COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ZOOSSANITÁRIA
DEPARTAMENTO DE SAÚDE ANIMAL
Março de 2018
Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont
Dezembro 2017
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Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont
Dezembro 2017
1. Introdução
O Sistema Nacional de Informação Zoossanitária - SIZ é a base das informações epidemiológicas no país. Os Informes Epidemiológicos Mensais estão entre os principais elementos do SIZ, e representam o registro consolidado mensal dos dados referentes a focos confirmados de doenças animais, listadas na Instrução Normativa MAPA nº 50/2013 e que devem ser comunicadas mensalmente ao Departamento de Saúde Animal – DSA, pelos Serviços Veterinários Estaduais – SVEs e Superintendências Federais da Agricultura - SFAs, conforme fluxo definido no Manual do SIZ.
Os dados registrados pelos SVEs e SFAs, após a validação pelo DSA, são utilizados para caracterização
do perfil zoossanitário dos estados, e também para compor os informes que o Brasil apresenta
semestralmente à Organização Mundial de Saúde Animal - OIE, disponíveis para consulta na página eletrônica da OIE1, e na página do Sistema de Informação em Saúde Animal
(http://indicadores.agricultura.gov.br/saudeanimal) no site do MAPA.
Este documento tem por objetivo promover retorno aos integrantes do SIZ no SVO, de forma contínua
e oportuna, a partir de análises descritivas e espaciais não complexas, da cobertura de informações de
ocorrências sanitárias registradas no país, cruzamento de bancos de dados do SIZ e crítica às falhas de
informação, permitindo assim, uma avaliação voltada para o aprimoramento da qualidade do Sistema
Nacional de Informação Zoossanitária e da vigilância em saúde animal.
Trata-se do resultado da análise dos dados dos Informes Epidemiológicos Mensais referentes ao mês
de dezembro de 2017 (Ficha Epidemiológica Mensal - FEPI, Aves, Brucelose, Tuberculose, Anemia
Infecciosa Equina - AIE, Mormo, Raiva) consolidados pela CIEP em 16/02/2018, além dos registros no
Sistema Continental de Vigilância Epidemiológica -SivCont, nas semanas epidemiológicas de 49 a 52
de 2017.
Relembramos que este documento é de uso interno do SVO, para avaliação e gestão dos
responsáveis pelo SIZ e programas sanitários, pois como os dados são parciais e sujeitos a alterações,
não devem ser disponibilizados para terceiros nem utilizados para caracterização de ocorrências de
doenças no país antes de sua consolidação e validação final, realizada semestralmente pela
CIEP/CGPZ/DSA.
1 http://www.oie.int/wahis_2/public/wahid.php/Countryinformation/countryhome http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/sistema-informacao-saude-animal
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2. Definições
Deve-se considerar as seguintes definições dos dados analisados neste relatório:
Casos (confirmados): animais doentes ou infectados no mês da confirmação final do caso por
critério clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de
cada doença.
Foco: é uma unidade epidemiológica na qual foi confirmado pelo menos um caso da doença ou
infecção, independentemente da espécie ou das ações aplicadas pelo SVO.
Focos novos: focos confirmados no mês de referência do informe.
Focos antigos: focos remanescentes, confirmados em mês (es) anterior (es) e ainda não
encerrados, que permanecem ativos e foram registrados desde o Informe do mês imediatamente
anterior.
Susceptíveis: animais, de cada espécie, existentes no foco no momento do início da suspeita. Em
se tratando de animais silvestres, não se conhecendo a população total, o número de susceptíveis
pode ser considerado igual ao número de casos confirmados.
3. Avaliação da regularidade de envio dos Informes Epidemiológicos e cobertura da Informação mensal
A conformidade de envio dos Informes Epidemiológicos, referentes a dezembro de 2017, cujo prazo
se encerrou em 31 de janeiro de 2018, pode ser visualizada na Figura 1.
Figura 1. Cobertura da informação mensal e avaliação da regularidade de envio dos Informes Epidemiológicos de dezembro/2017 pelas Unidades Federativas.
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No mês de dezembro, dez estados enviaram seus informes fora do prazo definido pelo Manual SIZ
(Figura 1). Apesar do atraso, foi possível a inclusão dos dados de todos os estados no relatório, uma
vez que as análises da CIEP foram realizadas apenas em fevereiro de 2018.
Na Tabela 1 é apresentada a situação dos Informes Epidemiológicos Mensais enviados à CIEP, segundo
a presença de registros, por doença e por estado, no mês de dezembro de 2017. Poucas UFs
registraram dados na FEPI, nos informes de Sanidade Avícola, Tuberculose, Brucelose e Raiva, que
tratam do registro de doenças endêmicas no Brasil, o que deve ser melhor avaliado pelos responsáveis
pelos programas de vigilância, pois indica possivelmente subdetecção ou subnotificação, que colocam
em risco a eficiência dos programas de controle e erradicação existentes.
Tabela 1 - Situação de cada Informe epidemiológico mensal, quanto ao registro de novas informações
no mês de dezembro de 2017, por UF. (Com = com registro de novas informações; Sem = sem registro de novas informações).
UF/Informe FEPI Aves Mormo AIE Brucelose Tuberculose Raiva AC Sem Sem Sem Com Sem Sem Sem AL Sem Sem Com Com Sem Sem Com
AM Sem Sem Sem Com Sem Sem Sem AP Sem Sem Sem Com Com Com Sem BA Com Sem Com Com Sem Sem Com CE Sem Sem Sem Com Sem Sem Sem DF Sem Sem Com Com Com Com Com ES Sem Sem Com Com Sem Com Com GO Sem Com Com Com Com Com Sem MA Sem Sem Com Com Com Sem Sem MG Com Com Com Com Com Com Com MS Sem Sem Com Com Sem Sem Com MT Com Sem Com Com Sem Sem Sem PA Sem Sem Com Com Com Com Sem PB Sem Sem Com Com Sem Com Sem PE Sem Sem Com Com Com Sem Com PI Sem Sem Com Com Com Sem Sem PR Com Com Sem Com Com Com Com RJ Com Sem Sem Com Sem Sem Sem RN Sem Sem Com Com Sem Sem Sem RO Sem Sem Com Com Sem Sem Sem RR Sem Sem Sem Com Com Sem Sem RS Com Com Com Com Com Com Com SC Com Com Com Com Com Com Com SE Sem Sem Sem Com Sem Com Sem SP Com Com Com Com Sem Sem Com TO Com Sem Com Com Com Com Sem
Total Geral 9 6 19 27 13 12 11
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4. Ficha Epidemiológica Mensal
A Ficha Epidemiológica Mensal se refere ao consolidado mensal de dados de 40 doenças de notificação obrigatória ao SVO, pertencentes às categorias 2, 3 e 4 da IN n° 50 de 2013.
As doenças da Categoria 4 se dividem entre as que requerem somente a notificação de presença/ausência e as que requerem dados quantitativos. Há 11 doenças da Categoria 4 que
requerem somente notificação de presença /ausência ao SVO com registro mensal na FEPI, sem a
necessidade de informar dados quantitativos, pois estão presentes na maior parte do país e não estão
sob controle de programa sanitário oficial (Anaplasmose, Babesiose, Botulismo, Diarreia viral bovina, Influenza equina, Miíase, Campilobacteriose genital bovina, Rinopneumonia equina, Tricomonose,
Rinotraqueíte infecciosa bovina e Varrose). A maioria dos estados não registrou a presença dessas
doenças endêmicas.
Além das notificações diretas ao SVO, o registro da presença destas doenças deve se basear em informação de fontes diversas, como a informação recebida de médicos veterinários privados, além
de publicações e pesquisas científicas. A critério do veterinário oficial, podem ser considerados
diagnósticos presuntivos, utilizando outras evidências como presença de sintomatologia clínica
compatível, achados de necropsia, achados de inspeção post-mortem ao abate, vínculo com outros focos, epidemiologia da doença, etc. A informação pode ser validada pelo MV Oficial, a partir de
evidências de sua ocorrência e da confiabilidade da informação, com ou sem diagnóstico laboratorial,
com base no conhecimento da situação epidemiológica da sua área de abrangência.
Há outras 12 doenças da Categoria 4 da IN 50/2013, de notificação mensal ao SVO dos casos
confirmados, que requerem registro mensal na FEPI dos dados quantitativos. São doenças presentes
no país, sem controle oficial, com distribuição limitada a certas zonas, frequência esporádica ou
subnotificadas, com alguma importância comercial e sanitária ou impacto em saúde pública. Para serem registradas na FEPI; devem ter pelo menos um foco confirmado laboratorialmente; sendo
possível a confirmação de novos casos/focos por vínculo com focos confirmados.
A frequência de notificações dessas doenças que requerem dados quantitativos permaneceu baixa no
mês de dezembro, conforme demonstrado na Tab. 2, que apresenta apenas os estados que registraram ocorrências (os que enviaram a FEPI sem registro de ocorrências foram omitidos).
Tabela 2 – Novos focos das doenças da categoria 4, no mês de dezembro de 2017, por UF.
UF Cisticercose suína Hidatidose Influenza dos
suínos Piroplasmose Tripanosomose (T.vivax)
MG 0 0 0 0 8
MT 0 356* 0 0 0 PR 0 0 411 0 1 RS 12* 11.886* 12 0 0 SC 0 0 7 0 0 SP 0 0 0 46 0
Total 12* 12.242* 430 46 9
*Relativo ao número de casos encontrados em matadouros sob inspeção estadual e/ou municipal.
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As doenças Acarapisose das abelhas melíferas, Artrite encefalite/caprina (CAE), Epididimite ovina,
Leucose enzoótica bovina, Melioidose, Paratuberculose, Salmonelose por Salmonella abortusovis e
Tripanosomose, todas presentes no país, não tiveram nenhum registro no mês de dezembro em
nenhum estado.
As doenças da FEPI que pertencem às Categorias 2 e 3 da IN 50/2013 (Tabela 3) são de notificação
imediata ao SVO dos casos suspeitos/confirmados e requerem confirmação laboratorial em pelo
menos um foco. Devem ter seus dados quantitativos registrados na FEPI do mês correspondente à
confirmação laboratorial, além da informação detalhada nos Formulários de Investigação, que devem ser enviados ao [email protected], e registrados no SivCont, quando se tratar de
doenças-alvo das síndromes hemorrágica, nervosa, vesicular e respiratória-nervosa das aves.
No mês de dezembro, houve um registro de um novo foco de Língua Azul no estado do Rio Grande do Sul, registrado na Ficha Epidemiológico Mensal - FEPI. Os formulários e laudo laboratorial foram
enviados ao [email protected], conforme preconizado pelo Manual SIZ.
Tabela 3 – Total de focos de doenças das categorias 2 e 3 e respectivos registros em dez/2017.
Doença FEPI NOTIFICA SIVCONT ABORTO ENZOÓTICO DAS OVELHAS (Chlamydophila abortus) SIM SIM
AGALAXIA CONTAGIOSA (Mycoplasma agalactiae) SIM SIM
ANTRAZ /CARBÚNCULO HEMÁTICO/ BACTERIANO(Bacillus antracis) SIM SIM
BRUCELOSE SUÍNA (Brucella suis) SIM SIM
DOENÇA DE AUJESZKY SIM SIM
ENCEFALOMIELITE EQUINA DO LESTE SIM SIM SIM ENCEFALOMIELITE EQUINA DO OESTE SIM SIM SIM ESTOMATITE VESICULAR SIM SIM SIM FEBRE Q SIM SIM
MAEDIVISNA SIM SIM
LÍNGUA AZUL SIM SIM
Rio Grande do Sul SIM SIM LOQUE AMERICANA/ CRIA PÚTRIDA AMERICANA SIM SIM
LOQUE EUROPÉIA/CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA SIM SIM
MIXOMATOSE SIM SIM SIM SCRAPIE SIM SIM SIM SURRA (Trypanosoma evansi) SIM SIM
TRIQUINELOSE (Trichinella spiralis) SIM SIM
Neste último relatório de Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais de 2017, avaliamos o número
de Informes que continham registros, em cada unidade da federação. A Figura 2 mostra o número de
meses (0 a 6, referente ao período de julho a dezembro) em que houve registros de doenças na Ficha
Epidemiológico Mensal – FEPI, em cada estado.
Obs: Não é doença alvo do SivCont
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Figura 2. Cobertura de informação da FEPI – número de Fichas Epidemiológicas Mensais com registro de casos, de julho a dezembro de 2017, por UF.
No segundo semestre de 2017, 15 estados enviaram a FEPI sem o registro de dados. Como já vem
sendo apontado em relatórios anteriores, muitas das doenças da FEPI são de ocorrência nacional e o
que falta à maior parte dos SVOs é sistemática e ferramentas para a captação da informação,
principalmente das doenças da categoria 4, além do uso de conhecimento de outras fontes.
Abaixo listamos algumas das atribuições2 dos pontos focais do Sistema de Informação Zoossanitária e Epidemiologia, que têm por objetivo identificar, organizar e operacionalizar a rede de captação de
informações zoosanitárias em seus respectivos estados:
Organizar o cadastramento das fontes de informação em saúde animal na UF, incluindo MV
privados, universidades, pesquisadores, laboratórios e outros integrantes relacionados a
saúde animal;
Divulgar a lista de doenças de notificação obrigatória junto aos integrantes e fontes de
informação do Sistema Nacional de Informação Zoossanitária – SIZ na UF;
Definir sistemática para recebimento das notificações enviadas pelas fontes de informação em
saúde animal na UF.
2 Disponíveis na íntegra no documento Termo de Referência pontos focais SIZ “Atribuições específicas dos pontos focais de Sistema de Informação Zoossanitária e Epidemiologia”, novembro de 2017 (CATIR – Comunidade SIZ).
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5. Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola
O Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola consolida os dados de focos confirmados de
doenças de aves, conforme definições de caso do PNSA. São incluídas doenças presentes no país, que
não configuram um evento excepcional e cuja comunicação à OIE é realizada semestralmente. A Figura
3 mostra a distribuição das ocorrências em aves, registradas no mês de dezembro de 2017.
Figura 3. Estados com registro de novos focos no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, em dez/2017.
A Tabela 4 apresenta a consolidação de ocorrências sanitárias em aves, por estado. Conforme um
padrão já observado em outros meses, as ocorrências concentram-se nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, onde há a maior produção avícola comercial do país.
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Tabela 4 – Dados de ocorrência de doenças registrados no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, dezembro de 2017, por UF.
Doença/UF Novos focos
Focos antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos
MICOPLASMOSE (M. gallisepticum)
RS 1 - 374 53.230 - - -
MICOPLASMOSE (M. synoviae)
GO 2 - 84.000 84.000 - - -
MG 1 785 29.653 785 -
SC 2 24 813.167 42.358 4.241 - 88.719
SALMONELOSE (S. Enteritidis)
SP 22 - 1.265.700 1.262.700 - - -
SALMONELOSE (S. Gallinarum) (Tifo aviário )
PR 1 1 47.045 49.114 2.029 - -
SC 2 - 21.663 21.663 1.238 17.263 3.162
SALMONELOSE (S. Pullorum) (Pulorose)
SC 1 - 49.768 49.768 658 - 49.110
SALMONELOSE (S. Typhimurium)
SC 3 - 43.665 68.181 713 17.538 24.516
Quando verificada a vacinação das principais doenças de aves (Tabela 5), percebe-se que estados de
significante produção avícola continuam não registrando os dados de vacinação contra a Doença de
Newcastle. AC e AP não têm registros de vacinação nos últimos dois anos e a Bahia, que em anos
anteriores registrou a vacinação em quase duas mil propriedades por ano, não registrou vacinação em nenhum dos Informes Mensais de Sanidade Avícola de 2017.
É necessária uma análise mais detalhada pelos gestores do PNSA, nos níveis estadual e nacional, para
identificar se trata-se apenas da falta de registro dos dados ou ausência de vacinação, além de avaliar
se esses números são compatíveis com o que é esperado nos plantéis avícolas de cada estado.
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Tabela 5 – Dados de vacinação registrados no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, dezembro de 2017, por UF.
Doença / UF
Número de propriedades
vacinadas preventivamente
Número de aves
vacinadas Doença / UF
Número de propriedades
vacinadas preventivamente
Número de aves vacinadas
DOENÇA DE NEWCASTLE SALMONELOSE (S. Enteritidis)
AM 9 82.000 ES 20 814.529
DF 6 274.158 GO 6 362.421
ES 131 6.039.007 MG 7 513.730
GO 18 1.066.642 MS 3 113.582
MA 50 1.311.000 MT 1 144.473
MG 96 21.171.978 PA 1 20.100
MS 10 510.771 PR 44 2.226.318
MT 2 529.334 RS 14 834.937
PA 6 1.714.804 SC 30 2.815.351
PB 59 698.445 SP 24 1.288.117
PE 1 1.811.299 SALMONELOSE (S. Gallinarum) (Tifo aviário )
PR 2.149 63.923.754 AM 9 64.000
RJ 1 3.000 ES 40 597.759
RR 7 102.000 MG 2 341.186
SC 56 4.727.445 PA 2 11.718
SE 81 1.334.480 PR 11 284.962
SP 189 26.355.363 RR 5 47.000
TO 270 441.760 RS 4 278.673
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA AVIÁRIA SC 4 52.193
SC 1 77.490 SE 2 20.000
SP 4 821.096 TO 34 337.023
MICOPLASMOSE (M. gallisepticum) SALMONELOSE (S. Pullorum) (Pulorose)
AM 5 42.000 AM 7 64.000
ES 18 718.275 SALMONELOSE (S. Typhimurium)
MG 2 190.208 PR 2 130.202
PR 8 61.750
RR 2 15.000
RS 4 297.731
SC 1 192.000
SP 8 293.069
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Quando avaliada a cobertura de informação das ocorrências registradas no Informe Epidemiológico
Mensal de Sanidade Avícola ao longo do segundo semestre de 2017 (Informes de julho a dezembro),
nota-se claramente na Figura 4 a ausência de registros pelos estados das regiões Norte e Nordeste,
que pode ser, em parte, atribuída a menor concentração avícola nos estados dessa região. Entretanto, uma avaliação das ações do PNSA poderia melhorar o entendimento sobre a completa ausência de
registro de casos de doenças de aves nessas regiões.
Figura 4. Cobertura de informação do Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, de julho a dezembro de 2017, por UF.
6. Informe Epidemiológico Mensal de Mormo
Este Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de Mormo a partir
de diagnóstico positivo conclusivo (conforme legislação vigente do PNSE), no respectivo mês, em
equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. No mês de dezembro não houve o
registro de novos focos de Mormo no Brasil.
Permanecem 71 focos abertos e apenas 1 novo caso de Mormo foi diagnosticado nesse mês, sendo
que o estado do Mato Grosso manteve o maior número de focos abertos (18), conforme pode ser
visualizado na Tabela 6.
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Tabela 6 – Dados das UFs com registro de focos de Mormo, no mês de dezembro de 2017. UF Novos Focos Focos antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos AL 0 2 1 0 0 1 BA 0 3 0 0 0 0 DF 0 1 0 0 0 0 ES 0 1 0 0 0 1 GO 0 3 0 0 0 0 MA 0 3 0 0 0 0 MG 0 5 0 0 0 0 MS 0 2 0 0 0 0 MT 0 18 0 0 0 0 PA 0 3 0 0 0 0 PB 0 7 0 0 0 0 PE 0 3 0 0 0 0 PI 0 1 0 0 0 0 RN 0 1 0 0 0 1 RO 0 1 0 0 0 1 RS 0 10 0 0 0 0 SC 0 2 0 0 0 0 SP 0 1 0 0 0 0 TO 0 4 0 0 0 0
Total 2 71 1 0 0 4
A Figura 5 mostra a cobertura de informação de Mormo ao longo do segundo semestre de 2017 (julho
a dezembro). A frequência do registro de casos está sustentada, principalmente, pela manutenção dos
focos antigos, ainda em processo de eliminação, que hoje estão presentes em 19 estados.
Figura 5. Cobertura de informação do Informe Epidemiológico Mensal de Mormo, de julho a dezembro de 2017, por UF.
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7. Informe Epidemiológico Mensal de AIE
Este Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de AIE a partir de
diagnóstico positivo conclusivo definitivo (conforme legislação vigente do PNSE), no respectivo mês,
em equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. No mês de dezembro houve 332
novos focos da doença, com a distribuição conforme pode ser visualizada na Figura 6.
Figura 6. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de AIE, em dezembro de 2017, por UF.
No mês de dezembro, Espírito Santo, Distrito Federal e Acre não registraram nenhum novo foco de
AIE. A Tabela 7 apresenta os dados de focos e casos nas 27 unidades da federação e chama a atenção
o número de focos de AIE ainda não erradicados em diversos estados, mas com destaque para os
estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso e Pará. O baixo índice de eliminação de animais
positivos é preocupante.
Esse cenário vem se repetindo todos os meses, necessitando maior avaliação e revisão dos
procedimentos do PNSE sejam avaliadas, principalmente em estados em que a situação se encontre
mais crítica.
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Tabela 7 – Dados dos focos registrados de AIE, por UF, no mês de dezembro de 2017.
UF Novos Focos
Focos Antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos
AC - 83 6 34 - - - AL 15 122 15 30 - 3 -
AM* 11 11 19 25 - 4 - AP 2 46 5 31 - - - BA 35 1.855 40 39 - 40 - CE 40 3.456 43 43 - 3 -
DF* - 5 - 18 - 1 - ES* - 6 - - - 1 - GO 8 34 10 99 - 4 - MA 88 1.324 88 88 18 - - MG 20 305 26 89 - 3 - MS* 7 29 54 151 1 12 - MT 20 1.140 22 172 - - - PA 32 831 51 212 - 2 - PB* 4 42 6 24 - 2 - PE* 3 13 6 13 - - - PI 6 294 6 24 - - -
PR* 1 5 1 8 - 1 - RJ* 12 158 15 49 - 11 - RN 1 2 1 5 - 1 -
RO* 6 51 11 35 - 2 1 RR 5 265 5 5 - - - RS* 1 14 1 2 - 2 - SC 1 7 5 7 - 2 1 SE 4 1 4 25 - 3 -
SP* 4 4 4 40 3 1 - TO 6 254 6 29 - 1 -
Total 332 10.357 450 1.297 22 99 2
* UFs que implantaram o controle individual das ocorrências (por ID de ocorrência) no Informe mensal.
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8. Informe Epidemiológico Mensal de Brucelose
O Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Brucelose, a partir de
diagnóstico positivo conclusivo/definitivo (conforme legislação vigente do PNCEBT). No mês de
dezembro, 72 novos focos de brucelose foram registrados, sendo distribuídos conforme pode ser
visualizado na Figura 7.
Figura 7. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Brucelose, em dez/2017, por UF.
Os dados das UFs que registraram focos no mês de dezembro de 2017 podem ser visualizados na Tabela 8.
Tabela 8 – Dados de focos de Brucelose registrados no mês de dezembro de 2017, por UF.
UF Novos Focos Focos Antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos AP 1 - 1 1.800 - 1 - DF 1 - 1 6 - 1 - GO 7 - 16 2.514 - 2 1 MA 4 - 4 4 - 4 - MG 3 2 3 539 - 3 2 PA - 4 9 - - - - PE - 1 1 - - - - PI 2 - 2 136 - 1 - PR 28 4 51 4.548 - 4 35 RR - 12 - - - - 9 RS 12 2 52 7.622 - 23 21 SC 13 19 160 561 - 50 118 TO 1 - 40 536 - - 26
Total 72 44 340 18.266 - 89 212
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Alertamos para a ausência de registros de Brucelose em diversos estados, onde já é conhecida a
prevalência da doença. Esse fato está sendo observado, de forma rotineira, nas análises mensais. Dos
340 casos resgitrados nesse mês, 74% (252) ocorreram em um dos três estados da região Sul do país.
Na Figura 8 pode ser observada a cobertura de informação de Brucelose no segundo semestre de 2017
(Informes de julho a dezembro). Os estados de Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia,
São Paulo e Sergipe enviaram informes sem qualquer registro de focos, casos ou eliminação de animais
ao longo do semestre, demonstrando uma realidade muito diferente da observada pelos estudos de
prevalência realizados nos últimos anos, que apontam para a presença da doença em todo o território
nacional.
Figura 8. Cobertura de informação do Informe Epidemiológico Mensal de Brucelose, de julho a dezembro de 2017, por UF.
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9. Informe Epidemiológico Mensal de Tuberculose
Este Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Tuberculose, a partir de diagnóstico positivo conclusivo/definitivo (conforme legislação vigente do PNCEBT). No mês de dezembro, 59 novos focos da doença foram registrados, com 544 casos em 11 estados, conforme pode ser visualizado na Figura 9.
Figura 9. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Tuberculose, em dezembro de 2017.
Os dados das UFs que registraram focos (novos ou antigos) no mês de dezembro de 2017 podem ser
visualizados na Tabela 9. Assim como ocorre com a Brucelose, os registros de casos e novos focos
concentram-se nos 3 estados da Região Sul do país.
Tabela 9 – Dados das UFs com registro de Tuberculose no mês de dezembro de 2017, por UF.
UF Novos Focos Focos Antigos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos Abatidos AP 2 - 69 2.450 - 1 68 DF - 1 - 335 - - 10 ES 2 - 6 309 - - - GO 2 - 6 473 - 5 - MG 1 3 4 59 - 4 15 PA - 10 25 - - - - PB 1 - 1 6 - 1 - PR 32 1 133 2.072 - 16 90 RS 11 7 174 1.701 - 64 29 SC 6 10 121 519 - 1 87 SE 1 1 4 80 - 9 - TO 1 - 1 3.109 - - 1
Total 59 33 544 11.113 - 101
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A Figura 10 mostra a cobertura de informação de Tuberculose no segundo semestre de 2017 (Informes
de julho a dezembro). Os estados de São Paulo, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Roraima
repetem o cenário apresentado para a Brucelose, com ausência de registros de focos, casos e
eliminação de animais ao longo dos últimos 6 meses.
Figura 10. Cobertura de informação do Informe Epidemiológico Mensal de Tuberculose, de julho a
dezembro de 2017, por UF.
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10. Informe Epidemiológico Mensal de Raiva
Este Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Raiva, a partir de diagnóstico positivo conclusivo/definitivo (conforme legislação vigente do PNCRH). No mês de dezembro foram registrados 36 novos focos de Raiva com 69 casos, em 11 estados, conforme pode ser visualizado na Figura 11. Os focos ocorreram nas espécies bovina (34/36) e equina (2/36).
Figura 11. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Raiva, em dez/2017, por UF.
Os dados dos focos de Raiva registrados no Informe Mensal em dezembro de 2017, assim como a comparação com os focos registrados no SivCont (14), podem ser observados na Tabela 10. Destacamos o baixo número de focos registrados no SivCont, em comparação aos registrados no Informe Mensal e reiteramos a importância de que os dados das duas bases sejam compatíveis, já que ambas são alimentadas pelo SVE.
O estado do Rio Grande do Sul teve 12 casos de raiva, porém não registrou mortos nem destruídos, fato que deve ser verificado (Tabela 10, em destaque amarelo).
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Tabela 10 –Focos de Raiva registrados no Informe Mensal e SivCont, por UF, dezembro de 2017.
UF Dados registrados no Informe da Raiva Focos
registrados no SivCont
Focos Casos Susceptíveis Mortos Destruídos AL 1 3 216 3 - 1 BA 3 4 93 4 - 0 DF 1 1 2 1 - 1 ES 1 1 273 1 - 1
MG 4 4 379 4 - 4 MS 2 28 2272 23 5 2
PE 1 1 5 - 1 0 PR 1 1 38 1 - 1 RS 8 12 60 - - 3 SC 1 1 48 - 1 0 SP 13 13 412 13 - 1
Total 36 69 3798 50 7 14
A Figura 12 mostra a cobertura de informação de Raiva ao longo do segundo semestre de 2017 (julho
a dezembro). Nota-se uma boa frequência de informação pela maior parte dos estados, mas também
chama a atenção a ausência sistemática do registro de focos nos estados do Acre, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.
Figura 12. Cobertura de informação do Informe Epidemiológico Mensal de Raiva, de julho a dezembro de 2017, por UF.
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11. Registro das informações de doenças s indrômicas no SivCont
As investigações de doenças animais das síndromes hemorrágica de suíno, nervosa, vesicular e
respiratória-nervosa de aves devem ser rotineiramente registradas e atualizadas no SivCont pelos
SVEs. No mês de dezembro de 2017 foram registradas 365 investigações de vigilância sindrômica no
Brasil, distribuídas conforme representado na Figura 13.
Figura 13. Distribuição das investigações sindrômicas no Brasil, em dezembro de 2017.
A distribuição espacial das ocorrências registradas no SivCont, de acordo com a data da primeira
investigação do SVO na propriedade, mostra a concentração de investigações registradas na Região
Sul do país, principalmente para suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRNA). O
número de Investigações relacionadas a síndrome vesicular continua baixo, em todas as UFs.
Os dados das investigações sindrômicas registrados no SivCont em dezembro de 2017, estão demonstrados na Tabela 11. Das 365 investigações realizadas, apenas 3 foram relacionadas a síndrome vesicular.
Nesse mês houve um número maior, com relação à média mensal, de investigações de síndrome hemorrágica de suínos, em especial em SC e no RS.
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Tabela 11. Síntese das ocorrências registradas no SivCont, por síndrome, UF e realização de colheita de amostra para diagnóstico laboratorial, no mês de dezembro de 2017.
Hemorrágica do Suíno Nervosa Respiratório ou
Nerv. em Aves Vesicular Total
UF Sem
Colheita Com
colheita Sem
Colheita Com
colheita Sem
Colheita Com
colheita Sem
Colheita Com
colheita
Alagoas 1 1 2 Bahia 14 14
Distrito Federal 2 2 4 Espírito Santo 4 1 5
Goiás 1 1 2 Mato Grosso 5 3 1 9
Mato Grosso do Sul 1 4 6 11 Minas Gerais 23 12 35
Pará 8 8 Paraná 1 1 10 115 1 128
Pernambuco 4 4 Rio de Janeiro 1 5 6
Rio Grande do Norte 1 1 Rio Grande do Sul 9 5 10 1 1 26
Rondônia 2 2 Santa Catarina 8 1 4 87 100
São Paulo 2 1 3 Tocantins 5 5
Total 18 2 2 100 237 3 3 365
A cobertura do sistema de informação sindrômica é avaliada semanalmente, conforme pode ser
observado na Tabela 12. Aqueles estados que possuem uma cobertura média semanal abaixo de 70%
devem buscar ampliar a capilaridade do sistema de informação. Oito Estados tiveram uma média
semanal no mês de dezembro abaixo dos 70% de cobertura e, portanto, devem ampliar os esforços para aumentar a cobertura do sistema de informação nos seus respectivos territórios.
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Tabela 12- Cobertura semanal (%) da Informação Sindrômica, por UF, em dezembro de 2017.
UF Semana 48
Semana 49
Semana 50
Semana 51
Semana 52 Média
Acre 0 100 100 0 0 40 Alagoas 87 87 93 80 100 89 Amapá 100 100 89 22 100 82
Amazonas 100 100 0 100 0 60 Bahia 100 100 100 100 100 100 Ceará 0 98 100 85 93 75
Distrito Federal 100 100 100 100 100 100 Espírito Santo 80 100 100 100 63 89
Goiás 86 81 82 56 30 67 Maranhão 100 100 100 100 100 100
Mato Grosso 88 0 0 0 94 36 Mato Grosso do Sul 100 100 100 100 100 100
Minas Gerais 100 100 100 100 100 100 Pará 54 100 66 100 82 80
Paraíba 78 74 74 67 74 73 Paraná 84 86 93 59 75 79
Pernambuco 100 100 100 100 100 100 Piauí 100 100 0 100 100 80
Rio de Janeiro 100 100 100 100 100 100 Rio Grande do
Norte 67 67 33 50 25 48
Rio Grande do Sul 90 88 90 78 90 87 Rondônia 100 100 100 0 0 60 Roraima 100 100 100 100 100 100
Santa Catarina 100 100 100 100 100 100 São Paulo 0 53 63 48 0 33
Sergipe 0 100 100 0 100 60 Tocantins 100 100 92 89 91 94
Média 78 90 81 72 75 79
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12. Considerações f inais
Estamos em fase final de compilação e avaliação dos dados do segundo semestre de 2017, para
elaboração do Informe Semestral 2/2017 e Anual 2017 para a OIE e Relatório Zoossanitário CIEP 2017.
É importante que todas as correções solicitadas, tanto dos Informes Mensais, como das investigações realizadas ou em andamento sejam atualizadas e corrigidas o mais breve possível.
A análise da cobertura de informação ao longo do semestre consolida as observações já realizadas nos
Relatórios de Análise Mensais, e serão consolidados em relatórios específicos, e encaminhados aos
gestores nacionais para subsidiar avaliação e revisões necessárias nos respectivos programas de vigilância do DSA.