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BRASÍLIA • DF
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10ª EXPOEPI
Mostra Nacional de Experiências
Bem-sucedidas em Epidemiologia,
Prevenção e Controle de Doenças
Anais
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
10ª EXPOEPI
Mostra Nacional de Experiências
Bem-sucedidas em Epidemiologia,Prevenção e Controle de Doenças
Brasília, DF
24 a 26 de novembro de 2010
Anais
Série D. Reuniões e Conferências
Brasília, DF • 2010
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© 2010 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fontee que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúdedo Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
Série D. Reuniões e Conferências
Tiragem: 1ª edição – 2010 – 2.000 exemplares
Elaboração, edição e distribuiçãoMINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em SaúdeOrganização: Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em ServiçosProdução: Núcleo de Comunicação e Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços
Endereço
Esplanada dos Ministérios, Bloco GEdifício Sede, sobrelojaCEP: 70058-900, Brasília, DFE-mail : [email protected]ço eletrônico: www.saude.gov.br/svs
Produção editorialOrganização: Susan Martins PereiraRevisão técnica: Zouraide Guerra Antunes Costa e Aide CampagnaProjeto gráfico: Fabiano Camilo e Sabrina LopesDiagramação: Edite Damásio da SilvaCapa: Fabiano Camilo
Impresso no Brasil /Printed in Brazil
Ficha catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 10ª Expoepi : mostra nacional de experiências bem-sucedidas em epidemiologia, prevenção e controle
de doenças : anais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério daSaúde,2010. 100 p. – (Série D. Reuniões e Conferências)
1. Vigilância epidemiológica. 2. Vigilância em saúde pública. 3. Planejamento em saúde. 4. Doençastransmissíveis. I. Título. II. Série.
CDU 616-036.22
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2010/0568
Títulos para indexaçãoEm inglês: 10th EXPOEPI: National Exhibition of Successful Experiences in Diseases Epidemiology, Prevention and Control: annalsEm espanhol: 10ª EXPOEPI: Muestra Nacional de Experiencias Bien Sucedidas en Epidemiología, Prevención y Control de Enfermedades: anales
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10ª Mostra Nacional de Experiências Bem-sucedidas
em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças
Presidente da 10ª Expoepi
Gerson Oliveira Penna - SVS/MS
Coordenadora da Comissão Científica
Susan Martins Pereira - SVS/MS
Coordenação da Comissão Organizadora
Eunice de Lima - SVS/MS
Comissão Organizadora
Ana Elizabeth de Almeida Gomes - SVS/MS/DF
Carolina Oliveira Gontijo - SVS/MS/DF
Cristiane Martins de Souza - SVS/MS/DF
Eduardo Teixeira Bouzón - SVS/MS/DF
Everton Araújo Fontinele - SVS/MS/DF
Fabiano Camilo e Silva - SVS/MS/DF
Flávio Forini - SVS/MS/DF
Gilvânia Westin Cosenza - SVS/MS/DF
Ludimila Martinelli - Ascom/GAB/MS/DFLuiz Paulo de Oliveira Pereira - SVS/MS/DF
Lydiane Rodrigues Brito - SVS/MS/DF
Márcio Rodrigues - Ascom/GAB/MS/DF
Marcus Vinícius de Paiva - SVS/MS/DF
Margarete Martins de Oliveira - SVS/MS/DF
Maria de Jesus Cardoso de Araújo - SVS/MS/DF
Maria Lennilza Simões Albuquerque - SVS/MS/DF
Maria Luiza da Silva - SVS/MS/DF
Maria Luiza Ribeiro Pereira Araujo - SVS/MS/DF
Michele Lucy Bezerra Havro Costa - SVS/MS/DF
Norma Consuêlo de Souza Côrtes - SVS/MS/DFRegina Coeli Pimenta Mello - SVS/MS/DF
Sabrina Gonçalves Lopes Silva - SVS/MS/DF
Sônia Maria Feitosa Brito - SVS/MS/DF
Susyen Carvalho - Ascom/GAB/MS/DF
Tânia Fernanda de Luna Magnago - Coapo/SE/MS/DF
Teodomira Santana Lara Bicalho - SVS/MS/DF
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Thiago Alves de Freitas - SVS/MS/DF
Valéria Vasconcelos Padrão - SVS/MS/DF
Comissão Científica
Adriana Moutinho de Amorim - SVS/MS/DF
Aglaêr Alves da Nobrega - SVS/MS/DF
Aide de Souza Campagna - SVS/MS/DF
Alba Lucy Giraldo Figueroa - SVS/MS/DF
Ana Maria Johnson de Assis - SVS/MS/DF
Ana Maria Nogales Vasconcelos - UNB/DF
Ana Maria Sobreiro Maciel - SVS/MS/DF
Ana Marli Sartori - USP/SP
Ana Paula de Melo - SVS/MS/DF
Andreia Faraoni Freitas Setti - SVS/MS/DFBetine Pinto Moehlecke Iser - SVS/MS/DF
Carla Magda Allan Santos Domingues - SVS/MS/DF
Cássia de Fátima Rangel - SVS/MS/DF
Cheila Marina de Lima - SVS/MS/DF
Cícero Dedice de Góes Junior - SVS/MS/DF
Cristiane Scolari Gosch - SVS/MS/DF
Cristina Cani Dias Ledebour - SVS/MS/DF
Dácio de Lyra Rabello Neto - SVS/MS/DF
Dalva Maria de Assis - SVS/MS/DF
Daniel Marques Mota - Anvisa/MS
Deborah Carvalho Malta - SVS/MS/DFDeise Aparecida dos Santos - SVS/MS/DF
Denise Rangel Ganzo de Castro Aerts - Ulbra/RS
Dirceu Bartolomeu Greco - SVS/MS/DF
Eduardo Hage Carmo - SVS/MS/DF
Elaine Mendonça dos Santos - SVS/MS/DF
Eliane de Fátima Duarte - SVS/MS/DF
Eliseu Alves Waldman - USP/SP
Elizabeth David dos Santos - SVS/MS/DF
Elza Helena Krawiec - SVS/MS/DF
Fabiano Camilo e Silva - SVS/MS/DF
Fábio Gaiger Silveira - SVS/MS/DFFernando Ribeiro de Barros - SVS/MS/DF
Flávia Gonzaga Serafim - SVS/MS/DF
Francisco Norberto Moreira da Silva - SVS/MS/DF
George Santiago Dimech - SVS/MS/DF
Gerluce Alves Pontes da Silva - SVS/MS/DF
Gerson Fernando Mendes Pereira - SVS/MS/DF
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Gerusa Maria Figueiredo - CVE/SP
Gilmara Lima Nascimento - SVS/MS/DF
Gilvânia Westin Cosenza - SVS/MS/DF
Gisele Pinto de Oliveira - SVS/MS/DF
Glauce Araújo Ideião Lins - SVS/MS/DFGuilherme Franco Netto - SVS/MS/DF
Iracema de Almeida Benevides - SVS/MS/DF
Ivenise Leal Braga - SVS/MS/DF
Jeanine Rocha Woycicki - SVS/MS/DF
João Bosco Siqueira Júnior - UFG/GO
Jorge Francisco Kell - SVS/MS/DF
José Ueleres Braga - UERJ/RJ
Juan José Cortez Escalante - SVS/MS/DF
Karla Neves Laranjeira Braga - SVS/MS/DF
Kátia Crestine Poças - SVS/MS/DF
Kátia Maria Barreto Souto - SVS/MS/DFLuciana de Assis Amorim - SVS/MS/DF
Luciano José Eloy - SVS/MS/DF
Luís Renato Strauss - Ascom/GM/MS
Maeli Gomes Oliveira - UEFS/BA
Manoela Souza Costa - SVS/MS/DF
Marcos Paulo Freire Malqueiro Lopes - SVS/MS/DF
Maria Cecília de Souza Minayo - Fiocruz/MS/RJ
Maria da Conceição de Sousa - SVS/MS/DF
Maria da Conceição Nascimento Costa - ISC/UFBA/BA
Maria Helena Prado de Mello Jorge - USP/SP
Maria Regina Fernandes de Oliveira - UNB/DF
Marta Maria Alves da Silva - SVS/MS/DF
Mércia Gomes Oliveira de Carvalho - SVS/MS/DF
Michael Laurence Zini Lise - SVS/MS/DF
Michella Paula Cechinel - SVS/MS/DF
Naiane de Brito Francischetto - SVS/MS/DF
Osnir Saturnino Nascimento - SVS/MS/DF
Otaliba Libânio de Morais Neto - SVS/MS/DF
Paola Marchesini - SVS/MS/DF
Paula Carvalho de Freitas - SVS/MS/DF
Pedro Luiz Tauil - UNB/DF
Raquel da Silva Machado - SVS/MS/DF
Rejane Bastos Lima - SVS/MS/DF
Rejane Maria de Souza Alves - SVS/MS/DF
Rita de Cássia Galhardo de Mello - SVS/MS/DF
Rivaldo Venancio da Cunha - UFMS/MS
Rodrigo Fabiano do Carmo Said - SVS/MS/DF
Rui Rafael Durlacher - Cemetron/SES/RO
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Ruth Glatt - SVS/MS/DF
Silvia Silva de Oliveira - SMS/SP
Soraya Wingester Vilas Boas - SVS/MS/DF
Valéria Fernandes Placco Fregona - SVS/MS/DF
Vaneide Marcon Cachoeira - SVS/MS/DFVanessa Pinheiro Borges - SVS/MS/DF
Vera Lúcia Gattás - Instituto Butantan/SES/SP
Wagner Vasconcelos - Fiocruz/MS/DF
Wildo Navegantes de Araújo - SVS/MS/DF
Zouraide Guerra Antunes Costa - SVS/MS/DF
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Sumário
Apresentação 13
Resumos
1 Inovações na gestão da Vigilância em Saúde Ambiental e Saúdedo Trabalhador, com ênfase na articulação intra e intersetorial
Comunicação oral
Estratégia de abordagem multidisciplinar para vigilância ambiental emsaúde no Município de Marília, Estado de São Paulo, Brasil 19
Hospitalização por pneumoconioses: uma abordagem para ações de vigilância em saúde do trabalhador nas atividades causadoras depneumoconiose no Estado da Paraíba 20
Plano de Gestão Municipal relacionado à atenção e vigilância das populaçõesexpostas aos desastres da natureza 21
Pôster
Ações integradas da vigilância em saúde, atenção básica e defesa civil, para oenfrentamento dos efeitos das enchentes em municípios do Amazonas, 2009 22
Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos pelo Grupo de Apoio àsVítimas de Assédio Moral da Disat/Cerest do Distrito Federal no período de junho de 2007 a dezembro de 2009 23
Saúde do trabalhador e atenção básica: intersetorialidade para inovação dosprocessos de trabalho em vigilância em saúde 24
Trabalho infantil, uma questão de Saúde Pública: a experiência daSecretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias no Estado do Rio de Janeiro 26
2 Inovações na gestão da Vigilância de Agravos e Doenças NãoTransmissíveis e da Promoção da Saúde
Comunicação oral
Características da violência doméstica e sexual na Bahia, 2009 29
Plano de Ação para o Fortalecimento da Política Nacional de Promoção àSaúde no Contexto da Redução do Uso Abusivo de Álcool e outras Drogas noMunicípio de Maceió – Alagoas (FIQUE DE BOA) 30
Promoção da saúde por meio de mudança de hábitos alimentares e de atividadefísica em adultos com excesso de peso da comunidade de São Sebastião-DF –
Projeto Jogo de Cintura 31Pôster
Atendimento de menores vítimas de violência doméstica e dos familiares noHospital Infantil Joana de Gusmão 32
Projeto Sou da Paz – Prevenção da violência e promoção da convivência pacífica 33
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Rede de vigilância em câncer de mama 34
3 Inovações na gestão da Vigilância Epidemiológica, com ênfasena articulação intrassetorial
Comunicação oralAções integradas e sustentáveis para controle de infecções sexualmentetransmissíveis em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia 37
Esquistossomose mansoni e novas ações para eliminação da autoctonia no Estadode São Paulo 38
Implantação e avaliação do Programa de Vigilância emSaúde da Toxoplasmose Gestacional e Congênita no Município deLondrina, Paraná – um modelo para o SUS 39
Pôster
Avaliação de sistema informatizado Nokia Data Gathering para o monitoramentodos índices de vigilância entomológica e indicadores de controle ao vetor da
dengue ( Aedes aegypti) em Manaus, Amazonas 40Construção de novos valores em saúde pública no Controle de Zoonoses noMunicípio de São Bernardo do Campo 41
Melhoria da avaliação de incapacidades na cura nos pacientes comhanseníase no Estado do Rio de Janeiro a partir de 2008 42
O enfrentamento da sífilis congênita na rede básica de saúde 43
4 Inovações na comunicação e mobilização social emVigilância em Saúde
Comunicação oral
Fora dengue: eu faço a minha parte – um projeto de valorização
do cidadão consciente 47Santana de mãos dadas contra a dengue 48
Saúde Encena 49
Pôster
Mobilização social no combate à dengue: uma experiência doMunicípio de São Joaquim de Bicas, Minas Gerais 50
Participação dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia no processode educação em saúde no ambiente intra e extra hospitalar:uma estratégia de comunicação para a promoção da saúde 51
“Tuberculose”: um desafio em saúde pública 52
Uma estratégia de comunicação entre profissionais da saúde eadolescentes com o uso da Internet 53
5 Organização da gestão de respostas rápidas em emergênciasepidemiológicas, com ênfase na integração intra e intersetorial
Comunicação oral
A construção de redes de atenção à saúde em Campinas-SP noenfrentamento da pandemia de Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 57
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Enfrentamento da Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 em Belo Horizonte:ênfase no atendimento às gestantes 58
Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 no Estado de São Paulo, emergência em saúdepública de importância internacional, resposta articulada, com ênfase na redução
de morbi-mortalidade associada à pandemia 59Pôster
Organização de um serviço de vigilância epidemiológica na resposta àpandemia da Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 61
Relato de experiência da nova Unidade de Resposta Rápida em Vigilância a Saúdeda Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte-MG 62
Vigilância epidemiológica regional da Influenza Pandêmica (H1N1) 2009:acompanhamento ágil da epidemia para democratização das informações e açõesoportunas de controle na região do Grande ABC, São Paulo 63
Vivendo a pandemia – a experiência da cidade de São Paulo 65
6 Aperfeiçoamento dos Sistemas de Informação eAnálise de Situação de Saúde
Comunicação oral
A implantação da Rede Interagencial de Informações para a Saúdeem Santa Catarina 69
A implantação do Selo Sinasc e a melhoria da qualidade das informaçõessobre nascidos vivos na cidade de São Paulo 70
Utilizando o SIM e Sinasc on-line como estratégia para agilizar e compartilhar osdados dentro do Estado Tocantins 71
Pôster
A avaliação da qualidade dos dados no banco Sinan/Aids,considerando o diagnóstico de câncer dentro das doenças oportunistas,em um hospital universitário 72
Acidente de trabalho fatal em Belo Horizonte:avanços na identificação e mensuração 73
Implementação e acompanhamento das ações na vigilância doóbito materno no Município de Manaus 74
O PRO-AIM e seu Programa de Cartas: uma busca contínua da melhoria daqualidade das informações de mortalidade no Município de São Paulo 75
7 Inovações na gestão dos processos de trabalho em vigilância em
saúde, com ênfase na integração com a Atenção Básica
Comunicação oral
Integração da saúde ambiental, atenção básica e saúde mental:problemas de saúde ambiental e portadores da síndrome de Diógenes 79
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Integração entre o Agente de Combate às Endemias e o Agente Comunitário deSaúde como estratégia de controle da dengue em Canindé-CE 80
Projeto de Implementação das Ações de Controle da Tuberculose naregião da Supervisão Técnica de Saúde do Itaim Paulista –
uma parceria bem sucedida entre serviço, vigilância epidemiológica e parceiros 81Pôster
Construindo pontes entre a informação e a assistência na atenção básica:implantação do Comitê de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal noMunicípio de Macaé-RJ 82
Programa de Diagnóstico e Vigilância em Saúde da Zona Rural doMunicípio de Pedra Azul-MG 83
Transmissão vertical da sífilis: proposta de enfrentamento em Belo Horizonte-MG 84
Uso do geoprocessamento como ferramenta de integração entrevigilância em saúde e atenção básica na atualização do reconhecimento
geográfico dos municípios do Estado do Tocantins 85
8 Investigações de surtos conduzidas pelas esferas
estadual e municipal do SUS
Pôster
Febre Amarela Silvestre: re-emergência de transmissão no Estado de São Paulo,Brasil, 2009 89
Surto de dermatite causado por besouro potó (Paederus brasiliensis) em Betim,Minas Gerais, 2009: integração entre o Centro de Controle de Zoonoses eEndemias e o Serviço de Vigilância Epidemiológica 91
Vigilância epidemiológica e a investigação de surto de doença meningocócica em
Porto Seguro, Bahia, 2009 929 Investigações de surtos conduzidas pela Secretaria de Vigilância
em Saúde: Prêmio Adolfo Lutz e Vital Brazil
Comunicação oral
Investigação de eventos adversos graves à vacina febre amarela após ampliação daárea de vacinação no Rio Grande do Sul, 2008-2009 95
Fatores de risco para óbito por Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 noRio Grande do Sul, 2009 97
Investigação de surto de toxoplasmose recente no Rio Grande do Norte,março de 2010 99
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Em clima de celebração, apresentamos os resumos selecionados nesta 10ª edi-
ção da Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Pre-
venção e Controle de Doenças – EXPOEPI. Este evento organizado pela Secretaria
de Vigilância em Saúde (SVS), ao longo de uma década, ocupa espaço importante
no cenário nacional da vigilância em saúde, contribuindo com a divulgação e
aprimoramento das iniciativas da união, dos estados e dos municípios na direção
da consolidação de ações que auxiliam na consecução dos princípios do SUS.
Neste ano, foram recebidas, para avaliação, 407 experiências oriundas de Se-
cretarias Estaduais e Municipais de Saúde de todo o país, número superior ao de
anos anteriores.
Esta 10ª EXPOEPI acontece em Brasília no período de 24 a 26 de novembro
de 2010. Os oito temas selecionados para submissão de trabalhos foram: 1) Ino-
vações na gestão da vigilância ambiental e saúde do trabalhador, com ênfase na
articulação intra e intersetorial; 2) Inovações na gestão da vigilância de agravos
e doenças não transmissíveis e da promoção da saúde; 3) Inovações na gestão da
vigilância epidemiológica, com ênfase na articulação intrassetorial; 4) Inovações
na comunicação e mobilização social em vigilância em saúde; 5) Organização da
gestão de respostas rápidas em emergências epidemiológicas, com ênfase na in-
tegração intra e intersetorial; 6) Aperfeiçoamento dos sistemas de informação e
análise de situação de saúde; 7) Inovações na gestão dos processos de trabalho em
vigilância em saúde, com ênfase na integração com a atenção básica; e 8) Investi-
gações de surtos conduzidas pelas esferas estadual e municipal do SUS.
Com esses temas, a 10ª EXPOEPI continua orientada para a gestão dos serviços
de saúde, uma prioridade da SVS. A mostra competitiva destacou, ao exemplo do
ano anterior, temas estruturantes para as ações de vigilância, prevenção e contro-
le, privilegiando-se a apresentação de ações integradas que aportaram resultados
concretos para o aperfeiçoamento do sistema de vigilância ou para o manejo de
um conjunto de doenças, agravos ou situações de risco, articulado entre diversos
setores. A opção por estes temas é fruto do entendimento, no âmbito da SVS, que
um dos pilares para o sucesso do SUS após 20 anos da sua criação deve-se ao estí-
mulo de ações integradas nas mais diversas dimensões do sistema.
Durante a pré-EXPOEPI, serão debatidos temas de interesse, ao exemplo do
Plano Diretor para o fortalecimento das capacidades de preparação e resposta
frente às emergências, da rede de laboratórios em saúde pública, de sistemas de
informação e da implantação do apoio matricial para gestão dos processos de
trabalho em saúde, dentre outros.
Apresentação
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A n a i s d
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Os trabalhos concorrem ao Prêmio concedido pela SVS para experiências quealcançarem os melhores resultados em termos de impacto epidemiológico, ino-
vação, sustentabilidade e reprodutibilidade. O tema número oito, pelo pequenonúmero de trabalhos inscritos e de acordo com as normas da 10ª Expoepi, não
concorrerá ao Prêmio de Melhor Experiência, mas será apresentado sob a formade poster.
Das 407 experiências inscritas, 51 foram selecionadas, sendo 21 para apresen-tação oral e 30 em formato de pôster. Além do Prêmio concedido aos vencedores,o evento ainda confere o Prêmio Adolfo Lutz e Vital Brasil, para a mais exitosainvestigação de surto realizada pela SVS.
A programação científica da 10ª EXPOEPI traz temas atuais, como avanços edesafios no controle das doenças transmissíveis; avanços na vigilância e moni-toramento das doenças e agravos não transmissíveis (DANT) no país; organiza-ção da toxicovigilância no SUS; discussão de estratégias para o enfrentamento de
epidemias e pandemias; promoção da saúde; cenários para o desenvolvimentode pessoas no SUS; vigilância dos óbitos infantis e mulheres em idade fértil; apre-sentação de estudos e pesquisas de relevância; investigação de surtos; a coberturada mídia na gripe H1N1; ações de saúde em resposta ao terremoto do Haiti; acontribuição da vigilância em saúde na construção da integralidade da atenção;desafios contemporâneos na saúde ambiental e saúde do trabalhador. E, ainda,uma palestra sobre condições socioeconômicas e equidade de gênero na atenção àsaúde de mulheres de Ontário, Canadá. Essa atividade marca o encerramento dasatividades do projeto Agap (Aperfeiçoamento em Gestão da Atenção Primária),uma parceria Brasil e Canadá, patrocinada pelo Departamento de Ações Básicas,
da Secretaria de Atenção á Saúde, pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde(Conass) e pela Universidade de Toronto.
O sucesso deste evento deve-se ao esforço integrado dos mais diversos atoresque vêm construindo o dia a dia do SUS, na busca do fortalecimento da vigilânciaem saúde. Registro, particularmente, os agradecimentos da SVS aos trabalhadoresda ponta do Sistema Único de Saúde, que mudam a realidade das pessoas, aosAgentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de Endemias. A todos estes parcei-ros, usuários, gestores o meu muito obrigado.
A SVS acolhe a todos, desejando que a 10ª Expoepi seja proveitosa, estimulan-te e que os resumos apresentados nesta publicação auxiliem na consolidação da
gestão em vigilância em saúde, nas suas distintas aplicações em todos os cantosde nosso país.
Gerson Oliveira Penna
Secretário de Vigilância em Saúde
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Inovações na gestão
da Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do
Trabalhador, com ênfase
na articulação intra eintersetorial
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COMUNICAÇÃO ORAL
Estratégia de abordagem multidisciplinar paravigilância ambiental em saúde no Município de Marília,Estado de São Paulo, Brasil
Prefeitura Municipal de Marília-SP, Secretaria Municipal de Saúde
Elma Pereira dos Santos Polegato, Denise Maria Telles, Lupércio Garrido,
Maria de Lourdes da Graça Macoris, Mário César Vieira Marques
E-mail : [email protected]
Objetivo: descrever as ações integradas e intersetoriais da Comissão Municipal
de Vigilância Ambiental em Saúde (Comvias), criada no Município de Marília em
2007. Metodologia: a Comvias é formada por segmentos da sociedade civil, re-
presentados por movimentos sociais, trabalhadores formais e informais, entidades
profissionais, acadêmicas e de pesquisa, além de representantes do poder público
municipal e estadual. Possui como base de atuação três frentes: educação continu-
ada em saúde ambiental, força-tarefa para agilizar a solução de agravos iminentes à
saúde coletiva e a formação de grupos de trabalho constituídos a partir de priorida-
des. Foi realizado um levantamento junto a escolares sobre as condições das caixas
d´água residenciais, nos anos de 2007, 2008 e 2009, mediante a aplicação de 4.629,
3.266 e 5.931 questionários, respectivamente. Resultados: um total de 157, 121 e
136 residências tiveram irregularidades sanadas em cada ano; cinco chafarizes pú-
blicos foram ajardinados; realizadas segurança alimentar no consumo de hortaliças,
com inspeção e monitoramento de 25 hortas e 197 restaurantes, para melhoria das
condições de plantio, fitossanitárias, saúde do trabalhador, higienização adequada
no comércio e consumo; cerca de 1.000 estabelecimentos entre hospitais, clínicas
médicas, odontológicas, veterinárias e farmácias foram levantados e seus respon-
sáveis técnicos orientados quanto à segregação, armazenamento e destinação finaldos diferentes resíduos gerados. Conclusão: a Comvias tem sido uma experiência
positiva por realizar trabalhos num contexto participativo, considerando os dife-
rentes aspectos referentes ao binômio saúde-ambiente, por atuar de maneira intra e
intersetorial com prioridades e demandas, estando seu fundamento e atuação con-
solidados de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Ambiental.
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R e s u m o s
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COMUNICAÇÃO ORAL
Hospitalização por pneumoconioses:uma abordagem para ações de vigilância em saúdedo trabalhador nas atividades causadoras depneumoconiose no Estado da Paraíba
Governo do Estado da Paraíba, Secretaria de Estado da Saúde
Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador da Paraíba
Raimunda Alves de Almeida, Daniel Rodrigues Silva, Vânia Regina Candido da Silva
E-mail : [email protected], [email protected]
Objetivo: conhecer o perfil das hospitalizações por pneumoconioses no Estado
da Paraíba, no período de 2002 a 2008, com intuito de oferecer suporte técnico aos
Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) do Estado, para planejar
e executar ações de vigilância em saúde do trabalhador nas atividades econômicas
que expõem a saúde dos trabalhadores aos agentes causadores das pneumoconio-
ses. Metodologia: utilizou-se a informação das Internações Hospitalares do SUS
de acordo com o município de residência; Classificação Internacional de Doenças
(CID10), capitulo X das doenças do aparelho respiratório, agrupamento J60-J70
referente às doenças pulmonares devidas a agentes externos; população acima de
15 anos estimadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para
cálculo do coeficiente médio de hospitalizações. Resultados: o coeficiente médio
de internação por pneumoconioses no Estado da Paraíba foi de 1,43 por um mi-
lhão de habitante, 50% das hospitalizações foi por pneumoconioses não especifi-
cada (J64); a faixa etária acima de 45 anos foi a mais atingida com cerca de 75%, e
79,2 % dos casos de hospitalizações ocorreram no sexo masculino. Conclusões: as
pneumoconioses são um problema importante de Saúde Pública e que as hospita-
lizações representam apenas os casos graves o que não expressa adequadamente areal problemática da doença. No entanto, foi possível evidenciar evento sentinela
para abordagem do comportamento epidemiológico da morbidade por pneumo-
conioses no Estado da Paraíba. Os dados mostram a necessidade de ações de vi-
gilância em saúde do trabalhador de forma articulada, intra e intersetorial, nos
municípios sentinela.
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COMUNICAÇÃO ORAL
Plano de Gestão Municipal relacionado àatenção e vigilância das populações expostasaos desastres da natureza
Prefeitura Municipal de São Paulo-SP, Secretaria Municipal de Saúde,
Coordenação de Vigilância em Saúde, Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental
Dulce Maria de Almeida Gomes Junqueira, José Carlos Moschin, Ricardo Vieira Araújo,
Vivian Ailt Cardoso, Vera Lucia Anacleto Cardoso Allegro
E-mail
: [email protected];[email protected]
Objetivo: este Plano de Gestão Municipal relacionado à atenção e vigilância
das populações expostas aos desastres da natureza visa propor diretrizes para a
atenção conjunta dos órgãos da saúde, assim como à organização da vigilância
em saúde, buscando criar estratégias de ação que orientem medidas de prevenção,
controle de situações de risco e agravos de importância associados à ocorrência
de desastres naturais. Metodologia: o plano consistiu no mapeamento de risco de
desabamentos e deslizamentos associado com o padrão epidemiológico de doen-
ças relacionadas a desastres naturais e composição do comitê intersetorial comparticipação de representantes da Atenção Básica, Defesa Civil e Coordenação da
Vigilância em Saúde. Para identificar o padrão epidemiológico do Município, foi
realizado levantamento nos bancos de dados oficiais (SIM, Sinasc, SIH e MDDA).
Resultados: foram obtidos mapas de associação dos desabamentos e deslizamen-
tos com densidade populacional, mostrando que as áreas de maior risco estão
localizadas, principalmente, nas regiões periféricas do município; essas áreas tam-
bém apresentam os maiores níveis de densidade populacional e de transmissão de
leptospirose; desenvolvidas ações informativas relacionadas aos danos causados
à saúde da população afetada; e, intervenções em áreas prioritárias com a elabo-ração de folhetos informativos e programação na rede TV Saudável. Conclusões:
este trabalho demonstrou a importância da integração intersetorial do SUS (Aten-
ção Básica e Vigilância) e Defesa Civil Municipal, corroborando com as diretrizes
do Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec) e Subsistema Nacional de Vigilância
em Saúde Ambiental (Sinvsa). Além disso, foram difundidos conteúdos relacio-
nados à educação em saúde ambiental e aos desastres naturais para as comunida-
des localizadas em áreas de risco.
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PÔSTER
Ações integradas da vigilância em saúde, atençãobásica e defesa civil, para o enfrentamento dos efeitosdas enchentes em municípios do Amazonas, 2009
Governo do Estado do Amazonas, Secretaria de Estado da Saúde,
Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas
Wladmary Azevedo Fialho, Romeo Rodrigues Fialho
E-mail : [email protected]; [email protected]
Objetivos: instituir comitês de vigilância em saúde; implementar, em parceria
com outros setores dos governos estadual e municipal e sociedade civil organizada,
decisões técnico administrativas de organização e conhecimentos sobre riscos em
ocorrência de desastres; reduzir e/ou evitar os efeitos das enchentes e vazante na
saúde e bem estar das populações. Metodologia: as atividades foram desenvolvidas
em nove municípios mais atingidos, dos 62 municípios do Estado, de maio a julho
de 2009. As equipes estadual e municipais, elaboraram diagnósticos, executaram e
avaliaram os planos de contingência. As capacitações, eram realizadas em serviço,
nas reuniões diárias e nas oficinas específicas. Os norteadores das ações foram os
planos de contingência estadual e municipal e os roteiros, tanto para procedimen-
tos frente às situações previsíveis quanto para avaliação de potencial de risco. Re-
sultados: elaboração e execução de um plano de contingência estadual e de nove
planos municipais, reorganização e readequação dos serviços públicos essenciais
nos municípios; distribuição de kits de higiene domiciliar; orientação, vacinação,
assistência médica, odontológica, laboratorial e alimentar às populações atingidas;
vacinação e assistência a cães e gatos; inspeção e orientação higiênico-sanitária nos
estabelecimentos públicos e privados. Conclusões: a integração intersetorial e in-
terinstitucional mostrou-se essencial no enfrentamento das fragilidades. Os rotei-ros de procedimentos ampliavam o conhecimento técnico/operacional das equi-
pes, superando até certo ponto a carência de especialistas por equipes; as reuniões
diárias, ao mesmo tempo em que servia de estratégia de capacitação e nivelamento
de procedimentos das equipes, apresentava e discutia o diagnóstico do dia, repla-
nejando as atividades do dia seguinte ou dos próximos dias.
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Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos peloGrupo de Apoio às Vítimas de Assédio Moral da Disat/ Cerest do Distrito Federal no período de junho de 2007a dezembro de 2009
Governo do Distrito Federal, Secretaria de Estado da Saúde,
Diretoria de Saúde do Trabalhador
Kelly Cristianne Barbalho Moreira Fermino, Klécia Oliveira Medeiros,
Dione Cavalcanti Monteiro, Verônica Lopes da Silva Nascimento
E-mail : [email protected]
Objetivos: avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes de acordo com as variá-
veis existentes no questionário aplicado e investigar os principais fatores que afetam
o bem-estar dos pacientes atendidos pelo Grupo de Apoio às Vítimas de Assédio
Moral (Gavam), da Diretoria de Saúde do Trabalhador (Disat) no período de junho
de 2007 a dezembro de 2009. Metodologia: para a coleta de dados, foi aplicado um
questionário, no momento da admissão do paciente no grupo. A análise foi realizada
pela plataforma Epi Info. Resultados: o número de questionários digitados na pla-
taforma totalizou 43 e identificou-se: a prevalência do sexo feminino (69,8%) e com
idade entre 41 e 50 anos (37,2%). Em relação ao ambiente de trabalho, as principais
características destacadas foram: dificuldades na comunicação entre chefia e subor-
dinados (76,7%) e forte cobrança de resultados (55,8%). Observou-se que o principal
agressor foi o chefe imediato (48,8%). Quanto à percepção dos pacientes, as principais
alterações pontuadas foram: baixa auto-estima (72,1%), alterações de apetite (58,1%),
dores no corpo (67,4%), sensação de abandono (72,1%), tristeza (83,7%) e vontade
de desistir de tudo (76,7%). O assédio moral resultou em comprometimento da pro-
dutividade em 90,7% dos casos e afastamento do trabalho em 76,7%. Conclusões: énecessária uma estratégia de enfrentamento para esse problema, visto que o assédio
moral vem causando crescentes transtornos aos trabalhadores e aumentando os cus-
tos sociais para os gestores públicos e privados. Deve-se buscar o fortalecimento das
ações já desenvolvidas pelo Gavam como reuniões da equipe multiprofissional e en-
caminhamentos aos serviços especializados como Psicologia, Psiquiatria e Medicina
do Trabalho.
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Saúde do trabalhador e atenção básica:intersetorialidade para inovação dos processos detrabalho em vigilância em saúde
Governo do Estado de Alagoas, Secretaria de Estado de Saúde
Diretoria de Vigilância à Saúde do Trabalhador,
Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador
Gardênia Souza Freitas de Santana, Teresinha de Jesus Gomes da Costa,
Maria das Graças Cajueiro Rêgo, Maria Aparecida Martins,
Ielda Vasconcelos Cavalcante de Melo, Sônia de Mendonça Gama,Carlos Eduardo Lyra Filho, Maria da Conceição Carneiro Pessoa de Santana,
Juraci Roberto Lima, Marlene Soares dos Prazeres, Josias Moraes Pimentel,
João Carlos Silva dos Santos, Flávia Lima Rocha
E-mail : [email protected]; [email protected]
Objetivo: descrever a capacitação em ações de saúde do trabalhador na atenção
primária para os trabalhadores de nível médio e universitário, realizada com o
propósito de instrumentalizá-los, proporcionando a inserção na rotina das açõesde vigilância à saúde e o maior número de notificações. Tem como objetivos es-
pecíficos identificar as unidades produtivas e os fatores de riscos; reconhecer a
relação entre o trabalho e o processo saúde-doença; definir ações de promoção;
orientar e encaminhar o trabalhador ao serviço de saúde. Metodologia: verificou-
-se que a metodologia ativa facilita o processo de ensino-aprendizagem com a
elaboração das técnicas de mapa falante, plano de ação e dramatização. Partici-
param da proposta os 12 municípios signatários dos Termos de Compromisso de
Gestão Municipal e os Termos de Adesão das Unidades Sentinelas que constam
na Portaria GB/SES Nº 299 de 10/08/2009. As capacitações ocorreram no período
de 13/08/2009 a 11/12/2009 e de 24/03/2010 até o momento em execução. Resul-
tados: dez meses após o início das capacitações, avaliando o período de janeiro a
julho dos anos 2008, 2009 e 2010, constatou-se um aumento das notificações dos
acidentes e das doenças relacionadas ao trabalho com incremento de 34,1% em
2009 com relação às de 2008, mantendo em 2010 a mesma média de registro do
ano anterior. Conclusão: apenas três agravos aparecem no Sistema de Informação
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de Agravos de Notificação (Sinan), o que não corresponde à realidade do perfil
epidemiológico do trabalhador alagoano, pois na Previdência Social são registra-
dos vários outros agravos relacionados à atividade laboral, ratificando a necessi-
dade de manter as capacitações de forma sistemática.
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Trabalho infantil, uma questão de Saúde Pública:a experiência da Secretaria Municipal de Saúde deDuque de Caxias no Estado do Rio de Janeiro
Prefeitura Municipal de Duque de Caxias-RJ, Secretaria Municipal de Saúde
Lúcia Regina Souza da Cruz, Débora Lopes de Oliveira, Claudia Gouveia dos Santos,
Claudia Maria da Silva Costa, Roseane Augusto Gentil Martins, Maurílio Castro de Matos,
Themis Longo Rosadas, Nilce Maria Castro de Oliveira Silva, Leni de Almeida,
Wladimir Ferreira de Souza, Rosa de Jesus Lopes, José Ronaldo Cordeiro
E-mail : [email protected]; [email protected]
Objetivo: implementar as diretrizes do Ministério da Saúde para a Atenção In-
tegral à Saúde de Crianças e Adolescentes Economicamente Ativos no Município
de Duque de Caxias. Metodologia: este trabalho foi coordenado pelo Programa de
Saúde do Trabalhador e pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Ce-
rest) Pólo Duque de Caxias, no ano de 2009. Inicialmente, foi criado um grupo de
trabalho (GT) composto por representantes da gestão dos Programas da Criança,
Adolescente, Saúde Escolar, Divisão de Serviço Social, Núcleo de Violência e Saúde,Estratégia Saúde da Família e do Hospital Infantil Ismélia da Silveira. Por meio do
GT, constatou-se a ausência de dados e a não sensibilização dos demais profissionais
de saúde para o tema; em seguida, promoveu-se reuniões para a apresentação das
referidas diretrizes, debates sobre a concepção de trabalho e trabalho infantil; foram
realizados estudos de casos, com o levantamento das fichas de atendimento e noti-
ficações existentes; reuniões técnicas para organizar a implementação das ações na
localidade de Jardim Gramacho – escolhida pela existência de um aterro sanitário
e uma unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) –; foram realizadas oficinas
com o GT e os profissionais da ESF para identificação dos casos e elaboração do flu-xo de atendimento. Resultados: fomento da discussão e sensibilização dos diversos
profissionais envolvidos visando a construção de ações no Município e o início do
diálogo com outras instiuições locais envolvidas pelo tema como o Núcleo de Estu-
dos da Saúde do Adolescente (NESA), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) e com a Universidade do Grande Rio (Unigranrio). Conclusão: o grupo de
trabalho possibilitou a incorporação do tema trabalho infantil como uma questão
de saúde pública e fomentou a articulação intra e intersetorial.
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Inovações na gestão da
Vigilância de Agravos e
Doenças Não Transmissíveise da Promoção da Saúde
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COMUNICAÇÃO ORAL
Características daviolência doméstica e sexual na Bahia, 2009
Governo do Estado da Bahia, Secretaria da Saúde do Estado da Bahia,
Diretoria de Vigilância Epidemiológica
Ciomara Martins Lima Rocha
E-mail : [email protected]
Objetivo: descrever as características de casos de violência doméstica e sexu-
al notificadas pela Vigilância das Violências e dos Acidentes (VIVA), através do
Sistema de Notificação de Agravos de Notificação (Sinan_NET). Metodologia: os
dados foram captados em unidades da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), em
44 municípios do Estado da Bahia, no ano de 2009. Resultados: os resultados pre-
liminares encontrados indicam que nesse ano foram efetuadas 2.282 notificações,
sendo que a maior ocorrência foi observada em mulheres (57,0%). Os principais
agravos foram relacionados à violência física (91,5%) psicológico-moral (9,9%),
sexual (6,3%) e negligências (2,9%), ocorrendo variação entre os sexos. A faixa
etária mais vulnerável ocorreu entre pessoas de 15 e 19 anos e 20 e 29 anos deidade, de cor/raça parda e com escolaridade declarada de ensino fundamental
incompleto. Do total de atendimentos registrados através da rede SUS, 65,4% ne-
cessitaram de internação hospitalar. Conclusão: esses resultados apontam para a
necessidade de ações de saúde e políticas públicas intersetoriais específicas para a
prevenção desses agravos.
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COMUNICAÇÃO ORAL
Plano de Ação para o Fortalecimento da PolíticaNacional de Promoção à Saúde no Contexto daRedução do Uso Abusivo de Álcool e outras Drogas noMunicípio de Maceió – Alagoas (FIQUE DE BOA)
Prefeitura Municipal de Maceió-AL, Secretaria Municipal de Saúde
Nilce Maria Tavares Mendes de Assis, Herbert Charles Silva Barros, Izolda Araújo Dias,
Jorgina Sales Jorge, Roberta Dorville Moreira, Samuel Delane Ramires
E-mail
Objetivo: prevenir o uso abusivo de álcool e outras drogas, contribuindo para
a redução da morbimortalidade decorrente. Metodologia: o referido Plano foi
construído em parceria com os técnicos da Coordenação de Vigilância das Doen-
ças e Agravos Não Transmissíveis (CVDANT), dos técnicos do Centro de Apoio
Psicossocial – Álccol e Drogas (CAPS-AD) e do Programa Municipal de DST/
Aids. Constituição de um núcleo de prevenção ao uso de álcool e outras drogas,
envolvendo as Unidades Básicas de Saúde de Referência por Distrito Sanitário e
o CAPS-AD, com intuito de criar o Fórum Permanente de Prevenção ao Uso deÁlcool e Outras Drogas e um espaço de convivência entre profissionais de saúde,
assistência social, parceiros do projeto e a população. Resultado: percebeu-se o
fortalecimento das ações desenvolvidas na Atenção Básica, nos CAPS e na Assis-
tência Social, promovendo a redução do estigma e o acesso à rede de assistência
social e de saúde e aos direitos de cidadania. Conclusão: por meio do fortaleci-
mento de ações para uma atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas,
priorizando a promoção e prevenção à saúde e a segurança, contribuindo com
a melhoria da saúde da população vulnerável e desenvolvendo ações de rua no
centro da cidade, o Plano se tornará um mecanismo que virá apoiar e fortalecer asações desenvolvidas nas unidades de saúde, nas equipes de saúde da família, nos
CAPS-AD, nas escolas municipais e demais instituições de governo e da socieda-
de civil organizada, estimulando a população ao auto cuidado, orientações sobre
prevenção e ao uso de álcool e outras drogas.
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COMUNICAÇÃO ORAL
Promoção da saúde por meio de mudança de hábitosalimentares e de atividade física em adultos comexcesso de peso da comunidade de São Sebastião-DF –Projeto Jogo de Cintura
Governo do Distrito Federal, Secretaria de Estado da Saúde
Sarah Guerra Gama Tinoco, Caroline Olimpio Romeiro de Meneses,
Júlia Aparecida Devide Nogueira, Kênia Mara Baiocchi de Carvalho,
Simony Pereira Afonso Ferreira Leite
E-mail : [email protected]
Objetivo: implementar e avaliar um programa de redução de fatores de risco
para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em pacientes com excesso de
peso, assistidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Metodologia: estudo de
intervenção quase experimental, dividido em três etapas. Na 1ª etapa ocorreram
as pactuações interinstitucionais para desenvolvimento do projeto. A etapa 2 con-
sistiu na sensibilização de 52 profissionais de seis equipes da ESF local. A tercei-
ra foi o momento de intervenção na comunidade. Foram cadastrados pacientesadultos com índice de massa corporal (IMC) ≥25kg/m2 e/ou circunferência da
cintura (CC) acima de 94cm para homens e acima de 80cm para mulheres. Da-
dos sociodemográficos, de consumo alimentar, do nível de atividade física, an-
tropométricos (peso, altura e CC) e parâmetros bioquímicos (glicemia e lipídios
plasmáticos) foram coletados e registrados em três momentos: antes de iniciar a
intervenção, no meio e ao final do programa. Os pacientes foram alocados em
grupo controle (GC), com assistência padrão da ESF, e grupo intervenção (GI),
que além da assistência padrão, participou de oficinas educativas mensais com
foco em alimentação saudável. Atividades físicas orientadas foram oferecidas três vezes por semana, com duração de uma hora. Resultados: no GI, observou-se
aumento no total de indivíduos que consumiam frutas diariamente, na freqüência
do consumo de hortaliças cruas e no tempo gasto em atividades vigorosas. Houve
redução nas médias de peso, IMC, CC e colesterol total. Conclusão: programas
sustentáveis de intervenção são fundamentais para redução de fatores de risco
associados ao excesso de peso.
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Atendimento de menoresvítimas de violência doméstica e dosfamiliares no Hospital Infantil Joana de Gusmão
Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Saúde,
Divisão de Vigilância Epidemiológica, Hospital Infantil Joana de Gusmão
Eliane Vieira de Araujo, Lélia Mesquita Santana, Marina Vieira de Araujo, Claudia Dutra,
Joseila Franzon
E-mail
Objetivos: descrever o perfil epidemiológico de crianças/adolescentes vítimas
de violência atendidas no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), realizando
acompanhamento dos mesmos e seus familiares enfocando aspectos psicosso-
cial e clínico; capacitação da equipe para identificação de situações de violência
e encaminhamento. Metodologia: notificação das violências diagnosticadas e
encaminhamento para ambulatório das crianças/adolescentes e familiares para
atendimento por pediatra e psicóloga, por meio de técnicas e dinâmicas lúdicas
especializadas. Reuniões com corpo clínico e residentes para orientação no senti-do de identificação e notificação de qualquer suspeita de violência ou situação de
risco. Resultados: a violência sexual é notificada desde o ano 2000 e vem aumen-
tando ao longo do tempo. Com a conscientização da necessidade de diagnóstico
e notificação da violência doméstica houve um grande aumento e notificação de
violência física, psicológica e negligência. Foram investigados e notificados 289 ca-
sos de violência doméstica, em 226 crianças/adolescentes atendidas. Foram reali-
zadas 332 consultas de psicologia e 386 consultas de pediatria. Foi levantado o per-
fil epidemiológico destas violências. Conclusões: todas as crianças/adolescentes
vítimas de violência, principalmente, necessitam de acompanhamento psicológico.Obtivemos resultados gratificantes com a presença de psicóloga preparada para
este tipo de atendimento. Foi constatado inadimplência de 50% às consultas dos
pacientes notificados no primeiro atendimento; ausência de um assistente social
para realizar a busca ativa comprometeu as ações desenvolvidas. Conclui-se ser
indispensável uma equipe multiprofissional com pediatra, psicólogo, enfermeira
e assistente social para para diagnosticar, prevenir e tratar problemas relacionados
com a agressão ocorrida e fornecer o atendimento adequado.
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Projeto Sou da Paz – Prevenção da violência epromoção da convivência pacífica
Governo do Estado do Acre, Secretaria de Estado da Saúde
Carla Diana de Mello Mendes
E-mail : [email protected]
Objetivo: reduzir a violência por meio da promoção da convivência pacífica nomeio familiar e social. Metodologia: a realização do trabalho se deu em oito etapas:
1) realização de oficinas; 2) identificação de parceiros (interinstitucional e interseto-
rial); 3) capacitação de profissionais de diversos setores; 4) elaboração de relatórios
da violência, utilizando os sistemas de informações disponíveis; 5) promoção de
atividades recreativas para estimular a formação das escolas promotoras da paz; 6)
realização de palestras educativas para prevenção do “bullying ” nas escolas dos bair-
ros prioritários, abordando as práticas corporais e esportivas como fator protetor
para a violência; 7) estruturação e formação de redes de enfrentamento da violência
em todo o Estado; 8) realização de monitoramento e avaliações periódicas das ações
desenvolvidas. Recursos diversos foram utilizados para as atividades, como: confec-ção de banners, folders, recursos humanos especializados, equipamentos, materiais
de consumo e espaços públicos (quadras poliesportivas). Resultados: após a reali-
zação das oficinas, alguns municípios aderiram ao plano de vigilância e prevenção
da violência, subsidiando as ações de cultura de paz no Estado. Os seguintes grupos
de profissionais foram capacitados: médicos, enfermeiros, agentes comunitários de
saúde, assistentes sociais, policiais militares e conselheiros tutelares. Nos anos de
2008 e 2009 foram 136 profissionais capacitados em prevenção e vigilância da vio-
lência, três municípios com redes de atenção às vítimas de violência implantadas,
50 adolescentes participantes do campeonato de futsal da paz (com ênfase na com-petição pacífica); 384 escolares participantes de palestras de estímulo à convivência
pacífica; um núcleo estadual de vigilância da violência implantado e estruturado, re-
latórios epidemiológicos elaborados para subsidiar as políticas públicas de interven-
ção da violência. Conclusão: com a execução do presente projeto é possível inferir
que a inclusão da temática da violência nos vários setores da sociedade é importante
para combater o círculo vicioso da violência, cabendo a toda sociedade cultivar a
paz e a harmonia social.
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Rede de vigilância em câncer de mama
Prefeitura Municipal de Nova Santa Rosa-PR, Secretaria Municipal de Saúde
Viviane Delcy da Silva
E-mail : [email protected]
Objetivo: descrever a forma de reorganização dos serviços de saúde do Sistema
Único de Saúde (SUS) do Município de Nova Santa Rosa-PR, como estratégia paraa detecção precoce de câncer de mama e vigilância de fatores de risco. Metodolo-
gia: cadastramento e coleta de dados sobre fatores de risco de câncer de mama pe-
los agentes comunitários de saúde; adoção do exame clínico de mamas e solicitação
de mamografias como rotina nos serviços; solicitação, agendamento e encaminha-
mento dos exames pela equipe de enfermagem, incluindo aconselhamento pré e
pós exame; realização de atividades educativas na comunidade; estabelecimento de
parcerias com setores governamentais, não governamentais e serviços diagnósticos
e de media e alta complexidade. Resultados: obtenção de um banco de dados para
monitoramento e vigilância dos fatores de risco; diminuição do tempo nas filas de
espera para realização de mamografias de seis meses para três a 15 dias; ausência
de demanda reprimida; aumento da proporção de mulheres acima de 50 anos que
realizaram mamografia pelo SUS, de 4% em 2008, para 17% em 2009; facilidade
no acesso aos procedimentos de investigação diagnóstica, tratamento, reabilita-
ção e monitoramento; aumento considerável de procedimentos de rastreamento
e diagnósticos de mama; atendimento humanizado e integralizado, diminuindo
a ansiedade e preocupação das mulheres. Conclusões: integrando e criando uma
rede entre Vigilância em Saúde, Atenção Básica, Serviços de Media e Alta Com-
plexidade e sociedade, houve melhor aproveitamento da estrutura física, recursos
humanos e materiais, simplificou-se e desburocratizou-se o atendimento e assis-tência; foram obtidos dados para vigilância do câncer e aumentou-se da detecção
precoce de câncer de mama.
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Inovações na gestão da
Vigilância Epidemiológica,
com ênfase na articulaçãointrasetorial
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COMUNICAÇÃO ORAL
Ações integradas e sustentáveis para controle deinfecções sexualmente transmissíveis em Vitória daConquista, sudoeste da Bahia
Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista-BA, Secretaria Municipal de Saúde,
Centro de Referência em DST/Aids
Eliana Amorim de Souza, Karine Alessandra Viana Tavares Aguiar, Camila Pereira Jardim,
Thayse Andrade Fernandes, Klécia Nascimento Mendes da Silva, Priscila Cremasco Silva,
Graziella Nonato Silva Oliveira, Carlos Henrique Morais de Alencar,
Alberto Novaes Ramos Júnior
E-mail : [email protected]
Objetivo: descrever o processo de desenvolvimento de pesquisas operacionais em
saúde (POS) para potencializar e qualificar ações sustentáveis de prevenção e controle de
infecções sexualmente transmissíveis (IST) em Vitória da Conquista-BA. Metodologia:
estratégia adaptada do método de desenvolvimento de POS da Organização Mundial de
Saúde (OMS) conduzida no período de 2008-2010. Envolveu definição de problemas
prioritários, construção de projetos de investigação, coleta e análise de dados, definição/implementação de recomendações e construção de agenda integrada. Resultados: 1)
desenvolvimento de POS: soroprevalência de HTLV I e II, Sífilis, HIV e Hepatites B e C
em hemocentros; acesso à prevenção/diagnóstico da infecção por HIV por população
vulnerável; perfil de portadores de HPV; condições de saúde bucal em crianças expostas
ao HIV; adesão dos portadores de HIV/Aids ao monitoramento laboratorial/terapêuti-
co; tratamento inadequado de gestantes com sífilis; ações no pré-natal, parto e pós-parto
para prevenção da transmissão vertical do HIV; 2) estabelecimento de espaços de refle-
xão técnico-científica; 3) qualificação da vigilância epidemiológica; 4) maior integração
da rede de atenção do SUS com novos fluxos entre atenção primária, especializada; 5)fortalecimento de ações para populações de maior vulnerabilidade; 6) fortalecimento de
parcerias com universidades e ONGs; 7) redefinição de estratégias de educação perma-
nente; 8) divulgação da experiência em eventos; 8) organização do I Congresso Baiano
de DST, Aids e Hepatites. Conclusão: a complexidade das ações para controle de DST/
Aids demanda integração de gestão, epidemiologia, atenção integral, prevenção e co-
municação/informação. Esta experiência mostra que é viável e sustentável, no âmbito
municipal, integrar estas dimensões a partir de POS.
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COMUNICAÇÃO ORAL
Esquistossomose mansoni e novas ações paraeliminação da autoctonia no Estado de São Paulo
Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Saúde,
Centro de Vigilância Epidemiológica,
Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar
Instituto Adolfo Lutz
Superintendência de Controle de Endemias
Prefeitura Municipal de Campinas-SP, Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância em Saúde
Maria Bernadete de Paula Eduardo, Cybele Gargioni, André Ricardo Ribas Freitas,
Ricardo Mário de Carvalho Ciaravolo, Horácio Manuel Santana Teles, Doralice de Souza
E-mail : [email protected]
Objetivo: apresentar as estratégias e ações definidas em 2008 para eliminação da au-
toctonia da esquistossomose no Estado de São Paulo, considerado não endêmico, po-
rém, com focos da doença. Enfatiza-se a articulação intrassetorial para construção do
novo modelo com base na vigilância ativa e resultados obtidos em 2009. Metodologia:
descrevem-se as etapas/atividades adotadas para implantação do novo modelo, comoa delimitação do referencial teórico para avaliações do programa anterior, delinea-
mento do novo programa, entre outras. Resultados: os resultados abrangem a rede-
finição da rede de laboratórios municipais para realização dos exames coproscópicos
(Kato-Katz), implantação de sorologia complementar realizada pelo Instituto Adolfo
Lutz para aumentar o diagnóstico e a captação de casos/portadores, implantação de
Unidades Geossentinelas para vigilância ativa de áreas de riscos, criação da Semana
Estadual de Esquistossomose, entre outros. Conclusão: a resposta dos municípios foi
notória frente ao programa que redefine e clarifica conceitos e estágios operacionais
para maior captação da doença e por centrar-se em unidades de saúde em áreas de
risco com atribuições de vigiar ativamente a doença na comunidade e contribuir para
a mudança de seu perfil epidemiológico. O aumento observado do percentual de au-
toctonia em 2009, para o conjunto do Estado, pode ser atribuído à maior captação
de portadores e à melhoria da investigação epidemiológica. Encontra-se em curso o
processo de alcance da meta de eliminação da autoctonia embasado, fundamental-
mente, na integração entre equipes de vigilância em saúde e atenção básica à saúde, na
vigilância ativa e intervenções nos fatores de risco.
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COMUNICAÇÃO ORAL
Implantação e avaliação doPrograma de Vigilância em Saúde da ToxoplasmoseGestacional e Congênita no Município de Londrina,Paraná – um modelo para o SUS
Prefeitura Municipal de Londrina-PR, Secretaria Municipal de Saúde
Universidade Estadual de Londrina-PR
Simone Narciso Garani, Lilian de Fátima Macedo Nellessen, Marilda Kohatsu,
Eni do Carmo de Souza, Sandra Regina Caldeira Melo, Cyntia Harumi Taira,
Ana Patrícia Cordeiro Persuhn, Fernanda Fabrin da Silva Galhardo,Regina Mitsuka-Breganó, Fabiana Maria Ruiz Lopes-Mori, Jaqueline Dario Capobiango,
Inácio Teruo Inoue, Edna Maria Vissoci Reiche, Helena Kaminami Morimoto,
Tiemi Matsuo, Italmar Teodorico Navarro
E-mail : [email protected]
Objetivo: elaborar um modelo de programa de vigilância da toxoplasmose para
garantir o diagnóstico e tratamento precoce de gestantes e crianças com toxoplas-
mose, bem como definir as etapas da implantação em nível municipal. Metodolo-gia: foram definidas cinco ações do programa: 1) triagem pré-natal (pesquisa de
IgG e IgM anti-Toxoplasma gondii); 2) monitoramento sorológico trimestral; 3)
orientação sobre a prevenção; 4) acompanhamento clínico nos serviços de refe-
rência e 5) notificação dos casos. A implantação foi dividida em quatro etapas: 1)
definição dos exames sorológicos, dos serviços de referência, da notificação e dos
medicamentos; 2) oficinas de capacitação; 3) início das atividades nas unidades bá-
sicas de saúde (UBS) e 4) avaliação do programa. O programa foi implantado em
maio de 2006. Resultados: houve melhora no atendimento às gestantes e crianças
com toxoplasmose com redução de 63,9% de gestantes e 42,6% de crianças encami-
nhadas aos serviços de referência e redução de 62,3% no consumo de ácido folínico
e 67,4% de sulfadiazina. Conclusões: o programa melhorou os encaminhamentos,
reduzindo o número de gestantes e crianças submetidas a procedimentos invasi-
vos e tratamentos desnecessários, bem como propiciou a liberação de vagas para o
atendimento de pacientes com outras doenças. Desta forma, este programa poderá
servir de modelo para outros municípios brasileiros.
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Avaliação de sistema informatizado Nokia DataGathering (NDG) para o monitoramento dos índicesde vigilância entomológica e indicadores de controleao vetor da dengue ( Aedes aegypti ) em Manaus,
Amazonas
Governo do Estado do Amazonas,
Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas
Ricardo Augusto dos Passos, Luzia de Melo Mustafá, Rosemary Costa Pinto,
Bernardino Cláudio Albuquerque
E-mail : [email protected]
Objetivo: verificar a eficiência da tecnologia Nokia Data Gathering (NDG)
para coleta de dados entomológicos do mosquito da dengue, visando monitorar
os índices de infestação do Aedes aegypti, para subsidiar a execução das ações
apropriadas de eliminação dos criadouros de mosquitos. Metodologia: o estudo
foi realizado na cidade de Manaus-AM, de acordo com as atividades de levanta-
mento rápido de índice de infestação (LIRAa) e pesquisa em pontos estratégicos(PE), realizada pelos agentes de endemias. A ferramenta NDG permitiu a coleta e
o envio de informações em tempo real por meio dos aparelhos celulares. Os apa-
relhos possuem GPS integrado determinando a área exata onde a coleta de dados
foi realizada. O formulário de campo do LIRAa e do PE foi integralmente trans-
formado em modo digital e disponibilizado nos aparelhos celulares. Resultados:
foram visitados e georreferenciados 5.910 imóveis durante três LIRAa em 2009,
e realizadas 984 visitas em PEs com envio de dados em tempo real. Para as duas
atividades realizadas foram gerados mapas temáticos relacionados à presença do
vetor, que permitiram realizar a extrapolação da área ao redor dos focos positivos,delimitando as áreas de risco de transmissão de dengue em Manaus. Conclusões:
o NDG possibilitou maior agilidade no envio das informações de campo, acom-
panhamento direto do trabalho dos agentes, melhor armazenamento e atualiza-
ção dos dados, recuperação de informações de forma mais eficiente, produção de
informações mais precisas e rapidez na analise de alternativas, com consequente
tomada de decisões mais acertadas.
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Construção de novos valores emsaúde pública no controle de zoonoses no Municípiode São Bernardo do Campo
Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo-SP, Secretaria Municipal da Saúde,
Divisão de Veterinária e Controle de Zoonoses
Alexandre Capassi, Andréa de Medeiros Nogueira Nunes, Blonis Ariel Rossi,
Luiz Francisco de Souza, Fabiana Aparecida Toneto Paniagua, Rene Eduardo Kitzig,
Paulo Geraldo de Lima, Arthur Chioro
E-mail : [email protected]
Objetivo: demonstrar que a construção de novos valores e ações no controle
de zoonoses contribuem para o controle da população de cães, gatos e animais
de grande porte, para o bem estar animal e para saúde pública. Metodologia: a
busca da integração entre a proteção sanitária da população, objetivo da Divisão
de Veterinária e Controle de Zoonoses (DVCZ) e a visão de bem estar animal,
defendida pelas Entidades de Proteção Animal (EPAs), culminou com soluções
que envolveram: ressocialização de cães; esterilização cirúrgica de cães e gatosdestinados à adoção; incentivo à adoção de animais com a implantação de feiras
mensais; manutenção de dados dos animais no site do município; e, atividade de
adoção na sede da DVCZ. A definição de procedimentos para resgate e adoção de
animais de grande porte, com a responsabilização do proprietário e realização de
palestras sobre posse responsável e reuniões mensais com representantes de EPAs.
Resultados: a atividade de ressocialização atingiu 148 cães; foram adotados 218
cães e 76 gatos e realizadas 183 esterilizações; foi realizado o 1º Fórum de Bem
Estar Animal e Saúde Pública e eleição do 1º Conselho Gestor de Saúde da DVCZ.
Conclusão: estas ações colaboraram para o controle da população de cães e gatos,para a alteração da postura da população frente ao bem estar animal e ao exercício
da posse responsável, construindo uma relação positiva entre a DVCZ e as EPAs,
com melhoria nas estratégias de controle de doenças.
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Melhoria da avaliação de incapacidades na curanos pacientes com hanseníase noEstado do Rio de Janeiro a partir de 2008
Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil,
Gerência de Dermatologia Sanitária
Kédman Trindade Mello, Cláudia Lúcia Paiva e Valle, Maria Inês Fernandes Pimentel,
Diana Mary Araújo Melo Flach, Ana Luiza Parentoni Bittencourt, Ana Paula Libório,
Ruth Reis do Amaral, Carlos Alberto de Carvalho Filho, Cleuma da Silva,
Eliane de Abreu Terra, Elizalda Calixto da Silva, Ivone Soares Costa,Selma Rita da Costa Freire
E-mail : [email protected]
Objetivo: melhorar o indicador “proporção de casos de hanseníase curados no
ano com grau de incapacidade física avaliado” no Estado. Metodologia: identifica-
ção dos problemas em reuniões regionais com os coordenadores municipais dos
programas e supervisões realizadas nos municípios; proposta de realizar a avaliação
do grau de incapacidade na cura por ocasião da 5a dose supervisionada (pacientesPB) ou 11a dose supervisionada (pacientes MB); ênfase na importância do registro
no boletim de acompanhamento do Sistema de Informação de Agravos de Notifi-
cação (Sinan) nos treinamentos, supervisões técnicas e reuniões com os gerentes
municipais dos programas de hanseníase e com os profissionais de saúde; pactuação
do indicador com os municípios. Resultados: ao longo dos anos observava-se resul-
tado insatisfatório deste indicador no período compreendido entre 2001 e 2007. No
entanto, em 2008 houve um incremento de 14,3 pontos, e em 2009 alcançaram-se
83,3% de casos curados com grau de incapacidade física avaliado. Conclusões: as
pactuações incluindo este indicador auxiliaram a reforçar a sua importância. Todosos responsáveis nos municípios e na instância estadual foram envolvidos e trabalha-
ram para a solução do problema, garantindo, deste modo, um melhor desempenho
das atividades de controle da doença e oferecendo, assim, aos usuários um serviço
de saúde de melhor qualidade.
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O enfrentamento da sífilis congênita
na rede básica de saúde
Prefeitura Municipal de Suzano-SP, Secretaria Municipal da Saúde
Jackeline Mazzaro, Maria Aparecida Lucareski, Celia Cristina Pereira Bortoletto
E-mail : [email protected]; [email protected]
Objetivo: melhorar a qualidade da atenção à gestante, parceiro sexual e aorecém-nascido (RN) e formular políticas de saúde visando à redução da morta-
lidade materno-infantil e a diminuição das taxas de transmissão vertical do HIV
e da sífilis. Metodologia: capacitações sistematizadas para redução da subnoti-
ficação; inclusão de serviços da rede privada nestas ações; melhoria na comuni-
cação da rede básica com a maternidade, monitoramento e avaliação dos casos
diagnosticados em sífilis congênita (SC) e sífilis em gestante (SG) na lógica dis-
trital; disponibilização de unidades com horário estendido para o tratamento dos
parceiros sexuais e otimização dos exames laboratoriais. Resultados: melhoria na
qualidade da notificação, na comunicação entre a rede básica e a área de DST/
Aids, no tratamento de parceiros sexuais de gestantes diagnosticadas com sífilis.
Garantia do diagnóstico laboratorial em 8 dias (realiza-se o Treponema pallidum
Hemaglutination Assay – TPHA, sendo reagente é realizado o Venereal Disease
Research Laboratory –VDRL). Conclusões: a aproximação entre gestão e atenção
a saúde foi primordial para o alcance da meta de eliminação da SC e ocorreu por
meio de medidas que refletem a política de saúde local: implantação do Serviço
de Assistência Especializada (SAE), a mudança na organização de saúde na lógica
distrital com gestão compartilhada e implantação do apoio institucional dando
um novo significado ao papel dos atores envolvidos no processo de produção de
saúde, evidenciando o crescente envolvimento e sensibilização das unidades nasações propostas pela área DST/Aids.
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Inovações na comunicação
e mobilização social emVigilância em Saúde
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Fora dengue: eu faço a minha parte –um projeto de valorização do cidadão consciente
Prefeitura Municipal de Diamantina-MG, Secretaria Municipal de Saúde
Denise Pinho Resille, Verônica Eva de Aguilar Santos,
Alessandra de Fátima da Silva Maximiano, Ricardo Luiz dos Anjos
E-mail : [email protected]
Objetivo: conscientizar os moradores sobre seu papel como cidadão no comba-
te a doença, reconheçendo sua importância na construção das políticas públicas e
principalmente na integração com os órgãos públicos nesta batalha. Metodologia:
a metodologia foi a mudança do foco, de ações punitivas e imagens negativas, para
ações educativas e valorização do correto e ético. A Secretaria de Saúde juntamente
com o Comitê de Controle da Dengue de Diamantina/MG solicitaram da equipe
do programa de dengue, agentes de saúde e moradores indicações de imóveis que se
apresentavam em perfeitas condições de higiene e armazenamento de resíduos. Os
imóveis foram visitados, vistoriados e após autorização por escrito do proprietário,
foram retiradas fotografias para divulgação semanal na mídia local (rádio, jornal e
internet). Resultados: ao final do projeto foi realizada uma grande divulgação por
meio de outdoor em pontos estratégicos da cidade e a entrega de certificados de
reconhecimento aos participantes. Foi grande a repercussão na cidade e entre os
parentes e amigos das famílias visitadas, os moradores sentiram-se valorizados e
incentivados a fazer a sua parte. Conclusão: o grande desafio é chamar a atenção de
forma criativa para o problema e conscientizar a população.
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Santana de mãos dadas contra a dengue
Prefeitura Municipal de Santana do Ipanema-AL, Secretaria Municipal da Saúde
Sibele Oliveira Arroxellas
E-mail : [email protected]
Objetivo: descrever a ação conjunta entre sociedade civil organizada e trabalha-
dores da saúde no combate a dengue durante o ano de 2010, tendo em vista que oíndice de infestação predial (IIP) naquele momento era de 6.65%. Metodologia:
para tal ação foi desenvolvida uma gincana, com metodologia de educação em saú-
de, por meio de orientações domiciliares, distribuição de panfletos, identificação de
focos do mosquito transmissor da dengue e retirada de lixo dos domicílios. Cada
equipe reunia um número entre 18 e 30 pessoas totalizando 330 participantes. Além
do envolvimento do comercio local, ocorreu também a participação de Associação
de Moradores, Associação de Taxistas, Igrejas e Clubes de Serviços. A consequên-
cia da ação mostrou a diminuição do número de casos de dengue, assim como do
número de focos. Resultados: dos 4.905 imóveis visitados 180 apresentaram focos
de dengue, 6.500 toneladas de lixo foram retiradas, 10.000 unidades de folhetos
foram distribuídos e finalizando com a divulgação da equipe vencedora que foi a
equipe de um supermercado local. Conclusão: o trabalho em conjunto, baseado na
integralidade setorial, favoreceu a concretização do objetivo maior da Secretaria de
Saúde que foi prestar um maior esclarecimento a população sobre a dengue, orien-
tando a população e mais, mostrando que esse é um problema que deve contar com
a colaboração e trabalho diário de toda a comunidade.
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COMUNICAÇÃO ORAL
Saúde Encena
Prefeitura Municipal de Juquiá-SP, Secretaria Municipal da Saúde
Camila Matos Muniz, Ana Paula da Hora Costa, Aparecida Martins Rosa Sales,
Conceição Aparecida Santana, Cristian de Oliveira Santos, Luciana França de Souza,
Valdinéia Franco dos Santos, Sandra Mara de Freitas
E-mail : [email protected]; [email protected]
Objetivo: difundir informações sobre prevenção em saúde para a população es-
colar no Município de Juquiá-SP, transmitindo conhecimento preventivo de forma
lúdica, criativa e dinâmica. Metodologia: o grupo se formou mediante a observação
da escassez de bons hábitos de higiene pessoal dos alunos das escolas municipais.
Considerando o público-alvo, a equipe optou por utilizar técnicas de dramatização,
com personagens infantis e enredo alegre, e também de dança. Durante o decorrer
do projeto, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) constataram a necessidade de
orientar e discutir outros assuntos próprios do público adolescente e adulto tam-
bém presentes nas escolas, como DST/Aids, câncer de colo de útero, gravidez na
adolescência e dengue. Resultados: mediante observação da procura das Unidades
de Saúde, a busca para consultas e exames, constatou que no ano de 2009 cresceu
em comparação ao ano de 2008, 12,5%, e comparando o ano 2010 em relação a
2008, este crescimento foi de 32,2%. Conclusão: a ausência de informação impede
a formação de conceitos e o desenvolvimento de ações preventivas, que foram su-
peradas com este projeto de saúde local, que transformaram as palestras cansativas
em dramatizações atrativas com danças, palhaços e histórias de drama e comédia. A
Saúde de Juquiá, representados pelos ACS, tem um novo conceito de ação, no qual
a prevenção está sendo priorizada. Essa iniciativa tem sido tomada como exemplo
por municípios próximos e até mesmo replicado, pois se tornou perceptível que aeducação para prevenção é capaz de mudar conceitos e superar barreiras, fazendo
com que o cidadão reflita sobre seu comportamento e condições sociais, trazendo a
ele uma melhora na sua condição de vida e da coletividade como um todo.
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Mobilização social no combate à dengue:uma experiência do Município deSão Joaquim de Bicas, Minas Gerais
Prefeitura Municipal de São Joaquim de Bicas-MG, Secretaria Municipal da Saúde
Keilla Elenken Henriques Rezende, Paulo Henrique Silva Maia,
Valdemir Mendes dos Santos
E-mail : [email protected]
Objetivo: destacar a importância da mobilização social no combate à dengue.
Metodologia: a necessidade de uma participação da sociedade maior no controle
da dengue levou a proposta de se criar oficialmente os mobilizadores e o Comitê
Municipal de Controle e Combate à Dengue de São Joaquim de Bicas (CMCD-
-SJB). Após a nomeação dos mobilizadores ficou acordado que estes receberiam
um informativo sobre a situação e ações contra a dengue, realizadas em todo o
Município. Para a composição do CMCD-SJB foram escolhidos três mobilizado-
res, indicados pelo próprio grupo, e um representante das secretarias de Educa-
ção, Meio Ambiente, Saúde, Obras e do Conselho Municipal de Saúde. O CMCD--SJB se reúne mensalmente para elaborar e divulgar ações no combate e controle
da dengue. Resultados: as ações no combate e controle da dengue têm aumentado
no município desde a oficialização dos mobilizadores e criação do comitê. Foi
realizado um concurso de redação, paródia, desenho e mascote para história em
quadrinhos envolvendo toda a rede escolar do município (inclusive a particular
e APAE). Mutirões de limpeza são realizados com frequência no município, sem-
pre tendo os mobilizadores como componentes da equipe de organização. Ela-
boração de informativos e monólogos sobre a dengue são escritos e apresentados
pelos mobilizadores. Conclusões: mobilizar é o caminho para controle e combateà dengue, e lembrar que os cuidados com a dengue são necessários o ano inteiro.
Acabar com a dengue é tarefa da comunidade, é tarefa do governo, é tarefa de
todos os cidadãos.
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Participação dos Núcleos Hospitalares deEpidemiologia no processo de educação em saúde noambiente intra e extra hospitalar: uma estratégia decomunicação para a promoção da saúde
Prefeitura Municipal de Fortaleza-CE, Instituto Dr. José Frota
Luciene Miranda de Andrade, Martha Campos de Moura Fé
E-mail : [email protected]
Objetivo: construir uma tecnologia educativa a ser implementada pela equi-
pe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia intra e extra-hospitalar. Metodologia:
trata-se de um relato de experiência, realizada em um hospital público, localizado
na cidade de Fortaleza-CE. Para a implementação da educação em saúde, foram
realizadas as seguintes etapas: desenvolvimento de estudos em epidemiologia;
construção do material educativo; encaminhamento do material para reprodução
gráfica; aplicação do material educativo no hospital e nas escolas. Resultados:
todos os participantes aprovaram o método utilizado na elaboração da revista,
feita com linguagem simples, desenhos de fácil entendimento e no final, um texto
explicando sobre o histórico dos acidentes de trânsito no Brasil, e medidas de se-
gurança para motociclistas, motoristas, ciclistas e pedestres. Constatou-se a ajuda
mútua entre os participantes, em relação ao manuseio do material, demonstrando
que pode ser utilizado e compreendido individualmente, até para indivíduos sem
escolaridade, através dos desenhos. Conclusões: esta experiência pode contribuir
com o preparo de profissionais de saúde e de leigos para participarem como co-
laboradores nas ações de vigilância em saúde e assim otimizar o que já está sen-
do feito e ter mais oportunidade de desenvolver novas estratégias de ação para a
promoção da saúde. É preciso criar e ousar nos métodos educativos, tornando--os mais interessantes, estimulantes e de acordo com a realidade na qual se está
inserido. Nossa proposta é seguir adiante neste desafio, e para isso já foi iniciada
a construção da nova revista a ser utilizada por nossa equipe, de acordo com as
principais necessidades identificadas pelo grupo.
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Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
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