Download - A Força da Mídia em Articulação com a Voz do Paciente - CÂncer no Brasil - Dr. Rafael Kaliks
Impacto do câncer no Brasil
e impacto do Brasil no câncer
Rafael KaliksOncologista Clínico, HIAE
Diretor Científico Instituto Oncoguia
• Epidemiologia e projeções
• Estrutura e gastos em oncologia
• Os maiores gargalos
• O impacto do Brasil no câncer
Causas e soluções parciais do
problema
Mort
alid
ade p
or
câncer
EnvelhecimentoObesidade
Sedentarismo
Alcool
Tabaco
HPV
Prevenção Primária: não fumar; dieta e atividade; vacinação HPV;
Prevenção secundária: Papanicolau; Mamografia; Colonoscopia
Tratamento moderno: Cirurgia, Radioterapia, Sistêmico
Mo
rtalid
ade p
or
câncer
Hereditariedade
Em 2035 teremos
16 milhões a mais
de idosos
Distribuição etária da população por
sexo – Brasil – 2000 e 2035
Os outros
fatores...
Epidemiologia
http://www2.inca.gov.br/wps/wc
m/connect/inca/portal/home
Incidência de câncer no Brasil
Casos novos 2011: 375.000 (sem contar câncer de pele não-melanoma)
http://www.inca.gov.br/estimativa/2010/
43% acima de 65 anos de idade
http://globocan.iarc.fr/
Incidência/mortalidade Brasil vs EUA
http://globocan.iarc.fr/
Brasil EUA
Incidência câncer de próstata
Incidência câncer de mama
Variação regional de incidência
Mínimo Máximo
Mama (EUA) 103 (Arizona) 134 (Connecticut)
Próstata (EUA) 123 (Arizona) 183 (Minessota)
Mama (Brasil) 11 (Amapá) 88 (Rio de Janeiro)
Próstata (Brasil) 17 (Amapá) 81 (Rio Gde do Sul)
Colo Útero
(Brasil)
13 (Minas
Gerais)
31 (AM)
Incidência: Número de casos novos/100.000
http://www.cancer.gov/statistics/finding
http://www.inca.gov.br/estimativa/2010/
Mortalidade no Brasil (2007)
Causa de
morte
No de óbitos % de óbitos
Cardiovascular 308.000 29
Neoplasias 161.000 15
Causas
externas
131.000 12
Respiratório 104.000 10
Fonte: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM
MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação
Representação de mortalidade por câncer de
colo do útero em 2008
mulheres
homens
Cânceres mais letais, 2008
CA Cancer J Clin 2011;0:caac.20121v1
Incidência e Mortalidade (EUA)
1975 a 2007
CA Cancer J Clin 2011;0:caac.20121v1
Mortes evitadas entre 1991 e 2007
Mortes por câncer no Brasil
Cuidado em transferir/copiar
tudo
Joe B Harford; Lancet Oncol 2011; 12: 306–12
Número de mulheres em cada década
que teriam de ser rastreadas para
encontrar um caso de câncer de mama
assintomático
“Tempo de antecipação”
Detecção
precoce(se possível)
Fatores de
risco
Clone
canceroso
Detecção
baseada em
sintomas ou
sinais que
ocorrem no
início da
fase clínica,
Cura,
controle
ou óbito
Detecção
baseada em
sintomas e
sinais, depois do
início da fase
clínica
sintomático
Prevenção terciáriaPrevenção secundária
(rastreamento)
Prevenção
primária:
Tratamento
Aonde podemos intervir
Queda na mortalidade
• Diagnóstico mais precoce
• Tratamento mais precoce
• Melhores tratamentos
• Epidemiologia e projeções
• Estrutura e gastos em oncologia
• Os maiores gargalos
• O impacto do Brasil no câncer
SUS versus Saúde Suplementar
2000
2011
30.705.334
46.634.765Nº Beneficiários
da Saúde
Suplementar
Fonte: CGMAC/DAE/SAS/MS –maio/2011.
CACONAlta complexidade
Qualquer câncer
Radioterapia
UNACONAlta complexidade
Cânceres prevalentes
RT +/- (gestor)
Fonte: aula de Maria Inês Gadelha (SAS/MS), 6/2011
Deficiências de Estrutura
Deficiência de Profissionais
• Atenção básica: médicos não sabem o que fazer
• Faltam radioterapêutas, físicos, oncologistas
• Faltam profissionais treinados para suporte:
-Enfermeiros, Psicólogos, Fisioterapêutas
-Cuidados Paliativos
-Oncogeriatras
Avanços no SUS
•Atualização da APAC•Consultas Públicas :
•Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
APAC Paulista
Divulgação de informações sobre
o câncer - MS
• Epidemiologia e projeções
• Estrutura e gastos em oncologia
• Os maiores gargalos
• O impacto do Brasil no câncer
Sub-financiamento
• OMS 2011:
– gasto per capita em saúde
• U$ 875/ano
• U$ 385/ano de gasto público (<10% da Holanda)
– 56% do gasto com saúde vem do usuário
– Saúde Suplementar: 25% das pessoa
60% do gasto com saúde
Emenda 29 – ano 2000
Regulamentação: vontade políticaReceita bruta:
– Município 15% Estados 12% União 10%
Trem bala Rio-São Paulo
Orçamento:$ 60 bilhões
% de $ Público: ninguém sabe
Na saúde suplementar
• Medicações orais não são cobertas (ANS)
• Judicialização: paciente vs estado
– Paciente ganha: estado paga MUITO caro
• Falta cobertura para:
– IMRT (radioterapia), Equipe de Suporte, outros
Acessos / Fale Conosco
115.864
121.610128.245
131.883
138.518
145.819
163.506151.030
• Primeiros sintomas X foi ao médico:
Pacientes com convênio
69%
11%
5%
15%
0-30 dias 30-60 dias 60-90 dias + 90 dias
Pacientes sem convênio
67%
13%
5%
15%
0-30 dias 30-60 dias 60-90 dias + 90 dias
Linfoma Não-HodgkinPesquisa com Pacientes
* Quase 70% dos pacientes buscam atendimento logo nos
primeiros 30 dias após o aparecimento dos sintomas
• Entrevistas com 1455 pacientes com linfoma
Linfoma Não-HodgkinPesquisa com Pacientes
• Foi ao médico x Encaminhado ao especialista:
Pacientes com convênio
27%
22%
37%
14%
0-30 dias 30-60 dias 60-90 dias + 90 dias
Pacientes sem convênio
23%
23%
43%
11%
0-30 dias 30-60 dias 60-90 dias + 90 dias
Mais de 70% dos pacientes esperam mais de 2
meses para uma consulta com especialistas
Linfoma Não-HodgkinPesquisa com Pacientes
Pacientes com convênio
49%
32%
10%1%
8%
0-30 dias 30-60 dias 60-90 dias + 90 dias Não trata
Pacientes sem convênio
47%
31%
11%1%
10%
0-30 dias 30-60 dias 60-90 dias + 90 dias Não trata
• Diagnóstico X Iniciou o tratamento:
Mais da metade dos pacientes esperam mais de um mês
entre o diagnóstico e o início do tratamento
Linfoma Não-HodgkinPesquisa com Pacientes
6%
23%
28%
42%
1%
0-30 dias
1-3 meses
3-6 meses
+ 6 meses
Não trata
• Tempo médio: Primeiros sintomas x Início do tratamento:
70% dos pacientes ficarem mais de 3 meses entre os
primeiros sintomas e o início do tratamento, sendo que
quase metade esperam mais de 6 meses para começar o
tratamento
Financiamento Conscientização
Priorização
Estrutura
Educação Médica
Participação Social
Profissionais
Divulgação
Informar a populaçãoIncorporação
Facilitar pesquisa
Educação Comunicadores
Prevenção primária
Diagnóstico precoce
Tratamento adequado
Diminuição
de
Mortalidade