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INCIDNCIAS 1
Prof. Charles Jean Silva
DESCRIO DA DISCIPLINA
Objetivando o estudo dos exames radiolgicos convencionais Necessrio bom conhecimento dos contedos de Fundamentos de Radiologia, Patologia Aplicada e Anatomia Humana, sobretudo Sistema Esqueltico e seus acidentes. Literatura usada e recomendada: Bontrager (Tratado de Tcnica Radiolgica e Base Anatmica Associada) METODOLOGIA
Carga horria: 80 encontros 3 unidades
Total de 6 avaliaes
Maioria das aulas sero prticas.
Sero includas questes de concursos pblicos
Podem ser realizados testes-surpresa ao longo da disciplina
1 unidade:Estudo dos MMSS e MMII.
Primeira Prova Terica (5,0)
Segunda Prova Prtica no Laboratrio (5,0)
2 unidade:Estudo do Trax, Abdome, Pelve e Coluna Vertebral.
Primeira Prova Terica (5,0)
Segunda Prova Prtica no Laboratrio (5,0)
3 unidade:Estudo do Crnio e Face.
Primeira Prova Terica (5,0)
Segunda Prova Prtica no Laboratrio (5,0)
Critrios de Avaliao da Prova Prtica
1. Postura, vestimenta, pontualidade, presena
2. Posicionamento
3. Raio Central (RC)
4. Filme (tamanho, orientao e diviso)
5. Marcador Radiolgico
6. Estruturas melhor demonstradas
7. Patologias visualizadas
8. DfoFi (DFRI)Incidncias de Rotina e EspeciaisRotina: Grupo de dois exames (geralmente) que so padronizados para as diversas estruturas corpreas. So realizados ainda que o mdico solicitante no as descreva, j que o Profissional das Tcnicas Radiolgicas j detm o conhecimento delas.
Ex.: Trax (PA e P)
Especiais: Incidncias especficas de determinada estrutura anatmica, fora das rotinas e que para serem realizadas, se faz necessrio que o mdico solicitante descreva na ficha de requisio. Requerem vasto conhecimento das Tcnicas Radiolgicas bsicas (rotinas)
Ex.: PA do Escafide ou Flexo Ulnar
Termos Tcnicos e Siglas em Radiologia Fundamentais
Incidncia
Posicionamento
RC
Longitudinal
Transversal
Orto
D.D.
D.V.
PCT.
Sedestao
D.L.
PMS
LCM
LCB
LCE
Rot. Int. Rot. Ext.
Supinao
Pronao
Abduo
Aduo
Flexo
Extenso
DfoFi
DFO
DOF
Chassi
AP
PA
PMC
Axial
Cranial
Caudal
Proximal
Distal
Medial
Lateral
Anterior
Posterior
INCIDNCIAS DOS MMSS1 MO ROTINA (PA E OBLQUA)
A) MO PA Posicionamento: Pct. sentado beira da mesa, cotovelo fletido 90, mo de interesse em pronao e apoiada sobre o chassi. Quirodctilos levemente abduzidos, articulaes do punho e ombro em um mesmo plano. RC: , incidindo na 3 articulao metacarpofalangiana.
Filme: 18X24 cm, sentido longitudinal, um para cada incidncia ou 24X30, sentido transversal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Falanges, metacarpos, ossos do carpo, epfises distais do rdio e ulna paralelos e suas articulaes. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, idade ssea, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
B) MO OBLQUA
Posicionamento: Pct. sentado beira da mesa, cotovelo fletido 90, mo de interesse em pronao e apoiada sobre o chassi. Girar a mo e punhos em 45. Para isso, pode-se aproximar o 1 e 2 QDs
RC: , incidindo na 3 articulao metacarpofalangiana.
Filme: 18X24 cm, sentido longitudinal, um para cada incidncia ou 24X30, sentido transversal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Falanges, metacarpos, ossos do carpo, epfises distais do rdio e ulna paralelos e suas articulaes. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, idade ssea, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
2 PUNHO ROTINA (PA E PERFIL)
A) PUNHO PA
Posicionamento: Pct. sentado beira da mesa, cotovelo fletido 90, mo de interesse em pronao e apoiada sobre o chassi. Centralizar a regio crpica no chassi em relao ao RC. Arquear ligeiramente a mo de interesse para aumentar a rea de contato da regio carpal. RC: , incidindo em um ponto mdio da regio do punho.
Filme: 13X18 cm, sentido longitudinal, um para cada incidncia ou 18X24, sentido transversal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Epfises distais do rdio e ulna, ossos do carpo (escafide, semilunar, piramidal, pisciforme, trapzio, trapezide, capitato e hamato), epfises proximais e difises dos metacarpos. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
B) PUNHO PERFIL
Posicionamento: Pct. sentado beira da mesa, cotovelo fletido 90, Repousar o punho e mo em posio lateral sobre o chassi, com o 1 QD para cima, em uma posio lateral verdadeira. Centralizar a regio crpica no chassi em relao ao RC.
RC: , incidindo em um ponto mdio da regio do punho.
Filme: 13X18 cm, sentido longitudinal, um para cada incidncia ou 18X24, sentido transversal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Epfises distais do rdio e ulna sobrepostas, ossos do carpo (escafide, semilunar, piramidal, pisciforme, trapzio, trapezide, capitato e hamato) sobrepostos, epfises proximais e difises dos metacarpos sobrepostos. Patologias: Fraturas de Barton, Colles ou Smith, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
3 ANTEBRAO ROTINA (AP E PERFIL)
A) ANTEBRAO AP
Posicionamento: Pct. sentado beira da mesa, membro de interesse em completa extenso com a mo supinada, alinhando e centralizando o antebrao no chassi, assegurando que punho e cotovelo estejam includos. Os epicndilos devem se apresentar lateralizados. RC: , incidindo em um ponto mdio da difise do rdio e ulna.
Filme: 24X30 cm ou 30X40 cm, sentido longitudinal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Todo o corpo do rdio e ulna, articulao do punho e os ossos do carpo, articulao do cotovelo e seus acidentes, assim como a epfise distal do mero. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
B) ANTEBRAO PERFIL
Posicionamento: Pct. sentado beira da mesa, cotovelo fletido 90, apoiar a face ______________ do antebrao sobre o chassi, colocando-o em posio lateral verdadeira. Mo em perfil com o 1 qd voltado para cima. Alinhar o antebrao com o chassi e colocar o punho e o ombro em um mesmo plano. RC: , incidindo em um ponto mdio da difise do rdio e ulna.
Filme: 24X30 cm ou 30X40 cm, sentido longitudinal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Todo o corpo do rdio e ulna, articulao do punho e os ossos do carpo, articulao do cotovelo e seus acidentes, assim como a epfise distal do mero. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
4 COTOVELO ROTINA (AP E PERFIL)
A) COTOVELO AP
Posicionamento: Pct. sentado beira da mesa, membro de interesse em completa extenso com a mo supinada, alinhando e centralizando o cotovelo no chassi. Solicitar ao paciente que realize leve inclinao do membro de interesse no sentido lateral a fim de conseguir uma posio AP verdadeira, mantendo os epicndilos lateralizados. RC: , incidindo em um ponto mdio entre os epicndilos medial e lateral.
Filme: 18X24 cm, sentido longitudinal, um para cada incidncia ou 24X30 cm, sentido transversal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Poro distal do mero, epicndilos lateralizados, captulo, trclea, olcrano, processo coronide, cabea do rdio, epfises proximais do rdio e ulna. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
B) COTOVELO PERFIL
Posicionamento: Pct. sentado beira da mesa, cotovelo fletido 90. Alinhar o cotovelo no chassi, apoiando a face medial do antebrao e o epicndilo medial no chassi, mo em lateral verdadeira com o 1 qd para cima, com os epicndilos sobrepostos. RC: , incidindo em um ponto mdio do epicndilo lateral.
Filme: 18X24 cm, sentido longitudinal, um para cada incidncia ou 24X30 cm, sentido transversal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Poro distal do mero, epicndilos sobrepostos, captulo, trclea, olcrano, processo coronide, cabea do rdio, epfises proximais do rdio e ulna. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
5 MERO ROTINA (AP E PERFIL)
A) MERO AP
Posicionamento: Pct em uma posio ortosttica ou em D.D., ajustar a altura do bucky ou chassi de forma a incluir as articulaes do ombro e do cotovelo. Abduzir levemente o mero de interesse, supinar a mo do mesmo lado, estender o membro tanto quanto possvel para manter um AP verdadeiro. RC: , incidindo em um ponto mdio da difise do mero.
Filme: 30X40 cm ou 35X43 cm, sentido longitudinal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Todo o mero, incluindo a difise e as duas epfises, proximal e distal, alm das articulaes do cotovelo e do ombro. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
B) MERO PERFIL
Posicionamento: Pct em uma posio ortosttica ou em D.D., ajustar a altura do bucky ou chassi de forma a incluir as articulaes do ombro e do cotovelo. Rodar internamente o brao conforme necessrio para a posio lateral, com os epicndilos perpendiculares ao filme (sobrepostos).Pode-se realizar posicionamento alternativo com o cotovelo fletido 90, recostando a parte oblqua anterior do corpo sobre o buck mural, abduzindo o brao. RC: , incidindo em um ponto mdio da difise do mero.
Filme: 30X40 cm ou 35X43 cm, sentido longitudinal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Todo o mero, incluindo a difise e as duas epfises, proximal e distal, alm das articulaes do cotovelo e do ombro. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
6 OMBRO ROTINA (ROTAO INTERNA E ROTAO EXTERNA)
A) ROTAO INTERNA
Posicionamento: Pct em uma posio ortosttica ou em D.D., ajustar a altura do bucky ou chassi de forma a centralizar a articulao escpulo-umeral. Colocar o ombro em contato direto com o filme. Realizar leve abduo seguida de rotao interna do brao de interesse, pronando a mo at que os epicndilos estejam sobrepostos. RC: , incidindo em um ponto mdio da articulao escpulo-umeral.
Filme: 18X24 cm, sentido longitudinal um para cada incidncia ou 24X30 cm, sentido transversal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Epfise proximal do mero, tubrculos maior e menor, acrmio, processo coracide, articulao acrmio-clavicular, articulao escpulo-umeral, dois teros laterais da clavcula e poro lateral da escpula. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
B) ROTAO EXTERNA
Posicionamento: Pct em uma posio ortosttica ou em D.D., ajustar a altura do bucky ou chassi de forma a centralizar a articulao escpulo-umeral. Colocar o ombro em contato direto com o filme. Realizar leve abduo seguida de rotao externa do brao de interesse, supinando a mo at que os epicndilos estejam lateralizados.
RC: , incidindo em um ponto mdio da articulao escpulo-umeral.
Filme: 18X24 cm, sentido longitudinal, um para cada incidncia ou 24X30 cm, sentido transversal, dividido ao meio para duas incidncias. Estruturas melhor demonstradas: Epfise proximal do mero, tubrculos maior e menor, acrmio, processo coracide, articulao acrmio-clavicular, articulao escpulo-umeral, dois teros laterais da clavcula e poro lateral da escpula. Patologias: Fraturas, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc.DfoFi.: 102 cm
7 ESCPULA ROTINA (AP E PERFIL)
A) ESCPULA AP
Posicionamento: Pct em d.d. ou orto, alinhar a escpula de interesse na LCM ou LCB, elevar a mo supinada sobre o frontal, fletindo o cotovelo em 90 para aproximar a poro posterior da escpula no bucky.
RC: , incidindo em um ponto mdio da escpula, 5 cm medialmente em relao borda lateral ao nvel da axila e 5 cm abaixo da incisura jugular.
Filme: 24X30 cm, sentido transversal dividido para duas ou 18X24, sentido longitudinal, um para cada incidncia. Estruturas melhor demonstradas: ngulos inferior e superior, borda lateral e medial, fossa escapular, dois teros laterais da clavcula, articulao escpulo-umeral, processo coracide e epfise proximal do mero. Patologias: Fraturas da escpula, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
B) ESCPULA PERFIL
Posicionamento: Preferencialmente o pct deve estar em ortostase, fletir o cotovelo, abduzir o brao e colocar o antebrao sobre o dorso do abdome. Palpar as bordas da escpula at conseguir coloc-la em perfil verdadeiro. RC: , incidindo em um ponto mdio da borda medial da escpula.
Filme: 24X30 cm, sentido transversal dividido para duas ou 18X24, sentido longitudinal, um para cada incidncia. Estruturas melhor demonstradas: ngulos inferior e superior, borda lateral e medial, fossa escapular, dois teros laterais da clavcula, articulao escpulo-umeral, processo coracide e epfise proximal do mero. Patologias: Fraturas da escpula, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm
8 CLAVCULA ROTINA (AP AXIAL)
A) CLAVCULA AP AXIAL Posicionamento: Pct em d.d. ou orto, alinhar a clavcula de interesse na LCM ou LCB, extender o membro do lado de interesse e supinar a mo. RC: angulado em 30, incidindo em um ponto mdio da clavcula Filme: 18X24 cm, sentido longitudinal, um para cada incidncia. Estruturas melhor demonstradas: Todo o corpo da clavcula, articulaes esterno-clavicular e acrmio-clavicular. Patologias: Fraturas da clavcula, luxaes, corpos estranhos, massas anormais, ps-cirrgicos, doenas degenerativas, calcificaes, osteoporose, osteoartrite, etc. DfoFi.: 102 cm