Projeto Executivo
Execução de Serviços de Adequação de Capacidade, Construção de Obra-de-Arte Especial, Restauração e Segurança de Tráfego na
Rodovia BR-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40).
SUMÁRIO
1. Apresentação 002
2. Mapa de Situação 006
3. Estudos 008
4. Projetos 052
5. Especificações 125
6. Anexos 130
6.1. Termo de Referência 131
6.2. Responsáveis pela Elaboração dos Projetos 154
7. Documentos para Concorrência 204
8. Termo de Encerramento 224
Projeto Executivo
Execução de Serviços de Adequação de Capacidade, Construção de Obra-de-Arte Especial, Restauração e Segurança de Tráfego na
Rodovia BR-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40).
1. Apresentação
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Execução de Serviços de Adequação de Capacidade, Construção de Obra-de-Arte Especial, Restauração e Segurança de Tráfego na
Rodovia BR-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40).
1. Apresentação
A Geosistemas Engenharia e Planejamento Ltda. apresenta ao Departamento
Nacional de Infraestrutura Rodoviária (DNIT) o Relatório do Projeto Executivo, referente
às atividades desenvolvidas no período de 04/09/12 a 05/11/12 correspondente à
Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para Execução de Serviços de Adequação
de Capacidade, Construção de Obra-de-Arte Especial, Restauração e Segurança de
Tráfego na Rodovia Br-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40). O presente relatório está sendo
apresentado de acordo com o Termo de Referência.
Rodovia: BR – 101/RN
Trecho: Entr. Touros – Div RN/PB
Subtrecho: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
Segmento: Km 81,10 ao Km 83,40
Extensão: 2,3 Km
Código do PNV: 101BRN0075
Dados Contratuais
Contratante: Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (DNIT)
Contratada: Geosistemas Engenharia e Planejamento Ltda
Nº do contrato: 14.1.0.00.0719.2011
Data da assinatura: 05 de janeiro de 2012
Ordem de Serviço nº: 001/2012 (16/JAN/2012)
Início e Fim de Prazo: 16/01/2012 a 15/05/2012
Processo Base nº: 50614.000.433/2009-61
Objeto do contrato: Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para execução de
serviços de adequação de capacidade, construção de obra-de-arte especial, restauração e
segurança de tráfego na rodovia BR-101/RN (Km 81,10 ao Km 83,40).
Edital nº: 0553/2009-14. Tomada de Preços
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Execução de Serviços de Adequação de Capacidade, Construção de Obra-de-Arte Especial, Restauração e Segurança de Tráfego na
Rodovia BR-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40).
Data da publicação do resultado da licitação no DOU: 10/01/2012
Os serviços são acompanhados pela Superintendência Regional no Estado do Rio
Grande do Norte.
O Relatório do Projeto Executivo é apresentado nos seguintes volumes:
• Volume 01 – Relatório do Projeto e Documentos para a Licitação;
• Volume 02 – Projeto de Execução;
• Volume 03 - Memória Justificativa;
• Volume 03B - Estudos Geotécnicos;
• Volume 03C - Memória de Cálculo de Estruturas;
• Volume 03D - Notas de Serviço e Cálculo de Volumes;
• Volume 3E - Projeto de Desapropriação;
• Volume 04 – Orçamento e Plano de Execução da Obra.
O Volume 01 – Relatório do Projeto e Documentos para a Licitação, tem por
finalidade dar uma visão geral da obra a ser executada. Nele está contida uma síntese do
projeto, as quantidades de serviços, documentos necessários para a licitação e as
especificações, sendo apresentado em tamanho A4.
O Volume 02 – Projeto de Execução, apresentado em três tomos, nele são
apresentados as plantas, listagens de serviços, projetos-tipo e demais informações de
interesse para a execução do projeto. Apresentado em tamanho A3.
O Volume 03 – Memória Justificativa, reúne todas as metodologias que
possibilitaram a definição das soluções a serem adotadas para os diversos itens de
serviços. Apresenta também todos os estudos realizados que orientaram as tomadas de
decisões com relação as soluções adotadas. Apresentado em tamanho A4.
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O Volume 03B – Estudos Geotécnicos, apresentado reúne todas as informações de
campo e laboratório inerentes ao subleito e terreno natural, empréstimos, jazidas de solos,
avaliações do pavimento existente, dosagem de misturas betuminosas, utilizados no
projeto. Apresentado em tamanho A4.
O Volume 03C - Memória de Cálculo de Estruturas, apresentando o detalhamento
da memória de cálculo com descrição detalhada da Estação Elevatória para drenagem do
túnel, e Obras de Arte Especiais. Apresentado em tamanho A4.
O Volume 03D – Notas de Serviços e Cálculo de Volumes, apresenta as Notas de
Serviços e os cálculos de volumes. Apresentado em tamanho A4.
O Volume 3E - Projeto de Desapropriação, contêm os cadastros técnicos nos quais
constam informações sobre os expropriados e inquilinos, levantamentos das edificações,
terrenos e benfeitorias existentes, documentações fotográficas e limite das áreas de
intervenções, sendo apresentado em tamanho A-4 e A-3.
O Volume 04 - Orçamento e Plano de Execução da Obra, nele está sendo
apresentado o resumo de todos os serviços e materiais necessários à execução do projeto,
contendo o orçamento da obra, obtido com base nas quantidades encontradas e nos
custos unitários definidos na Planilha. Apresentado em tamanho A4.
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2. Mapa de Situação
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RIO GRANDE DO NORTE
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3. Estudos
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3. Estudos
3.1. Estudos de Tráfego
O Estudo de Tráfego para os serviços de adequação de capacidade, construção de
obra de arte especial, restauração e segurança de tráfego na Rodovia BR-101/RN foi
elaborado de acordo com o Termo de Referência.
O presente estudo abrange a análise da contagem de tráfego direcional por sentido
do fluxo para determinação dos cálculos de capacidade que definirá a solução a ser
empregada na área em estudo.
Os presentes estudos abrangeram a análise das contagens de tráfego realizadas; o
ajuste sazonal para a determinação dos volumes representativos do ano de 2012; a
projeção dos volumes de tráfego; a determinação dos Fatores de Veículos (FV), utilizando
a metodologia da AASHTO - American Association of State Highway and Transportation
Officials e do USACE - United States of America Corps of Engineers e, por fim, o cálculo do
Número N.
3.1.1 Contagens de Tráfego
As contagens de tráfego, visam determinar as quantidades, os sentidos e a
composição dos fluxos de veículos que passam por um ou vários pontos da interseção,
numa determinada unidade de tempo (Manual de Estudos de Tráfego do DNIT, 2006).
Essas informações são geralmente usadas na análise de capacidade, na avaliação de
congestionamentos, nos índices de acidentes, no dimensionamento do pavimento, nos
projetos de canalização do tráfego, nos demais estudos de engenharia e de viabilidade e
de outras melhorias.
As contagens foram direcionais e os dados de tráfego estão incluindo os Volumes
Médios Diários (VMD) e os Volumes Horários Máximo (VHM) dos vários tipos ou classes de
veículos. Estão sendo representados em fluxogramas indicativos das diversas correntes de
veículos, classificados de acordo com as finalidades do estudo, pelo menos em carros de
passeio, ônibus e veículos de carga, mais comumente designados como automóveis ou
carros, ônibus e caminhões.
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3.1.2 Classes de Veículos
Na realização das contagens classificadas, os veículos pesquisados foram
classificados de acordo com a recomendação do Manual de Estudos de Tráfego do DNIT,
a saber:
a) Motos (M):
Todos os tipos de motociclos (motocicletas, “Lambretas”, “Vespas”, etc.).
b) Veículos de Passeio (P):
Automóveis diversos (pequenos, médios e grandes).
c) Utilitários (U):
Caminhonetes, furgões, “pick-ups”, “Kombi”, “Besta”, “vans” e outros veículos leves, com
capacidade de carga menor que 3,0 toneladas.
d) Ônibus (O):
Coletivos urbanos, ônibus intermunicipais, o “Tribus” (ônibus com eixo simples de rodagem
simples dianteiro e um eixo “tandem” duplo traseiro modificado); “4CB” (eixo duplo de
rodagem simples dianteiro e um eixo “tandem” duplo de rodas duplas traseiro) e os
microônibus.
e) Veículos de Carga:
Os veículos de carga foram classificados de acordo com o número, tipo e disposição dos
eixos, conforme a “Classificação de Veículos pela Configuração de Eixos” recomendada
pelo Manual de Estudos de Tráfego do DNIT, a saber:
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• Caminhões Simples: 2C
Caminhão leve/médio, composto de um eixo simples de rodagem simples dianteiro e um
eixo simples de rodagem dupla traseiro, conhecido como caminhão “toco”. Foram incluídos
nesta categoria o “F-4.000” da FORD, o “MB-600” da MERCEDES BENZ e outros
caminhões pequenos (conhecidos como “três quartos”) semelhantes (AGRALE,
VOLKSWAGEN, etc.);
• Caminhão Duplo : 3C / 4CD
“3C” (Caminhão pesado, composto por um eixo simples de rodagem simples dianteiro e um
eixo “tandem” duplo de rodas duplas traseiro); “4CD” (caminhão pesado composto por um
eixo duplo de rodagem simples dianteiro e um eixo “tandem” duplo de rodas duplas
traseiro);
• Semi-reboques : 2S1 / 2S2 / 2S3 / 3S1 / 3S2 / 3S3 / 2I2 / 2I3 / 3I2 / 3I2 / 2J3 / 3J3
Veículos articulados compostos de um “cavalo mecânico” que traciona uma unidade (semi-
reboque) com um eixo simples ou “tandem” (duplo ou triplo) de rodas duplas traseiro (são
as denominadas “carretas, “jamantas”, “cegonheiras”, etc.), com diversas configurações de
eixo;
• Reboques : 2C2 / 2C3 / 3C2 / 3C3
Veículos articulados compostos por uma unidade tratora (geralmente um caminhão 2C, 3C)
que traciona um “reboque” com dois eixos, sendo um eixo simples de rodas simples ou
duplas dianteiro e um eixo simples ou “tandem” (duplo ou triplo) de rodas duplas traseiro; e,
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• Composição de Veículos de Carga - CVC (Bitrem-3S2S2, Rodotrem- 3S2C4 e Tritrem-
3S2S2S2)
Veículos articulados compostos por uma unidade tratora (geralmente um semi-reboque
3S2) que traciona de um a três “reboques” com um ou dois eixos traseiros “tandem” duplo
de rodagem dupla.
Para a pesquisa em estudo foram considerados este conjunto de veículos como
apenas "caminhões" sem definições de eixos para as contagens de tráfego.
3.1.3. Duração das Pesquisas
Foram realizadas contagens direcionais de tráfego durante 3 dias do mês de abril de
2012 no trecho objeto dos presentes estudos.
3.1.4. Pesquisa na Interseção
O objetivo desta pesquisa é obter indicadores de tráfego para avaliação dos tipos de
interseções a serem propostas e da avaliação de capacidade do contorno rodoviário.
Os dados foram obtidos a partir de contagens, em 4 pontos apropriados nos
sentidos que seguem:
A - Litoral Norte (Praias);
B - Natal (Zona Norte);
C - Natal (Centro) e
D - São Gonçalo.
Para a pesquisa foram levados em considerações a determinação preliminar dos
períodos de pico de tráfego, através do exame de contagens de tráfego existentes em dias
da semana e períodos horários em que ocorrem os picos de tráfego.
Para o estudo foi gerado fluxogramas constando os volumes de cada movimento
para cada tipo de veículo agrupados em períodos corridos de uma hora, a fim de localizar a
hora de pico da interseção. Esta hora de pico é o conjunto de 4 intervalos consecutivos de
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15 minutos que apresenta maior volume de tráfego. Em seguida, foram somados os
valores de todos os movimentos dentro dos mesmos 15 minutos, adicionando 4 passos
consecutivos para totalizar uma hora corrida. Desta forma, obteve-se as horas de picos de
cada movimento e seus respectivos volumes e horas de pico da interseção (soma de todos
os movimentos) e volumes de cada movimento.
As horas de picos da interseção dos diversos ramos em estudo, não foram
coincidentes com a hora de pico da interseção.
O Fator Hora Pico (FHP) da interseção foi definido pela razão do volume máximo do
intervalo analisado sobre 4 vezes o fluxo horário deste volume máximo do período de 15
minutos mais carregado.
Para que o Volume Horário de Projeto (VHP), também fosse expresso em unidades
de carro de passeio por hora (UCP/hora), utilizou-se os equivalentes em carros de passeio,
transcrita a seguir.
Tabela 1 - Equivalência em carros de passeio
P CO RSR M B SI
1,0 1,5 2,0 1,0 0,5 1,1
3.1.6. Dados coletados
Os dados coletados dizem respeito às pesquisas volumétricas efetuadas pela
Consultora, na rodovia. Foram realizadas contagens de 24 horas durante três dias
consecutivos nos dois sentidos, de 17 a 19 de abril de 2012, em 02 locais estratégicos, na
estaca E0+0,00 (Posto 1) e na E29+0,00 (Posto 2), cujos resultados estão apresentados
nos quadros QD. 4.1.4.3.1 a 4.1.4.3.7.
Para a identificação dos diversos tipos de veículos comerciais, foi utilizada a
classificação contida no Manual de Estudos de Tráfego do DNIT (Publicação IPR
723/2006).
As tabelas a seguir apresentam os volumes médios diários obtidos no levantamento
efetuado nos dias indicados para os dois sentidos, em cada posto de contagem.
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Tabela Volume Médio Diário - Posto 01
Micro 2CB 3CB 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S1 3S2 3S3 3D4 3T6 2C2 3C2 3C3 3Q4
17/04/12 10664 6650 150 2204 93 724 1278 2 1 1 3 0 2 5 3 1 0 2 1 3 4 21791
18/04/12 10394 7461 371 1578 349 1045 734 46 0 3 7 8 2 7 7 3 0 2 2 7 1 22027
19/04/12 10241 6665 82 2034 107 905 755 1 3 1 7 3 5 5 6 1 0 0 1 4 2 20828
Reboque
Volume Médio Diário
Outros SomaData
Auto MotoÔnibus Caminhão Semi-reboque
Tabela Volume Médio Diário - Posto 02
Micro 2CB 3CB 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S1 3S2 3S3 3D4 3T6 2C2 3C2 3C3 3Q4
17/04/12 6842 5809 50 828 8 304 443 1 4 1 5 0 0 3 2 4 0 1 1 0 0 14306
18/04/12 7315 6966 81 993 49 285 319 0 1 0 1 0 1 0 2 0 0 0 1 0 2 16016
19/04/12 7735 6659 55 1247 16 288 315 0 2 1 1 0 4 5 1 0 0 0 0 0 4 16333
Volume Médio Diário
Caminhão Semi-reboque ReboqueOutros
DataAuto Moto
ÔnibusSoma
Tabela Volume Médio Diário Ajustado - Posto 01
Micro 2CB 3CB 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S1 3S2 3S3 3D4 3T6 2C2 3C2 3C3 3Q4
17/04/12 11691 7291 164 2416 102 794 1401 2 1 1 3 0 2 5 3 1 0 2 1 3 4 23890
18/04/12 11395 8180 407 1730 383 1146 805 50 0 3 8 9 2 8 8 3 0 2 2 8 1 24149
19/04/12 11228 7307 90 2230 117 992 828 1 3 1 8 3 5 5 7 1 0 0 1 4 2 22835
Média 11438 7593 220 2125 201 977 1011 18 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 10125
Volume Médio Diário
DataAuto Moto
ÔnibusOutros Soma
Caminhão Semi-reboque Reboque
Tabela Volume Médio Diário Ajustado - Posto 02
Micro 2CB 3CB 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S1 3S2 3S3 3D4 3T6 2C2 3C2 3C3 3Q4
17/04/12 7501 6369 55 908 9 333 486 1 4 1 5 0 0 3 2 4 0 1 1 0 1 15685
18/04/12 8020 7637 89 1089 54 312 350 0 1 0 1 0 1 0 2 0 0 0 1 0 0 17557
19/04/12 8480 7301 60 1367 18 316 345 0 2 1 1 0 4 5 1 0 0 0 0 0 0 17902
Média 8000 7102 68 1121 27 320 394 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 7306
Ônibus Caminhão Semi-reboqueSoma
DataAuto Moto Outros
Volume Médio Diário
Reboque
3.1.7. Ajuste do Tráfego
Para realizar o ajustamento sazonal dos valores pesquisados, foram utilizados os
volumes médios diário (VMD), relativos ao posto RN0330, localizado na Rodovia BR-304,
mesma região do projeto e situado próximo ao trecho, extraído do site do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT operações rodoviárias posto de
contagem. A partir destes valores foram calculados os fatores de expansão sazonal (Fa) e
semanal (Fps).
Os volumes médios diários ajustados resultantes para cada categoria são
apresentados nas tabelas a seguir.
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Projeção do Tráfego - Posto 01
Micro 2CB 3CB 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S1 3S2 3S3 3D4 3T6 2C2 3C2 3C3 3Q4
2012 11438 7593 220 2125 201 977 1011 18 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 23623 4369
2013 11781 7821 227 2189 207 1006 1041 19 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 24331 4499
2014 12134 8056 234 2255 213 1036 1072 20 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 25060 4633
2015 12498 8298 241 2323 219 1067 1104 21 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 25811 4771
2016 12873 8547 248 2393 226 1099 1137 22 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 26585 4914
2017 13259 8803 255 2465 233 1132 1171 23 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 27381 5061
2018 13657 9067 263 2539 240 1166 1206 24 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 28202 5212
2019 14067 9339 271 2615 247 1201 1242 25 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 29047 5367
2020 14489 9619 279 2693 254 1237 1279 26 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 29916 5526
2021 14924 9908 287 2774 262 1274 1317 27 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 30813 5691
2022 15372 10205 296 2857 270 1312 1357 28 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 31737 5861
Média (2013 a 2022)
13505 8966 260 2510 237 1153 1193 24 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 3 27888 5154
Média VC - - - -
VMDÔnibus
5154
AnoAuto Moto Outros
Reboque
Volume Médio Diário Ajustado
Caminhão Semi-reboqueVMD VC
Projeção do Tráfego - Posto 02
Micro 2CB 3CB 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S1 3S2 3S3 3D4 3T6 2C2 3C2 3C3 3Q4
2012 8000 7102 68 1121 27 320 394 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 17048 1878
2013 8240 7315 70 1155 28 330 406 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 17560 1935
2014 8487 7534 72 1190 29 340 418 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 18086 1993
2015 8742 7760 74 1226 30 350 431 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 18629 2053
2016 9004 7993 76 1263 31 361 444 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 19188 2115
2017 9274 8233 78 1301 32 372 457 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 19763 2178
2018 9552 8480 80 1340 33 383 471 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 20355 2243
2019 9839 8734 82 1380 34 394 485 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 20964 2309
2020 10134 8996 84 1421 35 406 500 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 21592 2378
2021 10438 9266 87 1464 36 418 515 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 22240 2449
2022 10751 9544 90 1508 37 431 530 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 22907 2522
Média (2013 a 2022)
9446 8386 79 1325 33 379 466 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 0 20128 2218
Média VC - - -
VMD VCÔnibusAno
Auto Moto Outros VMD
2218
Caminhão ReboqueSemi-reboque
Volume Médio Diário Ajustado
3.1.8. Projeção do Tráfego
Foi considerada uma taxa de crescimento de 3% a.a. e com os valores médios
corrigidos e a taxa de crescimento de 3%, foram projetados para cada ano, a partir de
2012, os volumes médios diários anuais, por categoria de veículo, cujos resultados estão
nas tabelas a seguir.
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Projeto Executivo
Execução de Serviços de Adequação de Capacidade, Construção de Obra-de-Arte Especial, Restauração e Segurança de Tráfego na
Rodovia BR-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40).
Posto 01
2CB 3CB 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S1 3S2 3S3 3D4 3T6 2C2 3C2 3C3 3Q4
FV AASHTO 3,360 1,178 2,688 1,931 2,688 5,053 4,296 4,222 4,296 3,539 3,465 5,147 6,755 7,418 6,661 5,904 11,391
FV USACE 4,801 3,494 3,841 9,208 3,841 7,412 12,778 13,608 12,778 18,145 18,975 27,082 36,019 10,982 16,349 21,715 23,490
VMD 10 2510 237 1153 1193 24 1 2 6 4 3 6 6 2 0 1 1 5 5154
ONIBUS CAMINHÃO SEMI-REBOQUE REBOQUEVEÍCULOS TOTAL
Posto 02
2CB 3CB 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S1 3S2 3S3 3D4 3T6 2C2 3C2 3C3 3Q4FV AASHTO 3,360 1,178 2,688 1,931 2,688 5,053 4,296 4,222 4,296 3,539 3,465 5,147 6,755 7,418 6,661 5,904 11,391FV USACE 4,801 3,494 3,841 9,208 3,841 7,412 12,778 13,608 12,778 18,145 18,975 27,082 36,019 10,982 16,349 21,715 23,490
VMD 10 1325 33 379 466 0 3 1 3 0 2 3 2 1 0 0 1 0 2218
ONIBUS CAMINHÃO SEMI-REBOQUE REBOQUEVEÍCULOS TOTAL
3.1.9. Número de Repetições do Eixo Simples Padrão “N”
Dados os fatores de veículos, citados anteriormente, e a projeção de tráfego, para
um período de 10 (dez) anos, a partir dos dados coletados em campo obteve-se o Número
“N”, através da expressão:
N = 365 x K x � ( FV i x VMD i ) x FR x P, em que:
N = Número de repetições do eixo simples padrão;
K = Fator de carregamento para a faixa de projeto (K = 0,50);
FV i = Fator de veículo da categoria “i”;
VMD i = Volume médio diário da frota comercial da categoria “i”;
FR = Fator de climático regional (FR=1,0);
P = Período de projeto (P = 10 anos).
Os fatores de veículos (FV) adotados estão apresentados nas tabelas a seguir,
relativos à frota comercial.
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Projeto Executivo
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Rodovia BR-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40).
Posto 01
AASHTO USACE AASHTO USACE2013 1800 2,794 5,648 1,84E+06 3,71E+062014 1826 2,794 5,648 3,73E+06 7,53E+062015 1854 2,794 5,648 5,67E+06 1,15E+072016 1882 2,794 5,648 7,68E+06 1,55E+072017 1910 2,794 5,648 9,74E+06 1,97E+072018 1939 2,794 5,648 1,19E+07 2,40E+072019 1969 2,794 5,648 1,41E+07 2,84E+072020 1999 2,794 5,648 1,63E+07 3,30E+072021 2030 2,794 5,648 1,86E+07 3,77E+072022 2061 2,794 5,648 2,10E+07 4,25E+07
ANOFATOR VEÍCULO (FV) NÚMERO N
VMD
Posto 02
AASHTO USACE AASHTO USACE2013 774 2,932 5,636 8,28E+05 1,59E+062014 786 2,932 5,636 1,68E+06 3,23E+062015 797 2,932 5,636 2,56E+06 4,92E+062016 810 2,932 5,636 3,47E+06 6,66E+062017 822 2,932 5,636 4,40E+06 8,45E+062018 834 2,932 5,636 5,36E+06 1,03E+072019 847 2,932 5,636 6,35E+06 1,22E+072020 860 2,932 5,636 7,37E+06 1,42E+072021 873 2,932 5,636 8,41E+06 1,62E+072022 887 2,932 5,636 9,49E+06 1,82E+07
ANO VMD FATOR VEÍCULO (FV) NÚMERO N
Assim os valores de N acumulados estão apresentados na tabela abaixo.
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Projeto Executivo
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Rodovia BR-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40).
3.2. Estudos Topográficos
3.2.1. Considerações Gerais
Os Estudos Topográficos foram desenvolvidos pela Geosistemas com o objetivo de
fornecer os elementos necessários para a elaboração do projeto geométrico, como
também, dar subsídios para os projetos de terraplenagem, de drenagem e verificação de
obras de arte correntes e obras de arte especiais.
Foram concluídos os estudos topográficos, de acordo com as normas e
recomendações pertinentes, seguindo-se o Termo de Referência do Edital, pelo processo
eletrônico-digital, com a utilização de equipamentos GPS (Global Positioning System) e de
Estação Total.
Os estudos englobaram a implantação de marcos planialtimétricos com utilização de
equipamentos GPS (Global Positioning System), além da locação do eixo de referência
para o levantamento cadastral da faixa de domínio, levantamento de seções transversais
com detalhamento da plataforma atual, levantamentos especiais, e implantação de marcos
planialtimétricos com utilização de equipamentos GPS.
Pelo processo de irradiação de pontos, fazendo uso de estação total, foram
levantadas todas as interferências na faixa de domínio.
As determinações foram feitas a partir de marcos de referência com leitura de GPS e
o levantamento cadastral tem como referência planimétrica o DATUM SAD-69 e
coordenadas em UTM.
O estudo realizou:
• Locação do eixo;
• Levantamento cadastral da faixa de domínio;
• Levantamento de seções transversais;
• Levantamentos especiais;
• Nivelamento e contra-nivelamento do eixo.
A referência de cotas tomou como base o GEO 1 e GEO 2 – localizado na rotatória
de acesso a São Gonçalo, conforme demonstrado nas monografias a seguir.
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Minuta do Projeto Executivo
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Execução de Serviços de Adequação de Capacidade, Construção de
Obra-de-Arte Especial, Restauração e Segurança de Tráfego na Rodovia Br-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40).
MONOGRAFIA DE VÉRTICE RASTREADO
Projeto: ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE, CONSTRUÇÃO DE OBRA-DE-ARTE ESPECIAL, RESTAURAÇÃO E SEGURANÇA DE TRÁFEGO NA RODOVIA BR-101/RN (KM 81,10 AO KM 83,40) Objeto: Georeferenciamento da área de projeto, Data: Fevereiro/2012. Vértice GEO - 01 Estado: Rio Grande do Norte Município: Natal Local: Igapó SISTEMA: UTM (x) TOPOGRÁFICO ( )
DESCRIÇÃO: Chapa de alumínio com a seguinte inscrição: GEO 01.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS Latitude: 05º 46’ 11. 91057” (s) Longitude: 36º 16’ 04. 27422” (wGr) COORDENADAS PLANAS N (Y) = 9.361.720,674 E (X) = 248.849,091 Meridiano Central: 33º wGr Vértice de origem: IBGE Datum horizontal: SAD-69 Datum vertical: IMBITUBA-SC
LOCALIZAÇÃO A chapa está cravada no meio fio do canteiro central, da BR 101, em frente a loja grande padeiro, sentido Natal-João Câmara.
CROQUI
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Minuta do Projeto Executivo
�
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Execução de Serviços de Adequação de Capacidade, Construção de
Obra-de-Arte Especial, Restauração e Segurança de Tráfego na Rodovia Br-101/RN (Km 81,10 Ao Km 83,40).
MONOGRAFIA DE VÉRTICE RASTREADO
Projeto: ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE, CONSTRUÇÃO DE OBRA-DE-ARTE ESPECIAL, RESTAURAÇÃO E SEGURANÇA DE TRÁFEGO NA RODOVIA BR-101/RN (KM 81,10 AO KM 83,40) Objeto: Georeferenciamento da área de projeto, Data: Maio/2012. Vértice GEO - 02 Estado: Rio Grande do Norte Município: Natal Local: Igapó SISTEMA: UTM (x) TOPOGRÁFICO ( )
DESCRIÇÃO: Chapa de alumínio com a seguinte inscrição: GEO 02.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Latitude: 05º 46’ 13. 26130” (s) Longitude: 35º 16’ 00. 93465” (wGr) COORDENADAS PLANAS N (Y) = 9.361.679,575 E (X) = 248.952,042 Meridiano Central: 33º wGr Vértice de origem: IBGE Datum horizontal: SAD-69 Datum vertical: IMBITUBA-SC
LOCALIZAÇÃO O marco está cravado entre o bordo do acostamento direito, da BR 101 e a linha férrea, sentido Alagoas Sergipe, a 490,28m do GEO 05.
CROQUI
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3.3. Estudos Geotécnicos
Os estudos geotécnicos objetivaram localizar e caracterizar ocorrências de solos,
areais, fontes d’água e pedras, com vistas a utilizá-los em terraplenagem, pavimentação,
drenagem e como agregados para concreto e britas para composição das camadas do
pavimento, além de caracterizar o subleito ao longo da Rodovia, visando a identificação e
classificação da categoria de solos.
3.3.1. Estudos de Campo e Análise dos Resultados
Ao longo do eixo locado foram executadas sondagens a pá e picareta, localizadas
alternadamente entre o bordo esquerdo e o direito da rodovia, com profundidade de 1,00m
a partir da superfície atual do leito estradal, com coleta de amostras em todos os furos e
por horizonte de solo atravessado, anotando-se as espessuras de todos os horizontes e
classificação táctil visual dos materiais coletados.
Em todos os pontos e horizontes prospectados, foram realizadas medidas das
espessuras dos horizontes de solos. Todos os materiais foram classificados como de
primeira categoria.
Foram realizados ensaios de densidade “in situ” para uma análise mais profunda
onde se verificou deformações ou deflexões elevadas.
Com o material coletado nas sondagens foram realizados os seguintes ensaios:
• Granulometria por peneiramento;
• Índice físicos;
• Compactação;
• ISC
Através dos resultados dos ensaios, foram determinados os materiais componentes
do pavimento e os tipos de solos ocorrentes no subleito da rodovia em estudo, bem como a
sua classificação conforme a textura.
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Através dos resultados dos ensaios, foram determinados os IGs e feita a
classificação conforme o H.R.B. e textura.
3.3.2. Levantamento da condição do pavimento
Com o objetivo de verificar a capacidade estrutural do pavimento existente, bem
como da condição do revestimento foram realizados os seguintes estudos:
• Medidas de deflexão recuperáveis;
• Levantamento subjetivo do pavimento;
• Avaliação objetiva da superfície do pavimento (DNIT 006/2003);
• Inventário da área de superfície de rolamento (DNER ES-123/83);
Foram cadastrados os degraus entre a pista de rolamento e passeios, nas mesmas
seções submetidas ao inventário.
3.3.3. Ocorrência de materiais
3.3.3.1. Jazidas
Foi estudada uma jazida, sendo realizado furos de sondagens e efetuadas coletas
de amostras para os ensaios de caracterização, compactação e CBR (56 golpes), para a
jazida. Sua utilização poderá ser para os serviços de acostamentos, base e subbase.
Foram realizados os seguintes ensaios:
• Granulometria por peneiramento;
• Limite de liquidez e plasticidade;
• Compactação, com energia do Proctor Normal;
• Determinação de CBR;
• Determinação da massa específica aparente;
• Determinação da umidade.
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Jazida 01 – Encontra-se a 43,1km da estaca 17+8,00 LD.
Área de 40.500 m2.
Espessura Média utilizável de 1,00m.
Volume utilizável é de 36.450m3.
Volume de expurgo de 4.050m3
Utilização: Base, Subbase e corpo do aterro
3.3.3.3. Areal
Foram estudados 02(dois) areais para atender aos serviços de drenagem e
pavimentação. Sendo o Areal 1 e Rio Oiticica - Rio Seco, todos são comerciais, sendo
localizado a 9,7Km da estaca 11+0,00 do lado esquerdo e 47,1km da estaca E17+8,00 do
lado direito, respectivamente. Seu material foi submetido aos seguintes ensaios:
• Peso específico real;
• Equivalente de areia;
• Teor de matéria orgânica;
• Módulo de finura
.3.3.4. Pedreira
Foram estudadas 03 (três) pedreiras para verificação de ocorrência de rocha
destinada à extração de materiais a empregar na pavimentação e drenagem, foram
estudadas pedreiras comerciais: a Pedreira Potiguar I, localizada a 17,4km da estaca
17+8,00, ao lado direito; a Pedreira Potiguar II, localizada a 20,6km da estaca 17+8,00, ao
lado direito; a Pedreira Serrinha, localizada a 19,6km da estaca 30+0,00 ao lado esquerdo.
Os ensaios realizados foram os seguintes:
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• Abrasão Los Angeles;
• Adesividade R.R.L e Riedel-Weber;
• Índice de forma;
• Durabilidade dos agregados
3.3.3.5. Fonte D’água
Foi localizada na Estaca E-17+8,00 do lado o açude de Macaíba, distante a 19,2 km
da rodovia BR-101 no lado direito, que pode ser utilizada como fonte d’água. Ao longo do
trecho, foi verificada a existência de braços de rios, que devido ao baixo volume que se
encontra não foram cadastrados pela equipe de campo.
3.3.4. Apresentação dos Resultados
Os resultados de todos os estudos geotécnicos realizados, citados nos itens
anteriores estão apresentados no Volume 03B – Estudos Geotécnicos.
No volume 02 - Projeto Executivo, estão sendo apresentados os desenhos da jazida
e quadros contendo suas características médias e classificação, bem como nome e
endereços de proprietários para fins de negociações sobre utilização das áreas estudadas.
A seguir é apresentado o esquema linear das ocorrências.
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3.4. Estudos Geológicos
A área em estudo compreende o Estado do Rio Grande do Norte, Rodovia BR-
101/RN, Trecho: Entr. Touros – Div. RN/PB, Subtrecho: Entr. RN-160 (São Gonçalo do
Amarante) e a seguir, será feita breve descrição dos aspectos geográficos e geológicos do
Estado e da área estudada.
Mapa de Localização
Caracterização do Estado do Rio Grande do Norte
Relevo
Parte do território potiguar cerca de 83% situa-se a trezentos metros de altitude
abaixo em relação ao nível do mar. A morfologia do Estado é composto por terras baixas e
por planaltos direcionados do norte ao sul possuindo afastamento para o litoral leste. Os
Currais Novos apresentam planaltos com altitude superior a 800m, os dorsos da região são
acidentados com poucas escarpas e com vários rebordos tortuosos. As terras baixas, que
são uma das duas unidades de relevo, estendem-se a norte, a leste e a oeste,
compreendendo os tabuleiros de areia, que percorrem o litoral do estado. Da Serra da
Borborema até o sul do Estado, predominam os planaltos, a segunda unidade de relevo.
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Na região do Alto Oeste Potiguar, também denominada de "porção sudoeste do
estado", existem alguns maciços isolados com altitude igual ou superior a 600 metros de
altitude, a chamada "região serrana do Rio Grande do Norte". É nela que se encontra a
Serra do Coqueiro, localizada no município de Venha-Ver, o ponto mais alto do estado,
com 868 metros de altitude. Outras serras que se destacam são as de São Miguel, Luís
Gomes e Martins.
Clima
No Rio Grande do Norte, existem três tipos climáticos: o tropical quente e úmido, o
semiúmido e o semiárido quente. Apenas uma pequena parte do litoral norte potiguar (larga
planície costeira) é de clima semiárido. Essa é a única região litorânea do Brasil com esse
tipo de clima. Além da pluviosidade baixa e das temperaturas elevadas, os ventos são
secos e constantes. O Rio Grande do Norte tem 90,6% dos seu território localizado na
região do Polígono das Secas, está região é caracterizada por apresentar longos períodos
de estiagens.
Vegetação
A vegetação do Estado é caracterizada por três tipos distintos:
A floresta tropical encontrada apenas na região sudeste do estado, onde se localiza
o extremo norte da floresta litorânea, características que fazem a região ser denominada
de zona da mata;
O agreste, com florestas exuberantes em relação à floresta tropical, está na
transição para o clima semiárido, contendo espécies da floresta tropical e da caatinga; este
tipo de vegetação domina parte do litoral oriental, o que faz do Rio Grande do Norte o único
Estado onde o agreste chega ao litoral;
E a caatinga, vegetação localizada no centro e oeste do estado, cobrindo a maior
parte do território (cerca de 90%).
No litoral, observa-se a vegetação característica dos mangues.
Estudos Geológicos
A divisão do Arcabouço Tectonoestrutural do Estado do Rio Grande do Norte é:
Coberturas Continentais Cenozóicas localizadas na área central do Estado, Bacias
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Sedimentares Mesozóicas as quais bordejam toda costa e em alguns locais chegam até o
centro do Estado, Magmatismo Brasiliano esta despeço em todo Complexo Cristalino,
Domínio Jaguaribeano na porção extremo sudoeste, Domínio Rio Piranhas – Seridó
fica na parte central entre o Domínio Jaguaribeano até o Domínio São José do Campestre
que esta a leste como mostra a figura 1.
Figura 1 - Mapa do Arcabouço Tectonoestrutural
(Mapa Geológico do Estado do Rio Grande do Norte 1:500.00 – CPRM / FAPERN 2006)
Complexo Cristalino
Inserido na região de dobramentos NE da Província Borborema o embasamento
gnáissico-migmatítico, a granitogenese brasiliana junto com rochas supracrustais
configuram um mosaico complexo de faixas moveis (brasiliana) e núcleos do embasamento
- collage pré-brasiliana – ver figura 2.
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Figura 2 - Mapa geológico do estado do Rio Grande do Norte. Fonte: Castro – S/A
As litologias do embasamento são predominantemente rochas plutônicas máficas e
ácidas, sendo as últimas divididas em duas suítes principais uma com composição
tonalítica a granítica com afinidade cálcio-alcalina a cálcio-alcalina potássica e outra
granodiorítica a granítica de afinidade subalcalina.
A seqüência metasedimentar (supracruatais) denominada como Grupo Seridó é
dividida em: Formação Jucurutu: biotita gnaisses e biotita-anfibólios gnaisses
predominantes, com lentes de rochas calcissilicáticas, mármores, quartzitos,
metavulcânicas andesíticas, formações ferríferas, metachertes e metaconglomerados
polimictos próximos à base.
Formação Equador: muscovita quartzitos predominantes com fácies pura ou
feldspática, com lentes de metaconglomerados polimictos ou com seixos de quartzo.
Formação Seridó: biotita xistos podendo conter granada e/ou cordierita/estaurolita/
sillimanita/andaluzita/cianita, localmente com intercalações de mármores, rochas
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calcissilicáticas, quartzitos e metavulcânicas máficas; incluindo (clorita-sericita) muscovita -
biotita xistos e, localmente, filitos, metassiltitos e clorita xistos.
Mapa Geológico do Estado do Rio Grande do Norte 1:500.00 – CPRM / FAPERN 2006
Tanto o embasamento como a Faixa Seridó são intrudidos por granitóides diversos,
são duas granitogeneses que afetaram estas rochas uma ligada ao evento transamazônico
que são augen gnaisses de composição granítica a granodiorítica além de pegmatitos (por
vezes metapegmatitos), ortognaisses tonalíticos e granodioríticos a leucogranitos. São
denominados de granitóides G2 e ocorrendo sob forma de batólitos estruturalmente
complexos, diques e sheets. O segundo tipo é conhecido como Granitóides Brasilianos,
datações pelo método Rb/Sr em rocha total indica ser sin a tarditectônica do Ciclo
Brasiliano. Nestes granitóides se reconhece 5 suítes de acordo com suas características
petrográficas e geoquímicas fornecendo uma divercidade de minerais.
Bacia Potiguar
Possuindo cerca de 48.000 km2, sendo 40% emersos e 60% na plataforma e taludes
continentais, limitando-se a norte e a leste com o Oceano Atlântico, a sul com o
embasamento cristalino onde seus sedimentos estão sobrepostos discordantemente, e a
noroeste com a bacia Pernambuco-Paraíba tanto os limites a sul, oeste e leste são dados
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por falhamentos do embasamento cristalino. A Bacia Potiguar desenvolveu-se sobre um
substrato de rochas pré-cambrianas pertencentes à Província Borborema, cujos trends
estruturais apresentam direção principal NE, além de um importante sistema de zonas de
cisalhamento E-W e NE-SW.
A litoestratigráfia da Bacia são os sedimentos e rochas sedimentares que foram
depositadas a partir do Mesozóico discordantemente do embasamento cristalino.
Associado a esta sucessão litológica ocorreram três eventos magmáticos distintos ao longo
do Meso-Cenozóico. Da base para o topo a Bacia esta dividida em três Grupos Areia
Branca, Apodi e Agulha.
Grupo Areia Branca é dividido em:
Formação Pendência: arenitos muito finos até conglomeráticos, com intercalação de
folhelhos e siltitos. Os sistemas deposicionais identificados são de leques aluviais e de
sistemas flúvio-deltáicos.
Formação Pescada: arenitos médios, com intercalações de folhelhos e siltitos. O
principal sistema deposicional é o de leques aluviais coalescentes.
Formação Alagamar é constituída por dois membros: O Membro Upanema,
caracterizado por arenitos finos e grossos e folhelhos; e o Membro Galinhos onde
concentra arenitos, folhelhos e calcilutitos. Esses dois Membros são separados por uma
seção pelítica informal denominada de Camadas Ponta do Tubarão. Os sistemas
deposicionais são flúvio-deltáicos (Membro Upanema), lagunar (Ponta do Tubarão) e
nerítico (Membro Galinhos).
Sendo as duas primeiras Formações predominantemente siliciclástico esta
relacionadas à fase rifte e a terceira à fase transicional.
A fase de deriva esta relacionada com o Grupo Apodi, composto pelas Formações
Açu, Ponta do Mel e Jandaíra exibindo um aumento significativo de rochas carbonáticas
para o topo, a esta seqüência flúvio-marinha estão relacionadas com a fase transgressiva.
Formação Açu: dividida em quatro unidades litológicas informais, sendo elas Açu 1,
Açu 2, Açu 3 e Açu 4; onde representam respectivamente depósitos de leques, sistemas
fluviais entrelaçados e meandrante, e sistema estuarinos de depósitos de planície marginal
e de barras estuarinas, contendo também influencia das marés.
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Formação Ponta do Mel: constituída por calcarenitos oolíticos, dolomitos e
calcilutitos, intercalados por folhelhos. Esta Formação interdigita-se latéralmente e recobre
concordantemente a Formação Açu, e está recoberta pela Formação Quebradas.
Formação Quebradas: dividi-se em dois Membros: Membro Redonda, composto por
arenitos, folhelhos e siltitos, e o Membro Porto do Mangue caracterizado por folhelhos
plataformais.
Formação Jandaíra: são rochas calcárias de alta e baixa energia, principalmente
calcarenitos bioclásticos e sedimentos finos e evaporiticos. Os sistemas deposicionais
correspondentes são os sistemas de barra, planície de maré e sistemas de bancos. Esta
seqüência carbonática mergulha suavemente em direção da costa e é datada do intervalo
Turoniano Inferior ou Campaniano Superior (± 90 a 70 Ma anos).
Grupo Agulha relaciona-se com a fase regressiva este Grupo abrange os sistemas
de leques costeiros, plataforma e talude. Seus sedimentos foram depositados entre o
Neocampaniano e o Recente composto pelas Formações Ubarana, Guamaré, Tibau e
Barreiras.
Formação Ubarana: caracteriza-se por espessa seção de folhelhos e argilitos,
entremeado por camadas relativamente delgadas de arenitos grossos a muito finos, siltitos
e calcarenitos finos, caracterizando depósitos de talude e bacia.
Formação Guamaré: são calcarenitos bioclásticos e calcilutitos, depositados em
plataforma e taludes carbonáticos.
Formação Tibau: constituída por arenitos grossos. O ambiente deposicional principal
é o de leques costeiros.
Formação Barreiras: composta por conglomerados e arenitos ferruginosos friáveis
de cor avermelhada a esbranquiçada, com matriz caolinítica e abundantes concreções
latéríticas. Representam depósitos de sistemas aluviais, fluviais e costeiros.
Depósitos Flúvio-dunares: representadas pelas coberturas mais recentes e são
formados pelos depósitos de idade Quatérnária associados a sistemas fluviais e lacustres.
Magmatismo
Magmatismo Rio Ceará - Mirim: caracteriza-se por um enxame de diques máficos de
natureza toleítica. De idade entre 120 a 140 Ma;
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Magmatismo Serra do Cuó: durante o Campaniano/ Santoniano, concomitante à
deposição da Plataforma carbonática da Formação Jandaíra, instalou-se um pulso ígneo
de afinidade alcalina que “cozinhou” e soergueu os arenitos da Formação Açu. Tem idade
de 86 ± 6 Ma;
Magmatismo Macau: é o mais importante da Bacia Potiguar ocorrendo sob a forma
de plugs, diques, derrames e soleiras de olivina basalto, localmente vesicular, afanítico, e
algumas vezes com textura botrioidal.
Município de São Gonçalo do Amarante
O município de São Gonçalo do Amarante situa-se na mesorregião Leste Potiguar
e na microrregião Macaíba, limitando-se com os municípios de Ceará-Mirim, Extremoz,
Natal, Macaíba e Ielmo Marinho, abrangendo uma área de 261 km², inseridos na folha
Natal (SB.25-V-C-V), na escala 1:100.000, editada pela SUDENE.
A sede do município tem uma altitude média de 15m e apresenta coordenadas
05°47’34,8” de latitude sul e 35°19’44,4” de longitude oeste, distando da capital cerca de 16
km, sendo seu acesso, a partir de Natal, efetuado através da rodovia pavimentada RN-160.
O município possui um clima do tipo tropical chuvoso com verão seco e estação
chuvosa adiantando-se para o outono, precipitação pluviométrica média anual de 1.177,4
mm, período chuvoso de fevereiro a setembro, temperatura média anual em torno de
27,0ºC e umidade relativa média anual de 76%.
Quanto à formação vegetal, o município possui Floresta Subperenifólia – vegetação
constituída por árvores sempre verdes possuem grande número de folhas largas, troncos
relativamente delgados, densa e o solo apresenta-se recoberto por uma camada de
húmus. Floresta Subcaducifólia – vegetação que se caracteriza pela queda das folhas das
árvores durante o período seco. Manguezal – sistema ecológico costeiro tropical dominado
por espécies vegetais – mangues e animais típicos, aos quais se associam outras plantas e
animais adaptados a um solo periodicamente inundado pelas marés, com grande variação
de salinidade. Formação Tabuleiros Litorâneos – vegetação encontrada cobrindo os
Tabuleiros Costeiros, geralmente são áreas onde ocorreu intervenção humana.
Formação de Praias e Dunas – vegetação nativa fixadora de areias.
As dunas são estabilizadas ou fixas quando cobertas por vegetação natural e
denominada Reserva Ecológica. Campo de Várzea – vegetação que ocorre nas várzeas
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úmidas e periferia de cursos d’ água, constitui-se, principalmente, por espécies herbáceas
da família das gramíneas e ciperáceas.
Entre outras espécies destacam-se a baronesa, junco e periperi. Os solos
predominantes são: Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico, Solos Aluviais Eutróficos e
Solos Indiscriminados de Mangues. O município possui menos de 100 metros de altitude.
O município de São Gonçalo do Amarante encontra-se inserido, geologicamente,
na Província Borborema, sendo constituído pelos litotipos do Complexo Presidente
Juscelino (A23yj), da Formação Seridó (NP3s/ss) da Suíte Natal (NP3y2n), dos sedimentos
do Grupo Barreiras (ENb) e pelos depósitos Colúvio-eluviais (NQc), de Pântanos (Qpm) e
Aluvionares (Q2a), como pode ser observado na figura 3.
Figura 3 – Mapa Geológico Município de São Gonçalo do Amarante
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Hidrogeológicos
São Gonçalo está inserido no Domínio Hidrogeológico Intersticial e no Domínio
Hidrogeológico Fissural. O Domínio Intersticial é composto de rochas sedimentares do
Grupo Barreiras, Depósitos Colúvio-eluviais, Depósitos Aluvionares e dos Depósitos de
Pântanos e Mangues. O Domínio Fissural é constituído de rochas do embasamento
cristalino que englobam o subdomínio rochas metamórficas constituído da Formação
Seridó e o subdomínio rochas ígneas do Complexo Presidente Juscelino e da Suíte Natal.
No Estado Norte-Rio- Grandense foram identificadas cinco regiões definidas pelas
similaridades dos condicionantes regionais: bioclimáticos, geológicos e geomorfológicos.
Essas regiões englobam 28 sistemas naturais identificados pela convergência das
semelhanças dos seus componentes físicos e bióticos e de suas dinâmicas.
A seguir descreveremos as Regiões e Sistemas Naturais do Estado do Rio Grande
do Norte baseado no Zoneamento Geoambiental do Estado Potiguar elaborado pelo IBGE,
1998.
Os rios encontrados no Rio Grande do norte correm para o litoral, tanto no norte
quanto no leste. Esses rios são os mais extensos do estado, como, por exemplo, o Rio
Apodi/Mossoró, que nasce na Serra da Queimada, em Luís Gomes, e deságua no Oceano
Atlântico; e o rio Rio Piranhas-Açu, que nasce na Paraíba e entra no Rio Grande do Norte
pelo município de Jardim de Piranhas, indo também desaguar no Atlântico, em Macau; na
foz desses rios, podem ser observadas numerosas lagoas. Além dos rios Apodi/Mossoró e
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Piranhas/Açu, outros rios importantes que atravessam o estado são os rios Potenji, Trairi,
Seridó, Jundiaí, Jacu e Curimataú. Todos os rios potiguares são temporários, isto é,
durante o período da estiagem, eles permanecem secos, enquanto registram grandes
cheias no período chuvoso. Para isso, foram construídas enormes barragens no interior do
estado. A maior de todas as barragens construídas no Rio Grande do Norte é Barragem
Armando Ribeiro Gonçalves, que também é o segundo maior reservatório de água
construído no estado, localizada entre Assu e São Rafael, com capacidade total para 2,4
bilhões de metros cúbicos de água.
Outros açudes importantes e extensos são os de Cruzeta, Gargalheiras (em Acari) e
Itans (em Caicó).
3.4.2.5 Área de Estudo
O trecho da rodovia BR-101/RN, objeto do estudo, possui uma extensão de 2,3K
Mestá localizado em um trecho urbano, no bairro de Igapó, zona norte de Natal que da
acesso a rodovia BR-160 que leva ao município de São Gonçalo do Amarante e ao Litoral
Norte, pela BR-101, onde abrange 15 importantes municípios (Bento Fernandes, Caiçara
do Norte, Ceará-Mirim, Jandaíra, João Câmara, Maxaranguape, Parazinho, Pedra Grande,
Poço Branco, Pureza, Rio do Fogo, São Bento do Norte, São Miguel de Touros, Taipu e
Touros).
3.5. Estudos Hidrológicos
A finalidade do Estudo Hidrológico é a de se obter os elementos primordiais para a
execução do Projeto de Drenagem, no qual é realizada a definição do sistema de obras
necessário à proteção e salvaguarda do corpo estradal.
A sistemática adotada para a execução do Estudo Hidrológico abrangeu:
• Coleta de dados climatológicos, pluviométricos, pluviográficos e cartográficos da
área do projeto;
• Elaboração dos histogramas de precipitação e curvas intensidade x duração x
freqüência;
• Determinação das características das bacias hidrográficas;
• Seleção dos métodos de cálculo apropriados a serem utilizados;
• Determinação das vazões do projeto.
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A região está localizada no nordeste brasileiro, próxima do Equador, e caracteriza-se
pelo clima tropical quente úmido, com temperaturas elevadas durante o ano, com no
mínimo, cinco meses de chuvas distribuídas no período de janeiro a maio, com destaque
para os meses de março e abril. Sua temperatura é relativamente uniforme oscilando em
torno da média de 24°C.
O estabelecimento do regime pluviométrico teve por base, os dados obtidos a partir
do site da ANA (Agência Nacional de Águas) para o postos de Fazenda Potengi ( Qd. 01 e
Qd. 02).
Com os dados coletados, foram desenhados os histogramas de precipitação máxima
e média mensal, elaborados a partir da série histórica do regime pluviométrico para esse
posto estudado apresentados no quadro (Qd. 03).
As observações pluviométricas evidenciaram uma relativa homogeneidade de
valores, podendo-se notar que as precipitações não são uniformes durante o ano,
apresentando maiores alturas no período entre os meses de março a julho, e menores
entre os meses de outubro a dezembro.
Foram utilizados dados pluviográficos referentes ao posto estudado, por encontrar-
se na área em estudo e apresenta dados significativos para a elaboração das curvas
intensidade x duração x freqüência.
Os dados cartográficos utilizados como elementos auxiliares na determinação das
características das bacias hidrográficas, foram obtidos das cartas topográficas, na escala
1:100.000, da SUDENE.
O regime pluviométrico da região na qual se desenvolve o projeto foi estabelecido de
acordo com uma metodologia já amplamente divulgada, que leva em consideração a
análise estatística das máximas precipitações diárias, ano a ano, durante todo o período de
observação do posto considerado.
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Através dos valores obtidos das relações pluviométricas, foram determinadas as
retas de precipitação x duração x freqüência, para os tempos de recorrência utilizados no
projeto.
As intensidades de chuvas foram obtidas da representação das chuvas intensas dos
postos estudados, através das curvas de intensidade x duração x freqüência, que foram
obtidas através de analogias com as retas de precipitação x duração x freqüência,
observando-se os tempos de recorrência utilizados.
O tempo de recorrência estabelecido por análise de freqüência indica simplesmente
o intervalo médio entre eventos iguais ou maiores que uma dada grandeza, ou a
probabilidade de que tal evento ocorrerá em um ano qualquer.
Na previsão de chuvas intensas, o tempo de recorrência corresponde ao número
médio de anos em que uma dada precipitação seja igualada ou excedida. Foram adotados
os seguintes tempos de recorrência para o dimensionamento das estruturas de drenagem:
Espécie Tempo de Recorrência (anos)
Drenagem subsuperficial 01
Drenagem superficial 10
Bueiro Tubular 15 (como canal) / 25 (como orifício)
Bueiro Celular 25 (como canal) / 50 (como orifício)
Pontilhão 50
Ponte 100
As características das bacias hidrográficas foram determinadas através de inspeção
de campo e de cartas topográficas, na escala de 1:100.000, obtidas junto a SUDENE.
Serão também realizadas análises em estudos existentes para a área do projeto, com o
objetivo de escolher convenientemente os parâmetros a serem adotados.
Os elementos característicos básicos das bacias são:
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- área de contribuição;
- comprimento do talvegue;
- diferença de nível.
As obras de drenagem necessitam, para a sua verificação hidráulica, através da pré-
determinação das vazões máximas prováveis que as solicitarão dentro de certo período,
denominado tempo de recorrência, ou seja, as descargas de projeto.
Em função do valor da área da bacia de contribuição, se utilizarão dois métodos
para o cálculo da vazão das bacias:
Área da bacia (km2) Método
Até 4,0 Método Racional
Entre 4,0 e 10,0 Método Racional Corrigido
Superior a 10,0 Método Hidrograma Unitário Triangular (HUT)
A seguir estamos apresentando os quadros do estudo hidrológico.
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22,9 12,9 57,19,8 3,5 33,2
10,0 10,0 9,082,6 98,4 122,2 108,2 95,3 74,8 43,8 144,5 19,5 8,0 31,6 54,117,5 52,5 37,2 33,7 28,8 20,2 9,3 56,9 9,2 4,2 24,3 25,914,0 11,0 11,0 8,0 7,0 12,0 15,0 16,0 4,0 4,0 6,0 8,022,0 267,6 558,5 355,4 281,4 223,7 110,0 67,9 40,6 3,4 27,3 8,29,6 47,6 107,3 103,7 58,4 72,9 43,0 20,9 15,8 1,9 9,6 5,0
10,0 24,0 17,0 20,0 22,0 17,0 16,0 10,0 15,0 6,0 14,0 6,07,1 338,2 206,7 243,6 173,0 295,5 253,3 73,5 10,6 31,4 12,8 7,73,4 97,1 57,3 46,9 50,8 114,9 50,6 31,3 4,1 13,1 10,5 2,96,0 22,0 21,0 20,0 12,0 19,0 23,0 17,0 11,0 12,0 7,0 5,0
288,3 104,2 236,1 304,5 99,6 409,5 184,6 214,5 60,2 3,3 4,9 11,598,3 24,0 56,2 74,0 23,2 80,6 34,6 82,4 18,8 1,3 1,6 4,519,0 18,0 16,0 22,0 19,0 23,0 25,0 19,0 20,0 7,0 7,0 9,083,2 37,5 28,2 281,3 182,6 188,5 135,5 78,1 19,4 2,1 4,1 29,774,6 20,8 6,3 101,5 66,3 37,9 43,3 21,5 4,3 1,2 3,4 18,79,0 8,0 12,0 16,0 22,0 20,0 24,0 15,0 14,0 4,0 3,0 9,0
38,2 23,0 357,9 199,4 126,9 105,9 86,6 9,7 32,3 1,8 2,4 26,818,9 11,3 129,6 48,6 31,5 14,6 30,7 3,6 19,4 0,8 0,9 9,410,0 10,0 19,0 13,0 19,0 24,0 19,0 5,0 13,0 4,0 5,0 10,0
126,4 275,2 252,4 152,4 200,4 199,6 80,0 21,0 71,6 8,2 37,7 18,537,1 73,6 70,5 51,0 53,8 39,8 35,5 7,2 27,4 7,7 34,0 9,919,0 19,0 17,0 16,0 17,0 14,0 11,0 11,0 9,0 2,0 5,0 7,030,1 229,4 64,4 141,0 307,6 306,0 56,9 62,1 92,7 7,4 12,5 3,223,6 50,4 9,0 41,0 88,6 94,1 10,6 23,0 58,4 2,3 4,4 1,59,0 17,0 14,0 16,0 26,0 23,0 18,0 15,0 9,0 7,0 5,0 4,0
67,8 4,4 28,5 114,7 69,9 177,4 91,2 184,0 113,9 113,6 18,1 37,6
ANO INFORMAÇÕES JAN DEZNOV
FONTE: ANA - AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUASCod. 535010
MAR
�POSTO: SÃO GONÇALO DO AMARANTE
PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
ABR MAI OUTJUN JUL AGO SETFEV
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVA
DIAS DE CHUVA
PRECIPITAÇÃO TOTAL
PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
PREC. MÁX. MENSALDIAS DE CHUVA
PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTAL
1916
1917
1918
1910
1911
1912
1913
1914
1915
67,8 4,4 28,5 114,7 69,9 177,4 91,2 184,0 113,9 113,6 18,1 37,652,9 1,5 11,2 66,5 23,1 72,8 10,1 60,4 42,3 39,8 6,0 18,510,0 7,0 9,0 10,0 16,0 18,0 20,0 21,0 19,0 12,0 10,0 10,017,3 10,0 81,7 116,8 225,6 148,4 215,7 13,7 22,6 69,5 4,4 93,411,8 9,3 39,1 24,0 64,0 26,9 63,7 6,4 12,6 44,2 1,8 36,07,0 4,0 15,0 14,0 17,0 20,0 20,0 9,0 7,0 17,0 9,0 18,0
66,5 175,8 281,4 317,1 325,0 238,4 246,1 57,9 110,7 7,3 28,0 48,836,3 74,5 52,7 63,0 42,7 97,3 65,8 30,9 43,4 6,8 20,5 18,012,0 19,0 21,0 21,0 20,0 17,0 22,0 13,0 14,0 3,0 6,0 13,078,2 60,2 168,1 193,3 322,7 171,5 311,5 154,8 15,6 3,4 34,5 16,718,6 27,4 96,1 33,6 40,5 28,5 65,6 41,8 7,3 2,0 16,9 8,017,0 9,0 19,0 18,0 27,0 24,0 28,0 28,0 8,0 3,0 10,0 10,061,2 210,7 64,0 169,6 86,7 247,0 88,4 32,1 38,7 2,7 38,5 24,219,9 66,8 18,8 45,2 36,0 58,2 30,8 9,4 12,0 1,4 16,6 12,014,0 19,0 16,0 17,0 11,0 18,0 16,0 13,0 12,0 3,0 7,0 6,041,6 291,6 393,1 308,3 201,9 288,8 162,7 25,3 19,9 8,1 18,2 6,319,4 47,5 59,9 66,4 35,3 59,8 32,7 6,3 4,9 1,9 7,7 3,08,0 20,0 26,0 24,0 25,0 22,0 21,0 16,0 10,0 6,0 8,0 4,0
109,6 42,4 144,7 308,5 213,4 102,3 72,7 62,8 63,9 7,3 8,8 37,036,6 23,0 25,2 54,3 37,9 65,6 18,4 22,0 23,5 3,8 4,6 16,117,0 16,0 16,0 20,0 15,0 20,0 19,0 17,0 12,0 6,0 6,0 10,096,5 156,7 332,7 314,8 126,7 118,4 224,3 21,4 23,2 10,0 18,6 13,758,9 48,2 70,4 86,2 35,4 60,4 65,9 4,2 5,2 3,5 5,9 6,011,0 13,0 20,0 16,0 15,0 18,0 14,0 12,0 10,0 5,0 13,0 4,036,9 148,5 148,1 206,3 295,9 198,7 180,9 26,4 7,1 11,6 38,5 5,919,3 56,8 44,4 27,8 86,7 66,7 43,2 8,7 1,8 6,8 10,1 4,69,0 14,0 19,0 15,0 18,0 20,0 19,0 13,0 10,0 5,0 9,0 4,0
27,8 167,3 241,9 295,2 121,9 108,4 118,5 65,6 26,8 12,5 12,2 14,28,8 83,3 91,4 101,4 36,6 53,8 69,4 20,0 7,9 5,9 3,6 8,4
12,0 8,0 15,0 18,0 17,0 20,0 9,0 8,0 11,0 4,0 8,0 6,033,5 217,4 448,2 117,7 152,0 191,6 201,8 126,2 38,1 12,9 26,8 26,213,0 69,8 101,8 22,3 55,0 33,8 65,8 88,9 19,6 3,9 10,1 6,49,0 20,0 20,0 19,0 17,0 17,0 16,0 12,0 15,0 14,0 11,0 12,0
PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVA
DIAS DE CHUVA
PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁX. MENSALDIAS DE CHUVA
PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
1928
DIAS DE CHUVA
PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes -DNIT
SÉRIE HISTÓRICA DAS PRECIPITAÇÕES
PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVAPRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVA
RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PBSUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
Qd - 1
PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVA1929
1927
1919
1920
1921
1922
1923
1924
1925
1926
SUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
40
89,3 34,2 113,9 62,7 113,7 233,2 115,0 14,8 7,3 19,7 8,0 21,532,7 12,5 34,5 17,1 36,5 62,8 35,8 6,4 2,6 10,5 4,9 8,811,0 15,0 11,0 18,0 21,0 18,0 19,0 12,0 7,0 4,0 6,0 11,0
ANO INFORMAÇÕES NOV DEZJUL AGO
Cod. 535010 FONTE: ANA - AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS
MAI JUNMAR ABR SET OUTJAN FEV
1930PRECIPITAÇÃO TOTALPREC. MÁX. MENSAL
DIAS DE CHUVA
�POSTO: SÃO GONÇALO DO AMARANTE
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes -DNIT
SÉRIE HISTÓRICA DAS PRECIPITAÇÕES
Qd - 2RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PBSUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)SUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
41
1910a 70,2 144,6 213,6 215,5 186,1 201,4 149,0 72,8 41,7 17,5 19,1 26,8
1930
FONTE: ANA - AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS
HISTOGRAMA DAS MÉDIAS MENSAIS DAS PRECIPITAÇÕES TOTAIS
PRECIPITAÇÃO TOTAL MENSAL MÉDIA
DEZJUL AGO SET OUTMAI NOV
�POSTO: SÃO GONÇALO DO AMARANTE
ANOS INFORMAÇÕES JAN MAR ABR JUNFEV
Cod. 535010
�����
����� �����
�����
����
�����
�
��
RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PBSUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
Qd - 3
HISTOGRAMA DAS MÉDIAS MENSAIS DAS PRECIPITAÇÕES TOTAIS
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes -DNIT
�������
����
���� ���
����
�
�
� � ��� � � �� � � ��� ��� �� ��� ��� ��� ���
SUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
42
1,058 1,848 2,289 2,606 2,847 3,588 4,323
1,034 1,809* 2,242 2,553 2,789 3,516 4,238
0,996 1,777 2,202 2,509 2,741 3,456 4,166
1,013 1,748 2,168 2,470 2,699 3,405 4,105
0,981 1,721 2,138 2,437 2,663 3,360 4,052
0,967 1,703 2,112 2,410 2,632 3,321 4,050
0,955 1,682 2,087 2,379 2,601 3,283 3,959
0,943 1,664 2,066 2,355 2,575 2,250 3,921
0,934 1,649 2,047 2,335 2,552 3,223 3,888
0,926 1,636 2,032 2,317 2,533 3,199 3,860
0,919 1,625 2,018 2,302 2,517 3,179 3,836
0,911 1,613 2,004 2,286 2,500 3,157 3,810
0,905 1,603 1,992 2,272 2,484 3,138 3,787
0,899 1,593 1,980 2,259 2,470 3,121 3,766
0,893 1,584 1,969 2,247 2,470 3,104 3,747
0,888 1,575 1,958 2,235 2,444 3,088 3,729
0,883 1,568 1,949 2,224 2,432 3,074 3,711
0,879 1,560 1,941 2,215 2,422 3,061 3,696
0,874 1,553 1,932 2,205 2,412 3,048 3,681
0,870 1,547 1,942 2,196 2,402 3,037 3,667
0,866 1,541 1,917 2,188 2,393 3,026 3,653
0,863 1,535 1,910 2,180 2,385 3,015 3,641
0,860 1,530 1,904 2,173 2,377 3,005 3,629
0,856 1,525 1,897 2,166 2,369 2,996 3,618
0,853 1,520 1,892 2,160 2,362 2,987 3,608
31
34
33
32
PERÍODO DE RECORRÊNCIA (TR anos)
N / TR 5 10 15 20 25 50 100
14
15
16
17
10
11
12
13
22
23
24
25
18
20
19
21
27
26
28
29
30
0,853 1,520 1,892 2,160 2,362 2,987 3,608
0,851 1,516 1,886 2,152 2,354 2,979 3,598
0,848 1,511 1,881 2,147 2,349 2,971 3,588
0,845 1,507 1,876 2,142 2,344 2,963 3,579
0,843 1,503 1,871 2,137 2,338 2,957 3,571
0,840 1,499 1,867 2,131 2,331 2,950 3,563
0,838 1,495 1,862 2,126 2,326 2,943 3,554
0,836 1,492 1,858 2,121 2,321 2,936 3,547
0,834 1,489 1,854 2,117 2,316 2,930 3,539
0,832 1,485 1,850 2,112 2,311 2,924 3,532
0,830 1,482 1,846 2,108 2,307 2,919 3,526
0,828 1,478 1,842 2,104 2,303 2,913 3,519
0,826 1,476 1,839 2,100 2,298 2,903 3,513
0,824 1,474 1,836 2,096 2,291 2,903 3,507
0,823 1,471 1,832 2,093 2,290 2,898 3,501
0,821 1,469 1,830 2,090 2,287 2,894 3,496
0,820 1,466 1,827 2,086 2,283 2,889 3,490
0,818 1,461 1,824 2,083 2,280 2,885 3,486
0,817 1,462 1,821 2,080 2,276 2,881 3,481
0,815 1,459 1,818 2,077 2,273 2,875 3,474
0,814 1,457 1,816 2,074 2,270 2,873 3,471
0,813 1,455 1,813 2,071 2,267 2,869 3,467
0,812 1,453 1,811 2,069 2,264 2,865 3,462
0,810 1,451 1,809 2,063 2,261 2,862 3,458
0,809 1,449 1,805 2,064 2,258 2,858 3,454
0,808 1,448 1,801 2,061 2,256 2,855 3,450
0,807 1,446 1,802 2,059 2,253 2,852 3,446
Calculado por M. D. Reid em novembro de 1942, sendo "TR "o período de recorrência e "N" o
número de eventos considerados
41
40
39
42
51
50
47
46
48
49
53
38
37
36
35
34
43
Qd -4
TABELA DE GUMBEL FATOR DE FREQUÊNCIA "K"
60
RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PB
44
45
54
55
52
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dosTransportes - DNIT
56
59
58
57
Qd -4TRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PBSUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
43
107,3
101,4
97,3
94,1
62,8
56,9 1,10
1930 62,8 21 33,2 -51,43 2.645,39 95,45 1,05
1929 101,8 20
1928 101,4 19
77,2786,2 17 65,6 -19,03 1,29
1927 86,7 18 64,0 -20,63 425,73 81,82 1,22
1926 362,27
68,18 1,47
1925 65,6 16 66,4 72,73 1,38
1924 66,4 15 66,8 -17,83 318,03
1923 66,8 14 72,8 140,03-11,83 63,64 1,57
54,55 1,83
1922 96,1 13 73,6 -11,03 121,73 59,09 1,69
1921 97,3 12 86,2 1,57 2,45
1920 2,0050,004,272,0786,71164,0
1917 73,6 8
1919
12,67 160,44
131,48
16,77
72,8 10
96,1
89,62
98,3 13,67
11,47
1916 129,6 7
1915
3
101,5
1912
6
4,401914 98,3 5 101,5 22,73284,4816,87
13,64107,3 22,67 513,78
17,17
(%)
44,97 2.022,00 4,55
7,33
1913 114,9 4 101,8 294,69 18,18 5,50
1910
Nº de ORDEM
1 129,6
ANOP P
(mm) (mm)
1911 56,9 2 114,9
22,00
30,27 916,07 9,09 11,00
33,2
3,67
186,78 31,82 3,14
27,27
36,36 2,75
281,12
-18,23 332,45
2,441918 94,1 9
2,2045,45
40,91
9,47
476,69-21,83 86,36 1,16
-27,73 769,14 90,91
( )2PP
i− 1+
=n
NF
FTR
1=
PPi−
POSTO: SÃO GONÇALO DO AMARANTE
1 . MÉDIA DAS PRECIPITAÇÕES
2 . DESVIO PADRÃO
RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PB
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes -DNIT
84,63
22,89=
=
1930 62,8 21 33,2 -51,43 2.645,39 95,45 1,05
Qd - 5
ANÁLISE PLUVIOMÉTRICA
n
PP
�=
( )1
2
−
−=�
n
PPδ
TRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PBSUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
Qd - 5
44
POSTO: SÃO GONÇALO DO AMARANTE
Qd - 6RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PBSUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
130,50
2,500 3,157
141,86
25 50
156,90 171,84P (mm) 105,49 121,55
100
3,810
FÓRMULA DE VEN TE CHOW
K 0,911 1,613 2,004
TR (anos) 10 155
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes -DNIT
ANÁLISE PLUVIOMÉTRICA
δKPP +=
45
POSTO: SÃO GONÇALO DO AMARANTE
LEGENDA : TR = 100 ANOS
TR = 50 ANOS
TR = 25 ANOS
TR = 15 ANOS
TR = 10 ANOS
TR = 5 ANOS
RELAÇÃO TEMPO DE DURAÇÃO - ALTURA DA CHUVA - TEMPO DE RECORÊNCIA
RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PBSUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes -DNIT
CURVA DE PRECIPITAÇÃO-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA
Qd - 7
0,1 1,0 10,0 100,0
PR
EC
IPIT
AÇ
ÃO
(m
m)
DURAÇÃO (horas)
TR=100 anos
TR=25 anos
TR=10 anos
TR=50 anos
TR=15 anos
TR=5 anos
46
POSTO: SÃO GONÇALO DO AMARANTE
LEGENDA : TR = 100 ANOS
TR = 50 ANOS
TR = 25 ANOS
TR = 15 ANOS
TR = 10 ANOS
TR = 5 ANOS
RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PBSUBTRECHO: Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante)
Qd - 8
RELAÇÃO INTENSIDADE - DURAÇÃO - FREQUÊNCIA
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes -DNIT
CURVA DE INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA
0 20 40 60 80 100 120
INT
EN
SID
AD
E D
A C
HU
VA
(cm
/h)
DURAÇÃO (minutos)
TR=100 anos
TR=50 anos
TR=25 anos
TR=15 anos
TR=10 anos
TR=5 anos
47
USO DO SOLO E TIPO DE VEGETAÇÃO
TIPO DE ARRANJO DA VEGETAÇÃO
CONDIÇÕES PARA
INFILTRAÇÃO
GRUPO HIDROLÓGICO DO SOLO
A B C D
88 91
RALA OU SOLO DESCOBERTO
SR - 76
78
86 91
85
94
CULTIVO DE FILEIRAS (CANA DE AÇUCAR,
ALGODÃO, MANDIOCA, ETC.)
SR MÁ 72 81
89
C MÁ 70 79 84 88
SR BOA 67
86
C e T MÁ 66 71 80 82
C BOA 65
C e T BOA 62 71
8275
VEGETAÇÃO RASTEIRA (CAPIM
PANGOLA)
SR MÁ 65 76 84
SR BOA 63 75 83
78 81
88
BOA 61 73
87
C MÁ 63 74 82 85
70
81 84
C e T MÁ 61 72 79 82
C
PASTOS DE ROTAÇÃO (LEGUMES, CAPIM,
TRIGO)
SR MÁ 66 77 85
SR
C MÁ 61 75
78 81
89
C e T BOA 59
85
83 85
BOA 56 72 81
80 83
78 83
63 73
C BOA 55 69
C e T MÁ
Observações :
SR - em fileiras retas
C - em curva de nivel
C e T - terraços em nível
Lavoura mecanizada - boas condições de infiltração
Lavoura manual - má condição de infiltração
C e T BOA 51 67
PRADARIA E PASTAGEM
- MÁ 66 79 86
- REGULAR 49 69 79
76 80
89
C MÁ 47
84
- BOA 39 61 74 80
C REGULAR 25 59 75 83
6 35
8167
70
86
79
PRADARIA PERMANENTE
- - 30 58 71 78
C BOA
FLORESTAS - REGULAR 36
- MÁ 45 66 77 83
- BOA 25 55 70 77
60 73 79
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes -DNIT
Qd - 10
DETERMINAÇÃO DAS CURVAS DE RUN-OFF
RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PB
49
Pavimentação de concreto de cimento ou concreto betuminoso
Pavimento de macadame betuminoso ou tratamento superficial
Pavimento de macadame
Solo arenoso, vegetação cultivada ou leve
Solo arenoso, mata ou vegetação rasteira densa
Cascalho desprovido de vegetação ou vegetação rala
Cascalho, mata, vegetação densa
Solo argiloso, desprovido de vegetação ou vegetação rala
Solo argiloso, mata ou vegetação densa
Canteiro central, grama
Taludes enleivados (com sulcos) 1:2
Áreas comerciais, zona de centro da cidade
Áreas residenciais :
zonas planas com ap. 30% de área impermeável
zonas planas com ap. 60% de área impermeável
NATUREZA DA SUPERFÍCIE C
0,75 a 0,95
0,65 a 0,80
0,15 a 0,35
0,35 a 0,75
0,25 a 0,60
0,20 a 0,35
0,40 a 0,60
0,15 a 0,30
0,15 a 0,30
0,20 a 0,40
0,35 a 0,45
0,50 a 0,60
0,50 a 0,70
0,70 a 0,95
zonas planas com ap. 60% de área impermeável
zonas moderadamente inclinadas ap. 50% de área impermeável
zonas moderadamente inclinadas ap. 70% de área impermeável
Áreas de edificios de apartamentos
Área industrial :
unidades esparsas
unidades concentradas
Parques, cemitérios
Observações :
Taludes suaves : valores mais baixos
Taludes íngremes : valores mais altos
0,50 a 0,60
0,60 a 0,70
0,75 a 0,85
0,50 a 0,80
0,60 a 0,90
0,10 a 0,25
0,50 a 0,70
Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes- DNIT
Qd -11
COEFICIENTE DE DEFLÚVIO
RODOVIA: BR-101/RNTRECHO: Entr. Touros - Div. RN/PB
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3.6. Estudos Ambientais
Atualmente a preservação do meio ambiente vem sendo uma das maiores
preocupações e motivo de discussões nos grandes fóruns ambientais. Neste sentido, os
órgãos ambientais propõem e estabelecem critérios, normas, padrões e condições para
que, através do uso adequado dos recursos naturais, se promova a conservação
ambiental. Evitando-se, assim, a ocorrência de resultados prejudiciais e irreversíveis ao
meio ambiente. Com essa preocupação os órgãos ambientais, solicita a empresa
empreendedora, que faça estudos complementares ambientais do empreendimento a ser
implementado com o objetivo de definir ações para mitigar os impactos previstos.
A convivência do homem de forma harmoniosa com o planeta é de fundamental
importância para sua sobrevivência. O desenvolvimento de suas atividades não pode
alterar as características fundamentais que possam prejudicar os aspectos físicos e
biológicos da natureza. A manutenção dos recursos naturais reflete positivamente na
preservação da qualidade de vida na terra. Cabe ao homem utiliza-lo de forma sustentável
para ao mesmo tempo construir o seu futuro preservando a natureza, mantendo as suas
condições de saúde e consequentemente o direito a vida.
A construção do viaduto, do túnel e das vias no entorno do complexo visa,
fundamentalmente, proporcionar a melhoria das condições de conforto e segurança a partir
de intervenções sobre o pavimento, geometria e sinalização. Este empreendimento
promoverá ainda, a intensificação das atividades econômicas através da otimização da
logística de transporte da região, reduzindo tempo de viagem e os custos associados ao
transporte e a manutenção dos equipamentos viários.
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4. Projetos
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4. Projetos
4.1. Projeto Geométrico
4.1.1 Considerações Gerais
O projeto geométrico foi desenvolvido com base nos estudos topográficos realizados
e seguiu as orientações contidas nos Termos de Referência e nas Instruções de Serviço
IS-208 e 213 para Elaboração de Projeto Geométrico e de Interseções do DNIT.
O segmento da Rodovia BR-101/RN em estudo, que é tipicamente urbano, passou a
ter a necessidade de melhorias operacionais com vista a mobilidade e segurança da
população.
O projeto para esse citado trecho foi desenvolvido de forma a proporcionar um alto
padrão de segurança e conforto aos usuários que dela se utilizarem com a adaptação de
dados e critérios existentes e a introdução de outros novos.
O objetivo do projeto foi de assegurar a circulação ordenada dos veículos e
pedestres e manter o nível de serviço previsto para a rodovia, garantindo a segurança nas
áreas em que as suas correntes de tráfego possam sofrer a interferência das outras
correntes internas ou externas.
O projeto dos elementos geométricos que constituíram a travessia baseou-se nos
mesmos princípios que governaram o projeto geométrico dos demais componentes da
rodovia com aplicação de elementos desejáveis e necessários as condições locais.
Os valores de geometria adotados foram cuidadosamente ponderados com vista a
encontrar a solução ótima e econômica para o local.
4.1.2 Elementos Básicos
Os elementos básicos levados em consideração para o projeto da Travessia Urbana
de Macaíba foram os seguintes:
• Estudos Topográficos;
• Estudos de Tráfego;
• Fatores físicos, econômicos e ambientais.
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Para o desenvolvimento do projeto foram consideradas as condicionantes
topográficas e geométricas tais como:
• O grau de controle de acesso;
• A existência ou não de canteiro central;
• A freqüência das interseções e dos acessos laterais;
• As práticas de estacionamento;
• As exigências de segurança;
• O aproveitamento das vias urbanas existentes.
O conhecimento da natureza dos veículos em circulação foi de grande importância
para a determinação das características geométricas adequadas para as vias marginais e
dos retornos, acessos e interseções.
O projeto geométrico teve por objetivo a implantação de um viaduto, construção de
túneis e readequação da rotatória no Entr. RN-160 (P/ São Gonçalo do Amarante), num
trecho de 2,3 km.
O projeto foi elaborado em uma única fase, constando das seguintes etapas:
• projeto em planta e perfil;
• determinação da seção transversal do projeto.
4.1.3. Apresentação do Projeto
O projeto geométrico em planta e perfil da rodovia está apresentado no Volume 02 –
Projeto de Execução.
As notas de serviço com cotas de pavimentação, estão apresentados no volume 3D
– Notas de Serviço e Cálculo de Volumes. A seguir estamos apresentando as seções
transversal tipo.
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4.2. Projeto de Terraplenagem
4.2.1. Considerações Gerais
Os serviços de terraplenagem propostos no presente projeto obedecem às
“Instruções de Serviço para Projeto de Terraplenagem” do DNIT, e objetivaram a definição
dos seguintes pontos:
• seção transversal de terraplenagem;
• inclinação dos taludes de corte e/ou aterro;
• cálculo dos volumes;
• caixas de empréstimos;
• localização dos bota-fora.
• distribuição de materiais.
4.2.2. Concepção do projeto
A solução adotada para a terraplenagem projetada partiu das seguintes definições
de projeto e dos seguintes elementos básicos:
• Resultados das sondagens e ensaios do subleito e terreno natural, e jazidas;
• Estudo topográfico e notas de serviço;
• Adoção de taludes de 1,5 (V): 1,0 (H) nos cortes e 1,0 (V) 1,5 (H) nos aterros;
• Regularização da plataforma em função do greide projetado a no máximo
20cm acima do subleito ou terreno natural, sempre que foi possível;
• Elevação de greide para implantação das obras de arte correntes projetadas;
4.2.3. Recomendações Executivas
Para o melhor desenvolvimento dos serviços de terraplenagem, são propostas as
seguintes recomendações para serem utilizadas juntamente com as especificações de
terraplenagem:
• corpo de aterro será constituído de solos provenientes de cortes ou
empréstimos, com expansão inferior a 2% ;
• a camada final de terraplenagem será executada na espessura de 20cm,
sendo constituída por material com CBR mínimo de 10% ;
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• dos materiais provenientes dos cortes, somente se destinarão a execução de
aterros aqueles que sejam compatíveis com as especificações pertinentes ;
• caso haja necessidade de alargamento de aterros, estes serão procedidos de
baixo para cima, acompanhadas de degraus nos seus taludes.
4.2.4. Movimento de Terra
Para elaboração do movimento de terras deste projeto de terraplenagem foram
utilizados os mapas de cubação e as informações dos estudos geotécnicos referentes as
jazidas estudadas.
O Cálculo volumétrico dos cortes e aterros foi elaborado através de programa de
processamento por computador, determinando-se as áreas de corte e aterros em todas as
seções do estaqueamento materializado em campo.
O mapa de cubação produzido apresenta os volumes de cortes e aterros da seção
geométrica.
4.2.5. Apresentação do Projeto
O Mapa de Cubação encontra-se no Volume 03D – Notas de Serviços e Cálculo de
Volumes.
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4.3. Projeto de Pavimentação
4.3.1 Pavimento Flexível (Pistas projetadas)
O dimensionamento do pavimento flexível do projeto foi feito pelo método do DNIT,
que se baseia no método originalmente proposto pelo Eng.º Murillo Lopes de Souza, com
apoio das modificações do Manual de Pavimentação do - DNER -1996.
A seqüência rotineira, adotada no dimensionamento pelo método do DNIT, é a
seguinte:
• Cálculo do número N.;
• Determinação do índice de suporte do subleito;
• Seleção dos tipos de revestimentos e de base, em função do clima da região,
dos materiais disponíveis e dos custos correspondentes, fixando-se as
respectivas espessuras em função de N e, no caso da camada de base,
também da espessura e do tipo de revestimento;
• Cálculo da espessura total do pavimento, baseado nos valores do ISC do
subleito e do número N e cálculo da espessura de base mais revestimento a
partir do número N e do ISC da camada de sub-base.
4.3.1.1. Cálculo do Número “N”
O valor obtido nos estudos de tráfego para o número equivalente de operação do
eixo padrão no período de projeto de 10 (dez) anos, é de N= 4,25x107 eixos para as pistas
projetadas, para as alças e rotatória.
4.3.1.2. Determinação do Índice de Suporte do Subleito
A análise dos estudos geotécnicos sobre os materiais componentes do subleito,
terreno natural e empréstimos, resultou no valor único de CBR de projeto, 10% para toda
extensão do trecho, tomando-se como referência o menor valor absoluto.
Os aterros deverão ser executados com materiais de cortes ou empréstimos com
CBR ≥ 2%. No trecho onde houver CBRs inferiores a 2% e comprovado após a
terraplenagem normal, fazer rebaixamento de 40 cm e substituição por material de CBR ≥
2%.
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4.3.1.3. Ocorrência de Materiais
A prospecção de campo identificou 01 (uma) jazida, 02 (dois) areais e 03 (três)
pedreiras comerciais ao longo do trecho. Os resultados dos ensaios realizados sobre as
amostras das jazidas permitiram que as mesmas fossem selecionadas para emprego em
Base e Sub-base. Foi localizada 01 (uma) fonte d’água.
5.3.2.4. Dimensionamento do Pavimento
O cálculo das espessuras das diversas camadas que compõem a estrutura do
pavimento é função do número “N”, do CBR do subleito e dos materiais para constituição
do pavimento.
Os coeficientes de equivalência estrutural para os diferentes materiais construtivos
do pavimento são os seguintes:
• Revestimento betuminoso por penetração K=1,2
• Camadas granulares, base e sub-base K=1,0
Os coeficientes estruturais serão designados genericamente por:
• Revestimento asfáltico Kr
• Base granular Kb
• Sub-Base granular Ksb
A espessura mínima recomendada para o revestimento betuminoso, em função do
número de operação do eixo padrão N é de 10,0cm e, neste caso, será adotado o
revestimento em CBUQ.
A espessura total do pavimento é obtida no gráfico de dimensionamento do método,
utilizando-se o valor de “N” e CBR de projeto.
As espessuras das camadas componentes da estrutura são dadas pela resolução
das inequações a seguir apresentadas.
RKr + BKb ≥ h20
RKr + BKb + SBKsb ≥ h8
Onde:
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• h8 e h20 são, respectivamente, as espessuras totais de pavimento, em termo
de material granular, necessárias para proteger o material do subleito com
CBR ≥ 2% e a sub-base com CBR ≥ 20%.
• R, B e SB são as espessuras do revestimento, base e sub-base.
Assim sendo será adotada a espessura mínima encontrada para a estrutura do
pavimento, isto é:
• Revestimento CBUQ 5,00 cm
• Camada de Binder 6,00cm
• Base Brita Graduada (CBR ≥ 80%) 15,00 cm
• Sub-base granular (CBR ≥ 20%) 15,00 cm
Espessura Total Real 41,00 cm
A seguir são apresentadas as seções transversais das estruturas dos pavimentos,
que serão adotados.
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4.3.2. Projeto de Restauração (Pista Existente)
O projeto de restauração do pavimento foi desenvolvido com objetivo de definir a
solução a adotar para restauração do atual pavimento da rodovia BR-101/RN no trecho em
estudo.
O projeto tem por finalidade restabelecer as condições de serventia da superfície de
rolamento existente, bem como reforçar, se for o caso, o pavimento, em segmentos que
apresentem falhas estruturais.
4.3.2.1. Medidas de deflexão e análise dos resultados
Com o objetivo de coletar informações sobre o funcionamento da estrutura do
pavimento existente, foi efetuada a medida das deflexões com a utilização da Viga
Benkelman. Por meio das deflexões, também chamadas deformações elásticas ou
recuperáveis, é possível inferir as condições estruturais do pavimento.
A determinação das deflexões foi realizada a cada 20 m, alternadamente em relação
a cada faixa de tráfego. Os resultados das deflexões estão apresentados no Volume 03B –
Estudos Geotécnicos.
As determinações são efetuadas, nas medidas em cada ponto através das
expressões:
Do = K(Lo-Lf), D25 = K(L25 –Lf) e Rc = 3125/(Do-D25), sendo:
Do = deflexão medida em cada ponto de aplicação das cargas
Lo = medida inicial
Lf = medida final
K = constante de relação dos braços da viga, igual a 4, neste caso
L25 = leitura feita a 25cm do ponto da medida inicial
Rc = raio de curvatura da bacia de deformação
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