Download - 3º - Estética (Ala 01)
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Estética Natureza e tarefa da estética
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+Estética
n Do grego aisthesis, que significa sensação, percepção sensível.
n Nasce como ramo do saber em meados do século XVIII;
n Ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte;
n Destinada a estudar uma forma de conhecimento obscura, logo, com uma esmagadora carga especulativa;
n Também pode ocupar-se do sublime, ou da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.
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+Estética
n A estética ajuda o espectador a recuperar consciência do lugar que ocupa em sua relação direta e imediata com um objeto estético ou com um produto artístico em particular.
n Se a realidade é dinâmica a Estética o será também.
n A estética é uma teoria não normativa, fecunda para a prática artística.
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+Problemas da estética
n 1º- Especificação do objeto;
n 2º - Definição da própria estética, sua utilidade e vantagem;
n Universo estético: seres naturais e objetos artificiais;
n Dentro desse universos estético existem aqueles objetos que não recebem a atenção de nenhuma ciência específica, portanto, faz-se necessária uma ciência especial que se ocupe desses objetos e do comportamento humano em relação a ele, essa ciência é a Estética.
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+Estética como filosofia do belo
O que é o Belo?
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+Estética como filosofia do belo
n Platão: é o perfeito, absoluto e atemporal; É uma ideia;
n Aristóteles: possui ordem, limite, simetria;
n Estética cristã e medieval: é medida e forma, ordem e proporção;
n Renascimento: é consonância e integração mútua das partes;
n Antes do século XVIII: qualidade das coisas, da realidade.
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+Estética como filosofia do belo
n A partir do século XVIII: n Hutcheson: é uma percepção da mente;
n Hume: existe na mente daquele que a contempla.
n Todo o belo é estético, mas nem todo estético é belo,
n A arte não pode reduzir-se à sua versão clássica ou classicista.
n A Estética não pode ser definida como a ciêcia do belo.
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+Estética como filosofia da arte
n O estético ou o belo deixam de interessar como problema especial ou exclusivo, e a atenção se concentra na arte, onde um e outro acontecem;
n Em favor dessa concepção atua o papel privilegiado que desde o Renascimento foi atribuído à arte;
n É atribuída ao homem a capacidade criadora.
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+Estética como filosofia da arte
n Antes a arte só existia com uma dupla condição servil: n Como meio ou instrumento de uma finalidade alheia, a serviço
dos homens ou dos deuses;
n Como uma atividade própria de artesãos ou servos;
n Com o renascimento a arte passa a ocupar o lugar central nas digressões estéticas.
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+Estética como filosofia da arte
n Embora para a Estética a arte seja um objeto de estudo fundamental, não pode ser exclusivo;
n A arte é apenas uma forma do comportamento estético humano;
n A relação estética não se dá apenas na arte e na recepção de seus produtos, mas também na contemplação da natureza, assim como no comportamento humano com objetos produzidos com uma finalidade prático-utilitária.
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+Estética como filosofia da arte
n A definição da Estética como filosofia da arte é duplamente limitativa: n Restringe o campo do estético ao artístico, como também o da
arte com outras atividades humanas;
n Assim como a vinculação de todo o campo artístico com a sociedade em que ocorre e com as diversas relações sociais que a condicionam;
n Trata-se de uma teoria limitada diante da amplitude do universo estético.
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+Estética e ciência da arte
n O que a diferencia da filosofia da arte é o modo que concebe o objeto, a arte;
n Já não se tende a vê-la por um único lado, o estético, mas sim em todos os seus aspectos e relações;
n Estético: é o que pode suscitar uma percepção desinteressada;
n Artístico: compreende os valores diversos que se revelam na obra de arte.
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+Estética e ciência da arte
n Pode considerar uma obra artística determinada levando em conta seus valores não exatamente estéticos: religiosos, morais, racionais ou sociais;
n A arte se liberta assim de sua submissão à beleza e, mais exatamente, a beleza clássica;
n A ciência da arte considera a obra artística não só pelo seu lado estético, mas como um todo que inclui valores extra-estéticos.
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+Conclusão
n Estética caracteriza um comportamento específico com a realidade.
n A Estética é a ciência de um modo específico de apropriação da realidade, vinculado a outros modos de apropriação humana do mundo e com as condições históricas, sociais e culturais em que ocorre.
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+Exemplo
n Pintura rupestre pré-histórica;
n Pia batismal de uma igreja medieval;
n Coatlicue.
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+Exemplo
n Bisão saltando: n Finalidade ou funções mágicas;
n Meio de exercer uma ação real;
n Ferramenta de caça.
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+Exemplo
n Pia batismal: n Função ritual-religiosa;
n Meio para a administração de um sacramento;
n Ressaltar a importância do batismo.
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+Exemplo
n Coatlicue: n Função mítica;
n Remete à ideia do poder onipotente e tremendo da deusa da Terra sobre tudo aquilo que nasce e morre;
n Despertar a crença do poder terrível da deusa.
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+Exemplo
n Os objetos possuem concepções diferentes do mundo: mágica, religiosa e mítica;
n Hoje os três tem em comum o fato de serem dignos de contemplação;
n Possuem a mesma relação: estética;
n Hoje cumprem a mesma função estética.
n Antes cumpriam a função mágico-venatória, ritual-cristã e mítico-religiosa.
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+Exemplo
n Desligadas de suas funções originais, voltamos nossa atenção para a forma que o executante imprimiu à matéria;
n Contudo, a obra não se reduz apenas à forma;
n Seu significado não se perde ou dilui na obra formada ao perder-se ou diluir-se sua função original.
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+Exemplo
n O bisão não mais funciona magicamente, mas não se reduz à combinação de linhas e cores;
n O desenho não só testemunha o domínio da matéria, mas também a encarnação de certa atitude do homem pré-histórico em frente do mundo;
n Significado ideológico.
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+Exemplo
n O mesmo acontece com a pia batismal;
n Crente ou não, ao deslocada a atenção para a forma o objeto perde sua função ritualística;
n A obra mantém seu significado religioso.
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+Exemplo
n Hoje, não vemos com terror a estátua asteca, mas com adminiração;
n Coatlicue perdeu seu poder terrível, mas não perdeu o seu significado;
n Todos esses objetos cumprem a mesma função: estética.