Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Segurança e
Higiene no
Trabalho
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
Leg
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Sub-Módulos
AMBIENTE TÉRMICO
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QUALIDADE DO AR
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Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Intro
dução
1 - Factores de Conforto térmico
2 – Qualidade
do AR
3 - Medidas de prevenção
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Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Qualidade do AR
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Ambiente térmico
Introdução
O conforto térmico sentido por uma pessoa no seu posto de trabalho,
depende de diversos parâmetros, de entre os quais se podem citar:
• Parâmetros individuais
• Parâmetros ambientais
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Intro
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Ambiente térmico
Parâmetros Individuais
• a actividade física (metabolismo);
• resistência térmica do vestuário (o tipo de tecido, forma e
quantidade de vestuário);
• a idade e o sexo;
• os hábitos alimentares;
• o estado de saúde;
• o peso e a altura;
• origem geográfica;
• outros.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Ambiente térmico
Parâmetros ambientais
• a temperatura do ambiente envolvente;
• a velocidade do ar;
• a humidade relativa;
• a temperatura média radiante.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Intro
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Ambiente térmico
Balanço térmico
Os principais aspectos físicos que condicionam a sensação de conforto
térmico relacionam-se com processos através dos quais ocorrem ganhos e
perdas de calor entre o corpo e o ambiente: condução, convecção,
radiação e evaporação.
Assim está-se perante um:
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Qualidade do AR
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Ambiente térmico
Balanço térmico
Ambiente térmico neutro, em que se verifica conforto térmico,
quando é atingido o equilíbrio térmico entre o corpo humano e o meio
envolvente, i.e., sob estas condições o homem não tem necessidade de
accionar meios de luta contra o calor ou contra o frio.
Ou seja, quando a troca de calor se realiza de forma agradável para o
homem, está-se perante um ambiente térmico neutro ou confortável.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Ambiente térmico
Balanço térmico - Conceitos
Fora deste ambiente, o organismo humano poderá assegurar a homeotermia,
mas ao preço de certas reacções vegetativas ou comportamentais destinadas
a ajustar o equilíbrio térmico.
Estas alterações fisiológicas, tomam estas situações inconfortáveis mas
toleráveis, já que a homeotermia é assegurada. Quanto mais o ambiente
térmico se afasta da neutralidade mais as alterações fisiológicas se
acentuam, até atingirem limites máximos.
Para além destes limites, a homeotermia já não poderá ser assegurada,
atingindo-se a zona da intolerância ao calor ou ao frio, devendo-se limitar o
tempo de exposição.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Ambiente térmico
Balanço térmico
Ambiente térmico quente, quando o organismo humano tem
necessidade de accionar meios de luta contra o calor.
Ambiente térmico frio, sempre que o organismo de uma pessoa tem
necessidade d desencadear mecanismos de luta contra o frio.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Qualidade do AR
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Ambiente térmico
Calor produzido versus consumo de oxigénio
O calor produzido pelo corpo humano pode medir-se indirectamente pelo
consumo de oxigénio (O2) em descanso ou em actividade (um litro de O2
equivale a 5 Kcal)
O oxigénio consumido em descanso, por um homem médio (70 Kg de peso
e uma superfície de 1,8 m², é aproximadamente de 0,3 m³ por minuto, o que
equivale a 90 Kcal/hora.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Ambiente térmico
Calor produzido versus consumo de oxigénio
Uma forma importante de medir a capacidade de trabalho, é a velocidade
máxima de consumo de oxigénio num breve espaço de tempo de trabalho
duro.
O Oxigénio (O2) máximo consumido por trabalhadores saudáveis, oscila
entre 2 a 4 litros por minuto. Para uma mesma actividade, quanto maior for a
capacidade de trabalho do trabalhador, menor será a quantidade de O2
requerida e menor o esforço.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Factores individuais de tolerância ao calor
1 - Aclimatização
A aclimatação ao calor é um processo lento e progressivo no qual aumenta a
tolerância ao mesmo, pelo que deve realizar-se uma aclimatização prévia,
pela exposição passiva a ambientes quentes/frios durante um determinado
período de tempo.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Factores individuais de tolerância ao calor
1 - Aclimatização
As funções fisiológicas modificam-se consideravelmente pela aclimatação
ao calor : aumenta a produção de suor, diminui a frequência cardíaca e a
temperatura do corpo.
A adaptação ao frio processa-se do mesmo modo, e após o período de
adaptação o indivíduo tolera melhor o frio e os efeitos são atenuados.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Factores de Conforto Térmico
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Factores individuais de tolerância ao calor
2 – Constituição corporal
Em trabalhos contínuos os indivíduos de pouca corpulência sofrem de uma
sobrecarga térmica maior por possuírem menor capacidade de realizar
esforços e utilizarem por isso uma maior proporção dessa capacidade para
obter o mesmo resultado.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores individuais de tolerância ao calor
2 – Constituição corporal
No caso de ambientes frios o trabalhador é obrigado a aumentar o seu
metabolismo para lutar contra a hipotermia (diminuição de temperatura do
corpo), aumento esse que é mais fácil de suportar em indivíduos com maior
capacidade física.
Nos indivíduos obesos o sistema de sudação é menos sensível aos
estímulos térmicos, sendo assim menos resistentes ao golpe de calor assim
como os indivíduos muito magros ou desnutridos.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores individuais de tolerância ao calor
3 – Idade
Em ambientes muito quentes, os trabalhadores mais velhos dissipam com
maior dificuldade a carga calorífica que os mais jovens, talvez devido à
capacidade inferior de gerar suor e do sistema cardiovascular, pelo que o
armazenamento do calor durante o trabalho é maior, aumentando o tempo
necessário para a recuperação.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores individuais de tolerância ao calor
4 – Aptidão física
É óbvio que os indivíduos que se encontrem em boa condição física,
aclimatam-se mais facilmente. Esta facilidade pode atribuir-se principalmente
a uma maior capacidade cardiovascular.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores individuais de tolerância ao calor
5 – Higiene alimentar (ingestão de sal e água)
A exposição ao calor provoca uma sudação excessiva (composta por água
e sais), pelo que, a não ingestão de água pode estar na origem da
desidratação favorecendo o aumento da temperatura do corpo.
A melhor re-hidratação é obtida com água pura, podendo também ingerir-se
outras bebidas (água, chá fraco ou sumos de fruta bem diluídos) a cerca de
10/15 ºC, em pequenas e frequentes quantidades. Deve ser interdito o uso de
bebidas com gás, sumos de fruta não diluídos, leite e todo o tipo de bebidas
alcoólicas. Também não devem ser ingeridos alimentos gordos.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores individuais de tolerância ao calor
6 – Vestuário
Deve-se ter em atenção o tipo de roupa adequada à actividade que se vai
desenvolver e ao seu utilizador, de modo a regularizar a temperatura
superficial do corpo humano.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores individuais de tolerância ao calor
7 – Sexo
a mulher talvez devido à menor capacidade cardiovascular tem maior
dificuldade a aclimatar-se que o homem. A mulher começa a suar mais tarde,
apesar de possuir maior numero de glândulas sudoríparas e,
consequentemente, a temperatura do corpo aumenta.
após a aclimatação, a quantidade de produção de calor de suor é cerca de
metade da do homem.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
São quatro os factores ambientais que influenciam a sensação de conforto
térmico, assim como trocas de calor:
Temperatura
Humidade
Velocidade do Ar
Calor radiante
Medidas de Prevenção
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
1.1 –Temperatura alta
Quando o calor cedido pelo organismo ao meio ambiente é inferior ao calor
recebido ou produzido pelo metabolismo total (metabolismo basal +
metabolismo de trabalho),o organismo tende a aumentar a sua temperatura e
para evitar estas hipertermia (aumento da temperatura do corpo), este
acciona os seguintes mecanismos de regulação:
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
1.1 –Temperatura alta – mecanismos de regulação
Vasodilatação dos vasos periféricos
aumenta a produção de suor para intensificar a evaporação de água
aumenta a circulação sanguínea periférica, por elevação da
frequência do pulso e da tensão sanguínea para transportar calor desde
o núcleo do corpo até à periferia.
Medidas de Prevenção
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
1.1 –Temperatura alta – Hipertermia
Situações que levam à hipertermia:
O aumento do metabolismo
O aumento da temperatura do ar
O aumento da temperatura radiante
a variação da velocidade do ar, quando a sua temperatura é superior
à temperatura cutânea média.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
1.1 –Temperatura alta – consequências
Quando o stress térmico se eleva acima da zona de conforto, aparecem
estados sucessivos de mal estar psicológico, desde a sensação puramente
subjectiva de estar incomodado, até ma redução apreciável de rendimento
em tarefas de destreza manual.
A níveis mais elevados de calor, há uma redução clara da capacidade de
trabalho, com mal estar fisiológico, sobrecarga do coração, do aparelho
circulatório e desequilíbrio de sais minerais no organismo.
Medidas de Prevenção
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
1.2 –Temperatura baixa
Quando o calor cedido ao meio ambiente é superior ao calor recebido ou
produzido pelo metabolismo basal e/ou de trabalho, o organismo tende a
arrefecer, e para evitar esta hipotermia (descida de temperatura do corpo),
este dispõe de meios de defesa fisiológicos, entre os quais :
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
1.2 –Temperatura baixa
redução da circulação sanguínea da pele;
desactivação das glândulas sudoríparas
Contracção de pequenos músculos que sustêm os pelos, originando o
que se chama “pele de galinha”
Tiritar de frio: produzem-se contações musculares involuntárias o que
aumenta o metabolismo (produção de calor) de 4 a 5 vezes mais do que
o consumo normal.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Factores de Conforto Térmico
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
1.2 –Temperatura baixa
A hipotermia tem como consequências:
Mal estar geral
Diminuição da destreza manual
Comportamento extravagante (hipotermia do sangue que irriga o
cérebro)
A parte exposta fica gelada, e os vasos sanguíneos da zona afectada
normalmente dos dedos das mãos e dos pés, as orelhas e outras zonas
expostas da face fecham-se completamente.
Morte, por ataque cardíaco, ocorre quando a temperatura interior é
inferior a 28ºC
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
1.2 –Temperatura baixas – consequências
Os trabalhos em ambientes frios tais como no exterior, em climas de baixa
temperatura, no mar, em algumas regiões, bem como nas instalações
frigoríficas, coloca em risco a integridade física e psíquica do trabalhador.
A conjugação do frio com outros factores, nomeadamente com o vento e a
humidade, podem originar reumatismos localizados, dores nas articulações
das mãos e dos pés. De facto o reumatismo aparece mais frequentemente em
indivíduos expostos ao frio. Admite-se que são as variações da temperatura
das mucosas que favorecem o aparecimento do reumatismo, pois o
arrefecimento favorece em princípio a penetração de vírus nas células.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
1.2 –Temperatura baixas – consequências
O trabalho em locais frios em que o trabalhador esteja sujeito a vibrações é
também considerado perigoso. Origina perturbações ósseas e articulares,
perda de sensibilidade e cãibras dolorosas nas mãos.
A exposição ao frio das partes descobertas (face, mãos) produz um aumento
da tensão arterial e uma oscilação da frequência cardíaca. Estes dois efeitos
traduzem-se num acréscimo de trabalho para o coração. Não devem portanto,
expor-se ao frio, mesmo desprotegidos, indivíduos com afecções
cardiovasculares.
Medidas de Prevenção
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
2 –Humidade - Conceitos
Um ambiente de trabalho excessivamente húmido ou demasiado seco é
prejudicial. Há no entanto indústrias que por razões de ordem técnica,
precisam de um grau elevado de humidade, como por exemplo a industria
têxtil.
Quanto maior é a humidade mais difícil é a evaporação do suor o que é uma
barreira térmica para o organismo. O trabalho torna-se portanto mais difícil
de suportar quando a humidade relativa do ar é elevada.
O ar seco é composto por uma mistura de cerca de 21 % de oxigénio, de 78
% de azoto e cerca de 1% de gases diversos.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
2 –Humidade - Conceitos
A atmosfera em que vivemos não é ar seco mas sim uma mistura de ar seco e
vapor de água. O ar não pode conter, a uma dada temperatura, mais que uma
certa quantidade de vapor de água. Acima desse valor a água condensa. Ao
aumentar a temperatura do ar a quantidade de vapor de água que pode
conter, também aumenta.
A humidade resulta da evaporação de água ou condensação de vapores. O
trabalho em locais onde se utiliza água em abundância (industria do papel e
cortumes, etc.) ou naqueles onde á necessário manter determinado grau de
humidade (industria têxtil), a humidade relativa é muito elevada.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
3 – Velocidade do Ar - Conceitos
A exposição prolongada a correntes de ar em ambientes quentes (incêndio)
produz sensações desagradáveis devido à irritação dos receptores tácteis.
A velocidade do ar condiciona as trocas de calor por convecção e evaporação
ao nível do corpo humano.
Ainda que em determinadas condições, ventos moderados originam no
indivíduo uma sensação agradável, ventos muito fortes podem estar na causa
de acidentes motivados pelo transtorno na regulação do sistema
neurovegetativo.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Factores de Conforto Térmico
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Qualidade do AR
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
3 – Velocidade do Ar - Conceitos
A sensação térmica pode ser modificada por uma maior agitação do ar
ambiente, ou seja se a velocidade do ar for elevada, a sensação de inconforto
diminui se a temperatura do ar também for elevada.
São aconselhadas velocidades médias de 0,25 m/s, de modo a que não se
ultrapasse o valor máximo admissível de 0,5 m/s.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Factores de Conforto Térmico
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Intro
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Qualidade do AR
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Efeitos sobre o organismo da temperatura
4 – Calor radiante - Conceitos
O calor radiante é uma energia electromagnética que não aquece o ar, mas
consegue passar através dele, podendo a radiação térmica tornar-se causa de
desconforto térmico, devido ao aquecimento local das superfícies da pele
expostas.
Quando a exposição a temperaturas elevadas é acompanhada por intensa
radiação pode originar congestões.
A carga de radiação térmica solar também tem a sua importância,
principalmente se o posto de trabalho se encontra perto de uma janela, já que
esta radiação solar pode ser causa de desconforto visual e Térmico, tornando-
se necessário um sistema de protecção adequado.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Factores de Conforto Térmico
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Qualidade do AR
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Conforto térmico - Tabela
O conforto térmico é assegurado desde que os factores climáticos permitam
manter a temperatura da pele e a taxa de sudação óptima em função da
actividade e do vestuário do trabalhador.
É de referir no entanto que, mesmo que as condições ambientais sejam
idênticas, nem todos os trabalhadores sentirão uma sensação de conforto
térmico.
O quadro que a seguir se apresenta indica diversos valores de parâmetros
climáticos recomendados para diferentes actividades, com vista à obtenção
do conforto térmico.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Factores de Conforto Térmico
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Intro
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Qualidade do AR
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Conforto térmico - Tabela
1.0–1.5705020181512Trabalho ao calor radiante
0.5705030201614Muito pesado
0.4705030211715Pesado
0.2705040231817Ligeiro em pé
0.1705040242018Ligeiro sentado
0.1705040242118Administrativo
MáximoMáx.Ópt.Mín.Máx.Ópt.Mín.Tipo de Trabalho
Velocidad
e do ar
(m/s)
Humidade relativa
(%)
Temperatura ambiente
(ºC)
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Qualidade do Ar – Introdução
Observou-se, que um ambiente térmico saudável resulta do controlo
simultâneo da temperatura, humidade e renovação de ar em redor dos
trabalhadores.
Desta forma, a temperatura e a renovação do ar estão relacionados entre si,
dado que um influencia o outro por meio da ventilação.
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Qualidade do Ar – Introdução
A renovação do ar não constitui unicamente um importante factor relacionado
com a regulação de temperatura, influencia também a própria qualidade do
ar.
O nível do risco depende, evidentemente, do tipo de trabalho efectuado nas
instalações da empresa. Por exemplo, os trabalhos pesados requerem uma
temperatura mais baixa e uma maior ventilação, ao passo que os trabalhos
ligeiros efectuados nas mesmas condições se tornam rapidamente difíceis de
suportar.
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Qualidade do Ar – Sistema de climatização
Sobre as necessidades de ventilação de um edifício, poder-se-á indicar que:
A função respiratória depende essencialmente do teor de ar de oxigénio e de
dióxido de carbono CO2.
Para uma pessoa adulta em descanso, o volume normal de respiração é de 10
m ³ de ar por dia, ou seja cerca de 0,42 m ³/h.
O consumo de oxigénio resultante é de 24 l/h e a produção de dióxido de
carbono de 20 l/h. estes valores aumentam muito rapidamente com a
actividade dos ocupantes.
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Qualidade do Ar – Sistema de climatização
Numa sala fechada e na presença d ocupantes, produz-se por conseguinte
uma diminuição do teor de oxigénio e um aumento do teor de dióxido de
carbono.
Chamamos taxa de ventilação ou taxa de renovação de ar à quantidade
horária de ar novo a introduzir numa sala.
Geralmente indexa-se esta taxa a :
ao número de ocupantes
ou ao volume da sala
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Qualidade do Ar Agentes que afectam a qualidade do ar
Físicos ( ex.: velocidade do ar )
Biológicos – “ os microorganismos, incluindo os
geneticamente modificados, as culturas de células e os
endoparasitas humanos susceptíveis de provocar infecções,
alergias ou intoxicações” (Decreto-Lei nº 84/97, de 16-04-1997)
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Qualidade do Ar Agentes que afectam a qualidade do ar
Químicos – “ qualquer elemento ou composto químico,
isolado ou em mistura, que se apresente no estado natural ou
seja produzido, utilizado ou libertado em consequência de uma
actividade laboral, inclusivamente sob a forma de resíduo, seja ou
não intencionalmente produzido ou comercializado” 8Decreto-Lei
nº 290/01, de 16.11.2001
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Qualidade do Ar Forma de entrada dos contaminantes
A poluição dos poluentes industriais efectua-se por três vias:
1. Via cutânea, isto é, través da pele quando das operações da
manipulação dos produtos. Só podem passar através da pele os produtos
solúveis na água, assim como os solventes orgânicos. A penetração é
favorecida pela sudação e por uma mau estado da pele;
1. Via digestiva, excepcional no trabalho e só acontece acidentalmente;
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Qualidade do Ar Forma de entrada dos contaminantes
A poluição dos poluentes industriais efectua-se por três vias:
3. Via pulmonar ou respiratória , é de longe a mais importante. Todas as
matérias ou suspensões no ar, quer sobre a forma de aerossóis líquidos
ou sólidos (poeiras finas), assim como os gases, penetram nas vias
respiratórias. Mas só as partículas mais finas podem atingir as vias
respiratórias profundas, isto é, os alvéolos pulmonares. As poeiras
grossas são retidas nas fossas nasais e nas vias respiratórias superiores.
4. Via placenta (de mulheres grávidas para o feto).
No caso dos contaminantes do ar, as principais vias de entrada são a
respiratória e a cutânea.
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Qualidade do Ar Efeitos na saúde do trabalhador
Os efeitos na saúde do trabalhador da contaminação do ar interior da
empresa dependem principalmente dos seguintes factores:
• Tipo de contaminante• Concentração do contaminante• Via de entrada do contaminante no organismo• Condições de temperatura e de humidade existentes no local• Tempo de exposição do trabalhador• Idade do trabalhador• Idade do trabalhador• Sexo do trabalhador• Estado de saúde do trabalhador.
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Qualidade do Ar Consequências para o trabalhador
Consequências para o trabalhador exposto a ar interior contaminado:
• Agravamento de algumas doenças
• Aparecimento de doenças profissionais
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Qualidade do Ar
Doenças profissionais
A deficiente qualidade do ar no local de trabalho pode dar origem a diversas
doenças profissionais, com sintomas como:
• Tosse
• Irritação da garganta, nariz e olhos
• Irritação da pele
• Dificuldades respiratórias
• Dores de cabeça
• Fadiga
• Tonturas e náuseas
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Qualidade do Ar
Uma deficiente qualidade do ar causa desconforto e
doenças profissionais, que levam ao aumento do
absentismo e à diminuição da produtividade.
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Ventilação – Modelos e Técnicas
Com os objectivos de controlar o ambiente térmico, garantir as condições de
higiene laboral e melhorar as condições de trabalho e conforto em geral,
todas as instalações devem estar munidas de um sistema de ventilação
que permita o equilíbrio térmico e a qualidade do ar.
A concepção de um sistema de ventilação deve de respeitar
essencialmente os seguintes pontos:
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Ventilação – Modelos e Técnicas
Higiene industrial Compatibilidade com a natureza dos poluentes
Modo de emissão (poeiras, gases, fumos, velocidade inicial, etc)
Extensão da zona poluída
Frequência das emissões
Produção compatibilidade com as exigências da produção
aceitação pelo utilizador
Utilização
Ventilação geral ou ventilação por diluição
Ventilação local ou ventilação por aspiração localizada
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Ventilação – Modelos e Técnicas
Ventilação geral ou ventilação por diluição
A ventilação por diluição consiste na insuflação de ar limpo, considerando a
consequente extracção de ar tratado, em quantidade suficiente para baixar
as concentrações das substâncias tóxicas a valores de exposição inferiores
aos estabelecidos (valores – limites com carácter indicativo de exposição
profissional – Directiva nº 91/322/CEE de 29 de Maio)
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Ventilação – Modelos e Técnicas
Ventilação local ou ventilação por aspiração localizada
A ventilação por aspiração localizada capta os poluentes junto à fonte de
emissão, antes de eles entrarem em contacto com as vias respiratórias dos
operadores.
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Ventilação – Modelos e Técnicas
Ventilação de poeiras, fumos, vapores e gases
Existem várias soluções para a captação de poeiras, fumos, vapores e gases,
dependendo da especificidade de cada situação de trabalho (natureza da
tarefa, duração, frequência, toxidade dos contaminantes, etc. ):
1 – CABINA
2 – MESAS ASPIRANTES
3 – ASPIRAÇÃO LOCALIZADA MÓVEL
4 – DISPOSITIVOS DE ASPIRAÇÃO EM FERRAMENTAS PORTÁTEIS
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Ventilação - Identificação de possíveis poluentes na qualidade do
ar interior do ambiente industrial
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Fontes de poluentes ou
poluentes
Métodos de identificação Factores de importância especial
Temperatura Monitorização de 24 h Sobreaquecimento
Humidade Monitorização de 24 h Sazonal . Taxas de ventilação
Sistema de Ventilação (HVAC)
Inspecção do sistema de ar acondicionado, filtros, isolamento das condutas às poeiras, inspecções de possível contaminação e de contaminações cruzadas do abastecimento de ar e dos pontos de exaustão, possibilidade de despressurização
Poluição por veículos, contaminação cruzada pelos exaustores, mudança de ar e ocupação
Poeira e Fibras Aquecimento, ventilação, ar condicionado, sua filtragem, inspecção visual da limpeza, número de carpetes e prateleiras abertas, microscopia das fibras sintéticas minerais e asbestos
Materiais de construção, materiais de tecto, canos de ventilação, limpeza de materiais, estado dos filtros, poeiras externas, renovação de materiais.
Medidas de Prevenção
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Ventilação - Identificação de possíveis poluentes na qualidade do
ar interior do ambiente industrial
Qualidade do Ar
Factores de Conforto térmico
Fontes de poluentes ou
poluentes
Métodos de identificação Factores de importância especial
Fungos Sedimento visível, amostragem do ar, do pó e do sedimento, cultura e identificação de espécies
Sazonal, humidade, caves antigas, materiais em água estagnada, fugas
Bactérias Sedimento visível, culturas humidificadores., sistema de aquecimento de água
Compostos orgânicos voláteis (VOC’s)
Absorção térmica, amostragem com solventes, detector de chamas de ionização para compostos totais, cromatografia de gás e espectrometria de massa para compostos principais, etanol como indicador.
Edifícios recentes, materiais de mobiliário, pinturas, fontes pontuais
Produtos de combustão
Lápis de fumo para verificar a ventilação imprópria, CO2 como indicador, monitorização de NO2 por largos períodos de tempo
Estacionamento automóvel, aquecedores de gás não ventilados, fumo de tabaco
Fumo de tabaco ambiental
Inspecção visual, cheiros, medição de partículas suspensas inaláveis
Exaustores locais
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Factores de Risco de incêndios
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Microscópio electrónico Microscópio óptico vista
Nevoeiro
Fumos
Fumo de tabaco
Virús
Bactéria
Cabelo humano
Pólen
Poeiras
Moléculas
Esporos
Tamanho das partículas (Microns)
Tamanho das partículas do ar contaminado
Medidas Protecção e controlo
Qualidade do Ar
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Medidas Protecção e controlo
Factores de Conforto térmico
Qualidade do AR
Medidas Construtivas
Níveis de actuação Controlo do ambiente térmico
Ventilação geral e climatização
Medidas Protecção da superfícies estruturais (ex.: colocação de tectos falsos e isolamento térmico de paredes ).
construtivas Protecção de superfícies vidradas (Ex.: colocação de palas de protecção solar ou colocação de cortinas).
Implementação de ecrãs de protecção ao calor radiante
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Medidas Protecção e controlo
Factores de Conforto térmico
Qualidade do AR
Medidas Construtivas
Níveis de actuação Controlo do ambiente térmico
Ventilação geral e climatização
Medidas Protecção da superfícies estruturais (ex.: colocação de tectos falsos e isolamento térmico de paredes ).
construtivas Protecção de superfícies vidradas (Ex.: colocação de palas de protecção solar ou colocação de cortinas).
Implementação de ecrãs de protecção ao calor radiante
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Medidas Protecção e controlo
Factores de Conforto térmico
Qualidade do AR
Medidas Organizacionais
Níveis de actuação Controlo do ambiente térmico
Redução do metabolismo através da diminuição das tarefas que requerem esforço físico.
Medidas Redução do tempo de exposição 8ex.: através da realização de pausas)
organizacionais Diminuição de trabalhadores expostos (ex.: melhor compartimentação entre zonas).
Rotação de postos de trabalho
Disponibilização de água potável nos locais de trabalho (ex.: bebedouros)
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Medidas Protecção e controlo
Factores de Conforto térmico
Qualidade do AR
Medidas Organizacionais
Níveis de actuação Controlo do ambiente térmico
Medidas Utilização de vestuário adequado.
Protecção individual
Utilização de óculos e viseiras
Aclimatação ao ambiente térmico
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
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Medidas Protecção e controlo
Factores de Conforto térmico
Qualidade do AR
Condições essenciais
Com a finalidade de se obterem condições óptimas de trabalho, devem-se
assegurar as seguintes condições:
Regulação da temperatura e renovação do ar devem de ter em conta
os trabalhos a realizar e a saúde dos trabalhadores. Perante a legislação o
caudal de ar puro e fresco deve ser de pelo menos 30m³ por hora e por
trabalhador.
Segundo a legislação em vigor, a temperatura dos locais de trabalho
deve sempre que possível situar-se entre 18ºC e 22ªC, enquanto a
humidade da atmosfera de trabalho deverá situar-se entre 50% e 70 %.
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Medidas Protecção e controlo
Factores de Conforto térmico
Qualidade do AR
Condições essenciais
Quando não for possível ou conveniente alterar as condições de
temperatura, devem-se providenciar medidas de protecção contra
temperaturas ou humidades que sejam nefastos á saúde, por meio de
medidas técnicas localizadas ou meios de protecção individual. Ou ainda pela
redução da duração dos períodos no local de trabalho.
Nos locais de trabalho onde a temperatura é elevada, devem de ser
colocadas barreiras fixas ou amovíveis, com preferência á prova de fogo para proteger os trabalhadores contras as radiações intensas. Também deve ser fornecido equipamentos de protecção individual, tais como luvas, aventais, fatos, etc … devendo ser fornecidas bebidas para evitar a desidratação.
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Medidas Protecção e controlo
Factores de Conforto térmico
Qualidade do AR
Condições essenciais
Pelo contrário em locais de trabalho de baixa temperatura, deve ser
fornecido aos trabalhadores vestuário de protecção adequado e bebidas
quentes.
Nas Indústrias onde os trabalhadores estejam sujeitos a temperaturas
extremamente altas ou baixas, devem de existir câmaras de transição
para que se possam arrefecer ou aquecer gradualmente até à temperatura
ambiente.
Ambiente Térmico/Qualidade ArAmbiente Térmico/Qualidade Ar
Módulo IVMódulo IV
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Normas
Intro
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Medidas Protecção e controlo
Factores de Conforto térmico
Qualidade do AR
Condições essenciais
Em relação à qualidade do ar, devem de existir na empresa sistemas de
aspiração de fumos e/ou poeiras e sistemas de aspiração sobre os locais
de utilização de produtos nocivos, devendo ser sempre feita uma renovação
regular do ar nas instalações.
As correntes de ar devem ser sempre evitadas pelo que, na
implementação dos postos de trabalho, deverá ter-se sempre em
consideração esse facto.
A manutenção dos equipamentos de aquecimento e/ou refrigeração
deverá ser programada e efectuada em prazos que permitam um eficiente
funcionamento dos mesmos.