4° RELATÓRIO CONSOLIDADO DE ANDAMENTO DO PBA E DO ATENDIMENTO DE CONDICIONANTES
CAPÍTULO 2 – ANDAMENTO DO PROJETO BÁSICO AMBIENTAL
Anexo 3.2 - 6 – Projeto de Recuperação das Áreas de
Empréstimo do T-27
CRONOGRAMA DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE EMRPÉSTIMO (1, 7, 8 E 13) DO TRAVESSÃO 27 Abril/13
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
Previsto
Realizado
Previsto
Realizado
Previsto
Realizado
Previsto
Realizado
Previsto
Realizado
4. Monitoramento
Previsto
Realizado
1.1 Levantamento Planialtimétrico
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES2012 2013 2014
1. Reafeiçoamento e Implantação do Sistema de Drenagem
4.1 Monitoramento e mantenção
1.2 Elaboração do Projeto
1.3 Reconformação do Solo
2. Recomposição e revegetação das áreas degradadas
2.1 Lançamento de solo vegetal
2.2 Aplicação da hidrossemeadura
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TRAVESSÃO 27
PROJETO EXECUTIVO DE
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
AREAS DE EMPRÉSTIMO 1, 7, 8 13 TRAVESSÃO 27
UNIDADE SÍTIO INFRA-ESTRUTURA
REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO VERIFICADO APROVADO
00 09/07/2012 Emissão inicial Engenheiro Florestal Coordenação de Meio
Ambiente Gerência de QMSSRS
01 20/06/2013 Revisão Geral Engenheiro Florestal Coordenação de Meio Ambiente
Gerência de QMSSRS
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TRAVESSÃO 27
SUMÁRIO
1. PROJETO EXECUTIVO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS .................. 3
1.1 Identificação do Projeto .................................................................................................. 3
2. INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................. 4
2.1 Responsável técnico ....................................................................................................... 4
2.2 Descrição das Áreas ....................................................................................................... 4
2.3 Localização Geográfica .................................................................................................. 7
2.4 Situação Fundiária .......................................................................................................... 7
2.5 Normas e Legislações Aplicáveis .................................................................................. 7
3. OBJETIVO ........................................................................................................................ 8
4. HISTÓRICO DAS ÁREAS ................................................................................................ 8
5. METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO ............................................................................ 10
5.1 Desmobilização das estruturas e limpeza da área .................................................... 10
5.2 Reafeiçoamento, drenagens e estabilização física dos terrenos.............................. 10
5.3 Revegetação .................................................................................................................. 11
5.3.1 Recobrimento da área com solo vegetal ..................................................................... 12
5.3.2 Hidrossemeadura .......................................................................................................... 12
6. ACOMPANHAMENTO E APERSENTAÇÃO DOS RESULTADOS ............................... 13
7. ANEXOS ......................................................................................................................... 14
7.1 Arranjo Geral da Localização das Áreas de Empréstimo .......................................... 14
7.2 Planta e Locação Área de Empréstimo 1 .................................................................... 14
7.3 Planta e Locação Área de Empréstimo 7 .................................................................... 14
7.4 Planta e Locação Área de Empréstimo 8 .................................................................... 14
7.5 Planta e Localização Área de Empréstimo 13............................................................. 14
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1. PROJETO EXECUTIVO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Neste documento será apresentado o Projeto Executivo de Recuperação de Áreas Degradadas
elaborado para as áreas de empréstimo 1, 7, 8 e 13 utilizadas para viabilizar a implantação de
melhorias no acesso existente denominado Travessão 27 e a execução de suas variantes.
1.1 Identificação do Projeto
O presente Relatório de Recuperação de Áreas Degradadas segue as diretrizes do PS CCBM 220 19 –
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas a ser executado pelo Consórcio Construtor Belo Monte,
conforme Quadro 1, abaixo.
Quadro 1: Identificação do projeto
PROCESSO NO IBAMA 02001.001848/2006-75
EMPREENDIMENTO UHE Belo Monte
UNIDADE Infraestrutura e Acessos
MAPA DE ACESSO Anexo 1
ÁREA TOTAL DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL (HA) 33.470,00 m²
ÁREA TOTAL PREVISTA PARA PLANTIO DE ESPÉCIES HERBÁCEAS (HA)
33.470,00 m²
No Quadro 2, a seguir, pode-se visualizar o quantitativo das áreas a serem recuperadas por tipologia
vegetal pré-existente.
Quadro 2: Tipologia pré-existente em m²
ÁREA DE EMPRÉSTIMO VEGETAÇÃO
SECUNDÁRIA PASTAGEM ÁREA TOTAL
1 0,00 12.670,00 12.670,00
7 1.060,00 0,00 1.060,00
8 0,00 8.910,00 8.910,00
13 6.000,00 4.830,00 10.830,00
TOTAL 7.060,00 26.410,00 33.470,00
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2. INFORMAÇÕES GERAIS
2.1 Responsável técnico
A recuperação das áreas do referido documento será realizada pelo Consórcio Construtor Belo Monte,
sendo a responsabilidade técnica pelo projeto do Engenheiro Florestal Claudio Ferreira Armiliato,
conforme descrito no Quadro 3.
Quadro 3: Informações de responsabilidade técnica
RESPONSÁVEL TÉCNICO Claudio F. Armiliato
FORMAÇÃO PROFISSIONAL Engenheiro Florestal
ENDEREÇO Segunda Alameda, 1968 Centro Altamira, PA
CONTATOS +55 (93) 8806 3677
REGISTRO PROFISSIONAL CREA/TO 180475/D
CTF IBAMA 4545833 ART à ser emitida
2.2 Descrição das Áreas
A seguir, apresenta-se as informaçãoes referentes a caracterizaçãoe rescuperação de cada uma das
quatro áreas de empréstimo objeto do presente projeto de recuperação.
Área de Empréstimo 1
A área de empréstimo 1 possui 12.670,00m² de área a qual foi utilizado material para implantação das
obras de vias de acesso. Pelo fato desta área não ter sido adquirida, foi formalizado um acordo entre
a Norte Energia e os proprietários em que as áreas antes destinadas a agropecuária seriam
devolvidas para o mesmo fim.
Desta forma ficou estabelecido que para a recuperação seria então realizada a conformação do
terrenos, o direcionamento das águas por meio de um sistema de drenagem e posteriormente
introduzida a cobertura vegetal de gramíneas. Tanto a conformação do terreno quanto a
revegetação da área foi realizada e a situação atual pode ser verificada através das Figuras 1 e 2.
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Figuras 1 e 2: Área conformada e revegetada.
Área de Empréstimo 7
A área de empréstimo 7 possui 1.060,00m² de área da qual foi retirado material para implantação das
obras de vias de acesso. Seguindo o mesmo acordo com os proprietários, foi formalizado com a Norte
Energia que na área em questão seriam apenas realizados serviços de terraplanagem para
construção de benfeitorias. Os serviços foram executados conforme acordados e a situação atual é
verificada através Figuras 3 e 4. A área é localizada na margem do Travessão 27
Figuras 3 e 4: Área concluída
Área de Empréstimo 8
A área de empréstimo 8 possui 8.910,00m². Da mesma forma que a Área de Empréstimo 1, foi
acordado entre a Norte Energia e os proprietários em que as áreas antes destinadas a agropecuária
seriam devolvidas para o mesmo fim.
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Desta forma ficou estabelecido que para a recuperação seria então realizada a conformação do
terrenos, o direcionamento das águas por meio de um sistema de drenagem e posteriormente
introduzida a cobertura vegetal de gramíneas. Após a conformação do terreno foi lançado solo
vegetal na área que hoje se encontra revegetada conforme Figura 1 e 2.
Figuras 5 e 6: Área conformada e revegetada
Área de Empréstimo 13
A área em questão possui 10.830,00m2. Esta área foi utilizada para implantação da pavimentação
asfáltica sendo esta área a ultima a ser finalizada a exploração. Para recuperação foi realizada a
conformação topográfica, o sistema de drenagem e revegetação com gramíneas. O serviço de
conformação não foi finalizado e algumas áreas não houve o crescimento das gramíneas, sendo esta
ação a ser tomada posteriormente ao período chuvoso atual. No próximo ano agrícola (2013/2014) será
realizado o replantio de gramíneas visto o início da estiagem na região.
Figuras 7 e 8: Área conformada e revegetada
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2.3 Localização Geográfica
Os bota-foras 1, 7, 8 e 13 localizam-se ao longo do Travessão 27 que tem seu acesso no Km 27 na
margem da BR230 (Rodovia Transamazônica), trecho Altamira – Marabá, em Zona. A localização
geográfica pode ser visualizada no Layout Geral da Unidade, apresentado no Anexo 7.1.
2.4 Situação Fundiária
As áreas foram adquiridas pela Norte Energia SA e liberadas ao Consórcio Construtor Belo Monte para
realização das obras da UHE Belo Monte sendo estas liberadas através de cartas oficiais com a
delimitação das áreas para intervenção e construção.
As autorizações para exploração das áreas de empréstimo foram concedidas por meio da declaração
de dispensa de título minerário através da licença 795/2011 e desbloqueio do IBAMA através do Ofício
931/2011, já a ASV 581/2012 concedeu a supressão da vegetação.
2.5 Normas e Legislações Aplicáveis
• Norma ABNT NBR 13030/1999 - Elaboração e apresentação de projeto de reabilitação de áreas degradadas pela mineração;
• Norma ABNT NBR 13029/2006 - Elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril
em pilha;
• Norma ABNT NBR 13028/2006 - Elaboração e apresentação de projeto de barragens para disposição de rejeitos, contenção de sedimentos e reservação de água;
• Resolução CONAMA de 429/2011 - Dispõe sobre a metodologia de recuperação das Áreas de Preservação Permanente – APP´s;
• Instrução Normativa (IN) IBAMA nº 004, DE 13/04/2011 –. Estabelecer procedimentos para
elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada - PRAD ou Área Alterada;
• Instrução Normativa (IN) MAPA nº56 – Regulamentação para a Produção, a Comercialização e a Utilização de Sementes e Mudas de Espécies Florestais, Nativas e Exóticas de 08 de dezembro
de 2011.
• Licença de Instalação (LI) nº 795/2011;
• Termo de referência OF 111/2012/COHID/CGENE/DILIC/IBAMA
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3. OBJETIVO
A execução do PRAD tem por objetivo conferir estabilidade ao maciço de material ali depositado, evitar
a formação de processos erosivos e suas consequências sobre os recursos hídricos, proporcionar a
harmonização do bota-fora no contexto paisagístico local, restabelecer a cobretura de pastagens para
uso pelos proprietários na atividade pecuária.
4. HISTÓRICO DAS ÁREAS
As áreas de empréstimo situadas ao longo do Travessão 27 tiveram como objetivo o fornecimento de
material para as obras de ampliação e implantação do referido travessão, conforme já mencionado.
Todas a sáreas são particulares, eram utilizadas como pastagem em fazendas e os proprietários
solicitaram que fossem devolvidas revegetadas com pastagem de Brachiaria sp.
As áreas tiveram sua vegetação suprimida e o material delas escavado e utilizado no período de
construção do Travessão durante os anos de 2011 e 2012.
Assim que a exploração nas áreas foram finalizadas iniciou-se o processo de recuperação das mesmas,
começando pela conformação dos terrenos, direcionamento das águas e por fim o lançamento do solo
vegetal e plantio.
A Figuras 9 a 16 apresentam a situação logo após finalizada a exploração e se iniciando o processo de
recuperação.
Figuras 9 e 10: Jazida 01 após exploração iniciando o processo de recuperação
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Figuras 11 e 12: Jazida 01 após exploração iniciando o processo de recuperação
Figuras 13 e 14: Jazida 07 após exploração iniciando o processo de recuperação
Figuras 15 e 16: Jazida 08 após exploração iniciando o processo de recuperação
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5. METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO
A variação da técnica utilizada na recuperação foi estipulada de acordo com o relevo, tipologia e a
legislação adequada a cada local. Devido a particularidade destas áreas por meio de acordo
estabelecido entre os proprietários e a Norte Energia, a vegetação a ser recomposta nas áreas será de
gramíneas podendo a técnica ser variada conforme descrito a seguir. O cronograma de execução das
áreas é apresentado no Anexo 7.5.
5.1 Desmobilização das estruturas e limpeza da área
Previamente ao início dos serviços de recuperação serão removidas quaisquer estruturas, materiais ou
resíduos presentes nas mesmas, instaladas temporariamente ou pré-existentes, que serão
desmobilizadas e encaminhadas às áreas destinadas para a adequada gestão destas estruturas,
materiais ou resíduos nos sítios construtivos.
Durante a execução dos serviços de desmobilização das estruturas instaladas nessas áreas e,
preliminarmente ao início dos serviços de reconformação da área para a aplicação das técnicas de
recuperação, todos os resíduos existentes devem ser coletados, segregados, transportados e
destinados adequadamente, conforme norma ABNT NBR 10.004:04; Resolução CONAMA n° 307/02,
entre outras já referenciadas, e os Procedimentos do CCBM que estabelecem os critérios para a gestão
de resíduos.
5.2 Reafeiçoamento, drenagens e estabilização física dos terrenos
O reafeiçoamento do terreno tem como objetivo a remodelação da área de intervenção conferindo
características de estabilidade ao solo, minimizando o potencial de estabelecimento de processos
erosivos e visando a sua integração de forma harmônica ao relevo local.
Os serviços de estabilização nessas áreas visam à redução da velocidade no escoamento superficial
das águas pluviais, com a adoção de técnicas que permitem o aumento da infiltração e o
direcionamento do fluxo excedente para sistemas de coleta, drenagem, dissipação e contenção de
material eventualmente carreado.
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Considerando os usos pretendidos para as áreas e amparados em levantamentos planialtimétricos, os
terrenos a serem então recuperados serão regularizados com o emprego de ferramentas manuais ou
com o uso de trator de lâmina ou similar, tomando-se o cuidado para não compactar o solo, deixando
toda a superfície conformada, evitando-se depressões e negatividades que possam levar à acumulação
de água e à ocorrência de focos erosivos. A regularização do terreno será em nível, tendo por
referência a linha de relevo das áreas adjacentes.
Operações de descompactação também poderão ser requeridas nas áreas em que os solos tenham
passado por intensos processos de compactação. Essa descompactação do solo será executada por
meio de implemento escarificador, em processos de compactação superficiais, ou por meio de
subsoladores, quando a camada compactada for mais profunda.
A instalação dos sistemas de drenagem superficial e estruturas complementares disciplinam o fluxo da
água de forma a minimizar a instalação de processos erosivos e é definida com base nas características
do solo e na declividade final após a conformação conforme Planta em Anexo 7.2 ,7.3 7.4 e 7.5
referentes as Áreas 1, 7, 8 e 13 respectivamente.
Os taludes serão conformados com declividade máxima de 1V:1,5H, e naqueles com maior altura serão
implantadas bermas de alívio em curva de nível a cada 10 metros, reduzindo a extensão das pendentes
e possibilitando a implantação de sistemas de controle de velocidade escalonados, compostos de
canaletas de crista, descidas d’água, e dissipadores de energia.
Nos taludes, terrenos e estruturas adjacentes, quando necessário, serão implantadas estruturas de
transposição e controle do fluxo, como valas, canaletas, bueiros, galerias, e bacias de sedimentação,
para viabilizar o retorno das águas ao sistema natural de drenagem, com a menor carga de sedimentos
possível.
5.3 Revegetação
Cumpridas as etapas anteriores de conformação, drenagem, deposição do solo orgânico, e preparo do
solo, parte-se para as atividades de revegetação. Estas atividades serão empreendidas,
prioritariamente, entre os meses de novembro a abril, período característico das chuvas na região.
A aplicação das técnicas de revegetação objetiva acelerar o restabelecimento da cobertura vegetal,
otimizando a estabilização dos terrenos, o restabelecimento da função ecológica e a reintegração
paisagística das áreas.
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5.3.1 Recobrimento da área com solo vegetal
Para favorecer a revegetação será adotada a introdução de uma camada de 0,20 a 0,60 m de solo
vegetal, previamente estocado, para e proporcionar o crescimento da vegetação herbácea e preparar o
local para recebimento da áreas que serão hidrossemeadas. Dessa maneira, para a Área de
Empréstimo 1 serão utilizados 116.669 m³ de solo orgânico, 116.669 m³ para Área de Empréstimo 8 e
116.669 m³ para Área de Empréstimo.
5.3.2 Hidrossemeadura
Hidrossemeadura é um processo de revestimento vegetal que consiste na aplicação de uma massa
pastosa, composta por fertilizantes, sementes, adesivos, acetamulch matéria orgânica viva, lançada por
jato de alta pressão, que adere à superfície formando uma camada protetora, fixando as sementes e
demais componentes, e protegendo a superfície contra a ação da chuva, vento e outros agentes
causadores da erosão. O desenvolvimento da cobertura vegetal é rápido proporcionando proteção em
curto espaço de tempo.
A técnica é de fácil aplicação, tendo como vantagens a incorporação dos insumos essenciais ao
desenvolvimento das plantas e a sua fixação a solução (mix) contendo as sementes a ser semeadas na
superfície a ser protegida e revegetada.
O mix a ser utilizado é composto por três espécies, duas gramíneas e uma leguminosa, e será aplicado
na proporção de 35Kg/ha. Abaixo são descritas as espécies utilizadas e a adubação, compostas na
calda.
a) Espécies
Brachiaria ruziziensis: é uma planta perene, estolonífera, composta por rizomas curtos, talo piloso,
folhas lanceoladas, de cor verde claro, inflorescência em forma de raques em fita e plana, com floração
nos meses de dezembro e janeiro. Essa planta se comporta bem em solos de fertilidade média a alta,
tem razoável tolerância ao frio, baixa tolerância a umidade e média tolerância à seca. Apresenta
excelente velocidade de colonização após as primeiras chuvas.
Capim massai: é um híbrido espontâneo entre o Panicummaximum e o Panicum infestum. É uma
cultivar que forma touceiras, com altura média de 60 cm e folhas quebradiças, sem serosidade e largura
de 1 cm. Seu sistema radicular é privilegiado, com raízes profundas que captam água e nutrientes com
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facilidade, e mais se adaptam às condições adversas do solo, como: compactação, alta acidez, baixa
fertilidade, etc.
Calopogonium mucunoides: uma leguminosa forrageira perene, de crescimento estival, sob condições
de umidade e anual, de regeneração por sementes, sob condições de seca. Seu melhor desempenho
ocorre em regiões úmidas com precipitações entre 1.500 e 2.500 mm anuais. Apresenta baixa
resistência à seca, ao encharcamento e ao fogo, porém moderada tolerância ao sombreamento. O
calopogônio possui grande adaptação a solos de baixa fertilidade natural, sendo capaz de atingir 80%
de seu rendimento máximo de forragem, sob 60% de saturação de alumínio e 4 mg de P/kg, além de
ser tolerante ao manganês tóxico.
b) Adubação
À calda também será acrescida uma adubação mineral formada com 85 Kg/ha de ureia, 260 Kg/ha de
MAP(fosfato monoamônico) e 30 Kg/ha de cloreto de potássio. Será também utilizado 800 Kg/ha de
adubo orgânico.
6. ACOMPANHAMENTO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
O monitoramento proposto visa subsidiar a avaliação dos resultados obtidos com as ações de
recuperação das áreas degradadas, indicando necessidades de novas intervenções. As avaliações
periódicas serão registradas em planilhas específicas para cada área em recuperação, qualificando e
quantificando os resultados observados. Sendo assim, serão preenchidas planilhas de
acompanhamento do desenvolvimento da cobertura vegetal, e acompanhamento da eficiência do
sistema de drenagem.
O monitoramento em cada área objeto de recuperação se estenderá por um período hidrológico visto
que as áreas são privadas e não haverá necessidade de monitoramento da cobertura vegetal. Durante
este período serão realizadas vistorias trimestrais.
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7. ANEXOS
7.1 Arranjo Geral da Localização das Áreas de Empréstimo
7.2 Planta e Locação Área de Empréstimo 1
7.3 Planta e Locação Área de Empréstimo 7
7.4 Planta e Locação Área de Empréstimo 8
7.5 Planta e Localização Área de Empréstimo 13