Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1940
(unidades)~ \ ^ MAOUINAS E
^"---\WU I P AMENTOS
REGIÕES ^ ~~-\ ^ Ab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO 1
~ -\ ^ MAQUINAS E^ ~\ EQUIPAMENTOS
REGIÕES ~" \ ^ Ab
1
2 1
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO 2
~""\- MAQUINAS E^\^EQU I PAMENTOS
REGIÕES " \ ^ Ab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO 1
TRATORES ARADOS
soluto % Absoluto
28 2,54 17 670
148 13,41 69 839
80 7,25 33 390
90 8,15 25 608
479 43,37 39 996
71 6,43 5 127
10 0,91 1 084
27 2,45 11 149
171 15,49 18 794
104 100,00 222 657
%
7,94
31 ,36
15,00
11,50
17,96
2,30
0,49
5,01
8,44
100,00
ROLOS SEMEADEIRAS
soluto % Absoluto
81 3,79 8 525
056 49,35 30 740
182 8,51 14 630
152 7,11 9 929
466 21 ,79 5 916
36 1,68 910
25 1,17 264
26 1,22 736
115 5,38 684
139 100,00 72 334
%
11,79
42,48
20,23
13,73
8,18
1,26
0,36
1,02
0,95
100,00
CEIFADORAS PULVERIZADORES
soluto % Absoluto
90 5,76 2 032
388 24,84 12 825
139 8,90 2 367
377 24,14 392
221 14,15 460
93 5,95 480
23 1,47 435
69 4,42 46
162 10,37 246
562 100,00 19 283
%
10,54
66,50
12,27
2,03
2,39
2,49
2,26
0,24
1,28
100,00
GRADES
Absoluto %
2 134 3,27
13 353 20,44
4 438 6,79
5 897 9,03
26 146 40,03
2 387 3,65
36 0,06
4 346 6,65
6 585 10,08
65 322 100,00
CULTIVADORES
Absoluto %
12 846 12,91
16 392 16,48
14 316 14,39
38 875 39,09
10 794 10,85
434 0,44
3 361 3,38
1 570 1,58
879 0,88
99 467 100,00
EXTINTORESDE FORMIGA
Absoluto %
7 296 9,97
21 419 29,25
11 665 15,93
7 644 10,44
16 596 22,67
1 748 2,39
430 0,59
3 822 5,22
2 595 3,54
73 215 100,00
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1940. Rio de Janeiro, IBGE, 1950.
116
Quadro 8
Maquinas e equipamentos agrícolas, por Região de Programaçãono Rio Grande do Sul — 1950
" - ^ MAQUINAS E T~ - EQUIPAMENTOS
REGIÕES " \ ^ Absol
1 1
RATORES ARADOS
uto % Absoluto % Abs
7 0,76 48 231 15,46 4
2 178 7,93 88 221 28,27 14
3 168 7,48 55 014 17,63 5
4 204 9,09 35 022 11,22 6
5 896 39,91 44 936 14,40 28
6 156 6,95 6 882 2,21 2
7 6 0,27 2 637 0,85
8 78 3,47 12 570 4,03 6
9 542 24,14 18 487 5,93 6
ESTADO 2 245 100,00 312 000 100,00 74
^ -- ^ MAQUINAS E~~~\ EQUIPAMENTOS
REGIÕES ^ ^ - ^ Ab!
1
2
3
4
5
6
7
8
9
3
(unidades)
GRADES
oi u to %
090 5,46
365 19,18
036 6,72
93-, 9,26
554 38,13
942 3,93
31 0,04
093 8,13
854 9,15
901 100,00
ROLOS SEMEADEIRAS
;oluto % Absoluto
566 20,00 2 198
418 14,77 6 232
120 4,24 3 863
228 3,06 1 868
510 18,02 2 000
842 29,76 294
10 0,35 32
32 1,13 166
104 3,67 890
ESTADO 2 830 100,00 17 543
""\. MAQUINAS E F^---^EQU I PAMENTOS
REGIÕES ^ "\ ^ Ab;
%
12,53
35,52
22,02
10,65
11 ,40
1,68
0,18
0,95
5,07
100,00
'ULVERIZADORES E ^riFanPOLVILHADEIRAS wnir-au
;oluto % Absoluto
1 2 155 8,81 1 590
2 16 044 65,61 1 281
3
4
643 6,72 99
191 4,87 303
5 2 041 8,35 214
6
7
8
9
373 1,53 29
285 1,17 12
97 0,40 38
621 2,54 321
ESTADO 24 450 100,00 3 887
ORES
%
40,90
32,95
2,55
7,80
5,51
0,75
0,31
0,98
8,25
100,00
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1950. Rio de Janeiro, IBGE, 1956.
117
Quadro 9
Máquinas e equipamentos agrícolas, por Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1960
(unidades)
~\- MAQUINAS E\_ EQU I PAMENTOS
REGIÕES ^ \ _
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
"""""--- MAQUINAS E~ \_.EQUI PAMENTOS
REGIÕES ^ \ ^
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
TRATORES
Absoluto
1 218
1 531
2 665
1 547
4 561
583
178
440
2 446
15 169
%
8,03
10,09
17,57
10,20
30,08
3,84
1,17
2,90
16,12
100,00
GRADES
Absoluto
8 679
20 601
9 772
9 050
37 698
3 410
202
7 429
7 275
104 116
%
8,34
19,78
9,39
8,69
36,20
3,28
0,19
7,14
6,99
100,00
ARADOS
Absoluto
107 992
107 574
59 906
36 958
56 036
7 715
4 121
13 259
16 727
410 298
%
26,3226,22
14,60
9,01
13,66
1,88
1,00
3,23
4,08
100,00
SEMEADEIRAS
Absoluto
368
2 978
2 080
1 546
2 159
167
90
260
1 376
11 024
%
3,34
27,02
18,87
14,02
19,58
1,51
0,82
2,36
12,48
100,00
"\ MAQUINAS E\ EQU I PAMENTOS
REGIÕES -\ ^
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
PULVERIZADORES EPOLVILHADEIRAS
Absoluto
1 535
15 664
1 339
1 059
2 805
333
79
144
610
23 568
%
6,51
66,47
5,68
4,49
11,90
1,41
0,34
0,61
2,59
100,00
CULTIVADORES
Absoluto
2 435
10 785
2 664
556
12 880
789
53
1 332
835
32 329
o//o
7,53
33,37
8,24
1,72
39,84
2,44
0,16
4,12
2,58
100,00
FONTE: CENSO AGRÍCOLA DE 1960; Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, IBGE, 1967.
118Quadro 10
Máquinas e equipamentos agrícolas, por Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1970
(unidades)
REGIÕES
MAQUINAS EEQUIPAMENTOS TRATORES
Absoluto
TOTAL DE ARADOS
Absoluto
ARADOSTRAÇÃO ANIMAL
Absoluto
4 920 12,30 186 321 29,02
4 442 11,11 167 525 26,10
10 456 26,15 88 284 13,75
5 317 13,29 52 828 8,23
7 771 19,43 87 062 13,56
l 137 2,84 13 586 2,12
631 1,58 5 079 0,79
678 1,70 17 189 2,68
4 641 11,60 24 102 3,75
181 251 29,98
164 258 27,16
77 985 12,89
47 732 7,89
80 143 13,25
12 609 2,08
4 604 0,76
16 432 2,72
19 791 3,27
ESTADO 39 993 100,00 641 976 100,00 604 805 100,00
REGIÕES
MAQUINAS EEQUIPAMENTOS ARADOS TRAÇÃO MECÂNICA
Absoluto
COLHEITADEIRAS
Absoluto
l
2
3
4
5
6
7
ESTADO
5 070
3 267
10 299
5 096
6 919
977
475
757
4 311
37 171
13,64
8,79
27,70
13,71
18,61
2,63
1,28
2,04
11,60
100,00
3 871
3 582
5 466
1 898
2 139
283
153
175
l 052
18 619
20,79
19,24
29,36
10,19
11,49
1,52
0,82
0,94
5,65
100,00
FONTE: CENSO AGROPECUÁRIO; Rio Grande do Sul, 1970. Rio de Janeiro, IBGE, 1974.
119
Quadro 11
Pessoal ocupado, por Região de Programação, no Rio Grande do Sul — 1940
X PESSOAL\OCUPADO
REGIÕES \^
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
\ PESSOAL\OCUPADO
REGIÕES \.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
TOTAL (1)
Absoluto
77 184
292 777
148 794
99 237
144 841
28 835
30 773
34 183
60 854
917 478
Cf QlIo Io
MEMBROS DA FAMÍLIARESPONSÁVEL (2)
Absoluto
100,00 8,41 74 513
100,00 31,91 267 287
100,00 16,22 138 241
100,00 10,82 78 738
100,00 15,79 108 983
100,00 3,14 24 412
100,00 3,35 26 791
100,00 3,73 26 960
100,00 6,63 42 925
%
96,55
91,31
92,91
79,35
75,25
84,67
87,07
78,88
70,54
100,00 788 850
DO
%
9,45
33,88
17,52
9,98
13,82
3,09
3,40
3,42
5,44
100,00
EMPREGADOS
Colonos e
Absoluto
882
13 027
5 357
13 719
19 150
2 213
3 217
5 571
13 736
76 872
Empregados (3)
01 01h Io
1,14 1,
Temporários (4)
Absoluto
5 1 789
4,44 16,95 12 463
3,60 6,97 5 196
13,82 17,85 6 780
13,22 24,91 16 708
7,67 2,138 2 210
10,45 4,18 765
16,29 7,25 1 652
22,57 17,86 4 193
%
2,31
4,25
3,49
6,83
11,53
7,66
2,48
4,83
6,89
100,00 51 756
%
3,46
24,08
10,04
13,10
32,28
4,27
1,48
3,19
8,10
100,00
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1940. Rio de Janeiro, IBGE, 1950.
NOTA: (4) Temporários = (1) Total - /(2) Membros da FamTlia do Responsável + (3) Co-los e Empregados./
120
Quadro 12
Pessoal ocupado, por Região de Programação,
\ PESSOAL\ OCUPADO
\REGIÕES X
TOTAL (1) = (2
Abosluto
1 164 888 1002 308 825 1003 188 523 1004 110 017 1005 148 419 1006 34 262 1007 28 225 1008 33 251 1009 54 994 100
ESTADO 1 071 404
+ 3 + 4)
% %
,00 15,39,00 28,83,00 17,60,00 10,27,00 13,85,00 3,20,00 2,63,00 3,10,00 5,13
100,00
no Rio Grande do Sul — 1950
RESPONSÁVEIS E MEMBROS NÃOREMUNERADOS DA FAMÍLIA (2)
Absoluto
155 725271 551163 45683 80893 47325 96524 48223 73226 981
869 173
%
94,4587,9386,7076,1762,9875,7986,7471,3749,06
-
%
17,9231,2418,819,6410,752,992,822,733,10
100,00
\ PESSOAL\ OCUPADO
\
REGIÕES \
EMPREGADOS
Trabalho Permanente
Trabalho permanente
Absoluto
1 2 2282 7 9473 3 7644 5 7945 13 3336 1 9647 1 3908 2 4389 11 153
ESTADO 50 011
Parceiros
Absoluto
1 58912 1738 4839 1967 200734701
2 3771 878
44 331
Total (3)
Absoluto
3 81720 12012 24714 99020 5332 6982 0914 81513 031
94 342
%
2,316,526,5013,6313,837,877,4114,4823,70
-
%
4,0521,3312,9815,8921,762,862,225,10
13,81
100,00
\ PESSOAL\ OCUPADO
\REGIÕES \
EMPREGADOS
Trabalho Temporário (4)
Absoluto
1 5 3462 17 1543 12 8204 11 2195 34 4136 5 5997 1 6528 4 7049 14 982
ESTADO 107 889
% %
3,245,556,8010,2023,1916,345,85
14,1527,24
-
4,9615,9011,8810,4031,895,191,534,36
13,89
100,00
FONTE:CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1950. Rio de Janeiro, IBGE, 1956.
121
Quadro 13
Pessoal ocupado, por Região de Programação, no Rio Grande do Sul — 1960
\ PESSOAL\ OCUPADO
REGIÕES \
TOTAL (1) = (2 + 3 + 4)
Absoluto •i «
RESPONSÁVEIS E MEMBROS NÃOREMUNERADOS DA FAMÍLIA (2)
Absoluto , ,
123456789
ESTADO
\ PESSOAL\ OCUPADO
\
REGIÕES \
123456789
ESTADO
\ PESSOAL\ OCUPADO
VREGIÕES \
123456789
ESTADO
322 378 100355 166 100172 939 100115 621 100185 892 10039 248 10031 762 10040 474 10062 910 100
1 326 390
,00 24,30,00 26,79,00 13,04,00 8,72,00 14,01,00 2,96,00 2,39,00 3,05,00 4,74
100,00
304 714324 237153 30492 765
134 36533 33028 44532 81132 389
1 136 360
94,5291,2988,6480,2372,2884,9389,5681,0651,48
-
26,8228,5413,498,16
11,822,932,502,892,85
100,00
EMPREGADOS
Trabalho Permanente
Trabalho permanente
Absoluto
5 2358 3325 1566 794
14 1261 6791 5192 168
11 838
56 847
Parceiros
Absoluto
1 6873 6572 2782 2771 667
332150
1 093831
13 972
Total (3)
Absoluto
6 92211 9897 4349 071
15 7932 0111 6693 261
12 669
70 819
%
2,153,384,307,858,505,125,258,06
20,14
-
%
9,7716,9310,5012,8122,30
2,842,364,60
17,89
100,00
EMPREGADOS
Trabalho Temporário (4)
Absoluto
10 74218 94012 20113 78535 734
3 9071 6484 402
17 852
119 211
o/ oiIo /o
3,335,337,06
11,9219,22
9,955,19
10,8828,38
-
9,0115,8910,2311,56í>9,983,281,383,69
14,98
100,00
FONTE: CENSO AGRÍCOLA DE 1960; Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, IBGE, 1967.
122
Quadro 14
Pessoal ocupado, por Região de Programação, no Rio Grande do Sul — 1970
\ PESSOAL\ OCUPADO
REGIÕES \
TOTAL (1) = (2 + 3 + 4)
Absoluto °iIo "/h
RESPONSÁVEIS E MEMBROS NÃOREMUNERADOS DA FAMÍLIA (2)
Absoluto °iIo "/h
1
23456789
ESTADO
396 939 100395 890 100184 713 100111 927 100184 962 10045 981 10034 284 10031 868 10054 343 100
1 440 907
,00 27,54,00 27,48,00 12,82,00 7,77,00 12,84,00 3,19,00 2,38,00 2,21,00 3,77
100,00
379 937369 202169 96097 526162 39142 44530 35427 04936 040
1 314 904
95,7293,2692,0287,1387,7992,3188,5484,8866,32
-
28,8828,0812,937,4212,353,232,312,062,74
100,00
\ PESSOAL\ nniPAno
\
REGIÕES \
123456789
ESTADO
EMPREGADOS
Trabalho Permanente
Trabalho permanente
Absoluto
4 81510 1436 9107 90812 2412 2042 4772 11114 764
63 573
Parceiros
Absoluto
2 4894 4771 630788
2 03247058470448
12 862
Total (3)
Absoluto
7 30414 6208 5408 69614 2732 6742 5352 581
15 212
76 435
%
1,843,694,627,777,725,827,398,1027,99
-
%
9,5619,1311,1611,3818,673,503,323,3819,90
100,00
\ PESSOAL\ OCUPADO
\REGIÕES \
123456789
ESTADO
EMPREGADOS
Trabalho Temporário (4)
Absoluto
9 69812 0686 2135 7058 298862
1 3952 2383 091
49 568
% %
2,443,053,365,104,491,874,077,025,69
-
19,5724,3412,5311,5116,741,742,814,526,24
100,00
FONTE: CENSO AGROPECUÁRIO; Rio Grande do Sul, 1970. Rio de Janeiro, IBGE, 1974.
123
Quadro 15
Indicadores de disponibilidade de máquinas e equipamentos por Região de Progra-mação — relação estabelecimento por trator e arado,
no Rio Grande do Sul — 1920-1970
(estabelecimento/máquina e equipamento)
\COEFICIENTE
REGIÕES \.
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
\COEFICIENTE
REGIÜES \v
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
1920
Número de NúmeroEstabeleci- Estabe"mento/Trator mento/F
1940
de Número deeci- Estabeleci-Irado mento/Trator
68,91 3,07 569,75
222,85 1,86 496,21
242,12 1,64 290,48
174,44 1,09 68,38
3 312,00 1,35 110,71
712,00 20,00 630,30
193,48 1,92 358,44
147,55 0,96 75,82
152,98 1,70 208,95
1960
Número de Estabe- Tcimento/Trator
37,81
65,06
21,44
9,03
23,32
44,09
22,00
4,34
23,90
lúmero de Estabe-ecimento/Arado
0,87
0,92
0,89
0,73
1,76
1,90
0,73
0,63
0,88
Número de NuEstabeleci- Esmento/Arado me
1,20
1,05
1,02
0,81
1,53
5,81
0,86
0,68
1,03
1950
Tiero de Número detabeleci- Estabeleci-nto/Trator mento/Arado
572,31 1,02
464,50 0,94
137,06 0,80
35,92 0,72
57,58 1,31
1 344,83 3,06
128,39 0,80
20,23 0,59
127,72 0,92
Número de Estalecimento/Trat
13,30
30,62
8,07
8,47
15,14
19,10
22,94
3,89
12,80
1970
3e- Número de Estabe-or lecimento/ Arado
0,74
0,81
0,81
0,75
1,26
2,37
0,90
0,75
0,79
FONTE: Quadros 23 e 6 (dados de 1920).Quadros 24 e 7 (dados de 1940).Quadros 25 e 8 (dados de 1950).Quadros 26 e 9 (dados de 1960).Quadros 27 e 10 (dados de 1970).
124
Quadro 16
Indicadores de disponibilidade de máquinas e equipamentos por Região de Programa-mação — relação'ãrea cultivada total e máquinas e equipamentos,
no Rio Grande do Sul — 1920
(hectares/unidade de máquina e equipamento)^^-^^CpEFICIENTEREGIÕES — ^
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
^^^^^COEFICIENTEREGIÕES ~~~~\_ ^
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
^~~^--~^COEFICIENTEREGIÕES ~~~~ __
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
flREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE TRATORES
475,45
2 053,87
1 216,98
1 240,63
8 978,00
2 716,60
846,03
576,89
1 091,20
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE GRADES
172,12
69,02
30,25
8,45
7,32
238,30
21,83
7,21
27,00
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE CULTIVADORES
137,38
152,71
57,37
86,77
641,29
111,34
15,66
47,64
96,90
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE ARADOS
21,22
17,17
8,27
7,77
3,66
76,31
8,38
3,77
12,15
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE SEMEADEIRAS
306,60
108,42
61,74
201,18
2 244,50
1 697,88
24,66
95,00
115,84
ÃRE-A CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE CEIFADORAS
181,65
83,93
374,46
68,16
2 992,67
161,70
13,55
70,67
82,70
FONTE: Quadros l e 6.
125
Quadro 17
Indicadores de disponibilidade de máquinas e equipamentos por Região de Progra-mação — relação área cultivada total e maquinas e equipamentos,
no Rio Grande do Sul — 1940
(hectares/unidade de máquina e equipamento)
"""^^COEFICIENTE
REGIÕES \ ^
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
^"^COEFICIENTE
REGIÕES ^ -\ ^
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
^^^COEFICIENTE
REGIÕES ^ "\ ^
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE TRATORES
3 131,42
3 455,53
1 370,29
372,85
306,63
1 795,10
1 106,33
315,23
1 154,92
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE ROLOS
1 285,90
484,30
811,36
383,25
604,75
718,04
1 148,88
468,73
596,09
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE CEIFADORAS
1 476,82
1 318,09
327,12
808,12
234,10
780,48
432,91
332,74
816,28
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE ARADOS
6,62
7,32
4,82
4,47
4,25
16,56
2,68
2,87
5,73
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE SEMEADEIRAS
14,60
16,64
12,42
30,19
23,92
68,00
40,59
78,81
17,63
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE PULVERIZA-DORES
76,87
39,88
314,61
388,25
45,36
41,27
649,37
219,12
66,12
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE GRADES
51,45
38,30
20,91
6,83
9,12
498,64
6,87
8,19
19,52
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE CULTIVADORES
12,45
31,20
3,17
16,55
50,16
5,34
19,03
61,32
12,82
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE EXTINTORESDE FORMIGA
17,83
23,88
16,13
10,76
12,45
41,75
7,82
20,77
17,41
FONTE: Quadros 2 e 7.
126
Quadro 18
Indicadores de disponibilidade de máquinas e equipamentos por Região de Progra-mação — relação área total cultivada e maquinas e equipamentos,
no Rio Grande do Sul — 1950
(hectares/unidade de máquina e equipamento)^^\COEFICIENTE
REGIÕES " \
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
ÁREA CULTIVADA TOTAL/ ÁREA CULTIVADANUMERO DE TRATORES NUMERO DE AR;
4 339,70 7,77
3 691,60 7,45
817,86 4,76
308,78 6,16
218,98 4,96
2 052,83 4,67
1 150,24 7,14
175,71 5,15
950,96 6,84
TOTAL/ ÁREA CULTIVADA TOTAL/\DOS NUMERO DE GRADES
87,97
45J4
24,05
9,69
11,61
397,32
14,72
13,89
28,50
"""•\COEFICIENTE
REGIÕES " \ ^
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
^^\COEFICIENTE
REGIÕES ^ -\ ^
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NDMERO DE ROLOS
1 170,32
1 572,02
731,77
542,50
40,571 231,70
2 803,72
915,70
754,38
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE SEMEADEIRAS
132,46
105,44
89,32
138,34
116,19384,91
540,48
107,00
121,70
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE PULVERIZA-DORES E POLVILHADEIRAS
211,38
40,96
140,09
135,56
91,58
43,22
924,94
153,35
87,32
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE CEIFADORES
475,33
512,96
550,64
1 292,87
1 177,97
1 026,42
2 361,03
296,68
549,24
FONTE: Quadros 3 e 8.
127
Quadro 19
Indicadores de disponibilidade de máquinas e equipamentos por Região de Progra-mação — relaçã'o área cultivada total e maquinas e equipamentos,
no Rio Grande do Sul — 1960
(hectares/unidade de máquina e equipamento)
^--^COEFICIENTE fiREA CULTIVADA TOTAL/
REGIÕES \ NOMERO DE TRATORES
1 e 3 371,
2 494,
4 206,
5 98,
6 104,
7 165,
8 296,
9 90,
ESTADO 224,
40
40
03
64
94
61
83
12
76
^\^COEFICIENTE AR£A CULTIVADA TQTAL/
REGIÕES "" \ NUMERO DE GRADES
1 e 3 78,
2 36,
4 35,
5 11,
6 17,
7 145,
8 17,
9 30,
ESTADO 32,
16
74
22
93
94
94
58
30
75
\. COEFICIENTE ÁREA CULTIVADA TOTAL/\ NOMERO DE PULVERIZA-
REGIÜES \ ^ DORES E POLVILHADEIRAS
1 e 3 501,
2 48,
4 300,
5 160,
6 183,
7 373,
8 906,
9 361,
ESTADO 144,
79
32
98
39
73
15
97
36
66
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE ARADOS
8,58
7,04
8,62
8,03
7,93
7,15
9,85
13,18
8,31
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NOMERO DE SEMEADEIRAS
589,11
254,17
206,17
208,39
366,36
327,54
502,32
160,20
309,27
ÁREA TOTAL CULTIVADA/NOMERO DE CULTIVADORES
282,82
70,18
573,26
34,93
77,54
556,21
98,05
263,99
105,46
FONTE: Quadros 4 e 9.
128
Quadro 20
Indicadores de disponibilidade de máquinas e equipamentos por Região de Progra-mação — relação- área cultivada total e maquinas e equipamentos,
no Rio Grande do Sul — 1970
(hectares/unidade de maquina e equipamento)
REGIDES \
1 e 32
4
5
6
7
8
9
ESTADO
REGIÕES " \ ^
1 e 32
4
5
6
7
8
9
ESTADO
^^^COEFICIENTE
REGIÕES ^ ^
1 e 3
2
4
5
6
7
8
9
ESTADO
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE TRATORES
193,28
187,61
129,26
65,87
56,12
56,48
169,54
46,69
135,91
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE ARADOS TRA-ÇÃO ANIMAL
11,46
5,07
14,40
6,38
5,06
7,74
6,99
10,95
8,99
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE ARADOS TOTAL
10,82
4,97
13,01
5,88
4,70
7,02
6,69
8,99
8,47
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE ARADOS TRA-ÇAO MECÂNICA
193,36
255,08
134,86
73,98
65,31
75,03
151,85
50,27
146,23
ÁREA CULTIVADA TOTAL/NUMERO DE COLHEITADEIRAS
318,29
232,65
362,10
239,32
225,47
232,98
656,87
206,00
291,93
FONTE: Quadros 5 e 10.
129
Quadro 21
Indicadores_de disponibilidade de máquinas e equipamentos por Região de Programação —relação mão-de-obra por trator e arado, no Rio Grande do Sul — 1940-1970
(pessoas/máquina e equipamento)""^^COEFICIENTE
REGIÕES \
1 e 32456789
ESTADO
1940
Total Pessoal Ocupado/Trator
2 092,381 978,221 102,63302,38406,13
3 077,301 266,04355,87
831,05
Total Pessoal
443352833
4
Ocupado/Arado
,42,19,88,62,62,39,07,24
,12
"""^^COEFICIENTE
REGIÕES ^ - ^
1 e 32456789
ESTADO
1950
Total Pessoal Ocupado/Trator
1 910,321 734,97539,30165,65219,63
4 704,17426,29101,46
477,24
Total Pessoal
333341022
3
Ocupado/Arado
,42,50,14,30,98,70,65,97
,43
^^-^COEFICIENTE
REGIÕES ^ -\ ^
1 e 32456789
ESTADO
1960
Total Pessoal Ocupado/Trator
127,56231,9874,7440,7667,32178,4491,9925,72
87,44
Total Pessoal
23335733
3
Ocupado/Arado
,95,30,13,32,09,71,05,76
,23
"""^^COEFICIENTE
REGIÕES ""~ \ ^
1 e 32456789
ESTADO
1970
Total Pessoal Ocupado/Trator
37,8289,1221,0523,8040,4454,3347,0011,71
36,03
Total Pessoal
22223612
2
Ocupado/ Arado
,11,36,12,12,38.,75,85,25
,24
FONTE: Quadros 11 e 7 (dados de 1940).Quadros 12 e 8 (dados de 1950).Quadros 13 e 9 (dados de 1960).Quadros 14 e 10 (dados de 1970)
130
Quadro 22
Relação área cultivada, por pessoal ocupado total e Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1940-1970
"""•~\COEFICIENTE
REGIÕES "\,
1 e 3245 -6789
ESTADO
HECTARES/PESSOAL OCUPADO
1940
1,491,741,241,230,750,580,870,88
1,38
1950
2,272,121,511,860,990,432,691,73
1,99
1960
2,912,132,752,421,550,923,223,50
2,57
1970
5,102,106,142,761,391,033,603,98
3,77
FONTE: Quadros 2 e 11 (dados de 1940).Quadros 3 e 12 (dados de 1950).Quadros 4 e 13 (dados de 1960).Quadros 5 e 14 (dados de 1970).
Quadro 23
Evolução do número de estabelecimentos, por estrato de área e Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1920
123456789
ESTADO
REGIÕES
123456789
ESTADO
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
0 a 40ha
3 72237 17310 4116 301
11 4671 7271 3682 4442 483
77 096
41 a lOOha
9929 4405 1692 9644 602
715868
1 1101 573
27 433
0 a lOOha
4 71446 61315 5809 26516 0692 4422 2363 5544 056
104 529
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
401 a 1 OOOha
16118591791805189319502
1 084
4 415
101 a 1 OOOha
2001 4512 8912 6513 191763
1 0931 7572 980
16 977
+ de 1 OOOha
872382674626107231300
1 079
3 479
101 a 400ha
1841 3332 3001 8602 386574774
1 2551 896
12 562
TOTAL DEESTABELECIMENTO
4 92248 13618 85312 59019 8863 3123 5605 6118 115
124 985
FONTE: RECENSEAMENTO DO BRAZIL 1920; agricultura.Agricultura, Indústria e Comércio, 192'3.
Rio de Janeiro, Ministério da
BIBLIOItCA 131
Quadro 24 ~ — ~
Evolução do número de estabelecimentos, por estrato de área e Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1940
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
0 a
1
15
4
3
5
2
1
1
37
-lOha
228
215
775
927
912
540
590
383
787
357
10 a -50ha
16 608
50 233
27 424
13 893
17 932
3 725
2 434
4 000
4 225
140 474
50 a -lOOha
2 132
6 329
5 058
3 503
3 971
771
977
1 457
1 768
25 966
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
10 a
18
56
32
17
21
4
3
5
5
166
-lOOha
740
562
482
396
903
496
411
457
993
440
100 a -500ha
309
1 562
3 133
3 346
3 595
626
1 649
2 107
3 124 -
19 451
500 a -1 OOOha
21
72
454
780
705
114
385
426
907
3 864
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
NOMERO DE ESTABELECIMENTOS
100 a
1
3
4
4
2
2
4
23
-1 OOOha
330
634
587
126
300
740
034
533
031
315
+ de 1 OOOha
529
386
695
642
85
268
305
1 155
3 570
TOTAL DEESTABELECIMENTO
20 303
73 440
41 230
26 144
32 757
7 861
6 303
9 678
12 966
230 682
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1940. Rio de Janeiro, IBGE, 1950.
132
Quadro 25
Evolução do número de estabelecimentos, por estrato de área e Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1950
REGIÕES
12
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
0 a
6
20
7
3
4
3
1
47
-lOha
799
453
037
065
369
402
799
063
738
725
10 a -50ha
43 869
54 925
35 386
15 950
18 842
3 877
3 324
4 367
3 232
183 772
50 a -lOOha
2 800
5 789
5 654
3 872
4 128
730
1 279
1 612
1 638
27 502
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
10 a
46
60
41
19
22
4
4
5
4
211
-lOOha
669
714
040
822
970
607
603
979
870
274
100 a -500ha
4111 409
3 119
3 569
3 533
755
1 965
2 293
3 206
20 260
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
100 a
1
3
4
4
2
2
4
24
-1 OOOha
448
469
539
348
231
879
411
706
116
147
+ de 1 OOOha
31
45
316
726
610
95
256
267
1 242
3 588
500 a -1 OOOha
3760
420
779
698
124
446
413
910
3 887
TOTAL DEESTABELECIMENTOS
53 947
82 681
51 932
27 961
32 180
8 983
8 069
10 015
10 966
286 734
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1950. Rio de Janeiro, IBGE, 1956.
133
Quadro 26
Evolução do número de estabelecimentos, por estrato de área e Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1960
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
0 a
24
29
11
11
9
7
1
1
1
100
-lOha
933
932
584
874
625
714
610
254
606
132
10 a -50ha
67 809
64 545
31 778
15 784
25 575
4 873
3 985
5 716
3 756
223 821
50 a -lOOha
5 4295 007
4 245
3 662
4 304
765
1 398
1 873
1 961
28 644
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
10 a
73
69
36
19
29
5
5
7
5
252
-lOOha
238552
023
446
879
638
383
589
717
465
100 a -SOOha
1 011
1 278
2 787
3 607
3 721
604
1 942
2 493
3 306
20 749
NUMERO DE ESTABELECIMENTOS
100 a
1
1
3
4
4
2
2
4
24
-1 OOOha
084
358
214
305
345
693
356
872
253
480
+ de 1 OOOha
29
27
255
577
531
78
221
230
1 174
3 122
500 a -1 OOOha
73
80
427
698
624
89
414
379
947
3 731
TOTAL DEESTABELECIMENTOS
98 302
99 618
48 544
33 172
41 190
13 597
7 849
9 682
10 618
362 572
FONTE: CENSO AGRÍCOLA DE 1960; Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, IBGE, 1967.
134
Quadro 27
Evolução do número de estabelecimentos, por estrato de área e Região de Programação,no Rio Grande do Sul — 1970
REGIÕES
12
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
NOMERO DE ESTABELECIMENTOS
0 a -lOha
51 446
54 520
21 527
13 886
20 071
8 697
1 973
2 879
2 520
177 519
10 a -50ha
80 172
75 294
37 454
18 726
34 472
6 273
5 258
7 106
5 868
270 623
50 a
4
4
4
4
5
1
1
2
2
30
-lOOha
187
721
327
254
233
036
811
226
651
446
NOMERO DE ESTABELECIMENTOS
10 a -lOOha
84 359
80 015
41 781
22 980
39 705
7 309
7 069
9 332
8 519
301 069
100 a -500ha
1 096
1 354
3 492
4 483
4 783
903
2 407
2 694
4 267
25 479
NOMERO DE ESTABELECIMENTOS
100 a -1 OOOha
1 234
1 434
3 943
5 306
5 493
1 083
2 803
3 103
5 428
29 827
+ de 1 OOOha
31
87
210
741
625
127
208
240
1 619
3 888
500 a
1
4
-1 OOOha
138
80
451
823
710
180
396
409
161
348
TOTAL DEESTABELECIMENTO
137
136
67
42
65
17
12
15
18
512
070
056
461
913
894
216
053
554
086
303
FONTE: CENSO AGROPECUÁRIO; Rio Grande do Sul, 1970. Rio de Janeiro, IBGE, 1974.
Quadro 28
Uti l ização das terras com lavouras temporárias e permanentes, por estrato de área,no Rio Grande do Sul — 1950-1970
135
ESTRATOS (lvaT~-
0 a
10 a
ANOS
-10
50
1950
50 a -10010 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
160
1 485
336
1 822
274
81
356
163
2 502
602
640
745
385
626
429
055
649
691
1960 1970
353 422
1 938 729
421 857
2 360 586
555 358
197 350
752 708
243 065
3 709 781
559 443
2 463 535
531 040
2 994 575
844 496
268 898
1 113 394
310 760
4 978 172
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1950. Rio de Janeiro, IBGE,CENSO AGRÍCOLA de 1960; Rio Grande de Sul. Rio de Janeiro, IBGE,CENSO AGROPECUÁRIO; Rio Grande do Sul, 1970. Rio de Janeiro, IBGE
Quadro 29
Área total cultivadapor estrato
\ LINHAS DE\PRODUCAO
ESTRATOS^,(ha) \
0 a -1010 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
"X LINHAS DE\PRODUCA~0
ESTRATOS \,(ha) \
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
Absoluto
415 708
3 477 860
1 229 984
4 707 844
1 568 305
583 392
2 151 697
963 728
TOTAL
01h
100,00100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
8 238 977
1956.1967., 1974.
das principais linhas de produção da lavoura,de área, no Rio Grande do Sul — 1960
TRIGO
°la
5,05
42,20
14,93
57,13
19,04
7,08
26,12
11,70
100,00
Absoluto
12 427
194 490
126 075
320 565
396 289
186 238
582 527
250 349
%
2,98
5,59
10,25
6,81
25,27
31,92
27,07
25,98
1 165 868
ARROZ
Absoluto
17
198
169
368
426
216
642
581
1 610
996
716
843
559
302
164
466
383
404
%
4,33
5,71
13,81
7,83
27,18
37,05
29,86
60,33
-
l
1,12
12,34
10,55
22,89
26,47
13,42
39,89
36,10
100,00
o/Io
1,07
16,68
10,81
27,49
34,00
15,97
19,97
21,47
100,00
Absoluto
224
1 994
633
2 627
493
127
338
350
429
779
152
624
620 776
84 880
3 557 773
MILHO
%
(ha)
01Io
53,97 6,31
57,35 56,0651,50 17,80
55,81 73,86
31,45 13,86
21,83 3,59
28,85 17,45
8,81 2,38
- 100,00
OUTROS
Absoluto
1
1
1
160 947
090 304
300 637
390 941
252 562
53 366
305 928
47 116
904 932
01h
38,72
31 ,35
24,4429,55
16,10
9,15
14,22
4,88
-
Io
2,45
57,24
15,78
73,02
13,26
2,80
16,06
2,47
100,00
FONTE: CENSO AGRÍCOLA DE 1960; Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, IBGE, 1967.
136
Quadro 30
Área total cult ivadapor estrato
"X LINHAS DEXPRODUÇÃO
ESTRATOS \.(ha) \
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de ] 000
TOTAL
^V LINHAS DE\PRODUCAO
ESTRATOS \\(ha) \^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10. a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
"X LINHAS DEXPRODUÇÃO
ESTRATOS \.(ha) \
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
das pride área,
TOTAL
Absoluto
704 418
4 298 262
1 155 898
5 454 160
1 570 077
579 901
2 149 978
1 172 573
9 481 129
%
1GC ,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
-
o/10
7,43
45,33
12,19
57,52
16,56
6,12
22,68
12,37
100,00
Absoluto
260 991
1 587 400
325 760
1 913 160
. 164 675
17 334
182 009
11 641
2 367 801
MILHO
*
37,05
36,94
28,18
35,08
10,49
2,99
8,47
0,99
-
*
11,01
67,06
13,75
80,81
6,96
0,73
7,69
0,49
100,00
n ei pai s linhas deno
produção da lavoura iRio Grande do Sul — 1970
TRIGO
Absoluto
69 672
702 733
371 357
1 074 090
805 893
351 441
1 157 334
385 552
o/
9,89
16,35
32,13
19,69
51 ,33
60,61
53,83
32,88
2 686 648
*
2,59
26,16
13,82
89,98
30,00
13,08
43,08
14,35
100,00
ARROZ
Absoluto
22 311
181 969
142 960
324 929
401 255
180 766
582 021
748 651
%
3,17
4,23
12,37
5,96
25,56
31,17
27,07
63,85
1 677 912
MANDIOCA
Absoluto
34 461
107 431
27 150
134 581
24 015
978
24 993
-
*
4,£9
2,50
2,35
2,47
1,53
0,17
1,16
-
194 035
%
17,76
55,37
13,99
69,36
12,38
0,50
12,88
7
100,00
%
1,33
10,84
8,52
19,36
23,91
10,77
34,68
44,G3
100,00
Absoluto
180
932
123
1 056
79
18
98
22
1 357
809
440
603
043
382
918
300
449
601
SOJA
%
2f,,67
21,69
10 ,39
19,36
5,06
3,26
4,57
1,91
-
(ha)
%
13,32
68,69
9,10
77,79
5,85
1,39
7,24
1,65
100,00
FEIJÃO
Absoluto
39
171
26
197
10
10
247
861
694
052
646
098
-
098
-
705
*
5,66
3,99
2,25
3,62
0,63
-
0,63
-
-
oi
16,09
69,31
10,52
79,83
4,08
-
4,08_
100,00
OUTROS
Absoluto
96 313
614 595
139 016
753 611
84 759
10 464
1
1
3,67
4,30
12,03
1
95 223
4 280
949 427
3,82
5,40
1,80
4,43
0,37
-
%
10,14
64,74
14,64
79,38
8,93
1,10
10,03
0,45
100,00
FONTE: CENSO AGROPECUÁRIO; Rio Grande do Sul, 1970. Rio de Janeiro, IBGE, 1974.
137
Quadro 31
Número de maquinas e equipamentos, por estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1950
""\ ^ MÁQUINAS E^\^^ EQUIPAMENTOS
ESTRATOS ^^\^(ha) ^\^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
^^\^ MAQUINAS E^\^^ EQUIPAMENTOS
ESTRATOS ^"~\(ha) ^\^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
^\\ MAQUINAS E^^\^^ EQUIPAMENTOS
ESTRATOS ""\(ha) ^\^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 OCO
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
TRATORES
Absoluto %
18 0,
186 8,
221 9,
407 18,
779 34,
323 14,
ARADOS GRADES
Absoluto
80 29 602
28 191 438
84 38 598
12 230 036
70 32 143
39 8 307
1 102 49,09 40 450
718 31,99 11 913
2 245 100,00 312 001
ROLOS
Absoluto
414
1 519
329
1 848
353
76
429
139
2 830
%
14,63
53,68
11,63
65,31
12,47
2,68
15,15
4,91
100,00
PULVERIZADORES
Absoluto
1 417
16 687
3 763
20 450
1 759
240
1 999
584
24 450
%
5,80
68,23
15,4
83,63
7,20
0,98
8,18
2,39
100,00
% Absolutt
9,49 5 983
61,36 38 785
12,37 10 658
73,73 49 443
10,30 11 573
2,66 3 049
12,96 14 622
3,82 4 853
100,00 74 901
3 %
7,99
51,78
14,23
66,01
15,45
4,07
19,52
6,48
100,00
SEMEADEIRAS
Absoluto
1 368
11 058
2 148
13 206
1 629
453
2 082
887
17 543
%
7,80
63,05
12,24
75,29
9,28
2,58
11,86
5,05
100,00
CEIFADORES
Absoluto
218
2 386
480
2 866
376
104
480
323
3 887
%
5,60
61,41
1 2 ,35
73,76
9,67
2,67
12,34
8,30
100,00
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1950. Rio de Janeiro, IBGE, 1956.
138
Quadro 32
Número de máquinas e equipamentos, por estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1960
""\ MAQUINAS E^^\^ EQUIPAMENTOS
ESTRATOS "~\.(ha) ^\^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
""\ MAQUINAS E^\^^ EQUIPAMENTOS
ESTRATOS ^"^\_(ha) ^\^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
""\. MAQUINAS E^-\^ EQUIPAMENTOS
ESTRATOS "~\.(ha) ^^^^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
TRATORES
Absoluto %
462 3,05
3 244 21,39
2 369 15,61
5 613 37,00
5 250 34,63
1 725 11,37
6 975 46,00
2 117 13,95
15 167 100,00
GRADES
Absoluto %
13 490 12,95
57 143 54,9
13 455 12,93
70 598 67,83
13 616 13,07
3 147 3,02
16 763 16,09
3 262 3,13
104 113 100,00
PULVERIZADORES
Absoluto %
3 023 12,83
15 321 65,00
2 324 9,86
17 645 74,86
1 696 7,20
527 2,24
2 223 9,44
677 2,87
23 568 100,00
ARADOS
Absoluto %
65 368 15,93
258 575 63,03
41 814 10,20
300 389 73,23
31 318 7,63
6 475 1,58
37 793 9,21
6 724 1,63
410 274 100,00
SEMEADEIRAS
Absoluto %
1 083 9,82
4 237 38,45
1 247 11,31
5 484 49,76
2 582 23,42
920 8,35
3 502 31,77
954 8,65
11 023 100,00
CULTIVADORAS
Absoluto %
4 685 14,49
21 844 67,57
2 954 9,14
24 798 76,71
1 947 6,02
357 1,10
2 304 7,12
542 1,68
32 329 100,00
FONTE: CENSO AGRÍCOLA DE 1960; Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, IBGE, 1967.
139
Quadro 33
Número de máquinas e equipamentos, por estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1970
""\ ^ MAQUINAS E^\^^ EQUIPAMENTOS
ESTRATOS "\.(ha) ^\^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL.
TRATORES
Absoluto
1 692
12 193
6 428
18 621
11 563
3 493
15 056
4 624
39 993
%
4,23
30,5
16,07
46,57
28,91
8,73
37,62
11,56
100,00
ARADOS
Absoluto
134 662
393 611
51 159
444 770
42 493
9 431
51 924
10 598
641 954
%
20,98
61,31
7,97
69,28
6,62
1,47
8,09
1,65
100,00
COLHEITADEIRAS
Absoluto
1 112
8 695
2 524
11 219
4 065
1 110
5 175
1 113
18 619
%
5,97
46,71
13,55
60,26
21,83
5,96
27,79
5,98
100,00
FONTE: CENSO AGROPECUÁRIO; Rio Grande do Sul, 1970. Rio de Janeiro, IBGE, 1974.
Quadro 34
Pessoal ocupado, por estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1940
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRATOS\(ha) \
TOTAL
Absoluto °/10 "/10
MEMBROS RESPONSÁVEIS
Absoluto <yh °ih
COLONOS E EMPREGADOS
Absoluto v10 °lIo
2 818 3,67 2,63
17 309 22,52 3,44
9 039 11,76 7,96
O a -10 106 770 12,33 100,00 103 952 13,18 97,37
10a -50 502236 58,02100,00 484927 61.48 96,56
50 a -100 113 654 13,13 100,00 104 615 13,26 92,04
1 0 a -100 615890 71,14100,00 589542 74,74 95,73 26348 34,28 4,27
100a -500 87990 10,16100,00 69512 8,81 79,00 18478 24,04 21,00
500 a -l 000 23 267 2,69 100,00 13 631 1,73 58,60 9 636 12,53 41,41
100 a -l 000 111 257 12,86 100,00 83 143 10,54 74,74 28 114 36,57 25,26
+ de l 000 31 769 3,67 100,00 12 186 1,54 38,36 19 583 25,48 61,64
TOTA1 865 686 100,00 788 823 100,00 91,13 76 863 100,00 8,87
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1940. Rio de Janeiro, IBGE, 1950.
140
Quadro 35
Pessoal ocupado,- -por estrato de
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRATO^(ha) \
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100. a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
TOTAL
Absoluto %
125 700 11,73
631 012 58,91
125 763 11,73
756 775
108 510 10,12
30 256 2,82
138 766
50 163 4,69
1 071 404 100,00
éirea, no Rio Grande do Sul — 1950
MEMBROS RESPONSÁVEIS NÃO REMUNERADOS
% Absoluto
100,00 118 636
100,00 571 127
100,00 99 665
100,00 670 792
100,00 60 599
100,00 10 281
100,00 70 880
100,00 8 865
869 173
«13,65 94,38
65,72 90,51
11,46 79,25
88,64
6,97 55,84
1,18 33,98
51,08
1,02 17,67
100,00 81,12
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRATOSX(ha) \
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
TRABALHADORES PERMANEN1
Absoluto %
1 679 3,36
10 315 20,62
4 302 8,60
14 617
10 873 21,74
5 720 11,44
16 593
17 122 34;24
50 011 100,00
'ES TRABALHADORES TEMPORÁRIOS
% Absoluto
1,34 3 849
1,64 32 379
3,42 13 531
1,93 45 910
10,02 26 322
18,91 11 301
11,96 37 623
34,13 20 507
4,67 107 889
«3,56 3,06
30,02 5,13
12,54 10,76
6,07
24,40 24,26
10,48 37,35
27,11
19,00 40,89
100,00 10,07
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRATOSX(ha) \
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
PARCEIROS
Absoluto
1 53617 191
8 265
25 456
10 716
2 954
13 670
3 669
44 331
»3,46
38,78
18,65-
24,18
6,66
-
8,27
100,00
.1,22
2,72
6,57
3,36
9,88
9,76
9,85
7,31
4,14
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS; Rio Grande do Sul 1950. Rio de Janeiro, IBGE, 1956.
Quadro 36
141
Pessoal ocupado, por estrato de área, no Rio Grande do Sul 1960
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRAToV(ha) \^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
TOTAL
Absoluto %
MEMBROS RESPONSÁVEIS NÃO REMUNERADOS
% Absoluto
260 875 19,67 100,00 251 053
772 265 58,22 100,00 713 243
127 951 9,65 100,00 99 099
900 216 67,87 100,00 812 342
105 570 7,96 100,00 56 736
24 988 1,88 100,00 8 569
130 558 9,84 100,00 65 305
34 734 2,62 100,00 7 656
1 326 386 100,00 1 136 356
",22,09 96,24
62,77 92,36
8,72 77,45
90,24
4,99 53,74
0,75 34,29
50,01
0,68 22,04
100,00 85,67
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRATOSx(ha) -X^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRATOV(ha) \
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
TRABALHADORES PERMANENTE
Absoluto %
2 248 3,95
13 442 23,65
7 882 13,87
21 324
13 550 23,84
6 306 11,09
19 856
13 419 23,60
56 847 100,00
S TRABALHADORES TEMPORÁRIOS
% Absoluto
0,86 6 639
1,74 39 299
6,16 18 623
2,37 57 922
12,84 32 165
25,24 9 555
15,21 41 720
38,63 12 930
4,29 119 211
« 1 »5,57 2,54
32,97 5,08
15,62 14,56
6,43
26,98 30,47
8,01 38,24
31,96
10,85 37,22
100,00 8,99
Absoluto
935
6 281
2 347
8 628
3 119
558
3 677
732
13 972
PARCEIROS
«6,70
44,95
16,80
61,75
22,32
3,99
26,31
5,24
100,00
i0,36
0,82
1,83
0,96
2,95
2,23
2,82
2,11
1,05
FONTE: CENSO AGRÍCOLA DE 1960; Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, IBGE, 1967.
i 42
Quadro 37
Pessoal ocupado*. por estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1970
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRATOV(ha) \^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRAToV,(ha) X^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
\ PESSOAL\OCUPADO
ESTRATO<5\(ha) \^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
TOTAL
Absoluto %
406 227 28,21
808 639 56,16
96 480 6,70
905 119 62,86
80 225 5,57
19 527 1,36
99 752 6 ,93
28 894 2,00
1 439 992 100,00
TRABALHADORES PERMANENT
Absoluto %
2 868 4 , 52
11 406 17,9fc
5 617 8,84
17 023 26,79
17 046 26,83
8 560 13,47
25 606 40,30
18 035 28,39
63 532 100,00
MEMBROS RESPONSÁVEIS NÃO REMUNERADOS
% Absoluto
100,00 396 035
100,00 770 082
100,00 83 547 '
100,00 853 629
100,00 51 820
100,00 7 411
100,00 59 231
100,00 5 256
1 314 151
%
30,14
50,60
6,36
64,96
3,94
0,56
4,50
0,40
100,00
o/
97,49
95,23
86,60
94,31
64,59
37,95
59,38
18,19
91,27
ES TRABALHADORES TEMPORÁRIOS
% Absoluto
0,71 5 282
1,41 19 708
b, 82 5 825
'1,88 25 533
21,25 9 983
43,84 3 ?83
25,67 i2 265
62,42 5 366
4,41 49 447
Q[
10,68
39,86
11,78
51,64
20,19
6,64
26,83
10,85
100,00
o//o
1,30
2,44
6,03
2,82
12,44
16,81
13,30
18,57
3,43
PARCEIROS
Absoluto
2 042
7 443
1 491
8 934
1 376
273
1 649
237
12 862
FONTE: CENSO AGROPECUÁRIO; Rio Grande
-
15,88
57,87
11,59
69,46
10,70
2,12
12,82
1,84
100,00
<".
0,50
0,92
1,55
0,99
1,72
1,40
1,65
0,82
0,89
do Su l , 1970. Rio de Janeiro, IBGE , 1974.
143
Quadro 38
Indicadores de disponibi l idade de máquinas e equipamentos por estrato deárea — relação estabelecimento por trator e arado,
no Rio Grande do Sul — 1950-1970
ESTRATOS(ha)
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
ESTRATOS(ha)
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
ESTRATOS(ha)
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
1950
Número de Estabelecimentos/Trator
2 651,39
988,02
124,44
519,10
26,01
12,03
21,91
5,00
127,72
Número de Estabelecimentos/Arado
1
0
0
0
0
0
0
0
0
,61
,96
,71
,92
,63
,47
,60
,30
,92
1960
Número de Estabelecimentos/Trator
216,74
69,00
12,09
44,98
3,95
2,16
3,51
1,47
23,91
Número de Estabelecimentos/Arado
1
0
0
0
0
0
0
0
0
,53
,87
,69
,84
,66
,58
,65
,46
,88
1970
Número de Estabelecimentos/Trator
104,92
22,19
4,74
16,17
2,20
1,24
1,98
0,84
12,81
Número de Estabelecimentos/Arado
1
0
0
0
0
0
0
0
0
,32
,69
,60
,68
,60
,46
,57
,37
,80
FONTE: Quadros 25 e 31 (dados de 1950).Quadros 26 e 32 (dados de 1960).Quadros 27 e 33 (dados de 1970).
144Quadro 39
Indicadores de d i s p o n i b i l i d a d e de maqu inas e equ ipamentos por estrato deárea — relação entre área c u l t i v a d a total e m á q u i n a s e equ ipamentos ,
no R i o Grande do Sul — 1950
'\COEFICIENTE
ES TRATOS \(ha) \
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
XcOEFI CIENTE
ESTRATOSX(ha) X
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
\COEFICIENTE
ES TRATO S\(ha) \^
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ de 1 000
TOTAL
ÁREA CULTIVADA TOTAL/ ÁREA CULTIVTRATORES ARADO
8 922,33 5,
7 987,31 7,
1 523 ,73 8,
4 777,68 7,
352,54 8,
252,10 9,
323,10 8,
227,92 13,
1 114,78 8,
ÁREA CULTIVADA TOTAL/ROLOS
387,93
978,04
1 023,54
986,13
777,98
1 071,43
829,96
1 177,33
884,34
ÁREA CULTIVADA TOTAL/PULVERIZADORES
113,34
89,03
89,49
89 , 1 1
156,13
339,29
178,12
280,22
102,36
ADA TOTAL/ ÁREA CULTIVADA TOTAL/S GRADES
43 26,84
76 38,30
72 31,59
92 36,86
54 23,73
80 26,71
80 24,35
74 33,72
02 33,41
ÁREA CULTIVADA TOTAL/SEMEADEI
117,40
134,35
156,77
137,99
168,58
179,75
171,01
184,50
142,66
RÃS
ÁREA CULTIVADA TOTAL/CEI FADEI
736,71
622,65
701,55
636,08
730,39
782,97
741,78
506,65
643,86
RÃS
F O N T E : Quadros 28 e 31.
145
Quadro 40
Indicadores de^disponibi li dade de maquinas e equipamentos por estrato deárea— relação entre área cult ivada total e maquinas e equipamentos,
no Rio Grande do Sul — 1960
\COEFI
\ESTRATOS
(ha)
0 a10 a50 a10 a
100 a500 a -100 a -+ de 1
CIENTE
\_xÁREA CULTI VADA TOTAL/
TRATORES
-10 765-50 597
-100 178-100 420-500 105
1 000 1141 000 107000 114
TOTAL 244
ÁREA CULTI VADA TOTAL/ARADOS
,00 5,63 7,75 10,56 7,78 17,41 30,91 19,82 36
,59 9
ÁREA CULTI VADA TOTAL/GRADES
,41 26,50 33,09 31,86 33,73 40,48 62,92 44,15 74
,04 35
,20,93,35,44,78,71,90,51
,63
^COEFICIENTE
ESTRATOSX(ha) \
\^
ÁREA CULTIVADA TOTAL/SEMEADEIRAS
ÁREA CULTIVADA TOTAL/PULVERIZADORES
ÁREA CULTIVADA TOTAL/CULTI VADORAS
0105010100500100+
aaaaaaa
de
-1-11
-10-50-100-100-500000000000
TOTAL
326457338430215214214254
336
,33,57,30,45,09,51,94,78
,55
116126181133327374338359
157
,91,54,52,78,45,48,60,03
,40
758814295285552326448
114
,44,75,81,19,24,80,70,46
,75
FONTE: Quadros 28 e 32.
Quadro 41
Indicadores de disponibilidade de máquinas e equipamentos por estrato deárea— relação área cult ivada total e máquinas e equipamentos,
no Rio Grande do Sul — 1970
ESTRATOS(ha)
0 a10 a50 a10 a
100 a500 a -1100 a -1+ de 1
TOTAL
ÁREA CULTI VADA TOTAL/TRATORES
-10 330-50 202
-100 82-100 160-500 73
000 76000 73
000 67
124
ÁREA CULTI VADA TOTAL/ARADOS
,64 4,04 6,61 10,82 6,03 19,98 28,95 21,21 29
,47 7
ÁREA CULTIVADA TOTAL/COLHEITADEIRAS
,15 503,09.25 283,33,38 210,39,73 266,92,87 207,75,51 242,25,44 215,15,32 279,21
,75 267,37
FONTE: Quadros 28 e 33.
146
Quadro 42
I n d i c a d o r e s de d i s p o n i b i l i d a d e de m á q u i n a s e e q u i p a m e n t o s por estrato de área — relaçõesentre mão-de-obra por trator e a rado , no Rio Grande do Sul — 1950-1970
COEFICIENTEESTRATOS
(ha)
0 a -1010 a -5050 a -10010 a -100
100 a -500500 a -1 000100 a -1 000+ de 1 000
1950
Total Pessoal Ocupado/Trator
6 983,333 392,54
569,061 859,40
139,2993,67
125,9269,86
Total Pessoal Ocupado/Arado
4,253,303,263,293,383,643,434,21
TOTAL 4 7 7 , 2 4 3,43
COEFICIENTEESTRATOS
(ha)
0 a -1010 a -5050 a -10010 a -100
100 a -500::<00 a -1 000100 a -1 000+ de 1 000
TOTAL
1960
Total Pessoa l Ocunado/Trator
564,66238,06
54,01160,38
20,1114,4918,7216,41
87,45
Total Pessoal
32333"
35
3
Ocupado/Arado
,99,99,06,00,37,86,45,17
,23
COEFICIENTEFSTPATOS
( ha )
0 a -1010 a -5050 a -10010 a -100
100 a -500500 a -1 000100 a -1 000+ de 1 000
1970
Total Pessoa l Ocupado/Trator
240,0966,3215 ,0148,61
6 ,945,596 ,636 , 2 5
Total Pessoal
32121212
Ocupado/Arado
,02,05,89,04,89,07,92,73
TOTAL 36,01 2,24
F O N T E : Quadros 35 e 31 (dados de 1 9 5 0 ) .Quadros 36 e 32 (dados de 1960 ) .Q u a d r o s 37 e 33 (dados de 1 9 7 0 ) .
Q u a d r o 43
R e l a ç ã o entre área c u l t i v a d a total e pessoal o c u p a d o , por estrato de á rea ,no Rio Grande do Sul — 1950-1970
COEFICIENTEESTRATOS
( h a )
0 a -1010 a -5050 a -10010 a -100
100 a -500500 a -1 000100 a -1 000+ de 1 000
HECTARES/PESSOA
1950
1,282,352,682,412 ,532,692,563,26
1960
1,352 ,513,302,625,267,895 ,766,99
1970
1.383,055,503,31
10,5313,7711,1610,75
TOTAL 2,80
F O N T E : Q u a d r o s 28 e 35 ( d a d o s de 1950)Quadros 28 e 36 (dados de 1960)Q u a d r o s 2f; e 37 (dados de 1970)
3,46
147
Quadro 44Número de maquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração e
estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975a) Região l
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 51 647 161 498 826 112 214083
Grade dentes 5 709 31 373 70 21 37 173
Grade tapadeiraArrastão 82 771 - - 853Semeadeira, adubadei-
ra (l linha) 12 454 24 546 - - 37 000Saraquá 26303 73828 191 37 100359
Po lv i lhade i r a 2 1 9 8 9 9 1 7 459 151 1 2 7 2 5
Pulverizador l 117 6 105 - - 7 222Motobomba (uva) 75 l 092 - - l 167Cultivador (animal) l 267 7 515 - - 8 782Motor 3-4Hp l 803 4 344 226 134 6 507
Debulhadora (manual) 9 850 55 953 356 95 66 254Trilhadeira 1659 12098 - - 13757Carroça 25908 85593 1052 158 112711Junta de boi 18 066 135 804 278 66 154 214
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos 237 2 347 2 724 l 014 6 322
Grade 28 discos - l 738 l 592 613 3 493
Entaipadeira - 312 - 128 440ValetadeiraNiveladoraSemeadeira, adubadei-
ra a lançoSemeadeira, adubadei-
ra 15 linhas - 2 393 l 591 590 4 574Pulverizador 40011 .. - l 951 2 386 886 5 223Cultivador (mecânico) - 780 l 420 491 2 691Bomba de arroz - - - - .Motor S.V. - 60Hp ...
Automotriz - 1160 906 858 2 9 2 4
Reboque 5,5t - 975 l 193 443 2 611
Trator 90-60-tob. 9Hp - 2 439 2 806 l 810 7 055
Roçadei rã : : 587 265 852FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do
Rio Grande do Sul - Convênio Governo do Estado do Ri^o Grande do Su l , Minis té-rio da Agr icu l tu ra , Ins t i tu to Interamericano de Ciincias AgrTcolas - I ICA daOEA e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo S u l - B R D E - Porto Alegre- 1978.
NOTA: E s t i m a t i v a s elaboradas pelo P I I -RS e não publ icadas anteriormente.
148
Quadro 44Número de maquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração e
estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
b) Região 2
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 62791 136216 9499 127 208633
Grade dentes 12 139 35 545 2 409 9 50 102
Grade tapadeira - l 210 299 85 l 594
Arrastão 15 673 - l 689
Semeadeira, adubadei-ra l linha 8388 16301 206 40 24935
Saraquã 30202 63665 1381 21 95269
Polvilhadeira 3 892 7 052 171 15 11 130
Pulverizador 8 149 22 524 484 21 31 178
Motobomba (uva) 3 184 8315 41 l 11 541
Cultivador (animal) . 9 320 18 707 473 5 28 505
Motor 3-4Hp 3544 8478 252 - 12274
Debulhadora (manual) 8 180 30 481 l 518 35 40 214
Trilhadeira 561 5 316 443 7 6 327
Carroça 44399 83311 3960 129 131799
Junta de boi 29343 122707 11228 437 163715
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos 616 3 854 827 77 5 374
Grade 28 discos 936 6033 963 119 8051
Entaipadeira - 72 15 10 97
Valetadeira - 37 15 4 56
Niveladora - 83 34 10 127
Semeadeira, adubadei-ra a lanço - 780 120 34 934
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas - l 223 141 69 l 433
Pulverizador 40011 .. - 814 354 55 l 223
Cultivador (mecânico) - 121 70 30 221
Bomba de arroz 2 945 258 16 1221
Motor S.V. - 60Hp ... 2 633 335 21 991
Automotriz - 320 91 27 438
Reboque 5,5t - l 462 338 72 l 872
Trator 90-60-tob. 9Hp - 3 171 l 074 141 4 386
Roçadeira U8 2 83 21 254
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário doRio Grande do Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministé-rio da Agricultura, Instituto Interamericalio de Ciências Agrícolas-IICA daOEA e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre- 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
f £ E - C r [ j O C l
JíBLIOTtCAQuadro 44
149
Número de máquinas e equipamentos agncolas, por região, tipo de tração eestrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
c) Região 3
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000 + de 3 000
TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 21448 79597 6347
Grade dentes 2 051 15 447 l 036
Grade tapadeira - - 48
Arrastão 30 389 26
Semeadeira, adubadei-ra l linha 2 314 5 608 97
Saraquã 8 667 34 235 2 023
Polvilhadeira 81C 5 698 l 007
Pulverizador 702 3 502 10
Motobomba (uva) 97 723
Cultivador (animal) . 671 3 517 150
Motor 3-4Hp 173 585 376
Debulhadora (manual) 4 354 25 965 4 394
Trilhadeira 303 4 609 226
Carroça 9 588 37 709 3 013
Junta de boi 7 822 53 286 21 453
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos - 4 690 10 326
Grade 28 discos 173 2 575 5 223
Entaipadeira 292 - 167
Valetadeira
Niveladora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas - 3 404 6 141
Pulverizador 40011 .. - 2 605 9 213
Cultivador (mecânico) - l 896 4 249
Bomba de arroz - - 9
Motor S.V. - 60Hp .. - - 9
Automotriz - l 097 3 630
Reboque 5,5t - l 322 4 611
Trator 90-60-tob. 9Hp - 4 037 11 889
Roçadeira - 426
706
130
248
131
44
601
8
343
3 037
l 621
l 081
41
916
l 374
811
542
687
l 991
93
111
18
35
21
20
52
4
57
842
440
292
4
246
369
200
144
184
519
24
108 209
18 682
48
445
8 019
45 208
7 667
4 214
821
4 338
l 198
35 366
5 150
50 710
86 440
17 077
9 344
504
10 707
13 561
7 156
9
9
5 413
6 804
18 436
543
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convinio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interamericano de Ciências AgrTcolas-IICA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
150
Quadro 44
Numero de máquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração eestrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
d) Região 4
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000 + de 3 000
TOTAL
TRAÇÃO ANIMALArado aiveca 8939 36531 8954 951 204
Grade dentes 3353 7517 2389 188 45
Grade tapadeira - - 2 180 l 086
Arrastão - 258 73Semeadeira, adubadei-
ra l linha l 450 3 823 333 25
Saraquá 3592 9821 2808 251 73
Polvilhadeira 333 l 361 618 216 22
Pulverizador 255 2 316 132 25
Motobomba (uva) 51 72 3 2
Cultivador (animal) . l 017 3 096 7 19
Motor 3-4Hp - 158 343 73 25
Debulh^dora (manual) l 188 8 300 3 679 303 144
Trilhadeira 27 l 962 180 34 3
Carroça 5688 16791 4271 587 162
Junta de boi 4 749 40 361 30 750 8 937 3 855
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos - 817 6440 l 122 525
Grade 28 discos 417 l 387 4 138 l 003 374
Entaipadeira - 88 151 74 6
Valetadeira
Niveladora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço - - 336 163
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas - l 525 3 744 442 270
Pulverizador 40011 .. - 474 5 169 658 5
Cultivador (mecânico) - 190 2 131 303 177
Bomba de arroz - 247 428 224
Motor S.V. - 60Hp ... - 247 428 205
Automotriz - 158 2 247 344 157
Reboque 5,5t ........ - 237 2904 503 202
Trator 90-60-tob. 9Hp - l 050 8 083 l 464 567
Roçadeira - - - 85 - S
55 579
13 492
3 266
331
5 631
16 545
2 550
2 728
128
4 139
599
13 614
2 206
27 499
88 652
8 904
7 319
319
499
5 981
6 706
2 801
899
880
2 906
3 846
11 164
103
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas-n CA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
Quadro 44
Número de maquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração eestrato de área, no Rio Grande do Sul -— 1975
e) Região 5
151
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000 + de 3 000
TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 23 870 63 895 17 645 2 784 993 109 187
Grade dentes 9510 25355 2017 237 10 37129
Grade tapadeira - l 942 4 561 2 286 l 636 10 425
Arrastão 160 739 444 - - l 343
Semeadeira, adubadei-ra l linha 3 107 4 481 140 2 - 7 730
Saraquã 8867 18744 2349 205 15 30180
Polvilhadeira 838 2528 1184 480 273 5303
Pulverizador l 455 10 183 100 68 - 11 806
Motobomba (uva) 27 33 36 - - 96
Cultivador (animal) . 5 302 14 327 269 58 - 19 956
Motor 3-4Hp 192 207 221 52 - 672
Debulhadora (manual) 2 162 16 285 2 722 562 38 21 769
Trilhadeira 315 l 437 923 319 140 3 134
Carroça 17783 40761 10850 1476 418 71288
Junta de boi 10 972 66 366 34 089 11 821 9 272 132 520
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos - l 373 3 062 l 457 474 6 366
Grade 28 discos - 3 765 4 271 l 938 872 10 846
Entaipadeira - 166 433 114 82 795
Valetadeira - 97 213 114 82 506
Niveladora - 219 479 256 184 l 138
Semeadeira> adubadei-ra a lanço - l 062 2 067 l 067 654 4 850
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas - 252 849 508 8 l 617
Pulverizador 40011 .. - 451 2094 l 121 340 4006
Cultivador (mecânico) - 534 l 444 497 73 2 548
Bomba de arroz 5 777 l 870 549 332 3 533
Motor S.V. - 60Hp ... 5 l 590 l 754 561 304 4 214
Automotriz - 261 998. 553 184 l 996
Reboque 5,5t - 921 l 552 789 334 3 596
Trator 90-60-tob. 9Hp - 2 380 5 866 2 407 807 11 460
Roçadeira - - 15 143 22 180
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convinio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interamericano de Ciências AgrTcolas-IICA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
152
Quadro 44
Número de maquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração eestrato'de área, no Rio Grande do Sul — 1975
f) Região 6
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000 + de 3 000
TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 3350 9851 1606
Grade dentes 545 2 014 382
Grade tapadeira - 321 449
Arrastão - 24 30
Semeadeira, adubadei-ra l linha 916 l 239 32
Saraquã l 326 l 647 130
Polvilhadeira 77 314 75
Pulverizador l 171 l 929 80
Motobomba (uva) 2 26
Cultivador (animal) . 117 590 80
Motor 3-4Hp - - 242
Debulhadora (manual) 106 631 81
Trilhadeira - 233 181Carroça 3 974 5 279 l 004
Junta de boi 2 247 12 465 4 913
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos - 171 129
Grade 28 discos - 757 299
Entaipadeira - 16 22
Valetadeira - 16 22
Niveladora - 36 50
Semeadeira, adubadei-ra a lanço - 228 180
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas - - t.
Pulverizador 40011 .. - 64 9:
Cultivador (mecânico) - - 2
Bomba de arroz - 61 95
Motor S.V. - 60Hp ... 77 177 95
Automotriz - - 45
Reboque 5,5t - 228 91
Trator 90-60-tob. 9Hp - 457 267
Roçadeira
60222
661
17
17
110
11
l
56
77
110
277
3 664
342
33
33
74
264
2
135
14
162
155
70
134
338
299
7
180
l
30
l
l
14
76
689
54
111
9
9
20
72
2
39
2
33
33
27
37
197
15 708
2 970
1 611
54
2 204
3 121
606
3 191
28
788
299
896
538
10 610
23 978
543
l 509
80
80
180
744
6
331
18
351
537
142
490
l 259
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas-IICA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
Iliu —— U. I.BIBLIOTECA
Quadro 44
Número de máquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração eestrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
g) Região 7
153
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000 + de 3 000
TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca l 098
Grade dentes 212
Grade tapadeira
Arrastão l
Semeadeira, adubadei-ra (l linha) 289
Saraquã , 1 353
Polvilhadeira 49
Pulverizador 65
Motobomba (uva) 34
Cultivador (animal) . 3
Motor 3-4Hp 99
Debulhadora (manual) 192
Trilhadeira 99
Carroça 701
Junta de boi l 208
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos
Enta i padeiraValetadeira
Niveladora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, adubadei-ra 15 1inhas ......
Pulverizador 40011 ..
Cultivador (mecânico)Bomba de arroz
Motor S.V. - 60Hp ...
Automotriz
Reboque 5,5t
Trator 90-60-tob. 9Hp
Roçadeira
11 044
2 307
919
4 062
73
353
109
123
117
861
62
3 951
10 948
122
5 504
987
113
588
6
22
14
26
776
14
2 577
9 415
341
385
47
49
73
22
75
89
353
14
201
l
156
l
2
l
94
1
287
551
172
163
85
23
15
62
86
219
86
16
32
27
54
35
35
27
3
11
27
17 863
3 514
11
1 322
6 191
129
442
158
152
216
l 950
230
7 516
22 122
548
705
161
96
40
137
186
599
155
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interamericano de Ciências AgrTcolas-IICA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
154
Quadro 44
Número de máquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração eestrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
h) Região 8
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000 + de 3 000
TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 5 549
Grade dentes 2118
Grade tapadeira
Arrastão
Semeadeira, adubadei-ra l linha 507
Saraqua 3 670
Polvilhadeira 108
Pulverizador 30
Motobomba (uva) 2
Cultivador (animal) . 2 038
Motor 3-4Hp
Debulhadora (manual) l 067
Trilhadeira 216
Carroça 3 138
Junta de boi l 898
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos 216
Entaipadeira
Valetadeira
Niveladora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, adubadei-ra 15 l inhas
Pulverizador 40011 ..
Cultivador (mecânico)
Bomba de arroz
Motor S.V. - 60Hp ...
Automotriz
Reboque 5,5t
Trator 90-60-tob. 9Hp
Roçadeira
11 709
6 015
69
1 063
6 141
362
354
4
2 704
12
3 012
304
7 436
22 987
270
520
137
57
270
3
3
23
270
270
5 294
2 676
878
2 369
236
344
9
706
372
l 715
117
3 281
15 330
372
607
48
136
60
60
68
292
326
52
148
3
77
26
l
24
12
143
16
298
2 310
178
224
17
131
76
143
68
28
106
50
86
222
112
18
17
35
6
7
60
918
80
84
l
l
2
42
67
51
4
10
25
35
124
14
22 990
10 879
165
69
2 451
12 292
738
729
15
5 472
396
6 025
660
14 213
43 443
900
l 651
9
9
19
138
303
403
449
35
119
158
459
908
14
FONTE: PII-RS-Programa de Invest imentos Integrados para o. Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convên io Governo do Estado do Rio Grande do S u l , M i n i s t é r i o da A g r i c u l t u r a ,Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas-IICA da OEA e Banco Regional de De-senvo lv imen to do Extremo S u l - B R D E - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Es t imat ivas e laboradas pelo P I I - R S e não publ icadas anteriormente.
Quadro 44
Número de maquinas e. equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração eestrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
i) Região 9
155
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 3 782
Grade dentes l 600
Grade tapadeira
Arrastão
Semeadeira, adubadei-ra l linha 391
Saraquã 629
Polvilhadeira 40
Pulverizador 125
Motobomba (uva) l
Cultivador (animal) . 424
Motor 3-4Hp 211
Debulhadora (manual) 598
Trilhadeira 8
Carroça 2 662Junta de boi 4 452
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos 374
Entaipadeira
Valetadeira
Niveladora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas
Pulverizador 4001t . .
Cultivador (mecânico)
Bomba de arroz
Motor S.V. - 60Hp ...
Automotriz
Reboque 5,5t
Trator 90-60-tob. 9Hp
Rocadeira
10 a -100
12 387
4 341
904
40
495
1 696
426
241
l
376
224
2 237
200
5 638
22 778
l 043
l 863
228
242
178
136
512
314
365
542
l 357
100 a -l 000 l 000 a -3 000
11 737
2 768
l 180
212
1 239
323
284
18
483
2 572
171
5 250
42 358
1 053
2 092
138
566
424
692
340
470
519
696
l 977
+ de 3 000
TOTAL
2 337
270
l 500
216
319
293
111
15
3
58
631
176
l 320
21 058
l 776
l 227
95
539
169
99
284
504
365
580
l 638
136
920
175
303
222
83
2
l
287
237
54
538
14 890
376
455
42
223
107
46
73
58
116
238
514
81
31 163
9 154
3 887
40
l 314
4 105
l 165
763
18
821
l 263
6 275
609
15 408
105 536
4 248
6 011
503
l 570
878
973
l 209
l 346
1 365
2 056
5 486
217
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interamericano de Ciências AgrTcolas-IICA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
156
Quadro 44
Numero de máquinas e 'equipamentos agrTcolas, por região, tipo de tração eestrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
j) Total do Estado
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
0 a -10 10 a -100 100 a -1 000 1 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca
Grade dentes
Grade tapadeira
Arrastão
Semeadeira, adubadei-ra 1 linha
Saraquã
Polvilhadeira
Pulverizador
Motobomba (uva)
Cultivador (animal) .
Motor 3-4Hp
Debulhadora (manual)
Trilhadeira
Carroça
Junta de boi
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos
Entaipadeira
Valetadeira
Ni vel adora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas
Pulverizador 4001 1 . .
Cultivador (mecânico)
Bomba de arroz
Motor S. V. - 60Hp . . .
Automotriz
Reboque 5,5t
Trator 90-60-tob. 9Hp
Roçadeira
182 474
37 237
-
288
29 816
84 609
8 345
13 069
3 473
20 159
6 022
27 697
3 188
113 841
80 757
853
2 116
292
-
-
-
-
-
-
7
84
-
-
-
148
522 728
129 914
4 377
2 966
58 475
213 839
27 731
47 507
10 375
50 955
14 125
143 725
26 221
286 469
487 702
14 565
18 760
882
150
338
2 070
9 166
6 594
3 927
2 545
2 964
3 384
5 957
15 161
49
67 412
14 734
8 717
573
2 011
13 078
4 079
1 456
104
1 729
2 515
17 813
2 255
35 258
169 814
25 274
19 570
926
250
563
2 703
13 131
19 942
10 090
3 000
3 091
8 571
11 542
32 607
1 125
8 146
937
5 766
8
304
1 331
1 423
239
19
110
429
2 541
671
4 875
51 881
7 606
6 710
503
159
357
1 659
3 227
4 564
2 328
1 263
1 552
2 871
3 380
10 230
829
2 655
273
2 136-
-
413
435
2
1-
333
587
222
1 365
30 446
1 984
2 221
144
92
206
733
818
1 327
552
442
405
653
1 041
2 755
167
783 415
183 095
20 996
3 835
90 606
313 270
42 013
62 273
13 972
72 953
23 424
192 363
32 557
441 808
820 620
50 282
49 379
2 747
651
1 464
7 165
26 342
32 427
16 897
7 257
8 096
15 479
21 920
60 753
2 318
F O N T E : P I I -RS-Programa de Inves t imentos Integrados para o Setor Agropecuár io do Rio Grandedo Sul - Convin io Governo do Estado do Rio Grande do S u l , M i n i s t é r i o da A g r i c u l t u r a ,In s t i t u to In t e ramer i cano de Ciênc ias A g r T c o l a s - I I C A da OEA e Banco Regional de De-senvo lv imen to do Extremo S u l - B R D E - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas.
157
Quadro 45
Valor de maquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração eestrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
a) Região l
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 19 068 072 59 625 062 304 959 41 350 79 039 443
Grade dentes 2 317 740 12 736 811 28 419 8 526 15 091 496
Grade tapadeiraArrastão 143 359 l 347 924 - - l 491 283
Semeadeira, adubadei-ra ] unha 7 097 539 13 988 765 - - 21 086 304
Saraquã" 1 2 8 6 7 4 3 3 6 1 1 6 6 6 9 3 4 4 1810 4 9 0 9 5 6 3
Polvilhadeira 71.1 383 3 209 637 148 555 48 871 4 118 446
Pulverizador 4 6 0 7 0 7 2 5 1 8 0 0 7 - - 2 9 7 8 7 1 4
Motobomba (uva) 443 501 6 457 367 - - 6 900 868
Cultivador (animal) . 347 601 2 061 740 - - 2 409 341
Motor 3-4Hp 2 805 324 6 758 916 351 638 208 493 10 124 371
Debulhadora (manual). 5 660 795 32 156 189 204 593 54 597 38 076 174
Trilhadeira 37 446 799 273 074 967 - - 310 521 766
Carroça 101529825 335426984 4 1 2 2 6 4 1 619180 441698630
Junta de boi
Subtotal 179 319 388 752 974 035 5 170 149 982 827 938446 399
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos l 535 352 15 204 523 17 646 835 6 568 976 40 955 686
Grade 28 discos .... - 10 080 574 9 233 759 3 555 461 22 869 794
Entai padeira - 6 422 776 - 2 634 985 9 057 761
Valetadeira
Niveladora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas - 52 358 609 34 957 007 12 963 315 100 278 931
Pulverizador 400H .. - 16 388 224 20 042 185 7 442 320 43 872 729
Cultivador (mecânico) - 3 661 960 6 666 644 2 305 157 12 633 761
Bomba de arroz
Motor S . V . - 60Hp
Automotriz - 255 798 293 199 787 288 189 202 531 644 788 112
Reboque 5,5t - 8 663 850 10 600 988 3 936 498 23 201 336
Trator 90-60-tob. 9Hp - 155 258 057 178 619 971 115 218 156 449 096 184
Roçadeira - - 4 012 380 l 811 381 5 823 761
Subtotal l 535 352 523 836 866 481 567 057 345 638 780 l 352 578 065
TOTAL 180 854 740 l 276 810 901 486 737 216 346 621 607 2 291 024 454
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interameri cano de Ciências AgrTcolas-IICA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
158
Quadro 45
V a l o r de m a q u i n a s e equ ipamentos agr ícolas , por r eg ião , t ipo de tração e estrato deárea, no Rio Grande do S u l — 1975
b) Região 2
TIPOS DE TRAÇÃO, Mí-QUINAS E EQUIPAMENTOS
TRAÇÃO ANIMAL
Arado ai vê ca
Grade dentes
Grade tapadei rã
Arrastão
Semeadeira, adubadei-ra 1 linha
Saraquã
Pol vi 1 nadei rã
Pulverizador
Motobomba (uva)Cultivador (animal) .
Motor 3-4Hp
Debulhadora (manual) .
Tri lha dei rã
Carroça
Junta de boi
Subtotal
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos
Entaipadei rã
Vá lê tá de i rã
Ni vê Ia do rã
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, aduba dei -ra 15 li nhas
Pulverizador 4001 1 . .
Cultivador (mecânico)
Bomba de arroz
Motor S . V . 60Hp
Automotriz
Reboque 5,5t
Trator 90-60- tob. 9Hp
Roçadei rã
Subtotal
TOTAL
ESTRATOS (ha)
0 a -10
23 182 437
4 928 191
-
26 224
4 780 321
1 477 482
1 259 646
3 361 055
18 828 075
2 556 942
5 514 180
4 701 046
12 662 842
173 993 465
-
257 271 906
3 990 620
5 428 894
-
-
-
-
-
-
-
18 823
81 061
-
-
-
1 011 639
10 531 037
267 802 943
10 a -100
50 290 947
14 430 559
2 036 648
1 176 592
9 289 940
3 114 492
2 282 380
9 290 024
49 169 422
5 132 265
13 191 090
17 517 431
119 992 274
326 484 145
-
623 398 209
24 967 291
34 992 003
1 482 179
759 751
1 586 124
4 424 004
26 871 414
6 837 527
568 073
8 894 075
25 655 788
70 565 046
12 991 332
191 352 310
13 671
411 960 588
1 035 358 797
100 a -1 000
3 507 031
978 006
503 271
-
117 399
67 559
55 344
199 626
242 447
129 768
392 092
872 395
9 999 356
15 518 686
-
32 582 980
5 357 538
5 585 496
308 787
308 007
649 738
680 616
3 098 013
2 973 568
328 637
2 428 224
13 577 707
20 066 935
3 003 468
71 610 849
567 338
130 544 921
163 127 901
1 000 a -3 000
46 888
3 644
143 070
1 748
22 796
1 027
4 855
8 661
5 913
1 372
-
20 115
158 003
505 533
-
923 635
498 828
690 212
205 858
82 135
191 099
192 841
1 516 049
461 995
140 845
150 588
851 140
5 953 926
639 792
10 129 613
143 543
21 848 464
22 772 099
TOTAL
77 027 303
20 340 410
2 682 989
1 204 564
14 210 456
4 660 560
3 602 225
12 859 366
68 245 857
7 820 347
19 097 362
23 110 987
142 812 475
516 501 829
-
914 176 730
34 814 277
46 696 605
1 996 824
1 149 893
2 426 961
5 297 461
31 485 476
10 273 090
1 037 555
11 491 710
40 165 696
:6 585 907
16 634 592
273 092 772
1 736 191
574 885 010
1 489 061 740
FONTE: P I I - R S - Programa de Inves t imen tos Integrados para o Setor Agropecuár io do Rio Grandedo Sul - Convinio Governo do Estado do Rio Grande do S u l , M i n i s t é r i o da A g r i c u l t u r a ,Inst i tuto Interameri cano de Ciincias Agrícolas - I I C A da OEA e Banco Regional de De-s e n v o l v i m e n t o do Extremo Sul - B R D E - Porto Alegre - 1978.
N O T A : E s t i m a t i v a s e laboradas p e l o P I I - R S e não p u b l i c a d a s an te r iormente .
159
Quadro 45
Valor de maquinas e equipamentos agrTcolas, por região, tipo de tração e extrato de área,no Rio Grande do Sul — 1975
c) Região 3
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
0 a -10 10 a -100 100 a -1 000 1 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado ai veca
Grade dentes
Grade tapadei rã
Arrastão
Semeadei rã, adubadei-ra 1 linha
Saraquã
Pol vi lhadei rã
Pul veri zador
Motobomba (uva)
Cultivador (animal) .
Motor 3-4Hp
Debulhadora (manual).
Tri lhadei rã
Carroça
Junta de boi
Subtotal
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos
Entai padeira
Valetadei rã
Ni vê 1 adora
Semeadei rã, adubadei-ra a lanço
Semeadei rã, adubadei-ra 15 linhas
Pulverizador 4001t . .
Cultivador (mecânico)
Bomba de arroz
Motor S. V. - 60Hp .. .
Automotri z
Reboque 5, 5 1
Trator 90-60-tob. 9Hp
Roçadei rã
Subtotal
TOTAL
FONTE: PI I-RS-Programa
7 918
832
52
1 318
423
262
289
573
184
269
2 502
6 839
37 574
59 040
1 003
6 011
7 014
66 055
de
602
665
-
448
749
990
157
540
594
089
174
244
289
030
-
571
-
417
059
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
476
047
29 387
6 271
680
3 195
1 674
1 844
1 444
4 275
964
910
14 922
104 033
147 776
317 380
30 383
14 935
74 791
21 881
8 901
241 905
11 747
256 981
661 527
978 907
Investimentos
212
173
-
081
999
776
158
400
345
889
213
086
933
292
-
557
133
258
-
-
-
-
735
766
379
-
-
800
292
048
-
411 1
968 1
2
2
5
n
23
66
30
3
134
77
19
800
40
756
2
934
958
Integrados
343 312
420 595
80 793
45 455
55 280
98 965
325 916
4 125
5 913
41 153
585 026
525 232
101 252
807 525
-
440 542
894 719
293 922
437 832
-
-
-
928 333
388 371
948 290
84 705
364 774
472 245
973 346
920 583
911 880
619 000
059 542
para o
260
52
12
42
68
345
180
1 344
2 306
10 501
6 269
844
20 126
11 541
3 807
119 519
6 104
126 739
635
306 090
308 396
655
777
-
-
-
132
398
-
-
-
460
395
575
169
-
561
292 2
908 1
019
-
'-
-
096 5
476 3
499
-
-
547 31
682 1
972 33
692
183 80
744 81
Setor Agrooecuãrio
40 981
7 308
-
-
-
1 712
6 797
-
-
-
31 118
29 884
90 288
223 375
-
431 463
850 443
693 629
82 343
-
-
~
405 043
099 567
938 964
-
-
754 271
635 024
037 692
164 050
661 026
092 489
do Ri o
39
7
4
2
2
1
4
1
1
20
116
198
402
110
54
10
235
113
33
1 193
60
1 173
3
2 989
3 392
Grande
950 762
584 518
80 793
777 984
570 028
211 575
481 426
738 065
854 852
190 131
863 991
324 841
245 337
725 391
-
599 694
629 587
196 134
375 253
-
-
~
251 207
911 180
596 132
84 705
364 774
651 863
460 344
679 295
711 622
912 096
511 790
do Sul -Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Su l , Ministério da Agricultura, Instituto Interame-ricano de Ciências AgrTcolas-1ICA da OEA e Banco Regional de Desenvolvimento do Extermo Sul-BRDE - Porto Alegre : 1978.
NOTA: Est imat ivas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
160
"Quadro 45
Valor de maquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração e estrato deárea, no Rio Grande do Sul — 1975
d) Região 4
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
0 a -10 10 a -100 100 a -1 000 1 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado ai veca
Grade dentes
Grade tapadei rã
Arrastão
Semeadeira, adubadei-ra 1 linha
Saraquã
Pol vi lhadei rã
Pulverizador
Motobomba (uva)
Cultivador (animal) .
Motor 3-4Hp
Debulhadora (manual) .
T ri lhadei rã
Carroça
Junta de boi
Sub total
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos
Entai padeira
Valetadei rã
Ni veladora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas
Pulverizador 400H . .
Cultivador (mecânico)
Bomba de arroz
Motor S. V . - 60Hp
Automotriz
Reboque 5,5t
Trator 90-60- tob. 9Hp
Roçadei rã
Sub total
TOTAL
3 300 279
1 361 251
-
-
826 355
175 721
107 775
105 175
301 580
279 014
-
682 744
609 442
22 290 476
-
30 039 812
-
2 418 642
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2 418 642
32 458 454
13 487 245
3 051 752
-
451 056
2 178 728
480 443
440 488
955 234
425 760
849 388
245 835
4 770 010
44 286 087
65 801 578
-
137 423 604
5 292 755
8 044 739
1 811 552
-
-
-
33 506 873
3 981 557
892 016
2 324 695
10 011 026
34 841 492
2 105 982
66 839 262
-
169 651 949
307 075 553
3 305 817
969 886
3 669 332
127 624
189 777
137 367
200 016
54 443
17 740
1 920
533 681
2 114 321
4 062 944
16 737 451
-
32 122 319
41 720 123
24 000 814
3 108 459
-
-
1 905 725
82 262 120
43 419 135
10 004 661
4 028 216
17 347 041
495 498 935
25 804 944
523 018 875
-
1 272 119 048
1 304 241 367
351 109
76 324
1 827 933
-
14 248
12 279
69 908
10 311
11 827
5 213
113 582
174 134
767 445
2 300 371
-
5 734 684
7 268 630
5 817 500
1 523 351
-
-
924 503
9 711 500
5 527 141
1 422 530
2 108 225
8 308 746
75 857 425
4 469 658
100 975 108
581 009
224 495 326
230 230 010
75 317
18 269
-
-
-
3 571
7 120
-
-
-
38 898
82 757
67 716
634 855
-
928 503
3 401 097
2 169 237
123 515
-
-
-
5 932 364
3 401 964
830 983
-
-
34 620 976
1 794 972
36 093 201
123 037
88 491 346
89 419 849
20 519 767
5 477 482
5 497 265
578 680
3 209 108
809 381
825 307
1 125 163
756 907
1 135 535
931 996
7 823 966
49 793 634
107 764 731~
206 248 922
57 682 605
42 450 932
6 566 877
-
-
2 830 228
131 412 857
56 329 797
13 150 190
8 461 136
35 666 813
640 818 828
34 175 556
726 926 446
704 046
1 757 176 311
1 963 425 233
FONTE: PII-RS - Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grande do Sul -Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul , Ministério da Agricultura, Instituto Interame-ricano de Ciências Agrícolas - IICA da OEA e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul -BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
161
Quadro 45
Valor de maquinas e equipamentos agrTcolas, por região, tipo de tração e estrato de área,no Rio Grande do Sul — 1975
e) Região 5
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
0 a -10 10 a -100 100 a -1 000 1 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado ai veca
Grade dentes
Grade tapadei rã
Arrastão
Semeadeira, adubadei-ra 1 li nha
Saraquã
Pol vi lhadei rã
Pulverizador
Motobomba (uva)
Culti vador (animal ) .
Motor 3-4Hp
Debulhadora (manual ) .
Tri lhadei rã
Carroça
Junta de boi
Subtotal
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos
Entaipadeira
Valetadeira
Ni veladora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, aduba dei -rã 15 linhas
Pulverizador 400H . .
Cult ivador (mecânico)
Bomba de arroz
Motor S. V . - 60Hp
Automotriz
Reboque 5,5t
Trator 90-60- tob. 9Hp
Roçadei rã
Subtotal
TOTAL
FONTE: PII-RS-Programa
8 812 804
3 860 870
-
279 725
1 770 679
433 774
271 219
600 115
159 660
1 454 604
298 737
1 242 501
7 110 152
69 689 087
-
95 983 927
-
-
-
-
-
-
-
-
-
47 059
202 652
-
-
-
-
249 711
96 233 638
23
10
3
1
2
4
3
9
32
159
252
8
21
3
1
4
6
5
3
2
7
64
57
8
182
378
630
de Investimentos
590 034
293 623
268 736
291 979
553 722
916 956
818 187
199 978
195 140
930 612
322 075
358 990
435 835
736 652
-
912 519
894 678
837 377
417 246
991 779
185 075
023 452
536 873
788 359
507 034
312 906
443 447
554 616
184 006
334 334
-
011 182
923 701
6 514
818
7 676
776
79
114
383
41
212
73
343
1 564
20 833
42 519
81 954
19 836
24 772
8 913
4 373
9 153
11 723
18 653
17 589
6 779
17 599
71 090
220 074
13 791
418 650
102
863 105
945 059
Integrados para
534
862
984
236
786
913
202
245
880
800
858
333
873
631
-
137
493
227
660
699
656
611
990
412
320
916
444
738
072
788
531
557
694
o Setor
1 027
96
3 847
1
10
155
28
15
80
322
7 200
5 784
18 570
9 438
11 240
2 346
Z 340
4 892
6 051
11 161
9 416
2 333
5 167
22 737
121 945
7 011
172 824
977
389 885
408 455
853
217
749
-
140
029
352
047
-
912
908
981
439
237
-
864
854
594
783
853
142
811
634
299
326
034
594
221
054
406
462
067
931
Agropecuário
366
4
2 753
88
21
3 160
1 638
8 033
3 070
5 057
1 688
1 683
3 516
3 709
175
2 855
342
3 124
12 321
40 574
2 967
63 675
150
144 914
152 948
616
060
682
-
-
734
356
-
-
-
-
839
067
083
-
437
705
687
037
772
227
357
774
969
722
691
263
902
924
478
379
887 1
324 2
do Rio Grande
40
15
17
2
4
1
1
4
5
1
12
70
279
457
41
62
16
10
21
27
35
33
11
33
170
440
31
837
1
776
233
311 841
073 632
547 151
347 940
405 327
476 406
716 316
869 385
567 680
474 928
045 578
510 644
740 366
367 690
-
454 884
240 730
907 885
365 726
390 103
747 100
508 231
528 271
650 039
962 402
251 606
795 400
149 477
954 056
485 006
230 372
166 404
621 288
do Sul - Con-vênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura, Instituto Interamerica-no de Ciincias AgrTcolas- I ICA da OEA e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul-BRDE -Porto Alegre - 1978.
MOTA: Est imat ivas elaboradas pelo PII-RS e não publ icadas anteriormente.
162
Quadro 45
Valor de máquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração e estrato de área,no Rio Grande do Sul — 1975
f) Região 6
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
0 a -10 10 a -100 100 a -1 000 1 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado ai vê ca
Grade dentes
Grade tapadei rã
Arrastão
Semeadeira, adubadei-ra 1 1 i nha
Sá raq u a . .
Pol vi lhadei rã ... .
Pulverizador
Motobomba (uva)
Cultivador (animal) .
Motor 3-4Hp
Debulhadora (manual) .
Tri lhadei rã
Carroça
Junta de boi
1 236 820
221 259
522 028
64 868
24 921
482 979
11 827
32 099
60 918
15 573 550
3 636 989
817 664
540 301
41 959
80 571
101 626
795 616
153 747
161 867
362 636
5 259 255
20 687 662
592 935
155 084
755 748
52 448
18 237
6 360
24 274
32 996
21 948
376 533
46 551
4 085 516
3 934 535
222 258
8 932
1 112 582
9 688
832
35 602
4 537
274
87 132
44 252
2 482 910
1 085 524
110 391
2 842
302 972
49
9 710
1 556
575
316 007
297 833
5 799 393
1 205 761
2 711 603
94 407
549 953
152 680
196 133
1 316 128
165 574
216 188
465 221
514 932
12 143 688
41 579 104
Subtotal 18 231 269 32 639 873 10 103 165 5 094 523 l 041 935 67 110 765
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos
Entaipadeira
Vá l e tá dei rã
Ni veladora
Semeadeira, adubadei-ra a lanço
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas
Pulverizador 40011 ..
Cult ivador (mecânico)
Bomba de arroz
Motor S . V . - 60Hp
Automotri z
Reboque 5,5t
Trator 90-60-tob. 9Hp
Roçadei rã
Subtotal
6 976 731
1 107 786
4 390 676
329 373
328 541
687 957
835 698
1 734 230
452 888
451 744
955 497
1 224 395
1 983 634
679 332
677 615
1 414 135
349 827
643 811
185 272
184 804
382 199
3 517 706
8 752 351
1 646 865
1 642 704
3 439 788
293 170 l 020 924 l 497 355 408 370 4 219 819
706
537
574
7 173
2 026
36 218
106
594
-
115
893
-
008
068
43
781
9
894
3 850
9 923
808
21 113
943
192
390
113
395
210
626
442
1
1
6
15
1
26
43
133
65
524
282
436
190
724
943
988
727
699
223
104
724
724
43
327
9
310
1 337
5 953
328
15 487
943
596
390
587
506
926
782
840
2
3
25
31
4
95
837
780
84
303
620
313
354
544
935
370
507
514
748
240
140
074
6 976 731 55 373 287 42 875 292 59 878 598 25. 953 853 191 057 761
TOTAL 25 208 000 88 013 160 52 978 457 64 973 121 26 995 788 258 168 526
FONTE: PI I-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grande do Sul -Convinio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura, Instituto Interame-ricano de Ciências Agrícolas- IICA da OEA e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul -BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
Quadro 45
163
Valor de máquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração e estrato de área,no Rio Grande do Sul — 1975
g) Região 7
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha;
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 405 382 4 077 445 2 032 077 74 209 5 907 6 595 020
Grade dentes 86 068 936 596 400 702 3 248 - l 426 614
Grade tapadei rãArrastão l 748 5 245 - 12 238 - 19 231
Semeadeira, adubadei-ra l linha 164 701 523 738 64 399 570 - 753 408
Saraquã 66 189 198 713 28 765 7 632 l 565 302 864
Polvilhadeira 15 859 2 3 6 2 6 l 942 324 - 41 751
Pulverizador 26 809 145 595 9 074 825 - 182 303
Motobomba (uva) 201 054 644 554 82 787 5 913 - 934 308
Cultivador (animal) . 823 33 745 7 133 - - 41 701
Motor 3-4Hp 154036 182043 - - - 3 3 6 0 7 9
Debulhadora (manual). 110 342 494 817 445 967 54 022 15 517 l 120 665
Trilhadeira 2 234 619 l 399 458 316 007 22 572 211 618 4 184 274
Carroça 2 7 4 7 1 2 1 1 5 4 8 3 4 1 6 1 0 0 9 8 9 0 2 1 1 2 4 7 1 3 - 2 9 4 5 4 1 5 2
Junta de boi
Subtotal 6 214 751 24 148 991 13 487 755 l 306 266 234 607 45 392 370
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos - - 2 209 093 l 114 264 226 740 3 550 097
Grade 28 discos - 7 0 7 6 1 2 2 2 3 3 0 3 9 9 4 5 4 1 6 203004 4 0 8 9 0 7 1
E n t a i p a d e i r aVa le tade i raN i v e l a d o r a - - -Semeadeira, adubadei-
ra a lanço
Semeadeira, adubadei-ra 15 linhas - - l 076 614 l 867 596 593 236 3 537 446
Pulverizador 40011 .. - - 613 193 193 198 - 806 391
Cult ivador (mecânico) - - 103 286 70 422 14 084 187 792
Bomba de arroz - - -
Motor S . V . - 60Hp - - -
Automotriz - - 1 6 5 3 8 6 8 3 1 3 6 7 1 9 7 8 - 3 0 2 1 0 6 6 1
Reboque 5,5t - - 790 854 764 196 97 746 l 652 796
Trator 90-60-tob. 9Hp - - 22 470 723 13 940 760 l 718 724 38 130 207
Roçadeira - 321 264 95 696 587 844 54 683 l 059 487
Subtotal - l 028 876 46 131 181 33 155 674 2 908 217 83 223 948
TOTAL 6 214 751 25 177 867 59 618 936 34 461 940 3 142 824 128 616 318
FONTE: PI I-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grande do Sul -Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura, Instituto Interame-ricano de Ciências Agrfcolas-I ICA da OEA e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul -BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
164
Quadro 45
Valor de máquinas e equipamentos agrTcolas, por região, tipo de tração e estrato oe área,no Rio Grande do Sul — 1975
h) Região 8
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado aiveca 2 048 691 4 322 963 l 954 545 120 359 41 350 8 487 908
Grade dentes 859 866 2 441 970 l 086 402 21 111 7 308 4 416 657
Grade tapadeirã - - - 2 4 9 1 1 1 2 8 6 1 4 2 7 7 7 2 5
Arrastão - 1 2 0 6 3 1 - - - 1 2 0 6 3 1
Semeadeira* adubadei-ra l linha 288 939 605 804 500 372 l 710 - l 396 825
Saraquã 1 7 9 5 3 6 3 0 0 4 1 8 1 1 5 8 9 1 3 7 6 7 1 7 1 2 6 0 1 3 2 4
Polvi lhadeira 34 954 117 161 76 381 8 415 l 942 238 853
Pulverizador 12 374 146 007 141 883 412 - 300 676
Motobomba (uva) 11 827 23 653 53 220 - - 88 700
Cultivador (animal) . 559 125 741 842 193 691 6 584 - l 501 242
Motor 3-4Hp - 18671 578802 18671 - 6 1 6 1 4 4
Debulhadora (manua l ) . 613 205 l 730 996 985 611 82 182 50 574 3 462 568
Trilhadeira 4 875 533 6 861 861 2 640 913 361 151 158 003 14 897 461
Carroça 12 297 383 29 140 643 12 857 780 l 167 820 235 132 55 698 758
Junta de boi
Subtotal 21 781 433 46 572 620 21 185 491 2 041 293 524 635 92 105 472
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos - l 749 136 2 409 920 l 153 134 518 262 5 830 452
Grade 28 discos l 252 822 3 016 052 3 520 661 l 299 222 487 208 9 575 965
Entaipadeira - - - 1 6 4 6 8 7 2 0 5 8 6 1 8 5 2 7 3
Valetadeira - 1 6 4 2 7 0 2 0 5 3 4 184804
Ni veladora - 3 2 4 8 6 9 3 8 2 2 0 3 6 3 0 8 9
Semeadeira, adubadei-ra a lanço - - - 743 006 39 703 782 709
Semeadeira,, adubadei-ra 15 linhas - 3 010 126 l 054 643 l 669 851 922 812 6 657 432
Pulverizador 40011 .. - 478 795 l 142 388 .1 201 187 794 3 385 164
Cult ivador (mecânico) - l 267 601 281 689 319 248 239 436 2 107 97'-'
Bomba de arroz - 2 8 2 3 5 - 2 6 3 5 2 8 3 7 6 4 7 3 2 9 4 1 0
Motor S . V . - 60Hp ... - 121 591 - 4 296 230 405 305 4 823 126
Automotrlz - 5 071 863 13 230 946 11 025 789 5 512 894 34 841 492
Reboque 5,5t - 2 399 220 604 248 764 196 311 010 4 078 674
Trator 90-60-tob. 9Hp - 17 187 239 18 587 680 15 301 381 8 080 541 59 156 841
Roçadeira - - ~ ~ 95 696 95 696
Subtotal l 252 822 34 329 858 40 832 175 38 690 598 17 292 648 132 398 101
TOTAL 2 3 0 3 4 2 5 5 8 0 9 0 2 4 7 8 6 2 0 1 7 6 6 6 4 0 7 3 1 8 9 1 1 7 8 1 7 2 8 3 2 2 4 5 0 3 5 7 3
FONTE: PI I-RS-Progrania de Invest imentos Integrados para o Setor Agropecuár io do Rio Grande do Sul - Con-vênio Govarno do Estado do Rio Grande do Sul, "inistirio da Agr icul tura, Instituto Interamerica-no de C i ê n c i a s A g r T c o l a s - I I C A da OEA e Banco Regional de Desenvolv imento do Extremo Su l -BRDE -Porto Alegre - 1978.
vás e laboradas nele PII-RS e não publ icadas anter iormente.
165
Quadro 45
Valor de máquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração e estrato deárea, no Rio Grande do Sul — 1975
i) Região 9
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
0 a -10 10 a -100 100 a -1 000 1 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado ai vê ca
Grade dentes . ....
Grade tapadei rã
Arrastão
Semeadeira, adubadei-ra 1 linha
Saraq ua . ... ....
Pol vi lhadei rã
P ul vê ri zador .
Motobomba (uva)
Cultivador (animal) .
Motor 3-4Hp
Debulhadora (manual) .
T ri lhadei rã
Carroça
Junta de boi
1 396 314
649 568
222 831
30 771
12 946
51 556
5 913
116 324
328 299
343 671
180 575
10 432 005
4 573 280
1 762 359
1 521 595
69 931
282 101
82 968
137 875
99 400
5 913
103 156
348 526
1 285 604
4 514 382
22 094 533
4 333 300
1 123 753
1 986 152
120 819
60 612
104 539
117 136
4 938
751 509
1 478 128
3 859 797
20 574 015
862 820
109 615
2 524 770
123 098
15 605
94 829
45 782
88 700
823
90 243
362 636
3 972 656
5 172 895
339 664
71 047
510 004
10 860
26 863
825
5 913
446 549
136 204
1 218 883
2 108 347
11 505 378
3 716 342
6 542 521
69 931
748 849
200 816
377 052
314 699
106 439
225 241
1 965 126
3 606 243
13 746 293
60 381 795
Subtotal 13 770 773 36 881 623 34 514 698 13 464 472 4 875 159 103 506 725
TRAÇÃO M E C Â N I C A
Arado 3 discos .
Grade 28 discos
Enta ipade i rã . . .Valetadei rã
Ni veladora
Semeadeira , adubadei -ra a lanço
Semeadeira , adubade i -ra 15 l i n h a s
P u l v e r i z a d o r 40011 ..
Cul t ivador (mecân ico )
Bomba de arroz
Motor S . V . - 60HpAutomotri z
Reboque 5,5t
Trator 90-60-tob. 9Hp
Roçadei rã
Subtota l
2 169 237
6 756 846
10 805 586
4 693 567
6 821 629
12 133 809
2 840 843
11 505 425
7 116 723
l 955 653
2 435 833
2 639 046
864 604
27 519 733
34 864 401
10 354 667
5 317 156
1 495 184
638 496
4 818 801
12 726 568
80 488 256
4 816 212
97 111 390
_
12 435 994
3 561 562
3 248 815
3 199 985
19 049 321
114 447 685
6 184 656
136 531 596
-
11 842 757
1 419 585
4F4 787
2 672 928
20 427 357
80 488 256
5 153 880
117 743 632
929 614
4 899 694
898 790
215 962
687 056
2 350 767
25 579 829
2 114 868
35 011 026
553 667
34 495 601
7 375 121
4 568 060
11 378 770
54 554 013
301 004 026
18 269 616
386 398 544
1 483 281
2 169 237 229 668 062 320 455 845 261 720 587 78 252 042 892 265 833
TOTAL 15 940 010 266 549 685 354 970 593 275 185 069 83 127 201 995 772 558
F O N T E : P I I - R S - P r o g r a m a de I n v e s t i m e n t o s Integrados para o Setor Agropecuár io do R i o Grande do Sul -C o n v ê n i o Governo do Es tado do R i o Grande do S u l , M i n i s t é r i o da A g r i c u l t u r a , I n s t i t u t o In terame-r icano de C i ê n c i a s AgrTcolas-1 IC de OEA e Banco Regiona l de Desenvolv imento do Extremo Sul -B R D E - Porto Alegre - 1978.
N O T A : E s t i m a t i v a s e l aboradas pe lo P I I - R S e não p u b l i c a d a s an t e r i o rmen te .
166
Quadro 45
Valor de máquinas e equipamentos agrícolas, por região, tipo de tração e estrato de área,no Rio Grande do Sul — 1975
j) Total do Estado(Cr$ l 000)
TIPOS DE TRAÇÃO, MÁ-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATOS (ha)
0 a -10 10 a -100 100 a -1 000 1 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMAL
Arado ai veca
Grade dentes
Grade tapadei rã
Arrastão
Semeadei rã > adubadei-ra 1 linha
Saraquã
Pol vi lha dei rã
Pulverizador
Motobomba (uva)
Cultivador (animal) .
Motor 3-4Hp
Debulhadora (manual).
Tri lhadei rã
Carroça
Junta de boi
Subtotal
TRAÇÃO MECÂNICA
Arado 3 discos
Grade 28 discos
Entaipadei rã
Valetadei rã
Ni veladora
Semeadei rã, adubadei-ra a lanço
Semeadei rã, adubadei-ra 15 linhas
Pulverizador 4001 1 . .
Cultivador (mecânico)
Bomba de arroz
Motor S . V . - 60Hp
Automotri z
Reboque 5,5t
Trator 90-60- tob. 9Hp
Roça de i rã
Subtotal
TOTAL
67 369
15 117
-
504
16 992
4 139
2 701
5 390
20 537
5 531
9 370
15 917
71 959
446 128'
681 654
5 526
12 273
6 011
-
-
-
-
-
-
66
7 261
-
-
-
1 011
32 148
713 802
192 991
52 742
7 367
5 185
33 324
10 461
8 975
19 594
61 351
13 980
21 977
82 599
591 858
1 122 632
-
2 225 036
94 356
108 810
18 157
3 080
6 459
11 741
201 393
55 389
18 437
23 953
120 132
746 225
52 934
1 003 283
335
2 464 684
4 689 720
24 889
5 982
14 672
1 002
1 146
640
1 320
601
615
474
3 913
10 237
50 900
138 171
-
254 562
163 732
113 508
19 062
5 133
10 759
15 331
288 511
167 511
47 371
28 235
125 280
1 890 040
102 562
2 147 524
7 690
5 132 249
5 386 811
3 008
3 804
9 705
14
173
65
461
99
112
30
667
1 460
15 146
19 104
-
53 848
49 274
38 919
10 355
3 265
6 822
9 410
70 903
38 337
10 930
11 887
62 903
633 101
30 035
699 597
5 667
1 681 405
1 735 253
980
111
3 595
-
-
20
141
1
6
-
518
337
5 011
5 349
-
16 069
12 853
12 894
2 964
1 889
3 937
4 157
17 973
11 147
2 592
4 160
16 415
143 997
9 250
193 105
1 142
438 475
454 544
289 237
77 756
35 339
6 705
51 635
15 325
13 598
25 685
82 621
20 015
36 446
110 550
734 874
1 731 384
3 231 169
325 741
286 404
56 549
13 367
27 977
40 639
578 780
272 384
79 330
68 301
331 991
3 413 363
194 781
4 043 509
15 845
9 748 961
12 980 130
FONTE: PI I -RG-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grande do Sul - Con-vênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura, Instituto Interamerica-
de Desenvolvimento do Extremo Sul-BRDE -no de Ciênc ias AgrTco las - I ICA da OEA e Banco RegionalPorto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
167
Quadro 46
Participação percentual do valor de cada item no valor total das máquinas e equipamentos,por tipo de tração e estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
TIPOS DE TRAÇÃO, MA-QUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTRATO (ha)
O a -10 10 a -100 100 a -l 000 l 000 a -3 000 + de 3 000TOTAL
TRAÇÃO ANIMALArado aiveca 9,44 4,12 0,46 0,17 0,22 2,23
Grade dentes 2,12 1,12 0,11 0,22 0,02 0,60
Grade tapadeirã - 0,16 0,27 0,56 0,79 0,27
Arrastão 0,07 0,11 0,02 0,00 - 0,05
Semeadeira, adubadei-ra l linha 2,38 0,71 0,02 0,01 - 0,40
Saraqua 0,58 0,22 0,01 0,00 0,00 0,12
Polvilhadeira 0,38 0,19 0,02 0,03 0,03 0,10
Pulverizador 0,76 0,42 0,01 0,01 - 0,20
Motobomba (uva) 2,88 1,31 0,01 0,01 - 0,64
Cultivador (animal) . 0,77 0,30 0,01 0,00 - 0,15
Motor 3-4Hp 1,31 0,47 0,07 0,04 0,11 0,28
Debulhadora (manual) 2,23 1,76 0,19 0,08 0,07 0,85
Trilhadeira 10,08 12 ^2 0,94 0,87 1,10 5,66
Carroça 62,50 23,94 2,56 1,10 1,18 13,34
Junta de boi
Subtotal 95,50 47,45 4,70 3,10 3,52 24,89
TRAÇÃO MECÂNICAArado 3 discos 0,77 2,01 3,04 2,84 2,83 2,51
Grade 28 discos 1,72 2,32 2,11 2,24 2,84 2,21
Entaipadeira 0,84 0,39 0,36 0,60 0,65 0,44
Valetadeira - 0,07 0,10 0,19 0,42 0,10
Niveladora - 0,14 0,20 0,39 0,87 0,22
Semeadeira, adubadei-ra a lanço - 0,25 0,29 0,54 0,91 0,31
Semeadeira, adubadei-ra 15 l inhas - 4,29 5,36 4,09 3,95 4,46
Pulverizador 4001t .. - 1,18 3,11 2,21 2,45 2,10
Cultivador (mecinico) - 0,39 0,88 0,63 0,57 0,61
Bomba de arroz 0,01 0,51 0,52 0,69 0,92 0,53
Motor S.V. - 60Hp ... 1,02 2,56 2,33 3,63 3,61 2,56
Automotriz - 15,91 35,09 36,47 31,68 26,30
Reboque 5,5t - l ,13 1,90 1,73 2,04 1,50Trator 90-60-tob. 9Hp - 21,39 39,87 40,32 42,49 31,14
Roçadeira 0,14 0,01 0,14 0,33 0,25 0,12
Subtotal 4,50 52,55 95,30 96,90 96,48 75,11
TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
FONTE: PII-RS-Proqrana de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grande do Sul -Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura, Instituto Interame-r icano de Ciências AgrTcolas- I ICA da OEA e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul -BROE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Es t ima t i vas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
168
Quadro 47
Valor das máquinas e equipamentos, por tipo de traçãono Rio Grande do Sul —
TIPOS DE TRAÇÃO EESTRATOS DE ÁREA
Animal
0 a -10
10 a -100
100 a -1 000 ..
1 000 a -3 000
+ de 3 000 ....
Subtotal
Mecânica
0 a -10
10 a -100
100 a -1 000 ..
1 000 a -3 000
+ de 3 000
Subtotal
TOTAL
% Tração mecânica/Total
1
179 319
752 974
5 170
983
938 446
1 535
523 837
481 567
345 639
1 352 578
2 291 024
59,04
2
257 272
623 398
32 583
924
914 177
10 531
411 961
130 545
21 848
574 885
1 489 062
38,61
3
59 041
317 381
23 441
2 307
431
402 601
7 014
661 527
1 934 619
306 090
80 661
2 989 911
3 392 512
88,13
, estrato e Região de Programação,1975
(Cr$ 1 000)
4
30 040
137 424
32 122
5 735
929
206 250
2 419
169 652
1 272 119
224 495
88 491
1 757 176
1 963 426
89,50
5 6
95 984 18 231
252 913 32 640
81 954 10 103
18 571 5 095
8 033 1 042
457 455 67 111
250 6 977
378 011 55 373
863 106 42 875
389 885 59 879
144 915 25 953
1 776 167 191 057
2 233 622 258 168
79,52 74,01
TIPOS DE TRAÇÃO EESTRATOS DE ÁREA
Animal
0 a -10
10 a -100
100 a -1 000 ...
1 000 a -3 000 .
+ de 3 000
Subtotal
Mecânica
0 a -10
10 a -100
100 a -1 000 ...
1 000 a -3 000 .
+ de 3 000
Subtotal
TOTAL
% Tração mecânica/Total
7
6 215
24 149
13 488
1 306
235
45 393
1 029
46 131
33 156
2 908
83 224
128 617
64,71
8
21 781
46 573
21 185
2 041
525
92 105
1 253
34 330
40 832
38 691
17 293
132 399
224 504
58,97
9
13 771
36 882
34 515
13 464
4 875
103 507
2 169
229 668
320 456
261 720
78 252
892 265
995 772
89,61
TOTAL DOESTADO
681 654
2 224 334
254 561
50 426
16 070
3 227 042
32 148
2 465 388
5 132 250
1 681 403
438 473
9 749 662
12 976 707
75,13
% VALOR DE MAQUINAS,EQUIPAMENTO POR ES-TRATO E TRAÇÃO SO-BRE VALOR TOTAL
5,25
17,15
1,96
0,39
0,12
24,86
0,25
19,00
39,55
12,96
3,38
75,14
100,00
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Gran-de do Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interamericano de Ciências AgrTcolas- I ICA da OEA e Banco Regional de Desen-volvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
169
Quadro 48
Comparação entre o valor de maquinas e equipamentos disponíveis e efetivamente ocupados,por estrato de área e Região de Programação, no Rio Grande do Sul — 1975
(Cr$ l 000)
REGIÕES
12
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
REGIÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
ESTRATO 1
EfetivamenteOcupado
72 165
80 479
18 710
7 910
20 730
8 094
3 658
8 512
2 111
222 369
DisponTvel
180 855
267 803
66 055
32 458
96 234
25 208
6 215
23 034
15 940
713 802
ESTRATO 3
EfetivamenteOcupado
477 412
124 617
1 938 301
1 260 644
837 167
47 533
48 552
43 480
293 265
5 070 971
DisponTvel
486 737
163 128
1 958 060
1 340 241
945 060
52 978
59 619
62 018
354 971
5 422 812
TNDICE DEOCUPAÇÃO
39,9
30,1
28,3
24,4
21,5
32,1
58,9
37,0
13,2
31,2
ÍNDICE DEOCUPAÇÃO
98,1
76,4
98,9
94,1
88,6
89,7
81,4
70,1
82,6
94,1
ESTRATO 2
EfetivamenteOcupado
959 655
647 230
790 830
206 586
401 035
68 362
16 429
37 927
212 036
3 340 090
DisponTvel
1 276 811
1 035 359
978 908
307 076
630 924
88 013
25 178
80 902
266 550
4 689 721
ESTRATO 4
EfetivamenteOcupado
341 267
20 319
305 336
225 331
391 513
61 929
27 651
35 664
231 924
1 640 934
DisponTvel
346 622
22 772
308 396
230 230
408 456
64 973
34 462
40 732
275 185
1 731 829
ÍNDICE DEOCUPAÇÃO
75,1
62,5
80,8
67,3
63,6
77,7
65,3
46,9
79,5
71,2
ÍNDICE DEOCUPAÇÃO
98,5
89,2
99,0
97,9
95,9
95,3
80,2
87,6
84,3
93,5
REGIÕES
1
2o0
4
5
6
7
8
9
' ESTADO
ESTRATO 5
EfetivamenteOcupado
-
-
80 554
88 496
150 230
26 517
1 719
17 287
69 690
434 493
FONTE: PII-RS-Programa
DisponTvel
-
-
81 092
89 420
152 948
26 996
3 143
17 817
83 127
454 543
ÍNDICE DEOCUPAÇÃO
--
99,3
99,0
98,2
98,2
54,7
97,0
83,8
95,6
TOTAL ESTRATOS
EfetivamenteOcupado
1 850 499
872 645
3 133 731
1 788 967
1 800 675
212 435
98 010
142 871
809 025
10 708 858
DisponTvel
2 291 024
1 489 062
3 392 512
1 963 425
2 233 621
258 169
128 616
224 504
995 773
12 976 706
ÍNDICE DEOCUPAÇÃO
80,7
58,6
92,4
91,180,6
82,3
76,2
63,6
81,2
82,5
de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Gran-de do Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do 'Su l , Ministério da Agricultura,Instituto Interamericano de Ciências AgrTcolas- I ICA da OEA e Banco Regional de Desen-volvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Est imat ivas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.
170
Quadro 49
Distribuição percentual do valor das máquinas e equipamentos de tração animal, por Regiãode Programação e estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
^\ REGIÕES
ESTRATOS \
0 a -10
10 a -100
100 a -1 000
1 000 a -3 000
+ de 3 000
TOTAL
1
Horizontal Vertical Hf o/ \ t 0 / \
(h) (h)
26,31 19,11
33,85 80,24
2,03 o,55
1,95 0,10
-
29,08 100,00
2
ori zontal Vertical
37,74 28,15
28,03 68,19
12,80 3,56
1,83 0,10
-
28,33 100,00
3
Horizontal Vert icalw m8,66 14,66
14,27 78,83
9,21 5,82
4,57 0,58
2,68 0,11
12,48 100,00
4
Horizontal Vert ical
4,41 14,56
6,18 66,64
12,62 15,57
11,37 2,78
5,78 0,45
6,39 100,00
\, REGIÕES
ESTRATOS \
0 a -10
10 a -100
100 a -1 000
1 000 a -3 000
+ de 3 000
TOTAL
X\x^ REGIÕES
ESTRATOS \
0 a -10
10 a -100
100 a -1 000
1 000 a -3 000
+ de 3 000
TOTAL
5
Horizontal Verti c(*) (%)
ai HorizontalW
14,08 20,98 2,67
11,37 55,28 1,47
32,19 17,92 3,97
36,83 4,06 10,10
49,99 1,76 6,48
14,18 100,00 2,08
8
Horizontal Verti
6
Vertical H o riW (
7
zontal Verticalí) (-)
27,17 0,91 13,69
48,64
15,05
7,59
1,55
100,00
9
cal Horizontal
3,20 23,65 2,02
2,09 50,56 1,66
8,32 23,00 13,56
4,05 2 ,22 26,70
3,26 0 ,57 30,34
2,85 100,00 3,21
Vert ical Hori1%) (\ ' ' 1 \
1,09 53,20
5,30 29,71
2,59 2,88
,46 0 ,52
1,41 100,00
TOTAL
zontal Vert icalí) (%)
13,30 100,00 21,12
35,63 100,00 68,93
33,35 100,00 7,89
13,01 100,00 1,56
4,71 100,00 0,50
100,00 100,00 100,00
FONTE: PII-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Su l , Ministério da Agricultura,Instituto Interameri cano de Ciências AnrTco las - I ICA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Su l -BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Est imat ivas elaboradas pelo PII-RS e não publ icadas anteriormente.
l F £ E - C c D O C\
BIBLIOThCAQuadro 50
171
D i s t r i b u i ç ã o percentual do valor das maquinas e equipamentos de tração mecân ica , por Regiãode Programação e estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
\, REGIÕES 1
\\ Horizontal Vertical HESTRATOS \, (%) (%)
0 a -10 4,78 0,11
10 a -100 21,25 38,74
100 a -1 000 9,38 35,60
1 000 a -3 000 20,56 25,55
+ de 3 000
TOTAL 13,87 100,00
2
Dri zontal Verticalf °/\ i °/\( h ) (/o)
32,76 1,83
16,71 71,66
2,54 22,71
1,30 3,80
-
5,90 100,00
3
Horizontal Vert(%) (
21,82 0
26,83 22
37,70 64
18,20 10
18,40 2
30,67 100
4
i cal Horizont%) (%}
,23 7,52
,13 6,88
,70 24,79
,24 13,35
,70 20,18
,00 18,02
ai Vertical(%)
0,14
9,65
72,39
12,78
5,04
100,00
^\^ REGIÕES 5
^\ Horizontal VertiESTRATOS \, (%) (%
6
cal Horizontal) («)
0 a -10 0,78 0,01 21,70
10 a -100 15,33 21,28 2,25
100 a -1 000 16,82 48,60 0,84
1 000 a -3 000 23,19 21,95 3,56
+ de 3 000 33,05 8,16 5,92
TOTAL 18,22 100,00 1,96
\. REGIÕES 8
^\ Horizontal VertiESTRATOS \. (%) (%
Verti calW
3,65
28,98
22,44
31,35
13,58
100,00
9
cal Horizontal\ t 0 / \
> ( ' " )
0 a -10 3,90 0,95 6,75
10 a -100 1,39 25,93 9,32
100 a -1 000 0,80 30,84 6,24
1 000 a -3 000 2,30 29,22 15,57
+ de 3 000 3,94 13,06 17,85
TOTAL 1,36 100,00 9,15
Verti cal(%}
0,24
25,75
35,91
29,33
8,77
100,00
7
-Io ri zontalW
-
0,04
0,90
1,97
0,66
0,85
Verti cal(%)
-
1,24
55,43
39,84
3,49
100,00
TOTAL
-lori zontal(%)
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Verti cal(%}
0,33
25,29
52,63
17,25
4,50
100,00
FONTE: P I I -RS-Prog rama de Inves t imen tos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convênio Governo do Estado do Rio Grande do S u l , Min i s t é r io da A g r i c u l t u r a ,Insti tuto Interamericano de Ciincias AgrTcolas-IICA da OEA e Banco Regional de De-s e n v o l v i m e n t o do Extremo S u l - B R D E - Porto Alegre - 1978.
NOTA: E s t i m a t i v a s elaboradas pe lo P I I - R S e não p u b l i c a d a s anteriormente.
172
Quadro 51
Distribuição percentual do valor total das maquinas e equipamentos,de Programação e por estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
" - REGIÕES 1
\\ Horizontal Vertical HorizorESTRATOS \. (%) (%) (%)
2 3
ital Vertical Horizontal Vertical(%) (%) (%)
0 a -10 25,34 7,89 37,52 17,98 9,25 1,95
10 a -100 27,23 55 ,73 22,08 69,53 20,87 28,85
100 a -1 000 9,03 21,25 3,03 10,96 36,35 57,72
1 000 a -3 000 20,01 15,13 1,31 1,53 17,82 9,09
+ de 3 000 17,84 2,39
TOTAL 17,65 100,00 11,47 100,00 26,15 100,00
por Região
4
Horizontal Verticali°/\ i "/ \('") ('«)
4,55 1,65
6,55 15,64'
24,21 66,43
13,29 11,73
19,67 4,55
15,13 100,00
" -v REGIÕES 5
^\ Horizontal VerticalESTRATOS \, (%) (%)
0 a -10 13,48 4,31
10 a -100 13,45 28,25
100 a -1 000 17,55 42,30
1 000 a -3 000 23,59 18,29
+ de 3 000 33,65 6,85
TOTAL 17,21 100,00
\. REGIÕES 8
^\ Horizontal VerticalESTRATOS \^ (%) (%)
0 a -10 3,23 10,26
10 a -100 1,72 36,04
100 a -1 000 1,15 27,62
1 000 a -3 000 2,35 18,14
+ de 3 000 3,92 7,94
TOTAL 1,73 100,00
6
Horizontal Vertical Hori/ Q j \ t Q j \ f C
\ ) \ i \
7
zontal Vertical0 W
3,53 9,76 0,87 4,83
1,88 34,09 0,54 19,58
0,98 20,52
3,75 25,17
,11 46,36
,99 26,79
5,94 10,46 0,69 2,44
2,00 100,00 0,99 100,00
9
Horizontal Vertical Hori
TOTAL
zontal Vertical/„) (%)
2,23 1,60 100,00 5,50
5,68 26 ,77 100,00 36,14
6,59 35,64 100,00 41,51
15,89 27,64 100,00 13,35
18,29 8,35 100,00 3,50
7,67 100,00 100,00 100,00
FONTE: PI I-RS-Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul - Convinio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interameri cano de Ciincias Agrícolas-1ICA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publ icadas anteriormente.
173
Quadro 52
Área e valor agregado bruto da lavoura, distribuição percentual da área do VAB (lavoura),dos tratores e das automotHzes e coeficientes do uso da tração mecânica,
por estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1975
ESTRATOS DEÁREA (ha)
ÁREA DA LAVOURA(ha)
DISTRIBUIÇÃO %ÁREA LAVOURA
VALOR AGREGADOBRUTO DA LAVOURA
(CrS 1 000)
DISTRIBUIÇÃO %VAB
0 a -10 597 033 8,73 849 431 9,74
10 a -100 3 372 357 43,32 4 325 429 49,62
100 a -1 000 2 209 975 32,32 2 498 006 28,65
1 000 a -3 000 519 059 7,59 810 191 9,29
+ de 3 000 139 259 2,04 235 693 2,70
TOTAL 6 838 532 100,00 718 750 100,00
ESTRATOS DEÁREA (ha)
0 a
10 a
100 a
1 000 a
+ de
VALOR TRAÇÃO MECA-NICA/AREA LAVOURA
Cr$/ha
-10 53,
-100 731,
-1 000 2 322,
-3 000 3 239,
3 000 3 148,
% VALOR TRAÇÃO ME-CÂNICA SOBRE TOTALVALOR DE MAQUINASE EQUIPAMENTOS
DISTRIBUIÇÃO %
Trator
85 4,50
06 52,57 25,04
31 95,27 53,85
14 97,09 16,56
62 96,40 4,55
Automotriz
ÁREA MECANIZADADA LAVOURA (1)
PorTrator
21 ,86 222
55,37 68
18,55 52
4,22 51
Para Auto-motriz
997
258
181
213
TOTAL l 425,69 75,13 100,00 100,00 113 442
ESTRATOS DEÁREA (ha)
VALOR AGREGADOBRUTO DA LAVOURA
/ValorTraçãoMecânica
Cr$ 1
0 -10 26,42
10 a -100 1,15
100 a -1 000 0,49
1 000 a -3 000 0,48
+ de 3 000 0,54
TOTAL 0,89
/ÁreaLavoura
000/ha
DISTRIBUIÇÃO lVALOR TRAÇÃO
MECÂNICA
VALOR DE MAOUINA EEQUIPAMENTOS POR
ÁREA LAVOURACr$ 1 000/ha
VAB (LAVOURA) PORVALOR DE MA.OUINASE EQUIPAMENTOS
1,42 0,33 1 195,58 1,19
1,28 25,29 1 390,63 0,92
1,13 52,64 2 437,50 0,46
1,56 17,25 3 336,28 0,47
1,69 4,50 3 264,02 0,54
1,27 100,00 1 897,59 0,67
FONTE: PII-RS.(1) A área mecanizada é a estimada pelo: PROGRAMA DE INVESTIMENTOS INTEGRADOS PARA O SETOR
AGROPECUÁRIO. A economia estadual e a evolução do setor agropecuário. Porto Alegre, Palloti,1978. p.129. (A problemática do setor agropecuário, 1).
174
Quadro 53
Área e valor agregado bruto da lavoura, distribuição percentual da área do VAB (lavoura).dos tratores e das automotrizes_e coeficientes de uso da tração mecânica, por Região
de Programação, no Rio Grande do Sul — 1975
REGIÕES DEPROGRAMAÇÃO
ÁREA DA LAVOURA(ha)
1 1 8982 8873 1 9044 9785 7166 717 348 1359 213
DISTRIBUIÇÃO %ÁREA LAVOURA
367 27697 12003 27318 14505 10074 1165 0196 1207 3
VALOR AGREGADODA LAVOURA(Cr$ 1 000)
,76 2,98 1,83 1,31 1,48 1,04,50,98,12
36631792002631320736129400
DISTRIBUIÇÃO lVAB
732 27,194 15,603 22,739 11,218 15,822 2,213 0,834 1,395 4,
VALOR TRAÇÃO ME-CANICA/AREA DALAVOURA (Cr$/ha)
141103 178 106 238 242 24959 4
712,50647,61570,33796,12478,93688,15435,94979,31184,97
TOTAL 6 838 532 100,00 8 718 750 100,00 l 425,69
REGIÕES DEPROGRAMAÇÃO
% DO VALOR TRAÇÃOMECÂNICA SOBRE TOTALDO VALOR MAQUINAS EEQUIPAMENTOS
DISTRIBUIÇÃO %
Trator
1 59,04 22,652 38,61 7,243 88,13 30,344 89,50 18,345 79,52 18,836 74,01 2,081 64,71 0,998 58,97 1,509 89,61 9,06
Au tomo triz
ÁREA MECANIZADA DALAVOURA (1)
Pnrr u r
Trator
18,89 782,83 2234,97 7618,77 6712,90 380,92 260,88 401,02 518,82 29
Pnrr u r
Automotriz
DISTRIBUIÇÃO % VALORTRAÇÃO MECÂNICA
189 13,87219 5,90260 30,67257 18,02215 18,22233 1,96177 0,85293 1,36118 9,15
TOTAL 75,13 100,00 100,00 58 226 100,00
REGIÕES DEPROGRAMAÇÃO
VAB (LAVOURA)/VALOR TRAÇÃOMECÂNICACr$ 1 000/ha
VAB (LAVOURA)/ÁREA LAVOURA
VALOR DE MAQUINA EEQUIPAMENTO/ ÁREA
DA LAVOURACr$ 1 000/ha
VAB (LAVOURA)/VALOR MAQUINASE EQUIPAMENTOS
1,752,290,640,580,741,090,440,980,45
1,251,481,011,051,832,921,060,961,88
l 077,441 781,782 006,943 117,383 632,403 764,55l boO,584 670,45
1,750,880,570,520,590,801,280,580,40
TOTAL 0,E 1,27 l 897,59 0,67
FONTE: PII-RS^Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul~- Convênio Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério da Agricultura,Instituto Interamericano de Ciências AgrTcolas-IICA da OEA e Banco Regional de De-senvolvimento do Extremo Sul-BRDE - Porto Alegre - 1978.
NOTA: Estimativas elaboradas pelo PII-RS e não publicadas anteriormente.(1) A área mecanizada corresponde ã determinada pelo: PROGRAMA DE INVESTIMENTOS INTEGRADOS
PARA O SETOR AGROPECUÁRIO. A economia Estadual e a evolução do setor agropecuário,gre, Palloti, 1978. p.129. (A problemática do setor agropecuário, 1).
Porto Ale-
175
Quadro 54
Área cultivada^ rendimento médio, quantidade produzida, preço médio e valor daprodução do arroz com casca no Rio Grande do Sul — 1920-77
ANOS
1920192119221923192419251926192719281929193019311932193319341935193619371938193919401941194219431944194519461947194819491950195119521953195419551956195719581959196019611962196319641965196619671968196919701971197219731974197519761977
ÃREACULTIVADA
(ha)
60 00068 00079 12084 88068 56092 550
102 480101 650101 980103 100102 570103 63092 42086 31094 81091 590
104 220101 240117 201134 417129 000133 609151 702171 310210 257227 965221 436213 822209 437216 469241 626233 526229 414257 467283 746314 460290 030273 165286 445312 235336 693366 541342 444342 037379 764450 496351 582356 221395 622405 917420 438380 588392 498418 318435 295468 585548 311578 152
RENDIMENTOMÉDIO
(t/ha)
2 9 22,22,22,22,12,02,02,22,22,22,32,22,22,22,22,32,22,22,82,42,42,42,51,72,51,72,82,62,52,52,42,62,62,92,92,52,72,72,82,42,62,52,62,42,32,62,72,93,03,03,53,43,73,43 5 53,83,63,5
QUANTIDADEPRODUZIDA
(t)
132 000148 950173 260184 850143 950184 500204 000226 540220 240230 450232 200228 790206 340192 470207 540208 590228 450222 400324 198326 082305 195317 574384 203299 560516 069387 391628 224566 611515 619547 762585 027615 162591 987741 008818 923794 456790 302724 229805 034754 106883 983933 305888 308834 626888 123
1 188 534951 882
1 027 5911 177 8281 235 8961 459 5951 287 9741 450 3731 433 2311 546 5881 803 6571 975 6232 052 942
PREÇOMÉDIO
CCr$/ t )
350240240300360380301300350330330383251260347333412470372379437670768862911
1 0571 0561 3431 3531 6571 6571 6731 6433 0723 1663 8945 0366 4585 0348 0909 309
25 06326 48954 838
104 658121 136131 540218 620291 730253 860296 020405 740564 550663 200
1 127 2401 760 6001 644 0001 985 000
VALOR DAPRODUÇÃO
46 20035 74841 58255 45551 82270 10061 49167 96277 08476 04976 62687 62751 88950 04271 97169 52494 224
104 542120 455123 739133 325212 898295 035253 311470 337409 476663 471761 032697 641907 753969 247
1 029 029972 447
2 276 0742 592 6833 083 2883 980 3244 676 8584 402 8456 100 8658 228 860
23 391 59023 528 45545 769 63992 949 304
143 974 280125 215 305224 654 695343 604 426313 743 718432 067 580521 811 545818 808 954950 518 799
1 743 623 3113 175 518 5143 247 924 2124 075 089 870
FONTE: ANUftRIO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA 1960/1965. Porto Alegre, FEE, 1962/1967.ANUftRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1973/1977. Porto Alegre, IRGA,1974/1978.
176
Quadro 55
Participação da lavoura arrozeira, em termos de valor bruto da produção a preçoscorrentes, na agricultura do Rio Grande do Sul — 1947-75
ANOS
1947
1948
1949
1950
1951
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
AGRICULTURA(Cr$)
(A)
4 636 943
5 230 066
6 340 629
7 331 307
7 891 433
10 113 623
14 483 687
18 161 594
24 848 057
31 052 483
32 170 488
37 376 758
43 105 161
73 322 949
116 771 994
176 294 058
315 586 003
638 725 769
980 521 643
1 369 927 912
1 825 262 142
2 214 168 790
2 848 110 791
3 626 974 602
4 498 554 682
6 056 481 810
10 753 828 525
15 106 397 289
20 584 440 918
LAVOURA ARROZEIRA(Cr$)(B)
761 032
697 641
907 753
969 246
1 029 029
972 447
2 276 074
2 592 683
3 093 288
3 980 324
4 676 858
4 402 845
6 100 865
8 228 860
23 391 590
23 528 455
45 769 639
92 949 304
143 974 280
125 215 305
224 654 695
343 604 426
313 743 718
432 067 580
521 811 545
818 808 954
950 518 799
1 713 623 311
3 175 518 514
n
i • 100A
16,4
13,3
14,3
13,2
13,0
9,6
15,7
14,3
12,4
12,8
14,5
11,7
14,1
11,2
20,0
13,3
14,5
14,5
14,7
9,1
12,3
15,5
11,0
11,9
11,6
13,5
8,8
11,3
15,4
FONTE: ANUÁRIO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA 1960/1965. Porto Alegre, FEE, 1962/1967.ANUftRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - 1973/1975. Rio de Janeiro, IBGE, 1973/1976.ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1973/1975. Porto Alegre, IPGA, 19/4/1976.
177
Quadro 56Es t imat iva do capi ta l inver t ido na cu l tu ra do arroz do Rio Grande do Sul safras 1946/77
SAFRAS
1946/471947/481948/491949/501950/511951/521952/531953/541954/551955/561956/571957/581958/591959/601960/611961/621962/631963/641964/651965/661966/671967/681968/691969/701970/711971/721972/731973/741974/751975/761976/77
TOTAL NDN(Cr$) INC
MÁQUINAS E nERO EQUIPAMENTOSI CE / r <t \ IN C
843 588 100 224 430 26
FRn TERRA INVERTIDA NATPF CULTURA DO ARROZ
(Cr$)
,6 311 593854 323 100 237 280 27,7 314 055883 263 100 253 010 28,6 324 672
1 263 863 100 354 550 28,0 545 6351 412 623 100 357 140 25,3 702 6701 693 624 100 408 590 24,1 860 7822 295 804 100 593 710 25,9 1 157 8682 996 036 100 979 580 32,7 1 303 2034 646 913 100 1 557 970 33,5 2 369 7755 182 194 100 1 876 874 36,2 2 250 0005 778 146 100 1 784 070 30,9 2 035 0008 880 304 100 3 353 620 37,8 4 296 51014 141 694 100 5 249 340 37,1 7 025 00018 433 420 100 6 222 410 33,8 10 000 00028 330 921 100 8 998 110 31 ,8 16 116 75033 963 025 100 11 757 820 34,6 17 796 94049 520 780 100 22 548 460 45 ,5 22 019 880108 913 779 100 46 382 710 42,6 55 000 000191 652 507 100 86 214 360 45193 322 968 100 87 070 240 45230 572 082 100 95 910 680 41
,0 93 500 000,0 90 000 000,6 106 500 000
270 098 754 100 116 632 430 43,2 124 000 000372 716 438 100 154 936 860 41 ,6 130 000 000440 136 760 100 186 482 440 42,4 150 000 000951 386 099 100 515 045 550 54,1 300 000 000
1 275 537 773 100 635 932 400 49,9 500 000 0002 003 320 703 100 943 049 119 47,1 875 000 0002 354 058 346 100 1 143 015 360 48,6 1 000 000 0005 180 048 335 100 2 460 410 049 47,5 2 150 000 0007 789 588 096 100 3 863 789 033 49
12 655 775 998 100 5 929 503 038 46,6 2 860 000 000,9 5 500 000 000
NUMEROÍNDICE
36,936,836,843,249,750,850,443,551,043,435,248,449,754,256,952,444,550,548,846,646,246,034,934,131,539,243,742,541,536,743,5
SAFRAS
1946/471947/481948/491949/501950/511951/521952/531953/541954/551955/561956/571957/581958/591959/601960/611961/621962/631963/641964/651965/661966/671967/681968/691969/701970/711971/721972/731973/741974/751975/761976/77
SEMOVENTES NÜf(Cr$) INC
107 567 12
FRn CASAS, DEPÓSITOS, CA- NT-|M~r NAIS, CERCAS, ESGOTOS itL E ESTRADAS (Cr$) 1INL
ERO AÇUDES DE IRRIGAÇÃOICE (Cr$)
NUMEROÍNDICE
,8 200 000 23,7 - -102 984 12,1 200 000 23,4105 584 12,0 200 000 22,6113 676 9102 818 7124 257 7
,0 250 000 19,8 -,3 250 000 17,7,4 300 000 17
194 227 8,5 350 000 15313 249 10319 172 6
,5 400 000 13
,7,2,3
---
,9 400 000 8,6375 320 7,3 400 000 7
1 279 076 22,1 400 000 6,7 280 000,9 280 000
480 174 5,4 450 000 5,0 300 0001 067 354 71 311 010 71 816 061 62 608 265 72 752 440 54 531 070 4
,5 450 000 3,2 350 000,1 500 000 2,7 400 000,4 600 000 2,1 800 000,7 800 000 2,4 1 000 000,6 1 000 000 2,2 1 000 000 0
7 438 146 3,9 1 500 000 011 302 725 514 749 400 614 696 325 521 704 580 524 464 320 541 538 550 438 449 800 363 984 900 358 899 400 251 386 400 147 692 800 044 232 960 0
,8 1 650 000 0,4 3 422 000 1,4 3 770 000 1,8 4 335 000 1,5 5 202 000 1,4 6 242 000 0,0 6 837 190 0,2 8 204 628 0,5 10 666 016 0,0 335 201 886 6,6 402 242 263 5,3 500 000 000 3
,0 1 200 000,9 2 000 000,8 3 000 000,9 3 300 000,5 10 000 000,4 11 000 000,1 61 740 000,2 73 988 000,7 88 560 000,5 94 318 380,4 113 182 056,4 141 477 570,5 183 050 000,2 615 864 000,9 682 040 000
5,44,93,42,52,22,82,92,41,81,51,74,34,0
16,616,89,37,45,66,03,57,95,4
F O N T E : A N U f t R I O ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1946/1977. Porto Alegre , I R G A , 1948/1978.
178
Quadro 57
Estimativa do capital em máquinas e equipamentos invertidos na cultura dearroz no Rio Grande do Sul — safras 1946/77
SAFRAS
1946/471947/481948/491949/501950/511951/521952/531953/541954/551955/561956/571957/581958/591959/601960/611961/621962/631963/641964/651965/661966/671967/681968/691969/701970/711971/721972/731973/741974/751975/761976/77
SAFRAS
1946/471947/481948/491949/501950/511951/521952/531953/541954/551955/561956/571957/581958/591959/601960/611961/621962/631963/641964/651965/661966/671967/681968/691969/701970/711971/721972/731973/741974/751975/761976/77
MAQUINAS EEQUIPAMENTOS
(A )
224,43237,28253,01354,55357,14408,59593,71979,58
1 557,971 876,871 784,073 353,625 249,346 222,418 998,11
11 757,8222 548,4646 382,7186 214,3687 070,2495 910,68
116 632,43154 936,86186 482,44515 045,55635 932,40942 949,12
1 143 015,362 460 410,053 863 789,035 929 503,04
/o
100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00
ARADOS
A Boi (D)
6,5716,3676,3586,7008,406
11,46413,76322,03822,40020,90020,00080,78584,000
180,280183,490182,250277,560321,792570,510693,595769,320865,480
1 165,0801 374,8251 839,0802 242,0005 193,1105 241,0007 165,2249 494,4009 950,640
D/ A. 100
2,92,72,51,92,42,82,32,21,41,11,12,41,62,92,01,51,20,70,70,80,80,70,70,70,40,30,50,40,30,20,1
TRATORES (B) B/A.
28,78 12
100ARADOS
A Trator (C)
,832,70 13,838,79 15,360,00 1667,82 19
,9,0
89,75 22,0184,00 31351,60 35
,0,9
476,00 30,6530,00 28,2570,00 31 ,9
1 267,50 37,81 442,70 27,51 891,75 30 ,43 145,50 35,04 414,20 37,5
10 309,50 45 ,723 562,00 50,8 144 931,00 52,1 241 195,00 47,3 343 197,00 4552 955,65 4556 337,60 3666 127,70 35
235 611,50 45281 280,54 44370 109,60 39398 230,00 34894 216,00 36
,0 3,4 4,7 5,5 6,7 14,2 16,2 25,8 34,3 62
1 308 065,46 33,8 962 069 211,00 34,9 159
COMBINADAS (E) .- ,.1 1 1 'l l l
3,90 13,90 1
100 BOI DE
,7,6
6,70 2,69,36 2,69,84 2,7
11,04 2 ,717,85 3,035,60 3,668,00 4,4
112,50 6109,00 6199,50 5676,50 12702,00 11858,00 9915,00 . 7
,0,1,9,9 1,3 1,5 1,7 2
1 625,00 7,2 23 785,00 8,2 46 477,00 7 ,5 76 745,00 7,7 117 350,00 78 789,00 7
26 010,00 16
,7 14,5 14,8 21
34 912,50 18,7 23101 800,00 19121 089,50 19227 829,00 24300 915,00 26
,7 40,0 37,2 61,3 56
703 961,00 28,6 481 162 367,66 301 948 336,07 32
,1 44,9 41
2,1362,2332,4184,4665,1666,810
11,46419,65054,70093,40091,000
154,995320,700353,900393,800478,440883,200461,650197,600475,650760,600731,870073,090100,400053,804290,336599,020105,600585,395464,400710,900
SERVIÇO (F)
102,93498,042
100,468106,576
96,411117,488186,864299,805304,599362,480330,350457,374043,916284,600777,020560,350692,650467,600333,030126,250296,600214,600078,300708,800665,750633,500815,000548,020954,000720,000172,000
C/A. 100
0,90,90,91,31,41,71,92,03,55,05,14,66,15,74,44,13,93,12,54,03,94,13,33,32,72,62,73,02,52,52,7
F/ A. 100
45,941,339,730,127,028,731,530,619,519,318,513,619,920,619,721,811,99,68,5
12,814,912,113,612,77,95,96,54,92,01,10,7
FONTE: ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1946/1977. Porto Alegre, IRGA, 1948/1978.
(1) As combinadas cortam, trilham e ensacam o arroz na fase da colheita.
179
Quadro 58
Estimativa do número de arados existentes na cultura do arrozdo Rio Grande do Sul — safras 1946/77
SAFRAS
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
1973/74
1974/75
1975/76
1976/77
TOTAL
Número
16 827
16 340
16 353
17 412
17 733
17 299
18 696
20 330
21 396
20 271
18 992
17 906
18 978
20 219
22 267
22 212
22 920
25 337
27 098
25 326
24 921
26 119
26 384
25 419
22 696
21 808
20 889
20 994
20 616
21 485
2Q 790
%
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
A BOI
Número %
A TRATOR
Número
16 428 97,63 399
15 918 97,
15 895 97,
16 745 96,
42 422
20 458
17 667
16 811 94,80 922
16 378 94,68 921
17 204 92,02 1 492
18 365 90,
18 660 87,
33 1 965
21 2 736
17 436 86,01 2 835
16 231 85,
16 157 90,
46 2 761
23 1 749
17 000 89,58 1 978
18 028 89,
18 349 82,
16 2 191
40 3 918
18 225 82,05 3 987
18 504 80,
20 112 79,
21 130 77,
19 817 78,
19 232 77,
19 670 75,
73 4 416
38 5 225
98 5 968
25 5 509
17 5 689
31 6 449
19 418 73,60 6 966
18 331 72,
15 992 70,
12 7 088
46 6 704
14 828 67,99 6 980
12 077 57,
10 482 49,
9 047 43,
7 912 36,
5 923 28,
82 8 812
93 10 512
88 11 569
83 13 573
49 14 867
%
2,37
2,58
2,80
3,83
5,20
5,32
7,98
9,67
12,79
13,99
14,54
9,77
10,42
10,84
17,60
17,95
19,27
20,62
22,02
21,75
22,83
24,69
26,40
27,88
29,54
32,01
42,18
50,07
56,12
63,17
71,51
FONTE: ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1946/1977. Porto Alegre,IRGA,1948/1978.
180
Quadro 59
Mecanização da lavoura arrozeira, em hectares por número de tratores edo Rio Grande do Sul — safras 1946/77
SAFRAS
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
1973/74
1974/75
1975/76
1976/77
NUMERO DETRATORESUTILIZADOS
770
872
1 021
1 369
1 507
1 795
2 300
2 930
3 968
4 062
3 850
4 225
4 809
5 405
6 291
6 306
6 873
7 854
8 810
7 490
7 854
8 753
9 312
9 594
8 891
8 912
10 759
11 621
12 720
14 963
16 293
HECTARES PORTRATOR
277
240
178
152
133
110
97
87
71
62
62
60
57
55
50
53
53
49
50
47
45
45
43
44
42
44
39
37
37
36
35
NOMERO DECOMBINADAS
-
39
67
78
82
92
119
178
340
375
362
399
451
468
572
610
651
757
762
708
735
799
867
896
931
1 018
1 193
1 713
2 921
3 483
3 812
combinadas
HECTARES PORCOMBINADAS
-
5 370
2 720
2 677
2 451
2 144
1 996
1 517
863
717
694
665
642
666
582
502
510
469
509
425
413
425
402
404
408
385
350
254
160
157
151
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ANUA~RIO ESTATÍSTICO DO ARROZ;1948/1978.
safras 1946/1977. Porto Alegre, IRGA,
181
Quadro 60
Potência média na lavoura arrozeira, em termos de cavalos vapor ( H p ) por unidade de trator,de área cu l t i vada e de pessoal ocupado do Rio Grande do Sul — safras 1944/77
SAFRAS
1944/45
1945/46
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
1973/74
1974/75
1975/76
1976/77
TOTAL
807
770
819
872
1 021
1 369
1 507
1 795
2 300
2 930
3 941
4 062
3 850
4 255
4 809
5 405
6 291
6 306
6 783
7 854
8 810
7 490
_ 7 854
8 753
9 312
9 594
8 891
8 912.
10 759
11 378
12 720
14 963
16 293
POTÊNCIAEM Hp
-
-
18 515
22 411
27 563
39 229
46 139
56 047
74 628
96 189
130 261
136 955
129 295
142 776
161 525
181 042
211 243
211 882
230 933
312 608
350 286
297 210
311 349
348 687
369 809
381 293
353 340
354 589
428 956
695 260
829 823
994 537
1 153 192
POTÊNCIA MEDIA
HHp/NumGro
Culti
-
-
22,6 0
25,7 0
27,0 0
28,6 0
30,6 0
31,2 0
p Hp
a Pessoalvada Ocupado
-
-
,09
,11
,13
,16
,20
,24
32,4 0,29
32,8 0,33
33,0 0,41
33,7 0,47
33,5 0,48
33,5 0,50
33,6 0,52
33,5 0,54
33,6 0,59
33,6 0,63
34,0 0,63
39,8 0,81
39,8 0,79
39,7 0,84
39,6 0,87
39,8 0,87
39,7 0,90
39,7 0,90 (1)6,59
39,7 0,92
39,8 0,90
39,9 1
61,1 1
65,2 1
66,4 1
70,8 1
,02
,59 6,74
,77 8,54
,81
,99 14,47
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1944/1977. Porto Alegre, IRGA, 1945/1978.
(1),0 número de pessoal ocupado é dado pelo Censo Agropecuário do IBGE.
182
Quadro 61
Valor bruto da produção da lavoura arrozeira e das máquinas, equipamentos e veTculosexistentes do Rio Grande do Sul — safras 1946/77
SAFRAS
1946/47
1947/48
1848/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
1973/74
1974/75
1975/76
1976/77
MAQUINAS, EQUIPAMENTOSE VEÍCULOS
(a)
224 430
237 280
253 010
354 550
357 140
408 590
593 710
979 580
1 557 970
1 876 870
1 784 070
3 353 620
5 249 340
6 222 410
8 998 110
11 757 820
22 548 460
46 382 710
86 214 360
87 070 240
95 910 680
116 632 430
154 936 860
186 482 440
515 045 550
635 932 400
942 949 120
1 143 015 360
2 460 410 049
3 863 789 033
5 929 503 038
LAVOURA ARROZEIRA(b)
761 032
697 641
907 753
969 247
1 029 029
972 447
2 776 074
2 592 683
3 083 288
3 980 324
4 676 858
4 402 845
6 100 865
8 228 860
23 391 590
23 528 455
45 769 639
92 949 304
143 974 280
125 215 305
224 654 695
343 604 426
313 743 718
432 067 580
521 811 545
818 808 954
950 518 799
1 743 623 311
3 175 518 514
3 124 579 000
3 986 141 000
c=f.ioo
29,49
34,01
27,87
36,58
34,71
42,02
21,39
37,78
50,53
47,15
38,15
76,17
86,04
75,62
38,47
49,97
49,27
49,90
59,88
69,54
42,69
33,94
49,38
43,16
98,70
77,67
99,20
65,55
77,48
123,66
148,75
FONTE: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1946/1977. Dorto Alenre, IRGA, 1948/1978.
183
Quadro 62
Comparação da evolução do valor médio deflacionado do trator com a evoluçãodo Tndice geral de preços no Rio Grande do Sul — safras 1946/77
SAFRAS
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
1973/74
1974/75
1975/76
1976/77
TRATORES
Número
770
872
1 021
1 369
1 507
1 795
2 300
2 930
3 968
4 062
3 850
4 225
4 809
5 405
6 291
6 306
6 873
7 854
8 810
7 490
7 854
8 753
9 312
9 594
8 891
8 912
10 759
11 378
12 720
14 963
16 293
Valor MédioCr$
37,37
37,50
37,99
43,82
45,00
50,00
80,00
120,00
120,00
130,00
148,00
300,00
300,00
350,00
500,00
700,00
1 500,00
3 000,00
5 100,00
5 500,00
5 500,00
6 050,00
6 050,00
6 892,60
26 500,00
31 562,00
34 400,00
35 000,00
70 300,00
87 420,00
127 000,00
Número deíndice
98,4
98,7
100,0
115,0
118,0
131,0
210,0
315,0
315,0
348,0
389,0
789,0
789,0
921,0
1 316,0
1 842,0
3 948,0
7 896,0
13 424,0
14 477,0
14 477,0
15 925,0
15 925,0
18 843,0
69 755,0
83 079,0
90 550,0
92 129,5
185 048,7
230 113,2
334 298,5
ÍNDICE GERALDE PREÇOS
(1)87,25
93,37
100,00
111,00
129,46
144,75
166,15
211,01
245,67
294,59
336,39
380,22
523,95
676,86
927,62
1 406,73
2 466,87
4 699,28
7 370,03
10 173,29
13 047,91
16 207,95
19 571,86
23 445,46
28 236,49
33 027,52
38 022,42
48 929,66
62 487,26
88 277,25
125 993,86
VALOR MÉDIODEFLACIONADO
42,83
40,16
37,99
39,48
34,76
34,54
48,15
56,87
48,85
44,13
44,00
78,90
52,26
51,70
38,00
49,76
60,80
63,84
69,20
54,06
42,15
37,33
30,91
29,40
93,85
95,56
90,47
71,53
112,50
99,03
100,80
FONTE: ANUÍRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ: safras 1946/1977. Porto Alegre, IRGA, 1947/1978.ÍNDICE geral de preços e preços por atacado - 1944/75. Conjuntura Econômica, Rio de
Janeiro, FGV, 30(3):114-5, mar.1976.
184
Quadro 63Grau de mecanização das lavouras de mais de 9ha, segundo as operações culturais da
zona arroz'eira, no Rio Grande do Sul — safras 1973/77(ha)
OPERAÇÕES 1973/74 197^
Lavração
A trator (A) 340 929 378Animal (B) 37 131 31B/A- (C) 109
Gradeação
A trator (D) 375 601 409Tração animal (E) 2 557 1E/D- (F) 0 68
Colheita
Ceifa e trilha (G) 287 023 339Manual (H) ...... 90 375 70H/G= (I) 31 ,50
Área total do Estado (J) .. 435 295 468
A/J= (K) 78,3D/J= (L) 86,3G/J- 65,9
J/75 1975/76 1976/77
531 467 747 505 151950 19 697 15 0998,40 4,2 3,00
405 487 073 520 004076 371 246
0,26 0,08 0,05
572 437 268 483 640100 44 143 32 72620,60 10,10 6,80
585 548 311 578 152
80,8 85,30 87,4087,4 88,80 89,972,5 79,70 83,6
FONTE: ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ;safras 1973/1977. Porto Alegre, IRGA, 1974/1978.
Quadro 64
Grau de mecanização das lavouras de mais de 9ha, segundo as operações culturais dazona arrozeira, no Rio Grande do Sul — safras 1973/77
(ha)
OPERAÇÕES 1973/74 197
Adubação de baseA trator 273 853 298Manual 27 351 18Por avião
Adubação em coberturaA trator 32 528 20Manual 49964 60Por avião 16 707 63
SemeaduraA trator 321 957 362Manual 48 430 44Tração animal 7 677 3
Defensivos
A trator 44 493 28Manual 43 567 1 00Por avião 30 430 44
Área cultivada dearroz no RS 435295 468
V75 1975/76 1976/77
578 391 502 442 770282 17 302 65527 402 314
094 23 427 44 488240 63 533 63 172057 120 536 128 213
374 448 274 489 573650 36 204 29 068396 2 966 1 248
485 44 991 76 743057 145 033 172 481647 78 106 91 134
585 548 311 578 152
FONTE: ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1973/1977. Porto Alegre,IRGA,1974/1978.
185
Quadro 65Ãrea c u l t i v a d a , por microrregiao, no Rio Grande do Sul — 1947-76
NÚMERO DEORDEM
rn
0203040506070809101112131415161718192021222324
NUMERO DEORDEM
010203040506070809101112131415161718192021222324
MTrRORRFoIfíFS
308 Porto Al egre309 Colonial Encosta da Serra Geral ....310 Litoral Setentrional do RS311 Vinicultora de Caxias do Sul312 Colonial do Al to Taquari313 Colonial do Baixo Taquari314 Fumicultora de Caxias do Sul315 Vale do JacuT316 Santa Maria31 7 Lagoa dos Patos318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos.319 Lagoa Mi rim320 Al to Camaquã321 Campanha322 Triticultora de Cruz Alta323 Colonial das Missões324 Colonial de Santa Rosa325 Colonial de IraT326 Colonial de Erechim327 Colonial de IjuT328 Passo Fundo329 Colonial do Alto JacuT330 Sol edade331 Campos de Vacar ia
ESTADOS
MICRORREGIOES
308 Porto Al egre309 Colonial Encosta da Serra Geral ....310 Litoral Setentrional do RS311 Vinicultora de Caxias do Sul312 Colonial do Alto Taquari313 Colonial do Baixo Taquari314 Fumicul tora de Caxias do Sul315 Vale do JacuT316 Santa Maria317 Laqoa dos Patos318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos319 Lagoa Mirim320 Al to Camaquã321 Campanha322 Triticultora de Cruz Alta323 Colonial das Missões324 Coloni ai de Santa Rosa325 Colonial de Irai326 Colonial de Erechim327 Colonial de IjuT328 Passo Fundo329 Colonial do Alto JacuT330 Soledade331 Campos de Vacaria
ESTADO
19
Área (ha)
24 438811
10 494869
2 490386
4 11043 639
7 94141 496
3 33313 69511 65333 466
3 7501 579
5541 5421 450
6504 481
955120
213 832
19
Área (ha)
22 203813
10 444864
2 650362
4 50145 031
8 46345 1576 184
12 67212 41 29 680
3 2991 2401 936
2511 800
6005 450
356100
216 469
47
°/10
11,430,384,910,411,160,181,92
20,403,71
19,401,566,405,45
15,641,750,740,260,720,680,302,10
0,450,06
100 00
49
%
10,260,384,820,401,220,172,08
20,803,91
20,872,865 855 73
13 711 520 570,890,120,830,282,52
0,160,05
100 00
(continua)
186
Quadro 65
Ãrea cultivada, por microrregião, no Rio Grande do Sul — 1947-76
NUMERO DEORDEM
010203040506070809101112131415161718192021222324
MICRORREGI
308 Porto Alegre309 Colonial Encosta310 Litoral Setentrio311 Vinicultora de Ca312 Colonial do Alto313 Colonial do Baixo314 Fumicultora de Ca315 Vale do JacuT • •316 Santa Maria317 Lagoa dos Patos •318 Litoral Oriental319 Lagoa Mirim320 Alto Camaquã . . .321 Campanha322 Triticultora de C323 Colonial das Miss324 Colonial de Santa325 Colonial de IraT326 Colonial de Erech327 Colonial de IjuT328 Passo Fundo ....329 Colonial do Alto330 Soledade331 Campos de Vacaria
ESTADO
OESAÍ
da Serra Geral . . .na 1 do RS 1xias do SulTaquari
Taquarixias do Sul
i
ida Lagoa dos Patos
11
ruz Al táoes
Rosa
im
JacuT
Z<-
1950
-e a (ha) %
?2 508 9,321 148 0,482 475 5,16
878 0,362 510 1,04
370 0,155 227 2,16
51 874 21,478 688 3,60
19 729 20,588 025 3,324 658 6,073 334 5,52
34 978 14,483 667 1,521 344 0,561 620 0,67
241 0,101 780 0,74
600 0,255 500 2,28
377 0,16100 0,04
H 626 100,00
NUMERO DEORDEM
010203040506070809101112131415161718192021222324
MICRORREGIÜ
308 Porto Alegre • • .309 Colonial Encosta310 Litoral Setentrio311 Vinicultora de Ca312 Colonial do Alto313 Colonial do Baixo314 Fumicultora de Ca315 Vale do JacuT • • •316 Santa Maria317 Lagoa dos Patos .318 Litoral Oriental319 Lagoa Mi rim320 Alto Camaquã321 Campanha322 Triticultora de C323 Colonial das Miss324 Colonial de Santa325 Colonial de IraT326 Colonial de Erech327 Colonial de IjuT328 Passo Fundo329 Colonial do Alto330 Soledade331 Campos de Vacaria
ESTADO
ES;
da Serra Geral . . .nal do RSxias do SulTaquari
Taquarixias do Sul
da Lagoa dos Patos
ruz Al táoes
Rosa
itn
JacuT
1955
(rea (ha) %
29 837 9,491 838 0,58
17 299 5,501 659 0,533 490 1,11
815 0,267 629 2,43
58 069 18,467 842 2,49
53 362 16,9713 386 4,2619 798 6,3013 115 4,1765 090 20,69
6 520 2,072 160 0,692 100 0,67
533 0,173 677 1,17
400 0,135 070 1,61
560 0,18211 0,07
514 460 100,00
(continua)
Quadro 65 L.,ISUOítCA
187
Área cultivada, por microrregiao, no Rio Grande do Sul — 1947-76
NUMERO DEORDEM
01020304050607080910n12131415161718192021222324
NUMERO DEORDEM
010203040506070809101112131415161718192021222324
MirRORREGIHES
308 Porto Al egre309 Colonial Encosta da Serra Geral310 Litoral Setentrional do RS311 Vinicultora de Caxias do Sul312 Colonial do Alto Taquari313 Colonial do Baixo Taquari314 Fumicultora de Caxias do Sul315 Vale do JacuT316 Santa Maria31 7 Lagoa dos Patos318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos.319 Lagoa Mirim320 Al to Camaquã321 Campanha322 Triticultora de Cruz Alta323 Colonial das Missões324 Colonial de Santa Rosa325 Colonial de IraT326 Col oni ai de Erechi m327 Colonial de TjuT328 Passo Fundo329 Colonial do Alto JacuT330 Sol edade331 Campos de Vacari a
ESTADO ....
MITRORREGinES
308 Porto Al egre309 Colonial Encosta da Serra Geral310 Litoral Setentrional do RS311 Vinicultora de Caxias do Sul312 Col oni ai do Al to Taquari313 Colonial do Baixo Taquari314 Fumicultora de Caxias do Sul3Tí Vá IP rln ilarm316 Santa Maria317 Lagoa dos Patos318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos.319 Lagoa Mirim320 Al to Camaquã321 Campanha322 Triticultora de Cruz Alta323 Colonial das Missões324 Colonial de Santa Rosa325 Colonial de IraT326 Colonial de Erechim327 Colonial de IjuT328 Passo Fundo329 Colonial do Alto JacuT330 Soledade331 Campos de Vacari a
ESTADO
19
Ãrea (ha)
25 9341 419
17 6701 8802 000
8225 350
56 9329 236
53 69417 60724 32315 20158 291
7 2561 4541 620
6404 470
8753 4751 285
545256
312 235
1S
Área (ha)
26 3091 787
21 1562 0531 7951 203
11 83451 02516 55052 86120 77925 56415 98463 385
7 4441 8642 1431 6484 770
9003 4271 550
504158
336 693
59
%
8,310,455,660,600,640,261,71
18,232,96
17,205,647,794,87
18,672,320,470,520,201,430,281,110,410,170,08
100,00
60
%
7,810,536 280,610 530 363 51
15 154,92
15,706,177,594,75
18,832,210.550.640,491,420,271,020,460,150,05
100,00
(continua)
188
Quadro 65
NUMERO DEORDEM
0102030405060708091011T2131415161718192021222324
Área cultivada, por microrregiao, no Rio Grande do Sul — 1947-76
MICPOPREGI0ESA
308 Porto Al egre309 Colonial Encosta da Serra Geral ....310 Litoral Setentrional do RS31 1 Vi ni cul tora de Caxi as do Sul31 2 Col oni ai do Al to Taquari313 Colonial do Baixo Taquari314 Fumicultora de Caxias do Sul31 5 Vale do JacuT31 6 Santa Mari a31 7 Lagoa dos Patos318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos.319 Lagoa Mirim320 Alto Camaquã321 Campanha322 T ri ti cul tora de Cruz Al ta323 Colonial das Missões324 Colonial de Santa Rosa325 Colonial de IraT326 Colonial de Erechim327 Colonial de IjuT328 Passo Fundo329 Colonial do Alto JacuT330 Sol edade331 Campos de Vacari a
ESTADO 4
1965
rea (ha) %
33 386 7,413 881 0,86
23 340 5,182 087 0,461 927 0,431 640 0,36
11 502 2,5556 027 12,4422 454 4,9852 706 11 ,7034 236 7,6057 522 12,7718 351 4,0796 231 21 ,36
7 349 1 ,634 022 0,893 843 0,854 014 0,897 913 1,761 250 0,283 823 0,851 832 0,41
210 0,05920 0,20
50 496 100,00
NUMERO DEORDEM
01020304050607080910n12131415161718192021222324
MICPOPREGIÜESA
308 Porto Al egre309 Colonial Encosta da Serra Geral ....310 Litoral Setentrional do RS311 Vi ni cul to rã de Caxias do Sul312 Colonial do Alto Taquari313 Colonial do Baixo Taquari314 Fumicultora de Caxias do Sul315 Vale do JacuT316 Santa Maria31 7 Lagoa dos Patos318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos.319 L ago a Mirim320 Al to Camaq uã321 Campanha322 Tri ti cul tora de Cruz Alta323 Colonial das Missões324 Colonial de Santa Rosa325 Colonial de IraT326 Colonial de Erechim327 Colonial de IjuT328 Passo Fundo329 Colonial do Alto JacuT330 Soledade331 Campos de Vacaria
ESTADO 3
1966
rea (ha) %
31 351 8,922 734 0,78
14 837 4,221 545 0,441 967 0,561 561 0,448 931 2,54
47 589 13,5423 110 6 ,5743 114 12,2620 596 5,8633 747 9,6012 601 3,5877 125 21 ,95
5 924 1,682 835 0,813 829 1 ,094 271 1,217 414 2,11
970 0,283 515 1,001 141 0,32
122 0,03755 0,21
51 582 100,00
(continua)
Quadro 65
189
Área cultivada, por microrregiao, no Rio Grande do Sul — 1947-76
NUMERO DEORDEM MICRORREGIOES
1967
Área (ha )
01 308 Porto Alegre 3 2 9 3 902 309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 2 83003 310 Litoral Setentrional do RS 18 28704 311 Vinicultora de Caxias do Sul l 56005 312 Colonial do Alto Taquari 2 3 6 606 313 Colonial do Baixo Taquari l 56707 314 Fumicultora de Caxias do Sul 9 91708 315 Vale do JacuT 4 7 0 9 109 316 Santa Maria 2 0 7 9 310 317 Lagoa dos Patos 4 3 2 0 81-1 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos 21 61312 319 Lagoa Mi rim_ 3 4 4 1 413 320 Alto Camaqua 1 2 2 2 514 321 Campanha 75 74515 322 Tri ticultora de Cruz Alta 5 27216 323 Colonial das Missões 3 0 0 417 324 Colonial de Santa Rosa 4 27518 325 Colonial de IraT 3 9 6 519 326 Colonial de Erechim 8 2 9 820 327 Colonial de IjuT l 82521 328 Passo Fundo 2 8 2 022 329 Colonial do Alto JacuT l 14523 330 Soledade 14024 331 Campos de Vacaria 922
ESTADO 356 321
MICRORREGIOES
01 308 Porto Alegre02 309 Colonial Encosta da Serra Geral ...03 310 Litoral Setentrional do RS04 311 Vinicultora de Caxias do Sul05 312 Colonial do Alto Taquari06 313 Colonial do Baixo Taquari07 314 Fumicultora de Caxias do Sul08 315 Vale do JacuT09 316 Santa Maria10 317 Lagoa dos Patos11 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos12 319 Lagoa Mi ri m_13 320 Alto Camaqua14 321 Campanha15 322 Tri ticultora de Cruz Alta16 323 Colonial das Missões17 324 Colonial de Santa Rosa18 325 Colonial de IraT19 326 Colonial de Erechim20 327 Colonial de IjuT21 328 Passo Fundo22 329 Colonial do Alto JacuT23 330 Soledade24 331 Campos de Vacari a
ESTADO 395 622
9,250,795,130,440,660,442,78
13,235,84
12,136,079,663,43
21,271,480,841,201,112,330,510,790,320,040,26
100,00
1968
Área ( h a )
35 9292 910
21 8591 5582 473l 512
10 77949 99223 62248 81322 81838 43414 20986 882
267326438199045585720310162780
54449l2l
9,080,745,530,390,630,382,72
12,645,97
12,345,779,713,59
21,961,331,091,12l ,062,290,400,690,330,040,20
100,00
continua
190
Quadro 65
Ãrea cu l t i vada , por microrregiao, no Rio Grande do Sul — 1947-76
NUMERO DEORDEM MICRORREGIOES
1969
Área (ha)
01 308 Porto Alegre02 309 Colonial Encosta da Serra Geral ...03 310 Litoral Setentrional do RS04 311 Vinicultora de Caxias do Sul05 312 Colonial do Alto Taquari06 313 Colonial do Baixo Taquari ...,07 314 Fumicultora de Caxias do Sul08 315 Vale do JacuT09 316 Santa Maria10 317 Lagoa dos Patos11 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos12 319 Lagoa Mi rim_13 320 Alto Camaqua14 321 Campanha15 322 Triti cultorã de Cruz Alta16 323 Colonial das Missões17 324 Colonial de Santa Rosa18 325 Colonial de Irai19 326 Colonial de Erechim20 327 Colonial de IjuT21 328 Passo Fundo22 329 Colonial do Alto JacuT23 330 Soledade24 331 Campos de Vacaria
ESTADO
NUMERO DE luiTPDnnDrrTfircORDEM MICRORREGIOES
01 308 Porto Alegre02 309 Colonial Encosta da Serra Geral ...03 310 Litoral Setentrional do RS04 311 Vinicultora de Caxias do Sul05 312 Colonial do Alto Taquari06 313 Colonial do Baixo Taquari07 314 Fumicultora de Caxias do Sul08 315 Vale do JacuT09 316 Santa Mar ia10 317 Lagoa dos Patos11 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos12 319 Lagoa Mi ri m_13 320 Alto Camaqua14 321 Campanha15 322 Tri ti cul tora de Cruz Al ta16 323 Colonial das Missões17 324 Colonial de Santa Rosa18 325 Colonial de Irai19 326 Colonial de Erechim20 327 Colonial de IjuT21 328 Passo Fundo22 329 Colonial do Alto JacuT23 330 Soledade24 331 Campos de Vacari a
ESTADO
34 5382 981
21 7731 5592 458l 489
11 28750 48423 31149 31020 73741 33013 63494 133
5 7744 4025 9024 472
469585970310222787
405 917
8,510,735,360,380,610,372,78
12,455,74
12,165,11
10,183,36
23,201,421,081,451,102,330,390,730,320,050,19
100,00
1970
Área (ha )
30 8742 786
23 2551 5612 531l 306
12 93154 28923 81454 93019 00046 78914 86294 389
5 5105 1325 755
046708585990360242793
420 438
7,340,665,530,370,600,313,08
12,915,66
13,074,52
11 ,133,53
22,461,311,221,370,962,310,380,710,320,060,19
100,00
(continua)
Quadro 65
Área cultivada, por microrregiio, no Rio Grande do Sul — 1947-76
191
NUMERO DEORDEM MICRORREGIOES
1971
A~rea (ha)
01 308 Porto Alegre02 309 Colonial Encosta da Serra Geral ...03 310 Litoral Setentrional do RS04 311 Vinicultora de Caxias do Sul05 312 Colonial do Alto Taquari06 313 Colonial do Baixo Taquari07 314 Fumicul tora de Caxias do Sul08 315 Vale do JacuT09 316 Santa flari a10 317 Lagoa dos Patos11 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos12 319 Lagoa Mi rim__ ~.13 320 Alto Camaqua14 321 Campanha15 322 Triticultora de Cruz Alta16 323 Colonial das Missões17 324 Colonial de Santa Rosa18 325 Colonial de I raT19 326 Colonial de Erechim20 327 Colonial de IjuT21 328 Passo Fundo22 329 Colonial do Alto JacuT23 330 Soledade24 331 Campos de Vacaria
ESTADO
MICRORREGIOES
01 308 Porto Alegre02 309 Colonial Encosta da Serra Geral ...03 310 Litoral Setentrional do RS04 311 Vinicultora de Caxias do Sul05 312 Colonial do Alto Taquari06 313 Colonial do Baixo Taquari07 314 Fumicul to rã d_e Caxias do Sul08 315 Vale do JacuT09 316 Santa Maria10 317 Lagoa dos Patos11 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos12 319 Lagoa Mi ri m_13 320 Alto Camaqua14 321 Campanha15 322 Triticultora de Cruz Al ta16 323 Colonial das Missões17 324 Colonial de Santa Rosa18 325 Colonial de IraT19 326 Colonial de Erechim20 327 Colonial de IjuT21 328 Passo Fundo22 329 Colonial do Alto JacuT23 330 Soledade24 331 Campos de Vacaria
ESTADO
20 3322 523
15 9001 5912 602l 474
12 41352 33022 37447 94416 68746 26613 95689 827
751877970106861585020140265794
33549l3l
380 588
5,340,664,180,420,680,393,26
13,765,88
12,614,38
12,173,67
23,610,99l ,021,57l ,082,590,420,790,300,020,21
100,00
1972
Área (ha)
20 6692 674
18 0401 5682 616l 506
11 99850 05522 96947 97218 18451 58214 05495 259
309641705855
3353
10 271l 6453 025
840217844
392 498
5,270,684,600,400,670,383,06
12,755,85
12,224,63
13,143,58
24,270,840,931,450,982,620,420,770,210,060,22
100,00
(continua)
192Quadro 65
Área c u l t i v a d a , por micror reg ião , no Rio Grande do Sul — 1947-76
NUMERO DEORDEM M I C R a R R E G I O E S
1973
Área ( h a ]
01 308 Porto Alegre02 309 C o l o n i a l Encosta da Serra Geral . . .03 310 Li toral Setentrional do RS04 311 V i n i c u l t o r a de Caxias do Sul05 312 C o l o n i a l do A l to Taquar i06 313 C o l o n i a l do Baixo Taquari07 314 Fumi culto rã de Caxias do Sul08 315 Vale do JacuT09 316 Santa M a r i a10 317 Lagoa dos Patos11 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos12 319 Lagoa Mi r im_13 320 Al to Camaqua14 321 Campanha15 322 T r i t i c u l t o r a de Cruz Al ta16 323 C o l o n i a l das Missões17 324 C o l o n i a l de Santa Rosa18 325 Colonial de I raT19 326 C o l o n i a l de Erech im20 327 C o l o n i a l de I j u T21 328 Passo Fundo22 329 Co lon i a l do Alto JacuT23 330 Soledade24 331 Campos de V a c a r i a
ESTADO
MICRORREGIOESt r:
01 308 Porto Alegre02 309 Colon ia l Encosta da Serra Geral ...03 310 Li toral Setentrional do RS04 311 V i n i c u l t o r a de Caxias do Sul05 312 C o l o n i a l do A l t o Taquari06 313 C o l o n i a l do Baixo Taquar i07 314 Fumi cul to rã de Caxias do Sul08 315 Vale do JacuT09 316 Santa Mari a10 317 Lagoa dos Patos11 318 Li tora l Oriental da Lagoa dos Patos12 319 Lagoa M i r i m13 320 Alto Camaqua14 321 Campanha15 322 T r i t i cu l t o r a de Cruz A l t a16 323 Co lon i a l das Missões17 324 C o l o n i a l de Santa Rosa18 325 C o l o n i a l de IraT19 326 C o l o n i a l de E r e c h i m20 327 Colonial de I juT21 328 Passo Fundo22 329 C o l o n i a l do Al to JacuT23 330 Soledade24 331 Campos de Vacar ia
ESTADO
17 906l 663
16 9421 6442 6361 550
13 49546 43622 15249 92617 54161 60214 731
116 8284 2422 7494 6133 525
10 4471 0202 516
940330500
415 934
4,310,404,070,400,630,373,24
11,165,33
12,004,22
14,813,54
28,091,020,661,110,852,510,250,600,230,080,12
100,00
1976
Área ( h a )
22 1282 015
19 186l 8273 0811 255
16 35551 94230 30463 42125 26981 34519 686
181 5844 0312 6553 3355 3638 785
980l 369
910700785
548 311
4,00,43,50,30,60 ,23,09,55,5
11 ,64,6
14,83,6
33,10,80,50,61,01,60,20,20,20,10,1
100,00
FONTE: RIO GRANDE DO SUL. Departamento Estadual de EstatTstica. Lavourasrias por mic ror reg ião 1947/1972. Porto Alegre / s . d . / .
A N U A R I O ESTATÍSTICO DO B R A S I L - 1973. Porto Aleg re , I B G E , 1973.
A N U A R I O ESTATÍSTICO DO B R A S I L - 1976. Porto A l e g r e , I B G E , 1976.
têmpora-
193
Quadro 66
Potência média e área cultivada dos 20 principais municTpios por ordem do estoquede tratores da lavoura arrozeira do Rio Grande do Sul — safra 1946/47
TRATORESMUNICÍPIOS"UIULiriu~ „ Potência
Número * Total^ Hp
1. Cachoeira do Sul . 103 12,30 2 280 1
2. GuaTba 65 7,90 1 504
3. Camaquã 59 7,20 1 254
4. Osório 50 6,10 1 124
5. Uruguaiana 42 5,10 1 099
6. Arroio Grande. 33 4,00 738
7. Viamão 32 3,90 745
8. São Gabriel 30 3,70 652
9. Rio Pardo 29 3,50 561
10. Alegrete 28 3,40 691
11. Santo Antônio 24 2,90 611
12. São Borja 23 2,80 518
13. Santana do Livramento . 21 2,60 482
14. Pelotas ., 21 2,60 452
15. Tapes 20 2,40 489
16. Lavras 19 2,30 419
17. Itaqui 19 2,30 500
18, Caceqji 17 2,10 369
19. Jaguarão 17 2,10 356
20. Bom Jesus-Triunfo 16 1,90 376
Subtotal 668 81,10 15 220
TOTAL DO ESTADO 819 100,00 18 515 1
SREA ÁREA* "ULTIVADA CULTIVADA
% Média úmeroHp/ Número
2,30 22,10 25 959 1 174,6
8,10 23,10 13 078 566,1
6,70 21,25 18 191 856,5
6,10 22,50 6 263 278,4
5,90 26,20 3 475 132,6
3,90 22,40 8 170 364,7
4,00 23,30 5 421 232,7
3,50 21,70 5 219 240,6
3,00 19,30 10 724 555,6
3,70 24,70 5 586 226,1
3,30 25,40 3 866 152,4
2,80 22,50 3 734 166,0
2,60 22,90 3 070 134,1
2,40 21,50 5 105 237,4
2,60 24,40 11 391 466,8
2,20 22,10 1 934 87,5
2,70 26,30 2 797 106,3
2,00 21,70 5 405 249,1
1,90 20,90 2 932 140,3
2,00 23,50 2 479 105,5
82,00 22,70 144 799 6 378,8
00,00 22,60 198 231 8 771,3
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safra 1946/1947. Porto Alegre,IRGA, 1948.
194
Quadro 67
Potência média e área cultivada dos 20 principais municTpios, por ordem de estoquede tratores da lavoura arrozeira, do Rio Grande do Sul — safra 1976/77
MUNICÍPIOS MICRWic
1. Uruguaiana 322. Santa Vitória do Palmar ... 313. Cachoeira do Sul 314. Itaqui 325. São Gabriel 326. Dom Pedrito 327. Alegrete 328. São Borja 329." Camaquã 3110. São Sepé 3211. Rio Pardo 3112. Arroio Grande 3113. Rosário do Sul 3214. Bage 3215. Osório 3116. Mostardas 3117. Restinga Seca 3118. Pelotas 3119. Cacequi 3?20. Jaguarão 31
Subtotal
TOTAL DO ESTADO
°/MUNICTPIOS
J
1 Uruguaiana 7,2. Santa Vitória do Palmar ... 6,3. Cachoeira do Sul 5,4. Itaqui 6 ,5. São Gabriel 4,6. Dom Pedrito 5,7. Alegrete 58. São Borja 4,9 . Camaquã 3 ,10 São Sepe 2,11 Rio Pardo 212 Arroio Grande 3,13 Rosário do Sul 214 Bage 215 Osório . 216 Mostardas . 217 Restinga Seca 218 Pelotas 2,19 Cacequi 120 Jaguarão 2
Subtotal 75
TOTAL DO ESTADO 100
™™ ;sEfGE (A) |
1 1 120 6,99 1 038 6,45 1 015 6,21 913 5,61 812 5,01 777 4,81 775 4,71 746 4,67 665 4,10 521 3,25 503 3,19 475 2,91 410 2,51 376 2,30 369 2,20 361 2,26 350 2,17 340 2,11 318 1,99 301 1,8
12 185 74,8
16 293 100,0
Hp ÁREANUMERO DE CULTIVADATRATORES (ha)
(C) (D)
6 78,2 39 5565 73,1 58 0738 65,7 25 9770 75,2 30 3208 68,7 19 3782 77,4 25 0571 75,4 22 9788 74,6 20 8968 66,7 27 4179 65,0 12 3418 65,7 15 4390 73,9 22 9214 68,8 11 9307 81,5 12 3401 64,6 10 6601 66,5 13 6251 70,1 7 7252 75,3 13 4129 68,9 10 360Ó 75,4 15 221
9 71,9 415 626
0 70,8 543 152
TOTAL DEHp(B)
87 57475 42666 72068 62655 81060 13558 49455 63844 35033 87933 03634 73328 22630 62823 83924 00524 43425 62021 90222 686
875 761
1 153 192
-?-•"»
505,83794,43395,38403,19282,06323,73304,75280,11411,04189,86234,99310,16173,40151,41165,01204,88110,19178,11150,36201,87
5 780,61
7 671,63
FONTE: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1976/1977. Porto Alegre, IRGA, 1977.
195
Quadro 68
Distribuição entre os principais municTpios produtores de arroz da área cultivada,por unidade de potência média do trator e unidade de trator,
do Rio Grande do Sul — safra 1976/77
MUNICÍPIOS MICRORREGIAOIBGE
ÁREACULTIVADA
ÁREACULTIVADA
n Hp
NUMERO TRATOR
ÁREACULTIVADANUMERO DETRATORES
1. Uruguaiana 321
2. Santa Vitória do Palmar 319
3. Cachoeira do Sul 315
4. Itaqui 321
5. São Gabriel 321
6. Dom Pedrito 321
7. Alegrete 321
8. São Borja 321
9. Camaquã 317
10. São Sepé 320
11. Rio Pardo 315
12. Arroio Grande 319
13. Rosário do Sul 321
14. Bagé 321
15. Osório 310
16. Mostardas 310
17. Restinga Seca 316
18. Pelotas 317
19. Cacequi 321
20. Jaguarão ' 319
Subtotal
TOTAL DO ESTADO
39 556
58 073
25 977
30 320
19 378
25 057
22 978
20 896
27 417
12 341
15 439
22 921
11 930
12 340
10 660
13 625
7 725
13 412
10 360
15 221
415 626
7,3
10,7
4,8
5,6
3,6
4,6
4,2
3,8
5,0
2,3
2,8
4,2
2,2
2,3
2,0
2,5
1,4
2,5
1,9
2 QjO
505,8
794,4
395,4
403,2
282,1
323,7
304,7
280,1
411,5
189,9
235,0
310,1
173,4
151,4
165,0
204,9
110,2
178,1
150,4
201,9
76,5 5 780,6
543 152 100,0 7 671,6
35
56
26
33
24
32
29
28
41
24
31
48
29
33
29
38
22
39
33
51
34
33
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1976/1977. Porto Ale-gre, IRGA, 1977.
196
Quadro 69
Estoque de maquinas e implementos agrícolas dos 20 principais municTpios produtoresde arroz no Rio Grande do Sul — safra 1976/77
MUNICTPIOS GRADE DE DIS-CO A TRATOR
GRADE DE DIS-CO A BOI
APLAINADORASDE SOLO
GRADE DEDENTES
VALETADEIRASMECÂNICAS
1. Uruguaiana l 1212. Santa Vitoria do Palmar l 0103. Cachoeira do Sul l 037 664. Itaqui 899 45. São Gabriel 844 26. Dom Pedrito 8447. Alegrete 7708. São Borja 7579. Camaqua 677 4610. São Sepé 548 2211. Rio Pardo 502 17512. Arroio Grande 495 513. Rosário do Sul 39814. Bagé 37515. Osório 347 516. Mostardas 317 l17. Restinga Seca 355 7618. Pelotas 30319. Cacequi 31020. Jaguarao 318
Total Parcial 12 227 402
TOTAL 16 303 891
Valor Médio (Cr$) 13 400 2 800
940
15137120122145266148844624207615718
851
l 166
43 000
433411643307323322301284280299423208151137173166202129120177
5 489
7 730
6 516
3818794038
1212521152824151053121120161127
622
796
18 900
MUNICÍPIOS ENTAIPADEIRASMECÂNICAS
ARADOS DE AI-VECA A TRATOR
ARADOS DE DIS'COS A TRATOR ARADOS A BOI TRATORES
1. Uruguaiana2. Santa Vitória do Palmar3. Cachoeira do Sul4. Itaqui5. São Gabriel6. Dom Pedrito7. Alegrete8. São Borja9. Camaqua10. São Sepé11. Rio Pardo12. Arroio Grande13. Rosário do Sul14. Bagê15. Osório16. Mostardas17. Restinga Seca18. Pelotas19. Cacequi^20. Jaguarao
Total Parcial
TOTAL
Valor Médio (Cr$)
225113242152184213205143921541225079977163105427154
2 477
3 365
21 950
l816529
l100109
l
34917215733820542342535127637252
3 750
5 454
8 400
8601975158405655455586552493023441403182421517823979225112
7 214
9 413
12 100
14864
702
43418087649
552638925815
3 007
5 923
l 680
l 120l 038l 015913812777775746665521503475410376369361350340318301
12 185
16 293
127 000
(continua)
~~ U !BÜLIQT6CA
197
Quadro 69
Estoque de máquinas e implementos agrícolas dos 20 principais municípios produtoresde arroz no Rio Grande do Sul — safra 1976/77
MUNICÍPIOS MOTORES A EX-PLOSÃO DIESEL
MOTORESELÉTRICOS 0»,™ SECADORES
MECÂNICOSBOMBAS DERECALQUE
1. Uruguaiana 182. Santa Vitoria do Palmar 3763. Cachoeira do Sul 1274. Itaqui 2665. São Gabriel 676. Dom Pedrito 937. Alegrete 2218. São Borja 1979. Camaquã 3610. São Sepé 7111. Rio Pardo 13612. Arroio Grande 12013. Rosário do Sul 4014. Bagé 2315. Osório 6616. Mostardas 9917. Restinga Seca 8618. Pelotas 3819. Cacequi^ 5420. Jaguarão 96
306049-
374611-42817231417-2519-27
24636620820421021319717113514182144891026882749086108
13660
1136262804152224091022251925347814
3513692332691192183692213412317114766661101082159444126
Total Parcial
TOTAL
Valor Médio (Cr$)
2 230
3 454
89 544
398
498
21 000
3 016
3 812
511 106
841
1 070
112 000
3 453
4 933
33 420
MUNICÍPIOS TRILHADEIRAS LOCOMÜVEIS SEMEADEIRAS SEMOVENTES VEÍCULOS (1)
1. Uruguaiana2. Santa Vitória do Palmar3. Cachoeira do Sul4. Itaqui5. São Gabriel6. Dom Pedrito7. Alegrete8. São Borja9. Camaquã10. São Sepé11. Rio Pardo12. Arroio Grande13. Rosário do Sul14. Bagé15. Osório16. Mostardas17. Restinga Seca18. Pelotas19. Cacequi20. Jaguarão
Total Parcial
TOTAL
Valor Médio (Cr$)
14224
20
2
415919813l
73361002339
816
l 604
58 282
1-
61-4-
90
193
42 000
312444663259478340290221232439448204152127133126312138142211
5 671
8 101
4 681
443 038
5612
1 1241 2061 708
157
519061484
15
8 694
16 457
2 687
9651 0421 676664814801709530580655
1 059490370366437384650311273313
13 089
19 074
28 332
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1976/1977, Porto1977.
(1) Incluem-se carretas agrícolas, carretas graneleiras e reboques.
Alegre, IRGA,
198
Quadro 70
Número de lavouras, área cultivada e tamanho médio dos 20 principais municípiosprodutores de arroz do Rio Grande do Sul — safra 1946/47
MUNICÍPIOSLAVOURA
Número
ÁREA CULTIVADA
ha
TAMANHOMÉDIO
ha/n9
Alegrete 87 1,30 5 586 2,80 64,20
Arroio Grande 33 0,50 8170 4,10 247,60
Bagé 4 0,06 134 0,07 33,50
Cacequi 49 0,80 5 405 2,70 110,30
Cachoeira do Sul 899 13,80 2 5 9 5 9 13,10 28,90
Camaquã 643 9,80 18191 9,20 28,30
Dom Pedrito 4 0,06 319 0,20 79,80
Itaqui 23 0,40 2 797 1,40 121,60
Jaguarão 10 0,15 2 932 1,50 293,20
Mostardas
Osório 95 1,50 6 263 3,20 65,90
Pelotas 48 0,70 5 105 2,60 106,30
Rio Grande 7 0,10 2 1 1 3 1,10 301,80
Rio Pardo 728 11,10 10 724 5,40 14,70
Rosário do Sul 29 0,40 2 8 5 1 1,40 98,30
Santa Maria 85 1,30 1 9 3 1 1,00 22,10
Santa Vitoria do Palmar ... 6 0,10 2 5 2 3 1,30 420,50
Santo Antônio 144 2,20 3 8 6 6 2,00 26,80
São Borja 27 0,50 3 7 3 4 1,90 138,30
São Gabriel 82 1,20 5 2 1 9 2,60 63,60
São Lourenço do Sul 144 2,20 6 1 1 0 3,10 42,40
São Sepe 121 1,90 5 8 2 9 2,90 48,20
Tapes 883 13,50 11 391 5,70 12,90
Uruguaiana 41 0,60 3 4 7 5 1,80 84,70
Viamão 92 1,40 5 4 2 1 2,70 58,90
Subtotal 4 2 8 4 71,40 146048 73,70 31,34
TOTAL 6 5 2 9 100,00 1 9 8 2 3 1 100,00 30,36
FONTE: ANUÂRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safra 1946/1947. Porto Alegre, IRGA, 1948.
199
Quadro 71
Número de lavouras, área cultivada e tamanho médio dos 20 principais municípiosprodutores de arroz do Rio Grande do Sul — safra 1976/77
MUNICÍPIOS
NUMERO DE LAVOURAS
Número
ÁREA CULTIVADA
(ha)
TAMANHOMÉDIO
Hp/Número
1. Alegrete .............. 419 3,7 2 2 9 7 8 4,2 54,8
2. Arroio Grande ......... 203 1,8 2 2 9 2 1 4,2 112,9
3. Bagé .................. 118 1,0 1 2 3 4 0 2,3 104,6
4. Cacequi ............... 149 1,3 10360 1,9 69,5
5. Cachoeira do Sul ...... 874 7,7 25 977 4,8 29,7
6. Camaquã ............... 607 5,3 27 417 5,0 45,2
7. Dom Pedrito ----- ....... 277 2,4 25 057 4,6 90,4
8. Itaqui ................ 194 1,7 3 0 3 2 0 5,6 156,3
9. Jaguarão .............. 74 0,7 15 221 2,8 205,7
10. Mostardas ............. 142 1,2 1 3 6 2 5 2,5 95,9
11. Osório ................ 259 2,3 1 0 6 6 0 2,0 41,1
12. Pelotas ............... 104 0,9 13 412 2,4 128,9
13. Rio Grande ............ 67 0,6 11 207 2,1 167,3
14. Rio Pardo ............. 867 7,6 15 439 2,8 17,8
15. Rosário do Sul ........ 253 2,2 11 930 2,2 47,1
16. Santa Maria ........... 423 3,7 6 677 1,2 15,8
17. Santa Vitória do Palmar 280 2,5 58 073 10,7 207,4
18. Santo Antônio ......... 163 1,4 6 703 1,2 41,1
19. São Borja ............. 252 2,2 20896 3,8 82,9
20. São Gabriel ........... 387 3,4 19378 3,6 50,1
21. São Lourenço do Sul ... 150 1,3 8 493 1,6 56,6
22. São Sepe .............. 492 4,3 1 2 3 4 1 2,3 25,1
23. Tapes ................. 378 3,3 10 026 1,8 26,5
24. Uruguaiana ............ 313 2,8 3 9 5 5 6 7,3 126,4
25. Viamão ................ 100 0,9 9 104 1,7 91,0
Total Parcial .......... 7 545 66,2 460 111 84,7 61,0
TOTAL .................. 11 339 100,0 543 152 100,0 48,0
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1976/1977. Porto Ale-gre, IRGA, 1977.
200
Quadro 72
Distribuição da lavoura arrozeira, por estrato de área, noRio Grande do Sul — 1948-1975
LAVOURAS
FSTPATOS
°E(ha)EA 1948-49 1974-7
Número % Número
Até —H 9 4 035 61,6 5 124
9 —1 50 1 415 21,6 2 854
50 —1 100 566 8,6 1 144
100 —H 200 364 5,6 763
200 -H 500 140 2,1 342
+ de 500 27 0,4 58
ÁREA PLANTADA
5 1948-49 1974-75
% ha % ha %
48,9 17 585 8,8 22 298 5,1
27,2 35 019 17,6 72 217 16,7
10,9 39 284 19,7 79 823 18,4
7,3 49 548 24,8 105 954 24,5
3,3 39 254 19,6 97 314 22,5
0,56 18 751 9,4 55 173 12,8
Z 6 571 100,0 10 485 100,0 199 712 100,0 432 779 100,0
CÇTDnTnç TAMANHO MÉDIOnr 3nFA (ha/Numero)U C. r~\i\ L.M
(ha)
1948-49 1974-75
Até —f 9 4,3 4,3 37
9 -H 50 24,7 25,3 82
50 -H 100 69,4 69,8 97
100 —l 200 136,1 138,9 128
200 —1 500 280,4 284,6 111
+ de 500 694,5 951,3 58
l 30,4 41,3 514
PRODUÇÃO FÍSICA
1948^9 1974-75
t % t %
157 7,2 69 417 4,0
294 16,0 258 024 14,9
424 18,9 312 945 18,0
329 24,9 430 348 24,8
519 21,6 414 010 23,9
128 11,3 249 023 14,9
851 100,0 1 733 827 100,0
(continua)
201
Quadro 72
Distribuição da lavoura arrozeira, por estrato de área, noRio Grande do Sul — 1948-1975
ESTRATOSDE ÁREA
(ha)
VALOR BRUTO
1948-49
Cr$
Até -H 9 61 680,62
9 —i 50 136 608,04
50 -i 100 161 723,84
100 -H 200 213 026,14
200 —i 500 185 121,54
+ de 500 96 492,48
%
7,2
16,0
18,9
24,9
21,7
11,3
DA PRODUÇÃO (1)
1974-75
Cr$
195 585,64
726 994,49
881 736,95
1 212 525,33
1 166 492,23
701 633,78
%
4,0
14,9
18,1
24,8
23,9
14,4
854 652,70 100,0 4 884 968,39 100,0
ESTRATOSDE ÁREA
(ha)
PRODUTIVIDADE
FTsica
t/ha
1948-49
Até —t 9 2,12
9 -H 50 2,35
50 —1 100 2,48
100 —i 200 2,59
200 -H 500 2,84
+ de 500 3,10
1974-75
3,11
3,90
3,92
4,06
4,25
4,51
Econômica
VBP/ha
1948-49
3,51
3,90
4,12
4,30
4,71
5,15
1974-75
8,77
10,07
11,05
11,44
11,99
12,72
2,6 4,00 4,28 11,29
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safra 1948/1949. Porto Ale-gre, IRGA, 1950.
ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safra 1974/1975. Porto Ale-gre, IRGA, 1976.
NOTA: Nestes quadros estão incluTdos apenas os municípios da zona arrozeira, isto é,cerca de 92% da área plantada e produção.
(1) Deflator: índice Geral de Preços - coluna 2 - Revista Conjuntura Econômica, anobase=1949.
202Quadro 73
Estimativa do custo de produção do arroz no Rio Grande do Sul — 1972-1976
(Cr$/ha)
DISCRIMINAÇÃO 1972-73 1975-76
Terra 10,43 12.40
Insumos de origem industrial 53,72 57,50
Adubos e corretivos 6,00 5,15
Defensivos 2,69 2,82
Sementes 6,18 5,96
Combustíveis e lubrificantes 11,65 9,05
Depreciação de maquinas e equipa-mentos 6,35 9,40
Reparo de maquinas e equipamentos 4,77 9,06
Juros sobre investimentos fixos ecapital de giro 16,08 16,06
Outros insumos 16,08 14,86
Trabalho 19,78 15.24Salário, gratificações e serviços
terceiros 15,52 15,24
Empreitadas 3,52
Tarefeiros 0,72
TOTAL 100,00 100,00
FONTE: IRGA. Custo da produção do arroz; safra 1972/73 Rio Grande do Sul. /PortoAlegre, s.cT/.
—. Custo da produção do arroz; safra 1975/76 Rio Grande do Sul. /Porto Ale-gre, s.d./.
Quadro 74
Participação da mão-de-obra na estimativa dos custos de produçãoda lavoura arrozeira do Rio Grande do Sul — 1960-76
(Cr$/ha)
SAFRAS CUSTO TOTAL CUSTO DA MÃO-DE-OBRA
1960/61 100 36,5
1961/62 100 30,5
1962/63 100 25,0
1963/64 100 28,1
1964/65 100 24,9
1972/73 100 19,8
1975/76 100 15,2
FONTE: PENNY, José M. A mão-de-obra e o custo do arroz. Lavoura Arrozeira, PortoAlegre, IRGA, JJ3(220): 23-4, jul.1965.
IRGA. Custo da produção do arroz; safra 1972/73 Rio Grande do Sul. /PortoAlegre,, s.cTT/
—. Custo da produção do arroz; safra 1975/76 Rio Grande do Sul. /Porto Ale-gre, s. d./.
203
Quadro 75
Distribuição espacial e estimativa dos excedentes comercializãveis deprodução fTsica de arroz no Rio Grande do Sul — 1967-1973
REGIÕESDE
PROGRAMAÇÃO
DISTRIBUIÇÃOESPACIAL% MEDIA1969/71
ESTIMATIVA
Produçãot(A)
1 3 27 1342 7 81 5093 2 8 2654 11 114 6095 49 443 4676 8 101 3507 0 2148 1 8 0499 19 122 336
TOTAL DOESTADO 100 906 915
1967
Vendast(B)
9 25755 521
41491 044393 81799 932
-6 150
109 792
765 927
DOS EXCEDENTES COMERCIALIZAREI S
VendasProduçãoC .100
34,168,15,079,488,898,6
-76,489,7
84,5
Produção(A1)
38 28895 72119 144
137 839633 03496 997
-11 486243 770
1 275 279
FONTE: PROGRAMA DE INVESTIMENTOS INTEGRADOS PARA 0 SETOR AGROPECUÁRIO
Média 1970-73
Disponibilidadebruta para co-mercial izaçao
(B1)
3 63158 6291 965
126 344611 50493 377
-7 191
236 892
1 135 699
1.100A
9,4861,5410,2691,6696,6096,27
-62,6197,18
88,99
. A economia estadual ea evolução do setor agropecuário. Porto Alegre, Palloti, 1978, 262p. ilust. (Aproblemática do setor agropecuário, 1).
INCRA. Levantamento e avaliação de recursos naturais, sõcio-econõmicos e institucio-nais do Rio Grande do Sul. BrasTlia, 1973, v.5.
Quadro 76Relação entre o valor do financiamento e o valor bruto da produção
da lavoura arrozeira do Rio Grande do Sul — safra 1945/77
SAFRAS
1945/461946/471947/481948/491949/501950/511951/521952/531953/541954/551955/561956/571957/581958/591959/601960/611961/621962/631963/641964/651965/661966/671967/681968/691969/701970/711971/721972/731973/741974/751975/761976/77
CRÉDITO TOTAL CONCEDIDOVALOR CORRENTE EM Cr$ 1 000
(A)
114105124213281292328366565737867
1 0731 4281 7382 7823 6836 646
13 05122 61949 07442 56959 66088 273107 432150 485157 447206 889209 777565 166748 666
1 290 4931 949 396
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃOVALOR CORRENTE EM Cr$ 1 000
(B)_
761697907969
1 029972
2 2762 5923 0933 9804 6764 4026 1008 22823 39123 52845 76992 949143 974125 215224 654343 604313 743432 067521 811818 808950 518
1 713 6233 175 5183 247 9244 075 089
A/B. 100
_
13,817,823,529,028,433,716,121,823,821,822,932,428,533,815,728,228,524,334,134,026,525,734,234,830,225,322,133,023,639,747,8
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ANUARIO ESTATÍSTICO1946/1978.
DO ARROZ; safras 1945/1977. Porto Alegre, IRGA,
204
Quadro 77
Financiamento da lavoura do arroz em termos de área cultivada noRio Grande do Sul — safras 1946/77
SAFRAS
ÁREA FINANCIADA(ha)
Próprio
fcfj °lh
Particular
Área(ha) °ih
Banco do Brasil
Área(ha) °/Io
Total%
ÁREA FINANCIADAÁREA PLANTADA
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
1973/74
1974/75
1975/76
1976/77
92
82
75
75
63
55
60
75
73
61
58
47
50
39
36
24
25
23
27
35
36
31
28
24
28
28
31
28
37
33
36
158
340
856
989
599
285
627
993
259
605
351
995
046
231
288
093
690
396
204
182
659
153
934
113
063
065
858
751
682
837
182
51,1
47,3
42,0
36,4
31,9
28,2
27,3
30,1
26,6
24,4
24,8
19,1
18,3
13,4
11,5
8,3
8,2
7,0
7,0
11,7
12,1
9,2
8,3
6,7
8,7
8,4
8,7
7,6
9,2
6,9
6,9
17 635
25 853
26 373
38 571
33 154
25 809
25 634
21 909
17 477
12 493
9 612
8 534
8 993
6 648
7 333
4 427
1 861
1 825
4 760
3 020
246
2 812
547
308
868
1 547
617
2 331
123
1 127
3 148
9,8
14,8
15,0
18,5
16,6
13,2
11,5
8,7
6,3
4,9
4,1
3,4
3,3
2,3
2,4
3,8
0,6
0,5
1,2
1,0
0,7
0,8
0,2
0,7
0,3
0,5
0,2
0,6
0,0
0,2
0,6
66
61
75
90
101
107
129
149
181
178
165
193
213
247
269
261
285
309
347
260
266
305
318
336
292
304
328
315
333
403
429
138
617
080
104
044
647
257
738
799
346
394
606
874
874
135
421
938
008
771
929
179
319
604
778
324
091
166
998
357
218
931
36,7
35,4
41,0
43,3
50,6
54,9
58,1
59,2
66,0
70,6
70,3
77,2
78,2
84,2
85,7
87,8
91,2
92,2
89,6
86,8
87,8
90,0
91,4
92,5
90,6
90,8
90,6
83,4
81,0
82,5
82,4
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
30
29
34
37
43
46
50
51
57
61
60
67
68
73
75
77
77
80
78
74
74
76
78
80
76
77
78
72
71
73
74
,9
,4
,7
,2
,1
,9
,2
,7
,5
,5
,9
,6
,5
,4
,1
,1
,9
,3
,6
J
,5
,9
,4
,1
,9
,5
,4
,6
,1
,5
,4
FONTE: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safra 1946/1977. Porto Alegre, IRGA, 1948.
Quadro 78
205
Evolução do financiamento da lavoura do arroz noRio .Grande do Sul — safras 1945/77
(área: em Hectares. Valor crédito: em 1 000 Cr$)
SAFRAS
1945/46
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/621962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/711971/72
1972/73
1973/74
1974/75
1975/76
1976/77
ÁREA TOTALDO ARROZ
(1)
221 001
213 816209 370
216 448
242 505
234 393
229 542
257 304
289 698
315 970
290 054
271 387
286 434
312 234
337 059
358 150
338 989
367 023
384 873
442 619
352 285
357 124
396 904
406 443420 627
380 124
392 152
418 318
435 295
468 585
548 311
578 152
LAVOURAS FINANCIADAS
Total(2)
2 079
2 401
2 407
2 513
2 761
2 687
2 721
2 904
3 359
3 703
3 445
3 330
3 501
3 810
4 224
4 546
4 275
4 467
4 961
5 482
4 608
4 593
4 906
5 0094 919
4 4424 316
4 717
4 802
5 361
6 101
6 371
Número
BB(3)
563
506
479
630
754
886
1 064
1 272
1 489
1 908
1 944
1 972
2 250
2 497
3 034
3 428
3 522
3 794
4 324
4 768
3 805
3 628
4 028
4 179
4 148
3 646
3 560
3 867
3 566
3 879
4 538
4 825
(4)= ill(2)
23,7
21,119,9
25,1
27,3
33,0
39,1
43,8
44,3
51,556,4
59,2
64,3
65,5
71,8
75,4
82,4
84,9
87,2
87,0
82,6
79,0
82,1
83,4
84,3
82,1
82,5
81,9
74,3
72,3
74,4
75,7
Total(5)
187 358
180 386
174 258
182 009
207 929
199 744
195 850
222 423
252 772
275 524
252 625
235 427
250 635
273 435
293 753
313 708
290 027
313 548
335 216
387 986
300 753
303 248
339 351
348 223
361 619
322 744
335 050
362 263
378 875
411 767
488 913
521 708
Área
BB(6)
73 215
66 138
61 617
75 080
90 104
101 044
107 647
129 257
149 738
181 799
178 346
165 394
193 606
213 874
247 343
269 135
261 421
285 938
309 008
347 771
260 929
266 179
305 319
318 604
336 778
292 324
304 091
328 166
315 998
333 357
403 218
429 931
(7)=M( ' (5)
39,1
36,7
35,4
41,3
43,3
50,6
55,0
58,1
59,2
66,0
70,6
70,3
77,2
78,2
84,2
85,8
90,1
91,2
92,2
89,6
86,8
87,8
90,0
91,5
93,1
90,6
90,8
90,6
81,4
81,0
82,5
82,4
(continua)
206
Quadro 78
Evolução do financiamento da lavoura do arroz noR-io Grande do Sul — safras 1945/76
(área: em hectares
SAFRAS
1945/46
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
1973/74
1974/75
1975/76
1976/77
/ R x _ ( 6 )(8)^yy
33,1
30,9
29,4
34,7
37,2
43,1
46,9
50,2
51,7
57,5
61,5
60,9
67,6
68,5
73,4
75,1
77,1
77,9
80,3
78,6
74,1
74,5
76,9
78,4
80,1
76,9
77,5
78,4
72,6
71,173,5
74,4
CRÉDITO TOTAL CONCEDIDO
ValorCorrente
(9)
104
105
124
213
281
292
328
366
565
737
867
1 073
1 428
1 738
2 782
3 683
6 646
13 051
22 619
49 074
42 569
59 660
88 273
107 432
150 485
157 447
206 889
290 777
565 166
748 666
1 290 493
1 949 396
ValorReal(10)
-
-
29 666
45 966
53 813
52 101
56 070
54 327
68 310
76 136
71 768
73 884
85 999
95 815
117 504
117 683
153 065
192 100
187 480
213 651
125 761
129 598
148 137
148 977
175 892
157 447
172 464
200 085
296 687
-
-
-
. Valor crédito
(n)-{$
-
-
17,0
25,3
25,9
26,1
28,6
24,4
27,0
27,6
28,4
31,4
34,3
35,0
40,0
37,5
52,8
61,3
55,9
55,1
41,8
42,7
43,7
42,8
48,6
48,8
51,5
55,2
78,3-
-
-
: em 1 000 Cr$)
02>=Bf>
-
-
14,2
21,2
22,2
22,2
24,4
21,123,6
24,1
24,7
27,2
30,0
30,7
34,9
32,9
45,2
52,4
48,7
48,3
35,7
36,3
37,3
36,6
41,8
41,4
44,0
47,8
68,2-
-
-
FONTE: "IN" Projeto de Evolução Recentejdo Setor Agropecuário do Rio Grande do Sul,1920-75, vol.IV, tomo IV, Região Sul, Convênio MA/FGV (EIAP).
NOTA: 1. O valor real foi obtido deflacionando o credito a preços correntes pelo de-flator do PIL rf. do RS.
2. BB significa Banco do Brasil.
207
Quadro 79
Produtividade fTsica da lavoura de arroz do Brasil e Rio Grande do Sul — 1947-77
ANOS
1947
1948
1949
1950
1951
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
ARROZ
Brasil
1,54
1,53
1,54
-
-
-
-
-
-
-
1,63
1,52
1,52
1,61
1,69
1,66
1,54
1,517
1,641
1,449
1,583
1,492
1,384
1,517
1,399
1,604
1,49
1,45
1,46
-
-
Rio Grande do Sul
2,6
2,5
2,5
2,4
2,6
2,6
2,9
3,0
2,5
2,7
2,7
2,8
2,4
2,6
2,6
2,6
2,7
2,3
2,7
2,7
2,9
3,0
3,0
3,1
3,5
3,7
3,4
3,5
3,8
3,6
3,5
BRASILRIO GRANDE DO SUL
0,6
0,6
0,6
-
-
-
-
-
-
-
0,6
0,5
0,6
0,6
0,6
0,6
0,6
0,6
0,6
0,5
0,5
0,5
0,4
0,5
0,4
0,4
0,4
0,4
0,4
-
-
FONTE: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ: safras 1947/1977. Porto Alegre, IRGA, 1948/1978.
ANUARIO ESTATÍSTICO DO BRASIL 1947/1977. Rio de Janeiro, IBGE, 1948/1978.
208
Quadro 80
Percentual das despesas médias com o cultivo de uma quadra quadrada de arroz,em relação ao total no Rio Grande do Sul — 1947-74
ANOS
1947194819491950195119521953195419551956195719581959196019611962196319641965196619671968196919701971197219731974
TOTAL
Cr$
6,9147,1718,9168,4028,3639,218
12,06615,41218,23722,55030,56032,55042,68049,00055,00097,200
199,500399,000594,691691,440841 ,610
1 135,3801 392,8101 899,7702 653,5503 254,2004 286,1005 834,100
oi
100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00
PREPAROI1A TF RR AUM 1 L. fX^xrA
Cr$
0,3500,4740,3970,4510,3840,5290,6100,7680,9761,2401,6501,7003,1003,3003,8005,4007,500
23,16045,21649,68069,29085,13097,070
147,020189,650229,460259,990336,190
7
5,066,614,455,374,595,745,064,985,355,505,405,227,266,736,915,563,765,807,607,198,237,506,977,747,157,056,075,76
IRRIGAÇÃO
Cr$
0,6030,7140,7240,9200,8860,6580,7670,9201,2651,5802,2002,3004,0004,5005,000
15,00028,00042,000
114,625137,920162,430216,030287,780412,610547,060704,130
1 022,5201 266,360
o/
8,729,968,12
10,9510,597,146,365,976,947,017,207,079,379,189,09
15,4314,0410,5319,2719,9519,3019,0320,6621,7220,6221,6423,8621 ,71
CORTEE
TRILHA
Cr$
0,8810,8841,0280,9020,9561,0141,5262,5142,8363,3303,7004,3004,4005,2006,0008,000
19,19040,58066,33769,82089,030
100,220157,300222,940359,850429,030476,100566,260
%
12,7412,3311,5310,7411,4311,0012,6516,3115,5514,7712,1113,2110,3110,6110,918,239,62
10,1711,1510,1010,58
8,8311,2911,7413,5613,1811,119,71
TAIPAS, REMONTES,CANAIS, ESGOTOS E
CONDUTOS
Cr$
0,4280.3130,4930,5130,4300,5680,6450,8070,8641,1801,6701,7501,9502,2002,7004,0006,235
14,28015,25018,50029,11039,50057,68076,20094,010
124,050149,850142,850
o/
6,194,365,536,115,146,165,355,244,745,235,465,384,574,494,914,123,133,582,562,683 ,463,484,144,013,543,813,502,45
FONTE: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras 1947/1974. Porto Alegre, IRGA, 1948/1975.
Quadro 81
Custo/hora, por quadra quadrada e a preços correntes, da lavoura arrozeirado Rio Grande do Sul — 1959-77
ANOS
1959196019611962196319641965196619671968196919701971197219731974197519761977
TRATOR60Hp
100136190238549782
1 6752 1163 1883 8595 4036 6738 356
10 31110 99412 48215 31124 25131 975
ARADO DEDISCOS
100137175223545823
1 0501 3391 4351 8312 3363 4003 5384 2384 6235 115
-6 2256 700
GRADE DEDISCOS
100135170216252533552676879
1 0801 3662 1932 9193 5803 8874 459
-4 5315 338
GRADE DEDENTES
100166233266444444933
1 1191 2441 2441 7414 3617 4728 2919 25016 819
-17 68821 990
BOI DESERVIÇO
100191375719
1 0831 5712 3373 4795 183
11 45817 07025 04152 50052 50089 237
117 916132 500
--
CUSTO MÉDIODE UMA Q. Q.
100115130228467935
1 3931 6201 9722 6603 2634 4516 2177 625
10 04213 35423 78034 580
-
FONTE: Estimativa do custo midio da produção de arroz calculado anualmente pelo IRGA.
NOTA: Q.Q.= quadra quadrada.
209
Quadro 82
Valor e custo/hora parcial e total do trator uti lizado na lavoura arrozeirado Rio Grande do Sul — 1959-77
ANOS
1959196019611962196319641965196619671968196919701971197219731974197519761977
VALOR DOTRATOR(D
450,00900,00
1 230,001 840,002 000,004 200,008 320,009 600,00
12 000,0015 000,0018 620,0026 500,0027 330,0031 562,0033 904,0039 271,0041 572,0070 300,0087 420,00
NUMEROÍNDICE
BASE 1959
100200273408444933
1 8482 1332 6663 3334 1375 8886 0737 0137 5348 7269 23815 62219 426
CUSTO/HORAPARCIAL DOTRATOR(2)
0,1060,1780,2450,2520,6400,9411,8622,1503,8404,8006,6248,48010,34012,20412,32013,74418,714
NUMEROÍNDICE
BASE 1959
100167231237603887
1 7562 0283 6224 5286 2498 0009 754
11 51311 62212 96617 654
CUSTO/HORATOTAL DOTRATOR(3)
0,1990,2720,3800,4731,0931,5573,3344,2126,3457,68010,75213,28016,63020,52021 ,88024,84030,470
(preços
NUMEROÍNDICE
BASE 1949
100136190237549782
1 6752 1163 1883 8595 4036 6738 35610 31110 99412 48215 311
correntes)
ÍNDICECUSTO
MÉDIO DEUMA Q. Q.
100115130228467935
1 3931 6201 9722 6603 2634 4516 2177 62510 04213 35423 78034 58039 927
FONTE: LAVOURA ARROZEIRA. Porto Alegre, IRGA, v.12/30, 1959/1977.
NOTA: Q.Q. = quadra quadrada.
(l)_Jrator de 60 Ho. (2) Inclui juros sobre o capital empregado, depreciação, con-servação e reparos. (3) Inclui juros sobre o capital empregado, depreciação, conser-vação e reparos, combustíveis e lubrificantes e salário do motorista.
Quadro 83Custos médios da lavração a trator por quadra quadrada da lavoura arrozeira
do Rio Grande do Sul — 1959-75(preços correntes)
ANOS
19591960196119621963196419651966196719681969197019711972197319741975
CUSTO MÉDIO DALAVRAÇAO A TRATOR
POR Q. Q.
1,5241,5662,1142,3145,380
13,91715,75020,32828,73832,55043,94270,80088,400
104,660126,490151,940187,780
NUMERO ÍNDICEBASE 1959
100102138151353913
1 0831 3331 8852 1352 8834 6455 8006 8678 2999 969
12 321
CUSTO MÉDIO DALAVRAÇAO A BOI
POR Q. Q.
0,3940,7151,2992,3613,4234,9637,196
10,43425,39028,18040,86161,37095,050
105,470148,880190,900314,910
NUMERO ÍNDICEBASE 1959
100181329599868
1 2591 8262 6486 4447 152
10 37015 57624 12426 76937 78648 45179 926
FONTE: LAVOURA ARROZEIRA. Porto Alegre, IRGA, v.12/28, 1959/1975.
NOTA: Q.Q.= quadra quadrada.
210
Quadro 84
Valor médio do estoque de tratores em relação ao cultivo de uma quadra quadradana lavoura de arroz do Rio Grande do Sul — 1947-76
ANOS
1947
1948
1949
1950
1951
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1974
1976
VALOR MÉDIOPOR UNIDADE
j trator de 60 Hp)
37,37
37,50
37,99
43,82
45,00
50,00
80,00
120,00
120,00
130,47
148,00
300,00
300,00
350,00
500,00
700,00
1 500,00
3 000,00
5 100,00
5 500,00
5 500,00
6 050,00
6 050,00
6 892,60
26 500,00
31 562,00
34 400,00
39 271,00
41 572,00
70 300,00
NUMERO ÍNDICE
98,36
98,70
100,00
115,00
118,00
131,00
210,00
315,00
315,00
348,00
389,00
789,00
789,00
921,00
1 316,00
1 842,00
3 948,00
7 896,00
13 424,00
14 477,00
14 477,00
15 925,00
15 925,00
18 143,00
69 755,00
83 079,00
90 050,00
103 371,00
109 428,00
185 048,00
FONTE: ANUARIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safras
NOTA
CUSTO MÉDIOCr$/Q.Q.
6,91
7,17
8,92
8,40
8,36
9,27
12,07
15,41
18,24
22,55
30,56
32,55
42,68
49,00
55,00
97,20
199,50
399,00
594,69
691,44
841,61
1 135,38
1 392,81
1 899,77
2 653,55
3 254,20
4 286,10
5 834,10
10 419,53
14 758,91
NUMERO ÍNDICE
77,54
80,42
100,00
94,23
93,79
103,38
135,32
172,85
204,54
252,91
342,75
365,07
478,68
549,57
616,86
1 090,17
2 237,55
4 475,10
6 669,93
7 755,04
9 439,32
12 734,18
15 621,46
21 307,42
29 761,66
36 498,42
48 072,00
65 434,05
116 863,27
165 532,86
1947/1976. Porto Alegre, IRGA, 1948/1977.
: Q.Q=quadra quadrada.
211
Quadro 85Unidades de produtos agrícolas necessárias para a d q u i r i r um
trator leve (44 Hp) em São P a u l o — 1967-75
ANO
ARROZ EM CASCA(sc.60kg)
Numerode
Unidades
1967 7271968 7291969 8341970 8811971 5241972 5181973 4991974 3621975 302
índice
MILHO .(sc.60kg)
Númerode
Unidades
100 2 174100 2 595115 1 717121 1 69872 1 53171 1 47569 97950 92741 818
índice
CAFÉ BENEFICIADO(SC.
Númerode
Unidades
100 334119 27079 18778 13170 16268 11645 9143 8938 67
60kg)
índice
SOJA(sc.60kg)
Númerode
Unidades
100 1 10581 97356 92839 75448 68435 68127 45626 44320 473
índice
ALGODÃO EM CAROÇO(15kg)
Númerode
Unidades
100 2 60888 2 33084 2 33768 2 02162 1 53762 1 44941 1 12540 84743 1 091
índice ,
1008990775956433242
FONTE: Ins t i tu to de Economia Agncola - Secretaria da A g r i c u l t u r a do Estado de São P a u l o .
Quadro 86Maquinas necessárias ã formação de uma lavoura de ISOha no Rio Grande do Sul — 1949-1959
ESPECIFICAÇÃO
Tratores di esel 50 HpCol hei tadei rã 1 2 pésArados 5 di scosSemeadei ra-adubadei rãGrade 40 di scosCarreta agrTcol a 6tPol vi 1 hadei rã mecânica20 toneis vaziosFerramentasCusto médio de produção (1)índice Geral de Preços (1)índice de preços recebidos (1)
FONTE: SCHILLING, Paulo R. Crisecultura técnica, v.l , 1
1949
Cr$
85 000160 00018 00018 00010 00015 00010 0002 0004 0008 196
econômica no961.
índice
100100100100100100100100100100100100
Rio Grande do
1959
Cr$
950 0001 450 000
210 000240 000120 00090 00030 00010 00020 00042 623
índice
1 118906
1 1671 3331 200600300500500520524488
Sul. Porto Alegre, Difusão de
Quadro 87índice de preços pagos e recebidos da ag r i cu l tu ra do Rio Grande do Sul — 1966-77
ANOS
196619671968196919701971197219731974197519761977
TNDICES DE PREÇOS RECEBIDOSíndice
100124154175209363360514705809
1 1422 263
A % ._
2424141926374337154198
ÍNDICE DE PREÇOS PAGOSíndice
100119132152172200256327510693934
1 308
A %_
19n1513162828563634140
RELAÇÃO
índice
100104117115122132142157139117122173
DE TROCA
A %_
413-2688n-n-16442
FONTE: CONJUNTURA ECONÔMICA. Rio de Janeiro, FGV, v.26, n.4, dez. , 1972.
CONJUNTURA ECONÔMICA. Rio de Janeiro, FGV, v .33, n.4, abr., 1978.
212
Quadro 88
Área e produção das lavouras de arroz, próprias e arrendadas,do Ri.o Grande do Sul — safras 1945/73
SAFRAS
1945/46
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
PRÓPRIAS
Lavouras
Número
813
793
765
825
868
874
800
931
983
1 105
970
907
982
1 087
1 187
1 269
1 098
1 159
1 332
1 581
1 476
1 530
1 672
1 831
1 769
1 589
1 708
1 777
%
34,1
32,2
31,7
33,1
31,5
32,3
29,9
32,0
29,2
30,0
28,2
27,2
28,0
28,5
28,1
27,3
25,8
25,9
26,9
28,7
32,0
33,3
34,1
36,6
36,0
35,8
39,5
37,7
Áreas Plantadas
ha
50 771
48 014
45 612
50 176
57 523
55 413
51 936
60 002
67 615
71 057
61 300
56 708
62 842
69 936
78 443
79 590
68 845
76 113
87 134
106 696
92 403
99 087
107 814
112 685
115 009
97 724
105 253
105 425
°/7o
27,1
26,6
26,2
27,6
27,7
27,7
26,5
27,0
26,7
25,8
24,3
24,1
25,1
25,6
26,7
25,1
23,7
24,3
26,0
27,5
30,7
32,7
31,8
32,4
31,8
30,3
31,4
29,1
Produção
t
147 354
130 891
113 984
129 605
140 810
143 897
137 215
176 886
206 429
181 835
171 579
153 292
180 482
162 601
206 912
208 463
185 166
213 725
207 021
285 087
254 293
298 737
341 891
348 126
407 188
345 140
391 598
351 716
%
27,1
26,6
26,2
27,6
27,7
27,7
26,5
27,0
26,7
25,8
24,3
24,1
25,1
27,0
26,7
25,1
23,7
24,3
26,0
26,7
30,7
33,1
32,5
31,7
31,1
28,5
30,0
27,1
(continua)
213
Quadro 88
Área e produção das lavouras de arroz, próprias e arrendadas,do Rio Grande do Sul — safras 1945/73
SAFRAS
1945/46
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
ARRENDADAS
Lavouras
Número
1 460
1 483
1 496
1 637
1 854
1 794
1 847
1 903
2 315
2 493
2 404
2 366
2 439
2 622
2 915
3 259
3 035
3 231
3 525
3 815
3 030
2 978
3 127
3 026
3 079
2 798
2 484
2 672
%
61,4
62,2
61,9
65,7
67,2
66,4
69,2
65,4
68,8
67,8
69,8
71,1
69,7
68,8
69,0
70,2
71,4
72,3
71,2
69,3
65,8
64,8
63,7
60,4
62,6
63,0
57,6
56,6
Áreas Plantadas
ha [ %
126 726
124 566
119 107
131 659
150 407
144 331
143 914
162 421
185 157
204 467
191 320
178 719
187 793
203 498
215 309
237 314
221 181
237 437
248 082
281 290
208 350
204 161
231 537
223 685
238 576
220 961
211 668
215 603
67,1
69,1
68,3
72,3
72,3
72,2
73,5
73,0
73,3
74,2
75,7
75,9
74,9
74,4
73,3
74,9
76,3
75,7
74,0
72,5
69,3
67,3
68,2
64,2
66,0
68,4
63,2
59,6
Produção
t ~1 --367 797
339 582
297 648
340 075
368 196
385 219
380 221
478 817
565 284
523 231
535 519
483 109
539 341
440 014
567 928
621 651
596 125
666 654
589 399
781 456
572 803
603 043
710 170
713 601
872 531
849 756
849 756
779 979
67,7
69,1
68,3
72,3
72,3
72,2
73,5
73,0
73,3
74,2
75,7
75,9
74,9
73,0
73,3
74,9
76,3
75,7
74,0
73,3
69,3
66,9
67,5
65,0
66,6
70,3
65,0
60,1
(continua)
214
Quadro 88
Ãrea e produção das lavouras de arroz, próprias e arrendadas,do Rio Grande do Sul — safras 1945/73
SAFRAS
1945/46
1946/47
1947/48
1948/49
1949/50
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1954/55
1955/56
1956/57
1957/58
1958/59
1959/60
1960/61
1961/62
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1971/72
1972/73
MISTAS
Lavouras Áreas Pi
Número % ha
106 4,4 9 603
110 4,6 7 806
154 6,4 9 538
30 1,2 174
36 1,3
33 1,2
24 0,9
75 2,6
67 2,0
77 2,1
71 2,0
57 1,7
80 2,3
101 2,7
124 2,9
117 2,5
119 2,8
77 1,8
91 1,9
102 2,0
102 2,2
85 1,9
107 2,2
152 3,0 11 853
72 1,4 8 034
53 1,2 4 142
124 2,9 18 129
268 5,7 41 236
antadas Produção
% t %
5,1 27 871 5,1
4,3 21 280 4,3
5,5 23 835 5,5
1 ,0 449 1 ,0_
_
_
_
_
_
- -
-
-_
_
-_
-_ _
_
_
-_
3,4 36 941 3,3
2,0 30 795 2,3
1,3 14 914 1,2
5,4 65 298 5,0
11,3 165 226 12,8
FONTE: BRASIL. Ministério da Agricultura. Projeto e evolução recente da agricultu-ra brasileira, 1920-1975: Região Sul; Rio de Janeiro, 1978, v .5, t. (Con-vênio Ministério da Agricultura, FGV, SUPLAN, EIA e CPDA).
Quadro 89
Evolução do valor total dos bens e do valor daspor estrato de área, na agricultura do Ric
Nv VALOR DOS
ESTÍÀXBENS
TOS DE XÁREA (ha)\.
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ 1 000
TOTAL
VT(A)
312 593
2 183 462
781 413
2 964 875
1 393 142
853 232
2 246 374
2 405 245
7 929 087
1940
VMI(B)
17 958
48 681
26 647
75 328
31 474
16 787
48 261
29 854
171 401
B/A%
0,0574
0,0222
0,0341
0,0254
0,0226
0,0197
0,0215
0,0124
0,0216
j f - E E -- C r nocl| BlBLIOituA
6
v< 215
máquinas e implementos agrícolas,Grande do Sul — 1940-1970
VT(A)
1 030 694
8 937 910
2 848 668
11 786 578
4 683 679
2 540 107
7 223 786
7 367 491
27 408 549
1950
VMI(B)
20 851
155 998
52 491
208 489
109 648
43 595
153 243
96 113
478 696
B/A%
0,0202
0,0175
0,0184
0,0177
0,0234
0,0172
0,0212
0,0130
0,0175
X. VALOR DOSX BENS
ESTRA-N.TOS DE \ÁREA (ha) N.
0 a -10
10 a -50
50 a -100
10 a -100
100 a -500
500 a -1 000
100 a -1 000
+ 1 000
TOTAL
1960
VT(A)
21 648 191
112 654 135
33 885 292
146 539 427
66 135 418
37 638 771
103 774 189
88 196 794
360 158 601
VMI(B)
411 650
1 720 462
1 322 285
3 042 747
3 444 985
1 684 059
5 129 044
2 414 855
10 998 296
B/A%
0,0190
0,0153
0,0390
0,0208
0,0520
0,4474
0,0494
0,0274
0,0305
1970
VT(A)
1 622 944
7 111 913
2 034 096
9 146 009
4 871 809
2 514 640
7 386 449
5 332 080
23 487 482
VMI(B)
52 980
397 636
188 693
586 329
434 916
131 206
566 122
169 260
1 374 691
B/A%
0,0326
0,0559
0,0928
0,0641
0,0893
0,0522
0,0766
0,0317
0,0585
FONTE: CENSOS ECONÔMICOS: Rio Grande do Sul, 1940, Rio de Janeiro, IBGE, 1950.
CENSOS ECONÔMICOS: Rio Grande do Sul 1950. Rio de Janeiro, IBGE, 1956.
CENSO AGRÍCOLA DE 1960: Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, IBGE, 1967.
CENSO AGROPECUÁRIO, Rio Grande do Sul, 1970. Rio de Janeiro, IBGE, 1974.
216
Quadro 90
Evolução do valor total dos bensRegião de Programação,
e do valor das maquinas e implementos, porno Rio Grande do Sul — 1920-1970
(valor em cruzeiros (1))\VALOR
REGIAÍK
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
1920
VT (A)
27 555
302 832
188 898
253 444
344 791
36 224
85 418
116 126
655 655
2 010 963
VMI (B) B/
1940
A VT (A)
1 024 0,037 303
14 161 0,046 1 634
5 107 0,027 814
3 831 0,015 1 020
15 419 0,045 1 483
541 0,015 251
499 0,005 337
963 0,008 470
4 942 0,008 1 613
46 487 0,023 7 929
470
417
926
257
141
457
169
370
984
191
VMI (B)
14 549
29 237
21 733
25 187
45 573
4 788
782
7 808
21 744
171 401
B/A
0,047
0,018
0,027
0,025
0,030
0,019
0,002
0,017
0,013
0,022
1950
VT (A)
2 179 672
5 382 541
3 237 309
3 601 551
4 650 085
679 206
1 530 820
1 181 536
4 965 829
27 408 549
\VALOR
REGIAO\
1
2
3
4
5
6
7
8
9
ESTADO
1950
VMI (B)
34 872
75 599
40 603
55 453
142 508
20 220
4 166
19 996
85 279
478 696
B/ A
1960
VT (A)
0,016 46 176 023
0,014 60 904 218
0,013 36 081 410
0,015 41 982 447
0,030 53 569 179
0,030 9 535 143
0,003 16 904 599
0,017 18 684 211
0,017 76 329 096
0,017 360 166 326
VMI (B)
1 247 310
1 494 009
1 137 324
1 069 035
2 399 001
416 314
186 528
551 034
2 497 891
10 998 446
B/A
0,027
0,025
0,032
0,025
0,045
0,044
0,011
0,029
0,033
0,031
1970
VT (A)
3 170 438
3 394 760
4 185 381
3 313 730
3 311 638
548 195
960 599
817 830
3 799 232
23 501 803
VMI (B)
242 061
115 017
433 163
219 118
174 298
23 172
15 210
1E 979
136 701
1 374 719
B/A
0,076
0,034
0,103
0,066
0,053
0,042
0,016
0,019
0,036
0,058
FONTE: Recenseamento do Brasil; agricultura 1920, Rio de Janeiro, Ministério daAgricultura Indústria e Comércio, 1923.
CENSOS ECONÔMICOS: Rio Grande do Sul, 1940, Rio de Janeiro, IBGE, 1950.
CENSOS ECONÔMICOS: Rio Grande do Sul 1950. Rio de Janeiro, IBGE, 1956.CENSO AGRÍCOLA DE 1960: Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, IBGE, 1967.
CENSO AGROPECUÁRIO, Rio Grande do Sul, 1970. Rio de Janeiro, IBGE, 1974.
(1) Em 1920, o valor era em mil réis.
217
Quadro 91
Produção e importação de trigo, relação Rio Grande do Sul e Brasil — 1960-77
ANOS
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
BR-ASIL
QuantidadeProduzida (t)
(A)
(1) 713 124
(1) 544 858
(1) 705 619
(1) 392 363
(1) 643 004
(1) 585 384
(1) 614 657
(1) 629 301
(2) 856 170
(2)1 373 691
(2)1 734 972
(2)1 946 045
(2) 692 778
(2)2 031 338
(2)2 858 530
(1)1 787 850
(1)3 225 830
(1)3 440 000
QuantidadeImportada (t)
(B)
(1)2 032 800
(1)1 881 268
(1)2 191 849
(1)2 175 627
(1)2 609 017
(2)1 901 600
(2)2 467 353
(2)2 433 000
(2)2 417 000
(2)2 236 600
(2)1 930 154
(2)1 527 000
(2)2 000 000
(2)3 011 133
(2)2 165 000
(2)2 300 000
(2)1 800 000
(2)2 060 000
RIO GRANDE DO SUL
QuantidadeProduzida (t)
(C)
(3) 544 615
(3) 407 121
(3) 513 691
(3) 274 611
(3) 435 561
(3) 424 079
(3) 425 815
(3) 519 188
(3) 673 063
(3)1 089 412
(3)1 464 830
(3)1 537 081
(3) 557 306
(3)1 535 887
(1)1 690 000
(1)1 234 300
(4)1 794 600
(4) 689 700
D = -j- . 100
(D)
76,37
74,72
72,80
69,99
67,74
72,44
69,28
82,50
78,61
79,31
84,43
78,98
80,45
75,61
59,12
69,04
55,63
20,04
E = 4- . 100
(E)
26,72
21,64
23,44
12,62
16,69
22,30
17,26
21,34
27,85
48,71
75,89
100,66
27,87
51,01
78,06
53,67
99,70
33,48
FONTE: (1) ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL, 1963. Rio de Janeiro, IBGE, 1963.
ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL, 1966. Rio de Janeiro, IBGE, 1966.
ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL, 1968. Rio de Janeiro, IBGE, 1968.
ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL, 1975/76. Rio de Janeiro, IBGE, 1976.
(2) FE.COTRIGO/CTRIN.
(3) DEE.
SUPLAG.
ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO RIO GRANDE DO SUL, 1972-75. Porto Alegre, FEE,1976. v.5-8, t.l agropecuária.
(4) IBGE/GCEA.
218
Quadro 92
Participação
ANOS
1946
1947
1948
1949
1950
1951
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
do trigo nacional e do trigo estrangeiro no mercadobrasileiro — 1946-58
PRODUÇÃONACIONAL(*)
28,4
26,7
32,3
30,9
30,1
23,4
35,4
31,8
34,7
37,3
36,4
34,6
27,5
IMPORTAÇÃOTOTAL(*)
71,6
73,3
67,7
69,1
69,9
76,6
64,6
68,2
65,3
62,7
63 , i)
65,4
72,5
OFERTATOTAL(1 OOOt)
750,3
1 342,4
1 254,2
1 418,9
1 769,3
1 813,7
1 950,1
2 428,2
2 507,7
2 949,1
2 349,0
2 254,9
2 139,5
FONTE: DELFIN NETTO, Antônio & FREITAS, Luiz Mendonça de - 0 trigo noBrasil. São Paulo, Associação Comercial de São PauloT 196(1.p.86.
Quadro 93
Área cultivada da soja, por microrregião, no Rio Grande do Sul — 1960-76
219
NUMERODE ORDEM
010203040506070809101112131415161718192021222324
NUMERODE ORDEf-
01020304050607080910n12131415161718192021222324
19
MICRORREGIÃO
Area(ha)
308 Porto Alegre 200309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 1 799310 Litoral Setentrional do RS 20311 Vinicultora de Caxias do Sul 288312 Colonial do Alto Taquari 823313 Colonial do Baixo Taquari 2 925314 Fumicultora de Caxias do Sul 3 190315 Vale do JacuT 2 085316 Santa Maria317 Lagoa dos Patos 770318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos319 Lagoa Mirim 398320 Alto Camaquã 1 350321 Campanha 250322 Triticultora de Cruz Alta 11 100323 Colonial das Missões 33 860324 Colonial de Santa Rosa 70 960325 Colonial de IraT 4 670326 Colonial de Erechim 4 918327 Colonial de IjuT 10 600328 Passo Fundo 12 143329 Colonial do Alto JacuT 4 500330 Soledade331 Campos de Vacari a 525
ESTADO 191 503
19
MTrpnpRFGTAn
AVea(ha)
308 Porto Alegre 181309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 3 755310 Litoral Setentrional do RS 60311 Vinicultora de Caxias do Sul 1 940312 Colonial do Alto Taquari 9 045313 Colonial do Baixo Taquari 12 080314 Fumicultora de Caxias do Sul 4 402315 Va le do JacuT 6 690-316 Santa Maria 1 060317 Lagoa dos Patos 1 260318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos319 Lagoa Mirim 35320 Alto Camaquã 710321 Campanha 762322 Triticultora de Cruz Alta 27 420323 Colonial das Missões 56 900324 Colonial de Santa Rosa 171 200325 Colonial de IraT 58 090326 Colonial de Erechim 36 430327 Colonial de IjuT 22 100328 Passo Fundo 46 500329 Colonial do Alto JacuT 26 300330 Soledade 2 660331 Campos de Vacaria 1 000
ESTADO 490 580
60 196.5
% ]/ Ãrea(ha) % \
0,12 139 0,041,07 3 285 0,850,01 50 0,010,17 1 135 0,300,49 3 630 0,941,75 8 850 2,301,91 2 915 0,761,25 5 900 1,53
260 0,070,46 1 369 0,36
0,24 30 0,010,81 1 100 0,290,15 370 0,106,64 16 840 4,38
20,23 51 980 13,5142,39 142 600 37,07
2,79 42 960 11,172,94 28 905 7,516,33 14 000 3,647,25 38 700 10,062,69 17 375 4,52
1 250 0,320,31 1 000 0,26
100,00 384 643 100,00
67 1968
% | A>ea(ha) % |
0,04 45 0,030,77 2 944 0,720,01 440 0,010,40 31 800 0,3E1,84 37 060 1,520,42 7 676 2,210,90 17 257 1,641,36 4 075 1,2<:0,22 6 060 0,2C0,26 11 450 0,2t
50,01 1 432 0,0f0,14 28 080 0,K0,16 62 264 0 ,2C5,59 112 500 9 ,6C
11,61 60 600 12, Oi34,91 17 085 31,9:11,85 54 220 10, 8E
7,43 85 060 6 , 5Ç4,50 56 765 3,8Í9,48 97 490 10, 8(5,36 34 675 5,0f0,54 11 500 0,60,20 17 130 0,0
100,00 552 857 100, 0(
196
Area(ha)
1493 584
701 3435 410
11 5503 1855 1151 225
655
30780600
30 62052 600
140 95047 15031 19512 70044 55017 294
1 850770
413 375
196
Area(ha)
1915 011
1802 4689 306
15 13011 298
6 9201 6901 750
35910
> 1 592) 56 180? 88 300! 181 4001 67 1803 37 965'. 32 030) 83 8005 42 250
5 750' 100
) 651 436
6
" 1
0,040,870,020,321,312,790,771,240,300,16
0,010,190,157,41
12,7134,0911,41
7,553,07
10,774,180,450,19
100,00
9
% |í
0,030,770,030,381,432,321,731,060,260,27
0,010,140,248,62
13,5527,8510,31
5,834,92
12,866,480,880,02
100,00
(continua)
220
Quadro 93
Srea cultivada da soja, por microrregião, no
NUMERODE ORDEM
01020304050607080910111213-1415161718192021222324
NUMERODE ORDEM
010203040506070809101112131415161718192021222324
1970
MICPOPPEGIftQ
Srea(ha) l
308 Porto Al egre 226 0309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 5 812 0310 Litoral Setentrional do RS 180 0311 Vinicultora de Caxias do Sul 2 507 0312 Colonial do Alto Taquari 11 030 1313 Colonial do Baixo Taquari 16 980 1314 Fumicultora de Caxias do Sul 18 972 2315 Vale do JacuT 8 360 0316 Santa Maria 4 943 0317 Lagoa dos Patos 6 900 0318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos319 Lagoa Mirim 40 0320 Al to Camaquã 3 520 0321 Campanha 5 397 0322 Triticultora de Cruz Alta 82 000 9323 Colonial das Missões 117 200 13324 Colonial de Santa Rosa 226 190 26325 Colonial de IraT 92 980 10326 Colonial de Erechim 54 250 6327 Colonial de Ijui 32 240 3328 Passo Fundo 118 800 13329 Colonial do Alto JacuT 43 810 5330 Soledade H 070 1331 Campos de Vacaria 200 0
ESTADO 863 607 1 00
1
MTrROPRFGT?\0
Area(ha)
308 Porto Alegre 2 900309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 5 664310 Litoral Setentrional do RS 2 010311 Vinicultora de Caxias do Sul 5 935312 Colonial do Alto Taquari . 35 715313 Colonial do Baixo Taquari 41 880314 Fumicultora de Caxias do Sul 38 245315 Vale do JacuT 40 596316 Santa Maria 31 550317 Lagoa dos Patos 54 440318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos 200319 Lagoa Mirim 2 897320 Al to Camaquã 28 l 50321 Campanha 60 U90322 Triticultora de Cruz Alta 271 60C323 Colonial das Missões 236 79C
Rio Grande do Sul — 1960-76
1971 1972
| Area(ha) % j Area(ha) % |
,03 545 0,05 1 569 0,10,67 5 132 0,46 5 109 0,31,02 520 0,05 702 0,04,29 3 093 0,27 4 751 0,29,28 12 255 1,09 23 280 1,41,97 17 850 1,58 21 740 1,32,20 22 574 2,00 32 025 1,94,97 11 905 1,06 25 255 1,53,57 12 920 1,15 22 060 1,34,80 15 300 1,36 32 180 1,95
80 0,00,00 600 0,05 1 574 0,10,41 7 590 0,67 16 590 1,01,62 21 552 1,91 41 565 2,52,50 104 500 9,27 175 530 10,64,57 138 000 12,24 194 220 11,77,19 244 000 21,65 280 035 16,97,77 105 690 9,38 163 740 9,92,28 63 277 5,61 107 690 6,53,73 77 300 6,86 122 895 7,45,70 175 000 15,53 241 750 14,65,07 57 000 5,06 71 290 4,32,28 30 330 2,69 61 040 3,70,02 200 0,02 3 330 0,20
,00 1 127 133 100,00 1 650 000 100,00
973 1976
% 1 Srea(ha) % j
0,13 11 840 0,360,26 8 347 0,250,09 4 300 0,130,27 12 960 0,391,61 76 680 2,331,89 59 400 1,801,72 76 350 2,321 ,83 73 700 2,241,42 59 600 1,812,45 110 500 3,350,01 445 0,010,13 9 950 0,301,27 70 020 2,122,71 162 600 4,93
12,25 331 000 10,0410,68 342 700 10,40
324 Colonial de Santa Rosa 308330 13,90 411000 12,47325 Colonial de IraT 220 376326 Colonial de Erechim 131 625
9,94 316 200 9,595,94 311 640 9,46
327 Colonial de Ijui 225000 10,15 223000 6,77328 Passo Fundo 302000 13,62 408638 12,40329 Colonial do Alto JacuT 75450 3,40 92000 2,79330 Soledade 90700 4,09 104500 3,17331 Campos de Vacaria ... .. 5 327
ESTADO 2 217 57C
0,24 18 630 0,57
100,00 3 296 000 100,00
FONTE: RIO GRANDE DO SUL. Departamento Estadual de Estatística. Lavouras temporárias pormicrorregião 1947/1972. Porto Alegre /s.d./.
ANUARIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - 1973.
ANUARIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - 1976.
Rio de Janeiro, IBGE, 1973.
Rio de Janeiro, IBGE, 1976.
Quadro 94
Área cultivada do trigo, por microrregiao, no Rio Grande do Sul — 1947-76
221
19NUMERO MICPOPPEGI7\0DE ORDEM iiiLKUKKtbiAU
Area(ha)
01 308 Porto Alegre 14402 309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 2 65003 310 Litoral Setentrional do RS 1 67304 311 Vinicultora de Caxias do Sul 37 33205 312 Colonial do Alto Taquari 25 77606 313 Colonial do Baixo Taquari 10 88907 314 Fumicultora de Santa Cruz do Sul . . 3 81008 315 Vale do JacuT 1 11609 316 Santa Maria 3 61710 317 Lagoa dos Patos . ... 7 25511 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos1? 319 Lagoa Mirim 28113 320 Alto Camaquã 18 44014 321 Campanha 5 21715 322 Triticultora de Cruz Alta 19 01816 323 Colonial das Missões . . ... 1 72817 324 Colonial de Santa Rosa 5 07018 325 Colonial de IraT 16 61219 326 Colonial de Erechim 59 00020 327 Colonial de IjuT 2 20021 328 Passo Fundo 23 17022 329 Colonial do Alto JacuT23 330 Soledade 12 50024 331 Campos de Vacaria .... 34 154
ESTADO 291 652
19NUMERO MICPQPPEGIAODE ORDEM MlCKUKKLbiHU
Area(ha)
01 308 Porto Alegre 1 01302 309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 4 38003 310 Litoral Setentrional do RS 3 90004 311 Vinicultora de Caxias do Sul 40 41905 312 Colonial do Alto Taquari 24 10006 313 Colonial do Baixo Taquari 11 50007 314 Fumicultora de Santa Cruz do Sul .. 18 14608 315 Vale do JacuT 52 48609 316 Santa Maria 15 00010 317 Lagoa dos Patos 26 56011 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos12 319 Lagoa Mirim ... .... 4 25013 320 Alto Camaquã 123 18014 321 Campanha 88 78015 322 Triticultora de Cruz Alta 66 80016 323 Colonial das Missões 8 20017 324 Colonial de Santa Rosa ... 16 97018 325 Colonial de IraT .. 36 75019 326 Colonial de Erechim . . . 102 35020 327 Colonial de IjuT . . 16 50021 328 Passo Fundo ... 182 00022 329 Colonial do Alto JacuT23 330 Soledade 56 00024 331 Campos de Vacaria 83 200
ESTADO 982 484
47 1949 195
% Área (ha) % j, Área (ha)
0,05 310 0,06 3200,91 2 430 0,51 2 9000,57 2 210 0,46 2 05012,80 37 090 7,74 34 5008,84 26 600 5,55 30 0003,73 9 950 2,08 10 8001,31 9 660 2,02 11 0600,38 2 665 0,56 3 8051,24 3 690 0,77 3 8302,49 19 640 4,10 23 860
0,10 1 540 0,32 1 5346,32 50 800 10,60 47 0001,79 17 720 3,70 19 3606,52 29 880 6,23 38 0000,59 1 780 0,37 1 8701,74 8 680 1,81 8 5005,70 26 920 5,62 29 79020 23 94 500 19 72 81 6000,75 3 200 0,67 3 5007,94 43 750 9,13 47 600
4,28 30 800 6,43 31 00011 71 55 460 11 57 57 260
100,00 479 275 100,00 490 139
55 1959 19
l | Área (ha) % \/ Área (ha
0,10 3 834 0,37 3 3600,45 4 140 0,40 3 5700,40 1 470 0,11 9704,11 36 385 3,49 33 6502,45 20 350 1,95 33 5001,17 14 390 1,38 14 6301 ,85 10 790 1,03 12 5855,34 67 450 6,46 60 3001,53 8 872 0,85 9 4502,70 25 325 2,43 18 270
4 0,00 40,43 13 620 1,30 10 30012,54 116 200 11,13 105 2009,04 144 152 13,81 124 0826,80 113 800 10,90 124 0000,83 49 800 4,77 34 5001,73 34 245 3,28 25 6003,74 47 650 4,56 58 20010,42 99 650 9,55 110 7681,68 29 000 2,78 22 000
18,52 88 500 8,48 88 70419 750 1,89 15 750
5,70 44 000 4,21 16 0008,47 50 568 4,84 23 356
100,00 1043 945 100,00 948 749
D
% |
0,070,590,427,046,122,202,260,780,784,87
0,319,593,957,750,381,736,0816,650,719,71
6,3211 ,68
100,00
60
) H0,350,380,103,553,531,541,336,361,001,930,001,09
11,0913,0813,073,642,706,1311,682,329,351,661 ,692,46
100,00
(conti nua)
222
Quadro 94
Srea cultivada do trigo,,por microrregião, no Rio Grande do Sul — 1947-76
NUMERODE ORDEM
010203040506070809101112131415161718192021222324
1965
MICPOPPEGI7\0
írea(ha) % j Are
308 Porto Al egre 5 0 ,00309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 2 951 0,52310 Litoral Setentrional do RS 750 0,13311 Vinicultora de Caxias do Sul 35 670 6,26 3312 Colonial do Alto Taquari 33 920 5,95 3313 Colonial do Baixo Taquari 8 975 1,57314 Fumicultora de Santa Cruz do Sul .. 14 185 2,49 1315 Vale do JacuT 12 960 2,27316 Santa Maria 6 300 1,11317 Lagoa dos Patos 13 770 2,42 1318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos 4 0,00319 Lagoa Mirim 2 200 0,39320 Alto Camaquã . 37 200 6,53 3321 Campanha 35 050 6,15 3322 Triticultora de Cruz Alta 90 350 15,85 7323 Colonial das Missões 26 400 4,63 2324 Colonial de Santa Rosa 20 970 3,68 1325 Colonial de IraT 39 497 6,93 3326 Colonial de Erechim 93 061 16,3 8327 Colonial de IjuT 18 700 3,3 1328 Passo Fundo 37 050 6,5 3329 Colonial do Alto JacuT 17 880 3,14 1330 Soledade 8 300 1 ,46331 Caninos de Vacaria 13885 2,44 1
1966 1967
a(ha) % | Area(ha) % jl
42 0,01 49 0,013 056 0,61 3 115 0,49750 0,15 730 0,11
6 650 7,29 34 600 5,430 740 6,12 36 600 5,758 050 1,60 7 890 1,246 695 3,32 18 710 2,945 040 1,00 4 810 0,766 868 1,37 6 920 1,090 380 2,07 12 200 1 ,92
5 0,00 5 0,001 990 0,40 2 115 0,333 300 6,63 30 700 4,829 100 7,72 61 210 9,613 250 14,58 98 900 15,524 500 4,88 35 850 5,631 850 2,36 15 115 2,376 750 7,31 41 890 6,581 080 16,13 93 278 14,641 300 2,25 41 700 6,558 150 7,59 48 900 7,684 300 2,85 19 520 3,067 100 1,41 6 600 1,041 595 2,31 15 660 2,46
ESTADO 5 7 0 0 3 3 1 0 0 , 0 0 5 0 2 5 4 1 100,00 6 3 7 0 6 7 100,00
NOMERODE ORDEM
010203040506070809101112131415161718192021222324
19
MICPOPPEGI7\0
Area(ha)
308 Porto Al egre 45309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 2 944310 Litoral Setentrional do RS 440311 Vinicultora de Caxias do Sul 31 800312 Colonial do Alto Taquari 37 060313 Colonial do Baixo Taquari 7 676314 Fumicultora de Santa Cruz do Sul .. 17 252315 Vale do JacuT 4 075316 Santa Maria . . . . 6 060317 Lagoa dos Patos 11 450318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos 5319 Lagoa Mirim 1 432320 Al to Camaquã 28 080321 Campanha 62 264322 Triticultora de Cruz Alta 112 500323 Colonial das Missões 60 600324 Colonial de Santa Rosa 17 085325 Colonial de IraT 54 220326 Colonial de Frechim 85 060327 Colonial de IjuT 56 765328 Passo Fundo 97 490329 Colonial do Alto JacuT 34 675330 Sol edade 11 500331 Camoos de Vacaria 17 130
58 196=
" | firea(ha)
0,01 450,39 2 8500,06 4424,20 32 6204,89 39 3701 ,01 8 8622,28 24 3730,54 8 0450,80 7 2501,51 12 7000,00 5'0,19 1 0603,71 35 6008,22 128 57014,85 135 1008,00 113 0002,26 53 7557,16 63 520
11,23 107 6207,49 78 24812,87 117 7604,58 42 9691,52 35 5202,26 21 780
» ^
0,000,270,043,053,680,832,280,750,681,190,000,103,3212,0012,6110,555,025,93
10,057,3110,994,013,322,03
1970
AYea(ha)
392 827440
33 01041 1609 742
31 54013 9758 82014 200
61 300
66 300195 363214 250166 50071 79079 530
121 160105 800172 00050 50040 00027 100
ESTADO 757 608 100,00 l 071 064 100,00 l 467 352
(continua)
223
Quadro 94
Área cultivada do trigo, por microrregiao, no Rio Grande do Sul — 1947-76
19NOMERO MICPOPPEGI710DE ORDEM iuv,nur.r,Lüinu
01h
01 308 Porto Alegre 002 309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 003 310 Li tora! Setentrional do RS 004 311 Vinicultora de Caxias do Sul 205 312 Colonial do Alto Taquari 206 313 Colonial do Baixo Taquari 007 314 Fumicultora de Santa Cruz do Sul .. 208 315 Vale do JacuT 009 316 Santa Maria 010 317 Lagoa dos Patos 011 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos 012 319 Lagoa Mirim 013 320 Alto Camaquã 414 321 Campanha 1315 322 Triticultora de Cruz Alta 1416 323 Colonial das Missões 1117 324 Colonial de Santa Rosa 418 325 Colonial de IraT 519 326 Colonial de Erechim 820 327 Colonial de IjuT 721 328 Passo Fundo 1122 329 Colonial do Alto JacuT 323 330 Soledade 224 331 Campos de Vacari a 1
ESTADO 1 00
NUMERO MTrRnRRFnrsnDE ORDEM MlLKUKKtblAU
01 308 Porto Alegre02 309 Colonial Encosta da Serra Geral ...03 310 Litoral Setentrional do RS04 311 Vinicultora de Caxias do Sul05 312 Colonial do Alto Taquari06 313 Colonial do Baixo Taquari07 314 Fumicultora de Santa Cruz do Sul ..08 315 Vale do JacuT09 316 Santa Maria10 317 Lagoa dos Patos11 318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos12 319 Lagoa Mirim13 320 Alto Camaquã14 321 Campanha15 322 Triticultora de Cruz Alta16 323 Colonial das Missões17 324 Colonial de Santa Rosa18 325 Colonial de IraT19 326 Colonial de Erechim20 327 Colonial de IjuT21 328 Passo Fundo22 329 Colonial do Alto JacuT23 330 Soledade24 331 Campos de Vacaria
ESTADO 1
70 1971
\ Area(ha) % j
00 575 0,0319 3 076 0,1703 440 0,02,25 32 210 1,8181 42 550 2,3966 11 290 0,63,15 33 780 1,90,95 21 075 1,19,60 13 330 0,75,97 14 800 0,83,00,09 2 130 0,12,52 70 400 3,96,31 261 773 14,72,60 233 700 13,14,35 199 300 11,21,89 99 540 5,60,42 81 466 4,58,26 152 937 8,60,21 107 200 6,03,72 250 539 14,09,44 60 400 3,40,73 51 060 2,87,85 34 769 1,96
,00 1 778 340 100,00
1973
Área (ha) % j
193 0,012 025 0,15
195 0,0125 200 1 ,8429 730 2,178 350 0,6125 040 1,8220 550 1,504 800 0,357 115 0,52
6 0,002 523 0,1825 700 1,87146 590 10,68177 000 12,89185 980 13,55115 750 8,4369 150 5,04100 065 7,29122 000 8,89160 000 11,6557 000 4,1570 500 5,1317 490 1,27
372 952 100,00 2
19
Area(ha)
5133 131490
32 03038 58013 65233 73021 68013 85013 510
1 92775 400224 995206 000243 500102 05085 110159 110117 300250 53966 90058 00038 003
1 800 000
1976
Área (ha)
8922 172540
27 30026 15013 25031 27037 95012 70018 400
10 74556 375223 491279 000338 280199 100110 750110 393165 200185 40072 00070 50018 142
! 010 000
72
% j
0,030,170,031,782,140,761,871,200,770,75
0,114,19
12,5011,4413,535,674,738,846,5213,923,723,222,11
100,00
% |
0,040,100,021,351,300,651,551,880,630,91
0,532,80
11,1113,8816,829,905,505,498,219,223,583,500,90
100,00
FONTE: RIO GRANDE DO_SUL. Departamento Estadual' de EstatTstica. Lavouras temporárias pormicrorregiao 1947/1976. Porto Alegre /s.d./.
ANUARIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - 1973. Rio de Janeiro, IBGE, 1973.
ANUARIO ESTATÍSTICO DO BRASIL -1976. Rio de Janeiro, IBGE, 1976.
224
Quadro 95
Principais regiões produtoras de trigo e efetivode tratores no Rio Grande do Sul — 1970
MICRORREGIAO
Triticutora de Cruz Alta ...CampanhaPasso FundoColonial das MissõesColonial de ErechimColonial de IjuTColonial de IraTColonial de Santa RosaAl to CamaquãAlto Jacun
ÁREA(ha)
214 250195 363172 000166 500121 160105 80079 53071 79066 30050 500
TRATORESUNIDADES
3 0873 5492 7512 4871 7332 246793
1 772695
1 546
% S/TOTAL DETRATORES
7,728,876,886,224,335,621,984,431,743.87
ha/TRATOR
695563677047100419533
TOTAL 1 243 193 20 659 51,66 60
FONTE: FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA. 25 anos de economiaGrande do Sul. Porto Alegre, 1978, p.62.
gaúcha: a agricultura do Rio
Quadro 96
Distribuição do número, área cultivada e produção física da triticultura gaúcha,por estrato de área e Regiões de Programação, no Rio Grande do Sul — 1970/71
a) Região de Programação l
ESTRATOfiREA (ha
0 a —110 a — )20 a —150 a — 1
DE)
102050100
100 a mais
TOTAL
LAVOURA(Número)
20 3452 7501 155485526
25 261
ÁREA(ha)
84 196,0635 237,5835 795,8833 978,16117 513,08
306 720,76
ÁREA/ LAVOURA(ha)
4,1412,8130,9970,06223,41
12,14
PRODUÇÃO
84 135 51934 466 04537 630 34836 453 456132 994 796
325 680 164
PRODUTIVIDADEFÍSICA
999978
1 0511 0731 132
1 062
TOTAL
b) Região de Programação 2
ESTRATO DEÁREA (ha)
0 a10 a20 a50 a100 a
LAVOURA(Número)
ÁREA(ha)
— | 10 13 787 44 665-H 20 679 8 329— l 50 133 3 713-H 100 37 2 547mais 19 4 790
ÁREA/ LAVOURA(ha) PRODUÇÃO PRODUTIVIDADE
FÍSICA
,47 3,24 37 036 898 829,86 12,27 5 905 926 709,16 27,92 2 767 157 745,16 68,84 1 977 457 776,39 252,13 3 395 416 709
14 655 64 046,04 4,37 51 082 854 798
c) Região de Programação 3
ESTRATO DEÁREA (ha)
0 a10 a20 a50 a100 a
TOTAL
— 1 10— l 20-H 50-H 100mais
LAVOURA(Número)
12 8113 0712 3521 3931 858
21 485
ÁREA(ha)
54 791,8339 666,6172 358,6797 120,29418 307,64
682 245,04
ÁREA/LAVOURA(ha)
4,2812,9230,7669,72225,14
31,75
PRODUÇÃO
59 576 97242 433 69879 697 938105 271 767478 386 808
765 367 183
PRODUTIVIDADEFÍSICA
1 0871 0701 1011 0841 144
1 122
(continua)
ÍSS — U.I.BIBLIOTECA
Quadro 96
D i s t r i b u i ç ã o do número, área cu l t i vada e produção f ís ica da t r i t i c u l t u r a g a ú c h a ,por estrato de área e Regiões de Programação, no Rio Grande do Sul — "1970/71
d) Região de Programação 4
ESTRATO DEÁREA (ha)
0 a —l 1010 a -H 2020 a —H 5050 a —l 100
100 a mais
TOTAL
ESTRATO DEÁREA (ha)
0 a -H 1010 a — 1 2020 a —H 5050 a —H 100
100 a mais
TOTAL
LAVOURA(Número)
5 4631 194
827561
1 036
9 081
e
LAVOURA(Número)
2 47263034211587
3 646
ÁREA(ha)
23 104,1015 359,1024 118,6038 820,47
258 065,31
359 467,58
ÁREA/ LAVOURA(ha)
4,2312,8629,1669,20
249,10
39,58
PRODUÇÃO
22 624 56716 142 60326 077 52246 115 734
313 732 151
424 692 577
PRODUTIVIDADEFÍSICA
9791 0511 0811 1881 216
1 181
) Região de Programação 5
ÁREA(ha)
n 151,197 983,249 769,987 656,22
14 872,40
51 433,03
ÁREA/LAVOURA(ha)
4,5112,6728,5766,58
170,95
14,11
PRODUÇÃO
8 508 6945 672 6557 458 5366 255 067
12 638 923
40 533 875
PRODUTIVIDADEFÍSICA
763711763817850
788
f) Região de Programação 7
ESTRATO DEÁREA (ha)
0 a -H 1010 a — l 2020 a -H 5050 a —1 100
100 a mais
TOTAL
LAVOURA(Número)
1 388169
573451
1 699
ÁREA(ha)
6 759,132 027,651 616,602 349,358 801,50
21 554,23
ÁREA/LAVOURA(ha)
4,8712,0028,3669,10
172,58
12,69
PRODUÇÃO
6 474 9311 738 5461 681 8872 920 881
11 534 856
24 351 101
PRODUTIVIDADEFÍSICA
1 002857
1 0401 2431 310
1 130
g) Região de Programação 8
ESTRATO DEÁREA (ha)
0 a —l 1010 a — l 2020 a — i 5050 a -H 100
100 a mais
TOTAL
LAVOURA(Número)
2 042523231
7450
2 920
ÁREA(ha)
9 294,786 500,506 596,464 826,00
10 751,00
37 968,74
ÁREA/LAVOURA(ha)
4 ,5512,4328,5665,22
215,02
13,00
PRODUÇÃO
6 180 4514 362 9774 422 4783 299 1558 958 425
27 223 486
PRODUTIVIDADEFÍSICA
665671670684833
717
h) Reg ião de Programação 9
ESTRATOÁREA (ha
0 a10 a20 a50 a100 a
DE)
LAVOURA(Número)
ÁREA(ha)
— 1 10 787 3-H 20 278 3-H 50 322 10-H 100 215 14mais 160 29
317641013810185
ÁREA/LAVOURA(ha)
,96 4,,89 13,,26 31,,60 82,,69 182,
PRODUÇÃO
22 2 42210 2 73610 7 80180 11 92441 22 931
PRODUTIVIDADEFÍSICA
306 730977 752226 779676 805862 786
l 762 60 969,43 34,60 47 817 047 784
FONTE: A N U A R I O ESTATÍSTICO DO T R I G O : sa f ra 1970 /71 . Porto A l e g r e , C o m i s s ã o Cent ra l de L e v a n -tamento e F i s c a l i z a ç ã o de Sa f ras T r i t T c o l a s , 1968/1971.
226
Quadro 97
Distribuição do número, área cultivada e produção física da triticultura gaúcha,por estrato de área, no Rio Grande do Sul — 1970-71
ESTRATOSDE
.ÍREA (ha)
0 a —1 10
10 a -H 20
20 a -H 50
50 a -H 100
100 a mais
TOTAL
LAVOURANUMERO
59 009
9 294
5 462
2 916
3 776
80 457
ÃREACULTIVADA
(ha)
237 320,64
118 716,38
163 982,50
202 108,25
862 287,01
1 584 414,78
ha/NOMERO
4,02
12,7730,02
68,31
228,36
19,69
PRODUÇÃO(t)
226 959 563
113 459 833
167 546 093
214 218 205
984 573 239
1 706 756 933
PRODUTIVIDADEFÍSICA
956
956
1 022
1 060
1 142
1 077
FONTE: ANUÍRIO ESTATÍSTICO DO TRIGO: safra 1970/71. Porto Alegre, Comissão Centralde Levantamento e Fiscalização de Safras Tritícolas, 1968/1971.
Quadro 98
AYea, produção e produtividade física da lavourado trigo no Rio Grande do Sul — 1962-70
ANOS
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
ÁREA (ha)
Total
226 612
278 877
271 918
325 391
343 471
487 688
689 139
1 044 731
1 584 415
Mecanizada % s/Total
125 371 55,32
218 233 78,25
206 424 75,91
229 811 70,63
264 250 76,94
380 982 78,12
531 337 77,10
813 292 77,85
1 303 748 82,29
NãoMecanizada
101 241
60 644
65 49495 580
79 221
106 706
157 802
231 439
280 667
% s /To tal
44,68
21,75
24,09
29,37
23,06
21,88
22,90
22,15
17,71
ANOS
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
PRODUÇÃO (t) PRODUTIVIDADE FÍSICA (t/ha)
Mecanizada
166 75679 465
173 198
167 701
233 881
263 152
484 447
881 832
1 460 537
Mecanizada Mecanizada
107 423
22 932
52 464
69 251
62 119
76 476
134 265
208 275
246 220
1,33
0,36
0,84
0,73
0,89
0,69
0,91
1,08
1,12
NãoMecanizada
1,06
0,38
0,800,72
0,78
0,72
0,85
0,90
0,88
FONTE: ANUARIO ESTATÍSTICO DO TRIGO^ safra 62/71. Porto Alegre, Comissão Central deLevantamento e Fiscalização de Safras Tritícolas, 1968/1971.
227
Quadro 99
Evolução da área mecanizada da lavoura tri tTcola, por Região de Programação,no Rio Grande do Sul —saf ras 1962/71
V REGIÕES
SAFRAS \1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
1
Mecanizada
34
67
59
54
56
57
57
62
69
NãoMecanizada
66
33
41
46
44
43
43
38
31
2
Mecanizada
3
12
10
10
2015
12
19
16
NãoMecanizada
97
88
90
90
80
85
88
81
84
3
Mecanizada
78
86
90
8692
92
91
93
92
NãoMecanizada
22
14
10
14
8
8
9
7
8
Nv REGIÕES
SAFRAS \
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
4
Mecanizada
77
85
81
74
8582
84
90
92
NãoMecanizada
23
1519
26
15
18
16
10
8
5
Mecanizada
61
73
6446
6165
54
63
59
NãoMecanizada
39
27
3654
3935
45
37
41
7
Mecani zada
43
30
3525
24
20
34
48
60
NãoMecanizada
58
70
66
75
77
81
66
53
41
\, REGIÕES
SAFRAS \v
1962/63
1963/64
1964/65
1965/66
1966/67
1967/68
1968/69
1969/70
1970/71
8
Mecanizada Mecan?zada
44
58
44
38
53
45
47
48
49
56
42
56
62
47
55
53
52
51
9
Mecanizada HecaN
zada
90
93
94
93
89
90
90
98
95
11
7
7
8
13
n11
2
6
FONTE: ANUf iRIO ESTATÍSTICO DO TRIGO^ safra 62/71. Porto Alegre, Comissão Central deLevantamento e Fiscalização de Safras TritTcolas, 1968/1971.
228
Quadro 100
Evolução do número de lavouras, área cultivada e produtividade física da lavouratritTcola, por estrato de área, no Rio Grande do Sul — safras 1962/71
ESPECIFICAÇÃO
1962/63
0 a -H lOha10 a — i 20ha20 a —l 50ha50 a — i lOOha
+ de lOOhaTOTAL
1963/64
0 a -H lOha10 a —t 20ha20 a —H 50ha50 a -H lOOha
+ de lOOhaTOTAL
1964/65
0 a —H lOha10 a — i 20ha20 a -H 50ha50 a — 1 lOOha
+ de lOOhaTOTAL
1965/66
0 a —( lOha10 a — i 20ha20 a -H 50ha50 a —H lOOha
+ de lOOha
TOTAL
1966/67
0 a — i lOha10 a —H 20ha20 a -H 50ha50 a -—( lOOha
+ de lOOhaTOTAL
LAVOURAS
Número
26 3351 511786
460
431
29 523
7 814
1 769
1 099
640
816
12 138
13 601
1 455
927
650
772
17 405
18 693
2 092
1 169
738
824
23 516
21 774
1 908
1 502
898
820
26 902
%
89,2
5,1
2,7
1,6
1,4
100,0
64,4
14,6
9,0
5,3
6,7
100,0
78,2
8,4
5,3
3,7
4,4
100,0
79,5
8,9
5,0
3,1
3,5
100,0
81,0
7,1
5,6
3,3
3,0
100,0
ÁREA CULTIVADA
Hectares
82 24118 596
22 542
30 014
73 219
226 612
34 499
22 026
31 568
42 028
148 756
278 877
50 534
17 837
26 585
42 175
134 783
271 918
71 432
26 067
34 043
48 802
145 047
325 391
72 645
24 309
45 678
58 892
141 947
343 471
%
36,3
8 o><-
10,0
13,2
32,3
100,0
12,4
7,9
11,3
15,1
53,3
100,0
18,6
6,6
9,8
15,5
49,5
100,0
21,9
8,0
10,5
15,0
44,6
100,0
21,2
7,1
13,3
17,1
41,3
100,0
ÁREAMEDIA
3,1
12,3
28,7
65,2
170,0
7,7
4,4
12,4
28,7
65,7
182,3
23,0
3,7
12,3
28,7
64,9
174,6
15,6
3,8
12,5
29,1
66,1
176,0
13,8
3,4
12,7
30,4
65,6
173,1
12,8
PRODUÇÃO
Toneladas
89 93218 712
27 810
40 592
97 132
274 178
14 867
8 267
11 346
15 115
52 801
102 396
44 083
13 053
20 265
35 013
113 248
225 662
53 964
18 060
24 282
34 945
105 700
236 951
59 750
18 765
37 599
51 604
128 281
295 999
%
32,9
6,8
10,1
14,8
35,4
100,0
14,4
8,1
11,114,8
51,6
100,0
19,6
5,8
8,9
15,5
50,2
100,0
22,8
7,6
10,2
14,8
44,6
100,0
20,2
6,3
12,7
17,4
43,4
100,0
PRODUTI-VIDADEFÍSICA(t/ha)
1,09
1,01
1,23
1,35
1,33
1,21
0,43
0,38
0,36
0,30
0,35
0,37
0,87
0,73
0,76
0,83
0,84
0,83
0,76
0,69
0,71
0,72
0,72
0,73
0,82
0,77
0,82
0,88
0,90
0,86
(continua)
229
Quadro 100
Evolução do número de lavouras , área cultivada e produtividade fTsica da lavouratritícola, por estr.ato de área, no Rio Grande do Sul — safras 1962/71
ESPECIFICAÇÃOLAVOURAS
Número vh
ÁREA CULTIVADA
Hectares °/Io
ÁREAMEDIA
PRODUÇÃO
Toneladas 01h
PRODUTI-VIDADEFÍSICA(t/ha)
1967/68
O a — i
10 a —l
20 a -H
50 a —l
+ de
TOTAL
lOha
20ha
50ha
lOOha
TOOha
25 196
2 586
1 779
1 140
1 194
31 895
79,0
8,0
6,0
4,0
3,0
100,0
90
32
54
76
233
487
878
889
234
422
265
688
18,0
7,0
11,0
16,0
48,0
100,0
3,6
12,7
30,5
67,0
194,9
15,0
67
21
36
50
163
339
816
879
033
229
675
628
19,0
6,0
11,0
15,0
49,0
100,0
0,75
0,67
0,66
0,66
0,70
0,70
1968/69
0 a — i
10 a —1
20 a —H
50 a — l
+ de
TOTAL
lOha
20ha
50ha
lOOha
lOOha
36 060
4 017
2 397
1 396
1 620
45 490
53,0
9,0
5,0
3,0
3,0
100,0
136
50
71
93
336
689
926
468
743
684
318
139
19,0
7,0
10,0
14,0
50,0
100,0
3,8
12,6
29,9
67,1
207,6
15,1
116
41
63
80
316
618
539
657
124
596
796
712
18,0
7,0
10,0
13,0
52,0
100,0
0,85
0,82
0,88
0,86
0,94
0,90
1969/70
0 a — l
10 a .—H
20 a -H
5Q a —\
+ de
TOTAL
lOha
20ha
50ha
lOOha
lOOha
52 051
5 862
3 548
1 872
2 423
65 756
79,1
8,0
5,0
2,0
3,0
100,0
194
74
107
130
538
1 044
730
002
252
442
306
732
18,6
7,0
10,0
12,0
54,0
100,0
3,7
12,6
30,2
69,7
222,2
15,9
183
70
110
137
588
1 090
594
120
120
609
664
107
16,0
6,0
10,0
12,0
56,0
100,0
0,94
0,95
1,03
1,05
1,09
1,04
1970/71
0 a —l
10 a —i
20 a -H
50 a -H
H- de
TOTAL
lOha
20ha
50ha
lOOha
lOOha
58 009
9 294
5 462
2 916
3 776
80 457
73,3
11,6
6,8
3,6
4,7
100,0
237
118
163
202
862
1 584
321
716
982
108
287
415
15,0
7,5
10,3
12,8
54,4
100,0
4,0
12,8
30,0
69,3
228,4
19,7
226
113
167
214
484
1 706
960
460
546
218
573
757
13,3
6,6
9,8
12,6
57,7
100,0
0,96
0,96
1,02
1,06
1,14
1,08
FONTE: ANUA~RIO ESTATÍSTICO DO TRIGO: safra 62/71. Porto Alegre, Comissão Central deLevantamento e Fiscal ização de Safras Tr i tTcolas , 1968/1971.
230
Quadro 101Número de lavouras, área cultivada e valor da produção do trigo, por estrato de área
e Região de Programação, no Rio Grande do Sul — 1970
a) Número
- -- REGIOES DE PROGRAMAÇÃO^ ~~~~~ ~~~_ ^
ESTRATOS DE ÁREA (haP~ ~- _
0 a —l 1010 a — i 2020 a — 1 5050 a —l 100
+ de 100TOTAL
Número%
1
20 3452 7501 155485526
25 26131,38
2
13 7876791333719
14 65518,20
3
12 8113 0712 3521 3931 858
21 48526,69
4
5 4631 194827561
1 036
9 08111,28
5
2 47263034211537
3 6464,53
-— --^JIEGIOES DE PROGRAMAÇÃO^ ~~~~~~-~~- _ ^
ESTRATOS DE ÁREA (haT~~~~~ ~-~~-~-_
0 a —H 1010 a — i 2020 a — i 5050 a -H 100
+ de 100TOTAL
Número%
7
1 388169573451
1 6992,11
8
2 0425232317450
2 9203,63
9
787278322215160
1 7622,19
TOTAL
59 0959 2945 4192 9143 787
80 509100,0
%
73,4011,546,733,621,70
100,00
b) Área (ha)
^~~~-~~~^_REGlOES DE PROGRAMAÇÃO^^~~~~^~~_^^^
ESTRATOS DE ÁREA (haP^^^~--_
0 a —H 1010 a -H 2020 a -H 5050 a —H 100
+ de 100
TOTALNúmero
%
1
84 19635 23835 79633 978
117 513
306 72119,36
2
44 6658 3303 7132 5474 790
64 0464,04
3
54 79239 66772 35997 120
418 308
682 24543,06
4
23 10415 35924 11938 820
258 065
359 46722,69
5
11 1517 9839 7707 656
14 872
51 4333,25
^~~-~--^_REGlOES DE PROGRAMAÇÃO^^~^^-~^_^^
ESTRATOS DE ÁREA (ha7^^^~--
0 a -H 1010 a — ( 2020 a -H 5050 a -H 100
+ de 100
TOTALNúmero
°/to
7
6 7592 0281 6172 3498 801
21 5541,36
8
9 2956 5016 5964 826
10 751
37 9692,40
9
3 3183 642
10 01314 81129 186
60 9693,85
TOTAL
237 280118 748163 983202 107862 286
1 584 404100,00
%
14,987,49
10,3512,7654,42
100,0
(continua)
231
Quadro 101Número de lavouras, área cultivada e_valor da produção do trigo, por estrato de área
e Região de Programação, no Rio Grande do Sul — 1970
c) Produção (t)
~~~ ~-~~RÉGJ.pES DE PROGRAMAÇÃO~ —
ESTRATOS DE ÁREA (haT ^ ~~-0 a —H 1010 a -H 2020 a -H 5050 a —i 100
+ de 100
TOTALNúmero%
1
84 13634 46637 63036 453132 995
325 68019,08
2
37 0375 9062 7671 9773 395
51 0822,99
3
59 57742 43479 698105 272478 386
765 36744,84
4
22 62516 14326 07846 116313 732
424 69424,88
5
8 5095 6737 4586 255
12 639
40 5342,37
^ ~~~ -— BEGIDES DE PROGRAMAÇÃO~-- _ ^
ESTRATOS DE ÁREA (ha)^~---~^_
0 a —i 1010 a — i 2020 a —t 5050 a -H 100
+ de 100
TOTALNúmero%
7
6 4751 7391 6822 921
11 535
24 3521,43
8
6 1804 3634 4223 2998 959
27 2231,60
9
2 4222 7377 801
11 92522 932
47 3172,80
TOTAL
226 961113 461167 536214 218984 573
1 706 749100,0
%
13,306,609,8012,5057,60
100,00
FONTE: ANUARIO ESTATÍSTICO DO TRIGO: safra 1970/71. Porto Alegre, Comissão Centralde Levantamento e Fiscalização de Safras TritTcolas, 1968/1971.
Quadro 102
Evolução da área mecanizada e não mecanizada na lavoura tritTcola, por Região deProgramação, no Rio Grande do Sul — safras 1962/63 a 1970/71
REGIÕESDE
PROGRA-MAÇÃO
MECANIZADA
1962/63
Absoluto °/7o
1970/71
Absoluto %
Taxa Geo-métrica deCrescimen-to Anual
NÃO MECANIZADA
1962/63
Absoluto °/Io
1970/71
Absoluto °/fo
Taxa Geo-métrica deCrescimen-to Anual
1
2
3
4
5
7
8
9
ESTADO
17 494
1 046
39 636
20 643
8 161
3 532
3 501
11 372
125 385
14,0
0,8
47,4
16,6
6,5
2,8
2,8
9,1
100,0 1
211 637
10 247
627 665
330 710
30 345
12 932
18 605
57 920
300 061
16,3
0,8
48,4
25,4
2,3
1,0
1,4
4,4
100,0
36,6
33,0
34,2
41,4
17,8
17,6
23,2
22,6
34,0
33
29
16
6
5
4
4
1
101
354
040
821
167
222
725
517
380
226
32,9
28,7
16,6
6,1
5,1
4,7
4,5
1,4
100,0
95 084
53 799
54 580
28 757
21 088
8 622
19 364
3 049
284 343
33,5
18,9
19,2
10,1
7,4
3,0
6,8
1,1
100,0
14,0
8,0
15,9
21,2
19,1
7,8
20,0
10,4
13,8
FONTE: ANUARIO ESTATÍSTICO DO TRIGO^ safra 62/71. Porto Alegre, Comissão Central deLevantamento e Fiscalização de Safras TritTcolas, 1968/1971.
232
Quadro 103
Evolução comparativa do preço de importação e do preço médio corrente dotrigo no Brasil — 1945-75
ANOS
1945
1946
1947
1948
1949
1950
1951
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
PREÇOS DEIMPORTAÇÃOCr$/t (1)
1,12
1,92
2,87
3,66
2,42
1,65
1,85
2,14
2,09
2,22
2,18
2,33
3,74
4,80
7,21
7,02
16,44
26,25-
89,19
135,20
157,50
190,34
221,15
274,09
296,91
377,97
460,71
781,19
1 452,06-
NUMERO TNOICEBASE 1945
100,00
171,42
256,25
326,78
216,07
147,32
165,17
191,07
186,60
198,21
194,64
208,03
333,92
428,57
643,75
626,78
1 467,85
2 343,75-
7 963,39
12 071,42
14 062,50
16 994,64
19 745,53
24 472,32
26 509,82
33 747,32
41 134,82
69 749,10
129 648,21-
FONTE: ÍNDICE geral de preços e preços
PREÇO MÉDIOCORRENTECr$/t (3)
0,99
1,64
2,48
2,48
2,51
2,44
2,37
2,63
3,56
4,56
6,50
7,00
7,43
8,56
11,66
16,40
22,41
40,06
64,66144,60
212,13
255,27
305,66
371,14
435,04479,49
539,95
600,00
760,47
1 980,00
1 460,00
por atacado —
NUMERO ÍNDICEBASE 1945
100,00
165,65
250,50
250,50253,53
246,46
239,39
265,65359,59
460,60
656,56
707,07
750,50
864,64
1 177,77
1 656,56
2 263,63
4 046,46
6 531,3114 606,06
21 427,27
25 784,84
30 874,74
37 488,88
43 943,43
48 433,33
54 540,40
60 606,06
76 815,15
200 000,00147 474,74
(1)(3)
1,13
1,17
1,15
1,47
0,96
0,67
0,78
0,81
0,58
0,48
0,33
0,33
0,50
0,56
0,61
0,42
0,73
0,65-
0,61
0,63
0,61
0,62
0,59
0,63
0,61
0,70
0,76
1,02
0,73-
1944/75. Conjuntura Econõmi-ca, Rio de Janeiro, FGV, 30(3):114-5, mar.1976.
ANUÂRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL 1945/1975. Rio de Janeiro, IBGE, 1976.
233
Quadro 104
Produtividade fTsica do trigo, por microrregioes, no Rio Grande do Sul — 1947-73
( t / h a )
NUMERODE ORDEM
01020304050607080910n12131415161718192021222324
MICRORREGIfiO 19
308 Porto Alegre 0,í309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 0,E310 Litoral Setentrional do RS 0,c
311 Vinicultora de Caxias do Sul 0,c
312 Colonial do Alto Taquari 0,í313 Colonial do Baixo Taquari 0,c
314 Fumicultora de Santa Cruz do Sul .. 0,Ç315 Vale do JacuT 0,f316 Santa Maria 0,"317 Lagoa dos Patos ... 0 i318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos319 Lagoa Mirim 0,f320 Alto Camaquã 0,c
321 Campanha 0 ,"322 Triticultora de Cruz Alta 0,c
323 Colonial das Missões 0,;324 Colonial de Santa Rosa 0,c
325 Colonial de IraT 0,c
326 Colonial de Erechim 0,í327 Colonial de IjuT 0,c
328 Passo Fundo 0,f329 Colonial do Alto JacuT330 Soledade 1 ,(331 Campos c'e Vacaria 0,í
ESTADO 0,
NUMERODE ORDEM
010203040506070809101112131415161718192021222324
MICRORREGIAO 19
308 Porto Al egre 0 ,309 Colonial Encosta da Serra Geral ... 0,310 Litoral Setentrional do RS 0,311 Vinicultora de Caxias do Sul 0,312 Colonial do Alto Taquari 0,313 Colonial do Baixo Taquari 0,314 Fumicultora de Santa Cruz do Sul .. 0,315 Va le do JacuT 0,316 Santa Maria 0,317 Laaoa dos Patos 0,318 Litoral Oriental da Lagoa dos Patos 0,319 Lagoa Mirim 0,320 Al to Camaquã 0 ,321 Campanha 0 ,322 Triticultora de Cruz Alta 1,323 Colonial das Missões 1,324 Colonial de Santa Rosa 0,325 Colonial de IraT . 0,326 Colonial de Erechim 0,327 Colonial de IjuT 0,3?8 Passo Fundo 0,329 Colonial do Alto JacuT 0,330 Soledade 0,331 Campos de Vacar ia 0,
ESTADO 0,
47 1949 1950 1955 1959 1960 1965
Í47 0,735 0,663 0,910 0,200 0,462511 0,690 0,728 0,854 0,719 0,813 0,883)31 0,701 0,606 0,825 0,758 0,715 0,660)64 0,596 0,824 1,027 0,632 0,778 0,683359 0,590 0,733 1,108 0,604 0,369 0,573508 0,740 0,883 1,099 0,728 0,668 0,671)21 0,622 0,799 0,903 0,680 0,670 0,561>59 0,702 0,669 0,889 0,368 0,779 0,799'41 0,695 0,863 1,010 0,266 0,272 0,844143 0,673 0,794 1,013 0,602 0,578 0,750
- 0,750 0,750530 0,801 0,761 0,883 0,431 0,686 0,622344 0,677 0,741 0,860 0,307 0,453 0,789'76 0,643 0,738 0,976 0,301 0,369 0,855353 0,682 0,810 0,936 0,356 0,521 0,676599 0,623 0,941 1,257 0,426 0,735 0,744382 0,526 0,824 0,827 0,601 0,693 0,754390 0,604 0,794 0,990 0,705 0,610 0,717359 0,524 0,849 0,992 0,768 0,617 0,773309 0,420 0,800 0,600 0,445 0,802 0,735377 0,523 0,698 0,843 0,705 0,711 0,827
- 0,918 0,700 1,048)00 0,600 0,800 0,525 0,432 0,209 0,647369 0,606 0,612 1,126 0,981 0,664 0,790
388 0,600 0,767 0,917 0,517 0,574 0,743
56 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973
762 0,694 0,800 0,800 0,949 - - 0,689383 0,880 0,910 0,875 1,150 0,855 0,400 0,818568 0,678 0,859 0,871 0,868 0,870 0,400 0,759585 0,733 0,731 0,959 0,860 0,700 0,397 1,047564 0,631 0,622 0,804 1,030 0,701 0,362 1,041B29 0,904 0,966 1,074 0,998 0,963 0,284 1,216733 0,641 0,767 0,842 0,833 0,632 0,345 1,057795 0,570 0,899 0,950 1,098 0,927 0,273 1,087379 0,725 0,884 0,754 0,965 0,991 0,275 0,866554 0,580 0,736 0,934 0,906 0,773 0,325 0,897300 0,800 0,800 0,800 0,667 - - 0,833B34 0,863 0,809 0,813 0,878 0,792 0,399 1,256678 0,688 0,800 0,889 0,833 0,792 0,285 0,946798 0,730 1,142 0,966 0.996 1,064 0,337 1,128311 1,007 0,811 1,052 0,831 0,770 0,233 1,194077 1,039 1,103 1,184 1,177 0,996 0,345 1,268841 0,889 0,865 1,133 0,981 0,998 0,359 1,352909 0,893 0,835 0,881 0,942 0 ,752 0,347 V.031898 0,779 0,908 1,031 1,100 0,728 0,291 1,008876 0,731 0,763 1,094 1,046 0,985 0,393 0,992876 0,854 0,935 1,071 1,061 0.752 0,249 0,93S952 0,747 1,034 1,049 1,153 0,888 0,276 1,164685 0,697 0,699 0,850 0,875 0 ,725 0,241 1,132904 0,903 0,997 0,970 1,053 0,939 0,399 1,208
847 0,815 0,888 1,017 0,998 0,864 0,309 1,119
FONTE: RIO GRANDE DO SUL. Departamento Estadual de Estatística. Lavouras temporárias pormicrorregiao 1947/1972. Porto Alegre /s .d./.
ANUSRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL — 1973. Rio de Janeiro, IBGE, 1973.
234
Quadro 105
Estimativa das despesas da operação média dos estabelecimentos agrícolasdo Rio Grande do Sul — 1962-1970
DISCRIMINAÇÃO 196
TOTAL 10
Produtos de natureza agrTcola 2
Produtos de natureza industrial 2
Remuneração do trabal ho 4
Juros e arrendamentos pagos
Reparo de benfeitorias e equipamentos
Depreciação de benfeitoria e equipamentos
2/64 1970
0,00 100,00
7,71 23,19
0,86 23,09
4,65 30,43
6,78 3,49
3,95
15,85
FONTE: CONJUNTURA ECONÔMICA. Rio de Janeiro, FGV, v.27, n.10, out.1973. p.113-18.
Quadro 106
Estimativa dos custos de produção do trigo e soja no Rio Grande do Sul — 1967-1973
(Cr$/ha)
n i c rRTMT NAPTtn
TOTAL . .
Produtos de origem industrial
Adubos e corretivos
Def ens i vos
Combustíveis e lubrificantes
Depreciação de máquinas eequi pamentos
Reparo de máquinas e peças .
FONTE: FECOTRIGO. Estudo do custo
TRIGO
1967 1974
100,00 100,00
51,69 63,88
27,17 41,49
4,22 1,22
5,67 6,58
13,06 9,47
1,57 6,22
SOJA
1973
100,00
60,85
30,14
4,72
6,82
11,59
7,58
de produção: trigo-safra 1966/67, Porto Alegre,1967.
235
Quadro 107
Valor bruto da produção de trigo, por estrato de área, noRio Grande do Sul — safra 1966/1967
ESTRATOS DE ÁREA(ha)
Ate 5ha5 -H 10
10 —1 25
25 —l 50
50 —l 100
100 —1 500
500 — i l 000
1 000 —15 000
mais de 5 OOOha
TOTAL
REGIÃO DEPROGRAMAÇÃO 1
Cr$ 1 000 %
477 1,34
684 1,92
7 035 19,80
4 670 13,14
789 2,22
1 736 4,89
19 181 53,98
964 2,71-
35 536 100,00
REGIÃO DEPROGRAMAÇÃO 3
Cr$ 1 000 %
199 0,36
2 809 5,05
10 412 18,70
2 234 4,01
5 412 9,72
28 004 50,29
1 107 1,99
5 504 9,88-
55 681 100,00
REGIÃO DEPROGRAMAÇÃO 4
Cr$ 1 000 %
63 0,40
210 1,30
2 532 15,69
2 408 14,92
1 338 8,29
7 396 45,84
275 1,70
1 749 10,84
165 1,02
16 136 100,00
FONTE: INCRA. Levantamento e avaliação de recursos naturais, sÕcios-econÕmicos einstitucionais do Rio Grande do Sul. BrasTlia, 1973, v.2 e 3.
Quadro 108
Preço calculado pela FECOTRIGO, preço oficial fixado e custos de produçãode trigo no Rio Grande do Sul — 1965-77
(Cr$/sacos de 60kg)
ANOS
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
CUSTO DEPRODUÇÃO
Cr$
10,4713,01
15,46
17,78
21,20
24,76
26,74
40,02
46,76
82,15
95,32
124,99
208,84
oi
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
PREÇO CALCULADO(NECESSÁRIO)
Cr$
14,64
18,28
20,30
23,3427,84
32,49
35,47
40,80
49,87
87,64
101,33
132,67
221,67
% <—
139,8
140,5
131,3
131,3
131,3
131,2
132,6
101,9
106,6
106,7
106,3
106,1
106,1
PREÇO OFICIALFIXADO
Cr$
12,60
15,90
19,02
23,00
27,00
29,40
32,85
36,00
45,00
84,00
100,20
127,80-
%<~
120,3
122,2
123,0
129,3
127,3
118,7
89,9
89,9
96,2
102,2
105,1
102,2-
FONTE: FECOTRIGO. Custo de produção: trigo e soja; lavouras em sucessao-safras1965/1977": Porto Alegre, 1966/1977.
236
Quadro 109
Relação entre os preços dos bens de capital importados para a agriculturanacional e o preço médio pago ao produtor de trigo no Brasil — 1953-65
ANOS
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
PREÇOS DE IMPORTAÇÃO DEBENS DE CAPITAL DA AGRI-CULTURA NACIONAL
(Cr$)
(A)
1 890
3 179
4 538
3 876
5 837
9 269
10 952
13 914
26 579
49 759
72 590
158 996
282 326
FONTE: PERSAGRI. Evolução
Número índice
(B)
100
168
240
205
308
490
579
736
1 406
2 632
3 840
8 412
14 937
PREÇO PAGODE TRIGO
Cr$/t
(C)
3,56
4,56
6,50
7,00
7,43
8,56
11,66
16,40
22,41
40,06
64,66
144,60
212,13
AO PRODUTORNO BRASIL
Número índice
(D)
100
128
182
196
208
240
327
460
629
1 125
1 816
4 061
5 958
recente do setor agropecuário do Rio
BD
1,00
1,31
1,31
1,04
1,48
2,04
1,77
1,60
2,23
2,34
2,11
2,07
2,50
Grande do Sul :1920/73, /s.n.t . / p.92.
ANUflRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL 1953/1965. Rio de Janeiro, IBGE, 1954/1966.
237
Quadro 110
NTvel de preços de colheitadeiras, tratores, da tonelada de soja e do trigono Rio Grande do Sul — 1971-1977
ESPECIFICAÇÃO
Colhei tadei rã (12 pés) ...
Trator (61,3 Hp)
Preço recebido pelo produtor de trigo
Preço recebido pelo produtor de soja
1971
Cr$ índice
77 529,00 100
24 771,41 100
539,00 100
375,00 100
1977
Cr$ índice
320 470,00 413
106 750,00 431
2 410,00 447
1 900,00 506
FONTE: FECOTRIGO. Estudo sobre custo de produção. In: Agricultura e Cooperativis-mo, Porto Alegre, FECOTRIGO, 1(10) fev.1977.
Quadro 111
Relação entre os preços médios recebidos pelo trigo, soja e arroz com ospreços por atacado das máquinas e implementos agrTcolas
no Brasil — 1969-78(Cr$/t)
ANOS
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
PREÇO MÉDIO RECEBIDO PELOS
Trigo (1)
100
116
126
139
165
258
376
478
621
879
Soja (2)
100
115
154
194
475
478
530
884
1 068
1 533
PRODUTORES
Arroz (1)
100
107
174
218
233
369
587
535
657
1 154
PREÇOS POR ATACA-DO DAS MAQUINAS EEQUIPAMENTOS AGRT-COLAS (1)
100
116
127
149
170
209
276
338
478
690
FONTE: CONJUNTURA ECONÔMICA. Rio de Janeiro, v.26, n.12, dez.1972.CONJUNTURA ECONÔMICA. Rio de Janeiro, v.33, n.4, abr.1979.
EMATER/RS.(1) A partir dos dados da conjuntura modificou-se a base dos Tndices de preços para
o ano de 1969. (2) Os dados sobre o preço da soja referem-se ã produção no Rio Grandedo Sul.
238
Quadro 112
Distribuição das lavouras de arroz, segundo a área plantada e principais municTpiosprodutores, no Rio Grande do Sul — safras 1949/50 e 1970/71
NUMERO DELAVOURAS
MUNICTPIOS
1949/50
Até9ha
10 a50ha
51 alOOha
101 a200ha
201 a500ha
501 al OOOha
Mais del OOOha Total
AlegreteArroio Grande
Bagé
Cachoeira do Sul
Dom Pedrito
ItaquiJaguarão
Pelotas
Rio Grande
Rosário do Sul
Santa Vitória do Palmar
São BorjaUruguaiana
12
4
597
3
6
313
23
11
5
243
3
9
2
15
142
26
36
27
2l
107
l
4
3
9
183
l
5
12
14
10
54
l
7
5
4
99
3
12
3
10
24
4
3
9
44
2
4
3
79
42
6
l 028
5
28
14
44
4932
10
27
59
TOTAL DO ESTADO .... 671 396 180 22 6 596
ÃREA EM ha 17 159 37 240 46 619 54 604 50 714 15 263 3 488 225 087
NUMERO DELAVOURAS
MUNICTPIOS
1970/71
Até9ha
10 a50ha
51 alOOha
101 a200ha
201 a500ha
501 al OOOha
Mais del OOOha Total
AlegreteArroio Grande
BagéCachoeira do Sul
Dom Pedrito
ItaquiJaguarão
Pelotas
Rio GrandeRosário do Sul
Santa Vitoria do Palmar
São Borja
Uruguaiana
60
556
9
2
15
11
59
4519
40624
328
7
20
33
22
18
42
53
152
10535
3310
7
14
11
34
30
38
18
13l
3721
367
8
9
18
25
27
50
3
22
62
17
7
7
24
12
23
2
l
l
13
l
l
193
9822
l 11082
128
35
32
55
85
120
99
158
TOTAL DO ESTADO 3 816 2 498 l 057 597 247 41 256
ÁREA EM ha 17 725 62 075 73 707 83 072 71 649 22 912 9 412 340 553
FONTE: ANUSRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safra 1949/1950. Porto Alegre, IRGA, 1951.
ANUSRIO ESTATÍSTICO DO ARROZ; safra 1970/1971. Porto Alegre, IRGA, 1972.
239
Quadro 113
Principais microrregioes produtoras de trigo, efetivos de tratores e númerode empregados agrícolas, no Rio Grande do Sul — 1970
MICRORREGIAO
ÁREAPLANTADA
(ha)
I
EFETIVO DE TRATORES
Número
II
o/h
1
III
EMPREGADOS AGRÍCOLASNA MICRORREGIAO
Número
IV
% j
V
Triticultora de Cruz Alta .
Campanha
Passo Fundo
Colonial das Missões
Colonial de Erechim
Colonial de IjuT
Colonial de Irai
Colonial de Santa Rosa ....
Alto Camaquã
Alto JacuT
Total Parcial 1
TOTAL DO ESTADO 1
FONTE: FUNDAÇÃO DE ECONOMIA
214 250
195 363
172 000
166 500
121 160
105 800
79 530
71 790
66 300
50 500
243 193
467 352
3 087
3 549
2 751
2 487
1 733
2 246
793
1 772
695
1 546
20 659
39 993
E ESTATÍSTICA. 25
7,72
8,87
6,88
6,22
4,33
5,62
1,98
4,43
1,74
3,87
51,66
100,00
anos de economia
5 745
23 863
5 172
5 130
3 879
1 669
5 172
4 444
4 475
1 371
60 920
81 140
gaúcha;
7,08
29,40
6,40
6,32
4,78
2,05
6,37
5,47
5,51
1,68
75,1
100,00
a agricultu-rã do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1978.
CENSO AGROPECUÁRIO. Rio Grande do Sul 1970. Rio de Janeiro, IBGE, 1974.
240
Quadro 114
Demanda
ESPECIFICAÇÃO
Soja
Tração animal .
Tração mecânica
Trigo
Tração animal .
Tração mecânica
Tração animal .
Tração mecânica
Milho
Outras culturas
TOTAL
de mão-de-obra pelas principais culturas e total do subsetor lavoura,por Região de Programação, no Rio Grande do Sul — 1975
(1 000 jornadas)
REGIÕES
1
7 008
6 369
639
3 401
3 049
352
590
590
16 041
8 667
35 707
2
2 854
2 811
43
1 440
1 412
28
908
339
569
10 100
25 819
41 121
3
6 195
4 910
1 285
2 492
1 539
953
334
334
6 359
1 602
1.6 982
4
2 342
1 789
553
1 595
1 052
543
777
209
568
3 574
1 548
9 836
5
1 032
705
327
465
412
53
5 699
568
5 131
5 375
5 834
18 405
6
14
14
0
7
7
0
845
29
816
179
3 255
4 300
7
45
38
7
89
79
10
2
2
521
171
828
8
199
154
45
341
313
28
94
9
85
1 862
254
2 750
FONTE: Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do RioPII-RS.
Quadro 115
Demanda
ESPECIFICAÇÃO
Soja
Tração animal .
Tração mecânica
Trigo
Tração animal .
Tração mecânica
Arroz
Tração animal .
Tração mecânica
Milho
Outras culturas
TOTAL
de mão-de-obra pelas principaispor Região de Programação, no
9
306
244
62
116
44
72
2 454
21
2 433
1 023
385
4 284
Grande
TOTAL
19 995
17 034
2 961
9 946
7 907
2 039
11 703
2 101
9 602
45 034
47 535
134 213
do Sul-
culturas e total do subsetor lavoura,Rio Grande do Sul — 1975
REGIÕES
1
19,6
17,8
1,8
9, B
8,5
1,0
1,7
1,7
44,9
24,3
100,0
2
6,9
6,8
0,1
3,5
3,4
0,1
2,2
0,8
1,4
24,6
62,8
100,0
3
36,5
28,9
7,6
14,7
9,1
5,6
2,0
2,0
37,4
9,4
100,0
4
23,8
18,2
5,6
16,2
10,7
5,5
7,9
2,1
5,8
36,4
15,7
100,0
5
5,6
3,8
1,8
2,5
2,2
0,3
31,0
3,1
27,9
29,2
31,7
100,0
6
0,3
0,3
0,1
0,1
19,7
0,7
19,0
4,2
75,7
100,0
7
5,4
4,6
0,8
10,7
9,5
1,2
0,2
0,2
63,0
20,7
100,0
8
7,2
5,6
1,6
12,4
11,4
1,0
3,4
0,3
3,1
67,8
9,2
100,0
9
7,1
5,7
1,4
2,7
1,0
1,7
57,3
0,5
56,8
23,9
9,0
100,0
TOTAL
14,9
12,7
2,2
7,4
5,9
1,5
8,7
1,6
7,1
33,6
35,4
100,0
FONTE: Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio GrandePII-RS.
do Sul-
241
Quadro 116
Demanda mensal de mão-de-obra direta, por Região de Programação,da lavoura do Rio Grande do Sul — 1975
[l 000 jornadas]^\REGIOES
MESES -\Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
TOTAL
1
2 805
1 136
453
1 401
3 645
3 900
2 129
2 764
3 711
4 775
5 094
3 894
35 707
2
4 588
3 145
1 734
1 168
1 657
2 567
2 161
3 636
3 563
4 318
6 517
6 067
4"! 121
3
1 276
529
299
941
2 154
1 963
970
1 222
i 600
2 059
2 124
1 845
16 982
4
757
374
161
419
1 216
1 194
502
553
790
1 112
1 552
1 206
9 836
5
1 677
872
1 616
1 800
957
1 449
995
1 141
1 350
1 851
2 304
2 393
18 405
6
339
281
441
375
132
240
409
453
397
350
473
410
4 300
7
60
14
14
27
49
87
66
96
107
135
66
107
828
8
176
19
27
109
302
351
163
189
288
364
376
386
2 750
9
229
490
612
609
231
213
151
166
334
472
470
307
4 284
TOTAL
•11 907
6 860
5 357
6 849
10 343
11 964
7 546
10 220
12 140
15 436
18 975
16 615
134 213
FONTE: Programa de Investimentos IntegradosPII/RS.
para o Setor Agropecuário do Rio Grande do Sul-
Ouadro 117
Produtividade, custos e demanda de mão-de-obra do arroz, por hectare, nas principais regiõese sub-regiões produtoras, no Rio Grande do Sul — 1975
ESPECIFICAÇÃO REGIÃO 4 (4A) REGIÃO
Produti
Custos
Insum
Mão-d
Mãqui
Custo/T
Margem
Demanda
Horas
vidade (t/ha) . . . 3,8
(CrS/ha) 2 048,0 2 09
os ... . . . . 799,0 84
e-obra 331 ,0 33
nas e equipamentos 918,0 91
onelada 539 0 46
bruta 1 960,0 2 65
de mão-de-obra
/hectare 100,0 10
5 (5A) REGIÃO 5 (5C) REGIÃO 9
4,5 3,6 3,6
7,0 2 097,0 1 993,0
8,0 848,0 744,0
1,0 331,0 331,0
8,0 918,0 918,0
6,0 583,0 554,0
1 ,0 1 701 ,0 1 805,0
0,0 100,0 100,0
FONTE: Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grande do Sul-PII/RS.
NOTA: Tração mecânica e tecnologia atual.
242
Quadro 118Produt ividade,_custos e demanda de mão-de-obra do arroz, por hectare, nas p r i n c i p a i s
regiões e sub-regiões produtoras, no Rio Grande do Sul — 1975
ESPECIFICAÇÃO REGIÃO 4 (4A) REGIÃO
Produtividade
Custos (Cr$/h
Insumos . . .
Mão-de-obra
Máquinas eJunta de
Custo/Tonei ad
Mareiem bruta
(t/ha) 30
a) 1968 0 177
729 o 5'
793 Q 7C
equipamentos eboi , ààf, n &A
6c;6 n 5r
1196.0 191
5 (5A) REGIÃO 5 (5C) REGIÃO 9
3,5 2,8 3,3
8,0 1778,0 1968,0
9,0 539,0 729,0
3,0 793,0 793,0
Í6,0 446,0 446,0
3,0 635,0 605,0
3.0 1175.0 1460.0
Demanda de mão-de-obra
Horas/hectare 291,0 291,0 291,0 291,0
FONTE: Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul-PII/RS.
NOTA: Tração mecânica e tecnologia atual.
Quadro 119
Produt iv idade , custos e demanda de mão-de-obra do tr igo, por hectare, nas p r i n c i p a i sregiões e sub-regiões produtoras, Rio Grande do Sul — 1975
ESPECIFICAÇÃO
Produtividade (t/ha)
Custos (Cr$/ha)
Insumos
Mão-de-obra
Máquinas e equipamentos eJunta de boi
Custo/Tonelada
Maraem bruta
REGIÃO 1 (IA)
0,9
790,0
361 ,0
338,0
91 ,0
897,0
253.0
REGIÃO 3
0,9
788,0
359, ü
338,0
91 ,0
916,0
232,0
REGIÃO 4 (4B)
0,9
786,0
357,0
338,0
91 ,0
873,0
281.0
Demanda de mão-de-obra
Horas/hectare 137,0 137,0 137,0
FONTE: Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul-PII/RS.
NOTA: Tração e tecnologia atual.
243
Quadro 120Produ t iv idade , custos e demanda de mão-de-obra do t r igo, por hectare, nas p r i n c i p a i s
regiões e sub-regiões produtoras , no Rio Grande do Sul — 1975
ESPECIFICAÇÃO
Produtividade (t/ha)
Custos (Cr$/ha)
Insumos
Mão-de-obra
Maquinas e equipamentos .
Custo/Tonelada
Margem bruta
Demanda de mão-de-obra
Horas/hectare
REGIÃO 1 (IA)
1,0
999,0
600,0
41,0
358,0
999,0
187,0
14,0
REGIÃO 3
1,0
1023,0
624,0
41,0
358,0
1044,0
138,0
14,0
REGIÃO 4 (4B)
1,0
944,0
545,0
41,0
358,0
935,0
187,0
140,0
F O N T E : Programa de Inves t imentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo S u l - P I I / R S .
NOTA: Tração mecânica e tecnologia a tua l .
Quadro 121
P r o d u t i v i d a d e , custos e demanda de mão-de-obra da soja , por hectare, nas p r i n c i p a i sregiões e sub-regiões produtoras, no Rio Grande do Sul — 1975
ESPECIFICAÇÃO
Produtividade (t/ha)
Custos (Cr$/ha)
Insumos
Mão-de-obra
Maquinas e equipamentos .
Custo/Tonei ada
Margem bruta
Demanda de mão-de-obra
Horas/hectare
REGIÃO 1 (IA)
1 ,8
956,0
499,0
46,0
411,0
546,0
1057,0
15,3
REGIÃO 3
1 ,6
1003,0
546,0
46,0
411,0
627,0
809,0
15,3
REGIÃO 4 (4B)
1 ,5
900,0
443,0
46,0
411,0
620,0
769,0
15,3
REGIÃO 5 (5C)
1,5
973,0
461 ,0
51 ,0
461,0
648,0
754,0
16,8
F O N T E : Programa de Inves t imentos Integrados para o Setor Agropecuár io do Rio Grandedo S u l - P I I / R S .
NOTA: Tração mecân ica e tecnologia a tua l .
244
Quadro 122
Produtividade, custos e demanda de mão-de-obra da soja, por hectare, nas principaisregiões e sub-regiões produtoras, no Rio Grande do Sul — 1975
ESPECIFICAÇÃO REGIÃO 1 ( IA) REGI?
Produtividade (t/ha) 1,6 1
Custos (Cr$/ha) 828,0 851
Insumos 425,0 44E
Mão-de-obra 322,0 322
Máquinas e equipamentos eJunta de boi 81 ,0 81
Custo/Tonelada , 518,0 59E
Maraem bruta 1013.0 78C
0 3 REGIÃO 4 (4R) REGIÃO 5 (5C)
,4 1,3 1,4
,0 754,0 820,0
!,0 351,0 401,0
,0 322,0 332,0
,0 81,0 87,0
,0 579,0 607,0
.0 742.0 734.0
Demanda de mão-de-obra
Horas/hectare 130,0 130,0 130,0 134,0
FONTE: Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul-PI I/RS.
NOTA: Tração mecânica e tecnologia atual.
Quadro 123
Produtividade, cus tos_e demanda de mão-de-obra do milho, por hectare, nas principaisregiões produtoras, no Rio Grande do Sul — 1975
ESPECIFICAÇÃO REGIÃO 1 (IA) REGIÃO 1 (1B) REGIÃO 2 (2B) REGIÃO 3
Produtividade (t/ha)
Custos (Cr$/ha)
Insumos
Mão-de-obra ,
Máquinas e equipamentos eJunta de boi
Custo/Tonelada
Margem bruta
Demanda de mão-de-obra
Horas/hectare
1,7
737,0
51 ,0
598,0
88,0
433,0
369,0
242,0
1,7
737,0
51,0
598,0
88,0
433,0
369,0
242,0
1,7
776,0
51,0
622,0
103,0
456,0
329,0
252,0
1,6
737,0
51,0
598,0
88,0
475,0
272,0
242,0
FONTE: Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agropecuário do Rio Grandedo Sul-PH/RS.
NOTA: Tração mecânica e tecnologia atual.
Quadro 124
Estrutura de uso da terra do subsetor lavoura, nor Reqião de Prooramaçao,no 'Rio Grande do Sul — 1975
245
(ha)
Só
Tr
Ar
Mi
Ou
FSPFriFTrArfio1 2
já 712 483 162 571
Tração animal 391 1 56 1 40 809
Tração mecânica 321 327 21 762
igo 378 991 93 660
Tração animal 1 78 047 78 333
Tração mecânica 200 944 15 327
roz 19 263 32 794
Tração animal 19 263 10 415
Tração mecânica - 22 379
lho 530 200 320 653
trás culturas 257 430 278 019
TOTAL 1 898 367 887 697
Só
Tr
Ar
Mi
Ou
Rrcppp T FTfArTin
6 7
já 1 6 9 9 5 1 0 6
Tração animal 856 2 375
Tração mecânica 843 2 731
igo 402 9 125
Tração animal 402 4 704
Tração mecani ca - 4 421
roz 3 3 0 7 4 141
Tração animal 850 141
Tração mecânica 32 224
lho 5 336 16 571
trás culturas 30 563 3 222
TOTAL 71 074 34 1 65
REGIÕES
3 4 5
965 037 394 955 198 189
301 502 107 956 41 973
663 535 286 999 156 216
634 687 372 533 52 108
89 855 61 345 23 398
544 832 311 188 28 710
10 936 51 703 219 228
10 936 6 251 16 977
45 452 202 251
210 178 107 479 161 705
83 165 51 648 85 275
1 904 003 978 318 716 505
ÉGIDES. - TCITAI
8 9
30 779 44 825 2 515 644
9 155 14 521 1 010 303
21 624 30 304 1 505 341
33 073 46 455 1 621 034
17 852 2 489 456 425
15 221 43 966 1 164 609
3 581 78 322 449 042
303 663 65 799
3 278 77 659 383 243
55 996 30 751 1 438 869
11 767 12 854 813 943
135 196 213 207 6 838 532
FONTE: Programa de Investimentos Integrados para o Setor Agrooecuãrio do Rio Grandedo Sul-PII/RS.
246
Quadro 125
Mão-de-obra assalar iada e f a m i l i a r , por Região de Programação, empregadasna agricultura do Rio Grande do Sul — 1970-1975
(em l 000 jornadas anuais)
1970 1975
REGIÃO DEPROGRAMAÇÃO
Familiares Assalariados Familiares
1 81 171 2 861 61 348
2 101 171 1 840 78 030
3 40 562 5 296 24 558
4 25 297 3 350 16 547
5 38 399 9 929 26 595
6 7 301 1 280 6 108
7 9 061 745 3 907
8 9 377 1 255 4 744
9 10 847 5 637 5 357
Assalariados
2 868
3 746
5 522
4 345
8 293
1 552
721
1 464
8 635
VARIAÇÃO PERCENTUAL
REGIÃO DE Familiares AssalariadosPROGRAMAÇÃO
1970=100 1975=x 1970=100
1 100 75,6 100
2 100 77,1 100
3 100 60,5 100
4 100 65,4 100
5 100 69,2 100
6 100 83,6 100
7 100 43,11 100
8 100 50,6 100
9 100 79,6 100
FONTE: PROGRAMA DE INVESTIMENTOS INTEGRADOS PARA 0 SETOR AGROPECUA~Rçao das unidades de produção. Porto Alegre, Palloti, 1975turos básicos, 4).
-. Ano base: perfil do setor em 1975. Porto Alegre, Palloti,blemãtica do setor agropecuário, 2).
1975=x
100,2
203,6
104,2
129,7
83,5
121,2
96,8
116,7
153,2
IO. Caracteríza-. p. 107-124 (.Es-
1978. (A pró-
GRAFICO 1
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS RECEBIDOS PELO PRODUTORDA LAVOURA ARROZEIRA DO RIO GRANDE DO SUL
1920-68
Cr$/t
6,00-
5,50-
5,00-
4,50-
4,00-
3,50-
3,00-
2,50
2,00 J
1,50
1,00-
0,50
Q .00-
\\
\ \
20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68
FONTE:INCRA. Levantamento e avaliação de recursos naturais sòcio-econòmicos e institucionais do Rio Grande do Sul. Brasília,1973. v. 2 p. 179.
GRAFICO 2
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS MÉDIOS E MÍNIMOS PAGOSAO PRODUTOR DO ARROZ EM CASCA
NO RIO GRANDE DO SUL- Cr$/t1947-75
3,00-
2,50 -
2,00 -
1,50-
1,00 -
0,50-
0,00-
47 49 51 53 55 57 59 61 6J 65 67 69 71 73 75
••••••••• PREÇO MÍNIMO
PREÇO MÉDIO
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Anuárío Estatístico do Arroz; safras 1976/1977. Porto Alegre, IRGA, 1977.NOTA: Os dados foram deflacionados pelo índice Geral de Preços - coluna 2 - Revista Conjuntura Econômica.
GRÁFICO 3A
F E E - C E u O Gi
BIBLIOTtCA
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS PELO PRODUTORNA LAVOURA DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL
1920-75
Cr$/t7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,0020 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68
FONTE: INCRA. Levantamento e ayajjagãg de recursos naturais sòcio-econõmicos e institucionais do Rio Grande do Suj. Brasília,
1973. v. 2 p. 183.
GRAFICO 3B
EVOLUÇÃO DO fNDiCE DE PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS PELO PRODUTORNA LAVOURA DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL
1920-75
Cr$/t
4,00
3,00
2,00
1,00
0,0047 49 51 53 55 57 59 61 63 65 67 69 71 73 75
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Quadro 103.MOTA: Os dados foram deflacionaríos pelo índice Geral de Preços - coluna 2 - Revis ta Conjuntura Econômica.
BIBLIOGRAFIA
1 - AMIN, Samir & VERGOPOULOS, Kostas. A questão agrária e o capitalismo. São Paulo,
Paz e Terra, 1977.
2 - BRANOT, Vinícius Caldeira. Desenvolvimento agrícola e excedentes populacionais na
America Latina. Estudos Cebrap, São Paulo, Brasileira de Ciências (14):101-8,
dez.1975.
3 - BRDE. A indústria de maquinas e implementos agrícolas no Rio Grande do Sul. Porto
Alegre, 1975. (Estudos Econômicos, 6).
4 - CARVALHO, João Carlos M. de. Camponeses do Brasil. Petrõpolis, R.J., Vozes, 1978.
5 - CASTRO, Antônio Barros de. Ensaios sobre economia brasileira. Rio de Janeiro, Fo-
rense, 1971. 2v.
6 - CORRÊA, Altir M. Rendimentos despesas no emprego de tratores e implementos agrí-
colas. Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura, 1967.
7 - DELFIN NETO, Antônio. Problemas econômicos da agricultura brasileira. Boletim da
Faculdade de Ciências Econômicas, São Paulo (40) 1969.
8 - DUARTE, João Carlos & QUEDA, Oriovaldo. Agricultura e acumulação. Debate e Crí-
tica, São Paulo (2):90-7, jan./jun.!974.
9 - FEDER, Ernest. Violência y despojo dei campesino: latifundismoy explotation. Mé-
xico, Siglo Veitiuno, 1972.
10 - GODELIER, Maurice. Racionalidade e irracionalidade na economia. Rio de Janeiro,
Ed. Tempo Brasileiro /s.d./.
11 - HARNECKER, Marta. 0_ capital: conceitos fundamentais. /São Paulo/ Global Ed.
/1978/.
12 - JOHNSTON, Bruce F. & Kilbi, Peter. Agricultura e transformação estrutural. Rio
de Janeiro, Zahar, 1977.
13 - KAUTSKY, Karl. A questão agraria. Rio de Janeiro, Laemert, 1968.
14 - LUXEMBURG, Rosa. A acumulação de capital. Rio de Janeiro, Zahar, 1970.
15 - MANUAL de economia política. /Lisboa/ Estampa /1972/ 2v.
16 - MARTINS, José de Souza. Capitalismo e tradicionalismo: estudo sobre as contradi-
ções da sociedade agrária do Brasil. São Paulo, Pioneira, 1975.
17 - MAIA, D. A importância da mecanização agrícola. João Pessoa, PB., Ministério da
Agricultura, 1967.
18 - MECANIZAÇÃO aumenta rendimento. Dirigente Rural, 7_ (8):21-8, maio 1968.
19 - MELLOR, John W. Economia dei desarrollo agrícola. México, Fondode Cultura, 1970.
20 - MIALHE, Luiz G. Manual de mecanização agrícola. São Paulo, CERES, 1974.
21 - OLIVEIRA, Francisco de. A economia brasileira: crítica a razão dualista. Estudos
Cebrap, São Paulo, Brasileira de Ciincias (2) out.1972.
22 - PASTORE, José et alii. Condicionante de produtividade da pesquisa agrícola no Bra-
sil. Estudos Econômicos, São Paulo, Instituto de Pesquisas Econômicas, 6 (1):146-183, set./dez.1976.
23 - PENNA, Júlio A. & MUELLER, Charles C. Fronteira agrícola, tecnologia e margem in-tensiva:algumas reflexões sobre o papel desses fatores para o crescimento agrTcola
brasileiro. Estudos Econômicos, São Paulo, Instituto de Pesquisas Econômicas,
7 (1) jan./abr., 1977.
24 - PERSPECTIVAS de mecanização agrícola do Brasil. A Granja, Porto Alegre, Centau-
rus, 24 (244):10-2, maio 1968.
25- ROCHE, Jean. A colonização alemã do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Globo, 1962.
v.l, 2.
26 - SCHULTZ, Theodore W. La organizacion econômica de Ia agricultura. México, Fondo
de Cultura, 1965.
27 - SOARES, Glaucio Ary Dillon. A questão agraria na América Latina. Rio de Janeiro,
Zahar, 1976.
28 - SINGER, Paul et alii. Capital e trabalho no campo. São Paulo, Mucitec, 1977.
146p.
29 - SWEEZI, Paul M. Teoria do desenvolvimento capitalista. Rio de Janeiro, Zahar,
1973.
30 - TOLAINE, 0. Vamos mecanizar (mesmo) nossa agricultura. Mundo Agrícola, maio 1968.
p.11-7.
31 - TOLIPAN, Ricardo de M. L. Tecnologia e produção capitalista. Estudos Cebrap,
São Paulo, Brasileira de Ciências (11) 1975.
n-l-l FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA
PRESIDÊNCIA
HEITOR SILVEIRA - PresidenteLúcia Maria Silva, Marilene Gauer - Secretárias
ASSESSDRIA - Antônio Carlos Dante, Cláudio Einloft, Marbel Maria Ferreira de Andrade, Maria Beatriz NunesOliveira, Maria Inácia Flor Reinaldo, Rejane Wilke Mpntoya Gõmez, Sônia Rejane Unikowãky Teruchkin.
DIRETORIA TÉCNICA
ÍTALO DANILO COITINHO FRAQUELLI - DiretorMaria Hermínia Brunet Fraquelli - Secretária
GERÊNCIA DE ANÁLISES ESTRUTURAIS
MARIO BAIOCCHI - GerenteAna Lúcia da Silva - Secretária
NATUREZA SOCIAL - TANYA MARIA DE MACEDO BARCELLOS, Áurea Corrêa de Miranda Breitbach.Elisabeth de MedeirosSimões, Maria Luiza Tirelli, Naia Geila de Oliveira Corrêa, Sérgio Nunes Fagundes, Vera Lúcia Amaral Gar-cia, Walter Arno Pichler.
ECONOMIA PUBLICA - RAYMUNDO FERREIRA GUIMARÃES, Adolar Koch, Carlos Alberto Drummond de Macedo,Carlos Nel-son dos Reis, Isabel Noemia Junges Ruckert, Gentil Corazza, Gibrail Rodrigues, Maria Auxiliadora de A. Ro-sa, Maria Lucrécia Calandro, Marli Nunes Machado, Neusa Maria C. de Souza Antunes, Waldyr Gorga Dornelles.
SETOR PRIMÁRIO - ENÉAS COSTA DE SOUZA (Coordenador Substituto), Álvaro Antônio Louzada Garcia, Elvin MariaFauth, Marinis Zandavalli Grande, Salvatore Santagada, Susana Koch.
SETOR SECUNDÁRIO - RUBENS SOARES DE LIMA (Coordenador Substituto), Maria Cristina Passos Severo,Marli Mar-lene Mertz, Vera Maria Kunrath.
SETOR TERClARIO - SÉRGIO FISCHER, Beatriz Regina Zago de Azevedo, José Antônio Fialho Alonso,Pedro Silvei-ra Bandeira, Yoshiko Kobayashi.
GERÊNCIA DE INDICADORES E ANÁLISES CONJUNTURAIS
ARIO ZIMMERMANN - GerenteCarmen Maria Franzoni - Secretaria
AGREGADOS ECONÔMICOS - CELSO ANVERSA [Coordenador Substituto), Alejandro Kuajara Arandia, Carmen Regina G.Landell de Moura,Dejalme Andreolli, Dulce Helena Vergara, Eliana Santos Figueredo, Hilda B. Pizato, JoséMaria Dias Pereira, Lisete Maria Girotto, Maria Conceição Sá e Souza Schettert, Maria Helena Antunes Sam-paio, Odete Ltldtke Wollmann, Renato Antônio Dalmazo.
INDICADORES CONJUNTURAIS - SILVIA HORST CAMPOS, Alberto Luiz Campos de Medeiros, Clarisse Chiappini Cas-tilhos, Consuelo Duelos Schílnnemann, Maria Olinda Curtinaz Trescastro, Mauro José Cândido Plariano, PedroF. Cunha de Almeida, Roberto S. da Cunha Marcantõnio, Roberto da Silva Wiltgen, Teresinha Belo Fialho.
GERÊNCIA DE INFORMÁTICA
EDISON M. MOREIRA - (Gerente Substituto)Ana Mariza Lopes - Secretária
ARMAZENAGEM DE DADOS - SILVIA RECH DE-GAN, Aurora Célia Villagran Maciel, Clotilde Rejane Meneghetti, Ive-te Lopes Figueiro, Janira lolanda Lopes da Rosa, João Vilceu Vieira Soares, Loribe] da Silva Dias, LuizFernando Gomes da S. Medaglia, Maria da Glória Souza Silveira, Mary Sônia Moreno Bastian, Yara Maria Cen-teno Teixeira.
ANALISE E PROCESSAMENTO DE DADOS - MIGUEL DAMADO CARVALHO, Ana M. Oliveira de Azambuja, Buarque Gutterresde Figueiredo, Elisabeth Pothin Fernandes, Elza M. Skilham de Almeida, Júlio César Berleze.Marcus Viniciusda Rocha, Maria Luiza Garcia Knauth, Maria de Lurdes Teixeira Jardim, Nilson Henrique Elias, Renato Car-doso Vasques, Renato Mendes Guerra, Roberto Bins Ely, Shirley Mesquita Padao, Talita Farias Schullmann,Vera Lúcia Pires Dalberto.
EDIÇÕES ESTATÍSTICAS - MARILENE BRUNEL LUDWIG, Arthur Ivan de Andrade Wels, Elaine Maria de Souza Marques,Francisco de Assis Costa dos Santos, Maria Amélia Pinto Leão.
PESQUISA DE DADOS - ABELARDO AUGUSTO SÚRIO RIBEIRO, Antônio César Gargioni Nery, Antônio Odilon Ribeiro deMenezes, Luiz Fernando Weiler, Paulo de Tarso G. Pinheiro Machado, Roberto Ronchetti Caravantes, Vera Ma-ria Morales Gauer. *•
PREPARAÇÃO DE DADOS - RUT TEREZINHA DIEDERICHS NORONHA, Accácia Gama Bernd, Cacilda Ferreira Camargo,GeresApparecida Haushahn, Cloves Jesus Lopes Evangelista, Enilda Leal Riella, Jayme Gürg, João Luiz Paiva Rosa,José Antônio da Rosa, Juarez Meneghetti, Jussara Rabassa Monteiro, Laís Helena D. Carvalho da Silva, LecyTereza B. do Amaral Padilha, Luny Maria de Azevedo Sperb, Luz da Alva Oliveira da Silveira,Mara Luzia Fel-tes de Moura, Maria José da Silveira Saibro, Maria de Lourdes Cavalheiro, Maria Edi Pereira de Souza,MariaSevero Nunes da Rosa, Maria Thereza França Costa, Marília Marques Difini, Marina Medeiros Costa, MarinaSilvia Ponso Difini, Marlene Marques Gentili, Marisa Gundlach Kraemer, Mercedes Oliveira Licht,Ney GondranMachado, Reny Vasques Farias, Rubens Corrêa da Silva, Ruth Rovere Wolff, Sérgio Antônio Rolim de Moura,Silvia Maria Rosa Portinho, Solange Maria Gaspar de Oliveira, Sônia Maria da C. Francioni,Sônia Maria Dor-nelles Oliveira, Vera Conceição Fróes Clausmann, Yeda Garcia Pettenuzzo, Zílá Alves, Zilda Maria FreitasLeite.
GERÊNCIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS
ALDROVANDO ROSITO GUERRA - GerenteAlbertina Camargo da Silva - Secretária
ESTUDOS ESPECIAIS - ALOÍSIO ELY, Alfredo Meneghetti Neto, Denise Gros Müller, Gabriel Falcão Machado, Joa-quim Ozório Pires da Silva, Luiz Roberto Palma Dias, Maria Domingues Benetti, Maria Izabel Herz Jornada,Roberto Lima Ruas.
PROGRAMAS ESPECIAIS - ALVARISTO 00 AMARAL PADILHA, Adão da Silveira, Antônio Carlos Bueno e Souza, CarlosFurtado Peixoto, Cícero de Moraes Júnior, Fátima Vandira L. Jardim, Hélio Passos Alcântara, José Carlos C.Ferreira, Osmar Inácio da Silva.
TREINAMENTO - Moema Kray, Yara Prange, Luiz Roberto Pecoites Targa, Vivian Fürstenau, Maria Heloisa Lenz,Sara Brumer.
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
ANTÔNIO GONZALEZ MDJON - DiretorJane Nunes Ortiz - Secretária
GERÊNCIA DE PUBLICAÇÕES
DECIO ANSON LIMA - GerenteMaria Evani Martins Lucas - Secretária
EDITORIA - ROBERTO ANTÔNIO G. LA ROCCA, Carlos Eduardo da Silva Valente, Cirei Pereira da Silveira,Edelvi-ra Aida Silva Moreira, Edson Luiz Ferreira Teixeira, Eleusa Brito Montardo, Elisabeth Alendo Lopes, Elisa-beth Kurtz Marques, Emerson Guilherme Ritter, Esteia Mendes Pereira, Flora Idalina Rodrigues Castella.IedaTeresinha Koch Leal, Jadir Vieira Espinosa, Jairo dos Santos Raymundo, Lauro Alberto Schuch,Rejane de Bar-cellos Schemite, Rejane Maria Bondanza Lopes, Rosa Maria Fonseca Rivero, Roselane Vial Giacobone,Tânia Ma-ria Dante Maffei, Téa Northfleet, Vanilda Boese da Rocha.
MARKETING - LEONARDA POMPEA MASTROGIACOMO, Marília Menegassi Velloso, Nilza Fonseca M. Cezar, Sérgio Ma-theus Pereira, Suelena Paredes, Wanda Grazzieta C. de Almeida.
REPROGRAFIA - DANILO SEQUEIRA, Ariclair de Fátima B. Fernandes, Celso Luiz Formiga,Celso Túlio Von Flebbe,Cláudio Scapini, Clori Xavier Conde, José Antônio dos Santos, Luiz Carlos da Silva, Marco Antônio Olivei-ra Pinto, Maria Leda Lígia Jambastiani, Mauro Marcelino da Silva, Pedro da Rosa, Vera Sônia Silva Castro.
GERÊNCIA DE RECURSOS
SIFREDO SCHILLER - GerenteDenize Maria Maciel - Secretária
APOIO ADMINISTRATIVO - ARNALDO MAGARINOS DE SOUZA LEÃO, Arlindo Jahno, Alba Silva da Costa, Albanir R. doAmaral Collares, Álvaro da Silva Dias, Ana Beatriz F. Fernandes, Carlos Bertolli de Gouveia, César RobertoMachado, Eduardo Oliveira Corrêa, Elza Lopes Evangelista, Erotilde Duarte de Mello, Francisco de Assis M.Soares, Izolina Machado Andrades, José Antônio da Silva, Lia Beatriz Santos da Silva,Luiz Ferreira da Sil-va, Lurdes Cansan, Marina Rios da Silva, Maura Rosane Silveira da Silva, Nair Santos da Silva, Oswaldo doNascimento, Paulo Roberto da S. Souza, Rubem de Oliveira Guterres,Silvio José Ferreira,Shirley Maria Chie-le Sequeira, Tânia Maria Prates.
FINANÇAS - ROBERTO LUIZ MACHADO, Acácia V. de A. Stockler, Darcy Kolling, Jorge Luiz Hennemann, José Rei-naldo Hansen.
PESSOAL - NÚRA ANGELA KRAEMER SOARES, Alfredo Crestani, Angela Célia Paim Garrido, Jandira Cansan, MariaInês Lopes Fialho, Nevy Xavier, Salete do Prado Oliveira, Vera Lúcia Menezes.