Download - Apostila Joel
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 1/34
PROJETO DO CURSO DE AUTO-ELETRICO
ONG UN'IAPS Instrutor: Joel da SilvaUNIDADE DE APOIO SOCIAL
~ll IIY o II~
""' .~=.l.:_,s,
+T~~
CICC E N X 4 ANTEGDACI IA
AUTO ESCOlA
IIwG>o:l,fr<:d.a ~ ,< . . ~ . I : <n l No r t f" " T , I J !} I I- 2 ~6
.""I .:Lro ........~ha""LtI
UNIAPS01
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 2/34
o
~ I m: r J :
; i f i . ~ • . . . .:u ....e'.wm)lo
m O g ' "·0.:1 : .. e no z_. : : :1:1
~:I i. .
- -- --
--: . .
-.
. .---- --
~--~ ':"'" -, r: - r
. . . . . . . . ~ . . .
··-···.·:.·'·~:·T. .'
PRETO YERMElJIO SIJDA P/WZDE iFRE!O
, " -= l. .
- ----
; m . . . • . . .g _ ~• • . • .- I z . m• • . •
0.••.o I f ! ! ; ' ·
2 1 S3 ;
~
[>
.. -- -.".; --, - ...
l : ' . " : : , . ~ '
: -~ - ~. ... . '. ~ - ,
'. ~
I i~ ~:'"-~.~
f , - ~ .~ ~ _ "l : : . . _ G . . . : : = . . .
. . . .
'"
02
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 3/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA
CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: \JOEL"
1
C,OMUTP.DO'R
BAl iERL\ 12Y
"
! I I I I I
a
s
03
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 4/34
C6digo do sistema eletrico em cores, nurneros, letras e sinais
15 = Positivo Pos-iqnicao - preto ou amarelo
30 = Positivo continuo - vermelho
31 = Negativo - marrom
49 = Entrada positiva do rele de setas - vermelho branco
49A = Safda positiva e Negativa do rele de setas - preto verde branco
49AR = Safda positiva da chave de setas do lade esquerdo - preto verde
49AL = Safda positiva da chave de seta do lade direito - preto branco
50 = Safda positiva do comutador - preto
50 = Entrada positiva do motor de partida - preto
54 = Safda positiva para luz de freio - preto vermelho
56 = Safda positiva da chave de luz para 0 rele do farol - branco preto
56 = Entrada positiva do rele de farol - branco preto
56A = Safda positiva do rele de farol fase baixo - amarelo
F ou 56B = Safda positiva do rele de farol fase alta - branco
58 = Safda positiva da chave de luz para a base de fusfveis - cinza
58R =Safda positiva da fase de fusfveis para as lanternas-cinza vermelho I " " "
1"""1"""
58L = Safda positiva da base de fusfveis para as lanternas - cinza preto 1"""58B = Safda positiva da chave de luz para 0painel - cinza vermelho I " " "
61 = Safda negativa do alternador - azul
85 = Entrada positiva ou entrada negativa - (a criterio)
86 = Entrada positiva ou entrada negativa - (a criterio)
87 = Safda positiva ou salda negativa - (a criterio)
0- = Entrada negativa - marrom
0+ = Vermelho preto
OF = verde
B+ = Positivo continuo - vermelho
S = Start Safda negativa da chave de setas p i 0rele do farol - marrom branco .".,",.'".'".'-.. '-.. ....
Safda positiva para luz de re (Preto Roxo)
C6digos positivos em numeros, letras, cores e sinais
30,+,BAT, vermelho, positivo continuo, positivo direito
cores e sinais
D-, marrom, terra, massa, negativo
30= entrada positiva ou negativa85= entrada positiva ou negativa
86= entrada positiva ou negativa
87= Safda positiva ou safda negativa
04
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 5/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA
CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: \JOEL"
POSITIVO E NEGATIVOCONTINUO
~I - -
,C(
3
05
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 6/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA
CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: ''JOEL''
BOBINA DE IGNI<;:AO- MOTOR DE PARTIDA - LIMPADOR DE p i BRISA
~I - -
l. 3 ,i I
06
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 7/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA
CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: \JOEL",
Luz DE FREIO - LUZ DE MARCHA RE
~II . . , .-
07
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 8/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA
CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: ''JOEL''
MARCADOR DE COMBUSTIVEL E LUZ DO TETO
3
08
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 9/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA, , . .
.. CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: \JOEL"
SETAS DIREITA E ESQUERDA E LUZ DE PAINEL
3
09'
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 10/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA
CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: ''JOEL''
FAROL DE MILHA E BUSINA
"
Cfw . 'R
3
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 11/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA
CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: \.JOEL"
Luz DA BATERIA - LUZ DO OLEO - DINAMO - REGULADOR DE TENSAO
-
C(
3 i
1 1
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 12/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA
CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: ''JOEL''
FAROL ALTO - FAROL BAIXO E LUZ DO PAINEL
~I
"
!'
3
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 13/34
CURSO BASICO DE ELETRICA AUTOMOTIVA
CURSO TEORICO E PRATICO - INSTRUTOR: "JOEL"
INSTALA<;:AODA LANTERNAS DIREITA ESQUERDA E LUZ DO PAINEL
3
13
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 14/34
,,
14
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 15/34
ESQUEMA DO MOTOR DA VENTOINHA
~ : : : : l Jt": - : : : : : - 1
.I, -
~
-J - . . . .
""I'"- ~~
-r, (.
~
~,f' It . . . . . . . . . . . .
j W ' - . . .
J ~, ,I I I I I I I I
" 1""-
~ -'\ -
J I
"~~
1'..... ~ J~-
~
I T -. I
I I I I I
87 i~~l!JI :~] I85 ~ ~ = = = = = = = = ~ - - - - - .
86 30 ~ ~ iii
4 J
- +
I ! J I I~
15
I~ ~ iii
I ! J I ! J IJ30-J-
15-~
50-~
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 16/34
ALTERNADOR
a
c o·0C(0)
(50...
FUNCAO GERAL
CONSTRUCAO BAslCA DE UM ALTERNADOR
oalternador possui a funcao de transformar a
energia rnecanica do motor a cornbustao em
energia eletrica, para carregar a bateria e alimentar
outros equipamentos eletricos e/ou eletr6nicos do
velculo (cargas). Abateria deve ser carregada, a fim
de garantir suprimento de energia eletrica para 0
velculo com motor desligado e suprir energia para
partida do velculo (atraves do motor de partida).
Podemos observar, no qrafico ao lado, que a
energia entregue pelo alternador e dependente da
rotacao do motor. Assim, conclufmos pela
necessidade de uma rotacao mfnima para carregar
a bateria efetivamente (normal mente acima de 0"0
1100 rpm). ~ 80L-
2«asicamente, ha quatro tipos de alternadores:
• Alternador com rotor de poles tipo garra e
aneis coletores;
• Alternador com rotor de poles individuais e
aneis coletores;
• Alternador com rotor de poles tipo garra e
gerador de excitacao (sem aneis coletores);
• Alternador com 0rotor de poles internos e
sem aneis coletores
Para analise, adotaremos 0alternador com 0
rotor de poles tipo garra e aneis coletores, que e
um dos mais comuns.
No desenho ao lado, uma vista em corte de um
alternador com rotor de poles tipo garra (K1 da
Bosch):
~ I Carcac;a
Tem por finalidade dar suporte rnecanico e "blindar" 0
conjunto (atuar as perturbacoes eletro-maqneticas
geradas).
~ I Ventilador
Retira 0 ar quente do interior do alternador,
mantendo os diodos, isoladores e condutores dentro deum limite de temperatura. Sua rotacao e solidaria ao
Eixo unico do alternador
Grafico da rotacao x corrente e potencia
A ....-------------- ...... K W
120 6
2
- 5
- 4
a"0 600)
C~L-
aU
- 3
o o
I'
I'
1000 8000 12000 RPM
Rotacao do alternador (rpm)
16
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 17/34
1 c/o 1 1 Escovas I Anel ColetorGarante 0contato eletrico (de dois fios) ao rotor
(que gira) atraves de escovas (grafite especial de boa
dureza e condutor eletrico) que pressionam os aneis
metalicos.
~ 1 Rotor
(Bobina, bobinado ou
enrolamento de campo I excitacao)
E uma bobina (conjunto de espiras de condutoreseletricos, isolados entre si), montada de maneira circular
sob um nucleo rnaqnetico. Em conjunto gera palos
maqneticos quando percorrido por corrente eletrica (a
corrente esta controlada pelo regulador de tensao, entre
1,5 e 3A). Os palos sao entrelacados e nao fazem
contato entre si. 0 rotor e colocado dentro do estator,
sendo mantido em pequeno espaco ("gap") entre eles
(aproximadamente 0,4 mm).
A rotacao do conjunto e solidaria ao eixo unico do
alternador. Assim, ao movimentar-se 0eixo, teremos um
"campo maqnetico girante" que ira induzir corrente
alternada no estator. 0 fio de cobre esmaltado
empregado no enrolamento e especial e especial(classe de isolacao e temperatura limite de operacao) -
Suporta ate 1800 G.
1 -
[] 1 Estator
E um enrolamento de tres fases que se encontra
distribufdo no interior da carcaca em grupos de
enrolamentos. Gada grupo de enrolamento (bobinas)
ocupa um terce do estator ou 1200 de um circulo.o fio de cobre esmaltado empregado no enrolamento
e especial (Classe de isolacao e temperatura limite de
operacao suporta ate 2300 G).
Ao receber 0 campo maqnetico girante do rotor,
atraves do "gap", uma tensao alternada e produzida nos
enrolamentos do estator com diferente anqulo de fase.
o resultado de uma volta do rotor e a producao de uma
solenoids de tensao para cada fase de salda,
defasadas de 1200 (sistema trifasico),
Gada grupo de enrolamentos do estator tem dois
terminais. 0 primeiro terminal e por onde a corrente
entra (inicio de bobinamento) e 0segundo termina e por
onde a corrente sai (fim de bobinamento).Existem dois meios basicos de se conectar os
terminais, em 'Y' e em '1\
Detalhe de conexao feita pelas escovas entre
regulador tensao e 0 rotor.
Representacao do campo maqnetico geradopela passagem de corrente no rotor
Estator com seus terminais.
17
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 18/34
Conexeo em 'Y'
Os alternadores podem apresentar um terminal a mais - 'W'-
que fornece um sinal de frequencia proporcional a rotacao do
motor, inforrnacao, esta, que pode ser utilizada por
computadores de bordo (para registrar infracoes de rotacao) ou
reguladores de tensao rnultifuncao (reguladores digitais), que
apresentam melhor desempenho para carga de bateria.
@ ] I Diodos Retificadores de Potencia
(Bobina, bobinado ou enrolamento de campo I excltacao)
A bateria e 0sistema eletrico do velculo nao aceitam corrente
AC. A corrente AC, gerada pelo estator, necessita ser transformada
em DC. Coletores, como no 'dlnamo', nao podem ser utilizados, pois
o estator e estacionario (como diz 0 pr6prio nome). A solucao eutilizar dispositivos semicondutores chamados de diodos, cuja
funcao e converter a corrente alternada (corrente que circula nos
dois sentidos) do estator em corrente continua (corrente que circulaem um unico sentido) na salda do alternador.
Tipos de inv61ucro dos diodos de potencia
o diodo permite a passagem de corrente em um unico sentido Anodo
(retificacao - do anode para catodo) bloqueando a passagem nuo--------i ioiIlll-I--------Sentido contrario. ....
Catodo
18
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 19/34
A fim de proteger 0sistema eletrico contra sobre-tens6es ou
espurios de tensao alta, podem ser utilizados diodos zener de
potencia (ou diodo avalanche) no lugar dos diodos retificadores
de potencia. 0 diodo zener conduz em um sentido (de anode
para catodo) como 0 diodo retificador e no outro ele e um
circuito aberto, ate que a tensao sobre ele se aproxime da
tensao zener 'Vz' (25 a 30V) para sistemas de 14V e de 50 a
55V para sistemas 28V). Neste momento, ele passa a conduzir
"grampeando" a ten sao sobre ele na ten sao zener 'Vz'. 0diodo
Zener de potencia possui a vantagem de nao se danificar
facilmente por tensao reversa, como 0 diodo comum,
aumentando, assim, a confiabilidade do alternador. Podemos ~~ .........~_,....:II
observar, na figura abaixo, que dois zener em serie
"grampeiam" 0barramento em 2xVz.
odiodo possui um limite de corrente de operacao. Podemos
ter casos de alternadores em que sao colocados diodos em
paralelos, a fim de aumentar a capacidade de corrente de
retificacao do alternador.
Diodos paralelos
11+12 ~
11
Ponte Retificadora
Conexao entre 0Rotor
e a ponte retificadora a zener.
[B J I Diodos Retificadores para Excitac;ao (Diodos de Excitac;ao)
Possuem 0mesmo funcionamento dos diodos de
potencia, s6 que sao para baixas correntes e servem para
gerar corrente continua, sornentepara excitacao do rotor,
atraves do regulador de tensao. Sao necessaries tres diodos
(um por fase do estator), que podem se apresentar em um
unico encapsulamento (triodo).
Anodo
Diodo Comum.
O J I Dissipador de Calor dos Diodos
Da suporte rnecanico e permite maior area de refriqeracao
aos diodos (troca de calor com a venti lacao forcada).
Dissipador
19
Diodos de ExcitacaoReg. De Tensao I""~-
~~~~----~~~'
~
Conexao com diodos de Excitacao
Q J IPolia
Torna 0 eixo do alternador solidario com a
rotacao do motor do velculo, ou seja, e 0
componente que garante a transferencia da energiaMecanica para 0alternador
[IJ I Reguladores de Tensao
Monitora a tensao de carga da bate ria,
diretamente (regulador de tensao a quatro fios), ou
indiretamente (regulador de tensao a tres fios),
controlando a corrente eletrica que passa pelo rotor
(que controla a corrente eletrica gerada pelo
alternador). Se a tensao de carga tender a baixar de
um limite (por queda na rotacao do motor), ele ira
aumentar a corrente eletrica que passa pelo rotor,
corrigindo, assim, a tendencia de queda na tensao
de carga (ate um limite minima de rotacao do
Motor).Nao existe um padrao regulador de tensao,
podendo apresentar diversos tios, tamanhos e
modelos. 0 regulador de ten sao pode estar
Montado junto ao alternador ou pr6ximo a ele.
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 20/34
IIo ALTERNADOR EM OPERACAO (CIRCUITO COMUM)
1 Circuitode Carga I
Composto pelo estator e circuito
de retificacao de potencia.
Podemos observar, na figura
ao lado, 0diagram a funcional
simplificado envolvendo 0
alternador:
Regulador
de tensao
o sistema esta inicialmente em
repouso. Ao girar a chave de ignic;ao, 0
contato '1' fecha, passando a circular
uma corrente eletrica '11' (corrente
eletrica de pre excitacao do rotor)
atraves do rotor (0regulador de tensao
esta conduzindo corrente, pois 0 seu
controle interne verifica que a tensaosobre ele e baixa, devido a queda na
larnpada de aviso no alternador). Esta
corrente no rotor gera um pequeno
campo rnaqnetico. Ao girar mais a
chave de iqnicao, e fechado um
contato rnornentaneo '2', que ira
acionar 0 motor de partida (correnteeletrica 'lp"), Este da 0 giro inicial no
motor a cornbustao (pela conversao da
energia eletrica 'la' em rnecanica) e em
conjunto com 0 sistema de ignic;ao,
permite a partida do motor a
c o rn b u s t a o . 0 motor ac o m bu stao . Pa s sa ra energia
m e ca ni ca para 0 alternador,
2 Circuito e E xc it ac a o I 3 Circuitode pre -exc i ta cao II~
Composto pelo Rotor e suas Composto pelo estator e circuito
conex6es. de retificacao de potencia.
:. ( ''. - .
0-
Que tara 0 rotor do alternador girar,
gerando, assim, um "campo maqnetico
girante", que ira induzir corrente
eletrica alternada no estator. Esta sera,
entao retificada pelos diodos de
excitacao '+d' e passara a fornecer a
corrente eletrica de excitacao do rotor,
atraves do regulador de ten sao,
desligando, assim a larnpada de aviso
Alternador.
o sinal gerado pelos diodos de
excitacao tarnbern servira como
referencia da tensao de bateria,
20
La
Ip
1 Ignic;ao
C D2 partida
Chave
de
ignic;ao
Para que 0regulador de tensao possa
efetuar 0seu controle (indiretamente,
pois a ten sao da bateria e
praticamente a mesma de '0+' do
regulador de tensao), A corrente
eletrica alternada gerada pelo estator
tarnbern sera retificada pelos diodos
retificadores de potencia (diodos
positives '+0' e negativos '-0'),
gerando assim, a corrente de salda do
alternador '12' para alimentar cargas
'lc" e a carga de bateria 'lb', sendo
12=lb+lc.
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 21/34
Circuito eletrico do Alternador
Com 0 regulador de tensao Positivo (0 regulador de
ten sao coloca 0 rotor ao retorno da bateria):
Com Regulador de tensao negativo (0 regulador de
tensao coloca 0 rotor ao sinal de excitacao):
Com 0regulador de tensao positive usando
terminal senstivo "bat":
- -~-~~~-~,-,--- - --,I
_---+- .....,'-1, I ' , ~mp. r
~
Iff
ao alternador e dimensionado para suprir energia ate um
limite de potencia, especificado por sua capacidade de
corrente. Em vefculos equipamentos com acess6rios eletricos
e/ou eletr6nicos extras aos de fabrics (como equipamentos de
som de potencia, far6is extras, etc.), Poderemos ter
sobrecarga do sistema eletrico do velculo, causando
sobreaquecimento do alternador e cabos ou nao permitindo a
correta carga de bateria.Nos quadros a seguir, podemos ver 0dimensionamento de
Um alternador em funcao de suas cargas medias.
21
Conexao com 0 regulador positive
Conexao com 0 regulador negativo
I
I
I
I
l~
! D +I
I
~I
I
I
I
- - - - - - - - - - - - - - - - - - 'Conexao com regulador positive usando terminal "bat"
Consumo constante:
Equipamento Potencia W
20
350W
Sistema de ignic;ao
Bomba eletrica de cornbustlvel 70
lnjecao eletr6nica de cornbustlvel 100
Radio 12
Farol baixo 110
8
1010
10
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 22/34
Consumo Momentaneo
Afim de garantir a carga da bateria, eutilizado um fator de 1,35 vezes.
Itotal = 39,3x1 ,35=53A, sendo, portanto,
recomendado um alternador comercial de 14V
55A.
Temos, entao, uma potencia total consumida de
P total=P1+P2=350+200,4=550,4W.
Oque significa uma corrente consumida
(sistema de 14V) de: I=PIV 550,4/14 = 39,3A.
IITESTANDO AS PARTES
o alternador e considerado funcionalmente bom
quando, ao ser aplicado ao sistema eletrico do velculo sob
sua especificacao funcional reduzida, apresentar umatensao sobre a bateria entre 14.0 e 14.4V (estando a
bateria em perfeito estado).
Especificacao funcional reduzida:
• rotacao aproximada de 6000 rpm em sua polia;
• corrente de salda (terminal B+) igual a 50% de sua
capacidade de qeracao nominal;
• temperaturas de sua carcaca entre 20° e 30°C.
Nos casos que a tensao esta correta (14,0 a 14,4V) e
o vefculo fica esporadicamente sem bateria (apesar da
bateria estar em boas condicoes), verificar os seguintes
itens:
• 0 alternador esta dimensionado corretamente quanta
a capacidade de corrente?
• Qual a fuga de corrente? (Medir).
Com 0velculo desligado, colocar um amperfmetro
em ser!e com um dos terminais da bateria.
Caso haja um consumo menor do que
100mA (rel6gio e alarme), 0 v e lc u l o
Esta sem fuga. Caso seja maior, revisar chicote, soquetes
de larnpadas e outros (pode-se usar 0painel de fusfveis
para isolar 0 problema, retirando-os um a um, a fim deisolar 0circuito defeituoso).
• Revisar e testar internamente os itens do alternador
(inclusive 0 regulador de tensao),
Nos casos em que a tensao especificada sob as
condicoes de carga e rotacao (14,0 a 14,4V) esteja
incorreta:
• Desmontar 0 alternador e submeter todos os
componentes aos testes individuais (inclusive 0regulador
de tensao), Mesmo que seja encontrado somente um
componente com falha.
DEVE-SE TESTAR TODOS, substituindo-se os
Defeituosos.
• E interessante analisar se 0 defeito encontrado no
alterador pode ser0unico causador do problema, ou se ele
e uma consequencia de problemas externos ao alterador,
como curto-cicuitos, bateria defeituos, problemas de
Conexao, e outros.
[i!] Rotor
o rotor pode apresentar defeitos, como conexao aberta Caso os aneis coletores estejam asperos ou sujos, devese
(ao anel coletor), enrolamento aberto, curto-circuito ou baixa lixar levemente com lixa 400 (qranulacao), garantido,
isolacao entre espiras e/ou carcaca (neste caso 0 eixo), Assim, um bom contato.causado por problemas rnecanicos (esforco no eixoO ou
excesso de temperatura (sobrecarga).
22
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 23/34
De um modo geral, a resistencia eletrica para rotores de
alternadores de 14V deve estar entre 2,5 a 4 Ohms
(verificar 0 valor especificado pelo fabricante). E para
alternadores de 28V a resistencia eletrica deve estar entre
8,0 e 20 Ohms. A resistencia deve ser medida co ohmfmetro
na escala de 200 Ohms ou menor, nao esquecendo de
descontar a resistencia dos cabos de medida (obtern-se a
leitura de resistencia dos cabos colocando em curto as
ponteiras de medida do ohmimetro).
Se 0 rotor apresentar uma r e s i s t e n c i a ,
Eletrica entre aneis abaixo do especificado, significa que ha
um curto entre as espiras, que fara circular uma corrente
maior pelo regulador de tensao, podendo danifica-lo.
Igualmente, deve ser medida a isolacao entre os aneis
deslizantes e a carcaca seixo). Neste caso, oohmfmetro
deve indicar r e s i s t e n c i a e l e t r i c a alta
(>1OOKohms).
Deve-se inspecionar 0 estado do verniz dos fios
(isolante); em caso de excesso de temperatura, 0
Enrolamento pode carbonizar, inutilizando-o.
~ I Estator
o estator pode apresentar defeitos, como conexao
aberta, curto-circuito ou baixa isolacao entre espiras e/ou
carcaca, deve possuir baixa resistencia eletrica. De um
modo geral, a resistencia eletrica para os rotores de
alternadores de 14 V deve estar entre 01,10 a 0,27 Ohm
(verificar 0 valor especificado pelo fabricante); e para
alternadores 28V a resistencia eletrica deve esta medida
com ohmfmetro (melhor com micro-ohmfmetro que utiliza
medida de resistencia a quatro fios), na escala 200 Ohms oumenor, nao esquecendo de descontar a resistencia dos
cabos de medida (obtern-se a leitura da resistencia dos
Cabos colocando em curto as ponteiras de medida do
ohmfmetro). Igualmente, deve ser medida a isolacao entre
os aneis deslizantes e a carcaca (eixo). Neste caso 0
ohmfmetro deve indicar resistencia alta (>100K Ohms).
Um bobinamento incorreto, ou com curto entre espiras,
pode reduzir 0 rendimento do alterador ou danificar os
diodos de retificacao de potencia.
Deve-se inspecionar 0estado do verniz dos fios
(isolante); em caso de excesso de temperatura noenrolamento pode carbonizar, inutilizando-o.
[ii] I Diodos
Os diodos (como qualquer outro semicondutor) podem
se danificar com excesso de corrente, tensao inversa ou
temperatura elevada. Em caso de falha, normal mente, 0
diodo apresenta curto (raramente abre).
Para teste dos diodos de potencia, excitacao ou triodo
usar 0ohmfmetro do multfmetro anal6gico na escala x10,
ou 0multfmetro na escala para "juncoes",
----[>I--
Ao testar um diodo em boas condicoes, usando
um multfmetro figital na escala para "juncoes",
com a ponteira vermelha de teste ligada
ao a n o d o e a ponteira preta de teste.
Testando a conducao do diodo
com 0multfmetro digital
Ligada ao catodo, 0seu visor ira apresentar tensao direta em
seus terminais em mV (para sillcio entre 400 e 900).
Invertendo as ponteiras, 0visor deve apresentar a indicacao
para circuito aberto (1).
o multfmetro anal6gico, como 0ohmfmetro, possui
polaridade invertida de suas ponteiras de teste em relacao
ao digital. Ao testar um diodo em boas condicoes usando 0
multfmetro anal6gico com 0ohmfmetro de x10, com a
ponteira vermelha ligada ao catodo e a preta ligada ao
anode, deve-se observar a deflexao do ponteiro (circulou
corrente), invertendo as ponteiras de medida, 0ponteiro
deve ficar im6vel (circuito aberto)
Testando 0corte do diodo com 0
multfmetro digital.
23
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 24/34
Encapsulamentos:
Diodo Retificador de Potencla
Diodo Retificador Comun
Positivo Negativo
Triodo:
Composto por tres diodos, com
os cato d o s intergidados e
montados em um u n i c o
encapsulamento. Deve-se testar os
tres diodos:
Ponte Trlfasica Retificadora de Potencla:
Composta por seis diodos retificadores de
potencia interligados, positives e negativos
montados sob um dissipador. Deve-se testar
todos os diodos
o Teste, no caso da ponte
retificadora, podera ser feito com os
diodos montados, observando-se as
conex6es, posicionamento e tipo de
diodo (positivo ou negativo). Em caso
de verificacao de defeito em um ou
mais diodos da ponte retificadora, eaconselhavel a troca do conjunto,
pois a solda e a fixacao dos diodos
obedecem a um processo especial
visuettzeceo interna dos diodos
~ I Regulador de Tensao
Para testar um regulador de tensao erecomendado equipamento de teste especffico
como 0 Ik2000 fabricado pela IKRO. Este
equipamento incorpora a capacidade de testar
varies modelos de reguladores, inclusive 0atual
regulador de tensao rnultifuncao (regulador
digital). 0 teste e autornatico (ele polariza 0
dispositive conforme a tensao de operacao, tipo
e modelo), bastando conectar 0 regulador ao
equipamento e escolher 0modele de regulador.
o equipamento ira verificar a tensao derequlacao, sua capacidade de corrente, se existe
curto circuito, fuga ou se esta aberto.
., .24 IK 2000 testando urn requledor digital
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 25/34
Pode causar mal contato do rotor, causando baixo
funcionamento de energia do alternador (bateria nao
carrega).
~ I Qutros Itens
Internamente, existem no alternador outros ftens que
devem serverificados, tais como:
• Isolacao dos parafusos de fixacao do regulador de
tensao:
Sao pecas de nylon que isolam os terminais OF e 0+ de
curto-circuito com a carcaca. Oeve-se avaliar visualmenteo estado destes isoladores. Um curto-circuito nestes
isoladores pode causar a queima do regulador de tensao
e/ou dos diodos de excitacao (triodo);
• EscovasVerificar se as escovas nao estao gastas (curtas), isso
II
• Isolacao do terminal B+ do alternador com a carcaca:
Verificar as condicoes desse isolante, pois se 0mesmoestiver danificado podera ocorrer a queima do estato,
diodos, bateiria, etc.
• Verificacao dos mancais (rolamentos)
Lavar os rolamentos em gasolina e em caso de
verificacao de desgaste, substituf-Ios. Sua correta
lubrificacao e importante, pois trabalham em regime de
alta rotacao.Ao lubrificar, usargraxa apropriada.
RECQMENDACOES
• Antes de remover a alternador, desconecte 0terminal
negativo da bateria.
• Antes de dar a partida, certifique-se que a bateria estaconectada e em perfeita condicoes (verifique se a bateria
nao se encontra sullfatada). NUNCA, JAMAIS, REMOVA
OS CABOS OA BATERIA ENQUANTO 0ALTERNAOOR
ESTIVER SUPRINOO CORRENTE
• Nao aplicar esforco excessive sobre a carcaca do
motor de partida, pois isto podera danifica-la.
• Verificar atentamente 0estado dos cabos, e conex6es
da bateria. Um cabo ou conexao, corrolda ou quebrada,
pode apresentar grande resistencia, fazendo aparecer
grande nivel de tensao no sistema eletrico do velculo,
podendo causar a queima do regulador de tensao,alternador e outros.
• Nunca fazer a conexao do sistema eletrico de um
velculo a outro (ponte), pois isto podera danificar algum
componente de qualquer um dos vefculos.
• Oleo e alternador nao se misturam. Oleo nas escovas
causa a formacao de uma pasta condutora que pode
colocar 0motor em curto 0 rotor (queimando 0 regulador
de tensao) ou causar mau contato entre aneis e escovas.
o 61eo pode ainda impregnar 0 estator e dissipador de
calor dos diodos de potencia, diminuindo 0alternador. 0
solvente pode danificar os isolantes internos.
• Para aprovacao de um alternador, 0mesmo deve ser
mantido sob as condicoes de funcionamento (rotacao e
carga), durante, no minimo, cinco minutos, pois ha
problemas que s6 ocorrem quando e atingida umadeterminada temperatura (como os diodos fazendo
contato terrnico ruim ao dissipador).
• Atencao ao substituir um regulador de tensao. Embora
a aparencia seja a mesma, existem diferenc;as entre os
reguladores de tensao, em razao da capacidade de
corrente do alternador, conexao com rotor de tensao de
operacao.
• Ao recondicionar 0 rotor (rebobinar), observar que 0
mesmo pode deixar 0 eixo de giro do altenador
desbalanceado, 0 que ira deteriorar rapidamente os
mancais.
• Ao rebobinar 0 rotor ou estator, observar 0diarnetro
(nao pode ser maior ou menor) e 0 tipo de fio de cobre
esmaltado utilizado ( classe de isolacao e temperatura
limite de operacao),
• Ao rebobinaro estator, observar que esistem
canaletas que nao podem ficar obstrufdas (por elementos
utilizados na fixacao) pois isto irnpedira a correta
ventilacao do estator, que trabalha com nfveis crlticos de
temperatu ra.
• JAMAIS fazer 0 procedimento de polarizacao de
dfnamos em alternadores.
25
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 26/34
IROCEDIMENTOS I ANALISE DE FALHA RELATIVA A
ALTERNADORES (PRINCIPAlS)
SINTOMAS CAUSAS PROV AVEIS
Alternador nao carrega a bate ria ou a bate ria • escovas gastas, quebradas, sujas emnao mantern a carga. 61eo ou presas no suporte (figura 1);
• coletor sujo ou gasto ;
• cabos soltos, mal conectados, ou oxidados;
• ponte retificadora ou trlodo danificados;
• correia frouxa (figura2)
• regular danificado;
• bateria com problemas;
• rotor ou estator em curto ou rompido
l.ampada de aviso do alternador no • correia do alternador frouxa (figura2)
painel oscilando (regulador danificado)
l.ampada de aviso do alternador no • larnpada ou LED queimado;
painel nao acende ao ligar a iqnicao, • bateria descarregada ou com problemas;
• cabos desligados ou com mal contao
(figura 3)
• chave de igniC;aocom problemas.
l.ampada de aviso do alternador no painel • regulador danificado;
permanece acessa ap6s a partida do motor • alternador com problemas.
Alternador carrega em excesso. • isolacao do regulador de tensao com
problemas (figura 4)
• rotor ou estator mal condicionados;• bateria com curto nas celulas:
• regulador danificado;
Escovas gastas
(FIGURA 1)
Correia do alternador frouxa
(FIGURA 2)
Cabo desligado
(FIGURA 3)
Isolador do regulador de
tenseo quebrado
(FIGURA 4)
26
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 27/34
MOTOR DE PARTIDA
II CONSIDERACOES GERAIS
Mecanismo de cornbustao interna naoconseguem iniciar seu movimento sem
auxilio externo, pois, com 0motor parado, ha
uma grande re si stericia devido acornpressao, atrito de pist6es, biela e
mancais. 0esforco necessario para iniciar 0
movimento vai de pender do tipo de
co ns tr uc ao , numero de cilindros,
viscosidade do 61eo e, principalmente, da
temperatura do motor.
A fim de garantir a partida, e necessario
que 0motor alcance uma rotacao minima
(40 a 80 rmp para motor a gasolna e de 100 a
200 rpm para motor a Diesel); e que seja
conseguida a mistura ar/combustivel ideal.
No caso do motor a diesel, deve ser
alcancada, tarnbem, a temperatura
necessaria da carnara de cornbustao. Para a
partida do motor a cornbustao, e necessario
um impulso rotativo de mesmo sentido de
ro t a c a o do motor (com ro t a c a o
relativamente baixa e alto torque nos
momentos iniciais).
Com 0 inicio do movimento do motor de
partida, as resistencia internas ao
movimento diminuem e as primeiras
combust6es fraca e irregulares se sucedem
ate 0 motor entrar em funcionamentoautomata (as combust6es internas do motor
mantern a rotacao).
Com 0 motor de cornbustao oferece
II
Inicialmente grande resis-
tencia mecanica, 0 motor de
partida precisa ter elevado
torque inicial. Com isso um
grande surto de energia eretirado da bateria (surto de
corrente de centenas de
Amperes) no momenta da
partida, ocasionando uma
queda de tensao no sistema
eletrico do velculo.
Na figura acima, podemos
observar 0 disturbio de tensao
no sistema eletrico do veiculo aoligar um motor de partida.
CONSTRUCAO BAslCA DE UM MOTOR DE PARTIDA
Ha vanes tipos de motor de
partida. Eles variam a suaconstrucao, basicamente, quanta ao
tipo de engrenamento do impulsor
com a cremalheira do motor
(avarice ).
Tipos basicos:
• avanco por inercia do pinhao:
-avanco por fuso e alavanca de
comando;
• avanco por induzido deslizante;
• avanco por haste deslizante;Iremos abordar 0motor de partida
com avanco por fuso e alavanca de
comando.
o motor pode sr dividido em tres
partes principais
1-Motor eletrico de corrente continua
2 - Solen6ide
3 -Impulsor27
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 28/34
~ I Motor Ehf!tricode Corrente Continua
o motor eletrico converte a energia eletrica em rnecanica
(rctacao-torque). 0 motor e composto por induzido (parte
rnovel) e pelas bobinas de campo (sapatas polares - parte
fixa). A corrente eletrica circula pelas bobinas de campo e
pelas espiras do induzido, gerando assim um campo
maqnetico de atracao/repulsao entre as partes, resultandoem movimento circular. A corrente eletrica e conectada ao
induzido (parte rnovel) atraves de aneis coletores e escovas
~ ISolen6ides do motor de partida
Mola de Retorno Contato M6velo solenoids e um dispositive que
converte a energia eletrica em Engate
rnecanica. E 0 responsavel por
empurrar 0 impulsor ate 0 contatoentre 0 pinhao do impulsor e a
cremalheira; e por permitir, no final
de seu curso, 0 acionamento do
motor eletrico de corrente continua.
Na verdade, os solenoids dos
motores de partida reunern dois
dispositivos: 0solenoids propriamente e um rele (chave
maqnetica), Ao energizar a bobina do solenoids, um
campo maqnetico puxa 0embolo (nucleo do solenoide),
friccionando uma mola (mola de retrocesso). No final do
curso, 0 embolo fecha um contato eletrico, que fica
disponfvel externamente. Ao desligar a bobina, amola
de retrocesso ernpurrara 0 embolo para a posicao
original, desligando, assim 0contato.
Os solenoids de motores de partida podem apre-
sentar multiples bobina . 0 Mais comum e apresentarem
Bobina Mola de Presseo
do Contato
Solen6ide em Corte
[3}] Ilmpulsor
Duas bobinas: uma bobina para puxar com forca 0embolo ate
o fim de seu curso (bobina de chamada) e outra (que consume
pouca energia) para manter 0embolo no final do curso (bobina
de retencao), Este sistema possui a finalidade de economizar
energia, pois a bobina de chamada (que consume muita
energia) e acionada somente inicialmente, ficando a bobina de
retencao acionada permanentemente, desde a iqnicao.
• Permite 0perfeito encaixe de seu
pinhao com a cremalheira (engrena-
mento);
• Transfere a energia rnecanica do
motor de corrente e continua a crem-
alheira do motor;
• Permite que. Quando a velocidade
de rotacao da cremalheira passar da
rotacao do motor de corrente continua,
o pinhao que ali esta acoplado, fique
livre para giro, ficando sem a
interferencia do motor de partida
(dispositivo de roda livre).
Vista do pinhao e do dispositivo
de roda livre
28
Vista do fuso no centro do
eixo.
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 29/34
IIMOTOR DE PARTIDA EM OPERACAO (CIRCUITO COMUM)
Ao fechar a chave de ignic;ao (1), a bobina de retencao
(28) e a bobina de chamada (2A) sao energizadas,
acionando mecanicamente 0ernbolo. 0 embolo aciona a
alavanca de comando (5), que empurra 0impulsor (6/7).0
impulsor e0eixo do rotor possuem "ranhuras" em forma dehelicoidal (fuso). Este fuso e 0 responsavel pelo
movimento circular do impulsor enquanto 0 mesmo
avanca em direcao a cremalheira. Os dentes do pinhao do
impulsor (4) podem coincidir diretamente com os dentes
da cremalheira. No caso de colisao, am ola de retrocesso
do solen6ide (3), e comprimida mais ainda, permitindo 0
fechamento dos contatos do solen6ide (30), desligando
assim, a bobina de chamada (nao ha diferenc;a de
potencial sobre a bobina) e acionando 0motor que ira giar
o pinhao do impulsor pressionando contra a cremalheira
(acao do fuso), ate acontecer 0 encaixe (engrenagem)
Com 0pinhao do impulsor engrenado na cremalheira, ha a
transferencia de energia do motor de corrente continuapara 0motor do velculo, iniciando 0 seu movimento. 0
motor do velculo, aos poucos, aumenta sua rotacao, ate
ultrapassar a rotacao do motor de partida. 0 sistema de
roda livre do impulsor (6) permite que 0pinhao gire com
maior rotacao "desengrenando" do motor de partida. 0
impulsor permanece em sua posicao devido a acao da
bobina de retencao.
Motor de parida em repouso.
Ao desligar a chave de iqnicao, a bobina de retencao e
desenergizada, fazendo com que 0embolo retorne pela
acao da mola de retrocesso, empurrando 0 impulsor de
volta para a posicao de repouso, desengrenando 0pinhao
da cremaheira. Ao desengrenar, 0 piinhao pode ainda
estar em movimento, sendo necessario frena-lo para
rapidamente permitir outra partida. A frenagem ocorre
devido ao atrito do disco de freio.
Motor de parida com a igniC;80ligada
(impulsor evencendo pela aC;80do solen6ide
II
F
TESTANDO PARTES o motor eletrico do motor de partida acionado
pelo contato do solen6ide com 0pinhao
ja engrenado na cremalheiraSolen6ide 12V 24V
bob. de chamada 0,6-0,8 1,2-1,4bob de retencao 1,0-1,8 3,8-4,0
Solen6ides do
Motor de Partida
Os solen6ides podem apresentar
os seguintes defeitos:
• enrolamento aberto.
• curto-circuito entre espiras;
• baixo circuito entre 0 enrola-
mento e0chassi;
• contatos de potencia (rele)
danificados.
o estado do enrolamento do
solen6ide pode ser verificado atraves
do seu valor de resistencia, utilizandoum ohmfmetro na escala de 200 ou 20
Ohms:
Medir ainda a resistencia entre as
bobinas e 0 chassi do solen6ide.
Precisa haver uma Resistencia alta
(circuito aberto), maior que 1 mega
ohm.
Deve-se, ainda, verificar
mecanicamente se 0embolo desliza
facilmente.
E necessario avaliar a folga axial.
Se a mesma nao estiver entre 1 a 1,5
mm, regular 0garfo ou incluir arruelasde calco, conforme especificado pelo
fabricante do motorde partida.
Terminais do solen6ide (0 borne menor
e a conexao do solen6ide e os maiores
sao os contatos de potencia para 0
acionamento do motor eletrico),
29
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 30/34
as espiras; se apresentar um valor alto, significa que 0
enrolamento esta aberto. Tarnbem deve ser medida a
isolacao entre os aneis deslizante e a carcaca (eixo).
Neste caso, 0 ohmfmetro deve indicar resistencia alta
(>100 Kohms).
Deve-se inspecionar 0 estado do verniz dos fios(isolante). Em caso de excesso de temperatura 0
enrolamento pode carbonizar, inutilizando-o.
~ Iinduzido
o induzido pode apresentar os seguintes defeitos:
• solda quebrada entre os fios e os aneis coletores;
• aneis coletores irregulares ou gastos;
• enrolamento aberto;
• curto-circuito ente espiras;
• baixo isolamento entre enrolamento e 0chassi.A resistencia eletrica para 0 induzido do motor de
partida e muito baixa «0,2 Ohm; verificar 0 valor
especificado pelo fabricante). A resistencia deve ser
medida com micro-ohmfmetro na escala de 20 Ohms ou
menor, nao esquecendo de descontar a resistencia dos
cabos de medida (obtern-se a leitura de resistencia dos
cabos colocando em curto as ponteiras de medida do
ohmfmetro).
Se 0induzido apresentar uma resistencia eletrica entre
aneis abaixo do especificado, significa que ha um curto
entre
~ I Bobinas de campo
A bobina de da campo pode apresentar os seguintes
defeitos:
• enrolamento aberto;
• curto-circuito ente espiras;
• baixo isolamento entre enrolamento e 0chassi.
A resistencia eletrica para as bobinas de campo
do motor de partida e muito baixa ( <0,2 Ohm; verificar
o valor especificado pelo fabricante). A resistencia deve
ser medida com micro-ohmfmetro na escala de 20
Ohms ou menor, nao esquecendo de descontar a
resistencia dos cabos de medida (obtem-se a
leitura de resistencia dos cabos colocando em
curto as ponteiras de medida do ohmfmetro).
Se as bobinas de campo apresentarem uma resistencia
eletrica abaixo do especificado, significa que ha um curto
entre as espiras; se apresentar um valor alto, significa que
o enrolamento esta aberto. Igualmente, deve ser medida a
isolacao entre os seus terminais e a carcaca. Neste caso, 0
ohmfmetro deve indicar resistencia alta (>100 Kohms).
Deve-se inspecionar 0 estado do verniz dos fios
(isolante). Em caso de excesso de temperatura 0
enrolamento pode carbonizar, inutilizando-o.
~ I Demais Componentes
• Verificar se as buchas do mancais nao apresentam desgaste em
demasia e se apresentam correta lubrificacao:
• Verificar se 0 impulsor gira livremente em um
sentido, e ao girar no sentido contrario 0 rotor
acompanha 0movimento;
• Verificar se 0 impulsor desliza livremente sobre
as ranhura do eixo do rotor (fuso);
• Verificar a folga do garfo nos encaixes do
impulsor;
• Verificar 0 estado das escovas, elas podem
estargastasou sujas (6Ieo, p6, etc.)
Vista exp/odida do motor de partida
30
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 31/34
IJ RECOMENDACOES
• Nao utilizar solventes para limpar os componentes
internos do motor de partida, pois podem danificar os
isolantes internos.
• Cuidado na hora da lubrificacao: 61eo nas escovas
causa a formacao de uma pasta condutora que podecolocar em curto 0 induzido ou causar mal contato entre
aneis e escovas.
• Antes de remover 0motor de partida, desconecte 0
terminal negativo da bateria.
• Antes de dar a partida, certifique-se que a bateria esta
conectada e em perfeitas condicoes (verifique se a bateria
nao se encontra sulfatada). NUNCA, JAMAIS, REMOVA
OS CABOS DA BATERIA ENQUANTO 0 ALTERNADOR
ESTIVER SUPRINDO CORRENTE.
• Nao aplicar esforco excessive sobre a carcaca do
motor de partida, pois isto podera danifica-la.
• Verificar atentamente 0estado dos cabos e conex6es
da bateria. Um cabo ou conexao corroldo ou quebrado
pode apresentar grande resistencia, nao permitindo 0
surto de corrente necessario a partida.• Ao rebobinar 0induzido ou a bobina de campo, deve-
se observar 0diarnetro (nao pode ser maior ou menor) e 0
tipo de fio de cobre esmaltado utilizado (classe de isolacao
e temperatura limite de operacao),
I PROCEDIMENTOS I ANALISE DE FALHA RELATIVA A
ALTERNADORES (PRINCIPAlS)
SINTOMAS CAUSAS PROV AVEIS
Ao ligar 0motor de partida, seu eixo nao gira • bateria descarregada ou danificada;
ou 0faz lentamente • mau contato nos terminais da bateria;
• cabos danificados, terminais frouxos
ou oxidados;
• curto-circuito interne no motor de partida;
• contatos do solen6ide danificados ou
gastos;
• aneis coletores do induzido e/ou
escovas com mau contato;
• chave de ignic;ao com mal contato;
• escovas gastas;
• buchas do rotor gastas (rotor trava
nas sapatas).
Rotor gira, mas pinhao nao engrena. • pinhao ou cremalheira com dentes
danificados;
• fuso do rotor travado por sujeira ou
mal lubrificado.
Motor de partida permanece ligado • chave de ignic;ao defeituosa (em
ap6s a partida do motor a cornbustao. curto );
• reles de acionamento em curto.
31
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 32/34
oI n s(.)\
n s
-s. . . . .tn .e-
32
. . . . . . .~9 e oO)..cI.... c0...0)
. _ _ . . . . . . . . . .
0) 0> C/), - r oc oo 1....-
.~0
r o " O. . o r oO).~
" O r oC/) ~
r o O "" O W, - -o C/)
C/) e oC/)~
r o u ,0) e oN o
~ ~ r o~o~e o U e o() C/)
coO)
~ " O " OZ-o..« 0...
T"" U .-c n o : : . . . . . . .
Dl~2Oo~
...J
l!J
.~ .....1IJi'-_;:.t.
: : : JLL
C/)
:2 :I
o
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 33/34
33
5/17/2018 Apostila Joel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-joel-55b07c09e1c31 34/34
..I II
i
I
i i
'-Q)
.>.........-::IIl"'II~~ -"_"~'IL"C U I ' _ _ , .IIIIIIiIIIIiIII
c,.C I----~...._l
U~ t---~
u, ~<i~~-~c:(~----._.
t
+I
----'1:~
~
.;~
34
)