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i MSlíl^. —Condições
Publica-se ás Quartas-feiras e Sabbadoüna lypograpbiade J. J. Lopes, onde ierecebem asiignaturas por 1 anno, e 6meies, pagas adiantado. Osannunciospropriamente dos Srs. assignantes pa-gao iO reis por linha, quaesquer ou-Iras publicações seráõ feitas por ajuste.
OJitectot—loaé i. -Lope,> liuiicc.
REDACTORES-DWVAiWS.
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» semestre 6®000COM PORTE PELO CORREIO.
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FOLHA AVULSA 160 RÉIS.
Anno XXW Desterro-* Quarta-feira «S dc Agosto dc 1893. N. »,I94.
0 DESPERTADOR
DESTIiRRO, 22 DE AGOSTO.
DIVLIlSASOCCUIUiliNCIAS.
Presidente da provincia.— ?ordecreto de 11 do corrente foi nomeado pre-
• sidente desta proviucia o Sr. Dr. FranciscoLuiz da Gama Rosa.
O Sr. Dr. Theodoreto Souto, depois demuitas instâncias, obteve sua exoneração,
perdendo a provincia com isso um dosadministradores qne mais se empenhou emfelicital-a.
O Sr. Dr. Gama liosa é quasi cathari-nense, porque entre nós passou grande par-te da sua meninice; aqui estudou prepara-torioseaqui conta grande numero de con-discípulos e amigos. Estamos certos queseguirá o caminho que lhe deixa trilhado oseu autecessor.
Divisão de evoluções.— Nao hadivertimento, convites, ou outro qualquer' motivo desta ordem que fuça preterir osexercícios diários a bordo dos navios da di-
ferècTdcfáo br. chefe e offieiaes; de manhãelle veio para a cidade, acompanhado tal-vez por mais de 40 offieiaes; pois n&sse mes-rao dia desembarcava tio Pontal de Sam-baquy um parque de artilharia de campa-nha, completamente guarnecido de offieiaese praças, e depois de desenvolver diversasmanobras, fazia exercício ao alvo.
O chefe veio aceitar a fineza que seusamigos lhe faziam, mas o commandantemais graduado da divisão ficou a bordo pre-sidindo e dirigindo todos esses trabalhos.
Abi se nós ha muito tempo tivessemosdivisões de evoluções e chefes como Abreus
e Salgados para as commandar, a nossamarinha estaria em pó muito différente do
quo infelizmente se acha.A divisão devia ter suspendido segunda-
feira para ir fazer evoluções a vella; voltaao porto de Sambaquy, passados 8 ou 10dias para refazer-se de mantiraentos eaguada, devendo sahir em seguida comdestino a Santos, onde deve chegar uo dia10 de Setembro. D'ahi, far-se-ha ao marpara ir fundear na Ilha Grande, d'onde, de-pois de effectuar uma série de exercícios ereconhecimentos, partirá para o Rio de Ja-neiro, onde deve chegar nos primeiros diasde Novembro.
Nubdelegacla de policia.— Poracto de 18 do corrente foi nomeado subde-legado do policia do 2.' districto desta ca-pitai o cidadão Annibal José de Abreu.
Passamentos. — Por telegrammatransmittido ante-houtem da corte soube-se ter ali fallecido, victima da pertinaz en-fertilidade que ha tempos soffria, o nossojoven conterrâneo Francisco de Assis Ja-cques, empregado na estrada de ferro Leo-poldina.
A'auaiactrSilfttirJttai, irmãos e pavautr*
WM
32 FOLHETIM DO ÜESIMIKTADOH
OS AMORES DE OLIVIERpon
XAVIEK DE MÜNTEPIN
XXII
O RAPTO
M-
Cantando alegremente, Moraiés chegouao meio da rua onde parou eraquanto Ar-themisa fechava a porta Com h ponta dosdedos enviou-lhe um beijo e como a chuvaque cabia sem interrupção lhe molhava asua bella roupa côr de canella, dirigiu-separa a direita, afim de se abrigar o maispossível. Esta manobra deu em resultadocooduzilo ao corredor, onde exactamente'' • estavam os cinco homens.
Um assobio retiniu. Quatro vigorosos ra-p*»zes precipitaram-se sobre o desgraçadocigano, e mãos robustas seguraram-no b umtempo.
— Senhores, balbnciou cora voz estran-guiada pelo terror,'em ooine de Iodos os
Í" santos do paraizo nao me mateis...Offereço-lhes de todo o coração tudo quau-
to tenho no bolso, cincoenta e tres libras,dez^oldos e o relógio... Corram-me, cor-ra»n-i»H e verão que fallo a verdade pura...
£eíi) duvida \iorales continuaria muitotempo assim, ma* a ponta de ura estylete,
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— Também falleceu nesta cidade, no dia18 do corrente, em conseqüência de rápidaaffecçao pulmonar, a Exm. Sra. D. AdrianaCândida da Costa Santos, esposa do Sr.Prudencio José dos Santos, pharmaceuticoda urinada, a quem enviamos nossas con-dolencias.
flui) 19 de Igosto. — Esta socie-dade procedeu, no dia 19 do corrente, aeleição da nova directoria, que ficou com-
posta dos seguintes Srs.:
Director, Virgílio José VilellaVice-director, Jaciutho Pinto da Luz
maravilhosamente aguçado, tocou-lhe nopeito e o quarto personagem, o homem domanto branco, disse-lhe em voz baixa ao ou-vido:
Uma palavra mais, e és um homemmorto.
O hèspanhol calou-se e poz-se a tremer.Caminhemos disse o desconhecido
Os quatro marinheiros pozerara-se logo acaminho e o cigano, mais morto que vivo,viu que se dirigiam para o parapeito da cáes.
Vão me affogar, pensou; sou um ho-mem morto.
Soltou gemidos entremeados de supplicas.A pouta do estylete tocou-lhe de novo naepidertue, mas desta vez entre os hombro»,e a voz do desconhecido repetiu:
Silencio. ,Moraiés procurou uma oração para en-
commetidar a alma a Nossa Senhora do Pi-lar, fechou os olhos e não tugiu, nem mu-giu.
O mar, ua sua praia-raar, chegava quasiá margem do cães.
Uma chalopa, iripolada por dous homense amarrada n ura aunel de ferro, balouçava-se a tres pés distante do parapeito.
Nenhuma palavra se trocou entre os ho*mens da embarcação eus que chegavam. Ocjgauo, empurrado paios bombros, foi lan-çado uu espaço e cahiu pesadamente no fun-do da chalupa.
Os homens eulritrauí também, descendope'. escada, eo de mamo brauco, que nos-ao, leitores já r^frri1ieceram que era Quiri-npíjfoi seiHar-8e\íiô lado de Tancredo, queu% dftixâra a emiiareação emquauto que oindio euámariiiheirus executavam a ousadaçispresa coro^dáipor tao bom exile.'* ' «»
i ,f .-Vil Mi i iii.i-iini.il¦¦ ¦*»——"
i.* secretario, Raymundo Antônio de Fa-ria
2.° dito, Antônio Venancio da CostaThesoureiro, Boaventura da Costa Vi-
nhasProcurador, Lauro Marques Linhares.
O vapor Rio Pardo."Este novovapor, companheiro do Rio Paraná, quesahhvi do Rio de Janeiro no dia 17 do cor-rente, em sua primeira viagem aos portosdo Sul, soffreu um forte desarranjo na ma-china ao entrar na barra de Paranaguá,sendo obrigado á voltar ao Rio por nãopoder proseguir na viagem.
E' mais um prejuízo para a companhianacional de navegação.
Variedade.— Chamamos a atteuçãodo leitor para o escripto que damos sobaquella rubrica, descrevendo a soirée offe-recida ao Exm. Sr. chefe de divisão JoãoMendes Salgado e mais oficialidade sobseu commando.
Ho Sul.—Tivemos datas da visinha
provincia até 14 deste mez, trazidas pelopaquete Rio Negro.
Fallecêra na eidado do Rio-Grande, nodiá I3.^m cooMqaiaci* de udiii
doso, -proprietário 4ò Commercial, tolhi»-conceituada daquella cidade, com quempermutamos á muitos annos.
O finado tinha 64 annos de idade, era ei-dadão portuguez e gozava de genil estimae consideração.
Uo Hio de -Janeiro.—O vapor in-
glez Chalan, entrado no dia 19, trouxe da-tas da corte até 16 do corrente e sera noti-cias de grande interesse.
Os últimos telegrammas da Europa quedá o Jornal do Commercio são os seguintes:
a Pariz, 13 de Agosto (á tarde).Realisaram-se as eleições para a renova-
Os dous amigos encetaram uma conversa-çao em voz baixa.
Moraiés, estendido ao comprido debaixodos bancos, não dava outros signaes de vidasenão por longos e profundos suspiros.
Por meia hora. que pareceu ao cigano dotamanho de um século, os remos bateramcadenciadameule e quasi sem ruido oa águasem fazer saltar uma gotta que fosse.
Emfim, a chalupa chegou ao costado donavio.
Dous marinheiros agarraram Moraiés eentregaram-u'o a tres de seus camaradas,qu-i o puxaram para o convés, onde por ai-guns minutos o infeliz ficou entregue a simesmo.
O cigano tinha viajado bastante para re-conhecer immediatamente que estava eraum barco de guerra.
Ura pouco socegado por estar aiuda vivo,perdia-se em conjecturas seio sabida sobre asua posiçRo e a sorte qne o esperava.
No fira de um quarto de hora approxiraou-se-lhe e, obrigando-o a descer a escada, in-troduzin-o na câmara do commandante.
Um larapeao suspendo ao fundo espalhavabastante luz e Moraiés teve vertigens ao ver-se ua presença de Taucredo e Quirino.
Perdão, exclamou, lançaudo-se dejoe-lhos, ttrade piedade de mim, perdão I
Levanta-te, patife, disse-lhe Nas*ac, elembra-te de que a tua vida está nas nossasmãos.
Estas palavras abriam uma portu á espe-rança.
O cigano balbucion:Que querem que eu faça ? Estou proin-
pto parB tudo."..
çao dos conselhos geraes da França. Os re-sultados, quasi completos, conhecidos atéagora, dão 844 republicanos e 399 conser-vadores. Os republicanos ganharam 106 lu-gares.»
«—14 de Agosto (ás 2 ti. e50m. datarde).
Coinmunicara-nos telegraphicamente deFroshdorf: «O conde de Chambord está ex-trèmamente mal. Os médicos perderam to-da a esperança de salvnl-o.»
« — 14 de Agosto.Foi este o resultado final das eleições
para a renovação da metade dos conselhosgeraes de França: republicanos 890 e con-servadores 411.
Os republicanos ganharam 122 lugares.»« Londres, 14 de Agosto.E' avaliado era cerca de cincoenta o nu-
mero das victiraas diárias foito actualmentepelo choLeraraorbus em Alexandria.»
A exposição de bellas artesem Paris.— De uma correspondênciaextrahimos o seguinte:
« No dia 30 de Abril fez-se o ensaio geraida exposição annual dns bellas-artes; foi,corao se diz nesta nossa goringonça pari-sieuse, o dia do cnvernisaynento, dia ale-grado por ura sol esplendido a dourar osCampos .EjJjfágaO^áÉ^iiliâ^líàitfii•5 SCpS few?Sia»r ,iMd7« Ifcui^Durl^s.'
EmfftunT^oal
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lãmado* toiíl Paris àpinha-và-se no afamado salão, dous pintores decerta nomeada representavam uma comediabem ensaiada.
Estes cavalheiros mostraram-se mestresna arte da mise-en-scène.
Um delles cortou o quadro cora muitahabilidade, e outro passou um pincel detinta preta por cima da própria tela.
Ambos protestaram deste modo singularcontra a collocação dos respectivos qua-dros, que não achavam a seu gosto.
Nau tenho a pretenção de apreciar umaexposição que conta 2,480 pinturas a óleo;783 desenhos, cartões, aquarellas, pasteis,miniaturas, vidraças, esmaltes, porcellanage pinturas era louça; 1,093 obras de escul-
ÍMWÊzsísítií
E' preciso dizer-nos a verdade, a ver-dade inteira.
Por raeu veneravel patrono, por NossaSeuhora de Atocha, juro-lhe que uão me sa-hirà dos lábios uma mentira.
Nao quero juramentos, quero acções.Interrogue-me, Sr. cavalheiro, inlerro-
gue-rae e verá.Que é feito de Carmen ?. .
Moraiés reflectiu um segundo;Carmen está na Bretanha, pensou cora-
sigo, uiuguera me poderá desmentir; a ver-dade deita me a perder. Experimentemos amentira...
Sr. cavalheiro, disse era seguida, acasoiguora que a rainha infeliz irmã morreu des-astrosamente uo naufrágio du navio que aconduzia á Frauça *?
Abandonando-rae! ajuuton Tancredo.Oh J Sr. cavalheiro, eu o vi cahir todo
ensangüentado e atravessado por uma bala.Julgava-o morto ea pobre Carmen partilha-va este erro deplorável.
Pouco importa isso, o essencial agoraésaber se Carmen está morta ou vivn.
Moraiés fiugiu que enxugava uma lagri-ma.
Oh ! fiuspirou, o senhor reabre em meucoração uma chaga sangrenta. A infelizCarmeu abandonou o inundo oa flor da ida-de... Oh ! Sr. cavalheiro, ella amava-o ter-namente, e nao queria mais viver depoisque soube da sua morte.
De maneira que só duas pessoas esca-param do naufrágio; Anuunziata Rovero otu...
Sim, Sr. cavalheiro, nem uma penso»mais.
Estás bem corto disso 1
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O DESPERTADOR, i
ptura e estatuaria; 158 estudos e plantasde architectura e 429 gravuras.
Só direi que nao se nota entre tantosmilhares de obras nenhuma dessas produc-cões artísticas que reúnem todos os suffra-
gios e conquistam admiração universal.Nflo ha grande cousa na meio dessas cou-
sas grandes. . ,O que domina é o trivial, o assumpto
extravagante, os factos diversos tratadosem vastas telas. ,
O estylo elevado, a larga pintura nisto-rica tem poucos representamos ua exposi-
çflo deste anno, e entre estes avulta o nossoVictor Meirelles.
Infelizmente, o seu bello Combate navalde Riachuelo fere-se por cima de duas por-tas, o que coustitue defeituosissiraa nau-machia. .
Tudo combate contra esse glorioso cora-bate, de Meirelles.
Os Srs. jurados collocarara-no ao pededons quadros estrondosos, ruidosos, des-lutnbrantes de Renouf e Rochegrosse, cujosmatizes violentos esmagam a tela brazi-leira.
Além disso, corao o quadro hca por cimade duas portas, acha-se traiçoeiramente"Iluminado
por baixo e perde algum tanto;emfira, o lugar que oecupa acha-se na ex-tremidade do palácio, na grande sala dasabida, onde só se chega exhausto e can-sado de admirar 2,000 rivaes.
A despeito, porém, de todas essas des-vantagens, a magistral composição de Vi-ctor Meirelles tem merecido applausos deillustres amadores, e os mestres da escolafranceza tôm dirigido palavras lisòngeirasao autor do quadro, fazendo justiça ausseus esforços, á comprehensao admiráveldo agrupamento e ao desenho perfeito doseu trabalho.
O quadro de Victor Meirelles teria sido,
por sem duvida, objecto de enorme chama-riz, se o autor fosse menos modesto, ou
pelo menos, se tivesse seguido a praxe ge-ral, visitando os críticos influentes. Infe-lizmeute, Meirelles, mal concluiu o quadro,partiu para Londres, onde adoeceu. Ao re-
gressar a Paris, cahiu doente a ponto deretirar-se para uma casa de saúde, d'ondesó pôde sahir no dia 28.
Apresentou-se, portanto, perante o pu-blico parisiense sem padriuhos e sem em-
lativa ao quadro de Victor Meirelles, e cujoresultado é interessante.
Garnier havia sido escolhido para acom-panhar o grflo-duqne Constantino, irmílodo finado imperador da Rússia, ua sua vi-sita ao salflo.
O príncipe, que se oecupa muito comassumptos marítimos, estava em compa-nhiade ura vice-almirante, seu ajudantede ordens.
Ambos detiveram-se muito tempo a con-templar a obra de Victor Meirelles, e pare-ceram sobremaneira satisfeitos, admirandoa corajosa perseverança do pintor quandosouberam em que circurastaucias excepcio-naes realisou aquella obra gigantesca.
O vice-almirante, examinando com va-gar muitos detalhes, fez notar cora queescrupulosa exactidao Victor Meirelles, semviolar princípios artísticos, conseguio pin-tar certos accessorios que só ?&o bem co-nhecidos dos especialistas na matéria.
O príncipe deu ordem ao ajudante d'or-dens para que lho relembrasse tal quadro eespecificasse as observações que acabavade fazer. »
O governo brazileiro ainda nao comproua obra de Victor Meirelles. Seria curiosoque um grflo-duque russo a comprasse. En-tflo, sim, é que Meirelles seria tido entrenós por um grande mestre !
O Sr. Rodolpho Amoedo, pensionista daacademia das bellas-artes, expôz uma'telacom este titulo: O ultimo dos Tamoyos.
O catalogo official explica o assumptonestes termos:
« Anchieta, missionário portuguez noBrazil, topa com o cadáver de Aynaleire,chefe da tribu dos Tamoyos, em uraa praia,onde o sepulta. »
E a nota acerescenta: — Historia doBrazil.
Revela o quadro nacional do Sr. Amoedoverdadeiros progressos.
O chefe tamoyo está deitado na praia,morto, já inchado, apenas uma tanga deplumas em desalinho interrompe a nudezdo cadáver. Anchieta, ajoelhado, como queprocura dar-lhe nova vida, e chora o gran-de indio vencido. Ao longe uma paizagerabrazileira faz contraste cora a solidão dapraia.
vO público, se nao tóe conceda* a eMChtirwãsticaídmiràçVò qüé aôe distribuir Cora
parcimônia a estrangeiros e qne, p|r waòmesmo, torna-se mais preciosa^ saudounelle o pintor consciencioso, o artista emi-ueute que é.
O Figaro contou que o grão-duque Cons-tantino, tio do actual imperador da Rússia,parou muito tempo diunte do quadro donosso patrício. O facto foi conhecido poruma carta do insigne bibliothecario de San-ta Genoveva, o venerando Mr. FerdinandDenis.
Teuho presente essa carta em quo ee le:n Recebi a visita aprazível do Sr. Edou-
ard Garnier, que trouxe-me o catalogo doSalão, eucadernado e dourado, para SuaMagestadè o Sr. D. Pedro II. O excellentoGarnier narrou-mo uraa circutnstancia re-
Corao pintura, o joven artista só merece.encomios. Mas que idéa singular a de darao santo jesuíta Anchieta. habito de fradebarbadinho ! ^^.-M^i.^ -à *##:•¦«
Sim,;8enb.or#, ^chieta«traja.o ^tUbdos barbadinhos ! $g|
O Sr. Amoedo parece que assentou eradar-lhe esse trajo de caso pensado, pretex-tando que as cores do burel casayam-semais harmoniosamente com os matizes doseu quadro l
Esta grosseira adulteração de um dosvultos mais conhecidos dos nossos temposcoloniaes causa verdadeira sorpreza, e in-flue de ura modo desagradável no complexodo quadro.
Além disso, o retrato do Anchieta do Sr.Amoedo afasta-se da tradicçflo recebida.
« Asseveram os chronistas, diz o Sr. con-selheiro Pereira da Silva, que era José deAnchieta de corpo pequeno e myrrado, de
physionomia morena o agradável. Adqui-
rira na rnocidade o aspecto de um velho, coraa deslocaç&o de uma das vertebras em ocea-siflo em que encetara no Brazil a sua glo-riosa missão. »
As gravuras que representam Anchieta,e que tive oceasiâo de vôr na bibliothecado Collegio Romano, sao conformes a esteretrato.
Ora, o Anchieta do Sr. Amoedo é umbonito rapaz louro, que vende saúde a ca-nadas, como um barbadinho de boa vida,em vez de personificar o raystico o ascéticomissionário portuguez. »
Nuvem de papagaios.- Da Faxi-ua, provincia de S. Paulo, escrevera*.
a Tôm apparecido, nesta cidade e sen mu-nicipio, bandos enormes de papagaios Cha-raus, arribados dos lados de Malo-Grosso.S5o lautos que escurecem o ar. Bandos quesi se pudesse coutar attingiriam a milhares.Todas as tardes a cidade semelha-se a umcampo de batalha, tantos sao os tiros que seouvera era todos os pontos.
Tera-se pegado muitos vivos, e morto cen-teuares.
Os supersticiosos dizem que é prenunciode peste, fome ou guerra. Emquanto a meuvôr, sao aves de arribaçflo. Até aqui nflotêm feito mal ás roças,'alimentando-se depiuhões. »
Arcebispo «le Tarragoiia. —O arcebispo de Tarragona, naH«-spanha,mandou fechar o seminário daquella dio-cese, por se render alli fervoroso culto ádeusa política.
JVIonoiiianga religiosa. — Jeru-saléra tem o previlegio de attrahir os infe-lizes que sobrem de monomania religiosa.
Presentemente, encontra-se alli um oífi-ciai inglez, que percorre a cidade, tendoem uma mao um bordão e em outra umvaso cora tinta de côr, parando de momentoa momento para escrever nas paredes o nu-mero 666 e por cima a palavra deminio.
Uraa mulher allemfl, dizendo-se a noivade Christo, transita pelas ruas, armada d'umrevolver, com que atira sobre os judeos;vive ha algum tempo no Jordão, onde ali-menta-se de folhas e hervas.
Uma ingleza vive etn ura quarto no ori-ente, esperando vôr o Senhor pôr os péssobre o moffte ó^aOKveiraa:;5?
v Ha ura hoineni(<Íue,iiíaè; eabbàdoí/> do-mingos, circula toda a cidade, das onze
• horas até o meio-dia, carregando uma pe-zada ernz; e para nao faltar á hora, esta-ciona desde as oito horas da manha, espe-rando que o relógio marque a hora indi-cada.
Ha,emfim,um americano que está per-suadido de que nflo morrerá e que ninguempoderá matal-o morando em Jerusalém,onde construio uraa casa e vive era comple-to isolamento.
Se n»o estou certo ? Oh IE' a lua ultima palavra tA verdade ha de exprimir-se de duas
fórraas diversas 1Tancredo repeliu a pergunta. #
li', Sr. cavalheiro, é a rainha ulliraa0 h i a v r ti
O official fez um signal a Quirino; o indioapproximou dos lábios ura pequeno apilo de
prata h aiirou aquelle som doce e velado queuóVjápor diiHsvjezeabuvimos.
O velho gageiro irapelliu iinmediataraen-te a porta (Ta câmara e appareceu no limiarcom o barrete de algodão na raflo.
Rocha Rochinha, disse-lha Tancredo,tu vais amarrar um cabo na verga grande.
Pura alguma manobra, meu coramau-dante ?
Para uma execução; temos um» pes-soa para enforcar.
Bem, meu commandaute.Depressa, e que esteja tudo prompto
em cinco minutos.Sim, meu commandante.
O gageiro sahiu.Os deutes de Moralés batiam uus nos ou-
tros e as pernas nao podiam mais euster-lheo corpo; cambaleava corao ura ebrio.
Misericórdia, Sr. cavalheiro, o queque fazer de mim *•.
Justiçai tu já o compreheudeste, poisque o perguutas 1 Vamos, faz a tua oração enao perde tempo; porque, como ouviste ha
pouco, tens tres minutos de vida.Tenha piedade de mim, nflo me mate !
Peço-lho perdão, uSo quero morrer !Nao acredito oísbo, porque, sabendo tu
que a mentira era a tua sentença de morte,tu mentiste...
Progressos «lo tclepliono.—O telephone, que ainda ha 7 annos era ape-nas considerado como ura entretenimento«cientifico, propagou s« de um modo iflo ra-
pido, que hoje quasi pôde duer-se ura obje-do indispensável nas cidades.
O telephone funeciona actualmeute á dis-posição do publico em trezentas e trinta atres cidades do mundo com um tolal da78,808 assignaturas.
Na Europa é « Inglaterra que tera a pri-mazia*. o itílephont* funeciona ali em 75 ei-iludes. Em França o uutneru destes dasce a t18.
Comtudo, se a França representa o pape!secundário nessa apreciaçflo, Pariz leva nol-Ia a palma á própria Londres.
Com effeito, emquanto aquella cidade tem2,667 assiguaturas n'uma população de2,600,000 habitautes, esta apenas apresenta2,177 para um pessoal de quatro milhões,isto é, proxiniHinenle uma relação de 1/2.
Em Allemauha o telephone acha-^o intro-duzido em 21 cidades; era 13 na Itália; uaRússia e na Bélgica em 6 e nos outros pai-»zes apenas se começa a servir-se delle.
Na America o telephone funeciona em 126cidades, com ura total de 47,185 assignato-ras, das quaes as nove décimas parles per-tencem nos Estados-Unidos.
Nas grandes cidades da republica Norte-Americana, estabelecerara-se agencias pu-blicas pelas quaes qualquer indivíduo pôdeconversar Cura um nssignante durautactucominutos pelo preço de 50 ceutiraos.
Era para desejar que este systema fossaadoplado em todos os grandes centros com-raerciaes.
Na África os telephones foram introduzi-dos ainda ha pouco e só se eucontram nascidades do Cabo, Alexandria e Cairo. O nu-mero de assignaturas é de 193 a o numerodos indivíduos qne delles se servem, é esti-madu era 49S.914.
Na Ásia o numero de N assignaturas é de321 e a população que delia se ^rv^ ó dadois milhões du habitantes. Existe o tnlephone u«s cidades de Bombaim, Proná, Caculã,Madrasta, Ragoon e Singapura.
Finalmente, o telephone foi admillido jàna Oceania em cinco cidades: Adelaide, Mel-bonrne, Seduex, Victoria na Austrália eHonolulu nas ilhasSandwich.
Circumstaucia curiosa de mencionar-se.Era Huuolulu o numero de ussignaturas é de260 e a população de 10,000 habitantes,eraquanto Bordeus cora 215,000 habitautes .só comprehende 284asiguaturas. S. Etieouocora 145,000 habitantes tera 11 e Lille 121com 162,000.habitantes
As iíUns Sandwich tendera a ser o centromais óccüp^do dos tt*l«cph'*uea,' -Mdjtn-, fcouttide todas aa íonosaçõe*. Sitioe ha em que ascolheitas s5o feitas de uoite á claridade daIns electrica.
Um presente «le impcias. —Ura rapariga neo-yorkina recebeu no dia doseu casamento, de uma antiga companheira,de collegio, uma vassoura, como presente donupeias. Ao cabo ia preso ura bilhete de vi-sita cora o norae da offertaote, e umas ins-trucçõesqne resavam assim:
« Quando o barometro matrimonial mar-car bom tempo, serve-te da extremidadeiuferior da minha offerta: é ura exercíciohygieuico. Quando marcar temporal, entãoemprega a parte superior nas costas de teumarido: restabelecer-se-liB a tranquillidade.»
Santíssima Trindade ! Deus Todo Po-daroso ! O que exige de mim? O que quersaber '?
A verdade.Vou dizel-a... juro por todos os santos
que vou dizel-a.Apressa-te, porque, se passar um minuto,
jà será tarde.Neste momento, e corao qne para cor.hr-
mar as palavras de Tancredo, o gageiro ea-trou u» câmara:
Meu coramandante, eotá tudo promptoe os camaradas esperam.
Gostariam vocês, meus rapazes, de ve-rem uraa execuçaozita4? perguntou Nassac.
Diabo I meu coramandante, respondeu ogageiro, fazendo gyrar entre os dedos o senbouó de ia, para fallar fraucameute, o diver-timenlo era bem bom.
Pois bem, meus filhos, tenham ampouco de paciência... estou desesperado pornao poder proporcionar-vos immediatameuteesse prazer.
O gageiro sahiu. Tancredo dirigiu-se aMoralés, que cada vez mais se toruava li-vido.
A' primeira hesitação, à uibís pequenamentira, entrego-te ao homem que acabasde ver e offereço á minha equipagem ura es-pectaculo de que ella parece bastante curió-sa. Estás prompto a fallar *?
Iuterrogue-rae, respouderei.Carraen está morta ou viva ?Está viva.
E usa o nome da AnnunziataRovero eé mulher legitima de Olivier Levaillant, nâoé isso .
E' exacto, Sr. cavalheiro.Tancredo e Quirino trocaram ura olhar.
— Conta-nos o que se passou desde o diaera que oMarscuin deixou o porto de Hava-na; explica-nos a substituição de Annuuzia-ta por Carmen, e os acontecimentos de todaa natureza qua tem precedido e seguido aoseu ca-raraento com Olivier. Entra era todosos detalhes, nós te ouviremos a noite inteira,se assim fôr necessário. Lembra-te de que só
poderás salvar a vida por uma inteira fran-
queza. A corda está protnpta, e entre a seu-teuça e a execuçílo nao medeiará ura minu-to...
Moralés perteucia a essa raça de gente nl-tra-egoísta, quev quando uao podia raodih-car era nada uraa situação má e perigosa,esforçava-se em tirar delia o melhor partidopossivel, sob o ponto de vista de seu mteres-89 pessoal. Coustrangido, sob pena de mor-te, a dizer a verdade, resclveu fazer ao cou-sos francamente, comprar pela importânciadas suas revelações a iudulgencia do seu ex-cunhado, e sahir, se o podesse, deste máo
passo, abandonando completamente a irmã.
Uma vez ueste caminho, ufto parou mais.Nfto occultou nada, nao attenuou nada, uar-rou sem reticeucins as falhas de toda a natu-reza que temos coutado aos nossos leitores.Fez passar suecessivãmente sob os olhos deTaucredo e de Quirino a intriga da irmftcom o Marquez de Graucey, as entrevistas,a tentativa de envenenamento, a fuga deOlivier, a deounci» de Carraen, a caria rou-bada ao criado de quarto, etnfim, a partidada ex-bailarina e dos agentes para a Breta-nha.
A narração foi longa. Mais de uma vez,emquauto o cigano fallava, a indignaçãobrilhava uos olhos,dus dous ouvintes e o
suor frio de augustia orvalhava-lhes afronte.
Eram perto da tres horas da manha quan-do Moralés terminou.
Agora, que nós sabemos tudo, disseentão Tancredo, dirigindo-se a Quirino, res-la-nos apenas o dever sagrado de desraasca-rar a infame Carmen e de sn|varo desgraça-do Olivier. Elle está innocenle do crime de
que é aceusado, tenho essa convicção, tenhoa certeza 1 Respouderei pela sua honra comopela minha própria.
Salval-o ! como '* interrogou o índiopensativo.Vuoro-o ! mas Deus nos inspirará enós o salvaremos.
Moralés, presa de uma inquietação febril,perguntou:Sr. cavalheiro. 1180 comprei a minhaliberdade cora a sinceridade da minha con-fissão .
A tua liberdade, miserável ! pois tuesperava* que sahiriás das nossas m8os eeuao para ir dar contas da tua condueta à^justiça humana?
_*No entanto... havia proraettido...A corda, se tu uientisses... a vida, se
dissesses a verdade. Bem vês que cumpri^minha palavra, porque aiuda estás vivo,
Mas, em nome do céo ! o que vai fazerde mira V
Guardar-te prisioneiro ató o dia em
qne tivermos necessidade de ti para confun-dir Carraen, e entregar-te em seguida áquel-les que receberam de Deus e dos homens odireito de couderanar e absolver. Esses deci-dirão da tua sorte.
Estou perdido ! pensou Mon-lés, Hyiadeixou cahir a cabeça sobre o peito.
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Observações curiós*.— Ca jor.uai russo iVouoic Krenma, faz as segàiotes,sobre a expedição franceza eu, Tonkia, diz
elle: 1« As intenções da França sflo intòiramen-
te-favoráveis'a Rússia: que a F^qçí», sob oponto de vista commercial, nfto^rde íôruia Ialguma rival da Rússia, e que até ihjfl é cou L,veuiente, oceupaudo a altençao da {^SÕ&^IjKchinez. A cííiuã tem utu adversário "miSrp* '° f
devemos aproveiturmo-uos dmar em Pekin, por uma pnossa influencia quebraotada pela soluçãoincompleta da questão Kuldja; os chinezes,cobardea por uatureza, tornflo-se iusoleulese altivos, ó primeira concessfto que se lhesfez, e exagerando as suas forças, chegamaté a negar o perigo; sabem distinguir comperspicácia quaes são os estrangeiros a qoeo seu governo leme o aquelles a quem de.vpresa.
Vivendo encerrados 110 seu paiz e lendocega confiança uo seu poder, estfio habitua-dos a considerarem como visinho poderoso e
perigoso o império russo, ao qual o filho docéu faz continuas concessões. O cuidado danossa diplomacia deve consistir em manter otemor que o uome russo inspira á China; sósustentando e augmentando esse temor é quepoderemos continuar a aproveitarmos em pazas nossas fronteiras do extremo oriente, sepa-radas pela Maudchoria da sabida natural
que deveriam ter sobre o Oceano Pacifico. »
— Eu adoro minha mulher, e 110 entantosijo o divorcio.
A desgraçada suspira, lauçaudo um olharao guarda do serviço. O agente contenta-secptn enterrar o cbapóo até o nariz.
O marido continua:A minha pobre mulher, em conseqüência
moléstia grave, contrahiu um cacoetevoso que lhe faz constantemente piscar o
mi
Fabrica «le artigos ilcsêdn.—Stegundò dados estatísticos de 1880,existiam
nos Estados Unidos 356 fabricas de artigos
de soda, das. quaes 330 estavam situadas nos
ciuco estados de Connecticut, Massachusse-
ts, Nova York, Nova Jersey e Pensylvauiacom um capital de g 18,902,310. No iraba-lho dessas fabricas se empregam 34,521 ope-rarios, cujos salários attingiam á cifra de
510,000.000. O valor da seda em fio importnda, que em 1853 mio passava de $54,00>.chegou em 1880 a #12.000.000. O cen|ò
principal das fabricas de nrijgos de seda é oCondado de Passaic, estado de Nova Jersey,oiule h* 82 fabricas, com um capili/1 ile
i)^HÍ&ââ|>ií|jfeéf .ii^..p.rüíiicio ^jíliaiiiM-
i do «éc m\f—* m***iinM. *.«*faTcnla-se que a maior parte dos artigos
de seda usados neste paiz silo producto dasfabricas naciouaes. A producç&o da sêdi» éainda muito escassa naquelle paiz, e nflo temiftginònt»do em pru porçfio dõ seu fabrico; defôrma que a importaçrio da matéria primatem chegado à uma cifra considerável. Ulti-mameute tiuha-se formado neste paiz diffe-rentes companhias para a industria do culti-vo da seda. Nos Estados do Sul, Uu mais devinte mil pessoas dedicadas a esle ramo deindustria.
Caindo até alli!-"O quadro daentrada de Carlos V, em Bruxellas, quevaleu a Makart a medalha de honra tia ex-
posição do Campo de Marte, attraliiu a
irersariu ludttre 1 " ''""" i-r ,MU "¦" -vu.»-.»™».. r">v«> «1'elle para reafir*.; olho esquerdo. Desde eutflo, os que ella eu-olitica baliu, a»j CÜUtra seguem-u'a e escrevem-lhe inuume-
ras cartas; ha em casa um dilúvio de papel,que muilo compromette a minha honra.Exijo o divorcio.
O juiz iuterroga a esposa:Tem alguma cousa h dizer ?Adoro meu marido; elle já quiz tapar-
me os olhos com uma venda; n&o posso con-sentir nisso.
Ha um meio, diz o juiz.Fm Ile, senhor, falle; açodem os esposos.
E'sahir somente á noile.Os dois esposos dflo saltos de alegria, o
marido retira o requerimeuto e tudo cou-clue-so amigavelmente.
A irulher volla-se para agradecer e piscaos oitos a seu advogado de modo tao parti-culor, que dá multe que reflectir aos cir-cujstnnies.
As teriuiras e as alegrias «lo•llViflÒV—Extrahimoíde uma folha:
" Oh quanto é caro e suave o sentido doouvido;! Menos sublime e menos preciso, me-nos pedanle do que o seutiao da vista, tem achave secreta pura chegar maia cedo á por-liuha mais interna do coraçflo. Os sons sflomais ternos e mais seiisunes, mais acaricia-dores do que os raios da luz e nos chegammais leulos, porém, penetram mais profun-(lamente na cas<i onde está o próprio meusenhor. A luz nos diz: eu estou aqui; o somuoh diz: te amo ou te odeio. A luz nos per-cote « «iiz: conhece-me; o som nos commovee grita: abraça me oumala-me.
U ouvido é o primeiro defensor da vida, ejt 11Ú. ge 1 v age ih_, jjxujje, .«Ujeis.. dj^vjtjajféítt, ou,.
| cíiiiVlJõTqueiuImaes^e'líliitíéuscornai
uma porção de senhoras e homens a fazerdifferéntes figuras pelo meio da casa, an-dando para traz e para diante, etc.
Emquanto a mim, os que assim pensam,ou os que assim faliam, sem que assim pen-sem, não passam de uma súcia de ignoran-toes c pobres de espirito, que acham-se tãoatrapalhados em um salão de baile, no cen-tro de uma roda de bellezas femininas, comosc encontraria um botocudo obrigado a fa-zcr parte de um cortejo em dia de grandegala no paço imperial.
A dansa, meus amigos, é lão antiga, quan-to o homem; segundo a tradicç.ão, o primei-ro dansador foi o nosso pai Adão, e se vós.vos pronunciaos contra a dansa, é unicamcn-te porque sois ignorantes e pobres d-espirito,achaes-vos deslocados em um salão, e se poracaso vos obrigam a tomar um par, iicaesembaraçados, sem saber que dizer á dama,senão — Está muito calor hoje — ao queella responde — é verdade —, e fica nisto.
Neste mundo, tudo dansa, e é de suppôrque nos outros seja a mesma cousa. Dansarrios imperadores e as imperatrizes, os reis eas rainhas, os príncipes é as princezas, osgrandes e os pequenos, os pobres e os ricos,os selvagens juntos á suas tàbas, e os negroslá nos sertões africanos; como querem, pois,Srs. moralistas, que nós não dansemos?
Agora reparo que vou desnorteado, c quenecessito vir para o rumo.... o leitor deseul-pe não só o pequeno cavaco que acabou dcler, como estas duas rajadas (lá me escapououtra) marinlieiráes, porque eu quero Ira-tar da soirèe olTerecida aos marinhas, comomuita gente de bons bigodes chama aos offi-ciaes de nossa armada. Não podendo, pois,continuar nesta amura, viro de bordo para...e esta ?
xNesta capilal, creio que poucos homensque mereçam esse uon#, <iue nãoogühc-
cavalheiros ilislinctos de nossa sociedade,entre elles muitos sócios do Club 12 deAgosto, honraram a festa, que foi uma dasmais brilhantes que lemos visto neste gene-ro.
XTinha escripto o que acima se acaba de
lèr, .quando me foi entregue uma carta umpouco volumosa, mas perfumada, o que de-hunciaya vir de mão de moça elegante. Ras-gado o enveloppe, deparo com uni podido,escripto com bôa lellra, para que na noticiaque se houvesse de publicar respeito ao baile.de 18, não esquecesse as toikties que maisse haviam distinguido, e acompanhavam estepedido do Ires ou quatro pequenas folhas depapel com algumas notas.
Aproveitando estas, e satisfazendo á mi-nha incógnita pedinte e informante, come-çaroi dizendo quo uma joven que apenasdesponta nos umbraes da vida dos salões,tendo á pouco deixado as vestes de criança,trajava vestido de setim azul celeste. Ren-das de soda branca, em grandes plisses, or-navam-lhe a primeira saia; uma túnica deliló de soda, apanhada ao lado esquerdo poruma grinalda de rozas brancas, sobre folha-gem verde e fazendo donaire ao lado direi-to, fazia sobresalíir mais o flexivol e delicadobusto, aportado cin um elegante corpete damesma fazenda da primeira saia, com garreornada do rendas brancas, mangas até meiobraço, com igual enfeite. Ocabollocahia-lhenas espaduas, pentado á baliste, o ornada acabeça com uma delicada coroa de pequenasllòres. Esta bonita e bem combinada toilettefazia realçar, si isso é possivel, a bellcza deum rosado e plácido rosto virginal, ornadode uns meigos olhos da côr do íirmamonto.
Se eu tivesse de parar aqui seria bom,mas as informações ahi estão diante do mim,para avisar-me que devo seguir a mesma
ps
tido êúffíunicám*as suas impressões especialmente pela via
dos sons. Ligado inlimamente com o ryth-mo dos músculos, a orelha é o pai da musicae da dança, cousas que Conhecem todos ospovos da larfa,' também aquelles que nflotêm casas nem vestidos, uem leis e uemDeos.
Nos livros e nos jornaes o homem se pro-clama cada di* creador. Elle, as artes e assciencias, as industrias e as leis, os religiõese um mundo de outras cousas grandes e pe-queuas. Soberba e mentira ? Elle nilo crianada de tudo isto: elle recolhe dos campos edas fl irestas fios de herva e fibras de palha,folhas epédritlhase tudo dispõe em syme-tria, copiando os desenhos que acha traça-dos no grande livro da iiBlureza. Mas ellesempre creou uma cousa que exisle fora dei-tu: elle creou a musica. Das vibrações *ouo-rus dos corpos que se chocam, das larva» ue-bulosas, dos cantos dos pássaros, do grito
PQiWf$^ branco, com a saia enfeitada com aottOr^ $?<fft§;i s$j
attenção do publico para o artista húngaro^ confuso dos débeis, do mugido dos fortes,que é reputado um dos maiores taciturnos- '
O Pesler Lloyd conta a seguinte aneedo-ta: •
« O pintor Makart tinha sido convidadopara jantar e deram-lhe lugar á mesa aolado da Sra. Grallmeyer, a etoile da oporetaem Vienna.
Makart comia e bebia sem dizer uma sópalavra á sua visinha.
Gallmeyer olhava-o, e nao podia deixar,de tempos a tempos, de dar vivos signaesde admiração, sem comtudo interromper osilencio.
No fim de meia hora exclamou a actriz:— Bem, Sr. Makart, agora fallemos de
outra cousa, mudemos de assumpto.Makart, levantou a cabeça, sorriu, mu-
dou de prato e continuou a comer sem darpalavra. »
Uma mulher perigosa.— Doisesposos requereram divorcio. A mulher com-
parece à presença do juiz, a quem pisca osolhos por tal fôrma que o digno magistrado '
nao pôde deixar de corar.
O e8crivflo, aquém nada escapou, exa-
mina attentamente a impudica mulher, quevoltando-se para elle, repete-lhe o que jáhavia feito com o juiz.,*0 marido toma a palavra e diz com vozi
triste:
elle tirou 0111 mundo novo, que é o paraizona terra que é o céo das harmouias das me-lodias.
Salve, ó musica celeste, ó voluptuosidadesem tédio e sem cauceira,ó pensamento iufi-oito, ó caricia dos corações, ó scenlelha dosetnlinsiasmos, ó amor sem ciúme, ó moci-dade sem velhice, ó cálice de delicia semfundo, ó bençMin da vida, salve !
E abençoada a orelhu, que' na sun rnseaconcha, escondida entre as comas como con-chás entre as algas do mar, recolhe e beijaas toas mil harmonias e as tuas mil me-lodias !
E a temperança e a castidade e a hygieneme conservem até a ultima respiração, aber-ta a poriasinha por onde entram a" maiorese as mais puras alegrias da vida ! "
r» I
ri VARIEDADE.
Uma noite de soirée.
Dizem alguns casmurros que o tempo quese gasta dansando, è tempo perdido, porquea dansa não aproveita para cousa alguma;dizem outros que, observar um salão de bai-le, é o mesmo do que vêr uma casa de lou-
c.os, porque é uma verdadeira loucura andar
e hoje se nos apparece com elle coberto dehonrosas condecorações nacionaes e estran-geiras.
E' por isso que seus amigos lhe offereco-ram, e a seus olliciaes, uma soirée que levelugar na noite de 18 do corrente.
As cartas de convite diziam uma soirée,mas pelo numero dos convivas e polo luxo capurado gosto das toilettes, parecia umgrande haile.
A's 8 1/2 horas da noite já o salão do Club12 de Agosto se achava povoado das maisbellas jovens filhas «leste abençoado torrão aquem já um poeta chamou Ilha dos Amores,e ás 9 1/4 appareceu no salão o Sr, chefeSalgado acompanhado por seu estado-maior,pelo Sr. capilão do fragata Pereira Pinto,commandante da corveta Trajano, e porgrande numero de olTiciaes da divisão sobseu digno commando.
O aspecto que então apresentava o grandesalão era magnífico 1 o brilho das dragonase condecorações, o matiz das variadas toirleites, o perfume o vista das flores o o movi-mento constante dos cavalheiros c damas,davam a tudo aquillo uma apparencia phan-tastica, maravilhosa 1
Pouco depois dansou-se a primeira qua-drilha, formada por uma grande roda de Gi
pares, onde figuravam apenas G cavalheiros
paisanos. •O numero das dragonas foi augmentado
com os õfficiaes d'armada e do exercito aquiresidentes, que todos foram com ellas.
Seguiram-se outras quadrilhas, com maiornumero de pares, formando-se duas rodase tomando parte grande numero de cava-lheiros paisanos.
S. Ex. o Sr. chefe Salgado dansou quatroquadrilhas com as Exmas. Sras. esposas doSr. presidente da provincia e do Sr. capilãodo porto, e filhas do Sr. Domingos Lydio doLivramento e do Sr. Manoel José de Oliveira.
S. Ex. o Sr. Dr. presidente da provincia e
dens de plisses e um largo babadão machea-do com ricos entremeios de renda de filo.Túnica da mesma fazenda, apanhada aos la-dos da cintura, formando donaire na frente'e indo porder-so atraz por enlre um elegan-te púff. Corpete á Luiz XV, afogado-transpa-rente, ornado na fronte com uma aspirai definas rendas, sendo as meias-mángas orna-das do mesmo modo. Um ramo de rosasbrancas ao lado esquerdo do poi to, como
que servia de couraça contra òs dardos des-
pedidos pelos olhares flammejanles de tantos
cavalheiros.A joven de que acabo do tratar, talvez não
fique contente comigo por esto final; deve,
porém, desculpar-me; a indiscreta que pa-tenteou o fim do ramo sobre o peito do lado|esquerdo, foi a sua amiga informante.
Estavam muito bonitas duas irmãs, quasimeninas, vestidas iguaes, com corpeles do
setim cor de rosa, guarnecidos do rendas,e meias-mangas formadas por entremeios efitas da côr dos corpetes, ao lado esquerdobonitos ramos de flores artificiaes. Saias demol-mol, guarnocidas com plisses e rendas,e segunda saia apanhada ao lado direito porum grande laço côr de rosa, junto á cintura.
' lTm vestido dc tarlatana branca, com a
saia ornada de grandes plisses, corpinho etúnica da mesma fazenda, com salpicos deouro, tudo ornado com finas rendas e umlindo ramo azul sobre o lado esquerdo do
peito, cobria o elegante corpo de uma jovenmuito conhecida nos salões dc nossa socie-
dade.Não pôde passar desapercebida uma linda
senhora, que não nasceu sob o nosso bello
céu, e que trajava um corpete do velludo
preto afogado, desenhando-lhc perfeilamen-te um esbelto busto; completava a simples
toilette uma saia de seda côr de havana, ele-
gantemeiüe enfeitada da mesma fazenda.
Devo fazer notar ás minhas leitoras ryic,
0 Sr. Dr. chefe do policia, muitos chefes o se ãs estou rhossando, è por conlá alheia c
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não por minha vontade; continuarei, princi-piando por descrever uma toilette compostade corpele de bico aboloado pelas costas, de, jseda esearlate, decolado e mangas curtas, |tudo guarnecido de renda branca; meia lu-nica da mesma seda, apanhada aos lados,formando pu//"atraz. Saia de tarlatana bran-ca de babados macheados. Uma camelia no
peito o flores escarlates no cabello.Tornou-se notável um vestido de setim
azul celeste, saia ornada com plisses e ren-
das de liló branco, corpinho com ameias
guarnecido de rendas c fitas, e garre cober-
to de liló.Elegante era a toilette de uma senhora
que lambem não 6 nossa conterrânea: ves-
tido de seda marrou, com enfeites de setim
granada e rendas valencienne.Não terminarei sem mencionar mais um
vestido de tarlatana côr de canna desmaia-
do, saia de grandes babados macheados, tu-
nica suspensa ao lado por um laço de fita
azul celeste, corpele de setim desta mesma
côr, formando ameias na cintura, c a garreornada de pequenos corações dc renda.
'Lembro-me ainda de uma elegante jovensenhora, (pie trajava vestido de seda preto,saia elegantemente ornada; do lado direito
da cintura pendia cm ondulações um meio
donaire da mesma fazenda (pie ia formar o
pújjf, e do lado esquerdo formava o donaire
uma suecessão de rendas brancas que se es-
condiam no mencionado pujf.Falta-me o espaço, o por isso não posso
mencionar aqui todas as toiletles que o me-
reciam, taes como o de unia joven muilo
conhecida nos nossos salões, e linha corpele
côr dc roza, túnica de liló lavrado, etc.; uma
senhora cujo vestido era guarnecido de ri-
cas rendas paraguayas; outra joven de ves-
tido de seda côr de canário, e muitas outras,
por que, em abono da verdade, todas as
que compareceram ao soirèc o mereciam
por sua elegância e bom gosto.
r Tfefej^^ da madrugada, i>^niço nada. deixou a desejar, cos cava-
' lheiroí da' commissao e dírectores do Clubextremamente amáveis para com todos.
O DESPERTADOR.
Primeiras leltras
Sérgio Corroa da Costa, André José Mar-tins, Bento José Antônio, Antéro AugustoPacheco, Syinphruuio Thomaz Cantero,Virgílio Joaquim das Neves e Mariano deSouza Paiva.
Arithmetica
Francisco Olyinpio Cameu, SevérianoThomaz da Silveira e Tiburcio Valerianode SanVAnna.
MuzicaConrado Caldeira de Miranda e Ismael
Oscar da Silveira.O estabelecimento pôde ser visitado ás
segundas, terças, quartas e sabbados, dasG ás 8 horas da noite.
Secretaria do Lyceu d- Artes e Officios,18 de Agosto de 1883 - O secretario, 7oãoMaria Duarte.
PUBLICAÇÕES A-PEDIDO.
Lyceu de Arte» c Ofllcios
Movimento do mez de Julho du 1883
Alumnos que passaram do mez deJunho 269
Foram expulsos por,mau comporta-mento
Desligados por falta de freqüência.Matricularam-se durante o mez. .
2'2525
A!&Hra€£®S.
.y3*£_**13K_3uÉÜiivVCiSi. (jt,juvW/r. ,rr-,.. \^M
VVF/,/**v\í!i / mm*&-m&m¥t
VI«1'SM0 Dl! PORTUGAL USICAT-MIHA
Pelo presente são convidados oscredoros ooutros interessados no espolio do subdito por-luguez Alexandre Carlos Vianna, fallecidoab-inlesiato cm '211 do Junho do correnteatino, ncsla cidado do Desterro, a apresenta-rom na cbiieollaria d'esto vicc-consulado, nopraso de 30 dias, as reclamações qiio contrao mesmo espolio (enham a fazer. Assim comoroga-se aos devedores do mesmo espolio a
'¦\''--'Kr,' -.j-i-»-,/»!-»--..*»-!!^ 0**'"líSfUÍ' '^"W'.* -tyVlflfti,
afim de evitar-se despezas com custas judi-cia rias.
Vice-consulado de Portugal cm Santa Ca-lliarina, aos 10 Agoslo do 1883.—O vice-cônsul interino, Josó Alves Porlilho Bastos.
Convênio.
A saber:Em dezenho 11, em arithmetica 4, etn
portuguez 1, em francez 2, em artes gra-phicas 4, em.geometria '_, em machinas 1,
Passaram para o mez de Agosto. . 267Visitaram o estabelecimento, durante o
mez, e assistiram k diversas aulas as se-guintes pessoas: Exms. Srs. presidente daprovíncia, conselheiro José Júlio de Albu-querque Barros e barilo de Cacequy; Illms.Srs. Dr. José Xavier de Toledo, Dr. ManoelJanuário Bezerra Montenegro e familia,tenente-coronel Gama d'Eçae família, JoãoLopes Ferreira Filho, José de Souza Frei-tas, Joaquim de Souza Lobo, presidente dacâmara municipal; e Manuel Maria Duarte.
Os alumuos eliminados da matricula, porfalta de freqüência, sao os seguintes:
Francez
Luiz Caldeira de Andrada e FredericoLeopoldo da Silva.
Dezenho
Juvenal Amancio Fernandes, AntnnioJorge Linhares, Adolpho Alfredo de Cara-pos, João Henrique Talinberg, FrancolinoOlympio Cameu, Lindolpho Formiga. Ru-fino José Valente, Olavo Carlos Schmidt eLtdio Martins Barbosa.
ti,
Grammatica portugueza
Francolino Olympio Cameu e Gabriel"Nunes rPAlmeida.
Os abaixo assignados, commoroianles dofazendas o armarinho, por atacado e a varejo,estabelecidos rr.osla praça, altcndendo as grau-des dilliculdades que offerece o syslcma tóaaqui cm pratica na rcalisaçào das pequenasfratisaoçocs denominadas—varejo ou retalho,que ainda váo sendo feitas, na sua maior par-lo, a praso o sem nenhuma vantagem, tantopara us quo compram como para <'S que ven-dom, c tendo ainda em vista seguirem ,a pra-tica ultimamente estabelecida em outras pra-ças do efleeluar-se o varejo a dinheiro, cmreunião (pie realisaram lioju, no sobrado siloá rua do Principo n. 1 B, resolveram o so-guinle:
Nas casas do commercio <h*s infra assigna-dos, do dia 15 do corrente mez em di.mlo, lo-das as vendas a retalho ou a varejo sorão fei-Ias a dinheiro do contado, sem exçcpçfio dopessoa alguma. E por lerem assim deliberadofirmam o presenlo convênio.
Desterro. l.° do Julho do 1883.—SeveroFrancisco Pereira —Faria & Malheiros—In-nocencio José da Costa Campinas— AndréWendhnnsen & C — M. de Albuquerque —Emílio Rcecker—Germano Goeldener ís. Regis—Ernesto Bainha —Malheiros & C—V. p.A. C. Ebel & Filho -A. Ebel-João Martinsfíabcrbeck — Catharina Haberbeck — LucileCelestine Roclon—Cândido de Souza Concei-ção-Cosia & Irmão.
OBi hJ
IttMBTlApromplam-so obras concernenles a arte,
como sejam:Pedra mármore com opitaphioLelreiro para sepulturaTumul", mausoléo; pyramideFiguras allegoricas esculpidas, cruzes, ele.
85 RUA DO PRÍNCIPE 85
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A seiencia progrideO Bullclin de Thérapeuliquc, a Union Mé-
dicalc e oulros jornaes parasienses, dão r.oíi-cia dos admiráveis cITcilos produzidos pelaQuasslna Adrian, medicamentoeslo muilo reçomméndavol para diversas mo-leslias existentes nu Brazil.
As experiências do distineto Dr. Campar-dou exuberantemente provam a clficacia d!es-10 novo produeto em todas as moléstias do fi-gado, do estômago, dos intestinos o da bo-xiga.
Preparados pelo exímio pharmaceulicoAdrian, anligo preparador da Escola dePharmacia de Paris, os confeitos doquassina causaram importante rovplu-ção no grêmio scienliíico quo os consideracomo o nec plus ultra para as moléstias su-pra mencionadas.
Não só na França como em vários paizeseuropeus, a imprensa lem elogiado o aconsc-lhiido ao publice esto produeto, na convicçãode prestar lhe relevante serviço,
LYCEU DE ARTES E OFFICIOSA congregação direclora roga a todas a^
pessoas quo antes da inauguração do eslabo-lecimonlo receberam listas para subscripçoosou circula res da grando commissao, residen-tes quer ncsla capital quer em outros pontosda província, o especial favor do remot-ler-lho. por intermédio do Sr. vrce-dircclor,os donativos que por ventura lonham agen-ciado.
Desterro, 14 do Agoslo de 1883.— O so-cretarid, J.M. Duarte.
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