UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
02 CARACTERSTICAS DA
CONSTRUO INDUSTRIALIZADA
-ASPECTOS FUNDAMENTAIS -
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Diferenciao das construes com relao as suas caractersticas
(localizao, uso, material, processo produtivo)
Classificao das construes com relao ao processo construtivos
(no-industrializadas, parcialmente industrializadas, industrializadas)
Breve explanao das vantagens da construo industrializada
Histria da pr-fabricao mundial(surgimento ps guerra)
Exemplos de algumas construes industrializadas ou parcialmente
industrializadas
AULA PASSADA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Parte I: Caractersticas da
Construo Industrializada
-aspectos fundamentais
Importnca da Racionalizao da Construo
Mecanizao e automao dos processos construtivos
Caractersticas da Construo Industrializada
Pr-fabricao
AULA DE HOJE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
IMPORTNCIA DA RACIONALIZAO
Aperfeioamento do processo produtivo com a finalidade de:
aumentar a produtividade
diminuir os custos de produo
Fatores que levaram a busca pela racionalizao dos processos:
o aumento das exigncias dos clientes
a implantao do cdigo de defesa do consumidor
as restries do mercado
diminuio de renda dos consumidores.
Aumentar a eficincia
Entende-se a racionalizao como um processo dinmico que se desenvolve e se aperfeioa sistematicamente e que tem por objetivo a otimizao ao utilizar os recursos humanos, materiais e organizacionais que intervm na construo ( Lichtenstein, 1987).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
A indstria da construo civil busca otimizar o seu processo produtivo,
visando o aumento da produtividade atravs da racionalizao:
de recursos humanos,
de materiais
do tempo para realizao de suas atividades,
da padronizao de projetos,
do uso de novas tecnologias
de implantaes de programas de qualidade.
A produtividade nos canteiros brasileiros =>>>>45 HH/m2, enquanto na Dinamarca de 22 HH/m2. A produtividade de 80 HH/m2 em um processo artesanal primitivo,
pode ser reduzida a 10 HH/m2 em um processo industrializado (Rosso, 1974).
A produtividade no Brasil menor que um quinto da produtividade dos pases
industrializados.(Picchi (1993)
IMPORTNCIA DA RACIONALIZAO DA
CONSTRUO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
A INDUSTRIALIZAO COMO UM FATOR DE
RACIONALIZAO
Objetivo: processo construtivo semelhante a um ambiente fabril,
concentrando a confeco e a montagem de componentes em um
nico local e posteriormente envi-los s obras para serem
utilizados =>>>> _____________________
Para que a industrializao acontece de forma eficiente
necessrio a ______________e_____________ dos processos
PR-FABRICAO
MECANIZAO AUTOMAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
MECANIZAO
uso de mquinas para substituir o trabalho manual ou
animal, e tambm pode-se referir ao uso delas para
auxiliar uma operao humana.
AUTOMAO
sistema pelo qual os mecanismos
controlam o seu prprio
funcionamento, com a mnima
interferncia humana.
Exemplo bem tpico na
construo civil
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
MECANIZAO NA CONSTRUO
NECESSIDADE: Quando o servio de fabricao de um determinado
produto composto apenas da montagem de peas com tarefas simples e
repetitivas, a participao humana fica limitada.
mquinas para auxiliar o trabalho humano, aumentando a potncia e
capacidade de repetio de tarefas simples
evoluo de ferramentas (chave de fenda e marretas por
aparafusadeira eltrica e marteletes pneumticos)
equipamentos para realizar as tarefas simples e repetitivas com maior
potncia e maior capacidade de repetio e, em alguns casos, com
maior preciso e qualidade.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
MECANIZAO DA CONSTRUO
http://baumaschinen-modelle.net/de/berichte/bauma07/teil1/Kranwald.jpg
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Utilizao de gruas p/ vedaes c/ painis pr - fabricados
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
MECANIZAO DA CONSTRUO CIVIL
Exemplos: projetores de argamassa e concreto.
http://img.alibaba.com/photo/281884961/Condor_CP_7_CP_5_Shotcrete_Machine.jpg
http://i.ytimg.com/vi/ufUjEKen3XE/0.jpg
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Tiger stone
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Os mecanismos automatizados so usados nos processos de:
- fabricao,
- transporte,
- montagem,
- inspeo e controle.
AUTOMAO DA CONSTRUO
Pode se dar tanto na fase de execuo do empreendimento como na fase de
uso da edificao (edifcios inteligentes).
No passo seguinte mecanizao, as mquinas agora passam a substituir
o ser humano, no necessitando mais do seu comando para atuar, mas
sim de uma programao pr-estabelecida.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Concrete-jet robot
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Pr-moldagem aplicada produo em grande escala resulta na
pr-fabricao, que, por sua vez, uma forma de buscar a
industrializao da construo
RACIONALIZAO
MECANIZAO
AUTOMAO
PR
FABRICAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Construo Industrializada:
Eliminao das improvisaes nos canteiros;
Mo-de-obra qualificada;
Otimizao de custo (desperdcio);
Padronizao e racionalizao;
Produo seriada e em escala;
Cronogramas rgidos.
A CONSTRUO INDUSTRIALIZADA
O objetivo produzir:
em maior quantidade;
com melhor qualidade;
a um custo menor;
em um tempo menor.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
A produo em srie uma condio necessria para o emprego de uma
tecnologia industrializada e determinante de um processo industrial.
S existe industrializao se h uma tecnologia mecanizada envolvida no
processo. (HUTH, 1976)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Quais as Diferenas para construo civil?
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
indstria da construo civil: modo diferenciado, em relao as
indstrias de outros setores, pois o produto a ser gerado pela mesma, no
desloca-se ao longo do tempo aos postos de trabalho e sim s matrias
primas, operrios e ferramentas que deslocam-se ao local de
aplicao.
Este fato representa limitaes para as empresas do setor, quanto ao
processo de industrializao, ao contrrio de outras indstrias que adotam
o sistema de linha de montagem (eletrnica, automobilstica) e que
apresentam-se altamente mecanizadas.
As particularidades de cada obra e as diferenas tcnico construtivas
impem essa caracterstica, inviabilizando a mecanizao macia no
canteiro de obras. Mais factvel a industrializao extra canteiro, de
componentes e/ou instalaes da obra (Fundao Joo Pinheiro, 1984).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO CENTRO TECNOLGICO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUES II PROFESSORA: JAMILLA LUTIF TEIXEIRA
Diferena entre pr-moldado e pr-fabricado