Download - A Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada
INTRODUÇÃO DA VACINA PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE
(CONJUGADA) NO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
A Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada
Indicações
Imunização ativa de crianças de 6 semanas a 23 meses contra doenças invasivas e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.
ADMINISTRAÇÃO CONSERVAÇÃO DOSE FRASCO
INTRA MUSCULAR VASTO LATERAL
DA COXA DIREITA
+2ºc a +8ºc (2ª.PRATELEIRA)
0,5 ml MONODOSE
Uso com Outras Vacinas
1[Bermal, 2009; Chevallier, 2009; Knuf, 2009; Wysocki, 2009].A referência completa está no final do Informe
Informações contidas na bula:
Pode ser administrada concomitantemente com qualquer uma das seguintes vacinas monovalentes ou combinadas [incluindo DTPa-HBV-IPV/Hib e DTPw-HBV/Hib]: vacina contra difteria-tétano-pertussis acelular (DTPa), vacina contra hepatite B (HBV), vacina inativada contra poliomielite (IPV), vacina contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib), vacina contra difteria-tétano-pertussis de célula inteira (DTPw), vacina contra sarampo-caxumba-rubéola (MMR), vacina contra varicela, vacina conjugada meningocócica do sorogrupo C (conjugada com CRM197 e TT), vacina oral contra poliomielite (VOP) e vacina contra rotavírus.1
Não há estudos que indicam que a vacina pode ser administrada simultaneamente com a Febre Amarela – F. A.
Recomenda-se priorizar a vacinação contra a F. A. em áreas de potencial risco e adiar a vacinação da pneumocócica 10v respeitando-se o intervalo de 30 dias após a administração da F. A.
Uso com Outras Vacinas
Recomenda-se o uso profilático de antitérmicos somente em crianças que apresentem temperatura superior a 38ºC
após a vacinação.
A administração simultânea da pneumocócica 10-valente (conjugada) com a DTP está associado com o aumento de temperatura, principalmente após as doses de reforço. Sugere aplicar o reforço com a vacina tríplice viral.
A administração profilática de antipiréticos antes ou imediatamente após a administração da vacina pode reduzir a resposta imune as vacinas pneumocócicas, porém a relevância clínica dessa observação continua desconhecida.
Esquema de Vacinação Esquema Vacinal Pneumocócica 10-valente (conjugada)
A ser incluído no Calendário Básico
Idade - meses Número de Doses Reforço
2 a 6 3 doses
Intervalo de 2 meses
1 dose
Entre 12 e 15 meses
(preferência aos 12 meses)
Esquema Vacinal Pneumocócica 10-valente (conjugada) Para o Ano de Implantação
7 a 11 2 doses
Intervalo de 2 meses
1 dose
Entre 12 e 15 meses
12 a 23 Dose única -
Registro das Doses Aplicadas
No BOLETIM DE ROTINA (diário e mensal) as doses aplicadas serão registradas no campo OUTROS IMUNOBIOLÓGICOS, registrando o
nome da vacina no campo referente conforme modelo.
Pncc
10v
CAMPANHAS 2010
INFLUENZA A(H1N1): INÍCIO NO DIA 08 DE MARÇO A 21 DE MAIO
INFLUENZA SAZONAL: 24 DE ABRIL A 07 DE MAIO
DIA D 24 DE ABRIL (sábado)
PÓLIO: 1ª ETAPA – 12 DE JUNHO 2ª ETAPA – 14 DE AGOSTO
ESTRATÉGIAS DE VACINAÇÃO CONTRA A PANDEMIA DA INFLUENZA
DEFINIÇÃO BASEADA
1. Situação epidemiológica da influenza pandêmica no Brasil 2. Observação da 2ª onda no Hemisfério Norte 3. Recomendação do Comitê Técnico Assessor do Programa
Nacional de Imunizações PNI/SVS/MS 4. Recomendações da OMS e Organização Pan-americana da
Saúde (OPAS) para - definir públicos prioritários Articulação com sociedades científicas, CFM, AMB, ABEN,
CONASS e CONASEMSCritério de sustentabilidade dos serviços de saúde para organizar a
estratégia, visando não haver esgotamento na capacidade de atendimento oportuno à população.
Incidência de SRAG Incidência de SRAG por influenza pandêmica (H1N1) 2009, por influenza pandêmica (H1N1) 2009, por região geográfica e faixa etária. Brasil, SE 16 - 47/2009.por região geográfica e faixa etária. Brasil, SE 16 - 47/2009.
Taxa de mortalidade Taxa de mortalidade por influenza pandêmica (H1N1) 2009, por influenza pandêmica (H1N1) 2009, por região geográfica e faixa etária. Brasil, SE 16 - 47/2009.por região geográfica e faixa etária. Brasil, SE 16 - 47/2009.
1. Reduzir o risco de expansão da transmissão do vírus da influenza A (H1N1) 2009;
2. Manter o funcionamento da infra-estrutura dos serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia
3. Vacinar os grupos da população selecionados em razão do maior risco de adoecer, ter complicações e morrer;
Não há objetivo de contenção da doença.
1. Reduzir o risco de expansão da transmissão do vírus da influenza A (H1N1) 2009;
2. Manter o funcionamento da infra-estrutura dos serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia
3. Vacinar os grupos da população selecionados em razão do maior risco de adoecer, ter complicações e morrer;
Não há objetivo de contenção da doença.
Objetivos da Campanha de Vacinação
Grupos a serem vacinados em ordem de prioridade:
1. Trabalhadores de saúde2. População indígena3. Gestantes4. População com doenças crônicas de base5. Crianças saudáveis de 6 meses a 1 ano e 11
meses e 29 dias de vida6. Adultos saudáveis de 20 a 39 anos
Vacinas/sem adjuvantes
Sanofi Pasteur / Butantan
Via – intramuscular
Dose – 0,5 ml
Via – intramuscular
Dose – 0,5 ml
Vacinas/com adjuvante
GlaxoSmithKline
Suspensão (antígeno)Suspensão (antígeno)
Emulsão (Adjuvante)Emulsão (Adjuvante)
Via – intramuscular
Dose – 0,5 ml
Via – intramuscular
Dose – 0,5 ml
1. Trabalhadores de Saúde
• Serviços de saúde
Vacinação
Em qualquer período de
gestação
2. Gestantes
3. Pacientes crônicos
Pacientes com obesidade mórbida, atualmente:
- crianças ≤ 10 anos (IMC ≥ 25)- > 10 anos e < 18 anos (IMC ≥ 35)- adultos ≥ 18 anos (IMC > 40)
Indivíduos com doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia broncopulmonar) Indivíduos com doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex: distrofia neuromuscular) Pacientes em uso de medicamento contínuo
• Pacientes imunodeprimidos
• Pacientes com diabetes mellitus
• Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses)
• Pacientes com doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica anti-viral
3. Pacientes crônicos
• Pacientes com doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise
• Pacientes com doença hematológica: hemoglobinopatias
• Pacientes com terapêutica contínua com salicilatos em indivíduos com idade ≤ 18 anos (ex: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki)
• Pacientes portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca.
3. Pacientes crônicos
• Pacientes portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica:
o Hipertensão arterial pulmonar
o Valvulopatias
o Cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE < 0.40.)
o Cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular (FEVE < 0.40)
3. Pacientes crônicos
• Pacientes portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica:
oCardiopatias congênitas cianóticas
oCardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea
o Miocardiopatias (Dilatada, Hipertrófica ou Restritiva)
o Pericardiopatias
3. Pacientes crônicos
Estratégias para identificar gestantes e pacientes crônicos
1. Como os encontro?Fazer um censo ou listagem de pacientes por microprogramação de vacinação
Gestantes: Registros médicos de controle
prenatal, entrega de bonus de governo e ONGs, Hospitais/consulta externa.
Pacientes crônicos: Registros médicos de
Hospitais/consulta externa, Clínicas especializadas (cardiorespiratorias, inmunología, cáncer, obesidade, terapia, diálise, grupo de diabéticos, etc).
2. Como posso identificá-los?
Entregar um documento que identifique a pessoa com alto risco para H1N1 :
Laudo médico Exames labotatoriais Atestado médico Outro documento
Crianças saudáveis de 6 meses a 1 ano e 11 meses e 29 dias de vida
ATENÇÃO: a vacinação das crianças de 6 meses a menor de 2 anos é diferenciada. As crianças tomarão duas doses de 0,25 ml cada uma, com intervalo mínimo entre as doses preconizado pela CGPNI de 30 dias.
CRIANÇA COM COMORBIDADE:a) criança de 2 anos a 2 anos 11 meses e 29 dias receberá duas doses de
0,25 ml. b) crianças nas faixas etária de 3 a 9 anos deverão receber duas doses de
0,5 ml cada uma com intervalo mínimo de 30 dias.
Adultos saudáveis de 20 a 39 anos
4. População sem comorbidade
Crianças saudáveis de 6 meses a 1 ano e 11 meses e 29 dias de vida
ATENÇÃO: a vacinação das crianças de 6 meses a menor de 2 anos é diferenciada. As crianças tomarão duas doses de 0,25 ml cada uma, com intervalo mínimo entre as doses preconizado pela CGPNI de 30 dias.
CRIANÇA COM COMORBIDADE:a) criança de 2 anos a 2 anos 11 meses e 29 dias receberá duas doses de
0,25 ml. b) crianças nas faixas etária de 3 a 9 anos deverão receber duas doses de
0,5 ml cada uma com intervalo mínimo de 30 dias.
Adultos saudáveis de 20 a 39 anos
Cronograma de Vacinação
Grupos Prioritários Data da vacinação Etapa
Trabalhadores da rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à
pandemia 08/03 a 19/03 1ª
Indígenas
Gestantes 22/03 a 07/05 2ª a 5ª
Doentes crônicos 22/03 a 02/04 2ª
Crianças de seis meses a menores de dois anos22/03 a 02/04 2ª
População de 20 a 29 anos05/04 a 23/04 3ª
Idosos (mais de 60 anos) com doenças crônicas24/04 a 07/05 4ª
População de 30 a 39 anos 10/05 a 21/05 5ª
TOTAL A VACINAR POR MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
342.000
META: 80% DA POPULAÇÃO
ALVO – 273.600
ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS DA INFLUENZA A (H1N1)
DADOS OFICIAIS NÃO DEVERÃO SER DIGITADOS NO API
ENTRADA DE DADOS
GRUPOS PRIORITÁRIOS
FAIXA ETÁRIA
6M a 1A11M29D (1ª dose)
2A a 9A 10A a 19A 20A a 29A 30A a 39A 40A a 59A 60A e +
TRABALHADORES DE SAÚDE
INDÍGENAS (Aldeados)
GESTANTES
PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS
CRIANÇAS <2 ANOS (6Ma1A11M29D) *
ADULTOS JOVENS (20 a 39A)
O recurso disponibilizado aos estados de acordo com a Portaria n° 3301/09, especificamente para a estratégia de vacinação contra a Influenza A (H1N1), teve como base a população estimada de:
Gestantes, Crianças menores de 2 anos de idade, Trabalhadores de saúde, Percentual de população com comorbidades, Valor per capita utilizado em anos anteriores.
Comunicação
Estratégias NOVAS e DIFERENCIADAS voltadas:
• Para os profissionais de saúde
• População, em grupos e em etapas