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Portaria SME nº 5.707,
de 12 de Dezembro de 2011
REGULAMENTA O DECRETO 52.785, DE 10/10/ 11 QUE CRIOU AS
ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BILÍNGÜE PARA SURDOS – EMEBS NA
REDE MUNICIPAL DE ENSINO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Art. 3º
§ 4º - As aulas de LIBRAS serão ministradas pelo
Professor Bilíngue regente acompanhado pelo
Instrutor de LIBRAS, preferencialmente surdo.
§ 5º - A Língua Portuguesa, como segunda língua,
deve contemplar o ensino da modalidade escrita
que é considerada fonte necessária para que o
aluno surdo possa construir seu conhecimento,
para uso complementar e para a aprendizagem das
demais áreas do conhecimento.
Art. 8º - Os professores que vierem a
ministrar aulas do componente curricular
LIBRAS deverão apresentar formação,
observada a seguinte ordem:
I - graduação em LETRAS/LIBRAS;
II - pós-graduação em LIBRAS;
III - certificação de proficiência em LIBRAS;
IV - experiência comprovada de docência em
LIBRAS.
Art. 9º - Os Professores Bilíngues
que atuarão com os alunos
surdocegos nas EMEBS, deverão
comprovar formação em cursos de
Guia-Interpretação promovidos por
instituições reconhecidas pela SME.
Parágrafo Único: Na ausência de
Professores Bilíngues com
formação em Guia- Interpretação,
poderão ser contratados
profissionais Guias-Intérpretes
com comprovada certificação.
Art. 12 - A formação dos agrupamentos/ classes
nas EMEBS observará ao que segue:
I – na Educação Infantil (0 a 3 anos) – em média
7 (sete) crianças por agrupamento;
II – na Educação Infantil (4 e 5 anos) – em
média, 8 (oito) crianças, por agrupamento;
III - no Ensino Fundamental regular e EJA - em
média, 10 (dez) alunos, por classe;
§ 1º - O aluno com surdocegueira, em
função das suas necessidades
educacionais específicas, poderá ser
considerado uma turma para efeitos de
atribuição de aulas;
§ 2º - O número de crianças/alunos por
turma referido no caput deste artigo poderá
ser revisto nos casos em que contarem com
alunos com múltipla deficiência, mediante
prévia análise do Supervisor em conjunto
com o CEFAI/DRE visando atender às suas
especificidades educacionais especiais.
Art. 14 - As EMEBS poderão desenvolver
Projetos Especializados que visem ao
aprofundamento lingüístico dos alunos surdos e
a melhoria das condições de aprendizagem dos
alunos com múltiplas deficiências em
consonância com o Projeto Pedagógico da
Unidade Educacional e as diretrizes da SME,
por meio da utilização de recursos e técnicas
específicas.
Parágrafo Único: Os projetos
referidos no caput deste artigo,
quando se tratar de ensino de
LIBRAS, poderão, ainda,
contemplar os pais ou responsáveis.
Art. 19 – Caberá a Equipe Gestora da
EMEBS, em conjunto com os educadores da
Unidade Educacional e o CEFAI, organizar
uma sistemática de avaliação contínua do
processo ensino e aprendizagem e de
acompanhamento dos resultados alcançados
nos projetos.