1ª OFICINA DO PROGRAMA NASCENTES
27 de outubro de 2015
Ampliar a proteção e conservação dos recursos hídricos e dabiodiversidade, por meio da otimização e direcionamento de investimentos públicos e privados
Decretos Estaduais 60.521/14 e 61.138/15
Contribuir para a conservação de recursos hídricos e segurança hídrica (infraestrutura verde)
Maximizar benefícios ambientais advindos de investimentos públicos e privados
Reduzir o custo social do cumprimento da legislação
Apoiar pequenos produtores rurais para a recuperação de matas ciliares
Oferecer alternativa segura para compensação voluntária de emissões e pegada hídrica
Incentivar o plantio de florestas nativas para uso econômico
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Objetivo
Dar escala à restauração ecológica, promovendo a conservação da biodiversidade e a proteção dos recursos hídricos.
Decretos 60.521/14 e 61.137/15
Regras para apresentação de Projetos de Restauração
• Apresentação de projetos junto à SMA;
• Aprovação do projeto por Comissão de Avaliação (Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais, Coordenadoria de Fiscalização Ambiental, CETESB-C e CETESB-I)
• Inscrição do projeto aprovado em um cadastro;
• Disponibilização do cadastro a financiadores (empreendedores com passivo ambiental, empresas que querem compensar emissões de GEE, pegada hídrica, medidas de responsabilidade socioambiental, etc);
• Acordo entre as partes interessadas.
Utilização apenas de espécies nativas
Mínimo 5 ha por projeto (admitidas áreas não contíguas, mas próximas);
Áreas Inscritas no SiCAR-SP;
Margens de cursos d’água, represas ou reservatórios e áreas no entorno de nascentes:
Imóveis com até 4 módulos fiscais: restauração do mínimo o dobro das faixas mínimas previstas na Lei 12.651/12 (Art. 61 A);
Imóveis com mais de 4 módulos fiscais: no mínimo a restauração de toda APP, conforme Lei 12.651/12 (Art. 4º).
Regras gerais (RES SMA 72/2015)
Recurso Hídrico Maior do que 4 módulos fiscais
Menor do que 4 módulos fiscais - Uso consolidado anterior
a 22/07/2008Rios < 10m 30m, da borda do leito regular
Imóvel até 1 MF: Mínimo de 10 m Imóvel de 1 a 2 MF: Mínimo de 16 m Imóvel de 2 a 4 MF: Mínimo de 30 m
Rios entre 10m e 50m 50m, da borda do leito regularRios entre 50m e 200m100m, da borda do leito
regularRios entre 200m e 600m
200m, da borda do leito regular
Rios de mais de 600 m 500m, da borda do leito regular
Nascentes raio de 50m Mínimo de 30 metros
Lagoas naturais
Superfície até 20 ha: 50 metros de faixaSuperfície > 20 ha: 100 metros de faixa 30 metros (zonas urbanas)
até 1 MF: Mínimo de 10mentre 1 e 2 MF: Mínimo de 16mentre 2 e 4 MF: Mínimo de 30m
Fonte: Lei Federal 12651/2012
Áreas de Preservação Permanente, áreas relevantes para a conservação dos recursos
hídricos, como topos de morro e encostas.
Áreas de Reserva Legal no próprio imóvel e que se enquadrem nos objetivos do programa (art. 1 – inc. I-V e art. 2 do Decreto 60521/2014 e art. 3 do Decreto 61137/2015).
Anuência e compromisso do proprietário/possuidor da área, assegurando que a área será mantida livre de fatores de degradação, inclusive após a conclusão do projeto.
Regras gerais (RES SMA 72/2015)
Restrições para seleção das áreas propostas (não pode):
Com Auto de Infração Ambiental
Desmatadas posteriormente a 22/07/2008
Com obrigações de recomposição firmadas com o Sistema Ambiental Paulista
Abrangidas por projetos de restauração executados com recursos públicos
Regras gerais (RES SMA 72/2015)
Apresentação do Projeto• Formulários de Cadastro de Projetos no modelo Projeto AEQ
(disponível no site da SMA).Obs: Avaliação da regeneração natural – seguir Protocolo de Monitoramento – Portaria CBRN 01/2015
• CD com arquivos digitais em formato shapefile (Sistema de Coordenadas Geográficas, Datum Sirgas 2000) das áreas a serem restauradas e dos corpos hídricos correspondentes;
• Termo de concordância e compromisso de todos os proprietários, original, atualizado para os últimos 6 meses e devidamente assinado, conforme modelo;
• Resumo do CAR de cada propriedade, emitido pelo SiCAR-SP.
*Disponíveis no sítio eletrônico:http://www.ambiente.sp.gov.br/programanascentes
AEQ
Unidade padrão para conversão de passivos (obrigações de reposição) e ativos (resultado de projetos de recomposição)
Objetivo
Assegurar a equivalência em importância ambiental entre a medida compensatória e a supressão que a gerou
Unidade AEQ
Mecanismo AEQ
Devedores/Financiadores Projetos de Restauração
Valoração em AEQ
viabilização
AEQ - CÁLCULORes. SMA 72/2015 – define a metodologia de
calculo de ativos e passivos em AEQ
CALCULO DE ‘ATIVOS’
1.Considera Prioridade da área (mapas disponíveis no datageo)
•Importância para conservação da água: Existência de captação para abastecimento público ou vulnerabilidade do aquífero.
•Importância para conservação da Biodiversidade: Classes do Projeto Biota FAPESP.
•Áreas prioritárias de intervenção definidas no Decreto 61137/2015 e Áreas localizadas em Unidades de Conservação: prioridade muito alta.
10 Áreas Prioritárias + UCsAEQ – Prioridade muito alta
AEQ - CÁLCULO
VULNERABILIDADE DO AQUIFEROAEQ - CÁLCULO
BIOTA FAPESPAEQ - CÁLCULO
AEQ – CÁLCULO ‘ATIVOS’
AEQ – CÁLCULO ‘ATIVOS’2. Avaliação da regeneração Natural da área: Presente peso 0,5 Insuficiente: Peso 1
AEQ - CÁLCULOA quantidade de unidades Árvore-equivalente - AEQ geradas nos projetos de restauração ecológica será calculada pela fórmula: AEQ = NB x Fator de prioridade da Área x Fator de Regeneração Natural x Área Onde: AEQ = Número de unidades Árvore-Equivalente geradas pelo projeto•NB (número base de referência) = 1.000•Fator de Prioridade da Área = biodiversidade + água •Fator de Regeneração Natural•Área = Área abrangida pelo projeto (hectares)
Via correio, ou protocolado diretamente Gabinete da Secretaria de Meio Ambiente:
• Via correio:Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 – 5° andarAlto de Pinheiros – São Paulo – SP – CEP: 05459-900
• Protocolado pessoalmente na sede da SMA (Protocolo Geral):
Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 – 1° andarAlto de Pinheiros – São Paulo – SP – CEP: 05459-900
ENVIO DOS PROJETOS
Banco de Áreas
Banco de Áreas
Após aprovação – prateleira de projetos
Quando encontrar financiador:Res. SMA 32/2014 e Res. SMA 49/2015
http://www.ambiente.sp.gov.br/sare
Monitoramento
Cobertura – FES (inadequada)
Cobertura – FES (adequada)
Cobertura - cerrado
Projetos
Recomposição atingida: estrutura e
autossustentabilidadeEstrutura alcançada
Os 3 Indicadores Ecológicos da Resolução SMA 32/14
ESTRUTURA AUTO-SUSTENTABILIDADE
INDICADOR
Cobertura do solo com
vegetação nativa (%)
Densidade de Regenerantes nativos
(ind/ha)
No. de espécies nativas em regeneração
(nº spp)
Valores para recomposição INDICADOR E UNIDADE DE MEDIDA
Cobertura do solo com vegetação
nativa *
Densidade de indivíduos nativos regenerantes ***
No. de espécies nativas regenerantes ***
TIPO DE VEGETAÇÃO % ind./ha nº spp.
Florestas ombrófilas e estacionais** > 80 > 3000 > 30Restinga Florestal ** > 80 > 3000 > 30
Mata Ciliar em região de Cerrado ** > 80 > 3000 > 30
Cerradão ou Cerrado stricto sensu > 80 > 2000 > 25
Manguezal ** > 80 N/A N/AFormações abertas e campestres no
bioma Mata Atlântica (Campos de Altitude; Restinga Não-florestal)
> 80 N/A N/A
Formações abertas no bioma Cerrado (Campo Cerrado, Campo Sujo,
Campo Limpo ou Campo Úmido)> 80 N/A N/A
*** critério de inclusão dos regenerantes: altura (h) >50cm e circunferência medida à altura do peito (CAP) <15cm
LEGISLAÇÃO RELACIONADA
•Decreto 60.521/2014 - Institui o Programa Mata Ciliar / Programa Nascentes
•Decreto 61.137/2015 – Institui o Comitê Gestor do Programa Mata Ciliar / Programa Nascentes
•Resolução 72/2015 - Metodologia de cálculo de AEQ
•Resolução SMA 32/2014 - Restauração Ecológica
•Portaria CBRN 01/2015 – Protocolo de Monitoramento da Restauração
Mais informações em:
http://www.ambiente.sp.gov.br/programanascentes
Rafael ChavesCentro de Restauração Ecológica
Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN)Secretaria de Estado do Meio Ambiente