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A PORCA Ano 1, nº 008 Quarta-Feira, 11 de março de 2015 www.porcaflamejante.com
ANÁLISE - DRAGON BALL XENOVERSE ———————
Analisamos o mais recente jogo da famosa série de mangás/animes, que vem agradando aos fãs. Crie seu guerreiro e defenda o universo em mais essa batalha! Será que o jogo cumpre com o que prome-
teu ? Confira a nossa análise
———————
Por Th_Mc, Pg. 2
ANÁLISE DE
JOGOS E A
AVALIAÇÃO
DO PÚBLICO ————————
Uma breve análise da va-
riação de notas de jogos
entre sites, e o próprio
público ————————
Por Lica, Pg.3
DICAS DE
MAGIC —————
Uma sequencia das
habilidades disponíveis
no jogo, de acordo com
as palavras-chave —————
Por Edknight, Pg. 4
HERE
COMES A
NEW CHAL-
LENGER:
TOTAL WAR ——————
O jogo que ajudou a re-
definir o gênero de RTS
e hoje é um sucesso en-
tre crítica e público ——————
Por Gakuma, Pg. 5
SAIA DA TV A-
BERTA E VAI
JOGAR! ————
TV aberta pra quê? Entre o circo
dos programas da TV aberta e a
glória e diversão - sensata - dos j
ogos, qual será que devemos
escolher?
————
Por Solidrenan, pg. 8
PERGUNTAS
QUASE
PERTINEN-
TES - UBI-
SOFT ——————
Como a Ubisoft responderia - since-
ramente - as questões dos fãs? Mon-
tamos nossa seção de “perguntas e
respostas” imaginando este cenário
muito improvável
——————
Por Lcirilo, pg. 7
Dragon Ball Xenoverse foi
lançado em fevereiro de 2015 e é o
primeiro título da série Dragon Ball
a estar no Steam. A colocação pode
parecer estranha, mas DBX não é o
primeiro título da série no PC, aliás
o jogo anterior chamado de Dragon
Ball Online era um MMORPG exclu-
sivo para PC e todo seu enredo.
assim como personagens foi apro-
veitado para a construção de Xeno-
verse.
A história do jogo é baseada
em viagens no tempo, os vilões Mi-
ra e Towa estão distorcendo fatos
para conseguirem poder suficiente
para suas ambições e cada uma
dessas distorções também favore-
cem a seu superior Demigra. A Ka-
yoshin que reside no ninho do tem-
po em Toki Toki city faz de Trunks o
patrulheiro do tempo e Trunks por
sua vez pede a Shen Long que en-
contre um guerreiro que possa o
ajudar nessa tarefa.
Nesse ponto Shen Long nos
dirige a palavra e criamos o nosso
personagem.
A customização do char é
bem variável e simples, porém não
é minuciosa, mas podemos caracte-
riza-lo mais a frente com itens di-
versos encontrados no jogo.
As animações, cenários e a
movimentação do personagem em
batalha remetem de forma gratifi-
cante aquela vista no anime e em
muitos momentos a agilidade pode
ser mais precisa do que a habilidade
propriamente dita. O título é uma
evolução de tudo o que foi visto em
Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi 3 e
Dragon Ball Online.
A cidade de Toki Toki que é
dividia em quatro partes, sendo
elas:
- A praça, local onde encon-
tramos Trunks pela primeira vez e
também onde encontramos o altar
das esferas do dragão, entrada para
combate local, torneio mundial e os
portais para as outras 3 divisões.
- Centro de missões, local
onde encontramos os bots para
registro de equipe, batalhas online/
offline e missões paralelas online/
offline.
- Centro comercial, lugar no
qual encontramos as lojas de itens,
técnicas, misturas de itens, roupas e
acessórios.
- Ninho do tempo, a parte
mais importante de toda Toki Toki,
onde a partir de um determinado
momento são liberadas as missões
da campanha primaria com Trunks
e sempre aparece mais alguém res-
ponsável por atarefar o mais novo
patrulheiro do tempo.
Conhecidas as quatro partes
de Toki Toki, somos apresentados a
como nos envolveremos ou conser-
taremos a história dos lendários
guerreiros Z, com o auxílio de
Trunks podemos acessar os aconte-
cimentos através de um pergami-
nho e assim somos enviados as ba-
talhas travadas e agora alteradas
por Mira e Towa. No início nossa
missão se define em manter a histó-
ria como ela foi feita no mangá ou
anime.
Entrando em uma batalha
podemos correr, voar, voar em alta
velocidade, desferir golpes físicos
fracos e fortes, projetar esferas
pequenas de ki, flutuar para cima e
para baixo, nos defender, rebater
esferas de energia, centrar a mira
em um inimigo ou amigo caído e
alternar, podemos usar ataques
especiais básicos, médios e técnicas
máximas, também é possível após
comprar habilidades ou conquista-
las em missões paralelas, ter o
"Carregar Ki" e se transformar em
Super Sayajin, caso a raça do char
seja Sayajin, para outras raças exis-
tem expansões de poder ou trans-
formações especificas, também
podemos usar o rastreador para
encontrar itens no cenário da bata-
lha e caso haja esferas do dragão o
radar estará disponível.
Vinculando ao assunto de
transformações notamos indo a
janela de criação que não a apenas
sayajins ou humanos na seleção de
raça, mas também podemos criar
personagens com base nos guerrei-
ros de Namekusei, os vilões Majin e
também um ser da mesma raça do
Imperador Freeza.
Após criar o personagem e
adentramos a cidade de Toki Toki
podemos checar os itens que nosso
personagem carrega em sua bolsa,
também existe a possibilidade de
customizar a roupagem, técnicas e
itens para serem usados no campo
de batalha, uma das coisas impor-
tantes em Xenoverse é notar quan-
do seu personagem precisa da dis-
tribuição de pontos de atributo, já
que estes pontos junto com o nível
do char, vão permitir que enfrente
inimigos mais fortes e saia vitorio-
so.
Em luta além da grande vari-
edade de comandos, alguns aspec-
tos também variados influem dire-
tamente no modo como o combate
prossegue, existem 3 barras no can-
to superior esquerdo do display que
representam:
"HP = Vida do personagem"
Ki = o atributo que permite a utiliza-
ção de ataques especiais e máxi-
mos" e a barra
"Vigor = que representa a velocida-
de, possibilidade de esquiva e utili-
zação de alguns poderes de auto
defesa"
Estas 3 barras são aliadas ou
inimigas dentro da batalha, já que
com o esgotar de uma delas sua
vida se esvaí, a outra não lhe permi-
te atacar vários inimigos ao mesmo
tempo e a última e mais influente
não lhe permitirá nenhum tipo de
fuga.
Em muitas das vezes é preci-
so treinar antes de entrar em deter-
minados desafios, já que como seu
personagem é considerado "um
salvador" muitos amigos de Goku
acharão que pode dar conta de 2 ou
3 Super Sayajins em níveis altos e
dificuldade máxima e ao mesmo
tempo e nas batalhas ou missões
paralelas online em equipe esse
tipo de situação se torna mais co-
mum, já que além de se proteger de
vários ataques ao mesmo tempo,
muitas vezes precisará salvar seus
amigos, sejam eles npcs ou outros
jogadores online.
Aparentemente o título já
conta com algumas DLC's pré enca-
minhadas, a primeira trará persona-
gens, missões e conteúdos extras
de Dragon Ball GT, a segunda trara
itens, roupas e alguns especiais
novos e a terceira brindara os fãs de
Akira Toriyama com coisas de um
de seus mangás, que com história
inéditas se une algumas vezes ao
universo de Dragon Ball e este título
é denominado como "Jaco o Patru-
lheiro Galáctico" que em uma de
suas histórias apresentou a mãe de
Goku, Gine.
Dragon Ball Xenoverse é um
título indicado não só para fãs de
Dragon Ball, mas também para jo-
gadores assíduos que gostem de
desafio e para os que sentiam sau-
dade de ver Goku e sua turma em
batalhas frenéticas, pois além de
revivermos momentos saudosos da
Lenda dos Guerreiros Z, podemos
ajuda-los para conhecer a história
inédita que começa no pano de
fundo do título.
ANÁLISE - DRAGON BALL XENOVERSE ————
O universo mais uma vez está em perigo, e cabe a você ajudar a eliminar o mal
que o aflige! ________
Por Th_Mc
Dragon Ball Xenoverse
Desenvolvedora: DIMPS
Distribuidora: Nanco Bandai
Data de Lançamento: 26/02/2015
Plataformas
Disponíveis: PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One
2
No dia 20 de fevereiro o jogo
The Order: 1886 foi lançado e um
série de críticas com notas conside-
radas negativas foram veiculadas,
mas também tivemos críticas com
notas boas e uma grande discussão
se instalou novamente sobre análi-
se de jogos. A cada novo lançamen-
to diversos sites especializados re-
cebem suas cópias antes do lança-
mento, dispõem de alguém ou de
uma equipe para experimentar o
jogo e depois veiculam o seu pare-
cer. Caso o lançamento for um jogo
muito esperado, as discussões são
maiores ainda.
Agora não trataremos do
jogo em si, já que eu ainda não jo-
guei e não tenho o costume de tirar
alguma conclusão sobre um jogo
sem tê-lo jogado de fato. Também
não trataremos das expectativas
quanto aos jogos, já que elas são
pessoais e intransferíveis, então
caberia uma outra forma de análise.
As discussões que tive pelas redes
sociais foram muito boas e direcio-
nadas para a forma como os jogos
são avaliados. Sim, foi uma das pou-
cas vezes que pude presenciar pes-
soas discutindo civilizadamente
sobre um assunto, diferente de
outras discussões que acabei pre-
senciando e foram péssimas.
Um outro assunto que não
trataremos aqui é a descrença que
muitas pessoas têm com relação a
essas análises, isso por diversos
motivos. Alguns sites especializados
em determinada plataforma ou
empresa costuma ser tendencioso
para analisar jogos, ou ainda alguns
sites, na tentativa de acertarem a
análise, lançam atualizações delas
depois de um tempo do lançamento
da primeira impressão. E ainda há
quem acredite que as empre-
sas utilizam-se de meios questioná-
veis para que esses veículos cuidem
com carinho da análise de seus jo-
gos. Isso tudo acaba tirando um
pouco (ou muito!) a confiabilidade
e a segurança dos jogadores nesses
veículos, apesar das análises serem
debatidas e ainda influenciarem
muito as compras.
Não é de hoje que vemos
variações muito grandes entre as
notas de um jogo e diversos sites.
Recentemente, por exemplo, Alien:
Isolation teve uma variação enorme
entre as notas dos grandes veículos
especializados em jogos, sendo con-
siderado excelente por alguns e
medíocre para outros. O que provo-
ca essa variação pode ser justificado
a partir de quem viveu a experiên-
cia do jogo. Muito sites recebem
cópias antecipadas dos jogos para
apreciação. Eles delegam uma pes-
soa ou uma equipe para realizar a
análise. Em geral os quesitos anali-
sados são os mesmo: jogabilidade,
história, som/música, gráfico/arte,
entre outros, mas isso não garante
que os critérios sejam os mesmo e
estejam bem claros aos leitores.
Por exemplo, quando anali-
samos a história de um jogo, o que
de fato está sendo avaliado: o de-
senrolar da narrativa dentro do
jogo e sua relação com o contexto
do jogo? A criatividade do roteiro?
A forma como as personagens são
inseridas e apresentadas no univer-
so? No critério jogabilidade e game-
play o que está sendo analisado é a
resposta do controle? A fluidez do
jogo? A inovação? Ser uma jogabili-
dade intuitiva ou não?
Delimitar e informar o leitor
exatamente o que está sendo anali-
sado é um dos passos para as análi-
ses serem mais objetivas, porém,
mesmo com esse cuidado, acredito
que a experiência, a expectativa e o
gosto pessoal ainda podem influen-
ciar. Neste sentido o ideal seria uma
análise feita a várias mãos, em que
diferentes experiências fossem re-
gistradas. A simples falta de habili-
dade em um determinado gênero
pode influenciar de forma negativa
a análise de um jogo.
Por essa razão alguns sites
estão optando por não darem notas
aos jogos, levantando somente as-
pectos negativos e positivos. Outros
site ainda buscam fazer uma média
entre os quesitos analisados. Cada
veículo busca uma forma de anali-
sar os jogos e as formas qualitativas
então ganhando cada vez mais es-
paço, como a descrição direta de
jogo e alguns comentários sobre
ela.
Não sei se é possível uma
análise que demonstre claramente
o que é o jogo justamente por to-
dos os argumentos expostos acima,
mas acredito que uma pitada de
sinceridade vale a pena. O avaliador
ou a equipe que avalia pode sim dar
uma opinião pessoal justificando-a
e sinalizando aos leitores que ela foi
construída a partir de gostos e im-
pressões de uma pessoa. Muito
mais digno do que lançar uma análi-
se que se pretende objetiva.
Particularmente acharia louvável
um esforço coletivo por deixar as
análises mais claras em seus crité-
rios, mesmo que não ocorra uma
padronização deles, mas que os
leitores possam entender exata-
mente o que está avaliado e possa
tirar suas próprias conclusões a
partir dela.
Rampage é um game da
Midway (os caras do Mortal Kom-
bat), dos arcades dos anos 80, e
que foi relançado para Playstation,
Saturn e Nintendo 64 em 97, com o
subtítulo World Tour. O jogo traz
três personagens, que após provar
uma nova marca de refrigerante,
com alto teor de toxinas, se trans-
formam em montros gigantes des-
truidores de cidades.
Você pode escolher entre
George, o Macaco, Ralph, o Lobo,
ou Lizzie, o Lagarto, e começar a
destruir as cidades dos Estados Uni-
dos com socos e chutes. Há pessoas
para se pisar, prédios para derru-
bar, veículos para explodir. Mas
quando você começar a fazer estra-
gos, as forças tarefas irão tentar te
impedir, começando por guardinhas
locais, e mais pra frente no jogo,
SWAT e o Exercito. As pessoas co-
muns também vão atirar seus mó-
veis nos monstros, numa tentativa
desesperada de se salvar.
Ao destruir uma janela de
um prédio, podem aparecer eletro-
domésticos (que podem causar da-
no ao monstro, como um choque
elétrico ou uma queimadura), ali-
mentos (restauram um pouco de
vida do monstro, exceto se for a
comida que ele odeia, que é dife-
rente para cada um deles), dinheiro
(aumenta a pontuação), e em al-
guns momentos, uma bandeira de
algum país. Nesse momento, você
ativa o World Tour e viaja para al-
gum outro país, em cima de um
avião, para causar o terror lá. Entre
os países, Japão, Russia, Inglaterra,
e o nosso amado Brasil. Cada país
tem alguns tipos de construções
típicas, mas a grande maioria são
prédios comuns.
Talvez o ponto mais atrativo
do jogo é o modo de dois jogado-
res. Destruir o mundo é bem mais
legal com um amigo, especialmente
quando você espera ele subir num
prédio e chuta a bunda dele, fazen-
do-o despencar. Além de ser mais
fácil destruir as cidades em duplas,
você pode interferir na vida de seu
amigo, e há inclusive um minigame
de luta entre os dois jogadores,
entre algumas fases.
Os gráficos do jogo são 2D,
com monstros parecendo massinha.
Ao correr até o fim do mapa, você
volta para o início, num ciclo infini-
to. As músicas variam de música de
suspense de filmes de monstros até
um punk rock que alimenta o espíri-
to destrutivo do jogador. No setor
de efeitos sonoros, o jogo é bem
repetitivo, e em algum tempo você
vai querer evitar os gritos das ma-
dames em perigo e dos tiros de
helicópteros.
O jogo pode ser um pouco
repetitivo, tendo apenas um objeti-
vo em todas as fases, mas é bem
curtinho, especialmente ao jogar
em dupla é bem fácil de ser finaliza-
do, e rende boas risadas. Vale o
teste.
ANÁLISE DE JOGOS E A AVALIAÇÃO
DO PÚBLICO ————————
Uma breve análise da variação de notas de jogos entre sites, e o próprio público ————————
Por Lica
ANÁLISE RETRÔ -
RAMPAGE: WORLD TOUR —————
Que tal destruir umas cidades por aí? —————
Por Edknight
3
E aí gente bonita que acom-
panha A Porca, nosso veículo mais
tetéia de notícias. Bem amigos, o
título dessa nova série é realmente
radical, e 100% sincero.
Nos últimos anos, percebi
que nem todos os gamers são teteí-
nhas como vocês, e que aos poucos
estamos perdendo a razão de orgu-
lho que tínhamos por nos apontar
como gamers.
Nessa série pretendo escre-
ver um pouco sobre os grandes
Cânceres na cultura gamer, coisas
que normalmente nem percebemos
quando fazemos, ou falamos, e que
acabam tornado a experiência de
outro player uma verdadeira des-
graça, ao ponto de desistir do
hobby.
Se você se identificar com
algo que escrevi, por favor, não
fique emputecido comigo... Faça
uma auto-análise e pense se não é
melhor mudar, até por que, todas
essas características que vou men-
cionar, encontrei primeiro em mim,
e to tentando mudar.
- Oi, meu nome é Guilherme,
e eu to há umas duas semanas sem
ofender Nintendistas. A "Bocania"
dos Gamers
Todos temos nossas prefe-
rências pessoais, uns preferem as
cores fortes e a alta velocidade de
Sonic, outros preferem o carisma de
Mario e seu level design perfeito.
Outros preferem o falecido Cra-
sh Bandicoot, outros tantos Spyro,
alguns preferem Gex... Lembra de-
le?
O problema não é cada um
ter sua opinião, o problema é a mi-
nha opinião valer muito mais que a
tua... Não, não, espera, esse não é
o problema. O problema é a neces-
sidade desesperada que os gamers
tem de dar sua opinião,
(principalmente) quando contrária
a de outra pessoa.
Qual a razão que um ser vi-
vo, pensante, bípede, tem de en-
contrar uma postagem de outro ser
(também vivo, bípede e pensante) e
deixar mensagens de desprezo so-
bre os gostos e preferências dele?
Você tem sim, direito de
expressão... Ninguém quer lhe tirar
isso. Mas não é por ter liberdade
de expressão que você, irritadinho
de plantão, tem que tirar a boca do
orifício ao fim dos intestinos e fa-
lar que o jogo que o cara curte des-
de criança é bosta.
Se cresci jogando Mario
(apenas um exemplo), aquele enca-
nador barrigudin que vivia correndo
pro lado direito da tela, tentando
encontrar a Peach, foi meu compa-
nheiro para me acalmar antes dos
primeiros dias de um novo ano na
Escola, ou antes de reunir coragem
e chegar na primeira menininha que
gostava.
Aquele personagem não é
apenas um jogo, é como se fosse
um velho amigo, que me acompa-
nhou por tantos momentos bons e
ruins. Ele deixa a tela passa a viver
no nosso coração.
Percebe a importância do
que uma estupidez proferida na
direção deste cara pode significar?
Até poucas semanas, eu mesmo
não percebia, e por isso deixe-me
repetir o que disse no início do arti-
go...
Se você se identificar com
algo que escrevi, por favor, não
fique emputecido comigo... Faça
uma auto-análise e pense se não é
melhor mudar, até por que, todas
essas características que vou men-
cionar, encontrei primeiro em mim,
e to tentando mudar.
Já há muito tempo sou hater
(embora deteste essa palavra pela
banalização do uso dela) da Ninten-
do...
Sempre senti necessidade de
explicar meu ódio por essa produto-
ra que me acompanhou da infância,
até quase a fase adulta, com exce-
lentes jogos.
Embora ainda ache que
meus argumentos estão certos, eles
não importam... Ao menos não en-
quanto ninguém me disser, ou eu
ler "E você, Gakuma? Qual é a sua
opinião?", ao que pretendo respon-
der... "Ela é um pouco não-
convencional e hateriana... Tem
certeza que quer ouvir?"
Entendeu a sutileza?
A pessoa pode ter pedido
minha opinião, e mesmo assim eu
não preciso virar minha carroça de
opiniões de merda nela.
Outro ponto importante...
Não é por que a pessoa postou em
uma rede social, que ela pediu sua
opinião...
Ela apenas quis expressar a
opinião dela é uma rede SOCIAL...
Aprenda a socializar com outras
pessoas.
Acredite ou não, o mundo
gamer seria um pouco menos cha-
to, se as pessoas (incluindo eu) to-
massem essas dicas como código de
conduta... Isso, claro, na minha opi-
nião.
Hoje, continuaremos a série
de habilidades descritas por pala-
vras-chave em Magic:
•Iniciativa (First Strike) - Essa
criatura causa dano de combate
ANTES da fase de dano. Uma criatu-
ra com iniciativa pode matar a cria-
tura adversária antes de sofrer da-
no.
•Golpe Duplo (Double strike)
- Essa criatura causa dano de com-
bate ANTES da fase de dano, E DU-
RANTE a fase de dano, ou seja, ela
ataca, causando dano equivalente à
sua força, duas vezes. Uma criatura
com Golpe Duplo pode matar uma
criatura adversária antes de sofrer
dano.
• I n d e s t r u t í v e l
(Indestructible) - A criatura com
Indestrutível não pode ser destruí-
da por efeitos que digam para
"destruir uma criatura". Ainda po-
dem ser exilados, devolvidos à mão,
sacrificadas, e colocadas no cemité-
rio caso algum efeito ou ataque
reduza sua resistência a 0.
•Imortal (Immortal) - Quan-
do uma criatura com Imortal morre
e vai para o cemitério, se não tiver
um marcador +1/+1, volta para o
campo com um marcador +1/+1.
•Lampejo (Flash) - Essa cria-
tura pode ser conjurada como uma
Mágica Instantânea, ou seja, mes-
mo em resposta a outro card.
•Regenerar (Regenerate) -
Quando uma criatura com regene-
rar morre, você pode pagar seu
custo de regenerar, e ela continua
em campo, virada, sem nenhum
marcador de dano.
•Resistência à magia
(Hexproof) - Essa carta não pode ser
alvo de cartas mágicas ou habilida-
des. Ainda é afetada por mágicas ou
habilidades que não tenham um
alvo definido. O controlador da car-
ta também pode usar mágicas ou
habilidades que tenham essa carta
como alvo.
•Manto (Shroud) - Essa carta
não pode ser alvo de cartas mágicas
ou habilidades de ninguém, nem
mesmo do controlador da carta.
Ainda é afetada por mágicas ou
habilidades que não tenham um
alvo definido.
• S e d e d e S a n g u e
(Bloodthirst) - Se um oponente so-
freu dano nesse turno, uma criatura
com Sede de Sangue X ganha X
marcadores +1/+1 ao entrar em
campo.
•Vigilância - Essa criatura
não é virada ao atacar. Enfim, essas são as habilida-
des mais comuns do Magic, que são
descritas por palavras-chave. Não
são todas, afinal, Magic é um jogo
bem dinâmico, e as palavras-chave
mudam com o tempo. Muitas pala-
vras-chave antigas não são mais
usadas, e novas palavras-chave sur-
girão em novas coleções.
AINDA DEIXO DE SER GAMER... —————
Uma breve análise do comportamento de um “gamer”...
—————
Por Gakuma
DICAS DE MAGIC —————
Vale conferir as palavras-chave do jogo —————
Por Edknight
4
A série Total War, de
games de estratégia em tempo real
(RTS) teve início lá no ano 2000,
com o lançamento de Shogun: Total
War. Desde então foram lançados
oito títulos da série principal, mais
alguns spinoffs.
Embora não tenha sido um
sucesso de vendas, Shogun, o pri-
meiro capítulo, conquistou seu es-
paço, pois vinha com diversas ino-
vações às mecânicas da série con-
corrente: Como dá para imaginar
pelo título, o jogo se passava na Era
do Shogunato, algo que os fãs de
Age of Empires já pediam desde o
sucesso do primeiro título.
O mais importante é a união
entre o TBS e o RTS, com o modo
campanha, onde a captação de re-
cursos e criação de exércitos, assim
como na vida real, é feita de modo
separado. Ou já ouviu falar de algu-
ma batalha na história onde a ma-
deira para criar lanceiros fosse co-
lhida enquanto a batalha aconteci-
a?
Em um sistema muito pareci-
do com o de Civilization, a série
Total War conta com um grande
mapa onde seu clã/nação/família
está. Neste, existem os recursos e
as cidades principais. Assim como
em Civlization, no seu turno, podes
evoluir uma cidade, aumentando
sua população, defesas, ou reduzi-
la, caso perceba que a comida pode
ser problema no futuro.
Caso não o faça, pode se ver
em meio a uma rebelião, onde se-
paratistas vão criar um exército
rebelde e tentar dominar a cidade.
Isso, em meio a uma guerra aberta
contra outra civilização, tende a
tirar o foco no combate e até lhe
pegar desprevenido. Nenhum outro
jogo de estratégia tem esse grau de
profundidade e dinamismo.
Em 2009 a série tomou um
rumo impensável, quando resolveu
se aventurar pelo cemitério da série
Age of Empires (depois do fracasso
de Age of Empires III), a guerra da
civil americana.
Age of Empires III encontrou
seu fim quando resolveu inserir
mosquetes e outras armas de fogo
na franquia, tipicamente medie-
val. Não entenda mal, desde o se-
gundo jogo, a série Age of Empires
contava com armas de fogo, mas
apenas em suas eras finais, não
logo de início.
Empire Total War contaria a
história revolução norte americana
contra o regime inglês. E o fez com
louvor.
As formações de batalha
com armas de fogo, as evoluções
dessas formações, dos mosquetes,
a substituição gradual da cavalaria
por unidades armadas, as novas
batalhas navais, complexas ao ex-
tremo, com a utilização do vento,
âncora, e do número de velas (de
forma individual) que cada embar-
cação tem. Os canhões de cada lado
da embarcação, a invasão de outras
embarcações, etc, etc, etc.
Empire Total War foi mais
um sucesso, gerando uma pseudo-
continuação/expansão, parece
complicado né? Não é...
Depois de pouco mais de um ano
tivemos Napoleon: Total War, título
que contava a história das campa-
nhas napoleônicas, com o mesmo
motor gráfico, apenas atualizado, e
sistema de jogo bastante semelhan-
te ao de Empire.
Mas já se passaram muitos
anos desde o lançamento de Empi-
re, ou mesmo Napoleon... Nesse
meio tempo tivemos Total War:
Shogun 2, continuação do primeiro
título e que fez jus a nostalgia dos
antigos fãs. Com uma trilha sono-
ra que (para mim) figura entre as
melhores de todos os tempos, gráfi-
cos belíssimos, sistemas de invasão
de castelos e fortalezas melhorado
e campanha multiplayer, Shogun 2
foi o melhor título da série
(novamente, para mim).
Hoje, temos Rome: Total
War 2 a venda, e o segundo jogo
centrado em um personagem histó-
rico (o primeiro foi Napoleon Total
War), Attila Total War, que trouxe
diversas mecânicas novas, como os
povos nômades e o sistema de esta-
ções que força a movimentação
constante das nações.
Na próxima edição, falarei
um pouco dos RTS injustiçados.
Aqueles títulos que contavam com
boas idéias, boas mecânicas, mas
tiveram o azar de sair em uma jane-
la de títulos muito fortes ou apenas
má divulgação.
HERE COMES A NEW CHALLENGER: TOTAL WAR ——————
O jogo que ajudou a redefinir o gênero de RTS e hoje é um sucesso entre crítica e público ——————
Por Gakuma
5
Big Wins Sports é uma franquia de
jogos de simulação de manager,
para Android e Iphone, produzida
pela HotHead Games. Os games
incluem Big Win Soccer (Futebol),
Big Win Football (Futebol Ameri-
cano), Big Win Baseball, Big Win
Basketball (Basquete), Big Win
Hockey e Big Win Racing (Stock
Car).
Os jogos são todos focados
no Manager, de forma bem simples,
então você não vai controlar os
jogadores durante o jogo. Você
deve escalar seu time, com atletas
classificados como Ouro, Prata ou
Bronze, que você adquire ao abrir
pacotinhos de figurinhas. logica-
mente os atletas são fictíceos.
Ao derrotar outros times,
você ganha alguns pontos que pode
usar para comprar mais pacotinhos
de jogadores, ou melhoras para
seus jogadores atuais.
Na parte de customização, a
única coisa possível é alterar a ban-
deira e uniforme de seus jogadores,
estes ultimos também são conse-
guidos nos pacotinhos com os joga-
dores. Após colocar cada jogador
em sua posição, colocar o nome e
bandeira do time, você pode come-
çar a assistir os jogos, de uma pers-
pectiva aérea. Para que os jogos
não ocorram de forma completa-
mente aleatória e o treinador fique
apenas assistindo, há a opção de
usar até três figurinhas de habilida-
des especiais durante o jogo, que
são classificadas da mesma forma
que os jogadores (ouro, prata,
bronze). Por exemplo, usar uma
Frequento muitas redes sociais que
têm foco no público que joga video-
game. Essas redes reúnem pessoas
de todas as idades, gostos e jeitos,
o que poderia ser um local muito
agradável e divertido para troca de
experiências e aprendizado, mas
esse quadro ideal pode nem sem-
pre existir.
Mesmo em redes sociais específi-
cas, como comunidades voltadas
para games, o que podemos ver é
algo sofrível… Parece que se insta-
lou uma certa “superioridade ga-
mer”, que ninguém sabe o que é,
mas todo mundo impõe no discur-
so. Algo imaterial, não mensurável
e que está somente na cabeça de
quem acredita que tenha. As justifi-
cativas são várias:
“Porque eu jogo desde o Atari”;
“Eu tenho 1000 horas em x jogo”;
“Se não é do meu jeito, é um lixo”.
Quem nunca ouviu uma dessas, não
é verdade? E a dita console war só
vem agravando ainda mais discus-
sões que não levar a lugar algum e
não passam de uma forma de humi-
lhar jogador x ou plataforma y. Logo
um grupinho se forma para, de for-
ma bem ilógica, exaltar suas convic-
ç õ e s e l e g i t i m a r s u a
“superioridade”. Entre os iguais,
claro, porque só assim para dar
certo. Nasceram os especialistas
sobre tudo. Na verdade o meu pro-
blema não é alguém se considerar
especialista, as pessoas podem ser
o que bem entenderem. Fico muito
assustada com a receita que esses
grupos estão prontos para ditar, ou
ainda a hostilidade com que tratam
quem pensa diferente. Não é “força
dos argumentos” e nem “calor da
discussão”, é falta de respeito deli-
berada e gratuita mesmo. E ai de
cartinha para que o quarterback
faça um lançamento perfeito, ou
um zagueiro dê o carrinho no ad-
versário de forma limpa, mas agres-
siva, e recupere a bola.
O jogo tem desafios diários,
como a maioria dos jogos free-to-
play de plataformas mobile. Além
disso, há os campeonatos, onde os
jogadores com um certo nível vão
competir pela glória, e o modo on-
de você desafia um amigo para ver
quem montou o melhor time. Logi-
camente, para isso o jogo requer
conexão com a internet.
Os jogos não tem uma pega-
da realista, mas recentemente o
game de hockey recebeu uma licen-
ça oficial da NHL, contando com
figurinhas dos jogadores reais da
liga, o que dá a esperança de um
dia podermos ver NFL, NBA ou mes-
mo a MLS, representando jogadores
reais das ligas esportivas norte-
americanas.
É uma idéia bacana, se você
gosta da parte tática dos esportes,
tem ganas de ser treinador, ou ape-
nas para mostrar para os amigos o
básico de como determinados es-
portes funcionam, e até mesmo
fazer uma pequena liga para ver
quem é o melhor treinador de seu
círculo de amizades. Os jogos tem
um download pequeno, e seu único
grande problema é a necessidade
de internet para assistir aos jogos,
mesmo que seja bem rápido para
conectar e realizar uma partida os
usuários podem reclamar um pouco
do uso da banda de internet móvel.
quem reclamar! “É assim sempre,
se não aguenta, cai fora”.
Isso não acontece só com games,
claro! Toda forma de entretenimen-
to passa a não só reunir amantes de
um determinado assunto, mas pes-
soas que estão disposta a compro-
var que a sua forma de pensar é
melhor que a dos outros. E como se
esforçam para isso!
“Mas isso é tão antigo, Lica! Veio te
incomodar só agora?”
Na verdade já incomoda faz um
tempo, mas a Internet, como sem-
pre, aumenta em proporções estra-
tosféricas as coisas mais surreais.
Lembro bem, no auge dos meus 10
anos, defender com unhas e dentes
a Sega e seus jogos, desdenhando
outras empresas. Na verdade meu
único desdém era Mário, mas nem
sequer tinha jogado! Era pura birra.
E quantas vezes não vejo as mes-
mas birrinhas e intrigas…
Estou ficando velha para as redes
sociais? Certeza que sim! hahaha
Mas me decepciona ver pessoas
que se consideram tão esclarecidas
(sim, porque os jogadores conside-
ram-se os intelectuais, com baga-
gem cultural diferenciada, e outras
justificativas que cansamos de ouvir
por aí) perpetuarem intrigas sem
propósito. Claro que precisamos
discordar e discutir, mas o que eu
menos vejo são discussões de fato.
Tem muita coisa que me incomoda,
por exemplo, algumas pessoas ba-
searem suas opiniões sobre jogos
na opinião dos Best Friend Forever
do meu grupinho super crítico alter-
nativo (aprendi esses dias o que era
BBF com as minhas alunas XD) ou
nos vídeos do YouTube. Sim, acho
péssimo, mas não movo uma verda-
deira Cruzada pela Internet claman-
do seguidores para criticar isso.
Tenho uma opinião e a exponho
quando questionada ou quando
acho válido. Nada no mundo diz
que não se pode ver vídeos e tirar
conclusões ou ainda confiar na opi-
nião dos colegas e amigos e fazer
dessa opinião a sua. Absolutamente
nada. Como nada no mundo diz que
você é melhor jogador por ter pla-
taforma x ou y, ter começado a jo-
gar com 3 anos de idade ou ainda
ter inúmeras horas em um jogo
preferido. Isso pode sim proporcio-
nar conhecimento, mas nunca su-
perioridade ou supremacia.
A grande quantidade de especialis-
tas em jogar um jogo, analisar um
console ou ser expert em desenvol-
vimento é alta e lidar com a reper-
cussão desse tipo de comportamen-
to é bastante cansativo e depõe
contra todos os outros jogadores.
Com certeza, por conta de alguns,
somos julgados todos como intole-
rantes, preconceituosos e comple-
tos babacas.
“Ah, mas eu não ligo para o que
pensam de mim”. Então pode mo-
rar na sua ilha da fantasia em que
se pode faltar com respeito e civili-
dade e ainda sentir o ego inflar. Só
o fato de eu ser mãe e professora,
referência pelo menos para essas
crianças, já me faz sim me preocu-
par, mas a questão não é o que os
outros pensam de mim e sim o que
essas atitudes demonstram sobre o
que eu penso do mundo e as rela-
ções que eu estabeleço nele. Posso
dizer o que penso, mas me respon-
sabilizo por isso e a minha forma de
ver o mundo não inclui ofensas e
nem a necessidade de me sentir
superior ao outro. Mas essa sou eu…
ANÁLISE MOBILE - BIG
WIN SPORTS ————
Que tal vários esportes num mesmo jogo? ————
Por Edknight SOBRE DITAR AS FORMAS DE JOGAR E A
“SUPERIORIDADE GAMER” —————
O Arianismo nos jogadores de hoje...
—————
Por Lica
6
[Antes de mais nada, que fique
claro: este texto é pura e inteira-
mente uma brincadeira, sem qual-
quer pretensão de ter cunho jorna-
lístico ou compromisso para com a
verdade. Qualquer semelhança
com fatos reais ocorridos nos últi-
mos anos é mera coincidência.]
Muito bem senhoras e se-
nhores, trazemos hoje as Perguntas
Quase Pertinentes, e sobre um te-
ma que vem dando o que falar. Um
emissário da Ubisoft, o Hermes da
empresa, a face da relação fãs-
empresa brasileira, disse em um
vídeo recentemente que (nós ga-
mers) deixássemos de ser recla-
mões, pois os jogos são lançados
completos e os desenvolvedores
precisam sobreviver também, daí a
venda de DLCs.
Ressalto que ele disse isso
evocando sua particularidade e
opinião própria, e que ela não ne-
cessariamente representa a visão
da empresa sobre os fatos.
Pensando nisso, resolvemos
nos adentrar na mente dessa mega
corporação e tentar responder algu-
mas dúvidas que não foram devida-
mente sanadas aos fãs. Apresento-
lhes hoje, as Perguntas Quase Perti-
nentes – Ubisoft, DLCs e os Recla-
mões.
1 – Como assim os jogos não
vem incompletos?- qualquer joga-
dor com neurônios que for pergun-
tad.
R: Mas é claro que não, oras! Faze-
mos nosso melhor para trazer para
você a experiência que a empresa
se propõe: todos os bugs estão ali, a
má portabilidade, servidores que
caem pra caramba… tá tudo ali,
com o selo Ubisoft de qualidade.
2 – Por que somos tidos
como “reclamões” se estamos ape-
nas procurando uma melhor quali-
dade do que pagamos? – youtuber
um pouco mais sensato do que os
que tem por aí.
R: Porque é muito mimimi.
“Ai, Ubisoft lançou uma DLC com
três arminhas e uma roupinha e tá
cobrando 20 conto, ai ai ai…” Assim
não minha gente. As armas são ape-
nas incrementos, coisas que não
são essenciais ao jogo. Compra
quem quer. Não quer, deixe que os
outros jacús comprem, os que não
repararam que isso tudo poderia
estar no jogo e não deveria ser co-
brado a mais. Muito reclamões vo-
cês…
3 – Por que muitas DLCs
custam, separadas ou juntas, mais
caro do que o preço do jogo ba-
se? – cara que espera a promoção
do Steam pra comprar um jogo.
R: Porque o jogo base é ape-
nas isso: uma base. Guardamos o
melhor para o final, e como tudo de
melhor qualidade, tem que custar
mais caro. Ou você acha que vamos
colocar esse conteúdo no meio do
jogo de graça? Acha que fazemos
caridade? Vender um jogo por 120
reais no PC ou 220 reais em conso-
les é uma miséria! O presidente da
Ubi na América Latina nem pode
comprar sua terceira Ferrari com
tanque cheio de gasolina ainda…
4 – Assassin’s Creed todo
ano é genial! Como vocês tiveram
essa ideia maravilhosa? –moleque
que ganha mesada do pai e da mãe
separados.
R: Elementar meu caro jo-
vem, elementar. Faz sucesso? Te-
mos que fazer mais. Tem gente
comprando o jogo incompleto á
preço alto toda vez que é lançado?
Temos que fazer o dobro. Simples
oferta e procura. E o melhor é que
podemos lançar dois jogos no mes-
mo ano, tão inacabados que poderi-
am ser um só, e todo mundo com-
pra! E mais: os dois tem várias
DLCs! E tem gente que acha que o
Einstein era esperto…
5 – Por que é anunciado o
jogo de uma maneira e depois o
jogo é lançado muito abaixo do
que foi mostrado? – jogador que
comprou Watch Dogs na pré-venda
e está p. da vida desde então.
R: Porque nosso orçamento
só paga a demonstração do jogo na
E3 e o translado de um represen-
tante qualquer. Precisamos primei-
ro vender o jogo para então ter
dinheiro e trabalhar nele. Claro que,
com dinheiro e trabalhando, ao
invés de melhorarmos o jogo, faze-
mos DLCs inúteis pra conseguirmos
mais dinheiro.
6 – Por que vocês disseram
que os jogos pra PC não precisam
vir otimizados, que quem quiser o
título melhor que compre uma
placa nova? – master race nation
R: Porque é verdade, oras.
Imagina o trabalho que dá ter que
fazer um jogo melhor só pra qual-
quer um rodar. A gente coloca ele
de qualquer jeito, mal otimizado, e
a empresa da placa de vídeo que
providencie drivers que otimizem o
jogo – em uma placa de tecnologia
melhor, claro. Afinal, quem liga pra
PC? Só é vendido jogo pirata ali
mesmo, os dados de vendas da Ste-
am são todos errados, e somos fãs
de consoles, onde fazemos o jogo
que caiba ali e pronto.
Espero que assim tenhamos
esclarecido todas as dúvidas perti-
nentes sobre a nossa queria empre-
sa. Quaisquer outras dúvidas, tanto
faz como tanto fez. Estamos traba-
lhando demais nos próximos
Assassin’s Creed pra parar agora,
então, já providenciem as placas de
vídeo nova senhores jogadores de
PC. Ah, e claro, tem DLC vindo aí.
Essa é uma questão que me
atormenta há vários anos. Conheci
o youtube na adolescência, e graças
a minha precária internet no perío-
do, eu não conseguia assistir muita
coisa, chegando ao ponto de levar 1
hora para carregar um video de
mais de 5 minutos. Naquela época
eu não me importava com os núme-
ros ou comentários nos videos, eu
me preocupava apenas em assistir.
Mas de uns anos pra cá, com inter-
net melhor, e podendo curtir o you-
tube em todo o seu potencial, pas-
sei a observar essas coisas, e a me
perguntar: porque alguém negativa
um video no youtube?
Esse tipo de coisa tornou-se
tão aparente que é uma das coisas
mais notáveis ao se assistir um vide-
o. Sempre, sempre tem alguém que
dá negativo nos videos. Para ser
sincero, nunca nenhum video que
não tivesse negativo (excluindo
videos pessoais e videos de pou-
quíssimas visualizações.). Então
porque, meu Deus, as pessoas ne-
gativam esses videos?
Isso pode não parecer, mas é
algo curioso. Veja bem, “dar joinha”
ou negativar videos é uma ferra-
menta que o youtube fornece para
que os espectadores dos videos
dêem uma opinião rápida sobre o
que acharam do video, se gostaram
ou não. O problema é como essa
ferramenta é usada. Quer um e-
xemplo? Videos de músicas e clipes
musicais: Milhões de visualizações e
“joinhas” e aquela pequena parcela
de negativos. As pessoas não gosta-
ram da música? Ou do clipe? Então
porque assistiram?
Outro exemplo: Já ouviu
falar do Man at Arms? Uma série de
videos onde um grupo profissional
de ferreiros cria réplicas reais e fun-
cionais de espadas famosas de fil-
mes, séries, animes e principalmen-
te video-games. Os videos são incrí-
veis, mostram todo o processo de
confecção das arms: O Metal sendo
aquecido na forja, matido, cortado,
moldado, polido, afiado, montado,
todo o fascinante processo de tra-
balho de um ferreiro, algo, se me
permitem dizer, magnífico. Porque
alguém negativa os videos desses
caras? Eles não gostam de espadas?
Não gostam de ferreiros? Não gos-
tam do Man at Arms? Ou são sim-
plesmente pessoas inúteis sentindo
-se deuses digitais detrás de seus
monitores?
Claro que cada um tem sua
própria opinião, e se não gostarem,
tem o direito de negativarem, mas
porque isso é tão comum? Sinto
dizer, mas não acredito que ne-
nhum desses negativos sejam de
pessoas que não apreciaram o que
assistiram. E sim de pessoas sem
algo a fazer da vida que se acham
grandes na internet.
Querem uma dica? Se não
gosta de algo, não perde seu tempo
e esforço inútil em denegrir algo,
vai assistir ou fazer algo mais útil.
PERGUNTAS QUASE
PERTINENTES - UBISOFT ——————
Como a Ubisoft responderia - sinceramente - as questões dos fãs?
——————
Por Lcirilo
POR QUE PESSOAS NEGATIVAM
VÍDEOS NO YOUTUBE? ————
A nova onda da internet...
————
Por Solidrenan
7
Quando éramos crianças,
ouvimos com toda a certeza nossos
pais nos dizendo para parar de jo-
gar video-game e irmos fazer algo
mais útil, como ver programas me-
lhores na televisão, ou qualquer
outra coisa. Na época, nossos pais
realmente podiam dizer isso, apesar
de termos sido crianças ou adoles-
centes em tempos passados, a pro-
gramação dos canais abertos não
eram de todo ruim, e nunca é de-
mais acompanhar notícias sobre o
país e o mundo.
Só que… no mundo de hoje,
TV aberta está muito diferente do
que era antigamente. Muito pior do
que era antigamente, chegando ao
ponto que assistir TV aberta é real-
mente nocivo para a mente.
Não preciso dar muitos e-
xemplos, a TV aberta anda tão po-
dre e tão baixa que qualquer um
pode entender do que falo. Nove-
las, consideradas pelos canais que
os exibem como obra de arte por
seus canais, apelam cada vez mais
para pura baixaria para gerar audi-
ência, programas sensacionalistas
se multiplicam a uma velocidade
assustadora, reality shows da mais
baixa categoria, pra não dizer mais.
Um ou outro programa se salva,
mas não salva a TV aberta.
Um exemplo em particular
está ligado na volta de um apresen-
tador (que teria sido melhor ter
continuado longe da TV) que reapa-
receu trazendo para a TV um absur-
do completo. Gugu Liberato voltou
pra TV, e o que ele fez em sua es-
tréia? Reformou a cela da cadeia de
Suzane Richthofen e Sandrão…
Lembra do caso da Suzane? Enco-
mendou a morte dos próprios pais
para ficar com sua herança. Já o/a/?
Sandrão, sequestrou e matou uma
criança. As duas diabas se casaram
dentro da cadeia… e eis que Gugu
vai até o presídio, PRESÍDIO, veja
bem. Chega lá e reforma a cela do
casal assassino.
Que belo ato solidário não é
mesmo? Porque ajudar quem real-
mente precisa? Uma ideia muito
melhor é ajudar duas criminosas,
em nome da audiência! Gugu pode-
rá se orgulhar de ter feito uma boa
ação para duas criminosas que es-
tão PRESAS por CRIMES que come-
teram, cela nova, confortável, e a
alegria de terem recebido isso
“solidariamente”. É claro, quando
uma pessoa é condenada a prisão, a
punição para seu crime é viver em
conforto não é?
Com que cara os pais de hoje
em dia diriam para seus filhos sai-
rem dos video-games se o que so-
bra é isso? É claro, nos jogos tam-
bém temos muita baixaria. Mas há
uma grande diferença: Você esco-
lhe o que que quer ver e jogar. Dife-
rente da TV, que mesmo que você
tenha serviço a cabo, e por maior
que seja a variedade de programas,
você está “preso” a programação,
mas ainda assim, TV a cabo é algo
mil vezes melhor do que TV aberta.
Fala gente bonita… Não sei
vocês, mas sou um apaixonado por
filmes, e não é de hoje.
Como bom apaixonado por
filmes, já topei com aquelas listas
de 1001 filmes pra ver antes de
morrer, e tantas outras, e como
bom murrinha (mala), não concor-
do com metade dos filmes de lá.
Muitos são filmes “artísticos” de-
mais, daqueles intragáveis, filmes
como O Piano, que apesar do de-
sempenho do elenco, são um porre
imenso… Então, ao invés de ficar de
mimimi, resolvi começar uma lista
apresentando um filme que eu te-
nha adorado, por semana.
“Ah Gakuma, mas quantos
filmes serão? Qual vai ser a perio-
dicidade da publicação dos fil-
mes?”
Pensei inicialmente em 365,
para colocar um filme por dia… Mas
ninguém assiste filmes todos os
dias, então pretendo colocar um
filme por semana, para que vocês
tenham tempo de encontrar o filme
e assistí-lo com calma e tranquilida-
de.
“Gakuma, você não vai trair
o movimento e recomendar um
filme romeno, do início do século
XIX que não tem a menor possibili-
dade de encontrar por essas ban-
das, né?”
Não, meu querido(a)… Não
se preocupe com isso. Aqui preten-
do colocar filmes relativamente
fáceis de encontrar. Meu objetivo
não é fazer balaca (grau), recomen-
dando filmes que vocês jamais vão
encontrar e sim proporcionar um
tempo divertido na frente da televi-
são…
“Tá mas, então você vai pu-
blicar só filmes que eu já vi… Por
que preciso acompanhar a lista?”
Caaalma tchê… A ideia é que, sim,
todos os filmes sejam de fácil locali-
zação… Mas você realmente acha
que assistiu os mesmo 300 filmes
que eu pretendo recomendar, de
início? Haverão algumas pegadi-
nhas, alguns filmes meio sombrios e
algumas recomendações de filmes
que você provavelmente esqueceu
que existem, e pode querer assistir
de novo. Então fique ligado…
E para a primeira recomendação
dessa nova série, temos a adapta-
ção do clássico de Tom Clancy…
A SOMA DE TODOS OS MEDOS
Sinopse. Uma bomba atômi-
ca inativa é encontrada no Oriente
Médio. Um inescrupuloso comerci-
ante de antiguidades encontra o
artefato e o vende a Neo-Nazistas
enraizados na política da união eu-
ropéia. Os Estados Unidos da Amé-
rica são o alvo.
Enquanto isso, o Presidente
da Rússia morre e seu substituto
(Nemerov) assume o controle do
país que se encontra em total insta-
bilidade devido à crise da Chechê-
nia. Jack Ryan, agente da CIA, é o
principal especialista no comporta-
mento deste novo Primeiro Minis-
tro e conhece tudo sobre sua histó-
ria, por isso, se torna braço direito
do Diretor da CIA, William Cabot.
Tudo isso acontece enquan-
to ele ainda está começando um
namoro…
Elenco. Ben Affleck, Morgan
Freeman, Bridget Moynahan, James
Cromwell, Ciarán Hinds, Liev Schrei-
ber e mais.
Tempo de duração. 124 mi-
nutos.
Gênero. Espionagem
Ano de lançamento. 2002.
Trailer:Sou contra trailers,
principalmente em filmes como
este. Trailers acabam revelando o
clímax do filme e algumas das me-
lhores cenas, que funcionariam
ainda melhor como surpresa. Então
não pretendo postar trailer aqui
heim…
Por que você deve assistir este filme.
A Soma de Todos os Medos
está para os demais filmes de espio-
nagem como a série da Identidade
Bourne está para 007. Com uma
pegada infinitamente mais crível, e
roteiro que te prende na cadeira, A
Soma de Todos os Medos se une
outros filmes baseados nas obras
de Tom Clancy (que também inte-
grarão essa lista) para contar a his-
tória de Jack Ryan, no início de sua
carreira na CIA.
O elenco está excelente, o
roteiro impecável, com pequenos
drops de humor, sem ser escracha-
do como na série 007 (Não vá pen-
sando que não gosto de 007, só por
que mencionei duas vezes de forma
pejorativa… Essa nossa lista terá ao
menos 2 filmes do agente britâni-
co).
Pra mim, só a cena do está-
dio já valeria o filme… Aí então so-
mos presenteados com aquele final,
onde o ciclo se fecha de forma ma-
ravilhosa, com a belíssima trilha
sonora. É um baita filme.
Onde você pode assistir este filme.
Esse filme tem na Netflix, é facin
facin de assistir!
Clima necessário.
Em sendo um filme de espionagem,
você vai precisar de concentração e
silêncio… Não é um bom filme pra
ver com a galera, ou com aquela
parceria que fica conversando o
filme todo. Não sente na frente da
tv com esse filme, se estiver meio
hiperativo.
Bueno pessoali, esse foi o
primeiro da série “1 Filme por Se-
mana”, o que acharam? O post foi
esclarecedor? Faltou alguma infor-
mação? Sobrou informação? Dúvi-
das, sugestões? Deixe nos comentá-
rios…
SAIA DA TV ABERTA E VAI
JOGAR! ————
TV aberta pra quê?
————
Por Solidrenan
1 FILME POR SEMANA: #001 - A SOMA DE TODOS OS MEDOS ————
Filmes selecionados para amantes da 7ª arte
————
Por Gakuma
8