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A POLUIO
Professora: Isabelli Dias Controle de Poluio I
CEFET-RJ 2014
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Contedo:
2.1 Fontes e causas da poluio
2.2 Mecanismos de disperso e circulao dos poluentes
2.3 Substncias no biodegradveis
2.4 Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
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Causas da poluio Duas causas principais:
Tendncia que o Homem sempre sentiu para a mecanizao. Como
nenhum outro ser vivo, o Homem consegue transformar as matrias-
primas que dispe, de forma a torn-las teis para si, seja como
ferramentas ou mquinas, e como objeto de lazer ou arte. Durante a
confeco de todos estes artigos formam-se quantidades apreciveis de
resduos inteis, que com o tempo acabam por comprometer o ambiente.
Alm disso, durante estes processos de fabricao, no consumida
apenas a energia prpria do corpo humano, h consumo de energias
sobretudo provenientes de outras fontes. Tambm a produo de energia
est associada a uma poluio do meio ambiente. Assim sendo, todo o
processo de industrializao constitui um dos principais responsveis pela
poluio ambiental.
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Causas da poluio Duas causas principais:
Contnuo aumento da populao, que, entre outros, implica uma
crescente produo de alimentos. Uma vez que a rea de terras cultivveis
no pode crescer ao mesmo ritmo do que a populao, o necessrio
aumento de produo s pode ser atingido mediante uma intensificao
da agricultura nas reas j disponveis. Para tal, torna-se necessria uma
eficiente produo de fertilizantes, seja em forma de adubos orgnicos,
seja em forma de fertilizantes minerais, exigindo-se ainda uma proteo
eficiente das plantas cultivadas contra pragas de origem vegetal ou
animal. Mas a necessidade do emprego de meios qumicos de proteo
perfeitamente criticvel, porque embora eles possam aumentar a
produo em at 50%, a fabricao e uso de fertilizantes e pesticidas
constituem o segundo maior componente da poluio ambiental.
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Tipos de poluio
Poluio atmosfrica:
A poluio atmosfrica aquela que afeta as condies do ar que respiramos.
Suas principais fontes so as indstrias e os automveis que lanam diversos
tipos de gases na atmosfera como o dixido de carbono, xidos de enxofre e
materiais particulados. Estes gases podem causar diversos danos sade
humana como doenas respiratrias e alergias que so especialmente graves
para crianas e idosos.
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Tipos de poluio
Poluio da gua:
A poluio dos corpos hdricos (rios, lagos, etc.) talvez a mais comum de
todas as poluies. Durante toda a sua historia o homem sempre procurou
locais prximos a cursos dgua para se estabelecer e acabou comprometendo
a qualidade das guas ao lanar esgotos de indstrias, residncias, e toda
sorte de empreendimentos. Atualmente existem leis que probem este tipo de
destinao para os esgotos, mas ainda so muitos os locais onde isso acontece
devido, dentre outras coisas, fiscalizao deficiente. Outro agravante que
praticamente toda forma de poluio atmosfrica e do solo acaba indo parar
na gua quando ocorrem as chuvas.
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Tipos de poluio
Poluio do solo:
Todo resduo que despejado no solo sem cuidado algum (o que no o caso
de aterros sanitrios, por exemplo) caracteriza um tipo de poluio.
Os conhecidos lixes, locais para onde eram levados os resduos produzidos
em uma cidade, e que hoje em dia so ilegais, constituem uma fonte de
poluio do solo assim como os agrotxicos e defensivos agrcolas que, se
usados indiscriminadamente podem provocar a contaminao do solo e, na
ocorrncia de chuva, dos corpos hdricos (quando a gua da chuva arrasta
para os rios e lenis freticos toda a poluio que estava no solo).
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Tipos de poluio Poluio sonora:
A poluio sonora aquela causada pelo excesso de rudos como aqueles
causados pelos carros, mquinas e etc. , bastante comuns nos grandes centros
urbanos e aos quais o homem, de certa forma, acabou se acostumando (o que
na signifique que no seja prejudicial). Segundo a OMS (Organizao Mundial
de Sade) o limite mximo tolervel para a sade humana de 65dB. O efeito
sobre a sade humana depender, contudo, do nvel de rudo e do tempo de
exposio.
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Tipos de poluio Poluio visual:
Outra grande fonte de poluio, principalmente nos meios urbanos a
poluio visual. As imagens de outdoors, cartazes, e diversos outros meios de
comunicao servem para transmitir informaes, entretanto, o uso excessivo
destes recursos pode ser considerado poluio. O tema poluio visual
algo ainda bastante novo e, talvez por isso, ainda muito controverso. De um
lado, esto os que defendem que o excesso de propagandas e informaes
causa inmeros problemas (como stress, desconforto visual, distrao para os
motoristas, etc.) e de outro esto aqueles que acreditam que isso tudo no
passa de um policiamento esttico do meio urbano
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Mecanismos de disperso e circulao dos poluentes
Disperso dos poluentes depende:
condies meteorolgicas;
parmetros e condies da emisso na fonte, como velocidade e
temperatura dos gases, vazo etc.
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Mecanismos de disperso e circulao dos poluentes
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Mecanismos de disperso e circulao dos poluentes
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Mecanismos de disperso e circulao dos poluentes
Ciclos biogeoqumicos
Ciclo hidrolgico
Ciclo do carbono
Ciclo do nitrognio
Ciclo do fsforo
Ciclo do enxofre
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Mecanismos de disperso e circulao dos poluentes
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A DISPERSO DOS POLUENTES
Os poluentes do ar so perigosos quando as condies atmosfricas no
contribuem para sua diluio. Veremos agora fatores que podem afetar a
disperso desses poluentes.
A velocidade do vento: O vento pode contribuir na mistura dos
poluentes com o ar limpo, causando assim a sua diluio. Mas quando o
vento est calmo, a diluio se torna um processo muito lento. Assim como o
vento depende das condies meteorolgicas ele tambm depende dos
obstculos que ir encontrar na superfcie da Terra, ou seja, construes,
prdios, etc, podem contribuir na diminuio da velocidade do mesmo. Desse
modo, em reas urbanas h uma diminuio da diluio dos poluentes do ar
pelo vento, pois este encontra impedimentos em seu caminho.
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Mecanismos de disperso e circulao dos poluentes
Estabilidade Atmosfrica: A estabilidade atmosfrica afeta o movimento
vertical do ar. Conveco e turbulncia so aumentadas quando o ar
instvel e inibido quando o ar estvel. A estabilidade do ar traz influncias
na taxa com a qual os poluentes so misturados no ar limpo. Uma parcela de
poluentes do ar emitida quando o ar est instvel melhor misturada do que
quando h estabilidade. A estabilidade inibi o transporte dos poluentes no
ar.
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Mecanismos de disperso e circulao dos poluentes
Inverso de Temperatura: Em condies normais, existe um gradiente de
diminuio de temperatura do ar com o aumento da altitude (o ar mais frio
em lugares mais altos). Ao longo do dia, o ar frio tende a descer (por que
mais denso) e o ar quente tende a subir (pois menos denso), criando
correntes de conveco que renovam o ar junto ao solo. Em algumas ocasies
e locais (especialmente junto a encostas de montanhas ou em vales) ocorre
uma inverso: uma camada de ar frio se interpe entre duas camadas de ar
quente, evitando que as correntes de conveco se formem. Dessa forma, o ar
junto ao solo fica estagnado e no sofre renovao. Se houver uma cidade
nessa regio, haver acmulo de poluentes no ar, em concentraes que
podem levar a efeitos danosos. Um exemplo de cidade brasileira que sofre
com a inverso trmica So Paulo.
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Mecanismos de disperso e circulao dos poluentes
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Substncias no biodegradveis
As indstrias e usinas vem lanando, nas baas e nos rios, um grande
nmero de produtos txicos, como metais pesados, pesticidas (usados na
agricultura), detergentes, petrleo etc. Estes produtos no
biodegradveis, isto , no podem ser decompostos pelos organismos, ou
ento so lentamente decompostos. Por isso acumula-se nos corpos dos
seres vivos, causando doenas aos organismos, que vivem na gua,
destruindo as formas de vida aqutica e passando, atravs da cadeia
alimentar, para o prprio homem.
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Substncias no biodegradveis
Os detergentes no biodegradveis, por exemplo, diminuem a capacidade
de oxigenao da gua e envenenam vrias formas de vida aqutica. Alm
disso, podem infiltrar-se no solo e contaminar as guas subterrneas que o
homem utiliza para beber, para preparar alimentos etc.
Neste caso, os detergentes acabam por atingir diretamente o homem,
destruindo sua flora intestinal e causando outros problemas ao seu
organismo. Este foi o motivo pelo qual a fabricao de detergentes no
biodegradveis foi proibida no Brasil e em outras partes do mundo.
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Substncias no biodegradveis
Convm lembrar, que um excesso de detergentes biodegradvel tambm
causa problemas; alm da eutrofizao, eles so txicos para os peixes,
podendo destruir tambm bactrias responsveis pela decomposio de
material orgnico.
Metais pesados como o chumbo, mercrio, etc, tambm so muito
perigosos. Um trgico episdio ocorreu no Japo em 1953, quando uma
indstria lanou na baa de Minamata resduos de mercrio, usados com
catalizador. Os peixes e moluscos foram contaminados e o mercrio
passou para a populao que se alimentava desses animais, depositando-
se principalmente no sistema nervoso das pessoas. Cerca de 120
indivduos foram acometidos de paralisias, distrbios visuais e leses
cerebrais e quatro, vieram a falecer.
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Substncias no biodegradveis
Tambm na zona rural pode ocorrer contaminao de rios, quando so
lanados dejetos animais, como estrume e esterco, que produzem GS
SULFDRICO (H2S) e AMNIA (NH3) muito txica para a vida aqutica.
Finalmente, calcula-se que cerca de 4 milhes de toneladas de petrleo
sejam lanados anualmente nos oceanos, devido principalmente a
acidentes com petroleiros e oleodutos, bem como as lavagens de seus
tanques e a explorao de poos martimos de combustvel. O petrleo
forma uma fina camada na superfcie da gua, impedindo a troca de gases
necessrios fotossntese e respirao dos seres vivos.
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Substncias no biodegradveis
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Substncias no biodegradveis
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
Para se ter um bom resultado do plantio, era necessrio eliminar as
pragas que infestavam as lavouras, causando danos ao alimento e
principalmente afetando a comercializao. A partir dessa tentativa de
exterminar pragas surgiram os pesticidas, tambm
conhecidos como agrotxicos, que so compostos
orgnicos capazes de banir o desenvolvimento dessas pragas em
plantaes.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
O termo AGROTXICO definido pela Lei Federal n 7.802 de 11/07/89,
regulamentada atravs do Decreto 98.816 no seu artigo 2, inciso I, como
sendo:
Os produtos e os componentes de processos fsicos, qumicos ou biolgicos
destinados aos setores de produo, armazenamento e beneficiamento de
produtos agrcolas, pastagens, proteo de florestas e tambm em
ambientes urbanos, hdricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a
composio da flora e da fauna, a fim de preserv-la da ao danosa de
seres vivos considerados nocivos, bem como aqueles empregados como
desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores do crescimento.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
Existem vrios tipos de classificao para os pesticidas, uma delas
dada de acordo com a praga a ser combatida, sendo assim:
bactericidas so pesticidas usados no controle de bactrias nocivas ao
plantio;
Inseticidas: no controle de insetos;
Herbicidas: no controle de ervas daninhas;
Fungicidas: no controle de fungos;
Acaricidas: no controle de caros
entre outros.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas Os pesticidas causam srios riscos ao meio ambiente e sade do ser
humano. Aplicaes de pesticidas em lavouras podem contaminar lenis
freticos e rios, levando morte de seres que vivem nesses locais. Quando
utilizado excessivamente provocam na praga uma resistncia cada vez maior
a esses compostos, o que leva necessidade de usar doses maiores e
produtos mais fortes. A planta tambm sofre impactos com o uso de
pesticidas, j que isso afeta sua estrutura fsica, bem como seu
metabolismo. O ser humano, evidentemente, tambm muito
prejudicado pelo uso de agrotxicos, tanto para os que manipulam, quanto
para os que consomem alimentos cultivados com essas substncias.
Um dos principais danos causados por pesticidas sade humana
mutao dos genes das clulas, o que posteriormente desencadeia o cncer
em vrias partes do corpo.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
PRAGUICIDAS
Os praguicidas so substncias txicas criadas para matar ou repelir
pragas. Alm de serem nocivos s pragas, podem causar sintomas nos
humanos, incluindo nuseas, dores de cabea, alergia na pele e tonturas.
Muitos deles esto ligados a condies e doenas crnicas como cncer,
m formaes congnitas, desequilbrios neurolgicos e reprodutivos e ao
desenvolvimento da sensibilidade aos qumicos. As pessoas idosas, os
indivduos quimicamente sensveis, as mulheres grvidas, os recm
nascidos e as crianas so especialmente vulnerveis aos seus efeitos
txicos.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
HERBICIDAS COMBATE A ERVAS DANINHAS
so compostos qumicos utilizados na agricultura para controlar
o desenvolvimento de ervas daninhas. Essas plantas so eliminadas
geralmente quando disputam certos recursos com as cultivveis, como
por exemplo, espao, gua, sais minerais, entre outros.
Paraquat Muito Perigosos: Um tipo de composto altamente txico e
que ataca gravemente todos os tecidos do organismo. A intoxicao pode
acontecer por ingesto ou ento por inalao. Se por acaso esse
composto for consumido em estado puro basta uma colher de ch para
levar a bito.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
Glifosate Menos Perigosos: Uma classe de agrotxico que apresenta um
nvel de toxicidade relativamente baixo para o ser humano, porm cuja
ingesto acidental pode causar vmitos, nuseas e outros tipos de
distrbios gastrointestinais.
Clorofenxicos Pouco Perigosos: Quando o manuseio desse tipo de
agrotxico feito de forma correta bem pouco txico para o ser
humano. Porm, durante a sua fabricao liberada uma substncia
conhecida como dioxina que deve ser mantida isolada. No caso de ela
contaminar esse herbicida a mistura torna-se cancergena.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
O uso de herbicidas em lavouras apresentam relevantes vantagens: a
economia de tempo maior quando as ervas daninhas so assim
eliminadas, a ao se d de maneira muito mais rpida, a mo-de-obra
menor e, portanto, mais barata, sem contar que no h necessidade de
revolver o solo. Mas se em aspectos econmicos o uso de herbicidas
vantajoso, no aspecto ambiental esse uso pode trazer srios riscos. O
primeiro desses riscos a resistncia desenvolvida pela erva daninha com
o passar do tempo, o que provoca posteriormente a necessidade do uso
de dosagens cada vez maiores de herbicidas. Outro problema ambiental
de grande relevncia a contaminao das guas e seres vivos, j que se
trata de substncias amplamente txicas.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
FUNGICIDA
Todo composto qumico utilizado pela agricultura no combate
aos fungos denominado fungicida. Os fungicidas podem agir de diversas
formas, nem sempre matam os fungos propriamente, h os
antiesporulantes, que inibem a produo de esporos, bem como os que
inibem a germinao de esporos por determinado tempo, bem como os,
denominados assim, de fungistticos.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
A frequente utilizao de fungicidas pode levar seleo de fungos
patognicos resistentes, ou seja, que no so combatidos pela substncia.
Com isso, a necessidade de utilizao de fungicidas mais potentes e de
doses maiores gera contaminaes de ambientes (guas, solos, ar) e
deixando at resduos em alimentos. A contaminao por fungicidas, seja
ela direta ou indireta, provoca srios danos sade dos seres humanos,
em muitos casos pode levar a um desenvolvimento de clulas
cancergenas.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
INSETICIDAS COMBATE AOS INSETOS
Todo composto qumico capaz de combater insetos
denominado inseticida. Os inseticidas so utilizados em lavouras, no
combate de pragas que assolam as plantaes, em indstrias e tambm
em residncias.
Organoclorados Muito perigosos: Esse tipo de agrotxico est
proibido desde 1985, pois esses produtos deixam resduos permanentes
nos tecidos gordurosos de mamferos, aves e peixes. Dessa forma se
uma pessoa consome um animal contaminado passa a estar
contaminado tambm. O veneno capaz de permanecer por mais de
100 anos no meio ambiente.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
Organofosforados Menos perigosos: Depois que a intoxicao
acontece os seus efeitos se manifestam em at 24 horas. Esse tipo de
agrotxico faz parte do grupo chamado de inibidores e os seus efeitos
fisiolgicos podem causar reaes esquizofrnicas.
Carbamatos Pouco perigosos: Os efeitos dos organofosforados
demoram cerca de um ms para sumir j os efeitos dos carbamatos
demoram apenas uma semana. Porm, os dois tm as mesmas
caractersticas e fazem parte do grupo de inibidores.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
Os inseticidas, de um modo geral, apresentam srios efeitos ao homem
e o meio ambiente, visto que podem contaminar guas dizimando
espcies que tm esse ambiente como habitat. Seu uso comumente
confere aos insetos certa resistncia, tornando necessrias aplicaes
cada vez maiores. O vegetal sofre alteraes metablicas e estruturais, e
o prprio ser humano tambm sente consequncias, sendo a principal
delas, o cncer. O ideal utilizar inseticidas que tm eficcia
comprovada mesmo quando aplicado em pequenas quantidades, no
so txicos ao homem, a outros animais e nem ao meio ambiente,
econmicos, de fcil aplicao e que apresentem baixo acmulo na
ambiente, como o caso dos inseticidas naturais.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
O uso indiscriminado de agrotxicos pode comprometer a qualidade da
gua para abastecimento, o solo, os alimentos e a manuteno da vida
aqutica selvagem. Isso ocorre porque eles alcanam os recursos
hdricos ao serem aplicados sobre superfcies inclinadas, pois, quando
chove, as guas arrastam as partculas dos compostos dos agrotxicos
contidos nos solos tratados, poluindo rios, lagos e mares.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
Um fator agravante que esses compostos so biocumulativos, isto
, acumulam-se progressivamente na cadeia alimentar e no so
eliminados ou dissolvidos com o tempo. Eles no so biodegradveis,
isto , so resistentes degradao biolgica, alm de serem tambm
resistentes degradao qumica e fotoltica, que a degradao feita
pela luz. Em razo disso, mesmo em pequenas concentraes afetam
bastante o equilbrio do ecossistema.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
A utilizao de agrotxicos a 2 maior causa de contaminao dos rios
no Brasil, perdendo apenas para o esgoto domstico, segundo dados do
IBGE. Considerando que a agricultura o setor que mais consome gua
doce no Brasil, cerca de 70%, segundo o Fundo das Naes Unidas para
Agricultura e Alimentao (FAO), pode-se dizer que alm de srios
problemas para a sade, os agrotxicos tambm se transformaram em
um grave problema ambiental no pas.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
A gua poluda com agrotxicos ir prejudicar diretamente a fauna e a
flora aqutica. A contaminao das guas pelos agrotxicos tem efeito
direto nos seres vivos que vivem na gua, a biota de um modo geral. Se
o veneno que chega nas guas for o herbicida, o efeito direto e pode,
por exemplo, matar as plantas aquticas. Se o rio for contaminado por
um veneno que mata animais, pode ocorrer a morte de algumas
espcies de peixes menores.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
Alm dos efeitos diretos, o carregamento de agrotxicos pelos rios e
lagos, tambm traz alguns efeitos indiretos para a biota aqutica e para
a sade humana. Alguns peixes armazenam os agrotxicos no tecido
adiposo e por isso, no sofrem danos diretamente. No entanto, quando
ns compramos esse peixe contaminado com veneno e o ingerimos,
algumas pessoas podem passar mal e sofrer algum tipo de intoxicao
(envenenamento). Tem muita gente que compra peixes pequenos para
dar para seu gato de estimao e o animal chega at a morrer.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
Ao serem carregados pelas guas superficiais, os agrotxicos passam a
fazer parte do do ciclo natural da natureza. Quando se trata de gua
corrente, o veneno vai fazer parte de um ciclo e um dia vai chegar ao
oceano. Ainda hoje, anlises nas geleiras polares mostram que naquele
gelo existe DDT, um veneno proibido h muitos anos. Isso pra se ter
uma ideia do processo: saiu da lavoura atravs da chuva, passou pelos
rios e mar e atravs das correntes martimas, chegou s geleiras.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas O Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) foi o primeiro veneno moderno,
sintetizado em 1874 e utilizado como pesticida a partir de 1939. Aps a
Segunda Guerra Mundial, foi usado em larga escala para combater os
mosquitos da malria. O DDT foi banido de vrios pases na dcada de
70, aps estudos comprovarem sua relao com casos de cncer. No
Brasil, seu uso foi proibido na agricultura em 1984, porm sua produo
em larga escala, uso como medicamento e exportao foram permitidos
at 2009 ,conforme lei federal n. 11.936 de 14 de maio de 2009. Alguns
tipos de venenos como o caso dos organoclorados, venenos utilizados
antigamente por produtores rurais, apesar de serem proibidos,
continuam sendo aplicados e usados ilegalmente. Os organoclorados so
os inseticidas que mais persistem no meio ambiente, chegando a
permanecer por at 30 anos.
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Praguicidas, herbicidas, fungicidas e inseticidas
Uma das maneiras de avaliar os impactos dos defensivos agrcolas nos
recursos hdricos consiste no monitoramento desses resduos.
Atualmente, j existem tecnologias que monitoram e mensuram
parmetros fsico-qumicos na gua e so aplicados no monitoramento
geral da sua qualidade, porm molculas qumicas especficas, se faz
necessrio o apoio de laboratrios especializados para sua deteco.
Para o monitoramento das qualidades fsico-qumicas, a tecnologia mais
indicada para essa funo so as sondas multiparamtricas Aquaread,
capazes de identificar mais de 20 parmetros de qualidade da gua.