ANÁLISE SINTÁTICAANÁLISE SINTÁTICA
FRASE
SEM VERBO NOMINAL
COM VERBO VERBAL
ANÁLISE SINTÁTICAANÁLISE SINTÁTICA
•SIMPLES - oração absoluta
•COMPOSTO•Coordenação•Subordinação•Subordinação e coordenação
PERÍODO
ANÁLISE SINTÁTICA
SIMPLES: 1 núcleo
COMPOSTO + de 1 núcleo
OCULTO --> (desinencial, elíptico, fossilizado): desinência verbal
SUJEITO
ANÁLISE SINTÁTICA
INDETERMINADO(Genérico ou abstruso)
•V. 3ª p.p.•V. 3ª p.s. + SE•DIZ que...
SUJEITO
ANÁLISE SINTÁTICA
VERBOS IMPESSOAIS:•fenômenos da natureza•HAVER = existir; tempo decorrido•FAZER = tempo decorrido; fenômeno da natureza.•SER = horas; datas; fenômeno natural; início de histórias.•PARECER/ESTAR/FICAR+ fenômeno natural.•PASSAR/BASTAR/CHEGAR+ de
SUJEITO
ANÁLISE SINTÁTICAPREDICADO
VERBALS + VI = A demolição começouS + VTD + OD = Ele devolveu os livrosS + VTI + OI = A usina precisava de cana.S + VTDI + OD + OI = O medo me leva ao perigo.
ANÁLISE SINTÁTICAPREDICADO
NOMINALS + VL + PS = Ele é discreto.
VERBO-NOMINALS+VI+PS = Ela vinha descuidada.S+VTD+OD+PO = Meu pai considerou a atitude perigosa.
(Obs.: neste caso o verbo é denominado transobjetivo).VL = ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, virar, tornar-se...
ANÁLISE SINTÁTICAOBJETOS
Preposicionado A notícia surpreendeu a todos.Pleonástico As normas, inventou-as Quaresma.interno Dormi um sono tranqüilo.Cognato Ele chorou um choro hipócrita.
direto Poucas pessoas leram este livro.
ANÁLISE SINTÁTICAOBJETOS
Pleonástico Aos regulamentos, sempre obedeci-lhes.De interesse Não me suje o tapete!
indireto Muitos desconfiaram de você.
ANÁLISE SINTÁTICA
AGENTE DA PASSIVA: Muitas árvores foram destruídas pelo vento. (de/por/pelo)
ANÁLISE SINTÁTICA
ADJ. ADVERBIAL: circunstâncias.Talvez ele não vá à escola hoje. (relaciona-se ao verbo).
ANÁLISE SINTÁTICA
ADJ. ADNOMINAL: satélites do substantivo. (artigos, adjetivos, numerais, pronomes...)
Os pequenos flocos de espuma boiavam.
ANÁLISE SINTÁTICA
COMPL.NOMINAL: Relaciona-se a Nomes (SUBST./ ADJ./ADV.)A acusação ao criminoso foi retirada(Obs: recebe a ação do termo que completa).
ANÁLISE SINTÁTICA
APOSTO:•Explicativo: (Carlos, o diretor, ...)•Enumerativo: (:)•Resumitivo/Recapitulativo:(...tudo)•Comparativo: (As estrelas, grandes olhos azuis...)•Especificativo: (A cidade de Brasília...)
ANÁLISE SINTÁTICA
VOCATIVO: termo à parte; não pertence nem ao SUJEITO nem ao PREDICADO. Apelo, chamamento.A vida , meu irmão, está triste agora.
ANÁLISE SINTÁTICAA lenda do Santo Graal, que se encontra em
livros da cavalaria medieval e em muitas literaturas da Europa, afirma que do Cálice flui um líquido prodigioso, que dá força e juventude perene a quemo beba.
Graal, em português antigo, significa cálice, taça ou vaso. O cálice, da mesma forma que o coração, desempenha um papel importante nas tradições antigas. Nos hieróglifos sagrados egípcios, o coração é figurado pelo emblema de um vaso. Tal simbologia correu também entre os celtas, mas sofreu adulterações de caráter folclórico antes de ser cristianizada.A Demanda do Santo Graal. Heitor Megalle
ANÁLISE SINTÁTICA
O Santo Graal, nos romances de cavalaria do ciclo arturiano, era o cálice da última ceia, do qual se serviu Jesus Cristo para instituir a eucaristia. Nesse mesmo cálice, José de Arimatéia recolheu o sangue que corria das feridas do Cristo crucificado.
A Demanda do Santo Graal. Heitor Megalle
ANÁLISE SINTÁTICAJulgue os itens:
( ) No primeiro parágrafo, a palavra que é sempre pronome relativo.( ) A última ocorrência da palavra que, no primeiro parágrafo, constituisintaticamente, sujeito da oração conseqüente.( ) O primeiro parágrafo apresenta duas orações subordinadas adjetivasexplicativas.( ) No segundo período, a segunda vírgula pode ser suprimida e otexto continua correto.( ) O termo `o cálice da última ceia`(l.9) classifica-se sintaticamente comopredicativo.( ) Os termos `nos hieróglifos sagrados egípcios`(l.6) e ´Nesse mesmocálice´ (l.10-11) são locuções adverbiais com função sintática de adjuntos adverbiais.
ANÁLISE SINTÁTICAA Carolina
Querida, ao pé do leito derradeiroEm que descansas dessa longa vida,Aqui venho e virei, pobre querida,Trazer-te o coração do companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiroQue, a despeito de toda a humana lida,Fez a nossa existência apetecidaE num recanto pôs um mundo inteiro.
(Machado de Assis. In Lins, Álvaro & Buarque de Holanda, Aurélio.)
ANÁLISE SINTÁTICA
A CarolinaTrago-te flores, - restos arrancadosDa terra que nos viu passar unidosE ora mortos nos deixa e separados.
Que eu, se tenho nos olhos malferidosPensamentos de vida formulados,São pensamentos idos e vividos.
(Machado de Assis. In Lins, Álvaro & Buarque de Holanda, Aurélio.)
ANÁLISE SINTÁTICACom base no texto, julgue os itens:
( ) Os versos 1 e 3 apresentam vocativo.( ) O termo `Em que` representa, sintaticamente, adjunto adverbial( ) O verbo `Pulsa`classifica-se, quanto a predicação, como transitivo direto e indireto.( ) Em `Trago-te flores`, temos verbo transitivo direto e indireto.( ) O adjetivo `apetecida`constitui, sintaticamente, predicativo do objeto.( ) O sujeito do verbo `viu`é o termo ´terra`.
UMA TEORIA PARA A TIAZINHALuiz Fernando Veríssimo
E se todo esse entusiasmo com a Tiazinha estiver nos dizendo algo mais grave sobre nós mesmos? E se depois de tantos anos de não nos entendermos, temos, finalmente, a resposta? Não somos cordatos e incivilizados, não somos tristes e carnavalescos, não somos, afinal, nem contraditórios nem de boa paz-somos masoquistas! Tudo se explica. A tal índole, pacífica do brasileiro era apenas a expectativa de não sabíamos bem o que, e agora sabemos: uma mulher com um chicote para nos machucar, e para adorarmos. Aquela nossa indecisão, aquela nossa irresolução – não temos uma história, temos uma série de começos em falso – era falta de autoconhecimento. Não sabíamos o / que queríamos / porque não sabíamos o / que éramos. Agora, sabemos o que somos e do / que gostamos. queremos que pisem em nós com saltos altos e nos chamem de vermes.
Tudo o que o brasileiro sofreu na sua pseudo-história, sem se revoltar, era um substituto inadequado para o que, secretamente, desejávamos: a abjeção completa, sem nos revoltarmos. Quem não entendeu por que o o pais se sujeitou ao Collor é porque não entendia que o Collor era a Tiazinha antes do tempo. Era o começa da abjeção completa. Ele vinha para nos botar na linha. A Zélia nos depilou, metaforicamente, com o confisco, mas não foi o bastante. Foi humilhação insuficiente, faltou o chicote! Tese: Collor teria dado certo se a Zélia usasse ligas pretas. Hoje, quem defende o FMI e diz que ele só quer nos ajudar, é porque também não entendeu. Queremos que o FMI nos discipline todas as noites, com insultos e arreios, e que nada dê certo. Nada de alívio: dor, FMI, dor, recessão, mmmm, miséria, que delícia!
Vende tudo o que é nosso,Efe Agá, que a gente gosta. Corta no social, corta. Assim, assim. Agora apaga a luz e passa sal.
Está certo, é uma teoria exagerada. Adequada, se fosse verdade. Afinal, a perpetuação, sem reação, de uma elite tão sádica só se explicaria pelo gosto da maioria em sofrer. Mas a própria Tiazinha, daquele tamaninho, é uma pseudodominadora, significando nada. No fundo, a gente está sempre atrás daquilo que a Física busca para o universo, uma teoria unificada do Brasil, que nunca descobrirá. O que pensando bem, não deixa de ser um sinal de masoquismo.
Tarefa: Classifique, sintaticamente, todos os termos em destaque. (No caderno)