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8/13/2019 A Antiguidade Tardia em Textos - O Pensamento Chins - Andr Bueno
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ndice
O objetivo desta seleo , antes de tudo, fornecer uma
base didtica para o estudo da China Antiga. Longe de
ser uma base completa, trato aui dos dados mais
superficiais e abrangentes ue possam condu!ir o
interessado num estudo srio e esclarecido sobre o tema,
de modo a reali!ar uma e"posio ue no seja nem
http://chinaimperial.blogspot.com/2008/03/apresentao.htmlhttp://4.bp.blogspot.com/_KlfjjUIPn_Y/SBdsiSJFdwI/AAAAAAAAANI/_3jCOS__KYQ/s1600-h/chine.bmphttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/03/apresentao.html -
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cansativa, nem muito comple"a. #nevitavelmente, somos
obrigados a nos deparar com algumas relativi!a$es
te%ricas necessrias ao aprofundamento do estudo desta
civili!ao, cujas especificidades invocam um olhar
bastante cuidadoso. &o entanto, nos deteremos, aui,
num conjunto de e"plana$es bsicas ue sirvam de
referencial a todas estas uest$es. #gualmente, a
determinao dos elementos bibliogrficos serve a
proposta inicial de tornar um pouco mais acess'vel este
nosso estudo. (uscamos, pois, indicar te"tos ue sejam
facilmente encontrados, ue estejam em nosso idioma e
ue sejam de academicamente vlidos, afastando)mepropositalmente de toda e ualuer publicao de
carter e"otrico ou de fonte duvidosa. &o caso
espec'fico da sinologia, sabemos ue tais te"tos abundam
em profuso, dificultando o estudo srio da China e
comprometendo um trabalho esclarecido.
Andr (ueno
.......................................................
NDICE
. Histria- Uma apresentao geral sobre a histria daChina, organizada atra!s dos se"s prin#ipais per$odos
din%sti#os.
. & 'ensamento Chin(s- )e*tos sobre a histria dopensamento #hin(s, se" desenolimento e #one*+es #omo pensamento o#idental.
. eligio e itologia- &s prin#ipais #"ltos #hineses, a
interpretao religiosa das es#olas ilosi#as,religiosidade pop"lar e o"tras religi+es na China.
http://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/histria.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/o-pensamento-chins.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/religio-e-mitologia.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/histria.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/o-pensamento-chins.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/religio-e-mitologia.html -
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. /s Ci(n#ias na China- Como era a matem%ti#a, a $si#a,a geograia, et#. na China Imperial0 Uma apresentaodiersa do tema, a partir dos trabalhos de Colin onan.
. / arte #hinesa atra!s dos tempos- / eol"o da arte#hinesa desde os primrdios na Dinastia 1hang at!s os diasde Ho2e.
. 3ebgraia- 1"gest+es bibliogr%i#as e lin4s interessantespara a pes5"isa sinolgi#a.
..................................................
obs6 No to#ante a graia dos nomes #hineses, preseramosa orma original "tilizada nos te*tos.
O Pensamento Chins
http://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/as-cincias-na-china.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/arte-chinesa-atravs-dos-tempos.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/03/webgrafia.htmlhttp://1.bp.blogspot.com/_KlfjjUIPn_Y/R_1QLjyr3qI/AAAAAAAAAH8/EizDgSKqgoo/s1600-h/confucius.jpghttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/as-cincias-na-china.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/arte-chinesa-atravs-dos-tempos.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/03/webgrafia.html -
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. / Histria da 7ilosoia Chinesa 89:;
. / Histria da 7ilosoia Chinesa 89eis
. Interao entre >ing"agem e 'ensamento em Chin(s
. / )eoria do Conhe#imento de "m 7ilsoo Chin(s
A Histria da Filosofia Chinesa (01)
por Chan 3ing-)sit em oore, C. 8org.; 7ilosoia6 &riente,
idente. 8:?@A;, Ed"sp-C"ltri*, 1o 'a"lo.
/ 7ilosoia #hinesa ! "ma sinonia intele#t"al em tr(s moimentos6
o primeiro, do BI ao II s!#"lo a.C., oi essen#ialmente "m per$odode desenolimento dos tr(s maiores temas - Con"#ionismo,
http://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/histria-da-filosofia-chinesa-01.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/histria-da-filosofia-chinesa-02.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/confucionismo.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/modi-yangzhu-e-os-sofistas.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/taosmo.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/escola-yin-yang.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/escola-das-leis.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/interao-entre-linguagem-e-pensamento-em.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/teoria-do-conhecimento-de-um-filsofo.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/histria-da-filosofia-chinesa-01.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/histria-da-filosofia-chinesa-02.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/confucionismo.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/modi-yangzhu-e-os-sofistas.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/taosmo.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/escola-yin-yang.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/escola-das-leis.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/interao-entre-linguagem-e-pensamento-em.htmlhttp://chinaimperial.blogspot.com/2008/04/teoria-do-conhecimento-de-um-filsofo.html -
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)ao$smo e o$smo -, e dos 5"atro menores - 1oismo, Neomo$smo,
>egalismo e Intera#ionismo in ang -, todos #om os se"s #ontrastes
e harmonias, #om o a#ompanhamento das o"tras Cem Es#olas. &
seg"ndo moimento oi #ara#terizado pela mist"ra de dierentes
motios 5"e se resoleram no a#orde dominante da 7ilosoia
#hinesa medieal, ao passo 5"e a nota do "dismo oi introd"zida
da ndia para dar-lhe o eeito de #ontraponto. No ter#eiro
moimento, o mais longo de todos, do s!#"lo FI aos dias at"ais, as
notas #ara#ter$sti#as da 7ilosoia #hinesa oram sintetizadas para
transormar o a#orde persistente do Con"#ionismo na longa e
e*#ep#ional melodia 5"e ! o Neo#on"#ionismo.
/ analogia s"gere imediatamente 5"e h% #onsonGn#ia, bem #omodissonGn#ia, entre os prin#ipais sistemas do pensamento #hin(s,
ato signii#atio e digno de nota, espe#ialmente no #aso das
es#olas antigas. / oposio entre o Con"#ionismo h"man$sti#o e o
)ao$smo !, primeira ista, 5"ase in#on#ili%el. )odaia, 5"al5"er
distino #ompleta ineitaelmente distor#e o 5"adro. & )ao$smo
primitio est% mais pr*imo do Con"#ionismo do 5"e geralmente
se entende, prin#ipalmente em s"a ilosoia de ida.
Contrariamente #rena pop"lar de 5"e >ao-)s! ensino" arenn#ia ida e a so#iedade, s"a do"trina !ti#a estaa mais ligada
de Con#io, o e*periente #onhe#edor do m"ndo, do 5"e do
Hind"$smo o" do "dismo. Esta opinio no ! noa nem pessoal,
mas "ma opinio geral entre os historiadores natios da ilosoia
#hinesa. )anto o Dr. H" 1hih, em se" J)he Deelopment o the
>ogi#al ethod in /n#ient ChinaK 8:;, #omo o 'roessor 7"ng ="-
lan, em s"a J)he Histor o Chinese 'hilosophK 8ao-)s! de maneira bem dierente da5"ela a 5"e o idente est%
a#ost"mado. & prin#ipal interesse do )ao$smo e do Con"#ionismo !
a ida, #om a dierena prin#ipal 5"e, no )ao$smo, a preserao
da ida em de seg"ir-se a Nat"reza, ao passo 5"e o Con"#ionismo
a realizao da ida em #om o pleno desenolimento do homem.
Con"#ionismo primitio
& moimento do h"manismo #omeo" em Con#io 8LL: - M@? a.C.;,ganho" imp"lso #om (n#io e Hsn )s!, e inalmente al#ano" o
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#l$ma* no Neo#on"#ionismo. O "ma histria de mais de dois mil
anos, a histria da ida e do pensamento #hineses. Desde a !po#a
de Con#io at! os dias at"ais, a prin#ipal inspirao espirit"al e
moral dos #hineses tem sido o ditado #on"#iano. O o homem 5"e
engrande#e a erdade, e no a erdade 5"e engrande#e o homem
8P;.
Dizer 5"e Con#io era h"man$sti#o no ! negar 5"e o s%bio
mostro" razo%el interesse pela religio. Con#io oi, por "m lado
"m reormador, "m pioneiro da ed"#ao "niersal, para todos os
5"e 5"isessem ir 8M; e para pessoas de todas as #lasses8L;, "m
homem 5"e ia2o" 5"atorze anos por m"itos Estados em b"s#a de
"ma oport"nidade para serir os goernantes, a im de 5"e a&rdem oral 8tao, o Caminho;8Q; p"desse preale#er. Era, por
o"tro, "m #onormista, "m homem iel aos antigos e 5"e os amaa
8@;, "m homem 5"e tento" preserar a do"trina de Cho" 8A;, da
5"al era parte integrante o #"lto do C!" e dos antepassados.
Conse5entemente, disse 5"e & homem s"perior teme 8...; os
de#retos do C!"8?;. /#reditaa 5"e 1e dee preale#er a >ei
oral, ! por5"e esse ! o mandamento do C!"8:9;. Ele prprio
oere#ia sa#ri$#ios aos se"s antepassados e tinha a sensao de5"e eles estaam realmente presentes, dizendo6 1e e" no estier
presente ao sa#ri$#io, ser% o mesmo 5"e no azer sa#ri$#io8::;.
No obstante, pRs ran#amente o bem-estar dos homens rente da
religio. 1"a rel"tGn#ia em dis#"tir o C!" leo" se"s al"nos a
dizerem 5"e s"a #on#epo do C!" no podia ser o"ida8:
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&s antigos 5"e dese2aam tornar maniesto o #ar%ter #laro dos
poos do m"ndo empenhaam-se primeiramente em ordenar s"a
ida na#ional. &s 5"e dese2aam ordenar s"a ida na#ional
empenhaam-se primeiro em reg"lar s"a ida amiliar. &s 5"e
dese2aam reg"lar s"a ida amiliar empenhaam-se primeiro em
#"ltiar s"a ida pessoal. &s 5"e dese2aam #"ltiar s"a ida
pessoal empenhaam-se primeiro em pRr se" #orao no #aminho
#erto. &s 5"e dese2aam pRr se" #orao no #aminho #erto
empenhaam-se primeiro em tornar sin#eras s"as ontades. &s 5"e
dese2aam tornar sin#eras s"as ontades empenhaam-se primeiro
em ampliar se" #onhe#imento. / ampliao do #onhe#imento
depende da inestigao das #oisas. S"ando as #oisas soinestigadas, o #onhe#imento ento se amplia, a ontade ento se
torna sin#eraT 5"ando a ontade ! sin#eraT o #orao ento se
p+em no #aminho #ertoT 5"ando o #orao est% no #aminho #erto, a
ida pessoal ento ! #"ltiadaT 5"ando a ida pessoal ! #"ltiada, a
ida amiliar ento ! reg"ladaT 5"ando a ida amiliar ! reg"lada,
ento a ida na#ional est% ordenadaT e 5"ando a ida na#ional est%
ordenada, ento h% paz no m"ndo8:L;.
)rata-se de "m programa abrangente 5"e pode, por!m, serres"mido n"ma palara, isto !, 2(n, o" erdadeira nat"reza
h"mana. Esta ! a id!ia #entral do sistema #on"#iano, em torno da
5"al todo moimento #on"#iano se desenole". Con#io nem
deini" nem analiso" o 2(n. Est% at! registrado no >"n = 8&s
/nale#tos; 5"e ele raramente alaa dele 8:Q;. Embora LL entre os
M?A #ap$t"los dos >"n = se2am dedi#ados dis#"sso da erdadeira
nat"reza h"mana, o estre #onsideraa o ass"nto #om tal
seriedade 5"e daa a impresso de raramente haer dis#"tido o
tema.
/ airmao mais pr*ima da deinio de 2(n ! 5"e ele #onsiste
em dominar-se e em restabele#er a ordem moral 8li;8:@;. Isto
prati#amente e5"iale a toda a ilosoia #on"#iana, 2% 5"e o 2(n,
assim deinido, enole a realizao do e" e a #riao de "ma
ordem so#ial. Espe#ii#amente, a erdadeira nat"reza h"mana
#onsiste em ser respeitoso ao lidar #onsigo mesmo, ser s!rio aoo#"par-se de neg#ios e ser leal nas rela+es #om as pessoas 8:A;.
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Um homem de #ar%ter orte, resol"to, simples e modesto est%
perto da erdadeira nat"reza h"mana8:?;. /l!m disso, S"em
pode prati#ar #in#o #oisas onde 5"er 5"e este2a ! "m homem
erdadeiro... a saber, seriedade, liberalidade lealdade, dilig(n#ia e
generosidade 8
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desobede#er, mas aderindo estritamente ao prin#ipio do de#oroT
sere aos pais 5"ando esto ios, enterrando-os e sa#rii#ando em
s"a honra 5"ando esto mortos8PM;. O respeitoso #om os s"periores
8PL;. Em res"mo, ! "m homem pereito.
Esta (nase no h"manismo ! s"prema em Con#io. 1"b2az a todas
as s"as do"trinas pol$ti#as, ed"#a#ionais, est!ti#as e at! lgi#as. /s
pessoas deem ser goernadas pelos bons e*emplos dos
goernantes, g"iadas pela irt"de e reg"ladas pelos prin#$pios do
de#oro, e o ob2etio do goerno ! dar ri5"eza e instr"o ao poo e
seg"rana ao Estado 8P@;. & #onhe#imento ! #onhe#er os homens
8PA;. & homem s"perior est"da a im de apli#ar se"s prin#$pios
morais8P?;. &s poemas so para estim"lar nossas emo+es, alargarosso #ampo de obserao, ampliar osso #ompanheirismo e
e*pressar-os os ressentimentos. /2"dam-os nos deeres
imediatos para #om ossos pais e nos deeres mais remotos para
#om osso goernante. /"mentam ossa amiliaridade #om os
nomes dos p%ssaros, dos animais e das plantas 8M9;. esmo a
retii#ao dos nomes, a abordagem #on"#iana 5"e mais se
apro*ima da >gi#a, dee ser #ond"zida seg"ndo diretrizes
h"manistas. 'or e*emplo, a msi#a no signii#a apenas sinos etambores8M:;, pois os nomes, 5"ando retii#ados, t(m "m 5"( de
pr%ti#o. /ssim, retii#ar nomes n"m Estado signii#a o goernante
ser "m goernante, o ministro ser "m ministro, o pai ser "m pai, e
o ilho ser "m ilho8M
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Con#io disse 5"e en#ontrar a pista #entral 8#h"ng; do nosso ser
moral e ser harmonioso 8"ng; #om o "nierso ! a s"prema
realizao da nossa ida moral8ML;. Isto pare#e impli#ar 5"e
Con#io tinha #omo "ndamento da s"a !ti#a algo psi#olgi#o o"
meta$si#o, por!m este aspe#to s oi desenolido dois s!#"los
mais tarde. 'ara Con#io #h"ng "ng por #erto signii#aa o %"reo
meio, #omo o indi#a o ditado Ir longe demais ! o mesmo 5"e no ir
longe o bastante. & "ndamento psi#olgi#o dee ser
propor#ionado por (n#io e por Hsn )s!, e o meta$si#o pelo liro
#onhe#ido #ome o Ch"ng ="ng 8o" / Do"trina do eio;.
Con#io interessaa-se prin#ipalmente por "m m"ndo pr%ti#o e,
portanto, ensinaa-nos a azer o bem sem entrar no problema depor 5"e deemos azer o bem. 'ara (n#io 8P@: -
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#onhe#er nossa nat"reza ! #onhe#er o C!". 'reserar nosso esp$rito
e n"trir nossa nat"reza ! o meio de serir ao C!". anter a
singeleza de esp$rito,. 5"er soramos morte premat"ra 5"er
tenhamos ida longa, e #"ltiar nosso #ar%ter pessoal e dei*ar 5"e
as #oisas sigam se" #"rso, so os meios de talhar nosso destino8LQ;.
/ssim, os pr!-re5"isitos de "ma ordem moral harmoniosa esto
#ompletos dentro de ns. Em ez de olhar para a Nat"reza a im de
nos #onhe#ermos, olhamos dentro de ns a im de #onhe#er a
Nat"reza. No temos se5"er 5"e olhar para o s%bio, pois ele
perten#e mesma esp!#ie 5"e ns8L@;. / #hae para a
#entralidade e a harmonia do "nierso, assim #omo para ns
mesmos, no dee, portanto, ser b"s#ada longe. Esto dentro danossa nat"reza. Desenoler nossa nat"reza ! realizar as irt"des a
ela intr$nse#as, 5"e (n#io primeiro red"zi" aos 5"atro prin#$pios
"ndamentais, e mais adiante beneol(n#ia, 5"e ! a mente do
Homem, e integridade, 5"e ! o #aminho do homem8LA;. /5"ela
! a base !ti#a da so#iedade, ao passo 5"e esta ! o "ndamento da
pol$ti#a. & termo beneol(n#ia 82(n; dee ser entendido em se"
signii#ado mais "ndamental de erdadeira nat"reza h"mana, pois
(n ! a5"ilo 5"e az de "m homem "m homem. 7alando de modogeral, ! o prin#$pio moral8L?;. & homem moral nada az 5"e no
este2a de a#ordo #om a erdadeira nat"reza h"mana8Q9;. De ato
ele ama todos os homens8Q:;. / demonstrao mais nat"ral da
erdadeira nat"reza h"mana ! a lealdade aos pais, 5"e para (n#io
era a maior de todas as irt"des8Q
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tamb!m por5"e e*er#e" inl"(n#ia em toda a es#ola do
Neo#on"#ionismo, prin#ipalmente do s!#"lo IB at! os dias at"ais.
& desenolimento psi#olgi#o em Hsn-)s! 8apro*imadamente PLL
- apr. ei oral 8tao; no ! o #aminho do C!", nem o
#aminho da )erra, mas o #aminho seg"ido pelo Homem, e #aminho
seg"ido pelo homem s"perior 8QL; e, mais espe#ii#amente, )ao !
o modo de dirigir "m Estado, o", em o"tras palaras, organizar o
poo 8QQ;. 'or #onseg"inte, ele deendia igorosamente o #ontrole
da Nat"reza6
Bs glorii#ais a Nat"reza e meditais sobre ela6'or 5"e no a amansais e no a reg"lais0
Bs obede#eis Nat"reza e #antais em se" lo"or6
'or 5"e no #ontrolar se" #"rso e "s%-lo0
Bs #ontemplais as esta+es #om reer(n#ia e as ag"ardais6
'or 5"e no respondeis a elas #om atiidades sazonais0
Bs dependeis das #oisas e os marailhais diante delas6
'or 5"e no desenoler ossa prpria #apa#idade e transorm%-las0
Bs meditais sobre o 5"e torna "ma #oisa "ma #oisa6'or 5"e no ordenar as #oisas de modo a no desperdi%-las0
Bs b"s#ais em o a #a"sa das #oisas6
'or 5"e no "s"r"ir e apropriar-se do 5"e elas prod"zem0
'ortanto, digo6 desdenhar o homem e espe#"lar sobre a Nat"reza
O mal #ompreender os atos do Unierso 8Q@;.
Hsn-)s! a#reditaa ne#ess%rio o dom$nio da Nat"reza por 5"e
a#haa 5"e a nat"reza h"mana ! m"ito dierente da des#rio 5"e
dela azia (n#io. 'ara Hsn-)s!, / Nat"reza do Homem ! m%T s"a
bondade ! ad5"irida 8pelo treinamento;8QA; & mel a5"i oi,
obiamente, dar (nase ed"#ao, (nase 5"e o torno" o
prin#ipal ilsoo da ed"#ao na China antiga. Como a nat"reza
original do Homem ! m%, ele pre#isa passar pela instr"o de
proessores e leis8Q?;. /ssim, a irt"de no ! inata, mas dee ser
a#"m"lada, da mesma orma #omo as montanhas so ormadas
por a#"m"lao de terra8@9;. & prin#$pio diretor da a#"m"laopara o indi$d"o ! o li o" de#oro 8@:;, para a so#iedade ! a
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retii#ao de nomes8@
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do Con"#ionismo ! a ida plenamente desenolida, o do )ao$smo
! a ida simples e harmoniosa. Embora o termo )ao$smo 8tao #hia;
s iesse a ser "sado no s!#"lo I a.C., no 1hih Chi 8egistros
Histri#os; do 1s"-ma ChVien 8:ML - AQ a.C.;, o moimento tao$sta
2% deia ter ento alg"ns s!#"los. as, se oi =ang Ch" o" >ao-)s! o
primeiro l$der do moimento ! ponto #ontroertido8Aieh )z"
do s!#"lo III a.C.8AP;, o" "m ego$sta 5"e no teria arran#ado "m sio de #abelo ainda 5"e #om isto iesse a benei#iar o m"ndo todo,
#omo (n#io de propsito o ez pare#er8AM;. Era antes "m seg"idor
da nat"reza interessado prin#ipalmente em preserar a ida e em
#onserar inta#ta a ess(n#ia do nosso ser e em no magoar a nossa
ida material #om #oisas 8AL;, "m homem 5"e no entraria n"ma
#idade em perigo, 5"e no se alistaria no e*!r#ito nem mesmo
tro#aria "m io de #abelo pelos l"#ros do m"ndo inteiro8AQ;.
esmo no #ap$t"lo intit"lado =ang Ch" em >ieh )z", a (naseprin#ipal era dei*ar a ida seg"ir se" #"rso liremente e ignorar,
no apenas a ri5"eza e a ama, mas tamb!m a ida e a morte. 7oi
esta (nase nat"ralista 5"e o torno" o tao$sta representatio do se"
tempo.
No #aso de >ao )s!, a linha mestra em se" )ao-t( Ching ! a
simpli#idade, "ma id!ia #entral pela 5"al o"tros #on#eitos
aparentemente estranhos deem ser entendidos. Uma ida
simples ! "rna ida de nat"ralidade na 5"al o l"#ro ! des#artado,
a esperteza abandonada, o ego$smo minimizado e os dese2os
red"zidos8AA;. O a ida da pereio 5"e pare#e in#ompleta, da
plenit"de 5"e pare#e azia, da retido absol"ta 5"e pare#e
desonesta, da habilidade 5"e pare#e desa2eitada e da
elo5(n#ia 5"e pare#e gag"e2ar da ida de prod"zir e #"ltiar
#oisas sem apossar-se delas, de azer "m trabalho mas no
org"lhar-se dele, e de goernar as #oisas mas no domin%-las8A?;.O a ida 5"e ! pontiag"da #omo "m 5"adrado mas no "ra, aiada
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#omo "ma a#a mas no #orta, reta #orno "ma linha distendida mas
5"e no se estende, e brilhante #omo l"z mas 5"e no o"s#a8?9;.
&"tras id!ias ant%sti#as do )ao$smo se desenoleram e morreram,
mas este ! o ator io 5"e ez dele "ma ibra orte da !ti#a
#hinesa, ainda ho2e. O o ponto de a#ordo #om o mais poderoso
sistema intele#t"al da China, a saber, o Con"#ionismo.
O erdade 5"e >ao-)s! oi e*tremamente #r$ti#o a respeito da
ordem e*istente, ao ponto mesmo de e*#lamar 5"e S"ando o
Wrande Caminho 8)ao; estiesse obliterado, a beneol(n#ia e a
2"stia s"rgiriam. S"ando a sabedoria e o #onhe#imento
apare#essem, a hipo#risia emergiria8?:; as den"n#io" a
#iilizao #om a mesma disposio #om 5"e ata#o" a g"erra, a#obrana de impostos e o #astigo8?ao-)s! ensino" a estranha do"trina do X"
Xei, geralmente interpretada #omo inao. as ! "m erro pensar
no X" Xei #orno 5"al5"er #oisa 5"e s"gira #ompleta inatiidade,
renn#ia o" o #"lto do in#ons#iente. O antes "m modo sing"lar, o",
mais e*atamente, o modo nat"ral, de #omportar-se. & s%bio gere
se"s neg#ios sem de#lar%-lo e di"lga s"as do"trinas sem
palaras8?M;. & #aminho nat"ral ! s"ster todas as #oisas em se"
estado nat"ral e permitir, assim, 5"e elas se transormem
espontaneamente8?L;. Dessa maneira, & Caminho no e*er#enenh"ma atiidade, e, no entanto, nada resta por azer8?Q;. &
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goernante s%bio az #oisas sem de#lar%-las, e assim nada i#a por
reg"lar8?@;. 'or a$ se ( ser bem #laro 5"e o #aminho do X" Xei !
o #aminho da espontaneidade, 5"e dee ser #ontrastado #om o
#aminho artii#ial, o #aminho da esperteza e da moral s"peri#ial.
7oi a ida de artii#ialismo 5"e proo#o" o igoroso ata5"e de >ao-
)s! e o leo" a glorii#ar a realidade do ine*istente, a "tilidade do
intil e a ora dos ra#os8?A;.
Isto no representa esoro para s"bstit"ir o ser pelo no-ser, nem
o orte pelo ra#o. O, antes "ma airmao da importGn#ia de
ambos. & eterno no-ser e o eterno ser ieram da mesma onte
mas apare#em #om nomes dierentes8??;. & erdadeiramente
ra#o ! id(nti#o ao erdadeiramente orte. Como disse >ao-)s!, &5"e ! o mais pereito pare#e in#ompleto e & 5"e ! o mais
#ompleto pare#e mais azio8:99;. Nestes en"n#iados, >ao-)s!
estaa ainda "m passo mais pr*imo do %"reo meio. Na s"per$#ie,
ele pare#e ser o deensor da m"lher #omo o prin#$pio "ndamental
da ida e da inGn#ia #omo o estado ideal do ser8:9:;. )amb!m
pare#e adogar o azio e a 5"iet"de8:9ao-)s! e Con#io est%. no ato de
5"e, ao passo 5"e em Con#io a medida de todas as #oisas ! o
Homem, em >ao-)s! ! a Nat"reza. / simpli#idade, X" Xei, e o"tros
ideais !ti#os, so todos li+es morais tiradas da Nat"reza, 5"e ! o
padro para o C!" e a )erra, assim #omo para o Homem8:9M;. O o
Caminho, o" )ao, o prin#$pio "niersal da ida. O a onte do C!" e
da )erra, e a me de todas as #oisas8:9L;. O eterno, "no,
onidi"so e absol"to8:9A;. /#ima de t"do, ! nat"ral8:9@;.
Como a realidade ! nat"ral, nossa ida tamb!m dee s(-lo. 1er
nat"ral ! ier #omo %g"a, 5"e ! semelhante ao bem mais
eleado e 5"ase id(nti#o ao )ao8:9A;. / %g"a o#"pa l"gares 5"e
as pessoas detestam, mas benei#ia todas as #oisas sem azer
5"al5"er e*ig(n#ia8:9?;. No h% nada mais brando nem mais ra#o
do 5"e a %g"a, e, no entanto, no h% nada melhor para ata#ar#oisas d"ras e ortes8::9;. / idealizao da inGn#ia nada mais !
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do 5"e a idealizao do estado nat"ral. No ! o estado de
ignorGn#ia e in#apa#idade. O, antes, o estado de 5"iet"de, de
harmonia e de introiso. /#ima de t"do, ! o estado da ida.
)ao prod"zi" o "m. & "m prod"zi" o dois. & dois prod"zi" o tr(s. &
tr(s prod"zi" todas as #oisas. )odas as #oisas poss"em in 8o
prin#ipio passio o" eminino; e #ont!m ang 8o prin#$pio atio o"
mas#"lino;, e a mist"ra da ora ital 8#hYi; prod"z harmonia8:::;.
Conhe#er essa harmonia #hama-se & Eterno, e #onhe#er o Eterno
#hama-se Introiso8::ao-)s!6
/l#an#e o #ompleto azio.
antenha inabal%el 5"iet"de.
)odas as #oisas nas#em, e e2o por a$ se" retorno.)odas as #oisas lores#em, mas #ada "ma retorna s"a raiz.
Este retorno raiz #hama-se 5ies#(n#iaT
1ignii#a se" retorno de a#ordo #om o se" 7ado.
etornar de a#ordo #om o 7ado #hama-se o Eterno.
Conhe#er o Eterno #hama-se Introiso.
No #onhe#er o Eterno e agir #egamente ! desastroso.
Conhe#er o Eterno ! ser liberal.
1er liberal ! no ter pre#on#eito.No ter pre#on#eito ! ser #ompreensio.
1er #ompreensio ! ser grande.
1er grande ! ser #omo )ao 8o Caminho;.
1er #omo )ao ! 8poss"$-lo; para sempre e no alhar por toda a ida
8::P;.
O esta, talez, a passagem mais abrangente do )ao-t( Ching.
Deemos notar 5"e o #l$ma* de todo o pro#edimento ! no alhar
por toda a ida. /5"i temos o sabor h"man$sti#o do nat"ralismo.
No se dee abandonar a ida, mas torn%-la seg"ra e aliosa. /
grandeza do )ao ! pereita basi#amente por5"e n"n#a se #onsidera
grande8::M;. S"em #onhe#e o #ontentamento no sore
h"milhao. S"em sabe 5"ando parar no sore desgraas. /li ele
pode estar so e salo 8::L;. /penas a5"eles 5"e no se
atormentam #om a ida se disting"em tornando a ida
aliosa8::Q;. Em res"mo, a ilosoia de >ao-)s! pode ser res"mida#om s"a rase & #aminho da ida longa e da iso d"rado"ra
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8::@;.
S"ando #ompreendermos esta (nase em "ma ida simples e
harmoniosa no )ao$smo, estaremos em #ondi+es de er por 5"e
essa ilosoia nat"ralista e at!ia dee ter sido erigida em
"ndamento de "ma religio s"persti#iosa, notria pela s"a pr%ti#a
da al5"imia e pela #rena nos imortais, da China edieal. / razo,
simples, ! 5"e o mel b%si#o da #orr"pta religio tao$sta era
b"s#ar a longeidade. & eeito do moimento oi 5"e o homem
#ada ez mais se apego" a "ma ilosoia negatia, perdendo
#oniana em si, assim #omo n"ma ordem so#ial progressista. )al
atit"de oi rontalmente #ontestada, no apenas pelo
Con"#ionismo, mas tamb!m pelo o$smo.
o$smo e 1oismo
Como no Con"#ionismo, o prin#ipal interesse do o$smo ! o
homem. Em ez da geral e aga erdadeira nat"reza h"mana,
entretanto, o-)s! 8entre L99 e P?Q a.C.; adogo" o bem-estar do
homem. 'romoa o bem-estar geral e elimine o mal torno"-se o
lema de todo o moimento mo$sta 8::A;. o-)s! se opRs de tal
maneira azia ala #on"#iana sobre os rit"ais e a msi#a 5"e osre2eito" inteiramente em aor dos bene$#ios em termos de
pop"lao e de ri5"eza. /ntigos reis e pr$n#ipes, disse, na
administrao dos se"s Estados, isaam todos ri5"eza para o se"
pa$s e a "ma grande pop"lao8::?;. Conse5entemente, insisti"
em 5"e os homens deiam #asar-se #om inte e as m"lheres #om
5"inze anos8:
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o#"pa+es e desperdiando o tempo dos "n#ion%rios
pbli#os8:ao-)s!, esse ilsoo "tilit%rio preeri" #hegar a "m prin#$pio
geral atra!s de "m e*ame abrangente da prpria e*peri(n#ia. 1e
h% o" no ado, por e*emplo, ! o 5"e deem determinar os olhos e
os o"idos das pessoas. 1e as pessoas o iram o" o o"iram, direi5"e h% ado. 1e ning"!m o i" o" o"i", direi 5"e no h%
ado8:
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/ssim, o alor, no o$smo, est% limitado a bene$#ios, e todos os
alores deem ser aaliados em termos de s"a #apa#idade de
promoer o bem-estar e de eliminar o mal. Uma boa ida e "ma
so#iedade bem ordenada depender%, basi#amente, da es#olha
a#ertada de tais alores. Um #ego ! in#apaz de disting"ir o negro
do bran#o, no por5"e des#onhea s"as distin+es, mas por5"e no
pode es#olher entre eles. Da mesma maneira, os homens
s"periores do m"ndo no sabem o 5"e ! realmente a beneol(n#ia,
no por5"e lhe des#onheam a deinio, mas em irt"de do se"
malogro em es#olher o 5"e se2a realmente beneolente8:P:;.
'ara #omproar a "tilidade de "m alor, dee-se pR-lo em "so a im
de er se ele realmente #ontrib"i para a promoo do bem-estar ea eliminao do mal. & prin#$pio "ndamental desse "so ! a amosa
do"trina mo$sta do /mor Uniersal, 5"e isa maior eli#idade para
o maior nmero de pessoas mediante o amor das pessoas "mas
pelas o"tras benei#iando-se m"t"amente8:P
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da ordem no Estado e #om a promoo do bem-estar do poo8:P?;.
7oi deido a tal ei#%#ia pr%ti#a da religio 5"e o-)s! se torno"
se" prin#ipal deensor na antiga China, mais ainda do 5"e Con#io.
No se pode a#eitar a teoria de 5"e o-)s! "ndo" "rna religio e
de 5"e os se"s adeptos organizaram "ma esp!#ie de ordem
religiosa. No se pode negar, por!m, 5"e o-)s! oi mais longe 5"e
Con#io na tentatia de preserar "m sistema religioso. /o passo
5"e >ao-)s! #laramente se in#linaa para a es5"erda e Con#io
aderi" ao %"reo meio na #rena no sobrenat"ral, o-)s!
inegaelmente representaa a direita. 'odemos seg"ramente dizer,
entretanto, 5"e o #rit!rio da #rena religiosa mo$sta era tamb!m o
interesse h"mano, pois o-)s! disse6 7ao t"do 5"e o C!" dese2ar5"e e" aaT e o C!" az t"do 5"e e" dese2o 5"e Ele aa8:M9;.
/ maneira e*ata por 5"e a es#ola mo$sta se desenole" depois de
o-)s! ainda ! mat!ria de #ontro!rsia. H% alg"ma proa de 5"e
ela se torno" "ma ordem religiosa. as o"tro aspe#to do se"
desenolimento, s"a tend(n#ia lgi#a, #onhe#ida #omo
Neomo$smo, tem mais interesse para ns. &s neomo$stas, 5"e
lores#eram nos s!#"los III e IB a.C., pro#"raram instit"ir s"a
ilosoia pr%ti#a em bases lgi#as, e, assim azendo, a#haramne#ess%rio re"tar a soisti#aria de H"i 1hih 8P?9 - P9L a.C.;, Z"ng-
s"n >"ng 8apr. M99 - apr. P99 a.C.; e o"tros soistas. & primeiro
e*presso" s"as id!ias em parado*os #omo & maior nada tem dentro
de 1i6 #hama-se a Wrande Unidade. & menor nada tem dentro de si6
#hama-se a 'e5"ena UnidadeT & sol #omea a pRr-se ao meio-diaT
"ma #oisa #omea a morrer ao nas#erT e Bo" a =eh ho2e e
#heg"ei l% ontem8:M:;. Z"ng-s"n >"ng e se" gr"po eram ainda mais
so$sti#os6 s"stentaam 5"e o oo tem pl"masT 5"e "ma ae tem
tr(s pernasT 5"e as rodas no to#am no #hoT 5"e a sombra de
"m p%ssaro 5"e oa n"n#a se moeT 5"e "ma le#ha 5"e oa
ligeiro s ezes no se moe e s ezes no p%raT 5"e "m #aalo
marrom e "m boi es#"ro azem tr(sT e 5"e se "ma ara #om "m
p! de #omprimento or #ortada todos os dias pela metade, n"n#a
poder% a#abar, nem depois de dez mil gera+es8:M"ng airmo" o"trossim 5"e "m #aalo bran#o no ! "m #aalopor5"e a palara Y#aaloY denota orma e a palara. Ybran#oY denota
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#or. Um #aalo no ! #ondi#ionado por 5"al5"er #or, e, assim,
tanto "m #aalo amarelo #omo "m preto podem responder.Y Um
#aalo bran#o, por!m, ! #ondi#ionado pela #or ...8:MP;. 'ropRs a
teoria de 5"e todas as #oisas so mar#as, designa+es o"
predi#ados 8:MM;, e de 5"e as 5"alidades de solidez e al"ra so
independentes da s"bstGn#ia da pedra8:ML;. & prin#ipal interesse
dos soistas estaa em #on#eitos #omo o espao e o tempo, a
poten#ialidade e a realidade, o moimento e o repo"so, o geral e o
parti#"lar, e s"bstGn#ia e 5"alidade. Em s"ma, todo o moimento
dos soistas represento" "m interesse no #onhe#imento pelo
#onhe#imento, "m interesse no de todo em harmonia #om o
pro"ndo interesse pela ida 5"e se en#ontra tanto no )aoismo#orno no Con"#ionismo e no o$smo. No admira 5"e o 1oismo se
tenha tornado o alo do ata5"e de todos eles 8:MQ;.
as os neomo$stas, a im de manterem se" interesse pr%ti#o em
a#e do intele#t"alismo dos soistas, tieram de tornar o se"
prprio sistema lgi#o s"i#ientemente orte para deender s"a
ilosoia "tilit%ria. 'or #onseg"inte, es#reeram &s 1eis >iros do
Neomo$smo sob a orma de deini+es, proposi+es, notas e proas,
agora in#orporadas s &bras de o-)s! 8:M@;. Nelas desenoleramsete m!todos de arg"mentao, a saber, os m!todos de
possibilidade, de hiptese, de imitao, de #omparao, de
paralelo, de analogia e de ind"o8:MA;. Classii#aram os
nomes em tr(s #lasses - gerais, gen!ri#os e parti#"lares8:M?;.
Des#obriram o m!todo do a#ordo, 5"e in#l"i identidade, relao
gen!ri#a, #oe*ist(n#ia par#ialT o m!todo da dierena, 5"e in#l"i
d"alidade, a"s(n#ia de relao gen!ri#a, separao e
dessemelhanaT e o m!todo #on2"nto de dierenas e
semelhanas.8:L9; Identidade signii#a 5"e d"as s"bstGn#ias t(m
"m nome, en5"anto a relao gen!ri#a signii#a in#l"so no mesmo
#on2"nto. Estarem ambos no mesmo 5"arto ! "m #aso de
#oe*ist(n#ia, ao passo 5"e semelhana par#ial signii#a ter alg"ns
pontos de semelhana. 8...; d"alidade signii#a 5"e d"as #oisas
ne#essariamente dierem. /"s(n#ia de relao gen!ri#a signii#a
no ter 5"al5"er #one*o. 1eparao signii#a 5"e as #oisas noo#"pam o mesmo espao. Dessemelhana signii#a nada ter em
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#om"m8:L:;. Deiniram "m modelo #omo a5"ilo de a#ordo #om o
5"e algo se torna8:LP; e e*pli#aram 5"e o #on#eito de "m #$r#"lo,
o per$metro e o erdadeiro #$r#"lo 8...; podem todos ser "sados
#omo modelo8:LP;. e2eitaram a teoria dos soistas de 5"e a
solidez e. a al"ra e a pedra so tr(s. /o #ontr%rio, s"stentaram
5"e a solidez e a al"ra esto na pedra8:LM;, e 5"e as d"as
5"alidades no so m"t"amente e*#l"sias 8:LL;.
Embora se2a signii#atio 5"e os neomo$stas se tenham re#"sado a
tolerar distin+es #omo a de 5"alidade e s"bstGn#ia, ponto
ig"almente importante a ser notado ! 5"e saber ! poder. 'ara os
neomo$stas, saber signii#a en#ontrar8:LQ;. S"er tome a orma de
#ompreenso8:L@;, aprendizado, iner(n#ia o" b"s#a8:LA; se"im ! a #ond"ta8:L?;. / "no do saber ! g"iar o homem em se"
#omportamento, espe#ialmente na es#olha inteligente entre o
prazer e a dor. 1e "m homem 5"er #ortar o dedo e s"a a#"ldade
#ognitia no per#ebe as #onse5(n#ias no#ias desse ato, a #"lpa
! de s"a a#"ldade #ognitia. 1e ele sabe as #onse5(n#ias no#ias
e toma #"idado, no sorer%. as se ainda assim 5"iser #ortar o
dedo ora, ento sorer%8:Q9;. as, 5"ando se #orta "m dedo para
#onserar a mo, ! para es#olher o maior benei#io e es#olher omal menor8:Q:;. Com essa es#olha inteligente, a promoo
mo$sta do bem-estar geral e da eliminao do mal pode ser leada
aante.
O "ma pena 5"e esse moimento lgi#o tenha morrido 5"ase na
inGn#ia, priando assim a China de "m sistema de >gi#a
desinteressado, anal$ti#o e #ient$i#o sobre o 5"al a eta$si#a e a
Epistemologia poderiam ter sido edii#adas. Entretanto, o
assoberbante interesse pelos ass"ntos h"manos no oi o ni#o
ator 5"e impedi" o #res#imento do intele#t"alismo. Ho"e "m
orte moimento antintele#t"al na China d"rante o s!#"lo IB a.C.,
#"2o melhor representante oi Ch"ang-)s!.
Ch"ang-ts! e a Es#ola =in-=ang
)anto no h"manismo moralista da es#ola #on"#iana #omo no
h"manismo "tilit%rio dos mo$stas, o intele#to desr"to" "m l"gar2"sto. O erdade 5"e >ao-)s! #ondeno" o saber em termos
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ine5"$o#os, mas a introiso no )ao-t( Ching #ontrasta #om a
esperteza e o engodo. [ !po#a de Ch"ang-)s! 8entre P?? e
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Ele no pre#isa de moral 8...; ! alimentado pela Nat"reza. 1er
alimentado pela Nat"reza ! ser s"stentado pela Nat"reza. 1e o
Homem ! s"stentado pela Nat"reza, 5"al ! a "tilidade do se"
esoro08:@
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odiar a morte. No se regozi2o" #om o nas#imento nem repeli" a
morte. 7oi espontaneamente e espontaneamente eio - eis t"do.
No se es5"e#e" de onde eio nem pro#"ro" saber onde terminaria.
/#eito" as #oisas alegremente, e deole"-as Nat"reza sem
reminis#(n#ia. Isto ! no iolar )ao #om o #orao h"mano, nem
assistir o C!" #om o Homem. 8...; 1endo assim, s"a mente i#o"
lire de todos os pensamentos. 8...; Estee em harmonia #om todas
as #oisas, e assim por diante, at! o Ininito8:A:;.
'ara al#anar esse ob2etio, deemos no ter "m e", nenh"ma
realizao e nenh"ma ama8:A
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de germes e se tornam germes noamente. )odas as esp!#ies (m
de germes. Certos germes, #aindo na %g"a, tornam-se lentilhas-
dY%g"a 8...; tornam-se l$5"enes 8...; tornam-se "m eritrRnio 8...;
prod"zem o #aalo, 5"e prod"z o Homem. S"ando o Homem
enelhe#e, torna-se germes o"tra ez8:AA;. Em passagens #omo
estas no podemos dei*ar de ser atra$dos pela imaginao po!ti#a
de Ch"ang-)s! e pelo se" pensamento eol"#ionista. as i#amos
tamb!m impressionados #om a ineit%el transormao
espontGnea e #om a ida transitria. Em desaio a tais atos
irred"t$eis, o homem p"ro harmoniza todas as #oisas #om a
ig"aldade da Nat"reza e as dei*a ss no pro#esso da transormao
nat"ral. Esta ! a maneira de #ompletar o #"rso da nossa e*ist(n#ia.8...; Es5"e#emos as distin+es entre ida e morte e entre #erto e
errado. /#hamos satisao no reino do Ininito e, portanto, ali
paramos8:A?;.
Claro 5"e no deemos es5"e#er 5"e, apesar da id!ia de "ga em
Ch"ang-)s!, se" prin#ipal interesse ainda era a preserao da
ida. Ele dedi#o" "m #ap$t"lo inteiro aos prin#$pios "ndamentais
do apereioamento da ida8:?9;. S"anto a isso, asso#io"-se ao
#oro das Cem Es#olas 5"e lores#eram d"rante os s!#"los III e IBa.C. na China. )odos ambi#ionaam "ma ida boa e #ada "m tinha
"ma do"trina s"perior, de s"a prpria #riao. Em nenh"m o"tro
per$odo da histria #hinesa, o" da histria de 5"al5"er pa$s, ho"e
mais liberdade de pensamento e mais pro"so desenolimento
intele#t"al.
'erpassando este desenolimento mltiplo haia "ma orte
#orrente intele#t"al #"2a origem pode ser b"s#ada no passado
remoto, 5"ando a adiinhao era a ni#a orma de atiidade
intele#t"al. O a teoria do in e do ang, o" os prin#$pios "niersais
do passio o" eminino, e atio o" mas#"lino, os 5"ais, #onorme o
)ao-t( Ching, tornaram poss$el a harmonia do m"ndo. No #l%ssi#o
#on"#iano I Ching 8:?:; aprendemos 5"e No prin#$pio, h% o Wrande
7inal 8)Yai Chi; 5"e gera os Dois odos 'rim%rios. &s Dois odos
'rim%rios prod"zem as S"atro 7ormas. /s S"atro 7ormas do
origem aos &ito Elementos. Estes Elementos determinam todo obem e o ma\ e a grande #omple*idade da ida. / data do I Ching
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ainda est% #er#ada por "ma atmosera de in#erteza, mas as id!ias
"ndamentais, de 5"e o "nierso ! "m sistema dinGmi#o de
m"dana in#essante do simples para o #omple*o, e de 5"e os Dois
odos 'rim%rios 8in e ang; so os agentes da m"dana, deem
ter-se ante#ipado por %rios s!#"los elaborao do liro.
Nenh"m est"dante de histria #hinesa dee s"bestimar esta id!ia
do in e do ang, no apenas por5"e ela #ondi#iono" amplamente a
iso #hinesa da realidade, mas tamb!m por5"e propor#iono" o
"ndamento #om"m para a mist"ra das es#olas ilosi#as
diergentes. & moimento oi to orte 5"e por olta do s!#"lo IB
a.C. se torno" "ma es#ola independente. 7inalmente identii#o"-se,
no s!#"lo IB a.C., #om o #om"m e igoroso moimento 5"e tinhapor !gide H"ang )i, bem #omo #om a ilosoia predominante de
>ao-)s!, ass"mindo o nome H"ang->o. /o mesmo tempo, a id!ia
in ang do I Ching torno"-se o aspe#to mais importante do
Con"#ionismo. Eetiamente, a nota do in ang ! a nota
dominante no seg"ndo moimento da sinonia intele#t"al da China,
a saber, a ilosoia #hinesa medieal.
]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]
8:; )he NeX China oo4 Co., Fangai 8:?:@;, :?"n = 8/nale#tos;, >iro FB, Cap.
-
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8A; III, ?, :MT FBII, LT BII, L.
8?; FBI, A.
8:9; FIB, PA.
8::; III, :
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8M
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8@M; Cap. FBII 8#. D"bs, p%g. :@M;.
8@L; )radi#ionalmente atrib"$do a )s" 1s" 8M?i Chi 8>i Zi, o" & >iro dos itos;.
)rad"o de Z" H"ng-ming6 )he Cond"#t o >ie, s!rie )he 3isdom
o the East _/ 1abedoria do &riente` 8>ondres6 ohn "rra, :?9Q;,
reista por >in ="tang, em s"a obra )he 3isdom o Con"#i"s, )he
odern >ibrar 8Noa Ior5"e6 :?PA;, p%gs. :9M-:PM, e em se" liro
)he 3isdom o China and India 8Noa Ior5"e6 andom Ho"se, :?Mao-)s! e o )ao-t( Ching perten#eram ao s!#"lo IB a.C. oi
ress"s#itada e a#eita por m"itos er"ditos #hineses e o#identais.
Entre os primeiros esto >iang ChYi-#hYao, Z" Chieh-4ang, 7"ng ="-lan 8)he Histor o Chinese 'hilosophT trad"o de odde, p%gs.
:@9 e segs.;, ChYien ", et#. Entre os ltimos, /rth"r 3ale 8)he
3a and Its 'oXer, :?PM, p%gs. :9:-:9A;, Homes H. D"bs 8)he Date
and Cir#"nstan#es or the 'hilosopher >a-dz, o"rnal o the
/meri#an &riental 1o#iet, ol. >FI, n.9 M, dezembro de :?M:, p%gs.
ao )z", :?PP, trad"zido no Harard o"rnal o
/siati# 1t"dies, ol. II, nos. P e M, dezembro de :?P@;.
8AP; >ieh )z", Cap. BII. Bide abai*o p%g. QA.
8AM; )he 3or4s o en#i"s, >iro BII, 'arte I, Cap. "minant, p%g. :LL;.8AQ; )he 3or4s o Han 7ei )z", Cap. I.
-
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8A@; >ieh )z", Cap. BII. Bide trad"o inglesa do #ap$t"lo por /.
7or4e, =an Ch"Ys Warden o 'leas"re, "rra, >ondres, :?:in ="tang, )he oo4 o )ao, em s"a )he 3isdom o
China and India, ! boa.
8A?; Ibid., Caps. F>B, F, >I, FII, FFIB.
8?9; Cap. >BIII.
8?:; Caps. FBIII, II, FII, FIF, FFFBIII.
8?FBIII, >FFIII, >III, >FFB, >BII, >FFIB, >FFB.8?P; H" 1hih, 1h"o ", :?PM, agora in#l"$do em H" 1hih >"n-hseh
Chin-#h", 'rimeira 1!rie, Commer#ial 'ress, Fangai, :?PL, p%gs.P-
A:.
8?M; )ao-t( Ching, Cap. II.
8?L; Caps. >FIB, FFFBII.
8?Q; Cap. FFFBII.
8?@; Caps. III, >BII.
8?A; Caps. F>, FI, >FFBIII, F>III, >FFBI.8??; Cap. I.
8:99; Cap. F>B.
8:9:; Caps. BI, FF, FFBIII, >FI, F, F>IF, >B.
8:9.
8:9P; Cap. B.
8:9M; Cap. FFB.
8:9L; Caps. I, IB, FFB.
8:9Q; Caps. I, FIB, F>II, FFB, FFFIB, FFI.
8:9@; Cap. FFB.
8:9A; Cap. BIII.
8:9?; Cap. BIII.
8::9; Cap. >FFBIII.
8:::; Cap. F>II.
8::B.
8::P; Cap. FBI.8::M; Cap. FFFIB.
-
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8::L; Cap. F>IB.
8::Q; Cap. >FFB.
8::@; Cap. >IF.
8::A; o )s!, Cap. FBI 8#. trad"o inglesa de ei =i-pao, )he
Ethi#al and 'oliti#al 3or4s o otse, 'robsthain, >ondres, :?
-
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8:M@; o )z", #aps. F>-F>B.
8:MA; Ibid., Cap. F>B.
8:M?; Cap. F>.
8:L9; Cap. F>.
8:L:; Cap. F>II.
8:L.
8:LP; Cap. F>II.
8:LM; Cap. F>III.
8:LL; Caps. F>, F>IB.
8:LQ; Cap. F>.
8:L@; Ibid.
8:LA; Ibid.8:L?; Ibid.
8:Q9; Cap. F>II.
8:Q:; Cap. F>IB.
8:Q
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8:A9; Cap. BII 8#. 7"ng, p%g. :M:;.
8:A:; Cap. BI 8#. 7"ng, p%g. ::P;.
8:A
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introd"o e desenolimento da ilosoia b"dista.
"dismo
)odas as es#olas b"distas oram introd"zidas, preseradas e
desenolidas na China, mas apenas d"raram as #ompat$eis #om o
temperamento #hin(s. Nem a es#ola hinaana do ens, a es#ola
realista /bhidharma4osa 8Ch-she, Z"sha, apr. Q99 - apr. A99 d.C.;,
5"e s"stentaa 5"e )"do e*iste, nem a es#ola hinaana do non-
ens, a es#ola satasiddhi niilista 8ChY(ng-shih, o2its", M:< - apr.
@99 d.C.;, 5"e insistia em 5"e Nem o e" nem os dharmas
8elementos da ida; so reais, tieram histria longa na China.
)ampo"#o lores#eram na China por m"ito tempo a es#olamahaana do ens, a es#ola idealista Bi2aptimatrata 8=oga#ara, 7a-
hsiang, 3i-shih, Hosso, apr. Q990-::99 d.C.;, 5"e airmaa 5"e
)"do ! mera ideao, nem a es#ola mahaana do non-ens, a
es#ola negatiista o", antes, absol"tista m madhami4a 81an-l"n,
1anron, apr. L99-::99 d.C.;, 5"e #onsideraam a realidade #omo
"m Bazio. 'resas aos post"lados do ens o" do non-ens, e*istiram
na China #omo sistemas essen#ialmente indianos, sem serem
assimiladas pelo pensamento #hin(s. Essas es#olas b"distas 5"e#ombinaram as tend(n#ias ens e non-ens sobreiem, por!m, at!
ho2e.
/ tend(n#ia de #ombinar elementos dierentes e at! opostos n"m
todo sint!ti#o ! #ara#ter$sti#a do pensamento #hin(s. e#ordar-se-%
5"e, em >ao-)s!, )ao ! #on#ebido #omo ! e #omo no !, ponto
leado mais longe em Ch"ang-)s! para tornar-se s"a amosa teoria
da identidade dos #ontr%rios. )amb!m se re#ordar% 5"e em
Con#io se tinha o eio #omo o ideal mais eleado, re2eitando-se
5"al5"er #oisa "nilateral o" e*trema. e#ordar-se-%, ademais, 5"e
no Neomo$smo a distino de s"bstGn#ia e predi#ados, do "niersal
e do parti#"lar, et#., oi seeramente #riti#ada. / tradio =in
=ang era, do prin#$pio ao im, "ma tradio de s$ntese dos opostos.
)odo o moimento da ilosoia #hinesa medieal era, no s "ma
#ontin"ao da (nase #entral na s$ntese de antigas es#olas, mas
era, "ma s$ntese das ilosoias opostas do Con"#ionismo e do)ao$smo. Esta tend(n#ia sint!ti#a, 5"e aeto" prati#amente todas
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as ilosoias #hinesas, tamb!m aeto" o "dismo na China.
De maneira geral, assim #omo o /bhidharma4osa, o 1atasiddhi, o
Bi2naptimatrata e o adhami4a eram po"#o mais do 5"e "dismo
indiano em solo #hin(s, as Cin#o es#olas b"distas 5"e so as mais
not%eis na China ho2e em dia, 5"er em peso de inl"(n#ia 5"er em
d"rao, so tipi#amente #hinesas. 1o tipi#amente #hinesas, no
apenas por5"e ainda e*istem na China, mas tamb!m por #a"sa do
se" #ar%ter sint!ti#o. )odas des#artaram s"a posio e*trema
original de ens o" non-ens em aor de "ma posio sint!ti#a da
Do"trina !dia. / es#ola /atansa4a 8H"aen, Zegon, apr. Q99
d.C.; #omeo" #om a teoria de #a"sao por mera ideao,
desenole" a teoria da Ca"sao "niersal do Dharmadhat" o"#a"sao "niersal dos Elementos do 'rin#$pio, e #"lmino" no 5"e o
'roessor )a4a4"s" #hama de )otalismo. De" origem /s Dez
'roposi+es eta$si#as, 5"e dizem serem todos os elementos
pereitos e reais, reletirem-se "ns aos o"tros, e serem todos ao
mesmo tempo simples e #omple*osT "m e m"itos, e*ot!ri#os e
esot!ri#os, p"ros e ariados et#., de modo 5"e o "nierso ! "ma
grande harmonia sem 5"al5"er obst%#"lo. /ssim, emos 5"e esta
es#ola, originada na ndia, mas desenolida prin#ipalmente naChina, representa "ma #"lminao do esp$rito tanto-#omo do
"dismo.
/ o"tra es#ola 5"e passo" da tese ens do tanto-ens #omo non-ens
! a es#ola m$sti#a 8antra, Berdadeira 'alara, 1hingon, apr. P99
d.C.-....;, 5"e ! antes "ma religio m$sti#a do 5"e "m sistema
ilosi#o. Entretanto, mesmo a5"i o modo sint!ti#o de pensar az-
se eidente. O "ma religio indiana batizada e transormada por
ideais !ti#os #hineses. Essa es#ola trata o "nierso #omo o #orpo
espirit"al, o" o Corpo da >ei, do "da, 5"e se maniesta #omo o
eino do Elemento Diamante, isto !, o m"ndo est%ti#o, e o eino
do epositrio atriz isto !, o m"ndo dinGmi#o. Estas d"as ases,
entretanto, so apenas maniesta+es dierentes do mesmo "da.
1o dois, e, #ont"do, no so dois.
/ mesma passagem de "ma posio e*trema Do"trina do eio !
ainda mais eidente nas o"tras tr(s es#olas 5"e se ormaram naChina e 5"e so, portanto, tipi#amente #hinesas. /o passo 5"e
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tanto a es#ola /atansa4a 5"anta a $sti#a #omearam da posio
de ens, a )Yien-tYai 8)endai, apr. LA9 d.C.- ....; se ini#io" do ponto
de ista do non-ens. Comeando #om a do"trina negatiista do
Bazio, tal es#ola inalmente #hego" Berdade )ripla
'ereitamente Harmoniosa do Bazio 8Coisas no tem realidade;, da
)emporariedade 8as tem e*ist(n#ia tempor%ria; e do eio 81o ao
mesmo tempo o Estado Berdadeiro;. &s tr(s termos so id(nti#os, e
a S"alidade Essen#ial o" o Berdadeiro Estado, #ompreende tanto o
enRmeno 5"anto o nmero. Conse5entemente ela se #hama a si
prpria Do"trina edonda. )al esp$rito sint!ti#o dee atrair
ortemente a imaginao dos #hineses, pois )Yien-tYai ainda ! a seita
b"dista orte ho2e em dia, na China.S"anto s es#olas da editao 8ChYan, cen, apro*imadamente ML9
d.C.; e da )erra '"ra 8Ching-tY", odo, apro*imadamente P99 d.C
- ...;, so essen#ialmente #ria+es #hinesas, embora alg"mas ontes
possam ser atrib"$das ndia. / 1eita da )erra '"ra ! "m #redo de
!, a menos ilosi#a de todas as es#olas 5"e men#ionamos. 1"as
#renas "ndamentais, entretanto, tais #omo a salao para todos
e a salao pela !, esto baseadas na id!ia de Um em todos e
todos em "m. /#eita a id!ia de 5"e o Nirana no tem nem espaonem tempo, nem ida nem morte. as interpreta isto #omo nada
mais 5"e a terra do "da da >"z Ininita e da Bida Ininita, isto !, a
)erra '"ra.
/ mais signii#atia de todas as es#olas b"distas, no 5"e diz
respeito ao pensamento b"dista, ! a cen 8ChYan em #hin(s;.& cen !
basi#amente "m m!todo, no "m m!todo de es#reer o" de
palaras, 5"e a es#ola re2eita, mas "m m!todo de int"io direta
no #orao para en#ontrar o "da-nat"reza. No obstante, tal
m!todo est% baseado, por "m lado, na press"posio da negao
#t"pla da prod"o e da e*tino, da ani5"ilao e da
perman(n#ia, da "nidade e da diersidade, e da inda e da partida
e, de o"tra parte, na airmao da realidade do "da-nat"reza em
todas as #oisas. & m!todo cen de int"io direta, 2"ntamente #om
a s"a abr"pta il"minao, de" a mente #hinesa "m meio de
libertao pronto e #ompleto, e por essa razo tee "m en#antoespe#ial para ela. /#ima de t"do, s a #oniana e*#l"sia na
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meditao impRs mente #hinesa "ma seera e reigorante
dis#iplina mental e espirit"al e aio"-lhe a imaginao 2%
despertada pela magn$i#a poesia e soberba pint"ra paisag$sti#a da
dinastia )Vang.
as tal 5"ietismo estaa "ndamentalmente em desarmonia #om os
#hineses pr%ti#os e h"manistas. & z(nite do cen em bree seria
al#anado, e se" de#l$nio #omeo". Com isto, a ilosoia medieal
#hinesa #hego" ao im, e, assim, o seg"ndo moimento da sinonia
intele#t"al da China termino" #om "ma #ano sem palaras. Haia
harmonia, mas harmonia em sil(n#io.
Neo#on"#ionismoDesde o adento do "dismo na China, os ilsoos #hineses o
haiam #riti#ado m"ito. & golpe de miseri#rdia oi dado pelos
neo#on"#ionistas, 5"e passaremos a e*aminar. Eles sentiam 5"e
no haia nada de s"bstan#ial no "dismo e 5"e o medo dos
b"distas ao nas#imento e morte era motiado pelo a"to-interesse
8
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#hinesa moderna. Ela no apenas domino" o pensamento #hin(s no
ltimo mil(nio, mas domino" tamb!m o pensamento 2apon(s
d"rante m"itos s!#"los. Na China, desenole"-se em tr(s ases, a
saber6 a es#ola da azo, no per$odo 1"ng 8?Q9-:
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mir$ades de Coisas, h% "m Wrande 7inal em #ada "ma delas8
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apenas ob2etii#a+es #a"sadas pela m"dana. 8...; & Bazio nada !
al!m de ora ital 8
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#oisa pode ser isolada das o"tras. O abs"rdo dizer 5"e 5"al5"er
#oisa pode s"ster-se por si, por5"e, a menos 5"e ha2a
similaridades e dierenas, e*pans+es e #ontra+es, #omeos e ins,
para reelar s"as #ara#ter$sti#as a indiid"alidade no pode
sobressair, e a #oisa no ! realmente "ma #oisa 8
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#riao !, portanto, "ma noa #riao, e o "nierso !
perpet"amente noo.
)odas estas #ara#ter$sti#as do "nierso so apenas s"a azo. O
deer do homem #ompreender tal azo a im de apre#iar
inteiramente o signii#ado da s"a e*ist(n#ia. Deemos inestigar as
#oisas ao m%*imo. 1eg"ndo os irmos ChY(ng, Uma #oisa ! "m
a#onte#imento. / #ompreenso pereita de "m a#onte#imento pode
ser #onseg"ida mediante a inestigao mais pro"nda da azo a
ele s"b2a#ente8
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"niersal ! proa #on#reta do 2(n o" amor 8
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3ang =ang-Xing 8lM@P - lL
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nat"reza original da mente ! pereitamente boa. S"ando esta
nat"reza original ! aetada pelo desio do eio, insta"ra-se o
mal8
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bem, o prin#ipal deer do homem ! tornar #laro se" prprio
#ar%ter p"ro. )ornar #laro o #ar%ter p"ro de alg"!m #onsiste em
amar as pessoas. 8...; S"ando a nat"reza #elestial de "ma pessoa se
torna p"ra e al#ana "m estado do mais eleado bem, s"a
intelig(n#ia se torna #lara e no es#"re#ida. )rata-se de "ma
maniestao do mais eleado bem. O a ess(n#ia do #ar%ter p"roT !
tamb!m o 5"e #hamamos #onhe#imento inato do bem. S"ando o
mais eleado bem se maniesta, o #erto ! #erto e o errado !
errado8
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esoro para #onserar t"do 5"e ! bom no Con"#ionismo antigo,
medieal e moderno, e oltar harmonia #entral de Con#io e
(n#io.
/ssim, dizer 5"e o Neo#on"#ionismo da es#ola emp$ri#a era
realmente "m anti#l$ma* do Neo#on"#ionismo das es#olas da
azo e da ente ! "ma in2"stia #om os neo#on"#ionistas da
dinastia ChYing. Certamente no ho"e, nesse per$odo, nomes to
grandes #omo os das dinastias de 1"ng e ing. Nem ho"e tantas
teorias noas. as, se )ai )"ng-an 8:@
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2"stia8ei oral en#ontra e*presso n"ma transormao
#onstante e ordenada, #"2a realizao ! a azo. Este nome pode
apli#ar-se a t"do 5"e este2a em harmonia #om as #ara#ter$sti#as do
"nierso. Com reer(n#ia s"a nat"ralidade, #hama-se harmonia.
Com reer(n#ia s"a ne#essidade, #hama-se #onstGn#ia8
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no ! e*presso nem demais nem de menos, #hama-se azo8
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o#idental, pela >gi#a e pela Epistemologia. No pr*imo moimento
da sinonia ilosi#a da China, portanto, haer% noas notas e
noos a#ordes, #ombinando os da China tradi#ional n"ma noa
harmonia.
]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]
8:?:; )he oo4 o Changes _& >iro das "danas`.
8:?III. B. E. .
H"ghes, Chinese 'hilosoph in Classi#al )imes, >ondres, Dent, :?M
-
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8" 8#. 7. W. Hen4e, )he
'hilosoph o 3ang =ang-ming, p%g. :L?. )amb!m ChY(ng-shih I-
sh", Cap. FIII;.
8ei oral;, por5"e azo, Nat"reza e >ei oral eram os
#on#eitos b%si#os da !po#a. Da mesma maneira, a ilosoia do
per$odo ing 8:PQA - :QMM; se #hama ing Hseh 87ilosoia de ing;.
O tamb!m #hamada Hsing Hseh 87ilosoia da ente; por5"e a
prin#ipal ilosoia do per$odo era o Idealismo, embora o
a#ionalismo #ontin"asse a e*istir. % 5"e os idealistas tamb!m se#on#entraam nos problemas da azo, da Nat"reza e da >ei oral,
se" sistema ! tamb!m #hamado >i Hseh, Hsing-li Hseh e )ao
Hseh. / 7ilosoia do per$odo ChYing 8:QMM - :?::; no tem nome
gen!ri#o al!m de ChYing Hseh 87ilosoia de ChYing;, por5"anto
haia m"itas #orrentes ilosi#as, in#l"sie o a#ionalismo e o
Idealismo. / ilosoia predominante, por!m, oi "m empirismo 5"e
se desenole" #omo reao #ontra ambas. &s #hineses denominam
este sistema emp$ri#o 'Yo Hseh 87ilosoia Con#reta; e Han Hseh
87ilosoia baseada no Han - ien-hsi, I )Y"ng-sh" 8E*pli#ao do >iro das "danas;,
Cap. FFII.8
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FCIB.
8ei, Cap. I.
8I, Cap. I.8
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8iro II, Cap. BI.
8BII 8#.
trad"o inglesa de . '. r"#e, )he 'hilosoph o H"man Nat"re b
Ch" Hsi, 'robsthain, >ondres, :?iro I 8#.
trad"o inglesa de 7. W. Hen4e, )he 'hilosoph o 3ang =ang-
ming, &pen Co"rt, Chi#ago, :?:Q, p%g. L9;.
8
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Nat"reza H"mana, no /p(ndi#e I de )he oo4 o Changes;.
8
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de "ma rele*o permanente sobre os homens. Ela ! prati#a e
dinGmi#a e as 5"alidades de "m homem realizado 8a primeira delas,
a irt"de JrenK, 5"e s"p+e "ma disposio aet"osa em relao ao
pr*imo; no se deinem de modo absol"tamente ig"al para todos,
mas admitem "ma grande maleabilidade, seg"ndo o #aso e o
indi$d"o. / sabedoria ad5"ire-se pelo esoro de toda "ma ida,
atra!s do goerno dos m$nimos pormenores da #ond"ta, pela
obserao das regras de agir em so#iedade 8li;, pelo respeito ao
pr*imo f enim, pela absol"ta #ompreenso do prin#$pio da
re#ipro#idade. / irt"de ! "m alor in#orporado e no "ma
5"alidade intr$nse#a do nas#imento nobre, embora o dese2o de
Con#io osse o retorno a "ma idealizada JIdade de &"roK e"daldos primeiros reis cho", pessoas pereitas, 3enXang e 3"Xang. /
tradio, entretanto, deeria ser redimida atra!s do
reies#imento e no pela estagnao. Con#io nada es#ree". 1e"
ensinamento oi oral e imediato. & 5"e dele temos de mais
diretamente ori"ndo ! "ma #oletGnea de m%*imas o" aorismos,
registrados por es#rito pelos dis#$p"los aps s"a morte6 o J>"n"K,
5"e poder$amos trad"zir por JConersa+esK o" J/nale#tosK. Em
s"a es#ola, Con#io teria "tilizado "m #erto nmero de obrasantigas e tradi#ionais, 5"e #onhe#emos ho2e sob a denominao
gen!ri#a de JingK 8Cl%ssi#os o" CGnones;, prin#ipalmente o
J=i2ingK 8=i Ching; 8Cl%ssi#o das "ta+es;, o J1h"2ingK 8Cl%ssi#o o"
/nais da Histria;, o J1hi2ingK 8Cl%ssi#o das 'oesias o" J>iro das
&desK;, JCh"n5i"K 8/nais do Estado de >", p%tria de Con#io;, o
JCGnon dos itosK 8>i;, do 5"al temos tr(s #oletGneas 8cho"li, =ili,
>i2i;, todas posteriores a Con#io, e o JCGnon da si#aK 8="e;,
m"ito ragment%rio em nossos dias. /s re#ens+es de todos esses
JCl%ssi#osK so de !po#a tardia e sero tratadas em o"tro #ap$t"lo.
Na es#ola de Con#io daa-se importGn#ia a dis#"rsos de antigos
reis, a hinos religiosos e a poemas da #orte, a man"ais de
adiinhao e a anais dos remos. Dessa mis#elGnea de es#ritos
ener%eis, pro#"raa-se e*trair o 1aber )otal, s"i#iente ormao
de "m J"nziK f #aalheiro o" homem de bem. [ g"erra no se
atrib"$a alor maior. Na erdade, pro#"raa-se mesmo opor aoesp$rito de #ompetio e #ombate, t$pi#os da !po#a, a irt"de da
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probidade e da mt"a tolerGn#ia, 5"e Con#io 2"lgaa
#ara#ter$sti#as dos tempos antigos. / /ntigidade ig"alaa-se
JEra 'ereitaK, a 5"al #abia tomar por modelo. Con#io no
pretende" inoar. Dese2aa apenas #onserar as tradi+es do
passado. )odos os #hamados JCl%ssi#osK 2% e*istiam antes de s"a
!po#a e ele oi o deensor de "ma herana #"lt"ral 5"e haia sido o
"ndamento da ed"#ao aristo#r%ti#a dos primeiros s!#"los dos
cho". Ele transmiti" tal patrimRnioT azendo-o, origino", por!m,
algo noo, pois daa s"as prprias interpreta+es aos te*tos. /ssim,
5"ando de#laro", seg"ndo o J>"n"K, J1o" "m transmissor, no "m
#riadorK 8J1h" er b" zaoK;, na erdade no estaa atingindo o
al#an#e 5"e teria a prpria obra. / do"trina de Con#ioestabele#e" os prin#$pios ilosi#os b%si#os da #iilizao #hinesa
at! o s!#"lo FF, delimito" a ronteira entre #hineses e Jno-
#hinesesK 8o" Jb%rbarosK;, #imento" os parGmetros da C"lt"ra e
isolo"-a da IgnorGn#ia. 1er #iilizado 8Isto !, ser #hin(s;, e5ialia a
seg"ir os itos 8>i;. / China no media os alores atra!s de leis,
nem a#eito" dogmas religiosos. Eram os itos 5"e mar#aam a linha
diisria entre o s"perior e o inerior, entre o #erto e o errado, e
dirigiam a ontade e a liberdade, 5"e no deiam maniestar-se ano ser atra!s de #onen+es. /s emo+es eram nat"ralmente
regradas e os sentimentos, "ma ez #ondi#ionados a ormas
petrii#adas, podiam ser e*pressos de "ma maneira p"rii#ada e
ade5"ados erdadeira nat"reza h"mana. / dignidade era t"do e
os itos, "ma >ing"agem 5"e deeria ser "sada para o e5"il$brio
so#ial. /tra!s deles, os homens poderiam ier em harmonia #om a
&DE N/)U/>. Boltamos a5"i 5"esto, tantas ezes
men#ionada neste liro, da #onormidade entre ma#ro#osmo e
mi#ro#osmo, obsesso da China, "ndamento de s"a estr"t"ra
#"lt"ral e, talez, o segredo de s"a e*traordin%ria sobrei(n#ia e
italidade. & ideograma para JeiK bem o #onsigna 8:;6 tr(s traos
horizontais paralelos, #ortados por "m erti#al f o C!", o Homem e
a )erra, Intermediados pelo 1oberano 8representado pelo ni#o
trao erti#al;. & ei liga o C!" )erra, passando pelo Homem, o
menor dos tr(s traos horizontais. Con#io #onsideraa d"asirt"des #omo b%si#as em todo indi$d"o6 em primeiro l"gar, a
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irt"de JrenK, 5"e poder$amos trad"zir pela palara
Jbeneol(n#iaK, tomada no sentido primitio, isto !, J5"erer bemK
8ao pr*imo;. & Ideograma para JrenK, o#%b"lo, ali%s, homono
de JpessoaK, #onsiste no radi#al JhomemK ao lado do nmero
JdoisK "m homem ao lado de se" pr*imo. )rata-se da Birt"de,
por e*#el(n#ia, do #on"#ionismo, 5"e lea pr%ti#a do amor ao
semelhante. No J>"n"K 8FII, i;K;. & #"ltio da irt"de =i !, pois,
"m imperatio para o "nzi 8Homem 1"perior; e assim o ! pela
e*#l"sia razo de en5"adrar-se n"ma moral 5"e harmoniza
ma#ro#osmo e mi#ro#osmo. 'or o"tro lado, o #on"#ionismo ! "ma
do"trina atalista. / #ond"ta dee ser reta e a ida em so#iedade,
goernada pelos itos, mas isso sem 5"al5"er inteno de m"dar oDestino 8ing;, 5"e ! de#retado pelo C!", #on#ebido esse na
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do"trina original #omo "ma ora dotada de razo, "m agente #om
ob2etios prprios e deinidos. Con#io oi "m #!pti#o e "m
agnsti#o e re#"saa-se a tratar de prod$gios e esp$ritos, mas
ino#aa #om re5(n#ia o C!", #omo "iz 1"premo, embora
pessoalmente pare#esse #onsider%-lo menos #omo "ma diindade
pessoal e mais #omo "ma ora abstrata, Jregente nat"ral da
&rdem Csmi#aK, #on#eito 5"e, por obra dos #on"#ionistas
posteriores, iria eol"ir para o de "m Jreg"lador me#Gni#o dos
enRmenos do UniersoK. Conhe#er o Destino 8ing; ! re#onhe#er a
ineitabilidade do m"ndo tal #omo ele e*iste e, assim, no dar
5"al5"er importGn#ia ao s"#esso o" derrota pessoais. & Homem
1"perior #"mpre se" deer so#ial, eis t"doT 5"erer m"dar oDestino, por magia o" 5"al5"er o"tro meio, ! "lgar e o. Como
es#ree" a* Zaltenmar4, o #on"#ionismo #onsidera 5"e o
JDestino limita #ertamente o poder do homem, mas esse poss"i "m
dom$nio independente do m"ndo e*terior6 o de se" lire arb$trio,
poten#ial da pr%ti#a da irt"de JrenK. & 1%bio ! a5"ele 5"e
re#onhe#e a diiso entre essas d"as eserasK. & J>"n"K 8BII, PQ;
diz6 J"nzi tan tang tang, *iao ren #hang 5i 5iK 8& Homem 1"perior
8"nzi; est% im"taelmente em pazT o homem inerior 8Fiaoren6pessoa menor; est% sempre em agoniaK. & s"#esso o" a r"$na
indiid"ais no interessam o "nzi, pois portar-se #omo dee o ser
h"mano ! o bastante e o res"ltado ! a eli#idade, identii#ada
sempre #om "ma Bitria interior.
/ so#iedade da !po#a de Con#io en#ontraa-se em transio. &
e"dalismo desmoronaa, mas nenh"ma o"tra ordem slida o haia
ainda s"bstit"$do. Us"rpadores #hamaam-se reis e pert"rbaam,
assim, a #orrespond(n#ia entre o nome dado a "m ato e a
realidade desse ato. O pre#iso no es5"e#er, #omo 2% registramos,
ser o #hin(s "m idioma em 5"e as palaras pretendem s"s#itar o
realT #ada nome #ont!m #ertas impli#a+es 5"e o ligam ess(n#ia
de algo determinado. Chamar de rei a "m "s"rpador ! tentar #riar
"ma alsa realidade, 5"e dese5"ilibra a &rdem Nat"ral das #oisas
do "nierso. & ob2etio prin#ipal da ilosoia na China ! 2"stamente
Impedir toda dis#repGn#ia entre o 5"e o homem az e as leisim"t%eis da Berdade. Um e*emplo #on#reto da importGn#ia dada
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por Con#io Jretii#ao dos nomesK 8cheng ing; en#ontra-se
no J>"n"K 8FIII, P;. Um dis#$p"lo de Con#io, cil", ora
empregado pelo D"5"e Ch" do Estado de 3ei, 5"e dese2aa
tamb!m obter os serios do prprio Con#io. cil" perg"nto" a
Con#io 5"al seria a primeira proid(n#ia a ser tomada na
administrao de 3ei. &ra, o D"5"e de Ch" haia passado rente
de se" pai no Woerno de 3ei, rompendo a s"bordinao 5"e o
des#endente dee ter diante do progenitor. /ssim, a relao pai-
ilho estaa em dese5"il$brio e os nomes, mal dados, pois "m pai
e5iale, de direito, ao soberano, 5"e era, de ato, o ilho.
Con#io responde"6 J& 5"e ! ne#ess%rio ! retii#ar os nomesK
8cheng ing;. E a#res#ento"6 J1e os nomes no esto #orretos 8b"zheng;, nada poder% "n#ionarK.
& desenolimento do Con"#ionismo6 engzi 8(n#io; e o
problema da nat"reza h"mana
Con#io oi #onsiderado pela China #omo o J1%bio CompletoK, o
J'rimeiro estre 5"e atingi" a 1antidadeK 8chi 1heng Fian 1hi;.
engzi 8(n#io; 8-P@:0 a -
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#onse5"entemente, os itos, 5"e leam pr%ti#a dessas irt"des,
se "ndamentam no ato de ser a nat"reza h"mana essen#ialmente
boa. engzi entretanto, no oi "m ing(n"o. Ele re#onhe#ia 5"e,
embora a nat"reza h"mana osse originalmente boa, nem todo
homem poderia tornar-se "m 1%bio, em irt"de da #oe*ist(n#ia, ao
lado da p"reza essen#ial, de o"tros elementos, os 5"ais no so
bons nem ma"s, mas, se no goernados, podem mostrar-se
no#ios. 1eriam elementos 5"e o homem #ompartilha #om o"tros
seres ios, "ma esp!#ie de Jparte animalK da e*ist(n#ia h"mana.
'ortanto, estritamente alando, so aspe#tos animales#os e, na
erdade, no poderiam ser istos #omo integrantes da nat"reza
h"mana espe#$i#a. & arg"mento prin#ipal de engzi em aor do"ndamento bom do homem est% #onsignado no >iro II, parte :,
#ap$t"lo BI, da obra do ilsoo. 1eg"ndo ele, todos os homens t(m
basi#amente "m #orao 5"e no s"portaria er o sorimento alheio
8en 2ie o" b" ren ren zhi *in;. 'roa-o o ato6 diante de "ma
#riana 5"e % #air n"m poo, 5"al5"er pessoa se sentir% alarmada
e ansiosa. )al sentimento, seg"ndo engzi, no ser% deido a "ma
eent"al re#ompensa 5"e poderia ser oere#ida pelos pais da
#riana, nem a "m poss$el elogio de izinhos o" amigos, nem ao"tro ator ligado a "m interesse 5"al5"er. & 5"e lea alg"!m ao
sentimento de alarme e Gnsia, nesse #aso, ! "ni#amente a
#omiserao pelo pr*imo, emoo 5"e perten#e ess(n#ia da
nat"reza h"mana e se mostra instintia no momento do iminente
aogamento de "ma #riana. Um ser in#apaz de piedade no !
h"mano 8ei ren;. / #ompai*o identii#a-se, de a#ordo #om o
ilsoo, #om a irt"de da eneol(n#ia 8en;, pregada por
Con#io. 'aralelamente, a #apa#idade de energonhar-se e o lire
arb$trio so e*press+es da irt"de J=iK 8etido Imperatia de
#ond"ta;T o altr"$smo e a renn#ia so as bases dos itos 8>i;, a
possibilidade de disting"ir entre o em e o al ! o #omeo da
1abedoria 8chi;. )odo homem poss"i inatas essas 5"atro 5"alidades
8en, =i, >i, chi;, assim #omo poss"i dois braos e d"as pernasT !
ne#ess%rio apenas 5"e as apereioe sem obs#"re#er-lhes o
desenolimento. & progresso no #"ltio dessas irt"des !indispens%el, a im de 5"e o homem no possa dar azo a
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instintos bai*os e se dieren#ie dos animais. & 5"e desses separa o
ser h"mano !, re#onhe#e-o engzi, apenas "m nadaK 8i Fi;, "ma
part$#"la insignii#ante 5"e a massa do poo re2eita, mas o Homem
1"perior #onsera.
engzi oi ig"almente "m reormador pol$ti#o, e*traordinariamente
es#lare#ido para "ma !po#a to remota. /#reditaa 5"e o Woerno
deeria ser responsabilidade dos 1%bios e, para ele, a s"#esso
din%sti#a era errada. Um 1%bio, tornando-se ei 83ang;, deeria
transerir o se" mandato a o"tro 1%bio, a e*emplo do 5"e izeram
os primeiros soberanos #hineses, =ao e 1h"n. 'ara engzi, haia
dois tipos de Woerno6 o do ei- 1%bio 83ang;, 5"e se e*er#e
atra!s da instr"o moral e da ed"#ao, e o do 1enhor- da-W"erra 8a;, baseado na ora e na #oero. & poder do J3angK !
moralT o do JaK, $si#o. No >iro III, #apit"lo P, lemos6 JS"em "sa
da iol(n#ia em l"gar da irt"de ! "m 1enhor- da- W"erra 8a;T
5"em tem 5"alidades e prati#a a eneol(n#ia 8amor ao pr*imo f
en; ! "m 1oberano 83ang;. S"ando os homens so dominados pela
represso, haer%, en5"anto o poo no tier poder s"i#iente para
resistir , tirania, a aparente s"bmisso e*terior, mas no a dos
#ora+es. as, 5"ando se ganham seg"idores pela Birt"de, elesesto intimamente satiseitos e haer% s"bmisso real, #omo a dos
setenta dis#$p"los a Con#ioK. & germe da demo#ra#ia ! eidente
na seg"inte #itao do >iro III, parte
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e*istirem #lasses so#iais, por5"e Jalg"ns trabalham #om o esp$ritoT
o"tros, #om os ms#"losK...
engzi oi ig"almente "m teri#o da e#onomia. No >iro III, parte
:, #apit"lo P, h% a deesa de "m sistema de distrib"io
#om"nit%ria de terras #om o ob2etio do a"mento e e5"il$brio da
prod"o agr$#ola. & m!todo #hama-se de J#ampo- pooK
8ingtian;. 1eg"ndo ele, #ada J>iK 5"adrado 8J>iK ! medida
e5"ialente ao tero de milha; de terra deeria ser diidido em
noe 5"adrados, #ada "m #onsistindo em #em a#res #hineses 8"m
a#re 8mo"; f medida de #em passos;. & 5"adrado #entral era o
J#ampo pbli#oK e os oito restantes, os J#ampos parti#"laresK de
oito am$lias de laradores. & J#ampo pbli#oK era #"ltiado#oletiamente e parte de s"a prod"o #abia ao Woerno. Cada
am$lia plantaa em se" 5"adrado e g"ardaa o prod"to do mesmo.
& arran2o em 5"adrados lembra o ideograma JingK 8:; 8poo;. &
poo i#aa no 5"adrado #entral e era de "so #om"m. & sistema
no oi propriamente #riado por engzi, "ma ez 5"e ele prprio
men#iona m!todos semelhantes de #"ltio de terra d"rante as
dinastias Fia e 1hang- =in. & 5"e dieria era a parte da lao"ra do
#ampo #entral dada ao Woerno. D"rante os cho", entregaa-se "md!#imo 8shi i; da prod"o total e assim pare#e" 2"sto a engzi.
engzi batia-se por "m modo de Woerno em 5"e o 1%bio o#"passe
o %pi#e da pirGmide hier%r5"i#a. &s letrados seriam os #ensores do
soberano e #ontrolariam o despotismo. 'or o"tro lado, engzi no
abri" mo do #ar%ter absol"to da hierar5"ia amiliar6 a piedade
ilial 8*iao; era para ele a base das J#in#o rela+es h"manasK f
a5"elas entre pai e ilhos, soberano e ministros, marido e m"lher,
irmos mais elhos e irmos mais moos e amigos mais idosos e
menos idosos.
engzi re#onhe#ia 5"e s"a do"trina representaa apenas "m
primeiro degra" de aprimoramento da so#iedade. S"ando, Jsem
estar insatiseito 8#om o Woerno;, o poo p"der alimentar-se e
tamb!m #horar se"s mortosK 8isto !, o#"par-se da rotina da ida
sem abrigar raz+es de reolta;, estaria a #om"nidade h"mana no
#omeo do 5"e o ilsoo #hamo" de o JCaminho ealK 83ang Dao;.as s no ini#io desse JCaminhoK, pois "ni#amente se atingiria a
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meta inal da e*#el(n#ia, 5"ando o desenolimento geral da
ed"#ao possibilitasse 5"e as pessoas, n"m plano s"perior de
#ompreenso, seg"issem, #ons#iente e ol"ntariamente, as regras
do mt"o respeito h"mano.
/ pro#"ra do e5"il$brio #omo res"ltado da e5"ao Homem
Unierso, grande #onstante nas b"s#as empreendidas pela 7ilosoia
#hinesa, reela-se na airmao de engzi de 5"e era "m JCidado
do C!"K 8)ianmin;. Ig"alo"-se, assim, aos 1%bios da /ntigidade,
dos 5"ais se dizia 5"e, prezando "ma #ond"ta harmRni#a #om a
&rdem Nat"ral do m"ndo, tinham, por a#r!s#imo, #on5"istado a
posio de Jnobres entre os homensK 8Fi" 5i tian 2"e er ren 2"e
#ong zhi; 8>iro BI, :, :@;. 'ara engz$, "ni#amente se o homempro#"rasse al#anar os alores morais s"periores 8as irt"des en,
=i, chong 8>ealdade; e Fin 8Coniana;; e se tornasse, por isso, "m
JCidado do C!"K 8C!" &rdem Nat"ral;, seriam 2"stii#ados os
Jalores da )erraK 8posio, honra, ri5"eza...;.
)ransorma+es no Con"#ionismo6 o realismo de F"nzi
/ ter#eira ig"ra da Es#ola Con"#ionista, d"rante a Dinastia cho",
oi o ilsoo F"nzi 8Hsntse; 8-
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#onseg"inte, o desenolimento da l"*ria e da desordemT os ritos
8>i; ine*istemK. 8Cap$t"lo sobre a Nat"reza H"mana do >iro de
F"nzi;. )al pessimismo pode pare#er reelar "ma total des#rena
no homem. Entretanto, a id!ia de F"nzi !, parado*almente, a
oposta. & 5"e ele deendia era "ma 7ilosoia da C"lt"ra6 s"a tese
era a de 5"e todo bem e todo alor so #riados pelo prprio homem
e no pelo C!". /tra!s da ed"#ao, o ser h"mano torna-se bom.
Na erdade, F"nzi era antropo#entristaT para ele, o homem alia
tanto o" mais do 5"e o C!" e a )erra, por5"e, atra!s do esoro
pessoal, podia s"plantar o estado br"to de s"a nat"reza e tornar-se
s"perior. J& C!" tem as esta+es, a )erra tem os re#"rsos nat"rais,
o Homem tem a #iilizaoK, arg"mentaa ele. / trindade no est%,por!m, em simbiose, pois #ada "m dos elementos g"arda s"a
prpria o#ao. e#onhe#endo os alores b%si#os do passado a 5"e
se reerem os #on"#ionistas 8a beneol(n#ia, a retido da #ond"ta,
a sabedoria, a renn#ia, a lealdade e a #oniana;, F"nzi
a#reditaa, entretanto, 5"e o homem nas#ia "ni#amente #om a
#apa#idade de desenoler "m #ar%ter bom. Dotado de "m
intele#to, deeria pro#"rar mestres #apazes de instr"$-lo. /
#ompanhia de pessoas irt"osas era essen#ial. J1e no #onhe#es te"ilho, olha se"s amigosT se no #onhe#es te" rei, olha se"s
#onselheirosK, eis "ma das m%*imas de F"nzi. / #onse5(n#ia
nat"ral da #rena na #apa#idade de o homem ed"#ar-se e, assim,
tornar-se s"perior oi a importGn#ia dada por F"nzi aos JritosK 8>i;,
5"e ad5"irem, para o ilsoo, "m sentido amplo de regras da ida
indiid"al e so#ial interpretadas #omo a orma mais ei#az de
#ontrolar a barb%rie h"mana. / ida no pode pres#indir de
organizao so#ial e a #ooperao e a a2"da mt"a so, na
erdade, m"ito teis, se reg"ladas, na satisao dos dese2os. /
pobreza seria, para F"nzi, o r"to da ida em solidoT "nidos, os
homens s poderiam prosperar, desde 5"e ossem #apazes de #oibir
a selageria de #ada membro do gr"po. &s itos permitem a
#oe*ist(n#ia, por reprimirem o ab"so indiid"al. 'ara F"nzi,
#riaram-nos os eis - 1%bios da /ntigidade, a im de eitar
2"stamente o #aos. 'elos itos, as distin+es e separa+es entre oshomens podem ser estabele#idas a #ontento. & #orol%rio dessas
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id!ias ! a "no "tilit%ria do em e da oral. F"nzi, n"m realismo
de ltimas #onse5(n#ias, tinha a irme #oni#o de 5"e o homem
pre#isa ter s"a e*ist(n#ia goernada nos m$nimos pormenores, a
im de dominar o negatiismo de s"a ess(n#ia, #onter se"
desmes"rado ego$smo e, inalmente, reinar-se, p"rii#ando as
emo+es.
/ Jetii#ao dos NomesK 8cheng ing; seria o"tro ator de ordem
na so#iedade. /s denomina+es #orretas asseg"rariam a #ada "m o
l"gar #erto no m"ndo, aastando l"tas e #onlitos. Deormar os
nomes 82% se dis#"ti" o problema mais a#ima; era #rime grae para
F"nzi, #om neastas #onse5(n#ias so#iais, pois abalaa a solidez
das estr"t"ras 5"e garantem a prosperidade.S"anto religio, o JC!"K 8)ian; seria "m #on2"nto de oras
nat"rais, sem 5"ais5"er 5"alidades morais, sem personalidade,
nem ontade. elhor era es5"e#(-lo 8J& 1%bio ! o ni#o 5"e no
pro#"ra #onhe#er o C!"K;. / J'roid(n#ia DiinaK seria, pois, "ma
il"so e as regras morais, apenas res"ltado da #riatiidade h"mana,
de eeito "tilit%rio. Como disse a* Zaltermar4, sinlogo de grande
alor, JF"nzi oi o #on"#ionista mais importante do im do per$odo
pr!- imperial 8at! -
-
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JCl%ssi#osK o" JCGnonesK 8ing;, #omo os #onhe#emos ho2e,
#onstit"em m"ito mais "ma obra dos Han do 5"e dos cho".
'erten#em a "ma Jtradio #on"#ianaK e no propriamente ao
#on"#ionismo primitio, a5"i est"dado em s"a orma p"ra, graas
a "ma laboriosa e*egese de te*tos re#olhidos pelos Han, mas por
eles re5entemente ad"lterados.
_...`
Modi !an"#hu e os sofistas
por i#ardo oppert em & /li#er#e C"lt"ral da China. 8:?@?;,
Editora /enir, io de aneiro.
]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]
]]
&posio ao Con"#ionismo6 ozi
& grande rial de Con#io e de s"a es#ola oi o ilsoo odi 8-MA9
a P?9-;, "ndador da Es#ola o$sta, #"2as id!ias se en#ontram
registradas no JoziK, #oletGnea heterog(nea de LP #ap$t"los de
a"toria do prprio "ndador e de se"s dis#$p"los. /#redita-se 5"eodi osse origin%rio do Estado de >", p%tria de Con#io, mas o
Estado de 1ong 8at"ais Henan oriental e 1handong o#idental; tem
sido tamb!m indi#ado, por alg"ns a"tores, #omo o lo#al de se"
nas#imento. Weograi#amente perten#e" regio de Con#io e a
herana liter%ria 5"e re#ebe" oram os mesmos te*tos da
antigidade inspiradores do J'rimeiro estreK. Entretanto,
a#redita-se 5"e as #lasses so#iais dos dois ilsoos ossem
dierentes. eside a$, talez, a e*pli#ao da pro"nda dierg(n#iaentre os dois. Con#io era "m aristo#rata e simp%ti#o s
instit"i+es tradi#ionais, ao #erimonial e msi#a. )al legado de
"m passado nobre, ele ra#ionalizo"-o e 2"stii#o"-o em termos
!ti#os. odi, ori"ndo de "m meio so#ial de espe#ialistas militares
8seg"ndo 7eng =o"lan;, #lasse #onhe#ida pelo nome de JFiaK
8J#aaleiros- andantesK;, no se senti" ligado s tradi+es da
nobrezaT #riti#o"-as por imprprias !po#a e tento" s"bstit"i-las
por "m sistema mais "tilit%rio e simples.
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odi ata#o" prin#ipalmente as #on#ep+es #on"#ianas das irt"des
JrenK e JiK. / irt"de JrenK #on"#iana deine-se #omo
beneol(n#ia em relao ao ser h"mano, mas a irt"de JiK ! "m
imperatio da retido de #ond"ta 5"e, na erdade, dis#rimina entre
os homens6 a insist(n#ia #on"#iana na importGn#ia das J#in#o
rela+es so#iaisK b%si#as 8
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militares, os mo$stas oram, por!m, pa#iistas #oni#tos, 5"e s
empregaam se"s #onhe#imentos no so#orro s #idades ameaadas
e n"n#a em opera+es agressias. 7eng =o"lan a#redita 5"e, sendo
"ma ilosoia das #lasses menos abastadas e so#ialmente ineriores,
o moismo oi mais #r!d"lo no #ampo religioso do 5"e o
#on"#ionismo, do"trina de gente de melhor ed"#ao, #"2a
#apa#idade de !, na China de ento #omo no m"ndo de ho2e, t(m
sido sempre menor do 5"e a da plebe. /ssim ! 5"e odi
#onsideraa os #on"#ionistas #omo ate"s. ealmente, Con#io
pare#ia no importar-se m"ito #om os de"ses e os esp$ritos. 1e era
aor%el ao #"lto dos an#estrais, s"as raz+es oram m"ito mais
ligadas a "m sentimento de respeito pelos parentes mortos do 5"ea #renas religiosas. Um dis#$p"lo de Con#io perg"nto"-lhe6 J&
5"e ! a 1abedoria0K Ele responde"6 JX" min zhi i, 2ing g"i shen er
"an zhiK 8JEsorar-se em ter "ma #ond"ta 5"e sira
h"manidade e, embora se respeitem os esp$ritos e os de"ses,
aastar-se delesK 8>"n" BI,
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total lire arb$trio 5"anto a se"s atos e es#olhe se" prprio destino.
& C!" e os demais esp$ritos apenas re#ompensam os bons e p"nem
os ma"s. / sano !, pois, o 5"e dee #ompelir a h"manidade a
seg"ir o #aminho do em 8 /mor Uniersal;. /l!m do lado religioso
da sano, odi imagino" tamb!m o se" aspe#to pol$ti#o. No
bastaa o medo sobrenat"ral de "ma p"nio para obrigar o /mor
Uniersal. Era ig"almente ne#ess%rio 5"e o Estado osse absol"to,
para garantir a s"a pr%ti#a. odi adogo" a teoria de "m Estado
politi#amente orte, em 5"e o 1oberano osse inestido de
a"toridade total, #"2a onte de legitimidade seria a ontade do C!"
e do poo. Na alta antigidade o poo teria es#olhido a #riao do
Estado absol"to, por5"e a desordem reinante na so#iedade sem#hee dos tempos primitios era mal!i#a para a ida6 5"ando o
poder no se #on#entra nas mos de "m s goernante, o res"ltado
! 5"e #ada homem se 2"lga #om o direito de impor s"a prpria
ontade e, #onse5"entemente, h% o imp!rio do #aos. /ssim, o
Estado absol"to seria res"ltado da ontade do poo. 7aore#e-o o
C!", por5"e dese2a o mesmo ob2etio desse Estado6 a implantao
do dom$nio do /mor Uniersal. )al ! a do"trina da Es#ola odi,
#"2os adeptos tinham grande organizao e dis#iplina e estaamsempre armados para a deesa dos ra#os, o 5"e deeria dar-lhes
"m ar de erdadeiros #aaleiros- andantes. "lto importante oi a
(nase dada pelo moismo arg"mentao #orretaT desenolida no
sentido de angariar partid%rios e 5"e res"lto" n"m grande
progresso da dial!ti#a na China. Como odi se ho"esse interessado
pela #onstr"o de engenhos para a deesa militar das #idades,
posteriormente esse aspe#to do moismo oi desenolido por o"tros
pensadores e tro"*e, em #onse5(n#ia, "m noo Interesse no
#ampo das pes5"isas t!#ni#as.
& tao$smo dos primeiros tempos6 =angzh" e o es#apismo do m"ndo
'rimeiramente, ! ne#ess%rio no #on"ndir a es#ola ilosi#a do
tao$smo 8Dao2ia; #om a religio tao$sta 8Dao2iao;, a 5"al oi
desenolida em !po#a posterior da ilosoia e est%, em m"itos
pontos, em desa#ordo #om ela. Neste #apit"lo trataremos da
ilosoia da es#ola tao$sta, 5"e atraesso" tr(s ases na eol"o dese" pensamento. / primeira delas ! representada pela ig"ra de
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=angzh", 5"e dee ter iido entre a !po#a de odi 8-M@? a -PA:; e
a de engzi 8-P@: a -"n"K, registraram-se %rios en#ontros de Con#io #om taises#apistas, 5"e #omparaam o s!#"lo e se"s problemas a "ma
Jen#henteK, a 5"al terminaria por t"do engolar. & isolamento e a
"ga s desordens pare#ia-lhes o ni#o #aminho ra#ional. Con#io
era mesmo ridi#"lizado por esses tao$stas, por5"e se apegaa
so#iedade e se deslo#aa de "m Estado e"dal para o"tro em b"s#a
de "m patrono, em ez de retirar-se #om h"mildade do #on$io
h"mano. Con#io reido" #riti#a, dizendo 5"e, #omo ser
h"mano, se" l"gar era entre os homens e no entre as aes e osanimais da loresta. /ssim, os tao$stas oram basi#amente
derrotistas, para 5"em a sit"ao #ati#a da !po#a de ento era
sem esperanas. Desenoleram "ma do"trina, 5"e, nesse primeiro
per$odo, poderia res"mir-se n"ma rase de =angzh"6 JCada 5"al por
siK. engzi dizia 5"e, se =angzh" ho"esse podido a2"dar o m"ndo
mediante a oerta de "m s io de #abelo de se" #orpo, ele no o
teria eito. / sabedo