douglas murilo fábio s. monteiro gustavo h. g. costa maibi alves mireli cristina da usina...
TRANSCRIPT
![Page 1: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/1.jpg)
CONGLOMERADOS E SUBPRODUTOS PARA
COMPOSTAGEM
Douglas MuriloFábio S. MonteiroGustavo H. G. CostaMaibi AlvesMireli Cristina
DA USINA SUCROALCOOLEIRA
Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei
25/03/2010
BIOCOMBUSTÍVEIS
![Page 2: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/2.jpg)
COMPOSTAGEM GERAL O QUE É ?
Conjunto de técnicas visando produção de adubo orgânico, através da decomposição bioquímica de resíduos orgânicos (restos vegetais, industriais, urbanos, animais, excrementos, etc).
M.O degradam matéria orgânica extraindo energia, nutrientes minerais e carbono (processo aeróbio) gerando adubo = nutrientes para planta e qualidade do solo.
![Page 3: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/3.jpg)
MAIORES BENEFÍCIOS Uso de resíduos cujo descarte causaria
impactos ambientais, a adição de matéria orgânica melhora:
Redução do processo erosivo; > disponibilidade de nutrientes as plantas; > retenção de água; < diferença de temp solo (durante o dia e
noite); Estimulação da ativ. biológica; > agregação de partículas do solo; Aumento taxa de infiltração.
![Page 4: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/4.jpg)
CONDIÇÕES IDEAIS PARA COMPOSTAGEM
![Page 5: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/5.jpg)
USO DOS SUBPRODUTOS INDUSTRIAIS PARA COMPOSTAGEM
- São materiais secundários gerados no processo de industrialização de variados tipos.
- Preocupação: repercussão na saúde humana e meio ambiente.
- Compostagem industrial surge cada vez mais como forma de tratar resíduos orgânicos aproveitando-os para solos agrícolas.
![Page 6: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/6.jpg)
EXEMPLO DE COMPOSTAGEM
![Page 7: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/7.jpg)
ALGUNS SUBPRODUTOS DA USINA E POTENCIAL PARA COMPOSTAGEM
Palhiço cana de açucar; Águas de lavagem e esgoto; Bagaço e bagacilho; Torta de filtro; Cinzas e cinzas residuais; Fuligem da chaminé; Vinhaça e flegmaça; Resíduos de laboratório e orgânico
(lixo).
![Page 8: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/8.jpg)
NECESSIDADE NUTRICIONAL DA CANA-DE-AÇÚCAR
N P K B Cu Fe Mn Mo ZnKg/ha mg/kg
120 30-150 90-120 10-30 6-15 40-250 25-250 0,05-0,2 10-50
Faixas de teores adequados de macro e micronutrientes na cana-de-açúcar
Fonte: RAIJ et al., 1996
![Page 9: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/9.jpg)
Deficiência Fósforo
Deficiência Magnésio
Deficiência Nitrogênio
Deficiência Potássio
Deficiência Manganês
Deficiência Boro
Deficiência Cálcio
![Page 10: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/10.jpg)
ESGOTO DOMÉSTICO
"O efluente foi retirado da estação de tratamento de esgoto da cidade. A irrigação com o líquido propiciou uma melhor produtividade da cultura, em relação ao manejo tradicional em que normalmente a plantação é adubada. A produção foi superior em cerca de 50%“ - Engenheiro Agrônomo Rafael Marques Pereira Leal (29/09/2009)
Trabalho realizado em uma área de 6 mil metros quadrados no município de Lins-SP (2005-2009)
![Page 11: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/11.jpg)
Esgoto Doméstico: Origem:
Usina -> Banheiros, Chuveiros e Repartições
Côlonias -> Residenciais de Familiares. Bueiros e bocas de lobo nas ruas da colônia
![Page 12: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/12.jpg)
Constituintes: Matéria Orgânica; Partículas insoluveis (terra e areia); Produtos de limpeza, Produtos automotores
(óleos e graxas); Shampoo; Sabonetes, cremes, remédios; Desinfectantes; Materiais: pilhas, eletrônicos (brinquedos) e
várias outros arrastados para o bueiro. Etc.
![Page 13: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/13.jpg)
Composição:Compostos químicos médios encontrados no lodo seco de esgotos domésticos digeridos anaerobicamente conforme
Fonte - SABESP
![Page 14: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/14.jpg)
Tabela – Composição química média do lodo de esgoto digerido. Fonte: Chiba (2008)
![Page 15: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/15.jpg)
Fonte: Chiba, 2008
Lodo de esgoto obtido na Companhia de Saneamento de Jundiaí (SP) e produzido a partir de um sistema de tratamento biológico e aeróbio.
![Page 16: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/16.jpg)
Compostagem do Esgoto Uso Direto: pouca vantagem usa-se
pouco por uma grande demanda.
Uso Indireto: digestor anaeróbico (biogás?) e com o lodo compostagem com a torta de filtro.
Obs.: Acumulo de metais pesados Ni, Pb, Cádmio, Cromo, Bromo etc. Monitoramento ambiental.
![Page 17: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/17.jpg)
Necessidade do Solo para Aplicação Tanto o solo como o lodo devem
ser analisados:
Solo para verificar necessidade.
Lodo para verificar concentração de nutrientes
para compor a compostagem.
![Page 18: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/18.jpg)
CONCLUSÕES
1. A aplicação do lodo de esgoto não causou efeitos deletérios na qualidade do solo, mesmo com sua reaplicação em anos sucessivos, em termos de contaminação com metais pesados.
2. A aplicação do lodo de esgoto no solo resultou em aumento nos teores de Zn e Cu disponíveis no solo, porém em níveis abaixo dos valores de referência encontrados na legislação ambiental.
3. Os teores de P, K, Ca, Mg, Cu e Zn nas plantas que receberam lodo de esgoto estavam em níveis adequados, e a utilização desse lodo não resultou em aumento nos teores de Cd, Cr, Ni e Pb no solo e na planta.
![Page 19: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/19.jpg)
DESSA FORMA A COMPOSTAGEM ADICIONADA A CANA, VISA
SUPLEMENTAR SUAS NECESSIDADES
![Page 20: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/20.jpg)
VINHAÇAVinhaça é o resíduo da destilação do vinho na coluna de
destilação (A)Cor: Amarelo Âmbar – Pardo Escuro
Açúcares não fermentáveis;
Dextrinas;
Traços Etanol;
Alta temperatura;
Alta DQO;
Alta DBO;
Consideráveis teores de nutrientes.
![Page 21: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/21.jpg)
Parâmetros Concentrações Padrão
g ou ml L-1
álcool
Mínimos Médios Máximos
pH 3,50 4,15 4,90Temperatura (ºC) 65,00 89,16 110,50
DBO (DBO5) (mg/L) 6680,00 16949,76 75330,00 175,13gDQO (DQO) (mg/L) 9200,00 28450,00 97400,00 297,60g
Sólidos Totais (ST) (mg/L) 10780,00 25154,61 38680,00 268,90g
Cálcio (mg/L CaO) 71,00 515,25 1096,00 5,38g
Cloreto (mg/L Cl) 480,00 1218,91 2300,00 12,91gCobre (mg/L CuO) 0,50 1,20 3,00 0,01g
Ferro mg/L Fe2o3 2,00 25,17 200,00 0,27g
Fósforo total mg/L P2O5 18,00 60,41 188,00 0,65g
Magnésio (mg/L MgO 97,00 225,64 456,00 2,39g
Manganês (mg/L MnO) 1,00 4,82 12,00 0,05g
Nitrogênio (mg/L N) 90,00 356,63 885,00 3,84gPotássio Total (mg/L K2O) 814,00 2034,89 3852,00 21,21g
Sódio (mg/L Na) 8,00 51,55 220,00 0,56
Sulfato (mg/L SO 4) 790,00 1537,66 2800,00 16,17g
Zinco (mg/L ZnO) 0,70 1,70 4,60 0,02g
Etanol (mg/L) 0,10 0,88 119,00 9,10mLGlicerol (mg/L) 2,60 5,89 25,00 62,10mL
Levedura (mg/L) 114,01 403,56 1500,15 44,10g
Fonte: Dinardo-Miranda, L.L. et al., 2008
![Page 22: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/22.jpg)
Composto pH H20 % M.O.%
C% N% C/N P% K% Ca% Mg% Znppm
Cuppm
Mnppm
1 4,5 61 61 33,8 1,29 26 0,375 0,032 0,745 0,147 0,02 0,01 0,32
2 7,9 71 62 34,4 1,16 29 0,299 0,165 0,195 0,05 0,02 0,01 0,17
3 6,7 56 60 33,3 1,28 26 0,239 0,202 0,981 0,401 0,04 0,03 0,27
Composto 1 – 25 m3 bagaço de cana, 0 m3 de bagaço hidrolisado e umidificado com vinhaça
Composto 2 – 20 m3 de bagaço de cana, 10 m3 de bagaço hidrolisado e umidificado com vinhaça
Composto 3 - 15 m3 de bagaço de cana, 5 m3 de bagaço hidrolisado, 5 m3 de Resíduo de Algodão, 2,5 m3 de Casca de Café e umidificado com vinhaça
Fonte: Fernandes, F. e Júnior, M.S.S., 1992
![Page 23: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/23.jpg)
PALHADA
Parte da biomassa remanescente após uma operação de colheita da matéria-prima, ou seja, as folhas e ponteiros com baixo teor de umidade
![Page 24: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/24.jpg)
PALHIÇO Constituinte remanescente de qualquer
sistema de colheita, são eles : plantas daninhas, colmos, bainha, terra.
![Page 25: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/25.jpg)
Corte de cana sem queima Colheita mecanizada sem queima 10 a 20 t ha de matéria seca Com relação C:N próxima a 100 Conteúdo de N entre 40 e 80 kg ha
![Page 26: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/26.jpg)
Impurezas contidas na cana Quantidade Média de Impurezas Vegetais ( folha, palha, ponta, raiz)
variando de 2,5 a 20% com uma média de 5%
Minerais (argila, terra, areia) variando de 0,5 a 5 kg/t cana com uma média de 5 kg/t cana
![Page 27: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/27.jpg)
Constituintes na matéria orgânica:palhada e palhiço Matéria seca (t/ha) = 13,9 Nitrogênio (kg/ha) = 64 Fósforo (kg/ha) = 6,6 Potassio (kg/ha) = 66 Cálcio (kg/ha) = 25 Magnésio (kg/ha) = 13 Enxofre (kg/ha) = 9 Carbono (kg/ha) = 6,255 Hemicelulose (kg/ha) = 3,747 Celulose (kg/ha) = 5,376 Lignina (kg/ha) =1,043 Conteúdo celular (kg/ha) = 3,727 C/N (kg/ha) = 97
![Page 28: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/28.jpg)
USOS Cobertura vegetal Geração de energia Compostagem Fonte de nitrogênio
![Page 29: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/29.jpg)
Fonte de nitrogênio Menor mobilização do solo, Melhorando atividade biológica, Manutenção de íons em solução, Capacidade de retenção de água e Estrutura do mesmo como um todo
![Page 30: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/30.jpg)
BAGAÇO Produção de cerca de 75 milhões de
toneladas por ano no Brasil
É utilizado na fabricação de briquetes, na ração animal, geração de energia, compostagem
![Page 31: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/31.jpg)
BAGAÇO É constituído por três frações
principais:
Hemicelulose: 27,50% Celulose: 48,86% Lignina: 26,27%
![Page 32: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/32.jpg)
Composição do bagaço 0,2% de fósforo, 0,1% de potássio, 6,0% de cálcio, 0,2% de magnésio, 0,3de nitrogênio, pH de 5,3%, 2,3% de ácido húmico do carbono total, 42% de celulose 15% de lignina
![Page 33: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/33.jpg)
BAGAÇO A utilização do bagaço diretamente no
sulco proporciona aumentos nos rendimentos de açúcar com aplicação de 37 a 74 t ha-1 de bagaço decomposto, atribuído, principalmente à melhoria das propriedades físicas o solo, o que permite melhor distribuição do sistema radicular da planta
![Page 34: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/34.jpg)
TORTA DE FILTRO• importante resíduo • proveniente da mistura do lodo da filtração do caldo.
![Page 35: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/35.jpg)
Tonelada de cana moída - 30 a 40 kg de torta de filtro.
1,2 a 1,8% de fósforo e cerca de 70% de umidade.
umidade: garantir a brotação da cana em plantios feitos em épocas de inverno.
alto teor de cálcio e micronutrientes. 50% do fósforo considerado prontamente
disponível. O restante é mineralizado.
![Page 36: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/36.jpg)
A composição da torta de filtro varia de acordo com vários fatores:
variedade, solo, maturação da cana, processo de clarificação do
caldo e outros.
![Page 37: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/37.jpg)
Tabela 2. Composição química aproximada de 100 gramas de torta de filtro
Fonte: Paranhos (1987) e Vitti et al. (2006) adaptado pelo autor.
![Page 38: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/38.jpg)
na compostagem : gesso, cinzas de caldeiras e palhada;
agrega valor à torta de filtro, melhorando sua concentração em nutrientes e reduzindo sua umidade.
Aplicação de torta de filtro no sulco de plantio.Foto: União dos Produtores de Bioenergia
![Page 39: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/39.jpg)
Diferença no desenvolvimento da cana com e sem aplicação de torta de filtro.Foto: Raffaella Rossetto.
![Page 40: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/40.jpg)
CINZA DA CALDEIRA E FULIGEM
Materi
al
Teor SiO2 P2O5 K2O MgO CaO
Cinza - 85 % 0,9% 1,7 % 0,6 % 1,0 %
Fulige
m
70 % 38-72 % 0,5-1 % 0,7-3 % 0,4-0,8% 0,6-1,5%
![Page 41: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/41.jpg)
CINZAS
resultantes da incineração do bagaço.
composição: 85% de SiO2, 0,9% de P2O5; 1,7% de K2O e 0,6% de MgO;
Pode ser utilizada diretamente no solo ou incrementando na compostagem.
![Page 42: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/42.jpg)
FULIGEM
Presentes nas chaminés lavadas normalmente com água de
reuso aproveitada da lavagem da cana. composição : semelhante a das cinzas
qualitativamente e mais diluída quantitativamente, pois apresenta de 30 a 70% de água.
Lagoas de decantação Liquida: Pode ser misturada com a
vinhaça. Sólidas: junto com a cinzas, pode ser
inserida no processo de compostagem.
![Page 43: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/43.jpg)
Considerações finais: Palhiço, Ponteria e Palhada: viável
no solo – transporte geração de energia.
Bagaço e bagacilho: bagaço geração energia – bagacilho usado indiretamente.
Torta de Filtro: Elemento P, mas possui: potássio, cálcio, magnésio, enxofre. Base da compostagem.
![Page 44: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/44.jpg)
Torta de Filtro +: Cinzas da chaminé (Fuligem): areia,
terra, K e Ca. (Tanque de Decantação). Uso principal nas erosões e voçorocas.
Água de Lavagem e Residuárias: uso direto, mas o indireto (lagoa dec/digestão) é o indicado = lodo + terra. Uso principal erosão e voçoroca. Lodo pode ter metais pesados que se acumulam no solo.
![Page 45: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/45.jpg)
Torta de Filtro +: Flegmaça: alto teor alcoólico, retorna
no processo.
Vinhaça: K, mais Na, Ca e Mg. Melhor forma de uso fazer a biodigestão (biogás) e depois utilizar o lodo. Volume enorme.
![Page 46: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/46.jpg)
Outros subprodutos: Matéria Orgânica da Cozinha
Industrial (Lixo): compostagem da materia orgânica rica em todos nutrientes e fibras para consistência.
Esgoto Doméstico: Colônias, cozinha, banheiros da industria, chuveiros etc. Rico em nitrogênio, P e Na. Problemas de acumulo de metais pesados Ni, Cr, Pb, Ar e outros.
![Page 47: Douglas Murilo Fábio S. Monteiro Gustavo H. G. Costa Maibi Alves Mireli Cristina DA USINA SUCROALCOOLEIRA Prf.ª Rita de Cassia V. MAcei 25/03/2010 BIOCOMBUSTÍVEIS](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff3dd/html5/thumbnails/47.jpg)
Residuos do Laboratório – Estação de Tratamento e Separação Parte amostra: açúcar, mel,
fermento, vinho etc. Material orgânico rico em carboidratos e Nitrogênio. Biodisgestão – Lodo.
Produtos químicos: NaOH, KOH, HCl,Á cido Sulfúrico – Neutralizados gera sais nutrientes
Produtos Químicos: Dicromatos, Aluminio, Bromo – Tóxicos e acumulativos – remoção