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Projeção de excesso de peso (IMC >25kg/m²) em adultos
nas capitais do Brasil e DF,2006 a 2022
Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) 2011- 2022
•Dietas Milagrosas; Práticas irracionais; Perigosas;
•Promoção da Mídia; Celebridades; Novidades;
•Falta de evidência científica;
Abeso, 2009
O SÓDIO QUE VOCÊ NÃO VÊ!
▪ Limite máximo de consumo de sódio recomendado pela Organização Mundial de Saúde é menos de 2,0grama por dia ou menos de 5 gramas de sal
▪ Sal de cozinha (composto por 40% de sódio).
Sarno et al, Rev Saúde Pública 2013
ONDE ESTÁ O AÇÚCAR?
▪ Fonte de energia, esse carboidrato simples é encontrado nos alimentos in natura, como frutas e leite. Entretanto, as fontes mais abundantes são os produtos industrializados, entre os quais biscoitos, chocolates, balas e refrigerantes.
▪ A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o consumo do açúcar seja de 5% da dieta, aproximadamente 25 gramas ou 6 colheres de chá por dia.
Cardoso,R ;Hospital Israelita Albert Einstein 2007
GORDURAS
▪ São substâncias orgânicas de origem animal ou vegetal, formadas predominantemente de produtos de condensação entre glicerol e ácidos graxos, chamados triacilgliceróis. Além de fonte de energia, são veículos importantes de nutrientes, como vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e ácidos graxos essenciais.
▪ Saturados: Presentes em carnes gordas, banha, manteiga. Deve ser limitada a menos de 10% do total da ingestão calórica. Aumentam o colesterol total e o LDL.
▪ Polinsaturados:Presentes nos peixes, óleos vegetais. Diminuem a concentração de colesterol LDL, possuem efeito anti-inflamatório.
Cardoso,R ;Hospital Israelita Albert Einstein 2007
GORDURAS TRANS
▪ São formadas a partir do processo de hidrogenação industrial ou natural (rumem dos animais) dos ácidos graxos.
▪ Encontram-se nos alimentos industrializados. Alimentos de origem animal (carnes gordas e leites integrais).
▪ O consumo excessivo aumenta a concentração de LDL e diminuem a concentração de HDL plasmático.
▪ A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de gordura trans não ultrapasse 1% do valor calórico da dieta(2g).
Cardoso,R ;Hospital Israelita Albert Einstein 2007
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
▪ REEDUCAÇÃO ALIMENTAR.
▪ PROMOÇÃO A SAÚDE.
▪ RESPEITAR OS PADRÕES CULTURAIS E PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS.
Yokota et al, 2010
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Acessível física e
financeiramente
Harmônica
Saborosa
Segura sanitariamente
Colorida
Variada
Brasil, 2014
ALIMENTOS FUNCIONAIS X ALIMENTOS ORGÂNICOS
▪ Funcional : Proporcionam benefícios a saúde (Ômega 3, Probióticos, Antioxidantes..).
▪ Orgânicos: Cultivados sem uso de agrotóxicos e hormônios sintéticos (Legumes,Verduras...).
Moraes, 2007
ATENÇÃO!!!
Alimentos IN NATURA(folhas e frutos ou ovos e leite).
Minimamente processados(grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados.
Alimentos Processados(conservas de legumes, compota de frutas, queijos).
Alimentos Ultraprocessados (biscoitos recheados, salgadinhos “de pacote”, refrigerantes e macarrão “instantâneo).
Brasil, 2014
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
▪ FAZER DE ALIMENTOS IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS A BASE DA ALIMENTAÇÃO.
▪ UTILIZAR ÓLEOS, GORDURAS, SAL E AÇÚCAR EM PEQUENAS QUANTIDADES AO TEMPERAR E COZINHAR ALIMENTOS E CRIAR PREPARAÇÕES CULINÁRIAS.
▪ LIMITAR O CONSUMO DE ALIMENTOS PROCESSADOS;
▪ EVITAR O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS.
▪ COMER COM REGULARIDADE E ATENÇÃO, EM AMBIENTES APROPRIADOS E, SEMPRE QUE POSSÍVEL, COM COMPANHIA .
▪ FAZER COMPRAS EM LOCAIS QUE OFERTEM VARIEDADES DE ALIMENTOS IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS.
▪ DESENVOLVER, EXERCITAR E PARTILHAR HABILIDADES CULINÁRIAS.
▪ PLANEJAR O USO DO TEMPO PARA DAR À ALIMENTAÇÃO O ESPAÇO QUE ELA MERECE.
▪ DAR PREFERÊNCIA, QUANDO FORA DE CASA, A LOCAIS QUE SERVEM REFEIÇÕES FEITAS NA HORA.
▪ SER CRÍTICO QUANTO A INFORMAÇÕES, ORIENTAÇÕES E MENSAGENS SOBRE ALIMENTAÇÃO VEICULADAS EM PROPAGANDAS COMERCIAIS.
Brasil, 2014
DICA DA NUTRI!
NADA SE PERDE!
▪ Você sabia que as cascas, folhas e talos de alguns alimentos possuem nutrientes como vitamina C, carboidratos, cálcio e fibras, muitas vezes em quantidades superiores às da própria polpa.
BOLO DA CASCA DA BANANA
▪ Ingredientes - 2 xícaras (chá) de casca de banana madura picada - 4 gemas - 4 claras em neve - 2 1/2 xícaras (chá) de açúcar - 3 xícaras (chá) de farinha de trigo - 5 colheres (sopa) rasas de margarina - 2 colheres (sopa) de fermento em pó - canela para polvilhar Modo de Preparo Bata no liquidificador as cascas de banana com meia xícara (chá) de água. Na batedeira, coloque as gemas, a margarina e o açúcar. Bata até ficar homogêneo. Misture as cascas de banana batidas com a farinha de trigo e o fermento em pó. Por último, incorpore as claras em neve. Coloque a massa em uma assadeira untada e polvilhada com farinha. Polvilhe sobre a massa a canela em pó e leve para assar em forno médio por 30 a 35 minutos ou até a massa ficar assada.
REFERÊNCIAS
▪ ABESO, Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes brasileiras de obesidade 2009/2010. - 3.ed. - Itapevi, SP : AC Farmacêutica, 2009.
▪ BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. VIGITEL Brasil 2010: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2011
▪ BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 156 p. : il.
▪ Cardoso,R ;Hospital Israelita Albert Einstein 2007.Acesso em 10 de out de 2015.
▪ Moraes F. P. e Colla L. M. / Revista Eletrônica de Farmácia Vol 3 (2), 99-112, 2007
▪ YOKOTA et al, Projeto "a escola promovendo hábitos alimentares saudáveis": comparação de duas estratégias de educação nutricional no Distrito Federal, Brasil. Rev. Nutr. vol.23 no.1 Campinas Jan./Feb. 2010.