Na planta original da Nova Capital, apresentada por Aarão Reis em 1895, o
centro cívico da cidade foi pensado para ser instalado ao redor de uma praça,
em uma esplanada, de forma a assumir grande visibilidade. Surge, assim, a
Praça da Liberdade, local onde se constrói o palácio do governo e as
secretarias e para onde convergiam as principais avenidas da cidade.
Ao redor da praça, uma grande extensão de terra foi loteada, e seus lotes
foram, em sua grande maioria, reservados pelo governo para futuras
construções de residências para os altos cargos do Estado, sendo poucos os
vendidos ou cedidos a particulares. Foram construídos, portanto, vários
palacetes, principalmente seguindo o eixo da então Avenida da Liberdade
(atual João Pinheiro), destinados à residência dos Secretários de Governo e as
edificações para moradia dos funcionários públicos que, de Ouro Preto,
transferiam-se para Belo Horizonte, formando o tradicional Bairro dos
Funcionários.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
A Avenida Brasil foi concebida para ser um eixo de ligação entre o palácio do
governo e o quartel do 1ª Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais, localizado
no bairro de Santa Efigênia. Caso o acesso ao palácio da liberdade estivesse
impedido ou dificultado, o governador, através da avenida Brasil, seria abrigado e
protegido no quartel.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
A Avenida João Pinheiro, antiga Avenida
da Liberdade, no plano inicial da cidade, era
uma das três avenidas de referência que
partiam da Praça Afonso Arinos ligando os
marcos dos três poderes civis: a Avenida
Álvares Cabral, que conduzia à sede do
Legislativo; a Avenida Augusto de Lima,
que levaria à sede do Judiciário; e a
Avenida João Pinheiro, que levava à sede
do Poder Executivo. A sua ocupação inicia-
se no mesmo período da implantação da
Praça, com a construção dos palacetes
destinados à residência dos Secretários de
Governo. Até o final da década de 1940,
mantinha um conjunto harmônico, com
predominância de exemplares da sua
arquitetura original.
Hoje, apresenta a convivência de
vários estilos arquitetônicos,
resguardando várias edificações, e
pequenos conjuntos, de suma
importância para a memória
histórica, arquitetônica e cultural da
cidade.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
A região marcada pelo eixo da Avenida Bias Fortes ainda apresenta
remanescentes da arquitetura residencial burguesa tradicional, caracterizada
por algumas mansões, sobreviventes do acelerado processo de verticalização
pelo qual passa todo o entorno da Praça.
O eixo da Avenida Cristóvão Colombo participa diretamente da paisagem da
Praça, apresentando rico conjunto de edificações remanescentes do início do
século XX, como o Solar Narbona e o Palacete Dantas, além do antigo
Reservatório do Palácio, atual sede do Servas.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
O trecho da Rua da Bahia
é marcado pela extensão
do uso institucional,
apesar de suas
edificações não
dialogarem com as
características
arquitetônicas da Praça.
Vale ressaltar que, hoje,
tal eixo apresenta
também o uso cultural,
sendo considerado como
o eixo cultural da cidade
de Belo Horizonte.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Os jardins da Praça da Liberdade foram concluídos em 1905, sob o projeto de Paul
Villon. Nesta ocasião, foi construída uma pequena réplica do pico do Itacolomi no
meio dos jardins da praça, afim de evocar à velha paisagem de Ouro Preto, antiga
capital de Minas. Esta construção se deu com o intuito de diminuir a saudade que os
funcionários públicos, transferidos de Ouro Preto, diziam sentir de sua terra natal. A
réplica do pico, de confecção grosseira, acabou por se tornar chacota da população.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Em 1920, por ocasião das visita dos
reis da Bélgica à Belo Horizonte, a
Praça da Liberdade passa por uma
grande reforma. Os seus jardins, antes
em estilo Inglês, passaram a ter
inspiração francesa. Com essa
reforma, a réplica pico do Itacolomi é
retirada da praça.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Na década de 70, ali teve início a
“feira hippie”, hoje, Feira de Arte e
Artesanato, que, no início dos anos
90, foi transferida para a Avenida
Afonso Pena. Após sua restauração,
concluída em 1991, a praça passou a
ter apropriações e usos diversos.
Em determinada hora do dia, a praça
pertence aos praticantes de
caminhadas. No horário de almoço é
local de relaxamento do grande
número de funcionários públicos
que trabalham nas proximidades.
Durante muito tempo, a
praça recebeu usos bem
específicos. Nos anos 30
e 40 ela era o local
preferido para a prática
do “footing” pela elite
belorizontina.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Ao longo de sua história, novas edificações foram sendo agregadas ao que
hoje chamamos de Conjunto Urbano Praça da Liberdade – Avenida João
Pinheiro e Adjacências, reforçando a vocação da Praça como local privilegiado
para a localização de instituições públicas, além de se manter como uma das
áreas mais valorizadas da cidade.
O Conjunto Urbano Praça da Liberdade não se caracteriza, no entanto, pela
homogeneidade de suas edificações. Pelo contrário, é enriquecido por
pequenos conjuntos de edificações que retratam diferentes momentos da
evolução urbanística de Belo Horizonte.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
As pedras fundamentais do Palácio Presidencial
foram lançadas em 07 de setembro de 1895.
Projetado originalmente para ser local de
despachos e residência dos, então, Presidentes
do Estado foi inaugurado, ainda em obras, em
12 de dezembro de 1897, simultaneamente à
cidade. Sua decoração ficou sob
responsabilidade do alemão Frederico Steckel,
que utilizou essencialmente material importado
da Europa, com exceção da parte de mármore e
granito, obtidos na região. Com o passar dos
anos, a edificação passou por inúmeras
intervenções que, por terem sido
principalmente internas, não chegaram a
comprometer seu estilo original.
Palácio da Liberdade
Seu uso original foi alterado,
deixando de ser a residência oficial
dos governadores. Apresenta
tipologia institucional, com traço
arquitetônico eclético de inspiração
neoclássica. A edificação possui um
caráter monumental.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Edifício da Secretaria de Estado da Segurança Pública
Teve sua obra iniciada em fins da
década de 1920, na administração do
Presidente Antônio Carlos. Seu projeto
é de Luiz Signorelli, arquiteto e pintor. A
construção do imóvel foi finalizada em
1930, ficou como responsabilidade da
tradicional construtora Carneiro de
Rezende e Cia.
Edifício eclético de inspiração
neoclássica. Apresenta detalhes em
granito, ferro fundido.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Edifício da Secretaria de Estado da Fazenda
O projeto é de autoria do Engenheiro e
Arquiteto José de Magalhães, teve oportunidade
de exercer toda influência do ecletismo francês.
A pedra fundamental da Secretaria foi lançada
em 07 de setembro de 1895 e suas obras foram
iniciadas em novembro do mesmo ano. A
cobertura definitiva foi finalizada em março de
1897. Quando da inauguração da cidade, a obra
já se encontrava em fase de acabamentos.
Entre 1905 e 1971, a edificação passou por
ampliações, que não chegaram a comprometer
seu estilo original. Edifício de tipologia
institucional, possui características ecléticas de
inspiração neoclássica.
É ornado, no plano central, com
florões e brasão alusiva à república.
O acesso é marcado por escadaria
piramidal. Sobre a porta observa-se
o brasão envolvido por ornamentos
florais, volutas e conchóides, que
também servem de apoio para o
mastro da bandeira.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Edifício da Secretaria de Estado da Educação
Assim com a Secretaria do Estado da Fazenda, o
projeto é de autoria do Engenheiro e Arquiteto
José de Magalhães e sua pedra fundamental data
do mesmo ano, isto é 1895. Sua decoração e
pintura ficaram sob a responsabilidade de
Frederico Steckel, pintor e estucador alemão. Em
1930, o edifício passa a sediar a Secretaria de
Estado da Educação. A edificação não passou por
manutenções apresentando graves problemas no
início da década de 1980. Em 1982 é interditado
passando por obras de reconstituição das
estruturas e restauração, só finalizadas em 1988.
Edifício de características ecléticas.
Cobertura em telha francesa.
Escada de acesso principal em
pedra.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Edifício da Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas
O projeto é de autoria do Engenheiro e Arquiteto
José de Magalhães, com influência do ecletismo
francês. A pedra fundamental da Secretaria foi
lançada em 07 de setembro de 1895 e suas obras
iniciaram em maio de 1896 e, apesar de terem
transcorrido com rapidez, a edificação ainda não
estava em fase de acabamento quando da
inauguração da cidade. O primeiro de seus três
pavimentos originais abrigou, por um curto período,
a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Com o
passar dos anos, a edificação sofreu modificações
que não chegaram a comprometer o seu estilo
original e nem mesmo diminuiu o charme original do
prédio que já foi considerado , no início do século
XX, o mais belo da recém inaugurada capital mineira.
Edifício de inspiração
neoclássica. Todos os
pavimentos, de revestimento
em argamassa texturizada por
falso rusticado.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Secretaria Estadual da Cultura
Edificação eclética , seguindo as características estilísticas da maioria dos prédios da
Praça da Liberdade. As fachadas são marcada pelo ritmo simétrico dos vãos, em grandes
janelas de madeira e vidro. A entrada principal é marcada por grande porta de madeira e
vidro. Guarda corpo de ferro fundido e trabalhado, no primeiro pavimento.
A edificação foi construída por volta de
1911, por arquiteto desconhecido. Seu
construtor, Francisco Narbona, foi também
seu primeiro proprietário e residente.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Palacete Dantas
Projeto de Luiz Olivieri. A edificação
conservou seu estilo original durante
muitos anos. Em 1931, a casa foi cedida ao
governo estadual, que nela hospedou o
então presidente Getúlio Vargas e sua
comitiva. Nos anos seguintes o imóvel foi
vendido, passando a ser alugado
sucessivamente para várias instituições,
em geral educativas, dentre as quais
podemos citar Colégio Sion, Colégio Helena
Guerra, Faculdade Católica e FUMEC. Entre
1972 e 1978 foi ocupado pela 1º Delegação
Regional de Ensino. Hoje abriga a
Secretaria de Cultura do Estado.
A fachada como um todo é ricamente
ornamentada com frisos, faixas, cartelas,
escudos, guirlandas, cornijas, colunas
ecléticas e sobrevergas em forma de mini
frontões.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Palácio do Bispo
A inauguração do Palácio
Episcopal em 1937. A edificação
trouxe um novo uso para o centro
cívico e inovou com seu estilo
arquitetônico, o Art-déco. Seu
projeto é de autoria do arquiteto
Rafaello Berti, apesar de ter sido
assinado por seu sócio Luiz
Signorelli, devido à irregularidade
da situação de Berti como imigrante
italiano. Enquanto residência do
Arcebispo Metropolitano de Belo
Horizonte, essa edificação mantém
seu uso original até os dias de hoje.
Edifício da década de trinta, de três
pavimentos, destinado à residência do
Arcebispo Metropolitano.O programa
arquitetônico compreende, além dos espaços
destinados ao uso residencial, uma capela.
Trata-se de manifestação da arquitetura Art-
déco, cujas linhas de composição das
fachadas são essencialmente geométricas.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
IPSEMG - Instituto de Previdência Social de Minas Gerais
Edifício construído no processo de
renovação da Praça da Liberdade. Antes
de sua construção o local era ocupado
pela residência do Sr. Irineu Ribeiro,
projetada em 1898 pelo arquiteto Edgard
Nascentes Coelho. A Atual edificação foi
projetada na década de 60, pelo arquiteto
Raphael Hardy Filho. Seu estilo segue a
arquitetura modernista, o uso institucional
permanece até os nossos dias e não
sofreu grandes alterações ao longo dos
anos.
Possui implantação recuada e desenvolve-se em três blocos de partido retangular,
de alturas diferentes, provocando movimentação volumétrica do conjunto.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Ocupou o lugar do Palacete Dolabela
(“Castelhinho”) que foi demolido em
1955. O projeto de autoria de Oscar
Niemeyer foi aprovado em novembro de
1954 pela prefeitura. O construtor
responsável pela obra foi o engenheiro
Waldemar Polizzi. A edificação marcou a
volta de Niemeyer à Belo Horizonte após
ter inaugurado o conjunto arquitetônico
da Pampulha. O edifício inaugurou um
novo uso na região da Praça da
Liberdade, o residencial multifamiliar.
Apresenta características da vanguarda
moderna, uso residencial. Explora o uso do
concreto armado e o uso de azulejos que
enriquecem ainda mais seu estilo.
Edifício Niemeyer
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Biblioteca Pública do Estado Professor Luiz Bessa
Projeto original foi assinado em 1954, por
Oscar Niemeyer. Obra encomendada pelo
governador Juscelino Kubitschek, que tinha
como intenção modernizar a capital. O
projeto original propunha 6 andares, foram
construídos apenas 3. Trabalharam na sua
construção presidiários da penitenciária de
Neves e a obra levou 7 anos para ser
concluída.
Possui características da vanguarda moderna. Apresenta painel artístico de
características cubistas, assinado por Amilcar de Castro.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Palácio dos Despachos
Em 1966, durante o governo de Israel Pinheiro, que
se decidiu pela construção do Palácio dos
Despachos. Seu projeto é de autorizado arquiteto
Luciano Amedré Péret. Tal edificação mutilou boa
parte dos jardins do Palácio da Liberdade. Sua
inauguração aconteceu em outubro de 1975, pelo
então presidente da República, Marechal Costa e
Silva. No vestíbulo do edifício, foi colocado um
painel de autoria de Cândido Portinari, datado de
1959, alusivo à Inconfidência Mineira.
Edifício tipicamente modernista, apresenta no primeiro pavimento grandes panos de
vidro com esquadrias de alumínio. Nos demais pavimentos as esquadria são
protegidas por brises metálicos. Destaca-se no vestíbulo Um painel de Cândido
Portinari, alusivo à Inconfidência Mineira. A simplificação dos ornamentos também
traduz o seu caráter modernista.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Escola Estadual Afonso Pena
No final do século XIX foram construídos, pela
Comissão Construtora da Nova Capital, os dois
palacetes que, hoje integrados, compõem a Escola
Afonso Pena. Construída em 1897, foi ocupada pelo
Secretário de Interior. Sua pintura e ornamentação
ficaram a cargo do pintor e estucador alemão
Frederico Steckel. Em 1906 é instalado o primeiro
grupo escolar da cidade que passou a se chamar, a
partir de 1914, Barão do rio Branco, quando este é
transferido para uma nova sede. A casa passa a ser
ocupada pelo segundo grupo escolar da capital, com
a denominação de Afonso Pena. Em 1926, a
edificação da esquina, até então de propriedade da
família do conselheiro Afonso Pena. Tal casa foi
utilizada para ampliação do grupo.
Projetado inicialmente como
tipologia residencial
unifamiliar, hoje abriga a
Escola Estadual Afonso Pena.
Em estilo eclético.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Edifício Sede do Arquivo Público Mineiro
Construído no final do século XIX, seguindo a
linha do ecletismo utilizado nas secretarias e nas
casas dos funcionários públicos. Manteve seu
uso original até 1910, quando passou por uma
grande reforma , que a adequava para melhor
sediar a Prefeitura Municipal. Tal uso se manteve
até 1938, ano em que foi ocupado pelo Arquivo
Público Mineiro. Tal instituição muda-se para
edificação vizinha devido ao arruinamento do
prédio, que fica abandonado até meados da
década de 1990. Em 1995 foi escolhido para
sediar a Casa Cor Minas-95, evento este que deu
início ao seu processo de restauração e
revitalização. Em 1996, seu projeto de
restauração foi aprovado, o que propiciou a volta
do Arquivo Público Mineiro.
Construído para sediar a residência do
secretário de finanças. A fachada principal
possui ornamentação refinada, seguindo
os princípios do ecletismo. A varanda
lateral no 2º pavimento, apresenta
estrutura da cobertura em ferro e arremate
em lambrequim trabalhado também em
ferro. O fechamento do lote se faz em
gradil de ferro intercalado por pilares de
alvenaria .
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Edifício Sede do Museu Mineiro
Construído no final do século XIX, seguindo a
linha do ecletismo utilizado nas secretarias e
nas casas dos funcionários públicos. Serviria
como residência para o secretário de Agricultura
de Minas Gerais. Em 1905 passa por grandes
modificações e acréscimos, passando a sediar o
Senado Mineiro. Após a Revolução de 1930, a
casa passa por mais uma série de reformas,
principalmente internas, melhor adequando-a às
necessidades da Pagadoria do Estado. Após
anos em desuso, edificação, tombada pelo
Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e
Artístico de Minas Gerais desde 1978, é sede do
Museu Mineiro, inaugurado em 1982.
Edifício Eclético, elaborado e
construído conforme os padrões
da Comissão Construtora da Nova
Capital.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Departamento de Trânsito de Minas Gerais
Prédio do período de grandes
transformações na região. Com a
demolição das antigas edificações
surgiram prédios modernos como o
DETRAN. Exímio representante da
arquitetura moderna.
Edifício modernista. Apresenta no 1º pavimento, panos de vidro com
esquadrias de alumínio, painel de azulejos coloridos. A simplificação de
ornamentos também traduz seu caráter modernista.
Anexo 1 – Caderno de Referências: “120 ANOS DA CAPITAL DE MINAS GERAIS”
Realização:
Gerência de Patrimônio Histórico Urbano -
GEPH/SMRU/PBH
Organização: Sílvia Amélia
Projeto gráfico: Rafael Rosa
Pesquisa histórica: Françoise Jean
Fotografias : Acervo APCBH , acervo GEPH e
acervo do MHAB