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RESOLUO N 125, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2010.
Dispe sobre a Poltica Judiciria
Nacional de tratamento adequado
dos conflitos de interesses no mbito
do Poder Judicirio e d outras
providncias.
O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIA, no
uso de suas atribuies constitucionais e regimentais,
CONSIDERANDOque compete ao Conselho Nacional de Justia
o controle da atuao administrativa e financeira do Poder Judicirio, bem
como zelar pela observncia do art. 37 da Constituio da Repblica;
CONSIDERANDO que a eficincia operacional, o acesso ao
sistema de Justia e a responsabilidade social so objetivos estratgicos do
Poder Judicirio, nos termos da Resoluo/CNJ n 70, de 18 de maro de
2009;
CONSIDERANDOque o direito de acesso Justia, previsto no
art. 5, XXXV, da Constituio Federal alm da vertente formal perante osrgos judicirios, implica acesso ordem jurdica justa;
CONSIDERANDO que, por isso, cabe ao Judicirio estabelecer
poltica pblica de tratamento adequado dos problemas jurdicos e dos conflitos
de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de
forma a organizar, em mbito nacional, no somente os servios prestados nos
processos judiciais, como tambm os que possam s-lo mediante outros
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mecanismos de soluo de conflitos, em especial dos consensuais, como a
mediao e a conciliao;
CONSIDERANDO a necessidade de se consolidar uma poltica
pblica permanente de incentivo e aperfeioamento dos mecanismos
consensuais de soluo de litgios;
CONSIDERANDO que a conciliao e a mediao so
instrumentos efetivos de pacificao social, soluo e preveno de litgios, e
que a sua apropriada disciplina em programas j implementados nos pas tem
reduzido a excessiva judicializao dos conflitos de interesses, a quantidade de
recursos e de execuo de sentenas;
CONSIDERANDOser imprescindvel estimular, apoiar e difundir
a sistematizao e o aprimoramento das prticas j adotadas pelos tribunais;
CONSIDERANDO a relevncia e a necessidade de organizar e
uniformizar os servios de conciliao, mediao e outros mtodos
consensuais de soluo de conflitos, para lhes evitar disparidades de
orientao e prticas, bem como para assegurar a boa execuo da poltica
pblica, respeitadas as especificidades de cada segmento da Justia;
CONSIDERANDO que a organizao dos servios de
conciliao, mediao e outros mtodos consensuais de soluo de conflitos
deve servir de princpio e base para a criao de Juzos de resoluo
alternativa de conflitos, verdadeiros rgos judiciais especializados na matria;
CONSIDERANDO o deliberado pelo Plenrio do Conselho
Nacional de Justia na sua 117 Sesso Ordinria, realizada em de 23 de2010, nos autos do procedimento do Ato 0006059-82.2010.2.00.0000;
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RESOLVE:
Captulo I
Da Poltica Pblica de tratamento adequado dos confl itos de interesses
Art. 1 Fica instituda a Poltica Judiciria Nacional de tratamento
dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito soluo
dos conflitos por meios adequados sua natureza e peculiaridade.
Pargrafo nico. Aos rgos judicirios incumbe, alm da soluo
adjudicada mediante sentena, oferecer outros mecanismos de solues de
controvrsias, em especial os chamados meios consensuais, como a mediao
e a conciliao, bem assim prestar atendimento e orientao ao cidado.
Art. 2 Na implementao da Poltica Judiciria Nacional, com
vista boa qualidade dos servios e disseminao da cultura de pacificaosocial, sero observados: centralizao das estruturas judicirias, adequada
formao e treinamento de servidores, conciliadores e mediadores, bem como
acompanhamento estatstico especfico.
Art. 3 O CNJ auxiliar os tribunais na organizao dos servios
mencionados no art. 1, podendo ser firmadas parcerias com entidades
pblicas e privadas.
Captulo II
Das Atribuies do Conselho Nacional de Justia
Art. 4 Compete ao Conselho Nacional de Justia organizar
programa com o objetivo de promover aes de incentivo autocomposio delitgios e pacificao social por meio da conciliao e da mediao.
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Art. 5 O programa ser implementado com a participao de
rede constituda por todos os rgos do Poder Judicirio e por entidades
pblicas e privadas parceiras, inclusive universidades e instituies de ensino.
Art. 6 Para desenvolvimento dessa rede, caber ao CNJ:
I estabelecer diretrizes para implementao da poltica pblica
de tratamento adequado de conflitos a serem observadas pelos Tribunais;
II desenvolver contedo programtico mnimo e aes voltadas
capacitao em mtodos consensuais de soluo de conflitos, para
servidores, mediadores, conciliadores e demais facilitadores da soluo
consensual de controvrsias;
III providenciar que as atividades relacionadas conciliao,
mediao e outros mtodos consensuais de soluo de conflitos sejam
consideradas nas promoes e remoes de magistrados pelo critrio do
merecimento;
IV regulamentar, em cdigo de tica, a atuao dosconciliadores, mediadores e demais facilitadores da soluo consensual de
controvrsias;
V buscar a cooperao dos rgos pblicos competentes e das
instituies pblicas e privadas da rea de ensino, para a criao de disciplinas
que propiciem o surgimento da cultura da soluo pacfica dos conflitos, de
modo a assegurar que, nas Escolas da Magistratura, haja mdulo voltado aos
mtodos consensuais de soluo de conflitos, no curso de iniciao funcional eno curso de aperfeioamento;
VI estabelecer interlocuo com a Ordem dos Advogados do
Brasil, Defensorias Pblicas, Procuradorias e Ministrio Pblico, estimulando
sua participao nos Centros Judicirios de Soluo de Conflitos e Cidadania e
valorizando a atuao na preveno dos litgios;
VII realizar gesto junto s empresas e s agncias reguladoras
de servios pblicos, a fim de implementar prticas autocompositivas e
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desenvolver acompanhamento estatstico, com a instituio de banco de dados
para visualizao de resultados, conferindo selo de qualidade;
VIII atuar junto aos entes pblicos de modo a estimular a
conciliao nas demandas que envolvam matrias sedimentadas pela
jurisprudncia.
Captulo III
Das Atr ibuies dos Tribunais
Seo I
Dos Ncleos Permanentes de Mtodos Consensuais de Soluo de
Conflitos
Art. 7 Os Tribunais devero criar, no prazo de 30 dias, Ncleos
Permanentes de Mtodos Consensuais de Soluo de Conflitos, compostospor magistrados da ativa ou aposentados e servidores, preferencialmente
atuantes na rea, com as seguintes atribuies, entre outras:
I desenvolver a Poltica Judiciria de tratamento adequado dos
conflitos de interesses, estabelecida nesta Resoluo;
II planejar, implementar, manter e aperfeioar as aes voltadas
ao cumprimento da poltica e suas metas;
III atuar na interlocuo com outros Tribunais e com os rgosintegrantes da rede mencionada nos arts. 5 e 6;
IV instalar Centros Judicirios de Soluo de Conflitos e
Cidadania que concentraro a realizao das sesses de conciliao e
mediao que estejam a cargo de conciliadores e mediadores, dos rgos por
eles abrangidos;
V promover capacitao, treinamento e atualizao permanente
de magistrados, servidores, conciliadores e mediadores nos mtodosconsensuais de soluo de conflitos;
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VI na hiptese de conciliadores e mediadores que atuem em
seus servios, criar e manter cadastro, de forma a regulamentar o processo de
inscrio e de desligamento;
VII regulamentar, se for o caso, a remunerao de conciliadores
e mediadores, nos termos da legislao especfica;
VIII incentivar a realizao de cursos e seminrios sobre
mediao e conciliao e outros mtodos consensuais de soluo de conflitos;
IX firmar, quando necessrio, convnios e parcerias com entes
pblicos e privados para atender aos fins desta Resoluo.
Pargrafo nico. A criao dos Ncleos e sua composio
devero ser informadas ao Conselho Nacional de Justia.
Seo II
Dos Centros Judicirios de Soluo de Conflitos e Cidadania
Art. 8 Para atender aos Juzos, Juizados ou Varas com
competncia nas reas cvel, fazendria, previdenciria, de famlia ou dos
Juizados Especiais Cveis e Fazendrios, os Tribunais devero criar os Centros
Judicirios de Soluo de Conflitos e Cidadania (Centros), unidades do Poder
Judicirio, preferencialmente, responsveis pela realizao das sesses e
audincias de conciliao e mediao que estejam a cargo de conciliadores e
mediadores, bem como pelo atendimento e orientao ao cidado. 1 Todas as sesses de conciliao e mediao pr-
processuais devero ser realizadas nos Centros, podendo, excepcionalmente,
as sesses de conciliao e mediao processuais ser realizadas nos prprios
Juzos, Juizados ou Varas designadas, desde que o sejam por conciliadores e
mediadores cadastrados junto ao Tribunal (inciso VI do art. 7) e
supervisionados pelo Juiz Coordenador do Centro (art. 9).
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2 Os Centros devero ser instalados nos locais onde exista
mais de um Juzo, Juizado ou Vara com pelo menos uma das competncias
referidas no caput.
3 Nas Comarcas das Capitais dos Estados e nas sedes das
Sees e Regies Judicirias, bem como nas Comarcas do interior, Subsees
e Regies Judicirias de maior movimento forense, o prazo para a instalao
dos Centros ser de 4 (quatro) meses a contar do incio de vigncia desta
Resoluo.
4 Nas demais Comarcas, Subsees e Regies Judicirias, o
prazo para a instalao dos Centros ser de 12 (doze) meses a contar do incio
de vigncia deste ato.
5 Os Tribunais podero, excepcionalmente, estender os
servios do Centro a unidades ou rgos situados em outros prdios, desde
que prximos daqueles referidos no 2, podendo, ainda, instalar Centros nos
chamados Foros Regionais, nos quais funcionem dois ou mais Juzos,Juizados ou Varas, observada a organizao judiciria local.
Art. 9 Os Centros contaro com um juiz coordenador e, se
necessrio, com um adjunto, aos quais caber a sua administrao, bem como
a superviso do servio de conciliadores e mediadores. Osmagistrados sero
designados pelo Presidente de cada Tribunal dentre aqueles que realizaram
treinamento segundo o modelo estabelecido pelo CNJ, conforme Anexo I desta
Resoluo. 1 Caso o Centro atenda a grande nmero de Juzos, Juizados
ou Varas, o respectivo juiz coordenador poder ficar designado exclusivamente
para sua administrao.
2 Os Tribunais devero assegurar que nos Centros atuem
servidores com dedicao exclusiva, todos capacitados em mtodos
consensuais de soluo de conflitos e, pelo menos, um deles capacitado
tambm para a triagem e encaminhamento adequado de casos.
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3 O treinamento dos servidores referidos no pargrafo anterior
dever observar as diretrizes estabelecidas pelo CNJ conforme Anexo I desta
Resoluo.
Art. 10. Cada unidade dos Centros Judicirios de Soluo de
Conflitos e Cidadania dever obrigatoriamente abranger setor de soluo de
conflitos pr-processual, setor de soluo de conflitos processual e setor de
cidadania, facultativa a adoo pelos Tribunais do procedimento sugerido no
Anexo II desta Resoluo.
Art. 11. Nos Centros podero atuar membros do Ministrio
Pblico, defensores pblicos, procuradores e/ou advogados.
Seo III
Dos Concil iadores e Mediadores
Art. 12. Nos Centros, bem como em todos os demais rgosjudicirios nos quais se realizem sesses de conciliao e mediao, somente
sero admitidos mediadores e conciliadores capacitados na forma deste ato
(Anexo I), cabendo aos Tribunais, antes de sua instalao, realizar o curso de
capacitao, podendo faz-lo por meio de parcerias.
1 Os Tribunais que j realizaram a capacitao referida no
caputpodero dispensar os atuais mediadores e conciliadores da exigncia do
certificado de concluso do curso de capacitao, mas devero disponibilizarcursos de treinamento e aperfeioamento, na forma do Anexo I, como condio
prvia de atuao nos Centros.
2 Todos os conciliadores, mediadores e outros especialistas
em mtodos consensuais de soluo de conflitos devero submeter-se a
reciclagem permanente e avaliao do usurio.
3 Os cursos de capacitao, treinamento e aperfeioamento de
mediadores e conciliadores devero observar o contedo programtico e carga
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horria mnimos estabelecidos pelo CNJ (Anexo 1) e devero ser seguidos
necessariamente de estgio supervisionado.
4 Os mediadores, conciliadores e demais facilitadores do
entendimento entre as partes ficaro sujeitos ao cdigo de tica estabelecido
pelo Conselho (Anexo III).
Seo IV
Dos Dados Estatsticos
Art. 13. Os Tribunais devero criar e manter banco de dados
sobre as atividades de cada Centro, com as informaes constantes do Anexo
IV.
Art. 14. Caber ao CNJ compilar informaes sobre os servios
pblicos de soluo consensual das controvrsias existentes no pas e sobre o
desempenho de cada um deles, por meio do DPJ, mantendo permanentementeatualizado o banco de dados.
Captulo IV
Do Portal da Conci liao
Art. 15.Fica criado o Portal da Conciliao, a ser disponibilizado
no stio do CNJ na rede mundial de computadores, com as seguintesfuncionalidades, entre outras:
I publicao das diretrizes da capacitao de conciliadores e
mediadores e de seu cdigo de tica;
II relatrio gerencial do programa, por Tribunal, detalhado por
unidade judicial e por Centro, com base nas informaes referidas no Anexo IV;
III compartilhamento de boas prticas, projetos, aes, artigos,
pesquisas e outros estudos;
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IV frum permanente de discusso, facultada a participao da
sociedade civil;
V divulgao de notcias relacionadas ao tema;
VI relatrios de atividades da Semana da Conciliao.
Pargrafo nico. A implementao do Portal ser gradativa,
observadas as possibilidades tcnicas, sob a responsabilidade do CNJ.
Disposies Finais
Art. 16. O disposto na presente Resoluo no prejudica a
continuidade de programas similares j em funcionamento, cabendo aos
Tribunais, se necessrio, adapt-los aos termos deste ato.
Art. 17. Compete Presidncia do Conselho Nacional de Justia,
com o apoio da Comisso de Acesso ao Sistema de Justia e
Responsabilidade Social, coordenar as atividades da Poltica Judiciria
Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses, cabendo-lhe
instituir, regulamentar e presidir o Comit Gestor da Conciliao, que ser
responsvel pela implementao e acompanhamento das medidas previstas
neste ato.
Art. 18. Os Anexos integram esta Resoluo e possuem carter
vinculante, exceo do Anexo II, que contm mera recomendao.
Art. 19. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.
Ministro Cezar PelusoPresidente
ANEXO I
CURSOS DE CAPACITAO E APERFEIOAMENTO
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JUSTIFICATIVA
Estabelecida pela Resoluo n. --- a Poltica Pblica deTratamento Adequado de Conflitos, destacando entre seus princpiosinformadores a qualidade dos servios como garantia de acesso a uma ordem
jurdica justa, desenvolveu-se contedo programtico mnimo a ser seguidopelos Tribunais nos cursos de capacitao de serventurios da justia,
conciliadores e mediadores.
Para esse fim mostrou-se necessrio compatibilizar a formaomnima exigida para a atuao desses facilitadores e as diferentes realidadeseconmicas, sociais e geogrficas de cada Tribunal, com a adoo de ummodelo factvel em mbito nacional.
O modelo composto por trs mdulos sucessivos ecomplementares, que correspondem a diferentes nveis de capacitao. Todosaqueles que iro atuar nos Centro de Resoluo de Disputas, inclusiveservidores e conciliadores e mediadores j capacitados, necessariamente tero
que cursar o Mdulo I. Conciliadores e Mediadores tero que cursar osMdulos I e II e finalmente os mediadores tero que se capacitar nos trsmdulos.
O Mdulo I, com 12 horas/aula, denominado Introduo aosMeios Alternativos de Soluo de Conflitos versar sobre os diferentes meiosno adversariais de soluo de conflitos, com noes bsicas sobre o conflito ea comunicao, disciplina normativa sobre o tema, experincias nacionais einternacionais, assegurando a compreenso dos objetivos da poltica pblicade tratamento adequado de conflitos.
O Mdulo II, com 16 horas/aula,denominado Conciliao e suasTcnicas se prope a habilitar os facilitadores na utilizao de tcnicasautocompositivas de soluo de conflitos, com enfoque na negociao econciliao, trazendo padres de comportamento tico e posturas exigidas norelacionamento com partes e diferentes profissionais envolvidos no CRD.
O Mdulo III, com 16 horas/aula, denominado Mediao e suasTcnicas se prope a habilitar os facilitadores na utilizao de tcnicasautocompositivas de soluo de conflitos, com enfoque na mediao,
identificando as diferentes Escolas, a multidisciplinaridade, as formas de suaaplicao, com destaque para a mediao judicial.
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Os Mdulos II e III sero necessariamente seguidos de estgiosupervisionado. Para o Mdulo II a carga horria ser de 12 horas e para oMdulo III ser de 24 horas.
Os certificados de capacitao apenas sero emitidos aps aconcluso do estgio supervisionado.
Em relao aos servidores, o mdulo I ser complementado pormdulo especfico, destinado a detalhar o modus operandi do CRD, osprocedimentos administrativos, de orientao ao pblico e de encaminhamento
a entidades parceiras e outros rgos pblicos.
Finalmente, desenvolveu-se Mdulo especfico para osmagistrados, com o objetivo de integr-los Poltica Pblica de tratamentoadequado de conflitos, apresentando os principais mtodos alternativos desoluo de conflitos e suas aplicaes, bem como detalhando o funcionamentodos CRDs.
MODULO I -
Ttulo: INTRODUO AOS MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUO DE
CONFLITOS
Pblico Alvo: Conciliadores, Mediadores, Serventurios da Justia
Objetivos: Conscientizao sobre a poltica pblica de tratamento adequado de
conflitos; Trazer reflexo o conflito e seus vrios aspectos; Desenvolver habilidades na rea da Comunicao; Informar sobre panorama nacional e internacional dos meios alternativos
de soluo de conflitos e principais mtodos existentes; Informar normatizao sobre o tema;
Carga horria: 12 horas/aula tericas, sendo a hora/aula de 50 (cinquenta)minutos.
Disciplinas:
1) Poltica Pblica de Tratamento Adequado de Conflitos (1hora/aula)a) Princpios Constitucionais: Princpio do acesso Justia e pacificao social.Princpio da dignidade de pessoa humana;
b) Importncia da capacitao.c) Mudana de mentalidade: papel do CNJ, Tribunais e Instituies pblicas eprivadas.
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2) Comunicao e Conflito (8 horas/aula):a) Teoria da Comunicao. Axiomas da comunicao. Escuta ativa.Comunicao nas pautas de interao e no estudo do interrelacionamentohumano: aspectos sociolgicos (ilusrios/imaginrios, paradigmas epreconceitos) e aspectos psicolgicos (identidade, interesses, necessidades,interrelaes e contrato psicossocial tcito; interrelaes pessoais, profissionaise sociais);b) Teoria Geral do Conflito. Conceito e estrutura. Aspectos objetivos esubjetivos. Formas de resoluo dos conflitos: adversariais e no adversariais;
3) Mtodos Alternativos de Soluo de Conflitos (MASCs) (2 horas/aula):a) Histrico. Panorama nacional e internacional. Cultura de Paz;b) Noes gerais e diferenciao entre os principais mtodos de resoluo deconflitos: judicial, negociao, conciliao, mediao e arbitragem.c) Diferenas e Semelhanas entre Mediao e Conciliao
4) Enfoque normativo e tico da conciliao e suas aplicaes no PoderJudicirio (1 hora/aula):a) Legislao brasileira sobre conciliao-mediao e Juizados Especiais.Resoluo do CNJ. Provimentos dos Tribunais;
c) O terceiro facilitador: funes, postura, atribuies, limites de atuao,imparcialidade X neutralidade, tica, Cdigo de tica, remunerao esuperviso;
Mtodo:Aulas presenciais, interativas e expositivas, com exerccios, atravsdas tcnicas de simulao de casos e exerccios para fixao dos conceitosaprendidos.
Recursos materiais:Data ShowDVD e filmesApostilasCadeiras mveisFlip-chartSonorizao
Avaliao:AssiduidadeApresentao de relatrioParticipao nas aulas
Referncias:Livros didticosFilmes e artigos temticos
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MODULO II -
Ttulo: CONCILIAO E SUAS TCNICAS
Pblico Alvo: Conciliadores e Mediadores
Objetivos:
Ensinar tcnicas autocompositivas de soluo de conflitos e sua
aplicao prtica
Carga horria: 16 horas/aula tericas, sendo a hora/aula de 50 (cinquenta)minutos.
Disciplinas:
1) Introduo (7 horas/aula):a) Conceito e filosofia. Conciliao judicial e extrajudicial;b) Conciliao ou mediao?;c) Negociao. Conceito. Integrao e distribuio do valor das
negociaes.Tcnicas bsicas de negociao (a barganha de posies; aseparao de pessoas de problemas; concentrao em interesses;desenvolvimento de opes de ganho mtuo; Critrios objetivos; melhoralternativa para acordos negociados). Tcnicas intermedirias de negociao(estratgias de estabelecimento de rapport; transformao de adversrios emparceiros; comunicao efetiva).
2) Conciliao e suas tcnicas (7 horas/aula):a) Etapas (planejamento da sesso, apresentao ou abertura,esclarecimentos ou investigao das propostas das partes, criao de opes,escolha da opo, lavratura do acordo);b) Tcnicas (recontextualizao, identificao das propostas implcitas, afago,escuta ativa, espelhamento, produo de opo, acondicionamento dasquestes e interesses das partes, teste de realidade).
3) Finalizao da conciliao (1 hora/aula):a)Formalizao do acordo. Dados essenciais do termo de conciliao(qualificao das partes, nmero de identificao, natureza do conflito...).Redao do acordo: requisitos mnimos e exeqibilidade;b) Encaminhamentos e estatstica.
4) O papel do conciliador e sua relao com os envolvidos no processo deconciliao (1 hora/aula):
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a) Os operadores do Direito (o magistrado, o promotor, o advogado, o defensorpblico, etc) e a mediao.b) Papel e Resistncia. Tcnicas para estimular advogados a atuarem de formaeficiente na conciliaoc) Contornando as dificuldades: descontrole emocional, embriaguez,desrespeito.
Mtodo:Aulas presenciais, interativas e expositivas, com exerccios, atravsdas tcnicas de simulao de casos e exerccios para fixao dos conceitos
aprendidos.
Recursos materiais:Data ShowDVD e filmesApostilasCadeiras mveisFlip-chartSonorizao
Avaliao:AssiduidadeApresentao de relatrioParticipao nas aulas
Referncias:Livros didticosFilmes e artigos temticos
MDULO III -
Ttulo: MEDIAO E SUAS TCNICAS
Pblico Alvo: Mediadores
Objetivos:
Ensinar tcnicas autocompositivas de soluo de conflitos e suaaplicao prtica
Carga horria: 16 horas/aula tericas, sendo a hora/aula de 50 (cinquenta)minutos.
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Disciplinas:
1) A Mediao e sua origem (1hora/aula):a) Introduo histrica;b) Panorama mundial;
2) As Escolas ou Modelos de Mediao (04 horas/aula):a) Os diferentes modelos e suas ferramentas: Harward ou facilitativo,transformativo, circular-narrativo, avaliativo;b) A negociao cooperativa de Harward (posies e interesses, aspectos
emocionais que envolvem a negociao, soluo ou solues parciais outotais).
3) Mediao e suas tcnicas (08 horas/aula):a) Conceito e filosofia. Mediao judicial e extrajudicial, prvia e incidental;b) Etapas Pr-mediao e Mediao propriamente dita (acolhida, declaraoinicial das partes, planejamento, esclarecimentos dos interesses ocultos enegociao do acordo);c) Tcnicas ou ferramentas (co-mediao, recontextualizao, identificao daspropostas implcitas, formas de perguntas, escuta ativa, produo de opo,acondicionamento das questes e interesses das partes, teste de realidade ou
reflexo).
4) reas de utilizao da mediao (1 hora/aula):a) empresarial, familiar, civil, penal e Justia Restaurativa.b) o envolvimento com outras reas do conhecimento.
5) A mediao judicial (02 horas/aula):a) Vinculao ao Poder Judicirio?b) O gerenciamento do processo e os Centros de Resoluo de Disputas;c) A Cultura de Paz (Poltica Pblica e a necessidade de mudana dementalidade).d) Cdigo de tica do mediador.
Mtodo:Aulas presenciais, interativas e expositivas, com exerccios, atravsdas tcnicas de simulao de casos e exerccios para fixao dos conceitosaprendidos.
Recursos materiais:Data ShowDVD e filmesApostilas
Cadeiras mveisFlip-chartSonorizao
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Avaliao:AssiduidadeApresentao de relatrioParticipao nas aulas
Referncias:Livros didticosFilmes e artigos temticos
MDULO SERVIDORES
Ttulo: Da atuao no Centro de Resoluo de Disputas
Pblico Alvo: Servidores
Objetivos:
Detalhar procedimentos e rotinas do CRD
Carga horria: 4 horas/aula tericas, sendo a hora/aula de 50 (cinquenta)minutos.
Disciplinas:
1) Procedimento no CRD (1hora/aula):a) Pr processual. Encaminhamentos aos Juizados Especiais e rgos deassistncia judiciria;b) Processual;c) Servios de orientao e cidadania.
2) Prticas administrativas (1hora/aula)a) Incluso e excluso de conciliadores/mediadores no cadastro dos Tribunais.b) Pauta. Livros. Estatstica.
3) Fiscalizao dos servios de conciliadores e mediadores (1hora/aula)a) tica;b) Impedimento/suspeio;c) Comunicaes ao Juiz Coordenador do CRD
4) Rede de cidadania (1hora/aula)
a) Convnios. Parcerias.b) Encaminhamentos. Padronizao
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Mtodo:Aulas presenciais, interativas e expositivas, com exerccios, atravsdas tcnicas de simulao de casos e exerccios para fixao dos conceitosaprendidos.
Recursos materiais:Data ShowDVD e filmesApostilasCadeiras mveis
Flip-chartSonorizao
Avaliao:AssiduidadeApresentao de relatrioParticipao nas aulas
Referncias:Livros didticosFilmes e artigos temticos
MDULO MAGISTRADOS
Ttulo: OS MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUO DE CONFLITOS
Pblico Alvo: magistrados
Objetivos: Conscientizao sobre a poltica pblica de tratamento adequado de
conflitos; Trazer reflexo a importncia da utilizao dos meios no adversariais
de soluo de conflitos; Informar sobre panorama nacional e internacional dos meios alternativos
de soluo de conflitos e principais mtodos existentes; Detalhar o funcionamento dos Centros de Resoluo de Disputas e a
fiscalizao dos servios de conciliadores/mediadores.
Carga horria: 8 horas/aula tericas, sendo a hora/aula de 50 (cinquenta)minutos.
Disciplinas:
1) Poltica Pblica de Tratamento Adequado de Conflitos (2 horas/aula)
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a) Princpios Constitucionais: Princpio do acesso Justia e pacificao social.Princpio da dignidade de pessoa humana;b) Legislao brasileira sobre conciliao-mediao e Juizados Especiais.Resoluo do CNJ. Provimentos dos Tribunais;c) Importncia da capacitao.d) Mudana de mentalidade: papel do CNJ, Tribunais e Instituies pblicas eprivadas, bem como do juiz coordenador do Centro de Resoluo de Disputas.
2) Mtodos Alternativos de Soluo de Conflitos (MASCs) (2 horas/aula):a) Histrico. Panorama nacional e internacional. Cultura de Paz;
b) Noes gerais e diferenciao entre os principais mtodos de resoluo deconflitos: judicial, negociao, conciliao, mediao e arbitragem.c) Diferenas e Semelhanas entre Mediao e Conciliao. Indicao domtodo de soluo de conflito adequado pelo magistrado.
3) Funcionamento dos Centros de Resoluo de Disputas (1 hora/aula)a) Pr processual. Encaminhamentos aos Juizados Especiais e rgos deassistncia judiciria.b) Processual.c) Servios de orientao e cidadania.d) Prticas administrativas. Pauta. Livros. Estatstica.
4) Da relao dos magistrados com os conciliadores/mediadores (2 horas/aula)a) Recrutamento;b) Capacitao. Estgio Supervisionado. Reciclagem;c) Cadastro dos Tribunais. Incluso e excluso. Procedimento. Controle deFreqncia.d) O terceiro facilitador: funes, postura, atribuies, limites de atuao,imparcialidade X neutralidade, Cdigo de tica, remunerao e superviso;e) Satisfao do usurio. Formulrio.
5) Da rede de cidadania (1 hora/aula)a) Convnios. Parcerias.b) Encaminhamentos. Padronizao
Mtodo:Aulas presenciais, interativas e expositivas, com exerccios, atravsdas tcnicas de simulao de casos e exerccios para fixao dos conceitosaprendidos.
Recursos materiais:Data ShowDVD e filmes
ApostilasCadeiras mveisFlip-chart
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Sonorizao
Avaliao:AssiduidadeApresentao de relatrioParticipao nas aulas
Referncias:Livros didticosFilmes e artigos temticos
ANEXO II
SETORES DE SOLUO DE CONFLITOS E CIDADANIA
Abaixo segue sugesto do procedimento a ser adotado nos
setores de soluo de conflitos pr processual e processual e no setor de
cidadania, abrangidos pelo Centro Judicirio de Soluo de Conflitos eCidadania, cuja regulamentao est prevista nos artigos 8 a 11 da
Resoluo:
1) Setor de Soluo de Conflitos Pr Processual:
O setor pr processual poder recepcionar casos que versem
sobre direitos disponveis em matria cvel, de famlia, previdenciria e da
competncia dos Juizados Especiais, que sero encaminhados, atravs deservidor devidamente treinado, para a conciliao, a mediao ou outro mtodo
de soluo consensual de conflitos disponvel.
Assim, comparecendo o interessado ou remetendo pretenso via
e.mail com os dados essenciais, o funcionrio colher sua reclamao, sem
reduzi-la a termo, emitindo, no ato, carta convite parte contrria, informando a
data, hora e local da sesso de conciliao ou mediao. E, observadas as
peculiaridades locais, o convite poder ser feito por qualquer meio idneo de
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comunicao; sendo que a nica anotao que se far sobre o caso no setor
ser a referente aos nomes dos interessados na pauta de sesses.
Obtido o acordo na sesso, ser homologado por sentena, aps
a manifestao do representante do Ministrio Pblico, se for o caso, com
registro em livro prprio, sem distribuio. E ainda, o termo do acordo ser
arquivado em meio digital e os documentos restitudos aos interessados.
No obtido o acordo, os interessados sero orientados a buscar a
soluo do conflito nos Juizados Especiais ou na Justia Comum. Nos casos
de competncia dos Juizados Especiais, desde logo ser reduzida a termo a
reclamao, com seu encaminhamento ao Juizado competente,
preferencialmente por meio digital, dispensada a realizao de nova sesso de
conciliao.
De qualquer forma, obtido ou no o acordo, ser colhida aqualificao completa dos interessados com CPF ou CNPJ, para fins
estatsticos.
Por fim, descumprido o acordo, o interessado, munido do
respectivo termo, poder ajuizar ao de execuo de ttulo judicial segundo as
regras de competncia.
2) Setor de Soluo de Conflitos Processual:
O setor de soluo de conflitos processual receber processos j
distribudos e despachados pelos magistrados, que indicaro o mtodo de
soluo de conflitos a ser seguido, retornando sempre ao rgo de origem,
aps a sesso, obtido ou no o acordo, para extino do processo ou
prosseguimento dos trmites processuais normais.
3) Setor de Cidadania:
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O setor de cidadania prestar servios de informao, orientao
jurdica, emisso de documentos, servios psicolgicos e de assistncia social,
entre outros.
ANEXO III
CDIGO DE TICA DE CONCILIADORES E MEDIADORES JUDICIAISINTRODUO
O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIA, a fim de assegurar odesenvolvimento da Poltica Pblica de tratamento adequado dos conflitos e aqualidade dos servios de conciliao e mediao enquanto instrumentosefetivos de pacificao social e de preveno de litgios, institui o Cdigo detica, norteado por princpios que formam a conscincia dos terceirosfacilitadores, como profissionais, e representam imperativos de sua conduta.
Dos princpios e garantias da conciliao e mediao judiciais
Artigo 1 - So princpios fundamentais que regem a atuao de conciliadores emediadores judiciais: confidencialidade, competncia, imparcialidade,neutralidade, independncia e autonomia, respeito ordem pblica e s leisvigentes.
1. Confidencialidade Dever de manter sigilo sobre todas as informaesobtidas na sesso, salvo autorizao expressa das partes, violao ordempblica ou s leis vigentes, no podendo ser testemunha do caso, nem atuarcomo advogado dos envolvidos, em qualquer hiptese;
2. Competncia Dever de possuir qualificao que o habilite atuaojudicial, com capacitao na forma desta Resoluo, observada a reciclagemperidica obrigatria para formao continuada;
3. Imparcialidade Dever de agir com ausncia de favoritismo, prefernciaou preconceito, assegurando que valores e conceitos pessoais no interfiramno resultado do trabalho, compreendendo a realidade dos envolvidos noconflito e jamais aceitando qualquer espcie de favor ou presente;
4. Neutralidade Dever de manter equidistncia das partes, respeitando
seus pontos de vista, com atribuio de igual valor a cada um deles;
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5. Independncia e autonomia - Dever de atuar com liberdade, sem sofrerqualquer presso interna ou externa, sendo permitido recusar, suspender ouinterromper a sesso se ausentes as condies necessrias para seu bomdesenvolvimento, tampouco havendo obrigao de redigir acordo ilegal ouinexequvel;
6. Respeito ordem pblica e s leis vigentes Dever de velar para queeventual acordo entre os envolvidos no viole a ordem pblica, nem contrarieas leis vigentes.
Das regras que regem o procedimento de conc iliao/mediao
Art. 2. As regras que regem o procedimento da conciliao/mediao sonormas de conduta a serem observadas pelos conciliadores/mediadores paraseu bom desenvolvimento, permitindo que haja o engajamento dos envolvidos,com vistas sua pacificao e ao comprometimento com eventual acordoobtido, sendo elas:
1. Informao - Dever de esclarecer os envolvidos sobre o mtodo detrabalho a ser empregado, apresentando-o de forma completa, clara e precisa,informando sobre os princpios deontolgicos referidos no captulo I, as regrasde conduta e as etapas do processo.
2. Autonomia da vontade Dever de respeitar os diferentes pontos de vistados envolvidos, assegurando-lhes que cheguem a uma deciso voluntria eno coercitiva, com liberdade para tomar as prprias decises durante ou aofinal do processo, podendo inclusive interromp-lo a qualquer momento.
3. Ausncia de obrigao de resultado Dever de no forar um acordo e deno tomar decises pelos envolvidos, podendo, quando muito, no caso daconciliao, criar opes, que podem ou no ser acolhidas por eles.
4. Desvinculao da profisso de origem Dever de esclarecer aosenvolvidos que atua desvinculado de sua profisso de origem, informando que,caso seja necessria orientao ou aconselhamento afetos a qualquer rea doconhecimento poder ser convocado para a sesso o profissional respectivo,desde que com o consentimento de todos.
4. Teste de realidade Dever de assegurar que os envolvidos, ao chegarema um acordo, compreendam perfeitamente suas disposies, que devem serexeqveis, gerando o comprometimento com seu cumprimento.
Das responsabilidades e sanes do conciliador/mediador
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Art. 3. Apenas podero exercer suas funes perante o Poder Judicirioconciliadores e mediadores devidamente capacitados e cadastrados pelostribunais, aos quais competir regulamentar o processo de incluso e exclusono respectivo cadastro.
Art. 4. O conciliador/mediador deve exercer sua funo com lisura,respeitando os princpios e regras deste Cdigo, assinando, para tanto, noincio do exerccio, termo de compromisso e submetendo-se s orientaes do
juiz coordenador da unidade a que vinculado;
Art. 5. Aplicam-se aos conciliadores/mediadores os mesmos motivos deimpedimento e suspeio dos juzes, devendo, quando constatados, sereminformados aos envolvidos, com a interrupo da sesso e sua substituio.
Art. 6. No caso de impossibilidade temporria do exerccio da funo, oconciliador/mediador dever informar com antecedncia ao responsvel paraque seja providenciada sua substituio na conduo das sesses.
Art. 7. O conciliador/mediador fica absolutamente impedido de prestar serviosprofissionais, de qualquer natureza, pelo prazo de dois anos, aos envolvidosem processo de conciliao/mediao sob sua conduo.
Art. 8. O descumprimento dos princpios e regras estabelecidos neste Cdigo,bem como a condenao definitiva em processo criminal, resultar na exclusodo conciliador/mediador do respectivo cadastro e no impedimento para atuarnesta funo em qualquer outro rgo do Poder Judicirio nacional.
Pargrafo nico Qualquer pessoa que venha a ter conhecimento de condutainadequada por parte do conciliador/mediador poder representar ao JuizCoordenador a fim de que sejam adotadas as providncias cabveis.
ANEXO IV
Dados Estatsticos
O banco de dados sobre as atividades dos CENTROS dever
conter as seguintes informaes:
1) Em relao estrutura de pessoal:
(i) quantidade de servidores com dedicao exclusiva;
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(ii) quantidade de servidores responsveis pela triagem;
(iii) quantidade de funcionrios cedidos por entidades parceiras;
(iv) quantidade de conciliadores cadastrados;
(v) quantidade de mediadores cadastrados
2) Em relao ao setor pr processual
(i) quantidade de reclamaes recebidas em determinado
perodo;
(ii) perodo de tempo entre o atendimento e a data designada
para a sesso de conciliao;
(iii) perodo de tempo entre o atendimento e a data designada
para a sesso de mediao;
(iv) quantidade de sesses de conciliao designadas em
determinado perodo;
(v) quantidade de sesses de mediao designadas em
determinado perodo;
(vi) quantidade de sesses de conciliao realizadas emdeterminado perodo;
(vii) quantidade de sesses de mediao realizadas em
determinado perodo;
(viii) quantidade de acordos obtidos em sesses de conciliao
realizadas em determinado perodo;
(ix) quantidade de acordos obtidos em sesses de mediao
realizadas em determinado perodo
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(x) percentual de acordos obtidos em relao s sesses de
conciliao realizadas em determinado perodo;
(xi) percentual de acordos obtidos em relao s sesses de
mediao realizadas em determinado perodo;
(xii) quantidade de sesses prejudicadas pela ausncia do
reclamante;
(xiii) quantidade de sesses prejudicadas pela ausncia do
reclamado;
(xiv) quantidade de sesses prejudicadas pela ausncia do
reclamante e do reclamado ;
(xv) quantidade de reclamaes encaminhadas a rgos judiciais;
(xvi) quantidade de sesses de conciliao realizadas em
determinado perodo por conciliador cadastrado;
(xvii) quantidade de sesses de mediao realizadas em
determinado perodo por mediador cadastrado;
(xviii) quantidade de acordos obtidos em sesses de conciliao
realizadas em determinado perodo por conciliador cadastrado;
(xix) quantidade de acordos obtidos em sesses de mediao
realizadas em determinado perodo por mediador cadastrado
(xx) percentual de acordos obtidos em relao s sesses de
conciliao realizadas em determinado perodo por conciliador;
(xxi) percentual de acordos obtidos em relao s sesses de
mediao realizadas em determinado perodo por mediador;
3) Em relao ao setor processual
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(i) quantidade de sesses de conciliao designadas em
determinado perodo;
(ii) quantidade de sesses de mediao designadas em
determinado perodo;
(iii) quantidade de sesses de conciliao realizadas em
determinado perodo;
(iv) quantidade de sesses de mediao realizadas em
determinado perodo;
(v) quantidade de acordos obtidos em sesses de conciliao
realizadas em determinado perodo;
(vi) quantidade de acordos obtidos em sesses de mediao
realizadas em determinado perodo;
(vii) percentual de acordos obtidos em relao s sesses de
conciliao realizadas em determinado perodo;
(viii) percentual de acordos obtidos em relao s sesses de
mediao realizadas em determinado perodo;
(ix) quantidade de audincias prejudicadas pela ausncia do
autor;
(x) quantidade de audincias prejudicadas pela ausncia do ru;
(xi) quantidade de audincias prejudicadas pela ausncia de
ambas as partes;
(xii) perodo de tempo entre o encaminhamento do processo ao
CENTRO e a data designada para a audincia de conciliao;
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(xiii) perodo de tempo entre o encaminhamento do processo ao
CENTRO e a data designada para a sesso de mediao;
(xiv) quantidade de sesses de conciliao realizadas em
determinado perodo por conciliador cadastrado;
(xv) quantidade de sesses de mediao realizadas em
determinado perodo por mediador cadastrado;
(xvi) quantidade de acordos obtidos em sesses de conciliao
realizadas em determinado perodo por conciliador cadastrado;
(xvii) quantidade de acordos obtidos em sesses de mediao
realizadas em determinado perodo por mediador cadastrado;
(xviii) percentual de acordos obtidos em relao s sesses de
conciliao realizadas em determinado perodo por conciliador;
(xix) percentual de acordos obtidos em relao s sesses de
mediao realizadas em determinado perodo por mediador;
4) Em relao ao setor de cidadania
(i) quantidade de atendimentos prestados em determinado
perodo;
(ii) quantidade de orientaes jurdicas prestadas em determinado
perodo;
5) Em relao aos participantes
(i) identificao dos reclamantes, reclamados e partes, com
qualificao completa e CPF ou CNPJ;
(ii) 100 (cem) maiores reclamantes, reclamados, autores e rus,
com os respectivos CPFs e CNPJs em determinado perodo;
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Pode r Judicirio
EMENDAN91 DE
d
DE
TIKNJzlR
DE2 13
Alteraos arts. 1o 2, 6o 7, 8
9o
10,12, 13,15,
16, 18 e os Anexos I,
II
e IV da
Resoluo
n 125, de 29 de novembro de 2010.
O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIA no
uso de suas atribuies
constitucionais
e
regimentais,
CONSIDERANDO a deciso plenria tomada na 161a Sesso
Ordinria, realizada
em
11 de
dezembro
de 2012, nos autos
do procedimento
de
ton 0004616-28.2012.2.00.0000;
CONSIDERANDO competir
ao
Conselho Nacional
de
Justia o
controle
da atuao administrativa e financeira
do
Poder Judicirio,
bem como
zelar pela observncia do art. 37 da Constituio Federal;
CONSIDER NDO
que
a eficincia operacional, o acesso ao
sistema
de Justia
e a responsabilidade social
so
objetivos
estratgicos
do
Poder Judicirio, nos termos da Resoluo n 70/CNJ, de 18 de maro de
2009;
CONSIDERANDO
que o direito
de acesso
Justia
previsto no
art. 5o
XXXV
da Constituio Federal, alm da vertente formal perante os
rgos
judicirios, implica acesso ordem jurdica justa;
CONSIDER NDO
caber
ao
Poder Judicirio estabelecer poltic
pblica de tratamento
adequado
aos problemas jur dicos e aos conflitos de
interesses, que ocorrem em larga e
crescente
escala na
sociedade, de
forma
-
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Poder Judicirio
organizar,
em
mbito nacional, os servios
prestados nos processos
judiciais,
bem como
incentivar
sua soluo
mediante outros mecanismos, em
especial os
consensuais,
como a
mediao
e a conciliao;
CONSIDERANDO que a conciliao e a
mediao
so
instrumentos efetivos
de
pacificao social,
soluo
e
preveno de
litgios, e
que
os
programas
j
implementados
no
pas tm
reduzido
a judicializao
dos
conflitos de interesses, a quantidade
de
recursos e de
execuo de sentenas;
CONSIDERANDO que a organizao dos servios
de
conciliao,
mediao,
pr ticas autocompos tivas
inominadas
e outros mtodos
consensuais de soluo de conflitos
devem
servir de princpio e base para a
criao
de
Juzos
de
resoluo consensual de conflitos, verdadeiros rgos
judiciais
especializados na matria;
CONSIDER NDO o disposto na Resoluo n
2002/12
do
Conselho
Econmico e Social da
Organizao
das Naes Unidas, que
estabelece
princpios bsicos de Justia Restaurativa;
RESOLVE:
Art. 1o Os arts. 1o
2o
6o 7o 8o, 9o, 10, 12, 13, 15, 16, 18 e os
Anexos I e da Resoluo n 125, de 29 de novembro de 2010, passam a
vigorar
com
a
seguinte
redao:
Art.
1o
Fica instituda
a
Poltica Judiciria Nacional de t r at amento dos conflitos
de
interesses, tendente
a assegurar a todos o direito soluo dos conflitos
por meios
adequados
sua
natureza e
peculiaridade.
Pargrafo nico. Aos
rgos
judicirios incumbe
o fe rece r mecan ismos de
solues
de
controvrs ias, em
especial o s ch amados meios consensuais.
como
a mediao e a conciliao bem assim prestar
atendimento
e
orientao ao cidado. Nas hipteses em que este atendimento de cidadaniaj
no
for
imediatamente
implantado,
esses
servios
devem
ser
gradativamente
ofertados
no
prazo de
12 doze)
meses.
Art. 2o Na implementao da poltica Judiciria Nacional, com vista boa
2/
-
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Pode r Judicirio
i cvzJ n? ^>/actb?z
-
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P o d e r Judicirio
0nd06n0 ^racmtfae
Zeg
concentraro a realizao das
sesses
de conciliao e mediao que
estejam
a cargo
de
conciliadores e mediadores,
dos
rgos por eles
abrangidos;
V - incentivar ou
promover
capacitao, t re inamento e atualizao
permanente
de
magistrados,
servidores,
conciliadores e mediadores
nos
mtodos
consensuais de
soluo
de conflitos;
VI - propor ao Tribunal a real izao de
convnios
e parcerias com entes
pblicos e
privados
para atender
aos
fins desta Resoluo.
1o
A criao dos Ncleos e sua composio devero se r informadas ao
Conselho Nacional de Justia.
2o Os Ncleos podero estimular programas
de
mediao comunitria,
desde que esses
centros comunitrios
no
se
confundam
com
os
Centros de
conciliao e
mediao
judicial, previstos no Captulo
III Seo II.
3o Nos termos do art. 73
da
Lei n 9.099/95 e dos arts.
112
e
116 da
Lei n
8.069/90, os Ncleos
podero
centralizar e estimular
programas de mediao
penal ou qualquer outro processo restaurativo, desde que
respeitados
os
princpios
bsicos
e processos restaurativos previstos na Resoluo n
2002/12 do
Conselho
Econmico e Social
da Organizao
das
Naes
Unidas e a participao do titular
da ao penal
em
todos
os atos.
4o Na hiptese de concil iadores e
mediadores
que atuem em seus servios,
os
Tribunais devero criar e manter cadastro, de forma a regulamentar o
processo de
inscrio
e de desligamento desses facilitadores.
Art. 8o
Para a tender ao s
Ju zo s, Jui zados ou Varas
com
competncia
na s
reas
cvel, fazendria, previdenciria,
de
famlia ou
dos Juizados Especiais
Cveis, Criminais e Fazendrios,
os Tribunais
devero
criar os
Centros
Judicirios de Soluo de Conflitos e Cidadania Centros ), unidades do
Poder Judicirio, preferencialmente, responsveis pe la
realizao
das
sesses
e audincias de conciliao e
mediao que estejam
a
cargo de
conciliadores e mediadores,
bem
como pelo
atendimento
e
orientao
ao
c idado
1o As
sesses de
conciliao e
mediao
pr-processuais devero
ser
realizadas nos Centros, podendo, excepcionalmente, serem
realizadas nos
prprios Juzos, Juizados ou
Varas
designadas, desde que o sejam por
conciliadores e mediadores cadastrados pelo Tribunal inciso
VI
do art.
7o
e
supervisionados pelo Juiz Coordenador do Centro art.
9o .
2o Os Centros podero ser instalados nos locais
onde
exista mais de uma
unidade jurisdicional com pelo menos uma das competncias referidas no
caput e, obrigatoriamente,
sero
insta lados a partir de 5 cinco) unidades
jurisdicionais.
3o Nas
Comarcas
das Capitais
dos Estados
e nas
sedes
das
Sees
e
Regies Judicir ias , bem
como
nas
Comarcas
do interior, Subsees e
Regies
Judicirias de
maior movimento
forense,
o
prazo para
a instalao
dos
Centros ser
de
4 quatro) meses a contar
do
incio
de
vigncia des
Resoluo.
4o Nas demais Comarcas, Subsees e Regies Judicirias, o prazo pafa a
instalao
dos Cen tros ser de
12 doze) meses a
contar
do incio de
vigncia
deste
ato.
5oOs Tribunais
podero,
excepcionalmente,
estender os
servios do Centr
a
unidades
ou rgos situados em locais diversos, desde que prximo
-
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P oder
Judic ir io
6?ze
-
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P oder Judicirio
c-?ze'6n
t^Srace m cde eeg
mediadores
e conciliadores devero
observar
o contedo programatico, com
nmero
de exercc ios simulados e
carga
horria mnimos
estabelecidos
pelo
CNJ Anexo
e
devero se r seguidos
necessariamente
de estgio
supervisionado.
4o Os mediadores, conciliadores e
demais
facilitadores do
entendimento
entre
as partes
ficaro sujeitos
ao
cdigo
de
tica
estabelecido pelo Conselho
Anexo II).
Art. 13.
O s
Tribunais devero
criar
e manter banco de dados sobre a s
atividades de cada
Centro,
com as informaes
constantes
do Portal da
Conciliao.
[...]
Art. 15. Fica cr iado o Portal da Conciliao, a ser disponibilizado no stio do
CNJ na rede mundial de
computadores,
com as seguintes funcionalidades,
e n t re o u tr a s:
I -
publicao
das diretrizes
da capacitao de conciliadores
e
mediadores
e
de
seu cdigo
de tica;
- relatrio
gerencial
do programa, por Tribunal, detalhado por unidade
judicial e por Centro;
III - compartilhamento de boas
prticas, projetos,
aes,
artigos,
pesquisas e
outros estudos;
IV - frum permanente de discusso, facultada a participao da sociedade
civil;
V - divulgao de notcias relacionadas
ao
tema;
VI - relatrios
de atividades da
Semana
da
Conciliao .
Pargrafo nico. A implementao do Portal ser gradativa, observadas
as
possibilidades
tcnicas, so b a responsabilidade do CNJ.
Art. 16. O disposto na presente Resoluo no prejudica a continuidade de
programas similares j em funcionamento, cabendo aos Tribunais,
se
necessrio,
adapt-los aos termos
deste
ato.
Pargrafo nico. Em relao aos Ncleos e Centros, os
Tribunais
podero
utilizar siglas e denominaes distintas
das
referidas
nesta
Resoluo,
desde
que mantidas
as
suas atribuies previstas no Captulo III.
[...]
Art. 18. Os Anexos integram esta Resoluo e
possuem carter
vinculante.
ANEXO
I
DOS URSOS DE P IT O E PERFEIO MENTO
Considerando que
a poltica pblica
de
formao
de
instrutores em
mediao
e
conciliao
do Conselho Nacional de Justia tem destacado entre seus
princpios informadores a qualidade dos servios
como
garantia
de acesso
a
uma ordem jurdica justa, desenvolveu-se inicialmente contedo programatico
mnimo a
ser
seguido pelos Tribunais nos cursos de capacitao de
serventurios
da
justia, conciliadores e mediadores.
Todavia, constatou/se
que
os
referidos
contedos
programticos
estavam sendo
implantados
sem
os
exerccios
simulados e estgios
supervisionados
necessrios formao
d e m e d ia d or es
e concil iadores .
Para
esse
fim mostrou-se
necessrio
alterar o
contedo
programatico
para
-
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P oder Judic ir io
0 7i
-
7/23/2019 Anexo 01 - Resolucao 125-2010 CNJ
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Poder Judicirio
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Art.
7o O conciliador ou mediador fica absolutamente impedido de prestar
servios profissionais, de qualquer natureza, aos envolvidos em processo de
conciliao/mediao
so b
sua
conduo.
Art. 8o O descumprimento dos princpios e regras estabelecidos neste Cdigo,
bem
como a condenao definitiva em processo criminal, resultar na
excluso do conciliador/mediador
do
respectivo
cadastro
e no impedimento
para
atuar
nesta
funo
em qualquer
outro
rgo do Poder Judicirio
nac iona l
Pargrafo
nico -
Qualquer pessoa que
venha a
ter conhecimento de conduta
inadequada por parte
do
conciliador/mediador poder representar ao Juiz
Coordenador
a fim
de
que sejam
adotadas
as
providncias cabveis.
Art.
2oFicam revogados os Anexos e IV
da
Resoluo n 125, de
2 9 d e
novembro
d e 2 1
Art. 3o Publique-se e d-se cincia aos Tribunais.
Ministro J